Anais da II Jornada Científica - Cursos de Jornalismo e Publicidade
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Anais da II Jornada Científica - Cursos de Jornalismo e Publicidade
1 ANAIS DA II JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA CURSO JORNALISMO E PUBLICIDADE E PROPAGANDA DE 20/05 A 23/05/2013 FACULDADE ARAGUAIA Unidade Centro Endereço: Rua 18 nº 81 - Centro - Goiânia-GO, CEP: 74.030.040 Fone: (62) 3224-8829 Unidade Bueno Endereço: Av. T-10 nº 1.047, Setor Bueno - Goiânia-GO, CEP: 74.223.060 Fone: (62) 3274-3171 Site Institucional www.fara.edu.br Diretoria Geral: Prof. Arnaldo Cardoso Freire Diretoria Financeira: Profa. Adriana Cardoso Freire Diretora Administrativa Profa. Ana Angélica Cardoso Freire Diretoria Pedagógica: Profa. Ms. Rita de Cássia R.Del Bianco Diretor de Pós-Graduação: Professor Hernalde Menezes Coordenadora do Curso de Jornalismo Prof. Ms. Núbia da Cunha Simão Coordenadora do Curso de Publicidade e Propaganda Prof. Cláúdia Temponi Barreto 2 Colegiado Docente: Colegiado Docente do Curso de Jornalismo Profº. Dr. Marcus Vinícius Minuzzi Profª. Ms. Núbia da Cunha Simão Profª. Ms. Roberta Elaine de Souza Nascimento Barros Profª. Ms. Gildésio Bonfim de Oliveira Profª. Ms. Welliton Carlos da Silva Profª. Ms.Adailton Lopes Torres da Silva Profª. Mstd. Francislanda Rodrigues da Penha Profª. Ms. Flávio Gomes de Oliveira Profª. Ms. Gabriella Luccianni Morais Souza Profª. Ms.Lívia Santos Brisolla Profª. Ms. Milton Luiz Pereira Prof. Esp. Patrícia Drummond Gonçalves Profª. Ms. Paola Regina Carloni Profª. Ms. Sandra Regina Paro Prof. Esp. Júlia Mariano Ferreira Profª. Ms. Welliton Carlos da Silva 3 Colegiado Docente do Curso de Publicidade e Propaganda 4 Profº. Dr. Marcus Vinícius Minuzzi Profº. Ms.Adailton Lopes Torres da Silva Profª. Ms. Adélia Freitas da Silva Profª. Ms. Adriana Lemes Ferreira Profº. Ms. Álvaro de Melo Profª. Esp. Altair Tavares da Silva Profª. Esp. Cláudia Temponi Barreto Profº. Esp. Dalmir José dos Reis Júnior Profº. Ms. Elaine Nicolodi Profº. Esp. Evangicleia Sousa da Silva Profº. Ms. Flávio Gomes de Oliveira Profª. Ms. Francielle Felipe de Miranda Profª. Ms. Gildésio Bonfim de Oliveira Profº. Esp. Jucyeni Ribeiro Profº. Esp. Leandro Bessa Profª. Ms.Lívia Santos Brisolla Profª. Ms. Márcia Pimenta Faria Profª. Ms. Marcelo Igor Sousa Profº. Ms. Milton Luiz Pereira Profª. Ms. Núbia da Cunha Simão Profª. Ms. Paola Regina Carloni Profª. Ms. Roberta Elaine de Souza Nascimento Barros Profº. Esp. Rodrigo Ferreira Júnior Profª. Ms. Sandra Regina Paro SUMÁRIO 5 APRESENTAÇÃO 7 PROGRAMAÇÃO GERAL 8 RESUMO DOS TRABALHOS 16 o JECA TATU- PERSONAGEM 17 o SERTÃO: CONTRADIÇÕES QUE SE ENTRELAÇAM 18 o FRAGMENTOS DO SERTÃO GOIANO 19 o COMIDA: ASPECTO REVELADOR DO SER TÃO GOIANO 20 o OS GÊNEROS TEXTUAIS SEGUNDO AS CONCEPÇÕES DE MARCUSCHI o ESTUDO DE CASO: A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DE RELACIONAMENTO PARA A INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS MANACÁ o A INLFUÊNCIA DA PROPAGANDA DIGITAL NO CONSUMO DE TABLETS 21 o O MITO DA DECADÊNCIA GOIANA: LIMITES E REFLEXOS 24 o JORNALISMO CULTURAL E INTERNET: UMA ANÁLISE DOS PORTAIS DAS REVISTAS “BRAVO” E “CULT” o A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DE RELACIONAMENTO E CRM NO PROCESSO DE PÓS COMPRA NO AMBIENTE DIGITAL CASE SKOL 360 o ENSAIO FOTOGRÁFICO: OLHARES EM PRETO E BRANCO SOBRE MISÉRIA E DESIGUALDADE SOCIAL 25 o CORA CORALINA: POESIA, REBELDIA E MITO DE GOIANIDADE 28 o A HISTÓRIA MÍTICA DE PE. PELÁGIO 29 o ÉTICA- O ESPELHO SOCIAL 30 o A INTERNET, O JORNALISMO E UMA MÉTAFORA DO PEQUI 31 o PRODUÇÃO DE DOCUMENTÁRIO SOBRE ROCK GOSPEL, INDÚSTRIA FONOGRÁFICA E PRECONCEITO 32 o O RÁDIO EM TEMPOS DE INTERNET: A RELAÇÃO DO JOVEM COM 33 22 23 26 27 A RADIO ALL NEWS o PLANO DE COMUNICAÇÃO INTEGRADA LUMIÈRE CINEMAS 37 o CRIAÇÃO DE UMA PÁGINA EM REDES SOCIAIS PARA A EMPRESA “MONTE SINAI LANCHES” 38 o RAÍZES HISTÓRICAS GOIANAS: OS BANDEIRANTES 39 o IDENTIDADE GOIANA 41 o RAIZ SERTANEJA: ONTEM E HOJE 42 o A CULINÁRIA GOIANA 43 6 APRESENTAÇÃO O curso de Jornalismo e o curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Araguaia têm na sua matriz reformulada em 2008, a disciplina Seminários Temáticos Integradores, que representa, especialmente, o incentivo à leitura, à escrita e à pesquisa acadêmica. Através dessa disciplina, tem-se a articulação do Eixo temático que elege um tema central e partir daí trabalha a interdisciplinaridade nas diversas disciplinas do curso. Também cresce, a cada período, o trabalho de pesquisa científica nas disciplinas norteadoras do Eixo e demais disciplinas, especialmente com o advento da revista científica da Faculdade Araguaia- a Renefara. Os debates vêm sendo enriquecidos com as constantes leituras e pesquisas na área que podem ser conferidas nas publicações científicas presentes na revista. É crescente também a participação de docentes e discentes nos eventos científicos da área com destaque para a Intercom Regional e Nacional realizado pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, que este ano será em Rio Verde e em Manaus, cujas participações científicas de docentes já foram confirmadas. E, pela primeira vez o curso de Jornalismo conta com um acadêmico com trabalho aprovado para a edição regional do evento que ocorrerá entre os dias 30 de maio de 01 de junho. Importante ressaltar que o acadêmico irá com hospedagem e transporte custeados pela Faculdade Araguaia. Neste semestre o curso de Jornalismo e o curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Araguaia representados por seus corpos docentes e também por seus corpos discentes representados pelo Centro Acadêmico de Comunicação, com apoio dos estudantes escolheu como tema Ser Tão Goiano. 7 PROGRAMAÇÃO DO EVENTO CURSO DE JORNALISMO E PUBLICIDADE E PROPAGANDA COORDENADORAS DO EVENTO: Cláudia Temponi Barreto e Núbia da Cunha Simão LOCAL: Faculdade Araguaia – Unidade Bueno II JORNADA CIENTÍFICA- Curso de Jornalismo e Publicidade e Propaganda 8 DIA 20/05/2013 (SEGUNDA-FEIRA) 1° e 2° PERÍODOS/ Jornalismo e Publicidade e Propaganda Horário 18h30min às 22h00min TURMAS SALA 1° período Atos PROFESSOR ORIENTADOR Gildésio Bonfim TÍTULOS TRABALHOS Modalidade de trabalho BANCA DE PROFESSORES Alunos: Waldemar Rego e Karoline Sousa Resenha Adailton Lopes, Gildesio Bonfim, Roberta Barros, Marcus Minuzzi e Lívia Nóbrega 2º período Tema: Jeca Tatupersonagem Gildésio Bonfim Alunos: Wesley Neres, Sara Leal, Wallace Sousa et. outros Resenha Tema: Sertão: contradições que se entrelaçam Gildésio Bonfim Alunos: Antônio Silva, Lorena Siqueira, Lucas Guimarães, Matheus Coelho, Matheus Lopes e Thais Coelho. Resenha Tema: Fragmentos do SerTão Goiano. 20h20min às 22h00min 1° período 2º período Atos Lívia Nobrega Palestra: Realidade Aumentada e Cibercultura- Profª Me. Nellie Santee Palestra Alunos: Zandélli Cruvinel, Cleverthon Falcão, Camila Sena, Franciele Graciano, Rebekah Araújo, Thays Oliveira. Resenha Tema: Comida: aspecto revelador do Ser Tão Goiano 9 3°, 4° e 6º PERÍODOS/ Jornalismo e Publicidade e Propaganda Horário 18h30min às 20h20min TURMAS 3° período SALA 221 PROFESSOR ORIENTADOR TÍTULOS TRABALHOS Modalidade de trabalho Elaine Nicolodi Palestra: A identidade Fotográfica- Profº Me. Kaique Agustineti 4º período 6º período Marcelo Igor Aluno líder: Ana Paula Dias Lira (JO)/Diego Pergher (PP) Pôster/Bann er BANCA DE PROFESSORE S Welliton Carlos, Paola Carloni, Fran Rodrigues, Marcelo Igor Tema: Os gêneros textuais segundo as concepções de Marcuschi 20h30min ás 22h 2º período 3° período 4º período Raquel Ribeiro/ Roberta Barros TCC Aluno líder: Kamila Mendonça Tema: Estudo de caso: A importância do Marketing de relacionamento para a indústria de laticínios Manacá Welliton Carlos, Paola Carloni, Fran Rodrigues, Aluno líder: Michell Wilker Rezende Peres Tema: A influência da Propaganda Digital no consumo de Tablets 10 5°, 7º e 8º / Publicidade e Propaganda e Jornalismo Horário 18h30min às 20h20min TURMAS 5° período SALA 312 PROFESSOR ORIENTADOR Roberta Barros 7º Período 8º Período TÍTULOS TRABALHOS Palestra: Como escrever projetos de pesquisaprofº. Me. José Eduardo Umbelino Aluno Líder: Ana Paula Bissant; Carolina Kassimiro; Dayane Ferreira; Débora Souza; Diego Junior; Keithy Wanessa Tema: O mito da decadência goiana: limites e reflexos. 20h30min ás 10h 5° período 7º Período 8º Período Roberta Barros Orientandos professora Roberta Barros (Préprojeto de pesquisa e texto científico) Aluna Líder: Denise Gonçalves. Tema: Jornalismo Cultural e Internet: Uma Análise dos Portais das Revistas “Bravo!” e “Cult” Aluna Líder: Pedro Henrique Brites Tema: A importância do marketing de relacionamento e CRM no processo de pós compra no ambiente digital: analise do case da Skol 360º Modalidade de trabalho BANCA DE PROFESSORES Texto Científico Núbia Simão e Leandro Bessa Marcelo Igor 11 DIA 21/05/2013 (TERÇA-FEIRA) 1°, 2° PERÍODOS/ Jornalismo Horário 18h30min às 22h00min TURMAS 1° período SALA PROFESSOR ORIENTADOR TÍTULOS TRABALHOS Modalidade de trabalho BANCA DE PROFESSORES Laboratório de TV Roberta Barros Aluna Líder: Márcia Coutinho TCC Adailton Lopes, Gildesio Bonfim, Roberta Barros, Marcus Minuzzi e Lívia Nóbrega 2º período Tema: Ensaio fotográfico: olhares em preto e branco sobre miséria e desigualdade social Gildésio Bonfim Alunos: Wesley Neres, Sara Leal, Wallace Sousa et. outros Resenha Tema: Sertão: contradições que se entrelaçam 20h20min às 22h00min 1° período Roberta Barros 2º período Aluno Líder: DOURADO, Bruno; LOPES, Giovanna; ICIOK, Renata; ELLEN, Maressa; BRENDA, Larissa; AQUINO, Heráclito. Pré- Projeto Tema: Cora Coralina: poesia, rebeldia e mito da goianidade Roberta Barros Aluna Líder: ALVES, Cristiane; BORGES, Danielle; CARVALHO, Lucas; LEÃO, Caio. TCC Tema: A história mítica de Pe. Pelágio Denise Alunos: Sarah Larissa Caetano Leal Tema: Ética, o espelho social Resumo científico 12 13 1°, 2° PERÍODOS/ Publicidade e Propaganda Horário 18h30min às 22h00min TURMAS 1° período PP 2º período PP SALA 334 PROFESSOR ORIENTADOR TÍTULOS TRABALHOS Roberta Barros/ Marcus Minuzzi Alunos: João Damásio Tema: A internet, o Jornalismo e uma metáfora do pequi Aluna Líder: ALVES, Cristiane; BORGES, Danielle; CARVALHO, Lucas; LEÃO, Caio. Tema: A história mítica de Pe. Pelágio 20h20min às 22h00min Aluna Líder: Antônio Junio Tema: Produção de Documentário sobre Rock Gospel,Indústria Fonográfica e Preconceito Modalidade de trabalho BANCA DE PROFESSORES TCC Adailton Lopes, Gildesio Bonfim, Roberta Barros, Marcus Minuzzi e Lívia Nóbrega Aluna Líder: MOREIRA, Ludimila Tema: A cobertura da imprensa goiana na festas religiosas Procissão do Fogaréu, Cavalhadas e Folia de Reis 14 5° e 6º / Publicidade e Propaganda e Jornalismo Horário 18h30min às 20h20min TURMAS 5° período SALA 312 PROFESSOR ORIENTADOR TÍTULOS TRABALHOS Roberta Barros/ Elaine Nicolodi Modalidade de trabalho BANCA DE PROFESSORES TCC/Texto Científico Cláudia Temponi 6° período Aluna Líder: Marília Rodrigues Patrícia Drummond Tema: O rádio em tempos de internet: a relação do jovem com a rádio all news Elaine Nicolodi Aluno líder:: Lucas Bittencourt, João Damasio e Vinícius Mesquita Tema: Plano de Comunicação Integrada Lumière Cinemas Núbia Simão 20h30min ás 10h Aluna Líder: Denise Gonçalves Tema: Criação de uma Página em Redes Sociais para a Empresa “Monte Sinai Lanches” (Estágio Supervisionado) Aluna Líder: Flavyo Santos Teles 15 Tema: Experiência de Estágio Supervisionado na Rádio Aliança 3° e 4°, e 7º PERÍODOS/ Jornalismo e Publicidade e Propaganda Horário TURM AS SAL A 18h30min às 20h20min 3° período 221 PROFESSOR ORIENTADOR Lívia Brisolla 4º período TÍTULOS TRABALHOS Aluno Líder: Natália Cristina Fernandes de Souza Tema: Raízes históricas Goianas: os bandeirantes Modalidade de trabalho Artigo de Opinião BANCA DE PROFESSORES Welliton Carlos, Paola Carloni, Fran Rodrigues, Marcelo Igor 7º período Aluno líder: Amanda Soldi Tema: Identidade goiana 20h30min ás 22h 3° período 321 Lívia Brisolla Aluno líder:: Caroline 4º período Gonçalves de Ávila Morato 7º e hoje Tema: RAÍZ SERTANEJA: ontem Welliton Carlos, Paola Carloni, Fran Rodrigues, Marcelo Igor período Aluno líder: Thaisa Moreira Tema: A culinária goiana 16 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Waldemar Rego e Karoline Sousa Modalidade do Trabalho: Exposição Oral e apresentação de vídeo Área do Conhecimento: Jornalismo Orientador: Profº Ms.Gildésio Bomfim Rego, W1; Sousa, K2. [email protected] O personagem Jeca Tatu, ao que parece, teria sido criado para desqualificar uma cultura submergida na equidistância dos grandes pólos econômicos do Brasil, como se essa cultura fosse culpada de seu não desenvolvimento socioeconômico. A ambiguidade entre ser e não ser e o verbo como consciência cultural de uma agente moral com capacidade para autodeterminar-se sobre as trevas do preconceito. Esse deslocamento de parte da sociedade brasileira, que ao bem da verdade, foi um abandono político, sobreviveu à sua maneira criando costumes próprios. A falta de contato efetivo com as tecnologias da linguagem com centros mais evoluídos foram reduzindo a fala do sertanejo a expressões mínimas como poderá ser explicado pela linguística e seus estudiosos. O estado de Goiás, após o ciclo do ouro, passou a ter sua economia determinada em muitos aspectos pelo processo do escambo de bens e trabalho, como exemplo os mutirões e a troca de tarefa – serviço prestado e pago também com serviço. Os chamados mutirões eram comuns, além de ser uma maneira de socialização necessária, até para a subsistência, posto que o isolamento obrigasse as comunidades a lançarem mão de meios para superar dificuldades. Dessa síntese de isolamento surge o personagem, Jeca Tatu, de Monteiro Lobato. Figura desmerecida pelo seu falar, andar e vestir, o que não retrata a realidade de uma riqueza cultural personificada do povo essencialmente sertanejo. Povo que tem na figura do peão uma espécie de antítese do “lobatino”. Sagaz, esperto e corajoso, o peão, ou tropeiro errante enfrenta os dias de solidão; as noites enluaradas, ou o sol a pino. Viagens que não deixam fincar raízes, que catam aqui e acolá, o pó da estrada e alimentam o desejo de retornar ao seio da mulher amada. É deste solo fértil, ao mesmo tempo sossegado e inquieto, multifacetado e colorido que brota 1 2 Estudante do primeiro período de Jornalismo da Faculdade Araguaia Acadêmica de Jornalismo da Faculdade Araguaia – Primeiro período. 17 nossa história, identidade e cultura. Neste ambiente surge uma das principais tradições envolvendo coragem e intrepidez no sertão: o rodeio. Agora montados em touros, ou cavalos valentes, o peão transforma-se em boiadeiro, tropeiro, ou cowboy, uma versão americanizada do caipira, uma transmutação do Jeca Tatu. Negar suas raízes é negar a si mesmo. Nossa herança são nossos valores e nossos valores, universais, posto que a mais alta ciência sempre fora simples. Palavras chaves: consciência, cultura, sertão, valores. 18 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Wesley Neres, Sara Leal, Wallace Sousa et. outros. Modalidade do Trabalho: Área do Conhecimento: Orientador: Profº Ms. Gildésio Bomfim Paro Sertão: contradições que se entrelaçam Neres, W; Leal, S.L.C; Sousa, W; Iciok, R; Junior L3. [email protected] Nesse chão agreste, pés cansados caminham em busca de uma origem, uma volta a seu passado, em busca de sua identidade sertaneja, que seria o seu “SerTão Goiano” em meio às distorções da modernidade. Trilhando um caminho percorrido por aqueles que escreveram uma história cultural, história essa discutida dentro do seminário “Uma narrativa Mítica do Sertão”, buscar, em meio à poeira dessa terra, desmistificar o mito e eliminar preconceitos, fugindo do saudosismo e se apegando à realidade. a partir de dualismos como tradição/modernidade, civilizado/primitivo, cópia/autênctico Custódia Selma Sena (2010), nos ajuda a pensar sobre a ideia de sertão, que encontra no litoral, o seu antagônico. É a partir destas pistas que buscamos explicar o homem através de suas escolhas, na certeza de que suas escolhas são o reflexo de sua história. As contradições nos ajudam a compreender que as mesmas mãos que cultivaram essa terra, desenvolvendo sonhos, hoje vão de encontro ao concreto do progresso. Ir além dos estereótipos regionais, analisar a própria história como fator isolado, e então assim poder ser real ao que enxerga, e por hora se cegar com as visões de mundo. Compreender que o sertão é tão vasto quanto a ignorância daqueles que fazem do termo uma critica aos desfavorecidos do progresso. Uma estrada de ferro, na Região de Silvânia, a 200 quilômetros de Goiânia, que outrora ritualizava o mito da modernidade, hoje foi sufocada por outros meios de transporte. Afinal, vivemos a instantaneidade do tempo presente onde não há lugar para “divagações”. Com olhos que apenas enxergam o futuro, nos esquecemos do passado que nos trouxe até aqui. A máquina humana, alimentada de sonhos, ainda habita o interior do país, se fortalecendo ao enxergar que o futuro ainda vai além do caminho que os olhos enxergam, e mais longe do que os pés caminham, e mais pesado e frio quanto os músculos podem carregar, mas ainda assim caminhamos, carregamos e respiramos o ar do sertão. Neste espaço, físico ou simbólico, as contradições se entrelaçam. Palavras-chave: sertão, progresso, estrada de ferro 3 Acadêmicos de Jornalismo da Faculdade Araguaia, em Goiânia, cursando o primeiro período em 2013.1. 19 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Antônio Silva, Lorena Siqueira, Lucas Guimarães, Matheus Coelho, Matheus Lopes e Thais Coelho. Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Dança e imagem Professor: Gildésio Bonfim Fragmentos do SerTão Goiano. Siqueira, L; Guimarães L. Et outros4. As festividades são importantes marcas da cultura e da expressão de fé do povo goiano. Festas como a Folia de Reis, Divino Pai Eterno, em várias cidades de Goiás, como em Trindade; Romarias, como a de Muquém constituem uma religiosidade, centrada entre o sagrado e o profano. O cristianismo se mistura às coisas deste mundo e explicam em parte a identidade e fé do goiano. Crê-se no que não se vê e em milagres; ao mesmo tempo em que se busca saciar o espírito e a alma apreciase a busca pelo prazer. Dessa forma, comidas, ritos e danças se afloram configurando uma linguagem própria, não apenas na constituição da fala, mas até nos movimento corporais, inclusive na forma de andar. Esses fragmentos , que conforme Certeau (2001), oferece a miniatura de um quebra-cabeça para se montar o cotidiano estão representados numa narrativa visual, também conhecida como vídeo de bolso, gravado na cidade de Pirenópolis-Go. O vídeo produzido com uma câmera fotográfica comum retrata a goianidade cênica, ou seja, buscamos através do rico cenário da cidade onde a beleza das construções arquitetônicas se mistura aos atrativos naturais descrever/representar um: Ser Goiano. Composto de “fragmentos” de corpo, este Ser vai se construindo e se revelando. Nunca mostrando um rosto, mas sim partes periféricas de corpos, criando assim uma identidade artística.O vídeo foi gravado com o intuito artistico e poético, através da dança, jogo de câmera e poesia, trazendo à conciência do receptor, a sensibilidade e a reflexão da identidade goiana. Palavras-chave: Religiosidade, dança, corpo, fragmentos, Sertão 44 Estudantes do Primeiro período de Publicidade e Propaganda da Faculdade Araguaia. 20 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Zandélli Cruvinel, Cleverthon Falcão, Camila Sena, Franciele Graciano, Rebekah Araújo, Thays Oliveira. Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Formação Cultural (Publicidade e Propaganda) Orientador: Prof. Gildésio Bonfim Comida: aspecto revelador do Ser Tão Goiano Cruvinel, Z5; Falcão, C6, Sena; C³; Graciano, F4; Araújo, R5; Oliveira, T6. e-mail: zandellicruvinel.com.br Todo país, estado, nação, tem uma formação cultural própria, que se desenvolveu ao longo do tempo, adaptando elementos como clima e paisagem, sofrendo influência de outras culturas e formando a sua própria. No estado de Goiás não é diferente, temos influências portuguesas e africanas advindas da fase do ouro e colonização, que se relacionaram com culturas indígenas e formam a identidade cultural goiana. Elementos da culinária como o empadão demonstram a diversidade cultural que está presente no estado de Goiás. A cidade de Goiânia tornou-se uma metrópole moderna, e caminha a passos largos ao pleno desenvolvimento, porém o estado ainda apresenta características de uma região rural, que merece ser valorizado pela sua identidade e formação histórica.Alguns elementos presentes na nossa cultura demonstram uma relação entre o urbano e o rural na formação de nossa identidade. Uma Feira Agropecuária, bem no centro da cidade, demonstra como isso está presente no cotidiano da cidade. Um passeio pelo Mercado Central também nos dá a pista dessa proximidade entre a paisagem rural e a urbanização.O sabor do sertão pode ser apreciado numa empada. Ligada à memória afetiva, essa comida típica da culinária goiana revela o aroma e o cheiro do mato. Dessa forma, conforme o que pensa Gláucia Péclat (2005), num ensaio para a Revista da Faculdade De Educação de Anicuns, a comida abre espaço para a leitura do cotidiano e carrega em si um ato social. Ela é reveladora de símbolos, que por sua vez, constituem o emaranhado da história como um todo. Buscamos assim, valorizar esses aspectos num vídeo, produzido com uma câmera digital, por acreditarmos que apreciar, identificar e distinguir elementos de sua própria cultura presente no seu dia-a-dia é fundamental para traçar projetos e crescer junto à cidade. Assim sendo, o homem necessita conhecer sua identidade, e a identidade regional constitui o homem. A cultura goiana está repleta de elementos artísticos e belos, como as cavalhadas, a festa do fogaréu, e a festa do divino pai eterno, que não são peças pertencentes apenas ao passado, mas festas que continuam a ser realizadas anualmente em Goiás. Ao andar pela cidade de Goiânia podemos 5 Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia 3 Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia 4 Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia 5 Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia 6 Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia 6 21 perceber visivelmente as marcas e benefícios do avanço tecnológico e atualizações passadas pela cidade, bem como ao conversar com um morador notamos em sua oratória a identidade cultural presente em seu cotidiano, então por que não admitir e apreciar mais dessa formação? Tudo apresentado por uma região é formado pelo seu passado, o que Goiânia é, é fruto do seu passado. Palavras-chave: Cavalhadas, Empadão Goiano, Festa do Divino. 22 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Ana Paula Dias Lira, Andressa Gomes, Bruna Beatriz, Bruno da Silva Teles, Bryan Alves da Silva, Camila Novais Lima, Diulene N. da Silva, Esthefany Araújo Noleto, Graciete Marques de Jesus, Jeferson Siqueira Braga, João Marcelo P. Viana, Kaline Cardoso Lima, Letícia Barbosa Simão, Lidiane Dias Lira, Lorrainy R. Araújo, Maralice Vieira e T. Araújo, Renata Iciock. Modalidade do Trabalho: Banner Área do Conhecimento: Formação Cultural (Jornalismo e Publicidade e Propaganda) Orientador: Prof. Elaine Nicolodi Os gêneros Textuais na concepção Marcuschi Cruvinel, Z7; Falcão, C8, Sena; C³; Graciano, F4; Araújo, R5; Oliveira, T6. e-mail: anapauladias lira.com.br Resumo: Nas atividades de produção textual, exige-se dos acadêmicos que tenham domínio das estruturas discursivas de cada texto, decorre daí a necessidade de se trabalhar com gêneros textuais. Para a compreensão do que são os gêneros, partiuse das concepções de Marcuschi, para ele os gêneros “não se caracterizem nem se definam por aspectos formais, sejam eles estruturais ou linguísticos, e sim por aspectos sociocomunicativos e funcionais”. Com tal constatação, foi proposta uma atividade teórico-prática para a análise e produção de determinados gêneros na sala de aula. Com isso, o objetivo foi perceber, por meio das atividades de produção de texto dos acadêmicos, se eles conseguiam desenvolver melhor textos do gênero denominado manchete e lead. Para isso, os alunos do 2º período do curso de Jornalismo deveriam produzir tais gêneros com base no tema Consumo, tendo como subtemas: masculino, feminino, infantil, alimentação ou entretenimento, participaram dessas produções os seguintes acadêmicos: Ana Paula Dias Lira, Andressa Gomes, Bruna Beatriz, Bruno da Silva Teles, Bryan Alves da Silva, Camila Novais Lima, Diulene N. da Silva, Esthefany Araújo Noleto, Graciete Marques de Jesus, Jeferson Siqueira Braga, João Marcelo P. Viana, Kaline Cardoso Lima, Letícia Barbosa 7 Acadêmico de Jornalismo – Bacharelado – Faculdade Araguaia Acadêmico de Jornalismo – Bacharelado – Faculdade Araguaia 3 Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia 4 Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia 5 Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia 6 Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia 8 Simão, Lidiane Dias Lira, Lorrainy R. Araújo, Maralice Vieira e T. Araújo, Renata Iciock. Com o efetivo envolvimento dos acadêmicos nas atividades, eles puderam compreender a respeito das definições teóricas dos gêneros textuais, bem como suas diferentes formas de comunicação. Palavras-Chave: comunicação. produção textual, gêneros textuais, manchete e lead, 23 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Kamila Mendonça de Oliveira¹. Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Estudo de caso (Publicidade e Propaganda) Orientadora: Profª. Ms. Raquel de Paula Ribeiro Estudo de Caso: A importância do Marketing de Relacionamento para a Indústria de Laticínios Manacá Oliveira, K¹ [email protected] Marketing é uma orientação organizativa da gestão, que, através do conhecimento científico do mercado e das necessidades, desejos e valores do cliente, permite à empresa dar satisfação ao seu cliente, e receber, em retorno, do seu mercado, a possibilidade de realizar os seus objetivos, definidos a partir do próprio mercado. O marketing de relacionamento é um diferencial competitivo que as empresas e o setor financeiro estão buscando para liderar mercados. Consiste não somente em atrair novos clientes, mas em reter os já existentes, ou seja, enfatiza o relacionamento em longo prazo com o mercado, em detrimento das práticas de transações com objetivos de curto prazo, buscando a fidelização dos clientes. Os bancos vêm impulsionando a utilização de novas tecnologias no Brasil. O relacionamento com clientes tem recebido atenção crescente, desde que se percebeu que fidelidade e rentabilidade caminham lado a lado, no mesmo ritmo da satisfação dos consumidores Esta área do marketing pressupõe, conforme sugerido por Mckenna (1993),a interatividade, a conectividade e a criatividade, para que o cliente realmente possa ser parte da estratégia da organização no planejamento de produtos e serviços de valor em um processo dinâmico e contínuo. Ações de marketing não comprometidas com o feedback de mercado não estão alinhadas com a estratégia de marketing de relacionamento. O feedback dos clientes desenvolve a capacidade dos administradores de terem intimidade com o mercado, a ponto de poderem prever as reações destes diante das mudanças ambientais. O estudo de caso detectará a importância do marketing de relacionamento para a Indústria de Laticínios Manacá, que é uma empresa familiar que já esta no mercado há 45 anos trabalhando com leite e seus derivados. Neste momento a mesma está em restruturação do departamento de marketing, preparando um novo plano de restruturação da comunicação com todos os seus stakeholders; a sua meta é aumentar o market share. a este estudo caberá dizer e detectar diversos pontos fracos e ameaças a serem sanadas, como: mudanças mais importantes são a definição dos padrões de qualidade, aumento da oferta de produtos de maior valor agregado, racionalização da coleta por meio da granelização concentrada da indústria, requerimentos de escala e profissionalização da produção primaria. Mas não obstante disto, pudemos qualificar que o relacionamento entre empresa e consumidor é fundamental para o aumento do numero de vendas do produto, pois esta é uma das mais eficazes formas de se obter share of mind e liderança no segmento. 24 Palavras chave: marketing, marketing de relacionamento, stakeholders, leites, derivados, latícinios, objetivos, estratégias, mercado IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor: Michell Wilker Rezende Peres Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Marketing Digital e Comportamento do Consumidor (Publicidade e Propaganda) Orientador: Profª. Ms. Raquel de Paula A influência da Propaganda Digital no consumo de Tablets Peres, M.9 e-mail: [email protected] O cenário digital passa por constantes evoluções e cresce com o fortalecimento do poder de consumo dos consumidores. Faz-se necessário então compreender as variáveis do marketing na mídia web. Neste momento, surge a facilidade do usuário de possuir dispositivos eletrônicos para acesso à internet. Para que a venda online se concretize, é necessário evoluir a estratégia de marketing e aplicar às novas mídias, conforme estes novos hábitos de consumo exigem. Nos últimos tempos, o que se pode notar, é que houve uma aplicação de investimento na comunicação on-line, que favoreceu a compra de forma direta via e-commerce. Possivelmente, esta força do consumo esteja ligada ao surgimento de tablets, que são novidade no mercado. Partindo deste pressuposto, o objetivo deste trabalho é identificar como foi construída a imagem dos tablets no mercado através de ações no meio digital, explorando o comportamento do consumidor diante da publicidade dentro do ambiente virtual. Para auxiliar nesta análise, serão abordados os conceitos de comportamento do consumidor e propaganda digital. A problemática que norteia o projeto são as estratégias de marketing, utilizadas na venda de um tablets pela internet e os fatores que influenciam o jovem a consumir este novo produto, identificando o papel da propaganda digital no processo de decisão de compra. O objetivo deste projeto é explicar como as mídias digitais, através de ações integradas do marketing digital, resultam no consumo de tablets, uma vez que 9 Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia existem poucos anúncios em outros tipos de mídia off-line como TV, rádio e outdoor. Segundo (MARTINS, 2012), “É possível constatar a eficácia da internet, na visão do colunista, quando o mesmo afirma que ‘entre as oportunidades para as marcas apontadas pela pesquisa’, as redes sociais e os blogs continuam sendo um investimento.” Portanto, a internet é o caminho da publicidade e o tablet é um dispositivo móvel de fácil acesso. Através deste dispositivo, o consumidor realizará buscas e pesquisas sobre o produto que mais se encaixa no seu perfil de utilização. Pelo fato de ser um produto novo no mercado e se adequar aos mais variados públicos, o tablet se apresenta como sendo para todas as idades; o consumo de tecnologia não é mais um tabu, nem para idosos e muito menos para crianças. Palavras-chave: consumo. tecnologia mobile, propaganda digital, comportamento do IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Ana Paula Bissant; Carolina Kassimiro; Dayane Ferreira; Débora Souza; Diego Junior; Keithy Wanessa Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Sertão Goiano Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros O mito da decadência goiana: limites e reflexos BARROS, N.10 BISSANT, A. KASSIMIRO, C. FERREIRA, D.11 O mito da decadência goiana foi criado pelos viajantes estrangeiros que visitavam Goiás, no período colonial com olhares repletos dos progressos europeus. Vislumbravam a decadência como se fosse a realidade vivida por todos e justificavam o motivo de ter esse olhar sobre Goiás, devido às precariedades das estradas, a falta de transporte viável, já que era grande a distância de um lugar para o outro, a falta de investimento em comunicação, a falta de investimento em estradas de ferro e o constante ócio que o povo de Goiás vivia. O conceito de decadência ligava-se à ideia de atraso. Poucas pessoas habitavam as terras de Goiás no período, existiam alguns vilarejos e essa pequena população trabalhava só o suficiente para sobreviver, viviam com poucos recursos tecnológicos da época, plantavam e colhiam o necessário para o seu sustento, porém a vasta paisagem do serrado, dos campos e flores que supriam a ânsia dos que em Goiás habitavam. Os viajantes não conseguiram compreender esta multiplicidade de imagens especificas de Goiás, a cultura do povo dessa região. Registraram apenas as adversidades do meio comparado ao progresso estrangeiro, sendo assim, traduziram esse conjunto como decadência. Por isso todo esse conjunto de negativas gerou uma imagem que 10 11 Orientadora. Docente do Curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia Alunas do 3º período de Jornalismo da Faculdade Araguaia. 25 ficou gravada, por intermédio dos viajantes, como verdade incontestável. Após a crise da mineração, Goiás passa por um lento desenvolvimento da agropecuária, procurando os caminhos que levariam o Estado a uma introdução cada vez maior no mercado nacional. Isso se consolidou após os anos de 30, com ideias expostas e o uso político – ideológico dessas ideias na construção da imagem de um novo tempo, de um Estado Novo, que solucionaria os problemas do passado, de nova capital de acordo com os interesses dos grupos políticos seguintes. O historiador goiano Nasr Fayad Chaul, analisa a dinamização da agropecuária Goiânia, tentando mostrar como Goiás não estacionou economicamente, movimentando os projetos nacionais. Economicamente, além de uma recuperação através da pecuária, a agricultura se desenvolveu, em termos nunca alcançados com a penetração dos trilhos da estrada de ferro. Após a implantação dos trilhos, houve um crescimento econômico de Goiás que desmente as tentativas de se imprimir à região a representação do atraso. O sertão constitui-se em um tema extremamente relevante devido a sua riqueza e atualidade.. O sertão está para o goiano, como o deserto para árabe e as florestas para os britânicos. Para a antropóloga Selma Sena, o sertão é simultaneamente singular e plural, é geral e especifico, é um modo de ser, de viver, passado sempre presente. E foi exatamente essa a visão da população de Goiás, que os viajantes estrangeiros não conseguiram enxergar. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Denise Gonçalves. Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Projeto de Pesquisa Orientador: Prof. Ms. Roberta Barros. Jornalismo Cultural e Internet: Uma Análise dos Portais das Revistas “Bravo!” e “Cult” Barros, N12.; Soares, D13. 12 13 Orientadora, Mestre docente e do curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia (FARA). Aluna do 7º período do Curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia. 26 O projeto de pesquisa sobre o tema “Jornalismo Cultural e Internet: Uma Análise dos Portais das Revistas ‘Bravo!’ e ‘Cult’ foi produzido na disciplina Projeto de Pesquisa sob orientação da professora mestre Roberta Barros. O trabalho propõe-se a estudar a relação entre jornalismo cultural e internet, através da análise dos portais das revistas culturais brasileiras: Bravo! e Cult. Procura explorar a natureza e os desdobramentos dessa vertente jornalística, a tendência ao espetáculo e ao entretenimento, o elitismo do gênero, as influências, a expansão do emergente webjornalismo cultural, entre outros elementos que permeiam e são frutos dessa interação. O objetivo geral é desvelar as relações entre o Jornalismo Cultural e a internet através da análise dos sites das revistas. O projeto é baseado fundamentalmente na pesquisa bibliográfica e análise de conteúdo dos portais das revistas. Palavras-chave: jornalismo; cultura; internet; revista. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Pedro Henrique Brites Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Projeto de Pesquisa Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros A importância do marketing de relacionamento e CRM no processo de pós compra no ambiente digital: analise do case da Skol 360º BARROS, R14; BRITES, P.15. O tema proposto visa relacionar a importância da ferramenta de marketing de relacionamento e CRM em ambiente digital de forma a entender a dinâmica existente entre o consumidor e empresa/produto/serviço a fim de gerar uma repetição de compra e clientes adeptos da marca e não simplesmente fidelizados por um produto/serviço. Isto é, em um modelo digital, em que as informações acontecem com rapidez, acesso a estímulos são diversos, porém não existe a preocupação em manter um relacionamento entre esses estímulos e o individuo conectado. Existem vários questionamentos quanto à eficácia da manutenção de um cliente no mailing de uma empresa, isto é, criação de mecanismos capazes de despertar a atenção dos consumidores em repetir a compra e tornar-se fiel a determinada marca.O estímulo para a compra hoje não é mais suficiente. Manter o cliente satisfeito é um trabalho complicado, tendo em vista o número de 14 15 Orientadora. Docente do Curso de Publicidade e Propaganda – Faculdade Araguaia. Aluno do 7º período de Publicidade e Propaganda – Faculdade Araguaia. 27 concorrentes de todos os segmentos. A preocupação hoje dos profissionais da área não é apenas estimular a compra pelo consumidor, mas sim, torná-lo um cliente satisfeito, potencial a ser um cliente fiel da marca, levando tanto à repetição da compra, quanto à indicação para seu grupo social. O objetivo do trabalho é entender o processo de compra e suas variáveis, e ações que viabilizam a manutenção da marca na lembrança do cliente por meio de um relacionamento direto utilizando as redes sociais. Será analisado um case da Skol 360º que constrói um histórico de interação com o público nas mídias digitais tornando-se forte no mercado. 28 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Márcia Coutinho Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Projeto de Pesquisa Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros Ensaio fotográfico: olhares em preto e branco sobre miséria e desigualdade social BARROS, R.16; COUTINHO, M17. Sabe-se bem que ninguém tira a mesma foto, do mesmo objeto, igual a outra pessoa, sempre haverá ângulos, cores e até mesmo concepções diferentes. Pequenos detalhes fazem uma boa fotografia. Saber manusear bem o equipamento fotográfico é essencial, além de estudar sobre técnicas do mundo da fotografia. Há, ainda, um detalhe muito importante que destaca um fotógrafo dos outros, que é a percepção e sensibilidade para com que vê. O objetivo do trabalho é Retratar a Desigualdade Social e Miséria através da produção de um Ensaio Fotográfico com a finalidade de impactar e evidenciar a pobreza em tons Preto e Branco, trazendo em 16 Orientadora. Docente do Curso de Publicidade e Propaganda – Faculdade Araguaia. 17 Aluno do 7º período de Publicidade e Propaganda – Faculdade Araguaia. um verdadeiro drama humano que assola milhares de pessoas. Pretende-se analisar, através de imagens, por que as pessoas fecham os olhos para a grande miséria, pobreza e desigualdade social em qualquer canto por onde passam. Parâmetros vão ser traçados para que se tenha uma explicação de como a fotografia influencia nos sentimentos das pessoas, na medida em que se torna uma linguagem visual através de imagens. A problematização discute qual é a mensagem que se passa através das imagens em Preto e Branco, sobre a situação de extrema de pobreza e miséria e qual a representação da técnica fotográfica e suas características na produção de um ensaio fotográfico? A tonalidade da cor negativa se transforma em dor e sentimento vivido por diversas pessoas, fazendo com que o Ensaio Fotográfico se baseie em algo além de uma simples documentação de relatar um fato, mas se preocupando em levar o expectador para dentro de um mundo idealizado pelo fotógrafo que pode ser real ou fantasioso. Assim, em nível acadêmico, a prática/metodológica consistirá em Leitura de Imagem e Pesquisa Exploratória e Bibliográfica, que será baseada na elaboração de um Ensaio Fotográfico com foco no Estado de Goiás, relatando nos registros fotográficos da realidade da Desigualdade Social do Estado. Palavras-chave: Imagem, Desigualdade Social, Ensaio Fotográfico. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Wesley Neres, Sara Leal, Wallace Sousa et. outros. Modalidade do Trabalho: Área do Conhecimento: Orientador: Profº Ms. Gildésio Bomfim Paro Sertão: contradições que se entrelaçam Neres, W; Leal, S.L.C; Sousa, W; Iciok, R; Junior L18. [email protected] Nesse chão agreste, pés cansados caminham em busca de uma origem, uma volta a seu passado, em busca de sua identidade sertaneja, que seria o seu “SerTão Goiano” em meio às distorções da modernidade. Trilhando um caminho percorrido por aqueles que escreveram uma história cultural, história essa discutida dentro do seminário “Uma narrativa Mítica do Sertão”, buscar, em meio à poeira dessa terra, desmistificar o mito e eliminar preconceitos, fugindo do saudosismo e se apegando à realidade. a partir de dualismos como tradição/modernidade, civilizado/primitivo, cópia/autênctico Custódia Selma Sena (2010), nos ajuda a pensar sobre a ideia de sertão, que encontra no litoral, o seu antagônico. É a partir destas pistas que buscamos explicar o homem através de suas escolhas, na certeza de que suas escolhas são o reflexo de sua história. As contradições nos ajudam a compreender 18 Acadêmicos de Jornalismo da Faculdade Araguaia, em Goiânia, cursando o primeiro período em 2013.1. 29 que as mesmas mãos que cultivaram essa terra, desenvolvendo sonhos, hoje vão de encontro ao concreto do progresso. Ir além dos estereótipos regionais, analisar a própria história como fator isolado, e então assim poder ser real ao que enxerga, e por hora se cegar com as visões de mundo. Compreender que o sertão é tão vasto quanto a ignorância daqueles que fazem do termo uma critica aos desfavorecidos do progresso. Uma estrada de ferro, na Região de Silvânia, a 200 quilômetros de Goiânia, que outrora ritualizava o mito da modernidade, hoje foi sufocada por outros meios de transporte. Afinal, vivemos a instantaneidade do tempo presente onde não há lugar para “divagações”. Com olhos que apenas enxergam o futuro, nos esquecemos do passado que nos trouxe até aqui. A máquina humana, alimentada de sonhos, ainda habita o interior do país, se fortalecendo ao enxergar que o futuro ainda vai além do caminho que os olhos enxergam, e mais longe do que os pés caminham, e mais pesado e frio quanto os músculos podem carregar, mas ainda assim caminhamos, carregamos e respiramos o ar do sertão. Neste espaço, físico ou simbólico, as contradições se entrelaçam. Palavras-chave: sertão, progresso, estrada de ferro IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es):; DOURADO, Bruno; LOPES, Giovanna; ICIOK, Renata; ELLEN, Maressa; BRENDA, Larissa; AQUINO, Heráclito. Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Sertão Goiano Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros Cora Coralina: poesia, rebeldia e mito da goianidade BARROS, N.19 DOURADO, B. & OUTROS20 O trabalho pretendeu analisar a história e a vida de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, popularmente conhecida por Cora Coralina, sendo uma mulher com carga cultural significativa na história do país e de Goiás. Aos 14 anos de idade já publicava seus primeiros versos em jornais das cidades vizinhas de onde morava, 19 20 Orientadora. Docente do Curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia. Alunos do 3º período de Jornalismo da Faculdade Araguaia. 30 Cidade de Goiás, lugar que muito amava. Doceira de profissão Cora tinha a mente à frente de seu tempo, apesar disso publicou seu primeiro livro apenas aos 73 anos de idade. Sua carreira como poetiza e escritora emplacou depois que Carlos Drummond de Andrade endereçou uma de suas publicações a Cora elogiando o seu trabalho. Ela não era somente um nome, uma escritora, mas era a representação da expressão feminina goiana. Pelas suas obras conquistou o carisma da parte da mídia, de escritores e de diversos segmentos populares, se tornando gradativamente um mito de um arquétipo da dualidade brasileira e goiana, que foge do seu próprio sertão, para esquecer e suprimir seus sentimentos. As atitudes desta poetiza provocaram diretamente a “normalidade” social daquela época. Porém um aspecto importante a se destacar era a não conformidade com as ideias de modelo de vida, estabelecido. Procurou um em casamento sem amor a felicidade e uma liberdade que não teria se estivesse na sua cidade. No litoral um lugar distante tendo outros princípios e costumes. “Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces”. A escritora teve simples essência que revela sua identidade construindo um espelho para muitas pessoas, no sertão e no litoral, fazendo reviver e sobressair o ser goiano. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): ALVES, Cristiane; BORGES, Danielle; CARVALHO, Lucas; LEÃO, Caio. Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Sertão Goiano Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros A história mítica de Pe. Pelágio BARROS, N.21 ALVES, C. BORGES, D. CARVALHO, L. LEÃO, C.22 21 22 Orientadora. Docente do Curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia Alunos do 3º período de Jornalismo da Faculdade Araguaia. 31 Sobre a orientação da professora Roberta Barros desenvolveu-se o seminário a partir do Eixo Temático “Ser Tão Goiano”. Com o subtema Mitos Goianos, o grupo tratou sobre a história mítica de Pe. Pelagio, importante figura religiosa para o estado de Goiás. Padre Pelagio foi um missionário católico que viveu na cidade de Trindade quase todos os 52 anos em que esteve no estado. Sua história conta que foi um servo dos humildes e necessitados e sua imagem é, ainda hoje, reconhecida no estado como de um amante do sertão, que viajava de jumento para visitar os fiéis nas fazendas e realizar casamentos, missas e confissões. Quando Pe. Pelagio faleceu, contam os relatos, que metade da cidade foi ao seu velório na Igreja Matriz de Campinas, em Goiânia, onde seu caixão foi levado na mãos dos seu seguidores na ponta dos dedos, da Igreja até o Cemitério Santana. Hoje existe um processo de Canonização de Pelágio em andamento no Vaticano. Para efetuar esse pesquisa utilizou-se como fonte o documentário “Padre Pelagio o Servo De Deus” ; entrevista com o Pe. Clovis da Matriz de Campinas que um dos responsáveis pelo processo de Canonização, além da bibliografia discutida e analisada. Palavras-chave: Sertão Goiano, Mito, Pe. Pelágio IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autora: Sarah Larissa Caetano Leal Modalidade do trabalho: Resumo Área do conhecimento: FILOSOFIA Orientadora: Profª Msnda. Denise Cristina de Oliveira Ética, o espelho social As ações humanas exigem responsabilidade. Cada indivíduo tem uma formação perante o seu meio social, com isso, se molda uma consciência entre o bem e o mal, o certo e o errado, assim nasce também o “senso” de cada um, e a junção desses dois pensamentos, se forma a tão importante ética, onde busca a fundamentação Modalidade do trabalho: Resumo Área do conhecimento: Educação 32 teórica para encontrar o melhor jeito de convivência; a busca do melhor estilo de vida.A ética, procura fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano, ensina a melhor forma de se manter e se comportar em sociedade, requer de cada ser, uma coerência e responsabilidade no agir. Esses cuidados refletem visivelmente na sociedade, tudo o que a ética individual constrói, se junta com a já imposta pela sociedade, transmitindo assim, um grande papel na organização de um determinado grupo, ou seja, é um conjunto de valores históricos e culturais que ajudam a nortear um bom funcionamento social.Em tudo o que se é construído, a responsabilidade e coerência do que está se fazendo é indispensável, tanto profissionalmente, ideologicamente, religiosamente como socialmente. A sociedade se sustenta a partir de leis, e essas, se pautam em embasamento ético, que visa tanto a organização e o bem social. Podendo assim dizer que, a ética é a capacidade de reflexão que o indivíduo tem sobre suas próprias ações, ajudando a formular, pensamentos e ações, individuais e comunitárias. Baseando-se nessas reflexões, forma-se o caráter individual, logo moldando também a sociedade. Ética se trata então, em um pensamento individual, que forma caráter e principalmente a consciência do indivíduo. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor: João Damasio da Silva Neto Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Jornalismo e internet Orientadora: Prof. Dr. Marcus Vinícius Minuzzi A internet, o jornalismo e uma metáfora do pequi: uma reflexão sobre democracia da comunicação Damasio, J.23 23 Acadêmico de Comunicação Social / Jornalismo – Bacharelado – Faculdade Araguaia 33 e-mail: [email protected] No contexto das atuais transformações no campo do jornalismo, acompanhadas pelas teorias do setor, consultadas em Felipe Pena e Thaís de Mendonça Jorge, este trabalho pensa o mito democrático ritualizado pela rede mundial de computadores, uma “criação cultural” que, conforme Manuel Castells, subverte valores estabelecidos nos processos de inaugurar um mundo novo. Novo este que, para Martín-Barbero, ainda não tem figura. O “velho que morreu”, nos termos deste autor, tanto na internet como no jornalismo pode ser identificado como a herança do patriarcado norte-americano. Essa perspectiva gera um desejo de renovação nas teorias do jornalismo e da internet e, para não se perder no vazio da novidade, são balizadas por autores como Marcus Minuzzi, para quem o novo se impõe enquanto enigma a partir da dimensão global dos fenômenos na rede mundial de computadores; Edgar Morin, que anima os estudos culturais a fim de tatear “A via”, conforme título de seu último livro, para os percursos da mundialização criada na cultura de massas; e Derrick DeKerckhove, diretor do programa McLuhan em Cultura e Tecnologia na Universidade de Toronto, que cunhou o termo “glocalização” para correlacionar o fenômeno global com as fragmentações e regionalizações tão mais frequentes também por conta da internet. Faz-se, ainda, um contraponto com a visão de Theodor Adorno sobre os efeitos de manipulação das massas e os perigos da coletividade, além da crítica do professor Delfim Soares sobre a ilusão democrática provocada pela internet. Aqui, o pequi é admitido como mediador metafórico do desejo democrático da glocalização. Considera-se que, como um fruto culturalmente relacionado à goianidade, o pequi permite um olhar empírico partindo da perspectiva local que pensa a ordem global do desejo de renovação do jornalismo na internet. Palavras-chave: internet, jornalismo, democracia, mito. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Antônio Junio Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Projeto de Pesquisa Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros Produção de Documentário sobre Rock Gospel, Indústria Fonográfica e Preconceito BARROS, R.24; JUNIO, A25. 24 Orientadora. Docente do Curso de Publicidade e Propaganda – Faculdade Araguaia. 25 Aluno do 7º período de Publicidade e Propaganda – Faculdade Araguaia. 34 Esse trabalho tem como proposta a produção de um documentário sobre o Rock Gospel discutindo, entre outras questões, o especo que tem ganhado na indústria fonográfica e o preconceito vivido no meio musical por tratar-se de música religiosa. A sustentação teórica visa mostrar a origem da música gospel, como ela ganha força no mercado, quando ela chega ao Brasil, qual e como a primeira banda de rock gospel brasileira fez para ter oportunidades, e até mesmo abrir espaço para as futuras gerações. O trabalho será dividido em duas partes, uma primeira parte que fala sobre o crescimento do movimento gospel no Brasil, do investimento que o estilo vem recebendo de gravadoras não cristãs, e uma segunda parte mostrando o como é o cotidiano dessas bandas nas próprias vozes dos músicos, onde serão colhidos depoimentos de alguns integrantes de algumas bandas de rock gospel de Goiânia. O crescimento da população protestante no Brasil é inegável, existem sensos que provam que há uma migração do catolicismo para o protestantismo, fazendo que quase a metade dos brasileiros sejam cristãos protestantes. Porém mesmo com o Brasil tendo uma cultura religiosa, existe o preconceito contra bandas que optam por fazer rock n roll falando de Deus e temas cristãos. Com essa problemática o trabalho busca entender se realmente as bandas de rock gospel sofrem preconceito. Indo um pouco mais além, verificar se há uma contradição nessa situação, pois existem provas de que a indústria fonográfica cede cada vez mais espaço para a música gospel, ao mesmo tempo em que existe o preconceito contra os que fazem esse tipo de música. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): MOREIRA, Ludimila Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Jornalismo – Projeto de Pesquisa Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros 35 A cobertura da imprensa goiana na festas religiosas Procissão do Fogaréu, Cavalhadas e Folia de Reis Barros, N26.; Moreira, L27. A proposta desse projeto é falar sobre como a imprensa goiana faz a cobertura de três grandes festas religiosas do Estado de Goiás, que são a Procissão do Fogaréu, Cavalhadas e Folia de Reis, e analisar o motivo de haver mais cobertura das duas primeiras, em detrimento da Folia de Reis que já está quase esquecida, mas tem grande importância na cultura regional. A escolha do tema foi feita por se perceber essa “preferência” da imprensa em cobrir as festas que atraem mais público, e consequentemente, mais lucro. Tradicionais e populares, as festas religiosas em Goiás, tiveram início em momentos diferentes, mas todas são bem antigas e trazem muita “paixão” por parte de seus seguidores. O objetivo geral do projeto é analisar a cobertura feita pela imprensa goiana nas festas com a finalidade de saber qual o critério utilizado para escolher quais serão mais divulgadas nos jornais impressos e online. Para embasamento teórico, serão utilizados autores como Luiz Beltrão, que fala da teoria da Folkcomunicação; Nelson Traquina e Mauro Wolf, falando sobre as teorias do Gatekeeper, Newsmaking e critérios de noticiabilidade; e Sérgio Mattos, que fala sobre a censura no Brasil e o desenvolvimento dos meios de comunicação. Palavras-chave: Cobertura Jornalística, Festas Religiosas, Cultura Goiana IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Marília Rodrigues Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Jornalismo – Projeto de Pesquisa Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros 26 27 Orientadora. Docente do curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia (FARA). Graduanda em Jornalismo na FARA, 7º período. 36 O rádio em tempos de internet: a relação do jovem com a rádio all news BARROS, N.28 RODRIGUES, M29. Definida como o maior conglomerado de redes de comunicação, a Internet atualmente conta com mais de dois bilhões de pessoas conectadas em todo o mundo. Em sua vasta expansão, a rede levou consigo o aperfeiçoamento dos veículos de comunicação (rádio, televisão, e impresso). Se tornando um próprio veículo, a internet é reconhecida, nos tempos atuais, como o quinto poder. O projeto de pesquisa aqui realizado tem como objetivo analisar o rádio em tempos de internet, e a relação do jovem com uma rádio All News. Em profundidade, o gênero proposto estudará o protagonismo dos jovens, graduandos dos cursos de comunicação, na era da tecnologia. Será abordado ainda como a internet beneficia o exercício do radiojornalismo na disseminação das informações. Em específico, será analisada a relação dos jovens, com a Rádio CBN Goiânia, cujo diferencial está em ser “All News”, partindo do princípio de que o jovem, além de precisar estar atento aos acontecimentos devido à área de trabalho escolhida, ele acaba “descobrindo” as informações em meio ao entretenimento, e dando preferência ao mesmo. Neste sentido a problemática abordada será: Qual a relação do jovem graduando em curso de comunicação com uma rádio All News? Ele prefere sintonizar uma frequência ou uma página específica de notícias a outros meios que lhe proporcionem entretenimento e diversão? Uma possível resposta apresentada ao problema é que o jovem, em tempos modernos é altamente atraído pelo o que é “novo”, prefere sintonizar uma rádio de seu perfil, que além de noticiar informações, lhe oferece entretenimento. Para a realização do projeto proposto, será utilizado o método de entrevista em profundidade, estudo de caso e grupo focal. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Lucas Bittencourt, João Damasio e Vinícius Mesquita Modalidade do Trabalho: Pôster Área do Conhecimento: Comunicação Integrada e Empresarial Orientador: Ms. Marcelo Igor 28 29 Orientadora. Docente do Curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia Aluna do 7º período de Jornalismo da Faculdade Araguaia 37 Plano de Comunicação Integrada Lumière Cinemas Bittencourt, L.; Damasio, J. Mesquita, V.30 e-mail: [email protected] Um plano de comunicação é uma proposta para que o assessorado articule de modo mais eficiente a divulgação e a troca de informações em todos os segmentos que envolvam sua área de atuação a fim de promover a prática da interação humana com a troca de ideias e a sinergia de propósitos. Com essa base, foi elaborada uma proposta para o Lumière Cinemas, empresa goiana do setor cinematográfico com atuação em oito cidades de cinco estados brasileiros, com 43 salas de cinema e atuante há 20 anos no mercado, com a proposta de ser um “cinema inteligente” oferecendo filmes para diversos públicos, nos formatos de exibição em 2D e 3D. O planejamento foca no contexto da cidade-sede da empresa, Goiânia, atentando à sua missão, visão e valores estratégicos. A partir de um diagnóstico, foi realizada uma análise estruturada através da metodologia SWOT e levando em consideração três eixos de ação: Comunicação Interna/Administrativa, Comunicação Mercadológica e Comunicação Institucional. Os esforços da integração das estratégias de comunicação culminarão nos objetivos deste último eixo em harmonia com as bases estratégicas da organização. Ainda, o plano de ações está estruturado em atividades de curto e médio prazos. É preciso considerar que, para cada ação, são definidas formas de medição e indicadores de desempenho que visam identificar o retorno sobre o investimento das ações. Apresenta-se um orçamento real que permite a execução do projeto que, após validação com o professor orientador, foi apresentado à empresa, gerando oportunidades de empreendimento na comunicação integrada. Palavras-chave: comunicação integrada, marketing, Lumière, cinema. Autor (es): Denise Gonçalves. Modalidade do Trabalho: Exposição Oral Área do Conhecimento: Jornalismo, Assessoria e Redes Sociais 30 Acadêmicos de Comunicação Social / Jornalismo, na Faculdade Araguaia. 38 Orientador: Prof. Ms. Núbia Simão. Criação de uma Página em Redes Sociais para a Empresa “Monte Sinai Lanches” Simão, N31.; Soares, D. 39 O projeto de estágio supervisionado sobre o tema “Criação de uma Página em Redes Sociais para a Empresa ‘Monte Sinai Lanches’” foi produzido na disciplina Estágio Supervisionado sob orientação da professora mestre Núbia Simão. O trabalho propõe a criação de uma fanpage para a organização “Monte Sinai Lanches” na rede social Facebook. O tema foi escolhido por fazer parte das necessidades da instituição e ser um assunto em voga, além da possibilidade de contribuição para o meio acadêmico. O projeto de estágio supervisionado busca solucionar a problemática: A falta de comunicação via redes sociais da microempresa “Monte Sinai Lanches” diminui as oportunidades de negócios e aproximação dos públicos de interesse? O objetivo geral é criar uma página para a “Monte Sinai Lanches” na rede social “Facebook” a fim de ampliar a comunicação entre a microempresa e os públicos de interesse e consolidar a marca no mercado goiano. O projeto é baseado fundamentalmente na pesquisa bibliográfica. Palavras-chave: jornalismo; internet; redes sociais 31 Orientadora, Mestre docente e Coordenadora do curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia (FARA). IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Natália Cristina Fernandes de Souza Modalidade do Trabalho: Comunicação Oral Área do Conhecimento: Cultura Orientadora: Livia Brisolla Raízes históricas Goianas: os bandeirantes Brisolla, L32; Souza, NCF33. e-mail: [email protected] Este estudo busca compreender as raízes goianas históricas como a dois bandeirantes Bartolomeu Bueno da Silva (pai) e Bartolomeu Bueno da Silva Filho. Bartolomeu Bueno da Silva (Pai) fez parte dos primeiros bandeirantes que encontraram a aldeia indígena do povo Goyá, que consta segundo a lenda que as índias estavam cobertas de placas de ouro, mas se recusaram a dizer de onde vinha o ouro. Bartolomeu Bueno da Silva pôs fogo em uma tigela com água ardente, e ameaçou atear fogo em todos os rios e fontes, caso não informassem de onde tiravam o ouro. Assustados os índios informaram o local e o apelidaram de Anhanguera que (em tupi, añã'gwea), significa diabo velho. Seu Filho ainda menino com apenas 12 anos de idade o acompanhava. A autoridade de Bartolomeu Bueno da Silva (filho) foi sendo perdida pelos delegados da época sendo que quando faleceu em 1740, Anhanguera estava em extrema pobreza, foi visto como bandeirante, pois foi o primeiro a trazer algo moderno e novo pelo fato de ter vindo do litoral. O que nós goianos pensamos sobre o Anhanguera (A Estátua)? Ela e um monumento histórico que ocupa um lugar na praça do bandeirante, na avenida Anhanguera em Goiânia-Goiás, foi um presente aos goianos pelo Centro Acadêmico XI de Agosto da Faculdade de Direito de São Paulo. Será que os Goianos conhecem a sua origem histórica? Embora a população não entenda muitas vezes o seu significado a estátua está posicionada de acordo com a história da colonização, é um ponto de referência e ganhou o nome de coração da cidade. Está pode ser uma homenagem a Bartolomeu Bueno da Silva ou aos Bandeirantes, mas surge à dúvida, Praça dos Bartolomeus ou Praça dos Bandeirantes? Segundo a neta de Armando Zago, autor da escultura não se sabe, mas dizem que essa é uma referência as bandeiras. Palavras-chave: Anhanguera, Bandeirante, Goianos. 32 33 Professora da Faculdade Araguaia Acadêmica do segundo período do curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia 40 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Amanda Soldi Modalidade do Trabalho: Comunicação Oral Área do Conhecimento: Comunicação e Cultura Orientadora: Livia Brisolla Identidade goiana Brisolla, L34; Amanda, S35. e-mail: [email protected] O objetivo desse trabalho e refletir sobre a identidade goiana por meio da análise de suas tradições, desenvolvimento e pesquisas realizadas por jornais locais. Busca-se entender mais a fundo como a história do Estado influencia nas percepções que as pessoas têm sobre Goiás. O goiano é visto como um caipira por parte da população brasileira, seja por conta do sertanejo, estilo predominante na região, ou por ser um Estado aparentemente agrícola. Mesmo com todo o desenvolvimento registrado na última década os goianos não se livraram desse estereótipo. Essa ‘fama’ que o Estado possui começou muito antes, quando os portugueses vieram ao Brasil explorar ouro. Depois do seu esgotamento, Goiás começou a decair e desde então tem o estigma de decadência e marasmo, até que na década de 1930, com o movimento da modernização, começou-se a enxergar Goiás como uma terra em desenvolvimento. Hoje, com toda a expansão do agronegócio, a industrialização do Estado e as constantes melhorias nas cidades, Goiás recebe cada vez mais pessoas de outros Estados na esperança de melhor qualidade de vida e mais oportunidades, mas o goiano não esquece suas raízes e se mantêm fiel as suas tradições. Palavras-chave: goiano, identidade, Goiás 34 35 Professora do curso da Faculdade Araguaia Acadêmica do segundo período do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Araguaia. 41 IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Caroline Gonçalves de Ávila Morato Modalidade do Trabalho: Comunicação Oral Área do Conhecimento: Comunicação e Cultura Orientadora: Livia Brisolla RAÍZ SERTANEJA: ontem e hoje Brisolla, L36; Morato, CGA37. e-mail: [email protected] Este resumo advêm da produção de um artigo de opinião que discute a identidade do goiano, usando como referência a música sertaneja. Vemos uma crescente mudança nesse meio musical o ritmo universitário ganhou espaço entre os jovens e a música sertaneja se consolidou em todo país. Mas o que pensar sobre a música sertaneja de raiz, ainda sobrevive nos dias atuais? Goiás é referência no que podemos falar sobre música sertaneja. Em seu povo essa característica “caipira” já vem desde o seu nascimento. Não podemos generalizar e dizer que todo mundo gosta do ritmo. Mas o que se pode dizer é que boa parte das pessoas gostam e vai além, nascem com esse jeitinho sertanejo. O surgimento da música sertaneja se da por volta de 1910, no qual o som predominante é o da viola. Esse tipo de música era predominante no meio rural, quem escutava eram pessoas mais velhas, e em suas letras traziam histórias rurais, da lida, do gado, de amores. Antes o jovem que se dizia gostar de música sertaneja era motivo de piadinhas, chamados de roceiros, caipiras. Com a mudança neste cenário, onde hoje, o sertanejo se tornou “febre” com a expressão sertanejo universitário, o ritmo tomou conta das rodas de jovens, popularizando-o e cativando de vez essa juventude. Podemos perceber também com essa mudança e o que pode ser o motivo de tantos adeptos ao ritmo, é o fato de suas letras, falarem mais da realidade do jovem, chegando a serem exageradas com referência a sexo, bebida, baladas, letras que mencionam carros, apelando para refrões marcantes como: Tche Tche Rere/ Tche Tche Gusttavo Lima e você, fácil de aprender e que fica na cabeça. Outra expressão que caiu no gosto dessa turma é o arrocha, simbolizando um jeito de dançar, que sensualiza a música, tornando-a ainda mais forte no meio universitário. Nesta perspectiva o sertanejo entrou na moda e ganhou espaço no país agradando desde os mais velhos até a juventude. O sertanejo está cada vez mais forte e a essência vinda do meio rural ainda mantém-se forte com a música raíz, prevalecendo nos dias de hoje principalmente no interior de Goiás. 36 37 Professora da Faculdade Araguaia Acadêmica do segundo período do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Araguaia. 42 Palavras-chave: raíz, universitário, sertanejo. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO Autor (es): Thaisa Moreira Modalidade do Trabalho: Comunicação Oral Área do Conhecimento: Comunicação e Cultura Orientadora: Livia Brisolla A culinária goiana Brisolla, L38; Moreira, T39. e-mail: [email protected] A culinária goiana é muito rica em suas variedades de sabores e cardápios que são reconhecidos e apreciados em uma boa parte do país. Existem diversos pratos e restaurantes, que são tradicionais e indispensáveis para a mesa dos goianos. Alguns deles com comidas típicas feitas no fogão a lenha, e também o preparo de receitas feitas com ingredientes do cerrado como, açafrão, pequi, guariroba, mandioca , milho, compõem a diversidade da gastronomia goiana. Um dos restaurantes mais típicos de Goiânia é o Restaurante Chão Nativo Bueno, que fica localizado na Av. T-11 do Setor Bueno. O lugar oferece comida servida no fogão a lenha, e uma excelente variedade de pratos. Todas as lembranças do campo são oferecidas no Restaurante Chão Nativo Bueno, com requinte e tradição. São mais de 50 pratos feitos por fogão a lenha e servidos, entre eles, empadão goiano, pamonha frita, feijão tropeiro, milho verde refogado, frango caipira, torresmo, paçoca no pilão, galinhada, arroz com pequi, pamonha, entre outras especialidades. Um dos pratos que marcam muito a identidade goiana é a Pamonha, pois existe todo um procedimento a ser feito até que ela fique pronta, é mais comum ser feita nas cidades do interior, onde a família toda se junta para o preparo, desde a colheita do milho na plantação, o descascar das espigas de milho, o cozimento da massa, e até a hora de se sentar á mesa para comer. Há também eventos voltados para a gastronomia goiana, como por exemplo, a Alameda Agrocultura que é uma exposição organizada pela sociedade goiana de pecuária e agricultura, que irá acontecer no período de 10 a 26 de maio de 2013, no parque de exposições Pedro Ludovico Teixeira. Este tipo de evento, e principalmente suas exposições que contém shows sertanejos, comidas típicas regionais, e outras diversidades culturais, são o que reforçam a identidade goiana, sobre o que é “ser goiano”. Pois são hábitos, falas, comidas, enfim, tradições. 38 39 Professora da Faculdade Araguaia Acadêmica do segundo período do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Araguaia. 43 Palavras- chave: pamonha, culinária, goiana. 44