TD - Parte Geral Dados Técnicos TD61
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TD - Parte Geral Dados Técnicos TD61 061/03 PT © Todos os direitos da Maschinenfabrik Reinhausen Salvo autorização expressa, ficam proibidas a transmissão, assim como a reprodução deste documento, a comercialização e a comunicação do seu conteúdo. Os infratores serão obrigados a prestar indenização. Reservados todos os direitos para o caso de registro de patente, modelo registrado e modelo de apresentação. Após a conclusão da redação da presente documentação, podem ter ocorrido modificações no produto. Ficam expressamente reservados todos os direitos às alterações dos dados técnicos ou da estrutura, bem como às alterações do material fornecido. Como princípio, todas as informações transmitidas e acordos fechados durante o processamento dos respectivos orçamentos e pedidos são juridicamente vinculativas. As instruções de serviço originais foram redigidas em alemão. Índice Índice 1 Geral..................................................................................................................................... 6 1.1 Validade............................................................................................................................................... 6 1.2 Reserva de direito a modificações...................................................................................................... 7 1.3 Moto de atuação de comutadores de derivação em carga e comutadores de derivação desenergizados................................................................................................................................... 7 1.3.1 Comutadores de derivação em carga/comutadores de derivação desenergizados para transformadores a óleo .............................................................................................................................................................................. 7 1.3.2 Comutador de taps sob carga para transformadores seco................................................................................... 8 1.4 Modo de funcionamento do comutador de derivação em carga......................................................... 9 1.4.1 Princípio de comutação do comutador de derivação em carga............................................................................ 9 1.4.2 Comutação básica do enrolamento de tap fino................................................................................................... 10 1.4.3 Designações do comutador de derivação em carga........................................................................................... 11 1.5 Modo de funcionamento Advanced Retard Switch............................................................................ 16 1.5.1 Princípio de comutação ARS.............................................................................................................................. 16 1.5.2 Designações de ARS.......................................................................................................................................... 17 1.6 Funcionamento do comutador de derivação desenergizado............................................................. 18 1.6.1 Princípio de comutação e comutações básicas.................................................................................................. 18 1.6.2 Designações do comutador de derivação desenergizado.................................................................................. 19 2 Propriedades elétricas...................................................................................................... 20 2.1 Corrente de passagem, tensão de tap, potência de tap.................................................................... 20 2.2 Isolamento......................................................................................................................................... 22 2.3 Reactância de dispersão na comutação do seletor grosso............................................................... 23 2.4 Polarização do enrolamento fino....................................................................................................... 25 2.4.1 Tensão de reaparição e corrente de extinção..................................................................................................... 25 2.4.2 Contato de encaixe............................................................................................................................................. 28 2.4.3 Exemplo de cálculo da polaridade...................................................................................................................... 29 2.5 Sobrecarga........................................................................................................................................ 33 2.5.1 Correntes de passagem maiores que a corrente de passagem nominal............................................................ 33 2.5.2 Operação em condições diferentes..................................................................................................................... 34 2.5.3 Dados necessários em consultas das condições de sobrecarga........................................................................ 34 2.6 Exigência de comutadores de derivação em carga e comutadores de derivação desenergizados por causa de curto-circuito...................................................................................................................... 34 2.7 Divisão de corrente forçada............................................................................................................... 35 2.8 Sobre-excitação permitida................................................................................................................. 36 Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 3 Índice 2.9 Comutador de derivação em carga com várias colunas................................................................... 36 3 Óleos isolantes.................................................................................................................. 37 3.1 Óleo mineral...................................................................................................................................... 37 3.2 Líquidos de isolamento alternativos.................................................................................................. 37 4 Propriedades mecânicas e estruturais........................................................................... 39 4.1 Temperaturas.................................................................................................................................... 39 4.1.1 Faixa de temperatura permitida para a operação............................................................................................... 39 4.1.2 Faixa de temperatura permitida para armazenamento e transporte................................................................... 40 4.1.3 Operação ártica................................................................................................................................................... 40 4.2 Exigências de pressão permitidas..................................................................................................... 43 4.2.1 Exigência de pressão no abastecimento de óleo e transporte............................................................................ 43 4.2.2 Exigência de pressão na operação..................................................................................................................... 44 4.3 Conservador de óleo para o óleo do comutador de derivação em carga.......................................... 45 4.3.1 Altura do conservador de óleo............................................................................................................................ 46 4.3.2 Altura da instalação acima do nível do mar........................................................................................................ 46 4.3.3 Volumes mínimos do conservador de óleo......................................................................................................... 49 4.3.4 Dessecante do óleo do comutador de derivação em carga................................................................................ 52 4.4 Comutação em paralelo de níveis de seletor.................................................................................... 54 4.5 Informações para a montagem.......................................................................................................... 54 5 Informações para o teste do transformador................................................................... 55 5.1 Medição da relação de tensões......................................................................................................... 55 5.2 Medição de resistência em corrente contínua................................................................................... 55 5.3 Acionamento do comutador de derivação em carga durante o teste de transformador.................... 56 5.4 Teste de alta tensão elétrico............................................................................................................. 56 5.5 Teste de isolamento.......................................................................................................................... 56 6 Aplicações......................................................................................................................... 57 6.1 Transformadores para fornos de arco voltaico.................................................................................. 57 6.2 Aplicações com tensão de tap variável............................................................................................. 57 6.3 Transformadores hermeticamente fechados..................................................................................... 58 6.4 Operação em ambientes sujeitos a explosão.................................................................................... 59 6.5 Aplicações especiais......................................................................................................................... 60 7 Acionamento para comutador de derivação em carga e comutador de derivação desenergizado....................................................................................................................... 61 7.1 Acionamento motorizado TAPMOTION® ED.................................................................................... 61 4 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 Índice 7.1.1 Descrição do funcionamento............................................................................................................................... 61 7.1.2 Designação de modelo........................................................................................................................................ 61 7.1.3 Dados técnicos do TAPMOTION® ED................................................................................................................ 62 7.2 Acionamento manual TAPMOTION® DD.......................................................................................... 63 7.2.1 Descrição do funcionamento............................................................................................................................... 63 7.2.2 Dados técnicos TAPMOTION® DD..................................................................................................................... 63 8 Eixo de transmissão......................................................................................................... 65 8.1 Descrição do funcionamento............................................................................................................. 65 8.2 Estrutura/Modelos do eixo de transmissão....................................................................................... 65 8.2.1 Eixo de transmissão sem eixo articulado, sem isolador (= modelo normal)....................................................... 66 8.2.2 Eixo de transmissão sem eixo articulado, com isolador (=modelo especial)...................................................... 66 8.2.3 Eixo de transmissão com eixo articulado, sem isolador (=modelo especial)...................................................... 67 8.2.4 Eixo de transmissão com eixo articulado, com isolador (=modelo especial)...................................................... 67 8.2.5 Comprimentos fornecidos................................................................................................................................... 68 9 Relé de proteção RS......................................................................................................... 69 9.1 Descrição do funcionamento............................................................................................................. 69 9.2 Dados técnicos.................................................................................................................................. 69 10 Equipamento de filtragem de óleo OF 100..................................................................... 71 10.1 Descrição do funcionamento............................................................................................................. 71 10.2 Critérios de utilização........................................................................................................................ 72 10.3 Dados técnicos.................................................................................................................................. 73 11 Seleção do comutador de derivação em carga.............................................................. 74 11.1 Princípio de seleção.......................................................................................................................... 74 11.2 Exemplo 1.......................................................................................................................................... 76 11.3 Exemplo 2.......................................................................................................................................... 78 12 Apêndice............................................................................................................................ 80 12.1 TAPMOTION® ED-S, caixa de proteção (898801)........................................................................... 80 12.2 TAPMOTION® ED-L, caixa de proteção (898802)............................................................................ 81 12.3 Caixa de reenvio - desenho dimensional (892916)........................................................................... 82 Índice alfabético................................................................................................................ 83 Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 5 1 Geral 1 Geral 1.1 Validade Esta Parte Geral aplica-se aos Dados Técnicos dos seguintes comutadores de derivação em carga (princípio de comutador rápido com resistência), ARS, comutadores de derivação desenergizados e acionadores, assim como os respectivos acessórios: Produto Dados técnicos VACUTAP® VT® VACUTAP® VV® VACUTAP® VM® VACUTAP® VR® OILTAP® V OILTAP® MS OILTAP® M OILTAP® RM OILTAP® R OILTAP® G COMTAP® ARS DEETAP® DU TAPMOTION® ED TD 124 TD 203 TD 2332907 TD 2188029 TD 82 TD 60 TD 50 TD 130 TD 115 TD 48 TD 1889046 TD 266 TD 292 Tabela 1: Visão Geral Na coluna da direita, encontra-se o número de documento dos Dados Técnicos específicos de cada produto. Nesses documentos encontram-se informações mais detalhadas sobre as diferentes variantes de produtos e as suas características. As respectivas instruções de serviço, instruções para colocação em funcionamento e/ou instruções de serviço são fornecidas com o respectivos produto. Ali encontram-se descrições detalhadas para montar, conectar, colocar em funcionamento e monitorar o produto de forma correta e segura. Normas citadas Se forem mencionadas como referência normas ou diretrizes sem indicação de edição (ano), aplica-se a edição válida utilizada na ocasião da impressão deste documento. 6 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 1 Geral 1.2 Reserva de direito a modificações As informações contidas nesta documentação técnica são as especificações técnicas aprovadas no momento da impressão. Alterações significativas serão abordadas em uma nova edição da documentação técnica. Os números de documento e de versão desta documentação técnica constam do rodapé. 1.3 Moto de atuação de comutadores de derivação em carga e comutadores de derivação desenergizados Os comutadores de derivação em carga e os comutadores de derivação desenergizados são utilizados para a regulação da tensão de transformadores. A regulação da tensão é efetuada por meio da alteração das relações de multiplicação e realizada em etapas. Para tanto, o transformador é equipado com um enrolamento de tap fino cujas derivações são ligadas ao seletor do comutador de derivação em carga, o ARS ou o comutador de derivação desenergizado. Os comutadores de derivação em carga servem para a regulação ininterrupta da tensão de transformadores sob carga. No entanto, a regulação da tensão com comutadores de derivação desenergizados deve ocorrer com o transformador totalmente desligado. Este documento refere-se exclusivamente a comutadores de derivação em carga que funcionam segundo o princípio de comutador rápido de resistência. Nele são tratados principalmente temas que dizem respeito a comutadores de derivação em carga, ARS e comutadores de derivação desenergizados. 1.3.1 Comutadores de derivação em carga/comutadores de derivação desenergizados para transformadores a óleo A maioria dos comutadores de derivação em carga e dos comutadores de derivação desenergizados são projetados para que fiquem submersos no tanque do transformador de modo que as derivações do enrolamento de tap fino possam ser conduzidas ao seletor ou comutador de derivação desenergizados pelo caminho mais curto. Os comutadores de derivação em carga são acionados por um acionamento motorizado. O acionamento motorizado é conectado de forma mecânica ao cabeçote do comutador de derivação em carga por meio de eixos de transmissão e caixa de reenvio. Os comutadores de derivação desenergizados podem ser movidos tanto por meio de um acionamento motorizado como por um acionamento manual. Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 7 1 Geral Figura 1: Transformador com comutador de derivação em carga, representação esquemática 1 2 H Comutador de derivação em carga Acionamento motorizado 3 Relé de proteção 4 Conservador de óleo do comutador de derivação em carga Altura da coluna de óleo no conservador de óleo acima da tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga 1.3.2 Comutador de taps sob carga para transformadores seco Para a regulação ininterrupta da tensão de transformadores secos, pode ser utilizado o comutador de derivação em carga VACUTAP® VT®. O comutador de derivação em carga VACUTAP® VT® é fixado na parte ativa do transformador seco e foi concebido como módulo monofásico para atribuição direta a um lado do transformador. Existe um acionamento motorizado para a movimentação mecânica. Os módulos de uma fase podem ser acoplados sem problemas a em um sistema trifásico. 8 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 1 Geral 1.4 Modo de funcionamento do comutador de derivação em carga 1.4.1 Princípio de comutação do comutador de derivação em carga Figura 2: Princípio de comutação do comutador de derivação em carga A 1 2 Princípio de chave de carga -seletor Seletor Chave de carga B Princípio de chave seletora 1.4.1.1 Princípio de chave de carga-seletor Os comutadores de derivação em carga que funcionam segundo esse princípio de comutação são compostos por uma chave de carga e um seletor. O seletor serve para a seleção preparada da derivação desejada que é comutada para o lado sem corrente da chave de carga. Através da comutação em carga subsequente essa derivação recebe a corrente de operação. Portanto, as funções da chave de carga e do seletor são sincronizadas entre si durante a comutação de tap. 1.4.1.2 Princípio de chave seletora Os comutadores de derivação em carga segundo o princípio de chave seletora reúnem as propriedades de um comutador de derivação em carga e de uma chave de carga. A comutação de uma derivação para a seguinte ocorre em um único processo de comutação. Diferença entre as chaves seletoras tradicionais e chaves seletoras com tecnologia de comutação a vácuo: Nas chaves seletoras tradicionais, os mesmos contatos pelos quais é efetuada a seleção da derivação desejada efetuam também a comutação em carga. Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 9 1 Geral Em chaves seletoras com tecnologia de vácuo, a comutação em carga ocorre por meio de contatos separados (células de comutação a vácuo). 1.4.2 Comutação básica do enrolamento de tap fino A figura a seguir mostra as comutações básicas comuns do enrolamento de tap fino. As comutações básicas dos diferentes tipos de comutadores de derivação em carga podem ser consultadas nos respectivos dados técnicos. Figura 3: Comutações básicas a b c 10 Dados Técnicos TD61 Sem pré-seletor Com chave inversora Com seletor grosso 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 1 Geral 1.4.3 Designações do comutador de derivação em carga Cada tipo de comutador de derivação em carga é fornecido com várias configurações, que variam conforme o número de fases, corrente de passagem nominal máxima, tensão mais alta para componentes Um, classe do seletor e esquema de circuito básico. Portanto, a designação de uma determinada variante do comutador de derivação em carga é feita de acordo com essa características. Com isso, o comutador de derivação em carga é identificado de forma inequívoca. 1.4.3.1 Exemplo de designação de comutador de derivação em carga Comutador de derivação em carga tipo VACUTAP® VM®, monofásico, corrente de passagem nominal máxima Ium = 650 A, tensão mais alta para componentes Um = 123 kV, classe do seletor B, seletor de acordo com o esquema de circuito básico 10191W. Designação de modelo VACUTAP® VM® I 651 123 B 10191W VACUTAP® VM® I 651-123/B-10191W Tipo de comutador de derivação em carga Número de fases Corrente de passagem nominal máxima Ium em A, assim como o número dos contatos de comutação paralelos (último algarismo) no caso de comutadores de derivação em carga monofásicos. Tensão mais alta para componentes Um em (kV) Classe do seletor Esquema de circuito básico Tabela 2: Exemplo de designação de uma comutador de derivação em carga 1.4.3.2 Número de taps e esquema de circuito básico O seletor pode ser amplamente adaptado ao número de taps necessário e à comutação do enrolamento do tap fino Os esquemas de circuito básicos variam conforme a divisão do seletor, número de posições de serviço, número de posições médias e configuração do pré-seletor. Exemplo: divisões do seletor 10, máximo 19 posições de serviço, 1 posição média, pré-seletor como chave inversora Designação do esquema de circuito básico 10 19 1 W 10191W Número de contatos do seletor Número das posições de serviço máximas Número das posições médias Configuração com seletor (W=chave inversora, G=tap enrolamento grosso) Tabela 3: Exemplo de designação do esquema de circuito básico Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 11 1 Geral 1.4.3.3 Visão geral dos tipos de comutador de derivação em carga A seguinte tabela fornece uma visão geral dos diferentes tipos de comutador de derivação em carga quanto ao número de fases, as correntes de passagem nominais máximas Ium, as tensões mais altas para componentes Um e o número máximo de posições de serviço. Tipo de comutador de derivação em carga VACUTAP® VT® VACUTAP® VV® VACUTAP® VM® VACUTAP® VRC VACUTAP® VRD VACUTAP® VRE VACUTAP® VRF VACUTAP® VRG OILTAP® V OILTAP® MS OILTAP® M OILTAP® RM OILTAP® R OILTAP® G Número de fases I I, III II, III I III II I, I HD III I, I HD III I, I HD III I HD, II I I III I HD, II I I III I I, II, III II, III I III I III I III I máx. Ium [A] máx. Um [kV] 500 600 650 1500 700 700 1300 1300 1300 700 1300 1300 1300 16001) 2600 1300 1300 16001) 2600 350 350 300 600 1500 600 1500 1200 3000 1600 3000 40,5 145 300 300 245 300 300 245 300 245 300 245 362 362 362 245 362 362 362 123 76 245 245 300 300 300 300 300 300 300 Número das posições de serviço máximas Sem pré-seletor Com pré-seletor 9 12 22 22 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 14 14 14 22 22 18 18 18 18 16 16 23 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 27 27 27 35 35 35 35 35 35 31 31 Tabela 4: Tipos de comutador de derivação em carga 12 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 1 Geral 1) VACUTAP® VRF I 1601 e VACUTAP® VRG I 1601 possibilitam aplicações de até Ium = 1600 A sem divisão de corrente obrigatória (ramificações de enrolamento paralelas). Mais detalhes e informações sobre modelos especiais encontram-se nos Dados Técnicos do respectivos comutador de derivação em carga. 1.4.3.4 Posição de ajuste e posição média A posição de ajuste é a posição em que o comutador de derivação em carga é fornecida. Durante trabalhos de manutenção (desmontagem e montagem do corpo insertável do comutador de derivação em carga), o comutador de derivação em carga deve estar na posição de ajuste. Mais detalhes encontram-se nas respectivas instruções de operação e manutenção. Em cada esquema de execução do comutador de derivação em carga, a posição de ajuste é fornecida explicitamente. Existem comutações com uma posição média e com três posições médias. A posição média (no caso de 3 posições médias, a posição média central) geralmente é, ao mesmo tempo, também a posição de ajuste (veja o esquema de execução do comutador de derivação em carga). Na posição média (no caso de 3 posições médias, a posição média central), o contato “K” é condutor de corrente no caso de configuração de chave inversora ou de configuração com seletor grosso. O enrolamento de tap fino não é percorrido por corrente nessa posição. Somente nesse posição é possível comutar o pré-seletor (chave inversora ou seletor grosso). No caso de uma posição média, as comutações nas posições imediatamente anteriores ou posteriores à posição média provocam uma alteração de tensão; no caso de três posições médias, não ocorre nenhuma alteração de tensão entre as posições médias. Contatos ligados em ponte (consulte por exemplo o capítulo “Ligação em paralelo de níveis de seletor” [► 54]) não são considerados posição média. Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 13 1 Geral 1.4.3.5 Denominação dos contatos de conexão do seletor e das posições de serviço Durante a preparação da encomenda, é criado um esquema de execução, que é obrigatório apenas para a conexão do comutador de derivação em carga ao transformador. Este esquema de execução contém, além das ligações elétricas, uma representação esquemática da distribuição geométrica dos contatos de conexão na vista superior. Neste esquema de execução, a designação dos contatos de conexão do seletor e das posições de serviço do respectivo comutador de derivação em carga é determinada de acordo com a especificação do cliente. As designações de contato utilizadas em desenhos cotados para comutadores de derivação em carga sempre correspondem ao modelo normal segundo o padrão da MR. A designação de posição do comutador de derivação em carga é idêntica à do acionamento motorizado. Modelo normal segundo o padrão da MR Na designação dos contatos de conexão e posições de serviço segundo o padrão da MR, a posição de serviço 1 do contato de conexão do seletor 1 é condutora de corrente. A posição de serviço 1 é ao mesmo tempo posição final e é atingida quando a área de ajuste é percorrida durante o movimento das pontes de contato do seletor no sentido anti-horário. Exemplo: Esquema de circuito básico 10193W: Posição Contato de conexão do seletor condutor de corrente O pré-seletor conecta 19 9 18 8 0- Acionamento para Sentido da manivela Ponte de contato do seletor Comando do acionamento motorizado → ← → ← → ← → ← 17 7 ... ... 11 1 → ← 00- 10 K 9 9 ... ... 00+ → 0+ 0+ ← “Subir” “Baixar” No sentido horário No sentido anti-horário No sentido anti-horário No sentido horário Pelo contator de motor “K2” Pelo contator de motor “K1” 3 3 2 2 1 1 0+ → ← → ← → ← → ← Tabela 5: Atribuição das designações no modelo normal segundo o padrão da MR no exemplo do esquema de circuito básico 10193W: 14 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 1 Geral Na figura a seguir a designação de contato dos dois níveis de seletor na vista superior com 1...9, K visível (no sentido horário). O comutador de derivação em carga está situado na posição 2, o pré-seletor liga dos contatos 0 e +. A posição 1 é atingida com o acionamento da outra ponte de contato do seletor no sentido anti-horário (na vista superior), ou seja, por acionamento manual girando-se a manivela para a direita (sentido horário) ou por acionamento motorizado por meio do comando do contator de motor K2. A direção de giro no comutador de derivação em carga é mantida independentemente da disposição selecionada do eixo de transmissão. Figura 4: Direções de giro no modelo normal segundo o padrão MR Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 15 1 Geral 1.5 Modo de funcionamento Advanced Retard Switch 1.5.1 Princípio de comutação ARS Um Advanced Retard Switch (ARS) é acionado para comutado um enrolamento durante a operação do transformador e tem basicamente duas posições de serviço. Durante uma comutação ARS a corrente de passagem comuta de uma para outro percurso de corrente de mesmo potencial. Figura 5: Advanced Retard Switch (ARS) para inversão de polaridade de um enrolamento a) b) c) ARS na posição de serviço 1 ARS durante a comutação ASR na posição de serviço 2 O ARS pode ser utilizado para diferentes aplicações em combinação com um comutador de derivação em carga. Preferencialmente o ARS é utilizado em aplicações com ampla faixa de regulação (p. ex. transformadores defasadores) para inversão de polaridade do enrolamento de tap fino (princípio de comutação de chave inversora dupla). Mais informações encontram-se nos Dados Técnicos do COMTAP® ARS. 16 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 1 Geral 1.5.2 Designações de ARS Exemplo ARS I 1822 - 145 - 18 02 0 DW ARS I Designação do produto Número de fases 1822 Corrente de passagem nominal máxima Ium assim como identificação da divisão de corrente necessária (3ºdígito) e indicação de níveis de comutação por fase (4º dígito) ARS I III 1000 1822 2433 145 Tensão máxima para componente Um: 18 Número de contatos 123 145 170 18 02 0 DW Número das posições de serviço Número das posições médias Tipo de comutação 02 0 DW COMTAP® ARS monofásico trifásico 1000 A Sem divisão de corrente Sem níveis de comutação paralelos 1800 A Divisão de corrente de 2 partes 2 níveis de comutação paralelos 2400 A Divisão de corrente de 3 partes 3 níveis de comutação paralelos Somente monofásico 123 kV 145 kV 170 kV Com 18 contatos, diâmetro do círculo de contatos 850 mm 2 posições de serviço Sem posição média Chave inversora dupla Tabela 6: Definição das designações de Advanced Retard Switch Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 17 1 Geral 1.6 Funcionamento do comutador de derivação desenergizado 1.6.1 Princípio de comutação e comutações básicas Para mudar da posição de serviço do comutador de derivação desenergizado é preciso girar o eixo isolante. Os comutadores de derivação desenergizados podem ser movidos tanto por meio de um acionamento motorizado como por um acionamento manual. Além das comutações básicas, são possíveis comutações especiais, como mostra a figura abaixo. Figura 6: Comutações básicas do comutador de derivação desenergizado DEETAP® DU Mais informações encontram-se nos Dados Técnicos do DEETAP® DU. 18 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 1 Geral 1.6.2 Designações do comutador de derivação desenergizado Exemplo: DU III 1000 DU III 1000 - 145 - 06 05 0 Y Designação do produto Número de fases Corrente de passagem nominal máxima Ium (A) Divisão de corrente necessária Níveis de comutação paralelos 145 Tensão máxima para componentes Um [kV] 06 Número de contatos 05 Número das posições de serviço Número das posições médias 0 Y Tipo de comutação DU DEETAP® DU I monofásico III trifásico 200 200 A 4XX 400 A 600 600 A 8XX 800 A 1000 1000 A 12X2 1200 A 16X2 1600 A 2022 2000 A Ium > 2000 A sob consulta XX0X Sem divisão de corrente XX2X Divisão de corrente de 2 partes XXX0 Nenhum XXX2 2 por fase 36; 72,5; 123; 145; 170; 245 Ium > 245 kV sob consulta 60 6 contatos, (400 mm) 12 12 contatos, (600 mm) 18 18 contatos, (850 mm) Conforme o modelo, são possíveis de 2 a 17 posições de serviço 0 Sem posição média 1 Uma posição média Y Comutador de derivação desenergizado de ponto neutro D Comutador sem tensão de ligação delta ME Comutador de derivação desenergizado de ponto médio simples MD Comutador de derivação desenergizado de ponto médio duplo SP Comutador de derivação desenergizado paralelo em série YD Comutador de derivação desenergizado de ligação delta com ponto neutro BB Comutador de derivação desenergizado Back-and-Boost S Comutação especial Tabela 7: Definição das designações do comutador de derivação desenergizado Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 19 2 Propriedades elétricas 2 Propriedades elétricas Neste capítulo encontram-se informações sobre as propriedades elétricas de comutadores de derivação em carga, comutadores de derivação desenergizados e Advanced Retard Switch ARS. Mais informações sobre aplicações especiais encontram-se no capítulo Aplicações [► 57]. 2.1 Corrente de passagem, tensão de tap, potência de tap A corrente de passagem é a corrente sob condições normais de operação que percorre o comutador de derivação em carga e o comutador de derivação desenergizado. A corrente de passagem de um comutador de derivação em carga tem, em geral, intensidade variável dentro da área de ajuste de tensão (p. ex. com potência nominal constante do transformador). Corrente de passagem nominal máxima Iu A corrente de passagem máxima que um transformador pode fornecer de modo duradouro deve ser utilizada para o valor nominal do comutador de derivação em carga e comutador de derivação desenergizado Essa corrente de passagem máxima permitida do transformador é a corrente de passagem nominal Iu do comutador de derivação em carga ou comutador de derivação desenergizado. Tensão de tap Ust A tensão de tap é a tensão de serviço existente entre duas derivações vizinhas. A tensão de tap pode ser igual em toda a faixa de ajuste ou pode variar. Caso a tensão de tap seja variável, é utilizada a tensão de tap máxima Ust do transformador para o valor nominal do comutador de derivação em carga. Corrente de passagem nominal máxima Ium (A) A corrente de passagem nominal máxima Ium é a corrente de passagem máxima de projeto de um comutador de derivação em carga ou comutador de derivação desenergizado na qual estão baseados os testes de tipo relativos a corrente. Tensão de taps nominal Ui A tensão de taps nominal Ui de um comutador de derivação em carga é a tensão de tap mais alta permitida para um determinado valor da corrente de passagem nominal Iu. Com relação a uma corrente de passagem nominal, essa tensão é designada como tensão de taps nominal associada. 20 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 2 Propriedades elétricas Tensão de taps nominal máxima Uim A tensão de taps nominal máxima Uim é a tensão de tap máxima permitida de um comutador de derivação em carga ou comutador de derivação desenergizado que varia conforme a configuração. Resistências de transição As resistências de transição da chave de carga são determinadas segundo as grandezas disponíveis da tensão de tap máxima st e da corrente de passagem nominal Iu do transformador a que o comutador de derivação em carga se destina. Como a corrente de passagem nominal Iu e a tensão de tap permitida Ust variam conforme o valor das resistências de transição, essas grandezas nominais se referem às respectivas aplicações. No caso de operação de um comutador de derivação em carga com valores de tensão de tap e corrente de passagem diferentes daqueles declarados na encomenda, a Maschinenfabrik Reinhausen GmbH (MR) deverá verificar se isso é possível. Se a potência do transformador aumentar por causa de uma refrigeração melhor ou se o comutador de derivação em carga for utilizado em outro transformador, as resistências de transição devem ser adaptadas se necessário. Isso também se aplica se os novos valores nominais desejados Iu e Ust estiverem situados abaixo dos valores originais. A disposição das resistências de transição influencia tanto o esforço de potência de comutação dos contatos como também o desgaste uniforme dos contatos. Potência de comutações nominal PStN A potência de comutações nominal PStN é o produto da corrente de passagem nominal Iu e da respectiva tensão de taps nominal Ui: PStN = Iu x Ui Na figura seguinte estão representados os limites de carga típicos de uma chave de carga. Disso resulta que a área de trabalho permitida pela tensão de taps nominal máxima Uim e pela corrente de passagem nominal Ium máxima é limitada. Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 21 2 Propriedades elétricas Figura 7: Diagrama de potência de comutações nominal de uma chave de carga 1 2 Vértice superior Vértice inferior Os pontos da curva situados entre os cantos 1 e 2 somente são fornecidos pela potência de comutação nominal. A potência de comutações nominal permitida entre os vértices 1 e 2 corresponde aos pares de valores inter-relacionados Iu e Ui e pode ser constante ou variável. O diagrama de potência de comutações nominal, assim como os valores de Iu e Ui nos vértices 1 e 2 são fornecidos separadamente para cada tipo de comutador de derivação em carga (veja os Dados Técnicos do respectivo comutador de derivação em carga). Limite da potência de tap e capacidade de potência de comutação O limite da potência de tap é a maior potência de tap que pode ser comutada com segurança. Todo comutador de derivação em carga da MR do modelo padrão pode, com a tensão de tap Ust a ele designada, comutar para pelo menos duas vezes a corrente de passagem nominal Iu. Essa capacidade de potência de comutação é comprovada por meio do teste de modelo segundo IEC 60214. As comutações com correntes maiores que duas vezes a corrente transitória nominal Iu devem ser evitadas por meio de medidas adequadas. 2.2 Isolamento A capacidade de isolamento dos diferentes segmentos de isolamento e as tensões dos enrolamentos de transformador correspondentes estão descritas de forma detalhada nos Dados Técnicos do respectivo comutador de derivação em carga, ARS ou comutador de derivação desenergizado. As tensões de resistência nominais indicadas com relação à disposição do isolamento aplicam-se a isolamento novo e perfeitamente seco em óleo do transformador preparado (com uma temperatura ambiente de pelo menos 10 °C). Para a seleção de uma comutador de derivação em carga, ARS ou comutador de derivação desenergizado, os seguintes dados são obrigatórios: 22 Dados Técnicos TD61 ▪ Tensão de serviço máximas com frequência de rede ▪ Tensões de corrente alternada no teste do transformador 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 2 Propriedades elétricas ▪ Tensões de impulso durante o teste do transformador (impulso de raio, impulso de comutação, ondas entrecortadas na parte posterior e ondas entrecortadas na parte anterior) O fabricante do transformador é responsável pela escolha correta das tensões de resistência nominais de acordo com a coordenação de isolação no local de operação. Devem ser observadas tensões de resistência nominais necessárias com relação aos diferentes trechos de isolamento: ▪ Isolamento com relação à terra ▪ Em modelos com mais de uma fase: isolamento entre as fases ▪ Isolamento entre os contatos de uma fase Os dados necessários dependem do tipo de regulagem (p. ex. comutação básica do enrolamento fino em comutadores de derivação em carga) e do tipo de comutador. 2.3 Reactância de dispersão na comutação do seletor grosso Na maioria das comutações do comutador de derivação em carga, a reactância de dispersão de apenas um tap está ativa. Isso não tem nenhuma influência no funcionamento do comutador de derivação em carga. No entanto, se ocorre uma comutação da extremidade do enrolamento grosso para a extremidade do enrolamento fino (ou vice-versa), todas as voltas do enrolamento grosso e do enrolamento fino situam-se entre a derivação selecionada e pré-selecionada. Ainda que, quanto à eletricidade, o comutador de derivação em carga comute apenas um tap no máximo, para o circuito de comutação ocorre uma reactância de dispersão consideravelmente maior que atua como resistência interna da tensão de tap. Essa reactância de dispersão aumentada ocasiona no comutador de derivação em carga um deslocamento de fase nos contatos de resistência entre a corrente de extinção e a tensão de reaparição, o que provoca tempos de arco voltaico mais longos. Em aplicações com um enrolamento grosso que é exatamente vizinho do enrolamento fino, a reactância de dispersão atuante pode ser determinada com base na impedância de curto circuito desses dois enrolamentos. Figura 8: Determinação da reactância de dispersão F V A Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 Enrolamento fino Voltímetro Amperímetro 061/03 PT G W U Enrolamento grosso Wattímetro Tensão de alimentação Dados Técnicos TD61 23 2 Propriedades elétricas Na figura seguinte está representado um método de medição em que todos os terminais de conexão podem ser atingidos através da chave de carga. Figura 9: Reactância de dispersão com comutação do seletor grosso Podem ser utilizadas fórmulas analíticas para o cálculo da reactância de dispersão entre dois enrolamentos e também para o cálculo da reactância de dispersão entre o enrolamento grosso e o enrolamento fino. No caso de disposições concêntricas de enrolamentos, a precisão dos valores calculados é suficiente. Em aplicações com taps enrolamento grosso que não são imediatamente vizinhas do enrolamento fino (p. ex enrolamentos grossos múltiplos), todos os enrolamentos deve ser considerados com seus acoplamentos para a análise do circuito. Todos os cálculos necessários podem ser executados pela Maschinenfabrik Reinhausen GmbH (MR). Para isso, deve ser fornecido o desenho do enrolamento e a comutação de todas as peças do enrolamento. A MR fornece um formulário apropriado. 24 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 2 Propriedades elétricas 2.4 Polarização do enrolamento fino 2.4.1 Tensão de reaparição e corrente de extinção O enrolamento fino é separado do enrolamento principal durante a sua comutação por pouco tempo de modo galvânico pela chave inversora ou seletor grosso. Com isso, ela recebe um potencial das tensões que resulta dos enrolamentos vizinhos e das capacidades de acoplamento a esses enrolamentos ou às peças aterradas. Esse deslocamento de potencial do enrolamento fino ocasiona tensões correspondentes entre o contato do pré-seletor desligado, pois um contato é sempre ligado ao enrolamento fino e o outro contato é sempre ligado ao enrolamento principal. Essa tensão é denominada tensão de reaparição UW. Durante a separação dos contatos de pré-seletor, é necessário interromper uma corrente capacitiva que é condicionada pelas já mencionadas capacidades de acoplamento do enrolamento fino. Essa corrente é denominada corrente de extinção IS. A tensão de reaparição UW e a corrente de extinção IS podem ocasionar o aparecimento de tensões de descarga não permitidas no pré-seletor. A faixa permitida de tensão de reaparição UW e de corrente de extinção IS dos diferentes tipos de comutador de derivação em carga está indicada nas ilustrações abaixo. Sem resistência de polaridade (R, VRD e VRF com classe do seletor C/D): Figura 10: Valores indicativos de Uw e Is sem resistência de polaridade RP UW IS Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 Tensão de reaparição Corrente de extinção 061/03 PT Dados Técnicos TD61 25 2 Propriedades elétricas Sem resistência de polaridade (R e VRG com classe do seletor E): Figura 11: Valores indicativos de Uw e Is sem resistência de polaridade RP Se os cálculos apresentarem como resultado pares de valores UW e IS fora da área permitida, o enrolamento fino deve ser movido durante o processo de comutação através de medidas de polarização. As medidas de polarização possíveis estão indicadas na figura seguinte. Na comutação “a” o enrolamento fino é acoplado através de uma resistência ôhmica RP (resistência de polaridade). Na comutação “b” a resistência de polaridade é ligada somente durante a fase de comutação através de uma chave de polaridade SP adicional somente durante e fase de comutação do pré-seletor. As soluções estruturais relativas a essas medidas de polaridade são diferentes segundo o tipo de comutador de derivação em carga. Mais detalhes encontram-se nos Dados Técnicos do respectivo comutador de derivação em carga. Figura 12: Comutações de polaridade (a chave inversora permanece na posição média) a b 26 Dados Técnicos TD61 Com resistência de polaridade RP Com interruptor de polarização SP e resistência de polarização RP 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 2 Propriedades elétricas Através do acoplamento do enrolamento fino com uma resistência de polaridade, a tensão de reaparição UW é restrita aos contatos do pré-seletor, mas a corrente de extinção IS é aumentada através da corrente adicional com a resistência de polaridade. Com resistência de polaridade (R, VRD e VRF com classe do seletor C/D): Figura 13: Valores indicativos de Uw e Is com resistência de polaridade RP UW IS Tensão de reaparição Corrente de extinção Com resistência de polaridade (R e VRG com classe do seletor E): Figura 14: Valores indicativos de Uw e Is com resistência de polaridade RP As ilustrações mostram as faixas relativas aos diferentes tipos de comutadores de derivação em carga da tensão de reaparição UW e corrente de extinção IS que podem ser utilizadas sem autorização da Maschinenfabrik Reinhausen GmbH (MR) no caso de utilização de resistências de polaridade. Isso se aplica para o caso em que a corrente de extinção IS seja determinada principalmente pela resistência de polaridade. No caso de ultrapassagem das faixas indicadas, é obrigatória uma avaliação por parte da MR. Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 27 2 Propriedades elétricas A redução da tensão de reaparição UW por meio de uma resistência de polaridade provoca um aumento da corrente de extinção IS. Portanto, no caso de disposições de enrolamento com acoplamento capacitativo inadequado, nem sempre existe uma solução confiável com esforço de pré-seletor. Nesses casos, é preciso desviar para um pré-seletor com corrente de extinção IS confiável mais alta ou alterar a disposição dos enrolamentos. Portanto, a verificação no momento certo do esforço de pré-seletor é especialmente necessária em transformadores com potência mais alta (ou seja, com capacidade de acoplamento maior) e altas tensões de serviço (ou seja, grande defasagem de potencial do enrolamento fino durante a comutação do pré-seletor). O cálculo da tensão de reaparição UW e da corrente de extinção Is, assim como a criação da resistência de polaridade eventualmente necessária podem ser executados pela MR. Para tanto, são necessários os seguintes dados: ▪ Disposição dos enrolamentos, ou seja, a localização do enrolamento fino com relação aos enrolamentos vizinhos ▪ Capacidade do enrolamento fino com relação aos enrolamentos vizinhos ou capacidade do enrolamento com relação à terra ou enrolamentos vizinhos aterrados ▪ Tensão alternada de serviço através de enrolamentos ou as localizações dos enrolamentos que são vizinhos ao enrolamento fino Para o dimensionamento da configuração da polaridade, também são necessários os seguintes dados: ▪ As exigências que devem ser esperadas por tensão de impulso através de metade do enrolamento fino ▪ Tensão de serviço e tensão de corrente alternada de teste através de metade do enrolamento fino (geralmente deriva dos dados de encomenda normais do comutador de derivação em carga). 2.4.2 Contato de encaixe O contato de encaixe é um conceito para a redução da quantidade de gás gerada durante um comutação do pré-seletor. O contato de encaixe é utilizado na classe do seletor E se certos valores-limite forem ultrapassados. Grandes cargas no pré-seletor ocasionadas por grandes correntes de desconexão e grandes tensões de reaparição (tipicamente, por exemplo, em aplicações de HVDC), provocam uma formação de gás acentuada. Nesses casos, a Maschinenfabrik Reinhausen GmbH (MR) executa um cálculo da quantidade de gás. O contato de encaixe pode ser selecionado estritamente como opcional. A partir de uma quantidade média de gás de 7 ml por comutação do pré-seletor, recomenda-se a utilização do contato de encaixe. Com isso a quantidade de gás pode ser diminuída em cerca de 90%. 28 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 2 Propriedades elétricas 2.4.3 Exemplo de cálculo da polaridade A seguir é apresentado um exemplo do cálculo aproximado da tensão de reaparição no pré-seletor. ▪ Combinação de comutadores de derivação em carga – ▪ VM I 301 / VM II 302 - 170 / B - 10 19 3W Dados do transformador: – Potência nominal 13 MVA – Enrolamento de alta tensão 132 kV ± 10 %, – Conexão delta, 50 Hz – Enrolamento fino na comutação de chave inversora – Estrutura concêntrica dupla do enrolamento de alta tensão com enrolamento principal interno (bobina de disco) e enrolamento fino externo – Capacidades de enrolamento C1 = 1810 pF (entre o enrolamento principal e o enrolamento fino), C2 = 950 pF (entre o enrolamento fino e a terra) Figura 15: Comutação do enrolamento de alta tensão U1 UF C1 C2 Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 Tensão do enrolamento de alta tensão Tensão do enrolamento fino Capacidade de enrolamento entre o enrolamento principal e o enrolamento fino Capacidade de enrolamento entre o enrolamento fino e a terra 061/03 PT Dados Técnicos TD61 29 2 Propriedades elétricas Na hipótese de que as capacidades de enrolamento C1 e C2 sejam ambas ativas no meio do enrolamento, aplica-se para as tensões de reaparição UW+ e UW–: assim como a tensão em C1 e assim como tamanho de vetor e como quantia 30 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 2 Propriedades elétricas Figura 16: Disposição de enrolamento com as respectivas capacidades de enrolamento 1 C1 C2 Núcleo de transformador 2 Tanque do transformador Capacidade de enrolamento entre o enrolamento principal e o enrolamento fino Capacidade de enrolamento entre o enrolamento fino e a terra Figura 17: Diagrama de vetores para cálculo das tensões de reaparição nos contatos do pré-seletor (+) e (-) U1 UF UW+ UWUC1 UC2 Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 Tensão do enrolamento de alta tensão Tensão do enrolamento fino Tensão de reaparição no contato do pré-seletor (+) Tensão de reaparição no contato do pré-seletor (-) Queda de tensão na capacidade do enrolamento C1 Queda de tensão na capacidade do enrolamento C2 061/03 PT Dados Técnicos TD61 31 2 Propriedades elétricas No caso de C1 = 1810 pF, C2 = 950 pF, U1 = 132 kV, UF = 13,2 kV resultam como quantia das tensões de reaparição UW+ e UW– os seguintes valores de cálculo: As correntes de extinção IS+ e IS- são: Com os valores numéricos acima o resultado é: IS+ = 63,97 mA IS– = 52,75 mA Por causa dos altos valores de UW é obrigatória uma resistência de polaridade. Com a montagem de uma resistência de polaridade RP = 235 kΩ o resultado é: UW+ = 17,11 kV UW– = 12,47 kV IS+ = 74,29 mA IS– = 54,15 mA 32 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 2 Propriedades elétricas 2.5 Sobrecarga 2.5.1 Correntes de passagem maiores que a corrente de passagem nominal Os comutadores de derivação em carga e comutadores de derivação desenergizados da MR são adequados para todas as cargas do transformador que correspondem a IEC 60076-7:2005 “Loading guide for oil-immersed power transformers”. A IEC 60076-7 distingue três modos de operação: ▪ Normal cyclic loading ▪ Long-time emergency loading ▪ Short-time emergency loading A adequação de comutadores de derivação em carga e comutadores de derivação desenergizados para os modos de operação acima descritos de transformadores de potência é comprovada pelo teste de modelo segundo IEC 60214-1:2003. Os comutadores de derivação em carga e os comutadores de derivação desenergizado também são adequados para todas as cargas de transformador correspondentes à IEEE Std C57.91™-2011 “IEEE Guide for Loading Mineral-Oil-Immersed Transformers and Step-Voltage-Regulators” com a seguinte exceção: Exigências de sobrecarga maiores que 200% podem ocorrer, por exemplo, com relação ao modo de operação “Short time emergency loading” e devem ser indicadas na consulta. A IEEE C57.91 distingue quatro modos de operação: ▪ Normal life expectancy loading ▪ Planned loading beyond nameplate rating ▪ Long-time emergency loading ▪ Short-time emergency loading No caso de operação com “normal cyclic loading” ou com “normal life expectancy loading” podem ocorrer correntes de passagem mais altas que a corrente de passagem nominal. Se forem mantidas as condições de operação correspondentes às normas IEC 60076-7 e IEEE C57.91 (duração e intensidade da potência durante um ciclo diário, temperatura do óleo do transformador, etc.), essa não é uma carga incomum, mas sim a operação normal. Portanto, as correntes de passagem de curta duração com os modos de operação mencionados que são maiores que a corrente de passagem nominal não precisam de atenção especial na escolha do comutador de derivação em carga. Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 33 2 Propriedades elétricas 2.5.2 Operação em condições diferentes Se um transformador for operado em condições de operação diferentes com potências diferentes (por exemplo, potência do transformador aumentada por causa do tipo de refrigeração ou temperatura ambiente), deve-se observar: Para determinar a corrente de passagem nominal necessária de um comutador de derivação em carga, a potência do transformador mais alta deve servir de base como potência nominal; veja também IEC 60076-1:2011. Isso é necessário porque a temperatura do óleo do transformador não é reduzida apesar da refrigeração reforçada do transformador por causa do aumento da potência e com isso, ao contrário do que ocorre com o transformador, as condições de operação externas do comutador de derivação em carga não melhoram. Outro motivo é a disposição das resistências de transição de comutadores de derivação em carga de acordo com a maior corrente de passagem nominal para limitar o esforço de potência de comutação nos contatos do comutador de derivação em carga para valores permitidos. 2.5.3 Dados necessários em consultas das condições de sobrecarga A fim de evitar mal-entendidos em consultas sobre as condições de sobrecarga, é obrigatória uma definição com relação aos modos de operação acima mencionados. As condições de operação devem ser descritas de modo inequívoco. Em modos de operação que não podem ser definidos de acordo com IEC 60076-7:2005 ou IEEE Std C57.91™-2011, são obrigatórios os seguintes dados: ▪ As correntes de passagem e as respectivas durações de carga durante um ciclo diário ▪ Temperatura do óleo do transformador durante um ciclo diário ▪ Número de comutações esperado durante fases de carga de um ciclo diário (somente para comutadores de derivação em carga) ▪ Duração da operação de sobrecarga em dias/semanas/meses ▪ Frequência dessas operações de sobrecarga, por exemplo, “uma vez por ano” ou “raramente, somente no caso de queda de outros transformadores”. 2.6 Exigência de comutadores de derivação em carga e comutadores de derivação desenergizados por causa de curto-circuito A exigência permitida por causa de curto-circuito resulta de: ▪ 34 Dados Técnicos TD61 Corrente de curta duração nominal como valor efetivo da corrente de curto circuito permitida 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 2 Propriedades elétricas ▪ Corrente de pico nominal como valor de pico permitido da corrente de curto-circuito ▪ Duração de curto-circuito nominal como duração de curto-circuito permitida no caso de carga com corrente de curta duração nominal Todos os comutadores de derivação em carga e comutadores de derivação desenergizados da MR correpondem, no mínimo, à IEC 60214-1:2003 com relação à capacidade de curto-circuito. Com o auxílio da equação abaixo é possível calcular a duração de curto-circuito permitida no caso de carga com correntes de curta duração baixas como a corrente de curta duração nominal, ou para calcular a corrente de curta duração permitida no caso de duração mais longa de curto-circuito como a duração de curto-circuito nominal: Ix2 · tx = IK2 · tK IK tK Ix tx Corrente de curta duração nominal Duração de curto-circuito nominal Corrente de curta duração permitida no caso de duração de curto-circuito tx (com tx sempre maior que tk) Duração de curto-circuito permitida com no caso de carga com Ix (com Ix sempre menor que Ik) Por causa da exigência dinâmica determinada somente pela corrente de pico não é permitida nenhuma corrente de pico mais alta que a corrente de pico nominal. Por isso não é permitido converter os valores nominais em correntes de pico mais altas e correntes de curta duração com duração menor de curto-circuito! Normalmente, as exigências de curto-circuito ocorrem somente raramente durante a operação de um transformador. Para aplicações com exigências muito frequentes de curto-circuito - por exemplo, pré-transformadores especiais - isso deve ser levado em consideração por meio da escolha de um comutador de derivação em carga com maior resistência a curto-circuito. Para isso são necessários os dados sobre a altura e frequência das cargas de curto-circuito esperadas. 2.7 Divisão de corrente forçada Em comutadores de derivação em carga e comutadores de derivação desenergizados monofásicos, os trajetos de corrente são comutados em paralelo com relação às correntes de passagem nominais grandes. Nesses casos, as aplicações são divididas entre com e sem “divisão de corrente forçada”. As aplicações com e sem “divisão de corrente forçada” com a mesma corrente de passagem nominal exigem modelos diferentes de comutadores de derivação em carga e comutadores de derivação desenergizados. No caso de disposições com divisão de corrente forçada, os contatos paralelos não podem ser ligados em ponte. A tensão entre os enrolamentos finos paralelos no caso de exigência com tensão transitória deve ser levada em consideração. Para isso, o fabricante do transformador deve fornecer a resistência de tensão de impulso entre os enrolamentos finos paralelos. Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 35 2 Propriedades elétricas O significado de “divisão de corrente forçada” é diferente para comutador de derivação em carga e comutador de derivação desenergizado: Comutador de derivação em carga: Durante a comutação da chave de carga, a divisão uniforme da corrente deve ser garantida nos contatos paralelos. Em todo caso isso exige um enrolamento fino dividido e um enrolamento principal dividido. A impedância dispersa entre os enrolamentos principais paralelos deve ter pelo menos o triplo do valor da resistência de transição do comutador de derivação em carga. No caso dessas aplicações é obrigatório entrar em contato com a Maschinenfabrik Reinhausen GmbH (MR). Para isso é necessário um esboço da disposição dos enrolamentos completa com todas as partes do enrolamento necessárias. Comutador de derivação desenergizado: O enrolamento fino deve ser completamente dividido. Além disso, alguns enrolamentos do enrolamento principal conectados ao enrolamento fino também devem ser divididos. 2.8 Sobre-excitação permitida Os comutadores de derivação em carga atendem às exigências da IEC 60076-1:2011 (5 % de sobre-excitação) e da IEEE Std C57.12.00™-2010 (10 % de sobre-excitação). 2.9 Comutador de derivação em carga com várias colunas Os comutadores de derivação em carga de várias colunas (p. ex. 3 x VRC I) não comutam de modo sincronizado independentemente do fato de serem acionados por um ou mais acionamentos motorizados. Com isso, um desalinhamento de taps pode ocasionar correntes circulares altas que somente são limitadas pela impedância desse circuito. Uma sobreposição dessas correntes circulares com a corrente de carga influencia a carga do comutador de derivação em carga que comuta pela última vez. Em todas as aplicações em que as correntes circulares podem surgir por causa da operação assíncrona de comutadores de derivação em carga, o fabricante do transformador deve fornecer a corrente circular. Desse modo, a Maschinenfabrik Reinhausen GmbH (MR) pode levar em consideração a potência de comutação aumentada na seleção do comutador de derivação em carga e da disposição das resistências de transição (veja também IEC 60214-2, seção 6.2.8). 36 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 3 Óleos isolantes 3 Óleos isolantes 3.1 Óleo mineral Para o abastecimento de óleo do compartimento de óleo do comutador de derivação em carga e do conservador de óleo, utilize somente óleo de isolamento mineral novo para transformadores em conformidade com IEC 60296 (Specification for unused mineral insulating oils for transformers and switchgear). 3.2 Líquidos de isolamento alternativos Muitos comutadores de derivação em carga e comutadores de derivação desenergizados da MR também podem operar com líquidos isolantes alternativos. No entanto, dependendo do tipo de comutador de derivação em carga ou de comutador de derivação desenergizado, assim como do líquido de isolamento, podem ocorrer condições de operação limitadas (por exemplo, com relação às tensões de teste ou da faixa de temperatura permitida). Para mais detalhes relativos a essas restrições, entre em contato com a Maschinenfabrik Reinhausen GmbH (MR). Nas seguintes tabelas é possível ver para quais tipos a operação é, em princípio, autorizada com os respectivos líquidos isolantes. Hidrocarbonetos macromoleculares Tipo de OLTC / OCTC BETA-Fluid MICTRANS-G VACUTAP® VV® Possível VACUTAP® VRC VACUTAP® VRE OILTAP® V OILTAP® M OILTAP® RM Possível, no entanto recomenda-se óleo mineral segundo a IEC 60296 para o compartimento de óleo do comutador de derivação em carga. DEETAP® DU Sob consulta Tabela 8: Comutadores de derivação em carga ou comutadores de derivação desenergizados para hidrocarbonetos macromoleculares Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 37 3 Óleos isolantes Ésteres sintéticos Tipo de OLTC / OCTC Ésteres sintéticos conforme IEC 61099 (por exemplo, MIDEL 7131, ENVIROTEMP 200) VACUTAP® VV® VACUTAP® VM® Possível (não se aplica a VM300) VACUTAP® VRC VACUTAP® VRE OILTAP® V OILTAP® M OILTAP® RM Possível, no entanto recomenda-se óleo mineral segundo a IEC 60296 para o compartimento de óleo do comutador de derivação em carga. DEETAP® DU Sob consulta Tabela 9: Comutadores de derivação em carga e comutadores de derivação desenergizados para ésteres sintéticos Ésteres naturais Tipo de OLTC / OCTC ENVIROTEMP FR3 BIOTEMP VACUTAP® VV® VACUTAP® VM® Possível (não se aplica a VM300) VACUTAP® VRC VACUTAP® VRE OILTAP® V OILTAP® M OILTAP® RM Possível, no entanto recomenda-se óleo mineral segundo a IEC 60296 para o compartimento de óleo do comutador de derivação em carga. DEETAP® DU Sob consulta Tabela 10: Comutadores de derivação em carga e comutadores de derivação desenergizados para ésteres naturais Óleos de silicone Tipo de OLTC / OCTC OILTAP® V DEETAP® DU Todos os óleos de silicone permitidos para transformadores Sob consulta, no entanto, recomenda-se o óleo mineral segundo IEC 60296 para o comportamento de óleo do comutador de derivação em carga Sob consulta Tabela 11: Comutadores de derivação em carga e comutadores de derivação desenergizados para óleos de silicone 38 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 4 Propriedades mecânicas e estruturais 4 Propriedades mecânicas e estruturais Neste capítulo encontram-se informações gerais sobre as propriedades mecânicas e estruturais de comutadores de derivação em carga, comutadores de derivação desenergizados e Advanced Retard Switch ARS. Mais informações sobre aplicações especiais encontram-se no capítulo Aplicações [► 57]. 4.1 Temperaturas No caso de temperaturas fora das faixas indicadas ou desvios das condições de operação indicadas, entre em contato com a Maschinenfabrik Reinhausen GmbH (MR). As temperaturas permitidas para a secagem encontram-se nas instruções de montagem ou instruções de serviço específicas do produto. 4.1.1 Faixa de temperatura permitida para a operação No caso de produtos isolados com óleo, os dados de temperatura referem-se à utilização de óleo mineral segundo IEC 60296. Nos dados de encomenda indique a temperatura ambiente do transformador, assim como a temperatura do ar. Todos os produtos da MR podem ser obtidos para utilização com temperatura ambiente do ar de - 25 °C a + 50 °C. No caso de aplicações com transformadores de óleo, - 25 °C é ao mesmo tempo o valor-limite inferior da temperatura do óleo. O valor-limite superior da temperatura de óleo resulta das condições de operação definidas na IEC 60214-1. Analogamente, os seguintes produtos da MR também podem ser utilizados no caso de sobrecarga temporária do transformador até uma temperatura máxima do óleo do transformador de 115 °C. Produto Tmín(óleo) Tmáx(óleo) VACUTAP® VV®, VM®, VR® OILTAP® G, M, MS, R, RM, V DEETAP® DU, COMTAP® ARS - 25 °C - 25 °C - 25 °C 115 °C 115 °C 115 °C Tabela 12: Faixa de temperaturas permitidas para a operação O comutador de derivação em carga VACUTAP® VT®, que é utilizado em transformadores a seco, pode ser operado com uma temperatura ambiente do ar de no máximo 65 °C. Para os produtos não embutidos no transformador, a temperatura do ambiente do ar é decisiva: Produto Tmín(ar) Tmáx(ar) Acionamento motorizado TAPMOTION® ED Acionamento manual TAPMOTION® DD - 25 °C 50 °C - 45 °C 70 °C Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 39 4 Propriedades mecânicas e estruturais Produto Tmín(ar) Tmáx(ar) Eixo de transmissão Relé de proteção RS2001 Equipamento de filtragem de óleo OF100 do modelo padrão Equipamento de filtragem de óleo OF 100 no modelo de frio - 25 °C - 25 °C 0 °C 80 °C 50 °C 80 °C - 25 °C 80 °C Tabela 13: Faixa de temperaturas permitidas para a operação No caso de modelos especiais (por exemplo, variantes com proteção EX), entre em contato com a Maschinenfabrik Reinhausen GmbH (MR). 4.1.2 Faixa de temperatura permitida para armazenamento e transporte Para transporte e armazenamento aplica-se um valor-limite inferior da temperatura ambiente de - 40 °C para todos os produtos com as seguintes exceções: Produto Valor-limite inferior VACUTAP® VT® Acionamento motorizado TAPMOTION® ED com componentes eletrônicos DEETAP® DU Acionamento manual TAPMOTION® DD Mínimo - 25 °C Mínimo - 25 °C Mínimo - 45 °C Mínimo - 45 °C Tabela 14: Exceções de valor-limite de temperatura de armazenamento Para o valor-limite superior aplicam-se as temperaturas ambientes máximas do ar para a operação. Exceção: No caso do acionamento motorizado TAPMOTION® ED, o valor-limite superior para armazenamento e transporte é 70 °C. 4.1.3 Operação ártica Com temperaturas abaixo de - 25 °C, ocorre a chamada operação ártica. Para os seguintes comutadores de derivação em carga, um modelo especial correspondente está disponível: 40 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 4 Propriedades mecânicas e estruturais Produto Tmín(óleo) VACUTAP® VV® VACUTAP® VM® VACUTAP® VR® - 40 °C Limitações ▪ Permitido somente com tempo de funcionamento do motor normal ▪ Somente permissível com a utilização do óleo mineral LUMINOLTM TR/TRi para transformador e comutador de derivação em carga Permitido somente com tempo de funcionamento do motor normal Abaixo de - 25 °C, somente é permitido o funcionamento estático (sem operações de comutação) OILTAP® M, MS OILTAP® R, RM - 40 °C ▪ OILTAP® V - 40 °C ▪ Tabela 15: Comutador de derivação em carga no modelo ártico Com temperaturas ambientes abaixo de - 25 °C, é previsto um controlador de temperatura para aumentar a confiabilidade de operação. O controlador de temperatura é composto do termostato e do amplificador de medição. O termostato é embutido na tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga e detecta a temperatura do óleo do comutador de derivação em carga. No circuito de controle, o amplificador de medição faz com que o acionamento motorizado seja bloqueado para a operação elétrica se o controlador de temperatura for acionado. Além dos comutadores de derivação em carga, estão disponíveis adicionalmente os seguintes produtos, que são adequados para a operação ártica (algumas vezes sob condições específicas): Produto Tmín(óleo) DEETAP® DU COMTAP® ARS - 45 °C Limitações/observações ▪ Modelo padrão ▪ Abaixo de - 25 °C, somente é permitido o funcionamento estático (sem operações de comutação) Tabela 16: Mais produtos para a operação ártica (ambiente de óleo) Produto Tmín(ar) Acionamento motorizado TAPMOTION® ED Acionamento manual TAPMOTION® DD Eixo de transmissão - 40 °C ▪ Modelo ártico - 45 °C ▪ Modelo padrão - 40 °C ▪ Modelo ártico Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Limitações/observações Dados Técnicos TD61 41 4 Propriedades mecânicas e estruturais Produto Tmín(ar) Relé de proteção RS2001 - 40 °C Limitações/observações ▪ Modelo padrão Tabela 17: Mais produtos para a operação ártica (ambiente de ar) 42 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 4 Propriedades mecânicas e estruturais 4.2 Exigências de pressão permitidas As exigências de pressão podem ser tanto de subpressão como também de sobrepressão. Exigências de pressão muito altas podem ocasionar falhas na vedação e mau funcionamento. Neste capítulo encontram-se notas sobre medidas preventivas e informações sobre os principais dispositivos de proteção. No capítulo Conservador de óleo do comutador de derivação em carga [► 45], encontram-se informações complementares sobre as alturas de montagem permitidas do conservador de óleo. 4.2.1 Exigência de pressão no abastecimento de óleo e transporte Após a secagem, o compartimento de óleo da chave de carga (corpo insertável da chave de carga montado) deve ser novamente completamente abastecido com óleo o mais brevemente possível para que não seja absorvida uma quantidade não permitida de umidade do ambiente. O compartimento de óleo da chave de carga e o transformador são simultaneamente abastecidos a vácuo com óleo de transformador novo. Durante o abastecimento de óleo, entre as conexões E2 e Q é preciso criar um tubo de ligação no esvaziamento para que o compartimento de óleo da chave de carga e o transformador fiquem sob vácuo simultaneamente. O cabeçote e a tampa do comutador de derivação em carga o do comutador de derivação desenergizado são resistentes a vácuo. Figura 18: Tubo de ligação entre E2 e Q Também no caso de armazenamento ou transporte do transformador com abastecimento de óleo e sem conservador de óleo, para a compensação de pressão, deve ser instalado um tubo de ligação entre o interior do compartimento de óleo e o espaço destinado ao óleo do tanque do transformador. Mais informações sobre o abastecimento de óleo e transporte encontram-se nas respectivas instruções de serviço. Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 43 4 Propriedades mecânicas e estruturais 4.2.2 Exigência de pressão na operação O compartimento de óleo do comutador de derivação em carga resiste a diferença de pressão de até 0,3 bar constante (pressão de teste 0,6 bar). O cabeçote e a tampa do comutador de derivação em carga o do comutador de derivação desenergizado são resistentes a vácuo. Para reduzir as consequências de um erro interno no comutador de derivação em carga, é preciso que haja no mínimo um dispositivo de proteção conforme IEC 60214-1. Dispositivo de alívio de pressão As tampas do cabeçote do comutador de derivação em carga da MR são dotados de um disco de ruptura como ponto de rompimento pré-determinado para o alívio de pressão desde que não seja utilizada uma válvula de alívio de pressão. As válvulas de alívio de pressão servem para diminuir a sobrepressão interna ocasionada por um erro interno. A válvula de alívio de pressão MPreC® é fixada a um flange em uma versão especial de tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga. Essa válvula é composta de uma carcaça e de uma aba de fecho com mola e contatos de sinalização. A válvula de alívio de pressão MPreC® assim como dispositivos de proteção adicionais devem ser inseridos no circuito de disparo do disjuntor de potência. Se o dispositivo de proteção for acionado, a tensão do transformador deve ser desligada imediatamente pelo interruptor de potência. Se a pressão permitida para ativação da válvula for ultrapassada, a tampa se levanta e a vedação abre. Quanto a pressão de ativação volta a estar abaixo do nível de ativação, a válvula se fecha novamente. A altura de instalação do conservador de óleo deve ser respeitada durante a instalação de válvulas de alívio de pressão. Relé de fluxo de óleo O relé de proteção RS 2001 é acionado quando a velocidade do fluxo do óleo pré-ajustada entre o cabeçote do comutador de derivação em carga e o conservador de óleo é ultrapassada por causa de uma falha. O óleo circulante aciona a borboleta, movendo-a para a posição fechada. Com isso é acionado um contato que dispara o interruptor de potência e desliga a tensão do transformador. O relé de proteção pode ser fornecido com um ou mais contatos de proteção como contatos normalmente fechados ou normalmente abertos. O relé de proteção RS, assim como dispositivos de proteção adicionais, devem estar inseridos no circuito de disparo do interruptor de potência. Se o dispositivo de proteção for acionado, a tensão do transformador deve ser desligada imediatamente pelo interruptor de potência. Mais informações sobre o relé de fluxo de óleo encontram-se no capítulo Relé de proteção RS [► 69]. 44 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 4 Propriedades mecânicas e estruturais Mais informações sobre os dispositivos de proteção encontram-se nas documentações técnicas específicas de cada produto ou no REINHAUSEN Corporate Website: www.reinhausen.com. 4.3 Conservador de óleo para o óleo do comutador de derivação em carga Neste capítulo são descritas características especiais de comutadores de derivação em carga que devem ser levadas em consideração na altura de montagem, dimensionamento e no dessecante do conservador de óleo. A pressão hidrostática do óleo isolante pode influenciar a função e a vedação se os limites da altura de montagem não forem observados. Mais informações sobre o tema pressão encontram-se no capítulo Exigências de pressão permitidas [► 43]. Figura 19: Visão geral do uso do óleo Δh H Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 Diferença de altura entre os níveis de óleo nos conservadores de óleo Altura do nível de óleo no conservador de óleo do comutador de derivação em carga acima da respectiva tampa do cabeçote 061/03 PT Dados Técnicos TD61 45 4 Propriedades mecânicas e estruturais 4.3.1 Altura do conservador de óleo As alturas permitidas dos conservadores de óleo do comutador de derivação em carga e do transformador devem ser observadas. Com isso é possível garantir: ▪ Vedação entre o conservador de óleo do comutador de derivação em carga e o ambiente e com o transformador ▪ Funcionamento correto (por exemplo, processo de comutação) do comutador de derivação em carga e outros dispositivos que dependem da pressão O modelo padrão do comutador de derivação em carga é destinado a uma altura de Hmáx do conservador de óleo de até 5 m. Para determinar essa altura, deve-se determinar a distância máxima do nível de óleo no conservador de óleo até a aresta superior da tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga. Uma altura Hmáx do nível de óleo no conservador de óleo do comutador de derivação em carga de mais de 5 m acima da tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga deve ser indicada na encomenda para que seja selecionada a variante adequada do produto. No caso dos comutadores de derivação em carga VACUTAP® com alturas de instalação HNHN além de 2.000 m acima do nível do mar, a altura máxima permitida Hmáx do conservador de óleo é acrescida da distância mínima Hmáx do nível de óleo até a tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga conforme a seção Altura da instalação acima do nível do mar [► 46]. Diferença de altura Δh do nível de óleo do comutador de derivação em carga e transformador Em conservadores de óleo separados fisicamente do comutador de derivação em carga e transformador, a diferença de altura Δh entre os níveis de óleo pode ser de 3 m no máximo. No caso de um conservador de óleo em comum para o comutador de derivação em carga e o transformador (com ou sem parede divisória), essa distância geralmente não é atingida. Portanto, se houver um conservador de óleo em comum, a diferença de altura pode ser desprezada. 4.3.2 Altura da instalação acima do nível do mar Comutador de derivação em carga isolado por óleo Os comutadores de derivação em carga isolados por óleo são liberados sem restrições para uma altura de instalação HNHN de até 1.000 m acima do nível do mar. 46 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 4 Propriedades mecânicas e estruturais Comutador de derivação em carga isolado por óleo OILTAP® Os comutadores de derivação em carga isolados por óleo OILTAP® com conservador de óleo aberto são liberados sem restrições para uma altura de instalação HNHN de até 4.000 m acima do nível do mar. Comutador de derivação em carga isolado por óleo VACUTAP® Os comutadores de derivação em carga isolados por óleo VACUTAP® com conservador de óleo aberto são liberados sem restrições para uma altura de instalação HNHN de até 2.000 m acima do nível do mar. A partir de 2.000 m deve ser observada uma altura mínima para o conservador de óleo. A altura de montagem do conservador de óleo resulta da distância Hmín entre a aresta superior da tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga até o nível do óleo no conservador de óleo. Figura 20: Distância mínima Hmín do nível de óleo até a tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga Hmín HNHN Distância entre o nível de óleo no conservador de óleo é a aresta superior da tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga Altura da instalação acima do nível do mar No caso dos comutadores de derivação em carga VACUTAP® com alturas de instalação HNHN além de 2.000 m acima do nível do mar, a altura máxima permitida do conservador de óleo (conforme a seção Altura do conservador de óleo [► 46]) é acrescida dessa distância mínima Hmín do nível de óleo até a tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga. Exemplo: No caso de uma altura de instalação HNHN de 2.500 m acima do nível do mar, a altura máxima Hmáx dos conservadores de óleo resulta como apresentado a seguir: Hmáx(2500m) = Hmáx(0m) + Hmín = 5 m + 0,5 m = 5,5 m. Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 47 4 Propriedades mecânicas e estruturais No caso de alturas de instalação HNHN maiores que 4.000 m ou outras aplicações, como por exemplo, hermética, entre em contato com a Maschinenfabrik Reinhausen GmbH (MR). 48 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 4 Propriedades mecânicas e estruturais 4.3.3 Volumes mínimos do conservador de óleo Para o dimensionamento, deve-se levar em consideração a expansão máxima do óleo do comutador de derivação em carga. Com isso resulta o volume útil necessário que deve estar disponível dentro do conservador de óleo. Os valores recomendados são baseados nas condições gerais: ▪ Como meio isolante é utilizado óleo mineral para transformadores conforme IEC 60296 (Specification for unused mineral insulating oils for transformers and switchgear). ▪ Nos cálculos é usado como base um coeficiente γ = 0,0008 K-1 com relação ao óleo mineral. Assim é considerada uma tolerância maior que no passado. ▪ A faixa de temperatura do óleo do transformador circundante estende-se de – 25 °C a + 105 °C e, com sobrecarga, até + 115 °C conforme IEC 60214-1. Se o comutador de derivação em carga for adequado para temperaturas de até - 40 °C, deve ser levado em consideração um acréscimo de aprox. 10 % do volume máximo de expansão do óleo e da quantidade mínima de abastecimento. Toda a quantidade de abastecimento de óleo deve ser levada em consideração no manejo do óleo do comutador de derivação em carga. A quantidade mínima de abastecimento indicada dentro do conservador de óleo do comutador de derivação em carga é uma quantidade parcial disso e se refere à expansão do óleo a 20 °C. A quantidade total de óleo resulta da soma dos volumes de: 1. Quantidade de abastecimento de óleo do conservador de óleo do comutador de derivação em carga segundo os Dados Técnicos específicos do produto 2. Quantidade de abastecimento das tubulações para o conservador de óleo do comutador de derivação em carga 3. Poça de quantidade de abastecimento no conservador de óleo do comutador de derivação em carga 4. Adicionalmente, quantidade mínima de abastecimento de acordo com a tabela seguinte 5. Além disso, devem ser consideradas as quantidade de consumo para retiradas de amostras de óleo. Como valor mais próximo da prática, são previstas por exemplo 2 amostras de óleo de 10 litros. Tipo de comutador VACUTAP® VV III VACUTAP® VV I VACUTAP® VM® VACUTAP® VM® Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Um [kV] Volumes úteis mínimos [dm³] Quantidade mínima de enchimento a 20 °C [dm³] 40-145 76-145 72,5-123 170-300 45 23 23 30 13 6 6 9 Dados Técnicos TD61 49 4 Propriedades mecânicas e estruturais Tipo de comutador VACUTAP® VR® VACUTAP® VR® VACUTAP® VR® OILTAP® V III…Y OILTAP® V III…D OILTAP® V I OILTAP® M/MS OILTAP® M/MS OILTAP® R/RM OILTAP® R/RM OILTAP® G OILTAP® G Um [kV] Volumes úteis mínimos [dm³] Quantidade mínima de enchimento a 20 °C [dm³] 72,5-170 245 300-362 200-350 200-350 350 72,5-170 245 72,5-170 245-300 72,5-245 300-362 30 35 40 21 27 15 25 30 30 35 200 220 9 10 11 6 8 4 7 9 8 10 35 45 Tabela 18: Volumes de utilização mínima e quantidade de abastecimento mínima no conservador de óleo do comutador de derivação em carga 50 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 4 Propriedades mecânicas e estruturais Figura 21: Volumes de expansão e quantidades mínimas de abastecimento S V1 V2 Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 Poça no conservador de óleo Quantidade mínima de abastecimento no conservador de óleo a 20 °C Volumes de expansão do óleo do comutador de derivação em carga = volumes mínimos do conservador de óleo 061/03 PT Dados Técnicos TD61 51 4 Propriedades mecânicas e estruturais 4.3.4 Dessecante do óleo do comutador de derivação em carga Assim que o volume de óleo no conservador de óleo do comutador de derivação em carga se altera, ocorre uma troca de ar entre o conservador e os arredores (exceto no caso de aplicações herméticas). A ligação entre o ar sobre o nível de óleo no conservador e o ar circundante geralmente é criada através de um dessecante que retira a umidade da corrente de ar circundante que entra. Portanto, um dessecante utilizado pode levar a um aumento do teor de água no óleo isolante e, assim, a uma diminuição da capacidade de isolamento. Para o dimensionamento do dessecante, os seguintes critérios são decisivos: ▪ a capacidade do agente secador para absorção da umidade ▪ a espessura da camada de agente secador não utilizado ▪ a frequência de comutações ▪ condições ambientais Para determinar um valor aproximado para as quantidades de consumo, devem ser observados os seguintes pressupostos: ▪ Como agente secador é utilizada a sílica gel (laranja). A capacidade de absorção de umidade é de aprox. 35 por cento em peso. ▪ Com base na geometria dos dessecantes comuns, a espessura da camada da sílica gel não utilizada dever ser sempre maior que 5 cm para que seja garantida a secagem do ar que entra. ▪ Com relação à frequência de comutações três valores devem ser considerados ▪ – 2.000 comutações por ano (por exemplo, aplicação em rede com número de comutações mínimo) – 10.000 comutações por ano (por exemplo, aplicação em rede com número de comutações alto) – 250.000 comutações por ano (por exemplo, operação de forno industrial) Com base em uma alta umidade do ar relativa média de cerca de 70%, a umidade do ar absoluta é, em regiões temperadas, de cerca de 12,6 g/m³ e em regiões tropicais de clima úmido, de cerca de 36,4 g/m³. Com base nisso resulta a necessidade anual de sílica gel (inclusive dessecante de reserva). 52 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 4 Propriedades mecânicas e estruturais Para regiões com clima temperado: Comutador de derivação em carga Tipo VACUTAP® VV® Número de comutações por ano 2.000 10.000 250.000 0,5 0,5 1,1 0,5 0,6 2,5 0,9 1,0 3,5 VACUTAP® VM® OILTAP® V OILTAP® MS OILTAP® M VACUTAP® VR® OILTAP® RM OILTAP® R OILTAP® G Tabela 19: Clima temperado: Necessidade anual de dessecante em kg Para regiões com clima tropical úmido: Comutador de derivação em carga Tipo VACUTAP® VV® Número de comutações por ano 2.000 10.000 250.000 0,7 0,8 2,4 0,8 1,0 6,6 1,9 2,2 9,5 VACUTAP® VM® OILTAP® V OILTAP® MS OILTAP® M VACUTAP® VR® OILTAP® RM OILTAP® R OILTAP® G Tabela 20: Clima tropical úmido: necessidade de dessecante em kg Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 53 4 Propriedades mecânicas e estruturais 4.4 Comutação em paralelo de níveis de seletor Para a divisão de corrente pelos contatos de conexão do seletor ou comutador de derivação desenergizado, podem ser adquiridas pontes paralelas para a comutação em paralelo dos níveis de seletor. Informações detalhadas sobre isso encontram-se nos Dados Técnicos do respectivo comutador de derivação em carga ou comutador de derivação desenergizado. No caso de aplicações com divisão de corrente forçada [► 35] não são permitidas pontes paralelas. No caso de aplicações sem divisão de corrente forçada, as pontes paralelas são necessárias se o enrolamento fino for enrolado em dois ou mais fios e cada um desses feixes for direcionado como derivação para os contatos de conexão. Essa medida certamente impede: ▪ O arrastamento de correntes de compensação nos circuitos da corrente do seletor e da chave de carga ▪ Um arco voltaico de comutação em pontes de contato do seletor que se movimentem ▪ Sobretensões entre os contatos de conexão adjacentes conectados em paralelo Além disso, as pontes paralelas são necessárias no caso de uma medida de polaridade [► 25] para que a resistência de polaridade seja ativa para todas as partes do enrolamento conectadas. 4.5 Informações para a montagem Deve-se ter cuidado para que a montagem do comutador de derivação em carga e do comutador de derivação desenergizado seja vertical! Comutadores de derivação em carga segundo o princípio de seletor de chave de carga e comutadores de derivação desenergizados podem apresentar um desvio de no máximo 1° da vertical e os comutadores de derivação em carga segundo o princípio de chave seletora podem apresentar 1,5° Não é permitido um desvio causado por cargas mecânicas dos condutores de ligação até o enrolamento fino, os condutores de ligação devem ser conectados ao seletor sem tensionamento mecânico. 54 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 5 Informações para o teste do transformador 5 Informações para o teste do transformador Neste capítulo encontram-se algumas informações básicas sobre os testes de transformador. Para cada produto devem ser observadas as descrições detalhadas das documentações técnicas fornecidas. Se houver alguma dúvida com relação aos testes, entre em contato com a Maschinenfabrik Reinhausen GmbH (MR). 5.1 Medição da relação de tensões É recomendável executar uma medição da relação de tensões antes da secagem do transformador. As seguintes informações gerais devem ser observadas durante a execução: ▪ O comutador de derivação em carga e o comutador de derivação desenergizado somente podem ser acionados pelo eixo de transmissão da caixa de engrenagem superior. O número de voltas máximo de 250 rpm não pode ser ultrapassado nesse processo. ▪ Um número muito alto de comutações sem nível completo de óleo provoca danos ao comutador de derivação em carga e ao comutador de derivação desenergizado! Antes da secagem, não comutar mais de 250 vezes. ▪ Antes do primeiro acionamento após a secagem ▪ – o compartimento de óleo do comutador de derivação em carga deve estar completamente abastecido com óleo – o seletor, comutador de derivação desenergizado e ARS devem estar totalmente submersos no óleo do transformador. A posição de serviço atingida deve ser observada através do visor. As posições finais, que podem ser consultadas no esquema de conexão fornecido, não podem ser ultrapassadas em nenhuma hipótese. 5.2 Medição de resistência em corrente contínua Observe os seguintes cenários de medição e as respectivas correntes medidas máximas na medição de resistência em corrente contínua no transformador. A corrente contínua medida é normalmente limitada a 10% da corrente nominal do enrolamento do transformador medido para evitar um aquecimento exagerado do enrolamento. A medição de resistência em corrente contínua é executada em várias posições de serviço do comutador de derivação em carga e do comutador de derivação desenergizado. Se a corrente medida não for interrompida durante a troca da posição de serviço, a corrente medida deve ser limitada a um valor de 10 A DC com compartimento de óleo do comutador de derivação em carga vazio. Se a Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 55 5 Informações para o teste do transformador corrente medida for interrompida durante a troca da posição de serviço (corrente medida igual a 0 A), aplica-se durante a medição um valor máximo permitido de 50 A DC. Compartimento de óleo do comutador de derivação em carga Sem interrupção durante a troca da posição de serviço Com interrupção durante a troca da posição de serviço Compartimento de óleo vazio Compartimento de óleo abastecido com óleo isolante máximo 10 A DC máximo 50 A DC máximo 50 A DC máximo 50 A DC Tabela 21: Correntes medidas máximas permitidas 5.3 Acionamento do comutador de derivação em carga durante o teste de transformador Se o comutador de derivação em carga for acionado com o transformador ativado, isso somente é permitido com frequência nominal. Isso também se aplica a operação sem carga. 5.4 Teste de alta tensão elétrico Durante o teste de alta tensão elétrico no transformador é preciso observar notas de segurança adicionais especialmente para a preparação e operação do acionamento motorizado. Uma descrição detalhada pode ser encontrada na documentação que é entregue com o acionamento motorizado. 5.5 Teste de isolamento O acionamento motorizado é fornecido testado quanto ao isolamento e, durante esse teste de transformador, deve ser separado do trecho a ser testado para excluir a possibilidade de ocorrência de uma carga aumentada para os componentes montados no acionamento motorizado. 56 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 6 Aplicações 6 Aplicações Em determinadas aplicações, além das informações acima, devem também ser observadas as seguintes características especiais: 6.1 Transformadores para fornos de arco voltaico Em comutadores de derivação em carga utilizados em transformadores para fornos de arco voltaico, ocorrem sobrecargas condicionadas pela operação de até 2,5 vezes a carga nominal do transformador. Os comutadores de derivação em carga devem ser adaptados a essas condições de operação através das seguintes medidas: VACUTAP® VR® e VM®: Os diagramas de potência de taps para operação de fornos de arco voltaico devem ser consultados nos Dados Técnicos do VACUTAP® VR e VM®. VACUTAP® VV® assim como OILTAP® MS, M, RM, R e G: Para a corrente de passagem nominal exigida, a potência de tap permitida é reduzida em 80 % da potência de comutações nominal relevante indicada nos Dados Técnicos do respectivo comutador de derivação em carga. OILTAP® V: O OILTAP V200 não é permitido para esse modo de operação, no OILTAP V350 a corrente de passagem nominal é limitada a 200 A. 6.2 Aplicações com tensão de tap variável Em aplicações com tensão de taps variável, a tensão de tap mais alta que ocorre é determinante para a seleção do comutador de derivação em carga. Alguns exemplos desse tipo de aplicações são: ▪ Fluxo magnético variável ▪ Enrolamentos finos com número de enrolamento diferentes ▪ Tensão de taps dependente de carga e de posição em transformadores defasadores ▪ Operação com tensão de rede que se altera intensamente e de modo incomum Caso sejam exigidos para um comutador de derivação em carga pares de valores diferentes da tensão de tap e da respectiva corrente de passagem, a combinação da tensão de taps mais alta e da corrente de passagem mais alta deve estar situada dentro da faixa de potência de comutação permitida do tipo de comutador de derivação em carga em questão, mesmo se essa tensão de tap e essa corrente de passagem não ocorram simultaneamente. Exemplo: Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 57 6 Aplicações Um transformador é operado com potência constante em uma área de tensão da rede oscilante em uma grande faixa. Então ocorre a tensão de tap mais alta com a tensão da rede mais alta junto com uma corrente de passagem pequena correspondente à potência do transformador e a corrente de passagem grande ocorre junto com a tensão de tap mais baixa com a tensão da rede mais baixa. O comutador de derivação em carga deve então ser ajustado de tal modo como se a tensão de tap mais alta ocorresse junto com a corrente de passagem mais alta. O motivo disso é a adaptação necessária da resistência de transição tanto à tensão de tap como também à corrente de passagem. Geralmente, para essa adaptação aplica-se o seguinte: altas tensões de tap exigem altos valores da resistência de transição, ao passo que altas correntes de passagem exigem valores baixos da resistência de transição. Portanto, uma solução para a adaptação da resistência de transição existe somente se houver um valor de resistência que seja adequado para a tensão de tap mais alta e, ao mesmo tempo, para a corrente de passagem mais alta. Caso contrário, no exemplo acima o valor da resistência de transição precisaria ser constantemente adaptado às diferentes tensões da rede. O valor de resistência adequado sempre existe se o par de valores da tensão de tap mais alta e da corrente de passagem mais alta estiver dentro da faixa de potência de comutação permitida. Se esse par de valores estiver fora da faixa de potência de comutação por uma pequena margem, cada caso deve ser verificado pela Maschinenfabrik Reinhausen GmbH (MR) para constatar se ainda há uma solução para a adaptação da resistência de transição. No caso de ultrapassagem por uma larga margem da faixa de potência de comutação permitida, é preciso ser ajustado um tipo de comutador com maior potência de comutação. 6.3 Transformadores hermeticamente fechados Em transformadores fechados hermeticamente, o comutador de derivação em carga também funciona sob um fecho hermético. Somente os comutadores de derivação em carga VACUTAP® são autorizados para tais aplicações. No funcionamento de rede normal existe, dependendo das aplicações, uma quantidade muito pequena, ou mesmo nenhuma quantidade, que se dilui completamente no óleo. Portanto não é necessário efetuar uma purga de ar automática. Como a formação de gás é condicionada principalmente pelo carregamento do óleo com gases do ambiente, os comutadores de derivação em carga para aplicações herméticas devem ser abastecidos com óleo isento de gases ou a vácuo. No caso de comutadores de derivação em carga VACUTAP® para aplicações herméticas, aplica-se o seguinte conceito de proteção: ▪ 58 Dados Técnicos TD61 Na tampa do comutador de derivação em carga deve haver uma válvula de alívio de pressão (p. ex. MPreC®). No caso de falha, essa válvula deve obrigatoriamente ativar o interruptor de potência do transformador. 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 6 Aplicações ▪ Em vez do RS2001, deve ser utilizado um relé Buchholz com dois flutuadores (p. ex. MSafe®). O primeiro flutuador (superior) do relé Buchholz emite obrigatoriamente a mensagem "Aviso de gás". O segundo flutuador (inferior) do relé Buchholz permanece com uma ligação funcional com a aba de fluxo e opcionalmente também pode ser utilizada para acionar o disjuntor de potência do transformador Quanto à utilização de líquidos isolantes alternativos em aplicações herméticas, aplicam-se as mesmas condições de utilização e limitações como ocorre com as instalações não herméticas. Os ésteres naturais somente podem ser utilizados em conjunto com sistemas hermeticamente fechados. A pedido os comutadores de derivação em carga da MR também podem ser utilizados em transformadores hermeticamente fechados com bolsão de gás. Para isso, já na consulta é necessário indicar a espessura máxima do bolsão de gás sob a tampa do transformador. 6.4 Operação em ambientes sujeitos a explosão Os seguintes produtos da MR são certificados para operação em áreas sujeitas a explosão: Produto 1 2 3 4 5 6 7 8 II 3G Ex nAC IIC T3 Gc VACUTAP® VV-Ex Relé de proteção RS 2001-Ex (GK3) II 3G Ex nAC IIC T4 Gc Relé de proteção RS 2001-Ex (GK2) II 2G Ex ia IIC T4 Gb TAPMOTION® ED 100 S-Ex (200°C) II 2G Ex px IIC T3 Gb TAPMOTION® ED 100 S-Ex (130°C) II 2G Ex px IIC T4 Gb Eixo de transmissão Ex (não elétrico) II 2G Ex - IIC T4 - VACUTAP® VM-Ex VACUTAP® VR I II III-Ex VACUTAP® VR I HD-Ex Dígito 1 2 3 4 5 6 7 8 Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 Significado Símbolo de proteção contra explosão Grupo de aparelhos Categoria de aparelho Componentes protegidos contra explosão Tipo de proteção contra ignição Grupo de explosão Classe de temperatura Nível de proteção de aparelho 061/03 PT Dados Técnicos TD61 59 6 Aplicações Deve-se observar que os modelos EX dos comutadores de derivação em carga e do relé de proteção são autorizados somente para utilização de óleo mineral segundo IEC 60296 ou ésteres segundo IEC 61099. Com isso, a sobrecarga do comutador de derivação sob carga é limitada a 1,5 a corrente nominal. Informações mais detalhadas encontram-se na documentação técnica específica dos produtos, assim como no portal corporativo da REINHAUSEN: www.reinhausen.com. 6.5 Aplicações especiais Em comutadores de derivação em carga para outras aplicações especiais (p. ex HVDC, operação de gerador, defasadores, transformadores de tação, estranguladores, aplicações com ponto neutro separado, etc.) devem ser observadas as informações nos dados de encomenda e da respectiva ajuda para preenchimento. No caso de dúvidas, entre em contato com a Maschinenfabrik Reinhausen GmbH (MR). 60 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 7 Acionamento para comutador de derivação em carga e comutador de derivação desenergizado 7 Acionamento para comutador de derivação em carga e comutador de derivação desenergizado 7.1 Acionamento motorizado TAPMOTION® ED Neste capítulo encontram-se uma descrição do funcionamento e uma explicação sobre a legenda de tipos e os dados técnicos mais importantes para o acionamento motorizado TAPMOTION® ED. Os respectivos desenhos dimensionais podem ser encontrados no anexo, veja [► 80]. Informações mais detalhadas e notas sobre variantes especiais encontram-se na documentação técnica específica dos produtos, assim como no portal corporativo da REINHAUSEN: www.reinhausen.com. 7.1.1 Descrição do funcionamento O acionamento motorizado tem a função de fazer com que posição de serviço de comutadores de derivação em carga/comutadores de derivação desenergizados em transformadores de regulagem corresponda às exigências operacionais. A comutação de derivação em carga é iniciada com a ativação do acionamento motorizado (um impulso de comando único, por exemplo, por meio de um aparelho da série TAPCON®). Essa operação de alteração de posição é terminada de modo forçado, independentemente do fato de serem emitidos mais impulsos de comando durante a comutação. No modelo padrão, apenas é possível outra comutação depois que todos os aparelhos de comando estejam na posição de repouso. 7.1.2 Designação de modelo Os diferentes modelos básicos do TAPMOTION® ED são identificados através de designações de produtos específicas. Designação de modelo Descrição Variantes ED 100-ST ED 100-ST Designação do produto Modelo da engrenagem principal Modelo de caixa de proteção Electric Drive 100 ou 200 (dependendo do torque necessário) S = caixa de proteção pequena ED 100-ST L = caixa de proteção grande Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 61 7 Acionamento para comutador de derivação em carga e comutador de derivação desenergizado Designação de modelo Descrição Variantes ED 100-ST Aplicações especiais … = sem C = Modelo de bobina com núcleo de imersão ED 100-S-ISM T = TAPCON® ou TAPGUARD® ISM = "Integrated Smart Module" para levantamento de dados, agregação de dados e interpretação de dados no transformador Aplicação especial Tabela 22: Designação de modelo 7.1.3 Dados técnicos do TAPMOTION® ED Os dados técnicos correspondem ao modelo padrão e podem ser diferentes do modelo fornecido. Reservado o direito a modificações. Acionamento motorizado ED 100-S/L Potência do motor Alimentação de tensão do circuito do motor Corrente ED 200-S/L 0,75 kW Frequência Número de rotações síncronas Rotação do eixo de transmissão por comutação Tempo de funcionamento por comutação de tap Torque nominal no eixo de transmissão Rotações da manivela por comutação Número máximo das posições de serviço Alimentação de tensão do circuito de comando e de tensão Potência de consumo do circuito de comando (comando/operação) Potência do aquecimento 2,0 kW 2,2 kW 3 AC/N 230/400 V aprox. 1,9 A aprox. 5,2 aprox. 6,2 A A 50 Hz 1500 1/min 16,5 aprox. 5,4 s 45 Nm 90 Nm 125 Nm 33 54 35 AC 230 V 100 VA/25 VA 50 W no ED 100/200 S 60 W no ED 100/200 L - 25 °C a + 50 °C IP 66 conforme DIN EN 60529 2 kV/60 s máximo 130 kg Faixa de temperaturas (temperatura ambiente) Proteção contra corpos estranhos e água Tensão de teste em relação à terra Peso Tabela 23: Dados técnicos TAPMOTION® ED 62 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 7 Acionamento para comutador de derivação em carga e comutador de derivação desenergizado 7.2 Acionamento manual TAPMOTION® DD Neste capítulo encontram-se uma descrição de funcionamento e os dados técnicos importantes para o acionamento manual TAPMOTION® DD. Informações mais detalhadas e notas sobre variantes especiais encontram-se na documentação técnica específica dos produtos, assim como no portal corporativo da REINHAUSEN: www.reinhausen.com. 7.2.1 Descrição do funcionamento O acionamento manual destina-se ao ajuste da posição de serviço de comutadores de derivação desenergizados em transformadores de regulagem de acordo com as respectivas exigências operacionais. A comutação é executada por meio da utilização do acionamento manual. Após o término de uma comutação, o acionamento manual é travado de modo forçado. Uma nova comutação somente é possível se o acionamento manual for destravado manualmente. 7.2.2 Dados técnicos TAPMOTION® DD Acionamento manual Caixa de proteção Engrenagem Torque máximo transmissível Número das posições de serviço Rotações da manivela por comutação Indicador de posição Indicação de passos de comutação Dispositivos de segurança para modelo para exteriores, tipo de proteção IP 55 Engrenagem principal para manivela, relação de transmissão 2:1, manivela auxiliar para indicação de posição e bloqueio do acionamento aprox. 90 Nm no eixo de transmissão com aprox. 200 N no manípulo da manivela máximo de 17 8 Disco de posição atrás do visor Indicação atrás do visor Travamento mecânico Cadeado, é obrigatória a liberação para cada comutação (acoplamento forçado) Travamento elétrico Interruptor de cames; a comutação ocorre pelo destravamento através da alavanca de comando Capacidade de comutação: 24...250 V = 100 W AC/DC Travamento eletromecânico (opcional) Medidas da caixa Peso Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 Ímã de travamento; o ímã de travamento (Y1) deve ser destravado antes do processo de comutação com a aplicação da tensão correspondente (conforme o modelo 110...125 VDC, 220 VDC, 95...140 VAC ou 230 VAC) 420 x 434 x 199 mm (L x A x P) aprox. 25 kg 061/03 PT Dados Técnicos TD61 63 7 Acionamento para comutador de derivação em carga e comutador de derivação desenergizado Acionamento manual Faixa de temperaturas - 45 °C…+ 70 °C Tabela 24: Dados técnicos TAPMOTION® DD 64 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 8 Eixo de transmissão 8 Eixo de transmissão Neste capítulo encontra-se uma descrição de funcionamento, assim como informações sobre a estrutura, modelos e comprimentos fornecidos do eixo de transmissão. Um desenho dimensional da respectiva caixa de reenvio encontra-se no anexo, veja [► 82] Informações mais detalhadas encontram-se na documentação técnica específica dos produtos, assim como no portal corporativo da REINHAUSEN: www.reinhausen.com. 8.1 Descrição do funcionamento O eixo de transmissão é a conexão mecânica entre o acionamento e o cabeçote do comutador de derivação em carga ou cabeçote do comutador de derivação desenergizado. A mudança da orientação vertical para a horizontal é realizada pela caixa de reenvio. Portanto, é necessário que, durante a montagem, o eixo de transmissão vertical seja instalado entre o acionamento e a caixa de reenvio e que o eixo de transmissão horizontal seja instalado entre a caixa de reenvio e o comutador de derivação em carga ou comutador de derivação desenergizado. 8.2 Estrutura/Modelos do eixo de transmissão O eixo de transmissão é um tubo quadrado e está conectado pelas duas extremidades através de dois suportes de conexão e um pino de conexão acoplado ao munhão de eixo propulsor ou receptor do aparelho que deve ser conectado. Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 65 8 Eixo de transmissão 8.2.1 Eixo de transmissão sem eixo articulado, sem isolador (= modelo normal) Figura 22: Eixo de transmissão sem eixo articulado, sem isolador (= modelo normal) Configuração Meio da manivela – meio da caixa de reenvio (deslocamento axial máximo permitido 2°) V 1 min [mm] 526 Transmissão intermediária com [mm] V 1 > 2462 8.2.2 Eixo de transmissão sem eixo articulado, com isolador (=modelo especial) Figura 23: Eixo de transmissão sem eixo articulado, com isolador (=modelo especial) Configuração Meio da manivela – meio da caixa de reenvio (deslocamento axial máximo permitido 2°) 66 Dados Técnicos TD61 061/03 PT V 1 min [mm] 697 Transmissão intermediária com [mm] V 1 > 2462 Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 8 Eixo de transmissão 8.2.3 Eixo de transmissão com eixo articulado, sem isolador (=modelo especial) Figura 24: Eixo de transmissão com eixo articulado, sem isolador (=modelo especial) Configuração Meio da manivela – meio da caixa de reenvio (deslocamento axial máximo permitido alfa = 20°) V 1 min [mm] 790 Transmissão intermediária com [mm] V 1 > 2556 8.2.4 Eixo de transmissão com eixo articulado, com isolador (=modelo especial) Figura 25: Eixo de transmissão com eixo articulado, com isolador (=modelo especial) Configuração Meio da manivela – meio da caixa de reenvio (deslocamento axial máximo permitido alfa = 20°) Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT V 1 min [mm] 975 Transmissão intermediária com [mm] V 1 > 2556 Dados Técnicos TD61 67 8 Eixo de transmissão 8.2.5 Comprimentos fornecidos Os tubos quadrados e a chapa de proteção vertical são fornecidos em tamanho maior (comprimentos graduados normalizados). Estas partes devem ser cortadas de acordo com a medida correta antes de serem montadas no transformador. Em casos raros é necessário cortar o tubo interior do tubo de proteção telescópico. Os seguintes comprimentos estão disponíveis para a ligação ao acionamento motorizado e acionamento manual: 400 mm, 600 mm, 900 mm, 1.300 mm, 1.700 mm, 2.000 mm. O comprimento de 2.500 mm somente pode ser utilizado em combinação com o acionamento manual e em montagem vertical sem proteção de eixo. O comprimento máximo do conjunto de hastes desde o acionamento até o último polo é de 15 m. 68 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 9 Relé de proteção RS 9 Relé de proteção RS Neste capítulo encontram-se uma descrição de funcionamento e os dados técnicos mais importantes para o relé de proteção RS. Mais informações sobre dispositivos de proteção encontram-se no capítulo Exigências de pressão da operação [► 44]. Informações mais detalhadas e notas sobre variantes especiais encontram-se na documentação técnica específica dos produtos, assim como no portal corporativo da REINHAUSEN: www.reinhausen.com. 9.1 Descrição do funcionamento O relé de proteção RS é destinado à proteção do comutador de derivação em carga e do transformador em caso de uma falha no interior do compartimento de óleo do comutador de derivação em carga. O relé de proteção atua quando a velocidade do fluxo do óleo pré-ajustada entre o cabeçote do comutador de derivação em carga e o conservador de óleo é ultrapassada por causa de uma falha. O óleo circulante aciona a borboleta, que se move para a posição de fechada. Desta forma, o contato na ampola de contato magnético com gás de proteção é acionado, os disjuntores de potência são disparados e a tensão do transformador é ligada. O relé de proteção não é acionado quando são efetuadas comutações em carga com potência de comutações nominal ou sobrecarga permitida. O relé de proteção reage ao fluxo de óleo e não à acumulação de gás no interior do relé de proteção. Não é necessário purgar o ar contido no relé de proteção no momento do abastecimento de óleo no transformador. A acumulação de gás no interior do relé de proteção é normal. O relé de proteção faz parte de um comutador de derivação em carga com isolamento a óleo e suas características correspondem à publicação IEC 60214-1 na sua respectiva versão válida. Portanto, ele integra o material fornecido. 9.2 Dados técnicos Dados técnicos gerais caixa Tipo de proteção Operação do relé Peso Velocidade do fluxo de óleo das variantes disponíveis na ativação (temperatura do óleo de 20 °C) Modelo para exteriores IP 54 Borboleta com abertura aprox. 3,5 kg 0,65 m/s 1,20 m/s 3,00 m/s 4,80 m/s Tabela 25: Dados técnicos gerais Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 69 9 Relé de proteção RS Disjuntor O relé de proteção pode ser fornecido com uma ampola de contato magnético com gás de proteção tipo contato normalmente aberto NO ou contato normalmente fechado NC (ver desenho cotado fornecido). Em modelos especiais, podem ser fornecidas outras variações de contatos. Dados elétricos de ampola de contato magnético com gás de proteção tipo contato normalmente aberto NO ou contato normalmente fechado NC. Capacidade de ruptura AC 1,2 VA…400 VA Capacidade de ruptura DC Tensão de comutação máxima AC/DC 1,2 W…250 W 250 V Tensão de comutação mínima AC/DC Tensão de comutação máxima AC/DC Tensão de comutação mínima AC/DC Teste de tensão alternada 24 V 2A 4,8 mA com 250 V Entre todas as conexões condutoras de tensão e as peças ligadas à terra: pelo menos 2500 V, 50 Hz, duração do teste 1 minuto Entre os contatos abertos: pelo menos 2000 V, 50 Hz, duração do teste 1 minuto Tabela 26: Dados elétricos de ampola de contato magnético com gás de proteção tipo contato normalmente aberto NO ou contato normalmente fechado NC. 70 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 10 Equipamento de filtragem de óleo OF 100 10 Equipamento de filtragem de óleo OF 100 Neste capítulo encontram-se uma descrição de funções, bem como os critérios de utilização e os dados técnicos mais importantes do equipamento de filtragem de óleo OF 100. Informações mais detalhadas e notas sobre variantes especiais encontram-se na documentação técnica específica dos produtos, assim como no portal corporativo da REINHAUSEN: www.reinhausen.com. 10.1 Descrição do funcionamento Em cada comutação em carga, o equipamento de filtragem de óleo OF 100 executa automaticamente a limpeza e, com elemento filtrante combinado, adicionalmente a secagem do óleo isolante do comutador de derivação em carga. Conexões de flange são colocadas para a alimentação de óleo na tampa inferior da unidade de bomba e para o retorno de óleo na tampa superior. A bomba aspira o óleo isolante pelo tubo de sucção do comutador de derivação em carga e pela tubulação para a alimentação. O óleo isolante entra por baixo no tanque da unidade da bomba e é pressionado pela bomba através do elemento filtrante. O óleo isolante limpo ou limpo e seco com elemento filtrante combinado sai da unidade de bomba através da conexão de retorno e flui pela tubulação para o retorno ao cabeçote do comutador de derivação em carga. No modelo padrão do equipamento de filtragem de óleo OF 100, um pressostato, que é ajustado de fábrica em 3,6 bar, serve para a indicação remota da pressão de trabalho. Com uma pressão de 3,6 bar, o pressostato fecha um contato de sinalização e mostra que o valor-limite foi alcançado. Com o acionamento do equipamento de filtragem de óleo padrão a uma temperatura de óleo baixa, o pressostato pode ser ativado pois a viscosidade do óleo aumenta com a queda da temperatura, aumentando assim a pressão de trabalho. Essa mensagem pode ser ignorada com temperaturas de óleo menores que 20 °C Modelo especial com interruptor térmico Para evitar mensagens incorretas do pressostato a temperaturas inferiores a 20 °C, a mensagem do pressostato para uma temperatura de óleo abaixo de 20 °C pode ser suprimida, a pedido do cliente, com a instalação de um interruptor térmico. Modelo para operação a frio O modelo para operação a frio é recomendado para regiões nas quais as temperaturas no equipamento de filtragem de óleo OF 100 ou nas tubulações podem descer abaixo de 5 °C. Para esse fim, utiliza-se um termostato que comuta o equipamento de filtragem de óleo para funcionamento contí- Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 71 10 Equipamento de filtragem de óleo OF 100 nuo quando a temperatura cai abaixo de 0 °C. O equipamento de filtragem de óleo permanece em funcionamento contínuo até que a temperatura do óleo ultrapasse +5 °C. 10.2 Critérios de utilização Para garantir o funcionamento correto do equipamento de filtragem de óleo, é preciso que seja instalada uma unidade de bomba com elemento filtrante por coluna do comutador. A utilização do equipamento de filtragem de óleo com elemento filtrante de papel é recomendável para operação de comutadores de derivação em carga em transformadores com número de comutações anuais superior a 15.000. Com isso, os intervalos de manutenção podem ser prolongados. Utilizando o equipamento de filtragem de óleo com elemento filtrante combinado, reduz-se adicionalmente o teor de água do óleo. A utilização do equipamento de filtragem de óleo OF 100 com elemento filtrante combinado para manutenção das propriedades dielétricas exigidas do óleo isolante é recomendada para os seguintes casos de aplicação: Comutador de derivação em carga OILTAP® tipo ... M I, RM I, R I, G I M III ...K RM I, R I, G I RM I, R I, G I M III ...D V III ...D Um [kV] tensão máxima para componentes OLTC Ub [kV] tensão de serviço mais alta (fase-fase) 300 245 ≤ Ub < 260 362 Sob consulta 123 76 260 ≤ Ub < 300 ≥ 300 79 < Ub ≤ 123 55 < Ub ≤ 79 Tabela 27: Critérios de utilização do equipamento de filtragem de óleo com um elemento filtrante combinado Se o equipamento de filtragem de óleo for utilizado no sistema de resfriamento de óleo, a utilização de elementos filtrantes combinados também é recomendada. O reequipamento de comutadores de derivação em carga já em operação com um equipamento de filtragem de óleo pode ser feito, se necessário, após consulta com a Maschinenfabrik Reinhausen GmbH (MR). 72 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 10 Equipamento de filtragem de óleo OF 100 10.3 Dados técnicos Motor da bomba (padrão) Bomba (bomba centrífuga) Elementos filtrantes (alternativos) Tanque Potência Tensão 1,1 kW 3 AC 230/400 V (outras tensões a pedido) 4,10/2,35 A Corrente nominal 50 Hz ou 60 Hz Frequência 3.000 rpm (50 Hz), 3.600 rpm (60 Hz) Rotação síncrona Fluxo aproximadamente 65 l/min (35 l/min), com contrapressão 0,5 bar (3,6 bar) Filtro de papel Para a limpeza do óleo isolante, grau de filtragem aproximadamente 9 µm Filtro combinado Para a limpeza e secagem do óleo isolante, grau de filtragem aproximadamente 9 µm Capacidade de captação de água aproximadamente 400 g Cilindro de aço com tampa e fundo, modelo para ar livre Dimensões (LxAxP) 410x925x406 mm Pintura externa RAL 7033 Pressão para ensaio 6 bar Conexão de flange para tubulação de alimentação e de retorno Manômetro (montado no tanque) Pressostato (montado ▪ Faixa de ajuste 0…6 bar, no tanque) ajustado a 3,6 bar ▪ Capacidade de ruptura AC 250 V, Imáx = 3 A ▪ Pmáx = 500 VA/250 W aproximadamente 75 kg Comando no acionamento motorizado do comutador de derivação Comando no armário de controle separado (modelo especial) Peso da unidade de bomba (seco) Quantidade de óleo aproximadamente 35 l Montagem dos elementos de comando na parte frontal do quadro articulado do acionamento motorizado (IP 66) Tensão AC 230 V Montagem dos componentes no armário de controle separado (IP 55) Dimensões (LxAxP) 400x600x210 mm Pintura RAL 7033 Peso aprox. 10,5 kg Tensão AC 230 V Aquecimento ▪ Tensão: AC 230 V ▪ Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Potência: 15 W Dados Técnicos TD61 73 11 Seleção do comutador de derivação em carga 11 Seleção do comutador de derivação em carga 11.1 Princípio de seleção A seleção de um comutador de derivação em carga produz então um resultado otimizado em termos técnicos e econômicos se já tiverem sido satisfeitas todas as exigências do comutador de derivação em carga com base nas condições de operação e de teste do transformador. Em geral, não são necessários acréscimos de segurança nos dados do comutador de derivação em carga. Para a seleção do comutador de derivação em carga, devem ser conhecidos os seguintes dados importantes do enrolamento do transformador ao qual o comutador de derivação em carga deve ser acoplado. A) Dados do enrolamento do transformador 1 2 3 4 5 6 Potência nominal PN Comutação (comutação em estrela, delta, monofásica) Tensão nominal, faixa de regulagem: UN (1 ± x %) Número de taps, comutação básica do enrolamento fino Nível de isolamento nominal Exigência de tensão do enrolamento fino no caso de teste com tensão de impulso e tensão alternada induzida Com isso são calculadas as dimensões de fase do comutador de derivação em carga. B) Dados básicos do comutador de derivação em carga Resulta dos dados do enrolamento do transformador (tabela anterior) Corrente de passagem nominal máxima Iu Tensão de taps nominal Ui Potência de comutações nominal PStN = Iu · Ui 1, 2 e 3 3e4 valor calculado O comutador de derivação em carga adequado é determinado com as seguintes características: C) Determinação do comutador de derivação em carga Passo 1 Tipo de comutador de derivação em carga Número de fases Corrente de passagem nominal máxima Ium Passo 2 tensão máxima para componentes Um do comutador de derivação em carga Classe do seletor 74 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 11 Seleção do comutador de derivação em carga C) Determinação do comutador de derivação em carga Esquema de circuito básico Para a seleção correta recomenda-se consultar os Dados Técnicos específicos do produto. Se necessário, também as especificações seguintes do comutador de derivação em carga devem ser verificadas: ▪ Limite de potência de comutação do comutador de derivação em carga ▪ Carga permitida com corrente de curto-circuito ▪ Vida útil dos contatos da chave de carga Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 75 11 Seleção do comutador de derivação em carga 11.2 Exemplo 1 Procura-se o comutador de derivação em carga adequado para um transformador de potência de corrente alternada com os seguintes dados: A) Dados do enrolamento do transformador 1 2 3 4 5 6 Potência nominal Comutação Tensão nominal, faixa de regulagem do enrolamento de alta tensão Número de taps, comutação básica do enrolamento fino Nível de isolamento nominal do enrolamento de alta tensão Exigência de tensão do enrolamento fino no caso de teste com tensão de impulso e tensão alternada induzida PN = 80 MVA Ligação em estrela UN = 110 (1 ± 11 %) kV ± 9 taps, comutação de chave inversora Tensão nominal de corrente alternada (50 Hz, 1 min.) 230 kV tensão máxima de impulso (1,2/50 µs): 550 kV área de regulagem transversal de uma fase: 250 kV (1,2/50 µs), 16 kV (50 Hz, 1 min.) entre as derivações de diferentes fases: 220 kV (1,2/50 µs), 24 kV (50 Hz, 1 min.) Figura 26: Seleção de comutador de derivação em carga - exemplo 1 76 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 11 Seleção do comutador de derivação em carga B) Dados básicos do comutador de derivação em carga Resulta dos dados do enrolamento do transformador (tabela anterior) Corrente de passagem nominal Tensão de taps nominal Potência de comutações nominal Iu = 80 · 106 VA / (110 (1 – 11 %) · 103 V · √3) = 472 A Ui = 110 · 103 V · 11 % / (9 · √3) = 777 V PStN = 472 A · 777 · 10–3 kV = 367 kVA C) Determinação do comutador de derivação em carga Passo 1 Tipo de comutador de derivação em carga Número de fases Corrente de passagem nominal máxima Ium Passo 2 tensão máxima para componentes Um do comutador de derivação em carga Classe do seletor Esquema de circuito básico Seleção da variante do comutador de derivação em carga de acordo com os Dados Técnicos do VACUTAP® VM® VACUTAP® VM® 3 500 A Determinação da tensão mais alta para componente Um, da classe do seletor e do esquema de circuito básico 123 kV B 10 19 1 W D) Designação de modelo VACUTAP® VM III 500 Y – 123 / B – 10 19 1 W VM III 500 Y Tipo, número de fases, Iu 123 / B Um, classe do seletor Potência nominal Corrente de passagem nominal Comutação Tensão nominal, área de regulagem Isolamento com relação à terra Isolamento tansversal à área de regulagem 10 19 1 W Esquema de circuito básico Número de taps Pré-seletor 80 MVA 472 A Estrela 110 (1 ± 11 %) kV 550 kV (1,2/50 µs) 230 kV (50 Hz, 1 min.) 250 kV (1,2/50 µs) 16 kV (50 Hz, 1 min.) ± 9 taps Chave inversora Tabela 28: Seleção de comutador de derivação em carga - exemplo 1 Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 77 11 Seleção do comutador de derivação em carga 11.3 Exemplo 2 Procura-se o comutador de derivação em carga adequado para um autotransformador de corrente alternada com os seguintes dados? A) Dados do enrolamento do transformador 1 2 3 4 5 6 Potência nominal Comutação Tensão nominal, faixa de regulagem do enrolamento de alta tensão Número de taps, comutação básica do enrolamento fino Nível de isolamento nominal do enrolamento paralelo Exigência de tensão do enrolamento fino PN = 400 MVA Ligação em estrela UN = 220 (1 ± 18 %) kV / 110 kV ± 11 taps, comutação de chave inversora Tensão nominal de corrente alternada (50 Hz, 1 min.): 230 kV tensão máxima de impulso (1,2/50 µs): 550 kV área de regulagem transversal: 480 kV (1,2/50 µs), 49 kV (50 Hz, 1 min.) Figura 27: Seleção de comutador de derivação em carga - exemplo 2 78 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 11 Seleção do comutador de derivação em carga B) Dados básicos do comutador de derivação em carga Resulta dos dados do enrolamento do transformador (tabela anterior) Corrente de passagem nominal Tensão de taps nominal Potência de comutações nominal Iu = 400 · 106 VA / (220 (1 – 18 %) · 103 V · √3) = 1.280 A Ui = 220 · 103 V · 18 % / (11 · √3) = 2.078 V PStN = 1.280 A · 2.078 · 10–3 kV = 2.660 kVA C) Determinação do comutador de derivação em carga Passo 1 Tipo de comutador de derivação em carga Número de fases Corrente de passagem nominal máxima Ium Passo 2 tensão máxima para componentes Um do comutador de derivação em carga Classe do seletor Esquema de circuito básico Seleção da variante do comutador de derivação em carga segundo os Dados Técnicos do VACUTAP® VR® VACUTAP® VRF 3 x monofásico 1.300 A Determinação da tensão mais alta para componente Um, da classe do seletor e do esquema de circuito básico 123 kV D 12 23 1 W D) Designação de modelo 3 x VACUTAP® VRF I 1301 – 123/D – 12 23 1 W 3x VRF I 1301 Tipo, número de fases, Iu 123 / D Um, classe do seletor Potência nominal Corrente de passagem nominal Comutação Tensão nominal, área de regulagem Isolamento com relação à terra Isolamento tansversal à área de regulagem 12 23 1 W Esquema de circuito básico Número de taps Pré-seletor 400 MVA 1.280 A Autotransformador 220 (1 ± 18 %) kV 550 kV (1,2/50 µs) 230 kV (50 Hz, 1 min.) 480 kV (1,2/50 µs) 49 kV (50 Hz, 1 min.) ± 11 taps Chave inversora Tabela 29: Seleção de comutador de derivação em carga - exemplo 2 Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 79 12 Apêndice 12 Apêndice 12.1 TAPMOTION® ED-S, caixa de proteção (898801) 80 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 12 Apêndice 12.2 TAPMOTION® ED-L, caixa de proteção (898802) Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 061/03 PT Dados Técnicos TD61 81 12.3 Caixa de reenvio - desenho dimensional (892916) 12.3 Caixa de reenvio - desenho dimensional (892916) 82 Dados Técnicos TD61 061/03 PT Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 Índice alfabético Índice alfabético A I T Acoplamento 27 Inversão de polaridade do enrolamento de tap fino 16 Agente secador 52 Ampola de contato magnético com gás de proteção 69 L limite da potência de tap B Borboleta 69 Temperatura ambiente Temperatura de óleo Tensão de impulso Tensão de reaparição Tensão de resistência nominal 22 Tensão de taps nominal M 39 39 23 25 23 20 U Modelo normal segundo o padrão Umidade do ar 52 da MR 14 Caixa de reenvio 65 Modo de operação 33 V Capacidade de acoplamento 25 Montagem Capacidade de isolamento 22 vertical 54 Válvula de alívio de pressão 44 Capacidade de potência de comu- MPreC® 44 Vértice tação 22 Vértice inferior 22 Capacidade do enrolamento fino Vértice superior 22 N 28 Volume de expansão do óleo 49 46 Volumes de expansão do óleo do Capacidades de enrolamento 29 Nível de óleo Chave de polaridade 26 Número de posições de serviço comutador de derivação em 12 Ciclo diário 34 carga 51 Circuito de disparo 44 Contato de conexão do seletor 14 P Contato do pré-seletor 25 Controlador de temperatura 41 Ponto de rompimento pré-determinado 44 Coordenação de isolação 23 Posição de ajuste 13 Corrente circular 36 Posição média 13 Corrente contínua medida 55 Potência de comutações nominal Corrente de extinção 25 21 Corrente de passagem nominal máxima 20 C Q D Quantidade mínima de abastecimento 49 Deslocamento de potencial 25 Disco de ruptura 44 Disposição dos enrolamentos 28, R 36 Relé de fluxo de óleo 44 Dispositivo de alívio de pressão Resistência de polaridade 26 44 Dispositivo de proteção 43 E Elemento filtrante combinado Elemento filtrante de papel Esforço de pré-seletor Esquema de execução Esvaziamento Exigência de sobrecarga 71 72 28 14 43 33 Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2013 S Segmentos de isolamento Seletor Sentido da manivela Sílica gel Sobrepressão Subpressão 061/03 PT 22 9 14 52 43 43 Dados Técnicos TD61 83 MR worldwide Australia Reinhausen Australia Pty. Ltd. 17/20-22 St Albans Road Kingsgrove NSW 2208 Phone: +61 2 9502 2202 Fax: +61 2 9502 2224 E-Mail: [email protected] Brazil MR do Brasil Indústria Mecánica Ltda. Av. Elias Yazbek, 465 CEP: 06803-000 Embu - São Paulo Phone: +55 11 4785 2150 Fax: +55 11 4785 2185 E-Mail: [email protected] Canada Reinhausen Canada Inc. 3755, rue Java, Suite 180 Brossard, Québec J4Y 0E4 Phone: +1 514 370 5377 Fax: +1 450 659 3092 E-Mail: [email protected] India Easun-MR Tap Changers Ltd. 612, CTH Road Tiruninravur, Chennai 602 024 Phone: +91 44 26300883 Fax: +91 44 26390881 E-Mail: [email protected] Indonesia Pt. Reinhausen Indonesia German Center, Suite 6310, Jl. Kapt. Subijanto Dj. BSD City, Tangerang Phone: +62 21 5315-3183 Fax: +62 21 5315-3184 E-Mail: [email protected] Iran Iran Transfo After Sales Services Co. Zanjan, Industrial Township No. 1 (Aliabad) Corner of Morad Str. Postal Code 4533144551 E-Mail: [email protected] Italy Reinhausen Italia S.r.l. Via Alserio, 16 20159 Milano Phone: +39 02 6943471 Fax: +39 02 69434766 E-Mail: [email protected] Japan MR Japan Corporation German Industry Park 1-18-2 Hakusan, Midori-ku Yokohama 226-0006 Phone: +81 45 929 5728 Fax: +81 45 929 5741 Malaysia Reinhausen Asia-Pacific Sdn. Bhd Level 11 Chulan Tower No. 3 Jalan Conlay 50450 Kuala Lumpur Phone: +60 3 2142 6481 Fax: +60 3 2142 6422 E-Mail: [email protected] P.R.C. (China) MR China Ltd. (MRT) 开德贸易(上海)有限公司 中国上海浦东新区浦东南路 360 号 新上海国际大厦 4 楼 E 座 邮编: 200120 电话:+ 86 21 61634588 传真:+ 86 21 61634582 邮箱:[email protected] [email protected] Russian Federation OOO MR Naberezhnaya Akademika Tupoleva 15, Bld. 2 ("Tupolev Plaza") 105005 Moscow Phone: +7 495 980 89 67 Fax: +7 495 980 89 67 E-Mail: [email protected] South Africa Reinhausen South Africa (Pty) Ltd. No. 15, Third Street, Booysens Reserve Johannesburg Phone: +27 11 8352077 Fax: +27 11 8353806 E-Mail: [email protected] South Korea Reinhausen Korea Ltd. 21st floor, Standard Chartered Bank Bldg., 47, Chongro, Chongro-gu, Seoul 110-702 Phone: +82 2 767 4909 Fax: +82 2 736 0049 E-Mail: [email protected] U.S.A. Reinhausen Manufacturing Inc. 2549 North 9th Avenue Humboldt, TN 38343 Phone: +1 731 784 7681 Fax: +1 731 784 7682 E-Mail: [email protected] United Arab Emirates Reinhausen Middle East FZE Dubai Airport Freezone, Building Phase 6 3rd floor, Office No. 6EB, 341 Dubai Phone: +971 4 2368 451 Fax: +971 4 2368 225 Email: [email protected] Luxembourg Reinhausen Luxembourg S.A. 72, Rue de Prés L-7333 Steinsel Phone: +352 27 3347 1 Fax: +352 27 3347 99 E-Mail: [email protected] Maschinenfabrik Reinhausen GmbH Falkensteinstrasse 8 93059 Regensburg 061/03 PT ▪ 08/13 ▪ F0312900 +49 (0)941 4090-0 +49(0)941 4090-7001 [email protected] www.reinhausen.com
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