IAN 2007 - Eucatex RI

Transcrição

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
Divulgação Externa
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2007
Legislação Societária
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
005770
EUCATEX SA IND E COMERCIO
56643018000166
4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL
EUCATEX
5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR
6 - NIRE
35300028015
7 - SITE
www.eucatex.com.br
01.02 - SEDE
1 - ENDEREÇO COMPLETO
2 - BAIRRO OU DISTRITO
Av Juscelino Kubitschek, 1830 11 andar
Vila Olimpia
3 - CEP
4 - MUNICÍPIO
04543-900
São Paulo
5 - UF
SP
6 - DDD
7 - TELEFONE
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
011
3049-2161
3049-2384
3049-2407
11 - DDD
12 - FAX
13 - FAX
14 - FAX
011
3049-2215
3049-2284
10 - TELEX
-
15 - E-MAIL
[email protected]
01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS
ATENDIMENTO NA EMPRESA
1 - NOME
Sergio Henrique Ribeiro
2 - CARGO
Controller
Rua Ribeirão Preto, 811 / 909
Jardim Marília
5 - CEP
6 - MUNICÍPIO
13323-010
Salto
7 - UF
SP
9 - TELEFONE
10 - TELEFONE
11 - TELEFONE
011
4028-9072
4028-9157
4028-9185
13 - DDD
14 - FAX
15 - FAX
16 - FAX
011
4028-0224
3049-2101
3049-2284
8 - DDD
12 - TELEX
17 - E-MAIL
[email protected]
AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA
18 - NOME
19 - CONTATO
23 - MUNICÍPIO
22 - CEP
24 - UF
25 - DDD
30 - DDD
26 - TELEFONE
27 - TELEFONE
-
-
31 - FAX
32 - FAX
-
-
28 - TELEFONE
29 - TELEX
33 - FAX
-
34 - E-MAIL
20/05/2008 11:39:39
Pág:
1
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS
35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO
01
São Paulo
37- UF
38 - DDD
39 - TELEFONE
40 - TELEFONE
SP
11
3049-2361
3049-2233
01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1 - NOME
José Antônio G. Carvalho
Av Juscelino Kubitschek, 1830 11andar
Vila Olimpia
4 - CEP
5 - MUNICÍPIO
04543-900
São Paulo
6 - UF
SP
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
10 - TELEFONE
011
3049-2161
3049-2384
3049-2407
12 - DDD
13 - FAX
14 - FAX
15 - FAX
011
3049-2215
3049-2284
7 - DDD
11 - TELEX
-
16 - E-MAIL
[email protected]
17 - DIRETOR BRASILEIRO
18 - CPF
SIM
040.057.668-62
18 - PASSAPORTE
01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR
1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL
2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL
01/01/2007
31/12/2007
3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
01/01/2008
31/12/2008
5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR
6 - CÓDIGO CVM
Terco Grant Thornton Auditores Independentes Soc. Simples
00635-1
7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
8 - CPF DO RESP. TÉCNICO
Lourinaldo da Silva Mestre
073.636.518-41
01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO
BVBAAL
BVMESB
BVPR
BVES
BVPP
BVRG
BVRJ
BVST
X BOVESPA
2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO
Bolsa
3 - TIPO DE SITUAÇÃO
Recuperação Judicial
4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE
1110 - Construção Civil, Mat. Constr. e Decoração
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
6 - AÇÕES PREF. COM CLASSES
Indústria e Comércio de chapas de fibra de madeira
NÃO
20/05/2008 11:40:05
Pág:
2
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS
1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
Privada Nacional
2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA.
X Ações
Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)
X Debêntures Conversíveis em Ações
Notas Promissórias (NP)
Ações Resgatáveis
BDR
Partes Beneficiárias
Outros
Debêntures Simples
DESCRIÇÃO
Bônus de Subscrição
Certificado de Investimento Coletivo (CIC)
01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS
1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs.
2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs.
23/04/2008
3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs.
4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
15/04/2008
13/03/2008
01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES
1 - ITEM
2 - TÍTULO DO JORNAL
3 - UF
02
Diário Oficial do Estado de SP
SP
03
Valor Econômico
SP
01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
1 - DATA
2 - ASSINATURA
15/05/2008
20/05/2008 11:40:07
Pág:
3
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR
3 - CPF
4 - DATA
DA ELEIÇÃO
5 - PRAZO DO MANDATO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/
ADMINISTRADOR * CONTROLADOR
8 - CARGO
/FUNÇÃO
9 - FUNÇÃO
01
Flávio Maluf
064.335.778-57
23/04/2008
3 anos
3
SIM
31
Vice Pres. C.A. e Diretor Presidente
02
Otávio Maluf
012.246.798-14
23/04/2008
3 anos
3
SIM
30
Presidente do C.A. e Diretor Presidente
03
Heitor Aquino Ferreira
000.585.722-87
23/04/2008
3 anos
2
NÃO
22
Conselho de Administração (Efetivo)
04
Antônio Delfim Netto
008.580.998-53
23/04/2008
3 anos
2
NÃO
22
05
José Lyrio Morza Camargo
038.725.998-87
23/04/2008
3 anos
2
NÃO
22
06
Marcelo Faria Parodi
148.097.068-93
23/04/2008
3 anos
2
NÃO
22
* CÓDIGO:
1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;
2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;
3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.
20/05/2008 11:40:09
Pág:
4
IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2007
00577-0 EUCATEX SA IND E COMERCIO
56.643.018/0001-66
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR
OTÁVIO MALUF
Formação Acadêmica:
Experiência Profissional:
Bacharel em Ciências Econômicas - FMU – SP
Administração de Marketing - EAESP - FGV
Contabilidade para não contadores – PricewaterhouseCoopers
Fundamentos e Mecanismos de Contabilidade –
PricewaterhouseCoopers
Treinamento e Desenvolvimento de Marketing - ESPM – SP
Anteriores:
Estagiário na Masonite (USA)
Champion Portland (USA)
Boyse Cascade, Philips e International Fall
(USA)
Hormitex (Alemanha), Atex (Alemanha) e
Siempelkamp (Alemanha) e
Gerente da Eucatex S.A. Ind. E Com.
Atuais: Diretor Vice-Presidente Geral e Presidente do
Conselho de Administração da Eucatex S.A.
Diretor Vice-Presidente Geral da Eucatex
Química e Mineral
FLÁVIO MALUF
Engenheiro Mecânico - FAAP – SP
Contabilidade para não contadores - Peat Marwick
Management People – Citibank
Administração Rural - EAESP – FGV
Fundamentais of Foreign Exchange - New York University,
Seminário comércio Exterior - EAESP – FGV
Anteriores:
Atuais:
20/05/2008 11:40:16
Sistema S.A. Corretora de Títulos e Valores
Mobiliários
Citibank N.A. - New York
Diretor da Grandfood Ltda.
Presidente e Vice-Presidente do Conselho de
Administração da Eucatex S.A.
Diretor Presidente da Eucatex Distribuidora
de Solventes Ltda
Diretor Presidente da Eucatex Química e
Mineral
Pág:
5
Data-Base - 31/12/2007
56.643.018/0001-66
JOSÉ LYRIO MORZA CAMARGO
Colégio Santo Américo
Anteriores:
Cia Telefônica Brasileira
Banco de Boston
Diretor da Eucatex S.A.
Atuais: Membro do Conselho de Administração da
Eucatex S.A. Ind. e Com.
JOSÉ ANTÔNIO GOULART DE CARVALHO
Engenheiro Mecânico - Escola de Engenharia Mauá
Curso de Especialização em Administração de Empresas – FGV
Anteriores:
Atuais:
20/05/2008 11:40:16
Consultor Senior - Ernst & Young
Assessor da Diretoria e Diretor-Adjunto Grupo Matarazzo
Vice-Presidente do Departamento de Fusões e
Aquisições ING BANK
Sócio Diretor da Página Distribuidora de
Papéis
Diretor de Investimentos da Farminvest Ltda.
Vice-presidente Executivo e Diretor de
Relações com Investidores da Eucatex S.A.
Ind. e Com.
Pág:
6
Data-Base - 31/12/2007
56.643.018/0001-66
ATÔNIO DELFIM NETTO
Economia – USP
Anteriores:
Ministro da Agricultura
Secretário da Economia e Planejamento do
Governo Federal
Secretário da Fazenda de São Paulo
Embaixador na França
Deputado Federal
Atuais: Consultor.
HEITOR AQUINO FERREIRA
20/05/2008 11:40:16
Oficial do Exército.
Academia Militar das Agulhas Negras
Exército Brasileiro
Jari Florestal e Agropecuária
Petrobrás
Gabinete do Presidente da República
Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
Editora Nova Fronteira
Arroio Grande Serviços Editoriais
Pág:
7
Data-Base - 31/12/2007
56.643.018/0001-66
MARCELO FARIA PARODI
Administração – FGV-SP
MBA – IMD Suíça
Anteriores:
Banco Nacional
Anglo American (Empresa Sul-Africana)
CSN
Enro
Atuais: Diretor Presidente – Comerc
Diretor da Fundação Estudar
20/05/2008 11:40:16
Pág:
8
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL
1 - EVENTO BASE
2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO
26/07/2007
AGE
250
7
NÃO
7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO
NÃO
8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS
AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO
9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO
ORDINÁRIAS
10 - QUANTIDADE (Unidade)
11 - PERCENTUAL
PREFERENCIAIS
13 - PERCENTUAL
TOTAL
15 - PERCENTUAL
SIM
14.867.418
47,56
59.947.797
97,70
74.815.215
80,78
16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO
1 - CLASSE
20/05/2008 11:40:22
3 - PERCENTUAL
Pág:
9
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS
1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS
(Mil)
15/1 - CLASSE
001
7-%
3 - CPF/CNPJ
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Mil)
15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS
(Mil)
0,00
6,50
89
0,14
2.121
2,29
4,55
42
0,07
1.464
1,58
009
7,50
7.467
8,06
4.770
7,77
8.164
8,81
1.042
1,70
2.942
3,18
3.367
5,49
3.683
3,98
6.309 10,28
6.754
7,29
90.000.004-0231/03
20/05/2008 11:40:27
1,42
Gra-Bretanha
Gra-Bretanha
Gra-Bretanha
Brasileira
SP
NÃO
06/09/1996
Gran Bretanha
BRAZIL VALUE FUND
445
SP
NÃO
01.606.471-0001/00
Amazon Horizon Fund
1,01
Brasileira
NÃO
BRASCORP PARTICIPAÇÕES LTDA
316
010
90.000.004-1483/13
4.600
SP
NÃO
LATIN AMER INFRASTRURE FUND
6,08
Brasileira
11.392 12,30
MERCOSURIAN CHALLENGE FUND
9,17
SP
SIM
90.000.004-1491/23
7.337 11,96
Brasileira
SIM
LATINVEST FUND
1.900
5 - UF
14 - CONTROLADOR
SIM
012.246.798-14
3.394 10,86
008
4 - NACIONALIDADE
20/04/1989
OTÁVIO MALUF
2.867
007
10.734 11,59
064.335.778-57
4.055 12,97
005
60.540.499-0001/51
0
FLÁVIO MALUF
1.422
004
12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS
PASAMA PARTICIPAÇÕES S.A
2.032
003
11 - ¨%
15/3 - % PREFERENCIAIS
10.734 34,34
002
10 - TOTAL DE AÇÕES
(Mil)
NÃO
Gran Bretanha
NÃO
Pág:
10
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS
1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS
(Mil)
15/1 - CLASSE
011
7-%
15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS
(Mil)
998
999
33.754.482-0001/24
9,77
5.994
6,47
6.526 10,63
6.526
7,05
7,36
1,98
2,56
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
14 - CONTROLADOR
0,26
2.458
2,65
6.230 10,15
6.848
7,39
3.186
5,19
3.985
4,30
186
0,30
186
0,20
SP
Estados Unidos
NÃO
46.325.254-0001/80
158
Brasileira
NÃO
33.042.953-0006/86
Brasileira
SP
NÃO
90.000.004-0223/01
Gran Bretanha
NÃO
05.487.725-0001/70
UNICORP BANK AND TRUST LTD
799
997
5.994
THE ORYX FUND
618
015
0,00
0,00
12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS
15/3 - % PREFERENCIAIS
GRANFOOD IND E COMERCIO LTDA
2.300
014
11 - ¨%
CITIBANK N A ADR DEPARTAMENT
0
013
10 - TOTAL DE AÇÕES
(Mil)
CAIXA PREVID FUNC DO BCO DO BRASIL
0
012
3 - CPF/CNPJ
(Mil)
Brasileira
SP
NÃO
AÇÕES EM TESOURARIA
0
0,00
376
1,20
11.527 18,79
11.903 12,86
31.258 100,00
61.363 100,00
92.621 100,00
OUTROS
TOTAL
20/05/2008 11:40:27
Pág:
11
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001
PASAMA PARTICIPAÇÕES S.A
20/04/1989
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
PAULO SALIM MALUF
001001
30.900.131 67,77
0
0,00
0
0,00
2.618.119
5,74
2.618.119
27.856
0,06
0
0,00
27.856
0,06
0
0,00
27.856
0,06
27.856
0,06
OTáVIO MALUF
001004
LIGIA MALUF CURI
001006
27.856
0,06
0
0,00
12.000.000 26,31
0
0,00
45.601.818 100,00
0
0,00
27.856
007.687.828-72
Brasileira
SP
007.687.828-72
Brasileira
SP
064.335.778-57
Brasileira
SP
012.246.798-14
Brasileira
SP
030.081.158-61
Brasileira
SP
0,06
MINUANO PARTICIPAçõES LTDA
001007
5 - UF
5,74
FLáVIO MALUF
001003
4 - NACIONALIDADE
30.900.131 67,77
SYLVIA LUTFALLA MALUF
001002
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
06.043.124-0001/30
12.000.000 26,31
TOTAL
001999
20/05/2008 11:40:33
45.601.818 100,00
Pág:
12
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
008
BRASCORP PARTICIPAÇÕES LTDA
06/09/1996
1 - ITEM
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
20/05/2008 11:40:33
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
7-%
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
Pág:
13
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
1 - Data da Última Alteração:
2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES
26/07/2007
4 - NOMINATIVA
OU ESCRITURAL
5 - VALOR NOMINAL
(Reais)
6 - QTD. DE AÇÕES
7 - SUBSCRITO
(Mil)
8 - INTEGRALIZADO
(Reais Mil)
(Reais Mil)
01
ORDINÁRIAS
ESCRITURAL
52,7086000000
31.258
164.755
164.755
02
PREFERENCIAIS
ESCRITURAL
52,7086000000
61.361
323.428
323.428
03
PREFERENCIAIS CLASSE A
0
0
0
04
PREFERENCIAIS CLASSE B
0
0
0
05
PREFERENCIAIS CLASSE C
0
0
0
06
PREFERENCIAIS CLASSE D
0
0
0
07
PREFERENCIAIS CLASSE E
0
0
0
08
PREFERENCIAIS CLASSE F
0
0
0
09
PREFERENCIAIS CLASSE G
0
0
0
10
PREFERENCIAIS CLASSE H
0
0
0
11
PREFER. OUTRAS CLASSES
0
0
0
99
TOTAIS
92.619
488.183
488.183
20/05/2008 11:40:36
Pág:
14
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
04.03 - BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO
01
26/07/2007
20/05/2008 11:40:39
3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO
ANTES DA APROVAÇÃO
DEPOIS DA APROVAÇÃO
(Reais)
(Reais)
0,5270860000
52,7086000000
5 - QUANTIDADE DE AÇÕES
ANTES DA APROVAÇÃO
(Mil)
DEPOIS DA APROVAÇÃO
(Mil)
926.193
92.619
Pág:
15
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO
1 - QUANTIDADE
2 - VALOR
(Mil)
3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO
(Reais Mil)
1.200.000
0
03/08/1998
04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO
1- ITEM 2 - ESPÉCIE
3 - CLASSE
AUTORIZADAS À EMISSÃO
(Mil)
01
ORDINÁRIAS
400.000
02
PREFERENCIAIS
800.000
20/05/2008 11:40:41
Pág:
16
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
05.01 - AÇÕES EM TESOURARIA
1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DAS AÇÕES
3 - CLASSE 4 - REUNIÃO 5 - PRAZO PARA AQUISIÇÃO
6 - QUANTIDADE A SER
ADQUIRIDA
(Mil)
7 - MONTANTE A SER
DESEMBOLSADO
(Reais Mil)
8 - QUANTIDADE JÁ
ADQUIRIDA
(Mil)
9 - MONTANTE JÁ
DESEMBOLSADO
(Reais Mil)
01
PREFERENCIAIS
03/07/1986 3 meses
1.000
828
1.000
701
02
PREFERENCIAIS
03/02/1987 3 meses
2.000
432
864
118
20/05/2008 11:40:43
Pág:
17
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL
1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO
3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A
VOTO
DA AÇÃO
SOCIAL
10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO 12 - % DIVIDENDO
01
ORDINÁRIA
02
PREFERENCIAL
13 - R$/AÇÃO
FIXO
15 - PRIORITÁRIO
33,78 NÃO
0,00
NÃO
14 - CUMULATIVO
9 - PRIORIDADE
NO REEMBOLSO
DE CAPITAL
17 - OBSERVAÇÃO
16 - CALCULADO SOBRE
PLENO
0,00
0,00000
66,22 NÃO
25,00
8 - TAG ALONG %
0,00000 NÃO
NÃO
SIM
0,00 SIM
LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO
06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO
1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO
03/08/1998
20/05/2008 11:40:45
2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO)
25,00
Pág:
18
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO
1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES
NO LUCRO
2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS
(Reais Mil)
ADMINISTRADORES
NÃO
3 - PERIODICIDADE
0
07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
6 - VALOR DO ÚLTIMO
7 - VALOR DO PENÚL-
8 - VALOR DO ANTEPE-
EXERCÍCIO
(Reais Mil)
TIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
NÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
01
PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS
0
0
0
02
PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS
0
0
0
03
PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES
0
0
0
04
PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS
0
0
0
05
CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA
0
0
0
06
CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA
0
0
0
07
OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
0
0
0
08
LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO
0
0
0
09
PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO
0
0
0
20/05/2008 11:40:47
Pág:
19
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA
3 - CNPJ
7 - TIPO DE EMPRESA
4 - CLASSIFICAÇÃO
5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO
NO CAPITAL DA
LÍQUIDO DA
INVESTIDA
INVESTIDORA
8 - INÍCIO ÚLTIMO EXERC.
SOCIAL
9 - FINAL ÚLTIMO EXERC.
SOCIAL
10 - QTD. AÇÕES ÚLTIMO EXERC. SOCIAL
14 - INÍCIO ANTEPENÚLT.
EXERC. SOCIAL
15 - FINAL DO ANTEPENÚLT.
EXERC. SOCIAL
16 - QTD. AÇÕES ANTEPENÚLTIMO EXERC.
SOCIAL
(Mil)
(Mil)
11 - INÍCIO PENÚLTIMO
EXERCÍCIO SOCIAL
12 - FINAL PENÚLTIMO EXERC.
SOCIAL
13 - QTD. AÇÕES PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL
(Mil)
02
EUCATEX AGRO-FLORESTAL LTDA
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01/01/2006
31/12/2006
20/05/2008 11:40:50
07.580.377/0001-06
01/01/2007
FECHADA CONTROLADA
31/12/2007
99,90
86,72
373.446
10
0
Pág:
20
Data-Base - 31/12/2007
1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES
1- ITEM
02
2 - Nº ORDEM
5
3 - Nº REGISTRO NA CVM
SEP/GER/DCA - 97/009
4 - DATA DO REGISTRO CVM
5 - SÉRIE EMITIDA
04/06/1997
UN
6 - TIPO DE EMISSÃO
SIMPLES
7 - NATUREZA EMISSÃO
PÚBLICA
8 - DATA DA EMISSÃO
01/05/1997
9 - DATA DE VENCIMENTO
01/05/2007
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE
SUBORDINADA
Igpm - Jur 6% a.a+25% luc Ajus
12 - PRÊMIO/DESÁGIO
13 - VALOR NOMINAL
(Reais)
14 - MONTANTE EMITIDO
(Reais Mil)
37.704,37
565.565
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)
15.000
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE)
0
17 - TÍTULO TESOURARIA
(UNIDADE)
4
18 - TÍTULO RESGATADO
(UNIDADE)
0
19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE)
14.996
20 - TÍTULO A COLOCAR
(UNIDADE)
0
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO
20/05/2008 11:40:52
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21
Data-Base - 31/12/2007
56.643.018/0001-66
09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
A Eucatex foi fundada em 1951 e iniciou suas atividades através da produção e
comercialização de forros e isolantes a partir de fibras de madeira de eucalipto, produtos
em forma de placas de baixa densidade, com propriedades de isolação termo-acústica, que
possuía penetração no mercado brasileiro da construção civil. Os recursos financeiros
gerados pela atividade desde do início de sua operação foram investidos na implantação, no
final da década de 60 e início dos anos 70, de linhas de fabricação de chapa-dura (chapa de
fibra de madeira de alta densidade), produto que é, ainda hoje, um dos carros-chefe da
empresa.
Atualmente, a Eucatex é a segunda maior produtora de chapas de fibra de madeira do
mercado nacional, detendo 34% deste mercado. Em 1996 a Eucatex iniciou a sua produção
de MDP de madeira e atualmente e detém 14% do mercado nacional neste segmento. Além
disso, a Eucatex é líder no mercado interno de divisórias, além de atuar fortemente no
mercado pisos e tintas imobiliárias.
A diversificação
Apesar de ser tradicionalmente conhecida pela fabricação de chapas de madeira, chapas de
fibra e MDP, a Eucatex também apresenta uma linha de produção totalmente integrada,
fabricando painéis de divisória e portas, pisos laminados, tintas (para consumo próprio e
comercialização), resinas, substratos agrícolas, além de telhas e perfis de aço. A evolução
industrial da Eucatex foi sempre acompanhada pelo crescimento de suas florestas plantadas,
que garantem o fornecimento de uma importante matéria prima, a madeira de eucalipto. Os
principais segmentos de atuação da empresa são a indústria moveleira e construção civil,
sendo que cada segmento representou respectivamente 47% e 38% do faturamento do
grupo Eucatex, no ano de 2007.
Histórico / Investimentos Realizados
Através de investimentos realizados no final dos anos 70 e ao longo da década de 80, o
Grupo Eucatex verticalizou a sua produção mantendo o foco em seu negócio principal. Na
época, o Grupo passou a fabricar os seguintes produtos, todos direta ou indiretamente
relacionados com a produção de chapas de fibras:
•
•
•
•
tintas para consumo próprio na pintura da chapa dura;
perfis metálicos para compor sistemas de divisórias de fibra de madeira;
minérios com características isolantes (térmicos); e
substratos agrícolas consumidos na produção de mudas para formação de florestas
próprias, entre outras atividades de menor valor.
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Em 1993, o Grupo iniciou uma fase de diversificação de seus produtos, com investimentos
na ordem de aproximadamente R$ 300 milhões (trezentos milhões de Reais), para
consecução dos seguintes projetos:
• construção da fábrica da Unidade Tintas em Salto - Estado de São Paulo,
inaugurada no início de 1995;
• construção da fábrica da Unidade MDP em Botucatu - Estado de São Paulo,
inaugurada em junho de 1996;
• implantação de uma linha de impressão e impregnação de papel para revestimento
de chapa dura e de painéis de MDP, na fábrica de Salto - Estado de São Paulo; e
• manutenção do parque industrial/florestal, bem como dos setores mineral e agro.
Nos anos de 1994 e 1995 houve a concentração de investimentos na construção das novas
fábricas. A partir de 1998 o foco de investimentos da Eucatex voltou-se para o objetivo de
tornar-se mais competitiva nos mercados em que atua, através da modernização das suas
linhas de produção, visando à redução dos custos industriais, aliada ao lançamento de
novos produtos de maior valor agregado. Naquele ano foram investidos cerca de R$ 60
milhões nos seguintes projetos:
• modernização das linhas de produção da fábrica de chapas duras em Salto, no
Estado de São Paulo;
• aumento da capacidade de pintura de chapas, possibilitando significativa redução
de custos;
• aumento da capacidade de impressão, impregnação e laminação de papel para
revestimento de chapa de fibra e de MDP;
• aumento de produção de portas e divisórias;
• reforma e adequação do parque de utilidades;
• implantação da nova fábrica de pisos laminados de madeira;
• implantação de nova linha de telhas metálicas em complementação ao atual
portfólio; e
No ano 2000 a empresa concretizou o aumento da capacidade de produção de da fábrica de
MDP, uma fábrica projetada originalmente para produzir 200 mil m3 ano, que através dos
investimentos realizados atingiu a capacidade de produção de 360 mil m3 ano. Entre 2004 e
2007, foram realizados novos investimentos nessa linha que possibilitou novo incremento
de produção, atingindo a capacidade de 420 mil m3 ano.
Nos últimos anos a companhia modernizou seu parque industrial, ampliou sua capacidade
de produção e investiu em novas linhas de produção complementares (linhas de pintura,
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revestimento, impressão e impregnação de papel), em florestas e na manutenção de seu
parque fabril. Atualmente a Eucatex é líder, ou divide a liderança nos principais mercados
em que atua, isso demonstra o reconhecimento e a tradição da marca Eucatex, associado a
sua preocupação com o desenvolvimento tecnológico e a qualidade de seus produtos.
A Eucatex entrou com pedido de concordata preventiva em 16 de abril de 2003, como parte
de um processo de reestruturação financeira. Na petição inicial a Eucatex propôs o
pagamento dos fornecedores quirografários em duas parcelas, a primeira parcela de 40% do
montante total com vencimento em 12 meses e os 60% restantes com vencimento em 24
meses.
A Eucatex sempre foi uma companhia operacionalmente saudável, entretanto, no ano de
2003, período que antecedeu o processo de Recuperação Judicial a mesma carecia de uma
estrutura de capital inadequada, sendo que tal situação foi agravada por diversos fatores,
tais como: sucessivas crises de juros ocorridas no período de 1997/1998 , desvalorização
cambial de 1999, crise energética ocorrida em meados de 2001 e o ataque terrorista
ocorrido em 11 de Setembro em 2001, conduzindo a companhia para uma situação de
dificuldade de ordem financeira, não restando outra alternativa à mesma senão recorrer ao
expediente legal da Concordata Preventiva.
A partir dessa decisão a companhia adotou uma série de medidas visando à melhoria de
seus resultados operacionais, entre elas pode-se citar a terceirização da fabricação de
produtos metálicos, visando à redução de custos e a paralização da produção de portas sob
medida.
No dia 12 de abril de 2005 a 3ª Vara da Comarca de Salto, Estado de São Paulo,
determinou a expedição do edital, referente ao pedido de desistência da concordata da
Eucatex Química e Mineral Ltda, o qual foi publicado no dia 15 de abril de 2005, no
Diário Oficial e no Jornal Valor Econômico. Em 13 de outubro de 2005 foi homologado
o pedido de desistência da concorda da referida empresa.
A Eucatex SA Indústria e Comércio depositou, no dia 15 de abril de 2005, a segunda
parcela da concordata relativa aos credores quirografários.
Em 01 de novembro de 2005 a Juíza de Direito Dra. Renata Cristina Rosa da Costa
Silva, da 3ª Vara da Comarca de Salto, Estado de São Paulo, deferiu pedido de
processamento de Recuperação Judicial. Com esta medida a empresa espera equacionar
as dívidas dentro dos prazos e condições previstos na Lei e compatíveis com as
disponibilidades financeiras do grupo. A Companhia apresentou Plano de Recuperação
Econômica no dia 29 de Dezembro de 2005.
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Em 18/10/2006, foi realizada a Assembléia Geral dos Credores, que aprovou o Plano de
Recuperação Judicial da Eucatex S/A Indústria e Comercio. O plano aprovado contou
com a adesão de 100% dos credores, que representaram também 100% dos créditos com
garantia real, e 96,7% dos credores que representaram 77,5% dos créditos sem garantia
real, presentes na assembléia, sendo homologado em 23/11/2006.
Não obstante o resultado obtido na assembléia, conforme comunicado feito pela Eucatex
junto à Comissão de Valores Mobiliários – CVM em 07 de agosto de 2007, um dos
credores, Fundação Petrobrás de Seguridade Social – Petros recorreu perante o Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo, contra a decisão que havia convertida as debêntures em
ações. O seu recurso foi provido, tendo sido determinada a realização de uma nova
assembléia geral de credores.
Em 19 de setembro de 2007, a Eucatex realizou nova Assembléia Geral de Credores e
obteve com sucesso a aprovação do seu plano de recuperação judicial. Em suma, o Plano de
Recuperação Judicial foi aprovado por 100% dos credores e consistiu no seguinte: a) dação
em pagamento de terras e florestas sem, contudo, afetar a sustentabilidade florestal do
negócio; b) conversão de debêntures em capital; c) pagamento em dinheiro; e, d)
alongamento em até 10 anos do endividamento remanescente.
Em 16/10/07, foi publicada a homologação do Plano de Recuperação Judicial, em
trâmite perante a 3ª Vara Cível da Comarca de Salto, Estado de São Paulo, processo nº.
526.01.2005.007220-1. Dentre as ações complementares ao cumprimento do plano, foi
deferida a expedição de Alvará Judicial autorizando a recuperanda a transferir para sua
subsidiária integral, a Eucatex Agro-Florestal Ltda, os imóveis referidos no item VI das
Ações Complementares ao Plano de Recuperação Judicial, Anexo A, do aditivo ao plano
de recuperação.
Com isso o processo foi formalmente concluído, sendo que todos os credores foram
integralmente pagos ou tiveram o valor correspondente a seus créditos depositados em
juízo, a exceção de um único credor financeiro, cujo o pagamento ocorrerá nos próximos 10
anos, e cujo valor total do crédito representa menos de 50% da geração de caixa anual da
companhia.
No exercício de 2007 a empresa demonstrou seu potencial, apresentando crescimento nas
vendas de todas as suas linhas de produtos seguida de aumento substancial de sua
lucratividade e geração de caixa, tendo encerrado esse exercício com Lucro Líquido de R$
69 milhões e um Ebtida de R$ 114 milhões.
A companhia divulgou ainda a instalação de uma nova linha de produção de T-HDF que
permitirá aumentar a oferta de chapas finas em 157% e quando atingir sua ocupação plena
essa linha deverá gerar um faturamento bruto adicional de R$ 250 milhões e uma geração
de caixa pelo conceito Ebitda de R$ 90 milhões.
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Reorganização Societária e Administrativa
Transferência do Controle
Em dezembro de 1996, o controle acionário da Eucatex foi adquirido por meio de
transferência das quotas da RNTL Participações S/C Ltda. para o Sr. Paulo Maluf e para a
Sra. Sylvia L. Maluf. Os novos acionistas controladores nomearam uma nova
administração, tendo o Sr. Flávio Maluf sido eleito como diretor presidente da Eucatex, a
qual tomou uma série de medidas de médio e longo prazos com enfoque na redução de
custos, na capitalização da Eucatex e na redefinição da sua estratégia operacional e de
atuação comercial. Desta forma, nos últimos anos, a Eucatex vêm passando por um
processo de reorganização societária e administrativa, inclusive por meio da incorporação
de empresas controladas pela Eucatex, a fim de reduzir os seus custos operacionais e
agilizar a sua administração.
Incorporações
Eucatex S.A Ind. e Com.
Em julho de 1998, a Eucatex S.A incorporou uma empresa por ela controlada, denominada
Eucatex Produtos e Serviços Ltda. ("Eucatex Produtos e Serviços").
Eucatex Química e Mineral Ltda.
Em meados de 1996, a Eucatex Mineral Ltda. ("Eucatex Mineral"), empresa controlada
pela Eucatex, incorporou a Eucatex Mineração do Nordeste S.A ("Eucatex Mineração"),
cujas ações eram na sua maioria detidas pela própria Eucatex Mineral, pela Eucatex e pela
Eucatex Química Ltda. ("Eucatex Química"). A incorporação foi realizada a fim de reduzir
custos operacionais e administrativos de ambas as empresas, tendo em vista que tanto a
incorporada como a incorporadora exerciam atividades idênticas e complementares. Como
conseqüência da incorporação, a Eucatex Mineração foi extinta, sendo todos os seus
estabelecimentos, direitos e obrigações transferidos para a Eucatex Mineral, e o capital
social da Eucatex Mineral aumentado e dividido entre novos sócios quotistas, antigos
acionistas da Eucatex Mineração.
Em julho de 1998, a Eucatex Mineral foi extinta por incorporação na sua sócia quotista
Eucatex Química, a qual passou a ser denominada Eucatex Química e Mineral Ltda.
("Eucatex Química e Mineral"). Como conseqüência da incorporação, a Eucatex Química e
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26
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Mineral sucedeu em todos os direitos e obrigações da Eucatex Mineral, sendo todos os
estabelecimentos da incorporada transferidos à Eucatex Química e Mineral.
Eucatex Solventes Ltda.
A Eucatex Trading e Engenharia Ltda. ("Eucatex Engenharia") foi constituída em 1982
como uma sociedade por ações e transformada em uma sociedade por quotas de
responsabilidade em maio de 1997, por decisão da totalidade dos seus acionistas. A
estrutura operacional da Eucatex Engenharia permaneceu a mesma, sendo que as quotas da
nova sociedade foram distribuídas na mesma proporção entre os antigos acionistas, que são
os atuais sócios quotistas. Atualmente, a Eucatex Engenharia é uma das subsidiárias da
Eucatex S.A, sendo que apresenta como principais atividades o comércio interno e externo
de produtos primários e manufaturados, prestação de serviços de comércio internacional,
elaboração e gerenciamento de projetos de engenharia civil, bem como a execução de obras
de construção civil. Essa empresa teve suas atividades operacionais transferidas para
Eucatex S.A. Ind. e Com. e no ano de 2007 seu objeto social foi alterado, bem como sua
razão social, passando a denominar-se Eucatex Solventes Ltda.
Eucatex Agro Florestal Ltda.
Em 2007 a Eucatex S.A. Ind. e Com. Realizou a transferência de seus ativos florestais,
terras e florestas para Eucatex Agro Florestal, através de aporte de capital, sendo que a
partir desse exercício a Eucatex Agro Florestal passou a realizar todas as atividades
operacionais da atividade florestal da Eucatex tais como: produção e comercialização de
mudas; plantio e manutenção florestal; desenvolvimento de clones adaptados as situaçãos
adversas e que garantem maior produtividade do plantio e; compra e venda de madeira,
inclusive para Eucatex S.A. Ind. e Com..
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Estrutura das Subsidiárias da Eucatex
Principais Empresas do Grupo Eucatex:
Eucatex S.A.
Indústria e Comércio
97,81%
99,99%
2,18%
Eucatex Química e
Mineral Ltda.
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Eucatex Solventes
Ltda.
99,99%
Eucatex Agroflorestal
Ltda
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Eucatex Química
Comercial Ltda
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
5. Principais Segmentos de Mercado
Indústria Moveleira no Brasil
Segundo ABIMÓVEL – Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário o setor
moveleiro brasileiro é composto por 16,0 mil empresas, das quais 12 mil são microempresas, 3,4 mil são empresas de pequeno porte e apenas 700 podem ser consideradas
como empresas de médias e grandes. São quase todas empresas familiares, de capital 100%
nacional.
Estima-se que a indústria moveleira no Brasil empregue diretamente 206 mil trabalhadores
na produção de móveis (2006), sendo que esse número pode alcançar 1,5 milhão de
trabalhadores se contabilizados também os empregos indiretos e correlatos gerados pelo
setor, que teve um faturamento anual de US$ 4,1 bilhões em 2005, incluindo móveis de
madeira, metal, plástico e vime, dos quais estima-se que US$ 990 milhões foi obtido com
exportações.
A indústria moveleira no Brasil tem sua evolução recente atrelada às mudanças que vem
ocorrendo na economia nacional, tendo sido bastante afetada pela abertura comercial
promovida pelo Governo Brasileiro no início da década de 90.
Nesta década, algumas empresas exportadoras investiram muito na compra de novos
equipamentos de alta tecnologia, o que renovou o parque de máquinas do setor.
Dentre os principais fatores positivos que tem marcado o desenvolvimento deste setor,
podem ser destacadas a abertura da economia e a ampliação do mercado interno, tem
introduzido novos consumidores, antes excluídos do mercado. Além disso, o baixo custo da
madeira reflorestada representa um fator competitivo importante.
A política de sobrevalorização do cambio durante os quatro primeiros anos do Plano Real
propiciou um expressivo aumento nas importações de diversos produtos, dentre os quais
moveis importados de qualidade superior e preço inferior aos praticados no mercado
nacional.
A partir do aumento da concorrência com produtos importados, a industria moveleira
nacional passou a investir fortemente na melhoria de seus processos produtivos, visando
oferecer produtos com uma qualidade superior. Para tanto, contou com a ajuda do Governo
Brasileiro, que reduziu para zero a alíquota para importação de maquinas e equipamentos, e
reequipou-se para enfrentar a concorrência. Apenas no triênio 94/96, a compra de máquinas
e equipamentos importados por empresas nacionais do setor moveleiro foi de ordem de
US$ 520 milhões.
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Ao mesmo tempo em que reestruturavam seus processos produtivos, algumas principais
empresas que formam o setor moveleiro nacional passaram a investir também na
valorização de seus produtos, visando fortalecer o mobiliário nacional frente à concorrência
dos importados.
A preocupação com o treinamento de pessoal e com a qualidade dos produtos vendidos
passou a ser compartilhada pelos principais produtores do mercado nacional, que através da
Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (“Abimóvel”) lançaram em 1.997 um
programa denominado “Valorização do Mobiliário Nacional”, visando alcançar os
objetivos de melhoria na qualidade da produção e dos serviços prestados pelo setor.
Com a desvalorização cambial promovida pelo Governo Brasileiro no início de 1.999,
aliada às políticas de restrições à importação que o Governo vem adotando desde 1.998, a
indústria moveleira passou a atuar com um novo fôlego, aproveitando os resultados obtidos
com as mudanças estruturais e operacionais efetuadas no decorrer dos últimos anos para
consolidar sua posição no mercado brasileiro, além de passar a competir de maneira mais
expressiva no mercado internacional.
Em 2000, com uma taxa de cambio mais estável e uma recuperação econômica geral, o
setor voltou a apresentar um bom crescimento.
Com esse aumento nas exportações, nos últimos anos, a indústria aprimorou sua capacidade
de produção e apurou significativamente a qualidade de seus produtos, sem que isso
significasse aumento dos lucros na mesma proporção.
A industria está investindo atualmente em modernização da tecnologia e na adaptação de
design, visando atender aos consumidores de países europeus.
O mercado internacional representa uma grande oportunidade para o setor moveleiro
nacional, tendo em vista o tamanho do mercado mundial consumidor de moveis.
As exportações brasileiras de móveis passaram de US$ 40 milhões para US$ 990 milhões
entre 1990 e 2005, respectivamente. Somente no ano de 2005 houve um crescimento de
5,3% nas exportações brasileiras de móveis, contrariando as expectativas segundo a
Abimóvel era que elas atingissem pelo menos 25% em 2005.
O mercado internacional representa uma grande oportunidade para o setor moveleiro
nacional, tendo em vista o tamanho do mercado mundial consumidor de móveis, no entanto
mesmo com as perspectivas para 2006 não serem otimistas, com a queda do dólar
influenciando negativamente nas exportações, estima-se um crescimento de 5 a 10% para
este ano.
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Hoje a exportação brasileira caracteriza-se mais como opção de terceirização de mão de
obra e venda de matéria prima para os paises economicamente desenvolvidos, onde o
design dos moveis é do cliente e não do fornecedor. Essa situação faz com que a produção
nacional não tenha um valor agregado significativo, sendo portanto remunerada a taxas
mais baixas; a agregação de valor faz-se através de um design mais evoluído, e esse é um
dos objetivos dos investimentos da industria moveleira no Brasil, bem como da Eucatex,
que está inserida nessa indústria e focada tanto na produção de produtos de maior valor
agregado adequados ao mercado interno e ao mercado externo.
Atuação da Eucatex no Setor Moveleiro
O segmento moveleiro correspondeu, em 2007, a 48% do faturamento da empresa, sendo
que os principais produtos vendidos neste segmento são as chapas de fibra e os
aglomerados, ambos produzidos a partir da madeira de eucalipto.
A atuação da Eucatex no setor moveleiro dá-se de forma integrada com seus clientes, de
acordo com o cenário apresentado à industria moveleira no Brasil.
A relação existente entre a Eucatex e o cliente caracteriza-se por um processo contínuo de
produção, tendo em vista que o cliente neste segmento é uma empresa ou fábrica de
moveis, para a qual a Eucatex fornece a matéria prima transformada em móveis.
Além de trazer o cliente para próximo de suas instalações, a Eucatex também atua de forma
a ajudar o cliente na criação de novos produtos para o mercado consumidor, agregando
serviços à produção de chapas e aglomerados.
O tratamento diferenciado que a Eucatex oferece aos produtores de móveis é considerado
como um grande diferencial neste segmento, onde os produtores de tamanho representativo
não passam de 500 empresas, e o relacionamento direto com o cliente muitas vezes define a
venda.
A Industria da Construção Civil
A industria da construção civil no Brasil é muito abrangente, sendo que a Eucatex atua
principalmente em dois setores dessa industria:
produtos derivados de madeira para construção civil, painéis de divisória e pisos
laminados;
tintas e vernizes para a construção civil
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Visando uma descrição mais precisa da industria nacional, a analise da mesma será feita
somente a partir da segmentação de produtos derivados de madeira.
O Setor de Madeira para a Construção Civil
O desempenho da indústria da construção civil tem forte correlação com o ritmo econômico
do país, principalmente com a política de crédito e a atividade industrial. Nesse sentido, o
segmento da construção civil (setor madeira) sofreu impactos negativos durante os
primeiros anos do Plano Real, em conseqüência da política de restrição ao credito adotada
pelo Governo Brasileiro naquele período. As exportações também foram bastante
prejudicadas pelo câmbio sobrevalorizado, o que acarretou uma retração das vendas do
setor como um todo.
Durante o ano de 1.996 as vendas de materiais para a construção civil ficaram estáveis,
revertendo a tendência de queda observada a partir de meados de 1.995, e já em 1.997 as
atividades do setor retomaram o crescimento, aproveitando as medidas de afrouxamento na
contenção de crédito por parte do Governo Brasileiro. Em 1.998, mais uma vez, o aumento
dos juros freou a demanda por materiais de construção, comprovando a forte correlação
entre este setor e o desempenho da economia mundial.
Durante os períodos de aquecimento da economia interna, como o observado em 1.997, o
mercado da autoconstrução demonstrou ser bastante promissor, que gerou parcela
considerável de receitas para as empresas do setor. Este mercado é relevante em períodos
de estabilidade da economia, e o potencial de crescimento da autoconstrução no Brasil é
muito grande.
O setor apresenta boas perspectivas para geração de receitas provenientes da exportação de
produtos de madeira, principalmente para países do Mercosul, tendo em vista que a
indústria brasileira apresenta vantagens em termos de escala, custo de mão de obra e
tecnologia, sendo considerada uma das indústrias mais modernas do mundo, com tradição
de exportação.
A recente desvalorização mundial reforça ainda mais esta perspectiva de aumento das
exportações por parte da indústria nacional de madeira para a construção civil, tendo em
vista que os produtos nacionais ficaram mais baratos e competitivos em relação ao mercado
internacional.
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O Setor de Tintas para Construção Civil
O setor de tintas e vernizes engloba as linhas imobiliária (construção civil), pintura e
repintura automotiva e industrial, e apresentou no Brasil em 2007 um faturamento
equivalente a US$ 2,8 bilhões. O setor emprega diretamente cerca de 16 mil trabalhadores,
número que pode chegar a 300 mil profissionais se contabilizados os indiretamente
empregados pelo setor. Apesar de existir uma considerável dependência em relação à
industria da construção civil, o setor de tintas imobiliárias tende a apresentar do
desempenho diferente da industria, em função da sazonalidade do mercado.
O mercado de tintas nacional consumiu aproximadamente 351 milhões de galões no ano de
2007, o que resultou em um faturamento para o setor de mais de US$ 2,8 bilhões, situando
o país em quinto lugar no ranking mundial dos produtores de tintas. Do total de tintas
consumido em 2007, mais de 239 milhões de galões foram destinados para o segmento da
construção civil, representando 68% do total do mercado de tintas no Brasil.
O segmento de tintas para a construção civil no mercado brasileiro manteve-se estável nos
últimos anos, conforme demonstra a seguinte tabela:
Consumo Brasileiro de Tintas e Vernizes
Período
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
Revenda para Construção Variação no Período
Civil (milhões galões)
(%)
182
188
3,3%
196
4,3%
202
3,1%
212
5,0%
208
-1,9%
215
3,4%
220
2,3%
226
2,7%
239
5,8%
Este expressivo crescimento do mercado vem atraindo para o Brasil algumas das maiores
multinacionais produtoras de tintas, sendo que a participação de empresas estrangeiras no
setor nacional dá-se da seguinte forma: o grupo britânico Imperial Chemical Industries
(ICI) adquiriu a marca Coral; que recentemente foi comprada pela Akzo. A norte americana
Sherwin Williams adquiriu a Química Elgin em 1996 e detém a marca Colorgin; o Grupo
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Basf, de capital alemão, controla a Glasurit, cuja principal marca é a Suvinil; e o Grupo
Akzo, de capital holandês, controla a Ypiranga e a Akzo, cuja principal marca é a Wanda.
Além dessas multinacionais, o mercado brasileiro de tintas ainda é disputado pelos grupos
Lukscolor e Eucatex, ambos de capital nacional.
Atuação da Eucatex no Setor de Construção Civil – Madeira e Tintas
O segmento de construção civil representou no ano de 2.007, 38% do faturamento da
empresa no mercado interno.
Os principais produtos comercializados no segmento de construção civil são: tintas, painel
de divisórias, pisos laminados e portas. O produto que merece maior destaque são as tintas,
nos últimos dois anos, apresentou um crescimento médio anual de 43%.
A Eucatex acredita que atua no segmento de construção civil com algumas vantagens em
relação à concorrência, dentre as quais destaca-se a numerosa equipe de vendas, somando
quase 200 profissionais que atuam em todos os Estados brasileiros, sob a autoridade de
gerentes regionais espalhados estrategicamente nas seguintes cidades do País.
O quadro abaixo demonstra a participação dos segmentos da industria moveleira e da
construção civil no faturamento da Eucatex.
Receita Operacional Bruta em 2007
Segmento
Industria Moveleira
Construção Civil
Outros (Exportações e Agro)
Total
Receita Operacional Líquida (%) sobre o Faturamento
(milhões de reais)
do Grupo
361
48%
286
37%
118
15%
765
100%
Os produtos básicos obtidos a partir da madeira são as chapas de fibra e o aglomerado,
sendo as principais na fabrica de Salto e o aglomerado na fábrica de Botucatu.
Linha de Produtos
Chapa Dura (Hardboard)
Madeira Aglomerada
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Capacidade de Produção
Eucatex/Ano
240.000 m³
420.000 m³
Participação no
Nacional (Ano)
41,0%
16,0%
Pág:
Mercado
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Atuação da Eucatex no Mercado Externo
A Eucatex opera no mercado externo há mais de 40 anos, dentre os produtos que a empresa
exporta, os painéis de fibra de madeira são os de maior importância. As superfícies são
tratadas, para aplicação com revestimentos a base de tintas ou com papel resinado, cuja
aparência de primeiríssima qualidade permite que sejam utilizados nos segmentos de
construção civil e moveleiro.
Os painéis de fibra da Eucatex são produzidos a partir de processo úmido utilizando
unicamente madeira de eucalipto. A conjugação dessa forma de produzir a matéria prima
confere aos painéis características únicas de resistência e qualidade de superfície, que
associada a tradição da empresa no mercado internacional permite grande penetração em
paises de primeiro mundo, como E.U.A, Alemanha, Áustria, França, bem como em vários
outros, tais como em regiões da África, Oriente Médio, América do Sul, América Central e
Austrália.
A mudança da política cambial em jul/94, inviabilizou uma parcela considerável das
exportações da empresa, devido a perda de competitividade imposta pela sobrevalorização
do Real.
Em 2.006 as exportações da empresa totalizaram US$ 28 milhões, equivalente a 11% das
vendas totais, valor extremamente baixo se comparado as exportações realizadas em 1.993,
que totalizaram US$ 52,0 milhões.
Com a desvalorização do real, a empresa acredita poder aumentar suas exportações, em
função dos seguintes aspectos:
1 – mesmo com o câmbio sobrevalorizado, a empresa manteve estrategicamente sua
presença nos principais mercados consumidores;
2 – a empresa realizou nos últimos anos investimentos, visando reduzir custos e melhorar a
qualidade de seus produtos tornando-os ainda mais competitivos no exterior e;
3 – a empresa buscou parcerias com grandes empresas estrangeiras, entre as quais podemos
citar e Home Depot, para o fornecimento de seus produtos, tais como chapas “tile board”
que imita o azulejo e tem grande mercado nos E.U.A e chapas perfuradas, além dos
produtos tradicionalmente exportados (capas de porta e chapas standard).
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09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS
Tanto no segmento da industria moveleira, quanto no segmento da construção civil, ocorre
uma concentração das vendas no 2º semestre, sendo que 60% das vendas são realizadas
nesse período e a diferença é realizada no 1º semestre.
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
1. Unidades de Produção
A Eucatex opera 4 unidades de negócios, todas interligadas pelas estratégias comerciais já
mencionadas anteriormente. O faturamento da Eucatex por unidade de negócio é dividido
como segue:
Unidades de Negócios
Principais Produtos
Porcentagem do Faturamento Bruto Segmento Consumidor
2005
2006
Madeira
chapas de fibra, forros, divisórias, portas, pisos e
MDP
83%
79%
Tintas
Metálica
Mineral
tintas e vernizes
perfis e telhas metálicas
substratos agrícolas, tijolos, placas refratárias,
condicionadores de solo e hortícolas.
10%
3%
4%
12%
4%
5%
2007
76% indústria moveleira,
construção civil e
exportação
15% construção civil
4% construção civil
5% exportação e agro
Fonte: Empresa
1.1. Unidade Madeira
A unidade madeira produz chapas de fibra, madeira aglomerada e produtos derivados. A
produção da chapa de fibra e do MDP inicia-se pela picagem de toras de madeira
(principalmente eucalipto), obtendo-se cavacos e pedaços pequenos. No processo de chapa
de fibra os cavacos são transformados em fibra, através do processo de desfibração, após
isso são prensados com temperaturas elevadas e obtém-se a chapa de fibra. A própria
reação química gerada no processo permite a aglutinação das fibras, que após a prensagem
passa por um tratamento térmico e de climatização e são cortados.
No caso do MDP os cavacos são aglutinados com resina e então prensados em uma prensa
contínua. A Eucatex é a única fabricante brasileira que possui uma prensa onde no próprio
processo de prensagem da chapa é colocado papel para revestimento das chapas em finish
foil e o produto já sai pronto para comercialização.
Os produtos básicos obtidos a partir da madeira são as chapas de fibra e o MDP, sendo que
a Eucatex produz as primeiras na fábrica de Salto e o MDP na fábrica de Botucatu.
Linha de Produtos
Capacidade de Produção
Eucatex / Ano
Participação no Mercado Nacional
(Ano)
Chapa Dura (Hardboard)
240.000 m3
34,0%
MDP
420.000 m3
14,0%
Total Madeira
660.000 m3
-
Fonte: Empresa
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1.1.1. Chapas de Fibras (alta densidade)
As chapas de fibra no mercado nacional, identificam-se pela densidade com que são
prensadas as fibras, resultando em chapas duras. A Eucatex não participa do segmento de
chapas de média densidade (MDF - Medium Density Fiberboard).
O mercado de chapas de fibra é disputado no Brasil pela Eucatex, Duratex e Tafisa, essa
última atua no mercado com a venda de MDF fino.
Chapas duras básicas (Linha Eucadur) - chapas duras fabricadas a partir da fibra de
eucalipto, prensada com alta densidade. São largamente utilizadas na indústria moveleira,
como componente de móveis e na construção civil, em portas e painéis.
Produtos acabados de chapas duras - composto praticamente por portas, painéis e
divisórias, bem como chapas pintadas.
Grupo Portas
No Mercado Interno, a Eucatex atua comercializando esse produto para utilização em
divisórias.
A faixa desses produtos são:
• Eucaplac - porta com pintura ultra-violeta/infra-vermelho; e
•
Formidur - porta formicada.
Grupo Divisórias
O mercado de divisórias no Brasil é caracterizado por uma maior concentração na faixa de
produtos padronizados de menor valor agregado. Esta faixa é dominada pela Eucatex, que
detém 70% do mercado nacional neste segmento.
A concorrência direta está representada basicamente pelos montadores (STM, Jorsil,
Moduline e Diviforma), apoiados pela Duratex,
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Além das portas e divisórias, a Eucatex oferece ainda produtos acabados de chapas duras de
alta tecnologia, indicados para a fabricação de móveis residenciais e de escritórios em larga
escala, sendo os principais:
•
Eucaplac UV/IV - chapas duras com acabamento superior em pintura e secagem
ultravioleta/infra-vermelho; e
•
Formidur BP Plus - chapas duras com revestimento melamínico termofundido a baixa
pressão.
1.1.2. MDP
Na unidade de MDP a Eucatex detém 14% do mercado nacional. Tal posição no mercado
deve-se principalmente à utilização de tecnologia de ponta na fabricação de chapas de MDP
e pisos, implantada nas modernas instalações de Botucatu. A produção é feita através de
processos contínuos de fabricação.
As chapas de MDP são utilizadas na fabricação de móveis em geral e a Eucatex oferece três
produtos de alta qualidade em chapas de MDP para o segmento moveleiro:
Eucaprime - painel de partículas de madeira MDP, impregnadas com resinas sintéticas e
termofixadas por pressão e alta temperatura, produzido com qualidade tecnológica e
elevado desempenho. Produto utilizado na fabricação de móveis residenciais, de escritórios,
gabinetes de banheiro, copas e cozinhas;
Eucaprint BP - painel de partículas de madeira MDP, com revestimento melamínico
termofundido a baixa pressão, conferindo ótima resistência ao produto, que também é
aplicado na produção de móveis em geral; e
Eucaprint FF - painel de partículas de madeira MDP, revestido com folhas decorativas
“finish foil”, produzido com o mais avançado sistema contínuo de fabricação de painéis
industriais, no qual o revestimento de “finish foil” é termofixado juntamente com o
processo de prensagem do painel, conferindo ao produto qualidade e desempenho. É
utilizado especialmente para a fabricação de móveis para dormitórios, estantes, armários.
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Grupo Pisos
A Eucatex iniciou a produção de pisos laminados no final do ano de 1.998 e obteve um
crescimento significativo desde o lançamento, tendo atualmente 32% de participação nesse
mercado.
1.2. Unidade Tintas
A Eucatex iniciou a produção de tintas e vernizes na década de 80 para consumo próprio na
pintura de chapas de fibra dura. No inicio de 1.995, foi inaugurada a nova unidade de tintas
em Salto, voltada principalmente para o abastecimento do mercado nacional. A Eucatex
Química e Mineral é a subsidiária responsável pela fabricação e venda de tintas e vernizes,
que são produzidos à base de solvente e água.
A Eucatex Química e Mineral produz resina (matéria prima para a produção de tintas),
tintas e vernizes (o produto tintas abastece a controladora Eucatex na produção de produtos
de madeira com revestimento de pintura – produtos como o Eucaplac e o Eucaprint FF). No
entanto, a maior parte da produção de tintas é destinada ao mercado nacional.
Atuando em um mercado bastante competitivo, a unidade tinta se destaca pela estratégia de
oferecer produtos de qualidade, com um preço menor para o consumidor final e uma
margem maior para o lojista.
A unidade tintas tem hoje uma capacidade de produção de 3,0 milhões de galões de tintas
por mês.
1.3. Outros
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As outras duas unidades de negócios da Eucatex responderam, juntas, em 2007, a 9% do
faturamento total da Eucatex. Esta participação deverá se reduzir nos próximos anos, dada a
perspectiva de crescimento da receita das unidades madeira e química.
1.3.1. Unidade Metálica
A Eucatex encerrou suas atividades industriais nesse seguimento, e firmou contrato com
terceiros para a fabricação de seus produtos, os quais continuam comercializados com a
nossa marca.
A participação no mercado dos produtos metálicos com a marca Eucatex manteve-se
inalterado, e em 2007 teve um faturamento na ordem de R$ 20 milhões, representando 4%
do total do grupo.
Essa oportunidade alavancou esse segmento, melhorando em muito a lucratividade desse
negócio.
1.3.2. Unidade Mineral
Com quatro divisões produtivas, a unidade mineral é responsável pela produção de uma
série de produtos vendidos nos mercados nacional e internacional, tais como substratos
agrícolas, tijolos e placas refratárias e condicionadores de solo.
Dentre todos os produtos oferecidos pela unidade mineral, os substratos agrícolas são o
carro-chefe, com uma participação de 85% sobre o faturamento sobre o total da unidade.
O faturamento da unidade mineral em 2007 foi de R$ 22 milhões, representando 5% do
faturamento total da Eucatex.
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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
Vendas
Madeira
A Eucatex tem atuação nos mercados da construção civil e da industria moveleira. No
mercado de construção civil os produtos comercializados são as chapas de fibra, painéis e
portas de divisórias e pisos. Na industria moveleira os painéis de MDP e as chapas de fibra
são os principais produtos comercializados.
A área comercial do segmento de construção civil da Eucatex atende os seguintes canais de
distribuição:
a) Distribuidores de Painéis de Divisória;
b) Lojas de Decoração;
c) Lojas de Materiais de Construção e Home Centers;
d) Construtoras;
e) Distribuidores; e
f) Outros.
No segmento da Construção Civil esses canais de distribuição são atendidos por 2
Gerências Nacionais de Vendas, que administram a força de vendas, predominantemente
formada por representantes comerciais, distribuídas nas principais regiões do País.
A força comercial do segmento indústria conta atualmente com 3 escritórios regionais que
atendem os principais pólos moveleiros do País e estão localizados na cidade de São Paulo,
Bento Gonçalves e Belo Horizonte.
A força de vendas nesse segmento, ao contrário do segmento da construção civil, é
composta principalmente por pessoal próprio, 40 pessoas, além de 9 representantes.
Exportação
Em 2007, as vendas no mercado externo da Eucatex totalizaram US$ 20 milhões
equivalente a 7% das suas vendas totais. Este desempenho é considerado baixo se
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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
comparado ao desempenho histórico da Eucatex, que chegou a exportar US$ 52 milhões em
1993.
A Eucatex já realizou exportações para mais de 70 países. Atualmente aproximadamente
70% das exportações são destinadas para os Estados Unidos.
A Eucatex possui uma distribuição própria de seus produtos nos Estados Unidos e mantém
estoques e armazéns em portos, próximo aos seus clientes, o que lhe proporciona um
relacionamento melhor com o cliente externo além de uma melhor qualidade nos serviços.
Tintas
A Eucatex atua no segmento de Tintas com uma equipe mista de vendedores e
representantes coordenados por gerencias regionais localizadas nas principais regiões do
país.
A Eucatex reformulou sua estratégia e sua atuação no segmento de Tintas imobiliárias
através do posicionamento de seus produtos e marcas, de acordo com a estratificação do
mercado. Atualmente a Eucatex atua com as marcas Eucatex, para produtos de 1ª linha e
com a marca Peg-Pint no segmento de “value for money”. Esse posicionamento propiciou
uma recuperação de market-share e uma melhor imagem perante o consumidor, uma vez
que as Tintas Eucatex tem padrão de qualidade comparável ao das marcas líderes com
preços competitivos.
Os resultados das ações da empresa podem ser verificados no crescimento das vendas que
no ano de 2006 foi de 34% e no ano de 2007 de 52%.
As ações de marketing nesse segmento, além da participação em feiras e eventos com os
demais setores da empresa do segmento da construção civil, inclui também a realização de
promoções no ponto de venda, ações diretas junto aos clientes através da ambientação e
pintura de lojas, anúncios cooperados e outros.
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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
Unidade Madeira
Os concorrentes da unidade madeira diferem de acordo com os seus produtos - chapa de
fibra ou MDP, que atuam em mercados diferentes. Em relação ao mercado de chapas de
fibra, a Eucatex tem como concorrente a Duratex e a Tafisa. A participação da Eucatex
nesse mercado é de 34%. Já o mercado de MDP é dividido entre as empresas: Duratex,
Satipel, Arauco, Tafisa e a Berneck. Neste segmento a Eucatex detém 14% do mercado.
Unidade Tintas
A unidade tintas ocupa o 5º lugar no mercado interno de tintas imobiliárias, detendo uma
participação de 5% do mercado. As concorrentes da unidade tintas são a Suvinil, a Coral, a
Sherwin Willians, a Renner , Lukscolor e a Azko.
Unidade Mineral
Tal como a unidade madeira, os concorrentes da unidade mineral diferem pelo tipo de
produto, que atuam em mercados distintos.
Os produtos fabricados pela unidade mineral, inclusive o substrato, que é responsável por
85% do faturamento total da unidade mineral não têm uma concorrência estruturada, sendo
pequenos fabricantes regionais que competem com a Eucatex nestes segmentos.
Unidade Metálica
Em relação ao mercado de perfis metálicos, a unidade metálica tem como principais
concorrente a Roll-For, Multiperfil, Diviforma e a Sorsil, que juntas detem 50% do
mercado interno, enquanto a Eucatex detém 50%.
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12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
Eucatex S.A. Ind. e Com.
Informações sobre Marcas e Patentes
A Eucatex mantém controle dos seus registros junto ao Instituto Nacional da Propriedade
Industrial, fazendo o acompanhamento periódico das suas marcas e patentes, bem como
atualização das mesmas. Além das marcas registradas no Brasil, a Eucatex detém
titularidade sobre marcas no exterior, cujos registros também são periodicamente
acompanhados e atualizados. Tendo em vista que a Eucatex desenvolve todos os seus
produtos com tecnologia própria, a Eucatex não é parte em nenhum contrato de
licenciamento de patente ou transferência de tecnologia. A Eucatex é titular de todas as
marcas por ela utilizadas, com exceção da marca nominativa "Ecológica", cuja titular,
Concrebrás S.A., cedeu, a título gratuito, o direito de uso para a Eucatex, por meio de um
Acordo de Uso de Marca, celebrado em 20.08.1997.
As principais marcas e patentes de titularidade da Eucatex são as seguintes:
Marcas
DIVILUX ..........................................
EUCADUR ........................................
EUCAFLOOR ...................................
EUCAPLAC ......................................
EUCAPRIME ....................................
EUCAPRINT .....................................
EUCAVINIL .....................................
EUCALUX ........................................
PEG & PINTE...............................
PLANTMAX .....................................
RENDMAX .......................................
PERLIMAX .......................................
LAMETT............................................
FORMITOP........................................
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Produtos Vinculados
divisórias
chapa de fibra dura
pisos
chapa de fibra dura
aglomerado
aglomerado
tintas
tintas
tintas
substratos
substratos
substratos
pisos
aglomerado
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12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
Patentes
PI 9901043-7 - Placa Decorativa e Processo para sua Fabricação (Aglomerado).
DI 06100240-2 – Configuração aplicada em batente
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14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
Instalações Operacionais e Processos de Produção
A sede social da Eucatex localiza-se na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, nº 1.830, 11º andar, onde encontra-se também a
administração da Eucatex e suas áreas comerciais. A Eucatex tem ainda vários escritórios
comerciais alugados nas principais cidades brasileiras.
A Eucatex possui 4 instalações operacionais, distribuídas entre as localidades de Salto,
Botucatu, Paulínia e Santo André, todas no Estado de São Paulo, conforme descreve o
quadro a seguir:
Instalações
Operacionais
Unidades
Produtivas
Produtos Fabricados
Salto
Unidade Madeira
chapas de fibra, portas, divisórias e forros
Unidade Tintas
tintas e vernizes
Botucatu
Unidade Madeira
aglomerados e pisos
Sto André
Unidade Metálica
perfis e telhas metálicas
Paulínia
Unidade Mineral
substratos
agrícolas,
tijolos,
placas
condicionadores de solo
Instalação Operacional - Salto
A unidade de Salto é a maior e mais antiga da Eucatex, ocupando uma área 536.796,87 m2,
dos quais 165.000,00 m2 são construídos, onde são realizadas atividades de produção de
chapas de fibra de madeira e produtos derivados.
A unidade madeira está concentrada em Salto desde o início de suas atividades, e em suas
linhas de produção são fabricadas as chapas de fibra, as portas e divisórias.
A instalação operacional de Salto destinada à produção da unidade madeira apresenta 2
linhas de produção de chapas em operação, quais sejam: Linha Dura I e Linha Dura II; 5
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refratárias,
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linhas de acabamento: Eucaplac IV, Linha UV, Eucalinea, Prensa BP e uma linha de
produção de portas e painéis, além de uma linha para impressão e outra para impregnação
de papel.
A unidade tintas também está concentrada em Salto, em uma fábrica de tintas que iniciou as
operações em 1995. A fábrica tem capacidade instalada para produzir 3,0 milhões de galões
por mês.
Instalação Operacional - Botucatu
A fábrica de Botucatu iniciou as suas atividades em 1996, e produz chapas de MDP para a
Eucatex e pisos. Esta fábrica possui máquinas modernas de última geração, com tecnologia
de ponta, como é o caso da prensa utilizada no processo de fabricação das chapas de
aglomerado.
A Unidade Botucatu tem uma prensa continua para produção de MDP (a Prensa Hidrodyn)
e duas prensas para revestimento/acabamento das chapas Prensa Dieffenbacher e a Prensa
Pagnoni, além de uma laqueadora de papéis Vits, uma fábrica de pisos e Termolaminadora
FF.
Instalação Operacional – Sto André
Na instalação operacional de Sto André são desenvolvidas, pela unidade metálica, as
atividades de fabricação de telhas metálicas e de perfis metálicos destinados à construção
civil. A unidade operava desde 1977 na Cidade de Barueri-SP onde em 2004 teve
transferida e terceirizada sua produção.
Instalação Operacional - Paulínia
A maior parte da produção da unidade mineral é realizada pela Eucatex Química e Mineral
nesta unidade operacional, que conta com quatro divisões, responsáveis pelas atividades de:
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a) produção de substratos agrícolas e condicionadores de solo; b) expansão de minério de
vermiculita; c) produção de placas e tijolos de vermiculita;
Além desta unidade operacional, a Eucatex Química e Mineral também realiza atividades
de extração nas seguintes minas: a) Queimada Nova (Piauí) e; b) São José dos Campos
(São Paulo).
Matérias Primas / Política de Aquisição / Fornecedores
As principais matérias primas da Eucatex consistem basicamente em madeira, papéis,
químicos, aços, minérios, resinas, tintas e embalagens.
A Eucatex adota uma política de ter, sempre que possível, no mínimo três fornecedores
para cada matéria prima de seus produtos. Dentre os contratos de fornecimento de matérias
primas existentes, nenhum individualmente é considerado relevante pela Eucatex.
Unidade Madeira
A unidade madeira produz chapas de fibra, pisos, portas, chapas de MDP, divisórias e
forros. A principal matéria prima para fabricação desses produtos é a madeira de eucalipto,
cujo plantio é realizado nas fazendas da Eucatex. Atualmente, a Eucatex é proprietária de
32 fazendas, distribuídas pelo interior do Estado de São Paulo, as quais são destinadas
exclusivamente ao plantio de eucalipto e pinus, totalizando 40 mil hectares, sendo 30 mil
hectares de área plantada. As florestas da Eucatex receberam em setembro de 1996 um
certificado emitido pela Scientific Certification Systems (o "Selo Verde"), atestando que a
madeira advinda das florestas plantadas da Eucatex para usos industriais são autosustentáveis a longo prazo e seguem as normas internacionais de proteção ao meio
ambiente. Isso foi reconhecido também através da obtenção da certificação da ISO 14000.
Apesar da produção de madeira das florestas estar em linha com a estratégia de suprimento
da necessidade das unidades de Salto e Botucatu, a Eucatex adquire madeira de terceiros.
Assim, 10% da madeira utilizada na produção da unidade madeira é fornecida por terceiros.
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Além do eucalipto e pinus, as principais matérias primas da unidade madeira consistem em
tintas, perfis metálicos, PVA, papel e resina melamina.
As compras realizadas pelas plantas de Salto e Botucatu representam, respectivamente,
39% e 29% da compra total de matéria primas da Eucatex.
Os principais fornecedores da unidade madeira - Instalação Operacional Salto, são os
seguintes: VCP Papel e Celulose S.A. (papel) MD Papeis (papel), Núcleo Artefatos de
Papeis e Empresas do Grupo. Os principais fornecedores da Unidade Madeira - Instalação
Operacional de Botucatu, são os seguintes: Borden Química Ind e Com Ltda.(fornece resina
e químicos), MD Papeis (papel) Synteko Produtos Químicos S.A. (resina) e Mead Specialty
Paper Division (papel).
Unidade Tintas
A unidade tintas da Eucatex também localiza-se em Salto e é responsável pela produção de
tintas e vernizes. As principais matérias primas necessárias para a produção da unidade
tintas são o dióxido de titânio, embalagens, solventes, glicerina, resina e pigmentos
diversos.
O dióxido de titânio, que é um pigmento branco utilizado na produção de tintas, é uma
commodity que acompanha o preço do dólar norte-americano. Consiste numa das poucas
matérias primas da Eucatex cujo preço depende da variação de moeda estrangeira. Existem
pelo menos 3 fornecedores no mercado interno para as demais matérias primas necessárias
na unidade tintas.
As compras realizadas pela unidade tintas representam 25% do total das compras de
matérias primas realizadas pela Eucatex.
Os principais fornecedores da unidade tintas são os seguintes: Millenium (fornece dióxido
de titânio), Clariant (pigmentos), Exon Chenical (Água Raz) e Brasilata (embalagens).
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Unidade Metálica
A unidade metálica da Eucatex é responsável pela produção de perfis metálicos destinados
à construção civil (forros, divisórias, batentes e outras aplicações) e de telhas metálicas. A
principal matéria prima utilizada para a produção de perfis e telhas metálicas é a chapa de
aço zincado, atualmente fornecida pela Companhia Siderúrgica Nacional ("CSN"), que é a
única fabricante deste tipo de chapa no Brasil.
Apesar de existirem fornecedores de chapa de aço zincado no exterior, a CSN é a única
fornecedora da referida matéria prima para a Eucatex, tendo em vista que atualmente os
produtos importados estão sem competitividade. Dessa forma, as empresas que compram
chapa de aço zincado no Brasil, assim como a Eucatex, dependem exclusivamente da
produção da CSN.
Outras matérias primas necessárias na unidade metálica são tintas, elementos de fixação,
percloroetileno e embalagens. Como nas outras unidades de produção essas matérias primas
são fornecidas na sua maioria pelo mercado interno.
As compras realizadas pela unidade metálica representam 4% do total das compras de
matérias primas da Eucatex.
Os principais fornecedores da unidade metálica são os seguintes: CSN - Companhia
Siderúrgica Nacional (fornece chapa de aço zincado), Epristinta Fab de Artefatos de Látex
Estrela Ltda (tintas), Weg Química Ltda.(tintas), Isocoat Tintas e Vernizes Ltda.(tintas),
Brenntag Quimica Brasil Ltda. (tintas) e Santo André Ind e Dist de Ferro e Aço Ltda.
(serviço de perfilação de telhas).
Unidade Mineral
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A unidade mineral é responsável pela produção de substratos agrícolas, tijolos e placas
refratárias e condicionadores de solo. As principais matérias primas da unidade mineral, a
vermiculita e a turfa são fornecidas pela própria Eucatex.
A unidade mineral tem uma jazida de extração de turfa na Cidade de São José dos Campos,
Estado de São Paulo e uma mina de extração de vermiculita na Cidade de Queimada Nova,
Estado do Piauí. Tanto a jazida de turfa como a mina de vermiculita possuem reservas para
25 anos de exploração.
A vermiculita, além de ser utilizada como matéria prima para substratos, tijolos, placas,
refratários e antitérmicos também é destinada ao mercado externo, principalmente a França
e a Inglaterra. A turfa é utilizada como condicionador de solo e na formulação de substratos
e coberturas de plantios.
As compras realizadas pela unidade mineral representam 3% do total das compras de
matérias primas da Eucatex.
Os principais fornecedores da unidade mineral são os seguintes: Packtec Ind. Com. e
Produtos Plásticos Ltda.(fornece embalagens), Irbo Transportes Ltda.(casca de pinus e
eucalipto) e Fertilizantes Heringer Ltda.(insumos agrícolas).
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1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
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16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO
1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO
3 - % PATRIM. 4 - % LUCRO
LÍQUIDO
LÍQUIDO
5 - PROVISÃO 6 - VL.PROVISIONADO 7 - VL. TOTAL AÇÕES
(Reais Mil)
(Reais Mil)
8 - OBSERVAÇÃO
01
TRABALHISTA
0,00
0,00
0
0
02
FISCAL/TRIBUTÁRIA
0,00
0,00
0
0
03
OUTRAS
0,00
0,00
0
0
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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
Partes Relacionadas:
Ativo Circulante Contas a receber
de clientes
Ativo Realizável a
longo prazo
Passivo
circulante
Compras
2007
2008
2007
2008
2007
2008
2007
10.583
Vendas
2008
2007
2008
Eucatex S.A. Indústria e Comércio
-
-
-
-
-
-
18.234
37.745
8.192
Eucatex Distribuidora de Solventes Ltda
-
-
-
2.438
-
-
-
-
-
-
Eucatex Química e Mineral Ltda.
-
-
14.148
8.695
-
-
90
131
23.347
77.738
Goiás Vermiculita S.A.
-
-
370
359
-
-
-
-
-
-
13.100
14.519
10
10
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
8.140
9.635
-
-
Tamboré Ind e Com Prod Met Ltda
-
-
15
9.158
-
-
-
817
-
-
Eucatex Química Comercial Ltda
-
-
-
550
6.295
-
14.346
47.219
-
-
Novo Prisma Com Mat Constr Ltda
-
-
-
-
10
10
-
-
-
-
Eucatex Agro-Florestal Ltda
-
-
-
41.664
3.156
-
-
-
9.271
7.226
13.100
14.519
14.543
62.874
9.461
10
40.810
95.547
40.810
95.547
AD Argilas Descorantes Ltda.
Eucatex of North America, Inc.
As operações realizadas entre a sociedade controladora e suas
controladas referem-se a compras e vendas de mercadorias, de
especificação e qualidade equivalentes às transacionadas com
partes não relacionadas, realizadas em condições normais de
mercado. Os empréstimos foram praticados por meio de contratos de
mútuo entre as empresas do grupo e estão sujeitos a juros de 1% ao
mês com prazo indeterminado de vencimento.
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL
ESTATUTO DA EUCATEX S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO SOCIAL E DURAÇÃO
ARTIGO 1º - A EUCATEX S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO é uma Sociedade por ações,
e se rege pelo presente Estatuto e disposições legais aplicáveis.
ARTIGO 2º - A Sociedade tem sede e foro na cidade de São Paulo, Estado de São
Paulo, Brasil, à Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1830 – Torre I – 11º
andar – CEP. 04543-900, São Paulo/SP, podendo abrir e extinguir filiais,
sucursais, agências, escritórios, depósitos de vendas, em qualquer
localidade do País ou no Exterior, mediante deliberação da Diretoria.
ARTIGO 3º - A Sociedade tem por objeto a produção agrícola e industrial de fibras
vegetais, bem como dos respectivos artefatos, a usinagem e
produção industrial de implementos metálicos e plásticos, destinados
a aplicação em construções e outros fins, a administração de bens, a
exploração agrícola e de minerais, o reflorestamento para si ou para
terceiros, o comércio e a indústria de produtos de origem animal,
vegetal e mineral, a importação e exportação, a representação por
conta própria ou de terceiros e atividades ligadas aos objetivos acima
citados e, ainda, a comercialização do excedente energético e a
industrialização e comercialização de tintas, vernizes em geral e
solventes.
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PARÁGRAFO ÚNICO - A Sociedade poderá ter
participação,
inclusive de capital, em outras Sociedades.
ARTIGO 4º - A duração da Sociedade será por prazo indeterminado.
CAPÍTULO II
DO CAPITAL SOCIAL E AÇÕES -
ARTIGO 5º - O Capital Social é de 488.183.378,77 (quatrocentos e oitenta e oito milhões,
cento e oitenta e três mil, trezentos e setenta e oito reais e setenta e sete
centavos), dividido em 926.192.576 (novecentas e vinte e seis milhões,
cento e noventa e dois mil, quinhentas e setenta e seis) ações escriturais,
nominativas, sem valor nominal, sendo: a) 312.577.009 (trezentas e doze
milhões, quinhentas e setenta e sete mil e nove) ações ordinárias; e b)
613.615.567 (seiscentas e treze milhões, seiscentas e quinze mil,
quinhentas e sessenta e sete) ações preferenciais.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Cada espécie e classe de ações terá
numeração própria.
PARÁGRAFO SEGUNDO -
As ações terão a forma escritural e
serão mantidas em contas de depósito em nome de seus titulares, na
instituição financeira autorizada que a Sociedade designar, sem emissão
de certificados.
ARTIGO 6º - A Sociedade está autorizada a aumentar o capital social mediante
deliberação do Conselho de Administração, e independentemente de
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reforma estatutária, até o limite de 1.200.000.000 (Hum bilhão e duzentos
milhões) de ações, mediante a emissão de 400.000.000 (Quatrocentos
milhões) de ações ordinárias, e de 800.000.000 (Oitocentos milhões) de
ações preferenciais.
PARÁGRAFO PRIMEIRO
- O limite do capital autorizado
da
Sociedade somente poderá ser modificado por deliberação da Assembléia
Geral.
PARÁGRAFO SEGUNDO - A Sociedade, dentro do limite do capital
autorizado e de acordo com plano aprovado pela Assembléia Geral, poderá
outorgar opção de compra de ações a seus administradores ou
empregados, ou a pessoas naturais que lhe prestem serviços, com ações
em tesouraria ou mediante emissão de novas ações, excluindo o direito de
preferência para os acionistas.
ARTIGO 7º - Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações da Assembléia
Geral.
ARTIGO 8º - As Ações Preferenciais não terão direito de voto, e gozarão das seguintes
vantagens e preferências:
a) direito a dividendos de no mínimo 10% (dez por cento) maiores
do que os atribuídos às ações ordinárias;
b) prioridade na percepção eventual de quaisquer dividendos
excedentes do dividendo obrigatório de que trata o art. 9º deste Estatuto;
c) prioridade no reembolso do capital, na hipótese de liquidação da
Sociedade; d) participação, em igualdade de condições com as Ações
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Ordinárias,
na
distribuição
de ações
bonificadas
provenientes
da
capitalização de reservas ou lucros em suspenso.
ARTIGO 9º
- Fica assegurado a todas as ações o pagamento de um
dividendo
obrigatório, não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido
ajustado na forma do art. 202 da Lei nº 6.404/76, respeitadas as vantagens
e preferências estabelecidas neste Estatuto.
ARTIGO 10º -
O não pagamento dos dividendos por três exercícios consecutivos
conferirá às ações preferenciais o direito de voto, que persistirá até a
Assembléia Geral que lhes atribuir dividendos.
ARTIGO 11º - O Conselho de Administração, dentro do limite do capital autorizado,
poderá aprovar a emissão de ações e/ou bônus de subscrição ou propor à
Assembléia Geral a emissão de debêntures conversíveis em ações, com
exclusão do direito de preferência, conforme previsto no artigo 172 da Lei
nº.6404/76.
PARÁGRAFO ÚNICO - Ressalvado o disposto no “caput” deste
artigo, os acionistas terão preferência, na proporção das respectivas
participações, para subscrição de aumentos de capital da Sociedade,
regendo-se o exercício deste direito pela legislação que lhe for aplicável.
CAPÍTULO III
DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS
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ARTIGO 12º - A Assembléia Geral é a reunião dos acionistas, que a ela poderão
comparecer por si ou por representantes constituídos na forma da Lei, a fim
de deliberarem sobre as matérias de interesse da Sociedade.
ARTIGO 13º - A Assembléia Geral Ordinária terá as atribuições previstas na Lei e
realizar-se-á
dentro
do
primeiro
quadrimestre
subseqüente
ao
encerramento do exercício social.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Sempre que necessário a Assembléia
Geral poderá ser instalada em caráter extraordinário, podendo se realizar
concomitantemente com a Assembléia Geral Ordinária.
PARÁGRAFO SEGUNDO - A
convocação
Presidente do Conselho de Administração, mediante
será feita
a
pelo
publicação de
editais, na forma da Lei.
ARTIGO 14º - Após a instalação da Assembléia, os acionistas presentes elegerão, dentre
os presentes, o Presidente da mesa, que convidará um dos demais
presentes para servir como secretário.
ARTIGO 15º - Terão direito de voto os titulares de ações ordinárias nominativas que
estejam inscritos no registro de acionistas mantido pela instituição
financeira depositária das ações da Sociedade, até 48 (quarenta e oito)
horas antes da realização da Assembléia.
CAPÍTULO IV
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DA ADMINISTRAÇÃO -
ARTIGO 16º - A Sociedade será administrada por um Conselho de Administração e uma
Diretoria, eleitos na forma da Lei e deste Estatuto.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - A Assembléia Geral fixará o montante
global da remuneração dos membros do Conselho de Administração e da
Diretoria, cabendo ao Presidente do Conselho estabelecer a participação
de cada Conselheiro e Diretor.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Os Conselheiros e os Diretores serão
investidos nos seus cargos mediante assinatura do termo de posse no Livro
de Atas do Conselho de Administração ou da Diretoria, conforme o caso.
PARÁGRAFO TERCEIRO - O prazo de gestão dos Conselheiros e
dos Diretores se estenderá até a investidura dos respectivos sucessores.
PARÁGRAFO QUARTO
- Das reuniões do Conselho de
Administração e da Diretoria serão lavradas atas em livro próprio, as quais
serão assinadas pelos Conselheiros e pelos Diretores presentes, conforme
o caso.
ARTIGO 17º - O Conselho de Administração será composto de no mínimo três e no
máximo nove membros, residentes no País, eleitos pela Assembléia Geral,
que também designará o seu Presidente e o Vice-Presidente, todos
acionistas, com mandato de 03 (três) anos, sendo possível a reeleição.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O Presidente será substituído, em sua
ausência ou impedimento,
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pelo Vice-Presidente e, na ausência ou
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impedimento de ambos, por membro designado pelo Conselho de
Administração entre seus pares.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Em caso de vacância, por
ausência ou impedimento, de qualquer dos cargos de Conselheiro, poderá
a vaga deixar de ser preenchida se o número de membros remanescentes
atender ao mínimo estatutário exigido, a critério do Conselho de
Administração. Se, porém, houver vacância da maioria dos cargos,
Assembléia Geral deverá ser realizada para nova eleição para a totalidade
dos cargos.
PARÁGRAFO TERCEIRO - O Conselho de Administração será
convocado pelo seu Presidente, mediante
correspondência entregue
contra recibo, ou, ainda, via fac-símile ou telex, com a antecedência mínima
de 2 (dois) dias úteis, e se reunirá, em caráter ordinário, uma vez por
trimestre e, extraordinariamente, tantas vezes quantas forem necessárias.
PARÁGRAFO QUARTO -
As decisões serão tomadas por maioria
absoluta de votos dos presentes, desde que presentes mais da metade
dos seus membros em exercício, lavrando-se ata de reunião no livro de
Atas de Reuniões do Conselho de Administração. Os Conselheiros poderão
votar por carta, telefax, telex ou através de procuração outorgada a outro
membro do Conselho. No caso de empate na votação, o Presidente terá o
voto de desempate.
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PARÁGRAFO
QUINTO
-
As
reuniões
realizar-se-ão
independentemente de convocação quando se verificar a presença da
totalidade dos membros do Conselho.
PARÁGRAFO SEXTO - As reuniões do Conselho serão presididas
pelo seu Presidente, e, na ausência deste, pelo Vice-Presidente.
ARTIGO 18º - Compete ao Conselho de Administração, além das competências previstas
neste Estatuto e na Lei:
I - Fixar a orientação geral dos
negócios da
Companhia,
estabelecer os objetivos e rumos estratégicos e apreciar o orçamento
anual.
II - Eleger e destituir os Diretores da Companhia e fixar-lhes as
atribuições, respeitando o disposto neste Estatuto;
III - Fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo,
os livros e papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos
celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outros atos;
IV - Convocar a Assembléia Geral Ordinária, na época própria, ou
extraordinariamente, quando julgar conveniente;
V - Manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da
Diretoria;
VI - Escolher e destituir os auditores independentes;
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VII - Autorizar a Sociedade a negociar com as próprias
ações,
observadas as restrições e limites estabelecidas na lei e regulamentos
pertinentes.
VIII - Deliberar sobre a emissão de ações de qualquer espécie ou
classe, e de bônus de subscrição, inclusive com a exclusão do direito de
preferência, até o limite do capital autorizado, fixando o respectivo preço e
as condições de emissão e integralização;
IX - Propor à
Assembléia Geral
a
emissão
de debêntures,
inclusive com a exclusão do direito de preferência, na forma prevista no
artigo 172 da Lei nº 6.404/76;
X
- Deliberar sobre a emissão de notas promissórias para
distribuição pública no País, de acordo com a regulamentação da
Comissão de Valores Mobiliários em vigor.
ARTIGO 19º - A Diretoria será composta de no mínimo 3 (três) e no máximo 9 (Nove)
membros, sendo: 1 (um) Presidente, 1 (um) Vice-Presidente Geral, 1 (um)
Vice-Presidente Executivo e os demais Diretores, sem designação
específica, acionistas ou não, residentes no País, eleitos para mandatos de
3 (três) anos, podendo ser reeleitos ou destituídos a qualquer tempo pelo
Conselho de Administração.
PARÁGRAFO ÚNICO - A título de remuneração, cada Diretor receberá mensalmente,
uma quantia fixa, benefícios, verba de representação, e uma participação
nos lucros fixada pela Assembléia Geral, com observância do disposto em
Lei.
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ARTIGO 20º - A Diretoria se reunirá por convocação de seu Presidente ou Vicepresidente Geral, ou, ainda, por convocação de metade dos Diretores em
exercício.
PARÁGRAFO PRIMEIRO. - As reuniões serão instaladas e presididas pelo Presidente,
ou, em sua ausência, pelo Vice-Presidente Geral.
PARÁGRAFO SEGUNDO - O “quorum” mínimo para a instalação das reuniões de
Diretoria é o da maioria de seus membros em exercício, e suas
deliberações serão tomadas por maioria de votos dos presentes, cabendo
ao Presidente, em caso de empate, o voto de qualidade.
ARTIGO 21º - A Diretoria terá amplos poderes de administração e gestão nos negócios
sociais, para a prática de todos os atos e realização de todas as operações
que se relacionarem com o objeto da
Sociedade,
podendo, inclusive,
contrair empréstimos, renunciar a direitos e transigir, dar cauções, avais e
fianças, adquirir, hipotecar e, de qualquer forma, onerar os bens da
Sociedade, observadas as disposições deste Estatuto Social.
PARÁGRAFO ÚNICO: Os atos ou contratos que acarretem a alienação de bens do ativo
permanente, a constituição de ônus reais e a prestação de garantias a
obrigações de terceiros, deverão ser levados pela Diretoria à apreciação
prévia do Conselho de Administração, o qual deverá deliberar sobre os
mesmos, fazendo constar tal deliberação em Ata de Reunião.
ARTIGO 22º - Observada a limitação constante do art. 21º deste Estatuto, compete ao
Presidente supervisionar, planejar, coordenar, dirigir, e administrar as
atividades da Sociedade e dos demais Diretores, e, ainda decidir,
em
última instância e dentro do âmbito dos poderes da Diretoria, todas as
questões de interesse da Sociedade.
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ARTIGO 23º - Compete quer ao Presidente, quer ao Vice-Presidente Geral, isoladamente,
ou, ao Vice-Presidente Executivo, em conjunto com qualquer outro Diretor:
a) representar a Sociedade, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele,
inclusive junto às sociedades das quais ela participe, bem como nas
repartições públicas e autarquias; b) constituir, em nome da Sociedade,
procuradores para o exercício de quaisquer atos que envolvam os
interesses sociais, inclusive
delegando os poderes previstos neste
estatuto, devendo os instrumentos de mandato conter prazo de validade e
extensão dos poderes, observados os casos do art. 26º deste Estatuto; c)
adquirir bens imóveis, títulos, ações ou valores e fazer quaisquer
operações em Bolsa, inclusive a termo e ainda dar bens móveis em
alienação fiduciária, podendo alienar os mesmos bens, títulos, ações ou
valores, desde que não integrantes do ativo permanente, respeitado o
disposto no parágrafo único do artigo 21 deste Estatuto. d) constituir
hipoteca ou penhor rural,
industrial ou mercantil; e) prestar garantias,
fianças ou aval; f) receber
ou
conceder arrendamento ou locação de
imóveis ou de instalações
comerciais ou industriais da Sociedade; g)
renunciar ou transigir sobre quaisquer direitos; h) sacar, aceitar e endossar
letras de câmbio, emitir, endossar e aceitar duplicatas, ressalvado o
disposto no parágrafo único do art. 24º deste Estatuto Social, emitir e
endossar notas promissórias; i) admitir e demitir funcionários, podendo
delegar estes poderes a outros Diretores, e/ou Procuradores.
ARTIGO 24º - A Sociedade poderá ser representada singularmente por qualquer Diretor
ou por Procurador na prática de atos normais de administração, junto a
quaisquer repartições públicas federais, estaduais e municipais, respectivas
autarquias, Sociedades de economia mista, empresas públicas, Juntas
Comerciais, conselhos e órgãos de representação profissional, sindicatos,
repartições
alfandegárias,
assinando termos
de responsabilidade,
certificados de cobertura cambial, licenças de importação e exportação,
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abertura de crédito documentário de importação no exterior, emissão de
duplicatas de fatura e endosso de duplicatas a bancos.
PARÁGRAFO ÚNICO - A emissão e endosso de cheques, o recebimento e a quitação, a
realização de operações de crédito ou empréstimos, bancários ou não, a
movimentação de quaisquer contas, inclusive bancárias, à exceção dos
Diretores que assinam isoladamente, dependerão da assinatura de 2 (dois)
Diretores em conjunto, ou de um Diretor em conjunto com um Procurador
que for expressamente constituído para esse fim por instrumento de
mandato.
ARTIGO 25º - Em caso de vacância, impedimento temporário ou ausência do Presidente,
o Vice-Presidente Geral acumulará as funções daquele. Ocorrendo a
vacância, impedimento temporário, ou ausência dos dois primeiros, o VicePresidente Executivo acumulará as atribuições destes pelo tempo que
durar tal ausência ou impedimento, ou até a realização da próxima Reunião
do Conselho de Administração, que poderá deliberar pela permanência da
acumulação ou pela eleição dos substitutos.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Ocorrendo concomitantemente vacância, impedimento
temporário ou ausência do Presidente, do Vice-Presidente Geral e do VicePresidente Executivo, as respectivas atribuições serão exercidas pela
Diretoria, deliberando por maioria de
votos, mediante deliberação
registrada no livro de Atas de Reuniões de Diretoria, pelo tempo que durar
a ausência ou impedimento destes 3 (três) Diretores, ou até a realização da
próxima Reunião de Conselho de Administração, que deliberará a eleição
dos substitutos com mandato até o término daquele do substituído.
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PARÁGRAFO SEGUNDO - Em se tratando de vacância, impedimento temporário ou
ausência de quaisquer dos demais membros da Diretoria, se for o caso, o
Presidente, o Vice-Presidente Geral ou o Vice-Presidente Executivo,
sucessivamente,
indicarão o substituto, o qual servirá até cessar a
ausência ou impedimento, quando este for o caso, e até a eleição do
substituto, pelo Conselho de Administração na reunião que a seguir se
realizar, quando se tratar de vacância, servindo o eleito pelo restante do
mandato do substituído.
ARTIGO 26º - A constituição de procuradores dependerá sempre da assinatura do
Presidente ou do Vice-Presidente Geral, sendo que, na ausência destes,
quaisquer
dos
demais
Diretores,
poderão
designar
um
ou
mais
procuradores com poderes para representar a Sociedade em Juízo, em
especial para prestar depoimento pessoal e praticar todos os atos de
representação perante qualquer grau de jurisdição, dispensado o prazo de
validade para mandatos com essa finalidade.
ARTIGO 27º - O Conselho de Administração ou a Diretoria poderão definir funções e
competências adicionais a qualquer Diretor, competindo a todos cumprir
as funções que forem definidas por aqueles órgãos, além da obrigação de
auxiliarem o Presidente em todas as tarefas que este lhes consignar.
CAPÍTULO V
DO CONSELHO FISCAL
ARTIGO 28º - A Sociedade terá um Conselho Fiscal de funcionamento não permanente,
composto de no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) membros efetivos, e
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suplentes em igual número, acionistas ou não, residentes no País, com os
requisitos e atribuições previstas em Lei.
PARÁGRAFO ÚNICO - O Conselho Fiscal será instalado
pedido de acionistas, na forma do §
pela Assembléia Geral, a
2º, do artigo 161, da Lei nº
6.404/76, vigorando o seu mandato até a data da primeira Assembléia
Geral Ordinária que se realizar após a sua instalação.
CAPÍTULO VI
DO EXERCÍCIO SOCIAL
ARTIGO 29º - O exercício social encerrar-se-á no dia 31 de dezembro de cada ano.
ARTIGO 30º - No fim de cada exercício
social proceder-se-á um levantamento das
demonstrações financeiras, com observância das prescrições legais.
CAPÍTULO VII
DA DESTINAÇÃO DO LUCRO
ARTIGO 31º - O resultado apurado, depois de feitas as provisões e deduções legais até
os limites máximos previstos em lei, inclusive quanto a provisão para o
imposto de renda, terá a seguinte destinação: a) 5% (cinco por cento)
para reserva legal; b) eventuais reservas de contingências e lucros a
realizar; c) pagamento de dividendo anual ou semestral; observado o
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disposto nos artigos 8º, alínea “a” e artigo 9º deste Estatuto; d)
transferências para Reserva para Expansão, que terá por fim assegurar
recursos para financiar aplicações adicionais de capital fixo e circulante e
será formada com
até
100% (cem por cento) do lucro líquido
que
remanescer após as deduções legais e demais deduções previstas nos
itens a), b) e c) acima, não podendo o total desta reserva ultrapassar o
valor do capital social
da Sociedade; e) o saldo remanescente
será
destinado nas Demonstrações Financeiras por proposta dos órgãos da
administração, a qual será submetida à aprovação da Assembléia Geral
Ordinária.
PARÁGRAFO PRIMEIRO- A Sociedade poderá levantar balanços semestrais, trimestrais,
ou em qualquer época do ano, obedecidos os preceitos técnicos e legais.
PARÁGRAFO SEGUNDO - A Diretoria poderá, a qualquer tempo antecipar a distribuição
de dividendos, observado o disposto no art. 204, da Lei nº 6.404/76.
PARÁGRAFO TERCEIRO - O pagamento de dividendos e a distribuição de ações
resultantes de aumento de capital, serão efetivados dentro do prazo
máximo de 60
(sessenta) dias, contados da data da publicação da
Assembléia Geral que os tiver deliberado.
CAPÍTULO VIII
DA LIQUIDAÇÃO
ARTIGO 32º - A Sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em Lei, cabendo à
Assembléia Geral determinar o modo de liquidação e eleger o liquidante, e
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o Conselho Fiscal que funcionará durante a liquidação, fixando sua
remuneração.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS -
ARTIGO 33º - Os casos omissos serão regidos pelas disposições legais vigentes.
DIRETORIA
MANDATO ATÉ abril/2011
01. FLÁVIO MALUF
Diretor Presidente
-
Brasileiro, casado, engenheiro mecânico
CPF nº 064.335.778-57 - RG. nº 7.284.451-SSP-SP
Rua dos Goivos, 111 - São Paulo - SP.
02. OTÁVIO MALUF
-
Diretor Vice Presidente
Geral
Brasileiro, casado, economista
CPF nº 012.246.798-14 - RG. nº 7.284.449-SSP-SP
Rua Lourenço de Almeida Prado nº 38 - São Paulo - SP.
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03.JOSÉ ANTONIO GOULART DE CARVALHO
Diretor Vice Presidente
-
Executivo e
Diretor de Relações com
Investidores
CPF nº 040.057.668-62 - RG nº 8.955.995-SSP-SP
Pureus, 803 – CEP. 05610-001 - São Paulo - SP.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
MANDATO ATÉ ABRIL / 2011
01. OTÁVIO MALUF
-
Presidente do Conselho
CPF nº 012.246.798-14 - RG. nº 7.284.449-SSP-SP
Rua Lourenço de Almeida Prado nº 38 - São Paulo - SP.
02. FLÁVIO MALUF
-
Vice-Presidente do Conselho
CPF nº 064.335.778-57 - RG. nº 7.284.451-SSP-SP
Rua dos Goivos, 111 - São Paulo - SP.
03. JOSÉ LYRIO MORZA CAMARGO
-
Conselheiro
Brasileiro, casado, dirigente empresarial
CPF nº 038.725.998-87 - RG. nº 2.664.381-SSP-SP
Rua Eponina Affonseca nº 440 - SP
04. HEITOR AQUINO FERREIRA
-
Conselheiro
Brasileiro, casado, empresário
CPF nº 000.585.722-87 - RG. nº 415.463-SSP-DF
Rua Prudente de Moraes, 524 apto 502 – Ipanema – Rio de Janeiro/RJ
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05. ANTÔNIO DELFIM NETTO
-
Conselheiro
CPF nº 008.580.998-53 - RG. nº 3.927.777-SSP-SP
Rua Peixoto Gomide, 1550 - 12 andar – São Paulo/SP
06. MARCELO FARIA PARODI
-
Conselheiro
Brasileiro, casado, administrador de empresas
CPF nº 148.097.068-93 - RG. nº 11.416.585-3-SSP/SP
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2055 4º andar – São Paulo/SP
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20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA
Estes dados estão em construção e em breve estaremos disponibilizando
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1 - CÓDIGO CVM
3 - CNPJ
00577-0
56.643.018/0001-66
ÍNDICE
GRUPO QUADRO
DESCRIÇÃO
PÁGINA
01
01
IDENTIFICAÇÃO
1
01
02
SEDE
1
01
03
DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS
1
01
04
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
2
01
05
REFERÊNCIA / AUDITOR
2
01
06
CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
2
01
07
CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS
3
01
08
PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS
3
01
09
JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES
3
01
10
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
3
02.01
01
COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
4
02
02
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADM. E FISCAL) E
5
03
01
EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL
9
03
02
POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS
10
03
03
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES
12
04
01
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
14
04
03
BONIFICAÇÃO/DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
15
04
04
CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO
16
04
05
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO
16
05
01
AÇÕES EM TESOURARIA
17
06
03
DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL
18
06
04
DIVIDENDO OBRIGATÓRIO
18
07
01
REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO
19
07
02
PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
19
07
03
PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
20
08
01
CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES
21
09
01
BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
22
09
02
CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
29
09
03
PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS
36
11
01
PROCESSO DE PRODUÇÃO
37
11
02
PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
42
11
03
POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
44
12
01
PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
45
14
02
INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
47
16
01
AÇÕES JUDICIAIS
53
17
01
OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
54
18
01
ESTATUTO SOCIAL
55
EUCATEX AGRO-FLORESTAL LTDA
20
00
INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA
20/05/2008 11:43:42
73
Pág:
74

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