relatório de actividades
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Relatório de Actividades 2009 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2009 Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo NAAIQ ABRIL de 2010 1 Relatório de Actividades 2009 INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………………………………………. 2 1. Missão, Atribuições e estrutura organizacional. ……………………………………………. 3 2. Auto Avaliação do QUAR 2009 da DRAPALG 2.1. A construção, aprovação e reformulação …………………………………………… 6 2.2. Monitorização DO QUAR DRAPALG/2009 …………………………………………. 7 2.3. Resultados do QUAR DRAPALG/2009 e considerações finais sobre a auto-avaliação……………………………………………………………………….13 Anexo 1 ……………………………………………………………………………………………………. 15 Anexo 2 ……………………………………………………………………………………………………. 19 Anexo 3 ……………………………………………………………………………………………………. 23 3. Actividades Desenvolvidas Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo ………………………………………. 27 Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos…………………………………. 44 Direcção de Serviços de Inovação e Competitividade………………………………… 100 Laboratórios da DRAPALG …………………………………………………………………………… 105 Dir. de Serviços de Valorização Ambiental e Apoio à Sustentabilidade…….. 111 Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas ……………………………………………. 130 4. Gestão dos Recursos 4.1 Recursos Humanos……………………………………………………………………………. 172 4.2 Recursos Financeiros………………………………………………………………………… 180 5. RESULTADOS OBTIDOS/CONCLUSÕES ………………………………………………………. 184 1 Relatório de Actividades 2009 NOTA INTRODUTÓRIA 2009 foi para a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPALG) um ano de consolidação de processos e actividades. Foi tempo de encetar os procedimentos concursais tendentes à reposição do stock de meios humanos, profundamente depauperado pelo número elevado de saídas de colaboradores entretanto verificado; de sedimentar rotinas e de alinhar objectivos e recursos com o propósito de optimizar a nossa participação ao nível da gestão intermédia dos programas de incentivos ao investimento nas áreas da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (PRODER) e das Pescas (PROMAR), visando o atingir, em definitivo, de um “ritmo de cruzeiro”; de manter o esforço na execução dos controlos de prémios e subsídios no âmbito da PAC, num contexto particularmente pesado de recursos materiais deficitários; de tentarmos ultrapassar as dificuldades logísticas que ainda subsistem e obstaculizam ao cumprimento cabal das nossas atribuições enquanto organismos intervenientes em processos de licenciamento no quadro do REAP e do REAI; de continuarmos a intervir ao nível da regulação e da inspecção do exercício de actividades económicas tão importantes, como sejam as áreas da produção viveirista e da comercialização de produtos fitofarmacêuticos, em simultâneo com o cumprimento das nossas atribuições em matéria de fiscalização da segurança alimentar. Tudo isto foi feito continuando a pautar a nossa intervenção por um acompanhamento próximo e em estreita colaboração com os actores do mundo rural, dos sectores agrário e das pescas, pois só assim entendemos o exercício pleno da nossa missão enquanto organismo periférico do MADRP: promovendo uma presença efectiva no terreno, prestando um serviço público de utilidade. A DIRECÇÃO 2 Relatório de Actividades 2009 1. MISSÃO, ATRIBUIÇÕES E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPAlg) é um serviço periférico do Ministério de Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) dotado de autonomia administrativa, que tem por missão1: Participar na formulação e execução das políticas nas áreas da agricultura, da produção agro-alimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o respectivo acompanhamento e avaliação, em articulação com os serviços centrais competentes e de acordo com as normas e orientações por estes definidos. São nomeadamente atribuições da DRAPAlg: 1. Executar as medidas de política agrícola, agro-alimentar, de desenvolvimento rural e das pescas, de acordo com as normas e orientações estabelecidas pelos serviços centrais do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP), contribuindo para o acompanhamento e avaliação das mesmas, e realizar o levantamento e o estudo sistemático das características e das necessidades dos subsectores agrícola, agro-industrial e das pescas e dos territórios rurais na respectiva região; 2. Executar, de acordo com as normas funcionais definidas pelos serviços centrais, as acções necessárias à recepção, análise, aprovação, acompanhamento e validação dos projectos; 3. Incentivar acções e projectos de intervenção no espaço rural e de programas ou planos integrados de desenvolvimento rural; 4. Apoiar os agricultores e as suas associações e as populações rurais no âmbito das atribuições que prosseguem, proporcionando os serviços que lhes permitam cumprir as obrigações regulamentares para com o MADRP; 1 Dec. Regulamentar N.º 12/2007, de 27 de Fevereiro - Missão, atribuições e organização interna dos Serviços Regionais; Portaria 219 G/2007, de 28 de Fevereiro - Estrutura nuclear dos Serviços Regionais de Agricultura e competências das UO; Despacho Interno n.º7, de 12 de Abril de 2007 - Nomeação dos Chefes de Divisão em regime de substituição; Despacho Interno n.º 8/2007, de 12 de Abril - Colocação de pessoal proveniente da exDirecção Regional de Pescas e Aquicultura do Sul; Despacho n.º10007/2007, de 30 de Maio - Criação da Estrutura Flexível da DRAPALG; Despacho Interno n.º 10, de 29 de Junho de 2007. 3 Relatório de Actividades 2009 5. Fomentar a criação e o desenvolvimento de parcerias estratégicas públicoprivadas numa óptica de desenvolvimento económico e de sustentabilidade social e ambiental dos territórios. 4 Relatório de Actividades 2009 A organização interna traduz-se no seguinte organograma: Figura 1 Organograma da DRAP Algarve (Unidades Nucleares e Unidades Flexíveis) DIRECTOR REGIONAL (Eng.º Joaquim Jorge Castelão Rodrigues) DIRECTOR REGIONAL ADJUNTO (Eng.º João Pedro Valadas da Silva Monteiro) Laboratórios (Eng.º João Leonel Pires Costa) D.S.P.C. D.S.A.G.R. D.S.I.C. D.S.V.A.A.S. D.S.A.P. (Dr.ª Maria do Rosário Cunha) (Dr.ª Maria João Mendes de Almeida Nabo) (Eng.º Júlio Manuel Isidoro Cabrita) (Eng.º Mário Nuno Valente Lopes Dias) (Eng.º José Manuel Entrudo Fernandes) D.C. D.G.R.H. D.G.I. D.P. D.S.V. (Dr.ª Maria Emília de Carvalho Pontes Sequeira Marques) (Dr.ª Florbela Marques Vieira Alexandre) (Dr. António Luís Duarte Silva) (Eng.º João Cassinelo Lopes Dias) (Eng.º Celestino da Cruz Benjamim Soares) D.E.P. D.G.F.P. D.T. D.A.P.A. (Eng.º Florentino Guerreiro Valente) (Dr. Miguel Cristiano da Silva Estevão) (Eng.º Maria Isabel Lopes Carrasco Palmilha) (Eng.º José Carlos Correia Tomás) D.C.V.R. D.P.A. (Dr. Carlos Manuel das Dores Palma) (Dr. Edgar Plácido Correia) 5 Relatório de Actividades 2009 2. AUTO-AVALIÇÃO DO QUAR 2009 da DRAPALG 2.1 A CONSTRUÇÃO, APROVAÇÃO E REFORMULAÇÃO DO QUAR DRAPALG/2009 A primeira versão do Quadro de Avaliação e Responsabilização da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, referente ao ano de 2009 (QUAR DRAPALG/2009), foi elaborada com a participação de todas as Unidades Orgânicas (UO) desta Direcção Regional e enviada para parecer do GPP e aprovação da tutela a 2 de Dezembro de 2008. Posteriormente, o trabalho de preparação da monitorização evidenciou a necessidade de se proceder a uma revisão dessa 1.ª proposta, pelo que após consulta às várias UO e apresentação das propostas de alteração no Conselho Técnico Alargado (CTA) de 30 de Março, foi enviada ao Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP), a 7 de Abril de 2009, a 2.ª versão do QUAR DRAPALG/2009, a qual foi aprovada pelo Sr. Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas a 28 do mesmo mês e publicitada na página electrónica da DRAPALG no dia 7 de Maio. Posteriormente foram sugeridas e justificadas algumas propostas de alteração do QUAR DRAPALG/2009, tendo a 17 de Novembro sido enviada para o GPP a última actualização do QUAR DRAPALG/2009, onde estavam já inseridas as propostas de alteração já atrás referidas, que posteriormente foram aprovadas pela tutela a 7 de Dezembro. Nesta alteração teve particular destaque a eliminação do Objectivo Operacional 6 e dos respectivos Indicadores 12 e 13. Na mesma foram também efectuadas ligeiras modificações no conteúdo do texto dos Indicadores 3, 5, 8 e 9. Após a aprovação das alterações propostas, o QUAR DRAPALG/2009 ficou composto por 7 Objectivos Operacionais e 17 Indicadores. Os Objectivos Operacionais, respectivos Indicadores, Dimensões (Eficácia, Eficiência e Qualidade), respectivos Pesos e Metas definidos para o QUAR da DRAPALG em 2009, foram os que constam no ANEXO 1. 6 Relatório de Actividades 2009 2.2 - MONITORIZAÇÃO DO QUAR DRAPALG/2009 A fórmula organizativa encontrada para operacionalizar a monitorização do QUAR DRAPALG/2009 foi idêntica à utilizada em 2008, tendo como base a constituição do “Núcleo de Auditoria e Apoio à Implementação do QUAR” (NAAIQ), grupo de trabalho constituído no ano anterior (Despacho Interno nº9, de 12 de Maio de 2008), na dependência do Director Regional, composto por elementos indigitados pelas 5 Direcções de Serviços da DRAPALG e coordenado por um elemento da Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo, tendo esse Núcleo passado a ser coordenado a partir de 13 de Julho de 2009 (Despacho Interno nº13, de 13 de Julho de 2009), por um elemento da Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas, continuando a coordenação do Núcleo a reportar directamente à Direcção da DRAPALG. Sumariamente, as actividades desenvolvidas pelo NAAIQ desde a sua constituição, em paralelo com actividades complementares, de suporte e de informação foram, em termos gerais, as seguintes: a) Clarificação da metodologia de trabalho; b) Listagem abrangente dos Processos e colaboração na descrição dos mesmos; c) Atribuição de códigos identificadores aos Processos e respectivas ocorrências; d) Concepção e preparação dos suportes de registo e tratamento dos dados; e) Fornecimento de algumas instruções de trabalho, recolha e registo da informação, prestação de esclarecimentos e ajustamentos diversos; f) Recolha e tratamento dos dados de forma regular; g) Realização de Auditorias Internas cujo objecto foi a monitorização e registo de dados das ocorrências no Sistema de Indicadores de Desempenho do QUAR (SID QUAR DRAPALG/2009); h) Realização de monitorizações pontuais. Atendendo aos recursos e condições tecnológicas existentes, a aplicação informática para registo dos dados e informação do desempenho, consistiu num conjunto de pastas e ficheiros em Excel, o Sistema de Indicadores de Desempenho do QUAR DRAPALG/2009 (SID QUAR DRAPALG/2009). 7 Relatório de Actividades 2009 No total foram seleccionados, caracterizados e monitorizados 36 Processos para avaliação do desempenho do organismo, cujas designações, número de ocorrências, Indicadores (e respectiva ponderação) e Objectivos Operacionais, podem ser observados no ANEXO 2. O ajustamento da programação inicial aos objectivos do QUAR DRAPALG/2009 possibilitou a indexação de um número significativo das actividades realizadas em 2009 aos Objectivos Operacionais definidos. A metodologia utilizada e o trabalho desenvolvido, permitiram: • Instalar um sistema de monitorização adaptado aos recursos existentes, capaz de responder às necessidades; • Obter uma participação significativa das diferentes UO e dos funcionários aos diversos níveis, no planeamento e na monitorização. Na matriz de relacionamento apresentada no QUADRO 1, poderemos observar a forma como o número de Processos se distribui pelas diferentes UO, Objectivos Operacionais e Dimensões. 8 Relatório de Actividades 2009 Quadro 1 – Monitorização do QUAR DRAPALG/2009 - Distribuição do Número de Processos por Dimensão e Objectivo Operacional e pela Unidade Orgânica (UO) que os assegura Qualidade (35%) Eficiência (35%) Eficácia (30%) DSAP Objectivo Operacional 1 Melhorar a capacidade de resposta da DRAPALG no Quadro das suas responsabilidades em sede do PRODER, PROMAR e dos Programas Operacionais das OP reconhecidas no sector das frutas e produtos hortícolas. Objectivo Operacional 2 Dinamizar a actuação da DRAPALG ao nível do ordenamento do território, preservação do ambiente e melhoria das condições de produção. Objectivo Operacional 3 Melhorar a comunicação institucional da DRAPALG com os seus clientes. DSIC DSPC 3 5 DSVAAS DSAGR LAB Todas UO 3 3 6 3 3 Objectivo Operacional 4 Garantir uma aplicação eficiente das leis 66-B/07 e 12-A/08. Objectivo Operacional 5 Aumentar a capacidade de resposta do serviço de atendimento (na Sede e Delegações) da DRAPALG. 2 1 1 Objectivo Operacional 7 Melhorar o sistema de informação e de monitorização das actividades mais relevantes da DRAPALG 2 Objectivo Operacional 8 Aumentar o nível de qualificação dos RH da DRAPALG. TOTAL NAAIQ 4 5 3 3 10 9 3 2 1 9 Relatório de Actividades 2009 Atendendo aos reduzidos meios disponíveis e à necessidade de tirar o melhor partido dos recursos afectos à monitorização preconiza-se, para o futuro, a introdução de melhorias no sistema, de uma forma gradual e sustentada, nomeadamente: a) Implementação de um novo processo de auscultação da opinião dos utentes; b) Melhorias da infra-estrutura tecnológica e da segurança dos dados. DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO NAAIQ Efectuaram-se com a participação das diversas UO, as seguintes actividades principais: a) Revisão e actualização dos elementos do Sistema, para os Processos que já haviam sido monitorizados em 2008 e que transitaram para 2009; b) Descrição dos Processos e construção dos ficheiros de monitorização, para os que ainda não haviam sido integrados no Sistema em 2008 (novos). c) Construção da Matriz de Relacionamento entre os Objectivos e os parâmetros escolhidos para o QUAR DRAPALG/2009, bem como outras tarefas prévias ao registo do QUAR DRAPALG/2009 no GeADAP (Gestão Integrada da Avaliação de Desempenho da Administração Pública). d) Melhoria da monitorização do processo de «atendimento presencial de utentes», quer alargando o número de locais de atendimento abrangidos pelo Sistema e integrando-os num único ficheiro de monitorização, quer na implementação de um processo de auscultação da opinião dos utentes, credível e de fácil utilização. e) Elaboração do «Programa de Comunicação» a partir das contribuições de todas as UO. f) Reformulação da “Matriz de Relacionamento” entre os Objectivos Operacionais, Dimensões e Processos monitorizados pelas diferentes UO no QUAR DRAPALG/2009- ANEXO 2; g) Utilização da Plataforma GeADAP, para a elaboração de um ponto de situação do QUAR DRAPALG/2009, referente a Outubro/2009, apresentada em CTA; h) Realização de três Auditorias Internas. • 13 a 19 de Outubro/09 - 1ª Auditoria Interna (A1); • 23 a 27 de Novembro/09 - 2ª Auditoria Interna (A2); • 10 a 15 de Janeiro/10 - 3ª Auditoria Interna (A3). 10 Relatório de Actividades 2009 Estas Auditorias Internas foram realizadas conforme critérios previstos na descrição do Processo referente à sua realização e foram baseadas nos princípios orientadores aí definidos. Nestas Auditorias Internas, participaram para além dos 6 elementos do NAAIQ (em regime de rotatividade - nunca auditando Processos da Direcção de Serviços a que pertencem, por forma a manter a segregação de funções - um dos quais conduzia os trabalhos da Auditoria e elaborava o respectivo Relatório) e 33 funcionários da DRAPALG (principalmente técnicos superiores das diferentes UO), o que significa que 21% de funcionários foram directamente envolvidos em todo este processo, que, normalmente, teve a participação dos Directores de Serviços e dos Chefes de Divisão respectivos. i) Audição de dirigentes intermédios e dos demais trabalhadores na auto - avaliação do serviço. Todos os dirigentes foram ouvidos no processo de elaboração do QUAR, no qual também participaram os funcionários deste Serviço ao nível das diferentes UO que compõem a DRAPALG, dando sugestões para a integração de certas actividades desenvolvidas no QUAR, num processo que se tem pretendido que seja o mais participado possível, de amplo debate de ideias e sugestões para a permanente melhoria do processo de auto avaliação destes serviços. j) No início de 2010, realizaram-se três Sessões de Divulgação sobre estes temas (Delegação de Tavira-04/02/10, Sede da DRAPALG/Patacão/Faro-08/02/10 e Delegação de Portimão-09/02/10), tendo todas elas o seguinte programa de comunicações: • O QUAR como componente do SIADAP – Eng.º Pedro Monteiro; • O QUAR DRAPALG/2009 – Eng.º António Marreiros; • Apresentação da Plataforma GeADAP, para auto avaliação do QUAR DRAPALG/2009 – Dr.ª Adelaide Henriques; • Proposta do QUAR DRAPALG/2010 – Dr.ª Rosário Cunha. 11 Relatório de Actividades 2009 Nestas sessões participaram um total de 126 funcionários da DRAPALG, o que corresponde a 67% do número total dos funcionários destes serviços (o que na nossa opinião é um número bastante significativo), onde mais uma vez puderam ficar a conhecer o seu envolvimento no QUAR DRAPALG/2009, bem como o seu contributo para que as Metas do mesmo tenham sido superadas ou atingidas, através do trabalho que desenvolveram nos diferentes Processos que compõem o QUAR DRAPALG/2009. k) Contribuição para a proposta de elaboração do QUAR DRAPALG/2010. l) Continuação da melhoria da monitorização do Processo de «atendimento presencial de utentes». Este Processo permitiu conhecer o número total de utentes dos Serviços monitorizados da DRAPALG (8559), bem como obter outros dados que podem ser importantes para a gestão, nomeadamente o número total de utentes atendidos nesses Serviços (778890,99%), conhecer do ponto de vista dos utentes atendidos a sua apreciação sobre a qualidade do serviço prestado, ao nível da resolução (R) do assunto, não resolução (NR) do assunto, ou encontrar-se o mesmo, na óptica do utente, em vias de resolução (VR). Obtiveram-se assim os seguintes resultados: Assuntos Resolvido Taxa de resolução 60,3% Não Resolvido 0,6% Vias de Resolução 2,4% Sem informação 36,7%. Estes dados permitiram-nos concluir que a grande maioria dos utentes atendidos viu resolvidos os seus assuntos na deslocação que fez à DRAPALG, sendo este valor de 95,3%, se tivermos em consideração unicamente o universo das respostas obtidas. De entre os assuntos mais procurados pelos utentes que se deslocam à DRAPALG verificámos que são os seguintes (com indicação da respectiva %, para os que apresentam valores acima dos 5%): 1) -Gasóleo Agrícola-3201 (42,39%) 2) -Parcelário-1108 (14,67%) 3) -Declarações diversas e informações gerais-661 (8,75%) 4) -Ajudas ao investimento-481 (6,37%) 5) -Apoio à Estrutura Regional de Reserva Agrícola-379 (5,02%) 12 Relatório de Actividades 2009 2.3. RESULTADOS DO QUAR DRAPALG/2009 E CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A AUTO-AVALIAÇÃO Os resultados do QUAR DRAPALG/2009 poderão ser observados no ANEXO 3. Da leitura destes dados poderemos verificar que os Resultados obtidos pelos seus Indicadores (17 no total), permitiram superar as Metas previstas em 15 Indicadores e atingir as mesmas Metas em 2 Indicadores, pelo que consideramos esta Classificação obtida pelos 17 Indicadores como muito positiva. Os recursos globais, humanos e financeiros, planeados e realizados/executados poderão também ser observados no anexo acima referido. Especificamente e no que se refere aos recursos humanos envolvidos no SI QUAR DRAPALG/2009, é de salientar a elevada % de funcionários (dirigentes e não dirigentes) que contribuiu directamente para a obtenção dos resultados atrás referidos, pelas funções atribuídas no Sistema de Informação, o que é revelador do elevado grau de cobertura das actividades do organismo, conseguido com os Processos que compõem o QUAR, destacando-se o Processo “Atendimento”, em que um número muito significativo de funcionários (cerca de 45%) da DRAPALG estiveram envolvidos. Procurou-se que as referidas participações, bem como as funções atribuídas no referido Sistema decorressem naturalmente das funções normalmente desempenhadas pelos funcionários nos seus locais de trabalho e nos Processos monitorizados. Deste modo, foi possível difundir mais facilmente a informação e as instruções de trabalho, Para além do envolvimento de carácter geral dos funcionários que acabámos de referir, deve-se também destacar a participação de 67% dos funcionários em 3 Acções de Divulgação (de igual conteúdo), do QUAR DRAPALG/2009 e do QUAR DRAPALG/2010, realizadas em 3 locais da DRAPALG (Tavira, Patacão/Sede e Portimão), bem como a audição dos dirigentes intermédios, em várias reuniões (nomeadamente do Conselho Técnico e do Conselho Técnico Alargado), realizadas para tratar de assuntos neste âmbito. O envolvimento de um número significativo de funcionários ( 39, o que corresponde a 21% dos funcionários da DRAPALG), nas três Auditorias Internas realizadas, permitiram, para além da realização deste trabalho específico, uma interacção muito significativa neste âmbito. 13 Relatório de Actividades 2009 Como bastante positiva deveremos destacar a apreciação feita pelos utentes atendidos nos Serviços monitorizados da DRAPALG, ao nível da resolução dos assuntos que os levaram a este Serviço, em que a taxa de resolução dos mesmos foi de 95,3%, se tivermos em consideração unicamente o universo das respostas obtidas dos utentes. Esta auscultação da opinião dos utentes que consideramos muito importante deverá ser alterada quanto à forma como tem sido realizada, pois é considerada por praticamente todos os dirigentes e funcionários envolvidos na sua implementação como algo “muito pesado” e que deverá ser alterado no futuro, sem colocar em causa, obviamente, a qualidade dos dados obtidos. O SI QUAR DRAPALG/2009, apesar dos escassos recursos disponíveis, responde à maioria dos requisitos a que nos impusemos desde o início da monitorização, nomeadamente: • Comprometimento da Direcção na sua implementação e desenvolvimento; • Definição dos critérios de identificação e selecção dos Processos; • Participação das UO na identificação, selecção, descrição e monitorização dos processos integrados no SI. 14 Relatório de Actividades 2009 ANEXO 1 O QUAR DRAPALG/2009 15 Relatório de Actividades 2009 16 Relatório de Actividades 2009 17 Relatório de Actividades 2009 18 Relatório de Actividades 2009 ANEXO 2 – PROCESSOS MONITORIZADOS (E RESPECTIVO NÚMERO de OCORRÊNCIAS), POR INDICADOR (E RESPECTIVA PONDERAÇÃO) E POR OBJECTIVO OPERACIONAL Objectivo Operacional Melhorar a capacidade de resposta da DRAPALG no quadro das suas responsabilidades em sede do PRODER, PROMAR e dos Programas Operacionais das OP reconhecidas no sector das frutas e produtos hortícolas Dinamizar a actuação da DRAPALG ao nível do ordenamento do território, preservação do ambiente e melhoria das condições de produção Indicador Designação Média anual de tempo para emissão de parecer em dias, para cada tipo de parecer/Tempo máximo legal estipulado para emissão de parecer, para cada tipo de parecer)*100 Processos monitorizados Ponderação (%) Designação Nº de ocorrências 7 11,25 PROAPI_CAND.09.0101 - Programa Apícola recepção de candidaturas e emissão de parecer PROAPI_PP.09.0101 - Programa Apícola, recepção e avaliação de pedidos de pagamento PRODER_INV.09.0101 - Análise de Candidaturas PRODER - Acção 1.1.1 (não inclui as da Acção 1.1.1 com 1.1.3, as de fileira e as conjuntas) PRODER_JOV.09.0101 - Análise de Candidaturas PRODER - Acção 1.1.3 (inclui as da Acção 1.1.3 com 1.1.1, não inclui as de fileira nem as conjuntas) PROMAR_INV.09.0101 - Análise de Candidaturas PROMAR - Investimentos a bordo e selectividade 5 19 42 23 (Número de controlos realizados a OP e AP reconhecidas/somatório do número de OP e AP reconhecidas)*100 3,75 OPAP.09.0102 - Verificação periódica da manutenção das condições justificativas do reconhecimento das OP e AP 5 [(nº de controlos realizados a explorações agro-pecuárias no âmbito da Portaria das ZV no ano N - nº de controlos realizados a explorações agro-pecuárias no âmbito da Portaria das ZV no ano N-1) / nº total de explorações controladas no ano N -1]x100 3,75 ZV_3.09.0203 - Programa de acção para a Zona Vulnerável n.º 3 (ZV3) 118 19 Relatório de Actividades 2009 Objectivo Operacional Indicador Designação (Média anual de tempo para emissão de parecer em dias, para cada tipo de parecer/Tempo máximo legal estipulado para emissão de parecer, para cada tipo de parecer)*100 Processos monitorizados Ponderação (%) Designação 3,75 CONT_MFLO.09.0204 - Controlo das Medidas Florestais (Reg. CE 2080, RURIS e 797) DL173_2005.09.0204 - Autorização do exercício de actividade de distribuição, venda e prestação de serviços de aplicação de produtos fitofarmacêuticos EIASOL.09.0204 - Estudos de impacto ambiental e proposta de definição de âmbito LAB_DBRUC.09.0204 - Diagnóstico da Brucelose através da fixação do complemento em Ovinos, Bovinos e pequenos ruminantes LIC_EPESCA.09.0204 Licenciamento de embarcações de pesca local RECSOL.09.0204 - Recuperação de Solos - emissão de parecer CONT_PUANIM.09.0204 – PU Animal (ovinos e caprinos) EDISOL.09.0204 - Edificação em solos rurais, infraestruturas e apoios agrícolas - emissão de parecer FRAPR.09.0204 - Fraccionamento de Prédios Rústicos LAB_DMGA.09.0204 - Diagnóstico microbiológico de géneros alimentícios (contagem de micro organismos a 30º C) RAN.09.0204 - Pareceres sobre delimitação da RAN CONT_SUPER.09.0204 - Controlo PU - Superfícies EDPVINHA.09.0204 - Emissão de direitos de plantação da vinha LAB_AGUAR.09.0204 - Determinações analíticas em águas para rega provenientes de clientes externos LAMAS.09.0204 - Licenciamento da utilização de lamas em solos agrícolas REAP_PEC.09.0204 - Regime de Exercício da Actividade Pecuária, Regime de Registo ou Declaração Prévia Nº de ocorrências 54 7 5 19 274 764 13 35 38 11 201 13 454 32 155 8 5 20 Relatório de Actividades 2009 Objectivo Operacional Melhorar a comunicação institucional da DRAPALG com os seus clientes Garantir uma aplicação eficiente das leis 66-B/07 e 12-A/08 Aumentar a capacidade de resposta do serviço de atendimento (na Sede e nas Delegações) da DRAPALG Melhorar o sistema de informação e de monitorização das actividades mais relevantes da DRAPALG Indicador Designação Processos monitorizados Ponderação (%) Designação Nº de ocorrências Programa de iniciativas elaborado e aprovado pelo dirigente máximo do Serviço 1,88 PROINFO.09.0305-Elaboração do Programa de Iniciativas de Comunicação institucional 1 (Número de iniciativas executadas/Nº total de iniciativas programadas) *100 3,75 PROINFO.09.0306 – Iniciativas de Comunicação Institucional 67 1,88 ACESSO.09.0307-Contabilização dos acessos ao site da DRAPALG 8* 7,88 SIADAP.09.0408 – Descrição dos procedimentos operacionais do Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública 6 7,88 LVCR.09.0409 – Identificação e descrição dos procedimentos operacionais previstos na Lei dos Vínculos, Carreiras e Remunerações (LVCR) 9 (Número de solicitações presenciais atendidas/número total de solicitações presenciais apresentadas) *100 11,55 ATENDIM.09.0510 – Atendimento na Direcção Regional (Patacão/Sede, Portimão e Tavira) Número de novos processos integrados no "Front Office" 7,70 FRONT 09.0511 – Integração de novos processos no “Front Office” do Edifício Sede da DRAPALG 3 [(Número de processos monitorizados no ano N-Número de processos monitorizados no ano N-1) / Número de processos monitorizados no ano N -1]*100 8,75 MONIT.09.0714 – Contabilização do número de Processos monitorizados 36 [(Número de auditorias internas efectuadas no ano N - Número de auditorias internas efectuadas no ano N-1) / Número de auditorias internas efectuadas no ano N1]*100 8,75 Número de acessos ao site da DRAPALG por mês (N.º de procedimentos operacionais descritos (Lei n.º 66-B de 2007) / N.º total de procedimentos operacionais identificados) x 100 (N.º de procedimentos operacionais descritos (Lei n.º 12-A de 2008) / N.º total de procedimentos operacionais identificados) x 100 AUDIT.09.0715 – Contabilização do número de Auditorias Internas efectuadas 8 559 3 * Periodicidade mensal, de Maio a Dezembro. 21 Relatório de Actividades 2009 Objectivo Operacional Aumentar o nível de qualificação dos Recursos Humanos da DRAPALG Indicador Designação (Número de trabalhadores inscritos para certificação via RVCC através de acções promovidas e incentivadas pela DRAPALG em 2009 / número total de trabalhadores com nível de escolaridade inferior ao 12º ano) * 100 (Número de trabalhadores certificados via RVCC através de acções promovidas e incentivadas pela DRAPALG em 2009 / número de trabalhadores inscritos para certificação via RVCC através de acções promovidas e incentivadas pela DRAPALG em 2009) * 100 (Número de acções de formação frequentadas por trabalhadores da DRAPALG / número total de acções de formação programadas e aprovadas para frequência por trabalhadores da DRAPALG) * 100 (Número de trabalhadores envolvidos em acções de formação / número total de trabalhadores ) * 100 Processos monitorizados Ponderação (%) Designação Nº de ocorrências 5,25 RVCC_INSC.09.0816-Contabilização dos trabalhadores inscritos no RVCC 82 5,25 RVCC_CERT.09.0817-Contabilização dos trabalhadores certificados no RVCC 43 3,50 FORM_REAL.09.0818-Contabilização das acções de FP (internas) aprovadas e realizadas 13 3,50 FORM_PART.09.0819-Contabilização do número de trabalhadores envolvidos em acções de formação (internas e externas) 101 22 Relatório de Actividades 2009 ANEXO3 RESULTADOS DO QUAR DRAPALG/2009 23 Relatório de Actividades 2009 24 Relatório de Actividades 2009 25 Relatório de Actividades 2009 26 Relatório de Actividades 2009 3. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo Em 2009, a actividade desenvolvida pela DSPC foi marcada por diferentes factores tais como os decorrentes dos necessários ajustes aos procedimentos de gestão e analise de candidaturas ao PRODER, alterações de metodologias de controlo, alargamento temático do Parcelário (PRODER;REAP), operacionalização da Operação Recenseamento Agrícola 2009 e arranque de nove Procedimentos concursais de recrutamento dos necessários meios humanos. Verificou-se também em 2009 o efeito da saída, ainda em 2008 de 4 técnicos superiores e, já em 2009, de mais dois técnicos da mesma categoria. Registou-se a substituição do Director de Serviços bem como do Chefe de Divisão de Estudos e Programação. Não obstante as dificuldades sentidas tanto nos recursos humanos como nos materiais (viaturas e equipamentos informáticos) foi possível dar cumprimento aos objectivos definidos e às principais actividades programadas, nomeadamente: • Participar na operacionalização interna da gestão e análise de candidaturas ao PRODER, garantindo de Janeiro a Setembro a análise da componente SIG das candidaturas ao PRODER; • Assegurar uma adequada resposta às solicitações emanadas, quer da Gestão, quer da Direcção, no âmbito das etapas de discussão pública dos regulamentos das várias medidas e acções do PRODER. • Coordenar a elaboração e participar na concepção dos demais instrumentos que integram o Ciclo Anual de Gestão, da responsabilidade da DRAPAlG. • Manter uma adequada articulação funcional com o IFAP para efeitos de execução das acções de monitorização e controlo da atribuição de prémios, subsídios e apoios decorrentes da PAC, bem como da aplicação das intervenções das diferentes OCM e com o Gabinete de Planeamento e Políticas do MADRP para afeitos de cumprimento das competências adstritas à DSPC. 27 Relatório de Actividades 2009 Área do Controlo Foi assegurado o Programa de Controlos da PAC, e intervenções das OCM, dentro da calendarização e normas de procedimento definidas pelo IFAP nomeadamente as discriminadas no quadro seguinte: N.º E TIPO DE CONTROLOS EFECTUADOS EM 2009 ACTIVIDADES EXECUÇÃO PEDIDO ÚNICO (Superfícies) PEDIDO ÚNICO (Animais Ovinos e Caprinos) PEDIDO ÚNICO (Vacas Aleitantes) PEDIDO ÚNICO Condicionalidade ambiental) PAB (Prémio ao Abate de bovinos) Florestação de Terras Agrícolas – PAC 2009 Florestação de Terras Agrícolas – Extra Amostra 2009 Florestação de Terras Agrícolas – Tratamento de Irregularidades (PAC anteriores) Florestação de Terras Agrícolas – Tratamento de Irregularidades (PAC e Extra Amostra 2009) RURIS - Reforma Antecipada AGRIS - Contraditório e Diligências Complementares) RAN 454 TIPO DE CONTROLOS AJUDAS DIRECTAS APOIO AO INVESTIMENTO RAN 35 19 46 14 38 16 19 26 1 17 84 Relativamente aos controlos executados, destacam-se em particular, pela complexidade das suas metodologias, os controlos no âmbito de PU - Superfícies, das Florestas e do AGRIS. • Foi assegurado o atendimento de 2.967 agricultores, para actualização das Explorações no ISIP, procedendo-se à inscrição de novas parcelas (7.102) e actualizações/correcções das já existentes, condição indispensável para os agricultores apresentarem as candidaturas às diferentes ajudas no âmbito da Política Agrícola Comum 28 Relatório de Actividades 2009 • Participou-se no programa anual de formação no âmbito do controlo, ministrado pelo IFAP, garantindo-se a actualização dos técnicos em matéria de regras de atribuição dos diferentes prémios e ajudas comunitários, respectivas normas de controlo e ainda uma formação em e-learning na área do Parcelário. Área de Estudos e Programação • Garantiu-se, com a colaboração de todas as unidades orgânicas, a concretização do Plano e do Relatório de Actividades do organismo bem como o apoio à melhoria e sedimentação dos princípios em que assenta o Sistema de Informação do QUAR_DRAPAlg. Assim, construiu-se e divulgou-se o QUAR 2009 da DRAPALG, procedeu-se à monitorização da sua execução, aos necessários ajustes e agora à sua auto avaliação; • Efectuou-se a recolha, análise e tratamento da informação estatística do sector agrário da região; relatório mensal do estado das culturas; elementos técnicoeconómicos do QPV (Quadro da Produção Vegetal) e fornecimento de elementos estatísticos solicitados por clientes externos e internos; • Participou-se na preparação e arranque do RGA 2009 (Recenseamento Geral Agrícola / Regulamento do Conselho da Comunidade Europeia n.º 1166/2008). • Contribui-se para o SIMA (Sistema de Informação dos Mercados agrícolas) com a recolha diária de cotações de um elevado número de produtos vegetais da região no MARF. • Recolheram-se cotações de produtos vegetais e animais (suínos) à produção. • Elaboraram-se análises periódicas de conjuntura e de campanha dos produtos que são acompanhados. • Procedeu-se à recolha de dados económicos referentes às explorações agrícolas que foram acompanhadas na região e que fazem parte da amostra RICA, (serviço obrigatório perante a C.E.) • Recolheram-se elementos técnico-económicos nas explorações agrícolas, no âmbito da economia agrária e elaboraram-se os Valores de Produção Padrão (também de carácter obrigatório perante a C.E.). • Foram elaborados estudos e pareceres económicos solicitados pelos clientes externos e internos. 29 Relatório de Actividades 2009 Área da Informação Geográfica • Garantiu-se o apoio às Unidades Orgânicas da DRAPAlG, no âmbito da localização em Sistemas de Informação Geográfica (SIG) dos objectos em análise, nomeadamente explorações agrícolas, desafectações à RAN, localização e distribuição espacial de pragas, digitalização em SIG da localização de explorações beneficiárias da Medida 2080/92 dos fundos comunitários. • Efectuou-se a análise em SIG das candidaturas ao Programa Comunitário PRODER; • Vectorizou-se as diferente secções dos cadastros municipais existentes, constituindo-se um apoio ao serviço do Parcelário; • Forneceu-se diferente informação SIG solicitada por entidades públicas e privadas. 30 Relatório de Actividades 2009 31 Relatório de Actividades 2009 32 Relatório de Actividades 2009 33 Relatório de Actividades 2009 34 Relatório de Actividades 2009 35 Relatório de Actividades 2009 36 Relatório de Actividades 2009 37 Relatório de Actividades 2009 38 Relatório de Actividades 2009 39 Relatório de Actividades 2009 40 Relatório de Actividades 2009 41 Relatório de Actividades 2009 42 Relatório de Actividades 2009 43 Relatório de Actividades 2009 Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos Tendo o ano 2008 sido um ano de profundas alterações ao nível da área da Gestão na Administração Pública, em todas as suas vertentes, influenciando directa e evidentemente toda a estrutura e modo de funcionamento da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, o ano 2009 consagrou-se como sendo um ano de consolidação e aplicação dos normativos legais. Área Recursos Humanos Após a fase de reestruturação da Direcção Regional, concluída em 2007, com a sua alteração orgânica, criação da sua estrutura nuclear e flexível, bem como com a aplicação da Mobilidade Especial (Lei n.º 53/2006, de 7 de Dezembro), 2008 tornou-se por excelência no ano de adaptação à nova realidade estrutural interna e externa, e 2009 consubstanciou o ano da consolidação. A Reforma da Administração Pública firmou-se nesta área ao longo de 2009, essencialmente, por um lado, com a vigência na sua plenitude de vários diplomas legais que alteraram significativamente o ordenamento jurídico nacional “maxime” o Regime Jurídico da Função Pública e a materialização da sua aplicação, e por ouro lado com a publicação de novos diplomais legais. Assim, tendo como basilares os princípios estruturantes da referida reforma legislativa, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve desenvolveu, genericamente, as suas actividades e competências no estrito cumprimento do quadro legislativo nacional, mormente no que ao nível do planeamento, gestão, mobilidade, recrutamento e selecção de recursos humanos concerne, bem como aplicação do novo sistema de remunerações e recompensas, consignando também a evolução profissional dos funcionários fundamentalmente à avaliação do desempenho, ao mérito demonstrado e aos resultados obtidos pelos serviços, introduzindo prémios de natureza pecuniária e permitindo opções de gestão. Promoveu-se também, a qualificação e formação dos recursos humanos, tendo sido dada continuidade ao processo de qualificação através do RVCC, iniciado no ano anterior, e ainda concretizando na íntegra o Plano de Formação Interna, mediante realização de 13 acções de formação. Foram igualmente frequentadas pelos Trabalhadores da Direcção Regional, 8 acções de formação promovidas por outras Entidades. 44 Relatório de Actividades 2009 Área da Informação e Divulgação A exemplo dos anos anteriores, a área da Informação e Divulgação, focalizou-se na promoção e valorização da região e aproximação da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve junto do público em geral e dos seus clientes em particular. Para o efeito, destacam-se as seguintes iniciativas: • Participação em 4 Feiras Nacionais e 14 Feiras Regionais e Locais; • Participação em evento de promoção e valorização dos produtos de qualidade do Algarve, em Vigo, Espanha: • Colóquio “A Vinha e o Vinho” integrado na FATACIL 2009; • Concurso do “Melhor Vinho do Algarve” integrado na FATACIL 2009; • Publicação e Divulgação dos Boletins “AMAR A TERRA”; • Diversas acções integradas nos eventos anteriormente listados, nomeadamente concursos, provas e exposições de produtos regionais de qualidade; • Acresce a todas as iniciativas descritas, a ampla divulgação que a Direcção Regional realizou no âmbito do PRODER e do PROMAR, produzindo folhetos e outros suportes divulgadores; • Execução a quase 100%, do conjunto de acções previstas no Plano de Comunicação e da responsabilidade do NID; • Sensibilização dos jovens das escolas para o consumo de sumo de laranja, produzido com laranjas algarvias. As acções levadas a cabo em 2009, constituíram uma alavanca na concretização da missão da Direcção Regional promovendo e valorizando os produtos regionais e seus produtores; divulgando junto dos mesmos os apoios a que podem recorrer no exercício das suas actividades; informando-os da actividade da Direcção Regional e do apoio técnico a quem podem recorrer; acompanhando a sua actividade e apoiando-os na concretização dos seus objectivos. O Boletim Informativo e os folhetos divulgadores e outros suportes produzidos (de carácter informativo e distribuição gratuita) trataram de criar proximidade aos agricultores, pescadores e respectivas Associações na região do Algarve, criando uma nova imagem da Direcção Regional, que se pretende ver reconhecida por todos aqueles a quem prestamos os nossos serviços e que são a nossa razão de existir. 45 Relatório de Actividades 2009 Área Financeira e Patrimonial Na área financeira, especificamente, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve deparou-se em 2009 com algumas dificuldades, a saber: • Dificuldade de financiamento na Fonte “123-Receitas Próprias c/transição de Saldos” tendo sido arrecadadas unicamente 61,31% das receitas inicialmente orçamentadas (502.491,42€ dos 819.558,50€ previstos inicialmente); • As instruções emergentes da comunicação electrónica de 28/04/2008 da 3ª Delegação da Direcção Geral do Orçamento predisporem, que a compensação devida a título de indemnização aos funcionários impedidos pela cessação definitiva de funções (o caso das aposentações) de gozar as férias vencidas e as que se vencem no próprio ano, se enquadra no âmbito da rubrica de classificação económica “01.02.12 – Indemnização por cessação de funções, conjugada com o nº aposentações registado em 2009, induziu necessidades orçamentais na classificação económica em causa, muito superiores aos valores inscritos inicialmente; • Necessidade de recurso à descativação para financiar as despesas de funcionamento da Direcção Regional conforme pedido instruído em 02/12/2009 pela importância de 150.332 euros, autorizado em 17/12/2009 unicamente pelo montante de 84.404€; • Excedentes de Remunerações Certas e Permanentes induzidas por dificuldades de preenchimento postos de trabalho, conjugadas com as dificuldades em assegurar as necessidades de funcionamento da DRAP Algarve, justificaram que fosse instruído em 27/07/2009, um Pedido de Alteração Orçamental de Remunerações Certas e Permanentes para funcionamento no montante de 338.000 euros, unicamente autorizado em 10/12/2009 para Despesas de Pessoal pela importância de 88.886€; • O acima aludido, viabilizou a liquidação na parte final de 2009 de parte substancial dos Abonos Variáveis e Eventuais devidos aos funcionários da DRAP Algarve, cujo Prazo Médio de Pagamento alargado caracterizou a execução orçamental subjacente à gerência finda; 46 Relatório de Actividades 2009 • A aprovação unicamente em Dezembro de 2009 do Pedido de Descativação e Transferência de RCP’s na Fonte Financiamento “111-Receitas Gerais”, originou importante atraso na elaboração/aprovação do PLC de Dezembro o que conjugado com avaria ocorrida no Servidor SIC/RAFE nos últimos dias de pagamento do ano, condicionou as taxas de execução das candidaturas Cofinanciadas por Fundos Comunitários; • Em função do aludido, prefigurou-se inexequível salvaguardar em 2009 as necessidades subjacentes aos procedimentos de aluguer operacional tendentes à renovação da frota automóvel da DRAPALG só susceptíveis de instrução quando acautelada a prévia cabimentação, bem como as necessidades correlacionadas com a depreciação/deterioração dos edifícios desta Direcção Regional e inoperacionalidade das infra-estruturas de climatização e outros equipamentos existentes, a carecerem de substituição; • Acresce mais uma vez não ter sido atribuída qualquer dotação no âmbito da proposta de orçamento PIDDAC apresentado (o que explica parte do elevado peso das despesas correntes no orçamento de funcionamento da DRAP Algarve) bem como a circunstância de não ter sido autorizada a integração na gerência de 2009 do Saldo da anterior (2008) de origem PIDDAC proveniente do Programa “003” Medida “003” Fonte Financiamento “123” na importância de 25.197,47€ o que obrigou à sua entrega enquanto Receitas Gerais do Estado; • Impossibilidade, não obstante as dificuldades orçamentais existentes, de utilizar as verbas recebidas de origem comunitária Feder dado a inexistência/encerramento de projectos INTERREG em curso não obstante as dificuldades orçamentais existentes, tendo sido transitado para a gerência de 2010 como Saldo de Operações de Tesouraria o montante de 55.063,90€; • Impossibilidade de utilizar parte das verbas subjacentes aos subsídios de origem comunitária FEOGA transferidos à DRAP Algarve atendendo à inexistência/encerramento dos projectos promovidos pela DRAP Algarve, Agris e Agro, com consequente liquidação aos fornecedores dos bens e serviços adjudicados de todos os compromissos financeiros assumidos, tendo sido transitado para a gerência de 2010 como Saldo de Operações de Tesouraria o montante de 22.732,84€; 47 Relatório de Actividades 2009 • Acresce a eventualidade de parte do saldo aludido dever ser restituído/reposto quando transitar a definitivo a decisão sobre montantes de despesas consideradas não elegíveis no seguimento da acção de controlo 1º nível projectos “45-03-19-FGA-00001” e “45-03-19-FGA-00002”; • Fraca capacidade da DRAP Algarve para dinamizar receita que induza favoravelmente a cobertura financeira das suas necessidades de funcionamento; • Não atribuição de adiantamentos no que concerne à Assistência Técnica do PRODER e inelegibilidade do IVA incidente sobre as despesas realizadas; • Fase de adaptação às rotinas de registo dos pedidos de pagamento no Portal IFAP conjugada com a inexistência de qualquer formação acerca do manuseamento da aludida aplicação; • Fase de adaptação às rotinas de registo dos pedidos de pagamento no SIFSE conjugada com a inexistência de qualquer formação acerca do manuseamento da aludida aplicação e circunstância impeditiva de serem formalizados pedidos de pagamento sem que esteja devidamente actualizada na aplicação a execução física, o que obriga à melhor articulação com a DGRH; • Libertação tardia das verbas referentes à Assistência Técnica PROMAR e Acção 2.4.1 (ELA’s) o que condicionou negativamente a taxa de execução orçamental em 2009 das candidaturas dado a impossibilidade de adiantarmos verbas de outras Fontes de Financiamento no ano n, para eventualmente sermos reembolsados no ano n + 1; • Possibilidade de serem formalizados pedidos de pagamento Assistência Técnica do PROMAR e ELA unicamente quando disponibilizadas as devidas rotinas no Portal do IFAP o que mais uma vez condicionou a execução financeira às determinações do IFAP e periodicidade que medeia até que o aludido Instituto aprovasse e libertasse os pedidos de pagamento formalizados sem o que não se pode fazer novo pedido; • A necessidade de salvaguardar o encerramento financeiro da Candidatura ao POPH promovida pela DRAP Algarve em 2009 nos prazos estabelecidos para apresentação Pedido Saldo obrigou a suportar através da Fonte Financiamento “123-Receitas Próprias c/transição de Saldos” o encargo orçamental de 17.670,71€ cujo reembolso pelo IGFSE através do Fundo Social Europeu unicamente ocorrerá em 2010; 48 Relatório de Actividades 2009 • A não apresentação regular de pedidos de pagamento/reembolso das despesas realizadas motivada pelo supra aludido; • 3 Auditorias externas (Assistência Técnica Agris, Aproveitamento Hidroagrícola Pessegueiro, Malhada do Peres). Não obstante as dificuldades sentidas e anteriormente descritas, em termos orçamentais, no ano 2009, conseguiu-se um equilíbrio entre receitas e despesas, tendo inclusivamente fruto das disposições emergentes do Regime Tesouraria do Estado, que predispõem a impossibilidade de transitarem para as gerências seguintes, quaisquer saldos na posse do Serviço de Receitas próprias, registando-se um saldo orçamental na posse do Tesouro, cujo Pedido de Integração será formalizado em 2010, nos prazos estabelecidos, na importância de 34.582,09€. Foi igualmente salvaguardado o Prazo médio de pagamento a fornecedores intrínseco aos objectivos estabelecidos para a DRAP Algarve no âmbito do Programa “Pagar a Tempo e Horas” bem como entregues em antecipação aos prazos legais estabelecidos na gerência de 2009 todos os Encargos da Entidade Patronal incidentes sobre as remunerações (Agrupamento “01”/Subagrupamento “03-Contribuições para a Segurança Social”). Relativamente à área Patrimonial, no âmbito do novo regime do parque de veículos do Estado (PVE) (consagrado através do Decreto – Lei n.º 170/2008, de 26 de Agosto), e das linhas de trabalho promovidas tendentes à renovação da obsoleta frota automóvel afecta à DRAP Algarve destacou-se o seguinte: • O dispêndio de recursos financeiros subjacente à mudança da titularidade do proprietário para a DRAP Algarve de aplicação extensiva às viaturas a abater; • O não esclarecimento do horizonte temporal e do nº de abates, que converge para a quota de aquisição/aluguer bem como do eventual carácter vinculativo do levantamento de necessidades de renovação da frota automóvel da DRAPALG a remeter à ANCP no que concerne ao compromisso de garantir a cabimentação orçamental o que prefigurou uma questão pertinente, atendendo a não depender da DRAPALG mas sim da tutela e Ministério das Finanças, a aprovação de um projecto de orçamento, que predisponha as dotações orçamentais ajustadas às necessidades em causa; • A disparidade de tarifários e solicitações das diversas Conservatórias no processo envolvendo a mudança de titularidade dos veículos; 49 Relatório de Actividades 2009 • A disponibilização tardia da funcionalidade On-line no Sistema de gestão do Parque de Veículos do Estado para abate dos veículos; No que concerne aos procedimentos adjudicação, Compras electrónicas e Contratação pública • A elaboração em 2008 do levantamento de necessidades para 2009 a incorporar nos procedimentos concursais envolvendo as categorias de bens e Serviços centralizadas na ANCP e Unidade Ministerial de Compras ajustada ao rácio de auto - financiamento da DRAP Algarve (grau de cobertura das despesas de funcionamento pelas receitas próprias arrecadadas) conjugada com atrasos nos procedimentos concursais originou momentos de rupturas de stock’s em consumíveis de secretaria e informáticos; • Atrasos na abertura do procedimento concursal pela Unidade Ministerial de Compras relativamente às Comunicações Móveis; • Complexidade técnica subjacente aos procedimentos de adjudicação instruídos pela DRAP Algarve para as categorias de Aquisições de Serviços Cópias/Impressão centralizadas em Acordo Quadro não tramitadas pela ANCP para a Unidade Ministerial de Compras; • A adaptabilidade às rotinas de implementação das plataformas de contratação pública (Vortal e Saphety). Relativamente ao Regime do Património Imobiliário do Estado (consagrado pelo Decreto – Lei n.º 280/2007, de 7 de Agosto), foi efectuado o registo de todos os edifícios no Sistema Integrado Imóveis Estado c/indicação entidade proprietária, área bruta, área útil, localização, avaliação imóvel e ocupantes. Foram igualmente matricial/jurídica estabelecidas dos imóveis. as diligências Ausência de possíveis na regulamento regularização regularização matricial/jurídica Urge que seja apresentada pela Unidade de Gestão Patrimonial candidatura nos termos da Portaria nº 293/2009 visando a reabilitação/conservação dos edifícios da DRAP Algarve. 50 Relatório de Actividades 2009 Área das Tecnologias de Informação Considerando a capacidade da Direcção Regional nesta matéria, em termos de recursos humanos e materiais, o que de mais relevante ocorreu durante o ano em questão, para além da actividade normal de apoio a utilizadores e garantia dos sistemas informáticos existentes, foi o seguinte: • Diversos levantamentos internos das necessidades em termos de infra estrutura informática; • Resposta a diversos pedidos de entidades externas, nomeadamente IFAP, Secretaria - Geral; • Manutenção da página da Internet; • Manutenção da página actual da Internet aos requisitos de acessibilidade impostos por lei e normas internacionais; • Implementação de actualizações ao nível da aplicação do Subsídio de Gasóleo; • Acompanhamento e manutenção dos sistemas informáticos de suporte ao PRODER; • Acompanhamento do SRH (Sistema de Recursos Humanos) com ligação ao SIC (Sistema de Informação Contabilística. Também na área das tecnologias de informação, foi realizado um esforço adicional, considerando o estado do equipamento existente. 51 Relatório de Actividades 2009 52 Relatório de Actividades 2009 53 Relatório de Actividades 2009 54 Relatório de Actividades 2009 55 Relatório de Actividades 2009 56 Relatório de Actividades 2009 57 Relatório de Actividades 2009 58 Relatório de Actividades 2009 59 Relatório de Actividades 2009 60 Relatório de Actividades 2009 61 Relatório de Actividades 2009 62 Relatório de Actividades 2009 63 Relatório de Actividades 2009 64 Relatório de Actividades 2009 65 Relatório de Actividades 2009 66 Relatório de Actividades 2009 67 Relatório de Actividades 2009 68 Relatório de Actividades 2009 69 Relatório de Actividades 2009 70 Relatório de Actividades 2009 71 Relatório de Actividades 2009 72 Relatório de Actividades 2009 73 Relatório de Actividades 2009 74 Relatório de Actividades 2009 75 Relatório de Actividades 2009 76 Relatório de Actividades 2009 77 Relatório de Actividades 2009 78 Relatório de Actividades 2009 79 Relatório de Actividades 2009 80 Relatório de Actividades 2009 81 Relatório de Actividades 2009 82 Relatório de Actividades 2009 83 Relatório de Actividades 2009 84 Relatório de Actividades 2009 85 Relatório de Actividades 2009 86 Relatório de Actividades 2009 87 Relatório de Actividades 2009 88 Relatório de Actividades 2009 89 Relatório de Actividades 2009 90 Relatório de Actividades 2009 91 Relatório de Actividades 2009 92 Relatório de Actividades 2009 93 Relatório de Actividades 2009 94 Relatório de Actividades 2009 95 Relatório de Actividades 2009 96 Relatório de Actividades 2009 97 Relatório de Actividades 2009 98 Relatório de Actividades 2009 99 Relatório de Actividades 2009 Direcção de Serviços de Inovação e Competitividade A actividade da DSIC no decurso de 2009, tendo em conta as suas competências, foi caracterizada pela gestão tendente ao encerramento dos programas integrados no QCAIII - Agro, Agris, Mare e Maris, do Vitis e dos programas florestais relacionados com a florestação de solos agrícolas, nomeadamente 797/Florestal, Reg. 2080/92 e Ruris/FTA e dos prémios plurianuais que lhe estão associados, designadamente os de perda de rendimento. Por se tratar do encerramento dum quadro, com datas e tarefas imperativas por cumprir, exigiu um grande esforço em termos de empenhamento dos intervenientes e também de coordenação, com vista a ao cumprimento das metas, prazos e objectivos estabelecidos, que também sofreram alterações ao longo do período. Em simultâneo, foram implementadas as Medidas do actual quadro de apoio, das quais se destacam o PRODER e o PROMAR, com as vicissitudes e atrasos conhecidos, derivados em particular das alterações ocorridas aos diversos níveis do sistema de gestão. Os resultados alcançados, tendo em conta os condicionalismos referidos - alterações frequentes, atrasos na operacionalização, desdobramento dos colaboradores por outras tarefas e insuficiência de recursos nalgumas áreas - podem considerar-se satisfatórios e têm vindo a melhorar à medida que a operacionalização das medidas e as normas que lhes são inerentes tendem para a estabilização. Pelo que atrás foi dito, alguns dos objectivos tiveram de ser reajustados e os indicadores e metas alterados face às circunstâncias exógenas que condicionaram a nossa actividade. A qualidade do serviço prestado, designadamente o prazo de resposta esteve longe do desejável por dificuldades intrínsecas do sistema, que não por falta de esforço dos colaboradores. Com base nos dados conhecidos, o desempenho da DRAPALG a este nível, por comparação com as suas congéneres, pode considerar-se satisfatório e acima da média, tanto no que respeita aos aspectos referentes ao encerramento do anterior QCA como em relação à implementação e desenvolvimento do actual nas suas duas principais vertentes - PRODER(agricultura e florestas) e PROMAR(pescas e aquicultura). 100 Relatório de Actividades 2009 101 Relatório de Actividades 2009 102 Relatório de Actividades 2009 103 Relatório de Actividades 2009 Divisão de Inovação e Apoio à Gestão de Empresas/Laboratórios da DRAPALG A actividade da Divisão de Inovação e Apoio à Gestão de Empresas foi fortemente condicionada pelo cessar de funções do seu Chefe de Divisão. Esta ocorrência obrigou a um reestruturação interna dos meios humanos afectos a esta estrutura orgânica. Em concreto, as actividades relacionadas com os apoios à Gestão de Empresas e Formação foi direccionada para a orgânica da DSIC, sendo que a actividade Laboratorial e toda a sua estrutura passaram a depender directamente da Gestão de Topo. Para assegurar a Coordenação do Laboratório, foi designado o Responsável Técnico pelo Sector de Resíduos em Produtos Alimentares. A saída do Chefe de Divisão conjugada com a diminuição de efectivos humanos por motivo de aposentação e transferências levou a que o desenvolvimento das actividades no Laboratório sofressem atrasos significativos, que apenas se reflectiram no âmbito do processo de acreditação, onde se verificaram os desvios negativos mais significativos. Esta conjuntura irá continuar a repercutir-se em 2010, no que toca à diminuição da capacidade analítica do Laboratório, dado que os Procedimentos Concursais em Curso não se têm desenvolvido tão celeradamente quanto desejado. 104 Relatório de Actividades 2009 105 Relatório de Actividades 2009 106 Relatório de Actividades 2009 107 Relatório de Actividades 2009 108 Relatório de Actividades 2009 109 Relatório de Actividades 2009 Direcção de Serviços de Valorização Ambiental e Apoio à Sustentabilidade No âmbito das atribuições da DSVAAS, que cobrem um leque de actividades muito diversificado, incluindo a coordenação das duas Delegações Regionais de Tavira e Portimão e o Balcão de Atendimento 1, na sede da DRAPALG, destaca-se o apoio técnico e informativo prestado aos vários clientes em diversos locais de atendimento da DRAPALG. Neste contexto privilegiou-se a capacidade de resposta dos vários locais de atendimento, incorporando um crescente numero de processos/procedimentos em resultado de uma maior e melhor articulação com as diferentes unidades orgânicas (UO), da qual é exemplo a recepção de contratos e pedidos de pagamento no âmbito do PRODER e PROMAR bem como informações gerais a eles associadas. Síntese de assuntos (Atendimento 1 e atendimento Delegações) Atendimento geral, presencial e telefónico; ERRA - Recepção, Informação e Marcação de Entrevistas sobre entrada de processos; GASÓLEO AGRÍCOLA - Inscrição, Confirmação, Entrega, Pedido de Desbloqueamento de Cartões e Informações; PRODER e PROMAR - Recepção de Candidaturas, Entrega de Documentos para Projectos, Elaboração de Contratos e Informações; Contrato de Arrendamento Rural - Recepção e Informações; IB – Criar ou Alterar, Carregamentos de Contas e Informações; Pedido de n.º Operador HF/ Produtor Agrícola e Informações; Declaração de Venda no Mercado MARF; RPU/PU - Candidaturas, Transferência de Direitos, Informações e Marcações; Análises solos e água - Recepção e Informações; Seguro de Colheitas - Recepção e Parecer; 2080/92 e RURIS - Declaração - Recepção, Parecer e Pedido de Pagamento dos Prémios e Informações; Informação Técnica Diversa ao Público, Telefonicamente e Encaminhamento para os diversos Sectores, quando necessário; 110 Relatório de Actividades 2009 Facturação - ERAA, Gasóleo Agrícola, Imposto de Selo, Pedido de n.º Operador HF, Declarações do MARF, 2080/92 e RURIS, Análises de Terra e Água, Seguro de Colheitas; Relatório Diário, organização e Arquivo de Processos; Da mesma forma se destacam as várias acções de acompanhamento e verificação de projectos no âmbito da Medida Agris A1 e AGRO 1,3 e 5, RURIS FTA e Reg. (CEE)2080/92. Procedeu-se à recepção e análise de processos no âmbito dos vários instrumentos de gestão e ordenamento do território nomeadamente os enquadrados no novo Regime Jurídico de Urbanização e Edificação (REJUE) - pareceres sobre edificação em RAN, REN e Solo Rural/edificação isolada, fraccionamentos, estudos de impacte ambiental e de definição de âmbito. Salienta-se também a participação em comissões de acompanhamento e emissão de pareceres no âmbito dos processos de revisão dos PMOT/PDM bem como em processos de revisão pontual (planos de urbanização e Planos de pormenor). Fez-se o acompanhamento de Organizações de Produtores (OP) no âmbito da “OCM única” – Portaria n.º 1266/2008 e analisaram-se os Programas Operacionais e pedidos de pagamento. Deu-se resposta aos pedidos de licenciamento de agro-industrias no âmbito do REAI (DL 208/2008) e tramitações decorrentes. Garantiu-se a participação no grupo de trabalho do REAP (DL 214/2008) com vista à produção de portarias sectoriais e eventuais reajustamentos ao regime e iniciou-se a recepção e análise de vários processos enquadrados neste novo regime. Procedeu-se à análise de candidaturas e pedidos de pagamento bem como ao seu acompanhamento e encerramento, no âmbito da medida Agris (Acções 3.1 e 3.4, 5, 6 e 8). Participou-se nas várias reuniões e acções no âmbito do Programa da Rede Rural Nacional, com propostas de iniciativas para o Plano de Actividades de 2010 resultantes da Assembleia Rural Algarve. Participou-se na coordenação e acompanhamento da ITI – Costa Sudoeste e contribuise com proposta para o modelo da futura ITI-Monchique. 111 Relatório de Actividades 2009 112 Relatório de Actividades 2009 113 Relatório de Actividades 2009 114 Relatório de Actividades 2009 115 Relatório de Actividades 2009 116 Relatório de Actividades 2009 117 Relatório de Actividades 2009 118 Relatório de Actividades 2009 119 Relatório de Actividades 2009 120 Relatório de Actividades 2009 121 Relatório de Actividades 2009 122 Relatório de Actividades 2009 123 Relatório de Actividades 2009 124 Relatório de Actividades 2009 125 Relatório de Actividades 2009 126 Relatório de Actividades 2009 127 Relatório de Actividades 2009 Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas Na Área da Divisão de Sanidade Vegetal: • Desenvolveram-se acções técnicas conducentes à melhoria da estratégia de luta contra os principais inimigos das culturas, quer no domínio do combate, quer da supressão (ex: Ceratitis capitata, Rhynchophorus ferrugineus), tendo sido dado cumprimento ao plano nacional de prospecções aos inimigos de quarentena e zonas protegidas; • Assegurou-se o funcionamento da Estação de Avisos do Algarve, tendo sido elaboradas 13 Circulares de Avisos, nas quais foram transmitidas recomendações visando a melhoria do combate aos principais inimigos das culturas, bem como foram prestadas outras informações de carácter técnico e informativo; • No âmbito do DL 173/2005, durante o ano de 2009, foram realizadas 6 vistorias, que culminaram com o licenciamento de 6 estabelecimentos comerciais de venda de produtos fitofarmacêuticos (PF) e 1 empresa de prestação de serviços de aplicação de PF. No âmbito do referido DL, deu-se início à emissão dos cartões de Operador e de Aplicador de PF, tendo sido emitidos 42 e 5, respectivamente; • Realizaram diversas sessões de divulgação, relacionadas com o projecto “Cultivar a segurança”, em colaboração com a ANIPLA, nas quais se apresentaram temas relacionados com a conduta que deve ser adoptada pelos manuseadores dos PF: preparação da calda, aplicação, gestão dos resíduos, armazenamento e necessidade dos aplicadores de PF disporem de formação especifica. Nestas acções participaram 140 elementos, sendo na sua grande maioria Técnicos ligados ao sector; • Através da aplicação do DL 329/2007 (diploma legal que estabelece os procedimentos para a certificação de materiais de propagação de plantas), foram criadas condições para que alguns OE da Região, pudessem dar início à produção de material certificado (hortícolas e fruteiras – citrinos); 128 Relatório de Actividades 2009 Na área da Divisão de Apoio à Produção Agrícola: • Deu-se execução ao Programa de Acção da Zona Vulnerável de Faro, ao nível do controlo das explorações e do apoio técnico, na elaboração dos planos de fertilização, assim como no preenchimento das fichas de registo de fertilização; • As respostas aos diversos utentes foram asseguradas através de esclarecimentos prestados em gabinete e através de visitas à UAP (Unidade Agrícola do Patacão) e ao CEAT (Centro de Experimentação Agrária de Tavira) e algumas respostas por telefone ou por correio electrónico; • Prestou-se contributo para o Relatório quadrienal do Estado Português relativo à “Directiva Nitratos” e para a organização do “2º Congresso Nacional de Citricultura”, do “Seminário Citricultura – caminhos de mudança” e do “I Colóquio de Agricultura Biológica do Algarve”; • Divulgaram-se alguns trabalhos realizados na página WEB da DRAPAlg e participou-se activamente no processo de criação da “Rota dos Vinhos do Algarve”; Na Área das Pescas e Aquicultura: • Efectuado o licenciamento da frota local que constituiu o processo 01.01.04 do SI_QUAR_DRAPAlg_2009, da aquicultura, da pesca apeada e da apanha e pesca lúdica; • Registo dos diários de pesca, tarefa partilhada com a DSVAAS; • Acompanhamento e análise de projectos de investimento, tarefa partilhada com a DSIC; • Atendimento e apoio aos agentes económicos, com a elaboração de informações e pareceres sobre requerimentos da frota e da aquicultura; • Proceder à venda de documentos de registo, guias de transporte e notas de venda; • Proceder à verificação da aplicação das normas de comercialização dos produtos da pesca (acompanhamento das “retiradas”: e “prémios de reporte”); • Validar os documentos estatísticos para exportação ou reexportação de atum patudo e atum rabilho. 129 Relatório de Actividades 2009 • Actualização da Base de Dados relativa às frotas das 37 Comunidades Piscatórias do Algarve, o acompanhamento do Acordo Fronteiriço do Guadiana e as reuniões regularmente mantidas com outras entidades públicas e com as Associações empresariais e profissionais do Sector. 130 Relatório de Actividades 2009 131 Relatório de Actividades 2009 132 Relatório de Actividades 2009 133 Relatório de Actividades 2009 134 Relatório de Actividades 2009 135 Relatório de Actividades 2009 136 Relatório de Actividades 2009 137 Relatório de Actividades 2009 138 Relatório de Actividades 2009 139 Relatório de Actividades 2009 140 Relatório de Actividades 2009 141 Relatório de Actividades 2009 142 Relatório de Actividades 2009 143 Relatório de Actividades 2009 144 Relatório de Actividades 2009 145 Relatório de Actividades 2009 146 Relatório de Actividades 2009 147 Relatório de Actividades 2009 148 Relatório de Actividades 2009 149 Relatório de Actividades 2009 150 Relatório de Actividades 2009 151 Relatório de Actividades 2009 152 Relatório de Actividades 2009 153 Relatório de Actividades 2009 154 Relatório de Actividades 2009 155 Relatório de Actividades 2009 156 Relatório de Actividades 2009 157 Relatório de Actividades 2009 158 Relatório de Actividades 2009 159 Relatório de Actividades 2009 160 Relatório de Actividades 2009 161 Relatório de Actividades 2009 162 Relatório de Actividades 2009 163 Relatório de Actividades 2009 164 Relatório de Actividades 2009 165 Relatório de Actividades 2009 166 Relatório de Actividades 2009 167 Relatório de Actividades 2009 168 Relatório de Actividades 2009 169 Relatório de Actividades 2009 4 Gestão dos Recursos 4.1 Recursos Humanos/Balanço Social/Formação Profissional De acordo com a metodologia de cálculo preconizada no SIADAP 1, os Recursos Humanos da DRAP Algarve previstos e executados em 2009 foram os que constam no quadro seguinte: Recursos Humanos Pontuação Planeados Executados Dirigentes – Direcção Superior 20 40 40 Dirigentes – Direcção Intermédia e Chefes de equipa Inspector Superior/ Técnico Superior Coordenador Técnico Inspector Técnico/ Inspector - Adjunto/ Assistente Técnico Encarregado Geral Operacional Encarregado Operacional Assistente Operacional 16 12 9 272 864 27 520 230 779 27 445 215 1938 192 1713 8 7 6 5 83 TOTAL Em conformidade com os dados do Balanço Social, estes serviços regionais contavam no final de 2009 com 189 efectivos, o que corresponde a uma redução de 5 trabalhadores face a 2008, conforme se verifica nos quadros 1 e 2. Os quadros seguintes (a partir do quadro 2) caracterizam os 185 trabalhadores. Grupo/cargo/carreira / Modalidade de vinculação Dirigente Superior a) Dirigente Intermédio a) Técnico Superior Assis tente Técnico Assis tente Operacional Informático Pessoal de Investigação Científica Pessoal de Inspecção Outro Pessoal b) Total Comissão CT em CT em de CT no CT em Comissão Nomeação Nomeação Funções Funções Serv iç o âmbito Funções de do Nomeação Transitória Transitória Públicas por Públicas Públicas Serv iço no âmbito por tempo Definitiv a por tempo a termo a termo do Código tempo no âmbito determinado determinável resolutivo resolutiv o Código da indeterminado da LVCR certo incerto do Trabalho Trabalho M F M F M F M F M F M F M F M F M F 2 10 5 38 21 1 17 34 1 13 25 2 3 TOTAL M F 2 0 10 5 38 22 18 34 13 25 2 3 0 0 0 0 0 0 0 7 77 6 89 0 0 1 1 12 5 0 0 0 TOTAL 2 15 60 52 38 5 0 0 0 0 7 6 0 90 95 0 13 185 170 Relatório de Actividades 2009 Quadro 2 M Prestações de Serviços F Total Tarefas 0 Avenças 3 1 4 Total 3 1 4 Gráfico 1 350 296 283 300 250 203 194 200 185 15 0 10 0 50 0 a no 2 0 0 5 a no 2 0 0 6 a no 2 0 0 7 a no 2 0 0 8 a no 2 0 0 9 Quadro 3: Nº dos trabalhadores por grupo / cargo / carreira, segundo o escalão etário e género Grupo/cargo/carreira / Escalão etário e género Dirigente Superior a) Menos 20 - 25 - 30 35 de 20 24 29 34 39 anos M F M F M F M F M F 1 Dirigente Intermédio a) Técnico Superior Assis tente Técnico M 45 - 49 50 - 54 55 - 59 F M F M F 1 M F 60 64 2 2 4 1 1 2 3 5 1 2 2 2 8 3 19 1 4 2 1 9 4 9 1 3 6 4 4 9 2 1 1 1 Assis tente Operacional 1 65 69 M F 1 1 Informático 40 44 M F M F M F 2 0 Total 2 0 0 0 0 0 0 1 2 2 3 2 1 1 10 5 15 9 5 1 38 22 60 7 10 1 3 18 34 52 5 1 2 13 25 38 2 1 2 1 Pessoal de Investigação Científica Pessoal de Inspecção Outro Pessoal b) 70 e TOTAL mais TOTAL 1 1 6 10 11 7 16 18 19 23 28 23 8 10 1 2 2 3 5 0 0 0 0 0 0 7 6 13 0 0 90 95 185 171 Relatório de Actividades 2009 A carreira profissional com maior representação é a de técnico superior, com 60 colaboradores, seguida das de assistente técnico e de assistente operacional, com 52 e 38 colaboradores, respectivamente. Gráfico 2 60 51 50 42 34 40 30 16 20 10 18 18 3 3 0 0 0 0 0 < 20 20 - 25 - 30 - 35 - 40 - 45 - 50 - 55 - 60 - 65 anos 24 29 34 39 44 49 54 59 64 69 70 + Quanto ao nível etário dos trabalhadores, verifica-se que os grupos etários mais representativos estão compreendidos entre os 50-59 anos (com 93 trabalhadores) e 40-49 anos (com 52 trabalhadores), numa percentagem conjunta representam 77% dos trabalhadores face ao total – 185 trabalhadores. Note-se que o grupo etário mais novo agrega o mesmo número de trabalhadores que o grupo etário mais velho, com uma diminuta percentagem conjunta de 4%. Quadro 4: Contagem dos trabalhadores por grupo / cargo / carreira, segundo o nível de antiguidade e género Grupo/cargo/carreira / Tempo de serviço até 5 5-9 anos 10 14 15 19 M F M F M F M F Dirigente Superior a) 20 24 M F M 1 Dirigente Intermédio a) 1 Técnico Superior 1 Assis tente Técnico 1 25 - 29 30 - 34 F M F 35 39 M F 0 2 2 10 5 15 9 3 2 38 22 60 7 1 18 34 52 13 25 38 1 3 1 2 1 4 3 3 4 4 1 9 2 15 1 1 1 3 3 3 3 12 5 8 3 2 2 3 3 12 8 6 1 1 1 2 3 5 Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 Pessoal de Inspecção 0 0 0 7 6 13 6 10 17 9 21 28 29 24 6 11 1 0 90 95 185 Outro Pessoal b) 1 Total 0 0 2 1 5 8 12 4 2 1 TOTAL 2 1 Informático TOTAL M F M 1 2 F 1 2 Assis tente Operacional 40 e mais 1 1 172 Relatório de Actividades 2009 Gráfico 3 60 53 49 50 40 26 30 20 17 16 20 10 1 3 0 <5 5-9 anos 10 14 15 19 20 24 25 - 30-34 35 29 39 40 + No que se refere à antiguidade, destacam-se os trabalhadores com 25 a 34 anos de serviço (102 trabalhadores) que com 54% representam mais de metade dos trabalhadores, seguindose os trabalhadores com mais de 10 anos e menos de 25 anos de serviço que em número de 62, ocupam também uma parte significativa do efectivo em 34%.,sendo os trabalhadores com menos de 10 anos de serviço em menor número (3 efectivos). Quadro 5: Nº de trabalhadores por grupo / cargo / carreira, segundo o nível de escolaridade e género Menos de 4 4 anos de 6 anos de 9.º ano ou 11.º 12.º ano ou Grupo/cargo/carreira anos de escolaridade Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento TOTAL escolaridade equiv alente ano equiv alente escolaridade / Habilitação literária M F M F M F M F M F M F M F Dirigente Superior a) M F M 1 1 Dirigente Intermédio a) Assis tente Técnico Assis tente Operacional 5 1 2 1 1 5 6 4 8 6 3 4 5 9 1 7 18 16 1 6 1 1 7 9 15 4 13 1 2 1 5 F M F M Pessoal de Investigação Pessoal de Inspecção 4 0 0 5 7 5 5 11 15 8 8 4 9 29 16 8 3 2 29 21 7 F 0 2 10 5 38 22 18 34 15 60 52 13 25 2 3 38 5 2 2 2 0 0 TOTAL 0 0 0 0 7 0 6 0 13 90 95 185 173 Relatório de Actividades 2009 Gráfico 4 5%; 9 0%; 0 6%; 12 0%; 0 5%; 10 27%; 50 14%; 26 9%; 16 13%; 24 21%; 38 M eno s de 4 ano s de E sc o larida de 4 a no s de E sc o laridade 6 ano s de Es co larida de 9 a no s de E sc o laridade 11 ano s de E sc o larida de 12 ano s de E sco la ridade B a cha re lat o Lic enc iat ura M es trado D o ut o ram ento Relativamente à estrutura habilitacional, o grupo mais representativo, com 27% dos trabalhadores, é detentor de habilitação ao nível da licenciatura, sendo que os grupos que integram trabalhadores com habilitação ao nível do bacharelato e mestrado representam no seu conjunto 18%. De referir ainda a significativa representatividade da percentagem de trabalhadores detentores dos 11 e 12 anos de escolaridade com 30% e de 9 anos de escolaridade com 14% do total. Formação Profissional Tendo presente os objectivos definidos para a DRAP Algarve, o elenco de atribuições a prosseguir e o perfil de competências a assegurar, o Plano de Formação Profissional para 2009 foi elaborado tendo em conta os resultados do diagnóstico de necessidades de formação e com a preocupação de dar continuidade à qualificação dos seus recursos humanos. 174 Relatório de Actividades 2009 Quadro 6: Nº das acções de formação profissional realizadas durante o ano, por tipo de acção, segundo a duração 120 Menos De 30 De 60 horas de 30 a 59 a 119 ou horas horas horas mais Tipos de acção / duração Internas 4 9 Ex ternas 4 3 1 8 12 1 Total 21 Gráfico 5 9 9 8 7 6 4 4 3 5 4 1 3 2 Acções Internas 1 Acções Externas 0 menos de 30 de 30 a 59 horas Horas de 60 a 119 120 horas ou horas mais Durante o ano de 2009, num total de 21 acções de formação profissional, 13 foram promovidas/realizadas no plano de formação Interno da DRAP Algarve, (Acções Internas), a que acresce mais 8 Acções Externas promovidas/realizadas por outras entidades e frequentadas pelos efectivos da DRAP Algarve. De entre o total de 21 acções de formação, 8 tiveram uma duração inferior a 30 horas, 12, uma duração entre 30 e 59 horas e uma com duração de 60 a 119 horas. 175 Relatório de Actividades 2009 Quadro 7: Nºde participações em acções de formação durante o ano, por grupo / cargo / carreira, segundo o tipo de acção Grupo/cargo/carreira / N.º de participações e de participantes Dirigente Superior a) Acções internas Acções externas TOTAL N.º de N.º de N.º de N.º de participações participantes participações participações (*) (**) 0 Dirigente Intermédio a) 21 2 23 12 Técnico Superior 41 5 46 24 Assistente Técnico 46 3 49 30 Assistente Operacional 32 1 33 24 6 3 9 3 Informático Pessoal de Investigação Científica 0 Pessoal de Inspecção 0 Outro Pessoal b) 13 Total 5% 159 8% 14 13 8 173 101 13% 19% 27% 28% Dirigente intermédio Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional Informática Outro Pessoal 176 Relatório de Actividades 2009 As 21 acções de formação de formação contaram com 101 participantes internos, num total de 173 participações das quais se destaca com 28% a predominância de participações do grupo de Assistente Técnico, seguida do grupo Técnico Superior, com 27%, e do Assistente Operacional, Técnico e Dirigente Intermédio com 19% e 13 % de participações.Com menor número de participações , 5% e 13%,respectivamente, encontram-se os grupos de Informática e Outro Pessoal Quadro 8: Nºdas horas dispendidas em acções de formação durante o ano, por grupo / cargo / carreira, segundo o tipo de acção Grupo/cargo/carreira / Horas dispendidas Total de Horas Horas horas em dispendidas dispendidas acções em acções em acções de internas externas formação Dirigente Superior a) 0 Dirigente Intermédio a) 717 56 773 Técnico Superior 1272 182 1454 Assistente Técnico 1266 70 1336 Assistente Operacional 708 30 738 Informático 186 71 257 Pessoal de Investigação Científica 0 Pessoal de Inspecção 0 Outro Pessoal b) 396 Total 4545 396 409 4954 177 Relatório de Actividades 2009 Gráfico 7 1454 1.500 1336 Dirigente intermédio Técnico Superior 1.000 773 Assistente Técnico 738 Assistente Operacional 500 396 257 Informática Outro Pessoal 0 No que respeita a horas de formação, 4954 no total, o grupo dos Técnicos Superiores, com 1454 horas, foi o que maior número de horas beneficiou, seguido do grupo de Assistentes Técnicos com 1336 horas, e dos grupos de Dirigentes Intermédios e Assistente Operacional, respectivamente com 773 e 738 horas. Os grupos que menos horas beneficiaram foram o de Informática e Outros. Em 2009, a DRAP Algarve beneficiou de co-financiamento externo específico para a formação, registando a aprovação da candidatura efectuada ao Eixo III Gestão e Aperfeiçoamento Profissional –“Qualificação dos Profissionais da Administração Pública Central e Local e dos Profissionais da Saúde” do POPH (Programa Operacional do Potencial Humano), que abrangeu a formação que decorreu no ano de 2009, pelo que as despesas efectuadas com a formação não foram assim suportadas pelo orçamento do Serviço. 4.2 Recursos Financeiros O Orçamento da DRAPAlg para o período em apreço, estimado e realizado, foi o seguinte: Orçamento (€) Estimado Realizado Funcionamento 7.262.668€ 5.611.101€ 0,00 PIDDAC 0,00 Nas páginas seguintes apresentam-se, detalhadamente, por actividade orçamental, “os recursos financeiros utilizados” e a “receita arrecadada” em 2009. 178 Relatório de Actividades 2009 RECURSOS FINANCEIROS UTILIZADOS EM 2009 POR ACTIVIDADE E FONTE DE FINANCIAMENTO (Unidade: Euros) FF 111 OE ACTIVIDADES 1.42 – Estruturas Agrícolas (DSVAAS, Del. Port. / Tav, Paul, CET, e Rem.Certas e Permanentes C.R.R.Agrícola) 1.38 - Produção Agrícola (DSAP, C.Exp.Patacao) 2.54 - Controlo e Acompanhamento (DSPC) 2.53 - Planeamento, Orçamentação e Conta (Direcção, DSAGR, DGFP, CFP Patacão) 2.55 - Informação, Documentação, Conhecimento e Gestão de Tecnologias. (DSIC e Laboratório DRAPAlg) 1.22 - Desenvolvimento Regional (Projectos co-financiados Agris, Agro Medidas 7, 8, Assist. tec. Agro, Agris, PRODER, PROMAR e Acção 2.4.1 PRODER,) TOTAL FF 123 Prog.000 Med.000/ FF 131 Prog 022 Med.001 FF 131 Prog.026 Medida 001 FF 242 Prog.028 Med.003. (POPH) FF 251 Prog.022 Med.001 (AT AGRO e AGRIS 5.1 Pessegueiro) FF 252 Prog.022 Med.001 FF 252 Prog.026 Med.001 FF 270 Prog.026 Med.001 FF 280 Outros Prog. 000 Med. 000 DESPESA GLOBAL 1.169.565€ 127.240€ 1.286.805€ 839.133€ 44.506€ 883.639€ 642.282€ 48.471€ 1.299.935€ 144.977€ 1.444.912€ 1.054.759€ 65.849€ 1.120.608€ 240€ 36.867€ 51.488€ 7.534€ 8.519€ 467.910€ 51.488€ 7.534€ 8.519€ 5.005.914€ 1.410€ 46.376€ 46.376€ 4.500€ 4.500€ 10.927€ 10.927€ 172.974€ 6.523€ 6.523€ 692.163€ 1.410€ 5.611.101€ 179 Relatório de Actividades 2009 FF - Fontes de Financiamento: (continua na pág, seguinte) FF 131 Prog.022 Med.001. (Comp.Nac. Projectos Acção 2.4.1 PRODER, Agris e AGRO) FF 131 Prog.026 Med.001. (Comp. Nacional Assistência Técnica PRODER, PROMAR) FF 123 Prog.022 Med.008. (Comp.Nac. A.Téc. Agris e Agro - Feoga) FF 211 Prog.000 Med.000. (Feder - Projectos: Interreg) FF 251 Prog.022 Med.001 (Feoga - Projectos: Agris e Assistência Técnica AGRO) F F 252 – feader Prog.022 Med.001 (Acção 2.4.1 PRODER – ELA) F F 252 – feader Prog.026 Med.001 (Assistência Técnica PRODER F.F 270 – FUNDO EUROPEU DAS PESCAS Prog.026 Med.001 (Assistência Técnica PROMAR) F.F. 280 – OUTRAS (Rede Informação Contabilidades Agrícolas) 180 Relatório de Actividades 2009 RECEITA ARRECADADA POR SERVIÇO, CONVERTIDA EM ORÇAMENTAL A FAVOR DA DRAPAlg, NO PERÍODO DE JAN A DEZ (RESUMO POR ACTIVIDADE ORÇAMENTAL) ACTIVIDADES Receita Jan/Dez. 2009 Receita Jan/Dez. 2008 Variação (2009-2008) 1.42 - DSVAAS (DP, DT, Paul, CT, DSVAAS) 1.42 - Reserva Agrícola 1.38 - DSAP (DSAP, C. Patacão) 2.53 - DSAGR (Direcção, DSAGR,DGFP) 2.55- DSIC (Laboratório DRAPAlg) 2.54 - DSPC Total receita Fonte Fin “123” 1.22 - Projectos Cofinanciados (Interreg, Agris, Agro Med. 7, 8, Assist. técnica Agro, PRODER, PROMAR, ELA) Total receitas Ft Fin “131” Comp. Nacional Projectos TOTAL GERAL 67.725,95€ 124.150,86€ -56.424,91€ 59.075,23€ 29.398,40€ 29.676,83€ 60.376,93€ 78.183,79€ -17.806,86€ 233.083,82€ 188.316,70€ 44.767,12€ 80.898,54€ 72.126,01€ 8.772,53€ 682,96€ 15.020,36€ -14.337,40€ 501.843,43€ 507.196,12€ -5.352,69€ 62.087,11€ 380.193,91€ -318.106,80€- 62.087,11€ 380.193,91€ -318.106,80€- 563.930,54€ 887.390,03€ -323.459,49€ 181 Relatório de Actividades 2009 5 - Resultados Obtidos - Conclusões Da leitura e análise do presente relatório podemos concluir: 1. 2009 foi um ano de consolidação das alterações decorrentes da reforma da administração publica já iniciada em 2008; em linhas gerais, foi também o ano de ajustamentos às metodologias de gestão e análise de Candidaturas no âmbito do PRODER e PROMAR, das alterações aos métodos de controlo das ajudas, do alargamento temático do parcelário; da participação na Operação do Recenseamento Agrícola 2009;dos reajustes no REAP; da consolidação do QUAR e maior envolvimento por parte dos trabalhadores; do lançamento dos procedimentos concursais para o recrutamento de pessoal e todo um manancial de tarefas de rotina obrigatórias decorrentes das competências atribuídas à DRAPALG; 2. Não obstante a diminuição dos recursos humanos e financeiros face ao ano anterior bem como do desgaste dos equipamentos (viaturas, equipamentos informáticos, fotocopiadoras), no cômputo geral podemos afirmar que a maioria das actividades a que a DRAPALG se propôs para 2009 foram levadas a efeito, tendo-se mesmo executado tarefas não previstas no Plano de Actividades. 3. Relativamente à avaliação do QUAR 2009 da DRAPALG (Anexo 3), pela leitura dos dados poderemos verificar que os resultados obtidos pelos seus Indicadores (17 no total), permitiram superar as Metas previstas em 15 Indicadores e atingir as mesmas Metas em 2 Indicadores, pelo que consideramos esta Classificação obtida pelos 17 Indicadores como muito positiva; O resultado obtido pela verificação dos resultados permite-nos afirmar que em 2009 todos os nossos objectivos preconizados no QUAR 2009 foram superados tendo-se verificado a taxa de realização constante da tabela que se segue: 182 Relatório de Actividades 2009 AVALIAÇÃO FINAL QUAR 2009 EFICACIA 175.2% SUPEROU Objectivo 1 69.8 Superou Objectivo 2 130.7 Superou Objectivo 3 386.5 Superou 40.7 SUPEROU Objectivo 4 56.7 Superou Objectivo 5 59.5 Superou EFICIENCIA QUALIDADE Objectivo 6 66.2 (eliminado) SUPEROU Eliminado Objectivo 7 96.4 Superou Objectivo 8 92.7 Superou TAXA DE REALIZAÇÃO 281.9 Face ao exposto, e de acordo com o art.º 18º da Lei nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro, propomos que seja atribuída à Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve a menção de BOM desempenho para o ano de 2009. Faro 19 de Abril de 2010 183