Quando estávamos fechando esta edição da revista, ao
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Quando estávamos fechando esta edição da revista, ao
EDITORIAL Somos vitoriosos! Q uando estávamos fechando esta edição da revista, ao passar os olhos em todas as matérias, constatamos: os empregados da Caixa são, verdadeiramente, vitoriosos! O dia a dia do bancário da Caixa não é fácil: trabalha em agências superlotadas, muitas sem ar-condicionado, com rachaduras e vazamentos; utiliza sistemas e equipamentos burocráticos e lentos; é pressionado para vender produtos a pessoas que nem sempre têm condições sequer de manter um padrão de vida decente... Mesmo diante de tudo isso, encontra forças para lutar por seus direitos, para participar de competições esportivas, para ser solidário. Nas primeiras páginas desta revista, relatamos as conquistas da Campanha Nacional dos Bancários. Uma campanha que prometia ser dura e sem perspectivas. Foram mais de 20 dias de paralisação de toda uma categoria, no País inteiro. E saímos comemorando: aumento real, PLR Social, valorização do piso, novas contratações, entre tantos outros avanços. Um pouco adiante, um outro motivo para nos considerarmos vitoriosos: a construção de um novo espaço de lazer, o Hotel-Fazenda de Avaré, feito exclusivamente para os empregados da Caixa. E ainda teve mais: a realização da primeira edição dos Jogos dos Aposentados da Caixa no Estado foi outro grande sucesso. Todos os participantes foram embora do evento com vontade de voltar, alegres por reencontrar amigos e por passar momentos inesquecíveis ao lado dos antigos companheiros de lida. E, é claro, nas últimas páginas, outras boas surpresas: os vencedores de concursos nacionais culturais. São Paulo sempre está presente nas listas de ganhadores do Circuito Cultural Fenae. E isso nos deixa muito satisfeitos! Para fechar, a vitória surpreendente de um grande lutador: um empregado da Caixa que chegou em primeiro lugar em uma ultramaratona. Foram 24 horas correndo, literalmente! E ele foi o que percorreu a maior quilometragem... É claro que não podemos esquecer das outras milhares de vitórias diárias dos empregados da Caixa, que nem sempre conseguimos publicar, mas que fazem parte da história de cada um. E que venha 2012, com suas lutas e seus milhões de novos motivos para comemorar! Diretoria Executiva da APCEF/SP Foto: Maurício Morais - Seeb/SP Bancários aprovam proposta Assembleia da Caixa realizada em 17 de outubro, 21º dia de greve nacional, quando foi aprovada a proposta apresentada pela Fenaban bem como a específica da Caixa. A paralisação foi a maior realizada pela categoria nos últimos 20 anos. Graças à unidade da categoria, à força da mobilização e ao poder de negociação foi possível arrancar conquistas importantes, como aumento real pelo oitavo ano consecutivo, valorização do piso, maior participação nos lucros e avanços nas condições de trabalho e segurança espaço 3 NESTA EDIÇÃO Publicação da Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal de São Paulo - APCEF/SP - 8 Manifestação na Praça do Patriarca, durante a greve da categoria, pedia retomada das negociações Diretoria Executiva Diretor-presidente: Sérgio Takemoto Diretora do Administrativo-Financeiro: Ivanilde Moreira de Miranda Diretor de Patrimônio: Arnold Reigota Perez Diretor Cultural: Rafael de Castro Leite Pereira Diretor de Imprensa: Leonardo dos Santos Quadros Diretora do Jurídico: Silvana Andréa Ferro Pellegrini Anaruma Diretora de Interior: Ângela Benedita da Silva Faria Diretor de Relações Sindicais, Sociais e Trabalhistas: Edvaldo Rodrigues da Silva Diretor Social e Esportivo: Antônio Júlio Gonçalves Neto Diretora de Aposentados: Rosa Maria Ferreira Alves de Oliveira Diretores-executivos: José Cláudio Basso Júnior, Paulo Roberto de Carvalho e Renato Fernandes Secretarias Saúde: Ivanildo Santos Néri 5 8 Direitos dos Bancários: Eduardo Medrado Nunes Recreação e Lazer: Luiz Henrique Póla Responsabilidade Social: Carla Renata Ferreira Formação: Aníbal Martins Diniz Júnior Comunicação: Suzana Kawamura Direitos Previdenciários: Claudia Fumiko Tome Diversidade: André Dias Cambraia Sardão Redação, edição e revisão Patrícia Silva Motta, Mtb 24.687/SP Raquel Benini, Mtb 39.593/SP Tania Cristina Volpato, Mtb 24.688/SP Capas e projeto gráfico Claudia Bertholo Tieri Ellen Sanches Vieira Vinícius de Oliveira Sales Página na internet www.apcefsp.org.br 10 11 12 14 16 17 18 20 Impressão Bangraf, (11) 2940-6400 Tiragem desta edição 21 15.500 exemplares 22 FALE COM A REDAÇÃO 23 Se você quer fazer comentários, dar sugestões ou tirar dúvidas, entre em contato. Telefone: (11) 3017-8319 - E-mail: [email protected]. Endereço: Rua Barão de Itapetininga, 125, 8º andar, Centro, São Paulo, SP. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. As matérias podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte. Distribuição gratuita. 4 espaço 24 26 CAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS Empregados, unidos, conquistam aumento real, PLR Social e contratações ENTREVISTA Bancários adoecem mais que outros trabalhadores SAÚDE CAIXA Deficiências na autogestão DIREITO DO TRABALHADOR APCEF reforça luta por isenção de Imposto de Renda na PLR ARTIGO Em defesa da aposentadoria HOTEL-FAZENDA Será em fevereiro! ESPORTES Grande festa do esporte CENTRO COMUNITÁRIO Férias cheias de diversão no clube Clube terá academia de ginástica APOSENTADOS Garra e alegria ESPAÇOS COLETIVOS Feriados nas Colônias SERVIÇOS Ensino superior com desconto APCEF CIDADÃ Doações em evento beneficiam Associação Pró-Excepcionais AO SEU LADO Jogue futebol, no interior, ao lado dos colegas Participe de treinos de corrida e do coral em Ribeirão Preto Associados soltam a voz também em Jundiaí DESTAQUES Associados de São Paulo conquistam prêmios no Circuito Cultural da Fenae Vencedora do Concurso de Desenho agradece pela festa de premiação Empregado da Caixa vence Ultramaratona 24h GALERIA CAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS Foto: Thales Stadler - Seeb/SP EMPREGADOS, UNIDOS, CONQUISTAM AUMENTO REAL, PLR SOCIAL E CONTRATAÇÕES cenário não era muito animador em 26 de setembro, quando bancários de todo o País foram convocados para uma assembleia que deveria decidir se a categoria entraria em greve ou não: pauta de reivindicações entregue há um mês e meio, cinco rodadas de negociações sem avanços, proposta de aumento real de apenas 0,56%, nenhuma novidade no pagamento da PLR e, o pior, uma declaração alarmante do presidente do Banco Central, Alexandre Trombini, de que “reajuste salarial provoca inflação”, sem contar as ameaças prévias de desconto dos dias da greve. “As perspectivas não eram boas. Ou aceitávamos a proposta vergonhosa dos banqueiros ou entrávamos em greve”, lembrou o diretor-presidente da APCEF/ SP, Sérgio Takemoto. A resposta da categoria não podia ser outra. Em 27 de setembro, os bancários entraram em greve por tempo indeterminado. Já no primeiro dia, demostraram que estavam unidos e queriam uma proposta decente: na capital, quase 90% das agências da Caixa fecharam ou funcionaram parcialmente. No País, foram mais de 4 mil agências e centros administrativos de bancos públicos e privados paralisados em 27 de setembro. Mas foi só em 14 de outubro - 18 dias depois do início da paralisação que a Fenaban e a direção da Caixa quebraram o silêncio e apresentaram uma proposta que contemplou boa parte das reivindicações dos trabalhadores. Entre os avanços, pode-se comemorar o aumento real de 1,5%, a Foto: Caetano Ribas - Seeb/SP O manutenção da PLR Social, a valorização do piso, a contratação de novos trabalhadores, além de ganhos sociais importantes. Os aposentados foram contemplados em dois importantes itens: a criação de Comissões de Conciliação Voluntária (CCV) para solução de qualquer assunto, inclusive pagamento de auxílio-alimentação, e o direito à menor taxa de juros praticada pelo banco para o empréstimo consignado. Uma outra conquista importante foi registrada em relação ao combate ao assédio moral: está proibida a divulgação de rankings individuais de desempenho, evitando, assim, expor os trabalhadores ao constrangimento e à possibilidade de pressão por cumprimento de metas. “O bom resultado de uma campanha, que prometia ser dura, é ainda mais recompensador. Reflete a união e a força da categoria e nos dá energia para lutar ainda mais. Parabéns a todos os bancários”, elogiou Sérgio Takemoto. espaço 5 CAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS Reajuste salarial de 9% Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), em julho deste ano Depois de 21 dias de paralisação, os bancários conquistaram um reajuste salarial de 9%, que corresponde a um aumento real de 1,5%. A primeira proposta dos banqueiros era de 7,8%. De acordo com a Contraf-CUT, desde 2004, os bancários tiveram um reajuste acumulado de 72,4%, enquanto o INPC-IBGE acumulado no período foi de 51,3%, o que representa um aumento real de 13,9% para a categoria. Mais contratações Entre as principais conquistas dessa Campanha Salarial está a aceitação da Caixa em contratar 5 mil novos trabalhadores, o que ampliará o número de empregados da Caixa para cerca de 92 mil. Pouco depois do fim da greve, o Diário Oficial da União divulgou a portaria do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), que autorizou a Caixa a alterar o limite máximo de seu quadro de pessoal próprio para 99.024 empregados. A portaria também autorizou a empresa a gerenciar o seu quadro próprio de pessoal. “Desde 2007, quando lançamos a campanha Mais empregados para a Caixa, mais Caixa para o Brasil, pedimos que a Caixa amplie seu quadro funcional para que os clientes recebam atendimento digno e para que os funcionários tenham melhores condições de trabalho”, lembrou Sérgio Takemoto. Valorização do piso Reunião na agência Santa Cruz para esclarecer dúvidas sobre a campanha salarial O acordo prevê um aumento no piso que se deu com uma mudança na tabela do Plano de Cargos e Salários (PCS). Os novos concursados passam a ingressar no banco na referência 202 e, depois de 90 dias, avançam automaticamente para a 203. Dessa forma, o salário após os 90 dias do contrato de experiência passou de R$ 1.637 (valor atual da referência 202) para R$ 1.826 (referência 203, já aplicado o reajuste de 9% negociado com a Fenaban), representando, assim, um reajuste de 11,55% no piso. O mesmo vale para a carreira profissional, na qual o piso passou a ser a referência 802 no ingresso, com valor de R$ 7.932, e a referência 803 após 90 dias de contratação, com o valor de R$ 8.128. Conquista importante para os aposentados CCVs específicas para 7ª e 8ª horas No acordo assinado, está prevista a criação de Comissões de Conciliação Voluntária para resolver os mais diversos assuntos relacionados aos aposentados. A princípio, haviam sido assinados acordos com apenas alguns Sindicatos para discutir o auxílio-alimentação. Com o bom andamento do projeto-piloto, novos aditivos poderão ser assinados em qualquer região para debater assuntos diversos. Também está previsto no acordo a criação de Comissões de Conciliação Voluntária (CCVs) específicas para solucionar pendências referentes ao pagamento das sétima e oitava horas dos cargos de natureza técnica. A intenção é que, até 60 dias após a assinatura do Acordo Coletivo da categoria, seja assinado, também, um acordo aditivo relacionado a esse assunto. 6 espaço Manutenção da PLR Social Pelo segundo ano consecutivo, os empregados da Caixa conquistaram a PLR Social, um direito que estava ameaçado pela política de cortes do governo federal. A regra prevê a distribuição de 4% do lucro líquido de forma linear para todos os empregados, além da regra básica da PLR acordada com a Fenaban. Passeata pelo centro velho da capital “A Caixa sempre foi um banco diferenciado, pois é o único que se dedica à promoção de políticas públicas destinadas à população de baixa renda, como as relacionadas à habitação, por A Caixa manterá as discussões para a melhoria do Saúde exemplo. Administração do Fundo de Garantia por Tempo Caixa em grupo de trabalho (GT) específico. Entre os avanços de Serviço e do PIS, entre tantos outros serviços, também conquistados neste ano estão a inclusão, como beneficiário faz parte do dia a dia do banco. A PLR Social é reflexo do Saúde Caixa, de filhos e enteados até 24 anos sem renda desse trabalho e uma justa gratificação àqueles que ajudam (mesmo que não estejam estudando) ou até 27 anos para a construir um País mais igualitário”, afirmou o diretorestudantes sem renda. -presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto. Também foi ampliada para 180 dias a garantia de manutenção da função do trabalhador afastado por motivo Assembleia que aprovou o início de saúde. Antes, o prazo era de 16 dias. Avanços na área de saúde da greve da categoria Combate ao assédio moral Foto: Maurício Morais - Seeb/SP Um dos itens acordados entre o Comando Nacional e a Fenaban chama a atenção pela importância para a melhoria do ambiente de trabalho: a proibição da divulgação de rankings individuais de desempenho dos bancários. A criação de listas causa imenso constrangimento aos empregados e é uma das mais nefastas ferramentas de assédio moral. Caso algum gestor insista em tal prática, denuncie! Entre em contato pelo email: [email protected]. Não desconto dos dias parados Fica assegurado, conforme consta no Acordo Coletivo assinado entre a Contraf-CUT e a Caixa, o não desconto dos dias de paralisação. A compensação deve ser feita até 15 de dezembro. Eventual saldo após essa data será anistiado, da mesma forma que ocorreu no ano passado. Apesar do acordo, logo após a greve, a direção da Caixa tomou algumas medidas que deixavam clara a intenção de punir os trabalhadores que exerceram um direito garantido, inclusive, na Constituição. Primeiro, resolveu obrigar as unidades a ampliar em uma hora seu horário de funcionamento, com a desculpa de que a medida fora tomada para diminuir o fluxo de clientes e as grandes filas. Como se isso fosse atípico na Caixa. Depois, a diretoria soltou uma circular que incluía a compensação das horas no AvGestão e no AvMatriz, como forma de monitorar a reposição e, até, de penalizar aquelas unidades em que a compensação não estivesse acontecendo. Por causa da pressão dos representantes dos empregados, que pediam a revogação da CI, a direção do banco aceitou rever o documento. espaço 7 ENTREVISTA Bancários adoecem mais que outros trabalhadores Em entrevista à APCEF, o secretário de Saúde do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Walcir Previtale Bruno, fala sobre pesquisa a respeito do assunto O A pesquisa realizada pelo Sindicato sobre o ambiente de trabalho e a saúde física e mental da categoria apontou uma porcentagem bastante alta de bancários doentes. A que você atribui tal índice? De fato, a pesquisa - que foi a base para a elaboração e publicação do livro Saúde dos Bancários - aponta para dados que já conhecíamos no dia a dia, entretanto, reforçou a tese de que o serviço bancário adoece e que esse adoecimento está diretamente ligado à organização do trabalho. E por quais razões? 8 espaço Foto: Jailton Garcia - Seeb/SP s bancários estão entre as categorias de trabalhadores que mais adoecem, tanto mental como fisicamente. Apesar de não surpreender, o fato pode ser comprovado em pesquisa realizada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região no início deste ano. Entre os dados alarmantes, a pesquisa revelou que, apesar de a maioria dos bancários ser jovem (65% têm até 35 anos), 84% relataram já ter sentido algum problema de saúde acima do normal. E o estresse ocupa o primeiro lugar no ranking de problemas apontados: 65%. Se considerarmos apenas os trabalhadores de bancos públicos consultados, o índice sobe para 70%. A APCEF conversou com o secretário de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Walcir Previtale Bruno, para entender melhor essa situação. A prática de assédio moral, associada à cobrança abusiva de metas, foi apontada pelos trabalhadores como a principal causa de desgaste mental e adoecimento no trabalho. O elevado índice apontado pelos bancários - 42% disseram que já foram vítimas de assédio moral - possui relação direta com a cobrança excessiva de metas. Os resultados são impostos de cima para baixo, não levando em consideração o número de empregados envolvidos, não observando o perfil socioeconômico da região, não permitindo a intervenção dos empregados ao se estabelecer as metas. Dos 42% dos bancários que disseram já ter sofrido assédio moral, metade aponta que não há reconhecimento dos esforços implementados para se bater as metas, somente cobranças. A pressão para o cumprimento das metas foi apontada pela maioria dos entrevistados como o principal fator de estresse. Há uma crença de que, nos bancos privados, essa pressão é ainda maior. Isso está correto? 65% dos trabalhadores de agências apontam para o problema das metas e 52% dos funcionários, de concentração. A melhor forma de combater o assédio moral é a solidariedade entre os trabalhadores, ou seja, quebrar a cultura do silêncio ao menor sinal de atitudes que configurem o mal. Analisando, o porcentual foi, sim, um pouco maior entre os trabalhadores dos bancos públicos (Caixa e Banco do Brasil), mas também foi bastante alto entre os funcionários de bancos privados: 60%. Mas, em se tratando da saúde do trabalhador bancário, não há diferenças entre os empregados dos bancos públicos e privados. O assédio moral e a pressão abusiva para o cumprimento de metas atingem toda a categoria bancária, sejam trabalhadores da Caixa ou do Bradesco. Mas é fato que, em vários momentos da pesquisa, os porcentuais apontados pelos trabalhadores dos bancos públicos ficam acima dos bancos privados. Exemplo: quando perguntados se concordavam com a frase “me sinto um número, se bato a meta tudo bem”, 54% dos empregados de bancos públicos concordaram com a frase. Já nos bancos privados, o índice foi de 44%. O que os representantes dos trabalhadores estão fazendo para tentar minimizar o assédio moral nos bancos, principalmente na Caixa? A luta do Sindicato na prevenção e no combate ao assédio moral é constante. Primeiramente, é importante conscientizar os trabalhadores de que o assédio moral na empresa é uma distorção das relações de trabalho e que não pode fazer parte do dia a dia. Não podemos permitir a “naturalização” das práticas de assédio moral em nome da produtividade, que é assim mesmo, que nada se pode fazer ou mudar. O assédio moral não é uma doença, mas a sua prática leva o bancário ao adoecimento, ao afastamento do trabalho, ao isolamento social e pode até desencadear o suicídio. Logo, dialogar com os trabalhadores sobre o que é e o que não é assédio moral no trabalho, identificar as práticas, organizar provas e denunciar são tarefas fundamentais para uma atuação sindical contundente de combate à prática, bem como a busca da solução no local de trabalho, no “chão do banco”. Um elemento fortíssimo para o combate ao assédio moral é a solidariedade entre os trabalhadores, ou seja, quebrar a cultura do silêncio quando há os primeiros “sinais de vida”. Em 2010, os bancários conquistaram um instrumento institucional, assinado pela Fenaban, pela Contraf-CUT e pelos sindicatos filiados para tratar de denúncias de assédio moral. A Caixa assinou o acordo e faz parte do rol de bancos que resolveram tratar o assédio moral de maneira institucional, envolvendo os trabalhadores na questão. E na campanha salarial deste ano, houve alguma nova conquista relacionada à saúde dos bancários? A pauta da categoria sobre saúde e condições de trabalho é extensa e complexa. Entretanto, o debate central que procuramos travar com a Fenaban foi a questão das metas abusivas e as práticas de assédio moral. A Fenaban alegou que não poderia discutir quaisquer questões relacionadas às metas. Afirmou que sua fixação e execução é prerrogativa de cada banco e não iria interferir nas particularidades das empresas. Insistimos no debate argumentando que é importante a adoção de parâmetros mínimos para frear a abusividade das cobranças, principalmente quando as metas e o assédio moral estão adoecendo a categoria bancária. Então, conseguimos convencer a Fenaban a adotar um mecanismo que proíba a publicação de ranking indi- vidual dos empregados em casos de monitoramento de resultados, ou seja, freamos um forte instrumento dos bancos, o qual pavimenta o caminho para as práticas de assédio moral, que é a exposição pública de empregados que, por variadas razões, não conseguiram alcançar as metas estabelecidas. Como o bancário pode contribuir para melhorar o ambiente de trabalho? Os trabalhadores podem muito, afinal, são eles que estão todos os dias nas unidades desempenhando seu trabalho e vivenciam as dificuldades. Afirmo que não é possível atuar e defender a saúde do trabalhador sem a presença e participação do próprio trabalhador. O empregado pode, por exemplo, observar as formas de se trabalhar, verificar se o serviço não afeta a sua saúde, se existe compatibilidade entre a jornada de trabalho e as tarefas que tem de executar. E, então, estabelecer um diálogo entre os colegas da unidade, bem como com a representação sindical, buscando diagnosticar, debater e encontrar soluções para os problemas. Na maioria das vezes, os bancos ignoram as reivindicações dos empregados e não resolvem as demandas para melhorar o ambiente de trabalho. Minha experiência na Secretaria de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato revela que a solução passa pela conscientização e mobilização dos trabalhadores. O setor bancário tem negligenciado, e muito, as questões relativas à prevenção de doenças e a acidentes relacionados ao trabalho. Por isso, o tema tem aparecido com muita força na Campanha Nacional dos Bancários. O salário é importante, mas a saúde e as condições de trabalho, também. Um não caminha sem o outro. espaço 9 SAÚDE CAIXA Deficiências na autogestão A s paralisações organizadas pelos médicos conveniados, há alguns meses, leva-me a questionar a atuação dos planos de saúde no Brasil. No nosso caso, em especial, paramos um pouco para analisar sobre como é e como tem sido organizado e gerido o plano de saúde da Caixa. O Saúde Caixa é um plano de autogestão por RH, ou seja, a própria empresa administra, por meio de sua área de gestão de pessoas, o plano de assistência à saúde de seus empregados. Tal forma de gestão é a mais viável às empresas por diminuir gastos, apresentar e negociar uma cobertura ampla e uma rede de credenciados mais extensa, sendo adotada por grandes companhias, como os Correios e a Petrobras. Porém, a estrutura de gestão do plano na Caixa é problemática, restrita às gerências de gestão de pessoas não vinculadas à Gerência Nacional de Plano de Saúde e Ambiência Corporativa (Gesad), com um número insuficiente de funcionários para administrar um plano com mais de 240 mil vidas e 20 mil credenciados. Para o banco, o Saúde Caixa não é 10 espaço Por Carla Renata Ferreira, representante dos empregados eleita para o Conselho de Usuários do Saúde Caixa prioridade. Há tempos, os empregados cobram da direção da Caixa estruturas específicas nos Estados para melhor gerir as crescentes demandas. Ainda mais com as pressões por produtividade e o assédio moral cada vez mais intensos dentro do banco, que ocasionam um aumento de afastamentos. Afinal, em pesquisa recente realizada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, constatou-se que esses trabalhadores fazem parte da categoria que mais adoece em nosso País (leia mais sobre o assunto na página 8). Quando os bancários procuram os serviços oferecidos pelo Saúde Caixa, geralmente estão em um momento de fragilidade e, portanto, o atendimento ao beneficiário deveria ser atencioso e especial. A solução dos problemas de credenciamento em todo o Estado deveria ser prioridade e ser estudada por uma equipe que se dedique exclusivamente a isso. As regiões mais remotas possuem, naturalmente, problemas no atendimento devido às grandes distâncias, mas não podemos achar normal considerar cobertura quando temos apenas um credenciado naquela especialidade no Estado. Quando bem gerido, com especial atenção, esses problemas poderiam ser, sim, mitigados. A discussão sobre a reivindicação de se criar ou não estruturas específicas em todos os Estados para o Saúde Caixa deve ser remetida ao grupo de trabalho que discute o plano (GT Saúde Caixa), conforme decidido durante a Campanha Nacional dos Bancários deste ano. A saúde do plano vai bem. A Caixa, no período do contingenciamento, impôs reajustes no teto de coparticipação muito acima do necessário, gerando um superávit médio nos últimos três exercícios na ordem de R$ 27 milhões. E, pelos números parciais divulgados até o momento, no ano de 2011, a situação deve repetir-se. Precisamos acompanhar as negociações quanto ao destino dessa “sobra”. E podemos fazer isso por meio dos representantes no Conselho de Usuários, nos Comitês de Acompanhamento da Rede Credenciada e no GT Saúde, instâncias representativas dos empregados junto à empresa. Durante as negociações da Campanha Nacional dos Bancários deste ano, o banco comprometeu-se a discutir a destinação do superávit do Saúde Caixa para melhorias no plano, mas considera que precisam ser feitos mais estudos, o que concordamos, mas necessitam ser urgentes. O tema também deve ser remetido para o GT Saúde do Trabalhador e para as demais instâncias representativas. O Saúde Caixa é um dos maiores patrimônios dos empregados e, por isso, devemos cobrar da direção da Caixa uma gestão clara, transparente e justa, que atenda, de maneira igualitária e digna, os seus empregados, verdadeiros responsáveis pelos lucros e prêmios alardeados diariamente em sua intranet. DIREITO DO TRABALHADOR APCEF reforça luta por isenção de Imposto de Renda na PLR T Foto: Jailton Garcia - Seeb/SP rês grandes categorias de trabalhadores (bancários, metalúrgicos e químicos) entregaram, em 1º de dezembro, ao governo federal e ao Congresso Nacional, um abaixo-assinado com milhares de assinaturas pedindo o fim da cobrança de Imposto de Renda no pagamento da PLR. A mobilização por adesões aconteceu durante todo o mês de novembro e soma-se à luta por uma reforma tributária no Brasil. Somente os bancários conseguiram mais de 111 mil assinaturas. A proposta visa corrigir uma das muitas distorções do sistema tributário brasileiro, que favorece as empresas em detrimento dos trabalhadores. Desde 1996, a parcela de lucro líquido das empresas distribuída aos seus acionistas é isenta de Imposto de Renda. O abaixo-assinado pede a alteração da Lei 10.101, que regula a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados das empresas. Os deputados federais Ricardo Berzoini e Vicentinho (ambos do PT-SP) têm projetos de lei que tratam também dessa isenção. Participação dos empregados da Caixa A APCEF faz parte de mais esta luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e auxiliou na coleta de assinaturas. Os documentos recebidos pela entidade - com milhares de subscrições foram entregues pelo diretor-presidente da APCEF, Sérgio Takemoto, à presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, em 24 de novembro, na sede do Sindicato. Também participaram da entrega dos documentos os diretores da APCEF Rafael de Castro e Ivanilde Moreira de Miranda. “Mais uma vez, a mobilização da classe trabalhadora é fundamental para a conquista da isenção do Imposto de Renda sobre a PLR”, comentou o diretor-presidente da APCEF/SP. Entrega de abaixo-assinados Da esquerda para a direita: Ivanilde Moreira de Miranda (diretora da APCEF), Sérgio Takemoto (diretor-presidente da Associação), Juvandia Moreira (presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo) e Rafael de Castro (diretor da APCEF) espaço 11 ARTIGO Em defesa da aposentadoria CTVA e paridade Os planos de benefícios administrados pela Funcef são acordos que foram feitos entre a Caixa e os empregados, nos quais estão estabelecidas as regras que devem garantir o futuro tranquilo e digno de todos os participantes. As regras devem ser estáveis e justas e todos devem trabalhar para que sejam atendidas as legítimas expectativas dos participantes. Histórico Quando foi criado o primeiro plano de benefícios, o REG, o valor seria definido pela média salarial dos últimos meses de trabalho e reajustado pelos índices de inflação. Com o tempo, constatou-se que havia uma grande diferença entre a expectativa de continuar tendo a mesma renda de quando se estava na ativa e a renda efetiva que tinha o pessoal da ativa. Com diversas ações na Justiça, procurou-se fazer um acordo para ajustar novas regras para todos os participantes. A paridade entre ativos e aposentados foi estabelecida, com o mesmo índice de reajuste do pessoal da ativa. Infelizmente, essa regra também não gerou os frutos esperados. A paridade passou a ser utilizada como uma ferramenta perversa, prejudicando os aposentados. Quando a paridade reduzia o valor do benefício, com reajustes abaixo da inflação ou zero, era invocada, provocando arrocho nos benefícios. Quando a paridade apontava para aumentos reais, que beneficiariam os aposentados, usavam-se artifícios para não a aplicar. Entre eles, estavam as alterações nas estruturas da Caixa e nos planos de cargos e salários. Cargos e funções mudavam de nomes, mantendo exatamente as mesmas atividades: tudo era usado como justificava para não repassar os aumentos para os aposentados. 12 espaço Por José Carlos Alonso, diretor de Benefícios da Funcef A paridade perversa foi especialmente drástica na década de 90, quando prevaleceu a política de reajuste zero, impondo o maior arrocho aos salários da ativa, com repercussão direta nos benefícios dos aposentados. Saldamento e o Fundo de Revisão de Benefícios Se o reajuste pela inflação não era bom, e se a paridade diante dos artifícios utilizados pela Caixa também não era satisfatória, fazia-se necessário buscar outro mecanismo que permitisse corrigir o benefício, incluindo aumentos acima da inflação, para garantir a qualidade de vida dos aposentados. O mecanismo conquistado foi o Fundo de Revisão de Benefícios. Metade dos ganhos com investimentos acima do juro definido pelo plano é destinado ao Fundo de Revisão de Benefícios. Sempre que ele tenha recursos para dar, pelo menos, 1% de aumento, é utilizado em sua totalidade. O Fundo permite que o benefício pago pela Funcef, ao longo do tempo, tenha aumentos reais acima da inflação, sem comprometer a segurança do plano. E o passado? Mas, com o Fundo, levaria muito tempo para recompor as perdas ocorridas na década de 90. Após mobilização e muita luta dos aposentados, foi fechado acordo criando bases que permitissem dar aumentos ainda maiores e até repor a média das perdas observadas nos benefícios. Apesar de toda a dificuldade para negociar essa mudança, ela nunca foi aplicada, ainda que os resultados da Funcef a permitissem. CTVA Apesar de a Caixa nunca ter se preocupado com o impacto na Funcef ao mexer no plano de cargos e salários, já que os aposentados não se beneficiavam e o impacto dos ativos seria absorvido pela massa, com a criação do CTVA, o tratamento foi diferente. Os aumentos eram tão expressivos que, mesmo não refletindo nos benefícios dos já aposentados, apenas o impacto no pessoal da ativa levaria a Funcef a registrar considerável déficit, caso a Caixa não fizesse o aporte das reservas devidas. Sem esse aporte, o déficit teria de ser coberto pelos aposentados que estavam tendo seus benefícios achatados. A Caixa escolheu o caminho mais fácil. Criar o CTVA, aumentar a remuneração dos ativos, mas excluir essa rubrica da base de contribuição da Funcef. Contribuições devidas Quando a parcela recebida pelo empregado faz parte do salário de participação, são devidas as contribuições do trabalhador e da Caixa. No custo do plano, está previsto o pagamento daquela parcela, independente de as contribuições do empregado e da Caixa serem ou não suficientes para constituir a reserva necessária. Reservas Quando a parcela recebida pelo empregado da Caixa não faz parte do salário de contribuição, como é o caso do CTVA, é necessário compor a reserva do período passado e, a partir daí, fazer as contribuições devidas. O mutualismo não é panaceia para pagar a conta da Caixa. O plano de benefícios tem regras definidas, aprovadas em diversas instâncias, incluindo Caixa e áreas do governo. O mútuo, ou seja, o dinheiro dos participantes deve ser usado, exclusivamente, para o que está previsto no plano de benefícios. Quem decidiu que o CTVA não seria parcela do salário de participação foi a Caixa. Tomou essa decisão sem consultar os participantes e a Funcef. Essa decisão estava alinhada com a meta central da administração na época, empenhada em preparar o banco para a privatização. A sociedade, sabiamente, decidiu mudar os rumos do País e sob um novo governo, a Caixa Econômica Federal foi fortalecida e seu papel social, resgatado. Acertar os erros do passado não é fácil, mas isso não dá direito à Caixa de se omitir e querer repassar, aos participantes, uma conta que é dela. Mudança ilegítima O que estamos assistindo hoje é uma alteração ilegítima no plano de benefícios. A Caixa definiu os ganhadores e os perdedores. Não há perspectivas de acordo com o banco para solucionar o problema. Ao contrário, os gestores nomeados pela empresa buscam a inclusão dessa parcela no benefício da Funcef, por via judicial. A Caixa defende-se, alegando que não é problema dela - aposentadoria é com a Funcef - e pede para ser excluída do processo. Quando não obtém êxito e é condenada, tenta induzir a Justiça a cobrar apenas as contribuições. Como se isso não fosse hipocrisia suficiente, ela vai mais longe e pede para observar a prescrição de cinco anos. Haverá necessidade de fazer provisionamento, para o caso de condenação. Tudo isso está refletindo nos resultados dos planos administrados pela Funcef. A conta está em mais de R$ 700 milhões. E está subestimada! O que poderia e deveria ser usado para aumentar os benefícios terá de pagar a conta da Caixa. Recuperação das perdas? Um plano de benefícios é um pacto que deve ser respeitado e defendido por todos, tendo a boa-fé como referência. Quando os pactos não são respeitados, coloca-se em risco a própria perenidade do plano. O acordo de aceleração da recuperação das perdas foi negociado entre as partes, aprovado pelo governo. E foi estabelecido com a convicção de que A solução do passivo cada lado honraria suas obrigações. O plano deu resultado e parte gerado pela Caixa na Funcef, poderia ter sido utilizado para mecom a criação do CTVA, lhorar o benefício dos aposentados, mas a Caixa optou por não acatar não depende de medidas a proposta negociada na diretoria. Os recursos não repassados a eles internas da Fundação. É serão usados para cobrir parte da necessário um grande movimento conta do banco. em defesa da aposentadoria, que envolva todos! É ótimo para a Caixa que as contribuições custem menos do que a manutenção do processo, é ótimo para o gestor que tem CTVA, é ótimo para os advogados. É bom para todo mundo - ou quase. Só não é bom para quem não foi agraciado pela Caixa com o CTVA e para os aposentados, que tiveram seus benefícios achatados nos anos 90. A Caixa acha-se no direito de usar os recursos dos planos, que pertencem aos participantes, para pagar suas contas. Limita-se a dizer que, quando o plano apresentar déficit, ela poderá apreciar a possibilidade de pagar metade da conta. Isso é justo? Isso é ético? É hora de dar um basta! A solução desse problema não passa por medidas internas da Funcef. É necessário fazer um grande movimento em defesa da nossa aposentadoria, envolvendo empregados e aposentados, associações e sindicatos e, principalmente, você, empregado! Quem vai pagar a conta? O número de processos cresce vertiginosamente. Os custos para administrá-los crescem junto. Debates no Conecef O reconhecimento do CTVA foi um dos assuntos debatidos pelos trabalhadores durante o Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), em julho deste ano espaço 13 Será em fevereiro! Estão todos convidados para a grande festa de inauguração do Hotel-Fazenda de Avaré 14 espaço HOTEL-FAZENDA A note em sua agenda: em fevereiro, acontece a inauguração do Hotel-Fazenda de Avaré! A partir de então, os associados poderão contar com mais um belo espaço de lazer da Associação. São 36 apartamentos com um dormitório, copa/sala e sacada para a belíssima vista da região. Acomodações para quatro pessoas cada. A área social conta com restaurante, recepção, academia, salas de estar, de TV, de leitura e de jogos. Há um salão de eventos com capacidade para até 200 pessoas, sanitários e sala de apoio. No espaço, também foi projetada uma área de convivência externa com vestiários, cozinha e bar. Para o lazer dos hóspedes, há piscinas adulto e infantil, campo de futebol e quadra poliesportiva. Tudo foi construído em 50 mil m², com preservação permanente de 15 mil m² e reserva legal de 10 mil m², com inúmeras árvores do bioma cerrado, que servem de hábitat e berço para diversas espécies de aves. “Os associados irão se surpreender com o lugar, que é maravilhoso!”, contou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto. Festa de inauguração A APCEF está preparando uma grande festa de inauguração para o espaço, afinal de contas, os associados esperam, ansiosamente, para usufruir as maravilhas da região. “Estamos organizando tudo com muito carinho e esperamos contar com a presença de todos!”, convidou Sérgio Takemoto. Acompanhe em nosso site (www. apcefsp.org.br) e nas demais publicações os preparativos do evento. Um pouco de história A história do hotel-fazenda começou em 2002, quando associados de todo o Estado aprovaram, em assembleia, a sua construção. A escolha da cidade de Avaré para o início das conversas com a prefeitura deu-se pelo empenho de associados da região, que não só sugeriram o local como também negociaram a viabilidade de doação de um terreno. Em abril de 2006, a prefeitura oficializou a doação do terreno, que fica às margens da represa de Jurumirim. Depois de resolvidos os trâmites burocráticos, começou a construção em si, em 2008, com a sondagem do solo, a colocação de cerca no terreno e a terraplenagem. Ainda naquele ano, foi implantado o canteiro de obras e, a partir de então, seguiram-se os trabalhos. Acesse a página da Associação na internet - links Lazer, Avaré - e confira todo as fases da obra. espaço 15 ESPORTES Grande festa do esporte Jogos de Integração 2012 reúne atletas de todo o Estado A tenção, atletas de São Paulo: é hora de começar os preparativos para a grande festa do esporte organizada pela APCEF. Os Jogos de Integração 2012 começam em fevereiro e prosseguem até 1º de abril, com etapas na capital, no interior e na região metropolitana do Estado. A edição de 2011 reuniu, só nas finais, mais de 700 pessoas. “É um grande exemplo de integração e conduta desportiva. Empregados das mais diversas regiões, da ativa e aposentados, amadores, atletas de fim de semana ou feras do esporte, todos estão convidados para participar desse emocionante evento”, explicou o diretor da Associação Arnold Reigota Perez. Ainda sobre a edição 2011, foram disputadas 27 modalidades esportivas (damas, dominó, buraco, truco, futebol, vôlei, basquete, natação, corrida, tênis, natação, etc.), com seletivas na capital, em São José do Rio Preto e em Votorantim. Para 2012, também estão previstas seletivas na capital e no interior, durante três meses. 16 espaço CALENDÁRIO DOS JOGOS DE INTEGRAÇÃO 2012 Data Etapa Regiões 4 de fevereiro Interior Bauru, Ribeirão Preto, Presidente Prudente e São José do Rio Preto 12 de fevereiro Pré-seletiva área-meio Áreas-meio da capital (modalidades coletivas) 3 de março Metropolitana Campinas, Sorocaba, Piracicaba e Jundiaí 17 e 18 de março Capital 31 de março e 1º de abril Finais ABC, Santana, Sé, Pinheiros, Paulista, Santo Amaro, Penha, Baixada Santista, Vale do Paraíba, Ipiranga e áreas-meio Atletas classificados de todo o Estado Todas as informações dos Jogos de Integração 2012 - locais, regulamento e inscrições - serão disponibilizadas no site da APCEF: www.apcefsp.org.br. “Inscreva-se para disputar uma das dezenas de modalidades ou, mesmo que você não pratique esportes, prestigie seus colegas e torça pela sua região”, convidou Arnold Reigota Perez. As finais dos Jogos estão marcadas para 31 de março e 1º de abril, no Centro Comunitário da APCEF, na capital. Para os participantes do interior, o clube disponibiliza alojamento. CENTRO COMUNITÁRIO Férias cheias de diversão no clube C riançada, pode começar a arrumar as malas: o segundo acantonamento de férias da APCEF está marcado para janeiro, entre os dias 10 e 14, terça-feira a sábado. Podem participar crianças de 7 a 12 anos, dependentes de associados ou convidados. Além da estadia no alojamento do Centro Comunitário, os acampantes contarão com programação de lazer completa, monitoria e camiseta da temporada. Haverá enfermaria e ambulância de plantão. Entre as atividades preparadas com muito carinho estão gincanas, jantar do pijama, caça ao tesouro, balada, brincadeiras na piscina e fogo do conselho. “Estamos programando dias inesque- cíveis, de muita folia e diversão. Quem já participou de um acantonamento sabe bem do que estamos falando”, comentou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto. Além de toda a farra, os acampantes comerão muito bem. Todos os dias, serão servidas cinco deliciosas refeições (café da manhã e da tarde, almoço, jantar e ceia) com tudo que a criançada mais gosta: bolos, arroz, feijão, batatas fritas, bife, cachorro quente e muito mais. O pagamento pode ser feito em até seis parcelas. Informações, ligue (11) 3017-8339. Acantonamento no clube em julho de 2011 Clube terá academia de ginástica A APCEF está investindo para oferecer ainda mais benefícios aos seus associados. A primeira novidade de 2012 será a inauguração de uma moderna academia de ginástica no clube da capital. Os equipamentos já foram adquiridos e o espaço está sendo reformado. Após a conclusão das obras, serão contratados professores e preparada toda a grade de aulas. Os alunos poderão malhar em bicicletas ergométricas, esteiras elétricas, multiestações e equipamentos para membros inferiores e superiores. “Sem contar as aulas diárias que estamos programando junto com a assessoria esportiva contratada, com diversas opções de horários, a um preço bastante acessível”, explicou a diretora da APCEF Ivanilde Moreira de Miranda. A previsão é que a academia seja inaugurada no início do próximo ano. Informe-se e aproveite mais este benefício, que será disponibilizado exclusivamente para os associados da APCEF. Ligue (11) 5613-5600 ou escreva para [email protected]. espaço 17 APOSENTADOS Garra e alegria Foram as marcas da primeira edição dos Jogos dos Aposentados no Estado de São Paulo A primeira edição dos Jogos dos Aposentados da Caixa no Estado de São Paulo, promovido pela APCEF em parceria com a APEA, foi um grande sucesso! As competições no Centro Comunitário, em 5 e 6 de novembro, envolveram mais de 120 atletas. Em todas as modalidades, os aposentados estavam bastante concentrados e mostraram muita garra e alegria, o que deu um brilho todo especial ao evento. “Muitos superaram suas próprias marcas, de olho na 3ª edição dos Jogos da Fenacef, que acontecerá em Águas de Lindoia, no ano que vem”, contou a diretora de Aposentados da APCEF, Rosa Maria de Oliveira. Foram disputadas partidas de futebol society, futsal, vôlei misto de quadra e de areia, tênis de quadra (simples, dupla e dupla mista), tênis de mesa, sinuca, dominó, carteado (buraco, truco e pôquer modalidade de exibição), jogos de tabuleiro (xadrez e damas), corrida e natação (costas, peito, borboleta, livre e revezamento). Os três primeiros colocados em cada modalidade receberam medalhas. O vencedor nas etapas individuais e duplas nos primeiros Jogos dos Aposentados disputará com o vencedor (melhor colocado entre os aposentados) nas mesmas categorias dos Jogos de Integração da APCEF/SP 2012 o direito de ser o representante de São Paulo na 3ª edição dos Jogos da Fenacef. A noite do sábado dos Jogos dos Aposentados, no dia 5, foi especial, com a realização de grande festa ao som da banda Ghizzi & Cia Rock, que agitou os participantes com os clássicos do rock’n roll e outras baladas dos anos 60, 70 e 80. O pessoal dançou muito ao som dos Beatles, Elvis Presley, Rolling Stones, Santana e outros. Gerôncio e Francisco, que fizeram uma viagem de 8 horas em um Fusca só para participar dos Jogos dos Aposentados da APCEF. Ao lado, foto do baile que aconteceu no sábado à noite 18 espaço 600 quilômetros pela integração Viajar 600 quilômetros não é nada fácil, todos concordam. E o que você me diz de fazer esse percurso com um Fusca 65? Essa aventura foi encarada pelos aposentados Francisco Sanches Moreno e Gerôncio Alves, ambos moradores da cidade de Osvaldo Cruz, que participaram da primeira edição dos Jogos dos Aposentados, na capital. O carro foi adquirido por Francisco há dois meses. Contaram que, durante o trajeto, o Fusca chegou a atingir a velocidade de 100 km/h. “Encaramos vários desafios, primeiro na estrada e depois nos jogos”, brincou o proprietário da raridade. Gerôncio disse que gostou muito do evento e que valeu a pena a aventura. “Foi muito bom rever os colegas. Esperamos que outras atividades desse porte sejam realizadas”, elogiou. Os dois amigos trabalharam juntos na capital e começaram no banco servindo café. “Começamos a estudar e participamos de processos seletivos. Assim, conseguimos vencer nossos primeiros desafios”, relembraram. Francisco Sanches Moreno aposentou-se na Auditoria, em Brasília. Ele jogou buraco e classificou-se em terceiro lugar. Geroncio Alves aposentou-se na agência Lucélia, região de Presidente Prudente. Jogou futebol society e sua equipe foi vice-campeã. No site da APCEF - www.apcefsp. org.br - você pode ver o resultado da competição e outras fotos do evento. Próximos encontros A APCEF está preparando, para janeiro (dia 26 na capital e dia 28 em Bauru), comemorações em razão do Dia Nacional do Aposentado. Em 2011, o evento em São Paulo aconteceu no clube da capital e contou com a participação de Os Vips, dupla famosa da época da Jovem Guarda. Teve, ainda, um delicioso coquetel. Mais de 150 pessoas participaram da grandiosa festa. No interior, a comemoração aconteceu em Bauru. Cerca de 60 pessoas saborearam um delicioso almoço e divertiram-se em atividades esportivas organizadas pela APCEF na Subsede da cidade. Informações, ligue (11) 3017-8339 ou acesse o site: www.apcefsp.org.br. espaço 19 ESPAÇOS COLETIVOS Feriados nas Colônias Reservas para alta temporada e feriados são abertas com antecedência para melhor planejamento dos associados N o início de 2002, a APCEF deixou de realizar sorteios para a ocupação das Colônias e passou a adotar o sistema de abertura de reserva programada. As inscrições para os períodos de maior procura são abertas com bastante antecedência, de forma que o associado possa se planejar. Na data estipulada, é só o associado entrar em contato com a Colônia de sua Colônia de Suarão preferência e fazer a reserva. Aqueles que saem cedo de casa não precisam se preocupar: as inscrições são abertas às Na Colônia de Suarão, são 34 aparRESERVAS PARA JULHO DE 2012 7 horas. “Foi a forma que encontramos tamentos com acomodações para seis • CAMPOS DO JORDÃO • para melhor atender nossos associados. pessoas cada. No Hotel-Colônia de Abertura Período Se sobram vagas, as pessoas podem Ubatuba, há 20 casas para seis pessoas 7 de fevereiro De 2 a 9 de julho fazer suas reservas posteriormente. Ao e 20 para quatro. No Hotel-Colônia 14 de fevereiro De 10 a 15 de julho se esgotarem os apartamentos ou as de Campos do Jordão, também são 20 28 de fevereiro De 16 a 22 de julho casas disponíveis, são abertas listas de apartamentos para seis pessoas e 20 6 de março De 23 a 29 de julho espera para o caso de desistência ou para quatro. 13 de março De 30 de julho a 5 de agosto não pagamento”, explicou a diretora Recorte os calendários desta página da Associação Ivanilde Moreira de com as datas de abertura das reservas, Miranda. cole em sua agenda e programe-se! CALENDÁRIO DE ABERTURA DE RESERVAS 2012 • TODAS AS COLÔNIAS • Abertura Período 24 de novembro Carnaval (de 17 a 21 de fevereiro) 15 de dezembro Páscoa (de 5 a 8 de abril) 10 de janeiro Dia do Trabalho (de 27 de abril a 1º de maio) 24 de janeiro Corpus Christi (de 6 a 10 de junho) 14 de fevereiro Dia da Revolução Constitucionalista (de 6 a 9 de julho) 20 de março Dia da Independência (de 6 a 9 de setembro) 10 de abril Dia das Crianças (de 11 a 14 de outubro) 24 de abril Finados (de 1 a 4 de novembro) 8 de maio Dia da Proclamação da República (de 14 a 18 de novembro) e Dia da Consciência Negra (de 16 a 20 de novembro) 21 de junho Natal (de 21 a 25 de dezembro) 12 de julho Réveillon (de 28 de dezembro a 1º de janeiro) 20 espaço Réveillon em Ubatuba Carnaval em Campos do Jordão SERVIÇOS Ensino superior com desconto Associado paga menos em faculdades e universidades de todo o Estado. Confira a lista completa em www.apcefsp.org.br Anhanguera Educacional Campus Bauru, Campinas, Indaiatuba, Jacareí, Jundiaí, Leme, Limeira, Matão, Osasco, Piracicaba, Pirassununga, Rio Claro, Santa Bárbara d’Oeste, Santo André, São Paulo, Sorocaba, Taubaté e Valinhos 10% na graduação e na pós-graduação www.unianhanguera.edu.br Faculdade Santa Marcelina - Unidade Itaquera De 15% a 50% no valor de tabela www.fasm.edu.br Barão de Mauá Campus Ramos de Azevedo, Garibaldi, Independência, Irajá, Itatiaia e Itararé 50% nas inscrições (exceto cursos na área da saúde) e 10% nas mensalidades (exceto matrículas) www.baraodemaua.br FESPSP 15% na graduação e na pós-graduação www.fespsp.org.br Centro Universitário São Camilo 10% na graduação e na pós-graduação www.saocamilo-sp.br Centro Universitário Senac Águas de São Pedro, Campos do Jordão e Santo Amaro 5% em cursos de qualificação e nos técnicos; 10% em graduação e em pós-graduação www.sp.senac.br Faculdade Campos Elíseos 20% na graduação www.faesp.br Faculdade Impacta de Tecnologia (FIT) 25% na graduação, tecnologia e pós-graduação www.impacta.edu.br Faculdades Integradas de Guarulhos 10% em enfermagem, psicologia, pedagogia, matemática, geografia, letras, história, administração e ciências biológicas; 20% em fisioterapia. www.faculdadesdeguarulhos.edu.br Faculdades Integradas Paulista 10% para os cursos de licenciatura e bacharelado www.fipsp.edu.br Faculdades Integradas Rio Branco 15% na graduação e na pós-graduação www.riobrancofac.edu.br Faculdade Método de São Paulo (Famesp) 50% na matrícula; 20% na mensalidade até o dia 8 de cada mês; e 25% no curso de tecnologia em radiologia Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (Fapcom) 40% para o primeiro semestre da graduação; 30% a partir do segundo semestre www.fapcom.com.br UniRadial Campus Brooklin, Interlados, Jabaquara, Marajoara, Moema, Mooca, Pinheiros, Santo Amaro, Vila Formosa e Vila dos Remédios 10% na graduação e na pós-graduação www.estaciouniradial.edu.br UniSant’Anna Campus Salto, Santana, Shopping Aricanduva e Tucuruvi 10% na graduação e na pós-graduação www.santanna.br FGV Strong Campus Almirante, Jacarandás e Santos 5% em todos os cursos www.strong.com.br FMU Campus Centro, Itaim Bibi, Liberdade, Morumbi, Santo Amaro, Vila Mariana I e II 10% na graduação, nos cursos para tecnólogo e na pós-graduação www.fmu.br Fundação Lusíada De 15% a 20% na graduação www.lusiada.br Senac Unidades no interior: Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru, Bebedouro, Botucatu, Campinas, Campos do Jordão, Catanduva, Franca, Guaratinguetá, Itapetininga, Itapira, Itu, Jaboticabal, Jaú, Jundiaí, Limeira, Marília, Mogi Guaçu, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santos, Sorocaba, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São João da Boa Vista, Taubaté e Votuporanga. Unidades na Grande São Paulo: 24 de maio, Consolação, Francisco Matarazzo, Guarulhos, Itaquera, Jabaquara, Lapa (Faustolo, Scipião e Tito), Nove de Julho, Osasco, Penha, Santa Cecília, Santana, Santo Amaro, Santo André, Tatuapé, Tiradentes e Vila Prudente 5% em cursos de qualificação e nos técnicos, 10% em graduação e em pós-graduação www.sp.senac.br Univem 10% sobre o valor integral das mensalidades de graduação e de pós-graduação www.fubdanet.br Universidade Anhembi Morumbi Campus Avenida Paulista, Morumbi, Vale Anhangabaú e Vila Olímpia 20% na mensalidade, condicionado ao pagamento em dia e ao coeficiente de rendimento acadêmico igual ou superior a 75% em cada semestre. Bolsa integral para um curso de inglês da Up Language para o aluno em dia com suas obrigações www.anhembi.br Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) 10% para associados e dependentes em tecnologia; 20% para associados e 10% para dependentes na graduação; 15% para associados e 10% para dependentes na pós-graduação www.unicid.br Universidade Mogi das Cruzes Campus Villa Lobos e Água Branca 20% na graduação e na pós-graduação www.umc.br Universidade Presbiteriana Mackenzie 10% na pós-graduação www.mackenzie.br Universidade Santa Cecília - Unisanta 10% na graduação, na pós-graduação e nos cursos de tecnologia www.unisanta.br Unicastelo Campus Bela Vista, Descalvado, Fernandópolis, Itaquera e Guarujá 10% na graduação e na pós-graAssociado ou dependente duação que cursa Administração www.unicastelo.br UniFai Campus Ipiranga e Vila Mariana 30% sobre o valor integral nos cursos de graduação em administração, engenharia da computação, letras, ciências contabéis e serviço social na FMU economiza quase R$ 700* por ano, graças à parceria entre a APCEF e a universidade! UniÍtalo 20% na graduação e na pós-graduação www.italo.br espaço 21 * Desconto baseado em mensalidade informada no site da entidade em novembro: R$ 578 Centro Universitário Moura Lacerda Campus Campos Elíseos, Jaboticabal e Ribeirão Preto 5% na graduação www.mouralacerda.edu.br Faculdade São Paulo (FACSP) 20% na graduação e 10% na pós-graduação www.facsp.com.br UniNove Campus em Bauru, Botucatu, Memorial, Santo Amaro, São Manuel, São Roque, Vergueiro e Vila Maria 40% na sexta mensalidade para graduação e 15% para pós-graduação e MBA www.uninove.br APCEF CIDADÃ Doações em evento beneficiam Associação Pró-Excepcionais T odas as doações recebidas no Festival de Cultura Japonesa, organizado pela APCEF em 19 de novembro, foram entregues à Kodomo-no-Sono, uma associação assistencial que abriga portadores de necessidades especiais. A entidade desenvolve programas voltados para os internos, com atividades envolvendo cerâmica, avicultura, fertilizantes, culinária e lavanderia. Atualmente, são assistidos noventa alunos. A entrada para o Festival era 1 quilo de alimento não perecível. Mais de 250 pessoas participaram do evento organizado pela APCEF. “A alimentação e as bebidas vendidas também foram preparadas pela Kodomo-no-Sono. Tudo o que foi arrecadado destinou-se à entidade assistencial”, explicou o 22 espaço diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto. Esta foi a quarta edição do Festival de Cultura Japonesa, realizado sempre em prol de uma entidade assistencial. Atrações como undokai (foto), taikô, rádio taissô e o cantor Joe Hirata abrilhantaram a festa. CDH Cecom A APCEF busca, por meio de diversas atividades, beneficiar entidades assistenciais, como aconteceu, por exemplo, no Festival de Cultura Japonesa. Além disso, mantém duas importantes ações de ajuda à comunidade carente instalada próxima ao Centro Comunitário da Associação, na Vila Joaniza, capital. São o Cidadãos do Esporte e o CDH Cecom. O primeiro deles oferece atividades esportivas a crianças carentes. O segundo organiza cursos e atividades para toda a comunidade. Caso queira fazer parte desses projetos, ligue (11) 3017-8344. AO SEU LADO Jogue futebol, no interior, ao lado dos colegas Você sabia que a APCEF disponibiliza quadras poliesportivas em diversas regiões do Estado? É a forma que a Associação encontrou para que seus associados, que estão longe do clube e das Colônias, possam ter momentos de descontração ao lado dos colegas de trabalho. Há espaços alugados à disposição dos associados em Campinas, em Sorocaba, em Santos e em São José dos Campos. Se você tem interesse em montar um grupo e praticar esportes em sua região, entre em contato com o Departamento de Esportes da APCEF, (11) 5613-5600. Participe dos treinos de corrida e do coral em Ribeirão Preto Atenção, empregados de Ribeirão Preto: a APCEF/SP organiza duas atividades em sua região: • treinos de corrida no Poliesportivo Cava do Bosque - às terças e quintas-feiras, às 7 horas, e aos sábados, às 9 horas. Informações, ligue (11) 5613-5600 (de terça-feira a domingo); • coral - todas as terças-feiras, das 18h30 às 20 horas, na Giret Ribeirão Preto, Rua Antonio Moisés Saad, 365. Informações e inscrições, ligue (11) 3017-8339. Associados soltam a voz também em Jundiaí O canto desvenda nossa voz, revela o que sentimos e ajuda a equilibrar o corpo e a mente. E o melhor: todo mundo sabe cantar, embora muitos achem que não. Se você é da região de Jundiaí, aproveite a oportunidade que a APCEF está oferecendo e solte a voz. O grupo formado pelos empregados da Caixa já participou de diversas apresentações. Em abril, cantou no Museu Solar do Barão e, também, em conjunto com a Associação de Funcionários da Sabesp. Em outubro, participou do 23º Encontro de Corais de Jundiaí. O grupo ensaia às quartas-feiras, das 18 às 19h30, no Sindicato dos Bancários de Jundiaí, Rua Prudente de Moraes, 843, Centro. Informações, (11) 3017-8339 ou 3017-8304. espaço 23 DESTAQUES Associados de São Paulo conquistam prêmios no Circuito Cultural da Fenae Quatro empregados do nosso Estado receberam premiações em concursos do Circuito Cultural - uma iniciativa da Fenae, em parceria com as APCEFs, para incentivar e divulgar a criação artística dos trabalhadores da Caixa. A cada mês são criados novos concursos para atender às mais diversas manifestações artísticas. Para obter outras informações, acesse www.fenae.org.br, eventos, Circuito Cultural. Lá, você pode também conferir todos os trabalhos premiados. Todos os prêmios são entregues pela APCEF, nas unidades dos ganhadores. “É uma grande honra podermos premiar os talentos da Caixa. Sempre organizamos uma pequena comemoração para o vencedor e seus colegas de trabalho”, contou o diretor-presidente da entidade, Sérgio Takemoto. Filhos de dois associados são premiados em concurso nacional Bruna Pedroso, filha de Rosângela de Carvalho Pedroso (agência Cidade Azul, Rio Claro) e João Pedro Tavares de Souza, filho de Patrícia Tavares de Souza (agência Shopping Suzano) foram premiados no Concurso de Desenho Infantil da Fenae, que teve como tema Festas Juninas. Bruna foi a segunda colocada na categoria D, com o trabalho Pula a fogueira. João Pedro também conquistou a segunda colocação na categoria B, com o desenho Arraiá da alegria. As mamães receberam 80 mil pontos do Mundo Caixa e as crianças, troféus. Maurício Schmidt, do FCVS, venceu o Crônica Fenae O associado da APCEF, Maurício Albert Schmidt (CN FCVS), foi o primeiro colocado no concurso Crônica Fenae, que teve como tema Sua história com a Fenae (Fenae 40 anos). Maurício recebeu 100 mil pontos do Mundo Caixa e um troféu pelo trabalho intitulado Fê: 40 anos. Empregada de São José dos Campos ganha prêmio com belo quadro Ana Elisa Reno de Carvalho (agência São José dos Campos) foi a segunda colocada no Concurso Óleo e Acrílico 2011. O tema deste ano foi Violência e Paz. A associada recebeu 80 mil pontos do Mundo Caixa com o belo quadro intitulado Nem na paz do meu santo lar. 24 espaço Vencedora do Concurso de Desenho agradece pela festa de premiação «Meu nome é Fernanda Petrini Rodrigues das Neves, tenho 11 anos e fui a terceira colocada na categoria júnior do Concurso de Desenho Infantil da APCEF/SP no ano de 2011. Fiquei muito feliz de ter ganho com o meu desenho Garota Ambiental x Monstro Sujão. A premiação foi superlegal. O palhaço fazia mágicas impressionantes! Também teve um camarim para caracterização. Meu cabelo ficou rosa e lindo! Mas o que eu mais gostei foi a ‘luta’ do malvado Coringa com a forte Liga da Justiça, que tinha o Super Homem, o Homem Aranha, a Mulher Maravilha, o Batman e o Flash. Depois de tudo isso, fomos à quadra de esportes, onde tomamos um lanche e brincamos muito no pula-pula. Eu ganhei um certificado, um caderno de desenhos e um vale-compras da loja Ri Happy. Eu nunca vou esquecer esta festa de premiação. Adorei! Agradeço a todas as pessoas da APCEF/SP por esse dia tão legal. Um beijo a todos vocês! » O 9º Concurso de Desenho Infantil da APCEF aconteceu em setembro e outubro deste ano. Os três primeiros colocados de cada categoria receberam seus prêmios em uma bela festa, no clube da Associação, em 15 de outubro. Fernanda é filha da associada Maria José Petrini Rodrigues das Neves (agência Santa Bárbara d’Oeste). Empregado da Caixa vence Ultramaratona 24h O empregado da Caixa Hernani Oscar Fragoso Rodrigues (agência Shopping Itaquera) está dando pulos de alegria. Ele é o primeiro campeão brasileiro da Ultramaratona 24h na categoria 60-64 anos, com 174,5 km nas 24 horas. Cerca de 250 atletas participaram da 4ª Ultramaratona Rio 24h - 1º Campeonato Brasileiro, representando diversos Estados e, também, países vizinhos. A competição era individual, geral e por categoria, sem interrupção para descanso nas 24 horas, ficando as pausas por conta do atleta. A competição aconteceu em 17 e 18 de setembro, na Pista da Marinha/Cefan, no Rio de Janeiro. “Treinei muito, percorri mais de 100 quilômetros em 12 horas, sem parar. O resultado foi muito melhor do que eu esperava!”, comemorou o associado da APCEF. “Parabéns, Hernani, pela importante conquista. Nem sempre é fácil conciliar os treinos com o trabalho da Caixa e, ainda mais, para um campeonato deste nível, que tanto esforço exige do atleta”, felicitou o diretor da APCEF Arnold Reigota Perez. espaço 25 GALERIA 1. Paralisação contra assédio moral Em setembro, reunião na SR Santo Amaro em virtude de paralisação da agência Ayrton Senna por causa das más condições de trabalho, cobrança abusiva de metas e assédio moral. 2. Melhorias para os avaliadores de penhor 1 2 A APCEF, em setembro, acompanhou os trabalhos de uma empresa contratada para a elaboração de laudos técnicos sobre as atividades dos avaliadores de penhor do banco. 3. APCEF vence Taça Bancária de Futsal A equipe feminina da APCEF venceu a Taça Bancária de Futsal, em setembro, organizada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Foto: Gerardo Lazzari - Seeb/SP 4. Empregado de São José dos Campos recebe prêmio 3 4 Associado da agência Monte Castelo, em São José dos Campos, foi contemplado na Campanha Novos Associados e recebeu um blu ray e um home theater. 5. Excursão para Campos do Jordão Em outubro, a APCEF organizou uma alegre excursão para Campos do Jordão. Além de passeios encantadores, o pessoal hospedou-se no aconchegante Hotel-Colônia da Associação. 6. Festa da primavera em Ubatuba 5 6 A chegada da primavera foi comemorada em grande estilo no Hotel-Colônia de Ubatuba, com direito a jantar e música ao vivo com a Banda Sexteto Caiçara. 7. Noite nordestina em Campos do Jordão A noite nordestina, em Campos do Jordão, em outubro, ofereceu aos associados delícias da culinária regional como sarapatel, caldo de mocotó, vatapá, doce ambrosia e cocada cremosa. 8. Dia das Crianças em Suarão 7 26 espaço 8 A comemoração do Dia das Crianças em Suarão aconteceu em 15 de outubro, com muitas brincadeiras, gincanas e deliciosas guloseimas para a molecada.
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