secretaria de turismo do estado da bahia
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SECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DA BAHIA – SETUR SUPERINTENDÊNCIA DE SERVIÇOS TURÍSTICOS – SUSET DIRETORIA DE SERVIÇOS TURÍSTICOS – DST PRODETUR NACIONAL TERMO DE REFERÊNCIA OBJETO: Contratação de empresa especializada em consultoria para elaborar um Projeto de Educação Ambiental que vise propor alternativas sustentáveis, planejando e implementando ações como medida mitigadora dos impactos ambientais visando a melhoria do processo de gestão ambiental da Baia de Todos os Santos, ao introduzir novos conhecimentos para os diversos atores sobre o meio ambiente. OUTUBRO/2011 SUMÁRIO 1 - CONTEXTUALIZAÇÃO 03 2 - JUSTIFICATIVA 05 3 - OBJETO 06 4 – ALCANCE 06 5 - DAS ETAPAS E ATIVIDADES 07 6 – PRODUTOS ESPERADOS PRAZO DE ENTREGA E DESEMBOLSO 11 7 – FORMA DE APRESENTAÇÃO 12 8 - RELATÓRIOS E PRODUTOS A SEREM FORNECIDOS 13 9 – TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA 13 10 - INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXIGIDOS DO CONSULTOR 13 11 – DA QUALIFICAÇÃO DA EMPRESA E MEMBROS DA EQUIPE CHAVE 13 12 – JULGAMENTO DAS PROPOSTAS TÉCNICA E DE PREÇOS 14 13 – FONTE DE RECURSOS 16 14 – SUPERVISÃO E ESTRATÉGIA DE EXECUÇÃO 16 15 – INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS E ESTUDOS EXISTENTES 17 16 – RESPONSÁVEL TÉCNICO 17 17 – DO CONTRATANTE 17 2 PRODETUR NACIONAL / Bahia Unidade Coordenadora de Projetos – UCP/Bahia Banco Interamericano de Desenvolvimento TERMOS DE REFERÊNCIA Nº XXX/2011 – SETUR / BAHIA Categoria de Investimento: Consultoria 1. Do Programa, do Projeto e do Orçamento CONTRATO DE PROGRAMA: EMPRÉSTIMO: Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo PRODETUR NACIONAL / Bahia ÓRGÃO FINANCIADOR: Banco Interamericano de Desenvolvimento EXECUTOR: Secretaria de Turismo TOMADOR: Governo do Estado da Bahia SUBEXECUTOR: Superintendência de Serviços Turísticos SUSET Componente: V – Gestão Ambiental Subcomponente: Educação ambiental na Baía de Todos os Santos Produtos: 1. Plano de Trabalho; 2. Diagnóstico da Área 3. Relatório de Análise Estratégica, apresentação do Plano de Ação e indicadores de acompanhamento do Plano 4. Plano de Ação; 5. Implementação do Plano de Ação, Monitoramento e Avaliação 6. Produto Final: Plano de Sustentabilidade Socioambiental Fonte 25 (BID) / 01 (contrapartida Estadual) Programa PRODETUR Nacional Natureza da Despesa 339035 – Serviços de Consultoria 1. CONTEXTUALIZAÇÃO A Baía de Todos os Santos possui aproximadamente 927 km² e 184 km de extensão costeira, com profundidades variando em torno de 50m. O relevo de sua costa e de suas ilhas é caracterizado por colinas rebaixadas e restos de tabuleiros, com altitudes de até 100m. Possui atributos físicos bastante diversificados, contemplando planícies estuarinas, pequenas baías internas e ilhas. A maior parte da baía de Todos os Santos é protegida pelo Decreto Estadual nº 7.595 de 05 de junho de 1999, o qual criou a Área de Proteção Ambiental – APA da Baía de Todos os Santos, criada com área estimada de 800km², envolvendo as águas e o conjunto de ilhas inseridas na poligonal formada pela linha da costa que delimita a 3 baía e o estuário do Rio Paraguaçu. A baía possui uma complexa rede de drenagem afluente, com uma área total de aproximadamente 60.500 km2. Várias bacias hidrográficas contribuem para este sistema hídrico a exemplo da Bacia do Rio Paraguaçu, com 55.317 km2 e outras de menor porte como a Bacia do Rio São Paulo (37 km2) e do Rio Mataripe (11,07 km2), Bacia do Rio Jaguaripe (1.480 km2), do Rio Subaé (655 km2) e do Rio da Dona (734,5 km2). Dentre as baías internas destacam-se as Baías de Iguape e de Aratu, além da Enseada dos Tainheiros. A baía do Iguape é a maior, entretanto, possui baixa ocupação, mantendo assim uma boa qualidade ambiental. Essa qualidade ambiental reflete na ocorrência de vários atributos importantes para o desenvolvimento do turismo na baía de Todos os Santos. A BTS possui ecossistemas importantes e ao mesmo tempo bastantes frágeis como resquícios de Mata Atlântica, manguezais e recifes de coral que a dotam de uma diversidade biológica significativa, bem como proporciona uma elevada produtividade, que tem um papel fundamental para a sobrevivência das comunidades do seu entorno. Além disso, possui sítios históricos distribuídos em várias regiões, pois aí foi palco de vários episódios importantes para história da Bahia, do Brasil e do mundo. A Secretaria de Turismo do Estado da Bahia - SETUR estabeleceu como prioridade a zona turística da Baía de Todos-os-Santos que apesar de ter sido uma das primeiras regiões delimitadas no zoneamento turístico, ainda permanece subaproveitada em face da suas potencialidades. Esta região possui características ambientais e culturais que a credenciam a desenvolver alguns dos segmentos prioritários, destacando-se o turismo náutico, o cultural, o rural, o ecoturismo e o esportivo, além do turismo de sol e praia. Os principais obstáculos ao pleno desenvolvimento do turismo nessa região ainda dizem respeito às necessidades de infra-estrutura pública, fortalecimento da governança para o turismo, proteção do patrimônio natural e cultural, qualificação profissional e empresarial e desenvolvimento de produtos turísticos voltados para os diversos segmentos, cuja vocação se mostra evidente. Espera-se que com o alinhamento das ações e a maior integração entre o MTUR e a SETUR, a Baía de Todos-os-Santos se converta em um destino capaz de avançar nos seguintes aspectos: qualidade de produtos e serviços, inovação e diversificação da oferta turística estadual e principalmente possibilitar a inserção econômica das comunidades dessa região turística. Neste contexto, o Governo da Bahia, através da SETUR, propõe a participação do Estado no Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR NACIONAL), considerando, por um lado, a efetividade das intervenções já realizadas através dos contratos anteriores do PRODETUR-NE I e II e, por outro lado, a 4 importância de desenvolver um programa integrado de aceleração do desenvolvimento do turismo sustentávelna Baía de Todos-os-Santos, que ainda apresenta um significativo conjunto de necessidades de intervenções por parte do poder público estadual. É preciso que essas ações a serem realizadas levem em consideração as conseqüências futuras, assegurando sustentabilidade ambiental, sociocultural, econômica e político-institucional. Para alcançar seus objetivos, o Programa PRODETUR Nacional apoiará o financiamento de projetos de desenvolvimento turístico organizados em cinco componentes: (i) Estratégia do Produto Turístico; (ii) Estratégia de Comercialização; (iii) Fortalecimento Institucional; (iv) Infraestrutura e Serviços Básicos (v) Gestão Ambiental No que se refere ao componente (V) Gestão Ambiental, este componente será dirigido à proteção dos recursos naturais e culturais, que constituem a base da atividade turística, além de prevenir e minimizar os impactos ambientais e sociais que os diversos investimentos turísticos possam gerar. Nesse contexto, as atividades deste componente se concentrarão na implementação de um Projeto de Educação Ambiental. 2. JUSTIFICATIVA A prática de educação ambiental está vinculada diretamente com o exercício da cidadania na medida em que trata das questões relativas ao ambiente humano, pois envolve um trabalho e a busca de soluções para problemas sociais, como a fome e a violência, as desigualdades sociais, a preservação dos recursos naturais, a preservação da diversidade biológica, o consumo excessivo, a questão do lixo, etc.”. Nesse sentido, o poder público e a iniciativa privada, em ações conjuntas, devem estar engajados para prover um meio ambiente ecologicamente equilibrado, do qual todos nós temos direito, e através de investimentos em educação ambiental, é que se criarão novos valores em nossa sociedade. Nesse sentido, faz-se necessário uma avaliação precisa da situação sócio ambiental dos diversos municípios da Baía de Todos os Santos para que as intervenções a serem feitas pelo Governo do Estado sejam fator de mudanças sociais positivas nas comunidades, melhorando a qualidade de vida, fomentando valores ligados a igualdade geração e aumento da renda local, e melhoria dos padrões de conservação do meio ambiente, assim como proporcionar melhores perspectivas de sustentabilidade ambiental, sócio-cultural e econômica da atividade turística na Baía 5 de Todos os Santos, sendo necessário ordenar as atividades econômicas desenvolvidas dentro dessas, especialmente o turismo, buscando integrar a população em projetos de sustentabilidade a longo prazo e em atividades alternativas que lhe garantam a subsistência, através da valorização e do uso racional dos recursos naturais. Para atingir esses objetivos, o Projeto de Educação Ambiental assume um papel de fundamental importância, buscando a formação de multiplicadores de uma atitude conservacionista dos recursos naturais na área. 3. OBJETO Contratar empresa especializada em consultoria para elaborar um Projeto de Educação Ambiental que vise propor alternativas sustentáveis, planejando e implementando ações como medida mitigadora dos impactos ambientais visando a melhoria do processo de gestão ambiental da Baia de Todos os Santos, ao introduzir novos conhecimentos para os diversos atores sobre o meio ambiente. 4. ALCANCE 4.1 – DA ÁREA TERRITORIAL Os trabalhos objeto deste TDR serão realizados nos municípios que compõem a zona turística Baía de Todos-os-Santos que são: Aratuípe, Cachoeira, Santo Amaro, Maragojipe, São Felix, São Francisco do Conde, Muniz Ferreira, Candeias, Madre de Deus, Saubara, Salinas da Margarida, Jaguaripe, Vera Cruz, Itaparica, Nazaré, Salvador, Simões Filho, Muritiba. 4.2 – DO PÚBLICO-META Comunidade local Poder Público Lideranças comunitárias Empresariado local 4.3 – LIMITES TEMÁTICOS E FÍSICOS DOS SERVIÇOS O limite temático é o Programa de Educação Ambiental. 4.4 – ASPECTOS TEMPORAIS E PRAZOS PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS. A execução dos serviços deverá ocorrer no prazo de 12 (doze) meses, prorrogáveis por igual período a critério da administração pública, contado da data da assinatura do contrato. 4.5 – DA UTILIZAÇÃO DOS PRODUTOS A SEREM OBTIDOS O plano que será desenvolvido pela empresa contratada e respectivos produtos 6 esperados se destinarão a propiciar o planejamento e a implementação das ações do Projeto de Educação Ambiental. 5. DAS ETAPAS E ATIVIDADES O desenvolvimento dos trabalhos está dividido em três fases subseqüentes, sendo que a continuidade para a fase posterior dependerá da aprovação da anterior pela Unidade Coordenadora de Projetos – UCP/Bahia. A contratada deverá dar tratamento reservado aos dados e informações obtidas durante a execução dos trabalhos. ETAPA 1 – DIAGNÓSTICO DA ÁREA 1.0 Levantamento e análise dos estudos e programas de educação ambiental, visando a integração com outros projetos e programas da Política Ambiental do Estado da Bahia, pautada na necessidade de se criar e implementar estratégias de desenvolvimento sustentável para mitigar os efeitos das ações empreendidas nesta região ao longo de seu processo de desenvolvimento. 2.0 Identificação e caracterização do público alvo do PEA - As informações disponibilizadas terão um papel fundamental na definição das formas de abordagem da população, na identificação das oportunidades e possíveis interferências, além da identificação das possibilidades de parcerias para viabilizar ações de responsabilidade socioambiental nos municípios da Baia de Todos os Santos. 3.0 Caracterização geral da área de influência/estudo sócio ambiental que prevê o levantamento de informações e a elaboração de cadastros que possibilitem o conhecimento do perfil social da população das áreas a sofrerem as intervenções, suas flutuações, mobilidade e inserções, entre outras variáveis. O PEA deverá estar integrado a este processo de forma a garantir a adequação de suas atividades, estratégias e instrumentos, em relação à cultura e às realidades regionais. O levantamento de informações sobre o perfil sócio-ambiental a ser realizado será um instrumento fundamental na definição dos indicadores socioambientais do PEA. 4.0 Análise de envolvimento da comunidade tem por objetivo identificar grupos próativos nas comunidades, organizações não governamentais e governamentais que atuam na área de educação e de gestão ambiental, suas inserções nos demais núcleos e nos municípios da Baia de Todos os Santos. ETAPA 2– ANÁLISE ESTRATÉGICA Com base no diagnóstico realizado na região da BTS, a Análise Estratégica apontará os procedimentos a serem adotados no Plano de Ação, considerando as intervenções previstas nesta região. 7 ETAPA 3 – PLANO DE AÇÃO Elaborar um plano de ação para o período de 01 ano, com base no diagnóstico apresentado e nas diretrizes estratégicas, considerando os aspectos metodológicos descritos e o conjunto de intervenções previstas. Cabe salientar que ao longo da implantação do PEA estas ações devem ser permanentemente avaliadas e monitoradas em seus resultados. É importante também destacar, mais uma vez, que o PEA deve incorporar em suas estratégias e atividades os conteúdos e componentes dos outros programas ambientais já existentes na região. 3.1 CAPACITAÇÃO O envolvimento direto da população residente, trabalhadores e representantes das comunidades das áreas diretamente afetadas e vizinhas imediatas no desenvolvimento dos trabalhos será a principal meta a ser perseguida no PEA. A operacionalização da participação deverá ser construída de forma processual, garantindo-se informações, debates, negociações e decisões tomadas e assumidas conjuntamente. As principais atividades a serem desenvolvidas serão: a) Mobilização: chamar a atenção dos trabalhadores, representantes de residentes e moradores, ONGs, técnicos e gestores públicos, setor produtivo de comércio e serviços. b) Sensibilização: aprimorar a mobilização dos atores promovendo reuniões, exibição de vídeos e palestras sobre educação ambiental como instrumento de gestão. c) Qualificação: Mini-cursos, seminários, workshops, oficinas abrangendo diferentes temas pertinentes a educação ambiental. temáticas d) Habilitação: Visa formar dinamizadores e multiplicadores entre a sociedade civil, poder público e setores produtivos, a respeito dos pontos estratégicos destacando-se segurança e saúde, preservação das áreas de interesse ambiental, reaproveitamento de resíduos, reciclagem e coleta seletiva, proteção à fauna e flora, preservação de áreas verdes, coqueiral, praças, jardins, reserva ecológica, proteção dos manguezais, da orla e da praia, entre outros. e) Prevenção e conscientização: A eficácia da aplicação dos programas ambientais depende diretamente da ação da comunidade razão pela qual se torna necessária sua sensibilização por meio da educação ambiental sobre os 8 procedimentos construtivos a serem adotados no sentido de evitar e/ou minimizar os impactos decorrentes das ações contra o meio ambiente ocorridas durante todo o tempo. 3.2 MATERIAL DE APOIO DIDÁTICO Deverão ser elaborados, materiais a serem utilizados nas capacitações técnicas e durante toda execução deste Projeto de Educação Ambiental. Descrevem-se a seguir os temas propostos, salientando-se que novos temas deverão ser acrescidos e trabalhados, como resultado do aprofundamento dos estudos e da adequação às necessidades do Projeto de Educação Ambiental e da população diretamente afetada. 3.2.1. NÚCLEO TEMÁTICO GERAL Deverá relacionar a temática de preservação ambiental com a gestão do turismo 3.2.2. NÚCLEO TEMÁTICO ESPECÍFICO Resíduos Sólidos Usos da água Consumo de energia Infraestrutura e equipamentos Ativos Ambientais Áreas de Preservação e ecossistemas A Praia, o mangue, os rios e lagoas. 3.3 ARTICULAÇÃO INTERINSTITUCIONAL Este item envolve ações cujo objetivo é o de garantir a participação, o compromisso e a co-responsabilidade envolvendo as partes afetadas e interessadas. A integração de parcerias interinstitucionais visa a estruturação de uma rede de instituições que agregue e coopere no planejamento conjunto e na execução de ações educativas e de comunicação que consolide as diretrizes do Projeto de Educação Ambiental. 3.4 DIVULGAÇÃO DO PLANO Apresentar os mecanismos estratégicos para a divulgação do plano no município, assegurando o pleno conhecimento da população. 3.5 IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO 9 A empresa contratada deverá contribuir para a construção de um plano de sustentabilidade socioambiental através do desenvolvimento de ações de mobilização, de comunicação, ações de multiplicadores e transformadores, a serem executadas em um processo participativo continuo e permanente. 3.5.1 Elaboração de Cartilhas Educativas Educação ambiental é um processo de formação e informação orientado para o desenvolvimento da sensibilidade crítica sobre as questões ambientais, exigindo das comunidades uma ação mais efetiva na preservação e recuperação do meio ambiente. A empresa contratada deverá elaborar 2.000 cartilhas educativas, com ilustrações, abordando conteúdo sobre meio ambiente e conscientização ambiental. Deve trazer exemplos de práticas ambientais, cabíveis em qualquer lugar, começando da nossa casa, externado-se à escola, trabalho, ilustrando os problemas ambientais, convidando a uma maior reflexão, sobre a adoção de práticas ecologicamente correta, eliminando ou minimizando os impactos ambientais gerados. Os textos devem ter linguagem acessível levantando a temática sobre o cumprimento da legislação ambiental no Estado e abordando as questões relacionadas a áreas de preservação permanente e o uso e manejo dos recursos hídricos, relatando que simples atitudes, como, por exemplo, a economia de água e luz e a coleta seletiva correta, contribuem para a preservação do meio ambiente – reduzindo a ocorrência de enchentes, poluição das águas e do ar e, até, o agravamento do efeito estufa. 3.2.6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Este item terá como resultado concreto e efetivo o Plano de Sustentabilidade Sócioambiental. Esta etapa do processo se alimenta das informações e dados obtidos e gerados durante a realização das atividades, possibilitando avaliar os impactos junto a todos os participantes e envolvidos no PEA. O monitoramento, ao acompanhar as ações implantadas e seus efeitos, deve detectar as principais tendências, identificar problemas, ameaças e oportunidades e avaliar indiretamente o desempenho dos diferentes processos. Apresentar os mecanismos de avaliação sistemática, objetivando medir a eficiência e eficácia das ações do Projeto, assim como a qualidade dos serviços. Os indicadores a serem definidos deverão avaliar e verificar se as ações propostas estão atendendo às metas estabelecidas e como estão se configurando os cenários estabelecidos. 10 6. DOS PRODUTOS ESPERADOS A empresa contratada deverá observar na execução dos seus serviços as regras previstas neste TDR, devendo apresentar os seguintes produtos. FASES PRODUTOS Produto 1 DESCRIÇÃO PRAZO DESEMBOLSO Plano de Trabalho contendo metodologia, conhecimento do problema, referencial teórico e cronograma das atividades. Diagnóstico da área contendo: 30 dias a partir da assinatura do contrato. 10 % 90 dias a partir da assinatura do contrato 10 % 150 dias a partir da assinatura do contrato 20 % 180 dias a partir da assinatura do contrato 30 % 360 dias a partir da assinatura do contrato 30 % 1.0 Produto 2 FASE 01 Levantamento e análise dos estudos e programas de educação ambiental 2.0 Identificação e caracterização do público alvo do PEA 3.0 Caracterização geral da área de Influência/estudo sócio-econômico ambiental 4.0 Análise de envolvimento da comunidade que identificará grupos pró-ativos nas comunidades do entorno imediato, organizações não governamentais e governamentais que atuam na área de educação e de gestão ambiental Análise Estratégica, e Apresentação do Plano de Ação contendo: 1.0 2.0 Produto 3 3.0 4.0 5.0 FASE 02 Produto 4 Produto Final Realização de Capacitação Elaboração de Material de Apoio Didático Promoção de Articulação Interinstitucional Divulgação do Plano Realização de Monitoramento e Avaliação Implementação, Monitoramento e Avaliação do Plano de Ação Elaboração de 2.000 Cartilhas Educativas 1. Plano de Sustentabilidade Ambiental 11 7. FORMA DE APRESENTAÇÃO Os produtos intermediários devem ser escritos em língua portuguesa, bem como o produto final em 03 (três) vias originais, impressas em qualidade "Laserprint" ou similar, em papel formato A4, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os mapas, desenhos e gráficos deverão ser apresentados de modo adequado para sua perfeita compreensão, em CD-Rom, formatados para ARCINFO, ARCVIEW ou ERDAS, e em três vias originais. A versão final deve ser fornecida também CD-Rom, formatado e gravado no editor de texto "Word” da Microsoft, de comum acordo com o contratante. Também deve seguir as seguintes instruções durante a redação dos documentos finais e intermediários. A formatação dos documentos, tanto na versão preliminar, como na final, deverá observar as características descritas no Quadro 01. QUADRO 01: FORMA DE APRESENTAÇÃO Programa: Microsoft Word; Fonte: ARIAL; Título principal: ARIAL 12, caixa alta, negrito; Subtítulo: ARIAL 12, caixa alta e baixa, negrito; Texto: ARIAL 11, justificado; Páginas numeradas; Espaçamento simples entre linhas e um espaço entre parágrafos; Numeração dos itens: algarismos arábicos, negritos, separados por ponto (ex.: 1., 1.1., etc.); Tamanho A4 do papel; Margens da página: superior/inferior - 2 cm, esquerda - 3 cm, direita -2 cm cabeçalho/rodapé: 1,5 cm; Sem recuo para indicar parágrafo, começando no início da margem esquerda. Tabelas, quadros, croquis e outras instruções devem ser enumerados, com legendas e títulos completos e auto-explicativos. As siglas serão explicadas somente na primeira vez em que forem citadas e deve constar uma relação das siglas utilizadas no início do documento. As palavras em outros idiomas devem estar em itálico. Os nomes populares compostos devem sempre ter hífen e escritos com letras minúsculas. Ex: tamanduá-bandeira, onça-pintada. Autores e obras citadas devem ser referidos apenas por iniciais maiúsculas, seguidos por vírgula e data. Devem ser fornecidas informações detalhadas, em papel e meio eletrônico: descrição geral dos arquivos produzidos, procedimentos adotados para a digitalização de dados cartográficos, escala, data e fonte desses dados, tipo (mapa em papel, imagens de satélite, etc.), data da digitalização dos dados cartográficos, problemas existentes nos dados, projeção cartográfica utilizada e todos os parâmetros necessários para sua interpretação (datum, meridiano central, zona). 12 Todos os produtos auxiliares, mapas, tabelas, gráficos ou material necessário para melhor compreensão do estudo poderão aparecer como Anexos, de forma a manter o corpo principal do plano mais coeso e sucinto. A versão final do Projeto deverá sofrer uma revisão profissional da gramática e da ortografia, a cargo do Contratado. 8. RELATÓRIOS E PRODUTOS A SEREM FORNECIDOS Os produtos deverão ser entregues na forma impressa (3 vias) e em meio magnético, sem proteção de senha ou qualquer meio que restrinja o acesso aos dados, textos, valores, fórmulas ou códigos de programação. Toda a documentação produzida é de propriedade exclusiva da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia, não podendo a licitante utilizá-la, sem autorização da SETUR, para fins alheio ao deste projeto. 9. TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA A transferência de tecnologia será feita mediante manual de instrução físico e eletrônico (CD), reuniões e palestras conforme sugestão dos consultores. 10. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXIGIDOS DO CONSULTOR A contratada deverá utilizar software de sua propriedade no suporte ao desenvolvimento e documentação dos trabalhos com as seguintes compatibilidades: geração de documentos em XML e compatibilidade técnica e operacional com o parque tecnológico existente na SETUR. 11. DA QUALIFICAÇÃO DA EMPRESA E DOS MEMBROS DA EQUIPE CHAVE A empresa contratada deverá apresentar no rol de pessoas que prestarão os serviços objeto deste TDR a seguinte equipe chave mínima: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 1 Turismólogo 1 Sociólogo 1 Economista 1 Pedagogo 1 Biólogo 1 Engenheiro Ambiental 13 Observação: Todos os profissionais apresentados pela empresa contratada na sua proposta deverão comprovar a sua graduação mediante apresentação do certificado de conclusão de curso e/ou diploma. A empresa contratada deverá observar ainda que todos os profissionais constantes da sua proposta de preço estarão obrigatoriamente jungidos ao contrato, estando ciente que somente será admitida a eventual substituição do pessoal por profissionais de competência técnica equivalente e/ou superior, mediante a expressa aceitação da contratante, que analisará toda a documentação dos substitutos. A não observância pela contratada da disposição do pessoal requerido em favor da contratante, bem como a eventual substituição de profissionais sem anuência da contratante, implicará na imediata rescisão do contrato e a adoção das medidas sancionadoras administrativas cabíveis a espécie, previstas na Lei 9433/2005, ou Lei 8666/93 e/ou outras cabíveis conforme regras adotadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID. 12. JULGAMENTO DAS PROPOSTAS TÉCNICA E DE PREÇOS: As propostas das empresas serão julgadas com base na técnica e preço, devendo englobar todos os custos diretos e indiretos com os serviços, materiais, equipamentos, mão-de-obra, inclusive aquelas eventualmente necessárias à prestação dos serviços e não listadas no item anterior (exemplo: digitador, pesquisadores de campo, etc), bem como tributos, taxas e demais despesas diretas e indiretas referentes a presente contratação, obedecendo, ainda, aos seguintes critérios de avaliação: Os critérios e o sistema de pontos para a avaliação das Propostas Técnicas são: FATORES A AVALIAR: 1 - Experiência da Empresa a) Experiência mínima de 03 (três) prestações de serviços relacionados à atividade de educação ambiental turística, em gerenciamento de projetos ambientais e/ou desenvolvimento de estudos financiados com recursos de governo federal e/ou estadual. (05 pontos) 2 - Experiência Profissional de alguns membros componentes da Equipe Chave a) Profissional graduado em Engenharia Ambiental com experiência comprovada de, no mínimo, 03 (três) anos b) Profissional graduado em Biologia, com especialização em Gestão Ambiental e experiência comprovada, de, no mínimo 3 (tres) anos, em gerenciamento de projetos ambientais e/ou desenvolvimento de estudos socioambientais financiados com PONTUAÇÃO MÁXIMA 05 pontos 10 pontos 14 recursos de governo federal e/ou estadual. (04 pontos); c) Profissional graduado em Economia com experiência em análise estatística, pesquisa e análise sócio-ambiental, com experiência mínima de 3 (três) anos; d) Profissional graduado em Sociologia com experiência em pesquisa e análise sócio-ambiental, com experiência mínima de 3 (três) anos; e) Profissional graduado em Turismo com experiência em projetos relacionados à atividade turística e desenvolvimento sustentável e/ou desenvolvimento de estudos financiados com recursos de governo federal e/ou estadual; 3 - Experiência Acadêmica de alguns membros componentes da Equipe Chave a) Profissional graduado em Pedagogia, com experiência comprovada de 03 (três) anos com atuação em projetos participativos. (pontuação de 2 pontos) 10 pontos Observação: Para efeito de contagem da experiência requerida para os profissionais e para a empresa será considerada a data da abertura das propostas o momento em que deverá ser apurada a pontuação técnica. Somente será admitida a pontuação de um profissional por graduação requerida para efeito de aferição das notas técnicas, devendo a empresa observar que o mesmo profissional apresentado na parte de experiência será aquele pontuado na parte acadêmica. Para efeito de aferição da experiência da empresa e dos seus profissionais será necessária apresentação de declarações / certidões expedidas por entidades da administração direta e/ou indiretas, bem como de entes relacionados a iniciativa privada devendo os documentos conterem a indicação do nome, endereço, telefone e CNPJ do emitente, em papel timbrado. Para efeito de aferição da experiência acadêmica dos profissionais as empresas deverão inserir nas suas propostas o certificado de conclusão e/ou diploma dos respectivos cursos. A fórmula para determinar as pontuações de preço é a seguinte: Pp = 100 x Pm / F, onde Pp é a pontuação de preço, Pm é o preço mais baixo e F o preço da proposta em consideração. Os pesos atribuídos às propostas técnicas e de preço são: T = ________ 0,6 e P = ________ 0,4 15 A fórmula para determinar a pontuação total (final) é a seguinte: N = Nt x T + Pp x P, em que: N é a nota total, Nt é a nota técnica, T é a ponderação técnica, Pp é a pontuação de preço e P é a ponderação do preço. Obs: Para computação das notas, levar-se-á em consideração apenas 2 (duas) casas decimais. 6.2. As propostas das empresas interessadas deverão observar as determinações especificadas no item 5 deste Termo de Referência. 13. FONTE DE RECURSOS O recurso disponível para a realização do Projeto de Educação Ambiental está estimado em R$ 514.140,00 (quinhentos e quatorze mil cento e quarenta reais) através do Programa para Desenvolvimento do Turismo no Nordeste PRODETUR/NE A consultoria contratada deverá arcar com todas as despesas relacionadas aos deslocamentos, incluindo transporte, passagens, hospedagem e alimentação dos consultores, assim como toda a logística necessária para realização dos trabalhos: comunicação, material didático, equipamentos e serviços de terceiros necessários à execução dos trabalhos, ficando também todos os impostos e taxas sob sua inteira responsabilidade. 14. SUPERVISÃO E ESTRATÉGIA DE EXECUÇÃO A empresa CONTRATADA deverá desenvolver o trabalho em estreita colaboração e sob supervisão direta da equipe de Coordenação da SETUR, constituída por representantes da Superintendência de Serviços Turísticos. A supervisão, acompanhamento e recebimento dos trabalhos, em todas as etapas, ficarão a cargo do Coordenador da Unidade e da equipe designada, que facilitarão os contatos com as entidades participantes. Cada etapa concluída do trabalho deverá ser apresentada à equipe de supervisão através de relatórios com fotografias, para os eventos fechados, devem ser apresentadas as listas de presença com assinatura dos participantes, dos professores 16 e do coordenador. Todos os relatórios e material didático e de divulgação devem ser apresentados impressos, no formato que serão reproduzidos, e em formato digital (CD-R). Os relatórios finais de avaliação das ações devem apresentar o arquivo fotográfico e o resumo dos resultados obtidos (avaliação qualitativa das ações executadas). . 15. INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS E ESTUDOS EXISTENTES 15.1 Bibliografia e Dados Básicos relevantes, disponíveis para o Consultor Plano de Desenvolvimento para o Turismo Sustentável – PDITS Salvador e Entorno Estudos já realizados na Baía de Todos os Santos; Estratégica Turística da Bahia – Terceiro Salto 2007-2016. Plano Estratégico de Turismo Náutico na Baía de Todos-os-Santos Planos Gerais de Ação – planejamento operacional anual. Turismo Étnico–Afro na Bahia Modelos Organizacionais no Turismo – Cadeias, Clusters e Redes 15.2 Consultas Sítio: www.turismo.gov.br e Local Telefones: (71) 3116-4000 16. RESPONSÁVEL TÉCNICO DO CONTRATANTE Supervisão: Pagamento: 17. ENDEREÇO DO CONTRATANTE Av. Tancredo Neves, 776-Ed. Desenbahia, 6º andar, Bloco A – Caminho das Árvores – Salvador – Bahia - Brasil CEP-41.820-020 Salvador - Ba 17