bota de borracha preta - D Abst

Transcrição

bota de borracha preta - D Abst
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO LOGÍSTICO
DIRETORIA DE SUPRIMENTO
(DS/2000)
VISTO:
Seção de
Suprimento
Classe II
24/2004
PROPOSTA DE TEXTO-BASE
BOTA DE BORRACHA PRETA
SUMÁRIO
1. OBJETIVO .................................................................................................................. 1
2. NORMAS COMPLEMENTARES................................................................................. 1
a. Normas DMI .......................................................................................................... 1
b. Outras Normas...................................................................................................... 2
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS .................................................................................... 2
4. MEDIDAS DO PRODUTO ACABADO (FIG 01) .......................................................... 4
5. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS .......................................................................... 4
a. Do Cabedal ........................................................................................................... 4
b. Do Solado ............................................................................................................. 4
6. CONTROLE DE QUALIDADE ..................................................................................... 5
a. Condições de Fabricação ..................................................................................... 5
b. Fiscalização .......................................................................................................... 5
c. Inspeção ............................................................................................................... 5
d. Métodos de Ensaio e Procedimento ..................................................................... 6
7. IDENTIFICAÇÃO......................................................................................................... 7
a. Fabricante ............................................................................................................. 7
b. Data de Fabricação............................................................................................... 7
c. Numeração ........................................................................................................... 7
8. EMBALAGEM ............................................................................................................. 7
1. OBJETIVO
Esta Proposta tem por objetivo padronizar, especificar a matéria-prima e fixar as
condições exigíveis que devem satisfazer a fabricação da Bota de Borracha Preta.
2. NORMAS COMPLEMENTARES
A relação de normas abaixo será utilizada na confecção e inspeção da Bota de
Borracha Preta.
a. Normas DMI
1) Normas de Procedimento
a) DMI-1002 Pc - Condicionamento de Corpos-de-Prova
b) DMI-1005 Pc - Amostragem de Calçados Militares.
Fl 2 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 24/04 de 23 Nov 04
VISTO:
BOTA DE BORRACHA PRETA
2) Normas de Método de Ensaio
a) DMI-1010 Me - Solados - Determinação da Resistência à Abrasão.
b) DMI-1012 Me - Elastômeros - Determinação da Dureza.
c) DMI-1013 Me - Elastômeros - Determinação da Densidade.
d) DMI-1014 Me - Determinação da Resistência à Flexão.
e) DMI-1015 Me - Identificação de Fibras.
b. Outras Normas
1) DIN 53516 - Solados - Determinação de Resistência à Abrasão.
2) ASTM D 2240 - Elastômeros - Determinação da Dureza.
3) ASTM D 297 - Elastômeros - Determinação da Densidade.
4) ASTM D 1052/76 - Elastômeros - Determinação da Resistência à Flexão.
5) AATCC 20 - Fibras - Identificação de Fibras.
6) DIN D 624 Me - Elastômeros - Determinação da Resistência ao Rasgo.
7) ASTM D 1456 - Elastômeros - Determinação do Alongamento.
8) AATCC 20 A - Fibras - Quantificação de Fibras Método de Ensaio.
9) BS 5145 – Lined Industrial Vulcanized Rubber Boots.
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS
a. Confeccionada em borracha vulcanizada, na cor preta (PANTONE BLACK 3 C 2X),
com solado e cabedal formando uma única peça (Fig 01).
b. O cabedal deve apresentar, em alto-relevo, camadas de borracha sobrepostas,
formando áreas (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8), com a finalidade de reforçar o mesmo (Fig 01).
c. Deve possuir um friso, de 7 mm de largura, em alto-relevo, formando um colarinho,
situado em toda borda superior do cano (Fig 01).
d. O ressalto de 27 mm de comprimento e 8 mm de largura, situado no centro de cada
lateral do cano, serve como apoio para o usuário segurar ao calçar a bota (Fig 01).
e. O solado da bota deve apresentar sistema antiderrapante, conforme figuras 01 e
02.
VISTO:
Fl 3 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 24/04 de 23 Nov 04
BOTA DE BORRACHA PRETA
FRISO
RESSALTO
E
7mm
8mm
27mm
7
8
6
B
A
5
2
1
D
4
3
C
SOLADO
ANTIDERRAPANTE
SALTO
Fig 01 – Vista lateral da bota de borracha preta
40
NOME DO
FABRICANTE
Fig 02 – Vista do solado com antiderrapente
VISTO:
Fl 4 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 24/04 de 23 Nov 04
BOTA DE BORRACHA PRETA
4. MEDIDAS DO PRODUTO ACABADO (FIG 01)
MEDIDAS
PONTUAÇÃO
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
AB - ALTURA DO SOLADO
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
CD - ALTURA DO SALTO
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
DE - ALTURA DO CABEDAL
242 250 254 255 263 267 270 276 280 280
CE - ALTURA TOTAL
271 279 283 284 292 296 299 305 309 309
Obs: Para as medidas do produto acabado admite-se as tolerâncias estabelecidas na
Tabela 2 (Fl 6).
5. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
a. Do Cabedal
1) Composição
Borracha natural ou sintética vulcanizada, formando um só bloco.
2) Resistência à abrasão
400 mm³ de desgaste, no máximo.
3) Dureza “Shore A”
50, no mínimo.
4) Densidade
1,25 g/m³, no máximo.
b. Do Solado
1) Composição
Borracha natural ou sintética vulcanizada, formando um só bloco
2) Resistência à flexão
35.000 flexões, no mínimo.
3) Densidade
1,20 g/m³, no máximo.
4) Dureza “Shore A”
50, no mínimo.
5) Resistência à abrasão
250 mm³ de desgaste, no máximo.
6) Dimensões
a) Do antiderrapante
Profundidade: 4 mm.
Fl 5 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 24/04 de 23 Nov 04
VISTO:
BOTA DE BORRACHA PRETA
b) Solado
(1) Altura com o antiderrapante: 15 mm.
(2) Altura sem o antiderrapante: 11 mm.
c) Salto
(1) Altura com o antiderrapante: 29 mm.
(2) Altura sem o antiderrapante: 25 mm.
6. CONTROLE DE QUALIDADE
a. Condições de Fabricação
1) Responsabilidade pela Fabricação
O fabricante é o responsável pela produção do artigo, de acordo com as
características estabelecidas na presente Proposta. A presença do fiscal militar ou agente
técnico credenciado nas instalações de fabricação não exime o fabricante da
responsabilidade pela produção do artigo.
2) Processos de Fabricação
Os processos de fabricação, embora sejam da escolha do fabricante,
condicionados pela natureza dos equipamentos disponíveis, devem assegurar ao artigo a
conformidade com os requisitos desta Proposta.
3) Garantia da Qualidade
O fabricante deve garantir a qualidade do artigo mediante o controle de
qualidade das matérias-primas e do produto acabado, em todo o processo de fabricação,
segundo um plano de controle sistemático o qual deve ser dado conhecimento ao fiscal
militar ou agente técnico credenciado.
b. Fiscalização
1) O Exército se reserva o direito de, sempre que julgar necessário, verificar por
meio do fiscal militar ou agente técnico credenciado, se as prescrições da presente
Proposta são cumpridas pelo fabricante. Para tal, o fabricante deve garantir, ao fiscal
militar ou agente técnico credenciado, livre acesso às dependências pertinentes da
fábrica, bem como, apresentar toda a documentação relativa à aceitação da matériaprima utilizada na fabricação do produto.
2) Por ocasião da inspeção, o fabricante deve fornecer, ao fiscal militar ou
agente técnico credenciado, um certificado onde conste que o produto foi fabricado e
controlado de acordo com as prescrições desta Proposta, e que a matéria-prima utilizada
na sua fabricação e embalagem foi aceita em obediência às normas específicas.
3) O fabricante deve colocar à disposição do fiscal militar ou agente técnico o
seguinte: os aparelhos de controle, os instrumentos e os auxiliares necessários à
inspeção.
c. Inspeção
1) Inspeção Visual e Metrológica
a) A inspeção visual deve observar a Norma NBR 5426 nas condições
constantes da Tabela 1.
Fl 6 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 24/04 de 23 Nov 04
VISTO:
BOTA DE BORRACHA PRETA
TABELA 1- Plano de Amostragem para Inspeção Visual (NQA 2,5%)
LOTE
PLANO DE AMOSTRAGEM
De fabricação
simples
INSPEÇÃO
REGIME
NÍVEL
Normal
I
b) Para os valores dimensionais estabelecidos na presente proposta,
admite-se as tolerâncias constantes da Tabela 2.
TABELA 2- Tolerâncias de medidas
INTERVALOS DE MEDIDAS (em mm)
TOLERÂNCIAS
DE
0,1
A
0,4
0,5
1
± 0,1
1,1
1,5
± 0,2
1,6
2,5
± 0,3
2,6
5
± 0,5
5,1
7
±1
7,1
25
±2
25,1
70
±3
70,1
150
±4
150,1
250
±5
Acima de 250,1
± 0,05
±6
c) A amostragem para ensaios destrutivos deve observar a Norma NBR
5426 nas condições constantes da Tabela 3.
TABELA 3 - Plano de Amostragem para Ensaios Destrutivos (NQA 2,5%)
LOTE
PLANO DE AMOSTRAGEM
De fabricação
Simples
INSPEÇÃO ESPECIAL
REGIME
NÍVEL
Reduzido
S-2
d. Métodos de Ensaio e Procedimento
1) Inspeção Visual
A coleta de amostras para inspeção visual deve ser efetuada de acordo com
Norma DMI 1005-Pc.
2) Verificação de Medidas
A coleta de amostras para verificação de medidas deve ser efetuada de
acordo com Norma DMI 1005-Pc.
3) Determinação da Resistência à Abrasão
Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 1010 Me e comparar
com a especificação.
Fl 7 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 24/04 de 23 Nov 04
VISTO:
BOTA DE BORRACHA PRETA
4) Determinação da Dureza
Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 1012 Me e comparar
com a especificação.
5) Determinação da Densidade
Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 1013 Me e comparar
com a especificação.
6) Determinação da Resistência à Flexão
Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma DMI 1014 Me e comparar
com a especificação.
7. IDENTIFICAÇÃO
a. Fabricante
A identificação do fabricante deve ser gravada, de maneira indelével, sobre o
solado, na região do enfranque (Fig 02).
b. Data de Fabricação
O semestre e ano de fabricação devem ser gravados, de maneira indelével, sobre
o solado, na região do enfranque.
c. Numeração
1) A numeração será composta dos números 36 a 45.
2) A numeração deve ser gravada, de maneira indelével, sobre o solado, na
região do enfranque (Fig 02).
8. EMBALAGEM
De acordo com as Normas Técnicas de Embalagem de Material de Intendência.
Brasília, DF, 23 de novembro 2004
____________________________________
EDUARDO LUIS MIRANDA DA SILVA - TC
Chefe da Seção de Suprimento Classe II
APROVO:
______________________________________
EDUARDO SEGUNDO LIBERALI WIZNIEWSKY – Cel
Diretor Interino de Suprimento