Pinos de boliche coloridos ajudam a ensinar matemática para

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Pinos de boliche coloridos ajudam a ensinar matemática para
Pinos de boliche coloridos ajudam a ensinar matemática para alunos de Marabá (PA). Ao
perceber que os alunos tinham dificuldades em realizar cálculos simples, a professora
Luciene Fernandes Ribeiro, criou um jogo de boliche que ensina matemática na cidade de
Marabá, no sudeste paraense. Além de melhorar o desempenho dos alunos, a iniciativa foi
reconhecida
nacionalmente
com
o
Prêmio Victor
Civita Educador
Nota
10.
"Fiz o diagnóstico e elaborei atividades segundo as dificuldades que os alunos tinham",
lembra a professora da 4ª série da Escola Raimundinho. Ela diz que realizou pesquisas em
livros e revistas de educação para verificar de que maneira poderia facilitar o aprendizado
de matemática de seus alunos. Luciene Fernandes Ribeiro vai receber R$ 15 mil
por prêmio nacional em educação. O jogo que usa garrafas PET coloridas como pinos de
boliche e uma bola de couro, no qual casa cor corresponde a uma numeração. Jogos
semelhantes com argolas e pinos também foram realizados dentro da sala de aula. Após
derrubar os pinos ou acertar as argolas, os alunos precisavam anotar a pontuação que
alcançaram e calcular quem venceu cada partida. Gincanas e problemas matemáticos
envolvendo jogos incentivavam os alunos a realizar os cálculos mentalmente. O resultado
pode ser notado nas avaliações seguintes. "Aprendi a fazer contas, cálculos mentais e
outras coisas", conta orgulhoso o pequeno Mateus dos Santos, de nove anos.
A colega de sala, Vanessa Oliveira, também de nove anos, diz que aprendeu a fazer
contas mentalmente. "Antes eu não conseguia fazer continhas, só escrever no papel.
Agora, faço os cálculos na cabeça", compara. O projeto "Cálculos mentais - superações e
desafios" ficou em nono lugar entre mais de 2,5 mil competidores de todos os estados
brasileiros e a professora recebe no próximo dia 15 de outubro, dia do professor, o prêmio
de R$ 15 mil, em Brasília. "Espero que minha experiência sirva para outros professores
também", planeja Luciene Ribeiro.