os_arquivos_pblicos_e_privados__parte_1 - Sima
Transcrição
os_arquivos_pblicos_e_privados__parte_1 - Sima
Os Arquivos Públicos e Privados: Estratégias para a Institucionalização de Arquivos Municipais Daíse Apparecida Oliveira Presidente do Fórum Nacional de Dirigentes de Arquivos Municipais Membro do Comitê Diretor da Seção de Arquivos Municipais do Conselho Internacional de Arquivos I. Introdução O presente projeto está voltado para a área de políticas públicas, mais especificamente para a administração pública municipal, institucionalização, implantação, organização e operacionalização de Arquivos Municipais Brasileiros, da Ibero-América e Caribe, com fundamento em princípios teóricos da Arquivologia, adotados internacionalmente, associados a princípios de gestão institucional e gerenciamento da informação, visando a implantação de uma política de gestão sistêmica 1de documentos produzidos e acumulados em decorrência da ação governamental do Município. A pesquisa teórica, alicerçada em princípios de respeito à procedência, `a origem dos documentos, busca restabelecer o contexto da produção documental, definir os instrumentos necessários para o seu entendimento e decidir com segurança sobre quais procedimentos tecnológicos são os mais adequados para a consecução de objetivos e prioridades, fazendo da Informática um instrumento, a alavanca que impulsiona e agiliza o acesso à informação, contida nos documentos públicos municipais, para o pleno exercício da cidadania. Alguns elementos inovadores constituem as principais características do projeto: • • • • • Enfoque social – o acesso à informação, como direito constitucional, é o principal objetivo do projeto; Co-gestão participativa: envolvendo Prefeituras, Comunidade Arquivística (CONARQ, Arquivos Públicos: do Estado e do Município), Universidades, Empresas Locais, Centros de Cultura, Sociedade em geral, Fórum Nacional de Dirigentes de Arquivos Municipais – entidades e instituições que deverão constituir o Conselho de Gestão Participativa do Município - veja Modelo de Co-gestão Participativa em anexo. Pesquisa teórica, cooperação, interdisciplinaridade, pesquisa aplicada. Metodologia fundamentada no treinamento, aquisição e renovação do conhecimento. Organização e acesso aos documentos, a partir dos arquivos correntes, utilizando os mesmos princípios nos demais arquivos integrantes do sistema municipal e rede de arquivos, inclusive nos arquivos históricos, buscando retroagir no tempo até alcançar todo o patrimônio documental produzido e acumulado no Município. A preocupação decisiva com a preservação da memória coletiva e do patrimônio histórico nacional, artístico e cultural, inscrevem-se neste processo de construção de um 1 Definimos por uma política de Gestão Sistêmica de documentos eletrônicos, um conjunto articulado de ações de planejamento e gerenciamento suportados por uma Tecnologia de Informação que contempla o ciclo integral de documentos e informações desde: a concepção, produção, tramitação e disponibilização dos documentos arquivísticos municipais. espaço público amplo e de integração da cidadania. Esta proposta de gestão sistêmica de documentos, inclusive de documentos eletrônicos, tem entre outras finalidades a de garantir o resgate, divulgação e acessibilidade ao nosso Patrimônio Documental, constituído de documentos considerados de valor permanente, produzidos e acumulados nos municípios brasileiros, desde o século XVI, até nossos dias, de modo a viabilizar a integração do processamento técnico arquivístico, à evolução histórica, com a adoção de modernas tecnologias de tratamento e sistematização da informação. Outra finalidade da proposta é dotar os municípios brasileiros de mecanismos de eficiência, melhor desempenho e transparência administrativa. Pretende-se integrar o Município Brasileiro, marco do início da colonização do Brasil, a mais antiga instituição de origem ibérica, que conservou funções e competências através dos séculos, nos eventos comemorativos dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil e disponibilizar à comunidade nacional e internacional, o nosso Patrimônio Documental , de valor incomensurável. O enfoque do desenvolvimento do projeto de Arquivos Municipais brasileiros está inserido no contexto do projeto de “Cooperação e Integração dos Arquivos Municipais da Ibero–América e do Caribe”, apresentado e aprovado pelo Comitê Diretor da Seção de Arquivos Municipais do Conselho Internacional de Arquivos – CIA/SAM - em reunião realizada em Moscou, em 1º de março de 1997, com a representação do Brasil, Ibero-América e Caribe pelo Fórum Nacional de Dirigentes de Arquivos Municipais. A repercussão dos trabalhos desenvolvidos no País, na consecução de tais objetivos contribuiu para a aprovação do projeto “Cooperação e Integração de Arquivos Municipais da Ibero-América e do Caribe” a nível internacional pelo CIA/SAM e para a identificação de metas e programas muito importantes para o estreitamento das relações dos países latino-americanos, principalmente dos membros do Mercosul. II. Objetivos e metas Para alcançar os objetivos propostos e definir ações adequadas para o desenvolvimento do projeto foi necessário estabelecer prioridades como: • • • Reconhecer a realidade que cerca os arquivos municipais latino- americanos e sua inserção no contexto das administrações municipais e das políticas públicas de Gestão de Documentos e de Arquivos dos respectivos países; identificar as novas tendências e aspirações da comunidade arquivística e o papel que devem assumir os Arquivos Municipais, neste momento de profundas transformações das relações nacionais e internacionais, avanços rápidos de novas tecnologias, mudanças nas relações institucionais e suas implicações sobre os arquivos; discutir amplamente no Município objetivos, metas, propósitos, estratégias e cronograma de atividades para legitimar as ações desenvolvidas. 2 Os objetivos para a institucionalização de arquivos e implantação de política de gestão sistêmica de documentos poderiam ser sintetizados em: Objetivos Gerais: • Contribuir para a institucionalização de arquivos municipais e implantação de política de gestão sistêmica de documentos, inclusive documentos eletrônicos; • alcançar maior coordenação e interação entre as políticas arquivísticas municipais latino-americanas, dentre vários outros Objetivos Específicos. A consecução de tais objetivos, em suas múltiplas interfaces, além dos fundamentos teóricos da gestão de documentos explicam na prática as ações desenvolvidas na busca incessante de modernização dos arquivos municipais para que possam assumir uma função globalizadora, incluindo às suas funções tradicionais recolher, conservar, descrever e prestar serviços - aquelas pertinentes à gestão de documentos eletrônicos e dos documentos administrativos, atualmente produzidos. O projeto tem ainda entre vários outros objetivos: o de suprir as deficiências dos municípios na área de gestão integral de documentos públicos e superar dificuldades de acesso às informações imprescindíveis ao ato decisório ou ao aperfeiçoamento e ampliação de serviços essenciais à população. Neste momento, em que a informação significa poder, investimento, conhecimento e capital, o município precisa transformar-se em instituição moderna, ágil, competitiva, para exercer uma nova função social, estimulando a participação e inserção da comunidade no contexto em que vivemos, da globalização ao desenvolvimento de modernas tecnologias e acesso a novas culturas, países e mercados. III. Justificativa 1. Origem comum dos municípios brasileiros Reproduzindo a ordem política da sociedade ibérica, tendo por base as instituições romanas, os municípios foram criados no território americano desde o início da colonização, como entidade político-administrativa. As Ordenações Afonsinas (1446) já haviam reduzido a instituição concelhia portuguesa a um único tipo, uniformizando-a para todo o reino.(Puntoni, 1999). Regidas pelos forais que previam a delimitação de um território e seus habitantes, administradas pelo senado da Câmara, por juizes, um procurador, escrivão, almotacel e outros pequenos funcionários, essas corporações locais desempenharam as mesmas funções e atividades relacionadas à higiene, abastecimento, tributação, obras públicas, ordenamento do solo urbano, segurança, entre outras. No caso da América portuguesa cabia-lhes, como organismos da colonização, disciplinar os indivíduos, instituir a comunidade e fazer cumprir as ordenações do rei e autoridades metropolitanas. O que nos interessa notar aqui é que, no exercício das mesmas funções e atividades, as Câmaras Municipais produziram séries documentais semelhantes. Embora as estruturas administrativas dos municípios tenham sofrido modificações, mantiveramse suas funções e competências. A identificação das séries documentais produzidas 3 através dos séculos, muitas delas idênticas às atualmente produzidas, é uma atividade importante, imprescindível para o processamento técnico normalizado e para a organização dos arquivos municipais. Neste sentido, o estudo de uma política de institucionalização e implantação de arquivos municipais, tendo por base uma prática de gestão documental moderna, poderá contribuir para a definição de uma política pública que favoreça o incremento da eficácia da administração e seja adequada à preservação do patrimônio histórico e cultural brasileiro. O respeito aos princípios básicos da Arquivologia adotados internacionalmente - ou seja, o respeito à procedência dos documentos ou à origem - é uma exigência para universalizar os procedimentos de organização e acesso ao patrimônio documental acumulado desde a colonização e que continua a ser produzido até hoje. 2. Identificação de problemas comuns: diagnóstico da situação dos arquivos municipais brasileiros O Relatório sobre a Situação do Patrimônio Documental do Brasil, preparado pela Fundação Histórica Tavera, da Espanha, instituição encarregada pelo Banco Mundial para realizar o levantamento da situação dos arquivos da América Latina, vem confirmar o diagnóstico apresentado ao Comitê Diretor da Seção de Arquivos Municipais do Conselho Internacional de Arquivos – CIA/SAM, em reunião realizada em Moscou, em março de 1997. O gráfico n.º 01 – veja anexo - consubstancia os resultados alcançados pela Fundação Tavera das respostas obtidas de 14 questionários enviados para arquivos municipais, para um universo de 0,25% dos 5.507 municípios atualmente existentes no Brasil2, O gráfico n.º 02 – veja anexo - “Os Municípios Brasileiros e os Arquivos Municipais” corresponde ao levantamento realizado pelo Grupo de Trabalho constituído junto ao CONARQ, pela Portaria n.º 27, de abril de 1998, com o objetivo de identificar o n.º de arquivos municipais institucionalizados, com base nos dados fornecidos pelos Diretores de Arquivos Públicos Estaduais. De fato, não existem estimativas oficiais de quantos municípios brasileiros, por exemplo, possuem arquivos públicos. Os levantamentos parciais de dados, já realizados evidenciam a inexistência de arquivos municipais institucionalizados, até mesmo nos Estados mais importantes do País. Recente pesquisa sobre os arquivos municipais nas capitais revelou que apenas 11, incluindo o Distrito Federal, possuem arquivos institucionalizados.(Fonseca, 1996).3 E, no caso do Estado de São Paulo, possuímos informações de que, dos 645 municípios, somente 9 deles dispõem de arquivos municipais. Os dados disponíveis sobre a situação dos arquivos municipais evidenciam com 2 Dado da Fundação Faria Lima – CEPAM , São Paulo, 1998. O Arquivo Público de Florianópolis foi criado após a defesa de tese de Maria Odila K. Fonseca, portanto 12 capitais de Estado têm arquivos municipais. 3 4 clareza os problemas comuns, principalmente relativos ao abandono e precariedade da situação a que estão relegados, os arquivos municipais no Estado de São Paulo, no Brasil, e em toda América Latina.(Oliveira, 1991). Essa situação não é privilégio do Brasil, sendo encontrada em toda a América Latina onde, tanto nos arquivos históricos, registros do início da colonização, (Bisso Drago, 1995), quanto nos documentos atualmente produzidos, têm sido, de maneira geral, indiscriminadamente empacotados, amarrados, guardados sem identificação e à mercê do tempo até a sua completa destruição (Martinez, 1994). Não seria exagerado afirmar que os documentos interessam à administração apenas até o final da tramitação. Os problemas mais comuns que têm sido observados nos arquivos municipais são: • • • • • • • • a inexistência ou ineficiência de políticas de Gestão de Documentos nos Municípios; a precariedade de recursos materiais; desconhecimento e o conseqüente descaso político pela ação arquivística e a importância dos arquivos para a eficiência dos governos municipais; a inferioridade hierárquica na estrutura administrativa do município e freqüente isolamento na área cultural; isolamento administrativo e inexistência de integração, entre os arquivos correntes, intermediário e histórico; a carência de centros de formação profissional e de cursos de formação arquivística universitária; a insuficiência de profissionais qualificados; e a heterogeneidade de normas e procedimentos arquivísticos. Além desses, outro fator determinante do fracionamento e esfacelamento de importantes acervos documentais dos arquivos públicos no país é a persistência da separação entre documentos administrativos e documentos históricos. Consolidou-se o hábito de atribuir aos “arquivos públicos” a responsabilidade pela guarda e divulgação do patrimônio documental de reconhecido valor histórico e cultural, enquanto o gerenciamento dos arquivos de gestão ou correntes foi assumido pelo órgão produtor dos documentos. Essa visão explica a freqüente vinculação dos arquivos públicos à área de cultura e seu isolamento da prática da gestão de documentos, com grande prejuízo à integridade dos conjuntos documentais. 3. O regime federativo brasileiro O regime federativo brasileiro consagrou a autonomia municipal, incomparável às administrações locais existentes em outros países, o que garantiu a continuidade do exercício das mesmas funções e a produção e acumulação das mesmas séries documentais. “O Município brasileiro é entidade estatal integrante da Federação. Essa integração é uma peculiaridade nossa, pois em nenhum outro Estado Soberano se encontra o Município como peça do regime federativo, constitucionalmente reconhecida. Dessa posição singular do nosso Município é que resulta a sua autonomia político-administrativa, diversamente ao que ocorre nas demais Federações, em que os 5 municípios são circunscrições territoriais meramente administrativas”. (Meireles, 1989). A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988, em seu art. 30, assegura aos municípios brasileiros ampla autonomia nos aspectos político, administrativo e financeiro. A descentralização política garante aos municípios brasileiros, diferentemente das administrações municipais de outros países a gestão e a custódia de seus próprios documentos. A Lei Federal n.º 8.159, de 08 de janeiro de 1991, conferiu aos Estados e Municípios a responsabilidade de regulamentar a gestão de documentos na esfera de sua competência (art. 21). Apesar das iniciativas do CONARQ criado pela mesma lei, pouco tem sido feito a nível de governos estaduais e municipais. As sérias dificuldades apontadas no Relatório da Fundação Tavera, principalmente aquelas relativas a impossibilidade de administrar os próprios recursos e a falta de pessoal para o processamento técnico explicam a impossibilidade do CONARQ e dos Arquivos Estaduais de voltarem-se para os problemas dos arquivos municipais. Os Estados de Santa Catarina e Bahia constituem exceção. IV. Proposta para a institucionalização de arquivos municipais e implantação de Gestão Sistêmica de Documentos e Informações A presente proposta para a Institucionalização de Arquivos Municipais e implantação de Gestão Sistêmica de Documentos e Informações expressa a construção de uma abordagem institucional integrada às várias dimensões sociais e técnicas que constituem o processo de implementação do projeto, compreendendo: • introdução de novos padrões de organização e de gestão do trabalho: • novas formas de organização da produção e gestão da informação eletrônica; • capacitação dos recursos humanos para a sua interação com a nova linguagem telemática estruturada em redes internas e externas de informações eletrônicas; • mudança na base tecnológica. Tal proposta implica na adoção de novos critérios e princípios de: • integração e flexibilidade; • atualização tecnológica e metodológica (renovação do conhecimento). Pretende-se introduzir mudanças substantivas na gestão dos tempos de produção e difusão da informação, assim como no espaço físico (redução e controle de depósitos de arquivos). Estes princípios fundamentam uma nova postura profissional dos recursos humanos face a produção, gestão e renovação do conhecimento adquirido através dos processos de aprendizagem e transferência da metodologia do projeto para a equipe técnica local do município. A concepção do projeto de gestão sistêmica de arquivos, inclusive eletrônicos, pressupõe a conquista de novos parâmetros de eficiência, qualidade, capacitação e requalificação profissional dos recursos humanos, tendo como objetivo central a democratização da informação pública aos munícipes e a sociedade em geral. 6 1 – Modelo de Gestão Institucional (Ver ilustração n.º6) Para o pleno sucesso da etapa de implantação e funcionamento do projeto de gestão sistêmica nos municípios é necessária a formatação de um estratégia inovadora de articulação do padrão de comunicação e interação institucional das prefeituras com os munícipes e a sociedade local que, por sua vez, terá assistência do Fórum Nacional de Dirigentes de Arquivos Municipais. Esta estratégia compreende três níveis institucionais de organização superpostos: 1º – Nível Microsistêmico: Estratégia de Gestão Gerencial e Organizacional Interna do Município A organização e implementação de ações direcionadas para a execução integrada do projeto visam a sua total disseminação e engajamento dos departamentos, setores e recursos humanos com objetivos e metas estabelecidos para construir estruturas organizacionais, infra-estruturas telemáticas, canais de comunicação, formalizadas e dinâmicas para a gestão das informações e dos atores e colaboradores envolvidos. 2º – Nível Mesosistêmico: Estratégia de Gestão Institucional de Co-gestão Participativa Planejamento e implementação de ações conjuntas entre os municípios e o Fórum Nacional de Dirigentes Arquivos Municipais visando a sensibilização, mobilização e o engajamento da sociedade local para a construção e composição do Conselho de Cogestão Participativa, que estará interagindo desde a fase inicial do projeto, opinando, instruindo, informando a comunidade local e conferindo legitimidade e aderência social ao projeto. 3º – Nível Macrosistêmico: Estratégia de Coordenação e Gestão Metodológica do Fórum Nacional de Dirigentes de Arquivos Municipais Ao Fórum compete assessorar a implementação do projeto, assegurando o respeito as normas de harmonização e compatibilização dos procedimentos técnicos e metodológicos arquivísticos. É de sua responsabilidade garantir a plena transferência da metodologia e implantação do sistema de gestão e renovação do conhecimento, além de supervisionar e suprir as necessidades técnicas para capacitação dos recursos humanos. Ao Fórum é reservada a função estratégica de difundir as normas emanadas do CONARQ no Município, como interlocutor do CONARQ e coordenador nacional assessorando, harmonizando, estimulando a celebração de parcerias e protocolos de cooperação técnica entre municípios, instituições universitárias, de pesquisa, centros técnicos nacionais e internacionais. Importante papel será destinado ao Fórum no desenvolvimento de atividades relacionadas à difusão do conhecimento, reciclagem de profissionais, difundindo as experiências regionais e a boa prática na organização, produção e gestão das informações e documentos eletrônicos, dentro dos princípios de qualidade total. 7 1.1– Estratégia de Comunicação Social Para a consecução de um plano de ação complexo e que seja sincrônico ao articular e interagir entre as distintas esferas de organização sejam elas sociais, econômicas ou institucionais públicas é recomendada a participação de um especialista na área de comunicação social que atuará dentro de um plano de ação metodologicamente elaborado entre o Fórum e a prefeitura local. A esse especialista cabe a responsabilidade de formular estratégias de mídia, divulgação e sensibilização através de eventos, seminários, workshops, entre outros. 2- Modelo de Gestão Tecnológica e Organizacional: Configuração da Plataforma Tecnológica em Redes Logísticas Esta etapa corresponde a construção de redes telemáticas de informações, pelas quais serão encadeadas as transações e os fluxos de telecomunicação e transmissão dos documentos arquivísticos eletrônicos, compostos pela interseção de três anéis concêntricos que possibilitarão a integração dos arquivos de cidades e municípios, com o território nacional, latino-americano e em futuro próximo com os grandes centros europeus, conforme demonstrado nas áreas de domínio WEB. 2.1– Planejamento da arquitetura e da infra-estrutura de tecnologia da informação É parte de um processo, que possui um Framework de Desenvolvimento Metodológico voltado para os processos de Tecnologia da Informação, referentes à implantação do Modelo de Gestão Sistêmica de Arquivos para os Municípios Brasileiros com o objetivo de integrar as atuais estruturas existentes nos município com a rede de arquivos, de desenhar o projeto lógico sistêmico, especificar e desenvolver os sistemas de informação de cada “sub-área” arquivística integrados com as demais áreas do Município, para também garantir a inserção dos perfis de acesso, gerenciamento e gestão da interface da aplicação tecnológica por camadas de redes logísticas sistêmicas. 3. – Modelo de Gestão de Aquisição e Renovação do Conhecimento (ver ilustração n.º5) O sistema de aprendizagem e transferência do conhecimento metodológico e operacional, assim como a normalização de procedimentos arquivísticos para o patrimônio documental, de acordo com as diretrizes e normas internacionais, constituem uma das etapas mais importantes deste projeto. A equipe coordenadora, através da celebração do protocolo de cooperação técnica, será responsável por assegurar a transferência e aplicação da metodologia para os municípios e o seu corpo de funcionários, fornecendo o suporte e a consultoria técnica especializada, para a avaliação, o diagnóstico ambiental, a implementação, treinamento e capacitação necessária para o êxito do projeto. O ciclo de aprendizagem e aquisição do conhecimento é expresso em quatro estágios : Compartilhamento do conhecimento: Este estágio refere-se a difusão do estoque de 8 conhecimento assimilado pelos grupos de trabalho sobre a metodologia do projeto. Ressalte-se que a transmissão do conhecimento só é possível, quando este é codificado e transformado em informação. Portanto, é necessária a criação de uma estratégia de comunicação institucional com a adesão da alta hierarquia executiva municipal para a criação de uma equipe de facilitadores ou líderes das células de trabalho que funcionem como agentes difusores da informação. Neste estágio é fundamental a realização de vários seminários e workshops junto aos grupos de trabalho visando a disseminação, harmonização e eventuais esclarecimentos sobre os principais pontos do projeto. Utilização do conhecimento: Ë a capacidade real para a operacionalização do sistema. Nesta fase são observados as deficiências qualificatórias do sistema, dos recursos tecnológicos e humanos. Verifica-se em que medida as fases de treinamento e transferência da metodologia foram suficientes para gerar uma capacidade operacional, organizacional e intelectual para propiciar o bom funcionamento do projeto. Renovação do conhecimento: Constitui-se em uma variável estratégica, pois é através da atualização do conhecimento, por meio de políticas de treinamento e reciclagem profissional do pessoal técnico, é que será possível o aperfeiçoamento e a continuidade deste projeto. Nunca é demais salientar que a metodologia e a plataforma tecnológica são fatores críticos, mas sem uma política consistente e continuada de capacitação dos recursos humanos as condições de sucesso são bem menores. Nesse sentido o Fórum Nacional de Dirigentes de Arquivos Municipais assumirá um papel importante no sentido de difundir novas informações, estimular a realização de eventos periódicos, difundindo a boa pratica. V – Princípios básicos e instrumentos de trabalho essenciais para o desenvolvimento e difusão do Projeto: • • • • • • Fundamento legal que garanta a integração da Gestão Sistêmica de Documentos ao conjunto de políticas e procedimentos da administração pública municipal; coordenação da política de gestão sistêmica de documentos pelo Arquivo Público Municipal, que se pretende criar; centralização da normalização dos procedimentos arquivísticos e técnicos; descentralização de acervos; disponibilidade de recursos materiais e humanos; pesquisa, interdisciplinaridade e cooperação entre os profissionais representativos de várias áreas e serviços envolvidos no processo. VI - Abrangência da Proposta (ver mapas: ilustrações n.º3 e 4) A implantação do Projeto será paulatina, de acordo com o interesse dos governos municipais, com os recursos humanos, materiais e financeiros alcançados, a partir dos seguintes critérios: a - Municípios-sede de regiões administrativas, ou capitais, com viabilidade econômica, densidade populacional, e que tenham interesse em 9 divulgar experiência para os demais municípios da região. Esses municípios assumirão importante papel como centro de irradiação regional e para o respectivo Estado: Municípios no Estado de São Paulo: São José dos Campos - Projeto Piloto; São Paulo, Campinas, Araraquara, Ribeirão Preto e Bauru Municípios de outros Estados: Belém – PA; Campo Grande – MS; Ilhéus–BA; Rio de Janeiro – RJ; Curitiba – PR; Blumenau – SC; Porto Alegre – RS. b - Municípios considerados Patrimônio da Humanidade ou possuidores de acervos coloniais importantes: Ouro Preto – MG; Pirinópolis – GO; Goiás Velho – GO; São Luís- MA, dentre outros que serão selecionados de acordo com os critérios definidos pelo Ministério da Cultura. c - Brasília – Distrito Federal: Centro de irradiação e integração nacional e da América Latina; 1. Linhas de acervos municipais que se pretende tratar: • • • • Fundos Administrativos da Administração Municipal – Poder Executivo; Fundo Câmara Municipal – Poder Legislativo; Fundos Particulares culturalmente significativos para o Município: Arquivos Pessoais; Empresas Privadas; Imprensa; Partidos Políticos; Sindicatos; Associações; Irmandades Religiosas, entre outras; Fundos Notariais do Município. VII. Etapas de desenvolvimento do Projeto e possibilidades de financiamento O projeto foi pré–qualificado pela Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo - FAPESP - na área de Políticas Públicas. Será submetido à aprovação do Ministério da Cultura (Lei Rouanet), FINEP e ao Programa ADAI - Programa de Apoyo al Desarrollo de los Archivos Ibero-americanos. Busca o apoio financeiro do PNUD – UNESCO e do Banco Mundial. O Projeto será desenvolvido em três fases: A primeira fase – junho/1998 até setembro/2000 - Implantação do Modelo de Gestão Institucional: Ações em desenvolvimento: • Solicitação da instalação de Câmara Técnica para Arquivos Municipais, junto ao CONARQ (em tramitação); • celebração de Convênios, Protocolos ou Termos de Coop. Téc. com Governos de Estado, Prefeituras, Universidades, Arquivos Públicos, CEBRAP, Fundações Culturais, Instituições e Entidades interessadas no desenvolvimento do Município e o Fórum Nacional de Dirigentes de Arquivos Municipais (em tramitação); 10 • levantamento parcial do contexto normativo dos municípios do Brasil, uma análise de sua evolução institucional, para a adoção da estratégia adequada para a Gestão Gerencial e Organizacional Interna do Município; • Eleição e instalação do Conselho de Co-gestão Participativa; • treinamento de Grupos de Trabalho envolvidos no Projeto, representantes da comunidade local, de outros municípios vizinhos igualmente interessados em implantar Política da Gestão de Documentos; • formulação de diretrizes básicas da gestão sistêmica de documentos e de institucionalização de arquivos municipais. Elaboração de textos e manuais. • proposta de projetos voltados à implantação e fortalecimento de políticas públicas no Brasil, tais como: Censo de Arquivos Públicos e Privados (em convênio com o IBGE); Acesso aos Arquivos e Informações; Divulgação de Diretrizes Básicas para a Administração de Documentos Eletrônicos (Comitê Doc. Eletrônicos – CIA México,1999), entre outros. A segunda fase: junho/1999 até Dezembro/2000 - corresponde ao processo de tratamento técnico arquivístico pré-requisito fundamental para a implantação do projeto; desenvolver-se-á simultaneamente, à etapa de Projeto de Gerenciamento Eletrônico da Informação na fase de sua implementação. Esta fase corresponde ao desenvolvimento das seguintes atividades, ordenadamente descritas abaixo: 1. Classificação de Fundos - Elaboração de Quadro de Classificação de Fundos; Normatização de procedimentos arquivísticos; Avaliação: seleção, eliminação e recolhimento do patrimônio documental. 2. Calendário de Conservação e Destinação de Documentos; Organização de séries documentais; Descrição – normas: ISAD –G e ISAR-G; Informatização. A terceira fase - setembro/1999 até Dezembro/2004 - corresponde à aplicação desta política e do Modelo de Gestão Estratégica de Implantação do Projeto em pelo menos cinco municipalidades no Estado de São Paulo: inicialmente em São José dos Campos – SP (projeto piloto), Belém – PA, São Luiz – MA, Brasília - DF, Campo Grande MS, Ilhéus – BA, Ouro Preto e Belo Horizonte – MG, Blumenau - SC, Porto Alegre – RS, conforme manifestação dos executivos estaduais e municipais num período global de 5 (cinco) anos, possibilitando a institucionalização e implantação de fato de arquivos municipais. Desta maneira, poderemos avaliar com precisão as qualidades e as dificuldades do conjunto de diretrizes básicas propostas, reestruturando os parâmetros fundamentais para a implantação da política pública em questão e do Modelo de Implantação do Projeto através do resultado obtido pelo Projeto piloto de São José dos Campos – SP. Concomitantemente será implantado neste período nas cidades Buenos Aires – Argentina, México - México, Montevidéu - Uruguai, Lima - Peru e Bogotá - Colômbia. VIII. Benefícios/ Resultados que se espera alcançar: Pretende-se com a adoção deste projeto, com enfoque econômico-social, imprimir um caráter novo às relações entre o Poder Público e os cidadãos, promovendo modernidade e acessibilidade aos equipamentos e infra-estrutura dos serviços públicos 11 municipais, realizando uma verdadeira transformação da Administração Municipal, no verdadeiro sentido da palavra, buscando produzir uma nova dinâmica sobre a (o): • • • • • • • • Eficiência, rentabilidade, desempenho e transparência da Administração do Estado (Município); acesso e difusão das informações e dos arquivos públicos, como legítimo direito constitucional dos cidadãos para o pleno exercício da cidadania; tomada de decisões sobre investimentos, com a divulgação de programa de fomento econômico municipal, através do levantamento, sistematização e divulgação de informações e dados necessários; qualificação do funcionário público municipal, através da capacitação e formação profissional no uso da Tecnologia da Informação voltada à suas atribuições, para o exercício de funções específicas; ampliação e aperfeiçoamento de serviços municipais, integrados a uma rede global de comunicação de comércio eletrônico sedimentado por acordos e tratados comerciais setoriais, regionais oriundos de diretrizes e normas internacionais com o incentivo crescente da participação de toda a comunidade do setor produtivo; criação de uma rede latino-americana de arquivo de cidades para o tratamento do conhecimento armazenado, como elemento fundamental de integração geopolítica nacional e da América Latina, criando condições para maior integração do Mercosul e de relacionamento com outros países e blocos econômicos da América Latina; preservação, acesso, divulgação e disponibilização do patrimônio documental, da memória e cultura da Ibero-América e do Caribe, criando condições para a interconexão com os grandes centros europeus; assegurar possibilidades de cooperação entre profissionais de arquivo: sejam eles arquivistas, historiadores ou técnicos em administração pública e representantes de universidades, entidades, associações e instituições públicas e privadas interessadas na modernização e desenvolvimento dos municípios, na pesquisa, ensino ou quaisquer atividades culturais. 1 – Produtos Além da efetiva implantação de política de Gestão Sistêmica de documentos eletrônicos e institucionalização de arquivos em alguns municípios (na terceira fase), este projeto resultará nos seguintes produtos, na forma de relatórios ou publicações: • Minutas de projetos de lei para criação e organização de arquivos municipais; • diretrizes genéricas para a implantação de política de gestão de documentos em nível municipal; • quadro Genérico de Classificação de Fundos (aplicável em qualquer município brasileiro); • manual de Procedimentos para os Arquivos Municipais; • tabelas Genéricas de Temporalidade (aplicáveis em qualquer município brasileiro); • calendário Conservação e Eliminação de documentos; • publicações de divulgação das fontes primárias da história de nossas cidades; • diagnóstico da situação dos arquivos municipais brasileiros; • organização de eventos comemorativos dos 500 Anos do descobrimento do Brasil, 12 com a participação dos municípios envolvidos no Projeto. 2 - Acesso e Disseminação da Informação O grau de acesso à informação é outro indicador estratégico, produto de uma política consistente de disseminação. A acessibilidade à informação é expressa em duas dimensões: • Internamente: através de redes intranet os funcionários responsáveis pelo atendimento ao público poderão efetivar consultas e os técnicos e especialistas poderão realizar a manutenção e atualização do sistema; • Externamente: através de redes extranet e internet, os municípios poderão estabelecer processos de troca de informações e novas formas de cooperação técnica com outros municípios nacionais e estrangeiros. 3 - Estratégia de Difusão e Disseminação dos Resultados • Criação de uma página Web (site) na Internet por onde serão disponibilizadas as informações permanentemente atualizadas sobre o projeto de modo a possibilitar sua difusão e o intercâmbio de experiências entre organismos, instituições, agências e municípios interessados em participar. • Postos ou terminais de auto-atendimento: onde o usuário poderá obter informações on-line com o município. Estes postos poderão estar localizados em estações rodoviárias, praças, shopping centers, entre outros pontos estratégicos das cidades. 4 – Equipe Técnica : 1. Autoria e Coordenação de Daíse Aparecida Oliveira, Presidente do Fórum Nacional de Dirigentes de Arquivos Municipais e membro do Comitê Diretor da Seção de Arquivos Municipais do Conselho Internacional de Arquivos . 2. Profº. MSc. Marcos Ribeiro do Nascimento, Consultor de Empresas no setor de Tecnologia de Informação e Engenharia de Software. Profº. do Curso de Mestrado em Administração de Empresas da Fundação Armando Álvares Penteado. Titulação: Mestrado em Ciência da Computação pelo IME – Instituto Militar de Engenharia RJ. Pós-Graduação em Análise de Sistemas, PUC-RJ 3. Profº. Phd. Roberto Bernardes, Consultor de Empresas no setor Aéreo-Espacial na área de Gestão de Tecnologia , Especialista em Informação e Indicadores Estatísticos Pesquisador da Fundação SEADE – SP. Profº. do Curso de Mestrado em Administração de Empresas da Fundação Armando Álvares Penteado. Titulação: Graduação Sociologia , PUC-SP; Doutor em Sociologia , USP. 4. Profº. Phd. Jorge Marinho Araújo, Consultor do Banco Mundial, PNUD das Nações Unidas, Profº. e Coordenador .do Mestrado em Administração de Empresas da Fundação Armando Álvares Penteado e da Universidade de Brasília-DF. Titulação: 13 Bacharel em Economia pela UERJ; Doutor em Finanças pela Syracuse University – NY – USA 5. Profº. Pedro Luís Puntoni. Pesquisador da Área de História Política do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento – CEBRAP- Professor do Departamento de História da USP. Co-autor do Guia dos Documentos Históricos da Cidade de São Paulo, 1554-1954. São Paulo, Hucitec, 1997. Titulação: Doutor em História Social .USP. 1998. 6. Arq. Laura Lúcia Vieira Ceneviva. Diretora do Fórum Nacional de Dirigentes de Arquivos Municipais. Titulação: Mestre em Estruturas Ambientais Urbanas pela FAUUSP 1994. Especialização em Planejamento Regional pela Technishe Universitat Berlin, Alemanha (1981-1992). Especialização em Organização de Arquivos IEB/ECA–USP BIBLIOGRAFIA ALBERCH I FUGUERAS, Ramon. O Arquivo e sua área de jurisdição. Conferência apresentada durante o X Congresso Brasileiro de Arquivologia e 1º Fórum Nacional de Arquivos Municipais de Tradição Ibérica. São Paulo, 1994. ALBERCH I FUGUERAS, Ramon; MARTÍNEZ, Carme. La Organización de los Archivos de Gestión en el Ayuntamiento de Barcelona. XI Jornadas de Archivos Municipales. La Organización de Documentos en los Archivos de Oficina, Madrid, 1996, p.129-146. ALBERCH I FUGUERAS, Ramon et alii. El proyecto de tratamiento integral de la documentación en el Ayuntamiento de Barcelona. Tria: Revista de la Asociación de archiveros de Andalucia, n.3 (1996), p.195-211. ALBERCH I FUGUERAS, Ramon. A Gestão Integral dos Documentos. Conferência apresentada durante a V Conferência Nacional de Arquivos Públicos. São Paulo, 1997. ARQUIVO NACIONAL: Gestão de documentos: conceitos e procedimentos básicos. Rio de Janeiro, 1995. (Publicações Técnicas, 47). BASES PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM ARQUIVO MODERNO: o arquivo público da cidade de Belo Horizonte-1991. In Anais. Belo Horizonte, Secretaria Municipal de Cultura,1991. 137p. BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. São Paulo, T.A. Queiroz, 1991. 198p. BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Perspectivas do profissional da informação para o século XXI. Arquivologia: Contribuições para um Debate Contemporâneo. Fórum Nacional de Dirigentes de Arquivos Municipais, São Paulo, 1997. BERNARDES, Ieda Pimenta. A prática arquivística e o impulso da historiografia. Notícias bibliográficas e históricas, Campinas, n.160, p.31-49, jan./mar. 1996. ____________. Avaliação de documentos de Arquivo. Manual. Oficinas 97. Associação dos Arquivistas Brasileiros. Núcleo Regional de São Paulo. Arquivo do Estado, São Paulo, 1997.(mimeo). BISSO DRAGO, G. Yolanda. Situacion de los archivos históricos municipais. Revista del Archivo General de la Nacion . Lima, n.12, p.41. CAMARGO, Ana Maria de Almeida; BELLOTO, Heloisa Liberalli (coord.). Dicionário de terminologia arquivística. São Paulo, Associação dos Arquivistas Brasileiros, 1996. 142p. CAMARGO, Ana Maria de Almeida; MACHADO, Helena Corrêa. Diretrizes para a modernização dos arquivos municipais. São Paulo, Associação dos Arquivos Brasileiros/CENADEM, 1990. 44p. CARUCCI, Paola et alii: Documento y archivo de gestión: diplomática de ahora mismo. Carmona, S y C Ediciones, Universidad Internacional Menéndez y Pelayo, 1994. 260p. 14 CASAS DE BARRÁN, Alícia. La administración municipal uruguaia: evolucion y archivos. Conferência apresentada no X Congresso Brasileiro de Arquivologia e 1ºFórum Nacional de Arquivos Municipais de Tradição Ibérica, São Paulo, 1994. CONDE VILLAVERDE, M. Luisa. Manual de Tratamiento de Archivos Administrativos. Madrid, Diréccion de Archivos Estatales, 1992. 103p. CONFERÊNCIA MINISTERIAL EUROPEIA. Documento Temático. Bonn, 1997. 38p. CONSEIL DE EUROPE. Projet de Recommendation pour un modèle de politique européenne en matière de communication des Archives. Conseil International de Archives, 1997. CORTÉS ALONSO, Vicenta. Documentación y Documentos. Madrid, Ministério de Cultura, 1980, p.20-21. CORTÉS ALONSO, Vicenta. Manual de Archivos Municipales. 2.ed. Madrid, ANABAD, 1989, p.60-64. COUTURE, Carol; PETILLAT, C. Notions fondamentales de I’archivistique intégrée. I y II, Archivum, n.39,(1994), p.6-23. CRUZ MUNDET, José Ramón. Manual de Archivistica. Madrid, Fundación Germán Sánchez Ruipérez, 1994. 408p. DOLLAR, Charles M. Eletronic records manegemente and archives in internacional organizacions: a RAMP Study with guidelines. Paris, Unesco, 1996. 160p. DOMÉNECH I FERNÁNDEZ, Sílvia. Tesaure Bima. Arxiu Municipal de Barcelona. Ajuntament de Barcelona, 1997. DUCHEIN, Michel. O respeito aos fundos em arquivística: princípios teóricos e problemas práticos. Trad. Maria Amélia Gomes Leite. Arquivo e Administração Rio de Janeiro. V.1014, p.14-33, abr. 1982/ago.1996. ENLACE: Boletim de Información Archivística México. Mexico, Archivo General de la Nación, ª 3, n.26,jul. 1996. 4p. GOFF, Jacques Le. Documento/Monumento. In: Enciclopedia Einaudi. Memória – História. Lisboa, Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1984. V.1, p.99. Guia del Archivo Municipal de Barcelona, Barcelona, 1992. 63p. HEREDIA HERRERA, Antonia. Archivística General: teoría y practica. 5.ed. Sevilla, 1991. 506p. HEREDIA HERRERA, Antonia. Archivística: tradición y desarrollo. Boletin del Instituto Andaluz del Patrimônio Histórico.21, AñoV, Deciembre 1997.p.142. HEREDIA HERRERA, Antonia. Manual de Organizacion de Fondos de Corporaciones Locales: El Archivo de La Diputación Provincial de Sevilla. Madrid, Ministério da Cultura, 1980, p.108. JANUS: archival review. Paris, Internacional Council on Archives, v.2, 1994, 144p. JARDIM, José Maria. O conceito e a prática de gestão de documentos. Acervo, v.2, n.2,Rio de Janeiro, jul.-dez. 1987, p.36-43. LOPES, Luis Carlos. A informação e os arquivos. Teorias e práticas. Niterói, EDUFF/ São Carlos, EDUFSCAR, 1996. 142p. MARTINEZ. Susana. Archivos Municipales de la Argentina. Conferência apresentada durante º X Congresso Brasileiro de Arquivologia e 1º Fórum de Arquivos Municipais de Tradição Ibérica. São Paulo, 1994. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 14.ed. São Paulo, Revista dos Tribunais, 1989. P.671-672. ( Edição atualizada pela Constituição de 1988). NEAL, C. Donn. Introdução à Conferência de Bellagio. Acesso aos Arquivos. Janus Paris,1:7578,1994. In Arquivologia: Contribuições para um Debate Contemporâneo. Fórum Nacional de Dirigentes de Arquivos Municipais São Paulo, 1997. NORMES I REGLAMENTS DE I’ARXIU MUNICIPAL DE BARCELONA. Barcelona, Presidencia, 1994. 93 p. OLIVEIRA, Daise Apparecida. Catálogo geral da Seção de Manuscritos. Revista do Arquivo Municipal, São Paulo,v.191, p.63-496, 1978.- 15 OLIVEIRA, Daise Apparecida; MOREIRA, Artur da Silva. Processamento eletrônico de imagem : sistema de informação do Arquivo Histórico do Município de São Paulo. In: ANAIS DE INFOIMAGEM. 1993.[s.l.], CENADEM, 1993. OLIVEIRA, Daise Apparecida. O Sistema de Arquivos para o Município de São Paulo. Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, v. 199, p.113-183, 1991. OLIVEIRA, Daise Apparecida. Arquivo e documento. Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, n.200, p.113-, 1991. OLIVEIRA, Daise Apparecida. Cooperação e Integração de Arquivos Municipais dos Arquivos Municipais da Ibero –América e do Caribe. Conferência apresentada durante o Sétimo Seminário do Sistema Nacional de Arquivos da Colômbia. Bogotá, 1998. RHOADS, James B. A função de gestão de documentos e arquivos nos sistemas nacionais de informação Ramp/PGI. In ALBERCH I FUGUERAS, Ramon. Op. cit.,1997. RHOADS, James B. The role of archives and records management in national information systems: a RAMP Study. Paris, Unesco, 1989, 72 p. RODRÍGUEZ BARREDO, Júlia Maria. La Cooperacion en el Ayuntamiento de Alcobendas (Espanha). Conferência apresentada durante o: Seminário Internacional de Arquivos Municipais. Rio de Janeiro, 1996. RODRÍGUEZ BARREDO, Júlia Maria. Memória: Informe del Archivo Municipal 1996. Ayuntamiento de Alcobendas (Madrid), 1997 RODRIGUEZ BARREDO, Júlia Maria. La Normalización en los Archivos Municipales. Conferência apresentada durante o II Congresso de Arquivologia do Mercosul. Santa Maria, 1997. 16