Como apresentar um projeto
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Como apresentar um projeto
RESTAURAÇÕES DE CERÂMICA EM DENTES POSTERIORES: INLAYS , ONLAYS E COROAS. CONSIDERAÇÕES GERAIS A utilização de restaurações cerâmicas tem aumentado significativamente nos últimos anos devido a evolução dos sistemas adesivos e procedimentos de cimentação que permitem a colagem das peças a estrutura dental ou até mesmo a materiais de preenchimento. Esta demanda por restaurações de cerâmica ocorre apesar das resinas compostas constituírem – se hoje em materiais de eleição para a restauração de dentes onde a estrutura remanescente permita a correta execução da técnica restauradora. No entanto, aspectos de limitação da técnica em cavidades amplas, tais como a dificuldade de controle de contração de polimerização e reprodução anatômica proporciona uma excelente indicação para as restaurações de cerâmica. Pois embora muitos materiais sejam capazes de proporcionar estética, dificilmente são capazes de preencher as necessidades mecânicas ideais de restaurações em dentes posteriores. Neste sentido, as restaurações de cerâmica apresentam excelentes propriedades mecânicas, quando respeitados as características do preparo dental, sendo o acabamento e polimento destes materiais superiores aos dos compósitos. DIAGNÓSTICO Quando indicar uma restauração indireta? A decisão de restaurar o elemento dental deve ser precedida de uma análise da condição clínica geral do paciente do ponto de vista odontológico, estando o paciente em um plano de tratamento global que contemple todas as suas necessidades. Dessa forma toda vez que houver uma significativa perda de tecido dental ou dificuldade técnica de reproduzir com restaurações diretas a anatomia, o contorno e a estabilidade oclusal do elemento dental estão indicadas as restaurações indiretas. Para que os resultados com as restaurações de cerâmica sejam previsíveis a seleção do caso clínico, assim como os princípios dos preparos devem ser rigorosamente observados. Restaurações indiretas exigem a remoção de maior quantidade de tecido dental? Atualmente, para se obter estética e resistência com os sistemas de cerâmica pura, não são necessários grandes desgastes de estrutura dentária, devendo-se serem respeitados os limites de cada sistema cerâmico, o que exige conhecimento prévio do profissional quanto ás características de preparo exigidas pelo sistema cerâmico selecionado. Qual a longevidade de uma restauração indireta? Para que haja previsibilidade quanto à longevidade dos trabalhos cerâmicos devemos considerar os pré-requisitos funcionais, avaliando-se a direção da carga aplicada sobre a restauração cerâmica, considerando – se a posição do dente na arcada, pois a demanda funcional de um elemento posterior é consideravelmente maior do que um elemento anterior, em razão das forças oclusais aumentarem para posterior. Ainda, neste momento do diagnóstico é importante a interação e o conhecimento da capacidade do técnico laboratorial, pois o profissional necessita ter condições de prever qual a possibilidade de resultado favorável do caso, para poder informar ao paciente um prognóstico de harmonia estética e funcional. Para tanto, os dentistas com menor experiência em restaurações de cerâmica podem buscar através da visitação do laboratório de prótese maiores informações sobre o trabalho do técnico em prótese dentária. Uma análise das condições do dente é fundamental. Avaliação da quantidade e qualidade do remanescente dental. Além de uma tomada radiográfica para verificação da condição endodôntica e da relação com o tecido periodontal, devemos também, observar os pontos de contato em máxima intercuspidação (MIH) e a história clínica, considerando sintomas como sensibilidade prévia, relato de dor provocada ou espontânea. Da mesma forma, o material restaurador presente, a existência de tecido cariado e a presença de trincas, com a possível existência da síndrome do dente gretado (RUSSO & GARONE NETTO21, 2003), podem constituir um importante aspecto no prognóstico do tratamento restaurador. DECISÃO CLÍNICA Após a análise dos aspectos considerados anteriormente no item diagnóstico e o conhecimento dos sistemas cerâmicos (citar cap ANA) o profissional terá de decidir pela realização de uma restauração parcial ou total. O bruxismo é contra indicação para restaurações indiretas? Pacientes que apresentam parafunção como o bruxismo tem um maior risco de insucesso para qualquer tipo de restauração, desta forma se faz necessário o controle prévio da parafunção associada a um posterior uso de meios de proteção, como a placa de acrílico. Tradicionalmente as restaurações com superfície metálica, como o ouro, apresentam um prognóstico mais favorável em detrimento da estética, a decisão do material a ser utilizado caberá ao dentista em conjunto com o paciente após avaliarem o desejo estético do paciente e a disposição em utilizar um aparelho protetor. Quando devemos optar por restauração parcial ou total? A estabilidade oclusal pode ser comprometida pela ausência de elementos dentais, diminuindo os contatos oclusais bilaterais aumentando a carga oclusal e a exigência mecânica no elemento a ser restaurado. Alem disso, a ausência de vários elementos dentais pode determinar a necessidade de utilização deste elemento dental como suporte de uma prótese parcial removível o que favorece a restauração com cobertura total. Cavidades amplas com envolvimento MOD podem ser reabilitadas com restaurações parciais de cerâmica, obtendo-se adequado contorno e reprodução anatômica, no entanto, devemos considerar a espessura remanescente de tecido nas paredes, pois quanto maior o remanescente melhor será o suporte para a restauração. De modo geral, quando houver mais do que 2 mm de tecido hígido remanescente após o preparo podemos manter as cúspides, observando – se o contato oclusal do antagonista que não deve estar localizado na interface restauração dente. Neste momento outra consideração importante é que as cúspides funcionais fragilizadas devem ser recobertas, respeitando a espessura mínima de material restaurador. Algumas observações são importantes quando da reabilitação de dentes pré molares com restaurações amplas de amálgama. Após a remoção da restauração, a cavidade obtida geralmente apresenta uma parede vestibular e ou lingual com forte convergência para oclusal, que determinará após um preparo expulsivo grande remoção de tecido do terço médio e incisal da parede, resultando em um remanescente dental com pouca resistência. Além disso, para obter-se a inclinação adequada o preparo é freqüentemente estendido para vestibular, aumentando a abertura proximal, e podendo com isso comprometer a estética pela dificuldade de mimetização da linha de união em área vestibular. Para cavidades com perda reduzida de tecido, com profundidade de até 2 mm e abertura vestíbulo lingual inferior 2/3 da distância intercuspídea são preferencialmente restauradas com resina composta indireta, pela maior facilidade de confecção, prova e cimentação. Assim, os pré –molares constituem-se em um grupo de dentes com elevada dificuldade para restaurações parciais estéticas. Quando forem visualizadas trincas no remanescente dental como devemos proceder? A percepção clínica de trincas e fraturas incompletas pode fazer muita diferença no planejamento do preparo dental pela necessidade de proteção dessas áreas, seja através do abraçamento ou remoção da área trincada levando ao recobrimento de cúspides. O diagnóstico incorreto pode levar ao insucesso do tratamento, pois a evolução da trinca para fratura poderá estender-se as estruturas periodontais, havendo inclusive a formação de bolsa periodontal levando a reabsorção óssea e até a perda do elemento dental. Quais os limites cervicais dos preparos dentais? O planejamento do preparo dental deve também prever a relação com os tecidos periodontais em função da necessidade de moldagem e posteriormente a colagem da peça. O procedimento de colagem ou cimentação adesiva vai exigir um controle de umidade que é de sobremaneira dificultado em regiões sub - gengival. Este fato somado a outros fatores pode determinar a confecção de uma coroa total. Quando devemos envolver faces hígidas no preparo dental? A extensão do preparo dental especialmente na face vestibular é uma decisão a ser tomada a partir de fatores como presença de tecido debilitado ou alterações de coloração. Uma preocupação excessiva com a conservação de tecido poderá comprometer tanto a longevidade quanto o resultado estético final. Terminações horizontais na face vestibular dificultam a mimetização dente - cerâmica, bem como linha de término vertical em mesiais vestibularizadas de pré - molares e molares. PROTOCOLO CLÍNICO PARA RESTAURAÇÕES PARCIAIS Primeira Sessão clínica 1- Exame radiográfico: permite ao profissional visualizar as condições periapicais a extensão e presença de materiais restauradores; 2- Avaliação clínica: observação das condições de saúde geral e bucal do paciente considerando a sua expectativa estética e características objetivas como o controle de placa bacteriana e a condição periodontal; 3- Avaliação oclusal: verificação dos contatos oclusais em MIH e RC verificando a guia anterior e lateralidade, observando o espaço interoclusal e a desoclusão. Se diagnosticadas discrepâncias e alterações oclusais, estas precisam ser corrigidas previamente ao tratamento restaurador. Na presença de hábitos parafuncionais (bruxismo ou briquismo) deve-se buscar o controle do mesmo preferencialmente através de terapias não invasivas. Com a utilização de um papel articular de boa qualidade, preferencialmente de duas cores, determinamos os pontos de contato que vão auxiliar na visualização da localização das margens oclusais do preparo e também evitando que ocorra o contato centrico do antagonista na interface dente cerâmica, desta forma estaremos planejando a futura restauração. 4 – Análise do dente a ser restaurado: devemos avaliar a área a ser restaurada, considerando-se o sistema a ser utilizado e a necessidade estética, neste momento deve considerar a previsibilidade do caso, conforme discutida no item decisão clínica. A seleção da cor da cerâmica deve ser realizada com auxílio da escala de cores do sistema a ser empregado. Com o intuito de registrar as características de coloração deve se realizar uma análise anatômica do dente em questão e dos dentes contíguos. Alem da presença de pigmentações e detalhes morfológicos. Para a seleção de cor devemos dividir o dente em terços cervical médio e oclusal observando variações de translucidez e opacidade, bem como hipocalcificações, trincas e o grau de pigmentação das fóssulas e fissuras. Estas observações devem ser registradas em um desenho esquemático bem como quando houver alteração significativa de cor da dentina o que deverá ser informado ao laboratório. 5 – Anestesia quando necessário. 6 - Princípios gerais de preparo: Para o sucesso do tratamento restaurador do ponto de vista de estabilidade, adaptação marginal, estética e longevidade em determinados caso podemos utilizar um modelo prévio para auxiliar no planejamento do preparo, onde alguns princípios devem ser respeitados. Eventualmente este mesmo modelo pode ser utilizado para obter um provisório com um mínimo de ajuste. A – Parede expulsivas de gengival para oclusal; B – Expulsividade de aproximadamente 10 graus; C – Margens cervicais devem ser preparadas em ombro ou em chanfro profundo, já as margens oclusais e proximais devem seguir a orientação dos prismas de esmalte, evitando-se o bisel nessas áreas; D – Em restaurações parciais as margens do preparo devem ser sempre passíveis de isolamento. E - Ângulos internos arredondados; F – Assoalho pulpar plano ou arredondado; Além disso, devem ser observadas espessuras mínimas de desgaste dental para cada tipo de preparo. Para os preparos totais necessitamos de um perímetro cervical de 1 mm, e de uma redução do terço incisal e oclusal de 2 mm. Nas inlays e onlays é necessário um desgaste ao redor de 2 mm na zona de sulco, fóssulas e para a largura do istmo. Na cobertura de cúspide o desgaste também deve ser ao redor de 2 mm, sendo que pequenas variações podem ocorrer de acordo com as peculiaridades de cada sistema cerâmico. 7 – Moldagem: Nas restaurações totais o afastamento gengival é realizado através de fio retrator ou através da técnica do casquete. Nas restaurações parciais normalmente não há necessidade de afastamento gengival. Para todas as técnicas de moldagem os materiais de eleição seriam as siliconas de adição (ex. Express 3MESPE) ou os poliéteres (ex. Impregum Soft). Para as restaurações parciais a técnica de moldagem simultânea é prática e obtêm excelentes resultados. Nas restaurações de cobertura total, a técnica selecionada deverá considerar a dificuldade do caso clínico e a preferência do profissional de acordo com a sua habilidade do profissional. 8 – Provisórios: a confecção dos provisórios pode seguir diversas técnicas, sendo a direta mais simples, mais rápida e de menor custo para o profissional. Podemos utilizar materiais específicos como as resinas fotopolimerizáveis provisórias (Ex. Systemp, Bioplic, Clip-F) nas restaurações parciais. Na maioria das vezes o paciente fica impedido de utilizar o fio dental. As resinas acrílicas também constituem uma alternativa para as restaurações parciais, no entanto dispendem mais tempo e exigem um agente de cimentação tornando as mais indicadas para as restaurações de cobertura total. Para a utilização das resinas fotopolimerizáveis o profissional deve lubrificar as paredes internas da cavidade quando esta for previamente hibridizada ou preenchida com resina composta ou materiais ionoméricos resinosos. Após a inserção do material os excessos devem ser removidos com auxilio de uma espátula lubrificada. 9 – Fase Laboratorial: Os sistemas de cerâmica apresentam características próprias de manipulação laboratorial. Segunda Sessão Clínica 10 – Prova da peça: Os sistemas de cerâmica utilizados em restaurações parciais possibilitam que o trabalho restaurador seja encaminhado do laboratório pronto para a colagem ou cimentação. No entanto, o profissional deverá observar o aspecto estético da restauração no modelo a sua adaptação e contorno, bem como a presença de irregularidades ou trincas que possam comprometer a adaptação ou resistência e com isso diminuir a longevidade clínica. Quando existir contorno gengivo-oclusal, vestíbulo-lingual ou perfil de emergência incorreto devemos encaminhar o trabalho para ser corrigido ou refeito no laboratório. Após a remoção do provisório e profilaxia do preparo cavitário a peça deverá ser assentada cuidadosamente para verificação dos contatos proximais, adaptação marginal, contorno e a harmonia estética. A verificação dos excessos proximais pode ser realizada co auxílio de carbono líquido ou fita extra-fina de papel articular. Os excessos devem ser removidos cuidadosamente com uma ponta de diamante de granulação fina sob refrigeração. È importante realizar um perfeito polimento nessa região previamente a cimentação, isso pode ser obtido com borrachas abrasivas específicas e feltro ou escova associada à pasta diamantada. A adaptação marginal deve ser observada visualmente e verificada com auxílio de sonda exploradora na margem cervical. A remoção de pequenos excessos pode ser realizada e o polimento efetuado como já descrito anteriormente. 11 - Tratamento da peça: Esta etapa é realizada antes da preparação do dente para receber a restauração para maior conforto do paciente em função do tempo despendido. Os sistemas apresentam peculiaridades de tratamento interno conforme o quadro x, no entanto, todos os tratamentos têm como objetivo promover uma superfície interna irregular favorável a retenção micromecânica do cimento resinoso. A utilização do jateamento com óxido de alumínio deverá sempre ser utilizada, entretanto em margens finas poderá deve-se ter o cuidado para não causar desadaptação da peça pela erosão. Para alguns sistemas a retenção mecânica é auxiliada pela utilização de silano com o intuito de obter um grau de união química entre a cerâmica e o cimento resinoso. Assim sendo de acordo com o tipo de materiais diferentes tratamentos de superfície são requeridos para otimizar a retenção micromecânica e a resistência na interface substrato comento resinoso. Quadro –Sistemas cerâmicos e seus respectivos tratamentos prévios a cimentação. Cerãmica Convencional Jateamento com óxido de aluminío Sim Acido fluoridrico tempo silano 4 a 10% 2a4 Sim min In Ceram Sim Somente com cimentos com capacidade adesiva a óxidos metálicos ProCera Sim Cergogold Sim 4a5 1 Somente com cimentos com capacidade adesiva a óxidos metálicos Sim Empress Sim 4a5 1 Sim Empress II Sim 4a5 20 seg Sim Empress II Sim Sim Sim Sim com ERIS Vision 12 – Tratamento do dente: Em seguida ao tratamento da peça procede-se a limpeza da cavidade que deve consistir da remoção mecânica dos resíduos de cimento provisório e profilaxia com pedra pomes ou jato de bicarbonato de sódio. Para o sucesso da técnica adesiva um adequado isolamento do campo operatório é necessário. Sempre que possível podemos utilizar o dique de borracha, más é perfeitamente viável o isolamento com rolos de algodão, gazes, fios retratores e abridores de boca. O dente deve ser então lavado e após remoção do excesso de umidade procedemos o condicionamento com ácido fosfórico (esmalte e dentina) durante 15 s , lava-se com spray ar/ água durante 30 segundos e o excesso de água deve ser removido com papel absorvente, bolinhas de algodão ou cânula. Aplica-se o sistema adesivo selecionado cuidadosamente no dente de acordo com as indicações do fabricante. 13 – Cimentação: Para fixação utiliza-se o cimento resinoso de dupla polimerização (dual) manipulado de acordo com as instruções do fabricante. O cimento deve ser aplicado na peça e então, a restauração posicionada suavemente no dente. O excesso de cimento deve ser removido com pincel descartável tipo microbrush especialmente nas ameias onde o fio dental também pode ser utilizado. A fotopolimerização é realizada durante 40 a 60 segundos, de acordo com a potência do aparelho, em cada face livre do dente. Em seguida avalia-se os contatos oclusais, que devem ser testados e ajustados. 14 – Acabamento e polimento: O acabamento e polimento das áreas da superfície oclusal que sofreram ajuste deve ser realizado utilizando-se pontas de borracha abrasivas específicas para cerâmica, seguida da aplicação de pasta diamantada com auxílio de roda de feltro. A finalização deste procedimento exige uma especial atenção do profissional no que diz respeito a modificação do aspecto superficial da cerâmica, passando do opaco e rugoso para uma superfície lisa e brilhante. Tal procedimento deve ser executado sob refrigeração e quando ás áreas envolvidas forem extensas dispensará razoável quantidade de tempo e poderá causar tensões na interface de união. Nestes casos pode ser indicada uma nova sessão para esta etapa, pois assim permitiremos uma melhora na resistência da interface. DESAFIO CLÍNICO Algumas situações clínicas podem exigir do profissional soluções alternativas aos procedimentos convencionais, que podem se constituir em excelentes trabalhos restauradores desde que seja associado o conhecimento cientifico de adesividade com os princípios mecânicos de retenção. Situação 1 – Paciente com dente pré-molar superior apresentando uma perfuração radicular no terço médio tratada com restauração trans-cirúrgica. Por existir um alto risco de preparar o conduto para um pino foi proposta uma restauração parcial cerâmica do tipo overlay. O preparo foi arredondamento das margens e ângulos após o preenchimento da câmara pulpar com resina composta. Situação 2 – Paciente com dente molar inferior com vitalidade e ampla restauração de amálgama fraturado. O elemento dental foi preparado supra gengivalmente, mantendo o máximo de tecido hígido. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. BARKMEIER, W.W., COOLEY, R.L. Laboratory evaluation of adhesive systems. 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