RPG.Campina – Vampiro: A Máscara
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RPG.Campina – Vampiro: A Máscara
RPG.Campina – Vampiro: A Máscara Nome Diego Kulesza Natureza Manipulador Comportamento Juiz Jogador Clovis Crônica RPG.Campina Conceito Justiceiro Clã Gangrel Geração 10º Idade 43 Físico Força • • • Destreza • • • • Vigor • • • Sociais Carisma • • Manipulação • • • Aparência • • Mentais Percepção • • • Inteligência • • Raciocínio • • • Talentos Expressão Prontidão • • • Esportes • • Briga • • • • Esquiva • • Empatia Intimidação • • • Liderança Manha Lábia Perícia Empatia com Animais • • Condução • Etiqueta Armas de Fogo Armas Brancas • • • • • Performance Ofícios Segurança Futividade Sobrevivência • Conhecimentos Acadêmicos Computador Finanças Investigação • Direito Lingüística • • Medicina Cultura Lupina • • Política Ciência Disciplinas Metamorfose • • • • Celeridade • • Dominação • Antecedentes Geração • • Recursos • Mentor • Prestígio Gangrel • Qualidades / Defeitos Inofensivo para animais -1 Presente Especial -1 Ambidestro -1 Inimigo +1 Vingança +2 Humanidade • • • • • • • Força de Vontade • • • • • • • Armas / Itens arco Virtudes Consciência / Convicção • • • • Autocontrole / Instinto • • • • Coragem / Moral • • • • • Vitalidade Escoriado Machucado -1 Ferido -1 Ferido Gravemente -2 Espancado -2 Aleijado -5 Incapacitado Equipamentos / Implantes Aparência Idade Aparente: 28 Data de Nascimento: 23/06/1958 Cor de Cabelos: Castanho Claro Cor do Olhos: Preto Raça: Branco Nacionalidade: Mexicano Peso: 75 kg Altura: 1,80 Estilo: esporte Roupas: jeans, camiseta e tênis Acessórios: óculos escuros Pontos de Sangue Pontos de Experiência Ficha desenvolvida por Rodrigo Motta Disponível em: http://rpg.campina.com.br Veículos / Refúgio Imagem [] [] [] [] [] [] [] História: Meu nome é Diego Kulesza, nasci no final dos anos 60 em Mérida, no México próxima às ruínas de Chichén-Itza, onde cresci como um garoto normal. Meus pais eram muito bons, minha mãe não tinha nada de excepcional mas eu a amava muito. Já meu pai... Ele se dizia descendente dos Maias, a própria Chichén-Itza foi uma capital Maia; eu até hoje não sei se acredito, só sei que era um grande homem! Ele que me ensinou que armas de fogo não dão valor ao homem, já que qualquer um pode puxar um gatilho. Me ensinou isso quando eu tinha apenas 13 anos e estava dando meus primeiros passos como caçador. Quando eu estava com pouco menos de 30 anos de idade fui a uma de minhas caçadas, eu só não sabia que esta caçada mudaria minha vida para sempre. As coisas começaram a ficar estranhas quando eu vi um lobo. Em todos esses anos de caçada nunca tinha visto um desses... Era grande e bonito, alguma coisa dentro de mim disse pra não matá-lo, então fiquei observando. Ele virou-se e veio andando em minha direção de uma maneira estranhamente calma; não sei dizer porque mas não tive medo de ser atacado, talvez minha alma soubesse que aquilo era meu destino. Ele parou a uns dois metros de distância e de repente começou a tomar feições que me pareceram estranhas, cada vez mais parecido com um humano. Lembro-me que nessa hora tive um susto e ao dar um passo para trás acabei tropeçando e caindo sentado. A essa altura ele já era completamente humano, a não ser pelas orelhas um pouco pontudas e excesso de pelos nos braços. Quando ele deu um pequeno sorriso pude perceber que suas presas eram um pouco maiores e mais pontudas que o normal. Lembro também que pensei que ele era um Garou, hoje sei que não é tão incomum um Gangrel ser confundido assim pelos mortais. O medo que senti nessa hora não me permitia entender bem essa situação. Ele abaixou-se junto a mim. Parecia que ia falar algo ao meu ouvido. Eu estava imobilizado e deixei que se aproximasse, mas quando chegou bem próximo fez um movimento brusco e iniciou meu Abraço. A dor da mordida foi rapidamente substituída por uma sensação de prazer, meus pés pareciam não tocar o chão (eu achava realmente que estava flutuando). De repente caí, o corpo sem movimento e a visão turva me diziam que eu estava para morrer. E o homem que estava parado à minha frente falou “Deus tem grandes planos pra você”. Mas aconteceu algo que na hora me pareceu extremamente repugnante, aquele estranho homem produziu um corte no próprio braço e começou a aproximá-lo da minha boca. Se meu corpo obedecesse à minha mente nessa hora eu teria me afastado e inconscientemente impedindo o meu segundo nascimento. Mas quando aquele sangue tocou meus lábios eu fui invadido por uma onda de prazer ainda maior que a primeira que foi seguida por uma dor imensa, parecia estar destruindo tanto meu corpo quanto minha alma. Ela vinha em intervalos de tempo cada vez menores e durava cada vez mais e somente depois de muito tempo que começou a diminuir e a demorar mais a vir. Depois disso caí em um sono profundo. O acordar foi muito frustrante. Apesar de ter passado por situações inexplicáveis eu só conseguia pensar na Fome, minha mente inundada por imagens de sangue. Queria aquilo mais do que jamais quis qualquer coisa. Confuso, resolvi voltar à cidade; no caminho vi um homem que havia sido morto por alguns pecadores. Era um viajante, foi morto apenas para ser roubado, isso não era tão incomum por ali. A única coisa que estranhei foi a minha reação... Não era de revolta como de costume e sim de atração. Aquela cena me parecia extremamente apetitosa. Me aproximei do corpo e quando percebi já estava bebendo do seu sangue ainda quente, neste instante tive a confirmação de que não era mais quem havia sido durante toda minha vida. Pensei no que o meu Senhor me disse sobre Deus ter grandes planos para mim. Comecei a pensar em Deus de uma forma errada, não o imaginava ainda da forma gloriosa como creio hoje, achava que ele estava me punindo por alguma coisa que fiz. Passei algum tempo alimentando-me de animais ou às vezes de outros viajantes que, como aquele primeiro, eram mortos pelos pecadores. A idéia de atacar um humano parecia ao mesmo tempo atrativa e repugnante. A Fome ficava cada vez maior, a necessidade de beber do sangue de um humano vivo aumentava noite após noite, foi nesse momento que aconteceu minha primeira morte... Eu vi um grupo de quatro pecadores matar um homem. Aquela cena me cegou de ódio. Não lembro bem o que fiz, só sei que ao final os quatro estavam mortos. Quando terminei vi alguém se aproximando devagar e batendo palmas. Era meu senhor, ele sorria pra mim, parecia uma criança que acaba de ganhar um brinquedo. Quando chegou bem perto olhou para os corpos, olhou para mim e elogiou meu trabalho, rápido e eficiente, segundo ele. Ele disse que era o que os pecadores merecem, um caminho rápido para o julgamento. Perguntei se ele sabia porque Deus estava me castigando, ele me ensinou que aquilo não era um castigo, que EU era o castigo de Deus para aqueles que não seguiam Seu caminho. E por fim me chamou para me ensinar tudo o que pudesse. Ele me ensinou a lutar tanto de mãos vazias como de espadas. Me guiou pela Trilha do Justiceiro. Me ensinou o que eu precisava saber sobre a sociedade vampírica e me mostrou que é lá que estão os maiores pecadores. Me deu uma espada de presente, mostrou como ela parecia uma cruz de cabeça para baixo e disse que isso não é coincidência já que a cruz representa a misericórdia de Deus e a espada representa Sua ira. Eu segui a trilha, defendendo os inocentes. Consegui converter alguns poucos pecadores mas infelizmente a maioria tem realmente que ser destruída. Tive muitas lutas bem sucedidas contra outros Membros e isso acabou por me dar prestígio dentro de meu clã e apesar de não ser o que eu procuro isto poderá ser útil para ajudar em minha missão. Até que a pouco mais de dois anos eu soube de um pecador particularmente cruel que estava atacando uma cidade vizinha. Investiguei e cheguei ao encalço de um membro do Sabá. Esperei um pouco, vigiei-o e consegui um ataque surpresa que lhe feriu o braço, o que dificultou sua luta. Parecia ser tão forte quanto eu, mas devido ao meu ataque ele tinha muita dificuldade em lutar. Mas conseguia falar e disse que estava na cidade simplesmente porque ficou curioso para saber quem era o vampiro que estava trabalhando duro como Justiceiro, que esse tipo de coisa não era muito conhecida desde a Idade Média. Por um instante a superioridade na luta e o fato de saber que eu era famoso me subiram à cabeça estava tão cheio de mim que não prestei muita atenção na luta e ele conseguiu fugir. Foi o pior dia da minha vida. Durante algum tempo me senti indigno da confiança de Deus. Eu havia deixado um pecador escapar e perdi seu rastro. Além disso ele estava lá por minha causa! Eu teria sucumbido à Besta se meu Senhor não me lembrasse que a piedade de Deus para aqueles que o servem é infinita e que eu deveria continuar em minha missão sem me abalar. Foi o que eu fiz... A pouco tempo atrás o maldito pecador me enviou um cartão postal... Era desta cidade onde hoje estou, Campina Grande... No cartão ele apenas dizia “Aqui as coisas são diferentes” e colocou uma marca de sangue. Eu sabia que esta cidade estava sendo controlada pelo Sabá mas tinha que limpar meu nome perante Deus. Antes da minha partida meu senhor me deu um presente, uma flecha. Não uma flecha qualquer... Ele a banhou em meu sangue e ela assumiu uma cor preta, agora eu posso utilizá-la para um único disparo onde será impossível errar. Ele me disse que guardasse cuidadosamente essa flecha para empalar o pecador atrevido e eu assim o farei. Estou na cidade, e quero vingança! Citação: “Que o senhor me dê forças para ser instrumento de Sua ira!” Geralmente dita antes do início de uma luta Como foram gastos os pontos de bônus (15): 7 em Disciplina (Celeridade) 4 em Virtudes (Consciência) 4 em Força de Vontade