RESUMO NÃO TÉCNICO Setembro 2016
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RESUMO NÃO TÉCNICO Setembro 2016
PROJECTO DE CENTRAL FLUTUANTE DE ENERGIA EM NACALA-PORTO, PROVÍNCIA DE NAMPULA RESUMO NÃO TÉCNICO Setembro 2016 RESUMO NÃO TECNICO 1. INTRODUÇÃO Este EIA insere-se no âmbito do projecto de instalação e operação de uma Central Flutuante de Produção de Energia que se encontra actualmente ancorada na Baía da Nacala e uma linha de transmissão de energia de cerca de 1 km que liga a Central à uma subestação em Nacala-Porto, na província de Nampula. A Central Flutuante apresenta uma capacidade instalada de 100±10%MW que utiliza Heavy Fuel a combustão nos motores. Os motores fazem girar o eixo do gerador o que gera energia eléctrica. A energia eléctrica produzida pela central é fornecida, pela rede de transporte da EDM não só a Zâmbia mas também a região Norte de Moçambique, aumentando a disponibilidade e qualidade de fornecimento de energia eléctrica as áreas beneficiadas. O processo de Avaliação do Impacto Ambiental (AIA) da Central iniciou em Dezembro de 2015, com a submissão da Instrução do Processo (IP) à Direcção Provincial da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (DPTADER) de Nampula que classificou a actividade como sendo de “Categoria B”, estando deste modo sujeita a um Estudo Ambiental Simplificado (EAS). Dadas as especificações legais, técnicas e potenciais impactos ambientais do Projecto em questão, em Fevereiro de 2016, o Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER) reclassificou o Projecto para “Categoria A” sendo que este passaria a requerer um Estudo de Impacto Ambiental (EIA). RASCUN HO Na sequência da categorização do Projecto e pelas determinações da legislação ambiental de Moçambique, um Projecto de Categoria A requer a elaboração de um Estudo de Pré-viabilidade Ambiental e Definição de Âmbito (EPDA) de modo a determinar a existência ou não de questões fatais relativas à implementação da actividade e determinar o âmbito do EIA e consequentemente o desenho dos Termos de Referência (TdR) para elaboração dos estudos de situação de referência e a análise dos impactos tanto da componente biofísica como da socioeconómica na realidade na qual se insere a actividade. O EPDA e TdRs foram elaborados em cumprimento dos artigos 10 e 11 do Decreto 45/2004 de 29 de Setembro, tendo sido submetidos em 4 de Março de 2016 e aprovados em Março de 2016 pelo MITADER. O EIA centrar-se-á no seguinte: i) Descrição do projecto contemplando suas especificações técnicas de localização, equipamento, preparação e operação da actividade; ii) Descrição da situação de referência do meio biofísico e socioeconómico no qual se insere a actividade, assim como a avaliação do impacto do ruído e da qualidade do ar; iii) Avaliação de impactos já decorrentes da operação da Central e de potenciais impactos da actividade assim como medidas de mitigação propostas para minimizar os impactos negativos e de potenciação para maximizar os impactos positivos. 2 2. O PROPONENTE O Proponente do Projecto é a EDM na qualidade de consignatária de um acordo tripartido com a Zesco da Zâmbia e a Karpower International DMCC, esta última, membro da Karadeniz Holding Companies daTurquia (A Empresa do “Projecto”). Os contactos dos escritórios da EDM são os seguintes: Caixa 1: Contactos dos Escritórios da EDM Escritórios de Maputo: EDM Av. Zedequias Manganhela 267 Prédio JAT IV Maputo Moçambique Tel: 21 32 82 71 Fax: 21 43 10 29 Caixa 2: Contactos do Representante da EDM Nome; Pedro Nguelume Posição Chefe de Departamento Cel: +258 84 4646853 Email: [email protected] RASCUN HO Informação adicional do proponente encontra-se disponível na página da Internet da EDM: www.edm.co.mz. 3. O CONSULTOR AMBIENTAL A Impacto é uma empresa inteiramente composta por capital moçambicano com sede em Maputo, na Av. Mártires da Machava nº 968. A Impacto está registada pelo Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER) para realizar EIAs em Moçambique. A equipa envolvida no presente estudo é multi-disciplinar contando com especialistas experientes a nível de Moçambique e na área do projecto, nomeadamente: 3 Especialidade Técnico Gestor(a) do Projecto e especialista de John Hatton AIA Especialista em Socioeconomia e Pescas Yarina Martins Pereira Especialista em Ecologia Marinha Eduardo Videira Especialista em GIS Lourenço Covane Especialista em Qualidade do Ar Mark Zunkel Especialista em Poluição Sonora John Hassal Caixa 3: Contactos do Gestor de Projecto da Impacto Nome: John Hatton Posição: Director Ajunto Cel: +258 84 3046650 Email: [email protected] Informação adicional do Consultor Ambiental encontra-se disponível na página da Internet da Impacto: www.impacto.co.mz RASCUN HO 4. DESCRIÇÃO DO PROJECTO O projecto compreende se de instalação e operação de uma Central Flutuante de Produção de Energia, designada Karadeniz Powership Irem Sultan, que se encontra actualmente ancorada na Baía da Nacala é uma linha de transmissão de energia de cerca de 1 km que liga a Central à uma subestação em Nacala-Porto, na província de Nampula (Veja Figuras 1, 2 e 3). A Central Flutuante de Nacala apresenta uma capacidade instalada de 100±10%MW que utiliza Heavy Fuel Oil a combustão nos motores. A Central está operacional desde 12 de Março de 2016 e irá operar durante pelo menos 2 anos. 4 Figura 1: Central Flutuante de Energia Eléctrica RASCUN HO Figura 2: Localização do Projecto na Baia de Nacala 5 Figura 3. Linha de transmissão de energia que liga a Central à uma subestação em NacalaPorto RASCUN HO De acordo com o Contrato Tripartido de Compra de Energia assinado a 26 de Novembro de 2015 entre a Zesco Limited, EDM e Karpower International DMCC e a fim de cumprir os requisitos legais que regem o sector da electricidade em Moçambique, a Karpower e a EDM assinaram um Contrato de Fretamento a 01 de Dezembro de 2015 e a capacidade de geração de energia eléctrica da Central que está a ser injectada na rede da EDM é de 85 MW. Adicionalmente à ajuda prestada a um país vizinho da SADC, o Projecto oferece benefícios significativos para Moçambique em termos de fornecimento de energia e benefícios económicos. O sistema de transmissão da EDM no Norte de Moçambique apresenta graves constrangimentos estando a operar no seu limite de capacidade, resultando na limitação de carga para Nacala e outras partes do Norte do País. A Central Flutuante de Nacala irá aliviar os actuais constrangimentos no fornecimento de energia ao Norte do País e a EDM beneficiará igualmente de receitas comerciais através da exportação de energia para a Zâmbia. 6 O fornecimento consistente de electricidade irá facilitar o desenvolvimento económico e o investimento e, consequentemente, aumentar o emprego. De igual modo, este fornecimento de energia a escolas e hospitais resultará na melhoria dos benefícios socioeconómicos. A Central não é um elemento permanente e não está ligado à terra e, será desconectada e retirado de Nacala, no fim do período contratual acordado para funcionamento. 5. CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA 5.1 Batimetria A Baía de Nacala com aproximadamente 18 km de comprimento (norte-sul) possui 4 km de largura e 20 m de profundidade média (Figura 8). O volume médio de água sobre a baía é de cerca de 1,5 km3, com uma área de superfície total de 70 km2. A maior parte da baía (cerca de 80%) é funda, sendo a profundidade superior a 20 m. A profundidade no canal de entrada para a Baía é superior a 60 m. 5.2 Flora e Fauna Terrestres No que concerne à fauna terrestre, da escassez de habitats resultará uma baixa diversidade e muito baixa abundância de fauna, em especial em termos de vertebrados. Os vertebrados que potencialmente ocorrem na área são pequenos mamíferos, aves e répteis, na sua maioria espécies “habituadas” à presença humana. 5.3 Ambiente Marinho Os recifes de coral são melhor desenvolvidos na Baía de Fernão Veloso, na entrada da Baía de Nacala. Dentro da Baía ocorrem algumas manchas de coral pequenas e dispersas, como é o caso dos recifes localizados em frente a área onde está o Libélula Lodge e o Kwalala Lodge (Figura 4). RASCUN HO Os mangais ocorrem principalmente dentro da Baía de Nacala, nas pequenas baías no interior e na costa oeste da Baía. Pequenas manchas de mangal ou árvores isoladas podem ser vistas na costa este da Baía (Figura 4). 7 Figura 4: Localização dos Recifes de Cora e mangais na Baía de Nacala. RASCUN HO 5.4 Mamíferos marinhos e tartarugas marinhas O golfinho rotador, o golfinho-nariz-de-garrafa (na entrada da Baía), o golfinho corcunda-doIndico (nos estuários e baías dentro da Baía), o golfinho rotador (mais para fora da Baía), o Golfinho de Risso (na entrada da Baía durante a época das baleias) e a baleia jubarte foram reportados como ocorrendo na Baía de Nacala. Os golfinhos são vistos em grupos, compostos por adultos e crias, de tamanhos variados desde algumas unidades até dezenas de golfinhos. De acordo com os operadores turísticos, as baleias entram na Baía de Nacala no período que vai de Julho/Agosto até Outubro/Novembro (a época das baleias). As tartarugas marinhas também frequentam as águas da Baía de Nacala. Estas não são muito comuns, mas vêm-se por toda a Baía, de acordo com os pescadores e operadores turísticos. Pelas indicações dadas ocorrem duas ou três espécies de tartarugas. Provavelmente as tartarugas verde e bico-de-falcão sejam as mais comuns, sendo que ocasionalmente é também observada a tartaruga coriácea 5.5 Peixes Pelo menos 52 espécies (29 famílias) foram identificadas nas capturas da pesca artesanal de arrasto na Baia de Nacala. De acordo com composição das capturas da pesca artesanal, que constituem um bom indicador da abundância de espécies e famílias, as principais famílias de peixes presentes na Baía de Nacala são as famílias Scombridae (composta pelos serras, cavalas e atuns), Carangidae (carapaus, xaréus, machopes, etc.) e Lutjanidae (pargos), sendo que as espécies mais abundantes são: o bonito (Auxis thazard), o peixevoador (Cheilopogon cyanopterus) e a preguiçosa cinzenta (Kyphosus bigibbus) 8 5.6 Pesca A pesca artesanal caracteriza-se por ser uma pesca de abrangência essencialmente costeira, à base de meios de pesca artesanais, com recurso ou não a embarcações de pesca de pequeno porte com até 10 m de comprimento, cuja autonomia em mar é geralmente inferior a 24 horas, e artes de pesca operadas manualmente. Nacala-Porto conta, com um total de 9 centros de pesca (CP), nomeadamente, Namusso, Sousa, Mucuaiba, Muzuane, Naherenque, Mutiva, Muandama, Chivato e Quissimajulo. De referir que a Baía de Nacala é partilhada pelos CPs e pescadores de Nacala-Porto e Nacala-à-Velha, sendo que Nacala-à-Velha possui 7 CPs, nomeadamente, Salinas, Napela, Ponte, Napazo, Namuache, Naxiropa e Caxixa. A Tabela abaixo mostra o número de pescadores para Nacala-Porto e Nacala-à-Velha. Tabela 1. Número de Pescadores para Nacala-Porto e Nacala-à-Velha segundo o Recenseamento de 2007 Pescadores Pescadores Pescadores com Totais com sem embarcação e com embarcações embarcações artes não convencionais Nacala5,581 2,448 1,483 1,650 Porto Nacala-á2,214 995 365 854 Velha RASCUN HO Embora informações recolhidas durante o grupo focal de pescadores de Nacala-Porto sugiram que não existe actividade pesqueira nas proximidades da área da Central, a observação de campo ilustrou o contrário, revelando conjunto de pescadores com linhas e redes de arrasto para bordo a exercerem a sua actividade junto a Central. Estes pescadores são provenientes de Nacala-Porto, dos variados centros de pesca que se localiza nas proximidades da Central. 5.7 Turismo Dados do Governo do Distrito de Nacala (2015a) apontam para um total de 102 estâncias turísticas. Os operadores turísticos localizados no centro da Cidade, principalmente no Bairro Maiaia, como por exemplo, o Hotel Maiaia, o Hotel Afrin, o Nacala Plaza, o Nacala City e o Mozambique Gardens Lodge são estâncias fundamentalmente viradas para o negócio, sendo esta a maioria dos turistas que hospedam. Das estâncias existentes, poucas oferecem actividades de lazer ligadas ao mar, tais como mergulho, passeios de barco e kayaks, snorkeling e pesca desportiva e recreativa, nomeadamente, o Kwalala Lodge (Bairro Naherenque), o Libélula Lodge (Bairro Muzuane) e o Moz Adventures (Bairro Naherenque). Todos estes empreendimentos encontram-se distantes da área portuária de Nacala e, por conseguinte, da Central, não sofrendo por isso nenhum impacto sonoro ou visual. 9 6. AVALIAÇÃO DOS POTENCIAIS IMPACTOS AMBIENTAIS Este capítulo apresenta a identificação e avaliação dos impactos do projecto e suas respectivas significâncias. Os impactos negativos e os impactos positivos foram identificados e avaliados. Potenciais impactos positivos incluem os seguintes: Melhoria no Fornecimento de Energia a nível local e regional Incremento da Economia Local e Regional Criação de Postos de Trabalho Temporários para População Local Potencial melhoria na qualidade de vida das comunidades (através do fornecimento de energia eléctrica os bairros do Município de Nacala) Potenciais impactos negativos biofísicos incluem os seguintes: Impactos na qualidade de ar (partículas, NOx,, SO2, CO,) Significância antes de Mitigação: Moderada (só para NO2.; os outros gases Baixa ); Significância depois de Mitigação (só para NO2): Baixa. Impactos das emissões de Gases de Efeito de Estufa. Significância Baixa. Redução na qualidade da água devido à descarga de resíduos sólidos Significância antes de Mitigação: Moderada; Significância depois de Mitigação: Baixa Redução na qualidade da água devido à derrames acidentais de lamas oleosas Significância antes de Mitigação: Moderada; Significância depois de Mitigação: Baixa Impactos Associados a Eventos Não Rotineiros (Fugas e Derrames de hidrocarbonetos e Incêndios e Explosões) Significância antes de Mitigação: Baixa (Derrame Pequeno) ou Alta (Derrame Grande); Significância depois de Mitigação: Baixa. Nota: A Companhia do Projecto possui um Plano de Resposta a Emergências e um Plano de Gestão de Derrames de Hidrocarbonetos (OSMP) Mudanças comportamentais ou afugentamento de cetáceos e tartarugas marinhas devido ao ruído subaquático da operação da Central Flutuante e do tráfego de embarcações de apoio Significância antes de Mitigação: Moderada; Significância depois de Mitigação: Baixa Mudanças comportamentais ou afugentamento de peixes, cefalópodes e outros invertebrados marinhos devido ao ruído subaquático da operação dos geradores da Central Flutuante Significância antes de Mitigação: Moderada; Significância depois de Mitigação: Baixa Morte ou ferimento de cetáceos e tartarugas marinhas por colisão com embarcações de apoio Significância antes de Mitigação: Moderada; Significância depois de Mitigação: Baixa RASCUN HO Potenciais impactos negativos socioeconómicos os incluem os seguintes: Perturbação da população pelas emissões sonoras Significância Baixa. Conflitos sociais devido à presença de trabalhadores estrangeiros Significância antes de Mitigação: Moderada; Significância depois de Mitigação: Baixa Potencial aumento de ITS e HIV/SIDA no seio das comunidades locais e trabalhadores estrangeiros Significância antes de Mitigação: Moderada; Significância depois de Mitigação: Baixa Diminuição da área disponível para a pesca no local de implantação de Central Flutuante. Significância Baixa 10 Possibilidade de ocorrência de acidentes, doenças e fatalidades Significância antes de Mitigação: Moderada; Significância depois de Mitigação: Baixa 7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A produção de electricidade pela Central Flutuante teve início em Março de 2016 visando reagir ao défice significativo de fornecimento de energia eléctrica na Zâmbia e na região Centro – Norte do País. Os resultados do EPDA haviam já identificado a inexistência de quaisquer questões fatais e/ou impactos de significância suficientemente alta para resultar na inviabilização do projecto. O Projecto da Central Flutuante tem uma duração de somente 2 anos (a Central Flutuante encontra-se já ancorada e a operar na área portuária de Nacala) razão pela qual a duração de grande parte dos impactos identificados, é de carácter temporário (durante o ciclo de duração do projecto que é de 2 anos). A significância de todos os potenciais impactos negativos identificados, após a aplicação das medidas de mitigação recomendadas, é baixa ou negligenciável. Os principias potencias impactos da Central Flutuante são as seguintes: Qualidade do ar e emissões de GEE; Redução na qualidade da água devido à descarga de resíduos sólidos e lamas oleosas; Mudanças comportamentais ou afugentamento de cetáceos, tartarugas marinhas, peixes, cafalópedes e outros invertebrados marinhos devido ao ruído subaquático da operação da Central Flutuante do tráfego de embarcações de apoio; Morte ou ferimento de cetáceos e tartarugas marinhas por colisão com embarcações de apoio; Degradação de habitats costeiros e marinhos e causados por derrames de combustível; Perturbação das populações por ruídos; Presença de trabalhadores de fora do local, com potencial para geração de conflitos sociais; Potencial proliferação de ITS e HIV/SIDA; Conflitos entre pescadores e operadores da Central; e, Potenciais risco de acidentes e doenças ocupacionais RASCUN HO Eventos não rotineiros associados com as operações da Central Flutuante tais como fugas e derrames, incêndios e explosões e colisões com outros navios são pouco prováveis. Contudo, este tipo de incidentes, caso ocorra, pode resultar em impactos negativos, ecológicos e socioeconómicos, associados à contaminação por hidrocarbonetos libertados. A Companhia do Proponente possui uma série de planos e procedimentos, de acordo com legislação internacional aplicável que estão já a ser implementados. Estes incluem planos de saúde, segurança e ambiente, planos de resposta a emergências, procedimentos para equipamentos de protecção pessoal, procedimentos de comunicação de perigos, planos de gestão de derrames de hidrocarbonetos e gestão de resíduos, entre outros. 11 De uma forma geral, os impactos positivos do projecto, principalmente associados ao melhoramento das condições de vida da população e ao crescimento económico, sobrepõem-se aos impactos negativos, tornando este projecto viável em termos ambientais e socioeconómicos. Recomenda-se o seguinte: a. Implementação das medidas recomendadas no Plano de Gestão Ambiental b. Designação de um Responsável Ambiental e Social, que fale o Português quanto para supervisionar a implementação do PGA e estabelecer a ligação com as comunidades locais e pescadores c. Auditorias periódicas (semestrais no 1º ano de operação e no segundo ano 1 auditoria regular e uma auditoria de encerramento) para verificação da conformidade do operador, com as recomendações do PGA e procedimentos da legislação aplicável; RASCUN HO 12