l - Francisco Queiroz
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l - Francisco Queiroz
•"""""'= Guide • Um pouco de Hist6ria o bébtto de utilizar o ìnterìor das igrej as como cemitério vem quase desde o inic ìo do Cristianismo. apesar de ter sido muitas vezes considerado abusivo, urna vez que implicava o enterra mento de pecadores lado a (ado com reliquias de sant05. Porém, a Igrej a Catòlica nunca conseguiu evitar esse facto consumado. SO raramente 05 mortos eram seputtados longe das 19reJ3S: aquando de grandes moro tandades e no caso de falecidos fora do catolicismo . Apressào demografica e es quest6es higiénicas. num contexto ideot6gko Huminista, forarn 05 principets faetores que fize ram com que , a partir do sécuto XVlll, algurnas vozes se levantassem contra as inumaçòes no tntertor das igrejas. Em Port ugal, as primeiras tentativas Iegislativas no sentido de acabar com 05 e nterrarnentos nas igrejas nào dera rn resultados, rnuìto porque o processo de taìcìzaçàc da sociedade portuguesa estava bastante retardado em relaçào a outros paises europeus. Assim, fo i necessé nc que multe tinta corresse ate que os cermt èrìos pùblicos port ugueses fossem oficialmente crtados. em 1835 . Porèm, existtram experìè nctas ante riores e o Porto: como em quase tudo nessa ePOCa. fai pioneìro na crtaçào de cerntt ércs fora das igrejas. Nos fina is do sécutc XVIII, a colonia britànica no Porto era ja bastante nume rosa --~c--cc Il i :"'' ' " III" h ' ;1 i , e senna -se a necesstdade de um cemit érto decente, jil que . ate ai . os subditos brltànicos eram enterrados nurn cerrnt érto mais ou menos improvisado na encosta do Cavaco (margem do Douro, lado de Gaia ) ou mesmo nas areias do rio, e m mare baixa. Para que este nove cemitèrto fosse permitido. teve de ser colocado na perìferia da ci dade, circund ado por altos muros. Este fai o primeiro nove cemìtérto perma nente na cidade do Porto, rece bendo inumaç6es desde 1788 . Porém . nào fai inicialmente concebido para ser um cemttérto com monumentos. So tres décadas depoìs . estes passa ram a ser perm itidos. Ai nda assim, foi neste cemìtérto que se erigi ram os primeiros monumentos fùnebres perpétuos ao a r ltvre na cidade do Porto, a partir de 1820. Nessa epoca, todas as comunidades catòlìcas portue nses continuava m a usar o h ' .H I' I IlPI ' " l " , I·p,\'i"" chào das igrejas e capetas como sepultura. Excepçàc era a Ordem Terce ira de S. Francisco, que possuia [è um cemitério catac umbal desde o ultimo qua-te! do s écutc XVIII, sit uado por debaixo da sua Casa do Despacho. Poste riormente, este cemtt èno catacumbal fai alargado para debaixo da igrej a neoctàsstca da Ordem 'rercerre de S. Francisco, e do respectivo patto. Este tipo de cemitério trouxe algumas novidades em relaç èo às c utras fo rmas de enterramento e ntào exìstentes no Porto: para além das sepulturas térreas, mui· tas das inumaçòes podiam ser feitas e m gavetòes. Por outro lado, os fieis nèo eram tào prejudicados petos cheiros da decomposiçào quando assistiam aos oflctas religtosos. urna vez que o cemi tério catacumbal era abobadado (funcionando como uma espécìe de cripta) e a sua entrada nèo era feita pela igreja. Em 1833, o Cerco do Porto gerou urna sttuaçàc extremamente dificit de satubridade 1 11 .1 >1111 . 1" '" 1. " .\ na cidade e favoreceu o surgimento duma epidemia muito mortifera: o chofera morbus. Esta rapidamente lctou os tocais de enterramento, facto agravado pelos soldados que iam morrendo nes investfdas dos Miguetistas. Pe rente este cenano, .. .- 111 ",I' I II I I')W ' 1", I'lI\11" ""B I~"I'" ti .• cemitérios rn untctpaìs, te ndo sldo a Misericordi a do Porto a primei ra a faz è-Io, adqu irindo terre no no Prad o do Repouso para esse efeito . No Prado do Rep ouso tam bém forarn depois construid as as secç òes privativas da Ordem do Te rço e da Caridade e da Confraria do Santissi mo Sac ramen to de Sto. Ildefonso. Com a reestrut uraçào do Cem it é rio de Agramon t e. em 1869 , es ou t ras Ordens da cidade estabeleceram também a li os seus cemitérios prìvatìvos . 005 cemitérios cat6licos privativos ja existe nte s, so os da Lapa e do Bonfim se man tiveram em local proprio, porque , apesar de néo serem pùbltcos. e ram j é ce mitérios com concepcòes urbanisticas modernas (sobret udo o da Lapa ). em locais etevados e razoavelmente afastados de habitaçòes. Not e-se que , no Porto. existem actual men te et to cemìt érìos ou secç òes prtvativas em funciona mento, o que é caso unico no pafs. O estabelecime nto dos cemitérios paroq uiais do Port o fai igualmente dificil. As - - 11· - '-I'lIl'I - l'j.- ,· Junt as de Paròquta ti nham pa rcos recursos e os novos cem itérios nào eram bem "1 11"'/ ' '' l' 1", 1',,,1'1" aceites pela popula çào , Eram muitos 05 preconceitos de ordem re li giosa . mesmo sendo os cemi té rio s pùblìco s portu gueses todos catòltcos e benzidos convenien tem en te . Por ou t ro lado, co mo rnuitos novos cemtté rlos de povoaçòes vtzlnhas eram cr iados em terre nos provis òrios, sem qualquer pre paraçèo, que depois ficavam pratica mente aba ndonados (recebendo apenas cedé veres de pobre s e lndlgentes) , 05 ncvcs espaçcs de en t errame nto adq uir iam conotaçàc ne gativa . Para ult rapassar a resìst èncta soctal , procurou-se crìar cemitérios o mais pròxìrno passive l das igreja s, nos casos em que isso era possivet, para que as pessoas sentissem o terreno como mais sacratizado . Ora , nos cemttértos das freguesi as perttéricas da cidade do Porto este fai um fenomeno co mum, ja que o povoame nto disperso permitia cr ter cemitérios nos adros ou passaìs das igrejas paroquìaìs , frequentemente isoladas de habi taçòes . Isto sucedeu com 05 cemi térios de Nevogilde , Ramalde (1862) ou Campan hà (1867). No caso das t reg uestas portuenses da Foz, Paranhos (1872 / 74 ) e Lorde lo (1872), os cemitérios fa ram calocados a alguma dtstàncta da respectiva igreja paraquial. O Cemitério de Atdaar també m o fai, mas este è, de tocos. o mais t ardio . «I • o co o: .. )' 111\1' 11 \'1 " " \11 \11 I l' \ ) ' 0-:iJ , Cerml'" I", d o PorI" • Ilo te,ro a-=e 7 ("'"' ''.,., Il)' do PrnlO • ~01."'!'Q A Impcrt éncta històrica e artistica dos cernit èrtos do Porto Antes do século XIX, mu ito poucos ostentava m apòs a morte a sua memoria: os monumentos funerérics de entào era m pequenos e escassos. Uma me ra placa tumutar no chèo de urna igreja era j è um privi legio de gente muito importante . A esrnagedore maioria da populaçào "desaparecta" sob o soalho das igrej as, sem qualquer rasto visual para perpetuar a sua memoria. O cernttérìo moderno do século XIX, ta mbém chamado cemi tério Romiìntico, foi conce bido para que urna grande parte da populaç ào pudesse erigir o seu proprio monumento e, assim, perpetuar a sua memoria. À medida que fai ganhando aceitaçào. o cemìtèrio aitocentista fai entendido como uma "cidade das mortos": espaço arruado e ajardinado , com belos monumentos , local de passeio, meditaçào e encontro. Actualmente, estes c'dades em miniatura podem ser ta mbém consideradas "museus da morte", tsto porque cada monumento espel ha um passado de mem òrtas familiares, de mentalidades , de vaidades, de estéticas arquìtectònìcas e stmbolos. No Porto existem os mais importantes "museus da morte" do norte de Portu ga l. O Cemtténo da Lapa vem il cabeça , pois fai o mais antigo e , durante décadas, aqut foram const ruidos os monumentos mais faustosos da cidade, os quais e ram fonte de tnsptra çào para todos 05 outros cemitérios do norte do pais. Era o cemt t érto da elite portuense. Porém, o Cernn érìo da La pa tcrncu-se rapidamente dema siado pequeno para a quantidade de pessoas que ali pretendiam ter um jazigo proprio. O cemitèrio n éc pcdia atargar-se mais (jil o tinha sido por duas vezes]. porque estava encravado num pequeno quarteirào. Este factor fez com que o Cemìté rio da Lapa tive sse perdido Irnpcrtàncta a partir de finais do século XIX . Actualmente , apesar de impressionar pela rronumentalidade das suas construç òes , o Cemitèric da Lapa e ja uma palida tmagem do que fai outrora. Isto porque, infelizmen te, 05 se us a nt igas monumentos foram sendo continuamente destruidos, na ans ia de encontrar mai s espaço para outras construç òes. 8 [......,t..." " do POllI) 110>1 ..1'0 l 1·-;.......,.. . , A partir da década de 1870, com o definhamento espactat do Cemitério da Lapa , o Prado do Repouso p òde ganhar alguma tnftu ènc ia. Porém, fai logo suplantado por Agramonte que, em finais do século XIX , se tornou o modelo pretendo para os cemttè rtcs mais pequenos da cidade do Porto e arredores , sobret udo pelo facto de prestigìadas Ordens Terceiras da ci dade terem estabelecido ali 0 5 seus cemttértos prìvanvos (Carmo, Trindade e S. Francisco ), que rapidamente se encheram de be(05 monumentos. Sendo assim, os ce mité ri os do Prado do Repouso e Agramonte sèo também verdadeiros "rn use us da morte", Os ce mitéri os da s fregu esfas perlf èricas da cidade possuem uma fmportèncta mais local. Destacamos o interesse de alguns monumentos nos cemtt értos de Campanh à, Bonfim, Paranhos, Ramalde e t orde to. Aarte fune raria portuense é muito propria e. em certos asrectos . unica no rnundo. As suas principais caracte risticas séo. em traços largos, a predorn tnàncta do neogòttco , a uttlizaçào do granito e a monumentalidade , sobretudo dos j azfgcscape la. O Por to irrad iou essa influéncia a rtistica a tod o o norte do pais. Para esta especificidade regional da arte cemiterial portuense muito contribuiram as vértas oficinas de cantetros que const ruiram obras fùnebres nesta regfào durante o século XI X, das quais destacamos a de Emidio Amatucci e a de Antonio Almeida da Costa . Tam b ém lrnportente s arcuttectos, engenheiros e escultores marcaram a arte fune raria portuense deste periodo , como Joaq uim da Costa Lima J ùntor . José Luis Nogueira, Gustavo Adolfo Gonçalves e Sousa, Tornas Soller e a familia de escultores Tetxet ra Lopes, entre outros . ,("""il"'''''' <lO Porto RolellO Roteiro para urna visita \ ' .11\\1 " , " 1,:" ~r c , n ' " 1 ' \ MII ~ I·I~T.\ ~ 1' \11\ l ' \H \bIT\ \!>.. \1\IS l"'IF llf~~\'HrS LHllT I'lIl l1.. l''' luero. t OC\~ I 'O ~ , UlR rTl ' I U1 i " u _ " n hu o ~ \U · " U:II',\ I". n "" VI ' ,\I" ';f. ,\ P R'-S F,',;'f.U I \1\1',\ ... , \-AR1F1J\ ll F 1I t: \lIl'(" \lr "iT" ~ F '\ '" \ 1••I I\L1 I' \I JI: I: l" tI ' .11 \ '( l'r . l) l 'J: I T ll r ,\ \lI:I" T I; .:1111\1\"\0 -\ \TE "iç .\1I \111111 ' " Mjl\l"It: '<T n ,; \l)F1 .. \ 0 111'.11 IU '-" I II IIU " . o Cernit ério dos lngteses É Ocernit èrto portuense que actualmente apresenta um ambiente mais Romantico. Ao entrarmos, sent trno -nos a penetrar no passado. Peq uenas pedras turnulares esccndidas por heras e érvores de grande porte dào a este cerni tèrio urna at mosfera sombria e fortemente rnetanc òttca. acentuada pelo facto de ser um cemìtèric privativa sem grande uso co rrente. Aqui encontramos as sepultu ras de muitas conhecidas f amilias ingtesas ligadas ao Vinho do Porto , mas também de familtas gerrnàntcas e de outras nacionatidades com credos protestantes . Destacam-se, entre outros , o mauso!éu de Eduardo Moser (o Conde de Maser, grande negociante estebeteodo no Porto), bem como o curioso mausoléu erigido em 1820 ao cònsul John Whitehead, fundador do cemitério , o qual ocupa urna postçào central no seu reci nto. Charnam t ambém a atençào 05 mausoléus de Diederich Mathias Feuherheard , Edward Kebe, Fr e deri ck Jebb ou Fre deri c k Brindle, ate porque a relativa monumemalidade destes mausoléus contrasta com as pequenas estelas, tipicas da arte funeraria brìt àntca. Neste cemitério pode também observar-se o tumulo do malogrado Barào de Forrester . C: l' m l! "no ~ <li> 10 Pll<lll - Rotl'lro 11 ("mlt"'iO~ d<> pono - ROI"" o l'n " " , '''' H, l',,, ..,, •• " " " • , - IQlIJll l • t- ,J. li ERTlPDES \UGlPIDI Il\ES DI fIo!" , " 1 .' As catac um bas de S. Francisco Vale sobretudo pelo facto de ser um tipo de ce mité rio pouco comum e pela sua atmosfera sugestiva. Nào existem monumentos de reatce. urna vez que tal tipo de cemitério nèo permitia a construçà o em altura. Ainda assim, foram ali erìgfdcs dois mausolé us, o que nào deixa de se r bizarro. A parte mais anuga do cemité rio catacumbal possui um altar barroco e orname ntaçào em ta lha dourada . No inicio do século XIX fez -se um importante alargamento e a entrada para Este cemité rio passou a fazer-se por dois pcrtòes que davarn para a rua, e que ainda hoje extstem . As catacumbas foram desact ivadas mais de 130 anos, quando a Ordem Terceira de S. Francisco j é tinha estabelecido o seu novo cemit ério privativa em Agramonte. Em retacào a personagens famosas aqui sepultadas, lernbrarnos • por exemplo o professar e medico Josè Gregorio Lopes da Camara Sinval, que fai o mais famoso orador sacro do Porto da sua época. ha C..nn t.'11l>'> do Potm " RClt<'l'O • • Il - .... 13 ( l'm ll lOtl<>'l do Pof lo - Roll'lfO 1. \1' \ o Cemtt èrio da Lapa Aqui se encerra grande parte dos mais antigas e mais interessa ntes monurncn t cs extstentes nos cemitérios portugueses. Toda a secçào lateral (poente e nascente) digna de rnençào especial, jà que é unica no pais, quer em termos arq uitect6nicos, é quer em t er mos de grandiosidade, quer mesmo por a!gumas figuras da elite portuense do sécuto XIX que ali jazem (grandes negociantes, proprietartos e ta mbém muitos "brasileiros" com titutos de nobreze j. Dentre as vénas cape las late rais merecedoras de destaque mencionemos: a belissima capela de Joaqut m pìnto Leite (negociante de tecidos e banqueiro) , a do Barào de Ancede, a do Visconde de Pe· reira Machado, a do Visconde de Lagoaça , a de José de Parada e Stlva Leit àc (celebre professar), a do arquitecto José Lui s Noguei ra , a de Torn às Ant oni o Araujo Lobo, a de Domingos de Oltveira Maia e a de Bernardino José Braga. No Cemitério da Lapa cncontram-sc mui tos outros monumentos de grande im portàncta . Dest aqu emos: o mausoléu a Jos é Ferreira Borges (a utor do prtme tro Còdtgo Comercial Portuguès e expoente rnéxìmc do Liberalismo), o mausotéu ao Btspo Eleìto D. Manuel de Santa ln ès (berò! religioso do Cerco do Porto), o mausol èu do Bar ào de Castelo de Paiva . o tumulo de Josè Mendes Braga. o mausoléu do Coronel Pacheco (her òt do Cerco do Port o ) e a capela de Luzia Joaquina Bruce . Neste cemit ério estào tamb èrn sepultados alguns escritores notévets do sèculc XI X, como o poeta romantico Soares de Passos, os romancistas Arnaldo Gama e Camita Castelo Branco e a poetisa Maria da Felicidade Cauto Browne. ( o:-rn'U' ''O\ d<l Pono 14 1I0, ,,tro 15 (('m 'té100\dD PoI to Ilul t'lro o Cemitéria do Prada do Repausa Eum vast o tabuteiro arruado onde numerosos monumentos de valer htst òrtcc e artistico se alinham. Nas secçòes municipais destaquemos : D Acapela do cemitério (o que resta da inacabada Igreja de S. vttor. que fai projectada para servir o seminario anexo); [A] O meusotè u erigi do ao ilustre Francisco de Almada e Mendonça, cujos restos faram t rasladados em 1839 para o Prado do Repouso , como forma de tegi tt mar a fna ugu reçào do cernitério. O mausoléu è, no en tan to , muttc posterior, sendo o busto baseado em modelo de Soa res dos Reis e datado de 1883; [B] O monumento em memoria das vitimas da revol ta de 31 de Janeiro de 1891; [Cl O que resta da coluna memoriat que 05 trabalhadores das fabricas de estamparia e de fundiçào do Bclhào erigi ram a O. Pedro V, em 1862 (hoje servindo de memoria aos bombeiros portuenses); [O] O oss éno das freiras do antigo Convento de S. Bento da Avé·Maria , ìnserìdo num portal manuelino, aqui colocado apòs a demoliçào do convento (hoje Estaçào de S. Bente): [E] A belissima capela ViUalva, construida em 1871; [F] O jazigo do atfaiate de orìgem espanhola Antonio Pereira Baquet, que tìcou célebre pelo seu teatro; [G] Ogigantesco mausotéu do abastado negociante José Martins Azevedo, construido em 1856; [H] O mausol èu erigido. por subscnçào p ùblìca, a Francisco Eduardo da Costa (o mais talentoso musica portuense da primeira metade do século XIX ), cujo busto fai realizado em 1863 pelo conhecido escultor A. C. Calmels; [I] O monumental mausoléu engido a Jose Caetano Moreira: [J] Acapela do conhecido ' brasilelro' An tonio Ribeiro Fernandes Forbes, obra de Emidio Amatucci datada de 1871; [L] O mausoléu mandado erigir pela célebre Henriqueta Emilia da Conceiçào à sua jovem amada (com urna est étue de S. Francisco feita em Italia): [M] O grandioso meusot éu de Domingos José Ferreira Cardoso; [N] O mausotéu encimado por uma bela carpideira, obra de Emidio Amatucci; [O] O monumento erigido em 1852 (por subscrìçào p ùblica) ao eminente professar da antiga Escola Médico-Cirurgica. Vicente José de Carvalho; [P] O mausoléu erigido ao Marechal Sebastiào Drago Valente de Brìto Cabreira, datado de 1868; (Q] O jazigo da familia Resende; Outros monumentos ìnteressantes sàc: o da familia Catlanani, o de Joào Marques Pereira e o de Antonio Joaquim Vasques Guirnar àes, a capeta neomanuelina de Delfim Ferreira , e o singelo tumulo do actor SamueL Anotar tam bém um cruzeiro antigo, proveniente do Convento de S. Bento da Avé-Maria e a propria cruz do cemité rio , com um Cristo em ferro (que esteve exposto no desaparecido Petéctc de Crista llo Neste cemitério encontram-se muitos outros jazi gos de nctaveìs. como o do eximio pintor Joào Ba ptista Ribeiro, o da fam ilia dos vtscondes de Castro Si lva e Vale da Piedade, as capelas dos Condes de Campo Belo e de Sarnodèes . os mausotéus do Conselheiro vetoso da Cruz. do Visconde de Castelo de Borges , da tamitìa Farta Guimaràes, do Vis:onde de Sacavém. do actor Dtas, entre outros. Na secçàc privativa da Santa Casa da Misericordia do Porto, para além do menumentat portaI de entrada (projecto de Costa Li ma , 18631 e da capeta rncrtuéria (projecto inicial de 'rcm és Soller) podemos referenciar: [R] O monumento eos Mil.rtires da Patria (grupo de Uberais portuenses que Ioram executados na praça pùblica. em 18291 . Este mausol èu, da autoria do arquitecto Costa Lima, serviu para recolher es ossadas que estavarn no anugo "Cernit érto dos Justì çacos" e fai erigido em 1836. Trata-se , por isso, do monumento mais an t ìgo existente neste cernttèrìo. muito embora tivesse sido origi nalmente erigi do no claustro da Santa Casa da Misericordia do Porto e so em 1878 colocado no seu local ac tua t: [5] O tumulo do pintor Augusto Roquemont; [T] O grandioso monumento ao abastado negociante Josè Placido Ca mpea m (projecto de Antonio Atmeida da Costa e Jcs é Joaquim Tetxeira Lopes): [U] [V] 05 dois rnausot éus iguais mandados erigir por Ana Ma rgarida Soares da Silva Passos, um para seu irmào (o negociante e de putado Jos è Pinto Soaresj e cutro para o seu marido - o conhecido politico José da Silva Passos (irmào de Passos Manuel); Neste cemìtèrìo merecem tarnbèm destaque os jazigos do Visconde de Las Casas, do Barào da Ermida e dos benfeitores Manuel Francisco Duarte Cidade e Manuel Jose de Sousa Araujo. Nos res tantes cemiterios privativos existentes no Prado do Repouso nào sào mUltos os monumentos de realce. No Cemiténo da Ordem do Terço e da Caridade, por entre alguns mausoleus e capelas, encontramos a ultima morada de Sampaio Bruno. No Cemitério da Confraria de Sto. lIdefonso apenas ha a registar o monumento do Abade de ViUaça, datado de 1845. tra zido do antigo cemitério desta confraria, que se si tuava junto à igreja do mesmo nome (na Batalha). Aqui estao também sepultados os primeiros Baròes de Viamonte da Boavista. (Pn>>I""lO'IdOPurl" " lt' I "" " t t _ t Cre maton o ,- t t t ~~ ~ t ....., t r- .~ • • I lo t : • t o entr.d. ~ l:' Ili • l' DUol i') l l- • • I kl!U jJ • N 1M •• • ........, ..1'(1 lo. "' ~\I' Il Il- 00. ~ Miradouro • . 0 o (l arto Soer1"S dOi Re IQJ • ...J :L== ~• • ~ .. --.:J , • ILI I • IJ • • .-.J 1ft•• • • • ___ _, . IO) • • • l' • • ... • • ~~ • ~ I ~ • (Ci] sec çèes mumcipals O secncos Cemitèrio Prwetfvc O MaUl mDOtlmt"l1t~ MUtHClpal . . . monumentos Outros prinCipals d a Miser1cordia MI$eflc,oJ diol Privcl lt> CE'Il'W"l t'I'V • 011\(>1 malrl rnonumen~ Monumentos • omànticos com inte resse !mere'Stmg 1T1Ofllllnents . d aCeme Contraria cemtt énc Privativa a>,y de Sto. IIdefonso O cSto. 1I01:'1e'I1\o P/1Y31r Cenut èr fo Prtvauvc , . d li Ordem do Tercc O 're-co Priv;Jlc> (prnf>f.N)' ~ Prindpals mooumen tos retenccs no textc Monumet'1to evocativo • ~ 150 anos. cio Prado do R..-peuso CI < Secrete rta - I (lariO Percursos recomendados. Re<:(\m"It,,"(!ed coco..... ceoete mcnc érta 1:1 M Ol (\I~!Y rbapet i -« entra da Pe, Ballazar Go'-l reeete '. do Cemiteno 1'_ '1M • , .', ..' • "," • "i' • • • • • I.' / "l ~ .1 • • • - ~ • - • • • ~ " II "'" ~. o Cemitério de Agramonte Estruturalmente, é semelhante ao Prado do Repouso , muito embora algumas ruas sejam se rpent eadas. Numerosos monumentos de gra nde vetc r aqui se e ncont ram. Comecemos pelas secç òes municipais, onde se destacam ctaremente: D A capela do cemtt érìo , projecto do Eng," Gustavo Adotfo Gonçalves e Sousa, com est uques de Antonio Almeida da Costa , e m colaboraçào com Antonio Moreira Vale . Asua construçào decorreu entre 1870 e 1874. A cepele-rnor foi posteriorme nte alargada , sob a dìrecç ào de Marques da Si lva, em 1906. Foram entào rea lizadas es pinturas de tnspì raçàc bizantina , da autoria de Silvestro Silvestri; D O jazigo municipal, int e ressante estrutu ra ovai e m grani to e ferro; [A] O monumental mausol èu da familia de Ad riano da Costa Ramalho; (8] O rneusot éu de Francisco Antunes de Britc Carneiro, cujo projecto de rcm és Sotler e os modelos das esculturas de Soares dos Reis; (C] A curiosa capela de J . M. Os òrto (obra de Emidio Amatucci, de 1860, t raz ida do Prado do Repouso ); (D] O curioso jazigo em memoria das vitimas do incéndio no Teatro Baquet; (E] O mausoléu da célebre actriz Emilia Eduarda (autoria de Teixet ra lopes ); (F] Os dois jazigos da familia Andresen (na antiga secçào de nào cat òttcosj, um deles com esculturas de Antonio Teixeira l opes (datadas de 1897), e o outro com esculturas de Alves Pinto; (G] O jazigo Ramos Ptntc, de sabor italiano; é 'rembém ha que referir as capetas dos Condes de Atves Machado e B. M. Ramalho, a arca tumutar de Alfredo Douguet l opes Chaves, o interessante jazigo de Sebastiào Moreira Sampaio , o belo port ào "Arte Nova" da capela n.0855 (edificada por Joaquim Maria da Silva) , es jazigos da famil ia Van Zeller, o jazigo Santos Dumont (autoria de Tetxetra lopes ), ent re cut ros. Nas secçòes municipais deste cemitério estào també m sepultadas vé rt es personalidades das artes portuenses , como o pintor Antonio Carneiro , a violonce list a Guilhermina Suggta . o fotografo Emilio Biel ou o proprio Torn és Soller. • Na secçào privativa da Ordem Terceira do Carmo encontramos alguns dos monumentos mais importantes existentes em Agramonte: D Acaoeta do cemìt èrto. que da ta de 1879. (Hl A grandiosa cepe:a dos Condes de S. Tiago de tobào, do miete do sècu lo XX, que merece grande destaque a nive l nacional ; (I] O gigantesco mecsot èu de ptanta centrada erigido a José Pe re ira da Costa Cardoso, obra de Antonio Atmeida da Costa, Jos è Joa quim Teixeira l opes e seu Iilho, o escultor Anténio Teixe ira l opes roue realizou o busto entrada); (J] O tumulo do Ie ndérìo industrial Jacinto da Silva Pe ret ra : (L] O curioso jazigo com um anjo e urna ategorta da Noite, sa idos da Fabrica de Ceramica das Devesas; (M] O mausolé u do errinen te mèdicc e paladino dos cemitérios modernos, Francisco de Assis Sousa Vaz; [N] A capela da famitia Alve s da Cunha; (OJ O ma usol~u de Antonio Ribeiro de Castro (com uma alegorta do Tempo) ; [P] O mausole u de Francisco Anténio Ribeiro; [Q] O mausoléu de Francisco José Lette Borges ; à Exi stem nesta secçào privativa muitos out ros monumen tos com in te resse , co mo o de Jcs è Anténio Lopes Sampaio , ou o de Antonio Domingos Viana . Na secçàc privativa de Ordem 're-cetra da Santissima Trtndade ex istem vértos monumentos com bastante interesse , sob retudo: [R] O monumento ao Conde de Fe rre tra . co m estàtue de Soares dos Reis (o origina! encontra -se no Museu Nac ionat Soares dos Reis]: [S] A grandiosa capela de Manuel M. Ramos; [T] A capeta r e vares Bastos: [U] A capela dos Viscondes da Trindade·• Na secçào privativa da Ordem Terceira de S. Francisco destecem -se. entre varios monumentos: (V] A monum~ntat capela ~e Joào Francisco Gomes e do seu irmào (do Codeçal]: [Xl O mausoleu do Dr. Antonio Fe rre ira da Si lva Barros; (Z] .O mausol èu de José Caetano de Carvatho, de fina is do século XIX, com urna Candade de Teixeira lopes Irèplica): I I .,.. -- l' \\ r. • D A lAAu&USTA . ".. C A B ~ Al PI'."I' I l'. \ _ _ _J _. .. ~_ • • • • _ 'l' l' a , . ., _ '''' .,,,, ••n " \ . U .,1." .. "'141 Guide to Oporto Cemeteries hUI , l ' ' Il ' ''' ' 11 ' . \l I'" 1I11~. III III ~ l' l'II.nl l. \I "1111 I ~I \II \ '" \111 " ~II'I II I I \! , .. "~l O 11 11 "I "" .H .. . ,,,,., " " lo 'II I' 11 \ '" I \ l I"" , 1'''1111 1.1 L" 1"' 11 " \l TUI 'III Ili III ' l ' HII. " IItr \\11 " .1 "'" .. I l' , o'H'1 1'111 Il: ,.. . ,'\ l \Il III "'1 ,\" I Il,,'4'' l III 01 '1'.1\ l.' Il. l' ' ' '" .. lil l \ , "\11'11 \ Il \ntr. \ ITI Il \I \" \ l'H \ I,i" tll I -\11 I Il 11I1UIII" "IIU "II Il 1\1\ \ f Hl III H• • " 10111111"'1 l . Tltl 'III III .UI - . 111 :~:-I' \t", \, \l" TllUUlll1I1. 1\ fii \1\ Ili"" l ' II I 1111' l \\\ "''o \II I !.l'Il " IU \I \l ' I 11 \ I 11\ .. Hl! 1\' .. I l, \ ' m " " " I l Il,, ' "r " I \U.I't'Il'\ . \ , \ I Il t tu I I ..... l 1''IUIIII Il l ' \,1\\ "H 1 Il \1 .. " , ... "I , I I II t IHI"; n lOl 1'1" U l' , '" \ IUI'\I I I \1I: n 1111' ' . I Il \\Ill I I "11', ' 11111 "'UIIllltl l '1'"l11111'.III .lIll'UI\\'l t ' :\111101,1' " .\1I11 11l1"(~"1I1 \11'\1' Il'\! , l Ili n Ili! ~l, ,, ' I 1'111\ Hl l'II" Il ~ I \\'1' I I II 11111 r t " ' 11t1 1 111 (lo. '011' \~ '. Il! !lIU Il.11 , :1 Il! TI In I \\ 11 I 1'1111,\11 , \1'1101 Il I I ...1 II I:) l ' I H\' ,,\I II~ Il l u ~ n , -l " II I III \1 ~ \UllU 11!\\ I l I \1'1 ilI l' ,'''. Today, the rrost important cemeteries are considered museums, as very important pleces of history and art. Oporto cemeterìes. specially those described in this guide, perfectly fit into this pattem. In fact, the most important 19th century Portuguese cemeteries, atso caUed rornantic cemeteries, were conceived to be gaUeries of remarkable men, pantheons of noble families, archives made cf masonry and tronwork . Its pompous mausoleums rettect a particular attitude towards death , so emphasised in the 19th century: the preservation of ones memory. So, each of the following cemeteries became a ptace of memory and a -city of the dead", cont atnt ng some of the same paradoxes and virtues from aU the other cities . r •• _d' • The British Cemetery In the 18th century, the Brittsh colony was very numerous in Oporto and there was a crear necessity of a private cemetery . In fact, in those days, British subjects were burìed without dignity in the riverside, because they were not allowed to have a cemetery of their own . After hard negotiations, a British cemetery was estabtished in 1788, surrounded of high waHs. It .....as the first permanent burial ground outside Oporto's walls , far from houses and churches. However. only in the 1820s this cemetery received the tirst monuments. These were strrnlar to others built in cemetertes trom northern Europe. Therefore, this cemetery became quite different from ali the others in Oporto. -I 25 c..""(oI .... 1Io Porta · Rot ..." a S. Francisco Catacombs \'lil""'" This pecuttar intramural cemet ery was esta blished i n t he second half of the 18th cen tury, under S. Francisco Church . tt's not a modern cernetery. but is quite unique. It ean be visited as a part of S. Fran d sco Museum. The La pa Cemetery Thi s private cemetery was officially established in 1833 - a drernet tc year in Opo rto's History, as a consequence of the clvil war episode known as "Cerco do Porto" and t he subsequent cholera epidemie. It's considered to be the otdest modern cemetery in Portugal. However , on ly in 1838 this cemetery was consecrated end • one year la ter - were built here the first monumen ts. In the fotlowing decades, thts private and eltttst cemet ery stood es the most important in northern Portugal. Many important figures tram the 19t h century have here t heir family tombs , which were widely Imit at ed in other cemeteri es. Some of these tombs are quite magniffcent. The Prado do Repouso Cemetery This was tne first public cemete ry in Oporto. It was established i n 1839, inside a btshop's tarm . Curi ously , far some years thts cemetery stood partiaUy es a fa rm , because Oporto cttizens preferred private cemeteries. Only in the 1850s building of t ombs became regular. Nowadays, the Prado do Repausa (which means "meadow of rest") ìs ane of the most irnportant Portuguese cemeterìes, in terms of history and architecture . The Agramonte Cemetery This cemetery was established i n 1855 , as a consequence of another cho lera epidemie. For some years thts cernetery st ood es a mere buria l ground , without organisation. Onty in the 1870's it begun to receive monuments , be comi ng the favourite Oporto cernet ery at the end of the 19t h century. lts Importance ts si milar to the Prado do Repouso. (""...,t"" ze ' Cl'. ti<> >"""" . Rtll ~'r<J Informaçòes ùte ìsu setut information Cemn èrìcs municipaisMun!clp.a 1cemetertes Bus 35. 80. Cemìt èrìc do Pr ado do Repouso largo Scares dos Reis · entrada none mcrtf entrencet e largo do Padre Baltazar Guedes . entrada sul (soutn entrencer. 2.3,15.18.19.20,2 1,22. 2.3,24,3 1,34,36.39, 4 1, 44.45.5 \,52.56.58.76. 82. 84. 85. se. Cemìt èrìc de Agramonte largo de Agramonte Horarìo dos cermtèoos municipais lopernng hours et municipal cemetenesx de Segunda a Sexte tMonday te FridaYl, das 8:00 às 16:45. Sàbado ISaturdaysl das 8:00 ès 16:30. Domingos e tenados lsundays and holidaysj das 9 :00 ès 16:30. Sàc realizadas vtsttas gutadas para grupcs . com mercacàc pr èvta cguided vrsus Icr greeps can be provided. if prevìocstv scbedutect. Para mais informaç6es contacte tturthe- informatlool: Divisao Munieipal de Higiene P ùbtice: Rua do BaIMo. n.· 164, 4'" 4000-11 1 Porto. Teletane: (+351)221097100. Fax: 1+351 ) 222 097 213. remttertcs privativosPri vcll e cemetenes 7. 34, 54. 71 . 72. 82, 84. 92 . 95 . Cemìt énc da Lapa largo da Lapa Horétto (opening boum: de Segunda a Sabadc IMonday to Saturday) das 8:00 às 17:00. Domfngos e te rtedos lsun da~ and holidaysl das 8:00 ès 13:00. Sào reattzadas visttas gutades para grupos, com marceçàc pr èvìa (gUide<! vuus for groups can be provldeo , if previuusly scbeouted). Para mais ìntcrrnacòes contec te [fur ther mtcrmeuom: Irmandade de Nossa Senhora da Lapa: Largo da Lapa, n." 1. 40 50·069 Porto. Tetefone: (+351) 225 502 828. Fax: (.. 351) 225 501 621. 3. 5, 6. 20.23 .35. 37. 41, 44, 50,52.54 ,56.76.78 , 85.86 .87.9] ,96. Cemìt érìo Ingles Bri t ish Church of St . Jarnes, l argo da Maternidade Nào tem horérto de abertura, embora possa ser visitado a pedìdc (it cpens only on requesu . 1,18.23. 32.49, 57, 88. 91. Catacumbas de S. Frandsco Rua do Infante D. Henrique Horénc de Inverno - Novembro a Março lopening hours trom Ncvember te Marchl: de Segunda a Sabado llo'COday te SaturdaYI . das 9:30 às 17:00. Boràric de veràc . Abril a Outubro (opening hours from ApriI te Octoberl: todos os dtas (everydayl. das 9:00 ès 18:00 . O intero da visita deve ser Iet to ate mela hora entes do encerremeotc Ilasl vrstt: 30 mmutes berete dosing ). A entrada paga, urne vez que se i nsere no circuito museotògico da Drdem 'rerceìra de S. rrenc ìsco rentreoce must be p.lid and mctuoes a vtsu re the c:hurch and tbe rrusecrm . e e.-',..... do Por... " ..._.. •