canon quer lide rar em todos os mer cados

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canon quer lide rar em todos os mer cados
30 quinta-feira, 4 de outubro 2012
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quinta-feira, 4 de outubro 2012
tecnologia
TECNOLOGIA
Raul Oliveira
diretor-geral
IPBrick
Não deveria o Open Source
estar nas recomendações
da “troika”?
A “troika” tem insistido desde que nos emprestou
dinheiro, em meados de 2011, que temos que reduzir o
défice público, temos de equilibrar a balança comercial
(aumentando as exportações e reduzindo as importações)
e, claro, que ter crescimento económico e sem dúvida
promover a criação de empregos. Isto apesar de, nestes
dois últimos aspectos, a “troika” não se ter concentrado
muito em discutir ou sugerir medidas que os promovam
efetivamente.
Dir-se-á que também não é fácil conseguir que, de uma
só vez, alguém encontre receitas milagrosas que incidam
sobre estes quatro eixos da economia, produzindo efeitos
positivos em todos eles de forma simultânea: défice, balança
comercial, crescimento do PIB e criação de emprego. Uma
medida que fosse tomada e que tivesse um efeito positivo
nestes quatro eixos teria que reduzir a despesa, reduzir as
importações, aumentar o PIB (aumentar a receita) e criar
postos de trabalho.
Pois as tecnologias Open Source têm efetivamente efeitos
positivos sobre esses quatro eixos. Senão vejamos:
- quando se instala uma solução Open Source, ela é sempre mais
barata que as soluções comerciais tradicionais (o Open Souce
até já tem também soluções comerciais, devidamente testadas e
validadas em clientes finais), portanto reduz a despesa;
- as soluções Open Source na sua esmagadora maioria
substituem soluções internacionais, portanto, reduzem
fortemente as importações de tecnologia e como
consequência, melhora-se a balança comercial.
- as soluções Open Source são intensivas em mão de
obra qualificada, resultam na reconversão de produtos
importados em serviços feitos em Portugal, portanto
claramente aumentam a produção nacional (PIB) e levam ao
crescimento económico;
- os serviços necessários para as soluções Open Source que
vêm substituir produtos internacionais precisam de muita
mão-de-obra, portanto acabam por criar emprego altamente
qualificado;
- aumentando o emprego, gerando crescimento, é claro
que temos aqui outra forma de reduzir o défice, por
aumento da receita (impostos diretos sobre o trabalho, sob
a forma de IRS e sobre o lucro da atividade económica
baseada em serviços IRC).
- não bastassem os quatro milagres acima enunciados,
ainda pode resultar do crescimento da atividade baseada
em tecnologias Open Source o aparecimento de novas
soluções de valor acrescentado, que possam elas mesmo ser
exportadas, portanto provocando também uma melhoria da
balança comercial, agora pelo crescimento das exportações.
Portanto, a resposta à pergunta “Não deveria o Open
Source estar nas recomendações da “troika”?” a resposta é
SIM, e a compreensão da resposta ainda mostra e prova que
as tecnologias Open Source são claramente uma das soluções
milagrosas para uma economia como a portuguesa.
Claro que somos um país pequeno e, por isso, podemos
ter uma concorrência feroz no que diz respeito à criação de
soluções de valor acrescentado com potencial de exportação.
Mas o Open Source e a Internet que o promove e sustenta
comparam-se facilmente com a de Navegar nos Oceanos e,
há 500 anos atrás, este povo pequeno (éramos cerca de 500
mil pessoas) conquistou o mundo. Hoje, se o nosso Governo
se adiantar à “troika” pela positiva (e claramente pode e deve
fazê-lo), podemos também almejar criar um pólo importante
de Open Source mundial e voltar a replicar os feitos das
Grandes Descobertas do século XV.
Flesk Telecom oferece 5 GB a todos os clientes
dominios.pt
A Flesk Telecom vai disponibilizar gratuitamente um serviço de backup remoto com 5 GB de
espaço de armazenamento a todos os mais de 30 mil clientes do seu serviço dominios.pt, ao
mesmo tempo que se prepara para lançar um serviço comercial de armazenamento na nuvem
designado backup.pt.
Opensoft apoia Unicre
na gestão de cartões
de pagamento
Portugueses entre os que mais compram
equipamentos informáticos
A Opensoft desenvolveu recentemente para a
Unicre uma aplicação que permite efetuar de forma
simples e segura a gestão das chaves de cartões de
pagamento.
Bizdirect ajuda empresas
a manter parque informático
Empresa nipónica foi à Photokina apresentar as novas estrelas da companhia
Canon quer lide rar
em todos os mer cados
A Canon tem ainda
muito por onde
crescer, disse à “Vida
Económica” Jacco Leurs,
head of professional
imaging da empresa
nipónica. Crescer
em novos mercados
geográficos mas também
em novas áreas, nas
quais o vídeo ganha
particular relevância.
E não quer fazer por
menos: a liderança é
o único objetivo. Para
isso, a empresa foi até à
Photokina, considerado
um dos principais
eventos de imagem
do mundo, apresentar
as novas estrelas da
companhia.
SUSANA MARVÃO, em Colónia
[email protected]
Incentivar a criatividade fotográfica. Este foi um dos objetivos da participação da Canon na
Photokina 2012, que decorreu
em Colónia, na qual a empresa
nipónica teve a sua maior presença de sempre. Naquele que é
considerado um dos principais
eventos de imagem do mundo,
a Canon escolheu o tema “Power
to Connect” e aproveitou para
dar enfase à comemoração dos
25 anos do sistema EOS.
As estrelas da companhia ob-
viamente acabaram por ser os
novos produtos lançados no
certame, nomeadamente a EOS
6D (que a empresa reclama ser
a DSLR mais leve do mundo), a
PowerShot SX50 HS (a primeira
máquina compacta com um sistema ótico que permite zoom de
50x) e a PowerShot G15.
Uma “nova” área
profissional
Entretanto, em Janeiro deste
ano, a empresa alterou a forma
como estava estruturada internamente, tendo agora uma área
de imagem profissional que,
segundo Jacco Leurs, “head of
Projeto 1709 nas nuvens
O nome é ainda provisório e provavelmente deve-se ao facto de ter sido
apresentado aos jornalistas no dia 17 de setembro. Basicamente é um
serviço baseado em cloud computing ou seja, na nuvem, e permite a
partilha de fotos. A versão é ainda beta (www.project1709.com/) e é uma
plataforma que permite aos utilizadores armazenar e aceder às imagens
independentemente de onde elas foram guardadas, com a ajuda de uma
funcionalidade específica de etiquetagem e indexação. As fotos podem
se enviadas a partir de qualquer dispositivo ou serviço oferecido por
sites. O sistema permite ainda a integração com as redes sociais como o
Facebook. Ao que tudo indica, o serviço completo deverá estar disponível
durante 2013, quando lhe será dado um nome oficial e uma série de
funcionalidades adicionais.
professional imaging”, culminou
numa maior aproximação entre
a empresa e os profissionais da
imagem. Uma divisão que já representa cerca de 25% do volume
de negócios europeu da companhia. Mas, para Jacco Leurs, este
segmento da empresa é não só
importante do ponto de vista de
negócio puro e da sua contribuição para os resultados financeiros, mas também de um ponto
de vista estratégico. “Isto porque
muitas das aplicações que lançamos no mercado profissional depois acabam por ser transpostas
para o mercado de consumo. O
mercado profissional, neste caso,
acaba por testar os produtos e as
tecnologias que depois irão ser
adaptados ao mercado de consumo”, explicou Jacco Leurs à
“Vida Económica”.
Curiosamente, enquanto o
mercado de consumo é mais ou
menos proporcional ao tamanho
do país e da economia, o mercado profissional não é propriamente assim, nomeadamente na
área do vídeo e cinema. Ou seja,
há países que, não sendo propriamente muito grandes quer em
tamanho quer em peso económico, acabam por ser muito interessantes. “A lógica que funciona
no mercado de consumo não é a
mesma do mercado profissional.
Em termos de abordagem temos
de estudar país a país. Onde estão
os consumidores? Que tamanho
tem o mercado e de que forma os
podemos servir melhor?”
Canon não é apenas para
fotógrafos profissionais
Questionado sobre até que
ponto é Portugal um mercado apelativo para uma empresa
como a Canon, o responsável
adiantou que “todos os países são
interessantes em termos de mercado”. E explicitou que, tradicionalmente, as pessoas pensam
O Observador Cetelem 2012 revelou que o mercado da informática de consumo mantém as
intenções de compra nos 12% (tal como em 2011). A análise revela ainda que os portugueses ocupam o segundo lugar do pódio das famílias com rendimentos equivalentes que mais
gastaram em informática em 2011. O primeiro lugar é ocupado pela França e o terceiro pela
Espanha.
que o destino de uma Canon são
“apenas” os fotógrafos profissionais, mas há muitos mais tipos de
utilizadores que a empresa identifica e quer obviamente captar.
Nomeadamente a indústria cinematográfica, governamental ou
de agência…
Aliás, para Jacco Leurs, neste
momento o grande desafio é perceber claramente quem são os utilizadores, onde estão e que uso dão
aos equipamentos Canon. “Porque
enquanto no mercado de consumo
estas perguntas até são relativamente fáceis de responder, no profissional já não é bem assim. Temos de
desenvolver uma relação de proximidade com os nossos clientes.”
Atualmente, o investimento
em I&D é basicamente todo realizado na sede da empresa, no
Japão, onde 8% do volume de
negócios é “depositado” na criação de novas tecnologias e produtos. “A Canon é uma empresa de
tecnologia, por isso a I&D tem
um papel extremamente importante.”
Estratégia não foi alterada
Relativamente ao período economicamente menos simpático
pelo qual particularmente a Europa está a passar, Jacco Leurs diz
que a crise realmente afeta todas
as empresas, de todas as áreas.
Mas explica que este “fenómeno”
difere de segmento para segmento, pelo menos na Canon. “Por
exemplo, o segmento profissional
é muito voltado para o produto
e uma vez que lançamos produtos tão fortes acabamos por não
sentir tanto o impacto direto da
crise”. Apesar de tudo, o responsável realça que os governos e as
agências, esses sim, não estão a
investir tanto “e por isso temos
de renovar os produtos também
para este segmento por forma a
desenvolver o negócio”.
No entanto, não houve necessidade de ajustar a estratégia previamente definida. Segundo Jacco
Leurs, a empresa continua com o
plano que tínhamos previsto “até
porque temos muitas possibilidades e mercado por onde crescer”.
O objetivo não podia ser mais
claro: a Canon quer liderar em
todos os mercados.
A Bizdirect, empresa tecnológica do grupo Sonae, apresentou esta semana o BizFlex Pro,
um novo serviço de manutenção
técnica especializada onsite e de
assistência remota, para todo o
parque informático.
A empresa explicou que este
serviço está desde já disponível a
nível nacional e foi desenvolvido
exclusivamente para responder
às necessidades das empresas
“corporate” no que diz respeito à
manutenção do seu parque informático, não apenas em computadores, mas também para todos
os respetivos acessórios, teclado
e rato. Para a Bizdirect, a nova
oferta distingue-se devido à sua
abordagem flexível que permite
às empresas usufruírem deste serviço através de uma mensalidade.
“Com o BizFlex Pro, as empresas
poderão reforçar os seus níveis de
serviço de suporte, através de um
único ponto de contacto que garante o registo e diagnóstico dos
incidentes, a reparação e a gestão
com terceiras partes, prolongar a
duração dos contratos de manutenção e reforçar os contratos de
suporte com os respetivos fabricantes de hardware, estando sempre em conformidade e de forma
uniforme nos diversos ambientes
de desktop disponíveis no cliente”.
Segundo a tecnológica do grupo Sonae, a taxa média de resolução no dia seguinte é de 85%,
sendo que o serviço inclui peças,
mão-de-obra e deslocação do técnico. O serviço é multimarca e,
diz a Bizdirect, garante o regis-
to e diagnóstico dos incidentes,
reparação ou a gestão com as
terceiras partes. Os clientes têm
ainda acesso a uma plataforma
eletrónica para reporte e acompanhamento das avarias. Uniformização dos serviços de suporte a
diferentes ambientes de desktop;
uma equipa especializada com
know-how nas principais marcas
e em constante formação técnica,
a previsibilidade nos custos de
manutenção e suporte do parque informático, através de uma
mensalidade são outras das vantagens avançadas pela Bizdirect.
“Nos casos em que a reparação
do equipamento não for economicamente viável, este será substituído por outro de características idênticas e sem custos para o
cliente”.
Vendas internacionais com maior aumento em angola
Primavera cresce 10% no primeiro semestre
A Primavera BSS alcançou, nos
primeiros seis meses deste ano,
um volume de negócios consolidado de 7,3 milhões de euros,
o que correspondeu a um crescimento de 10% face a igual período de 2011, tendo a atividade
internacional da empresa contribuído com 44% para o total do
volume de vendas.
Em comunicado, a empresa
avançou que o volume de vendas
nos mercados internacionais registou, no primeiro semestre de
2012, um crescimento de 30%
comparativamente ao período
homólogo de 2011. A tecnológica portuguesa está presente em
Espanha, Angola, Cabo Verde e
Moçambique, tendo sido o mercado angolano o que registou
uma maior taxa de crescimento face ao primeiro semestre de
2011, cerca de 35%.
“Num momento em que se incentivam as empresas nacionais
a alargarem a sua atividade a outros mercados geográficos, para
contornarem a atual situação
vivida pelo país, os bons resultados alcançados validam a aposta
ganha da Primavera na internacionalização da sua atividade ao
longo dos últimos anos”, afirma
Jorge Batista, co-CEO da Primavera. “A consolidação da base de
clientes já instalada, bem como a
conquista de novos projetos de
grande dimensão, foram fatores
que contribuíram de forma decisiva para o nosso desempenho no
mercado internacional durante o
primeiro semestre de 2012”.
A empresa avança que vai continuar a explorar oportunidades
de expansão geográfica para novos mercados, e reforçar a sua
oferta de soluções cloud com o
lançamento – durante o último
trimestre deste ano – de uma
oferta 100% web enabled baseada na nova plataforma tecnológica desenvolvida pela empresa nos
últimos anos.