SAE J1397 - Inspebras
Transcrição
SAE J1397 - Inspebras
EQUACIONAMENTO E AUTOMATIZAÇÃO DA NORMA SAE J 1397 PARA AÇOS CARBONO AUTORES Alunos de Graduação em Enga Mecânica UNISANTA Ger Serviços de Oficinas • RAFAEL CINTRA MATHIAS • TÚLIO BRAZ COMITRE Dir Engenharia e Ampliação • RODRIGO DONADIO BUENO Ger Manutenção da Laminação a Frio • RAFAEL FERNANDES BLEY Ger Serviços de Refrigeração • EDUARDO SORRILHA SPAGNUOLO Professor UNISANTA Ger Controle Integrado do Produto • WILLY ANK DE MORAIS Sumário Assuntos 1. Objetivo 2. Fundamentação 3. Visão Geral das Normas 1. SAE J403 2. SAE J1397 3. DIN ISO 18265 (ex DIN 50150) 4. Procedimento Analítico 5. Resultados Obtidos 6. Conclusões OBJETIVO Introdução Objetivo Empregar conhecimentos básicos da relação estruturapropriedades, disponíveis na bibliografia, conjuntamente com as normas: • SAE J403 “Chemical compositions of SAE carbon steel” • DIN EN ISO 18265 “Metallic Materials - Conversion of hardness values.” (substituiu a DIN 50150 e é similar à ASTM E140) Criar uma planilha que converte a composição química de aços‐carbono nas propriedades estimadas pela • SAE J1397. “Estimated mechanical properties and machinability” FUNDAMENTAÇÃO Introdução Fundamentação A resistência mecânica dos aços é oriunda do somatório e interação dos seguintes principais mecanismos de endurecimento: 1.solução sólida (Mn, Si, Cu, Cr); 2.presença de segunda fase/agregado Aços Carbono Manganês (perlita, bainita, martensita); Normalizados 3.tamanho de grão ferrítico (d); 4.encruamento; 5.tratamento térmico (têmpera, austêmpera, etc.); 6.presença de precipitação (NbCN, TiCN, VCN). Introdução Fundamentação Existem alguns modelos disponíveis na literatura para quantificar o efeito destes mecanismos em determinadas situações e para determinados materiais. Exemplo devido à Grozier e Bucher: LE = 91,7 + 40,7(%Mn)+70,4(%Si)+1,5(%Perlita)+521,776(1/d) Eq. LR = 223,2 + 56,7(%Mn)+102(%Si)+4,3(%Perlita)+373(1/d) Exemplo devido à Irvine e Pickering: LE = 91,7 + 32,4(%Mn)+84,1(%Si)+ 84,1(%Cu)+13,7(%Mo) -31(%Cr)+4,345(%Nfree)1,5(%Perlita)+521,776(1/d) Eq. (1) Introdução Fundamentação É possível relacionar vários dados disponíveis em normas, utilizando-se o conhecimento teórico, disponível em bilbiografia para obter relações matemáticas entre: VISÃO GERAL DAS NORMAS SAE J403 Chemical Compositions of SAE Carbon Steels Introdução Visão Geral da norma SAE J403 • • • • “Chemical Compositions of SAE Carbon Steels” Norma com as composições químicas dos aços SAE É a norma mais conhecida no mundo Exemplo: Introdução Visão Geral da norma SAE J403 • • • • “Chemical Compositions of SAE Carbon Steels” Norma com as composições químicas dos aços SAE É a norma mais conhecida no mundo Exemplo: VISÃO GERAL DAS NORMAS SAE J1397 Estimated Mechanical Properties and Machinability of Steel Bars Introdução Visão Geral da norma SAE J1397 • • • • “Estimated Mechanical Properties and Machinability of Steel Bars” Norma que apresenta um guia das características mecânicas de alguns graus aço em barras. As características não devem ser utilizadas como requisitos a não ser sob aprovação pelo fornecedor. Exemplo: Introdução Visão Geral da norma SAE J1397 • • • • “Estimated Mechanical Properties and Machinability of Steel Bars” Norma que apresenta um guia das características mecânicas de alguns graus aço em barras. As características não devem ser utilizadas como requisitos a não ser sob aprovação pelo fornecedor. Exemplo: VISÃO GERAL DAS NORMAS DIN EN ISO 18265 Conversion of hardness values Introdução Visão Geral da norma DIN EN ISO 18265 • • • • • “Conversion of hardness values”. Substituiu a DIN 50150. Utilizada para converter valores de dureza em escalas diferentes. Também relaciona LR com dureza. Exemplo: Introdução Visão Geral da norma DIN EN ISO 18265 • • • • • “Conversion of hardness values”. Substituiu a DIN 50150. Utilizada para converter valores de dureza em escalas diferentes. Também relaciona LR com dureza. Exemplo: PROCEDIMENTO ANALÍTICO Procedimento Analítico Descrição Geral OBTEVE-SE DADOS DAS NORMAS: • SAE J403 • SAE J1397 • DIN EN 18265 (Ex DIN 50150) UTILIZANDO BIBLIOGRAFIA: • Equações de cálculo de AC1 AC3 • Composição química %Perlita • Equação tipo “regra das misturas” • Composição química • Estrutura (Tamanho de grão x % perlita) • Propriedades mecânicas (LE, LR) • Equação do carbono equivalente (Ceq segundo I.I.W.) FEZ-SE O DESENVOLVIMENTO DE: • Equação entre TGF x Ceq • Equações entre LE, LR e HB x Composição química Procedimento Analítico Descrição Geral OBTEVE-SE DADOS DAS NORMAS: • SAE J403 • SAE J1397 • DIN EN 18265 (Ex DIN 50150) UTILIZANDO BIBLIOGRAFIA: • Equações de cálculo de AC1 AC3 • Composição química %Perlita • Equação tipo “regra das misturas” • Composição química • Estrutura (Tamanho de grão x % perlita) • Propriedades mecânicas (LE, LR) • Equação do carbono equivalente (Ceq segundo I.I.W.) FEZ-SE O DESENVOLVIMENTO DE: • Equação entre TGF x Ceq • Equações entre LE, LR e HB x Composição química Procedimento Analítico Descrição Geral OBTEVE-SE DADOS DAS NORMAS: • SAE J403 • SAE J1397 • DIN EN 18265 (Ex DIN 50150) UTILIZANDO BIBLIOGRAFIA: • Equações de cálculo de AC1 AC3 • Composição química %Perlita • Equação tipo “regra das misturas” • Composição química • Estrutura (Tamanho de grão x % perlita) • Propriedades mecânicas (LE, LR) • Equação do carbono equivalente (Ceq segundo I.I.W.) FEZ-SE O DESENVOLVIMENTO DE: • Equação entre TGF x Ceq • Equações entre LE, LR e HB x Composição química Procedimento Analítico Fluxograma das Atividades Normas SAE J403 SAE J1397 DIN ISO 18265 Tamanho de Grão AC 3 AC 1 % PERLITA REGRA DAS MISTURAS (PROP. MEC.) Bibliografia % Perlita Comp. Química TAMANHO DE GRÃO X C Equivalente Equacionamento COMPOSIÇÃO QUÍMICA Desenvolvimento PROPRIEDADES MECÂNICAS RESULTADO Procedimento Analítico %C %Si %Mn %Ceq %C Perlita %Perlita SAE J403 CALCULADO (I.I.W.*) Determinação da TAR3 E TAR1 (*) LR (MPa) LE (MPa) SAE J1397 International Institute of Welding defetivo modelado (mícrons) CALCULADO Procedimento Analítico %C %Si %Mn %Ceq %C Perlita %Perlita SAE J403 CALCULADO (I.I.W.*) Determinação da TAC1 E TAC3 LR (MPa) LE (MPa) SAE J1397 defetivo modelado (mícrons) CALCULADO Procedimento Analítico %C %Si %Mn %Ceq %C Perlita %Perlita SAE J403 CALCULADO (I.I.W.*) Determinação da TAR3 E TAR1 LR (MPa) LE (MPa) SAE J1397 defetivo modelado (mícrons) CALCULADO LE = 91,7 + 40,7(%Mn)+70,4(%Si)+1,5(%Perlita)+522(1/d) LR = 223,2 + 56,7(%Mn)+102(%Si)+4,3(%Perlita)+373(1/d) RESULTADOS OBTIDOS RESULTADOS Determinando as temperaturas de AC3 e AC1 Temperatura X % Carbono 880,0 860,0 Temperatura ° C 840,0 820,0 800,0 780,0 760,0 740,0 720,0 700,0 0,000 0,200 0,400 0,600 % PERLITA 0,800 1,000 1,200 RESULTADOS Achando o tamanho de grão: Aço %C %Si %Mn Ceq C Perlita %Perlita LR Norma (MPa) defetivo Teórico (mm)* 1020 0,205 0,20 0,45 0,30 0,764 0,240 380 0,0116 1045 0,465 0,20 0,75 0,61 0,859 0,516 570 0,0018 1080 0,815 0,30 0,75 0,97 0,859 0,923 770 0,0006 * - Tamanho de grão teórico para ajuste que considera os demais efeitos microestruturais não previstos na equação utilizada. RESULTADOS Exemplos de Cálculos defetivo modelado (mícrons) Graças ao modelamento do tamanho de grão, conseguimos determinar as propriedades mecânicas. 40,0 TG = 49,32e-5,07(%Ceq) R² = 0,96 Tamanho do grão 35,0 30,0 25,0 d (mícrons) Exponencial (d (mícrons)) 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 Carbono equivalente 1,00 1,20 RESULTADOS Com a determinação do LR obtivemos as escalas de dureza Brinell e Vickers, que podem ser convertidas em escalas de dureza relativas (Rockwell). Dureza Vickers 1000 y = 1,05x + 0,02 R² = 1,00 900 800 Dureza Vickers 700 600 500 400 300 200 100 0 0 100 200 300 400 500 Dureza Brinell 600 700 800 900 1000 RESULTADOS Forneça as porcentagens %C Mín %Si %Mn 0,04 0,00 0,20 AR1 (oC) DESEJADO 0,08 0,00 0,00 723,0 Máx o AR3 ( C) %Ceq C Perlita %Perlita 852,6 0,08 0,638 0,091 defetivo modelado (mícrons) 33,2 0,82 0,30 0,85 Digita-se a composição Obtêm-se as propriedades do material LR (MPa) LE (MPa) HB HV 288 95 85 89 RESULTADOS %Mn %C Limite de Escoamento (MPa) RESULTADOS %Mn %C Limite de Resistência (MPa) CONCLUSÕES CONCLUSÕES 1. Parâmetros importantes do aço podem ser utilizados para analisar o seu desempenho mecânico. 2. É possível, a partir de uma análise rápida, implementar uma planilha compatível com a norma SAE J1397 para aços carbono-manganês. 3. Os dados se restringem a barras de aço (formas não planas), já que a norma abrange este tipo de geometria. 4. O procedimento pode ser difundido como forma de substituir a tabela da norma SAE J1397. 5. Atividades desenvolvidas em sala da aula podem auxiliar o trabalho prático. CONCLUSÕES 1. Parâmetros importantes do aço podem ser utilizados para analisar o seu desempenho mecânico. 2. É possível, a partir de uma análise rápida, implementar uma planilha compatível com a norma SAE J1397 para aços carbono-manganês. 3. Os dados se restringem a barras de aço (formas não %C %Si %Mn planas), já que a norma abrange este tipo de geometria. Mín 0,04 0,00 0,20 4. O procedimento pode ser difundido como forma de Máx substituir a tabela da norma SAE J1397. 0,82 0,30 0,85 5. Atividades desenvolvidas em sala da aula podem auxiliar o trabalho prático. CONCLUSÕES 1. Parâmetros importantes do aço podem ser utilizados para analisar o seu desempenho mecânico. 2. É possível, a partir de uma análise rápida, implementar uma planilha compatível com a norma SAE J1397 para aços carbono-manganês. 3. Os dados se restringem a barras de aço (formas não planas), já que a norma abrange este tipo de geometria. 4. O procedimento pode ser difundido como forma de substituir a tabela da norma SAE J1397. 5. Atividades desenvolvidas em sala da aula podem auxiliar o trabalho prático. CONCLUSÕES 1. Parâmetros importantes do aço podem ser utilizados para analisar o seu desempenho mecânico. 2. É possível, a partir de uma análise rápida, implementar uma planilha compatível com a norma SAE J1397 para aços carbono-manganês. 3. Os dados se restringem a barras de aço (formas não planas), já que a norma abrange este tipo de geometria. 4. O procedimento pode ser difundido como forma de substituir a tabela da norma SAE J1397. 5. Atividades desenvolvidas em sala da aula podem auxiliar o trabalho prático. CONCLUSÕES 1. Parâmetros importantes do aço podem ser utilizados para analisar o seu desempenho mecânico. 2. É possível, a partir de uma análise rápida, implementar uma planilha compatível com a norma SAE J1397 para aços carbono-manganês. 3. Os dados se restringem a barras de aço (formas não planas), já que a norma abrange este tipo de geometria. 4. O procedimento pode ser difundido como forma de substituir a tabela da norma SAE J1397. 5. Atividades desenvolvidas em sala da aula podem auxiliar o trabalho prático. Agradecimentos Os autores gostariam de expressar agradecimentos à: UNISANTA USIMINAS-Cubatão Obrigado...!