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MENSAGEM DA DIRECÇÃO
Celebramos em 2006 o vigésimo aniversário do
INEGI. Por feliz coincidência este foi também o ano
em que, ao cabo de mais de meia dúzia de anos
de trabalho, se iniciou a construção das novas instalações, situadas no “campus” da Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto.
O Balanço que fazemos destes 20 anos de actividade do INEGI, como agente promotor do desenvolvimento do tecido económico nacional, é
muito positivo. Como é normal acontecer no processo de crescimento e desenvolvimento das organizações, o INEGI viveu períodos de expansão e
períodos de consolidação, mas o saldo final para
o qual contribuíram todos os que lideraram e colaboraram com esta Instituição desde a sua fundação, é o de uma Instituição que conquistou o
reconhecimento generalizado da relevância da
sua actividade para o desenvolvimento da indústria nacional. Apesar de funcionar em condições
físicas adversas, com umas instalações inadequadas à actividade desenvolvida e fisicamente distantes da Faculdade de Engenharia, e de um contexto nacional que durante estes 20 anos não foi
especialmente favorável ao florescer de actividade de Investigação e Desenvolvimento aplicados,
o INEGI conseguiu encontrar o seu espaço e afirmar-se com parceiro das empresas para as actividade de inovação de base tecnológica.
Nos últimos anos a Instituição aumentou a solidez do seu modelo económico, melhorou a eficiência no desenvolvimento das suas actividades
e a eficácia na prossecução da sua missão. Os resultados económicos de 2006 apoiam, na globalidade, a convicção de que a Instituição progrediu
em termos de capacidade competitiva e económica. Em 2006, o INEGI esteve inibido de recorrer à Medida 5.1 – Medida de Apoio às Actuais
Infra-estruturas Tecnológicas, da Formação e da
Qualidade, o que na prática significou o acesso
a menos cerca de 600 mil Euros para co-financiamento das suas actividades de Investigação, e,
mesmo nestas condições, obteve um crescimento de 11,6% no volume de negócios, com a componente de Consultoria a crescer 18,2%, e um
Resultado Líquido de 296.254 Euros. Estes resultados não seriam possíveis sem a grande dedicação, empenho e motivação a que todos os colaboradores (Quadros, Bolseiros e Universitários) do
INEGI já nos habituaram e sem a confiança dos
Clientes e Parceiros. Expressamos aqui o nosso
reconhecimento a todos os colaboradores pelos
resultados alcançados. Deixamos também o nosso agradecimento a todos os nossos Associados,
Clientes e Parceiros pela confiança que têm depositado no Instituto.
Em 2006 iniciamos uma nova etapa da vida da
Instituição com o início da construção das novas
Instalações, cujo fim está previsto para Dezembro
de 2007, prevendo-se que a mudança se efectue durante o primeiro trimestre de 2008. Este
é um projecto, desde há muito considerado estratégico para o futuro do INEGI, que proporcionará uma melhoria das condições de funcionamento da Instituição e um reforço da ligação à
Universidade e a outros Institutos de interface.
Associado ao projecto de construção de novas
instalações, arrancou em 2006 uma operação de
angariação de novos associados. Esta operação
visa por um lado, obter meios financeiros que
permitam reduzir as necessidades de endividamento para o financiamento das novas instalações e, por outro, reforçar a ligação do Instituto
ao meio empresarial. Mais uma vez obtivemos
uma demonstração inequívoca da confiança
das empresas no Instituto, com 14 Associados
a subscreverem um aumento de património e
a adesão de 18 novos Associados atingindose, até 11 de Dezembro de 2006, um montante global de 543.500 Euros. Temos a noção de
que o nível de exigência do mercado em relação
ao desempenho da Instituição subiu com esta
operação e estamos totalmente comprometidos
em responder cabalmente às grandes expectativas criadas.
A dinâmica competitiva e a evolução acelerada a que a economia está sujeita actualmente, mesmo no domínio da prestação de serviços
de Investigação e Desenvolvimento, obriga a um
esforço permanente de evolução e adaptação a
novas condições de contexto e realidades competitivas. Nesse sentido foram desenvolvidas um
conjunto de acções que visam progredir para um
novo patamar de desempenho com particular
ênfase no plano Europeu. Destas gostaríamos de
destacar a constituição de uma aliança nacional
para a promoção da inovação de base tecnológica na indústria transformadora, constituída pelo
INEGI, INESC-Porto, PIEP e RECET, que por sua
vez, estabeleceu um acordo de cooperação com a
Fraunhofer Production Alliance VP da Alemanha,
Augusto Barata da Rocha
Presidente da Direcção
patrocinado pela plataforma MANUFUTURE, o estabelecimento de uma parceria com uma empresa
Alemã HPS – High Performance Space Structure
Systems, que desenvolve actividade no sectores
aeronáutico e espacial e a participação, por convite da Comissão Permanente de Contrapartidas,
numa plataforma global de e-business, designada por EPICOS/EXOSTAR, para as áreas de aeronáutica, espacial e defesa.
No plano Regional, o Instituto associouse à Universidade do Porto, CIIMAR, IHRH,
APDL, VALIMAR e CCDRN, na constituição do
IDCEM - Instituto para o Desenvolvimento do
Conhecimento e Economia do Mar para, por esta
via, colocar as suas competências ao serviço do
desenvolvimento deste sector estratégico.
A solidez que o Instituto tem demonstrado nos
últimos anos, associada a uma grande vitalidade
da Instituição para progredir para novos patamares de desempenho e continuamente responder
aos novos desafios, transmite plena confiança em
relação ao futuro.
Gostaríamos de terminar esta mensagem reiterando os agradecimentos aos Associados,
Clientes e Parceiros a confiança que têm depositado no INEGI, e enaltecendo o papel que todos
os colaboradores têm tido no progresso e afirmação da Instituição como Motor de Inovação.
ÍNDICE
9
11
11
11
11
12
12
14
15
15
15
16
17
19
21
22
01. Caracterização do INEGI
Natureza e Objectivo
Missão
Visão
Política de Gestão da Qualidade
Eixos de Intervenção
Modelo de Governo e Órgãos Sociais
Associados
Empresas “Spin-off”
Outras Participadas
Participação em Instituições e Redes de Cooperação
Estrutura Organizativa
Recursos Humanos
Competências e Oferta de I&D+i
Meios de Suporte à Actividade
Caracterização dos Clientes
25
02. Actividade para a Promoção da Inovação e Desenvolvimento de novos
Negócios
33
35
37
37
38
39
39
03. Acções Internas Estruturantes
Construção de Novas Instalações
Aumento do Património Associativo
Laboratório Associado de Energia, Transportes, Aeronáutica e Espaço – LAETA
Desenvolvimento e Implementação de um Novo Sistema de Informação e Gestão
Implementação do Sistema de Gestão da Qualidade
Gestão de Recursos Humanos e Competências
41
43
45
48
52
53
54
55
56
57
59
59
60
61
67
04. Resumo da Actividade de I&D+i e Consultoria
Aeronaútica e Espacial
Desenvolvimento de Produtos e Equipamentos
Desenvolvimento Sustentável
Energia Eólica
Óptica e Mecânica Experimental
Novas Tecnologias de Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas
Tecnologias na Área dos Materiais Compósitos
Tecnologias para Exploração do Mar
Tribologia, Vibrações e Manutenção Industrial
Organismo de Normalização Sectorial
Formação
Laboratório de Reacção ao Fumo e Fogo
Lista de Projectos em Curso em 2006 com Co-financiamento Público
Projectos em Destaque
81
83
84
85
85
86
05. Outra Actividade
O INEGI nos Media
Feiras e Exposições
Seminários e Congressos
Mestrados e Doutoramentos
Publicações
89
91
92
94
96
97
98
101
103
105
109
06. Contas
Apreciação Global das Contas
Proveitos Operacionais
Custos Operacionais
Resultados
Análise do Balanço
Aplicação de Resultados
Demonstração de Resultados 2006
Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados
Parecer do ROC
Parecer do Conselho Fiscal
CARACTERIZAÇÃO DO INEGI
Natureza e Objectivo
Missão
Visão
Política de Gestão da Qualidade
Eixos de Intervenção
Modelo de Governo e Órgãos Sociais
Associados
Empresas “Spin-off”
Participação em Instituições e Redes de Cooperação
Estrutura Organizativa
Recursos Humanos
Áreas de Competência
Meios de Suporte à Actividade
Caracterização dos Clientes
caracterização do inegi
11
NATUREZA E OBJECTIVO
VISÃO
O INEGI é uma Instituição de interface entre a Universidade e a Indústria vocacionada
para a realização de actividade de Transferência
de Tecnologia e de Inovação de base tecnológica, orientada para o desenvolvimento do tecido industrial. Nasceu em 1986 no seio do
Departamento de Engenharia Mecânica e
Gestão Industrial (DEMEGI) da Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).
Mantém ainda hoje essa ligação insubstituível
ao DEMEGI, que constitui uma das principais
fontes de conhecimento e competências científicas e tecnológicas. Ao longo dos seus 21 anos
de existência desenvolveu e consolidou uma
posição de parceiro da indústria em projectos
de I&D+i, sendo que presentemente cerca de
60% da sua actividade resulta de projectos de
I&D+i e Consultoria contratados por empresas.
Com a figura jurídica de Associação Privada sem
Fins Lucrativos e com o estatuto de “Utilidade
Pública” assume-se como um agente com responsabilidade no desenvolvimento do tecido
empresarial nacional, contribuíndo para o desenvolvimento e consolidação de um modelo
competitivo baseado no conhecimento, densidade tecnológica dos produtos e processos e na
inovação de base tecnológica.
Ser uma Instituição de referência, a nível nacional,
e um elemento relevante do Sistema Cientifico e
Tecnológico Europeu, com mérito e excelência na
Inovação de base Tecnológica e Transferência de
Tecnologia.
MISSÃO
O INEGI participa activamente no desenvolvimento da indústria nacional contribuindo com
conhecimento e competências distintas na área
da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, assumindo a missão de:
“Contribuir para o aumento da competitividade da indústria através da investigação e desenvolvimento, demonstração, transferência de tecnologia e formação nas áreas de concepção e
projecto, materiais, produção, energia, manutenção, gestão industrial e ambiente”.
POLITICA DE GESTÃO DA QUALIDADE
Promover a melhoria contínua do desempenho
da Organização na concretização dos seus objectivos estratégicos e operacionais, procurando permanentemente elevar o nível de satisfação
de todas as partes interessadas, e assumindo o
Sistema de Gestão da Qualidade como um instrumento essencial a esse desiderato.
12
EIXOS DE INTERVENÇÃO
Consubstancia a sua missão através do desenvolvimento de actividade nas seguintes
vertentes:
• Projectos de investigação que visam a criação
de conhecimento e desenvolvimento tecnológico a montante da aplicação industrial, tipicamente financiados por programas de apoio à
investigação científica e tecnológica como os
promovidos pela Fundação para a Ciência e
Tecnologia e Comissão Europeia.
• Projectos I&D+i em parceria com empresas utilizando os programas de incentivo ao desenvolvimento da indústria, nomeadamente o PRIME,
Programas Quadro da UE e os programas regionais promovidos pela Comissão de Coordenação
e Desenvolvimento da Região Norte.
• Projectos de I&D+i financiados pelas empresas.
Uma parte crescente da actividade do INEGI resulta de contratos com empresas para a realização de projectos de I&D+i, na sua maioria
para o desenvolvimento de novos produtos e
novos processos.
• Consultoria científica e tecnológica nas áreas
de engenharia e desenvolvimento de produtos, processos tecnológicos, energia, ambiente e gestão industrial.
• Realização de acções de formação altamente
especializada desenhadas à medida das necessidades das empresas.
• Participação em redes de cooperação no âmbito do Sistema Nacional e Europeu de Inovação
que visem a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico e a promoção da
inovação.
• Participação em Comissões Técnicas de Normalização em domínios adstritos à actividade
da Instituição.
• Apoio à criação de empresas “spin-off” e
“spin-out” para exploração e desenvolvimento comercial de tecnologias desenvolvidas ou
em desenvolvimento no Instituto.
MODELO DE GOVERNO E ÓRGÃOS
SOCIAIS
O INEGI é governado por uma Direcção
constituída por cinco elementos, dos quais,
três são representantes dos Associados
Privados e dois representam a Universidade
do Porto, garantindo assim, um modelo de
governo consistente com o seu posicionamento de Instituição de interface entre a
Universidade e a Indústria. A Direcção reporta
a uma Assembleia Geral constituída pelos associados públicos e privados.
Os actuais Órgãos Sociais do INEGI foram eleitos em 2006 para o biénio 2006-2007. A sua
composição é a seguinte:
caracterização do inegi
13
Presidente
1º Secretário
2º Secretário
Prof. Doutor José
Marques dos Santos | UP
Prof. Doutor Joaquim
Silva Gomes | ADEMEC
Dr. Luis Dias
Ramos | ADIRA
ASSEMBLEIA
GERAL
DIRECÇÃO
Presidente
Prof. Doutor Augusto Barata da Rocha | UP
Vogais
Prof. Doutor Fernando
Jorge Lino Alves | UP
Eng José Bernardo Costa
e Silva | FERESPE
Dr. Manuel Fernando
Fernandes Moura | BPN
Eng Rui Ferreira
Marques | AIMMAP
Presidente
Relator
Vogal
Eng José Abreu Teixeira |
Salvador Caetano
Prof. Doutor António
Torres Marques | UP
Dr. Rafael Campos
Pereira | AIMMAP
CONSELHO
FISCAL
14
ASSOCIADOS
Quota
ASSOCIADOS FUNDADORES
Universidade do Porto
37,97%
ADEMEC – Associação de Antigos Alunos do Departamento de Engenharia Mecânica
18,67%
APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial
2,88%
AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal
2,72%
ASSOCIADOS EFECTIVOS
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA
8,56%
FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
7,78%
BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, SA
3,89%
BANCO BPI
1,95%
PORTCAST – Fundição Nodular, SA
1,95%
AMTROL-ALFA – Metalomecânica, SA
1,56%
SOCITREL – Sociedade Industrial de Trefilaria, SA
1,56%
ENERNOVA – Novas Energias, SA
0,97%
CIFIAL – Centro Industrial de Ferragens, SA
0,78%
SALVADOR CAETANO – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, SA
0,78%
BBT Termotecnologia Portugal, SA
0,78%
ZOLLERN & COMANDITA
0,78%
CITEVE – Centro Tecnológico do Têxtil e do Vestuário
0,51%
INETI – Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial
0,47%
ADIRA – A. Dias Ramos, Máquinas Ferramentas, Lda
0,39%
CIN – Corporação Industrial do Norte, SA
0,39%
FICOSA International, Lda
0,39%
FLUPOL – Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda
0,39%
FREZITE – Ferramentas de Corte, SA
0,39%
STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto
0,39%
SUNVIAUTO – Indústria de Componentes de Automóveis, SA
0,39%
PALVIDRO – Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda
0,35%
QUINTAS & QUINTAS – Condutores Eléctricos, SA
0,27%
AEP – Associação Empresarial de Portugal
0,19%
EMÍLIO DE AZEVEDO CAMPOS, SA
0,19%
FELINO – Fundição e Construções Mecânicas, SA
0,19%
FUCHS Lubrificantes, Unipessoal, Lda
0,19%
GENERG – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA
0,19%
PLASTICUM – Tecnologia de Plásticos, Lda
0,19%
FASE - Estudos e Projectos, SA
0,16%
FERESPE – Fundição de Ferro e Aço, Lda
0,18%
OPT – Operações e Planeamento em Transportes, SA
0,16%
PLASTIDOM – Plásticos Industriais e Domésticos, SA
0,12%
VIDROPOL – Estratificados de Fibra de Vidro, SA
0,12%
A. SILVA MATOS – Serviços. Gestão de Empresas, Lda
0,08%
ENERVENTO – Energias Renováveis, SA
0,08%
ALCO – Industria de Óleos Alimentares, SA
0,04%
ARTAME – Indústria Metalúrgica, SA
0,04%
SÓCIOS HONORÁRIOS
Professor Doutor Albertino Santana
Professor Doutor Valente de Oliveira
caracterização do inegi
15
EMPRESAS “SPIN-OFF”
Com participação
− OPT - Optimização e Planeamento de Transportes, SA
Negócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação
− MERCATURA - Tecnologia de Informação, Lda
Negócio: Informática e Sistemas de Informação
Sem participação
− OBSIDIANA - Engenharia e Design, Unipessoal, Lda
Negócio: Design, Engenharia Mecânica
− ALTO - Perfis Pultrudidos, Lda
Negócio: Engenharia Mecânica, Novos Materiais, Materiais Compósitos
OUTRAS PARTICIPAÇÕES
− SRE - Soluções Racionais de Energia, SA
Negócio: Soluções energéticas baseadas em pilhas de combustível
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
Nacionais
− DANOTEC – Associação das Empressas de Defesa, Armamento e Novas Tecnologias
− APGEI - Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial
− NET/BIC - Núcleo de Empresas
− CITEVE - Centro Tecnológico da Industria Têxtil e do Vestuário de Portugal
− CATIM - Centro de Apoio Tecnológico à Industria Metalomecânica
− IDCEM - Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do MAR
Internacionais
− EARTO - European Association of Research and Technology Organizations
− C3P - Centro para a Prevenção da Poluição
− VTI - Virtual Tribology Institute
Redes de Cooperação Nacionais
− REDIA - Rede de Excelência Indústria Automóvel
− DMF - Rede para Dispositivos Médicos e Farmacêuticos
− RCM - Rede de Competência em Mobilidade
Redes de Cooperação Internacionais
− MNAA - Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic Area
− AUDITAC - Rede Temática de Auditorias Energéticas
− RICAI - Rede Ibérica de Centros de Apoio à Inovação
− FORUM MANUFUTURE Portugal
16
ESTRUTURA ORGANIZATIVA
A estrutura organizativa do INEGI é do tipo
Matricial. Tem na sua base um conjunto de unidades especializadas por tipo de área científica e tecnológica, suportando a actividade de investigação. Transversalmente a estas funciona a actividade
de I&D direccionada ao desenvolvimento de soluções para as empresas. Esta estrutura organizacional revela-se particularmente ajustada a projectos
de desenvolvimento de produtos e processos cuja
complexidade tecnológica requer a integração de
conhecimentos e competências multidisciplinares.
Cinco das unidades científicas e tecnológicas estão agrupadas em duas unidades de Financiamento
Plurianual no âmbito da Fundação para a Ciência
e Tecnologia, a Unidade de Novas Tecnologias e
Processos Avançados de Produção e a Unidade de
Mecânica Experimental e Novos Materiais. Estas
duas unidades passaram desde 2006 a integrar
o LAETA – Laboratório Associado de Energia,
Transportes e Aeronáutica.
caracterização do inegi
17
4%
RECURSOS HUMANOS
O conjunto dos colaboradores do INEGI é actualmente constituído por 166 pessoas, das quais,
cerca de 34% são Quadros Universitários que colaboram com o INEGI a tempo parcial ao abrigo
de protocolos estabelecidos entre o INEGI e a respectiva Universidade. Uma parte significativa dos
colaboradores universitários desenvolve a sua actividade de investigação no INEGI, nomeadamente
no âmbito do LAETA.
Do quadro próprio de 103 colaboradores, cerca
de 66% possuem um contrato de trabalho com
o INEGI. Os restantes desenvolvem a sua actividade em projectos de I&D ao abrigo de contratos de
Bolsas de Investigação.
21%
Contratados
Bolseiros de Investigação
Colaboradores Universitários
Outros
científicas e tecnológicas em profundidade. Os colaboradores universitários são, na sua maioria, investigadores no Departamento de Engenharia
Mecânica e Gestão Industrial da Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto. Contudo,
o INEGI conta também com a participação regular de colaboradores universitários de outros departamentos da FEUP, de outras Faculdades da
Universidade do Porto e de outras Universidades e
Institutos Politécnicos.
O Instituto acolhe ainda alunos finalistas de cursos superiores ou tecnológicos para a realização de
estágios curriculares ou profissionais. Durante os estágios são integrados em projectos de I&D ou nas
actividades laboratoriais de suporte à actividade de
I&D. O quadro próprio de colaboradores do INEGI é
constituído na sua maioria por quadros superiores,
75,7%, 13,6% são técnicos qualificados e os restantes 10,7%, são técnicos administrativos.
O conjunto de colaboradores do INEGI tem-se
mantido relativamente estável nos últimos quatro anos, apesar do crescimento do volume de
negócios.
Conjunto de Colaboradores do INEGI
68
35
103
56
7
166
Contratados
Bolseiros de Investigação
TOTAL QUADRO
Colaboradores Universitários
Outros
TOTAL
O INEGI possui um quadro composto por três categorias principais de colaboradores que dão resposta às necessidades do Instituto nas áreas fundamentais de actividade: Investigação, Inovação
e Transferência de Tecnologia sob contrato,
Consultoria Científica e Tecnológica e Formação. O
quadro de contratados garante uma dinâmica de
resposta adequada às necessidades das empresas e
os Bolseiros de Investigação suportam a actividade
nos projectos de investigação sob orientação dos
quadros contratados ou dos colaboradores universitários, que trazem para o Instituto competências
70
61
64
41%
34%
68
54
2003
42
2004
39
36
56
53
35
34
2005
2006
Contratados
Bolseiros
Colab. UP
56
18
O quadro próprio de colaboradores do INEGI
é constituído na sua maioria por quadros superiores, cerca de 76%. Em segundo lugar aparece
a categoria de técnicos qualificados e com a menor percentagem os técnicos administrativos.
Distribuição por Categoria Profissional
Qualificações Académicas
14,5%
30,1%
Administrativos
de Laboratório/Oficinas
adros Superiores
TOTAL
11
14
78
103
36,7%
10,7%
18,7%
13,6%
Doutoramento
Especialização
Mestrado/Especializações
Licenciatura/Bacharelato
Até ao nível do ensino Secundário
Ad
75,7%
Té
Q
Idade dos Colaboradores
Técnicos
Administrativos
Administrativos
9,1%
Técnicos de Laboratório/Oficinas
Quadros Superiores
16,0%
1
15,4%
O Corpo de Doutorados da Instituição representa cerca de 30% do total de colaboradores e
são na sua maioria quadros da Universidade. Do
quadro próprio, cerca de 27% possuem formação pós graduada, Especializações ou Mestrados,
53% possuem o grau de licenciatura ou bacharelato, e os restantes 20%, têm habilitações académicas ao nível da especialização profissional,
ensino secundário ou inferior. A média de idades
dos colaboradores é de 37 anos. Se não contabilizarmos os Colaboradores universitários, a média
desce para 31 anos, resultado do grande número
de jovens investigadores que iniciam a sua carreira profissional no INEGI, optando, muitos deles,
por ao fim de um período de 2 ou 3 anos, enveredar por uma carreira na indústria. O INEGI funciona também como plataforma de formação e
lançamento de técnicos superiores para a indústria, sendo esta mais uma forma de consubstanciar a sua missão.
33,1%
26,3%
0-25
26-34
35-44
45-54
>=55
caracterização do inegi
19
COMPETÊNCIAS E OFERTA DE
I&D+i
A capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvimento de soluções para a indústria, está suportada num conjunto alargado de competências
ligadas à área da Engenharia Mecânica e Gestão
Industrial e à inovação de produtos e processos.
Sempre que necessário, incorpora competências
externas, numa lógica de complementaridade, por
via da participação de quadros de outros departamentos da FEUP, de outras Faculdades da UP ou de
outras Instituições de investigação e ensino superior. Frequentemente realiza parcerias com outras
Instituições de I&D complementares em termos de
competências. Na sua relação com as empresas
normalmente são criadas equipas de projecto com
participação de quadros das empresas de modo a
maximizar a partilha de conhecimento.
Ligadas à oferta ao tecido industrial, o INEGI
tem vindo a desenvolver e consolidar competências fundamentais para uma economia baseada na inovação e na intensidade tecnológica dos
produtos e processos, tais como auditorias tec-
nológicas e gestão da inovação, quer ao nível das
empresas, quer ao nível de agregados de maior
dimensão, como o sectorial ou regional.
O INEGI é ainda Organismo de Normalização
Sectorial, ONS, para a área do Desenho Técnico
(CT1) e Elementos de Ligação (CT9). Como ONS,
realiza actividade em duas vertentes principais:
elaboração de versões portuguesas de normas
europeias e internacionais e colaboração no projecto de novas normas.
20
O Instituto tem uma intervenção horizontal
abrangendo um grande leque de sectores industriais. Há, contudo, alguns sectores em relação
aos quais o INEGI tem tido uma acção mais estruturada e que são considerados estratégicos para
o desenvolvimento do tecido industrial. Estão
neste grupo o sectores da Aeronaútica e Espacial,
Automóvel, Energia e o sectores das Tecnologias
ligadas ao Mar e à Saúde.
QUADRO DE COMPETÊNCIAS E OFERTA
OFERTA DE I&D+i E
CONSULTORIA
COMPETÊNCIAS CIENTÍFICAS
E TECNOLÓGICAS
- Engenharia e Desenvolvimento de Produto
- Novas Tecnologias e Processos Industriais
- Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável
— Automação, Instrumentação e Controlo
- Auditorias Tecnologicas
- Auditoriass Energéticas e Gestão de Energia
- Consultoria Ambiental
- Consultoria em Energias Renováveis
— Conformação Plástica
- Serviços de Prototipagem Rápida
- Ensaios de Comportamento de Materiais e
Produtos ao Fumo e Fogo
- Formação Desenhada à Medida
— Energia e Térmica Industrial
— Combustão
— Desenho Técnico
— Desenvolvimento de Produto
— Engenharia Ambiental
— Engenharia Industrial e Gestão
— Materiais e Estruturas Compósitas
— Materiais Metálicos e Revestimentos
— Mecânica Experimental e Integridade Estrutural
— Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de
Ferramentas
— Tribologia, Vibrações e Manutenção Industrial
— Técnicas Numéricas para Simulação do Desempenho de
Produtos e Processos
caracterização do inegi
21
MEIOS DE SUPORTE À
ACTIVIDADE
O INEGI possui um conjunto muito completo
de meios para suportar a sua actividade, nomeadamente laboratórios, destinados à realização de
trabalho experimental, oficinas para desenvolvimento de componentes e pré-séries e um vasto conjunto de ferramentas informáticas para suportar o trabalho de engenharia como sejam CAD
3D (Computer Aided Design), CAE (Computer
Aided Engineering), ferramentas de simulação estrutural, IDEAS, COSMOS e ABACUS, simulação
de processos de fundição, conformação plástica,
injecção de polímeros, CAM (Computer Aided
Manufacturing), ferramentas de simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer) e
sistemas de informação geográfica (ArcGIS).
Laboratórios
— Metrologia
— Ensaios Mecânicos
— Ensaios de Conformação Plástica
— Prototipagem Rápida
— Tribologia e Manutenção Industrial
— Materialografia
— Óptica e Mecânica Experimental
— Combustão
— Pilhas de Combustível
— Ensaio de Peças em Compósito
— Energia Eólica
— Caracterização Ambiental (acreditado pelo IPAC)
— Reacção ao Fumo e Fogo (acreditado pelo IPAC)
Ferramentas computorizadas
— CAD (Computer Aided Design) 3D: modelação em sólidos e
superfícies avançadas, SOLIDWORKS, UNIGRAPHICS e CATIA
— CAM (Computer Aided Manufacturing): UNIGRAPHICS e
MasterCAM
— CAE (Computer Aided Engineering): simulação estrutural
linear e não linear, IDEAS, COSMOS, ABAQUS
— Simulação de processos de produção: fundição, injecção de
polímeros, conformação plástica e maquinagem.
— Simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer)
— Sistema de Informação Geográfica (ArcGIS)
Meios oficinais para o desenvolvimento e fabrico de pré-séries
— Fundição
— Trabalho de metais em chapa
— Maquinagem CNC por arranque de apara
— Materiais compósitos
22
CARACTERIZAÇÃO DOS CLIENTES
Por força do seu domínio científico e tecnológico
o INEGI tem uma intervenção horizontal à maioria
dos sectores industriais. O INEGI aparece, contudo, com maior expressão em sectores mais intensivos em competências da esfera da Engenharia
Mecânica, tais como o sector da Metalomecânica,
Energia, Automóvel, Aeronáutica e Espacial, Bens
de Equipamento, Transportes e Ambiente. A intervenção do INEGI tem-se estendido a outros sectores, embora com menor peso, tais como os sectores das Madeiras e Mobiliário, Calçado, Defesa
e Construção Civil. Dois sectores têm vindo a ganhar crescente importância; as tecnologias para a
exploração do mar e os equipamentos e dispositivos
para a área da saúde.
Durante 2006 recorreram aos serviços do INEGI
553 clientes. Efectuando a análise sem participantes em congressos constatamos que em 2006 recorreram ao INEGI 316 clientes, dos quais 147
com valores facturados superiores ou igual a
€1.000,00.
No conjunto dos 30 maiores clientes de 2006
estão representadas as grandes áreas tecnológicas da Instituição, a saber:
• Desenvolvimento de novos processos de
produção;
• Desenvolvimento de novos produtos;
• Desenvolvimento de bens de equipamento;
• Energia eólica e desenvolvimento de novas tecnologias para produção de energia;
• Consultoria tecnológica.
• Formação.
Gráfico ABC Clientes
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
% Clientes
caracterização do inegi
23
LISTAGEM DOS 30 MAIORES CLIENTES DO INEGI EM 2006
ZOLLERN & COMANDITA
BBT TERMOTECNOLOGIA PORTUGAL, SA
STCP – SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLECTIVOS DO PORTO, SA
QUINTAS & QUINTAS CORDOARIAS E REDES, SA
FUNDAÇÃO MINERVA
VENTOMINHO, ENERGIAS RENOVÁVEIS, SA
ENERCON GmbH
ENERNOVA – NOVAS ENERGIAS, SA
MARTIFER ENERGIA – EQUIPAMENTOS PARA ENERGIA, SA
SONAFI – SOCIEDADE NACIONAL DE FUNDIÇÃO INJECTADA, SA
EMPREENDIMENTOS EÓLICOS DO VALE DO MINHO, SA
ANTÓNIO MEIRELES, SA
AREAM – AGÊNCIA REGIONAL DE ENERGIA E AMBIENTE DA REGIÃO AUTONOMA DA MADEIRA
BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, SA
EÓLICA DA ARADA – EMPREENDIMENTOS EÓLICOS DA SERRA DA ARADA, SA
CLEVER REINFORCEMENT IBÉRICA
GENERG VENTOS DO CARAMULO, ENERGIAS RENOVÁVEIS, Lda
FINERGE, GESTÃO DE PROJECTOS ENERGÉTICOS, SA
OPT – OPTIMIZAÇÃO E PLANEAMENTO DE TRANSPORTES, SA
CEEETA – CENTRO DE ESTUDOS ECONÓMICOS DE ENERGIA TRANSPORTES E DO AMBIENTE
SOGILIUB – SOCIEDADE DE GESTÃO INTEGRADA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES USADOS, Lda
EDF EN PORTUGAL, Lda
REN – REDE ELÉCTRICA NACIONAL, SA
MONTES SERRANOS – ENERGIA E CONSTRUÇÕES, SA
EHATB – EMPREENDIMENTOS HIDROELÉCTRICOS DO ALTO TÂMEGA E BARROSO, SA
EMPREENDIMENTOS EÓLICOS DA SERRA DO SICÓ, SA
SERE – SOCIEDADE EXPLORADORA DE RECURSOS ELÉCTRICOS, Lda
CONTINENTAL MABOR – INDÚSTRIA DE PNEUS, SA
EURISKO – ESTUDOS, PROJECTOS E CONSULTORIA, SA
UNIVERSIDADE DO MINHO
ACTIVIDADE PARA A PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS
actividade para a promoção da inovação e
desenvolvimento de novos negócios
27
Em 2006 o INEGI intensificou a sua actividade como agente do Sistema de Inovação, tendo
participado em várias acções de cooperação no
plano regional, nacional e europeu, das quais se
destacam as seguintes:
Participação como associado fundador do IDCEM – Instituto para o
Desenvolvimento do Conhecimento
e Economia do Mar.
O IDCEM tem por objecto promover e apoiar
a investigação e o desenvolvimento tecnológico em áreas científicas relacionadas com o mar,
bem como estimular a inovação nas actividades
económicas centradas nos recursos marinhos, fomentando nestas últimas o acesso a serviços tecnológicos e ao empreendedorismo. O INEGI contribuirá com as suas competências nas áreas da
Engenharia Mecânica e da Energia, bem como
com a sua experiência na ligação à comunidade empresarial, para a prossecução dos objectivos do Instituto.
O IDCEM integra, para além do INEGI, a
Universidade do Porto, o Centro Interdisciplinar
de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), o
Instituto de Hidráulica e Recursos Hídricos (IHRH),
a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento
Regional do Norte (CCDR – N), a Administração
dos Portos do Douro e Leixões (APDL) e a VALIMAR
– Comunidade Urbana.
Protocolo entre o INEGI e o CIMAR
No âmbito deste protocolo, as duas
Instituições acordam em cooperar no desenvolvimento de projectos de investigação e desenvolvimento na área das tecnologias para o
estudo da biologia do mar profundo, nomeadamente no desenvolvimento de sistemas hiperbáricos para a captura, manutenção e estudo
de organismos marinhos de grande profundidade e sua validação.
Este protocolo vem na sequência da colaboração que já vinha sendo desenvolvida neste domínio, em que o INEGI contribui fundamentalmente
com as suas competências nas áreas das estruturas em materiais compósitos e desenvolvimento
de produto, e visa reforçar a cooperação através
da criação de um laboratório conjunto para o desenvolvimento e comercialização destes sistemas.
Sempre que o mercado o justificar, deverá ser
promovida a criação de empresas para a exploração comercial dos resultados desta cooperação.
Iniciativa para o desenvolvimento de
um “cluster” na área dos Dispositivos
Médicos e Farmacêuticos
O Grupo DMF foi criado com o objectivo de
sustentar e capacitar condições que permitam
apoiar a inovação ao nível da concepção e desenvolvimento de vários produtos e dispositivos
de nova geração ligadas à área da saúde. Nesse
sentido, o Grupo DMF pretende desenvolver um
28
conjunto de projectos através de um esforço cooperativo potenciando, assim, o know-how de todos os intervenientes nas áreas em que são especialistas em prol do desenvolvimento de novos
produtos e soluções inovadoras.
O Grupo DMF é constituído por empresas,
entidades do Sistema Científico e Tecnológico
Nacional – Universidade do Minho, Universidade
do Porto, INEGI, INESC Porto, PIEP, AVEPARK –
Parque de Ciência e Tecnologia SA, consultores e especialistas das áreas em questão e pela
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento
Regional do Norte (CCDR – N).
para a produção de protótipos e pré-séries bem
como meios para teste de desempenho técnico
dos produtos ou sistemas”.
Além do INEGI, as outras instituições participantes são o INESC Porto – Instituto de Engenharia de
Sistemas e Computadores; INTELI – Inteligência
e Inovação, Centro de Inovação; PIEP – Pólo de
Inovação em Engenharia de Polímeros; CEIIA –
Centro para a Excelência e Inovação na Indústria
Automóvel; e o Centro de Estudos em Inovação
Tecnológica e Políticas de Desenvolvimento.
Rede de Excelência para o Desenvolvimento da Indústria Automóvel
Constituída por cerca de 20 membros, a Rede
RICAI tem como missão e objectivo principal
“contribuir para o desenvolvimento regional através da Inovação e Desenvolvimento Tecnológico,
através da criação de uma rede ibérica de centros
de apoio e promoção da inovação”. Algumas das
actividades da Rede RICAI passam pela promoção e apoio a empresas, em particular as PME’s,
que pretendam participar em projectos nacionais
e europeus de I&D, além de procurar aproveitar
o potencial das instituições que fazem parte da
rede elevando, assim, as competências dos seus
recursos humanos.
O INEGI faz parte de um grupo de seis entidades que integram a Rede de Excelência para
o Desenvolvimento da Indústria Automóvel
Nacional (REDIA).
Criada no âmbito do Programa INAUTO –
Inteligência e Inovação para o Desenvolvimento
da Indústria Automóvel em Portugal e da dinamização do CEIIA – Centro para a Excelência e
Inovação na Indústria Automóvel, a REDIA tem
como objectivo estratégico articular competências técnicas e científicas com aplicação no sector automóvel, tanto ao nível do conhecimento
e qualificação de recursos humanos como do desenvolvimento de projectos de engenharia e de
processos e produtos que permitam aumentar a
competitividade do sector automóvel.
Para que os propósitos da REDIA sejam aplicados serão criados “design studios” nas instituições que a integram. Ao INEGI caberá disponibilizar “recursos para a formação de um Design
Studio tendo em vista a execução de projectos
de engenharia, projectos de I&D e de programas completos associados às indústrias automóvel e aeronáutica nas áreas da sua competência,
nomeadamente novas tecnologias de fundição,
conformação plástica, estruturas compósitas e
engenharia, desenvolvimento de produto, meios
Rede Ibérica de Centros de Apoio à
Inovação – RICAI
Agência de
– AdEPorto
Energia
do
Porto
A Agência de Energia do Porto (AdEPorto) é
uma associação sem fins lucrativos que reúne 22
membros, entre empresas e associações académicas, que terá como objectivo estudar e aplicar soluções que permitam um uso racional da
energia na região do Porto. A AdEPorto é detida
em 51% pela Câmara Municipal do Porto e inclui
actividade para a promoção da inovação e
desenvolvimento de novos negócios
29
mais 21 membros, entre empresas e entidades do
Sistema Científico e Tecnológico Nacional.
A actividade da AdEPorto irá incidir sobre o
sector energético do município e, mais concretamente, no seu aproveitamento em várias áreas
de intervenção, como edifícios, iluminação pública ou rede de transportes. Com esta associação
pretende-se fazer um levantamento dos gastos
energéticos no Porto e, assim, planear o futuro
energético da região com soluções alternativas,
que passam pela introdução de energias mais
sustentáveis.
Acordo de parceria com a FRAUNHOFER Production Alliance VP
Quatro Instituições nacionais, INEGI, INESCPorto, PIEP e RECET constituíram uma aliança nacional designada por “Portuguese Alliance
for Science-based Innovation in Manufacturing
Industry” que estabeleceu uma parceria estratégica com a Fraunhofer Production Alliance VP.
Esta parceria visa promover a colaboração entre
a aliança Portuguesa e a aliança Alemã em actividades de I&D e reforçar as suas capacidades na
valorização económica dos resultados da actividade de I&D, através da consultoria tecnológica e
transferência de tecnologia para a indústria.
A colaboração na área da gestão da inovação
de base tecnológica está também contemplada
nomeadamente nos seguintes campos:
• Gestão de sistemas de inovação,
• Ferramentas para a gestão da inovação nas
empresas,
• Gestão de propriedade industrial, e,
• Redes de excelência em Investigação e
Desenvolvimento.
FÓRUM MANUFUTURE PORTUGAL
O INEGI participa no FÓRUM MANUFUTURE
PORTUGAL que visa reforçar a capacidade da
indústria portuguesa influenciar as politicas
Europeias de apoio ao desenvolvimento da indústria. O FÓRUM MANUFUTURE PORTUGAL integra a plataforma Europeia MANUFUTURE que
tem desempenhado um papel determinante na
definição das políticas e programas de apoio ao
desenvolvimento da indústria Europeia.
Parceria com a HPS - High Performance
Space Structure Systems
O INEGI celebrou, no final de 2006, um acorde de parceria com a empresa alemã HPS que
visa juntar esforços e capacidades na realização
de projectos de I&D e fornecimento de soluções
para o sector Aeroespacial. Espera-se, com este
acordo, dar mais um impulso na presença do
Instituto neste sector estratégico.
Plataforma EPICOS/EXOSTAR
As áreas científicas e tecnológicas abrangidas
são as contempladas na Agenda Estratégica de
Investigação da Plataforma MANUFUTURE aplicadas a quatro campos principais:
• Produtos,
• Processos,
• Modelos de negócio, e,
• Infra-estruturas de I&D e educação.
Por convite da Comissão Permanente de
Contrapartidas, o INEGI decidiu integrar uma
plataforma global de e-business, designada por
EPICOS/EXOSTAR, para as áreas Aeroespacial e
de Defesa. A participação nesta plataforma permitirá ao INEGI fazer parte de uma comunidade
mundial que fornece serviços para estes dois importantes sectores industriais.
30
Acordo entre Portugal e o MIT
Por via da sua ligação à Faculdade de Engenharia
da Universidade do Porto, o INEGI tem vindo a
colaborar em algumas das acções promovidas no
âmbito do acordo entre o governo português e o
Massachusetts Institute of Technology.
Conferência anual da European Association of Research and Technology
Organizations - EARTO
O INETI e o INEGI foram conjuntamente responsáveis pela organização da conferência anual da EARTO de 2006. A conferência que contou com a presença da maioria da Instituições
Europeias de investigação e desenvolvimento
orientadas para a indústria, decorreu de 1 a 3 de
Março e constituiu mais uma iniciativa de afirmação do INEGI no meio Europeu e estabelecimento
de contactos para futuras colaborações.
ACÇÕES INTERNAS ESTRUTURANTES
Construção de Novas Instalações
Aumento do Património Associativo
Laboratório Associado de Energia, Transportes, Aeronáutica e Espaço – LAETA
Desenvolvimento e Implementação de um Novo Sistema de Informação e Gestão
Implementação do Sistema de Gestão da Qualidade
Gestão de Recursos Humanos e Competências
acções internas estruturantes
35
CONSTRUÇÃO DAS NOVAS
INSTALAÇÕES
Em 2006 iniciou-se a construção das novas instalações do INEGI. O concurso público foi lançado em 7 de Março de 2006 e decorreu até 23 de
Maio. Do concurso público resultou a adjudicação
da empreitada à empresa Lúcio da Silva Azevedo
Filhos, SA, em 27 de Julho de 2006. No dia 4
de Agosto iniciaram-se as obras com fim previsto
para Dezembro de 2007. A execução da obra decorre de acordo com o plano de execução. A fiscalização está a cargo da empresa FASE.
Em paralelo com o concurso decorreu o processo de licenciamento camarário da obra. No final de Julho foi emitido o despacho da Câmara
Municipal do Porto com a aprovação do projecto
de arquitectura do edifício e a licença para remoção de terras e contenção periférica. O processo
de licenciamento definitivo prosseguiu até ao final do ano.
Tal como foi reportado no Relatório de
Actividades e contas relativo a 2005, foram realizadas duas versões do projecto do edifício. Uma
versão designada por versão A, com uma implantação confinada ao terreno original e com alguns
aspectos bastante negativos em termos de layout, acessos e parqueamento, e outra versão,
designada por versão B, com uma implantação
que corrige os aspectos negativos apontados,
mas que requer uma parcela do terreno adjacen-
te. Recorda-se que desde 2005 que a Reitoria da
Universidade do Porto está em negociações com
o proprietário do referido terreno para a realização de uma permuta que possibilite juntar o referido terreno aos terrenos onde os institutos de interface se estão a instalar. Tendo sido constatado
que o processo de permuta não ficaria resolvido
antes do início da obra, a Direcção do INEGI optou por negociar a aquisição de uma parcela que
permitisse construir a versão B do edifício. Esse
acordo, que será anulado quando se concretizar a permuta, foi conseguido no final de Julho e
contempla a cedência de uma parcela do terreno
com cerca de 1.100 metros quadrados, área suficiente para viabilizar a versão B do edifício. No
final de 2006 chegou-se finalmente a um acordo
com o proprietário para se avançar formalmente
com o processo de permuta. O processo está pre-
36
sentemente a seguir os tramites legais necessários, não havendo ainda uma previsão quanto à
data da sua conclusão.
A implantação da versão B do edifico exigiu
um processo de aprovação por parte da Estradas
de Portugal, devido à proximidade à auto-estrada
e respectivos acessos, aprovação que foi deferida
em 4 de Outubro de 2006. De seguida iniciou-se
o processo conducente à legalização da versão B
do edifício na Câmara Municipal do Porto.
Este projecto exigiu e continuará a exigir, pelo
menos até ao final do primeiro trimestre de 2008,
uma grande dedicação por parte da Direcção do
Instituto e dos seus quadros seniores no acompanhamento da execução da obra, planeamento e execução do programa de mudança de instalações, a realizar durante 2007 e finalmente na
concretização da mudança.
acções internas estruturantes
37
AUMENTO DO PATRIMÓNIO
ASSOCIATIVO
A Assembleia Geral do INEGI que se realizou no
dia 22 de Maio decidiu, por unanimidade, autorizar a realização de uma Operação de Aumento
do Património Associativo do Instituto até ao valor de 700 mil Euros (duplicando, praticamente,
o Património que, à data, era de 741.750 Euros).
Esta Operação teve dois objectivos:
• Garantir um encaixe financeiro que minorasse
a necessidade de recurso a um financiamento de longo prazo para a construção das novas instalações;
• Contribuir para o aprofundamento da ligação
do Instituto aos seus associados e ao tecido
empresarial em geral.
Os resultados atingidos foram muitos bons.
A Assembleia Geral que se realizou em 11 de
Dezembro aprovou o aumento do Património
Associativo por parte de 14 Associados, bem
como a entrada de 18 novos sócios Efectivos. Na
totalidade, esta Operação correspondeu a um
aumento do Património em 544 mil Euros, passando o INEGI a ter 41 Associados.
Face ao número significativo de Instituições
que, à data, ainda estavam a ponderar a subscrição de Património Associativo, a Assembleia
Geral aprovou uma prorrogação do prazo de
conclusão da Operação até Junho de 2007.
Também na vertente do reforço da ligação aos
Associados se verificaram resultados muito positivos, com um interessante número de Associados a
estabelecerem processos de cooperação em projectos de I&D que, nalguns casos, já se iniciaram.
LABORATÓRIO ASSOCIADO
DE ENERGIA, TRANSPORTES,
AERONÁUTICA E ESPAÇO
– LAETA
Em 2006 foi aprovada pelo Ministério da
Ciência e Ensino Superior a criação do Laboratório
Associado de Energia, Transportes, Aeronáutica
e Espaço que integra quatro instituições de investigação e desenvolvimento: Instituto de
Engenharia Mecânica e Centro de Ciências e
Tecnologias Aeronáuticas e Espaciais/Instituto
Superior Técnico (IDMEC/CCTAE-IST), Instituto de
Engenharia Mecânica/Faculdade de Engenharia
da Universidade do Porto (IDMEC-FEUP), Instituto
de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial
(INEGI) e Associação para o Desenvolvimento
de Aerodinâmica Industrial da Universidade de
Coimbra (ADAI-UC). Comporta oito Unidades
de Investigação e um grupo de mais de 200
doutorados.
O LAETA irá intervir em três áreas específicas; a energia, uma área de extrema importância na actualidade e onde se procura, cada vez
mais, encontrar soluções alternativas e amigas do
ambiente em substituição dos tradicionais combustíveis fósseis; os transportes, que se assumem
como um factor decisivo e indispensável na economia europeia e no seu crescimento sustentável; a aeronáutica e espaço, que começa a entrar
numa nova era caracterizada por uma necessidade maior de segurança e eficiência nos transportes aéreos e exploração espacial.
A missão do LAETA é instalar uma rede de investigação e desenvolvimento com know-how em
38
todas as áreas da engenharia relativas aos transportes, energia e aeroespacial, que promoverá
parcerias com PME’s, consórcios europeus, entidades nacionais e internacionais envolvidas em regulamentação e normalização, e instituições públicas
e privadas envolvidas em investigação e desenvolvimento, para assim transferir novas tecnologias,
implementar novos procedimentos de projectos de
engenharia, design, concepção e teste de produtos
e para promover a disseminação de conhecimento
e a educação e treino de técnicos e engenheiros,
prevenindo as falhas existentes na educação e assim se adquirirem novas competências.
DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE
INFORMAÇÃO E GESTÃO
Prosseguiu em 2006 o projecto de desen-
volvimento e implementação de um novo
Sistema de Informação e Gestão. Este sistema, que está a ser desenvolvido pela empresa FORDESI com uma forte colaboração do
INEGI, e que contou também com a colaboração do INESC-Porto na elaboração das especificações, pretende dar resposta às necessidades específicas ao nível da gestão da
informação, da gestão operacional, centrada na gestão de projectos, quer do ponto
de vista orçamental quer do ponto de vista operacional, e da gestão económica e financeira deste tipo de Instituições. Durante
o ano em apreço foram refinadas as especificações e foram desenvolvidas a maioria das funcionalidades que a aplicação irá
incorporar. No final do ano começaram os
testes de alguns dos módulos. A implementação do sistema global está prevista para
Março de 2007.
acções internas estruturantes
39
IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE
GESTÃO DA QUALIDADE
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
E COMPETÊNCIAS
Ao contrário das expectativas iniciais não se
concluiu no ano em apreço a implementação do
Sistema de Gestão da Qualidade. Este deslizamento no prazo para o desenvolvimento deste
projecto deve-se sobretudo ao facto ter havido
uma descontinuidade prolongada na equipa que
tinha este projecto a seu cargo. Foram entretanto
resolvidas estas dificuldades e prevê-se que este
processo fique concluído no final do primeiro semestre de 2007.
Prosseguindo a política de melhoria contínua dos instrumentos de gestão de Recursos
Humanos e competências, foram desenvolvidas
as seguintes acções:
• Implementação do novo Sistema de Avaliação de Desempenho, Gestão de Carreiras e
Competências;
• Implementação de uma nova política de
Gestão de Assiduidade e Pontualidade;
• Inicio das acções para formação dos quadros próprios nas áreas da Valorização de
Resultados da I&D, Inovação e Transferência
de Tecnologia. Este projecto, designado por
FORMINOV, e que se prolongará até final de
2007, é apoiado pela CCDRN e envolve outras
instituições de I&D relevantes da região Norte;
INESC-Porto, INEB, IBMC, IPATIMUP, PIEP e
TECMINHO.
RESUMO DA ACTIVIDADE DE I&D+i E CONSULTORIA
As competências do INEGI são competências aplicáveis de forma horizontal a todos os sectores industriais
e a alguns sectores de serviços. O INEGI posiciona-se
assim como fornecedor de soluções tecnológicas aplicadas a uma grande diversidade de situações. Há contudo, um conjunto de domínios de aplicação em que a
Instituição tem apostado de forma estruturada de forma a tornar o seu contributo mais efectivo no desenvolvimento da indústria nesses domínios. Apresentamos
de seguida uma súmula dessa actividade.
Aeronaútica e Espacial
Desenvolvimento de Produtos e Equipamentos
Desenvolvimento Sustentável
Energia Eólica
Óptica e Mecânica Experimental
Novas Tecnologias de Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas
Tecnologias na Área dos Materiais Compósitos
Tecnologias para Exploração do Mar
Tribologia, Vibrações e Manutenção Industrial
Organismo de Normalização Sectorial
Formação
Laboratório de Reacção ao Fumo e Fogo
Lista de Projectos em Curso em 2006 com Co-financiamento Público
Projectos em Destaque
resumo da actividade de I&D+i e consultoria
43
AERONÁUTICA E ESPACIAL
O sector Aeroespacial é outro dos sectores em
que o INEGI fez uma forte aposta alicerçada essencialmente nas suas competências na área dos
Materiais Compósitos, Mecânica Experimental e
Desenvolvimento de Produto. O trabalho tem sido
desenvolvido sobretudo em torno da integridade
estrutural, desenvolvimento de metodologias de
projecto e dimensionamento de estruturas em materiais compósitos. Em 2006 prosseguiu a actividade nesta área, com especial destaque para a colaboração com a Agência Espacial Europeia (ESA), com
a NASA e com o sector Aeronáutico Europeu.
CASAM – Civil aircraft security against
MANPADS
Em 2006 arrancou o projecto europeu para o
desenvolvimento de um sistema de detecção e
despistagem de mísseis guiados por IR para protecção de aeronaves de passageiros, designado por CASAM. O projecto é co-financiado pela
UE, liderado pela SAGEM (F) e, para além do
INEGI, conta com os seguintes parceiros: EADS
Deutschland GmbH (D); DIEHL-BGT-Defence
GmbH & Co. (D); THALES Optronique S.A. (F);
A. Brito (PT); CLYDE and CO (UK); INSTITUTE
FOR ECONOMIC RESEARCH-IER (SI); ONERA (F);
ADRIA AIRWAYS (SI); SPI (UK).
PIBRAC - Desenvolvimento de um
novo sistema de travões para aviões
comerciais
Prosseguiu um projecto europeu, designado
por PIBRAC, que visa desenvolver um novo sistema de travões para os aviões. Este novo sistema,
que constitui uma tecnologia de ruptura com os
sistemas convencionais de travões de aviões, utiliza um novo tipo de motor piezoeléctrico para
actuar sobre os discos dos travões. O INEGI é responsável pela modelação e simulação do actuador piezoeléctrico e pelo projecto do sistema
completo de travagem que, para além do actuador piezoeléctrico, inclui todos os outros dispositivos mecânicos que compõem o sistema.
Liderado pela empresa francesa SAGEM, o
consórcio, além do INEGI, integra outras empresas e Instituições como a AIRBUS (Reino Unido);
MESSIER-BUGATTI (França); Universidade de
Paderborn (Alemanha); SKODA (República Checa);
IMMG (Grécia); SAMTECH (Bélgica); NOLIAC
(Dinamarca); BAM (Alemanha) e a A. BRITO, uma
empresa portuguesa do sector das engrenagens.
Projecto de melhoramento da capacidade de carga para juntas mecânicas em compósitos avançados para a
ESA
Arrancou um projecto para a ESA, liderado pela DLR- Agência Espacial Alemã, chama-
44
Projecto na área dos nanocompósitos.
do BOJO-Increase of Bolted Joint Performance
for CFRP Structures. Este projecto, no qual participam também a HPS, Kayser-Threde, CASA
Espacio, MT Aerospace e a Contraves, tem como
objectivo desenvolver materiais compósitos híbridos (metal-carbono) para aplicações em juntas
sobrecarregadas. O papel do INEGI é o de executar as análises e simulações necessárias para avaliar o desempenho destes materiais. Estão a ser
utilizadas ferramentas e métodos desenvolvidos
pelo INEGI em projectos anteriores e novas técnicas estão a ser adaptadas para lidar com as particularidades das juntas híbridas.
Projecto de modelação de placas e
cascas porosas.
O objectivo deste projecto com a ESA e liderado pela HPS na Alemanha é o de desenvolver
modelos matemáticos mais precisos para prever
a resposta vibro-acústica de estruturas porosas.
O tipo de materiais a utilizar serão materiais compósitos de tecido triaxial. O papel do INEGI será o
de executar ensaios termo-elásticos em amostras
usando para tal o sistema de Shearography desenvolvido pelo Laboratório de Óptica e Mecânica
Experimental. No final do projecto serão realizados ensaios vibro-acústicos numa antena fabricada com este tipo de material. Estes ensaios serão efectuados com o apoio do Laboratório de
Acústica da FEUP.
Foi aprovado no final de 2006 mais um projecto no âmbito do programa GSTP-General
Support and Technology Programme da ESA desta feita na área dos Nanocompósitos. Pretendese estudar a utilização de compósitos de matriz
orgânica e inorgânica reforçadas com nanotubos
de carbono.
O projecto é, também, liderado pela HPS na
Alemanha e conta com a participação da Austrian
Research Centers, Future Carbon, EADS, PIEP, entre outras empresas e Institutos. As intervenções
do INEGI estão concentradas no início do projecto, com uma revisão do estado da arte, e no final com a realização de ensaios de caracterização
dos Nanocompósitos.
Projecto de colaboração com a NASA
Em 2006 prosseguiu a colaboração do INEGI
com a NASA-Langley Research Center no âmbito
do desenvolvimento de modelos computacionais
para a simulação do comportamento mecânico
de materiais compósitos avançados. Os modelos
computacionais desenvolvidos foram implementados no código de elementos finitos ABAQUS
(utilizado pela AIRBUS, BOEING, LOCKHEED
MARTIN). Os critérios de rotura desenvolvidos foram implementados no código HYPERSIZER e no
ESAComp. Em Setembro de 2006 arrancou mais
um projecto no mesmo domínio científico, desta
vez com a Força Aérea dos Estados Unidos e com
a NASA- Langley Research Center.
resumo da actividade de I&D+i e consultoria
45
DESENVOLVIMENTO DE
PRODUTOS E EQUIPAMENTOS
As competências em Engenharia e Desenvolvimento de Produto são consideradas pelo INEGI
como essenciais para concretizar a mudança do
modelo competitivo da indústria nacional. Esta
é presentemente uma das áreas mais importantes do INEGI cobrindo de forma integrada, a vertente de engenharia, as áreas relacionadas com a
gestão e organização da actividade de desenvolvimento de produto numa empresa, o desenvolvimento de produto como instrumento de inovação, planeamento estratégico de desenvolvimento
de produto, metodologias estruturadas, gestão de
projectos e articulação da actividade com as outras áreas funcionais da empresa. Outra vertente
muito importante a que o INEGI tem dado particular atenção é a vertente das ferramentas de suporte à actividade de desenvolvimento de produto,
como sejam as ferramentas para modelação, CAD
– “Computer Aided Design”, ferramentas para
dimensionamento estrutural, CAE – “Computer
Aided Engineering”, e ferramentas para simulação
de processos de produção.
As capacidades na área da Engenharia e
Desenvolvimento de Produto, associadas às capacidades na área da prototipagem rápida, simulação de processos e fabrico de protótipos, fazem
do INEGI uma Instituição com capacidades ímpares nesta área. Os projectos que a seguir se apresentam são exemplos representativos da actividade desenvolvida nesta área durante o ano em
apreço.
Estudo de caracterização técnica e
tecnológica de produtos
Projecto realizado para a empresa TNL –
Sociedade de Equipamentos Ecológicos e Sistemas
Ambientais, Lda, que teve como âmbito a realização de um estudo de caracterização técnica e
tecnológica dos produtos da empresa. O objectivo do trabalho foi o de se gerar uma descrição
técnica dos produtos da empresa, com especial
incidência nas soluções construtivas e funcionais
a que a empresa recorre. Outro objectivo foi a
identificação de áreas passíveis de encontrar na
Propriedade Industrial meios legais de protecção.
Realização de diagnósticos e apoio à
elaboração de candidaturas
Foram realizados vários projectos no âmbito da
preparação de candidaturas a programas de financiamento como os programas SIME, SIME IDT
e IDEIA. Em alguns casos estes projectos envolveram a realização de estudos diagnóstico e análise estratégica, bem como caracterização da situação ambiental e energética. As empresas com
as quais o INEGI colaborou na preparação destas
candidaturas aos programas de financiamento referidos foram a SRE (SIME e SIME IDT), TNL (SIME
IDT), Continental Teves (SIME), Induse (SIME IDT)
e GALP (IDEIA).
Desenvolvimento de um equipamento para mamografia utilizando tecnologia PET
Trata-se de um projecto promovido pela
TAGUSPARQUE – Sociedade de Promoção
e Desenvolvimento do Parque de Ciência e
Tecnologia da Área de Lisboa e co-financiado pela Adi – Agência de Inovação. O Projecto
é desenvolvido por um consórcio que, além do
INEGI, envolve o Laboratório de Instrumentação e
Física Experimental de Partículas, Hospital Garcia
da Orta, Fundação da Faculdade de Ciências da
Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina
da Universidade de Coimbra e o INESC Inovação.
O consórcio conta, ainda, com a colaboração do
CERN – Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, na
área da tecnologia de detecção dos fotões.
Este projecto iniciado em 2004 prosseguiu em
2006 e tem por objectivo o desenvolvimento de
um equipamento de mamografia utilizando tecnologia PET – “Positron Emission Tomography”.
Esta tecnologia utiliza as radiações emitidas por
46
as que criou conhecimento e se especializou nesta tecnologia, o consórcio decidiu empreender
um conjunto de acções com vista a manter este
“cluster” em funcionamento nos próximos anos.
Para o efeito foi apresentada uma candidatura à
Adi para financiamento da actividade I&D nesta
área até Junho de 2008. Há ainda a perspectiva de se vir a realizar candidaturas no âmbito do
7.º Programa Quadro da EU envolvendo entidades de outros países Europeus.
Foi também realizado o trabalho preparatório
para a criação de uma empresa que deverá arrancar no segundo trimestre de 2007 que terá
como missão valorizar comercialmente os resultados deste projecto.
Desenvolvimento de um sistema de
travagem para os eléctricos da STCP
alguns núcleos atómicos presentes num marcador radioactivo injectado no paciente. Estas são
detectadas por um conjunto de detectores, permitindo a reconstrução de uma imagem 3D.
O INEGI é responsável pelo projecto e montagem do sistema robótico, pela componente mecânica dos detectores PET e respectivo sistema de
controlo de temperatura, assim como a integração no equipamento dos componentes desenvolvidos pelos parceiros. O protótipo ficou praticamente concluído no final de 2006 e entrará em
testes clínicos durante 2007.
Dado que, por um lado, a tecnologia desenvolvida tem capacidades únicas, e revela elevado
potencial para ser explorada comercialmente, e,
por outro, há uma equipa de cerca de 50 pesso-
O INEGI continuou em 2006 um projecto que
teve por objectivo melhorar a capacidade de travagem dos Carros Eléctricos da STCP em condições de aderência precária. Consistiu no desenvolvimento de um sistema de travagem baseado
no uso de Patins Electromagnéticos que atritam
directamente com o Carril.
Foi concluída a fase de formação de instalação do sistema de travagem de emergência nos
carros eléctricos de chassis rígido aos técnicos da
STCP. Foi também concluída a instalação do referido sistema em 7 veículos, ficando ao cargo
da STCP a instalação nas restantes unidades de
chassis rígido, com a verificação técnica da equipa do INEGI. O sistema de travagem de emergên-
resumo da actividade de I&D+i e consultoria
47
cia para o chassis duplo bogie foi colocado em
produção, estando previsto a sua implementação
no início de 2007.
Desenvolvimento de um equipamento para aproveitamento de resíduos
de peles para a indústria do calçado
Este projecto visou o desenvolvimento de um
equipamento para o aproveitamento de sobras
de peles da indústria do calçado. A solução
passou pelo desenvolvimento de uma tecnologia que a partir de pequenas peças de pele cortadas das sobras das peles utilizadas no fabrico de calçado, componha uma nova peça em
pele que poderá ser novamente utilizada para
fabrico de calçado ou outro tipo de produtos
em pele.
Foi um projecto de I&D em consórcio, promovido pela empresa ATIRIZ, como utilizador da tecnologia, e é co-financiado pela Agência de Inovação.
Para além do INEGI, fazem parte do consórcio o
CTC – Centro Tecnológico do Calçado, como parceiro de I&D, e a empresa TECMACAL que assume a responsabilidade pela comercialização da
tecnologia desenvolvida.
Parceria com a VULCANO para o desenvolvimento de esquentadores e
processos de fabrico
Outro projecto modelo em relação à capacidade de desenvolvimento de produto do INEGI
é a colaboração que tem vindo a manter com
a VULCANO, recentemente rebatizada de BTTTermotecnologia Portugal SA, no desenvolvimen-
to de esquentadores. Esta colaboração envolve competências multidisciplinares nas áreas da
combustão, projecto mecânico, automação, instrumentação e controlo, trabalho de metais em
chapa, mecânica experimental e vibrações, utilizando ferramentas computorizadas de apoio à
engenharia. Envolve ainda a capacidade de construção de protótipos de peças, ferramentas e produtos para ensaios experimentais e de campo.
48
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Desde o início da década de 90 que o INEGI
tem vindo a desenvolver uma importante actividade na área das energias alternativas (e, de entre estas, com particular ênfase na energia eólica e no vector energético Hidrogénio), na área
da racionalização dos consumos energéticos e
na área ambiental (centrando a sua actividade na
análise de emissões gasosas).
Em 2005 o Instituto decidiu alargar o âmbito da sua intervenção, incorporando outras áreas
intimamente ligadas a estas, passando a posicionar-se como fornecedor de soluções tecnológicas no âmbito do Desenvolvimento Sustentável.
Este reposicionamento decorreu da percepção de
que, para além, das áreas tradicionais de actuação, há um mercado (cada vez com maior importância e dimensão) passível de ser explorado
pelo INEGI (caso de outras energias alternativas,
como os biocombustíveis, a fotovoltaica, a biomassa) ao mesmo tempo que o Instituto possui
um conjunto de outras competências que, não
se inserindo nesta área, têm na mesma utilizações evidentes (caso do desenvolvimento de produto e dos novos materiais baseados na reciclagem de produtos).
Consubstanciando esta mudança de foco da
actuação do Instituto, realizaram-se durante o ano
em apreço um conjunto de iniciativas que visaram
integrar o INEGI em redes de cooperação a vários níveis ligadas à temática do Desenvolvimento
Sustentável. Também se realizou um conjunto de
iniciativas com vista à elaboração de projectos
envolvendo de forma integrada as competências
do INEGI/FEUP no desenvolvimento de soluções
para problemas ambientais. Apresenta-se de seguida um resumo dessas acções.
Com o objectivo de sistematizar áreas de intervenção possíveis e divulgar as competências do
INEGI, participou-se num conjunto de iniciativas,
das quais se destacam:
• Mini Fórum IBEROEKA – da Biomassa à Energia, realizado em Gijón, de 19 a 21 de Abril;
• Seminário “Biocombustíveis e Aproveitamento Energético da Biomassa – Oportunidades
para o sector Agro-Florestal”, promovido
pela CAP – Confederação de Agricultores de
Portugal, realizado em Santarém em 12 de
Junho;
• Conferência Internacional sobre los Combustibles Limpios en el Transporte, promovido pelo
Instituto para la Sostenibilidad de los Recursos,
realizada em Sevilha a 2 e 3 de Novembro;
• Workshop “Cenários para o Futuro do Hidrogénio em Portugal”, promovido pelo RGESD
- Research Group on Energy and Sustainable
Development do IST, realizado em Lisboa a 15
de Novembro.
• VII Forum CYTED-IBEROEKA 2006, “Inovação
na Região Iberoamericana – Energia, Tecnologia
e Inovação”, realizado em Buenos Aires entre
3 e 5 de Dezembro.
Por outro lado, e tendo em conta a aprovação, no âmbito do PRIME, de medidas excepcionais tendentes à criação de um “cluster” na
área das energias renováveis, promoveu-se, em
6 de Abril, uma sessão, envolvendo uma dezena
de Colaboradores do INEGI, que visou identificar
temas e projectos que o INEGI deveria trabalhar
com o objectivo de procurar parceiros para apresentar candidaturas.
Deste trabalho resultaram um conjunto de iniciativas para identificação e promoção de projectos concretos nas seguintes áreas:
Energia das ondas e das marés
A exploração da energia das ondas e das marés foi considerada uma prioridade, pelo potencial que apresentam no nosso País e pelas tecnologias desenvolvidas no INEGI e que podem
ter aplicações nesta forma de produção energética. Assim, o INEGI procurou identificar as necessidades de apoio tecnológico que os promo-
resumo da actividade de I&D+i e consultoria
49
tores deste tipo de projectos tinham e apresentar
propostas de colaboração. Como resultado deste trabalho iniciamos um projecto de colaboração, com a empresa MARTIFER ENERGIA, para o
desenvolvimento de um sistema para geração de
energia eléctrica através das ondas.
Biodiesel
Na sequência da participação no Fórum
IBEROEKA de Gijon e de contactos estabelecidos
com outras Instituições nacionais que desenvolvem actividade neste domínio, decidiu-se apresentar uma candidatura ao PRIME com o objectivo
de criar a logística para a recolha de óleos alimentares usados, produzir biodiesel a partir dos mesmos e testar as consequências da sua utilização
em motores de automóvel a diesel. O INEGI associou-se ao LEPAE – Laboratório de Engenharia de
Processos, Ambiente e Energia, da FEUP e montou um consórcio com três parceiros industriais,
GEPACK – Empresa Transformadora de Plásticos,
SA, TNL – Sociedade de Equipamentos Ecológicos
e Sistemas Ambientais, Lda e SELENIS – Indústria
de Polímeros, SA, dois tomadores de tecnologia, Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e
LIPOR, para a realização de três candidaturas ao
PRIME, a saber:
• “Logística de Recolha de Óleos Alimentares
Usados – Recipiente Familiar”, apresentada
pela GEPACK ao Programa SIME I&DT;
• “Logística de Recolha de Óleos Alimentares
Usados – Recipiente Colectivo”, apresentada
pela TNL ao Programa SIME I&DT;
• “Transformação de Óleos Alimentares Usados
em Biodiesel e Análise das Consequências da
sua Utilização como Combustível para Motores
de Automóvel”, apresentada pelo INEGI à
Medida de Apoio às Actuais Infra-estruturas
Tecnológicas, da Formação e da Qualidade,
Acção C – Projectos de Demonstração
Tecnológica de Natureza Estratégica.
Hidrogénio
No âmbito da parceria existente com a SRE –
Soluções Racionais de Energia, SA, o INEGI preparou com esta empresa uma candidatura ao
DEMTEC – Sistema de Incentivos à Realização de
Projectos-piloto relativos a Produtos, Processos e
Sistemas Tecnologicamente Inovadores. Esta candidatura, designada “LUCIS – Demonstração de
Pilhas de Hidrogénio em Ambiente Real”, visa realizar acções de demonstração do funcionamento de pilhas de combustível em aplicações diversas. O INETI associou-se ao INEGI neste projecto
que prevê a instalação de sistemas de demonstração em seis situações diferentes.
Arrancou em 2006 o projecto mobilizador
“EDEN – Endogenizar o Desenvolvimento de
Energias Novas”. O projecto visa a dinamização
da sociedade do hidrogénio e abrange as vertentes da contentorização e distribuição do hidrogénio, bem como a promoção e demonstração desta tecnologia em diferentes campos de aplicação.
O projecto é liderado pela empresa SRE- Soluções
Racionais de Energia e, para além do INEGI, conta
com a participação de outras entidades do SCTN,
INETI e IST, e de empresas com interesse no sector da energia.
50
Grande Porto e da Águas de Gaia, EM.
Racionalização de consumos
energéticos
Biomassa
Segundo dados do INSAAR – Inventário
Nacional de Sistemas de Abastecimento de
Água e de Águas Residuais, em 2002, nos 84
Municípios da Região Norte, existiam 346 ETAR
construídas (em serviço ou fora de serviço) ou em
construção. Esta é uma área que, para além dos
problemas derivados de uma gestão individualizada e pouco rentável dos sistemas, merece atenção do ponto de vista do aproveitamento energético das lamas produzidas.
Nesse sentido, foi organizada e apresentada uma candidatura ao Programa Operacional
da Região do Norte, Eixo Prioritário 1, Medida
1.4 – Valorização e Promoção Regional e Local Estudos de Desenvolvimento Estratégicos, sob o
título “Estudo das Lamas Produzidas nas ETAR da
Região Norte. Proposta de Soluções Tecnológicas
para a sua Valorização e de Modelos de Gestão
Eficientes”.
Este projecto, que tem o INEGI como Promotor,
resulta de uma parceria com a Faculdade
de Engenharia da Universidade do Porto
(Departamento de Engenharia Civil), envolvendo, ainda, a colaboração da Águas de Trás-osMontes e Alto Douro, SA, dos SMAS – Serviços
Municipalizados de Águas e Saneamento do Porto,
da Águas de Valongo, SA, da LIPOR – Serviço
Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do
Esta é uma área de actividade com tradições
no INEGI e relativamente à qual a Administração
Pública procurou, nos últimos tempos, dar um
incremento, com a publicação, em Abril, do
RCCTE – Regulamento das Características e
Comportamento Térmico de Edifícios, do RSECE
– Regulamento dos Sistemas Energéticos de
Climatização de Edifícios e do SCE – Sistemas de
Certificação Energética.
Nesta área, a actividade desenvolvida pode ser
resumida nas seguintes acções:
• Estabelecimento de um acordo de parceria
com a EFACEC – Serviços de Manutenção e
Assistência, SA, com vista à realização de trabalhos de auditoria energética em grandes
edifícios de seguros (que exijam um trabalho
prévio de levantamento e caracterização das
instalações eléctricas);
• Organização e envio de um mailing a todos
os Hospitais das Regiões Norte e Centro (cerca de 60 entidades), oferecendo os serviços do
INEGI para a realização de auditorias energéticas e planos de racionalização de energia, para
além da análise do cumprimento do RCCTE e
do RSECE (designadamente ao nível da qualidade do ar interior). Na sequência deste mailing foram estabelecidos mais de uma dezena
de contactos, com visitas e apresentação de
propostas;
• Estabelecimento de contactos com a APCER
– Associação Portuguesa de Certificação e a
ADENE – Agência para a Energia, com vista ao
posicionamento do INEGI como entidade inspectora do cumprimento dos Regulamentos
(para além do posicionamento como entidade
auditora e formadora);
• Estabelecimento de contactos com a Câmara
Municipal de Matosinhos para a realização de
um estudo prévio aos consumos energéticos
resumo da actividade de I&D+i e consultoria
51
que permita identificar os principais problemas
a resolver;
• Estabelecimento de uma parceria com um gabinete projectista (GET – Gestão de Energia
Térmica, Lda) para a realização de auditorias
energéticas a grandes edifícios de serviços.
Laboratório de caracterização
ambiental
Nas áreas da caracterização de efluentes industriais, medição de ruído e avaliação das condições
ambientais em postos de trabalho, bem como da
consultoria ambiental, o INEGI dispõe de um serviço bem consolidado. Dispõe de um Laboratório
Acreditado pelo IPAC – Instituto Português de
Acreditação, de acordo com a norma NP EN ISO/
IEC 17025, no âmbito dos ensaios de avaliação
do ruído e dos efluentes gasosos, que dá suporte
aos projectos de I&D nesta área e à actividade de
caracterização dos efluentes e medição de ruído.
Esta actividade registou uma diminuição do volume de negócios em 2006 devido sobretudo às alterações legislativas para o sector.
Relativamente aos diversos ensaios efectuados
pelo laboratório, foram elaborados aproximadamente 280 trabalhos, dos quais cerca de 90%
correspondem a avaliações efectuadas a efluentes gasosos. Nesta área, é de realçar a realização de trabalho de campo correspondente a 670
análises de compostos orgânicos voláteis, 320 de
óxidos de azoto e monóxido de carbono, 420 de
partículas.
Para além destas, nas nossas instalações, foram analisadas diversas amostras de compostos
orgânicos voláteis provenientes de amostragens
realizadas por outros laboratórios.
Decorreu em 2006 o projecto PRERESI –
Prevenção de Resíduos Industriais. Este projecto é promovido pelo INR (Instituto Nacional de
Resíduos) e pelo INETI, e tem como objectivo global contribuir para o lançamento das condições
básicas que permitam a redução da quantidade
e da perigosidade dos resíduos gerados pela ac-
tividade industrial. O projecto desenvolve-se, no
essencial, através de um conjunto de acções de
sensibilização empresarial, de actividades de formação e de demonstração, e da criação de mecanismos que facilitem e fomentem a cooperação entre as empresas, associações empresariais,
entidades do Sistema Científico e Tecnológico
Nacional e administração pública. A contribuição
do INEGI prende-se essencialmente com colaboração num estudo de caso de uma empresa do
Sector da Metalomecânica.
52
ENERGIA EÓLICA
O INEGI tem procurado, desde a sua criação,
fomentar e empenhar-se no estudo da utilização
das fontes renováveis de energia.
Dedicando-se ao estudo do aproveitamento da
Energia Eólica, o INEGI pretende dinamizar a utilização de energia proveniente de fontes renováveis, contribuindo para a diversificação dos recursos primários usados na geração de electricidade
e para a preservação do meio ambiente.
Com uma equipa especialmente dedicada a
esta área desde 1991, o INEGI tem vindo a prestar um alargado leque de serviços de consultadoria relacionados com o tema, apoiando promotores, fabricantes e outras entidades em todo o
processo destinado à criação de parques eólicos e
implementação da tecnologia: acções de planeamento, campanhas de medição, estudos preliminares e de recurso eólico, apoio em concursos e
ainda auditorias.
Mais recentemente o INEGI desenvolveu metodologias e ferramentas que lhe permitem oferecer,
a este sector de actividade, consultadoria e serviços
vocacionados para a fase de operação de parques
eólicos. Nesta linha de intervenção enquadram-se
a medição da curva de potência de aerogeradores
e a verificação das garantias de produção, serviço
que permite um acompanhamento muito próximo
do funcionamento do parque eólico.
Como resultado da actividade do Instituto nesta
área, uma vasta rede de estações de medição das
características do vento foi operada pelo INEGI (cerca de 400 estações instaladas, das quais 170 em
operação). A partir das campanhas de medição e
estudos de recurso efectuados pelo INEGI, mais
de 800 MW foram já construídos e ligados à rede.
Considerando todas as outras intervenções (concursos, auditorias e verificação das garantias de funcionamento), o Instituto participou no desenvolvimento de mais de 1400 MW dos cerca de 1700 MW
ligados à rede em Portugal no final de 2006.
Potência Instalada em Portugal vs. Potência Instalada com intervenção do INEGI
Potência Instalada em Portugal vs. PI com intervenção do INEGI
2000
1800
1600
Potência Instalada Total
1400
P. I. com intervenção do
INEGI
1200
1000
800
600
400
200
0
1985
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
No estrangeiro, são muitos os estudos efectuados para parques eólicos no Brasil, dos quais cerca de 300 MW serão proximamente concretizados, alguns em Espanha e, mais recentemente,
um número crescente de solicitações para intervir
em países como a Polónia e a Bulgária.
resumo da actividade de I&D+i e consultoria
53
ÓPTICA E MECÂNICA
EXPERIMENTAL
Sistemas para inspecção não
destrutiva
A unidade de óptica e mecânica experimental desenvolveu três sistemas para Inspecção não
Destrutiva com técnicas de interferometria holográfica. Os três sistemas recorrem à técnica de
Shearography para medir os gradientes de deslocamentos, dois utilizando laser contínuo, o outro, laser pulsado. Um dos primeiros tem dimensões tão reduzidas que pode ser utilizado como
uma qualquer lente para câmara de vídeo. Todos
os sistemas são operados com software desenvolvido internamente.
Sistema de caracterização tridimensional de forma sem contacto
Utilizando iluminação estruturada e algoritmos de processamento de imagem este protótipo permite obter ficheiros com informação tridimensional dos objectos que podem ser utilizados
em prototipagem rápida, em sistemas de engenharia inversa, na geração de malhas de elementos finitos ou na obtenção das dimensões características de objectos.
No âmbito deste projecto foi também construído um projector de iluminação coerente que permite controlar com rigor os principais parâmetros
que definem um campo de luz estruturada.
Desenvolvimento de software
Sistema de interferometria moiré
Desenvolvido com a colaboração do INESCPorto, este sistema permite caracterizar campos
de tensões residuais.
Software para processamento de imagem para
análise dos resultados obtidos por técnicas interferométricas. Este programa permite efectuar filtragens (mesmo sobre imagens com elevado
ruído), cálculos de fase, derivação espacial, quantificação dos deslocamentos, e controla sistemas
externos para modulação de fase. Pode ser utilizado em holografia digital, ESPI e Shearography.
54
NOVAS TECNOLOGIAS DE FUNDIÇÃO, PROTOTIPAGEM RÁPIDA E
FABRICO RÁPIDO DE FERRAMENTAS
Desenvolvimento e implementação de um processo de fundição por
contra gravidade em vácuo em ligas de alumínio de impulsores de
turbocompressores.
Desenvolvimento de um processo de
fabrico de impulsores para turbocompressores em ligas de titânio.
Este projecto consiste em desenvolver várias
tecnologias de fusão e vazamento de ligas de titânio em moldações cerâmicas de precisão, sejam
em casca e/ou em bloco, para a obtenção de impulsores de turbocompressores de alto rendimento. Estes impulsores, devem permitir fazer respeitar as normas antipoluição Europeias e Americanas
para os automóveis de passageiros e veículos comerciais, com particular destaque para os motores
Diesel, facto que os actuais impulsores em ligas de
alumínio não garantem.
Este projecto que decorre desde 2006 foi objecto de uma candidatura ao programa IDEIA para
obtenção de apoio financeiro que permita intensificar a actividade de I&D nesta área.
Serviços de prototipagem rápida e fabrico rápido de ferramentas
Continuou em 2006 o projecto em parceria com
a ZOLLERN & COMANDITA, sedeada na Maia, de
desenvolvimento e implementação de um processo de fundição por contra gravidade sob vácuo em
ligas de alumínio de impulsores de turbocompressores, usando a tecnologia de fundição em moldação de gesso com moldes de silicone. A fase de desenvolvimento da tecnologia foi objecto de apoio
no âmbito do programa IDEIA da Adi. A fase de
Implementação foi igualmente contemplada com
apoio no âmbito do programa SIME IDT. A nova
unidade de produção, que iniciou actividade em
Dezembro de 2006 foi desenhada e implementada com a colaboração do INEGI. A produção estimada para a fase inicial da fábrica é de um milhão
de impulsores por ano.
Manteve-se a oferta na área da prototipagem
rápida e fabrico rápido de ferramentas para apoiar
a industria no desenvolvimento de produtos nos
sectores da injecção de plásticos, estampagem de
chapa e de produção e desenvolvimento de peças
metálicas, utilizando as seguintes tecnologias:
• LOM – “Laminated Object Manufacturing”,
• SLA – Esterelitografia,
• Conversão metálica por processos de cera perdida (investment casting) de ligas ferrosas, alumínio, cobre, zinco e titânio,
• Prototipagem de peças em resinas de poliuretano (vazamento em vácuo de resinas de poliuretano em moldes de silicone),
• Fabrico rápido de ferramentas em resina, reforçadas ou não com cargas metálicas,
• Moldes de silicone.
resumo da actividade de I&D+i e consultoria
55
TECNOLOGIAS NA ÁREA DOS
MATERIAIS COMPÓSITOS
A área dos Materiais e Estruturas Compósitas
é outra das áreas com peso muito significativo na
actividade do Instituto. Para além do seu contributo para vários projectos de desenvolviemnto de novos produtos e sistemas, já apresentados, também
se dedica ao desenvolvimento de novos materiais
e soluções baseadas em materiais compósitos.
Desenvolvimento e produção de perfis em fibra de carbono
Continuou em pleno em 2006 o trabalho com
a empresa CLEVER Reinforcements, Lda, com vista
à produção de perfis pultrudidos em carbono – vinilester para o mercado de exportação da construção civil (reforço de pontes, edifícios, etc.).
HyTower – Estruturas híbridas para
aerogeradores eólicos
O projecto HyTower nasceu no âmbito iniciativa CoHitec, promovida pela COTEC Portugal,
que visa o apoio à valorização do conhecimento de base tecnológica produzido em instituições
de I&D nacionais. A tecnologia de materiais híbridos, desenvolvida na Unidade de Materiais e
Estruturas Compósitas do INEGI deu origem ao
plano de negócios de novos materiais para a
construção de estruturas para aerogeradores eólicos. A equipa que realizou este trabalho é composta por Investigadores do INEGI e alunos do
MBA da EGP.
Este projecto inovador obteve o prémio do melhor contributo para a componente de gestão do
Projecto de Negócios do CoHitec. A HyTower é
detentora de uma patente de aplicação e recentemente obteve dois financiamentos nacionais no
âmbito dos programas SIUPI e NEOTEC. O projecto empreendedor foi também proposto para
os vinte semifinalistas do Prémio START – Prémio
Nacional de Empreendedorismo.
O INEGI como Instituição de I&D é o parceiro tecnológico da HyTower nas fases de desenvolvimento do produto e realização de protótipo industrial.
56
TECNOLOGIAS PARA EXPLORAÇÃO
DO MAR
O enfoque que o Instituto colocou nos últimos
dois anos na área do mar começa a dar os seus
frutos com a constituição de parcerias com outras
entidades do SCTN e com empresas para o desenvolvimento de tecnologias e sistemas para o estudo do meio marítimo e para aproveitamento do
seu potencial económico. Apresentam-se de seguida alguns projectos que se iniciaram em 2006.
Desenvolvimento de componentes
para sistemas de aproveitamento da
energia das ondas – colaboração com
a empresa MARTIFER ENERGIA , SA
Uma equipa do INEGI colabora desde Setembro
de 2006 num projecto da empresa MARTIFER
ENERGIA, SA, com vista ao desenvolvimento de
sistemas para aproveitamento de energia das ondas. Espera-se que este projecto inovador abra
uma nova área de actividade para o INEGI, o das
energias renováveis ligadas a fontes marinhas,
e possa, assim, reforçar a aposta estratégica do
Instituto nas ciências e tecnologias do mar
Desenvolvimento de câmaras
hiperbáricas
Em 2006 a unidade de materiais compósitos
desenvolveu e entregou, em colaboração com o
CIIMAR e com o IMAR dos Açores, uma câmara
hiperbárica que visa permitir a simulação, em laboratório, de condições ambientais subaquáticas
até profundidades de 2000 metros.
A tecnologia de produção por enrolamento filamentar permitiu obter uma câmara extremamente
leve (cerca de um quarto do peso das soluções metálicas convencionais) com capacidade de suportar
pressões extremas com durabilidades elevadas por
utilizar materiais compósitos na sua constituição.
Com interfaces para pressurização, sensorização,
iluminação, visualização e circulação de fluído, a
câmara constitui uma solução “portátil” para sistemas hiperbáricos de todos os tipos de fluidos,
já que a agressividade química de alguns deles foi
também considerada neste projecto.
resumo da actividade de I&D+i e consultoria
57
Desenvolvimento de submarinos
Continuou em 2006 a colaboração com o
Laboratório de Sistemas e Tecnologias Subaquáticas
(LSTS) do Instituto de Sistemas e Robótica. No âmbito desta colaboração desenvolveu-se um novo
sistema de autónomos de observação ambiental
que dá continuidade ao trabalho iniciado em 2005
com a entrega do nAUV. Em 2006 e num curto espaço de tempo desenvolveu-se, construiu-se e ensaiou-se um veículo mais pequeno (o lAUV com
1m de comprimento e 0,15m de diâmetro) capaz
de atingir profundidades superiores a 100m transportando cargas científicas de medição de salinidade, temperatura, pressão, etc.
Nestes projectos, coordenados pelo LSTS, o
INEGI contribuiu com as suas competências e meios
na área do desenvolvimento de produto, materiais
compósitos, dimensionamento estrutural e ensaio
dos sistemas. Adicionalmente o INEGI concluiu em
2006 o projecto construção e entrega de um sistema subaquático operado remotamente.
TRIBOLOGIA, VIBRAÇÕES E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
A unidade de Tribologia, Vibrações e
Manutenção Industrial desenvolve actividade de Investigação e Desenvolvimento, no âmbito da qual tem a decorrer Teses de Mestrado
e Doutoramento, presta serviços de consultoria
tecnológica à indústria e dispõe ainda de um conjunto de serviços na área dos lubrificantes, das vibrações e da manutenção industrial.
Os projectos que a seguir apresentamos tiveram continuidade no período em apreço.
SimCable
Este projecto, para a empresa FICOSA Internacional, tem como objectivo o desenvolvimento
de um modelo de simulação do comportamento
mecânico de cabos de accionamento utilizados
na indústria automóvel. Este modelo de simulação será utilizado como ferramenta de apoio à
concepção e projecto de sistemas de accionamento por cabos.
O objectivo final é a criação de uma aplicação
informática que determine os esforços envolvidos
e o rendimento em transmissões por cabo, com
accionamento manual ou mecânico. Esta aplicação será validada através de um extenso trabalho
experimental com modelos físicos de comporta-
58
mento mecânico dos cabos, nomeadamente no
que diz respeito à influência dos esforços envolvidos, da geometria dos cabos, dos materiais usados e do atrito interno. Um banco de ensaios específico está a ser desenvolvido e fabricado pela
FICOSA Internacional para esse fim.
Este modelo de simulação permitirá, antes do
processo de fabrico, obter dados que permitam
encontrar as melhores soluções para a aplicação
dos cabos, aumentando, assim, a sua qualidade
e resistência.
EREBIO
Este projecto designado por EREBIO – Emission
Reduction From Engines and Transmissions
Substituting Harmful Additives in Bio-lubricants
by Triboreactive Materials, visa o desenvolvimento de soluções para a aplicação de óleos lubrificantes bio degradáveis. É co-financiado pela UE
através do programa GROWTH e inclui os seguintes parceiros: TEKNIKER (E), FUCHS (D), BAM
(D), FALEX (B), RENAULT (F), A. BRITO (P), CRSA
(F), TARABUSI (E), FERESPE (P), IAV (D), GUASCOR
(E) e INEGI (P).
A substituição de óleos, neste caso os tradicionais pelo novo, implica uma adaptação do material ao novo óleo. Ou seja, algumas das funções
desempenhadas pelo lubrificante tradicional passam a ser desempenhadas pelo material tribo reactivo ou pelo revestimento superficial, os quais
possuem propriedades auto lubrificantes e redutoras de atrito. O trabalho a ser desenvolvido visa
a adaptação dos materiais aos óleos. Neste caso
concreto o grande objectivo passa pela aplicação
de óleos bio degradáveis e não tóxicos, acompanhada de uma melhoria do desempenho em termos de potência dissipada, melhor rendimento
da engrenagem, temperatura de funcionamento
mais baixa, maior longevidade do componente e
do lubrificante.
Os resultados deste projecto têm quatro tipos
de aplicações: motores de automóveis, motores
diesel pesados (marinha, estacionários), caixas
de velocidades e engrenagens industriais. O trabalho do INEGI está centrado nas duas últimas
aplicações.
BIOMON
Este projecto designado por BIOMON –
Towards Long-life Bio-lubricants using Advanced
Design and Monitoring Tools, visa não só a substituição de lubrificantes correntes, minerais ou
sintéticos, por outros que sejam bio degradáveis e não tóxicos, mas também massas lubrificantes. É co-financiado pela UE através do programa GROWTH e inclui os seguintes parceiros:
ROWE Mineralolwerk (D), Shuton (E), A. BRITO
(P), FERSA SA (E), MONITON (UK), TEKNIKER (E)
e INEGI (P).
Direccionado apenas para as PME’s, o projecto
foca-se nas áreas das engrenagens industriais, rolamentos, fusos de esferas e lubrificantes. O que
se pretende é a substituição dos lubrificantes e
massas lubrificantes tradicionais pelos novos sem
que seja necessário recorrer a uma alteração da
componente metálica. Para isso é necessário fazer um estudo da reacção dos materiais clássicos
para definir regras de manutenção condicionada adaptadas a componentes mecânicos lubrificados com óleos e massas biodegradáveis e não
tóxicos, isto porque, com a alteração do lubrificante, os processos de degradação do material
alteram-se. O que se pretende fazer é um levantamento das reacções dos materiais aos novos lubrificantes e criar regras de substituição, muda de
óleos, duração de funcionamento, etc..
resumo da actividade de I&D+i e consultoria
59
ORGANISMO DE NORMALIZAÇÃO
SECTORIAL
Prosseguiu em 2006 a actividade do INEGI enquanto Organismo de Normalização Sectorial
para a área do Desenho Técnico (CT1) e Elementos
de Ligação (CT9). No âmbito deste Organismo,
o INEGI desenvolve actividade em duas vertentes principais: elaboração de versões portuguesas de normas europeias e internacionais nas áreas do desenho técnico e elementos de ligação, e
formulação de pareceres sobre normas em processo de criação ou revisão nas mesmas áreas.
Desde o início da actividade como Organismo
Sectorial de Normalização, que remonta a 2000,
o INEGI já elaborou cerca de 130 versões portuguesas de normas na área de Desenho Técnico,
que foram entretanto publicadas pelo IPQ. Na
vertente de apoio aos Organismos Internacionais
de Normalização, o INEGI tem participado activamente na elaboração de pareceres técnicos sobre projectos de normas e revisão de normas já
existentes.
FORMAÇÃO
INEGI continuou em 2006 a prestação de serviços de formação especializada de quadros técnicos nas áreas de Engenharia Mecânica e Gestão
Industrial. A oferta inclui a realização de acções
de formação desenhadas à medida das necessidades das empresas que, podem ser leccionadas
“in-company”, e a participação em cursos leccionados por universidades e escolas que administram Cursos de Especialização Técnica.
Acções de formação desenhadas à
medida
• Desenho técnico e toleranciamento.
• Engenharia de materiais.
• Trabalho de metais em chapa.
• Gestão da produção.
• Prototipagem rápida
• Introdução à mecânica de materiais compósitos.
• Introdução ao método dos elementos finitos.
Colaboração em licenciaturas e cursos de especialização técnica
Para além da colaboração regular em várias disciplinas da Licenciatura em Engenharia Mecânica e
da Licenciatura em Gestão e Engenharia Industrial
da Faculdade de Engenharia da Universidade
do Porto, o INEGI mantém também uma colaboração regular com a Universidade Lusíada na
Licenciatura em Design Industrial, nas disciplinas
de Oficinas II e Materiais e Tecnologias II.
60
LABORATÓRIO DE REACÇÃO AO
FUMO E FOGO
Foi adquirido e colocado em funcionamento em 2006 um equipamento, designado por
“Single Burning Item”, para ensaios integrados
de reacção ao fumo e fogo de produtos de grandes dimensões, que permitiu melhorar a capacidade de resposta do Laboratório de Fumo e Fogo
às necessidades do sector empresarial.
No âmbito da sua actividade regular este laboratório manteve a prestação de serviços à indústria em duas vertentes principais: realização
de ensaios acreditados para empresas com vista à
caracterização do comportamento de materiais e
produtos ao fumo e fogo e, realização de estudos
encomendados no âmbito de projectos de investigação e desenvolvimento.
resumo da actividade de I&D+i e consultoria
61
LISTA DE PROJECTOS EM CURSO EM 2006 COM O CO-FINANCIAMENTO
PÚBLICO
Projectos Financiados pela FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia
Desenvolvimento de próteses para cães
Coordenador: António Torres Marques
Instituições: Universidade de Aveiro (P), INEGI (P) e Universidade de Évora (P)
Investimento: € 20.000
Financiamento: € 20.000
Período: Janeiro de 2003 a Junho 2006
Previsão das propriedades a longo prazo de tubagens em plástico reforçado com fibra de vidro
Coordenador: Rui Miranda Guedes
Instituições: INEGI (P)
Investimento: € 50.820
Financiamento: € 50.820
Período: Outubro de 2003 a Outubro de 2006
Projecto de juntas coladas em madeira
Coordenador: Marcelo Moura
Instituições: UTAD (P), INEGI (P)
Investimento: € 4.100,00
Financiamento: € 4.100,00
Período: Setembro de 2003 a Agosto de 2006
Detection of acoustic emission in composite materials using embeded optic fiber sensors
Coordenador: António Torres Marques
Instituições: INEGI (P) e INESC (P)
Investimento: € 26.400,00
Financiamento: € 26.400,00
Período: Setembro de 2003 a Fevereiro de 2006
Combustão e transferência de calor em leitos fluidizados circulantes
Coordenador: Carlos Pinho
Instituições: INEGI (P) e ISEP (P)
Investimento: € 21.600,00
Financiamento: € 21.600,00
Período: Setembro de 2003 a Agosto de 2006
Análise não linear por elementos finitos de uma nova prótese de anca incorporando propriedades viscoelásticas
Coordenador: Rui Miranda Guedes
Instituições: INEGI (P)
Investimento: € 52.000,00
Financiamento: € 52.000,00
Período: Janeiro de 2004 a Junho 2007
62
Segmentação, seguimento e análise de movimento de objectos deformáveis (2D/3D) usando princípios físicos
Coordenador: João Tavares
Instituições: INEGI (P) e INEB (P)
Investimento: € 63.420,00
Financiamento: € 63.420,00
Período: Maio de 2005 a Maio de 2008
Método Híbrido para caracterização dinâmica de estruturas compósitas tipo placa e casca sob solicitação de impacto
Coordenador: Fernando Ferreira
Instituições: INEGI (P)
Investimento: € 50.000,00
Financiamento: € 50.000,00
Período: Junho de 2005 a Maio de 2007
Influência dos parâmetros de fabrico no desempenho dos sensores ópticos embebidos em materiais compósitos
Coordenador: António Torres Marques
Instituições: INEGI (P)
Investimento: € 55.000,00
Financiamento: € 55.000,00
Período: Janeiro de 2005 a Dezembro de 2006
Critérios de delaminagem para materiais compósitos
Coordenador: Marcelo Moura
Instituições: Universidade de Aveiro (P), INEGI (P) e ISEP (P)
Investimento: € 19.568,00
Financiamento: € 19.568,00
Período: Setembro de 2005 a Agosto de 2008
Concepção e fabrico para durabilidade usando materiais compósitos
Coordenador: António Torres Marques
Instituições: INEGI (P)
Investimento: € 444.442,22
Financiamento: € 399.998,00
Período: Janeiro de 2005 a Março 2007
Estudo do comportamento da madeira e de juntas coladas de madeira sobre solicitações de modo misto
Coordenador: Marcelo Moura
Instituições: INEGI (P), Universidade de Aveiro (P), ISEP (P) e UTAD (P)
Investimento: € 30.840,00
Financiamento: € 30.840,00
Período: Setembro de 2005 a Agosto de 2008
Optimização da simulação do processo de fundição
Coordenador: José Ferreira Duarte
Instituições: INEGI (P)
Investimento: € 58.258,00
Financiamento: € 58.258,00
Período: Janeiro de 2005 a Dezembro de 2007
resumo da actividade de I&D+i e consultoria
63
Estruturas sandwich com aglomerados de cortiça: uma nova solução de controlo de vibrações
Coordenador: José Fernando Dias Rodrigues
Instituições: INEGI (P) e Universidade de Aveiro (P)
Investimento: € 34.908,00
Financiamento: € 34.908,00
Período: Julho de 2005 a Junho de 2007
LITEBUS - Co-financiamento nacional ao projecto europeu
Coordenador: António Fernandes
Instituições: INEGI (P)
Investimento: € 42.588,00
Financiamento: € 24.999,00
Período: Outubro 2006 a Março 2008
Revestimentos de diamente (NCD) em materiais ceramicos de SI3N4 para aplicações tribológicas
Coordenador: Francisco Silva
Instituições: INEGI (P), U. Aveiro (P); IPCoimbra (P)
Investimento: € 6.360,00
Financiamento: € 6.360,00
Período: Agosto de 2005 a Agosto 2008
Optimização de sistemas envolvendo células de combustível: estudos experimentais e numéricos
Coordenador: Carlos Pinho
Instituições: INETI (P), FEUP (P), INEGI (P)
Investimento: € 14.400,00
Financiamento: € 14.400,00
Período: Junho 2005 a Junho 2008
Financiamento Plurianual - Novas tecnologias e processos avançados de produção
Coordenador: Barbedo de Magalhães
Instituições: INEGI (P)
Investimento: € 24.300,00
Financiamento: € 24.300,00
Período: Janeiro 2006 a Dezembro 2006
Financiamento Plurianual - Mecânica experimental e novos materiais
Coordenador: Joaquim Silva Gomes
Instituições: INEGI (P)
Investimento: € 147.333,33
Financiamento: € 147.333,33
Período: Janeiro 2006 a Dezembro 2006
Projectos co-financiados pelo IAPMEI
Organismo de Normalização Sectorial – CT1 / Desenho Técnico e CT9 / Elementos de Ligação Mecânicos
Coordenador: José dos Santos Almacinha
Instituições: INEGI (P)
Investimento: € 105.038
64
Financiamento: € 78.779
Período: Junho de 2005 a Maio de 2007
Financiamento do PRIME à actividade do LFF no âmbito do SPQ
Coordenador: João Rodrigues
Instituições: INEGI
Investimento: € 55.949
Financiamento: € 41.962
Período: Janeiro de 2006 a Dezembro de 2007
Financiamento do PRIME à actividade do LCA no âmbito do SPQ
Coordenador: Edite Vale
Instituições: INEGI
Investimento: € 63.361
Financiamento: € 47.521
Período: Abril de 2006 a Abril de 2008
Projectos co-financiados pela Agência de Inovação
PET – Desenvolvimento de tecnologia PET para mamografia
Coordenador: José Coutinho Sampaio
Instituições: Taguspark (P), INEGI (P), Hospital Garcia da Orta (P), IBEB (P), LIP (P), IBILI (P), INOV (P) e INESC (P)
Investimento: € 232.255
Financiamento: € 232.255
Período: Janeiro de 2003 a Dezembro de 2006
Reservatórios em compósitos para alta pressão
Coordenador: António Torres Marques
Instituições: VIDROPOL (P), INEGI (P)
Investimento: € 49.003
Financiamento: € 29.887
Período: Outubro de 2005 a Setembro de 2007
Desenvolvimento de fieira de pultrusão com injecção de resina
Coordenador: Nuno Correia
Instituições: ALTO (P) e INEGI (P)
Investimento: € 107.418
Financiamento: € 74.118
Período: Setembro de 2005 a Agosto de 2007
Sistema de aproveitamento e valorização dos resíduos de pele gerados no processo de fabrico de calçado
Coordenador: João Paulo Pereira
Instituições: CTC (P), INEGI (P), ATIRIZ (P) e TECMACAL (P)
Investimento: € 92.076,00
Financiamento: € 50.287,40
Período: Novembro 2004 a Abril 2007
resumo da actividade de I&D+i e consultoria
65
Processo de produção de impulsores para turbocompressores (fundidos)
Coordenador: Rui Neto
Instituições: ZOLLERN & COMANDITA (P) e INEGI (P)
Investimento: € 476.385,60
Financiamento: € 309.650,54
Período: Julho 2004 a Junho de 2006
Máquina automática para cozinhar alimentos a vapor
Coordenador: António Augusto Fernandes
Instituições: INEGI (P)
Investimento: € 260.890,00
Financiamento: € 195.667,50
Período: Maio 2004 a Março 2007
Endogeneizar o desenvolvimento de energias novas
Coordenador: Rui Sá
Instituições: INETI (P), INEGI (P), SER (P), IST (P), EFACEC (P), EDP (P), VIDROPOL (P), AREAM (P), EEM (P), LabElect (P)
Investimento: € 1.288.077,83
Financiamento: € 953.950,37
Período: Março de 2006 a Junho de 2008
Projectos co-financiados pela Comissão Europeia
Networked centre of excellence in materials for the economic development of the atlantic area
Coordenador: António Ferreira
Instituições: University of Exeter (UK), Universidad de Salamanca (E), Universidade de Aveiro (P), INEGI (P), University of Limerick
(I), Instituto Pedro Nunes (P), ENSCI (L), ICAM (F)
Investimento: € 204.539,28
Financiamento: € 148.413,70
Período: Janeiro de 2004 a Dezembro de 2006
BIOMON - Towards long-life bio-lubricants using advanced design and monitoring tools
Coordenador: Jorge Seabra
Instituições: ROWE Mineralolwerk (D), Shuton (E), A. BRITO (P), FERSA SA (E), MONITON (UK), TEKNIKER (E) e INEGI (P)
Investimento: € 222.000,00
Financiamento: € 222.000,00
Período: Outubro de 2004 a Dezembro de 2006
PIBRAC - Piezoelectric brake actuator
Coordenador: Joaquim Silva Gomes
Instituições: SAGEM (FR), Airbus (UK), BAM (DE), MESSIER BUGATTI (FR), INEGI (P), NOLIAC (DK), UNIVERSITY OF PADERBORN
(DE), SAMTECH (BE), A. BRITO (P), IMMG S.A. (GR) E SKODA (CZ).
Investimento: € 714.750,00
Financiamento: € 357.375,00
Período: Janeiro de 2005 a Julho de 2008
66
Field benchmarkinh and market development for audit methods in air conditioning
Coordenador: José Luis Alexandre
Instituições: ARMINES (F), EUROVENT (F), INEGI (P), EVA (A), UL (S), WSA-UWC (UK), Ulg (B) e POLITO (I)
Investimento: € 80.047,00
Financiamento: € 37.413,97
Período: Janeiro de 2005 a Dezembro de 2006
CASAM - Civil aircraft security against MANPADS
Coordenador: Mário Vaz
Instituições: SAGEM (FR),EADS (DE), DIEHL-BGT-DEFENSE(DE), THALES OPTRONIQUE SA (FR), INEGI (PT), A. BRITO (PT), CLYDE AND
CO (UK), INSTITUTE FOR ECONOMIC RESEARCH (SL), ONERA (FR), ADRIA AIRWAYS (SL), LUFTHANSA TECHNIK (DE),
KEOPSYS (FR), LASER DIAGNOSTIC INSTRUMENTS AS (EE), FGAN-FOM (DE), HELLENIC AEROSPACE INDUSTRY (DR),
THALES RESEARCH & TECHNOLOGY (FR), ALCATEL (FR)
Investimento: € 368.700,00
Financiamento: € 185.350,00
Período: Junho 2006 a Maio de 2008
LITEBUS - Modular lightweight sandwich bus concept
Coordenador: António Fernandes
Instituições: CAETANO (P), MAURI (I), NTET (I), CIMNE (S), UPM (S), KTH, SUNSUND (S), POLIMI (I), OXFORD (UK), ITALDESIGN (I),
FIBERSENSI (P), TUC (DE)
Investimento: € 388.490,00
Financiamento: € 219.245,00
Período: Outubro 2006 a Setembro 2009
EUROTOOLING - Fabrico rápido de ferramentas de grandes dimensões
Coordenador: Rui Neto
Instituições: INTERNATIONAL SPECIAL TOOLING AND MACHINING ASSOC (S), ASCAMM (S), CRIF/WTCM (B), FRAUNHOFER (DE),
AACHEN UNIVERSITY (DE), FOS (DE), TNO (NH), KATHOLIIEKE UNIVERSITEIT LEUVEN (B), MATERIALISE (B), INASMET
(S), FATRONIK (S), UNIVERSITY OF WARWICK (UK), ARDMPI (F).
Investimento: € 62.200,00
Financiamento: € 31.100,00
Período: Setembro 2006 a Setembro 2008
Projectos apoiados pelo Gabinete de Gestão Pós-conhecimento
INFOVINI
Coordenador:
Instituições:
Investimento:
Financiamento:
Período:
Henriqueta Nóvoa
INEGI (P)
€ 178.040,00
€ 89.020,00
Julho de 2005 a Junho de 2007
Porto Digital
Coordenador:
Instituições:
Investimento:
Financiamento:
Período:
Henriqueta Nóvoa
CVRVV (P), IVDP (P), INEGI (P)
€ 48.854,00
€ 15.300,00
Junho de 2004 a Dezembro de 2006
projectos em destaque
67
PROJECTOS EM DESTAQUE
68
LUSITANO VIP – VELEIRO INOVADOR PORTUGUÊS
Tipo de Projecto
Investigação e Desenvolvimento Aplicado
Parceiros
FEUP
AEFEUP
APDL
Áreas de Competência
Gestão Industrial
Novos Materiais
Desenvolvimento de Produto
Simulação Numérica
Sensores Electrónicos
Descrição
O projecto Lusitano VIP tem por objectivo conceber e construir um veleiro inovador com cerca de
10 metros de comprimento, sob a orientação do
arquitecto naval Tony Castro, apoiado nas capacidades de engenharia e gestão da FEUP, AEFEUP,
INEGI e APDL, com envolvimento no projecto de
equipas interdisciplinares de alunos e investigadores nas áreas de materiais, desenvolvimento de produto, simulação numérica e sensores
electrónicos.
projectos em destaque
69
CASAM – CIVIL AIRCRAFT SECURITY AGAINST MANPADS
Tipo de Projecto
Investigação e Desenvolvimento Aplicado
Parceiros
SAGEM
THALES
ONERA
LUFTHANSA
EADS
DIEHL-BGT
Áreas de Competência
Desenvolvimento de Produto
Simulação Numérica
Mecânica Experimental
Concepção de Sistemas Ópticos
Financiador
União Europeia
Descrição
O projecto tem como objectivo desenvolver um
sistema para a detecção e despistagem de ataques terroristas com mísseis portáteis (MANPADS)
a aeronaves comerciais. A detecção do missil será
feita utilizando um sistema óptico com sensores
capazes de detectar a emissão dos raios infravermelhos pelo propulsor do míssil. Trata-se dum
sistema opto-mecânico de elevada precisão, com
exigências muito apertadas em termos de peso e
estabilidade.
70
EDEN – ENDOGENIZAR O DESENVOLVIMENTO DE ENERGIAS NOVAS
Tipo de Projecto
Investigação e Desenvolvimento Aplicado
Parceiros
SRE
EDP
EEM
EFACEC
VIDROPOL
INETI
IST
AREAM
Áreas de Competência
Desenvolvimento de Produto
Ambiente
Energia
Gestão Industrial
Financiador
Agência de Inovação
Descrição
O projecto tem como objectivo dinamizar a criação de uma plataforma tecnológica nacional que
possibilite a maximização das oportunidades, para
a economia e tecnologias nacionais, resultantes da emergência da Economia do Hidrogénio.
Assim, o Projecto EDEN pretende contribuir para
a divulgação, teste e demonstração de tecnologias relacionadas com o hidrogénio, reforçar e
consolidar competências científicas e tecnológicas nacionais e propor um “roadmap” nacional
para que esta tecnologia possa constituir uma
nova oportunidade de especialização competitiva da economia nacional.
projectos em destaque
71
BIOMON - TOWARDS LONG-LIFE BIO-LUBRICANTS USING ADVANCED
DESIGN AND MONITORING TOOLS
Tipo de Projecto
Investigação e Desenvolvimento Aplicado
Parceiros
ROWE MINERALOLWERK
SHUTON
A. BRITO
FERSA SA
MONITON
TEKNIKER
Áreas de Competência
Tribologia
Manutenção Industrial
Financiador
União Europeia
Descrição
O BIOMON teve como objectivo a substituição
de lubrificantes correntes, minerais ou sintéticos, e massas lubrificantes tradicionais, por outros que fossem biodegradáveis e não tóxicos.
Direccionado apenas para as PME’s, o projecto
focou-se nas áreas das engrenagens industriais,
rolamentos, fusos de esferas e lubrificantes. O
projecto incluiu um estudo da reacção dos materiais clássicos para definir regras de manutenção
condicionada adaptadas a componentes mecânicos lubrificados com óleos e massas biodegradáveis e não tóxicos.
72
ACTIDEF – AVALIAÇÃO COMPUTACIONAL E TECNOLÓGICA INTEGRADA DE CIDADÃOS COM DEFICIÊNCIA MÚSCULO ESQUELÉTICA
Tipo de Projecto
Investigação e Desenvolvimento Aplicado
Parceiros
CRPG – Parceiro Proponente
FEUP
INEB
Áreas de Competência
Desenvolvimento de Produto
Óptica e Mecânica Experimental
Visão Computacional (Processamento e Análise
de Imagem)
Instrumentação
Financiador
Programa Operacional Sociedade do Conhecimento (POS-C)
Descrição
O projecto visa promover a inclusão social de cidadãos com capacidades músculo-esqueléticas
através da criação de um Laboratório de Análise
do Movimento para avaliação do desempenho e
funcionalidade em dois tipos de ambiente: controlado e real, mobilizando, para o efeito, um
conjunto de recursos computacionais e tecnológicos integrados. Este serviço especializado apoiará
o utilizador de ajudas técnicas, os médicos prescritores e os técnicos executores na avaliação, no
diagnóstico e na monitorização da mobilidade,
locomoção e funcionalidade de pessoas com alterações de movimento, possibilitando o desenvolvimento de dispositivos de compensação, treino e programas de adaptação mais eficazes.
projectos em destaque
73
LITEBUS – MODULAR LIGHTWEIGHT SANDWICH BUS
Tipo de Projecto
Investigação e Desenvolvimento Aplicado
Parceiros
CAETANO BUS
MAURI
NTET
CIMNE
UPM
KTH
SUNSUN DEGUI
POLIMI
OXFORD UNIVERSITY
ITALDESIGN
FIBERSENSING
TUC CLAUSTHAL
Áreas de Competência
Desenvolvimento de Produto
Materiais Compósitos
Simulação Numérica
Simulação Estrutural
Sistemas de Informação
Financiador
União Europeia
Descrição
O projecto focar-se-á no desenvolvimento de uma
nova tecnologia para produção de autocarros de
passageiros e respectivos bancos usando novos
materiais. O desenvolvimento desta nova tecnologia de produção envolverá áreas que vão desde
o design à corrosão, resistência, reparação ou impacto ambiental dos materiais a serem usados.
74
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA DE ENROLAMENTO DE CABO SINTÉTICO
DE ELEVADA CARGA PARA APLICAÇÕES NA INDÚSTRIA “OFF-SHORE”
Cliente/Destinatário
Quintas & Quintas, Cordoarias e Redes, S.A
Tipo de Projecto
Investigação e Desenvolvimento Aplicado
Parceiros
TEGOPI
IDMEC
Áreas de Competência
Automação Industrial
Desenvolvimento de Produto
Simulação Estrutural
Projecto Mecânico
Descrição
Este projecto teve como finalidade o desenvolvimento de um sistema de tracção e de enrolamento de cabos de elevada dimensão, resistência
e rigidez em material de fibra sintética para uso
na indústria petrolífera, nomeadamente explorações de petróleo em águas marítimas profundas. Os cabos, com aprovação para utilização até
20.000kN de capacidade de carga, atingiram valores nunca antes alcançados a nível mundial. O
INEGI desenvolveu, então, um sistema que inclui
uma unidade de tracção do cabo em produção e
uma unidade de enrolamento capaz de acomodar bobinas de diâmetro até 5m, de largura até
8m e de massa até 60 tons. O desenvolvimento compreendeu a concepção original de todo o
sistema, o projecto mecânico e de automação,
a construção completa e colocação em serviço,
tendo o sistema iniciado produção contínua no
final de 2006.
projectos em destaque
75
DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE PROCESSOS DE FUNDIÇÃO
DE IMPULSORES DE TURBOCOMPRESSORES
Tipo de Projecto
Investigação e Desenvolvimento Aplicado
Cliente
ZOLLERN & COMANDITA
Áreas de Competência
Prototipagem Rápida
Fundição de Precisão
Simulação de Processos
Engenharia de Produto
Fundição em moldação de gesso com moldes de
silicone
Financiador
Agência de Inovação
Descrição
O INEGI tem colaborado com a ZOLLERN no desenvolvimento e implementação de um processo
de fundição por contra gravidade sob vácuo em
ligas de alumínio de impulsores de turbocompressores, usando a tecnologia de fundição em moldação de gesso com moldes de silicone. O objectivo final foi a criação de uma nova unidade de
produção, que iniciou actividade em Dezembro
de 2006. A produção estimada para a fase inicial
da fábrica é de um milhão de impulsores por ano.
No âmbito desta colaboração está a decorrer um
novo projecto para o desenvolvimento do processo de fabrico de impulsores para turbocompressores em ligas de titânio. Este projecto consiste em desenvolver várias tecnologias de fusão
e vazamento de ligas de titânio em moldações
cerâmicas de precisão, sejam em casca e/ou em
bloco, para a obtenção de impulsores de turbocompressores de alto rendimento.
76
EPREV
Tipo de Projecto
Investigação e Desenvolvimento Aplicado
Parceiros
INESC-Porto
CEsA (FEUP)
ICAT (Faculdade de Ciências da Universidade de
Lisboa)
Áreas de Competência
Meteorologia
Escoamentos Atmosféricos
Energia Eólica
Estatística
Descrição
De entre as actividades mais recentes na área da
energia eólica destaca-se o projecto EPREV, patrocinado pelos maiores promotores de parques
eólicos no nosso país, visando o desenvolvimento de um conjunto de módulos de software que
constituirão um sistema de previsão da produção
eléctrica de base eólica. O desenvolvimento de
uma ferramenta desta natureza exige a conjugação de modelos físicos e estatísticos e de conhecimentos de diferentes disciplinas, como a previsão meteorológica, a simulação de escoamentos
complexos de meso e micro-escala, a operação
de parques e da rede. Pretende-se que o sistema de previsão venha a apoiar a negociação nos
mercados de electricidade e as decisões de planeamento da manutenção de parques eólicos, entre outras utilizações relevantes que podem ser
dadas aos seus resultados.
projectos em destaque
77
ESTIMATIVAS DO POTENCIAL EÓLICO DE PORTUGAL CONTINENTAL
SÉRIES TEMPORAIS HISTÓRICAS DE COLOCAÇÃO DE POTÊNCIA
Tipo de Projecto
Investigação e Desenvolvimento Aplicado
Cliente
REN – Rede Eléctrica Nacional
Áreas de Competência
Meteorologia
Energia Eólica
Escoamentos Atmosféricos
Descrição
Desde o ano 2000 que o INEGI tem desenvolvido diversos estudos para a entidade responsável
pela operação da rede eléctrica nacional, REN, estimando o potencial eólico de Portugal e elaborando séries temporais de colocação de potência
de base eólica. Este estudo tem vindo a ser actualizado tendo em conta a evolução das expectativas relativamente à tecnológica e o crescente volume e detalhe da informação disponível sobre as
características do vento.
Os resultados destes estudos foram muito relevantes para as revisões dos planos da REN para a expansão da rede e de centros electro-produtores.
Na revisão actualmente em curso estão a ser testadas novas metodologias e analisadas áreas muito mais vastas (mais de 50 % do território nacional), e, em parceria com o CGUL (FCUL), é feita
a primeira abordagem ao potencial de instalação
de aerogeradores em offshore.
78
INDÚSTRIA ESPACIAL
Tipos de Projecto
Investigação e Desenvolvimento Aplicado
Parceiros
ESA
NASA
Air Force Research Laboratory
HPS
KTH
LLB
DLR
EADS
INVENT
MT Aerospace
Contraves
CASA Espacio
Kayser-Threde
Saab Ericsson Space
O INEGI, ao longo dos últimos anos, tem vindo
a desenvolver, com sucesso, actividade em projectos de I&D na indústria aeroespacial. As colaborações do Instituto com a ESA e a NASA têm
vindo a aumentar e o trabalho desenvolvido a
ser alvo do reconhecimento das instituições com
quem colabora. Durante 2006 o INEGI viu essa
colaboração ser fortalecida com seis projectos
nesta área.
Projecto “Increase of Bolted Joint Performance
for CFRP Structures”, com a ESA
O objectivo é desenvolver materiais compósitos
híbridos (metal-carbono) para aplicações em juntas sobrecarregadas.
Áreas de Competência
Desenvolvimento de Produto
Simulação Numérica
Simulação Estrutural
Materiais Compósitos
Projecto “Increase of Bolted Joint Performance
for CFRP using hybrid laminates”, com a ESA
Este projecto visa o estudo da optimização em
juntas sobrecarregadas.
projectos em destaque
79
Projecto “Modelling of Porous Shells” com a ESA
Desenvolver modelos tridimensionais exactos do
comportamento de tecidos quando sujeitos a
cargas térmicas e acústicas.
Projecto “Non-conventional Matrix/Carbon Nanotubes Reinforced Composite For Applications In
Space” com a ESA
O objectivo principal do projecto é desenvolver
novos materiais compósitos usando matrizes orgânicas e não orgânicas reforçadas com nanotubos em carbono.
Projecto “New Thermoplastic Based Composites For
Highly Demanding Space Applications” com a ESA
Desenvolvimento e caracterização de novos materiais compósitos baseados em resina
termoplástica.
Projecto “Progressive Failure Analysis of Advanced
Composites” com a NASA
Tem como objectivo o desenvolvimento de novos métodos computacionais para prever a integridade de estruturas em materiais compósitos
avançados.
OUTRA ACTIVIDADE
O INEGI nos Media
Feiras e Exposições
Seminários e Congressos
Mestrados e Doutoramentos
Publicações
outra actividade
83
O INEGI NOS MEDIA
Durante o ano de 2006 o INEGI foi referenciado em vários órgãos de comunicação social,
em forma de notícia, reportagem e entrevista,
mais de 150 vezes. O INEGI foi destacado pela
sua actividade na televisão, rádio, imprensa escrita generalizada e especializada, nacional e local, Internet e várias publicações institucionais. A
seguir apresenta-se uma lista dos principais órgãos de comunicação social e institucional onde
o INEGI foi referenciado ao longo de 2006:
RTP 1
:2
RTPN
RTP Internacional
RTP África
SIC
TVI
Rádio Renascença
Antena 1
Rádio Comercial
Rádio Nova
Expresso
Público
Revista Dia D
Diário Económico
Jornal de Negócios
Vida Económica
Jornal de Notícias
Diário de Notícias
Correio da Manhã
O Primeiro de Janeiro
Jornal Construir
Construção Magazine
Jornal Água e Ambiente
Motor
Auto Hoje
www.cienciapt.net
www.cienciahoje.pt
www.nortugal.info
Jornalismo Porto Net
Jornalismo Porto Rádio
PretoNoBranco UP
Revista UP
Revista Info FEUP
Revista Info Ordem Engenheiros Norte
84
FEIRAS E EXPOSIÇÕES
O INEGI, à semelhança de anos anteriores, tem
vindo a marcar presença em feiras e exposições
procurando, assim, divulgar junto de públicos
alvo a sua actividade e promovendo a sua imagem. Em 2006 o INEGI marcou presença em alguns eventos, nomeadamente:
ENER’06 - Energias Renováveis, Segurança e
Integridade do Sistema Eléctrico, Centro de Artes
e Espectáculos, Figueira da Foz.
27ª Modtissimo - Salão de Tecidos e Acessórios,
Confecção Portuguesa, Têxteis do Futuro e
Curtumes em Portugal, Edifício da Alfândega,
Porto.
Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação da
EMAF - Exposição Internacional de MáquinasFerramenta e Acessórios, Exponor - Feira
Internacional do Porto, Matosinhos.
IV Mostra da Universidade do Porto, Pavilhão
Rosa Mota, Porto.
Exposição “As Tecnologias Marinhas”, Centro
Interdisciplinar de Investigação Marinha e
Ambiental (CIIMAR), Porto.
outra actividade
85
SEMINÁRIOS E CONGRESSOS
DOUTORAMENTOS E MESTRADOS
Ao longo de 2006 foram vários os seminários
e congressos onde colaboradores do INEGI participaram. Em alguns deles a organização esteve a
seu cargo, como foram os casos da 12th European
Conference os Composite Materials (ECCM 12),
a International Deep Drawing Research Group
(IDDRG 2006), a International Conference on
Mechanics & Materials in Design (M2D 2006),
Computacional Modelling of Objects Represented
in Image (CompIMAGE), Composites Testing and
Model Identification (COMPTEST 2006) ou a
EARTO annual conference 2006, entre outros.
No âmbito da sua actividade de investigação,
o INEGI apoia em permanência a realização de
Mestrados e Doutoramentos. Os valores quantitavos relativos a esta vertente da actividade são
apresentados na tabela seguinte.
Formação Avançada
2006
Teses de Doutoramento
10
Teses de Mestrado
15
Outras
10
PUBLICAÇÕES
Em 2006, tanto a nível nacional como internacional, foram publicados vários artigos de investigadores do INEGI em livros, jornais e revistas técnicas.
Publicações
2006
Livros
11
Artigos em Revistas Internacionais
86
Artigos em Revistas Nacionais
23
Comunicações
2006
Encontros científicos internacionais
88
Encontros científicos nacionais
54
86
O Instituto, através das Edições INEGI, publicou dois livros durante o ano de 2006, relativos
a duas conferências internacionais que decorreram na cidade do Porto, a IDDRG 2006 e a M2D
2006. Os livros editados foram:
- Proceedings of the IDDRG 2006 Conference,
Porto, Portugal, 19-21 June 2006
- Mechanics and Materials in Design
CONTAS
Apreciação Global das Contas
Proveitos Operacionais
Custos Operacionais
Resultados
Análise do Balanço
Aplicação de Resultados
Balanço
Demonstração de Resultados 2006
Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados
Parecer do ROC
Parecer do Conselho Fiscal
contas
91
APRECIAÇÃO GLOBAL DAS
CONTAS
O Resultado Líquido do Exercício foi de
296.254 Euros, apresentando um crescimento de 10% face a 2005 e perfazendo 6,9% dos
Proveitos Operacionais. Esta evolução ocorre com
um crescimento de 10% dos proveitos totais e
dos custos totais.
Os Resultados Operacionais foram, como é tradicional neste tipo de instituições, negativos em
7.054 Euros, representando uma evolução positiva face aos 33.664 Euros, negativos, do ano
anterior.
Os Resultados Financeiros são positivos em
3.600 Euros, um resultado melhor do que os
1.386 Euros positivos de 2005.
O Cash Flow do exercício foi de 641.580 Euros,
superior em 26% ao valor de 2005 (507.881
Euros).
Estes resultados reforçam a evolução muito
positiva no desempenho económico do Instituto
desde 2004. Esta evolução está em linha com o
maior esforço realizado em 2005 e 2006 para
promover a venda de serviços de Investigação,
Desenvolvimento e Inovação às empresas, por um
lado, e com um maior empenho na melhoria da
eficiência da actividade da Instituição, por outro.
92
PROVEITOS OPERACIONAIS
Os Proveitos Operacionais subiram 11,1%, de
3.842.194 Euros para 4.269.724 Euros. Este resultado é fruto das seguintes evoluções:
• A Prestação de Serviços subiu 11,6% em relação a 2005, de 3.813.272 Euros para 4.255.699
Euros. Este é o valor mais elevado de sempre na
história do INEGI (batendo o anterior que era
precisamente o do ano de 2005).
• Os Outros Proveitos Operacionais subiram
10,6% face aos valores de 2005 (de 2.674
Euros para 2.957 Euros).
• Em 2006 não se registaram Trabalhos para a
Própria Empresa, que em 2005 haviam sido
de 26.249 Euros (pela criação de equipamentos para o próprio INEGI), mas em contrapartida ocorreram 11.068 Euros de Proveitos
Suplementares (cedência de colaborador para
trabalho autárquico).
As actividades da Prestação de Serviços também apresentaram evoluções distintas:
• A Consultoria subiu 18,2%, de 2.153.057 para
2.545.954 Euros, premiando o esforço na ligação ao meio empresarial que se tem efectuado nesta área.
• Os Contratos de I&D desceram 8,1%, de
1.520.878 para 1.397.608 Euros. Esta redução deve-se, essencialmente, à inexistência
durante 2006 de um projecto de apoio à actividade do INEGI denominado Projecto PRIME
5.1 Acção A, “Plano de Actividades” (que representa cerca de 600.000 Euros por ano). O
INEGI não teve direito a este projecto uma vez
que em 2005 assinou o contrato de apoio à
construção das novas instalações e, à luz dos
regulamentos, não se podia candidatar à medida 5.1 Acção A para 2006. Contudo, em
2006 ainda contabilizamos 40% das tranches finais do financiamento recebidas durante o ano, relativo aos projectos desta medida de 2004 e 2005, que ascendeu a 390.000
Euros.
• A actividade de Formação financiada, praticamente deixou de existir, em virtude da alteração estratégica operada já em 2004 de não
se apresentarem candidaturas a projectos financiados. O valor apresentado deve-se a um
Financiamento para um Estágio Profissional
e a subsídios para a organização de congressos internacionais. Em contrapartida, a formação facturada subiu 111,9%, passando de
138.064 para 292.596 Euros, em virtude de
em 2006 termos organizado 3 congressos internacionais de relevo.
Volume de negócios
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
2003
2004
2005
2006
contas
93
Volume de negócios por área de negócios
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
Consultoria
2,0
1,5
Contratos de I&D
1,0
0,5
Formação
0,0
2003
2004
Olhando para a actividade sobre a perspectiva de origem do financiamento verificamos que
6,5% do volume de negócios resultou de projectos de investigação financiados pela Fundação
para a Ciência e Tecnologia (tipicamente com
uma taxa de financiamento próxima dos 100%)
e 26,3% correspondem a projectos de I&D com
empresas com apoio do PRIME. Os restantes
67,2% do volume de negócios foi financiado pelos clientes. Destes 29,4% correspondem a contratos para projectos de I&D, 30,5% a serviços de
consultoria e 7,3% a serviços de formação. Estes
dados traduzem um aumento do peso da actividade financiada por clientes, em cerca de 12%,
em relação a 2005.
2005
2006
Dentro da actividade financiada pelo mercado
destacam-se duas das áreas de intervenção mais
importantes do Instituto; energia, com predominância das energias renováveis, e dentro destas,
a energia eólica, e o desenvolvimento de novos
produtos e tecnologias para a indústria transformadora. O desenvolvimento de novos processos
de fundição é a terceira área de intervenção mais
importante e tem como alvo príncipal o sector
automóvel.
Áreas de Actividade (% da actividade financiada pelo mercado)
6,6%
7,3%
35,5%
8,8%
Tipo de Actividade (% do volume de negócios)
6,5%
Energia
Desenvolvimento de Produtos
15,8%
e Tecnologias
Novos Processos de Fundição
30,5%
Outros
26,3%
26,1%
Ambiente
Materiais Compósitos
Investigação FCT
I&D+i Co-financiada
I&D+i Financiada por Empresas
7,3%
Formação
Serviços & Consultoria
29,4%
94
CUSTOS OPERACIONAIS
Os Custos Operacionais subiram 10,3% face a
2005, decompostos nas seguintes parcelas:
• Os Fornecimentos e Serviços Externos subiram
12,5%, de 1.282.183 para 1.443.005 Euros.
Destacamos o seguinte:
- Aumento de 51,3% nos Trabalhos Especializados (subida de 77.180 Euros), em virtude de se ter encomendado ao exterior a realização de diversos componentes para o
projecto ELÉCTRICOS, da STCP e projecto
ENROLADOR, da Quintas & Quintas.
- Subida de 57,1% nos Honorários (aumento de 58.331 Euros), justificada por custos
com palestrantes e direitos de autor relativos à organização e a publicações relacionadas com Congressos.
- De registar ainda o aumento de 45% em
despesas de Conservação e Reparação (subida de 19.190 Euros), em especial com
equipamentos oficinais e de laboratórios (alguns com elevada antiguidade) e com equipamentos de transporte.
• A redução de 72,7% da conta Impostos, passando de 94.550 para 25.777 Euros. Esta redução deve-se à alteração do método de cálculo
do pró-rata do IVA, na sequência de uma ex-
posição às Finanças que teve, no essencial, parecer positivo. Esta alteração permitiu subir a
taxa do pró-rata de 57% em 2005, para 88%
em 2006, reduzindo desta forma para 12%, o
montante do IVA sujeito a dedução que não
podemos recuperar.
• O aumento de 9,9% nos Custos com Pessoal,
com especial incidência nas Remunerações
e Encargos Sociais do pessoal do “quadro”,
que subiram 17,2%. Contudo, neste aumento estão incluídos os prémios de desempenho de 2005, calculados e pagos em 2006,
e a previsão de pagamentos de prémios relativos a 2006 (optamos este ano por corrigir
esta situação). Sem esta correcção, o aumento seria de 14,7% que é, por um lado, justificado por um reforço de quadros ao nível
de Directores (um Director contratado em finais de 2005 para a área de Desenvolvimento
Sustentável e um segundo para a Unidade de
Materiais e Estruturas Compósitas, contratado em Junho de 2006) em áreas de interesse estratégico para o INEGI e, por outro, com
passagem de 6 Bolseiros de Investigação para
o quadro de pessoal.
• O aumento de 8,8% dos Outros Custos
Operacionais, provocado pelo aumento de
custos inerente à organização de congres-
Custos Operacionais
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
2003
2004
2005
2006
contas
95
sos (que representa cerca de 49,2% do total desta rubrica e subiu 112% face a 2005).
As outras rubricas (Quotizações, Propriedade
Industrial e frequência em acções de formação) desceram todas, representando no seu
conjunto uma diminuição de 26,8%
• Aumento de 3,6% nas Amortizações, invertendo a tendência de decréscimo que se fazia
sentir desde 2003, reflectindo o investimento
efectuado em 2006 em equipamentos, na ordem nos 363.000 Euros (para além de 23.070
Euros em Imobilizado Incorpóreo). Neste ano
efectuamos pela primeira vez Ajustamentos
nos Créditos sobre Outros Devedores, justificando desta forma o valor de 92.550 Euros.
De destacar o facto dos Proveitos Operacionais
terem subido 11,1% e os Custos Operacionais
10,3%, incluindo um forte Ajustamento do
Exercício, um acerto na contabilização dos Prémios
de Desempenho nos Custos com Pessoal e um
aumento nas Amortizações que, como habitualmente, não incluem os Subsídios ao Investimento
de que beneficiamos para a sua aquisição (que
em 2006 representam 243.735 Euros)
Custos por categoria
2 500 000
2,5
Milhões de Euros
2 000 000
2,0
1 500 000
1,5
1 000 000
1,0
500 000
0,5
0
0
2003
2004
2005
2006
CUSTOS COM PESSOAL
FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER.
AMORTIZ. + AJUSTAMENTOS
IMPOSTOS
OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS
96
RESULTADOS
Milhares de Euros
Os Resultados Operacionais foram negativos
em 7.054 Euros. Um valor melhor do que o apresentado em 2005, que foi de 33.664 Euros negativos. Tal melhoria deve-se ao aumento de 11,1%
dos Proveitos Operacionais e a um aumento de
10,3% dos Custos Operacionais.
Os Resultados Financeiros apresentam um resultado positivo de 3.600 Euros, apresentando uma evolução positiva face a 2005, em que
os resultados foram negativos em 1.386 Euros.
Este resultado é o reflexo da situação favorável de Tesouraria que o INEGI viveu ao longo de
2006, apesar dos montantes investidos nas novas instalações.
Os Resultados Extraordinários são positivos em
299.708 Euros, inferiores em 0,4% aos 301.016
Euros de 2005. Verificou-se uma redução em
52,4% dos Custos Extraordinários (não tivemos
perdas em Alienação de Imobilizado que tinham
ocorrido em 2005 e as correcções a exercícios
anteriores também foram inferiores a 2005). Os
Outros Proveitos Extraordinários também desceram 21,7%, apesar de se ter procedido à anulação de Provisões para Riscos e Encargos, que
se encontravam em excesso no valor de 28.513
Euros. Esta redução ocorre em virtude de em
2005 termos tido correcções de exercícios anteriores de valor significativo.
Na componente Proveitos Extraordinários são
contabilizados os Subsídios ao Investimento, correspondentes às Amortizações suportadas dos
equipamentos, cuja aquisição foi co-financiada. Este valor subiu de 239.930 para 243.735
Euros, reflectindo o aumento da rubrica de
Amortizações.
O Resultado Líquido do Exercício passou de
268.738 para 296.254 Euros, uma subida de
10,2%.
O Cash Flow Total ascendeu a 641.580 Euros,
superior em 26,3% aos 507.881 Euros do ano
anterior.
Cash flow
0,7
700
0,6
600
0,5
500
0,4
400
0,3
300
0,2
200
0,1
100
0,00
Resultado Liquido do Exercicio
Amort. + Provisões - Sub.
Investimento
2003
2004
2005
2006
contas
97
ANÁLISE DO BALANÇO
Activo
O Total do Activo em 2006 é de 5.846.251
Euros, subindo 28,2% em relação a 2005, que
era de 4.560.995 Euros.
O Imobilizado Líquido apresentou, este ano,
um crescimento de 16%, reflectindo os investimentos efectuados em 2006, em especial os
efectuados no novo edifício.
As Dívidas de Terceiros subiram 127,7%. Este
valor deve-se, principalmente, a:
a) Um crescimento de 83,3% em Clientes C/
C, em grande parte foi provocado pelo montante elevado de facturação em Dezembro (cerca de
763.000 Euros mais IVA quando em 2005 tinham
sido cerca de 360.000 Euros)
b) Aumento dos Outros Devedores em 195%
(aumento de 229.288 para 676.360 Euros), em
que 487.059,16 Euros correspondem a fundo
associativo subscrito e não realizado e 100.000
Euros a um adiantamento por conta da aquisição
de um terreno adjacente ao terreno onde estão a
ser construídas as novas instalações.
c) Aumento das Dívidas do Estado e Outros
Entes Públicos, resultante de em Dezembro se ter
procedido à correcção anual dos pró-rata do IVA
e, este ano, ser bastante favorável ao INEGI em
virtude da alteração do método de cálculo, tal
como já explicado.
Os valores dos Depósitos Bancários e Caixa
atingiram o valor de 99.564 Euros, inferior em
44,2% ao valor de 2005, que era de 178.345
Euros.
Os Acréscimos e Diferimentos desceram de
977.657 para 756.813 Euros. Em Acréscimos de
Proveitos são contabilizados 60% ou 40%, dependendo se o atraso no recebimento é inferior ou
superior a 2 anos, respectivamente, dos Proveitos
Operacionais relativos aos projectos de Investigação
e Desenvolvimento imputáveis até 2006, mas não
recebidos até 31 de Dezembro. Este ano a redução
reflecte valores por receber inferiores ao passado,
em especial pelo facto de em 2006 não haver beneficios do PRIME Medida 5.1 A.
Capital Próprio e Passivo
O Capital Próprio regista uma subida significativa de 35,9%, resultante da bem sucedida
Operação de Aumento de Património Associativo
que decorreu em 2006 (e continua em 2007) e
que representa um aumento de 543.500 Euros
(subida de 73,3%) e do Resultado Líquido do
Exercício que foi positivo em 296.254 Euros.
Registou-se uma subida de 20% no valor do
Passivo. As Dívidas a Terceiros subiram 44,9%. A
31.12.2006 não se regista nenhuma dívida a instituições de crédito, enquanto que em 2005 existia uma dívida de 53.588 Euros. Verifica-se um
aumento de 7,3% de Fornecedores C/C (resultante do aumento de actividade) e uma subida de
204% de Fornecedores de Imobilizado (essencialmente dívidas por conta das novas instalações).
Os Acréscimos e Diferimentos subiram 17,5%,
com especial destaque para o aumento dos
Acréscimos de Custos, que aumentou 83,2%.
Um dado positivo é o aumento dos Proveitos
Diferidos, o que indica que durante 2006 beneficiamos de subsídios dessa natureza superiores
aos Subsídios ao Investimento do Exercício.
98
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Propõe-se a transferência para Resultados
Transitados de todo o Resultado Líquido do
Exercício.
5 de Março de 2007
O Director Geral
A Direcção
José Coutinho Sampaio
Augusto Barata da Rocha | PRESIDENTE
O Director Financeiro
Fernando Jorge Lino Alves | VICE-PRESIDENTE
Sérgio Cunha
José Costa e Silva | VOGAL
Manuel Moura | VOGAL
Rui Ferreira Marques | VOGAL
contas
99
BALANÇO
ACTIVO
2006
2005
Activo Bruto Amort. Ajust.
%
Activo Líquido Activo Líquido
AL
IMOBILIZADO
Imobilizações Incorpóreas
145 523
122 621
22 901
12 206
Despesas de Instalação e Expansão
Propriedade Industrial e outros Direitos
Outras
Imobilizações Corpóreas
87,6%
-
134 770
111 868
22 901
12 206
87,6%
10 753
10 753
0
0
-
11 687 189
8 922 374
2 764 815
2 378 406
16,2%
Edificios e Outras Construções
2 035 239
1 389 700
645 539
749 761
-13,9%
Equipamento Básico
7 379 201
6 544 003
835 198
791 628
5,5%
59 815
41 225
18 590
23 206
-19,9%
Equipamento de Transporte
Ferramentas
32 916
32 916
0
0
-
Equipamentos Administrativos
737 735
617 286
120 450
163 127
-26,2%
Outras Imobilizações Corpóreas
339 182
297 245
41 937
55 904
-25,0%
1 103 101
594 780
85,5%
83 953
83 953
0,0%
83 953
83 953
0,0%
Imobilizações em Curso
1 103 101
Investimentos Financeiros
83 953
Partes de Capital N/ Instituições/Empresas
83 953
Sub-Total
0
11 916 665
9 044 995
2 871 670
2 474 565
16,0%
Existências
0
0
0
0
-
Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo
0
0
0
0
-
2 542 115
423 926
CIRCULANTE
Dívidas de Terceiros - Curto Prazo
Clientes C/C
Clientes - Titulos a Receber
2 118 189
930 412
127,7%
1 263 239
1 263 239
689 310
83,3%
53 000
53 000
0
-
Clientes - Cobrança Duvidosa
336 321
Estado e Outros Entes Públicos
70 385
Outros Devedores
281 116
55 205
11 813
367,3%
70 385
0
-
819 171
142 811
676 360
229 288
195,0%
Títulos Negociáveis
15
0
15
15
0,0%
Outras Aplicações de Tesouraria
15
15
15
0,0%
99 564
178 345
-44,2%
94 794
94 794
173 489
-45,4%
4 769
4 769
4 856
-1,8%
2 217 768
1 108 772
100,0%
716 969
716 969
926 476
-22,6%
39 845
39 845
51 181
-22,1%
-22,6%
Depósitos Bancários e Caixa
99 564
0
Depósitos a Prazo
Depósitos Bancários
Caixa
Sub-Total
-
2 641 694
423 926
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de Proveitos
Custos Diferidos
Sub-Total
TOTAL DO ACTIVO
756 813
0
756 813
977 657
15 315 172
9 468 922
5 846 251
4 560 995
28,2%
(valores em Euros)
100
CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO
2006
Activo Bruto
Amort. Ajust.
Activo Líquido
2005
%
Activo Líquido
AL
CAPITAL PRÓPRIO
Capital
1 285 250
1 285 250
741 750
73,3%
Resultados Transitados
1 597 263
1 597 263
1 328 524
20,2%
296 254
296 254
268 738
10,2%
0
3 178 767
2 339 013
35,9%
0
0
116 690
-100,0%
0
1 023 643
706 456
44,9%
Resultado Líquido do Exercício
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
3 178 767
PASSIVO
Provisões
Dívidas a Terceiros - CP
1 023 643
Dividas a Instituições de Crédito
Fornecedores C/C
Estado e Outros Entes Públicos
Fornecedores Imobilizado
Outros Credores
Adiantamentos de Clientes
Acréscimos e Diferimentos
Acréscimo de Custos
Proveitos Diferidos
TOTAL DO PASSIVO
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO
0
53 588
-100,0%
189 756
189 756
176 829
7,3%
91 507
91 507
113 619
-19,5%
552 686
552 686
181 826
204,0%
89 695
89 695
85 102
5,4%
100 000
100 000
95 493
4,7%
1 643 841
1 643 841
1 398 836
17,5%
336 444
0
336 444
183 633
83,2%
1 307 397
1 307 397
1 215 204
7,6%
2 667 484
0
2 667 484
2 221 982
20,0%
5 846 251
0
5 846 251
4 560 995
28,2%
(valores em Euros)
contas
101
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2006
CUSTOS
2006
2005
%
FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER.
Subcontratos
Fornecimentos e Serviços
0
1 443 005
0
1 443 005
1 282 183
1 282 183
12,5%
12,5%
CUSTOS COM PESSOAL
Remunerações e Encargos Sociais
1 505 385
1 277 522
17,8%
Bolseiros
353 904
339 256
4,3%
Pessoal UP
228 106
292 074
-21,9%
Outros Custos
26 473
AMORTIZAÇÕES
496 512
AJUSTAMENTOS DO EXERCICIO
92 550
2 113 868
14 647
1 923 498
479 073
589 062
80,7%
9,9%
3,6%
479 073
-
23,0%
IMPOSTOS
I.V.A.
25 549
Outros Impostos
OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS
(A) ......................................
JUROS E CUSTOS SIMILARES
(C) ......................................
229
94 405
25 777
145
-72,9%
94 550
57,6%
-72,7%
105 066
96 554
8,8%
4 276 778
3 875 858
10,3%
6 741
5 669
18,9%
4 283 519
3 881 527
10,4%
CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS
6 687
14 044
-52,4%
(E) ......................................
4 290 205
3 895 571
10,1%
0
0
-
(G) ......................................
4 290 205
3 895 571
10,1%
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
296 254
268 738
10%
4 586 459
4 164 310
IMPOSTO S/ RENDIMENTO DO EXERC.
TOTAL DE CUSTOS
10,1%
(valores em Euros)
102
PROVEITOS
2006
2005
%
PRESTAÇÃO SERVIÇOS
Consultoria
2 545 954
Formação
Contratos de Investigação e Desenvolvimento
Contratos de Formação
PROVEITOS SUPLEMENTARES
2 153 057
18,2%
292 596
138 064
111,9%
1 397 608
1 520 878
-8,1%
1 273
3 813 272 1435,4%
19 541
4 255 699
11 068
TRABALHOS P/ PRÓPRIA EMPRESA
26 249
SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO
OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
11,6%
2 957
(B) ......................................
PROVEITOS FINANCEIROS
(D) ......................................
14 025
2 674
28 923
10,6%
-51,5%
4 269 724
3 842 194
11,1%
10 340
7 055
46,6%
4 280 064
3 849 249
11,2%
PROVEITOS GANHOS EXTRAORDINÁRIOS
Ganhos em Imobilizações
3 834
Subsidios ao Investimento
243 735
Outros Proveitos
(F) ......................................
RESULTADOS OPERACIONAIS B-A
RESULTADOS FINANCEIROS (D-B)-(C-A)
58 825
239 930
306 395
75 130
1,6%
315 061
-21,7%
-2,8%
4 586 459
4 164 310
10,1%
-7 054
-33 664
-79,0%
3 600
1 386
160%
-3 454
-32 278
-89,3%
RESULTADOS ANTES IMPOSTOS F-E
296 254
268 738
10,2%
RESULTADO LÍQUIDO EXERCICIO F-G
296 254
268 738
RESULTADOS CORRENTES D-C
10,2%
(valores em Euros)
contas
103
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
(conforme artigo 3º do Decreto-Lei nº 410/89)
1. Nada a referir.
2. Nada a referir
3. IVA: O INEGI, como se encontra abrangido pelo sistema do “pro-rata” do IVA, deduz, em 2006,
88% do IVA Suportado (contra 57% de 2005), pelo que o restante é custo do exercício. Foi efectuado, ao abrigo do artigo 24º do CIVA, uma correcção do IVA Suportado, a favor do Estado, no montante de € 145.670,27.
Amortizações: Regime previsto no Decreto-Lei nº 2/90.
Provisões:
Valores vencidos entre 180 e 365 dias = 25%
Valores vencidos entre 365 e 545 dias = 50%
Valores vencidos a mais de 545 dias = 100%
4 a 6. Nada a referir.
7. Número de Empregados e Assalariados, em 31.12.2006.
Pessoal Contratado: 68
Bolseiros de Investigação: 35
8 e 9. Nada a referir.
10. Valores em Euros
Rubricas
Imobilizações
Incorpóreas
Imobilizações
Corpóreas
Investimentos
Financeiros
Activo Bruto
Saldo Inicial
122.452,09
10.285.717,44
23.070,65
363.724,09
83.953,42
Reavaliações
Aumentos
Alienações
1.500,00
Transferências e Abates
Saldo Final
63.853,70
145.522,74
10.584.087,83
83.953,42
110.245,69
8.502.091,47
0,00
12.375.60
484.136,15
0,00
63.853,70
0,00
8.922.373,92
0,00
Amortizações e Ajustamentos
Saldo Inicial
Reforço
Anulação/Reversão
Saldo Final
122.621,29
104
11 a 13. Nada a referir.
14. As Imobilizações Corpóreas estão todas localizadas nas instalações do INEGI, na Rua do Barroco,
em Leça do Balio, ou nas instalações da Faculdade de Engenharia no Porto.
15 a 31. Nada a referir.
32. Valores em Euros
Tipo
Valor Garantia
Garantia Bancária
Motivo
Beneficiário
9.397,35 Adiantamento
Financiamento
Garantia Bancária
CCDR-N
80.000,00 Caução Obras Novo Edifício CMPorto
33. Nada a referir.
34. Valores em Euros
Contas
Saldo Inicial
Aumento
Redução
Saldo Final
28 – Provisões para
cobranças duvidosas
331.376,56
92.549,80
0,00
423.926,36
29 – Provisões para riscos
e encargos
116.689,84
0,00
116.689.84
0,00
35. O Fundo Associativo, em 2006, teve um aumento de 543.500 Euros, tendo sido subscritas
108.700 unidades de participação, ao valor unitário de 5 Euros, estando por realizar, no final de 2006,
o valor de 488.059,16 Euros.
36 a 47. Nada a referir.
Porto, 31 de Dezembro de 2006
O Director Financeiro
Sérgio Cunha
A Direcção
Augusto Barata da Rocha | PRESIDENTE
contas
105
PARECER DO ROC
106
contas
107
108
contas
109
PARECER DO CONSELHO FISCAL
110
© inegi 2007