Leia um trecho do livro
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Binah já foi subestimada muitas vezes e está pronta para uma mudança. Mas como a nova, e talvez não tão melhorada, Binah vai se encaixar no grupo das Rosas Inglesas? E aquele alguém – sua mais nova paixão, Ben – que pode ter gostado um pouco mais da antiga Binah do que deixou transparecer? As amigas vão conseguir provar o quanto a Binah verdadeira é maravilhosa antes que “a boazinha” vá embora para sempre? U.S.A. $9.99 / CAN. $12.50 978-85-8066-001-2 PUFFIN 9 788580 660012 callaway Ages 8 up Toda a renda da autora será revertida à Fundação Raising Malawi http://www.raisingmalawi.org , uma instituição dedicada aos órfãos de Malawi. New Girl CAPAS ABERTAS.indb 6 18/3/2011 10:42:46 Título Original: The English Roses – Being Binah – Vol. 6 Fluffernutter is a registered trademark of Durkee-Mower, Inc. and is used by permission. All rights reserved. Copyright © 2007 Madonna Todos os direitos reservados pela Editora Nossa Cultura Ltda, 2010. Editor-chefe Editores Assistentes Tradutora Revisora Capa Diagramação Paulo Fernando Ferrari Lago Claudio Kobachuk e Renata Sklaski Alessandra Cavalli Esteche Tania Growoski Jeffrey Fulvimari Expression SGI Nota: a edição desta obra contou com o trabalho, dedicação e empenho de vários profissionais. Porém podem ocorrer erros de digitação e impressão. Pede-se que seja comunicado à editora no caso de existir qualquer das hipóteses acima mencionadas para maiores esclarecimentos. Toda a renda da autora será revertida à Fundação Raising Malawi http://www.raisingmalawi.org, uma instituição dedicada aos órfãos de Malawi. EDITORA NOSSA CULTURA LTDA Rua Grã Nicco, 113 - Bloco 3 - 5º andar Mossunguê Curitiba - PR - Brasil Tel: (41) 3019-0108 - Fax: (41) 3019-0108 http://www.nossacultura.com.br Dados internacionais de catalogação na publicação Bibliotecária responsável: Mara Rejane Vicente Teixeira Ritchie, Madonna. Ser a Binah / Madonna Ritchie ; tradução Alessandra Cavalli Esteche ; ilustrador: Jeffrey Fulvimari. - Curitiba, PR : Nossa Cultura, 2010. 128 p. : il. ; 14 x 18 cm. - ( As rosas inglesas ; v. 6) ISBN 978-85-8066-001-2 1. Literatura infanto-juvenil. I. Esteche, Alessandra. II. Fulvimari, Jeffrey. III. Título. IV. Série (As rosas inglesas). CDD 808.899282 Capítulo 1 om certeza você já ouviu falar das Rosas Inglesas a essa altura do campeonato. Se não ouviu, a única explicação lógica é que você foi abduzida por aliens e ficou todo esse tempo num planeta muito, muito distante, voltando só para descobrir que você não sabe qual é o mais novo esmalte fabuloso, a última moda, ou, mais importante ainda, quem são as Rosas Inglesas. Bom, é compreensível. Você estava fora do ar! Então, bem-vinda de volta. E vamos remediar essa situação agora mesmo, sim?! As Rosas Inglesas são cinco BFFs (que significa “best friends forever”, melhores amigas para sempre, em português. Viu só?! Você já está aprendendo!): Charlotte Ginsberg, Amy Brook, Grace Harrison, Nicole Rissman e Binah Rossi. Cinco garotas muuuuuito diferentes umas das outras. Mas sempre apoiam umas às outras, nas horas boas e nas ruins, nos altos e baixos. E nunca faltaram horas boas, horas ruins, altos e baixos. Afinal de contas, elas estão na sexta série, o que pode ser uma aventura e tanto! E as Rosas Inglesas sempre parecem estar bem no meio da ação. Esta manhã em particular, no entanto, estava relativamente parada. Na hora em que o sinal da escola tocou, os alunos saíram correndo pela porta da frente, como água rompendo uma barragem. Sabe, dias ensolarados na Escola Hampstead significavam não só partidas de futebol, mas lanche no campo também. As garotas andaram pelo pátio tentando não ser atropeladas pelos colegas. As garotas se sentaram no lugar de sempre, embaixo da sombra de uma árvore, na frente do campo de futebol e tiraram seus lanches das lancheiras. – Ach! – soou de repente um grito sufocado. As garotas congelaram. – Esse barulho saiu de uma pessoa? – Grace perguntou. Amy levantou a cabeça, com o rosto contorcido em uma expressão amarga. – Com certeza está faltando alguma coisa nessas sobras de comida chinesa de ontem à noite – ela disse, com nojo. – Nojento! – Charlotte gritou. – Nem vem! “Nem vem!” era a mais nova frase preferida da Charlotte. Ela adotava uma nova de tempos em tempos. Nunca significava nada de específico, mas ela achava um jeito de aplicá-la em quase todas as situações. “Nem vem!” tinha entrado recentemente no lugar de “Você não ama isso?” como a frase do momento. As garotas riram. – Há, há! Muito engraçado – disse Amy. – Estou morrendo de fome. E não vou conseguir engolir isso de jeito nenhum – ela fez um gesto desgostoso apontando para o macarrão que estava em sua frente. De repente, Nicole se animou. – Ei, Charlie – ela disse. – Você não tem sempre um pacotinho de molho shoyu no seu armário, para emergências? Charlotte riu. – Para falar a verdade, tenho sim! – ela disse. – Nicole, o que seria de nós sem você? Amy pareceu decepcionada. – Ótima ideia – ela disse, um pouco triste. – Mas até eu chegar lá dentro e pegar o molho, vou ter perdido a vez de Ryan Hudson jogar. As meninas se olharam e riram. Ryan Hudson era a grande paixão da Amy. Binah sorriu. – Não se preocupe – ela disse –, eu corro lá e pego para você. Amy virou-se para a amiga. – Sério? Você tem certeza? Binah fez que sim com a cabeça. – É claro! Eu não ligo nem um pouco. – É claro que ela não liga – disse Grace –, a Binah é... – A boazinha! – as outras meninas falaram em coro. – Vamos guardar um lugar para você na sombra – disse Amy agradecida. Acenando, Binah voltou para dentro da escola. Capítulo 2 xiste alguma coisa melhor do que o silêncio de um corredor de escola vazio? Os passos de Binah ecoaram – clic, clic, clic – enquanto voltava à sala da Sra. Moss. Ela se sentia como se fosse a única pessoa vivendo em um mundo deserto. Pensou um pouco em como seria se nunca mais pudesse ver outro ser humano. Esse pensamento a arrepiou, então parou de pensar nisso. Como era boba, era só um corredor vazio. Binah continuou andando. – Olá – ela disse docemente enquanto abria a porta da sala da Sra. Moss devagar. Ali estava sua professora, curvada sobre a enorme mesa de madeira, com papéis empilhados quase até a altura em que ficavam seus óculos de aros finos, depositados na ponta de seu nariz longo e fino. Ela mal levantava a cabeça, lendo arquivos e fazendo anotações com sua caneta vermelha. – Olá, Sra. Moss – Binah disse. Ou, melhor, sussurrou. A timidez da Binah costumava se multiplicar quando ela estava perto de algum professor. Quer dizer, algum professor que não fosse a Sra. Fluffernutter, sua professora preferida, do ano passado. A Sra. Fluffernutter era tão... fofa! Às vezes os alunos até esqueciam que ela era uma professora. A Sra. Moss finalmente percebeu que tinha mais alguém na sala. Ela soltou um “Urrum” preocupado, que Binah entendeu que significasse “Você não percebeu que eu estou ocupada? Por favor, não me interrompa”. Então Binah não disse mais nada. Andou rapidinho, nas pontas dos pés, até o armário onde ela e seus colegas guardavam seus casacos e livros e tênis para a educação física durante a aula. Ela logo encontrou a mochila da Charlotte e começou a procurar pelo tão importante molho shoyu. Tinha acabado de encontrá-lo quando, de repente... PÁ! Binah engasgou e virou-se para trás. A luz da sala agora estava apagada, a porta batida ecoando na escuridão. O que é que tinha acontecido? Onde estava a Sra. Moss? Ela tentou acalmar sua respiração acelerada enquanto andava pela fileira de armários, virando no corredor para chegar até a sala de aula escura e vazia. A Sra. Moss não estava mais lá. Ela estava sozinha.
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