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Transportadoras criam o Centronor o Centro de Treinamento de Motoristas da Região Nordeste do Rio Grande do Sul Ltda - CENTRONOR - está na ativa, em Vacaria/ RS,treinandoseus alunoshá 19meses. Neste período, foram preparados 894 alunos em 70 tunnas. "Temos percebido, quando da chegada dos motoristas ao CENTRONOR,que há uma certa reticência ao treinamento. Sempre salientamos que esse Centro não tem a pretensão de ensinar a dirigir, pois esta arte eles já possuem, mas sim de repassar conhecimento adicional, treinar e melhor qualificar, no intuito de transformá-Io num verdadeiro profissional da estrada, em face aos avanços tecnológicos, humanos e econômicos, enfatiza o coordenador Renato Luiz Rossato. Segundo ele, a partir dessa introdução, existe uma abertura, receptividade e interação maiores, o que facilita a assimilação do conteúdo, bem como a aceitação do treinamento. Na opinião do coordenador o treinamento gera sabedoria, cultura, discernimento. Tor- na o profissional mais confiante e conhecedor do universo ao qual é submetido. Cria opinião, visão e interação coletiva. Profissionais treinados sentem-se mais motivados e produzem mais e melhor, enquanto a ausência dessa aprendizagem gera uma atividade obsoleta, com conseqüente cerceamento de vagas. "Treinamento melhora a auto-estima e a confiança, reduz custos e diminui a incidência dos acidentes. Ao se valorizar o profissional, têmse dele respeito e dedicação plena" diz Renato Rosseto. Hojeas empresas estão investindo em treinamento, por entenderem não ser custo, mas investimento e com retorno assegurado. Além do treinamento, muitas transportadoras proporcionam a seus motoristas:premiações por produtividade; isenção de acidentes, campanhas de conscientização e motivação, horários mais adequados à rodagem, manutenção preventiva mais eficaz e completa, acordos de manutenção e reparo, fiscais de tráfego, psi- ---- patrimonial e social" relata Renato Rossato. O coordenador diz ter percebido que os motoristas apresentam vícios, trazidos de orientações obsoletas e antigas e que hoje já não podem fazer parte do cotidiano ou aplicado ao transporte moderno. "Com orientações e exemplos teóricos e práticos, tentamos desmistificáIas" assinala Rossato, ressaltando que a assimilação, surpresa e reação têm sido surpreendentes e que o índice de satisfação dos clientes do CENTRONORchega a mais de 99%. AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO Quando iniciou suas atividades em outubro de 2003, o intuito era de treinar os colaboradores e agregados em número aproximado de 1000, das três empresas que idealizaram o CENTRONOR:Transportes BertoIini,Transportes Cavalinho e Rodoviário Schio. "Por iniciativa e interesse de outras empresas, abrimos, por determinação de nossa direção e de forma democrática, nossas portas a todos os interessados" recorda Rossato. Segundo ele, atualmente as empresas e autônomos agregados ao CENTRONORsomam mais de 110participantes. "Isso nos orgulha e incentiva a impulsionar a vôos ainda maiores, como a paIre- ria que estamos desenvolvendo conjuntamente com o SEST/ SENATde Caxias do Sulf RS, com a finalidade de oferecer o curso do Mopp aqui em Vacaria", acrescenta o coordenador. Todos os alunos passam por avaliações comportamentais, de participação e interação, por testes avaliativos do conhecimento adquirido no treinamento, bem como seu desempenho na estrada, no pré e póstreinamento. "Eles também respondem a relatórios que medem seus índices de satisfação quanto ao conteúdo, atendimento e infraestrutura do Centro" comenta Renato Rossato. Lembra que todos os resultados da tunna, bem como os gráficos mensais dos testes na estrada são divulgados a todas as empresas parceiras, idealizadores, clientes e amigos do CENTRONOR. Nesse período de 19 meses, Renato Rossato pode observar que as origens e etnias dos motoristas enviados ao CENTRONORsão as mais diversas. "Temos alunos oriundos de todos os estados da Federação" comenta o coordenador. Na sua grande maioria, os pro- fissionais das empresas clientes do CENTRONOR vieram do meio rural e tiveram comoprimeiro contato motorizado,um cólogas orientadoras, sociais, telefones para reportes de anormalidades, consultas e estudos de trechos perigosos a trafegabilidade e segurança, paradas esporádicas diárias para descanso, ativação da circulação sangüínea, melhorar a postura ergonômica e visua1ização geral do veículo. "Esses e muito mais itens visam segurança e performance estão sendo implantadas pelas empresas bem sucedidas, gerando desta forma lucro e equilíbrio trator, máquina agrícola ou veículos de pequeno porte. Por necessidade do mercado, foram "convocados" a se profissionaIizar, conduzindo veículos articulados de alto PBTC. "Entregar um veículo agregado, de R$ 400 mil a R$ 500 mil ou mais, sem mencionar o valor da carga, para um motorista desqualificadoe desconhecedor de seu funcionamento total e do trânsito circundante é no mínimo ilógico" alerta Rossato. Para o coordenador do CENTRONORo caminhão bem conduzido pode ser um grande captador de recursos e desenvolvimento, mas também se tornar um desagregador sócio - econômico. Para o segundo caso, ele aponta como exemplo um acidente com vítimas ou um desastre ambiental por derramamento de produtos nocivos à natureza, quer seja por negligência, imperícia ou imprudência do condutor. São apoiadores do empreendimento CENTRONORa Scania Latin America Ltda, Borrachas Vipal S/A, Bridgestone Firestone do Brasil Ind. e Com. Ltda, Esso Brasileira de Petróleo Ltda, Randon S/A Implementos e Sistemas Automotivos e Concessionária de Rodovias Rodosul S/A.