Fisiologia do Exercício
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Fisiologia do Exercício
20/08/2011 Sistema ATPATP-CP ou Anaeróbio aláctico • Este sistema fornece energia imediata • Sistema de grande potência e de pequena capacidade para Fisiologia do Exercício produzir i ATP A . Em razão ATP. ã do pequeno número ú de reações õ neste sistema, e da rápida disponibilidade dos substratos • Utilizado quando o organismo executa atividades de curtíssima ç e ggrande intensidade,, como corrida de 100 metros rasos,, duração 25 metros na natação e o saque durante uma partida de voleibol. voleibol. Carlos Cezar I. S. Ovalle • Os músculos necessitam de um aporte rápido de energia. energia. Metabolismo Anaeróbio Lático ou glicolítico Metabolismo Aeróbio ou Oxidativo • O sistema anaeróbio lático ou glicolítico, ou sistema de • O sistema aeróbio ou oxidativo é também chamado de sistema transferência utilizado de transferência de energia a longo prazo, por estar associado à predominantemente em exercícios de alta intensidade e curta realização de atividades de longa duração a uma intensidade leve duração (acima de 10 s e máximo de 2 min) a moderada permitindo ao organismo transportar e absorver de energia a curto prazo, é • Energia fornecida pela glicólise dos carboidratos. carboidratos. (Em geral, são utilizados tili d como a principal i i l fonte f t de d substrato b t t durante d t exercício í i de d alta intensidade) todo o oxigênio necessário para a produção de ATP exigida pela atividade.. atividade • Energia fornecida por carboidratos, gorduras, proteínas e o ácido láctico. láctico. 1 20/08/2011 Débito Cardíaco • DC= FC x VS • Em exercício progressivo crescente o DC às custas da FC e VS (até 40 40--60% do VO2máx) Exercício • Consumo de Oxigênio (VO2) aumenta de 10 a 20 vezes entre repouso e exercício; exercício; VO2= DC x C(aC(a-v)O2 Capacidade Capacidade X de utilizar de transportar • Exercícios com VO2máx > que 60% a melhora do DC vai depender apenas da FC, pois VS estabiliza CAPTAÇÃO DE OXIGÊNIO Taxa de captação máxima de oxigênio é a taxa que pode ser obtida, distribuída í e utilizada pelo corpo no desempenho de trabalho, isso depende do adequado funcionamento de três importantes sistemas. sistemas. CAPTAÇÃO DE OXIGÊNIO Sistema respiratório: respiratório: capta o O2 do ar inspirado e o leva para o sangue sangue;; Sistema cardiovascular cardiovascular:: bombeia e distribui o tecidos;; O2 do sangue para os tecidos Si t ú l -esquelético: léti : utiliza tili o O2 para Sistema músculomúsculo esquelético converter substratos armazenados em trabalho e calor durante a atividade física. física. 2 20/08/2011 AVALIAÇÃO FUNCIONAL Captação do O2 pelo músculo Transporte do O2 pelo sg (difusão capilarcapilar-tecidual e do metabolismo oxidativo mitocondrial) (DC) Ventilação alveolar Difusão alvéoloalvéolocapilar perfusão AVALIAÇÃO FUNCIONAL OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO FUNCIONAL Identificação da capacidade aeróbia máxima; Representa a mensuração e interpretação da capacidade de mobilização metabólica (bioenergética) a partir do resultado obtido de um protocolo t l (teste) (t t ) específico específico. ífi . Observação do comportamento do ECG durante o esforço progressivo; progressivo; Observação da evolução da pressão arterial no exercício;; exercício Possibilitar a correta prescrição baseado no resultado, de exercícios adequando volume e intensidade para a atividade a ser desenvolvida; desenvolvida; 3 20/08/2011 OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO FUNCIONAL UNIDADES METABÓLICAS Possibilitar a comparação com avaliações futuras VO2 Avaliar o grau da dor precordial; MET Determinar o grau de comprometimento de uma K l Kcal i ti coronariopatia; CONSUMO DE O2 (VO2) VO2 – consumo máx de Oxigênio Volume de O2 utilizado pelo corpo, por minuto, é a medida do metabolismo aeróbico ó máximo corpóreo, e portanto sua determinação é freqüentemente referida como a capacidade máxima aeróbica ou força aeróbica máxima máxima.. • é a quantidade máx de O2 que o organismo consegue captar e utilizar para gerar trabalho Padrão de referência para aptidão cardiorrespiratória • VO2max ≥ 20ml/Kq/min – sem repercussão funcional • 16 -20 - insuf. i f leve l – mod d • 10 – 16 - insuf. moderada – severa • < 10 - insuf. severa 4 20/08/2011 CONSUMO DE O2 (VO2) l.min-1 (litros por minuto) - CONSUMO DE O2 (VO2) capacidade aeróbica bruta,, ou seja, j ,aq quantidade total de oxigênio g que o q indivíduo consegui utilizar na realização de uma VO2 (ml (ml..kg-1.min-1) = 1000. 1000.VO2 (l (l..min-1)/peso (kg) atividade.. atividade ml..kg-1.min-1 ml (mililitro por kg de massa corporal por VO2 (l (l..min-1) = VO2 (ml (ml..kg-1.min-1) . peso (kg)/1000 (kg)/1000 minuto)-- capacidade aeróbica relativa. minuto) relativa. Esta unidade de medida traduz a real performance do indivíduo indivíduo.. MET Kcal Caloria é uma medida usada para expressar o O MET representa o consumo de oxigênio em repouso, é um parâmetro fisiológico muito comum que expressa o gasto metabólico do organismo. organismo. 1 MET = 3,5 ml.kg-1.min-1 (valor relativo) calor ou valor energético g do alimento e da atividade física, é definida como o calor necessário para elevar a temperatura de 1 kg (1 litro) de água em 1o C, assim a caloria é mais corretamente designada como quilocaloria (kcal). (kcal). 5 20/08/2011 Kcal 5 kcal = 1 l.min-1 CÁLCULO DO VO2 MAX PREVISTO Homem sedentári oMulher sedentári a Homem ativo VO2max (ml.kg-1.mim-1)= 57,8 - 0,445 . idade VO2max (ml.kg-1.mim-1)= 42,3 - 0,356 . idade VO2max (ml.kg-1.mim-1)= 69,7 - 0,612 . idade Mulher ativa VO2max (ml.kg-1.mim-1)= 57,8 - 0,312 . idade Homens VO2max (ml.kg-1.mim-1)= 60,0 - 0550 . idade Mulheres VO2max (ml.kg-1.mim-1)= 48,0 - 0370 . idade Bruce et al., al., 1973 (Ergometria & cardiologia Desportiva) CÁLCULO DO VO2 MAX PREVISTO DÉFICIT AERÓBICO FUNCIONAL (FAI) Indica em termos percentuais o quanto o Idade e gordura corporal VO2max =57,50=57,50 57,50-0,31(idade) 0,31(idade)--0,37 (%G) 2 Indivíduos sedentários VO2max= 54,1 - 0,41 (idade) Moderadamente ativos VO2max= 61,1 - 0,44 (idade) Atletas VO2max= 96,1 , - 0,48 , (idade) ( ) avaliado está acima ou abaixo de seu VO2max previsto.. (valores negativos previsto negativos bom condicionamento) FAI = VO2 max previsto - VO2 max obtido . 100 Leite,1996 (exercício envelhecimento e promoção da saúde) VO2 max previsto (Bruce) 6 20/08/2011 DÉBITO CARDÍACO (DC) DÉBITO CARDÍACO (DC) DC(l.mim-1)=VO2 max(ml ml..kg-1.mim-1) . peso(kg) . 0,0046 + 5,31 Freqüência cardíaca pela quantidade de sangue impulsionada a cada ejeção sistólica; sistólica; importante indicador primário da capacidade funcional da Fórmula Unidade DC= VS . FC l / min-1 DC= PAM / R DC= VO2 max l / min-1 (ml.kg-1.mim-1)/ Dif. A – VO2 (l/mim) l / min-1 PAM= (VS . FC) / R circulação para atender as exigências da atividade mmHg PAM= PAM (2 . PAD) + PAS / 3 R= PAM / DC mmHg mmHg/ l / min VS= DC / FC física.. física ml VO2= DC . Dif. A – VO2 ml.kg-1.mim-1 Dif. A – VO2= VO2 / DC . 1000 FEQÜÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA l / min-1 INDICAÇÕES DO TESTE DE ESFORÇO Diagnóstico ou Prognóstico Karvonen FCM (homem/mulher) = 220 – idade Jones FCM (homem) = 205 – (0,50 (0 50 . idade) Cooper Avaliação da doença pré suposta; suposta; FCM (mulher) = 210 – (0,65 . idade) Avaliação de indivíduos assintomáticos com risco de FCM (homem) = 220 – idade doença cardíaca coronariana; coronariana; FCM (mulher) = 205 – idade/2 Sheffield FCM destreinado = 198 – (0,41 . idade) FCM treinado = 205 – (0,41 . idade) Após infarto do miocárdio (antes da alta) alta);; Estudo de marcapasso marcapasso;; 7 20/08/2011 INDICAÇÕES DO TESTE DE ESFORÇO INDICAÇÕES DO TESTE DE ESFORÇO Diagnóstico ou Prognóstico Capacidade Funcional Prescrição de exercícios para indivíduos saudáveis saudáveis;; Após angioplastia coronariana; Avaliação da hipertensão arterial; Investigação da dor torácica; g Avaliação da capacidade funcional; funcional; Após infarto do miocárdio miocárdio;; Após revascularização coronariana; coronariana; Após reparo de defeito valvular ou cardíaco Análise dos resultados terapêuticos. congênito;; congênito Doença pulmonar crônica crônica.. CONTRA - INDICAÇÕES DO TESTE DE ESFORÇO CONTRA - INDICAÇÕES DO TESTE DE ESFORÇO Absolutas Absolutas Infarto agudo do miocárdio recente; recente; Suspeita de/ou miocardite ativa; ativa; A i instável i tá l; Angina instável; Disritmia ventricular descontrolada; descontrolada; Disritmia atrial descontrolada que compromete a função cardíaca cardíaca;; Insuficiência cardíaca congestiva; congestiva; Estenose aórtica severa severa;; Tromboflebite ou trombos intra cardíacos cardíacos;; Embolia pulmonar ou sistêmica recente; recente; Infecção aguda aguda;; Bloqueio atrio ventricular de terceiro grau; grau; Suspeita de aneurisma dissecante dissecante;; 8 20/08/2011 CONTRA - INDICAÇÕES DO TESTE DE ESFORÇO CONTRA - INDICAÇÕES DO TESTE DE ESFORÇO Absolutas Relativas Estresse emocional significante (psicose) (psicose);; PAD > 120 mmHg ou PAS > 200 mmHg; mmHg; Doença cardíaca valvular moderada moderada;; Uma modificação recente no ECG de repouso repouso;; Digitálicos ou efeitos de outra drogas drogas;; Pericardite aguda; aguda; Anormalidades eletrolíticas; eletrolíticas; Anemia intensa intensa;; Marca passo artificial de batimento fixo fixo;; Intoxicação medicamentosa Aneurisma ventricular; ventricular; Cardiomiopatia, incluindo a hipertrófica; hipertrófica; CONTRA - INDICAÇÕES DO TESTE DE ESFORÇO CONTROLES DURANTE O TESTE Relativas Doença metabólica descontrolada (DM); (DM); Qualquer distúrbio sistêmico grave grave;; Distúrbios neuro musculares, músculo esqueléticos ou reumatóides que dificultem o exercício exercício;; Estenose aórtica grave assintomática assintomática;; Freqüência cardíaca Pressão arterial Índice de percepção ao esforço ECG Doença psiquiátrica ou instabilidade emocional emocional;; Após recente revascularização miocárdica. miocárdica. 9 20/08/2011 INTERRUPÇÃO DO TESTE INTERRUPÇÃO DO TESTE Falha no sistema de monitoração monitoração;; Bradicardia inapropriada inexplicada inexplicada;; Queda significante (10 mmHg) na pressão sangüínea Taquicardia supraventricular mantida; mantida; sistólica ou incapacidade de elevação da pressão Taquicardia ventricular; ventricular; sangüínea sistólica; sistólica; Angina progressiva progressiva;; Tontura, confusão, palidez, cianose, ou sinais de Bloqueio do ramo direito ou esquerdo esquerdo;; severa insuficiência circulatória periférica periférica;; Início precoce de depressão ou elevação de ST ST.. Apresentar a sua FC max prevista prevista;; Complexos ventriculares prematuros R ou T; PAS > 250 mmHg e PAD > 120 mmHg; mmHg; Início de bloqueio de 2o ou 3o graus graus;; Regulação da pressão arterial no exercício PAS: É a pressão gerada quando o sangue é ejetado do coração PAS: durante a sístole ventricular PAD: É a p PAD: pressão ggerada durante o relaxamento ventricular (diástole) PAM: Determina a taxa de fluxo sanguíneo através da circulação PAM: sistêmica ■ No exercício o objetivo j da p pressão é ggarantir o fluxo adequado q aos músculos Regulação da pressão arterial no exercício Exercício ↓ ↑ do tônus simpático e catecolaminas ↓ ↑FC ↑RV ↑DC ↓ ↑ PAS ( ↑ PAS > PAD = ↑ PAM) ■ A PA depende do DC (contratilidade miocárdica), FC, da volemia e das resistências vasculares periféricas (RVP) 10 20/08/2011 Regulação da pressão arterial pós o exercício PRESSÃO ARTERIAL (PA) Variação da PA em mmHg Categoria Categori PA Diastólica Pós exercício ↓ ↓↓ rápida da PA ↓ ↓DC, vasodilatação e ↓ do RV ↓ Sequestro sanguíneo ↓ hipotensão < 85 86 – 89 90 – 104 105 – 114 > 115 PA normal PA no limite superior da normalidade Hipertensão leve Hipertensão moderada Hipertensão grave PAS, quando a PAD é < 90 < 140 PA normal 140 – 159 Hipertensão sistólica isolada >159 Hipertensão sistólica isolada Fatores que aumentam retorno venoso durante exercício ■ Venoconstrição Venoconstrição»» Reduz a capacidade das veias de estocar sangue. sangue. ■ Bomba muscular» Q Quando o músculo se contrae,, comprimem p as veias e empurram o sangue em direção ao coração coração.. ■ Bomba respiratória» Durante a inspiração » ↓ da pressão intratorácica e ↑ da pressão abdominal » aumenta o fluxo de sangue venoso da região abdominal para o tórax » ↑ RV RV.. OBS:: Embora a respiração calma (repouso) ajude no OBS RV, o papel da bomba respiratória é maior durante o exercício em razão da maior frequência respiratória. respiratória. 11 20/08/2011 ÍNDICE DE PERCEPÇÃO AO ESFORÇO (IPE) FREQÜÊNCIA CARDÍACA da FC está diretamente relacionado com o de consumo de O2. da carga sem uma resposta positiva da FC, pode ser considerado como um indicativo de isquemia A FC de repouso após um período de treinamento tende a abaixar,, necessitando uma constante avaliação.. avaliação Os fármacos BetaBeta-adrenérgicos, como propanol, Condição Nível Condição Nível 0 Repouso 5 0,5 Muito, muito fraco 6 1 Muito fraco 7 2 Fraco 8 3 Moderado 9 4 Algo pesado 10 Forte (pesado) Muito pesado Muito forte, quase o máximo tendem a abaixar a FC em repouso. repouso. PROTOLOS DE TESTE DE ESFORÇO ACSM, 1994 CICLOERGÔMETRO - Vantagens Permite pequenos aumentos de carga Cicloergômetro Menor custo financeiro Esteira Fácil transporte Banco Maior facilidade de monitorização CICLOERGÔMETRO - Desvantagens Pista Envolve uma menor massa muscular Avaliado deve saber pedalar 12 20/08/2011 ESTEIRA ROLANTE - Vantagens BANCO - Vantagens Baixo custo Tipo comum de exercício Utiliza maior massa muscular ESTEIRA ROLANTE - Desvantagens Custo financeiro alto Maior dificuldade na monitorização Peso corporal interfere no exercício CICLOERGÔMETRO - Protocolo submáximo Astrand Com a carga o avaliado deverá pedalar por 5 minutos, fazfaz-se a média da FC do 4o e 5o minutos , a FC deverá estar entre 130 bpm e 170 bpm, e Não necessita de energia elétrica Não necessita calibração Fácil transporte BANCO - Desvantagens Difícil monitorização Execução correta pelo avaliado Astrand - Protocolo submáximo Homens:: Carga entre 100 – 150 w 2 – 3 kp Homens VO2 max=(195 – 61/FCmed – 61).VO2carga. Fcor (l.min-1) Mulheres:: Carga entre 50 – 100 w 1 – 2 kp Mulheres VO2 max=(198 – 72/FCmed – 72).Vo2carga. Fcor (l.min-1) VO2carga = 0,014 . carga(w) + 0,129 preferencialmente acima de 140 para jovens jovens.. Aplicada para homens e mulheres FCmed= média da FC entre o 4o e 5o minuto do teste Fcor= fator de correção da idade 13 20/08/2011 Astrand - Protocolo submáximo CICLOERGÔMETRO - Protocolo submáximo Se 35 anos, multiplicamos o VO2 max obtido pelo fator de correção da idade idade.. Idade Fator idade Fator 35-38 39 40-42 43 44 45-48 49 50-51 52 0,87 0,86 0,83 0,82 0 81 0,81 0,78 0,77 0,75 0,74 53 54 55 56 57 58 57-58 59-60 61 62-65 0,73 0,72 0,71 0,70 0 69 0,69 0,68 0,66 0,65 Fox Apresenta como característica a aplicação de somente uma carga durante todo o teste teste.. Aplicável apenas em indivíduos do sexo masculino, podendo utilizar o fator de correção da idade previsto por Astrand. Astrand. Com a FC obtida no 5o minuto pedalando a 150 watts (3 Kp), com o resultado lt d obtido btid utilizamos tili a seguinte i t fórmula fó fórmula: l : VO2 max = 6,3 – 0,0193 . FCW (ml.kg-1.min-1) FCW= FC obtida no 5o minuto CICLOERGÔMETRO - Protocolo máximo CICLOERGÔMETRO - Protocolo máximo Balke Rocha São utilizados vários estágios iniciando do zero e aumentado d gradualmente d l d 2 minutos de i com carga a ser aumentada de 25 watts para não atleta e 50 para atletas atletas.. VO2 max = 200 + (12 . carga) (ml.kg-1.min-1) P ((kg) g) Utiliza a mesma técnica preconizada por Balke, sua fórmula leva em consideração a massa corporal magra do indivíduo e a FCmax prevista prevista.. =(4 4,7.mcm)+( mcm)+(14 14,,3.Carga)+ Carga)+20 20 (FCmax–Fcw) (l. (l.min-1) VO2 max=( 1000 mcm= massa corporal p magra g Carga= carga máxima atingida no teste em watts Carga= carga em watts que o teste foi interrompido. interrompido. P = massa corporal em kg. kg. FCmax = FC máxima prevista para a idade Fcw= FC atingida na carga máxima 14 20/08/2011 CICLOERGÔMETRO - Protocolo máximo CICLOERGÔMETRO - Protocolo máximo Astrand Colégio Americano de medicina esportiva Apresenta os mesmos procedimentos dos teste anteriores, t i mas o tempo t entre t os estágios tá i é de d 3 minutos i t e a aplicação da carga deverá ser de 10 watts para cardiopatas, 25 watts para mulheres e 50 para homens. homens. VO2 max = 12. Carga + (P . 3,5) (ml.min-1) Carga= carga máxima em watts atingida no teste P= massa corporal do indivíduo os mesmos procedimentos dois tipos de bicicleta: bicicleta: (ml.kg-1.min-1) Mecânica:: VO2 max = 2 (KPM) + 300 (ml. Mecânica P (kg) Eletromagnética:: VO2 max = 12 (watts) + 300 (ml. Eletromagnética (ml.kg-1.min-1) P (kg) KPM= carga máxima em KPM / Watts= carga máxima P= massa corporal do indivíduo ESTEIRA ROLANTE Protocolo de Bruce Protocolo de Bruce sobrecarga aplicada na velocidade e na inclinação, sendo ideal para indivíduos com atividade física regular. regular. Cada estágio deve ter um tempo de 3 minutos e a velocidade deve ser aumentada gradualmente variando 1,7 a 6,0 mph vistos p anteriormente,, com intervalos de 3 minutos,, mas apresenta ESTEIRA ROLANTE Apresenta um alto grau de intensidade por ter sua de Apresenta Homem cardiopata Homem ativo VO2max= (2,327 . t)+9 t)+9,48 (ml. (ml.min-1) VO2 max=( =(3 3,778 . t)+0 t)+0,19 (ml. (ml.min-1) Homem sedentário Mulher VO2 max=( =(3 3,288 . t)+4 t)+4,07 (ml. (ml.min-1) VO2 max=( =(3 3,360 . t)+1 t)+1,06 (ml. (ml.min-1) e aumentos constantes de 2% da inclinação.. inclinação 15 20/08/2011 PROTOCOLO DE BALKE PROTOCOLO DE ELLESTAD Apresenta uma velocidade constante de 3,3 mph e aumento de 1% na inclinação para cada 1 minuto de Protocolo ideal para pessoas com idades avançadas e cardiopatas pois não apresenta uma inclinação elevada. elevada. estágio.. Um problema apresentado pelo teste é que pessoas estágio As principais características são a velocidade que com um alto grau de condicionamento necessitam de um varia de 1,7 à 8 mph mph,, o tempo de duração dos estágios é de 10% nos 4 2 a 3 minutos, minutos, a inclinação é mantida em 10% grande tempo no teste teste.. VO2 max= 14, 14,909 + (1,444 . tempo de duração) primeiros estágios e depois passa a aumentar 5% e se (ml.kg-1.min-1) mantém até o final em 15% 15%. VO2 max= 4,46 + (3,933 . tempo do teste) (ml.kg-1.min-1) TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS (TC6) INDICAÇÕES DO TC6 Comparação pré e pós tratamento: tratamento: •Avaliação simples da capacidade física e preditor de sobrevida • Transplante pulmonar em pacientes com insuficiência cardíaca cardíaca.. • Cirurgia de redução de volume pulmonar • Foi sugerido que o tipo de esforço durante o TC TC66 assemelha assemelha--se à • Reabilitação pulmonar • DPOC atividade diária possibilitando ao paciente determinar o ritmo da • Hipertensão pulmonar caminhada tolerada, o que é uma vantagem adicional para aquele • Insuficiência cardíaca mais limitado fisicamente e que certamente não toleraria o teste S Status f funcional i l • DPOC de esforço máximo • Fibrose cística • ICC 16 20/08/2011 Equações para predição da distancia percorrida no TC6 Homens DP= (7,57 X altura cm) – (5,02 X idade) – (1,76 X peso Kg) – 309 m Mulheres DP= (2,11 X altura cm) – (2,29 X peso Kg) – (5,78 X idade) + 667 m MULHERES - Nível de Aptidão Física de Cooper INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Idade Muito fraca Fraca Regular Boa Excelente Superior 13 – 19 25,0 25,1–30,9 31,0–34,9 35,0–38,9 39,0–41,9 > 42,0 20 – 29 23,6 23,7–28,9 29,0–32,9 33,0–36,9 37,0–40,9 > 41,0 30 – 39 22,8 22,9–26,9 27,0–31,4 31,5–35,6 35,7–40,0 > 40,1 40 – 49 21,0 21,1–24,4 24,5–28,9 29,0–32,8 32,9–36,9 > 37,0 50 – 59 20,2 20,3–22,7 22,8–26,9 27,0–31,4 31,5–35,7 > 35,8 + 60 17,5 17,6–20,1 20,2–24,4 24,5–30,2 30,3–31,4 > 31,5 Após termos determinado o VO2 max pelos protocolos citados, devemos interpretar p os resultados, p para tal existem várias tabelas, entre elas as mais utilizadas são a do American Heart Association e a de Cooper Cooper.. Vale lembrar que ao realizar o reteste devedeve-se utilizar a mesma tabela do teste anterior para a comparação da evolução do indivíduo indivíduo.. 17 20/08/2011 HOMENS - Nível de Aptidão Física de Cooper MULHERES - Nível de Aptidão Física dA AHA Idade Muito fraca Fraca Regular Boa Excelente Superior 13 – 19 35,0 35,1–38,3 38,4–44,1 45,2–50,9 51,0–55,9 > 56,0 20 – 29 33,6 33,1–36,4 36,5–42,4 42,5–46,4 46,5–52,4 > 52,5 30 – 39 31,5 31,6–35,4 35,5–40,9 41,0–44,9 45,0–49,4 > 49,5 40 – 49 30,5 30,6–33,5 33,6–38,9 39,0–43,7 43,8–48,0 > 48,1 50 – 59 26,1 26,2–30,9 31,0–35,7 35,8–40,9 41,0–45,3 > 45,4 + 60 20,5 20,6–26,0 26,1–32,2 32,3–36,4 36,5–44,2 > 44,3 Faixa etária Muito fraca Fraca Regular Boa Excelente 20 – 29 < 24 24 – 30 31 – 37 38 – 48 > 49 30 – 39 < 20 20 – 27 28 – 33 34 – 44 > 45 40 – 49 < 17 17 – 23 24 – 30 31 – 41 > 42 50 – 59 < 15 15 – 20 21 – 27 28 – 37 > 38 60 – 69 < 13 13 – 17 18 – 23 24 – 34 > 35 PRESCIÇÃO DE EXERCÍCIOS AERÓBICOS HOMENS - Nível de Aptidão Física dA AHA Faixa etária Muito fraca Fraca Regular Boa Excelente 20 – 29 < 25 25 – 33 34 – 42 43 – 52 > 53 30 – 39 < 23 23 – 30 31 – 38 39 – 48 > 49 40 – 49 < 20 20 – 26 27 – 35 36 – 44 > 45 50 – 59 < 18 18 – 24 25 – 33 34 – 42 > 43 60 – 69 < 16 16 – 22 21 – 30 > 41 Freqüência dos exercícios Duração dos exercícios Intensidade dos exercícios 18 20/08/2011 FREQÜÊNCIA DOS EXERCÍCIOS FREQÜÊNCIA DOS EXERCÍCIOS Indivíduo sedentário deverá se exercitar no Quantidade de vezes na semana que o indivíduo se mínimo 3 vezes por semana, os mesmos não devem ser exercita, alguns fatores como o nível de aptidão física e as em dias consecutivos, tratando tratando--se de sedentários, os metas a serem alcançadas com o programa de treinamento, exercícios deverão ser dispostos de uma maneira que devem ser analisados ao determinar a freqüência permita que o organismo se recupere do esforço esforço.. Com o treinamento, essa freqüência semanal deverá adequada para cada indivíduo indivíduo.. ser aumentada gradativamente, a freqüência ideal é de 5 a 6 vezes.. vezes DURAÇÃO DOS EXERCÍCIOS DURAÇÃO DOS EXERCÍCIOS A sessão de exercícios deve contar com três Levando--se em conta as necessidade de controle do Levando peso corporal, o que é maioria nas academias, o tempo mínimo preconizado é de 45 minutos, e com as adaptação metabólicas e funcionais esse tempo deverá se elevar gradativamente até 75 a 90 minutos por sessão sessão.. momentos distintos. distintos. A primeira seria a ativação ou aquecimento onde alongamentos e exercícios aeróbicos aquecimento, são executados, de modo a preparar o organismo física e psicologicamente para o esforço físico físico.. A parte principal visa elevar a demanda energética e a parte final é o chamado desaquecimento ou “volta a calma”, onde exercícios relaxantes e alongamentos são aplicados. aplicados. 19 20/08/2011 INTENSIDADE DOS EXERCÍCIOS A determinação da intensidade do exercício pode ser feita pela freqüência cardíaca, pelo VO2 max, pela INTENSIDADE DOS EXERCÍCIOS Balke:: 60% do VO2 max e 72 % da FC é o ponto inicial Balke em que se baseia a intensidade dos exercícios exercícios. freqüência cardíaca de esforço, pelo gasto calórico e pelo Cooper: 65 % a 85 % da FC máxima para indivíduos Cooper: nível de ácido láctico,, sendo esta última mais empregada p g que se encontram em um nível de aptidão bom e de em atletas de alto nível nível.. 60% a 80% para indivíduos que se encontrem no nível de aptidão muito fraca ou regular regular.. PRESCRIÇÃO PELA FREQÜÊNCIA CARDÍACA PRESCRIÇÃO PELA FREQÜÊNCIA CARDÍACA FCT= (FC max – FC rep) . % trabalho + FC rep FCT=(FC esf – FC rep) . (% trabalho + MET max) + FC rep 100 FCT= freqüência cardíaca de treinamento FCT= freqüência cardíaca de treinamento q cardíaca máxima FC max= freqüência FC rep= freqüência q cardíaca repouso p FC rep= freqüência cardíaca repouso FC esf= FC de esforço obtida no teste ergométrico % trabalho= intensidade do exercício METmax=consumo máximo de O2 expresso em METs 20 20/08/2011 PRESCRIÇÃO DE TREINAMENTO PELO VO2 MAX Exercício de braço versus exercício de perna MVO2 treino= (60 + MET max ). MET max 100 MVO2 treino= intensidade de treinamento em METs ■ ↑ da FC e a PA são mais elevadas durante o trabalho de braço em comparação ao trabalho de perna. perna ■ ↑ da FC ocorre por um maior fluxo simpático ao coração durante o trabalho de braço. MET max= consumo máximo de oxigênio em METs 1 MET é igual a 3,5 ml.kg-1.min-1 ■ ↑ da PA no trabalho de braço se deve à vasoconstrição dos grupos musculares inativos. 21