2003 DOURADO, Norival
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2003 DOURADO, Norival
NORIVAL DOURADO O IDOSO: NA FRONTEIRA DA EXCLUSÃO SiCA PrOC.d»ncntf£i CAMPO GRANDE 2003 NORIVAL DOURADO O IDOSO: NA FRONTEIRA DA EXCLUSÃO Trabalho de Conclusào de Curso apresentado como requisito para a obtenção do titulo de especialista em Saúde da Família, pela Escola de Saúde Pública "Dr. Jorge David Nasser", da Coordenadoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos em Saúde Coletiva da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul. Orientadora; Ms. Vera Lúcia Kodjaoglanian. CAMPO GRANDE 2003 eiBUOTECACitNaASSASAÚOf 3>r.Sérgio AroMca RESUMO Em Dourados, Mato Grosso do Sul, há um número muito grande de idosos nas filas dos postos esperando por atendimentos, sempre em condições desfavoráveis e sem conforto. Quando visitados e atendidos em seus lares se mostram muito receptivos às ações de saúde, respondendo aos tratamentos com muito mais rapidez, sentindo-se mais valorizados, além de mais alegres e com grande melhora em seu estado geral, ficando ansiosos por receber novas visitas das Equipes de Saúde da Família. Com a intenção de demonstrar a satisfação da população com esse tipo de atendimento, e para tentar humanizar esse quadro criou-se um modelo de atenção domiciliar para o idoso baseado em visitas domiciliares mensais periódicas com consulta e acompanhamento sistemático de seu estado de saúde. Após um ano aplicou-se um formulário com indagações e respeito da aceitação do mesmo e obteve-se resposta favorável de 100% dos pacientes que alegavam que estavam satisfeitos com este modelo de atenção, que sua saúde havia melhorado e que gostariam de continuar recebendo a atenção domiciliar mensal. Este trabalho demonstrou que é muito importante e eficaz manter os idosos juntos de seus familiares e que eles ficam muito satisfeitos com a atenção dos profissionais e respondem com grande responsabilidade e eficácia às ações de saúde tendo a Equipe de Saúde da Família como parceira. Palavras chave: idoso, atendimento domiciliar, saúde. ABSTRACT In Dourados, Mato Grosso do Sul State, there are a lot of elders queuing in health centers waiting for medicai services. They are aiways in unfavorable and uncomfortable conditions. When they are visited and have the medicai service at home they show themselves more receptive to the health actions, answering more rapidiy to the treatments and feeling more valuable, happier and much better in their general conditions, hoping to receive new visits of the Equipes de Saúde da Família (Teams of Health Family). In order to demonstrate the satisfaction of the population with this kind of service, and trying to humanize this situation it was created a model of home attention to elders based on visits every month with consultation and systematic attendance of their health conditions. After a year it was appiied a formulary getting about the acceptance of the service and it got a favorable response of 100 % of the patients who afFirmed to be satisfied with this type of attention, that their health had been better and that they would like to receive continuousiy the monthly home service. This work demonstrate that is very important and efficient to keep the elders together with their familiars and that they feei very satisfied with the experts attention and they answer with considerable responsibility and efficiency to the health actions, having the Equipe de Saúde da Família as a partner. Key words; elders, home attendance, health. SUMARIO 1 INTRODUÇÃO 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 9 3 OBJETIVOS 4 JUSTIFICATIVA 5 METODOLOGIA 23 6 RESULTADOS 25 7 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 32 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9 RECOMENDAÇÕES 37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÃFICAS 39 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR APÊNDICE A - FORMULÁRIO ANEXO A - SIAB 2002 ANEXO B-SIAB 2003 44 1 INTRODUÇÃO A velhice é uma doença, assim sentenciou Sêneca, famoso filósofo romano. Na atualidade, entretanto, as teorias modernas consideram a velhice como uma etapa natural do processo do ciclo biológico do organismo vivo, que nasce, cresce, reproduz, envelhece e morre. Os progressos da medicina resultaram, entre outros, num aumento da longevidade; todavia, se o homem envelhece mais, não envelhece forçosamente melhor, pois se nota que ainda é relegado a um plano secundário. Mas, como tratar, hoje, na saúde pública, o paciente idoso, que se encontra na fronteira da exclusão social? O envelhecimento normal é aquele em que há uma adaptação adequada às limitações físicas, psíquicas e sociais que a idade traz, e a equipe de saúde da familia precisa estar sempre atenta à pessoa idosa, na constante atenção ao seu bem-estar, á sua rotina funcional e à sua inserção familiar e social, Jamais a deixando a margem de seu contexto, mantendo-a o mais independente possível no desempenho de suas atividades rotineiras. Nos atendimentos em saúde da família na cidade de Dourados-MS, notou-se que é muito grande o número de idosos nas filas dos postos, farmácias e ambulatórios, sempre em condições desfavoráveis e sem conforto. Diante desta constatação, é necessário que se priorize um atendimento melhor e mais humanizado, sendo que muito precisa ser feito para sensibilizar familiares, gestores, e todos os profissionais responsáveis por estes atendimentos com vistas a minimizar o sofrimento na velhice. É preciso que se incentive essas pessoas a se engajarem na luta para que os idosos deixem de fazer parte de uma parcela dos excluídos da sociedade. Em Dourados, tem-se deparado, também com grande número de pacientes idosos, os quais mostram resposta muito favorável (qualquer que seja a patologia) quando são visitados e dá-se continuidade ao atendimento domiciliar. Nota-se que o idoso se mostra muito receptivo e responde positivamente com muito mais rapidez quando é visitado freqüentemente, em seu ambiente familiar. Pode-se perceber que os idosos que recebem consultas domiciliares periódicas sentem- se valorizados, e além de receptivos às atividades de saúde, mostram-se alegres, com grande melhora do seu estado geral, principalmente no tocante ao emocional, pois se mostram ansiosos em receberem novas visitas da Equipe de Saúde da Família. Nas visitações aos lares dos pacientes idosos pôde-se sentir como ele é tratado por seus cuidadores, além de sondar-se a sanidade de seu ambiente familiar, tanto física quanto emocionalmente. Verifícando-se a situação de segurança do seu ambiente pode-se interferir incentivando a cuidar melhor de sua saúde, aceitando as mudanças sugeridas e tomando melhor a sua medicação. Evita-se assim até a ocorrência de acidentes domésticos. Pôde-se também opinar na forma de sua alimentação orientando os familiares ou cuidadores na melhor maneira de elaboração dos alimentos, e, também se pôde verificar a falta ou a oferta de determinados tipos de nutrientes, orientando uma dieta adequada á faixa etária. De acordo com modelos teóricos, principalmente canadenses, a reabilitação gerontológica é pensada da seguinte forma: o indivíduo faz sua primeira verificação arterial e percebe que esta se encontra alterada, então se dá inicio a um processo de reabilitação no sentido de se prevenir um Acidente Vascular Cerebral. No Brasil, geralmente após o indivíduo ter o derrame é que se começa a montar equipes gerontológicas para trabalhar com as seqüelas. O custo social e econômico é elevadíssimo nestes casos(BRETAS. 2002) Há urgência em sensibilizar a família para se valorizar os idosos. Muito se tem debatido sobre o idoso, mas, não se tem falado do idoso sem família, e excepcionalmente se tem mostrado os efeitos negativos dos asilos e a urgência de melhorar o atendimento institucionalizado. Ao invés de uma política centralizada, deve-se estimular a atuação comunitária, acionando o universo que rodeia a família o processo de envelhecimento tem sido considerado historicamente através de duas fortes e opostas perspectivas: uma que o reconhece como a etapa final da vida, a fase do declínio que culmina na morte; outra que o concebe como a fase da sabedoria, da maturidade e da serenidade. A idéia de envelhecer como uma etapa de perdas encontra-se diftmdida na população de um modo geral, mas também em estudos dessa fase especifica do desenvolvimento, como em Carvalho Filho e Alencar (1994). A questão do idoso no Brasil se assemelha a uma preocupação mundial em decorrência do aumento expressivo da população idosa na maioria das nações. O despreparo da sociedade moderna para acolher essa faixa etária tem provocado a marginalização do idoso, reforçada pelo afastamento da produção, e pelo baixo poder de consumo dos indivíduos mais velhos. No meio rural e na periferia urbana estão os velhos excluídos, anônimos e marginalizados. Na classe média encontramos o isolamento, a perda de papéis familiares e de trabalho, associados a perdas de poder aquisitivo não compensado pela aposentadoria (LADISLAU. 1986). Muitos que chegam à velhice se defrontam com a pobreza, o preconceito e a fraqueza do corpo. Partindo de uma reflexão sobre a velhice pode-se redimensionar o entendimento não apenas do velho, mas do ser humano contextualizado na sociedade contemporânea. A sociedade cria formas de ocultar as questões mais incômodas disfarçando os problemas que não consegue tratar com seriedade usando denominações diversas para suavizar o peso da terminologia. Sob os termos de velho, idoso ou terceira idade são mascarados os traumas que esta discriminação pode ocultar A saudade da vitalidade, presente na juventude, revela o despreparo, sobretudo emocional, para vivenciar a fase em que os idosos se encontram. Nosso inconsciente ignora a velhice, alimenta a ilusão da eterna juventude. Desse modo, surpreendemo-nos quando o outro nos identifica como o idoso, o velho(BEAUVOIR, 1990). E sob a égide da discriminação que se encontra hoje a população idosa no Brasil. Por isso é urgente mostrar-se modelos que contribuam para o combate aos preconceitos que afetam os mais velhos. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os idosos desejam, podem e devem permanecer em suas próprias casas pelo tempo que for possivel, se um apoio adequado lhes for proporcionado. Portanto, esse apoio adequado é necessário tanto para os idosos quanto para os que deles cuidam. Os serviços proporcionados por parentes e amigos dos idosos devem ser reconhecidos pelas autoridades da área de saúde, e devem ser organizados serviços de apoio tendo em vista as familias. Os serviços considerados importantes abrangem ajuda doméstica, pessoal para atendimento domiciliar, agente de saúde e outros. Projeções para o ano 2025 demonstram que o Brasil deverá possuir a sexta maior população idosa do mundo, com cerca de 32 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos. De 1980 ao ano 2000, o crescimento da população de idosos foi da ordem de 107%. enquanto que o grupo entre O a 14 anos cresceu apenas 14%. No mesmo período, a população como um todo cresceu 56/o. Esses dados demonstram que a principal característica desse crescimento é a rapidez como ele tem se processado(RAMOS, 1993). O crescimento da população idosa tem sido proporcionalmente maior nos países de Terceiro Mundo, entre os quais o Brasil se situa, do que nos países desenvolvidos (STARFIELD, 1982). E também nossa função planejar o atendimento da população idosa, formar opiniões, sugerir normas e soluções, convencer as autoridades do setor de saúde, criar espaços para os demais profissionais que se interessam pela área. mudar a mentalidade vigente em relação ao idoso, tanto por parte da população quanto dos profissionais para esta problemática, situação que enfim todos viverão(PAPALÉO NETO, 1996). A velhice, como um fato natural, é um fenômeno biológico que ocorre a todos os seres humanos. O organismo do idoso entra em declínio quando se reduzem suas capacidades de 10 subsistir. O envelhecimento, e depois a morte, sobrevém quando um determinado programa de crescimento e de maturação chegou ao seu termo. A morte ocorre em qualquer fase do curso da existência, mas mais freqüentemente ela sucede à velhice e, muito freqüentemente vem associada a uma ou mais patologias, muitas vezes, sem comprometer a capacidade funcional(BEAUVOIR, 1990 ). Ao pensarmos na velhice, não podemos considera-la apenas como fenômeno biológico natural e universal, mas também como fato social e histórico, que corresponde à variabilidade de formas em que é concebida e vivida em diferentes realidades A identidade do velho define-se em parte como fenômeno biológico, mas não é suficiente para explicar uma totalidade: comportamentos, pensamentos e atitudes da pessoa idosa( DEBERT, 1994 ). A velhice, como todas as situações humanas, tem uma dimensão existencial: modifica a relação do indivíduo com o tempo e, portanto, sua relação com o mundo e com sua própria história. Por outro lado, o homem nunca vive em estado natural: na sua velhice como em qualquer idade, um estatuto lhe é imposto pela sociedade a qual pertence(BEAUVOIR,1990). O envelhecimento é uma conquista de um contingente de pessoas que parecem ter sobrevivido, na verdade, a uma seleção social e biológica (CASTIEL, 1993). Este fato constitui-se mais como uma preocupação do que como uma comemoração. Afinal o envelhecimento, como um processo, representa novas demandas por serviços, benefícios e atenções que se constituem em desafios para governantes e sociedade(BERQUÓ, 1999 ). O envelhecimento da população foi tema de Estudo da Nações Unidas já em 1956, mas a situação dos idosos começou a receber mais atenção após o Plano de Ação sobre o Envelhecimento, adotado pela ONU( Organização das Nações Unidas ), em 1982, quando uma série de recomendações para melhorar as condições de vida dos idosos foi divulgada ( VERAS, 1987 ). Em dezembro de 1999 foi publicada pelo Ministério da Saúde, a portaria n® 1.395, que instituiu a Política Nacional de Saúde do Idoso, que foi aprovada pela Comissão Intergestora Tripartite e pelo Conselho Nacional de Saúde. A partir dela estimulou-se ações e iniciativas que visam a mudança do modelo assistencial à saúde do idoso, hoje centrado na doença e na internação hospitalar, para um modelo que privilegie a atenção integral ao idoso de forma mais humanizada, com ações de prevenção de agravos, promoção, proteção e recuperação da saúde(SOUZA,2002). A Política Nacional do Idoso (Ministério da Justiça / APUSM, 1999) visa a manutenção e melhoria ao máximo da capacidade funcional dos idosos, a prevenção de doenças, a recuperação da saúde dos que adoecem e a reabilitação daqueles que venham a ter sua capacidade funcional restringida, de modo a lhes garantir permanência no ambiente em que vivem, exercendo de forma independente suas funções na sociedade (Secretaria de Políticas de Saúde, 2002). Estudos têm demonstrado que a hospitalização, mesmo as de curto prazo de tempo, causam deterioração da saúde do idoso piorando sua qualidade de vida. Também tem sido demonstrado que o paciente idoso freqüentemente se hospitaliza por falta de opções ao seu tratamento (Ministério da Saúde, 2002- Reduzindo desigualdades) Os principais propósitos da Política Nacional de Saúde do Idoso são: "a promoção do envelhecimento saudável, a manutenção e a melhoria, ao máximo, da capacidade funcional dos idosos, a prevenção de doenças, a recuperação da saúde dos que adoecem e a reabilitação daqueles que venham a ter a sua capacidade funcional restringida, de modo a garantir-lhes permanência no meio em que vivem, exercendo de forma independente suas funções na sociedade"(Ministério da Saúde - Secretaria de Assistência à Saúde, 2002). O grau de desenvolvimento de uma determinada sociedade não se mede apenas pela sua capacidade científica e tecnológica O modo como são tratados as crianças e os velhos 12 fornecem um importante termômetro de sua civilidade. Uma sociedade que se pretende desenvolvida não despreza os conhecimentos acumulados durante muitos anos, pelas gerações mais velhas. A velhice deve ser compreendida em sua totalidade, já que se trata não apenas de um fenômeno biológico, mas principalmente de um fato histórico e cultural. Na dimensão cultural está implícita a idéia de que os fatos se modificam e têm que ser apreendidos em sua constante dinâmica. Ser velho, portanto, é um fenômeno que se altera no tempo e no espaço (BEAUVOIR,apud DEBERT, 1994). O envelhecimento sadio da população é uma meta natural e desejável de qualquer sociedade em desenvolvimento, e a velhice deve ser acompanhada por melhorias da qualidade de vida dos que chegaram a ela, ou a estão atingindo, de modo que seja uma vivência positiva. Há uma correlação entre classe social e bem estar dos idosos, e esta deve ser considerada quando se empreende o planejamento de apoio adequado para as pessoas idosas. Além disso, os serviços devem ser pensados com urgência no decorrer dos próximos anos. porque a população idosa está crescendo na maior parte das cidades(VERAS, 2000). No Brasil desde os tempos do Império os idosos pobres e doentes já eram negligenciados pelo estado e dependiam de instituições religiosas e de caridade ou de suas famílias para obter ajuda. O valor econômico das pessoas idosas em todo o mundo vem diminuindo em conseqüência das transformações dos sistemas de produção e dos avanços tecnológicos, deixando-as em uma posição relativamente mais fraca na sociedade(BRÊTAS. 2002). A velhice, como um todo, é afetada pelo produtivismo e consumismo que desvalorizam o antigo, o tradicional, a memória e a lembrança. A sociedade contemporânea oferece pouca oportunidade ao idoso para exercitar e ativar a lembrança, instrumento e conteúdo fundamental de seu diálogo com as demais gerações. Ela e indispensável também a 13 formulação de seu pensamento. O que foi produzido no passado não tem interesse hoje e possivelmente será destruído amanhã. O ciclo permanente de produção e de consumo exige incessantemente a destruição e o desaparecimento do que foi produzido no passado e a criação permanente de novas formas de produção e consumo(MAGALHÃES, 1989). A tendência no Brasil é a de valorizar o que é novo e desprezar o que é velho. A própria educação faz o 'velho' se sentir um objeto fora de uso. Na realidade, para uma pessoa satisfeita consigo mesma e com sua condição, além de bem relacionada com seu ambiente, a idade permanece abstrata. Ainda são necessárias muitas reflexões para a reformulação da maneira de encarar o processo de envelhecimento na sociedade. É preciso compreender que se tornar velho não significa ser senil, enfermiço e assexuado. O envelhecimento não reduz drasticamente qualquer faculdade do indivíduo a ponto de impedi-lo de continuar ativo e útil ao grupo social a que pertence. O comportamento humano, independente da idade, não pode ser padronizado ou generalizado. A velhice, em geral, é vista como época de declinio físico e mental. As pessoas que recebem o qualificativo de velhas são percebidas de forma estereotipada e consideradas como sofrendo enfermidades, solidão, tristeza e abandono. Assim tratada como uma etapa de decadência leva a um decréscimo do status econômico e, sobretudo, do status social( BAZO, 1990 ). O envelhecimento está envolvido com perdas, como diminuição de status, de prestigio, identidade profissional e papéis sociais. Os filhos vão construir suas famílias e. na maioria das vezes, ocorrem as dificuldades na adaptação ás novas formas de vida. para construir ou reconstruir o novo circulo social, com a diminuição do vigor, da resistência e da mobilidade física. E possível que a solidão se instale, que haja doenças, rejeição da família e da 14 sociedade, e que a autonomia duramente conquistada e penosamente conservada comece a escapar do nosso controle(RODRIGUES,2000 ). E preciso combater a visão do envelhecimento como um prenuncio de morte. A morte não é privilégio da velhice. O envelhecimento deve ser encarado como uma seqüência da vida, um processo natural. Ser velho, além de um fato, é um conjunto de convenções sociais da pior espécie. Não se sabe o que pesa mais sobre os velhos, se a idade ou a idéia que fazem de si mesmos, movidos pelo modo como são tratados, levados pelas idéias tantas vezes vingativas que orientam o comportamento da maioria frente a eles(GAIARSA, 1989). Deve-se viver uma vida comprometida, suficientemente justificada, combatendo a idéia de a velhice ser uma paródia da morte. Muitos idosos se abatem, distanciando-se e assumindo o rótulo de incompetentes. A pressão social atua no sentido de negar a velhice enquanto, valorizando a pessoa que consegue disfarça-la fisicamente( velhos bem conservados )e ou psicologicamente( velhos de espirito jovem ). O velho sábio desapareceu de nossa realidade, permanecendo apenas como um conceito abstrato. A velhice constitui uma fase da vida que deve ser incorporada com naturalidade. Na cultura brasileira ser jovem é ter as possibilidades de fazer coisas, o que não passa de um mito. O idoso tem necessidade de estar integrado à sociedade, cujos valores precisam ser reformulados em relação às diversas fases da vida( MOSQUERA, 1978 ). A arte de viver está justamente na renovação constante dos objetivos e expectativas de vida, que é um processo continuo de redefinições e redescobertas, um eterno crescimento, que não diminui com o passar dos anos( MARDEG.AN, 1993 ) A principal característica que diferencia a nossa população em processo de envelhecimento da dos países desenvolvidos é que o Brasil ainda possui uma alta proporção 15 de sua população na faixa etária de O a 14 anos, e este grupo jovem tem suas próprias necessidades sociais e médicas específicas, sobretudo a necessidade de aprimoramento na educação e na erradicação de doenças comuns. Ao mesmo tempo, a população que envelhece coloca novas exigências para os serviços sociais e de saúde, exigindo assim maior aplicação em recursos e tecnologias mais caras e complexas(VERAS, 2000). Nos EUA os custos per capta dos idosos é de cerca de três vezes os das pessoas jovens com idade inferior a 15 anos e pode ser atribuído em grande parte ao fato de que uma pessoa idosa tem maior probabilidade de ficar doente e precisar de tratamento médico custoso. Na Austrália, os gastos do governo com os idosos são 2,3 vezes maiores do que com os jovens. A provável explicação é que os idosos são em grande parte sustentados exclusivamente por órgãos governamentais, ao passo que os pais dividem a responsabilidade econômica de seus filhos dependentes com o governo(VERAS,2000). No Brasil ainda temos um grande aumento de população de jovens e de idosos o que nos coloca como diferentes das situações das populações dos países do Hemisfério Norte, onde o número de jovens é pequeno, estável ou mesmo decrescente há algumas décadas. O crescimento populacional brasileiro tem caracteristicas distintas dos outros paises e estamos diante de um importante crescimento do grupo etário idoso, o que nos coloca frente a um novo e grande desafio: a alocação de recursos para atender às necessidades das faixas etarias jovem e idosas, ambas carentes de recursos e de grande demanda de serviços(VERAS, 1988). "Cuidar é uma atitude de amor e interesse por outra pessoa. Cuidar de alguém é geralmente considerado um atributo positivo - um sinal de comportamento maduro e civilizado. .A capacidade de uma sociedade cuidar de seus membros menos afortunados é a marca do seu desenvolvimento"(GAVIÃO, 2000) 16 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Avaliar o grau de satisfação dos idosos do Programa de Saúde da Familia, do Jardim Cuiabazinho de Dourados, Mato Grosso do Sul, com o modelo de atenção domiciliar de visita mensal realizada pelo médico da equipe no período compreendido entre outubro de 2002 e outubro de 2003. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Verificar a ocorrência de diminuição de incidência de complicações de doenças respiratórias e de internações hospitalares da população estudada; Verificar o desejo de continuidade ao tratamento por parte da clientela idosa. 17 4 JUSTIFICATIVA Do início do século XX até hoje a esperança de vida do brasileiro aumentou em média trinta anos, passando de 33,7 anos para cerca de 64 anos na atualidade. Para o ano de 2020 a expectativa de vida é calculada em 72 anos de idade Em 1950, o Brasil ocupava o 16° lugar no mundo dos idosos. No ano 2025, calcula-se que estará em 6° lugar com mais de 16 milhões de idosos. No Brasil, em 1900 havia uma população de 17.438.434 habitantes, sendo que 530.515 tinham mais de 60 anos, ou seja 3,4%. O nível populacional dos velhos aumenta mais do que o da população total. Em 1980 as populações mundiais atingiram 119.707.865 habitantes, sendo que 7.741.434 com mais de 60 anos, ou seja 6,5%. Enquanto nestes 80 anos a população geral cresceu 6,5% a de mais de 60 anos aumentou 14.5%. Mato Grosso do Sul conta hoje com 161.042 idosos acima de 60 anos que corresponde a 7,7 % da população do estado, e o município de Dourados conta com 164.949 habitantes sendo que 11.596 possuem mais de 60 anos de idade, o que eqüivale a 7,03 % de idosos. Hoje temos mais de 8 milhões de idosos em nosso pais, ou seja, individuos com 60 ou mais anos de idade(IBGE, 2000). A estimativa de vida da região nordeste é muito desigual das regiões sul e sudeste, ou seja, existe uma diferença em torno de 20 anos na região nordeste para menos, devido às desigualdades sócio-econômicas da população. As pessoas carentes envelhecem mais precocemente porque se alimentam mal, não se cuidam, quando os problemas poderiam ser resolvidos e, aos 40, 50 anos, tornam-se cardiacas, hipertensas, com problemas de verminoses, alcoolismo, doenças crônicas e uma grande carência de proteinas, vitaminas e sais minerais(VERAS, 1994). 18 O aumento da esperança de vida deve-se, em grande parte, à diminuição da mortalidade precoce como conseqüência do progresso da ciência: melhor nutrição, melhor saneamento básico, melhoria das habitações, criação de novos programas de saúde e imunizações, tratamento da diabetes pela insulina e antidiabéticos orais, melhora do tratamento das doenças infecciosas pelos antibióticos, descoberta da penicilina em 1946. e desenvolvimento da pesquisa em direção ao melhor atendimento do ser humano em todas as áreas. Para retirar o idoso das filas dos postos de atendimento e com a intenção de eliminar este tipo de sofrimento julgou-se necessário criar uma forma de atenção domiciliar mantendoo no seu ambiente familiar e social. Procurou-se manter a vigilância dos cuidados com o idoso quanto à continuidade dos tratamentos, da medicação e outros cuidados de saúde, sem retirálo do seu meio ou do convívio de seus familiares. Sugeriu-se também envolver melhor a família e a sociedade nos cuidados com este tipo de paciente valorizando o cuidador. Em propostas anteriores de saúde, como campanha de vacinação ou de controle de hipertensão e diabetes notou-se uma resistência muito grande, por parte do idoso, em comparecer aos postos de atendimento. Ao contrário verificou-se que com visitas freqüentes em sua residência conseguiu-se uma maior adesão deste tipo de pacientes. Com este trabalho acredita-se que haverá uma grande economia para os cofres públicos pois através da vigilância continua deverá evitar um grande número de complicações de doenças crônicas, acidentes domésticos e até de internações hospitalares desnecessárias. A medida que a população envelhece, o aumento da prevalência de doenças crônicas nos idosos irá resultar num aumento do fardo das doenças, particularmente no cuidado primário. O idoso consome mais serviços de saúde, as internações hospitalares nesta população são mais freqüentes e o tempo de ocupação do leito e maior do que o de outras faixas etárias. 19 Estudos populacionais demonstram que a maioria dos idosos (85%) apresenta pelo menos uma doença crônica e que uma significativa minoria destes idosos (10%) possui, no mínimo, cinco destas patologias (RAMOS, 1993). Em geral as doenças dos idosos são crônicas e múltiplas, perdurando por vários anos e exigindo acompanhamento médico e de equipes multidisciplinares permanentes, com intervenções contínuas. Os médicos de família estão colocados na posição ideal para detectar precocemente estas doenças e determinar intervenções eficazes evitando maiores gastos com internações por complicações evitáveis(0'NEIL, 2002). A avaliação do idoso, mais do que em qualquer outra faixa etária, depende de uma visão global e multiprofissional desde o primeiro atendimento, com atenção a certos cuidados e peculiaridades dessa população, enaltecendo aspectos da família e exame físico e minimizando agressões diagnósticas e terapêuticas desnecessárias. O atendimento ao idoso sempre necessita de um acompanhamento posterior, que poderá ser realizado em regime ambulatorial, institucional ou domiciliar, por equipes preferencialmente multiprofíssionais, com ênfase na manutenção ou recuperação das capacidades funcionais comprometidas (JACOB FILHO, 2002). Chamamos a atenção para que sempre sejam envolvidos os familiares em todos os tipos de atendimento ao idoso nunca esquecendo que ele é mais um integrante da família e como tal deve ser tratado. E importante e necessário uma tomada de consciência e sensibilização da família no sentido de atender a pessoa na terceira idade, melhorando-lhe as condições e qualidade de vida, dispensando a ela não só atenção, mas ainda fazendo-a sentir-se apoiada e amada. Nenhum programa representa o produto final de um trabalho, isto porque as condições ambientais mudam de grupo para grupo, não se pode perder de \ ista o contexto socio- econômico-cultural de cada pessoa. Sobretudo é imprescindível não releuarmos a plano 20 secundário a questão da individualidade do ser que, na trajetória evolutiva, carreia experiências e percepção do mundo que lhe é próprio de maneira muito peculiar e de acordo com as características de sua idade. Veras (1994) mostra que a idade de 60 anos vem sendo sistematicamente empregada em países de terceiro mundo para definir os "idosos". Esta terminologia foi utilizada também, pela Organização Mundial de Saúde, em 1984, no Relatório do Grupo de Especialistas sobre Epidemiologia e Envelhecimento. O sistema de normas que impera em sociedades graduadas por idade varia de acordo com o tempo e a complexidade das relações sociais. Nos países desenvolvidos a Organização das Nações Unidas(ONU)fixou em 65 anos o marcador etário que define o inicio da velhice. Em vários desses países há leis que visam proteger os direitos do trabalhador idoso ao emprego e ao tratamento igualitário no trabalho. Por trabalhador idoso entende-se, nesse contexto, aquele que tem 55 anos de idade ou mais. Nos países em desenvolvimento, a idade proposta pela ONU como marcadora do início da velhice é 60 anos. Nesses países os idosos contribuem para a economia durante toda a sua vida. Robert Malthus alarmou o mundo quando anunciou que a lei diz: "encjiianfo a população cresce em progressão geométrica, a alimentação ofaz em progressão aritmética'. o que levará ao problema da fome(GOMES, 1982). Segundo o Centro de Desenvolvimento Social e Assuntos Humanitários, em 1975 haveria no mundo 350 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, no final do século o total seria de 590 milhões e no ano de 2025 chegaria à casa de 1,12 bilhões, sendo que neste mesmo ano haveria mais de 110 milhões de pessoas maiores de 80 anos. Tais números mostram que há questões urgentes a exigirem soluções urgentes. 21 Em estudos sobre a aprendizagem de adultos tem sido demonstrado que as pessoas não perdem sua capacidade de aprender assuntos de seu interesse ao tornarem-se mais velhas (CURSINO,1982). Através da Educação se tornará possivel uma interação dinâmica entre os membros da familia, independente da idade, e é também a partir da educação que será possivel cultivar o interesse do público pelos fatos ligados ao envelhecimento, analisar as sugestões que se referem a medidas de caráter preventivo e terapêutico, assumir atitudes com relação a problemas econômicos, políticos, culturais e sociais. A educação informal deve ser através dos meios de comunicação de massa - imprensa, rádio e televisão - e a integração da geração mais velha na sociedade pode ser facilitada através da imagem mais realista, mais positiva da velhice, veiculada pelos meios de comunicação. A educação do público deve ser feita desde as primeiras etapas da vida, mostrando que velhice não é sinônimo de doença. A idéia popular estereotipada, vê a velhice como perda das faculdades , ou declínio, mas oculta o fato de que as pessoas ao envelhecerem adaptam-se fisiológica, psicológica e socialmente para compensar as mudanças continuas. Podemos determinar o modo como envelhecemos ao influenciarmos em fatores ambientais, como o regime alimentar, exercícios, consumo de fumo, etc. Com uma boa forma física virá também uma auto-imagem positiva, um bem estar psicológico. O modo como a pessoa se adapta á sociedade e a realidade de seu próprio envelhecimento é decisiva. O idoso tem capacidade de aperfeiçoar-se nesta etapa da vida e cabe à sociedade alimentar esta qualidade e instruir as pessoas que lidam com esta categoria da população. Pode-se afirmar que a velhice pode ser uma fase de realizações do ser humano e se ele for capaz de promover sua autonomia, bem estar, também será competente para ajudar pessoas carentes, inclusive outros idosos. 22 Tratar bem o idoso através de cuidados com sua saúde, é uma tarefa cada vez mais imperiosa em decorrência da longevidade humana e da natural fragilização física dos muito velhos. 5 METODOLOGIA O universo de estudo refere-se a 100% dos clientes de 60 anos ou mais, que vivem na área de abrangência da equipe 15 do Programa de Saúde da Família do Jardim Cuiabazinho de Dourados, Mato Grosso do Sul, e acompanhados no período de outubro de 2002 a outubro de 2003. Durante as visitas, realizam-se entrevistas com os familiares ou responsáveis, verificação da situação geral física e emocional do idoso e de todo o seu ambiente, dando importância também a todo o seu estado de adaptação ou inadaptação ao meio. observando se sofre alguma hostilidade, física ou emocional. Aferimos também a pressão arterial e anotamos no prontuário, assim como a glicemia capilar e outros dadosjulgados importantes. No caso de idosos doentes faz-se acompanhamento do tratamento adequado, revisão dos exames laboratoriais ou radiográficos, ajustando a medicação e os cuidados dietéticos nas visitas subseqüentes, estando sempre atentos para as respostas às orientações e as medicações As visitações são agendadas de tal forma que retornamos a casa daquela família no periodo aproximado de 30 dias. antes do termino das medicações, pois nos casos de doenças crônicas não se pode deixar o paciente sem a receita para adquirir nova cota da medicação Observamos as orientações ou medicações prescritas também por outros profissionais, e a sondagem de como o paciente está aderindo aquele tratamento, sempre procurando dar continuidade ao tratamento ou orientações, respeitando a vontade do paciente ou seus familiares. No caso de pacientes muito carentes socialmente em que o seu médico fez receita de medicamentos muito caros ou solicitou exames que ele não pode pagar, faz-se a troca da receita por similares existentes na rede de saúde do município e transcrição de exames para os formulários da rede pública desde que consentido pelo profissional responsável pelo seu 24 tratamento, não ferindo os preceitos da ética e das normas da farmácia da Secretaria de Saúde Municipal. Este processo incluiu também a verificação do estado de saúde ou de satisfação do idoso tendo sempre o cuidado de considerá-lo como parte integrante do meio familiar ou da sociedade. Nos idosos que fazem uso continuado de medicamentos, temos o cuidado de fazer a receita com quantidade suficiente de remédio para durar até a próxima visita domiciliar. No caso dos abandonados, com falta de apoio familiar ou social, procura-se por parentes ou outras pessoas que se mostrem interessadas em ajudar a vigiá-lo ou dar informações adequadas à equipe para que haja melhor andamento do trabalho. Ao final do período proposto será aplicado aos pacientes idosos ou seus familiares um formulário com três indagações anexas aos prontuários: se eles estão satisfeitos com este modelo de atendimento domiciliar que está sendo praticado, se houve alguma mudança em suas vidas após nossas visitas, e se gostariam de continuar recebendo nossas visitas domiciliares para dar continuidade a este tipo de atendimento. Esta pesquisa foi enriquecida também, através de análise sistemática da bibliografia referente ao tema, encontrada na literatura. 25 6 RESULTADOS Na área de atuação do PSF 15( quinze )existem cadastrados 199 idosos, que estão distribuídos por 6( seis ) micro-áreas, sendo cada uma de responsabilidade de um agente comunitário de saúde( ACS ), que é o nosso elo de ligação entre a equipe de saúde e a comunidade,(Tabela 1). A avaliação do idoso, assim como em qualquer outra faixa etária, depende de uma visão global e multiprofissional desde o primeiro atendimento, com atenção a certos cuidados e peculiaridades dessa população, enaltecendo aspectos da familia e exame físico e minimizando agressões diagnosticas e terapêuticas desnecessárias. O atendimento ao idoso sempre necessita de um acompanhamento posterior, que poderá ser realizado em regime ambulatorial, institucional ou domiciliar, por equipes preferencialmente multiprofissionais, com ênfase na manutenção ou recuperação das capacidades funcionais comprometidas (JACOB FILHO, 2002). Microárea Quantidade j % 01 46 02 36 23,11 18,09 03 27 13,56 04 31 05 39 06 20 15,57 19,59 10,05 Total 199 . 1 100% Fonte: Cadastro dos pacientes na Unidade de Saúde. De todos os idosos que vivem na área de abrangência da equipe 15. 104 são do sexo feminino, o que eqüivale a 52,26% e 95 idosos são do sexo masculino, o que eqüivale a 26 (Tabela 2). Temos que destacar uma diferença de expectativa de vida favorável às mulheres em relação aos homens de aproximadamente 5 anos como nos outros países em desenvolvimento. Essa diferença a favor do sexo feminino faz com que 70% da população acima de 75 anos e 80% acima de 85 anos seja constituída por mulheres. Por outro lado, o período de vida mais longo entre as mulheres justifica a existência de maior número de viúvas em relação ao de viúvos. Podemos afirmar que além dos homens estarem mais expostos a riscos de mortes precoces, as mulheres são mais atentas á sua saúde procurando assistência médica mais cedo que os homens, fator decisivo de melhor prognóstico de doenças crônicas. Tabela 2- Distribuição dos idosos por microárea e sexo - PSF - 15, Dourados / MS - 2003 Masculino Total 01 22 02 16 03 16 04 17 % 47,82 44,44 59,25 54,83 *> *> Feminino % Total 46 11 52,17 55,55 40,74 14 45.16 31 j 26 66,66 39 24 20 •> -> 36 27 05 13 06 11 55,00 09 45,00 20 95 47,73 104 52.26 199 Fonte: Cadastro dos pacientes na Unidade de Saúde. A velhice é a última idade da vida. Trata-se pois, de uma irreversível evolução de um organismo que atingiu a maturidade, sendo também o conjunto de processos que fazem com que, para determinada idade, em certos grupos, as chances de morte aumentem rapidamente. Não é, pois, a idade, a causa da morte, ou melhor dizendo a velhice não é uma doença, é uma evolução normal(BROUWER. 1981 ) Observando por faixa etária foi encontrado um número maior de pessoas entre 60 e 64 anos, 61 idosos, o que eqüivale a 30,65% dos 199, sendo seguido pela faixa de 65 a 70 anos 27 51 pessoas, o que eqüivale a 25,62% dos idosos. Na faixa de 71 a 74 anos encontramos o maior predomínio de pessoas do sexo feminino sobre o masculino,(Tabela 3 ). TABELA 3- Número de idosos de acordo com sexo e faixa etária - PSF 15 Idade Feminino Masculino 60 a 64 32 29 61 65 a 70 25 26 51 71 a 74 20 14 34 75 a 79 12 10 22 80 a 84 09 09 18 85 ou mais 07 06 13 09,04 06,53 104 95 199 99,97 Total Total Porcentagem 30,65 25,62 17,08 11,05 Fonte: Cadastro dos pacientes, na U. S. Com a idade os órgãos de percepção, particularmente a visão e a audição, perdem grande parte ou total acuidade. As articulações deixam de ter, com o correr dos anos a mesma elasticidade, e os músculos se atrofiam; os movimentos são mais lentos e imprecisos, a capacidade sexual decai progressivamente e acaba por desaparecer, onde todas as íúnçòes essenciais à vida — a respiração, a circulação, a digestão, a urinária e, particularmente a cerebração - acusam, com a idade, desordens de maior ou menor gravidade, transitórias algumas, crônicas outras(SILVA, 1978 ). As doenças mais freqüentemente encontradas em idosos cadastrados foram patologias osteo-articulares ou reumatismos, 134 pacientes, o que eqüivale a 67,33%, seguido de hipertensão arterial, 119 pacientes, o que eqüivale a 59.79® o, e em terceiro lugar encontra-se a diabete, 62 pacientes, o que eqüivale a 31,15%,( Tabela 4) Constituindo os idosos o grupo etário que tem crescido de forma mais rápida e considerando serem eles portadores de múltiplas afecções. não nos surpreende que o custo médico-social seja muito elevado. Nessa fai.xa são muito comuns as demèncias, os acidentes 28 vasculares cerebrais, as coronariopatias, o diabete mellitus e inúmeras outras doenças crônicodegenerativas causadoras de dependência física e/ou psíquica freqüentemente definitiva. Com o modelo de atenção domiciliar de visita mensal podemos, se não evitar, pelo menos adiar tais eventos ou diminuir gastos com a internação hospitalar prolongada ou procedimentos dispendiosos. TABELA 4- Doenças mais comuns nos idosos por microárea - PSF - 15 Dourados /MS 2003. Microárea 1 2 3 4 5 6 1 Total 15 134 Morbidade Doenças ósseas ou articulares Hipertensão arterial 29 24 18 22 26 28 21 16 19 22 13 119 Diabete 12 10 09 13 11 07 62 Cardiopatias Bronquites / enfísema Doenças neurológicas Doenças mentais 10 09 08 10 09 06 52 08 07 06 07 06 05 39 06 04 05 06 05 04 30 03 04 03 05 03 05 19 Neoplasias 02 02 01 03 04 03 15 Acamado 01 02 02 or 01 02 09 Amputação 01 02 00 00 01 01 05 Fonte: Formulário aplicado na população e SIAB (Sistema de Informação da Atenção Básica) Na aplicação do formulário ao perguntar sobre a satisfação com o tipo de atendimento de visita domiciliar mensal pelo médico, todos os 199 pacientes, ou seja 100% dos idosos ou responsáveis responderam afirmativamente,(Tabela 5 ). TABELA 5 - Satisfação dos idosos do PSF - 1 5 com 0 modelo de atenção domiciliar. Dourados/MS, 2003 Indicadores Satisfeito Não satisfeito Total Quantidade Porcentagem 199 100 00 00 199 100 Fonte: Formulário aplicado na população 6i3UÔTEaCllNCiÂSDA§ÂÚDE 29 No segundo quesito do formulário em que se verifica se a sua vida melhorou após este tipo de atenção, além da resposta afirmativa da unanimidade dos pacientes, pôde-se observar que estavam sendo sinceros uma vez que a própria equipe tem sido testemunha da mudança na qualidade de vida dos idosos atendidos nesta unidade de Saúde da Família. Outro importante indício de que houve melhora na qualidade de vida de nossos idosos foi a grande diminuição do número de internações hospitalares no período de janeiro a outubro do ano de 2003 se comparado ao mesmo período do ano de 2002,( Tabela 6 ). Tabela 6 - Número de hospitalizações dos idosos do PSF - 15 Dourados/MS Período janeiro a outubro Ano de 2002 28 1 Ano de 2003 1 13 Fonte: SIAB Verifica-se também uma grande diminuição da incidência de complicações de doenças respiratórias e principalmente a ausência de internações hospitalares por complicações de gripes o que tem como Justificativa as imunizações antigripais de todos os idosos estudados e isso só, já demonstra que houve melhora na qualidade de vida e na saúde dos mesmos após a implantação do modelo de atenção domiciliar mensal O propósito basilar da Política Nacional de Saúde do Idoso é "a promoção do envelhecimento saudável, a manutenção e a melhoria ao máximo possivel da capacidade funcional dos idosos, a prevenção de doenças, a recuperação da saúde daqueles que adoecem e a reabilitação daqueles que venham a ter a sua capacidade âmcional restringida" ( GORDILHO, 2000 ). Pudemos dar mais segurança e apoio aos familiares nos casos de idosos com doenças incuráveis ou terminais que puderam ser cuidados no propno lar, porém com o 30 acompanhamento dos profissionais da saúde, evitando assim altos custos para o sistema de saúde e diminuindo transtornos para os familiares com locomoção e documentos,(Tabela 7 ). Tabela 7- Óbitos dos idosos do PSF - 15 - Dourados / MS no domicílio. Ano de 2002 Ano de 2003 No hospital 08 04 No domicílio 00 02 Fonte: SIAB. Através do exposto na tabela 7 podemos demonstrar que com a atenção domiciliar nós pudemos dar atendimento a pacientes terminais sem separá-los de suas famílias e alem de dar apoio familiar na ocasião do óbito, assinamos o atestado ou verificamos o falecimento sem precisar remoção, o que diminui gastos, leva a gratidão dos familiares e simplifica os trâmites legais de um sepultamento que já é doloroso. Com a terceira indagação, se gostariam de continuar recebendo o tipo de atendimento mensal proposto, 100% dos idosos ou responsáveis responderam afirmativamente,(Tabela 8). TABELA 8- Idosos quanto à continuidade do atendimento PSF -15. Dourados / MSIndicadores Gostaria Não gostaria Total Quantidade Porcentagem 199 100 00 00 199 100 Fonte: Formulário aplicado na população - 2003. O envelhecimento sadio da população é uma meta natural e desejável de qualquer sociedade em desenvolvimento, e a velhice deve ser acompanhada por melhorias da qualidade de vida dos que chegaram a ela, ou a estão atingindo, de modo que seja uma vivência positiva. Há uma correlação entre classe social e bem estar dos idosos, e esta deve ser considerada quando se empreende o planejamento de apoio adequado para as pessoas idosas 31 Além disso, os serviços devem ser pensados com urgência no decorrer dos próximos anos, porque a população idosa está crescendo na maior parte das cidades(VERAS,2000). 7 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A idade constitui um dado importante, mas não determina a condição da pessoa. O essencial não é o mero transcurso do tempo, mas a qualidade do tempo decorrido, os acontecimentos vivenciados e as condições ambientais que a rodearam( MORAGAS, 1997 } Acredita-se que com o atendimento domiciliar houve uma grande eficácia das ações básicas de saúde na população de idosos e que os mesmos responderam positivamente se mostrando os grandes responsáveis por seus próprios cuidados junto com a sociedade ou com seus familiares tendo a equipe de saúde da família como parceira ou como vigilante destas ações de atenção básica. Verifica-se também, o alto grau de satisfação da comunidade com este tipo de atendimento, através da adesão aos tratamentos e com a grande resposta muito positiva das ações propostas pelos profissionais de saúde nas visitações domiciliares, o que foi bem evidenciado no transcorrer deste trabalho, e documentado através de anotações nos prontuários e nas planilhas dos exames dos pacientes. Com o atendimento domiciliar ao idoso, mantendo-o no seu próprio meio familiar e social houve uma melhor aceitação das orientações e do tratamento sem que ele precisasse se deslocar até os centros de atendimento, ambulatórios ou hospitais. Observa-se ainda que ocorre prevenção de complicações de patologias ou mesmo de incidência de doenças, pois em contato direto com o habitat dos pacientes e familiares a equipe de Saúde da Familia realizou vigilância continuada sobre condições de saúde, e solicitamos compromisso da familia nos cuidados para com o idoso alem dele proprio ter sido responsabilizado por seus autocuidados "A busca por autonomia pressupõe um movimento de auto-capacitação, através de alterações nas atitudes e valores e do incremento do conhecimento e da informação Enquanto parte da dignidade da pessoa, ela tem por base o respeito aos seus valores, vontades e papel sociaÍ"( FARINATTI, 1996). O autocuidado deve ser entendido como o desenvolvimento de habilidades pessoais relativas ao próprio bem estar. É uma estratégia fundamental na promoção da saúde. O autocuidado diz respeito também a condutas de caráter social, afetivo, psicológico e outras que promovem a satisfação das necessidades básicas do ser humano(OREM, 1991), Uma vez que a equipe está em contato com o idoso e com a família pode-se fazer busca ativa deste tipo de paciente, havendo assim uma maior utilização dos serviços de saúde por estes pacientes, que ainda não sofreram complicações mais graves, o que barateou o custo das ações de saúde e garantiu também a eficácia dos programas. A busca destes pacientes seria a garantia para a melhora da atenção básica de saúde pois o idoso deve ser tratado como o mais nobre dos componentes de uma família e ao dispensar-lhe atenção, estamos dando um grande exemplo às pessoas mais jovens no exercício do respeito para com os entes mais velhos. Cuidar é uma atitude de amor e interesse por outra pessoa Cuidar de aisíuém e geralmente considerado um atributo positivo - um sinal de comportamento maduro e civilizado. A capacidade de uma sociedade cuidar de seus membros menos afortunados é a marca do seu desenvolvimento"(GAVIÃO, 2000). 34 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS Na área de abrangência do PSF - 15, do Jardim Cuiabazinho, existem 199 idosos cadastrados, sendo 104 do sexo feminino e 95 do sexo masculino.A fai.xa etária que tem mais idosos é entre 60 e 64 anos, sendo seguida pela população de 65 a 70 anos . Há um predomínio de idosos do sexo feminino, mas a idade em que há maior predominância do sexo feminino sobre o masculino é a compreendida entre 71 e 74 anos. As doenças crônicas são as mais freqüentemente encontradas entre os idosos estudados e dentre essas a mais comum foi a enfermidade osteoarticular, seguida de hipertensão arterial, diabete, cardiopatias e enfermidades pulmonares. Foi significativo o achado de associações de múltiplas doenças crônicas e conseqüentemente a concomitância de tratamentos e uso de múltiplas drogas. Ao final do trabalho todos foram unânimes em responder ao formulário dizendo-se satisfeitos com o modelo proposto, demonstrando que a saúde havia melhorado após a implantação do programa e demonstrando grande desejo em continuar recebendo a visita domiciliar mensal do médico. A unanimidade de aceitação pelos idosos e seus familiares do modelo de atenção mensal, reflete também na grande satisfação do médico e de toda a equipe por verificar grande melhora na qualidade de vida e auto-valorização da população idosa, comprovando a eficácia deste trabalho. Podemos afirmar também que houve grande economia de recursos por parte do SUS { Sistema Único de Saúde ), uma vez que mantendo os idosos no seu ambiente familiar e aumentando os cuidados para com os mesmos evitamos grande numero de internações hospitalares por doenças ou complicações que ocasionam altos custos para o sistema. As pessoas de maior idade possuem um perfil de morbidade mais dispendioso por ter prevalência 35 de doenças crônico-degenerativas, taxas de internações mais elevadas e pelo custo médio de internação de pessoas idosas ser maior do que o observado em faixas etárias mais jovens (RUBIO, 1990). Medidas de saúde pública que objetivem melhorar a qualidade de atenção á saúde dos idosos não precisam, necessariamente aumentar as despesas, mas sim substituir a quantidade de internações, reduzindo assim os custos para o SUS(MEDICE, 1995). Os benefícios diretos esperados seriam uma melhor prevenção das insuficiências cardíacas, dos AVCs (acidentes vasculares cerebrais), assim como a prevenção e o controle da hipertensão, do diabetes, da asma e da osteoporose, além de outros benefícios indiretos como a redução das infecções hospitalares. E bastante provável que esse modelo produza uma redução na freqüência dos procedimentos e nas internações, diminuindo dessa forma os custos globais do SUS. Aliada á redução de custos, pode-se supor que a qualidade de vida das pessoas idosas também se modifique positivamente, diminuindo o número de internações, melhorando os padrões de morbidade e produzindo uma redução da mortalidade nas faixas etárias mais avançadas (BARROS etal, 1996). Enquanto o investimento em uma criança tem retorno potencial de algumas décadas, no idoso, pelo contrário, os amplos cuidados necessários para manutenção da saúde não podem ser encarados como investimento. São na verdade um dever da sociedade para com aqueles que deram tanto de si em benefício de gerações túturas Temos que pensar no idoso como pessoa que agora, e com muito mais razão no futuro, consumirá grande parte dos recursos destinados á saúde e ao bem-estar( RAMOS, 1987 ). A questão social do idoso, face à sua dimensão, exige uma política ampla e expressiva que suprima, ou pelo menos amenize, a cruel realidade que espera aqueles que conseguem viver até idades mais avançadas. Após tantos esforços realizados para prolongar a vida 36 humana, seria lamentável não se oferecer as condições adequadas para vivê-la( VERAS, 1987 ), Nenhum programa representa o produto final de um trabalho; isto porque as condições ambientais mudam de grupo para grupo; não se pode perder de vista o contexto sòcio- econômico-cultural de cada pessoa. Sobretudo é imprescindível não relegarmos a plano secundário a questão da individualidade do ser que, na trajetória evolutiva, carreia experiências e percepção do mundo que lhe é próprio de maneira muito peculiar e de acordo com as características de sua idade. Na velhice deve haver a luta comum de manter-se dono do seu próprio caminho por mais tempo. A fase da velhice que se desenha neste final de século é cheia de planos, projetos, até mesmo daqueles que já fizeram parte de nossas vidas e que agora, na maior fase da existência, teremos tempo para desenvolvermos. Esta fase será aquela em que estaremos vivendo a plenitude do pensamento critico e produtivo, procurando buscar a explicação de fenômenos que nos acompanham desde as outras fases da vida e que. por certo, agora teremos respostas mais convincentes( DI.AS, 1998 ). wmcitaDA SAÚDE Br.Séígio.^(iiica 37 9 RECOMENDAÇÕES Diante do trabalho exposto propÕe-se: Demonstrar a necessidade de implantação de um modelo de atendimento para o idoso junto ao Programa de Saúde da Família, garantindo um envelhecimento saudável e mantendo o nivel de qualidade de vida, na cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul, Brasil; Conscientizar os gestores municipais e estaduais da necessidade de implantação efetiva de um programa de atenção á saúde do idoso devido ao rápido aumento do contingente de pessoas com mais de 60 anos de idade; Mostrar que através de visitação periódica ao idoso no seio de sua família, ele responde favoravelmente às ações de saúde com mais intensidade que em instituições hospitalares ou em asilos; Demonstrar aos familiares e à sociedade como um todo que o idoso também faz parte de um contexto social e deve ser inserido nele; Melhorar a saúde da população de 60 anos ou mais. com aumento da vida ativa, mediante tratamento preventivo, curativo e reabilitador deste grupo; Orientar o idoso e a família sobre situações familiares negativas e eventos gerados de estresse psicossocial; Desenvolver atividades educativas sobre a importância de se mudar a imagem que o idoso tem de si mesmo estimulando estilos de vida mais sadios, evitando o alcoolismo, o sedentarismo, maus hábitos alimentares e a auto-medicação, alem de incentivar a responsabilidade do idoso na vacinação periódica, na prevenção e diagnostico precoce de diabetes, cardiopatias, enfermidades circulatórias cerebrais, insuficiência arterial periférica, disfunção tiroideana, osteoporose, depressão, demência, transtornos auditivos e visuais, doenças da cavidade bucal, câncer ginecológico, de mama, de próstata, colon e pele. 38 Desenvolver uma conscientização no seio familiar para que todos participem ativamente da atenção de seus idosos, resultando na melhoria da qualidade de vida. evitando assim a hospitalização prolongada e contribuindo para uma maior convivência familiar; Dar mais segurança e apoio aos familiares nos casos de idosos com doenças incuráveis ou terminais que podem ser cuidados no próprio lar, porém com o acompanhamento dos profissionais da saúde, evitando assim altos custos para o sistema de saúde; Diagnosticar precocemente agravos á saúde com rápidas intervenções e corretas providências de encaminhamentos dos pacientes (quando necessário) para os serviços de apoio; Acompanhar de perto o tratamento instituído por outros profissionais ou serviços, verificando se o paciente está fazendo o uso correto da medicação ou das orientações profissionais, evitando assim a troca ou o uso indevido das medicações, e incentivando os familiares a vigiar melhor evitando que o paciente interrompa precocemente o tratamento. 39 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSIS, Mônica de. 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Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1993. 44 APENDICE A - FORMULÁRIO FICHA DE ATENÇÃO AO IDOSO NOME: PRONTUÁRIO: D. N.: IDADE: SEXO: PESO: ALTURA: E. CIVBL APOSENT. SIM( ) NAO( ) PROFISSÃO: ACAMADO? SIM( ) NÂO( ) DOENÇAS ARTROSE, SIM( ) D.ÓSSEA NÂO( ) HIPERT. SIM( ) ARTERIAL NÂO Í ) DIABETE SIM( ) NÃOf ) SIM( ) CARDIOP. NÃO( ) DEFIC. VISUAL? SIM( ) NÃO( I MEDICAÇÃO(TRAT.) DEFIC,física ? SBVK ) NÂO( ) EXAMES: ENFISEMA, SIM( ) BRONQ. NÂO( ) NEUROLOG. SIM( ) NÃO( ) MENTAL SIM( ) VACLNAÇAO: NÃO( ) PRÓTESE SIM( ) NÃO( ) OUTRAS DOENÇAS: Está satisfeito com o modelo Sua saúde melhorou após > Gostaria de continuar de atenção domiciliar mensal , este tipo de atenção? praticado pelo médico? | SIM( ) ÍSIM( ) DATA NÂO( ) ASSINATURA ! recebendo este tipo de atendimento? NÃO( ) |SIM( ) NÂO( ) Agendamento de retomo PROGRAMA DE SAÚDE DA FA^ULIA DO JARDIM CUIABAZINHO - DOURADOS ENFERMEIRA: ELAINE MÉDICO: NORIVAL 46 ANEXO A -SIAB 2002 SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA A SAUDB / COSAC SECRETARIA MINICIPAI. DE SAÜDE DATASTo PAG.: 1 VERSÃO:3.5 S[AB - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATBHCAO BASICA MUNICÍPIO: DOURADOS KgUlPK DATA:05/09/2003 sÊÊiÊ hístõrícã dás íhfõííxõbs'dê"sãíb"dõ'i«^ : cil) - EQIIPE QUIKZE P3? PSRIODO ANALISA )0: JAN N.NASCIDOS VIVOS NO MES RH PESADOS AO NASCER FEV I1AE ABR MAI í 7 7 1 :i 100,00 100,00 100,1)0 0 0 0,00 2 2 100.00 • 0 0,00 0,1)0 0,00 OBirOS DB < 28 DIAS 0 0 POR DIARRÉIA 0 JUN c JUL A.60 2 2 4 4 100,CO 10C,00 0 0 20,00 o.co 0 0 0 0 0 0 0 OBir. 21) DIAS A n MESES,'29 DIAS POR DIARRÉIA 1 RN PBSADOS AO NASCBR COM PESO MENOR DE 2SCfl q 1 BAIXO PESO AO NASCER J OEITOS < 28 DIAS DO TOTAL 1 POR DIARRÉIA POR IRA 1 POR IRA OUTRAS CAUSAS 1 POR OUTRAS CAUSAS ^ 1 28 DIAS A n MESES È 29DIAS i POR OUTRAS CAUSAS OBirOS DB MENORES DE 1 ANO 1 OEITOS MENOR 1 ANO DO TDTAL 3 100,00 100,00 0 c C,00 66.67 • 3 0.03 0,00 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C,.,J 0,03 POR DIARRÉIA 1 POR DIARRÉIA 1 POR IHFEC. RESPIRATÓRIA POR OUTRAS CAUSAS 1 OEITOS HULH. IDADE FÉRTIL OBÍTOS MULHERES DE 10 A 14 ANOS 1 OEITOS HULH. 10 A 14 ANOS OBÍTOS MULHERES DE IS A 49 ANOS 1 OEITOS HULH. 15 A 49 ANOS OUTROS OfilTCS h OOTROS OEITOS TOTAL GERAL DE OBÍTOS OEITOS DB 10 A 19 POR VIOLÊNCIA 1 DE 10 A 19 ?ÜR VIOLÊNCIA 130,00 97,37 0 0 1 O.GC 0,00 0,00 2,70 0 C 1) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 c 0 0 0 0 9 0 c 0 0 0 0 0 0 0 c 0 0 0 0 0 0 3 0 c 0 0 0 0 0 0 0 3 0 c 1) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 c 0 0 0 0 0 0,00 ■ 0 0 0 c 0 0 0 c 0 0 0 100,OC' 2 0 0 9,CO C,00 0 0 0 3 0.09 • 0 3 o,oc 0 0,00 0 0 0 0 0 3 0 c 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0.00 ■ 0 0,00 ■ 0 0 0 0 0,0j 3 0 c ó Õ 0 c,.« 0,03 0 0,00 0,«J 0 0,03 100,00 ■ 1 0 0 1 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 C 00 0.00 0,00 o;oo 0,03 0,00 0 03 T.M.I. POR OUTR,\S CAUSAS/1000 NV 0 03 0 00 0 00 0 00 o!00 0 0 .,CJ 0,00 0,00 C,00 0 100,oi) 1 T.M.I. GLOBAL / lOflO NV 0 0,00 0 0,03 0,00 c,oo 0 100,03 0,03 2 100,00 c 0 TJ.I. POR DIARRÉIA / 1000 NV T.M.I. POR IRA / lOOt NV, 1 SOMA 3.3 37 i POR OUTRAS CAUSAS OBIIOS MULHERES EM IDADE FÉRTIL DEZ 2 0 POR INPHC.RESPIRATÓRIA H3V OUT 2 2 1 POR DIARRÉIA POR IRA 1 POR IRA OUTRAS CAUSAS SBT 01/2002 A 12/2002 0,00 0 0,09 0 0 1 1 100,00 100,09 2 1 0 0 1 0 0 1) 3 0 0 0 9 C,Ofl 0,00 0,00 9,00 0,00 0 CO 0 CO 0 CO MS C 00 0.00 0 00 0 00 0 00 o;o9 0 00 0 0 0 09 0 09 0,00 0,00 0 0 c 1) 0 3,00 3 00 11 100,30 3 0,üC 3,0C o,oc 0 0,30 109,00 9,CO 0 0,30 3.00 109,00 C,00 0 o.oc 0,00 0 0,90 11 0 0,90 0,00 o;00 0,00 0,00 0.00 0,00 0,30 0 00 0,30 0 30 SBCíiTARIA Dt ASSISTFKCIA A EAUDE / COSAC - DATAS'J3 PAG.: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÜDE DATA:05/09/2D03 SÊrÍÊ HÍSTÕrÍcà dás ÍHPÕRHÃcÕBS DÈ sÂÚDrDÕ HÕDBiÕ PSP" HÜNlCIPtO: P0U8ADDS SEGMENTO : 03 - OREANA PSF - (ZONA URBANA) EQUIPE : C15 - EQUIPE QUINZE PS? JAíl N.DB GESTANTES CADASTRADAS MENORES DE 20 ANOS CADASTRADAS \ MENORES DE 20 ANOS ACOMPANHADAS í ACOMPANHADAS COM VACINA EM DIA I COM VACINA EM DIA CONSULTA DE PRB NAfAl NO HBS I CONSULTA DE PRB-NATAL NO MES PRE-NATAL INICIO iD. TRIMESTRE PEE-HATAL INICIO Io. TRIH. N.CRIANCAS 0 A 3 MESES S 29 DIAS ALEITAMENTO EXCLUSIVO I ALEITAMENTO EXCLUSIVO ALEITAMENTO MISTO \ ALEITAMENTO HISIO N.CRIANCAS O A 11 MESES B 29 DLIS CM VACINAS EM DIA I CEIAllCAS C/ VACINAS RH DIA PESADAS 1 PESADAS DESNUTRIDAS I DESNUTRIDAS N.CRIANCAS 12 A 23 .MESES 29 DIAS COM VACINAS EM DIA i CRIAHCAS C/VACINAS EM DIA PESADAS \ PESADAS DESNUTRIDAS !; DESNUTRIDAS N.CRIANCAS MENORES DE 2 ANOS < 2 ANOS QUE TIVERAM DIARRÉIA i < 2 ANOS TIVERAM DIARRÉIA < 2JN0S C/DIARRBIA US-IRAM TRO \ < 2 ANOS QUE TIVERAM IRA período ANALISADO: 01/2002 A 12/2002 FEV 31 MAR ABR MAI 1 24 5 22,59 26,09 2C,:53 33,33 33 21 96,77 91,30 91,67 29 21 20 96,67 100,00 5C,91 100,io27 21 31 100,00 95,45 21 20 90,00 100,00 9C,91 15 19 13 II! 13 97,55 3 41 100,00 O 97,73 43 97,73 )7,52 97,33 0,03 3,00 0,00 89 3 37 O 93 1 0,03 3 0,03 O 0,00 0 O 0,00 Õ 1,08 1 100,00 O 0,00 91,67 91,30 88,89 87,50 15 11 12 15 8 16 83,33 100,80 100,00 97,57 42 97,67 50 48 47 cc .)•) "■!) 95,24 ■21 49 47 15 85,19 87.50 19 79.17 46 47 95,65 95,83 43 47 95,92 103,00 100,1)0 C,00 97,.93 92,59 87,50 0,00 97,92 95,65 95,24 0,03 45 103,00 103,00 O 0.00 O 100,30 100,00 96,00 20 20 18 21 20 19 20 85,71 79,17 90,91 15 17 11 17 13 25,( 25,67 16,67 20,00 25,30 40 40 39 39 97.44 38 97.44 ■ O 0.00 39 42 40 40 42 41 40 37 38 38 4 100,01) 41) 100,óó 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 36 36 41 43 47 45 O 94,74 95,35 95,74 94,'74 95,35 95,74 2.(18 0,00 3,00 0,00 93 75 O 81 O 37 O 48 96.00 ■ 1 1 1.08 ■ 1 100.00 ■ O 36 0.00 o o 0,00 41 O D,00 O O 0,00 24 25.03 37 O 21 23 23 23,53 35,29 O 87,50 22 22 25 24 73,33 13,33 38 21 24 22 27 75, í 76,47 100,00 24 24 "■íi 75,03 64,71 100,00 23 í4 A 83,3Í 13 86,67 6 15 12 24 27 6 100,00 100.00 ■20 95.24 ■23 95,24 ■19 90.49 21 23 100,00 100,190 24 MEDIA H 25,00 100,00 21 DEZ 22,22 100,00 24 43 42 100,00 24 4 100.00 23 95,83 44 li 43 34 15,67 41 41 92,69 21 I) HOV 20,83 41 39 I) OUT 23.81 33,33 6 66,67 22 SBT 27,27 31,58 4 68,42 24 6 AGO 25,00 25.03 12 JÜL 38,10 19 12 63,16 7 36.84 75,03 JÜN 21 l 23 6 I USARAM TRO <2 ANOS QUE TIVER.AH IRA 2 VERSAI): 3.5 SIAB - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATBNCAO BASICA 45 O 0,00 O O 0,00 49 47 95.92 ■48 97,95 O 0.03 o.oi3 O 0,00 40 39 38 12 53,33 75,30 3 4 97,50 97,44 95,24 95,24 97,56 97,50 94,67 95,24 95,24 97,56 2,56 2,70 0,00 2,50 0,30 48 46 44 46 43 46 51 48 47 39 37 41) O 40 40 O 45 95,83 95,65 95,83 ).,|2 95,74 95, 95,65 95,83 52,U 95,74 0,00 3,00 0,00 0,00 0,30 1 65 O 90 O 0.1>0 o 46 1,14 100,00 O 0,00 44 0 3,00 0 C 3,00 46 O 0,1 o 45 O 83 •) 1,( 0,30 100,00 0,00 0,00 0,30 o O O SB:RETAHIA de assistência a EAIJDE I COSAC ■ DATASUS PAG.: 3 VERSÃO:3.5 SECEETAlilA MLNIOIPAl DE SAÚDE SIAB - SISTEMA DE INFORKACAO DE ATIÍHCAÜ BASICA i DATA:fl9/09/20D3 SÍÍBlÍSTÔRÍcÀ'DÃrilIFÒÍÃcÕÍ5S"DÊlÃÍjD^ HONICIPIO SEGMENTO EQUIPE DOIJRADDS 03 " : C15 - EQUIPE QUINZE PS? PERIO90 ANALISA IO: JAN HOSPIT. < 5 ANOS POR PNEUMONIA PESSOAS MENORES DE 5 ANOS TAXA HOSPITALIZilCAU EM MENORES DE 5 ANOS POR PNEUMONIA POR 1000 FEV MAR ABR UAI JÜN JUL OUT : SBT AGO 01/2002 A 12/2902 SOMA DEZ N3V 0 231 0 231 1 231 0 231 0 231 0 231 0 231 0 231 4 231 C 231 1 231 231 231 0,03 0,00 4,33 4,33 0,00 0,C0 C,00 0,00 4,33 9,0C 0,00 4,33 17,32 1 HOSPITAL. PNEUMONIA EM < SANOS 0,03 0,00 14,29 14,29 0,00 D,CO C,00 0,09 7,14 3,0c 0,00 16,67 4,93 EOSP. < 5 ANOS POR DESIDRATAÇÃO PESSOAS MENORES DE S ANOS TAXA HOSPITALI2ACAO MENORES DE 5 ANOS POR DESIDRATAÇÃO POR 1000 1 HOSPIT. DESIDRATAÇÃO < 5 ANOS õ 231 0 231 1 231 0 231 0 231 0 231 0 231 9 231 0 231 C 231 0 231 0 231 231 0,03 0,00 4,33 0,00 0,00 O.CO c,oo 0,09 0,00 0,0C 0,00 0,00 4,33 0,03 0,00 14,29 0,00 0,00 o,co C,00 0,09 0,00 0,0c 0,00 0,00 1,32 3 1.754 0 1.754 0 0 1.754 0 1.754 0 1.754 0 1.754 9 1.754 0 1.754 1.754 C 1.754 0 1.754 0 1.754 0 1.754 0,03 0,00 C,00 0,00 0,00 o,co C,00 0,09 0,00 9,0G 0,00 0,09 0,90 0,03 0,00 C,00 0,00 0,00 o,co C,00 0,09 0,00 0,0c 0,00 0,00 0,90 0 0 0 36 0,00 0 35 0 36 9 1 41 C 42 Õ 37 0 40 I) o,ol o;03 0 35 1 35 41 35 37 0.09 o:00 0,00 oloo 9,0c 3,0c 0,00 0,00 9,00 0,00 i;32 4 EOSPITALIZACOES POR ABUSO ÁLCOOL PESSOAS DE IS ANOS Dü MAIS TAXA DE HOSPITALIZACAO EM 15 ANOS OU 4 POR ÁLCOOL POR 1000 1 HOSPITALIZACAO PDR ÁLCOOL EOSPITALIZACOES COMPLIC. DIABETES DIABÉTICOS CADASTRADOS f HOSPIT. DIABETES KM CADASTRADO í HOEPITALIZACOBS POR DIABETES EOSPITALIZACOES TODAS AS CAUSAS TOTAL DE PESSOAS TAXA EOSPITALIZACOES POR TDDAS AS CAUSAS POR 1000 1 EOSP. POR TODAS AS CAUSAS EOSPITALIZACOES HOSP.PSIQUIÁTRICO TOTAL DE PESSOAS í HOSPITALIZACAO PS 10.CADASTRADO 1 HOEPITALIZACOBS PSIQUIÁTRICOS TOTAL DE EOSPITALIZACOES 0,00 C,00 o;00 d 00 11 1 0,00 o;00 o,co o;00 olco 2,70 8,33 1 1 2,67 9 2.É12 2.912 5 2.812 6 2.812 2.812 9 2.612 2.812 2.812 13 3.912 6 2.312 2.812 5 2.312 92 2.812 3,23 3,91 1,78 2,13 2,49 3,20 3,91 2,13 4,Ó2 2,13 1,42 1,78 32,72 100,03 100,00 ?],43 85,71 100,00 100,CO 91,67 109,09 92,36 109,OC 190,00 83,33 93,93 3 2.(112 0 2.312 0 0 2.812 õ 2.812 0 2.612 0 2.812 9 2.812 2.812 0 2.912 C 2.312 0 2.812 0 2.312 0 2.812 0,03 0,00 0,00 0,30 o;o3 9 o;00 C,00 C,00 0,00 11 7 7 o;00 11 o;00 D.CO C,Ofl C,i)0 0.09 0:00 0,00 o,co oloo 9,PC 9.&C 0,00 0,00 0,00 0,00 7 9 12 5 14 6 4 6 oíoo SECRETARIA DS AS31STBHCIA A SAODB / CÜSAC - DATASüS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE I'AG.: „ SÍAB - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATBNCAO BASICA DATA:flí/09/2303 3ERIB HISTÓRICA DAS IHFORMACOBS DE SAUDB DO HODBLO PSi'" MUNICÍPIO: DOURADOS SEGMENTO : VERSÃO:3.5 93 - URBANA PSF - (ZONA URBANA) ABS OIAEETICOS ACOMPANHADOS PESSOAS DE 20 ANOS E MAIS \ DIABÉTICOS ACOMPANHADOS 1 PREVALÊNCIA DIAÍi. 20 E MAIS HIPERTENSOS ACOMPANHADOS PESSOAS DE 20 ANOS E MAIS [ E^lIRTENSOS ACOMPANHADOS 1 PREVALÊNCIA HIPERT. 20 E MAIS COM TUBERCULOSE ACOMPANHADOS PESSOAS DE 20 ANOS E MAIS í COM TUBERCULOSE ACOMPANHADOS i PREVALÊNCIA TÜBER 20 B MAIS COM HAI SBHIASE ACOMPANHADOS PESSOAS DE 20 ANOS E MAIS 1 COM HANSEHIASE ACOMPANHADOS 1 PREVALÊNCIA HANSE. 30 E MAIS N. VISITAS REALIZADAS MEDIA DE VISITAS POR FAMÍLIA 35 3-1 1.667 3Í. .1.66) 35 1.667 100,00 2,16 100,60 2 10 97,14 2,10 119 1.667 122 1.6-67 117 11!) 1.667 100,00 ioo,co 7,32 lOC.OO 7 14 0 1.667 1 1.667 7:i4 0 0 1.667 103,CO 0,00 9;C6 C,00 3 1 1 1 1 1.667 1.667 1.667 100,00 1G0,C0 10C,i)0 MAI 36 JUN JUL 3S 34 1.567 36 36 1.6(7 37 37 1.667 97,14 2;io 100,CO 2,16 10C,00 2,22 121 121 1.557 122 122 1.667 pi 122 1.667 100,00 100,CO 7,32 10C,00 7,32 1 1 1 1 1.667 100,00 0,06 1.567 1 1 1.667 1 1 1.667 100,00 100,CO lOÇ.Ofl 100,00 o;05 2 0 3 1.667 35 1.667 97.22 3.16 123 123 1.667 100.00 7',38 7;26- 0,06 3;C6 2 2 2 1.667 C^Oã c;o6 2 2 1.667 100,00 o:12 100,00 0,12 100,CO o;i2 10C,00 C,12 1.567 1 1.667 0 06 o;c6 696 768 963 793 932 0,91 757 913 753 875 1,25 1,13 745 948 868 1.21 1,16 1,27 1,16 OBS: Caso o cadastro de familias naç e§teia coraplalç, os .indicadores de prevalencu de doenças nao ind.icarao a realjàade. 747 41 49 1.667 97.55 40 40 1.567 42 41 1.6(7 41 41 1.(67 35 35 1.667 17 37 1.667 100,00 97,62 100,00 1GO,00 100,30 118 117 132 132 1.667 100.03 136 136 1.567 136 135 1.667 134 134 1.(67 100,00 1.667 125 125 1.657 99,26 100,00 99,15 100,90 I 1 1.667 0 0 1.567 1 1 0 0 1.(67 0 0 1.667 1 1 1.657 1.667 100,OC 1 1 1.567 1 1 1.667 100,00 100,OC 747 956 745 591 100,30 0 0 1.(67 0 1.667 1.657 109,30 0.03 752 957 1.27 1 1 752 (06 730 565 759 823 51 ANEXO B -SUB 2003 iícfsMl!(«VIciKPmJ'''''' FAG. : 1 VERSÃO;!.5 SíAB - SIÍTEHA DB INFOÍHACAO DF ATBNíViC BASIJA SfS™; »f]: 5Sl»b'fir JAH FEV .1. ASCIDOS VIVOS NO ABS MAR ABR l I R;í BSAD03 AO NASCER PESADCS AO NASCEI 100,00 COM PE::0 MENOR DE 2Í00 q fl i íAixo PESO AO naecb:í 0,01) õb;tcs dê < n diãs 100,00 O 0,00 7 7 100,00 O 0,00 Õ o 0,00 I) po|I ffi «««"■ FOR IRA 100,03 "3 o I FOR OOTRAS OAÜSAS '3BIT 23 DIAS A 11 HFSBi 23 [IA; 29tIA: J FOR DIARRÉIA 0,( OB^ITCS MULHERES DB 15 A 49 ANOS I CBITOS HULH. 15 A 4:5 A90S oütrcs obítõs õ OB"TCS DE 10 A 19 POR VICLINCIA í CE 10 A 19 POR VIOLÊNCIA I.O.l. t.-LOBAÍ / lÕÕO NV :.0.]. POR DIARRÉIA / 1000 NV lOOt NV ..3.1. POR OUTRAS CAUSAS/l300 NV "Õ,"ÕÕ 0 00 O 00 0,00 0,00 11,76 ..... 0,i| O O 3 0 o O O o O 100,00 „ O 3 O 0,00 1 3 O 0,00 o 0 1 100,00 1 O O O 0 O 0,00 1 O 0,00 O o 0,00 O o O 0,00 14*2^36 O 00 O 00 142 16 0,0 0,0 1 0, 1 12,50 O 0 1 00,00 0,00 o 0,00 0,00 0,00 0,00 ,i4 100,00 O o 'o 3 0,00 10,67 3 100,00 3 66,67 O 100,0; O 0,00 1 SOMA 3 O o 100,00 [EZ o 100,00 0,0 .'lOV 3 ..... i CUTROS GRITOS TOTAI G3RAL tE OBITOS ..0.1. POR IRA "Õ 0,00 0,c O 0,00 0,00 0,( 100,00 33,33 ..... 33,33 P'?R OUTRAS CAUSAS S FOR OUTRAS CAUSAS DDÍTCS MULHERES EM IFADE FÉRTIL I CBITOS HULH. lOAEB FERTII OB^TCS MULHERES DE 10 A 14 ANOS CBITOS HULH. 10 A li AÍOS 2 OÜT 3 100,00 OB-TÇS DE MENORES DB 1 ANO 0,00 130,00 SBT 0 0,00 I FOR OUTRAS CAUSAS O 1 1 Õ 0,00 OUTRAS CAUSAS 100,00 6 6 PERÍODO AUAIISADO: 01/2003 A 0;/2i)03 AGü "3 100,00 „I FOR IRA JJH ' m " UAI 100,03 OUTRAS 0AÜ3AS poAlüül *" pol iSil DATA:06/10/2003 SEÍIE HI3TCRICA DAS IKPÕRMACOES DE SÃüDÊ DC MODBLO GÊÍÃL HINÍCIPIO: DOi-RADOS O 3 0,03 0,03 O 03 O 03 O ,00 ,00 ,00 ) 00 0,00 p 00 0 00 o 00 1 50,00 0 0,00 1 0,00 12,50 0,00 0,00 0,00 0,00 12,50 100,00 75,00 O O 50,00 50,00 100, O 0 1 o o o 0,00 0,00 l^õõ 0.00 "õ,'õõ "õ,'õõ 0,00 0,00 o 00 1 0,00 o 00 0,00 o 00 0,00 0,00 0.00 0 1 6 e o 0,00 0,00 0,00 29;41 PAG.; VERSAI): 3.5 SIAB - SISTEMA DE IHP0RI1ACA0 Df ATBHCAC BASICA DATA:06/1(720G3 SEÍliÊ HÍSTCRÍcà DÃrÍKFÕRHÁcÕ3s'DB"sÃi:DrDrM^ H"JNlCIfIO; DOURADOS pinínD™ :■ 0L< A?í "- í!?Pè - (ZONA EQUIPE BCÜIPB PSI QülNZ:! PSF URBANA) JAU HBHCRES DE 20 AN03 (ADASÍRAEAS 5 ABNuRES IB DO AHCS AZOAPANHADAS í ACOMPANHADAS COM VACINA IH DIA S (OH VACINA DIA CONSULTA DB PR2-NATAL KO HBS „5 CONóOLTA DE PRB-NATAL HO HBS PRB-NATAl INICIO Io. TiUHESTRE i IRB-NATAl INICIO Io. TRIAi. N.CRIANCAS Õ Ã Í HESis fcÕ íiÃs ALBITAHENTO EXCLUSIVO ,|r ALEITAMENTO EXCLUSIVO ALEITAMENTO MISTO I ALBITAHENTO HISTC N CR]ANCAS Õ Ã 11 MESES Ê 29 DlÀS CÕN VACINAS EM DIA I fRI.AHCAS Cf VACINAS EM DIA rpoADAc I PBS.\DA3 DESNUTÍIDAS I DESNOTRIIAS N CRÍANCAS 12 A 23 MESÊr29"ÍÍÃS COM VACINAS EM DIA I CRI.AHCAS C/VACINAS M DIA. PESAOAc ""20 21-,92 20,00 2 ANOS QUE TIVERAM IRA 5 23 4 ' "23. 29.11 r',39 , JUL SET AGO 5 24 7 "'26 21,74 29,17 3 96,55 95,33 100,00 91,67 Í8 2Í 72,22 (■6,67 27,78 27,78 18,57 '".Í5 52 47 44 97,87 95,45 97.87 97,73 0,00 0,00 ""64 50 96.88 96,67 96,88 98,33 0,00 0,00 24 16 23 100,00 80,00 94.12 20 100,00 91,31 16 100,00 31 94,12 2(1 100,00 100,00 23 96,15 91,31 16 100,00 31 20 90,91 25 24 100,03 24 100,00 28 18 90,91 25 23 100,03 24 14 21 96.15 90,00 2(1 90,32 81,46 82,35 91,33 24 90,91 33 100,00 28 88,-16 15 19 13 ""'26 "2? 26 19 ""Í8 73,IO 14 77,75 13 19 12 ""Í8 68,42 21 6 53,85 72,22 63.16 73,22 40,00 7 31,58 26,i2 II 22,22 5 7 42,33 27,78 3.6,34 '""37 42 ""39 ""42 '"43 4"? 90,3 13 36 39 38 92,86 41 97,44 41 45 97,78 41 92,86 97, 14 41 100,00 9',3 O 38 95,74 52 39 95,35 44 36 97,62 1 100,00 52 O 95,35 44 1 97,62 47 97,78 —:i!? 2,'-3 I 100,00 0,00 3 0,03 O 2,44 O 0,00 O 0,00 49 '"'56 46 "^3 """ss 57 53 94,64 55 66' 93,83 cO 64 "ií 93,21 55 96,49 96,97 55 100,00 56 65 98,25 68 98,48 100,00 1,82' (I O 0,00 O 0,00 0,00 1021' '951" "'i, ■ 0,0J :,3j c J '3 o o 0,00 0,00 0,03 o 0,00 o 3 o 100,00 o o 0,00 o 0,00 0,00 0,03 'o 0,00 62 61 ÍÍ3Í O '-'■If o O 0,00 0,00 >4 29 33 28 29 23 13 14 46 42 46 43 O O 62 58 62 59 O 1]3[ 'iiij" 'o 0,00 O 29 5 9',30 0,00 "6 95,33 26 0,00 ?4 6 100,00 23,58 24 93,21 MEUIA 100,00 23,08 22 95,65 95, CEZ :5,0c 23 100,03 O HOV 100,00 17 100,so 94,64 our 20,69 20 60,00 Jg 6 :00,00 0,00 <2 ANOS QUE TIVERAN. I.IA ;Í7 JUN 26 N.ÇÊÍÃNCÃS ÃBNÕRÊrtrrÃHÕs'" ' '"'86 < 2 ANOS OUI TIVERAIV DIARRÉIA '''''' 4 HAI 100,01) Õ I < 2 A.NÕS TIVERAND DIARRÉIA MAR '""26 47 Qt. 9? I PESADAS DBSHÜT.RID.AS s EESNÜTRIEAS PERÍODO AHAIIS.ADO: 01/3003 A 09/2003 FEV 1 100,00 I) 0,00 0,0. iiij 'o 0,00 o O 0,00 0,00 o 0,00 104| íoViiMur»' ™ ÍAG.: 3 VERSÃO:3.5 S:AB - SISTEMA DE IHPOEMACAO Dl ATBNCAC BiSICA HJHICIPIO SSGKENTC DATA:0í/r;/2i)03 SÊÊÍB HÍSTCRÍcà dÃS ÍKFÕrhÃcÕÈS DB*SÃi:DrDrHÒMÍõ*êBÍÃL" DOrRA.lOS EQOJPE JUH HAI HOSPIT. < 5 ANOS POR PNEUNOIIIA PB3SCAS HBVOPES DE S AHOS TAXA HúSPITALIíACAO EH KBHOEES DE 5 AAOS PCR PHEOMCWIA POR lOCO f HCSPITAL. PNEUHOfIJA EH < 5AII0S FB3SCAS HETOPBS DE 5 ANOS TAXA HOSPITALI3ACAO HEKORBS DE 5 ANOS POR CESIDRATACAO POR lOOO 1 HCSPIT. DISIDRATACAO < 5 ANOS FE3SCAS DE IS AKOS 01! HAIS TAXA DE H0SÍITAII2ACA0 EH }5 ANO; 03 i POR ÁLCOOL POR 1000 1 HCSPITALIXACAO POR ÁLCOOL DIABITICOS" CADASTR.ADCS ' í !lfffiÁL?lÊTp[S1* 0 273 0 273 C.Oi) 273 0,00 3,':í 3,6: 0,00 0,00 ■3,33 23.00 273 273 2)3 273 3,66 ■:,oo (■,00 0,00 33,33 ■:,fl3 1.845 1.1545 1.845 1.845 ■:,03 (1 273 0 1.845 1.845 0,0(1 ■],00 0,00 3S 40 43 3 45 3 46 0,00 0,00 0,')0 o, ':o 2 i 2.965 0,67 2.965 0,34 '3,00 •ijoo 3 2,965 1,01 2,17 11,11 ......... 2.965 2,70 10(,00 :.oo,co 33,33 73,00 88,89 2.965 2.965 0,00 2.965 2.965 0 0 2.965 (,00 (■ 00 0,00 o,-:o fl,^:o ■3,03 ■3,00 4 0 273 0,00 o, ':o (,00 (,00 273 0,00 0,00 0,00 (,67 |'HCSPITALIZACA0PS]Q.CADASTRADO 1 HCSPITALIXACOBS PSIQUIÁTRICOS o,^:o 273 0,00 (■,00 2 965 1 HCSP. 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