Anais da II Jornada Científica - Cursos de Jornalismo e Publicidade

Transcrição

Anais da II Jornada Científica - Cursos de Jornalismo e Publicidade
1
ANAIS DA
II JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA
FACULDADE ARAGUAIA
CURSO JORNALISMO E PUBLICIDADE E
PROPAGANDA
DE 20/05 A 23/05/2013
FACULDADE ARAGUAIA
Unidade Centro
Endereço: Rua 18 nº 81 - Centro - Goiânia-GO, CEP: 74.030.040
Fone: (62) 3224-8829
Unidade Bueno
Endereço: Av. T-10 nº 1.047, Setor Bueno - Goiânia-GO, CEP: 74.223.060
Fone: (62) 3274-3171
Site Institucional
www.fara.edu.br
Diretoria Geral:
Prof. Arnaldo Cardoso Freire
Diretoria Financeira:
Profa. Adriana Cardoso Freire
Diretora Administrativa
Profa. Ana Angélica Cardoso Freire
Diretoria Pedagógica:
Profa. Ms. Rita de Cássia R.Del Bianco
Diretor de Pós-Graduação:
Professor Hernalde Menezes
Coordenadora do Curso de Jornalismo
Prof. Ms. Núbia da Cunha Simão
Coordenadora do Curso de Publicidade e Propaganda
Prof. Cláúdia Temponi Barreto
2
Colegiado Docente:
Colegiado Docente do Curso de
Jornalismo
Profº. Dr. Marcus Vinícius Minuzzi
Profª. Ms. Núbia da Cunha Simão
Profª. Ms. Roberta Elaine de Souza Nascimento
Barros
Profª. Ms. Gildésio Bonfim de Oliveira
Profª. Ms. Welliton Carlos da Silva
Profª. Ms.Adailton Lopes Torres da Silva
Profª. Mstd. Francislanda Rodrigues da Penha
Profª. Ms. Flávio Gomes de Oliveira
Profª. Ms. Gabriella Luccianni Morais Souza
Profª. Ms.Lívia Santos Brisolla
Profª. Ms. Milton Luiz Pereira
Prof. Esp. Patrícia Drummond Gonçalves
Profª. Ms. Paola Regina Carloni
Profª. Ms. Sandra Regina Paro
Prof. Esp. Júlia Mariano Ferreira
Profª. Ms. Welliton Carlos da Silva
3
Colegiado Docente do Curso de Publicidade e Propaganda
4
Profº. Dr. Marcus Vinícius Minuzzi
Profº. Ms.Adailton Lopes Torres da Silva
Profª. Ms. Adélia Freitas da Silva
Profª. Ms. Adriana Lemes Ferreira
Profº. Ms. Álvaro de Melo
Profª. Esp. Altair Tavares da Silva
Profª. Esp. Cláudia Temponi Barreto
Profº. Esp. Dalmir José dos Reis Júnior
Profº. Ms. Elaine Nicolodi
Profº. Esp. Evangicleia Sousa da Silva
Profº. Ms. Flávio Gomes de Oliveira
Profª. Ms. Francielle Felipe de Miranda
Profª. Ms. Gildésio Bonfim de Oliveira
Profº. Esp. Jucyeni Ribeiro
Profº. Esp. Leandro Bessa
Profª. Ms.Lívia Santos Brisolla
Profª. Ms. Márcia Pimenta Faria
Profª. Ms. Marcelo Igor Sousa
Profº. Ms. Milton Luiz Pereira
Profª. Ms. Núbia da Cunha Simão
Profª. Ms. Paola Regina Carloni
Profª. Ms. Roberta Elaine de Souza Nascimento Barros
Profº. Esp. Rodrigo Ferreira Júnior
Profª. Ms. Sandra Regina Paro
SUMÁRIO
5
APRESENTAÇÃO
7
PROGRAMAÇÃO GERAL
8
RESUMO DOS TRABALHOS
16
o JECA TATU- PERSONAGEM
17
o SERTÃO: CONTRADIÇÕES QUE SE ENTRELAÇAM
18
o FRAGMENTOS DO SERTÃO GOIANO
19
o COMIDA: ASPECTO REVELADOR DO SER TÃO GOIANO
20
o OS GÊNEROS TEXTUAIS SEGUNDO AS CONCEPÇÕES DE
MARCUSCHI
o ESTUDO DE CASO: A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DE
RELACIONAMENTO PARA A INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS MANACÁ
o
A INLFUÊNCIA DA PROPAGANDA DIGITAL NO CONSUMO DE
TABLETS
21
o O MITO DA DECADÊNCIA GOIANA: LIMITES E REFLEXOS
24
o JORNALISMO CULTURAL E INTERNET: UMA ANÁLISE DOS
PORTAIS DAS REVISTAS “BRAVO” E “CULT”
o A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DE RELACIONAMENTO E CRM
NO PROCESSO DE PÓS COMPRA NO AMBIENTE DIGITAL CASE
SKOL 360
o ENSAIO FOTOGRÁFICO: OLHARES EM PRETO E BRANCO SOBRE
MISÉRIA E DESIGUALDADE SOCIAL
25
o CORA CORALINA: POESIA, REBELDIA E MITO DE GOIANIDADE
28
o A HISTÓRIA MÍTICA DE PE. PELÁGIO
29
o ÉTICA- O ESPELHO SOCIAL
30
o A INTERNET, O JORNALISMO E UMA MÉTAFORA DO PEQUI
31
o PRODUÇÃO DE DOCUMENTÁRIO SOBRE ROCK GOSPEL,
INDÚSTRIA FONOGRÁFICA E PRECONCEITO
32
o O RÁDIO EM TEMPOS DE INTERNET: A RELAÇÃO DO JOVEM COM
33
22
23
26
27
A RADIO ALL NEWS
o PLANO DE COMUNICAÇÃO INTEGRADA LUMIÈRE CINEMAS
37
o CRIAÇÃO DE UMA PÁGINA EM REDES SOCIAIS PARA A EMPRESA
“MONTE SINAI LANCHES”
38
o RAÍZES HISTÓRICAS GOIANAS: OS BANDEIRANTES
39
o IDENTIDADE GOIANA
41
o RAIZ SERTANEJA: ONTEM E HOJE
42
o A CULINÁRIA GOIANA
43
6
APRESENTAÇÃO
O curso de Jornalismo e o curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade
Araguaia têm na sua matriz reformulada em 2008, a disciplina Seminários Temáticos
Integradores, que representa, especialmente, o incentivo à leitura, à escrita e à
pesquisa acadêmica. Através dessa disciplina, tem-se a articulação do Eixo temático
que elege um tema central e partir daí trabalha a interdisciplinaridade nas diversas
disciplinas do curso.
Também cresce, a cada período, o trabalho de pesquisa científica nas
disciplinas norteadoras do Eixo e demais disciplinas, especialmente com o advento
da revista científica da Faculdade Araguaia- a Renefara. Os debates vêm sendo
enriquecidos com as constantes leituras e pesquisas na área que podem ser
conferidas nas publicações científicas presentes na revista.
É crescente também a participação de docentes e discentes nos eventos
científicos da área com destaque para a Intercom Regional e Nacional realizado
pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, que este
ano será em Rio Verde e em Manaus, cujas participações científicas de docentes já
foram confirmadas. E, pela primeira vez o curso de Jornalismo conta com um
acadêmico com trabalho aprovado para a edição regional do evento que ocorrerá
entre os dias 30 de maio de 01 de junho. Importante ressaltar que o acadêmico irá
com hospedagem e transporte custeados pela Faculdade Araguaia.
Neste semestre o curso de Jornalismo e o curso de Publicidade e
Propaganda da Faculdade Araguaia representados por seus corpos docentes e
também por seus corpos discentes representados pelo Centro Acadêmico de
Comunicação, com apoio dos estudantes escolheu como tema Ser Tão Goiano.
7
PROGRAMAÇÃO DO EVENTO
CURSO DE JORNALISMO E PUBLICIDADE E PROPAGANDA
COORDENADORAS DO EVENTO: Cláudia Temponi Barreto e Núbia da Cunha Simão
LOCAL: Faculdade Araguaia – Unidade Bueno
II JORNADA CIENTÍFICA- Curso de Jornalismo e Publicidade e
Propaganda
8
DIA 20/05/2013 (SEGUNDA-FEIRA)
1° e 2° PERÍODOS/ Jornalismo e Publicidade e Propaganda
Horário
18h30min às
22h00min
TURMAS
SALA
1° período
Atos
PROFESSOR
ORIENTADOR
Gildésio Bonfim
TÍTULOS
TRABALHOS
Modalidade
de trabalho
BANCA DE
PROFESSORES
Alunos: Waldemar
Rego e Karoline Sousa
Resenha
Adailton Lopes,
Gildesio Bonfim,
Roberta Barros,
Marcus Minuzzi e
Lívia Nóbrega
2º período
Tema: Jeca Tatupersonagem
Gildésio Bonfim
Alunos: Wesley Neres,
Sara Leal, Wallace
Sousa et. outros
Resenha
Tema: Sertão:
contradições que se
entrelaçam
Gildésio Bonfim
Alunos: Antônio Silva,
Lorena Siqueira, Lucas
Guimarães, Matheus
Coelho, Matheus Lopes
e Thais Coelho.
Resenha
Tema: Fragmentos do
SerTão Goiano.
20h20min às
22h00min
1° período
2º período
Atos
Lívia Nobrega
Palestra: Realidade
Aumentada e
Cibercultura- Profª
Me. Nellie Santee
Palestra
Alunos: Zandélli
Cruvinel, Cleverthon
Falcão, Camila Sena,
Franciele Graciano,
Rebekah Araújo, Thays
Oliveira.
Resenha
Tema: Comida: aspecto
revelador do Ser Tão
Goiano
9
3°, 4° e 6º PERÍODOS/ Jornalismo e Publicidade e Propaganda
Horário
18h30min
às
20h20min
TURMAS
3° período
SALA
221
PROFESSOR
ORIENTADOR
TÍTULOS TRABALHOS
Modalidade
de trabalho
Elaine Nicolodi
Palestra: A identidade
Fotográfica- Profº Me. Kaique
Agustineti
4º período
6º período
Marcelo Igor
Aluno líder: Ana Paula Dias
Lira (JO)/Diego Pergher (PP)
Pôster/Bann
er
BANCA DE
PROFESSORE
S
Welliton
Carlos, Paola
Carloni,
Fran
Rodrigues,
Marcelo Igor
Tema: Os gêneros textuais
segundo as concepções de
Marcuschi
20h30min
ás 22h
2º período
3° período
4º período
Raquel Ribeiro/ Roberta
Barros
TCC
Aluno líder: Kamila Mendonça
Tema: Estudo de caso: A
importância do Marketing de
relacionamento para a indústria
de laticínios Manacá
Welliton
Carlos, Paola
Carloni,
Fran
Rodrigues,
Aluno
líder:
Michell
Wilker
Rezende Peres
Tema:
A
influência
da
Propaganda Digital no consumo
de Tablets
10
5°, 7º e 8º / Publicidade e Propaganda e Jornalismo
Horário
18h30min
às
20h20min
TURMAS
5° período
SALA
312
PROFESSOR
ORIENTADOR
Roberta Barros
7º Período
8º Período
TÍTULOS TRABALHOS
Palestra: Como escrever
projetos de pesquisaprofº. Me. José Eduardo
Umbelino
Aluno Líder: Ana Paula
Bissant; Carolina
Kassimiro; Dayane
Ferreira; Débora Souza;
Diego Junior; Keithy
Wanessa
Tema: O mito da
decadência goiana: limites
e reflexos.
20h30min
ás 10h
5° período
7º Período
8º Período
Roberta Barros
Orientandos professora
Roberta Barros (Préprojeto de pesquisa e
texto científico)
Aluna Líder: Denise
Gonçalves.
Tema: Jornalismo Cultural
e Internet: Uma Análise
dos Portais das Revistas
“Bravo!” e “Cult”
Aluna Líder: Pedro
Henrique Brites
Tema: A importância do
marketing de
relacionamento e CRM no
processo de pós compra
no ambiente digital: analise
do case da Skol 360º
Modalidade
de trabalho
BANCA DE
PROFESSORES
Texto
Científico
Núbia Simão e
Leandro Bessa
Marcelo Igor
11
DIA 21/05/2013 (TERÇA-FEIRA)
1°, 2° PERÍODOS/ Jornalismo
Horário
18h30min às
22h00min
TURMAS
1° período
SALA
PROFESSOR
ORIENTADOR
TÍTULOS
TRABALHOS
Modalidade
de trabalho
BANCA DE
PROFESSORES
Laboratório
de TV
Roberta Barros
Aluna Líder: Márcia
Coutinho
TCC
Adailton Lopes,
Gildesio
Bonfim,
Roberta Barros,
Marcus Minuzzi
e Lívia Nóbrega
2º período
Tema: Ensaio
fotográfico: olhares
em preto e branco
sobre miséria e
desigualdade social
Gildésio Bonfim
Alunos: Wesley
Neres, Sara Leal,
Wallace Sousa et.
outros
Resenha
Tema: Sertão:
contradições que se
entrelaçam
20h20min às
22h00min
1° período
Roberta Barros
2º período
Aluno Líder:
DOURADO, Bruno;
LOPES, Giovanna;
ICIOK, Renata;
ELLEN, Maressa;
BRENDA, Larissa;
AQUINO, Heráclito.
Pré- Projeto
Tema: Cora
Coralina: poesia,
rebeldia e mito da
goianidade
Roberta Barros
Aluna Líder:
ALVES, Cristiane;
BORGES, Danielle;
CARVALHO, Lucas;
LEÃO, Caio.
TCC
Tema: A história
mítica de Pe. Pelágio
Denise
Alunos: Sarah
Larissa Caetano Leal
Tema: Ética, o
espelho social
Resumo
científico
12
13
1°, 2° PERÍODOS/ Publicidade e Propaganda
Horário
18h30min às
22h00min
TURMAS
1° período
PP
2º período
PP
SALA
334
PROFESSOR
ORIENTADOR
TÍTULOS TRABALHOS
Roberta Barros/
Marcus Minuzzi
Alunos: João Damásio
Tema: A internet, o
Jornalismo e uma
metáfora do pequi
Aluna Líder: ALVES,
Cristiane; BORGES,
Danielle; CARVALHO,
Lucas; LEÃO, Caio.
Tema: A história mítica
de Pe. Pelágio
20h20min às
22h00min
Aluna Líder: Antônio
Junio
Tema: Produção de
Documentário sobre
Rock Gospel,Indústria
Fonográfica e
Preconceito
Modalidade
de trabalho
BANCA DE
PROFESSORES
TCC
Adailton Lopes,
Gildesio Bonfim,
Roberta Barros,
Marcus Minuzzi e
Lívia Nóbrega
Aluna Líder:
MOREIRA, Ludimila
Tema: A cobertura da
imprensa goiana na
festas religiosas
Procissão do Fogaréu,
Cavalhadas e Folia de
Reis
14
5° e 6º / Publicidade e Propaganda e Jornalismo
Horário
18h30min
às
20h20min
TURMAS
5° período
SALA
312
PROFESSOR
ORIENTADOR
TÍTULOS TRABALHOS
Roberta Barros/
Elaine Nicolodi
Modalidade de
trabalho
BANCA DE
PROFESSORES
TCC/Texto
Científico
Cláudia
Temponi
6° período
Aluna Líder: Marília
Rodrigues
Patrícia
Drummond
Tema: O rádio em tempos
de internet: a relação do
jovem com a rádio all news
Elaine Nicolodi
Aluno líder:: Lucas
Bittencourt, João Damasio
e Vinícius Mesquita
Tema: Plano de
Comunicação Integrada
Lumière Cinemas
Núbia Simão
20h30min
ás 10h
Aluna Líder: Denise
Gonçalves
Tema: Criação de uma
Página em Redes Sociais
para a Empresa “Monte
Sinai Lanches” (Estágio
Supervisionado)
Aluna Líder: Flavyo
Santos Teles
15
Tema: Experiência de
Estágio Supervisionado na
Rádio Aliança
3° e 4°, e 7º PERÍODOS/ Jornalismo e Publicidade e Propaganda
Horário
TURM
AS
SAL
A
18h30min às
20h20min
3°
período
221
PROFESSOR
ORIENTADOR
Lívia Brisolla
4º
período
TÍTULOS TRABALHOS
Aluno Líder: Natália Cristina
Fernandes de Souza
Tema: Raízes históricas
Goianas: os bandeirantes
Modalidade de
trabalho
Artigo de Opinião
BANCA DE
PROFESSORES
Welliton Carlos, Paola
Carloni,
Fran Rodrigues,
Marcelo Igor
7º
período
Aluno líder: Amanda Soldi
Tema: Identidade goiana
20h30min ás
22h
3°
período
321
Lívia Brisolla
Aluno líder:: Caroline
4º
período
Gonçalves de Ávila Morato
7º
e hoje
Tema: RAÍZ SERTANEJA: ontem
Welliton Carlos, Paola
Carloni,
Fran Rodrigues, Marcelo
Igor
período
Aluno líder: Thaisa Moreira
Tema:
A culinária goiana
16
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Waldemar Rego e Karoline Sousa
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral e apresentação de vídeo
Área do Conhecimento: Jornalismo
Orientador: Profº Ms.Gildésio Bomfim
Rego, W1; Sousa, K2.
[email protected]
O personagem Jeca Tatu, ao que parece, teria sido criado para desqualificar uma
cultura submergida na equidistância dos grandes pólos econômicos do Brasil, como
se essa cultura fosse culpada de seu não desenvolvimento socioeconômico. A
ambiguidade entre ser e não ser e o verbo como consciência cultural de uma agente
moral com capacidade para autodeterminar-se sobre as trevas do preconceito.
Esse deslocamento de parte da sociedade brasileira, que ao bem da verdade, foi um
abandono político, sobreviveu à sua maneira criando costumes próprios. A falta de
contato efetivo com as tecnologias da linguagem com centros mais evoluídos foram
reduzindo a fala do sertanejo a expressões mínimas como poderá ser explicado pela
linguística e seus estudiosos. O estado de Goiás, após o ciclo do ouro, passou a ter
sua economia determinada em muitos aspectos pelo processo do escambo de bens
e trabalho, como exemplo os mutirões e a troca de tarefa – serviço prestado e pago
também com serviço. Os chamados mutirões eram comuns, além de ser uma
maneira de socialização necessária, até para a subsistência, posto que o isolamento
obrigasse as comunidades a lançarem mão de meios para superar dificuldades.
Dessa síntese de isolamento surge o personagem, Jeca Tatu, de Monteiro Lobato.
Figura desmerecida pelo seu falar, andar e vestir, o que não retrata a realidade de
uma riqueza cultural personificada do povo essencialmente sertanejo. Povo que tem
na figura do peão uma espécie de antítese do “lobatino”. Sagaz, esperto e corajoso,
o peão, ou tropeiro errante enfrenta os dias de solidão; as noites enluaradas, ou o
sol a pino. Viagens que não deixam fincar raízes, que catam aqui e acolá, o pó da
estrada e alimentam o desejo de retornar ao seio da mulher amada. É deste solo
fértil, ao mesmo tempo sossegado e inquieto, multifacetado e colorido que brota
1
2
Estudante do primeiro período de Jornalismo da Faculdade Araguaia
Acadêmica de Jornalismo da Faculdade Araguaia – Primeiro período.
17
nossa história, identidade e cultura. Neste ambiente surge uma das principais
tradições envolvendo coragem e intrepidez no sertão: o rodeio. Agora montados em
touros, ou cavalos valentes, o peão transforma-se em boiadeiro, tropeiro, ou
cowboy, uma versão americanizada do caipira, uma transmutação do Jeca Tatu.
Negar suas raízes é negar a si mesmo. Nossa herança são nossos valores e nossos
valores, universais, posto que a mais alta ciência sempre fora simples.
Palavras chaves: consciência, cultura, sertão, valores.
18
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Wesley Neres, Sara Leal, Wallace Sousa et. outros.
Modalidade do Trabalho:
Área do Conhecimento:
Orientador: Profº Ms. Gildésio Bomfim Paro
Sertão: contradições que se entrelaçam
Neres, W; Leal, S.L.C; Sousa, W; Iciok, R; Junior L3.
[email protected]
Nesse chão agreste, pés cansados caminham em busca de uma origem, uma volta
a seu passado, em busca de sua identidade sertaneja, que seria o seu “SerTão
Goiano” em meio às distorções da modernidade. Trilhando um caminho percorrido
por aqueles que escreveram uma história cultural, história essa discutida dentro do
seminário “Uma narrativa Mítica do Sertão”, buscar, em meio à poeira dessa terra,
desmistificar o mito e eliminar preconceitos, fugindo do saudosismo e se apegando à
realidade. a partir de dualismos como tradição/modernidade, civilizado/primitivo,
cópia/autênctico Custódia Selma Sena (2010), nos ajuda a pensar sobre a ideia de
sertão, que encontra no litoral, o seu antagônico. É a partir destas pistas que
buscamos explicar o homem através de suas escolhas, na certeza de que suas
escolhas são o reflexo de sua história. As contradições nos ajudam a compreender
que as mesmas mãos que cultivaram essa terra, desenvolvendo sonhos, hoje vão
de encontro ao concreto do progresso. Ir além dos estereótipos regionais, analisar a
própria história como fator isolado, e então assim poder ser real ao que enxerga, e
por hora se cegar com as visões de mundo. Compreender que o sertão é tão vasto
quanto a ignorância daqueles que fazem do termo uma critica aos desfavorecidos do
progresso. Uma estrada de ferro, na Região de Silvânia, a 200 quilômetros de
Goiânia, que outrora ritualizava o mito da modernidade, hoje foi sufocada por outros
meios de transporte. Afinal, vivemos a instantaneidade do tempo presente onde não
há lugar para “divagações”. Com olhos que apenas enxergam o futuro, nos
esquecemos do passado que nos trouxe até aqui. A máquina humana, alimentada
de sonhos, ainda habita o interior do país, se fortalecendo ao enxergar que o futuro
ainda vai além do caminho que os olhos enxergam, e mais longe do que os pés
caminham, e mais pesado e frio quanto os músculos podem carregar, mas ainda
assim caminhamos, carregamos e respiramos o ar do sertão. Neste espaço, físico
ou simbólico, as contradições se entrelaçam.
Palavras-chave: sertão, progresso, estrada de ferro
3
Acadêmicos de Jornalismo da Faculdade Araguaia, em Goiânia, cursando o primeiro período em 2013.1.
19
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Antônio Silva, Lorena Siqueira, Lucas Guimarães, Matheus Coelho,
Matheus Lopes e Thais Coelho.
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Dança e imagem
Professor: Gildésio Bonfim
Fragmentos do SerTão Goiano.
Siqueira, L; Guimarães L. Et outros4.
As festividades são importantes marcas da cultura e da expressão de fé do povo
goiano. Festas como a Folia de Reis, Divino Pai Eterno, em várias cidades de Goiás,
como em Trindade; Romarias, como a de Muquém constituem uma religiosidade,
centrada entre o sagrado e o profano. O cristianismo se mistura às coisas deste
mundo e explicam em parte a identidade e fé do goiano. Crê-se no que não se vê e
em milagres; ao mesmo tempo em que se busca saciar o espírito e a alma apreciase a busca pelo prazer. Dessa forma, comidas, ritos e danças se afloram
configurando uma linguagem própria, não apenas na constituição da fala, mas até
nos movimento corporais, inclusive na forma de andar. Esses fragmentos , que
conforme Certeau (2001), oferece a miniatura de um quebra-cabeça para se
montar o cotidiano estão representados numa narrativa visual, também conhecida
como vídeo de bolso, gravado na cidade de Pirenópolis-Go. O vídeo produzido com
uma câmera fotográfica comum retrata a goianidade cênica, ou seja, buscamos
através do rico cenário da cidade onde a beleza das construções arquitetônicas se
mistura aos atrativos naturais descrever/representar um: Ser Goiano. Composto de
“fragmentos” de corpo, este Ser vai se construindo e se revelando. Nunca
mostrando um rosto, mas sim partes periféricas de corpos, criando assim uma
identidade artística.O vídeo foi gravado com o intuito artistico e poético, através da
dança, jogo de câmera e poesia, trazendo à conciência do receptor, a sensibilidade
e a reflexão da identidade goiana.
Palavras-chave: Religiosidade, dança, corpo, fragmentos, Sertão
44
Estudantes do Primeiro período de Publicidade e Propaganda da Faculdade Araguaia.
20
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Zandélli Cruvinel, Cleverthon Falcão, Camila Sena, Franciele Graciano,
Rebekah Araújo, Thays Oliveira.
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Formação Cultural (Publicidade e Propaganda)
Orientador: Prof. Gildésio Bonfim
Comida: aspecto revelador do Ser Tão Goiano
Cruvinel, Z5; Falcão, C6, Sena; C³; Graciano, F4; Araújo, R5; Oliveira, T6.
e-mail: zandellicruvinel.com.br
Todo país, estado, nação, tem uma formação cultural própria, que se desenvolveu
ao longo do tempo, adaptando elementos como clima e paisagem, sofrendo
influência de outras culturas e formando a sua própria. No estado de Goiás não é
diferente, temos influências portuguesas e africanas advindas da fase do ouro e
colonização, que se relacionaram com culturas indígenas e formam a identidade
cultural goiana. Elementos da culinária como o empadão demonstram a diversidade
cultural que está presente no estado de Goiás. A cidade de Goiânia tornou-se uma
metrópole moderna, e caminha a passos largos ao pleno desenvolvimento, porém o
estado ainda apresenta características de uma região rural, que merece ser
valorizado pela sua identidade e formação histórica.Alguns elementos presentes na
nossa cultura demonstram uma relação entre o urbano e o rural na formação de
nossa identidade. Uma Feira Agropecuária, bem no centro da cidade, demonstra
como isso está presente no cotidiano da cidade. Um passeio pelo Mercado Central
também nos dá a pista dessa proximidade entre a paisagem rural e a urbanização.O
sabor do sertão pode ser apreciado numa empada. Ligada à memória afetiva, essa
comida típica da culinária goiana revela o aroma e o cheiro do mato. Dessa forma,
conforme o que pensa Gláucia Péclat (2005), num ensaio para a Revista da
Faculdade De Educação de Anicuns, a comida abre espaço para a leitura do
cotidiano e carrega em si um ato social. Ela é reveladora de símbolos, que por sua
vez, constituem o emaranhado da história como um todo. Buscamos assim,
valorizar esses aspectos num vídeo, produzido com uma câmera digital, por
acreditarmos que apreciar, identificar e distinguir elementos de sua própria cultura
presente no seu dia-a-dia é fundamental para traçar projetos e crescer junto à
cidade. Assim sendo, o homem necessita conhecer sua identidade, e a identidade
regional constitui o homem. A cultura goiana está repleta de elementos artísticos e
belos, como as cavalhadas, a festa do fogaréu, e a festa do divino pai eterno, que
não são peças pertencentes apenas ao passado, mas festas que continuam a ser
realizadas anualmente em Goiás. Ao andar pela cidade de Goiânia podemos
5
Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia
Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia
3
Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia
4
Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia
5
Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia
6
Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia
6
21
perceber visivelmente as marcas e benefícios do avanço tecnológico e atualizações
passadas pela cidade, bem como ao conversar com um morador notamos em sua
oratória a identidade cultural presente em seu cotidiano, então por que não admitir e
apreciar mais dessa formação? Tudo apresentado por uma região é formado pelo
seu passado, o que Goiânia é, é fruto do seu passado.
Palavras-chave: Cavalhadas, Empadão Goiano, Festa do Divino.
22
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Ana Paula Dias Lira, Andressa Gomes, Bruna Beatriz, Bruno da Silva
Teles, Bryan Alves da Silva, Camila Novais Lima, Diulene N. da Silva, Esthefany
Araújo Noleto, Graciete Marques de Jesus, Jeferson Siqueira Braga, João Marcelo
P. Viana, Kaline Cardoso Lima, Letícia Barbosa Simão, Lidiane Dias Lira, Lorrainy R.
Araújo, Maralice Vieira e T. Araújo, Renata Iciock.
Modalidade do Trabalho: Banner
Área do Conhecimento: Formação Cultural
(Jornalismo e Publicidade e
Propaganda)
Orientador: Prof. Elaine Nicolodi
Os gêneros Textuais na concepção Marcuschi
Cruvinel, Z7; Falcão, C8, Sena; C³; Graciano, F4; Araújo, R5; Oliveira, T6.
e-mail: anapauladias lira.com.br
Resumo: Nas atividades de produção textual, exige-se dos acadêmicos que tenham
domínio das estruturas discursivas de cada texto, decorre daí a necessidade de se
trabalhar com gêneros textuais. Para a compreensão do que são os gêneros, partiuse das concepções de Marcuschi, para ele os gêneros “não se caracterizem nem se
definam por aspectos formais, sejam eles estruturais ou linguísticos, e sim por
aspectos sociocomunicativos e funcionais”. Com tal constatação, foi proposta uma
atividade teórico-prática para a análise e produção de determinados gêneros na sala
de aula. Com isso, o objetivo foi perceber, por meio das atividades de produção de
texto dos acadêmicos, se eles conseguiam desenvolver melhor textos do gênero
denominado manchete e lead. Para isso, os alunos do 2º período do curso de
Jornalismo deveriam produzir tais gêneros com base no tema Consumo, tendo como
subtemas: masculino, feminino, infantil, alimentação ou entretenimento, participaram
dessas produções os seguintes acadêmicos: Ana Paula Dias Lira, Andressa Gomes,
Bruna Beatriz, Bruno da Silva Teles, Bryan Alves da Silva, Camila Novais Lima,
Diulene N. da Silva, Esthefany Araújo Noleto, Graciete Marques de Jesus, Jeferson
Siqueira Braga, João Marcelo P. Viana, Kaline Cardoso Lima, Letícia Barbosa
7
Acadêmico de Jornalismo – Bacharelado – Faculdade Araguaia
Acadêmico de Jornalismo – Bacharelado – Faculdade Araguaia
3
Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia
4
Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia
5
Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia
6
Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia
8
Simão, Lidiane Dias Lira, Lorrainy R. Araújo, Maralice Vieira e T. Araújo, Renata
Iciock. Com o efetivo envolvimento dos acadêmicos nas atividades, eles puderam
compreender a respeito das definições teóricas dos gêneros textuais, bem como
suas diferentes formas de comunicação.
Palavras-Chave:
comunicação.
produção
textual,
gêneros
textuais,
manchete
e
lead,
23
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Kamila Mendonça de Oliveira¹.
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Estudo de caso (Publicidade e Propaganda)
Orientadora: Profª. Ms. Raquel de Paula Ribeiro
Estudo de Caso: A importância do Marketing de Relacionamento para a
Indústria de Laticínios Manacá
Oliveira, K¹
[email protected]
Marketing é uma orientação organizativa da gestão, que, através do
conhecimento científico do mercado e das necessidades, desejos e valores do
cliente, permite à empresa dar satisfação ao seu cliente, e receber, em retorno, do
seu mercado, a possibilidade de realizar os seus objetivos, definidos a partir do
próprio mercado. O marketing de relacionamento é um diferencial competitivo que as
empresas e o setor financeiro estão buscando para liderar mercados. Consiste não
somente em atrair novos clientes, mas em reter os já existentes, ou seja, enfatiza o
relacionamento em longo prazo com o mercado, em detrimento das práticas de
transações com objetivos de curto prazo, buscando a fidelização dos clientes. Os
bancos vêm impulsionando a utilização de novas tecnologias no Brasil. O
relacionamento com clientes tem recebido atenção crescente, desde que se
percebeu que fidelidade e rentabilidade caminham lado a lado, no mesmo ritmo da
satisfação dos consumidores Esta área do marketing pressupõe, conforme sugerido
por Mckenna (1993),a interatividade, a conectividade e a criatividade, para que o
cliente realmente possa ser parte da estratégia da organização no planejamento
de produtos e serviços de valor em um processo dinâmico e contínuo. Ações de
marketing não comprometidas com o feedback de mercado não estão alinhadas com
a estratégia de marketing de relacionamento. O feedback dos clientes desenvolve
a capacidade dos administradores de terem intimidade com o mercado, a ponto
de poderem prever as reações destes diante das mudanças ambientais. O estudo
de caso detectará a importância do marketing de relacionamento para a Indústria de
Laticínios Manacá, que é uma empresa familiar que já esta no mercado há 45 anos
trabalhando com leite e seus derivados. Neste momento a mesma está em
restruturação do departamento de marketing, preparando um novo plano de
restruturação da comunicação com todos os seus stakeholders; a sua meta é
aumentar o market share. a este estudo caberá dizer e detectar diversos pontos
fracos e ameaças a serem sanadas, como: mudanças mais importantes são a
definição dos padrões de qualidade, aumento da oferta de produtos de maior valor
agregado, racionalização da coleta por meio da granelização concentrada da
indústria, requerimentos de escala e profissionalização da produção primaria. Mas
não obstante disto, pudemos qualificar que o relacionamento entre empresa e
consumidor é fundamental para o aumento do numero de vendas do produto, pois
esta é uma das mais eficazes formas de se obter share of mind e liderança no
segmento.
24
Palavras chave: marketing, marketing de relacionamento, stakeholders, leites,
derivados, latícinios, objetivos, estratégias, mercado
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor: Michell Wilker Rezende Peres
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Marketing Digital e Comportamento do Consumidor
(Publicidade e Propaganda)
Orientador: Profª. Ms. Raquel de Paula
A influência da Propaganda Digital no consumo de Tablets
Peres, M.9
e-mail: [email protected]
O cenário digital passa por constantes evoluções e cresce com o fortalecimento do
poder de consumo dos consumidores. Faz-se necessário então compreender as
variáveis do marketing na mídia web. Neste momento, surge a facilidade do
usuário de possuir dispositivos eletrônicos para acesso à internet. Para que a venda
online se concretize, é necessário evoluir a estratégia de marketing e aplicar às
novas mídias, conforme estes novos hábitos de consumo exigem. Nos últimos
tempos, o que se pode notar, é que houve uma aplicação de investimento na
comunicação on-line, que favoreceu a compra de forma direta via e-commerce.
Possivelmente, esta força do consumo esteja ligada ao surgimento de tablets, que
são novidade no mercado. Partindo deste pressuposto, o objetivo deste trabalho é
identificar como foi construída a imagem dos tablets no mercado através de ações
no meio digital, explorando o comportamento do consumidor diante da publicidade
dentro do ambiente virtual. Para auxiliar nesta análise, serão abordados os
conceitos de comportamento do consumidor e propaganda digital. A problemática
que norteia o projeto são as estratégias de marketing, utilizadas na venda de
um tablets pela internet e os fatores que influenciam o jovem a consumir este novo
produto, identificando o papel da propaganda digital no processo de decisão de
compra. O objetivo deste projeto é explicar como as mídias digitais, através de
ações integradas do marketing digital, resultam no consumo de tablets, uma vez que
9
Acadêmico de Publicidade e Propaganda – Bacharelado – Faculdade Araguaia
existem poucos anúncios em outros tipos de mídia off-line como TV, rádio e outdoor.
 Segundo (MARTINS, 2012), “É possível constatar a eficácia da internet, na visão do
colunista, quando o mesmo afirma que ‘entre as oportunidades para as marcas
apontadas pela pesquisa’, as redes sociais e os blogs continuam sendo
um investimento.” Portanto, a internet é o caminho da publicidade e o tablet é um
dispositivo móvel de fácil acesso. Através deste dispositivo, o consumidor realizará
buscas e pesquisas sobre o produto que mais se encaixa no seu perfil de utilização.
Pelo fato de ser um produto novo no mercado e se adequar aos mais variados
públicos, o tablet se apresenta como sendo para todas as idades; o consumo de
tecnologia não é mais um tabu, nem para idosos e muito menos para crianças.
Palavras-chave:
consumo.
tecnologia
mobile,
propaganda
digital,
comportamento
do
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Ana Paula Bissant; Carolina Kassimiro; Dayane Ferreira; Débora
Souza; Diego Junior; Keithy Wanessa
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Sertão Goiano
Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros
O mito da decadência goiana: limites e reflexos
BARROS, N.10 BISSANT, A. KASSIMIRO, C. FERREIRA, D.11
O mito da decadência goiana foi criado pelos viajantes estrangeiros que visitavam
Goiás, no período colonial com olhares repletos dos progressos europeus.
Vislumbravam a decadência como se fosse a realidade vivida por todos e
justificavam o motivo de ter esse olhar sobre Goiás, devido às precariedades das
estradas, a falta de transporte viável, já que era grande a distância de um lugar para
o outro, a falta de investimento em comunicação, a falta de investimento em
estradas de ferro e o constante ócio que o povo de Goiás vivia. O conceito de
decadência ligava-se à ideia de atraso. Poucas pessoas habitavam as terras de
Goiás no período, existiam alguns vilarejos e essa pequena população trabalhava só
o suficiente para sobreviver, viviam com poucos recursos tecnológicos da época,
plantavam e colhiam o necessário para o seu sustento, porém a vasta paisagem do
serrado, dos campos e flores que supriam a ânsia dos que em Goiás habitavam. Os
viajantes não conseguiram compreender esta multiplicidade de imagens especificas
de Goiás, a cultura do povo dessa região. Registraram apenas as adversidades do
meio comparado ao progresso estrangeiro, sendo assim, traduziram esse conjunto
como decadência. Por isso todo esse conjunto de negativas gerou uma imagem que
10
11
Orientadora. Docente do Curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia
Alunas do 3º período de Jornalismo da Faculdade Araguaia.
25
ficou gravada, por intermédio dos viajantes, como verdade incontestável. Após a
crise da mineração, Goiás passa por um lento desenvolvimento da agropecuária,
procurando os caminhos que levariam o Estado a uma introdução cada vez maior no
mercado nacional. Isso se consolidou após os anos de 30, com ideias expostas e o
uso político – ideológico dessas ideias na construção da imagem de um novo tempo,
de um Estado Novo, que solucionaria os problemas do passado, de nova capital de
acordo com os interesses dos grupos políticos seguintes. O historiador goiano Nasr
Fayad Chaul, analisa a dinamização da agropecuária Goiânia, tentando mostrar
como Goiás não estacionou economicamente, movimentando os projetos nacionais.
Economicamente, além de uma recuperação através da pecuária, a agricultura se
desenvolveu, em termos nunca alcançados com a penetração dos trilhos da estrada
de ferro. Após a implantação dos trilhos, houve um crescimento econômico de Goiás
que desmente as tentativas de se imprimir à região a representação do atraso. O
sertão constitui-se em um tema extremamente relevante devido a sua riqueza e
atualidade.. O sertão está para o goiano, como o deserto para árabe e as florestas
para os britânicos. Para a antropóloga Selma Sena, o sertão é simultaneamente
singular e plural, é geral e especifico, é um modo de ser, de viver, passado sempre
presente. E foi exatamente essa a visão da população de Goiás, que os viajantes
estrangeiros não conseguiram enxergar.
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Denise Gonçalves.
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Projeto de Pesquisa
Orientador: Prof. Ms. Roberta Barros.
Jornalismo Cultural e Internet: Uma Análise dos Portais das
Revistas “Bravo!” e “Cult”
Barros, N12.; Soares, D13.
12
13
Orientadora, Mestre docente e do curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia (FARA).
Aluna do 7º período do Curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia.
26
O projeto de pesquisa sobre o tema “Jornalismo Cultural e Internet: Uma
Análise dos Portais das Revistas ‘Bravo!’ e ‘Cult’ foi produzido na disciplina Projeto
de Pesquisa sob orientação da professora mestre Roberta Barros. O trabalho
propõe-se a estudar a relação entre jornalismo cultural e internet, através da análise
dos portais das revistas culturais brasileiras: Bravo! e Cult. Procura explorar a
natureza e os desdobramentos dessa vertente jornalística, a tendência ao
espetáculo e ao entretenimento, o elitismo do gênero, as influências, a expansão do
emergente webjornalismo cultural, entre outros elementos que permeiam e são
frutos dessa interação. O objetivo geral é desvelar as relações entre o Jornalismo
Cultural e a internet através da análise dos sites das revistas. O projeto é baseado
fundamentalmente na pesquisa bibliográfica e análise de conteúdo dos portais das
revistas.
Palavras-chave: jornalismo; cultura; internet; revista.
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Pedro Henrique Brites
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Projeto de Pesquisa
Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros
A importância do marketing de relacionamento e CRM no processo de pós
compra no ambiente digital: analise do case da Skol 360º
BARROS, R14; BRITES, P.15.
O tema proposto visa relacionar a importância da ferramenta de marketing de
relacionamento e CRM em ambiente digital de forma a entender a dinâmica
existente entre o consumidor e empresa/produto/serviço a fim de gerar uma
repetição de compra e clientes adeptos da marca e não simplesmente fidelizados
por um produto/serviço. Isto é, em um modelo digital, em que as informações
acontecem com rapidez, acesso a estímulos são diversos, porém não existe a
preocupação em manter um relacionamento entre esses estímulos e o individuo
conectado. Existem vários questionamentos quanto à eficácia da manutenção de um
cliente no mailing de uma empresa, isto é, criação de mecanismos capazes de
despertar a atenção dos consumidores em repetir a compra e tornar-se fiel a
determinada marca.O estímulo para a compra hoje não é mais suficiente. Manter o
cliente satisfeito é um trabalho complicado, tendo em vista o número de
14
15
Orientadora. Docente do Curso de Publicidade e Propaganda – Faculdade Araguaia.
Aluno do 7º período de Publicidade e Propaganda – Faculdade Araguaia.
27
concorrentes de todos os segmentos. A preocupação hoje dos profissionais da área
não é apenas estimular a compra pelo consumidor, mas sim, torná-lo um cliente
satisfeito, potencial a ser um cliente fiel da marca, levando tanto à repetição da
compra, quanto à indicação para seu grupo social. O objetivo do trabalho é entender
o processo de compra e suas variáveis, e ações que viabilizam a manutenção da
marca na lembrança do cliente por meio de um relacionamento direto utilizando as
redes sociais. Será analisado um case da Skol 360º que constrói um histórico de
interação com o público nas mídias digitais tornando-se forte no mercado.
28
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Márcia Coutinho
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Projeto de Pesquisa
Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros
Ensaio fotográfico: olhares em preto e branco sobre miséria e desigualdade social
BARROS, R.16; COUTINHO, M17.
Sabe-se bem que ninguém tira a mesma foto, do mesmo objeto, igual a outra
pessoa, sempre haverá ângulos, cores e até mesmo concepções diferentes.
Pequenos detalhes fazem uma boa fotografia. Saber manusear bem o equipamento
fotográfico é essencial, além de estudar sobre técnicas do mundo da fotografia. Há,
ainda, um detalhe muito importante que destaca um fotógrafo dos outros, que é a
percepção e sensibilidade para com que vê. O objetivo do trabalho é Retratar a
Desigualdade Social e Miséria através da produção de um Ensaio Fotográfico com a
finalidade de impactar e evidenciar a pobreza em tons Preto e Branco, trazendo em
16
Orientadora. Docente do Curso de Publicidade e Propaganda – Faculdade Araguaia.
17
Aluno do 7º período de Publicidade e Propaganda – Faculdade Araguaia.
um verdadeiro drama humano que assola milhares de pessoas. Pretende-se
analisar, através de imagens, por que as pessoas fecham os olhos para a grande
miséria, pobreza e desigualdade social em qualquer canto por onde passam.
Parâmetros vão ser traçados para que se tenha uma explicação de como a
fotografia influencia nos sentimentos das pessoas, na medida em que se torna uma
linguagem visual através de imagens. A problematização discute qual é a
mensagem que se passa através das imagens em Preto e Branco, sobre a situação
de extrema de pobreza e miséria e qual a representação da técnica fotográfica e
suas características na produção de um ensaio fotográfico? A tonalidade da cor
negativa se transforma em dor e sentimento vivido por diversas pessoas, fazendo
com que o Ensaio Fotográfico se baseie em algo além de uma simples
documentação de relatar um fato, mas se preocupando em levar o expectador para
dentro de um mundo idealizado pelo fotógrafo que pode ser real ou fantasioso.
Assim, em nível acadêmico, a prática/metodológica consistirá em Leitura de Imagem
e Pesquisa Exploratória e Bibliográfica, que será baseada na elaboração de um
Ensaio Fotográfico com foco no Estado de Goiás, relatando nos registros
fotográficos da realidade da Desigualdade Social do Estado.
Palavras-chave: Imagem, Desigualdade Social, Ensaio Fotográfico.
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Wesley Neres, Sara Leal, Wallace Sousa et. outros.
Modalidade do Trabalho:
Área do Conhecimento:
Orientador: Profº Ms. Gildésio Bomfim Paro
Sertão: contradições que se entrelaçam
Neres, W; Leal, S.L.C; Sousa, W; Iciok, R; Junior L18.
[email protected]
Nesse chão agreste, pés cansados caminham em busca de uma origem, uma volta
a seu passado, em busca de sua identidade sertaneja, que seria o seu “SerTão
Goiano” em meio às distorções da modernidade. Trilhando um caminho percorrido
por aqueles que escreveram uma história cultural, história essa discutida dentro do
seminário “Uma narrativa Mítica do Sertão”, buscar, em meio à poeira dessa terra,
desmistificar o mito e eliminar preconceitos, fugindo do saudosismo e se apegando à
realidade. a partir de dualismos como tradição/modernidade, civilizado/primitivo,
cópia/autênctico Custódia Selma Sena (2010), nos ajuda a pensar sobre a ideia de
sertão, que encontra no litoral, o seu antagônico. É a partir destas pistas que
buscamos explicar o homem através de suas escolhas, na certeza de que suas
escolhas são o reflexo de sua história. As contradições nos ajudam a compreender
18
Acadêmicos de Jornalismo da Faculdade Araguaia, em Goiânia, cursando o primeiro período em 2013.1.
29
que as mesmas mãos que cultivaram essa terra, desenvolvendo sonhos, hoje vão
de encontro ao concreto do progresso. Ir além dos estereótipos regionais, analisar a
própria história como fator isolado, e então assim poder ser real ao que enxerga, e
por hora se cegar com as visões de mundo. Compreender que o sertão é tão vasto
quanto a ignorância daqueles que fazem do termo uma critica aos desfavorecidos do
progresso. Uma estrada de ferro, na Região de Silvânia, a 200 quilômetros de
Goiânia, que outrora ritualizava o mito da modernidade, hoje foi sufocada por outros
meios de transporte. Afinal, vivemos a instantaneidade do tempo presente onde não
há lugar para “divagações”. Com olhos que apenas enxergam o futuro, nos
esquecemos do passado que nos trouxe até aqui. A máquina humana, alimentada
de sonhos, ainda habita o interior do país, se fortalecendo ao enxergar que o futuro
ainda vai além do caminho que os olhos enxergam, e mais longe do que os pés
caminham, e mais pesado e frio quanto os músculos podem carregar, mas ainda
assim caminhamos, carregamos e respiramos o ar do sertão. Neste espaço, físico
ou simbólico, as contradições se entrelaçam.
Palavras-chave: sertão, progresso, estrada de ferro
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es):; DOURADO, Bruno; LOPES, Giovanna; ICIOK, Renata; ELLEN,
Maressa; BRENDA, Larissa; AQUINO, Heráclito.
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Sertão Goiano
Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros
Cora Coralina: poesia, rebeldia e mito da goianidade
BARROS, N.19 DOURADO, B. & OUTROS20
O trabalho pretendeu analisar a história e a vida de Ana Lins dos Guimarães
Peixoto Bretas, popularmente conhecida por Cora Coralina, sendo uma mulher com
carga cultural significativa na história do país e de Goiás. Aos 14 anos de idade já
publicava seus primeiros versos em jornais das cidades vizinhas de onde morava,
19
20
Orientadora. Docente do Curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia.
Alunos do 3º período de Jornalismo da Faculdade Araguaia.
30
Cidade de Goiás, lugar que muito amava. Doceira de profissão Cora tinha a mente à
frente de seu tempo, apesar disso publicou seu primeiro livro apenas aos 73 anos de
idade. Sua carreira como poetiza e escritora emplacou depois que Carlos
Drummond de Andrade endereçou uma de suas publicações a Cora elogiando o seu
trabalho. Ela não era somente um nome, uma escritora, mas era a representação da
expressão feminina goiana. Pelas suas obras conquistou o carisma da parte da
mídia, de escritores e de diversos segmentos populares, se tornando
gradativamente um mito de um arquétipo da dualidade brasileira e goiana, que foge
do seu próprio sertão, para esquecer e suprimir seus sentimentos. As atitudes desta
poetiza provocaram diretamente a “normalidade” social daquela época. Porém um
aspecto importante a se destacar era a não conformidade com as ideias de modelo
de vida, estabelecido. Procurou um em casamento sem amor a felicidade e uma
liberdade que não teria se estivesse na sua cidade. No litoral um lugar distante tendo
outros princípios e costumes. “Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e
planta roseiras e faz doces”. A escritora teve simples essência que revela sua
identidade construindo um espelho para muitas pessoas, no sertão e no litoral,
fazendo reviver e sobressair o ser goiano.
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): ALVES, Cristiane; BORGES, Danielle; CARVALHO, Lucas; LEÃO,
Caio.
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Sertão Goiano
Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros
A história mítica de Pe. Pelágio
BARROS, N.21 ALVES, C. BORGES, D. CARVALHO, L. LEÃO, C.22
21
22
Orientadora. Docente do Curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia
Alunos do 3º período de Jornalismo da Faculdade Araguaia.
31
Sobre a orientação da professora Roberta Barros desenvolveu-se o seminário
a partir do Eixo Temático “Ser Tão Goiano”. Com o subtema Mitos Goianos, o grupo
tratou sobre a história mítica de Pe. Pelagio, importante figura religiosa para o
estado de Goiás. Padre Pelagio foi um missionário católico que viveu na cidade de
Trindade quase todos os 52 anos em que esteve no estado. Sua história conta que
foi um servo dos humildes e necessitados e sua imagem é, ainda hoje, reconhecida
no estado como de um amante do sertão, que viajava de jumento para visitar os fiéis
nas fazendas e realizar casamentos, missas e confissões.
Quando Pe. Pelagio
faleceu, contam os relatos, que metade da cidade foi ao seu velório na Igreja Matriz
de Campinas, em Goiânia, onde seu caixão foi levado na mãos dos seu seguidores
na ponta dos dedos, da Igreja até o Cemitério Santana. Hoje existe um processo de
Canonização de Pelágio em andamento no Vaticano. Para efetuar esse pesquisa
utilizou-se como fonte o documentário “Padre Pelagio o Servo De Deus” ; entrevista
com o Pe. Clovis da Matriz de Campinas que um dos responsáveis pelo processo de
Canonização, além da bibliografia discutida e analisada.
Palavras-chave: Sertão Goiano, Mito, Pe. Pelágio
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autora: Sarah Larissa Caetano Leal
Modalidade do trabalho: Resumo
Área do conhecimento: FILOSOFIA
Orientadora: Profª Msnda. Denise Cristina de Oliveira
Ética, o espelho social
As ações humanas exigem responsabilidade. Cada indivíduo tem uma formação
perante o seu meio social, com isso, se molda uma consciência entre o bem e o mal,
o certo e o errado, assim nasce também o “senso” de cada um, e a junção desses
dois pensamentos, se forma a tão importante ética, onde busca a fundamentação
Modalidade do trabalho: Resumo
Área do conhecimento: Educação
32
teórica para encontrar o melhor jeito de convivência; a busca do melhor estilo de
vida.A ética, procura fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano, ensina
a melhor forma de se manter e se comportar em sociedade, requer de cada ser, uma
coerência e responsabilidade no agir. Esses cuidados refletem visivelmente na
sociedade, tudo o que a ética individual constrói, se junta com a já imposta pela
sociedade, transmitindo assim, um grande papel na organização de um determinado
grupo, ou seja, é um conjunto de valores históricos e culturais que ajudam a nortear
um bom funcionamento social.Em tudo o que se é construído, a responsabilidade e
coerência do que está se fazendo é indispensável, tanto profissionalmente,
ideologicamente, religiosamente como socialmente. A sociedade se sustenta a partir
de leis, e essas, se pautam em embasamento ético, que visa tanto a organização e
o bem social. Podendo assim dizer que, a ética é a capacidade de reflexão que o
indivíduo tem sobre suas próprias ações, ajudando a formular, pensamentos e
ações, individuais e comunitárias. Baseando-se nessas reflexões, forma-se o caráter
individual, logo moldando também a sociedade. Ética se trata então, em um
pensamento individual, que forma caráter e principalmente a consciência do
indivíduo.
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor: João Damasio da Silva Neto
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Jornalismo e internet
Orientadora: Prof. Dr. Marcus Vinícius Minuzzi
A internet, o jornalismo e uma metáfora do pequi: uma reflexão sobre
democracia da comunicação
Damasio, J.23
23
Acadêmico de Comunicação Social / Jornalismo – Bacharelado – Faculdade Araguaia
33
e-mail: [email protected]
No contexto das atuais transformações no campo do jornalismo, acompanhadas
pelas teorias do setor, consultadas em Felipe Pena e Thaís de Mendonça Jorge,
este trabalho pensa o mito democrático ritualizado pela rede mundial de
computadores, uma “criação cultural” que, conforme Manuel Castells, subverte
valores estabelecidos nos processos de inaugurar um mundo novo. Novo este que,
para Martín-Barbero, ainda não tem figura. O “velho que morreu”, nos termos deste
autor, tanto na internet como no jornalismo pode ser identificado como a herança do
patriarcado norte-americano. Essa perspectiva gera um desejo de renovação nas
teorias do jornalismo e da internet e, para não se perder no vazio da novidade, são
balizadas por autores como Marcus Minuzzi, para quem o novo se impõe enquanto
enigma a partir da dimensão global dos fenômenos na rede mundial de
computadores; Edgar Morin, que anima os estudos culturais a fim de tatear “A via”,
conforme título de seu último livro, para os percursos da mundialização criada na
cultura de massas; e Derrick DeKerckhove, diretor do programa McLuhan em
Cultura e Tecnologia na Universidade de Toronto, que cunhou o termo “glocalização”
para correlacionar o fenômeno global com as fragmentações e regionalizações tão
mais frequentes também por conta da internet. Faz-se, ainda, um contraponto com a
visão de Theodor Adorno sobre os efeitos de manipulação das massas e os perigos
da coletividade, além da crítica do professor Delfim Soares sobre a ilusão
democrática provocada pela internet. Aqui, o pequi é admitido como mediador
metafórico do desejo democrático da glocalização. Considera-se que, como um fruto
culturalmente relacionado à goianidade, o pequi permite um olhar empírico partindo
da perspectiva local que pensa a ordem global do desejo de renovação do
jornalismo na internet.
Palavras-chave: internet, jornalismo, democracia, mito.
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Antônio Junio
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Projeto de Pesquisa
Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros
Produção de Documentário sobre Rock Gospel,
Indústria Fonográfica e Preconceito
BARROS, R.24; JUNIO, A25.
24
Orientadora. Docente do Curso de Publicidade e Propaganda – Faculdade Araguaia.
25
Aluno do 7º período de Publicidade e Propaganda – Faculdade Araguaia.
34
Esse trabalho tem como proposta a produção de um documentário sobre o
Rock Gospel discutindo, entre outras questões, o especo que tem ganhado na
indústria fonográfica e o preconceito vivido no meio musical por tratar-se de música
religiosa. A sustentação teórica visa mostrar a origem da música gospel, como ela
ganha força no mercado, quando ela chega ao Brasil, qual e como a primeira banda
de rock gospel brasileira fez para ter oportunidades, e até mesmo abrir espaço para
as futuras gerações. O trabalho será dividido em duas partes, uma primeira parte
que fala sobre o crescimento do movimento gospel no Brasil, do investimento que o
estilo vem recebendo de gravadoras não cristãs, e uma segunda parte mostrando o
como é o cotidiano dessas bandas nas próprias vozes dos músicos, onde serão
colhidos depoimentos de alguns integrantes de algumas bandas de rock gospel de
Goiânia. O crescimento da população protestante no Brasil é inegável, existem
sensos que provam que há uma migração do catolicismo para o protestantismo,
fazendo que quase a metade dos brasileiros sejam cristãos protestantes. Porém
mesmo com o Brasil tendo uma cultura religiosa, existe o preconceito contra bandas
que optam por fazer rock n roll falando de Deus e temas cristãos. Com essa
problemática o trabalho busca entender se realmente as bandas de rock gospel
sofrem preconceito. Indo um pouco mais além, verificar se há uma contradição
nessa situação, pois existem provas de que a indústria fonográfica cede cada vez
mais espaço para a música gospel, ao mesmo tempo em que existe o preconceito
contra os que fazem esse tipo de música.
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): MOREIRA, Ludimila
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Jornalismo – Projeto de Pesquisa
Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros
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A cobertura da imprensa goiana na festas religiosas Procissão do Fogaréu,
Cavalhadas e Folia de Reis
Barros, N26.; Moreira, L27.
A proposta desse projeto é falar sobre como a imprensa goiana faz a cobertura
de três grandes festas religiosas do Estado de Goiás, que são a Procissão do
Fogaréu, Cavalhadas e Folia de Reis, e analisar o motivo de haver mais
cobertura das duas primeiras, em detrimento da Folia de Reis que já está quase
esquecida, mas tem grande importância na cultura regional. A escolha do tema
foi feita por se perceber essa “preferência” da imprensa em cobrir as festas que
atraem mais público, e consequentemente, mais lucro. Tradicionais e populares,
as festas religiosas em Goiás, tiveram início em momentos diferentes, mas todas
são bem antigas e trazem muita “paixão” por parte de seus seguidores. O
objetivo geral do projeto é analisar a cobertura feita pela imprensa goiana nas
festas com a finalidade de saber qual o critério utilizado para escolher quais
serão mais divulgadas nos jornais impressos e online. Para embasamento
teórico, serão utilizados autores como Luiz Beltrão, que fala da teoria da
Folkcomunicação; Nelson Traquina e Mauro Wolf, falando sobre as teorias do
Gatekeeper, Newsmaking e critérios de noticiabilidade; e Sérgio Mattos, que fala
sobre a censura no Brasil e o desenvolvimento dos meios de comunicação.
Palavras-chave: Cobertura Jornalística, Festas Religiosas, Cultura Goiana
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Marília Rodrigues
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Jornalismo – Projeto de Pesquisa
Orientadora: Profª Ms.Roberta Barros
26
27
Orientadora. Docente do curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia (FARA).
Graduanda em Jornalismo na FARA, 7º período.
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O rádio em tempos de internet: a relação do jovem com a rádio all news
BARROS, N.28 RODRIGUES, M29.
Definida como o maior conglomerado de redes de comunicação, a Internet
atualmente conta com mais de dois bilhões de pessoas conectadas em todo o mundo. Em
sua vasta expansão, a rede levou consigo o aperfeiçoamento dos veículos de comunicação
(rádio, televisão, e impresso). Se tornando um próprio veículo, a internet é reconhecida, nos
tempos atuais, como o quinto poder. O projeto de pesquisa aqui realizado tem como objetivo
analisar o rádio em tempos de internet, e a relação do jovem com uma rádio All News. Em
profundidade, o gênero proposto estudará o protagonismo dos jovens, graduandos dos
cursos de comunicação, na era da tecnologia. Será abordado ainda como a internet
beneficia o exercício do radiojornalismo na disseminação das informações. Em específico,
será analisada a relação dos jovens, com a Rádio CBN Goiânia, cujo diferencial está em ser
“All News”, partindo do princípio de que o jovem, além de precisar estar atento aos
acontecimentos devido à área de trabalho escolhida, ele acaba “descobrindo” as
informações em meio ao entretenimento, e dando preferência ao mesmo. Neste sentido a
problemática abordada será: Qual a relação do jovem graduando em curso de comunicação
com uma rádio All News? Ele prefere sintonizar uma frequência ou uma página específica
de notícias a outros meios que lhe proporcionem entretenimento e diversão? Uma possível
resposta apresentada ao problema é que o jovem, em tempos modernos é altamente atraído
pelo o que é “novo”, prefere sintonizar uma rádio de seu perfil, que além de noticiar
informações, lhe oferece entretenimento. Para a realização do projeto proposto, será
utilizado o método de entrevista em profundidade, estudo de caso e grupo focal.
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Lucas Bittencourt, João Damasio e Vinícius Mesquita
Modalidade do Trabalho: Pôster
Área do Conhecimento: Comunicação Integrada e Empresarial
Orientador: Ms. Marcelo Igor
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Orientadora. Docente do Curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia
Aluna do 7º período de Jornalismo da Faculdade Araguaia
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Plano de Comunicação Integrada Lumière Cinemas
Bittencourt, L.; Damasio, J. Mesquita, V.30
e-mail: [email protected]
Um plano de comunicação é uma proposta para que o assessorado articule de modo
mais eficiente a divulgação e a troca de informações em todos os segmentos que
envolvam sua área de atuação a fim de promover a prática da interação humana
com a troca de ideias e a sinergia de propósitos. Com essa base, foi elaborada uma
proposta para o Lumière Cinemas, empresa goiana do setor cinematográfico com
atuação em oito cidades de cinco estados brasileiros, com 43 salas de cinema e
atuante há 20 anos no mercado, com a proposta de ser um “cinema inteligente”
oferecendo filmes para diversos públicos, nos formatos de exibição em 2D e 3D. O
planejamento foca no contexto da cidade-sede da empresa, Goiânia, atentando à
sua missão, visão e valores estratégicos. A partir de um diagnóstico, foi realizada
uma análise estruturada através da metodologia SWOT e levando em consideração
três eixos de ação: Comunicação Interna/Administrativa, Comunicação
Mercadológica e Comunicação Institucional. Os esforços da integração das
estratégias de comunicação culminarão nos objetivos deste último eixo em harmonia
com as bases estratégicas da organização. Ainda, o plano de ações está estruturado
em atividades de curto e médio prazos. É preciso considerar que, para cada ação,
são definidas formas de medição e indicadores de desempenho que visam identificar
o retorno sobre o investimento das ações. Apresenta-se um orçamento real que
permite a execução do projeto que, após validação com o professor orientador, foi
apresentado à empresa, gerando oportunidades de empreendimento na
comunicação integrada.
Palavras-chave: comunicação integrada, marketing, Lumière, cinema.
Autor (es): Denise Gonçalves.
Modalidade do Trabalho: Exposição Oral
Área do Conhecimento: Jornalismo, Assessoria e Redes Sociais
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Acadêmicos de Comunicação Social / Jornalismo, na Faculdade Araguaia.
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Orientador: Prof. Ms. Núbia Simão.
Criação de uma Página em Redes Sociais para a Empresa “Monte Sinai
Lanches”
Simão, N31.; Soares, D.
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O projeto de estágio supervisionado sobre o tema “Criação de uma Página
em Redes Sociais para a Empresa ‘Monte Sinai Lanches’” foi produzido na disciplina
Estágio Supervisionado sob orientação da professora mestre Núbia Simão. O
trabalho propõe a criação de uma fanpage para a organização “Monte Sinai
Lanches” na rede social Facebook. O tema foi escolhido por fazer parte das
necessidades da instituição e ser um assunto em voga, além da possibilidade de
contribuição para o meio acadêmico. O projeto de estágio supervisionado busca
solucionar a problemática: A falta de comunicação via redes sociais da
microempresa “Monte Sinai Lanches” diminui as oportunidades de negócios e
aproximação dos públicos de interesse? O objetivo geral é criar uma página para a
“Monte Sinai Lanches” na rede social “Facebook” a fim de ampliar a comunicação
entre a microempresa e os públicos de interesse e consolidar a marca no mercado
goiano. O projeto é baseado fundamentalmente na pesquisa bibliográfica.
Palavras-chave: jornalismo; internet; redes sociais
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Orientadora, Mestre docente e Coordenadora do curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia (FARA).
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Natália Cristina Fernandes de Souza
Modalidade do Trabalho: Comunicação Oral
Área do Conhecimento: Cultura
Orientadora: Livia Brisolla
Raízes históricas Goianas: os bandeirantes
Brisolla, L32; Souza, NCF33.
e-mail: [email protected]
Este estudo busca compreender as raízes goianas históricas como a dois
bandeirantes Bartolomeu Bueno da Silva (pai) e Bartolomeu Bueno da Silva Filho.
Bartolomeu Bueno da Silva (Pai) fez parte dos primeiros bandeirantes que
encontraram a aldeia indígena do povo Goyá, que consta segundo a lenda que as
índias estavam cobertas de placas de ouro, mas se recusaram a dizer de onde vinha
o ouro. Bartolomeu Bueno da Silva pôs fogo em uma tigela com água ardente, e
ameaçou atear fogo em todos os rios e fontes, caso não informassem de onde
tiravam o ouro. Assustados os índios informaram o local e o apelidaram de
Anhanguera que (em tupi, añã'gwea), significa diabo velho. Seu Filho ainda menino
com apenas 12 anos de idade o acompanhava. A autoridade de Bartolomeu Bueno
da Silva (filho) foi sendo perdida pelos delegados da época sendo que quando
faleceu em 1740, Anhanguera estava em extrema pobreza, foi visto como
bandeirante, pois foi o primeiro a trazer algo moderno e novo pelo fato de ter vindo
do litoral. O que nós goianos pensamos sobre o Anhanguera (A Estátua)? Ela e um
monumento histórico que ocupa um lugar na praça do bandeirante, na avenida
Anhanguera em Goiânia-Goiás, foi um presente aos goianos pelo Centro Acadêmico
XI de Agosto da Faculdade de Direito de São Paulo. Será que os Goianos conhecem
a sua origem histórica? Embora a população não entenda muitas vezes o seu
significado a estátua está posicionada de acordo com a história da colonização, é
um ponto de referência e ganhou o nome de coração da cidade. Está pode ser uma
homenagem a Bartolomeu Bueno da Silva ou aos Bandeirantes, mas surge à
dúvida, Praça dos Bartolomeus ou Praça dos Bandeirantes? Segundo a neta de
Armando Zago, autor da escultura não se sabe, mas dizem que essa é uma
referência as bandeiras.
Palavras-chave: Anhanguera, Bandeirante, Goianos.
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Professora da Faculdade Araguaia
Acadêmica do segundo período do curso de Jornalismo da Faculdade Araguaia
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IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Amanda Soldi
Modalidade do Trabalho: Comunicação Oral
Área do Conhecimento: Comunicação e Cultura
Orientadora: Livia Brisolla
Identidade goiana
Brisolla, L34; Amanda, S35.
e-mail: [email protected]
O objetivo desse trabalho e refletir sobre a identidade goiana por meio da análise de
suas tradições, desenvolvimento e pesquisas realizadas por jornais locais. Busca-se
entender mais a fundo como a história do Estado influencia nas percepções que as
pessoas têm sobre Goiás. O goiano é visto como um caipira por parte da população
brasileira, seja por conta do sertanejo, estilo predominante na região, ou por ser um
Estado aparentemente agrícola. Mesmo com todo o desenvolvimento registrado na
última década os goianos não se livraram desse estereótipo. Essa ‘fama’ que o
Estado possui começou muito antes, quando os portugueses vieram ao Brasil
explorar ouro. Depois do seu esgotamento, Goiás começou a decair e desde então
tem o estigma de decadência e marasmo, até que na década de 1930, com o
movimento da modernização, começou-se a enxergar Goiás como uma terra em
desenvolvimento. Hoje, com toda a expansão do agronegócio, a industrialização do
Estado e as constantes melhorias nas cidades, Goiás recebe cada vez mais
pessoas de outros Estados na esperança de melhor qualidade de vida e mais
oportunidades, mas o goiano não esquece suas raízes e se mantêm fiel as suas
tradições.
Palavras-chave: goiano, identidade, Goiás
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Professora do curso da Faculdade Araguaia
Acadêmica do segundo período do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Araguaia.
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IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Caroline Gonçalves de Ávila Morato
Modalidade do Trabalho: Comunicação Oral
Área do Conhecimento: Comunicação e Cultura
Orientadora: Livia Brisolla
RAÍZ SERTANEJA: ontem e hoje
Brisolla, L36; Morato, CGA37.
e-mail: [email protected]
Este resumo advêm da produção de um artigo de opinião que discute a identidade
do goiano, usando como referência a música sertaneja. Vemos uma crescente
mudança nesse meio musical o ritmo universitário ganhou espaço entre os jovens e
a música sertaneja se consolidou em todo país. Mas o que pensar sobre a música
sertaneja de raiz, ainda sobrevive nos dias atuais? Goiás é referência no que
podemos falar sobre música sertaneja. Em seu povo essa característica “caipira” já
vem desde o seu nascimento. Não podemos generalizar e dizer que todo mundo
gosta do ritmo. Mas o que se pode dizer é que boa parte das pessoas gostam e vai
além, nascem com esse jeitinho sertanejo. O surgimento da música sertaneja se da
por volta de 1910, no qual o som predominante é o da viola. Esse tipo de música era
predominante no meio rural, quem escutava eram pessoas mais velhas, e em suas
letras traziam histórias rurais, da lida, do gado, de amores. Antes o jovem que se
dizia gostar de música sertaneja era motivo de piadinhas, chamados de roceiros,
caipiras. Com a mudança neste cenário, onde hoje, o sertanejo se tornou “febre”
com a expressão sertanejo universitário, o ritmo tomou conta das rodas de jovens,
popularizando-o e cativando de vez essa juventude. Podemos perceber também
com essa mudança e o que pode ser o motivo de tantos adeptos ao ritmo, é o fato
de suas letras, falarem mais da realidade do jovem, chegando a serem exageradas
com referência a sexo, bebida, baladas, letras que mencionam carros, apelando
para refrões marcantes como: Tche Tche Rere/ Tche Tche Gusttavo Lima e você,
fácil de aprender e que fica na cabeça. Outra expressão que caiu no gosto dessa
turma é o arrocha, simbolizando um jeito de dançar, que sensualiza a música,
tornando-a ainda mais forte no meio universitário. Nesta perspectiva o sertanejo
entrou na moda e ganhou espaço no país agradando desde os mais velhos até a
juventude. O sertanejo está cada vez mais forte e a essência vinda do meio rural
ainda mantém-se forte com a música raíz, prevalecendo nos dias de hoje
principalmente no interior de Goiás.
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Professora da Faculdade Araguaia
Acadêmica do segundo período do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Araguaia.
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Palavras-chave: raíz, universitário, sertanejo.
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Autor (es): Thaisa Moreira
Modalidade do Trabalho: Comunicação Oral
Área do Conhecimento: Comunicação e Cultura
Orientadora: Livia Brisolla
A culinária goiana
Brisolla, L38; Moreira, T39.
e-mail: [email protected]
A culinária goiana é muito rica em suas variedades de sabores e cardápios que são
reconhecidos e apreciados em uma boa parte do país. Existem diversos pratos e
restaurantes, que são tradicionais e indispensáveis para a mesa dos goianos.
Alguns deles com comidas típicas feitas no fogão a lenha, e também o preparo de
receitas feitas com ingredientes do cerrado como, açafrão, pequi, guariroba,
mandioca , milho, compõem a diversidade da gastronomia goiana. Um dos
restaurantes mais típicos de Goiânia é o Restaurante Chão Nativo Bueno, que fica
localizado na Av. T-11 do Setor Bueno. O lugar oferece comida servida no fogão a
lenha, e uma excelente variedade de pratos. Todas as lembranças do campo são
oferecidas no Restaurante Chão Nativo Bueno, com requinte e tradição. São mais
de 50 pratos feitos por fogão a lenha e servidos, entre eles, empadão goiano,
pamonha frita, feijão tropeiro, milho verde refogado, frango caipira, torresmo, paçoca
no pilão, galinhada, arroz com pequi, pamonha, entre outras especialidades. Um dos
pratos que marcam muito a identidade goiana é a Pamonha, pois existe todo um
procedimento a ser feito até que ela fique pronta, é mais comum ser feita nas
cidades do interior, onde a família toda se junta para o preparo, desde a colheita do
milho na plantação, o descascar das espigas de milho, o cozimento da massa, e até
a hora de se sentar á mesa para comer. Há também eventos voltados para a
gastronomia goiana, como por exemplo, a Alameda Agrocultura que é uma
exposição organizada pela sociedade goiana de pecuária e agricultura, que irá
acontecer no período de 10 a 26 de maio de 2013, no parque de exposições Pedro
Ludovico Teixeira. Este tipo de evento, e principalmente suas exposições que
contém shows sertanejos, comidas típicas regionais, e outras diversidades culturais,
são o que reforçam a identidade goiana, sobre o que é “ser goiano”. Pois são
hábitos, falas, comidas, enfim, tradições.
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Professora da Faculdade Araguaia
Acadêmica do segundo período do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Araguaia.
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Palavras- chave: pamonha, culinária, goiana.
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