capítulo - Amaral Carvalho
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capítulo - Amaral Carvalho
FUNDAÇÃO AMARAL CARVALHO UNIVERSIDADE CORPORATIVA AMARAL CARVALHO RELATÓRIO EPIDEMIOLÓGICO DO REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCER DO HOSPITAL AMARAL CARVALHO JAÚ - SP 1.996-1.999 e 2.000-2.004 Vista aérea da Fundação Amaral Carvalho de Jaú – ano 2.000 Coodenador Dr. José Getulio Martins Segalla Colaboradores Dr. Paulo Eduardo de Abreu Machado Rute Maria Martins Capra Donaldo Botelho Veneziano Cláudia Luciana de Araújo Jaú, 17 de dezembro de 2.005 Fundação Amaral Carvalho Diretoria Dr. Ricardo Cesarino Brandão - Presidente Dr. Antonio Carlos Ferreira Dias - Vice-presidente Dr. Alcindo Storti - 1º Secretário Dr. Rodrigo de Callis Brandão - 2º Secretário Dr. Antonio Geraldo Bortoluci - 1º Tesoureiro Dr. Vitório Munerato Neto - 2º Tesoureiro Superintendência Executiva Antonio Luís Cesarino de Moraes Navarro - Diretor Superintendente Hospital Amaral Carvalho Dr. Luiz Aguinaldo Riceto Pegorari - Diretor Clínico Dr. José Getulio Martins Segalla - Diretor Técnico Serviço de Patologia Dr. Francisco Carlos Quevedo Dr. Adauto José Ferreira Nunes Dr. Francisco Alves Moraes Neto Serviço de Transplante de Medula Óssea Dr. Vergílio Antonio Rensi Colturato Universidade Corporativa Dr. Paulo Eduardo de Abreu Machado - Diretor Reitor Dr. José Getulio Martins Segalla - Pró-Reitor de Ensino e Pesquisa Instituto de Prevenção Roseleta Farias Ferreira Dr. Marcos Augusto Mauad Registro Hospitalar de Câncer Registro de Câncer de Base Populacional Funcionários, médicos e diretoria reunidos em frente ao Hospital Amaral Carvalho ÍNDICE 1. Agradecimentos 1 2. Apresentação 5 3. História do Registro Hospitalar de Câncer do Hospital Amaral Carvalho 6 4. Apresentação do RHC-HAC 8 5. Metodologia utilizada 9 6. Apresentação dos Dados 12 7. Capítulo I - Análise dos dados do Período 1.996 a 1.999 Parte 1 - Avaliação dos casos analíticos e não analíticos 15 a) Análise dos dados do ano 1.996 19 b) Análise dos dados do ano 1.997 22 c) Análise dos dados do ano 1.998 25 d) Análise dos dados do ano 1.999 28 Parte 2 - Avaliação dos casos analíticos 31 Parte 3 - Avaliação dos tumores pediátricos (casos analíticos) 59 8. Capítulo II - Análise dos dados do Período 2.000 a 2.004 Parte 1 - Avaliação dos casos analíticos e não analíticos 67 a) Análise dos dados do ano 2.000 68 b) Análise dos dados do ano 2.001 71 c) Análise dos dados do ano 2.002 74 d) Análise dos dados do ano 2.003 77 e) Análise dos dados do ano 2.004 80 Parte 2 - Avaliação dos casos analíticos Parte 3 - Avaliação dos tumores pediátricos (casos analíticos) 9. Capítulo III - Sobrevida dos casos analíticos de 1.999 10. Capitulo IV - Análise das principais topografias 84 117 125 143 11. Capitulo V - Anexos e referências bibliográficas Anexo I - Modelo da Ficha de Admissão – período 1.996-1.999 173 Anexo II - Modelo da Ficha de Seguimento – período 1.996-1.999 174 Anexo III - Modelo da Ficha de Admissão – período 2.000-2.004 175 Anexo IV - Modelo da Ficha de Seguimento – período 2.000-2.004 176 Referências Bibliográficas 177 iii AGRADECIMENTOS Um trabalho coletivo nasce do esforço de muitos e cada pequena peça colocada é importante para a composição final, não sendo justo para com todos destacar a participação de alguns. Pedindo desculpas antecipadas aos que não forem citados gostaríamos porém de destacar a importância dos que sempre acreditaram em nosso trabalho e o incentivaram. Do Hospital A.C.Camargo (Fundação Antonio Prudente) de São Paulo, que nos serviu de exemplo o apoio do Dr. Humberto Torloni, com sua enciclopédica experiência e a ajuda que nunca nos faltou da Sra Hirde Contesini cujo entusiasmo e dedicação nos ensinaram a nunca desistir. Da Fundação Oncocentro de São Paulo, em especial a Dra Maria Cecília M.M.A.Corrêa, dínamo que impulsionou e consolidou o maior projeto de RHCs estaduais que este país já viu, trabalho ampliado pelo Dr Edmur Flavio Pastorelo, com uma vida dedicada à Oncologia no sistema público de saúde, e os inúmeros amigos que nos orientaram e apoiaram em cada etapa, Dr Mirra, Dr Michel, Mônica, Donaldo, Valéria e outros. Do Instituto Nacional de Câncer (INCA) do Rio de Janeiro que nos treinou, orientou e apoiou cumprindo sua função de ser o baluarte da oncologia nacional atuando dentro do Ministério da Saúde, agradecemos ao Fernando, Alexandre, Marise, Marceli e outros. Da Associação Brasileira de Registros de Câncer (ABRC) fraternidade com quem dividimos experiências, angústias e realizações, nossa gratidão a todas as diretorias indistintamente. Da Fundação Amaral Carvalho, a toda a diretoria que sempre nos incentivou, em especial ao Diretor Superintendente Dr Antonio Luis Cesarino de Moraes Navarro, destacando o incentivo inicial do casal Sueli e Nelson Macedo, administradores do Hospital à época da implantação do RHC, que acreditaram no projeto e deram condições para ser desenvolvido. Do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Amaral Carvalho, sem o qual este trabalho seria impossível, a sempre pronta colaboração dos 1 drs Quevedo, Francisco e Adauto e o infatigável desempenho da Sra Maria Lúcia Tortolani Saugerotte, por quem agradecemos a todos os funcionários. Do Corpo Clínico do Hospital Amaral Carvalho que compreendem a importância do trabalho, em especial à Comissão Científica do Registro de Câncer, destacamos o Dr Batista de Oliveira Júnior que sempre reconheceu o esforço de todos e muito nos incentivou. Aos médicos que trabalharam diretamente no RHC-HAC, drs Carlos Augusto Mendonça Beato, José Carlos Berto, Ana Gabriela Salvio, Alexandre Sérgio de Oliveira Azoubel e especialmente ao Dr Vinicíus de Lima Vazquez, que nos poucos anos em que conviveu conosco, deixou indelével a marca de sua capacidade de trabalho, dedicação e amizade. Ao Donaldo e Cláudia que se incorporaram à equipe a partir de 2.005, cujo empenho indispensável consolidou-se neste trabalho que agora é publicado. A todos os funcionários do RHC, Selma, Andresa, Leandra, Gisele, bem como os que já trabalharam Érica, Eduardo, Carlos, Daniela, Cláudia, Selma, Rosa, Valquiria, Helen e Cíntia, que infatigavelmente, dia a dia, construíram este monumental banco de dados, que traz em cada registro as informações de uma vida, com todas as peculiaridades e diferenças e que no conjunto nos permitem estudar, compreender e melhorar o atendimento futuro. À Rute Maria Martins Capra, síntese de todos estes agradecimentos, alma do Registro Hospitalar de Câncer do Hospital Amaral Carvalho. À nossas famílias pela paciência, desprendimento e apoio. À Deus, sem a quem nada disso seria possível. 2 José Getulio Martins Segalla Coordenador Médico do RHC-HAC MISSÃO DO RHC-HAC “Registrar, com fidelidade, qualidade e dentro dos prazos estabelecidos, os dados de todo paciente portador de câncer atendido pelo Hospital Amaral Carvalho, desde o diagnóstico da doença até o seu mais recente acompanhamento.” 3 equipe do RCBP-Jaú: Dr. Segalla, Rute, Cláudia, Donaldo equipe do RHC-HAC: Donaldo, Selma, Leandra, Cláudia, Rute, Andresa, Gisele, Dr. Segalla nç .V a Az oub lla Jo sé G etulio Martins Se Dr .M r. B i ún atis ta de Oliveira J or Fr anc aes isco Alves Mor air Ped o de Sou r z a rto é Carlos Be N eto h un to Alves C a u gu s ga Dr . Jos Dr .A rto é Carlos Be .J Dr ed o N . Dr Dr 4 Dr . Jos Comissão Científica a José Ferreir .F v ran ue cisco Carlos Q a eir rgio de Oliv D aut o re Sé . Dr . Dr Ad nd o un es lvi na Gabriela Sa a ex a. A el l Dr. A Dr u iníc zq ius de Lima Va ay me r ugusto Mendo ún io sA ez Be rlo Dr Ca Dr. ato Comissão RHC-HAC Oliveira e Souz aJ APRESENTAÇÃO O Hospital Amaral Carvalho nasceu no início do século XX, inspirado na fé cristã e com a missão de promover a saúde e o bem-estar, observando o princípio da equidade, na medida em que priorizava o atendimento das parturientes mais pobres e de seus filhos, ofertando-lhes assistência no pré e pós-parto. A missão permaneceu e se ampliou ao longo de sua história. Em meados dos anos 60, tornou-se a Primeira Clínica de Tumores do Interior do Estado de São Paulo da APCC (Associação Paulista de Controle ao Câncer – mantenedora do Hospital do Câncer de São Paulo, à época, a única instituição oncológica do estado). Nos anos 90 integrou-se a Hemorede através de uma das entidades da Fundação Mantenedora (Hemonúcleo Regional de Jaú) e tornou-se responsável pelo fornecimento de sangue e hemoderivados para 13 municípios da região de Jaú, criando condições para desenvolver o serviço de Transplante de Medula Óssea em parceria com a Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP), transformando-se em um dos mais importantes centros transplantadores nesta especialidade. Com a instalação da Universidade Corporativa, já no início do século XXI, foi criado o Instituto de Prevenção, que incorporou um dos mais eficazes programas de prevenção ao câncer do país, nas áreas de ginecologia, mama, urologia, pele e de cavidade oral. Também no contexto da Universidade Corporativa, assistimos a consolidação do Registro Hospitalar de Câncer – RHC, instrumento de importância capital para a avaliação da resolutividade e qualidade do tratamento empreendido pelo Hospital Amaral Carvalho e demais hospitais oncológicos do país, ferramenta indispensável para a elaboração de uma política eficaz de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, permitindo, inclusive, que o Estado direcione recursos físicos, humanos, tecnológicos e financeiros para as instituições que tenham “expertise” para geri-los. Assim, fiel a sua missão, o Hospital Amaral Carvalho vem se consolidando não somente na assistência à saúde, mas também como uma grande Instituição parceira do Estado nas áreas de ensino e pesquisa, prevenção e hemogerenciamento, promovendo a saúde e o bem-estar com justiça social. Fundação Amaral Carvalho Dr. Ricardo Cesarino Brandão Diretor Presidente Dr. Antonio Luís Cesarino de Moraes Navarro Diretor Superintendente 5 História do Registro Hospitalar de Câncer do Hospital Amaral Carvalho a - Introdução Apesar da óbvia importância de um Registro Hospitalar de Câncer para os hospitais oncológicos disporem de dados dos casos que diagnosticam e tratam, o Hospital Amaral Carvalho teve muitas dificuldades para implantar o seu RHC. Apesar de previsto estatutariamente e ter sido iniciado oficialmente em 1.988 só foi definitivamente consolidado no segundo semestre de 1.996, desde então com funcionamento regular e contínuo. b - Experiência Inicial No ano de 1.977 a Sociedade Brasileira de Cancerologia instituiu um projeto que visava registrar cinco tipos de câncer nas principais instituições do país, sendo que o HAC foi uma das instituições participantes. Durante o ano de 1.977 e 1.978 registramos todos os casos de câncer de mama, colo do útero, pulmão, cólon e tumores de cabeça e pescoço. Este primeiro registro foi utilizado cientificamente no Congresso Brasileiro de Cancerologia de 1.978, no Rio de Janeiro e ficou como um marco na história da instituição como o primeiro levantamento regular e constante demonstrando a importância de existir um Registro. c - Primeira Tentativa Esta experiência ficou marcada na memória dos profissionais médicos do HAC e, após o turbulento período administrativo de 1.978 a 1.986, serviu de estímulo para que em 1.988 fosse nomeada a primeira equipe do RHC, que iniciou seus trabalhos naquele ano, mas não teve condições administrativas e financeiras de se manter, sendo desativada em 1.989. d - Segunda Tentativa Em 1.991 o Governo do Estado de São Paulo através da Fundação Oncocentro - FOSP estimulou a criação de Registros de Câncer nos antigos CECAN’s (Centros de Cancerologia) tendo por base o programa de Registro Hospitalar de Câncer do INCA Instituto Nacional do Câncer do Rio de Janeiro. Este programa em nossa instituição estendeu-se por um ano e meio sendo desativado novamente em 1.992 ao término do apoio financeiro do governo do estado. e - Implantação Definitiva Em 1.996 a FOSP criou um programa próprio de Registro Hospitalar de Câncer, baseado nas internações hospitalares e houve por parte da Diretoria da Fundação Amaral Carvalho a intenção de apoiar a iniciativa sendo recriado o Registro Hospitalar de Câncer - HAC. Rapidamente se consolidou no Hospital, obtendo apoio do Corpo Clinico e do 6 Corpo Administrativo e a pequena equipe então montada demonstrou grande empenho e constantemente eram feitas sugestões de ampliação do número de casos registrados, além dos selecionados pelo programa da FOSP. f - Nova Fase A partir de janeiro de 2.000 a FOSP implantou nova sistemática de funcionamento dos RHC’s com a criação de software de cadastramento que permitia a inclusão dos casos ambulatoriais. No RHC do Hospital Amaral Carvalho houve um esforço de toda a equipe para sensibilizar o corpo clínico e o corpo funcional do hospital e passou-se a trabalhar com metas estabelecidas procurando evitar a perda de casos que ocorria no sistema anterior. g - Resgate do Passado Diante do êxito alcançado estabeleceu-se como meta, além da manutenção de um alto padrão de qualidade, o início de um projeto de busca e recuperação dos casos anteriores a 2.000 para complementar os dados dos anos iniciais do RHC. Este projeto já conseguiu o resgate completo do ano de 1.999 e está em andamento a recuperação dos anos de 1.996, 1.997 e 1.998. h - Qualidade Desde a implantação do novo programa da FOSP, o RHC-HAC sempre encaminhou seus relatórios trimestrais rigorosamente nas datas estabelecidas. Os dados encaminhados são periodicamente avaliados pela FOSP e a qualidade dos mesmos sempre foi classificada como de BOA QUALIDADE. Diante disso o RHC-HAC tem sido citado freqüentemente como sendo referência para os demais RHC’s do estado de São Paulo. i - Projetos Futuros A solidez dos dados levantados e o universo de possibilidades científicas e administrativas proporcionado pelo RHC-HAC fez com que o serviço fosse valorizado dentro e fora da instituição. Com a criação da Universidade Corporativa, a Fundação Amaral Carvalho deu um passo definitivo rumo à modernidade, possibilitando o desenvolvimento do projeto de Registro de Câncer de Base Populacional Regional (integrando a Região Central do Estado de São Paulo na primeira fase). Com certeza os dois registros (RHC e RCBPR) serão a base do desenvolvimento de pesquisas e cooperações entre a Fundação e outras entidades voltadas ao ensino e pesquisa. José Getulio Martins Segalla Diretor de Ensino e Pesquisa UCAC 7 APRESENTAÇÃO DO RHC-HAC Meu primeiro contacto com um Registro de Câncer foi no Hospital A.C. Camargo de São Paulo. Era eu residente do terceiro ano da então Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu em 1973, quando fiz um estágio no Serviço de Anatomia Patológica daquele hospital. Desejava fazer um estudo sobre tumores ósseos e fiquei impressionado com a facilidade com que pude realizá-lo. Os prontuários médicos eram perfeitos, superando em qualidade os de todas as três faculdades de medicina nas quais já havia trabalhado. Quando de minha vinda para Jaú a Primeira Clinica de Tumores do Interior do Estado de São Paulo já havia se desenvolvido a ponto de ser conhecida como o Hospital do Câncer de Jaú, porém ainda tinha que encaminhar suas biópsias e peças cirúrgicas para serem examinadas em outras cidades. A inauguração do Serviço de Patologia do HAC no dia 05/02/1.974 consolidou esta evolução. No decorrer dos anos houve um grande crescimento do Hospital Amaral Carvalho graças ao trabalho obstinado de todos, Corpo Clinico, Corpo Funcional e Administração e em diversas ocasiões tivemos que somar os esforços de toda a comunidade para superar as inúmeras dificuldades encontradas. Somente desta maneira o HAC conseguiu sobreviver e se transformar na potência que é hoje. O relacionamento entre o Serviço de Patologia e o Registro Hospitalar de Câncer exige um casamento perfeito. Qualquer desequilíbrio entre eles é indesejável e perturbador, devendo os profissionais envolvidos trabalhar em perfeita sintonia. Compreende-se portanto todo o incentivo que dei à consolidação do RHC no Hospital Amaral Carvalho quando de minha gestão como Diretor Clínico (2.001-2.003), e esta foi uma das minhas metas de trabalho. O exercício da Anatomia Patológica exige dedicação total do profissional, atualização constante com acesso a livros e publicações periódicas, Congressos Nacionais e Internacionais e sempre com muito estudo. Da mesma forma o RHC exige dedicação de seus profissionais e rigor nos dados levantados para que tenhamos o fruto do trabalho de todos documentado de forma competente, servindo à Ciência e à Administração. Compete à Direção da Fundação zelar para que tudo isso seja observado, acompanhando o funcionamento não só da Patologia, do RHC e outros departamentos como de todo o hospital, sempre em busca da qualidade. As aves somente obtêm êxito em suas migrações se voarem em conjunto e em perfeita formação. Dr. Francisco Carlos Quevedo Chefe do Serviço de Patologia do HAC 8 METODOLOGIA UTILIZADA Casos notificáveis Os casos notificáveis, ou seja, aqueles que o RHC inclui em seu banco de dados, segundo a Classificação Internacional de Doenças para Oncologia (CID-O 2ª edição), são os tumores com localização entre os códigos C00 e C80 e tipo histológico com comportamento biológico “/1” (incerto se benigno ou maligno), “/2” (in situ) e “/3” (maligno). Os casos com diagnóstico realizado apenas pela localização da metástase (“/6”), tem seu código de comportamento alterado para maligno (“/3”), a localização do tumor para C80.9 (localização primária desconhecida) e anotada a respectiva localização da(s) metástase(s). Busca das informações Como o HAC conta com sistemas informatizados para cadastramento de pacientes (Recepção), Emissão de Laudos de Anatomo Patologia, Internações e Ambulatórios; todos os casos atendidos, em algum momento, são registrados por um desses departamentos. Dessa forma, periodicamente, o Departamento de Informática do Hospital emite relatórios com os pacientes cadastrados no período correspondente. Existe também um relatório denominado “Prontuário Eletrônico” onde constam as informações mais importantes em relação ao paciente, as internações, os atendimentos ambulatoriais e os resultados dos exames patológicos. Com esses relatórios em mãos, ou consultando diretamente os computadores disponíveis, a equipe do RHC solicita ao Arquivo Médico (SAME) os respectivos prontuários onde colhe e digita as informações necessárias para a inclusão do caso no sistema RHC (SISRHC). Como o SISRHC permite que na eventual falta de qualquer uma das informações, possa se cadastrar a ficha com status de pendente (“XX”), todos os casos são digitados e os pendentes separados para verificação do problema junto ao Departamento e/ou Médico responsável pelo caso. Cadastramento dos casos – Sistema SISRHC • Sistema inicial Desde o início das atividades do RHC-HAC, no segundo semestre de 1996, o sistema informatizado para cadastramento dos casos utilizado foi desenvolvido e distribuído pela Fundação Oncocentro de São Paulo (FOSP) sendo denominado SISRHC-FOSP. A primeira versão do sistema, utilizado no período de 1996 a 1999, foi desenvolvida em ambiente DOS utilizando base de dados no formato dBase. De forma pioneira no Estado de São Paulo, já previa o cadastramento dos casos novos e dos seus respectivos seguimentos (follow-up) realizando também uma série de conciliações entre as informações, 9 além de emitir relatórios e gráficos estatísticos. Essa versão utilizava a Classificação Internacional de Doenças para Oncologia (2ª edição) para codificação das localizações e tipos histológicos dos tumores e para estadiamento, a Classificação dos Tumores Malignos – TNM (4ª edição). Existiam duas fichas para inclusão dos dados: Ficha de Admissão (Anexo I), utilizada para todo caso novo, e Ficha de Evolução (Anexo II), utilizada para inclusão dos seguimentos. Nessa versão, as fichas eram preenchidas em um impresso padronizado em duas vias (carbonada) sendo uma das vias encaminhada a FOSP para arquivo e possíveis verificações e a outra utilizada para digitação e arquivo do HAC. • Sistema atual No ano de 2.000 a FOSP, atualizou a versão do SISRHC-FOSP para o ambiente Windows incluindo várias modificações. Desde a alteração no conteúdo das próprias fichas do sistema, agora denominadas de Ficha de Admissão (Anexo III) e Ficha de Seguimento (Anexo IV), até a inclusão de novas conciliações permitindo uma melhora significativa no controle de qualidade dos dados cadastrados. Em virtude da publicação da nova versão da Classificação TNM, 5ª edição, o estadiamento dos tumores foi alterado para essa nova versão inclusive com a melhoria na consistência entre os tipos de tumores (topografia e morfologia) e o seu respectivo estadiamento. Uma série de novos relatórios e gráficos foram criados e o controle sobre os seguimentos cadastrados ou necessários, foi implementado com a criação de um relatório denominado “Cobrança de Seguimento”, onde o próprio sistema informa para quais tumores deve-se cadastrar a última informação, considerando que o sistema calcula o intervalo de um ano (mais ou menos dois meses) em relação à data do diagnóstico e a data da informação. Nessa versão os dados são digitados e a cada três meses são encaminhados, por correio eletrônico (e-mail) à FOSP, onde são agregados à base de dados estadual administrada pela mesma. Controle de qualidade Embora uma série de verificações já sejam feitas pelo SISRHC-FOSP, no momento de digitação das informações, o sistema permite a exportação de dados no formato “dbf”, onde são realizados outros controles para verificação da qualidade dos dados, tais como: intervalo de tempo entre as datas (data de admissão, data de diagnóstico, data de início do tratamento e data de óbito), estadiamento para alguns tipos de tumores, diagnóstico para algumas faixas etárias, etc. Uma situação muito importante verificada pelo RHC é aquela que diz respeito à situação em que o paciente é admitido, ou seja, se ele é admitido sem nenhum diagnóstico e/ou tratamento prévio ou se ele já foi submetido a algum tratamento anterior à sua admissão 10 no HAC. Os casos admitidos sem nenhum tratamento prévio, independente se com ou sem diagnóstico, são denominados “casos analíticos”, os casos que foram admitidos já com alguma modalidade terapêutica aplicada ou que vem ao hospital somente para uma complementação ao tratamento já iniciado em outra instituição são denominados “casos não analíticos”. Os casos analíticos são considerados prioritários ao RHC e permitem uma comparação com o banco de dados do Estado de São Paulo uma vez que a FOSP divulga apenas esse grupo de casos. Embora os parâmetros pré-estabelecidos sejam auditados pela FOSP, o RHC-HAC, para controle interno de qualidade, verifica mensalmente os indicadores de qualidade tais como: percentual de casos com confirmação microscópica, quantidade de casos não estadiados, quantidade de casos codificados como localização primária desconhecida, quantidade de casos codificados como Neoplasia maligna, SOE, casos com o primeiro tratamento proposto não concluído, casos sem informação do estado da doença ao final do primeiro tratamento proposto, percentual de casos com seguimento atualizado, percentual de casos com seguimento informado sem a última situação do paciente etc. Os desvios detectados são prontamente levantados e confrontados com o prontuário e corrigidos quando é o caso, o que diminui muito a ocorrência destes erros nos relatórios trimestrais enviados à FOSP. Estadiamento clínico – TNM Para estadiamento dos tumores foi utilizada, quando aplicável, a classificação TNM da União Internacional Contra o Câncer (UICC). No primeiro período (1.996 – 1.999) foi utilizada a 4ª edição de 1.995. No segundo período (2.000 – 2.004) utilizou-se a 5ª edição de 1.998. Para os casos em que o estadiamento TNM não é aplicável, tumores não sólidos (por exemplo), foi criado o código “Y”. Para aqueles casos onde o estadiamento não foi realizado ou não foi possível identificá-lo no prontuário do paciente, foi criado o código “Z”. 11 APRESENTAÇÃO DOS DADOS • Análise por período (Capítulos I e II) Em razão das diferenças operacionais encontradas nos períodos estudados, 1.996- 1.999 e 2.000-2.004 (modelos das fichas, classificações, sistema, etc), os dados serão apresentados em dois capítulos distintos, um abrangendo os casos admitidos no período de junho de 1.996 a dezembro de 1.999 (Capítulo I) e outro abrangendo os casos admitidos no período entre janeiro de 2.000 e dezembro de 2.004 (Capítulo II). Para cada um dos períodos, serão apresentados três blocos de informações: o primeiro contendo informações sobre todos os casos cadastrados (casos analíticos e não analíticos) para cada um dos anos do período (Parte 1); o segundo apresentando somente os casos analíticos considerando o conjunto dos dados do período (Parte 2) e o terceiro com informações sobre os tumores pediátricos (casos analíticos) (Parte 3). Para análise dos dados e emissão das freqüências, foram utilizados os programas Epi-Info v.3.3 e TabWin v.3.2. Para confecção das tabelas e gráficos foram utilizados os programas MS-Word e MS-Excel, versão XP. • Análise da sobrevida do ano de 1.999 (Capítulo III) Para estudo da sobrevida dos pacientes registrados levou-se em consideração que o primeiro ano completo (registro de todos os casos atendidos) de nosso banco de dados foi o ano de 1.999. Nos anos anteriores os dados referem-se principalmente aos casos que foram internados e os casos ambulatoriais e de prevenção ainda estão sendo resgatados. Para o estudo de sobrevida foram avaliados os casos analíticos cadastrados (data de admissão) no período entre 01/01/1.999 e 31/12/1.999 sendo a data de término para seguimento dos casos, 31/12/2.004. A determinação do tempo de sobrevida foi a contagem, em meses, entre a data de diagnóstico e a data do último seguimento, para os pacientes vivos, ou a data do óbito. A taxa de sobrevida foi calculada pelo método descrito por KaplanMeier. Para comparar as curvas de sobrevida acumulada entre os diferentes estratos, utilizou-se o teste de log-rank, sendo considerada a significância estatística de α = 0,05. • Análise das principais topografias (Capítulo IV) Neste capítulo fazemos breve análise e comentário sobre as dez localizações primárias mais freqüentes em nosso banco de dados nos dois períodos analisados. Foi solicitada a colaboração dos departamentos responsáveis para os comentários. 12 Donaldo Botelho Veneziano 17 CAPÍTULO I - PARTE 1 AVALIAÇÂO DOS CASOS ANALÍTICOS E NÃO ANALÍTICOS CAPÍTULO I - PARTE 1 AVALIAÇÃO DOS CASOS ANALÍTICOS E NÃO ANALÍTICOS Introdução No período de junho de 1.996 a dezembro de 1.999 foram admitidos pelo Hospital Introdução Amaral Carvalho cerca de 9.106 casos novos de câncer (4.693 homens e 4.413 No período de junho de 1.996 a dezembro de 1.999 foram admitidos pelo Hospital mulheres). A distribuição casos novos segundo ano(4.693 de admissão gênero pode serA Amaral Carvalho cerca dedos 9.106 casos novos de câncer homens ee 4.413 mulheres). vista no gráfico distribuição dos1.casos novos segundo ano de admissão e gênero pode ser vista no gráfico 1. OOcadastramento cadastramentodos doscasos casosiniciou-se iniciou-seno nomês mêsde dejunho junhode de1.996 1.996com comlimitação, limitação, pois equipe do doRHC RHC reduzida, formada por registradora uma registradora e umassistente médico pois aa equipe eraera reduzida, formada por uma e um médico e o programa considerava os casos internados, não corresponde assistente e o SISRHC programasóSISRHC só considerava os casosportanto internados, portanto nãoa totalidade dos casos realmente atendidos pelo atendidos HAC. A partir 2.001 a decisão corresponde a totalidade dos casos realmente pelode HAC. A houve partir de 2.001 administrativa deadministrativa recuperar os dados de ambulatório e da deste período, o que houve a decisão de recuperar os dados deprevenção ambulatório e da prevenção já foi completado para o ano de 1.999. Dessa forma, nos outros três anos (1.996, 1.997 e deste período, o que já foi completado para o ano de 1.999. Dessa forma, nos outros três 1.998) ainda devem existir casos que foram atendidos mas não estão registrados. anos (1.996, 1.997 e 1.998) ainda devem existir casos que foram atendidos mas não estão registrados. Gráfico 1: Distribuição dos 9.106 casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo sexo e ano de admissão, casos analíticos e não analíticos, ano 1.996 a 1.999 Gráfico 1: Distribuição dos 9.106 casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo sexo e ano de admissão, casos analíticos e não analíticos, ano 1.996 a 1.999 1. 70 2 2500 1. 13 0 1. 07 0 75 2 1000 77 0 f 1. 09 1 1500 97 1 1. 62 0 2000 500 0 1996* 1997 masculino 1998 1999 feminino * 1996 a partir de junho *1996 a partir de junho I-1-a) Análise dos dados do ano 1.996 No período de 1.996 a 1.999 foram cadastrados os dados sobre a profissão dos Os dados referentes ao ano dedestaca-se 1.996 representam os pacientes admitidos entre pacientes admitidos. Na distribuição, o baixo percentual de casos registrados comoe“aposentado” (4,1%)período em contrapartida ao alto1.522 número de pacientes declaram junho dezembro. Nesse foram admitidos casos novos de que câncer sendoa profissão comomasculino “dona-de-casa” às(tabela características econômicas da região 50,6% do sexo e 49,4%(33,1%). do sexoDevido feminino 2). onde o HAC está situado, onde predomina a agricultura como principal atividade econômica, destaca também o grande número de “trabalhadores braçais” admitidos (12,9%) conforme se observa na tabela 1. 1 15 Tabela 1: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo ocupação, casos analíticos e não analíticos, 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Ocupação (CBO) A procura primeiro emprego Administrador agropecuário Advogado Agente administrativo Agente de policia de nível superior Agente de vendas e serviços Agente/auxiliar de manobras Alfaiate, costureiro e modista Ambulante/jornaleiro Analista sistemas Aposentado/pensionista Assistente social Atendente guichê Auxiliar contabilidade/caixa Auxiliar escritório Bibliotecário/arquivologista Biologista Bombeiro Bordador/cerzideiro Cabeleireiro Capataz agropecuário Carpinteiro Carteiro/mensageiro Ceramista Chapeador, caldeireiro Comerciante Comissário Comprador Condutor de animais Condutor de veículos Contador Coreógrafo/bailarino Corretor Cortador/polidor pedra Cortador/polidor vidro Costureiro em serie Cozinheiro Curtidor couro/pele Datilografo/estenógrafo Dentista Desempregado Desenhista técnico Despachante, fiscal transportes coletivos Diretor de empresa financeira, imobiliária Diretor empresa construção Dona-de-casa Economista Eletricista instalação Empresários e produtores de espetáculos Encadernador Encanador/tubulação Enfermeiro Engenheiro agrônomo Engenheiro civil/arquiteto Engenheiro de operação e desenhista industrial Engenheiro eletricista/eletrônico Engenheiro mecânico Engenheiro químico Estereotipista e eletrotipista Estofador Estudante Farmacêutico Ferramenteiro/modelador Forjador Forneiro vidro Fotografo/câmera Funcionário público superior Fundidor metal Garçom 16 f 2 5 24 4 2 1 1 69 22 5 375 4 5 11 42 1 1 1 6 46 2 35 5 22 6 223 3 2 5 313 29 1 6 1 1 26 46 1 1 7 4 3 3 3 1 3.011 3 4 6 2 10 20 3 4 1 2 1 1 2 4 120 8 15 1 1 2 18 11 4 % 0,02 0,05 0,26 0,04 0,02 0,01 0,01 0,76 0,24 0,05 4,12 0,04 0,05 0,12 0,46 0,01 0,01 0,01 0,07 0,51 0,02 0,38 0,05 0,24 0,07 2,45 0,03 0,02 0,05 3,44 0,32 0,01 0,07 0,01 0,01 0,29 0,51 0,01 0,01 0,08 0,04 0,03 0,03 0,03 0,01 33,07 0,03 0,04 0,07 0,02 0,11 0,22 0,03 0,04 0,01 0,02 0,01 0,01 0,02 0,04 1,32 0,09 0,16 0,01 0,01 0,02 0,20 0,12 0,04 Ocupação (CBO) Gerente administrativo Gerente financeiro/com Gerente hotel/restaurante Gerente produção Gravador/clicherista Guarda segurança Guarda transito Impressor tipográfico Instalador de material isolante Joalheiro/ourives Jornalista/redator Judiciário superior Lavadeiro/tintureiro Locutor rádio/TV Magarefe Maquinista e foguista de embarcação Maquinista e foguista de locomotivas Marceneiro Matemático/atuário Mecânico manutenção máquinas Mecânico veículos Medico Mestre (manufatura e construção civil) Militar Moleiro Montador elétrico Montador máquinas Mordomo/governanta Músicos/compositor Nutricionista Ocupação não declarada Ocupação não identificável Oficiais de bordo, pilotos, assemelhados (embarcações) Oficiais maquinistas Operador britadeira/trituradeira Operador computador Operador de aparelhos de destilação e reação Operador de aparelhos de filtragem e separação Operador de guindaste Operador de máquina agrícola Operador de máquinas contábeis e de calcular Operador máquina-ferramenta Operador máquinas fixas Operador rádio/TV Outros agentes públicos Outros artistas Outros cientistas, técnicos e artistas Outros condutores Outros contabilistas e caixa Outros desportistas Outros escritores e jornalistas Outros médicos, dentistas, veterinários e enfermeiros Outros metalúrgicos e siderúrgicos Outros pescadores Outros pintores Outros professores Outros professores de nível superior Outros seguranças Outros trabalhadores administrativos Outros trabalhadores agrícolas Outros trabalhadores braçais Outros trabalhadores elétricos Outros trabalhadores gráficos Outros trabalhadores madeira Outros trabalhadores mecânicos Outros trabalhadores minerais Outros trabalhadores serviços Outros trabalhadores têxteis Outros trabalhadores vidro/cerâmica Padeiro e confeiteiro Pedreiro e estucador Pescador artesanal Pessoal de enfermagem (exceto enfermeiros) f 3 4 1 1 1 43 1 4 1 2 3 1 6 3 1 2 1 35 1 2 14 9 6 13 1 26 2 3 1 1 88 163 1 2 1 2 1 1 1 1 2 4 48 1 6 5 1 3 5 1 5 13 7 1 9 170 8 52 3 30 1.178 11 2 7 1 1 6 1 1 14 253 1 15 % 0,03 0,04 0,01 0,01 0,01 0,47 0,01 0,04 0,01 0,02 0,03 0,01 0,07 0,03 0,01 0,02 0,01 0,38 0,01 0,02 0,15 0,10 0,07 0,14 0,01 0,29 0,02 0,03 0,01 0,01 0,97 1,79 0,01 0,02 0,01 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,04 0,53 0,01 0,07 0,05 0,01 0,03 0,05 0,01 0,05 0,14 0,08 0,01 0,10 1,87 0,09 0,57 0,03 0,33 12,94 0,12 0,02 0,08 0,01 0,01 0,07 0,01 0,01 0,15 2,78 0,01 0,16 17 Ocupação (CBO) Pintor obras/estruturas Policial Polidor de metal e afiador Preparador máquinas-ferramenta Produtor agropecuário especializado Produtor agropecuário polivalente Professor biologia/médica superior Professor de matemática, estatística e ciência, nível superior Professor e instrutor de formação profissional Professor ensino especial Professor pedagogia superior Professor primeiro grau Professor segundo grau Psicólogo Químico Recepcionista Religioso Sapateiro Secretario Sementuário da justiça Sociólogo/antropólogo Soldador/oxicortador Supervisor vendas Tecelão Técnico de administração Técnico de contabilidade, estatística e economia doméstica Técnico de edificações, agrimensura, estradas e saneamento Técnico eletrônica/telecomunicações Técnico em mecânica Técnico em química Técnicos, desenhistas e assemelhados não classificados Telefonista/telegrafista Terapeuta Torneiro/fresador Trabalhador acabamento têxtil Trabalhador administração edifício Trabalhador agropecuário polivalente Trabalhador artefatos de couro Trabalhador beneficiamento mineral Trabalhador de serviço de abastecimento e armazenagem Trabalhador de serviços de conservação e limpeza (edifícios e lograd. público) Trabalhador florestal, exploração de espécies e prod. de subst. alimentícias Trabalhador florestal, exploração de espécies e prod. fibras, ceras e óleos Trabalhador floricultura Trabalhador hortigranjeiro Trabalhador preparador café/cacau Trabalhador produtor borracha Trabalhador tratamento madeira Trabalhadores da agricultura Trabalhadores da construção civil e assemelhados não classificados Trabalhadores da pecuária e não especificados Trabalhadores de calçados Trabalhadores de comércio e assemelhados não classificados Trabalhadores de costura, estofadores e assemelhados não classificados Trabalhadores de serventia (domicilio, hotéis) Trabalhadores de usinagem de metais e não classificados Vendedor Vendedor pracista , representante comercial Vidraceiro Ignorado Total 18 f 3 22 4 1 4 3 1 1 6 1 1 26 7 4 4 5 5 16 16 1 1 14 4 8 2 6 1 16 4 1 1 10 2 6 1 1 10 1 3 24 31 1 1 5 2 1 3 2 72 49 11 16 5 12 192 1 95 47 3 1.362 9.106 % 0,03 0,24 0,04 0,01 0,04 0,03 0,01 0,01 0,07 0,01 0,01 0,29 0,08 0,04 0,04 0,05 0,05 0,18 0,18 0,01 0,01 0,15 0,04 0,09 0,02 0,07 0,01 0,18 0,04 0,01 0,01 0,11 0,02 0,07 0,01 0,01 0,11 0,01 0,03 0,26 0,34 0,01 0,01 0,05 0,02 0,01 0,03 0,02 0,79 0,54 0,12 0,18 0,05 0,13 2,11 0,01 1,04 0,52 0,03 14,96 100,00 I-1-a) Análise dos dados do ano 1.996 Os dados referentes ao ano de 1.996 representam os pacientes admitidos entre junho e dezembro. Nesse período foram admitidos 1.522 casos novos de câncer sendo 50,6% do sexo masculino e 49,4% do sexo feminino (tabela 2). Tabela 2: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.996 (freqüência e percentual) Faixa etária Masculino f Feminino % f Total % f % 0- 9 10 - 19 19 12 2,5 1,6 6 7 0,8 0,9 25 19 1,6 1,3 20 - 29 17 2,2 21 2,8 38 2,5 30 - 39 35 4,6 77 10,2 112 7,4 40 - 49 90 11,7 135 18,0 225 14,8 50 - 59 160 20,8 174 23,1 334 21,9 60 - 69 202 26,2 156 20,7 358 23,5 70 - 79 176 22,9 124 16,5 300 19,7 80 - 89 90 + 55 4 7,1 0,5 49 3 6,5 0,4 104 7 6,8 0,5 Total 770 100,0 752 100,0 1.522 100,0 A maioria dos casos ocorreram acima dos 60 anos de idade, demonstrando um predomínio A maioria casos acima ocorreram acima doscomo 60 anos de na idade, demonstrando pelasdos décadas de 40 anos, ocorre literatura mundial. um As predomínio pelas décadas acima de 40 anos, como ocorre na literatura mundial. As mulheres mulheres têm diagnóstico em média em idade inferior aos homens, faixa etária mais têm diagnóstico em média em idade inferior aos homens, faixa etária mais freqüente entre freqüente entre 60 e 69 anos (homens) e entre 50 e 59 anos (mulheres) - gráfico 2. 60 e 69 anos (homens) e entre 50 e 59 anos (mulheres) - gráfico 2. Gráfico 2: 2: Distribuição Distribuição dos dos casos casos novos novos de de câncer câncer admitidos admitidos pelo pelo RHC-HAC, RHC-HAC, segundo segundo faixa faixa Gráfico etária ee sexo, sexo, casos casos analíticos analíticos ee não não analíticos, analíticos, ano ano 1.996 1.996 etária 250 200 f 150 100 50 0 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + faixa etária masculino feminino As topografias mais freqüentes para o sexo masculino foram: pele (21,9%), próstata (10,8%), estômago bexiga (5,2%) e brônquios pulmões (5,2%). No sexo Em relação (10,5%), ao estadiamento clínico houve ume pequeno predomínio dosfeminino, estadios as topografias freqüentes foram: mama (26,6%), (18,1%), do útero iniciais (I e II =mais 44,4%) sobre os avançados (III e IV =pele 37,8%) comcolo o estadio “I” (16,0%), sendo o corpo do útero (5,7%) e estômago (3,5%) (tabela 3). mais freqüente (27,1%) embora o estadio “IV” tenha sido o segundo em freqüência (20,6%). Ressalta-se o pequeno número de pacientes não estadiados, codificados como “Z” (18 casos). Já os casos em que o estadiamento TNM não se aplica (“Y”) são em sua grande maioria doença hematológica - leucemias e linfomas (gráfico 3). 19 Tabela 3: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.996 (freqüência e percentual) Topografia (CID-O 2ª edição) 00 Lábio C01 Base Da Língua C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua C03 Gengiva C04 Assoalho Da Boca C05 Palato C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca C07 Glândula Parótida C08 Outras Glândulas Salivares Maiores C09 Amígdala C10 Orofaringe C11 Nasofaringe C12 Seio Piriforme C13 Hipofaringe C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe C15 Esôfago C16 Estômago C17 Intestino Delgado C18 Cólon C19 Junção Retossigmoidiana C20 Reto C21 Ânus e Canal Anal C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas C23 Vesícula Biliar C25 Pâncreas C31 Seios da Face C32 Laringe C34 Brônquios e Pulmões C38 Coração, Mediastino e Pleura C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros C41 Neop.Mal.Ossos/Cart. Art. Outras Loc.E Loc. Ne C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial C44 Pele C48 Retroperitônio e Peritônio C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles C50 Mama C51 Vulva C53 Colo do Útero C54 Corpo do Útero C55 Útero, SOE C56 Ovário C58 Placenta C60 Pênis C61 Próstata C62 Testículo C64 Rim C65 Pelve Renal C67 Bexiga C69 Olho e Anexos C71 Encéfalo C72 Med.Espin./Nerv. Cran/Out. Partes S. N. Central C73 Glândula Tiróide C74 Glândula Supra-Renal C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas C77 Linfonodos C80 Localização Primária Desconhecida Total 20 Masculino f % 19 2,5 8 1,0 16 2,1 2 0,3 6 0,8 3 0,4 6 0,8 3 0,4 1 0,1 4 0,5 2 0,3 3 0,4 6 0,8 6 0,8 2 0,3 40 5,2 81 10,5 1 0,1 22 2,9 0 0,0 26 3,4 3 0,4 1 0,1 3 0,4 8 1,0 2 0,3 22 2,9 40 5,2 1 0,1 3 0,4 2 0,3 24 3,1 169 21,9 1 0,1 11 1,4 4 0,5 9 1,2 83 10,8 8 1,0 13 1,7 2 0,3 40 5,2 2 0,3 7 0,9 1 0,1 5 0,6 1 0,1 1 0,1 0 0,0 27 3,5 20 2,6 770 100,0 Feminino f % 5 0,7 1 0,1 2 0,3 1 0,1 0 0,0 1 0,1 0 0,0 1 0,1 0 0,0 2 0,3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,1 0 0,0 7 0,9 26 3,5 3 0,4 19 2,5 4 0,5 9 1,2 3 0,4 3 0,4 5 0,7 10 1,3 3 0,4 2 0,3 9 1,2 0 0,0 2 0,3 2 0,3 15 2,0 136 18,1 2 0,3 12 1,6 200 26,6 6 0,8 120 16,0 43 5,7 1 0,1 23 3,1 2 0,3 11 1,5 0 0,0 15 2,0 1 0,1 6 0,8 0 0,0 8 1,1 2 0,3 0 0,0 1 0,1 15 2,0 12 1,6 752 100,0 f Total % 24 1,6 9 0,6 18 1,2 3 0,2 6 0,4 4 0,3 6 0,4 4 0,3 1 0,1 6 0,4 2 0,1 3 0,2 6 0,4 7 0,5 2 0,1 47 3,1 107 7,0 4 0,3 41 2,7 4 0,3 35 2,3 6 0,4 4 0,3 8 0,5 18 1,2 5 0,3 24 1,6 49 3,2 1 0,1 5 0,3 4 0,3 39 2,6 305 20,0 3 0,2 23 1,5 204 13,4 6 0,4 120 7,9 43 2,8 1 0,1 23 1,5 2 0,1 9 0,6 83 5,5 8 0,5 24 1,6 2 0,1 55 3,6 3 0,2 13 0,9 1 0,1 13 0,9 3 0,2 1 0,1 1 0,1 42 2,8 32 2,1 1.522 100,0 masculino feminino EmEm relação ao ao estadiamento clínico houve umum pequeno predomínio dosdos estadios relação estadiamento clínico houve pequeno predomínio estadios iniciais = 44,4%) sobre avançados e= IV37,8%) = 37,8%) com o estadio “I” sendo iniciais (I e(IIIe=II44,4%) sobre os os avançados (III (III e IV com o estadio “I” sendo o o mais freqüente(27,1%) (27,1%)embora embora o sidosido o segundo em freqüência (20,6%). mais freqüente o estadio estadio“IV” “IV”tenha tenha o segundo em freqüência Ressalta-se o pequeno número de pacientes não estadiados, codificados comocomo “Z” (18 (20,6%). Ressalta-se o pequeno número de pacientes não estadiados, codificados casos). Já os casos em que o estadiamento TNM não se aplica (“Y”) são em sua grande “Z” (18 casos). Já os casos em que o estadiamento TNM não se aplica (“Y”) são em sua maioria doença hematológica - leucemias e linfomas (gráfico 3). grande maioria doença hematológica - leucemias e linfomas (gráfico 3). Gráfico 3: Distribuição casos novos câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo Gráfico 3: Distribuição dosdos casos novos de de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, 1.996 (freqüência e percentual) estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, anoano 1.996 (freqüência e percentual) X 5,6% Z Y 1,2% 0 3,4% 7,6% I 27,1% IV 20,6% III 17,2% 2 II 17,3% Estadio Clínico f % Estadio Clínico 0 51 f 3,4 % 0 I 412 5127,1 3,4 I II 264 41217,327,1 II III 262 26417,217,3 III IV 314 26220,617,2 IV Não pode ser avaliado (X) 85 314 5,620,6 Não pode ser avaliado (X) Não se aplica (Y) 116 85 7,6 5,6 Não se aplica (Y) Não estadiado (Z) 18 116 1,2 7,6 Não estadiado (Z) Total 1.522 18 100,0 1,2 Total 1.522 100,0 Houve uma predominância do encaminhamento de casos já diagnosticados (64,5%), devido ao fato do HAC ser um hospital de referência regional e estadual, embora a maioria destes viessem sem tratamento (47,0% x 17,5%), conforme a tabela 4. Tabela 4: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 1.996 (freqüência e percentual) Diagnóstico e tratamento anterior Sem diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/com tratamento Outros Total f 541 715 263 3 1.522 % 35,5 47,0 17,3 0,2 100,0 21 I-1-b) Análise dos dados do ano 1.997 No ano de 1.997, foram admitidos 2.062 casos novos de câncer. Desses, 52,9% eram do sexo masculino e 47,1% do sexo feminino (tabela 5). Tabela 5: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.997 (freqüência e percentual) Faixa etária 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 +1.997, ano de Total Masculino f % 12 1,1 19 1,7 27 2,5 49 4,5 122 11,2 237 21,7 315 28,9 235 21,5 74 6,8 0,1 foram1 admitidos 1.091 100,0 Feminino Total % f % 15 1,5 27 1,3 11 1,1 30 1,5 31 3,2 58 2,8 89 9,2 138 6,7 171 17,6 293 14,2 210 21,6 447 21,7 215 22,1 530 25,7 160 16,5 395 19,2 65 6,7 139 6,7 0,4 5 0,2 2.062 4casos novos de câncer. Desses, 971 100,0 2.062 100,0 f I-1-b) Análise dos dados do ano 1.997 No 52,9% eram do sexo masculino e 47,1% do sexo feminino (tabela 5). Na distribuição por faixa etária, 52% dos pacientes estavam acima dos 60 anos de Na distribuição faixaosetária, dosetária pacientes dos os 60 60 anos de idade, sendo que para por ambos sexos52% a faixa mais estavam freqüenteacima foi entre e 69 idade, para4). ambos os sexos a faixa etária mais freqüente foi entre os 60 e 69 anos desendo idade que (gráfico anos de idade (gráfico 4). Gráfico 4: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa Gráfico 4: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.997 etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.997 350 300 250 f 200 150 100 50 0 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + faixa etária masculino feminino Emtopografias relação aomais estadiamento houvemasculino um pequeno predomínio dos próstata estadios As freqüentes clínico para o sexo foram: pele (18,2%), (13,3%), (9,6%), bexiga e brônquios No sexo“I”feminino, iniciais (Iestômago e II = 38,9%) sobre os (6,9%) avançados (III e IVe=pulmões 38,7%) (4,7%). com o estadio sendo o as topografias mais freqüentes foram: mama (25,8%), pelesido (18,6%), colo do útero (16,0%), mais freqüente (21,5%) embora o estadio “IV” tenha o segundo em freqüência ovário (3,9%) e estômago (3,8%) (tabela (19,8%). Ressalta-se o pequeno número6).de pacientes não estadiados, codificados como “Z” (14 casos). Já os casos em que o estadiamento TNM não se aplica (“Y”) são em sua grande maioria doença hematológica - leucemias e linfomas (gráfico 5). 22 Tabela 6: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.997 (freqüência e percentual) Topografia (CID-O 2ª edição) C00 Lábio C01 Base Da Língua C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua C03 Gengiva C04 Assoalho Da Boca C05 Palato C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca C07 Glândula Parótida C08 Outras Glândulas Salivares Maiores C09 Amígdala C10 Orofaringe C11 Nasofaringe C12 Seio Piriforme C13 Hipofaringe C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe C15 Esôfago C16 Estômago C17 Intestino Delgado C18 Cólon C19 Junção Retossigmoidiana C20 Reto C21 Ânus e Canal Anal C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas C23 Vesícula Biliar C24 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares C25 Pâncreas C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio C31 Seios da Face C32 Laringe C33 Traquéia C34 Brônquios e Pulmões C38 Coração, Mediastino e Pleura C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros C41 Neop. Mal. Ossos/Cart. Art. Outras Loc. E Loc. Ne C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial C44 Pele C48 Retroperitônio e Peritônio C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles C50 Mama C51 Vulva C53 Colo do Útero C54 Corpo do Útero C56 Ovário C58 Placenta C60 Pênis C61 Próstata C62 Testículo C64 Rim C65 Pelve Renal C67 Bexiga C68 Outros Org. Urinários e Não Especificados C69 Olho e Anexos C70 Meninges C71 Encéfalo C72 Med. Espin./Nerv. Cran/Out. Partes S. N. Central C73 Glândula Tiróide C74 Glândula Supra-Renal C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas C77 Linfonodos C80 Localização Primária Desconhecida Total Masculino f % 13 1,2 15 1,4 18 1,6 4 0,4 12 1,1 6 0,5 6 0,5 1 0,1 1 0,1 9 0,8 10 0,9 7 0,6 12 1,1 7 0,6 2 0,2 49 4,5 105 9,6 1 0,1 30 2,7 3 0,3 18 1,6 4 0,4 2 0,2 3 0,3 2 0,2 10 0,9 0 0,0 1 0,1 44 4,0 1 0,1 51 4,7 2 0,2 7 0,6 4 0,4 45 4,1 199 18,2 3 0,3 16 1,5 2 0,2 22 2,0 145 13,3 13 1,2 11 1,0 4 0,4 75 6,9 0 0,0 2 0,2 0 0,0 16 1,5 2 0,2 6 0,5 0 0,0 1 0,1 6 0,5 30 2,7 33 3,0 1.091 100,0 Feminino f % 2 0,2 3 0,3 3 0,3 1 0,1 4 0,4 3 0,3 1 0,1 3 0,3 0 0,0 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 0 0,0 0 0,0 5 0,5 37 3,8 0 0,0 21 2,2 4 0,4 26 2,7 4 0,4 2 0,2 9 0,9 2 0,2 6 0,6 1 0,1 1 0,1 4 0,4 0 0,0 17 1,8 4 0,4 5 0,5 2 0,2 34 3,5 181 18,6 4 0,4 13 1,3 251 25,8 12 1,2 155 16,0 30 3,1 38 3,9 1 0,1 8 0,8 1 0,1 10 1,0 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 0 0,0 16 1,6 3 0,3 0 0,0 0 0,0 23 2,4 11 1,1 971 100,0 f Total 15 18 21 5 16 9 7 4 1 10 11 9 13 7 2 54 142 1 51 7 44 8 4 12 4 16 1 2 48 1 68 6 12 6 79 380 7 29 253 12 155 30 38 1 22 145 13 19 5 85 1 4 1 17 2 22 3 1 6 53 44 2.062 % 0,7 0,9 1,0 0,2 0,8 0,4 0,3 0,2 0,0 0,5 0,5 0,4 0,6 0,3 0,1 2,6 6,9 0,0 2,5 0,3 2,1 0,4 0,2 0,6 0,2 0,8 0,0 0,1 2,3 0,0 3,3 0,3 0,6 0,3 3,8 18,4 0,3 1,4 12,3 0,6 7,5 1,5 1,8 0,0 1,1 7,0 0,6 0,9 0,2 4,1 0,0 0,2 0,0 0,8 0,1 1,1 0,1 0,0 0,3 2,6 2,1 100,0 23 Em relação ao estadiamento clínico houve um pequeno predomínio dos estadios iniciais (I e II = 38,9%) sobre os avançados (III e IV = 38,7%) com o estadio “I” sendo o mais freqüente (21,5%) embora o estadio “IV” tenha sido o segundo em freqüência (19,8%). Ressalta-se o pequeno número de pacientes não estadiados, codificados como “Z” (14 casos). Já os casos em que o estadiamento TNM não se aplica (“Y”) são em sua grande maioria doença hematológica - leucemias e linfomas (gráfico 5). Gráfico 5: Distribuição dosdos casos novos de câncer admitidos pelopelo RHC-HAC, segundo Gráfico 5: Distribuição casos novos de câncer admitidos RHC-HAC, segundo estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 1.997 (freqüência e percentual) estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 1.997 (freqüência e percentual) X 8,2% Z Y 0,7% 0 3,8% 9,7% IV 19,8% I 21,5% II 17,4% Estadio Clínico f % Estadio 0 Clínico 79f 3,8% I 0 444 79 21,5 3,8 I II 359444 17,421,5 II III 389359 18,917,4 III IV 408389 19,818,9 IV Não pode ser avaliado (X) 170408 8,219,8 Não ser avaliado (X) 199170 9,7 8,2 Nãopode se aplica (Y) se aplica NãoNão estadiado (Z) (Y) 14199 0,7 9,7 NãoTotal estadiado (Z) 2.062 14100,0 0,7 Total 2.062 100,0 III 18,9% I-1-c) Análise dos dados ano 1.998 Houve uma predominância do do encaminhamento de casos já diagnosticados (61,8%), devido ao fato do HAC ser um hospital de referência regional e estadual, embora a maioria No ano de 1.998, foram admitidos 2.200 casos novos de câncer. Desse total, destes viessem sem tratamento (41,9% x 19,9%), conforme a tabela 7. 51,4% correspondiam ao sexo masculino e 48,6% ao sexo feminino (tabela 8). Na distribuição por faixa estavam acima dos 60 anos de Tabela 7: Distribuição dos etária, casos 55% novosdos depacientes câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 1.997 (freqüência e idade, sendo que para ambos os sexos a faixa etária mais freqüente foi entre os 60 e 69 percentual) anos de idade (gráfico 6). Diagnóstico e tratamento anterior f % Sem diagnóstico/sem tratamento 788 38,2 Gráfico 6: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa Com e diagnóstico/sem tratamento 863 41,9 etária e sexo, casos analíticos não analíticos, ano 1.998 Com diagnóstico/com tratamento 410 19,8 Outros 1 0,1 400 Total 2.062 100,0 350 300 f 250 200 150 100 50 0 24 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 faixa etária 90 + estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 1.997 (freqüência e percentual) Z 0 I-1-c) AnáliseY dos 0,7% dados do ano 1.998 9,7% 3,8% Estadio Clínico f % I 2.200 casos novos de câncer. Desse total, 51,4% X de 1.998, foram admitidos No ano 0 79 3,8 21,5% 8,2% I 444 21,5 correspondiam ao sexo masculino e 48,6% ao sexo feminino (tabela 8). II 359 17,4 III 389 18,9 Tabela 8: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa IV 408 19,8 etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.998 (freqüência e percentual) Não pode ser avaliado (X) 170 8,2 IV Não se aplica (Y) 199 9,7 19,8% Masculino Feminino Não estadiadoTotal (Z) 14 0,7 II Faixa etária f % f % f % Total 2.062 100,0 17,4% 0- 9 16 1,4 13 1,2 29 1,3 10 - 19 III 19 1,7 15 1,4 34 1,6 18,9% 20 - 29 18 1,6 29 2,7 47 2,1 30 - 39 56 5,0 91 8,5 147 6,7 40 - 49 131 11,6 175 16,4 306 13,9 50 - 59 213 18,9 213 19,9 426 19,4 60 - 69 376 33,3 242 22,6 618 28,1 70 - 79 229 20,3 192 17,9 421 19,1 80 - 89 66 5,8 92 8,6 158 7,2 No ano de novos de 90 +1.998, foram6 admitidos 0,5 2.2008 casos 0,8 14 câncer. 0,6Desse total, Total ao sexo 1.130 100,0e 48,6% 1.070ao sexo 100,0 2.200(tabela 100,0 51,4% correspondiam masculino feminino 8). I-1-c) Análise dos dados do ano 1.998 Na distribuição por faixa etária, 55% dos pacientes estavam acima dos 60 anos de Na distribuição por faixa etária, 55% dos pacientes estavam acima dos 60 anos de idade, sendo que para ambos os sexos a faixa etária mais freqüente foi entre os 60 e 69 idade, sendo para 6). ambos os sexos a faixa etária mais freqüente foi entre os 60 e 69 anos de idadeque (gráfico anos de idade (gráfico 6). Gráfico 6: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa Gráfico 6: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.998 etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.998 400 350 300 f 250 200 150 100 50 0 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + faixa etária masculino feminino As topografias mais freqüentes para o sexo masculino foram: pele (17,9%), próstata (15,5%), estômago (8,1%), laringe (5,7%), brônquios e pulmões (4,6%) e sistema hematopoético e reticuloendotelial (4,5%). No sexo feminino, as topografias mais freqüentes 4 foram: mama (28,1%), pele (18,1%), colo do útero (15,4%), estômago (3,6%) e corpo do útero (3,6%) (tabela 9). 25 Tabela 9: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.998 (freqüência e percentual) Topografia (CID-O 2ª edição) C00 Lábio C01 Base Da Língua C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua C03 Gengiva C04 Assoalho Da Boca C05 Palato C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca C07 Glândula Parótida C08 Outras Glândulas Salivares Maiores C09 Amigdala C10 Orofaringe C11 Nasofaringe C12 Seio Piriforme C13 Hipofaringe C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe C15 Esôfago C16 Estômago C17 Intestino Delgado C18 Cólon C19 Junção Retossigmoidiana C20 Reto C21 Ânus e Canal Anal C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas C23 Vesícula Biliar C24 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares C25 Pâncreas C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio C31 Seios da Face C32 Laringe C34 Brônquios e Pulmões C37 Timo C38 Coração, Mediastino e Pleura C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros C41 Neop. Mal. Ossos/Cart.Art. Outras Loc. E Loc. Ne C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial C44 Pele C47 Nervos Periféricos/Sistema Nervoso Autônomo C48 Retroperitônio e Peritônio C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles C50 Mama C51 Vulva C52 Vagina C53 Colo do Útero C54 Corpo do Útero C56 Ovário C60 Pênis C61 Próstata C62 Testículo C64 Rim C65 Pelve Renal C66 Ureter C67 Bexiga C69 Olho e Anexos C71 Encéfalo C72 Med.Espin./Nerv. Cran/Out. Partes S. N. Central C73 Glândula Tiróide C74 Glândula Supra-Renal C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas C77 Linfonodos C80 Localização Primária Desconhecida Total 26 Masculino f % 21 1,9 26 2,3 20 1,8 5 0,4 12 1,1 9 0,8 19 1,7 2 0,2 1 0,1 5 0,4 8 0,7 2 0,2 14 1,2 16 1,4 2 0,2 45 4,0 91 8,1 1 0,1 21 1,9 3 0,3 32 2,8 0 0,0 5 0,4 5 0,4 2 0,2 7 0,6 0 0,0 1 0,1 64 5,7 52 4,6 1 0,1 8 0,7 2 0,2 3 0,3 51 4,5 202 17,9 1 0,1 4 0,4 18 1,6 1 0,1 9 0,8 175 15,5 13 1,2 12 1,1 1 0,1 1 0,1 51 4,5 3 0,3 17 1,5 1 0,1 3 0,3 2 0,2 3 0,3 21 1,9 36 3,2 1.130 100,0 Feminino f % 4 0,4 1 0,1 5 0,5 1 0,1 0 0,0 1 0,1 4 0,4 0 0,0 2 0,2 4 0,4 0 0,0 2 0,2 1 0,1 0 0,0 0 0,0 10 0,9 39 3,6 2 0,2 25 2,3 1 0,1 26 2,4 5 0,5 4 0,4 6 0,6 1 0,1 8 0,7 1 0,1 2 0,2 2 0,2 23 2,1 0 0,0 1 0,1 4 0,4 1 0,1 38 3,6 194 18,1 0 0,0 6 0,6 6 0,6 301 28,1 10 0,9 2 0,2 165 15,4 39 3,6 37 3,5 10 0,9 2 0,2 0 0,0 13 1,2 0 0,0 11 1,0 0 0,0 11 1,0 2 0,2 0 0,0 20 1,9 17 1,6 1.070 100,0 f Total 25 27 25 6 12 10 23 2 3 9 8 4 15 16 2 55 130 3 46 4 58 5 9 11 3 15 1 3 66 75 1 9 6 4 89 396 1 10 24 302 10 2 165 39 37 9 175 13 22 3 1 64 3 28 1 14 4 3 41 53 2.200 % 1,1 1,2 1,1 0,3 0,5 0,5 1,0 0,1 0,1 0,4 0,4 0,2 0,7 0,7 0,1 2,5 5,9 0,1 2,1 0,2 2,6 0,2 0,4 0,5 0,1 0,7 0,0 0,1 3,0 3,4 0,0 0,4 0,3 0,2 4,0 18,0 0,0 0,5 1,1 13,7 0,5 0,1 7,5 1,8 1,7 0,4 8,0 0,6 1,0 0,1 0,0 2,9 0,1 1,3 0,0 0,6 0,2 0,1 1,9 2,4 100,0 Em relação ao estadiamento clínico houve um pequeno predomínio dos estadios Em relação ao estadiamento clínico houve um pequeno predomínio dos estadios avançados (III e IV = 43,3%) sobre os iniciais (I e II = 39,0%) com o estadio “IV” sendo avançados (III e IV = 43,3%) sobre os iniciais (I e II = 39,0%) com o estadio “IV” sendo o o mais freqüente (24,3%) e o estadio “I” o segundo em freqüência (21,7%). Ressalta-se mais freqüentenúmero (24,3%) o estadionão “I” oestadiados, segundo em freqüênciacomo (21,7%). Ressalta-se o pequeno deepacientes codificados “Z” (25 casos). Jáoos pequeno número pacientes não codificados como (25 casos). os casos em que ode estadiamento TNMestadiados, não se aplica (“Y”) são em sua“Z” grande maioriaJá doença casos em que o estadiamento TNM (gráfico não se 7). aplica (“Y”) são em sua grande maioria hematológica - leucemias e linfomas doença hematológica - leucemias e linfomas (gráfico 7). Gráfico 7: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo estadiamento clínico, casos analíticos e não ano 1.998 (freqüência e percentual) Gráfico 7: Distribuição dos casos novos de analíticos, câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 1.998 (freqüência e percentual) X 5,7% Z 0 Y 1,1% 3,1% 7,6% I 21,7% IV 24,3% II 17,3% III 19,0% Estadio Clínico f % 0 69 3,1 Estadio Clínico I 478 f 21,7 % II 381 69 17,3 3,1 0 III 419 478 19,0 21,7 I IV II 534 381 24,3 17,3 Não pode ser avaliado (X) 126 419 5,7 19,0 III Não de aplica 168 534 7,6 24,3 IV (Y) Não (Z) Nãoestadiado pode ser avaliado (X) 25 126 1,1 5,7 Total 2.200 168100,0 7,6 Não de aplica (Y) Não estadiado (Z) 25 1,1 Total 2.200 100,0 I-1-d) Houve Análise dos dados do ano 1.999 uma predominância do aumento de casos já diagnosticados (62,4%), devido ao fato do HAC ser um hospital de referência regional e estadual, embora a maioria destes Foi possível recuperar a informação de todos os casos de 1.999, registrando com viessem sem tratamento (45,1% x 17,3%) (tabela 10). isto um aumento do número de casos novos de 51%. Foram admitidos 3.322 casos novos de câncer, sendo 51,2% do sexo masculino e 48,8% do sexo feminino (tabela 11). Tabela 10: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 1.998 (freqüência e Na distribuição por faixa etária 52% dos pacientes estavam acima dos 60 anos de percentual) idade, sendo que no sexo masculino a faixa etária mais freqüente foi entre 60 e 69 anos e para o sexo feminino, voltou a ser mais baixa, entre 50 e 69 anos de idade (gráfico 8). Diagnóstico e tratamento anterior Sem diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/com tratamento Outros Total f 827 993 380 0 2.200 % 37,6 45,1 17,3 0,0 100,0 5 27 I-1-d) Análise dos dados do ano 1.999 Foi possível recuperar a informação de todos os casos de 1.999, registrando com isto um aumento do número de casos novos de 51%. Foram admitidos 3.322 casos novos de câncer, sendo 51,2% do sexo masculino e 48,8% do sexo feminino (tabela 11). Tabela 11: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.999 (freqüência e percentual) Faixa etária 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + Total Masculino f % 30 1,8 26 1,5 38 2,2 56 3,3 201 11,8 357 21,0 503 29,6 355 20,9 128 7,5 8 0,5 1.702 100,0 Feminino f % 14 0,9 16 1,0 52 3,2 157 9,7 280 17,3 357 22,0 357 22,0 287 17,7 89 5,5 11 0,7 1.620 100,0 f Total 44 42 90 213 481 714 860 642 217 19 3.322 % 1,3 1,3 2,7 6,4 14,5 21,5 25,9 19,3 6,5 0,6 100,0 Na distribuição por faixa etária 52% dos pacientes estavam acima dos 60 anos de idade, sendo que no sexo masculino a faixa etária mais freqüente foi entre 60 e 69 anos e para o sexo feminino, voltou a ser mais baixa, entre 50 e 69 anos de idade (gráfico 8). Gráfico 8: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, 1.999 Gráfico 8: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, 1.999 600 500 f 400 300 200 100 0 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + faixa etária masculino feminino Em relação aomais estadiamento novamente predomínio estadios As topografias freqüentesclínico para o houve sexo masculino foram: próstata dos (19,3%), pele iniciais (I estômago e II = 44,1%) sobre os avançados (III e(4,8%) IV = 39,9%) o estadio “I” feminino, sendo o (19,0%), (6,7%), brônquios e pulmões e laringecom (4,4%). No sexo as topografias freqüentes foram: (25,4%),em pelefreqüência (21,7%), colo do útero (14,6%), mais freqüente mais (24,4%) e o estadio “IV”mama foi o segundo (21,2%). Ressalta-se do útero (3,8%) estômagonão (3,6%) (tabela 12). ocorpo pequeno número de epacientes estadiados, codificados como “Z” (20 casos). Já os casos em que o estadiamento TNM não se aplica (“Y”) são em sua grande maioria doença hematológica - leucemias e linfomas. O aumento da freqüência de estadio “0” 28 mostra provavelmente a recuperação dos casos de prevenção que não eram registrados Tabela 12: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 1.999 (freqüência e percentual) Topografia (CID-O 2ª edição) Topografia (CID-O 2ª edição) C00 Lábio C01 Base Da Língua C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua C03 Gengiva C04 Assoalho Da Boca C05 Palato C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca C07 Glândula Parótida C08 Outras Glândulas Salivares Maiores C09 Amígdala C10 Orofaringe C11 Nasofaringe C12 Seio Piriforme C13 Hipofaringe C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe C15 Esôfago C16 Estômago C17 Intestino Delgado C18 Cólon C19 Junção Retossigmoidiana C20 Reto C21 Ânus e Canal Anal C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas C23 Vesícula Biliar C24 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares C25 Pâncreas C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio C31 Seios da Face C32 Laringe C34 Brônquios e Pulmões C38 Coração, Mediastino e Pleura C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros C41 Neop.Mal.Ossos/Cart. Art. Outras Loc. E Loc. Ne C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial C44 Pele C48 Retroperitônio e Peritônio C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles C50 Mama C51 Vulva C52 Vagina C53 Colo do Útero C54 Corpo do Útero C55 Útero, SOE C56 Ovário C57 Outros Órg. Genitais Femininos e Não Especif. C58 Placenta C60 Pênis C61 Próstata C62 Testículo C64 Rim C65 Pelve Renal C66 Ureter C67 Bexiga C68 Outros Org. Urinários e Não Especificados C69 Olho e Anexos C71 Encéfalo C72 Med. Espin./Nerv. Cran/Out. Partes S. N. Central C73 Glândula Tiróide C74 Glândula Supra-Renal C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas C77 Linfonodos C80 Localização Primária Desconhecida Total Masculino Masculino % ff % 20 1,2 28 1,6 40 2,4 4 0,2 23 1,4 14 0,8 19 1,1 6 0,4 1 0,1 19 1,1 7 0,4 4 0,2 26 1,5 16 0,9 5 0,3 62 3,6 114 6,7 3 0,2 34 2,0 11 0,6 40 2,4 5 0,3 6 0,4 0 0,0 2 0,1 9 0,5 3 0,2 8 0,5 75 4,4 81 4,8 2 0,1 9 0,5 1 0,1 70 4,1 324 19,0 3 0,2 14 0,8 4 0,2 15 0,9 329 19,3 18 1,1 24 1,4 1 0,1 1 0,1 70 4,1 1 0,1 6 0,4 12 0,7 4 0,2 5 0,3 1 0,1 2 0,1 3 0,2 45 2,6 53 3,1 1.702 100,0 Feminino Feminino f % 12 0,7 1 0,1 7 0,4 1 0,1 3 0,2 4 0,2 5 0,3 3 0,2 2 0,1 2 0,1 1 0,1 6 0,4 1 0,1 0 0,0 0 0,0 10 0,6 58 3,6 1 0,1 54 3,3 12 0,7 35 2,2 6 0,4 2 0,1 3 0,2 3 0,2 14 0,9 0 0,0 2 0,1 9 0,6 31 1,9 0 0,0 7 0,4 3 0,2 41 2,5 351 21,7 3 0,2 12 0,7 411 25,4 11 0,7 4 0,2 237 14,6 62 3,8 2 0,1 30 1,9 1 0,1 2 0,1 17 1,0 1 0,1 0 0,0 13 0,8 0 0,0 4 0,2 0,5 8 5 0,3 32 2,0 5 0,3 0 0,0 1 0,1 32 2,0 37 2,3 1.620 100,0 f Total Total 32 29 47 5 26 18 24 9 3 21 8 10 27 16 5 72 172 4 88 23 75 11 8 3 5 23 3 10 84 112 2 16 4 111 675 6 26 415 11 4 237 62 2 30 1 2 15 329 18 41 2 1 83 1 10 20 9 37 6 2 4 77 90 3.322 % 1,0 0,9 1,4 0,2 0,8 0,5 0,7 0,3 0,1 0,6 0,2 0,3 0,8 0,5 0,2 2,2 5,2 0,1 2,6 0,7 2,3 0,3 0,2 0,1 0,2 0,7 0,1 0,3 2,5 3,4 0,1 0,5 0,1 3,3 20,3 0,2 0,8 12,5 0,3 0,1 7,1 1,9 0,1 0,9 0,0 0,1 0,5 9,9 0,5 1,2 0,1 0,0 2,5 0,0 0,3 0,6 0,3 1,1 0,2 0,1 0,1 2,3 2,7 100,0 29 Em Emrelação relaçãoaoaoestadiamento estadiamentoclínico clínicohouve houvenovamente novamentepredomínio predomíniodos dosestadios estadios iniciais iniciais(I (Ie eII II= =44,1%) 44,1%)sobre sobreososavançados avançados(III(IIIe eIVIV= =39,9%) 39,9%)com como oestadio estadio“I”“I”sendo sendoo o mais e oe estadio “IV”“IV” foi foi o segundo em em freqüência (21,2%). Ressalta-se maisfreqüente freqüente(24,4%) (24,4%) o estadio o segundo freqüência (21,2%). Ressaltao se pequeno número de pacientes não estadiados, codificados comocomo “Z” (20 Já osJá o pequeno número de pacientes não estadiados, codificados “Z” casos). (20 casos). os casos em que o estadiamento TNM aplica (“Y”) são suagrande grandemaioria maioria casos em que o estadiamento TNM nãonão se se aplica (“Y”) são ememsua doençahematológica hematológica- -leucemias leucemiase elinfomas. linfomas.OOaumento aumentodadafreqüência freqüênciadedeestadio estadio“0” “0” doença mostraprovavelmente provavelmentea arecuperação recuperaçãodos doscasos casosdedeprevenção prevençãoque quenão nãoeram eramregistrados registrados mostra anteriormente (gráfico 9). anteriormente (gráfico 9). . . Gráfico 9: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo Gráfico 9: Distribuição dos casos novos deanalíticos, câncer admitidos RHC-HAC, segundo estadiamento clínico, casos analíticos e não ano 1.999pelo (freqüência e percentual) estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 1.999 (freqüência e percentual) X 2,7% Z Y 0 0,6% 8,0% 4,7% IV 21,2% III 18,7% I 24,4% II 19,7% Estadio Clínico f % Estadio Clínico 0 157 f 4,7 % 0 157 I 811 24,4 4,7 I II 653 81119,7 24,4 II III 622 65318,7 19,7 III IV 704 62221,2 18,7 IV Não pode ser avaliado (X) 90 704 2,7 21,2 Não pode ser avaliado (X) Não se aplica (Y) 265 90 8,0 2,7 Não se aplica (Y) Não estadiado (Z) 20 265 0,6 8,0 Não Totalestadiado (Z) 3.322 20 100,0 0,6 Total 3.322 100,0 Houve uma predominância do aumento de casos já diagnosticados (84,2%), devido ao fato do HAC ser um hospital de referência regional e estadual embora a maioria destes viessem sem tratamento (66,9% x 17,3%) (tabela 13). Tabela 13: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 1.999 (freqüência e 6 percentual) Diagnóstico e tratamento anterior Sem diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/com tratamento Outros Total 30 f 526 2.223 570 3 3.322 % 15,8 66,9 17,2 0,1 100,0 CAPÍTULO II -- PARTE 2 CAPÍTULO AVALIAÇÃO DOS DOS CASOS CASOS ANALÍTICOS AVALIAÇÃO ANALÍTICOS Nesse bloco são analisados os dados referentes aos pacientes que foram Nesse bloco são analisados os dados referentes aos pacientes que foram admitidos admitidos pelo sem RHC-HAC sem terem recebido nenhumanterior tratamento anterior (casos Do pelo RHC-HAC terem recebido nenhum tratamento (casos analíticos). analíticos). Do novos total deadmitidos casos novos admitidos no casos), período82,1% (9.106(7.476 casos),casos) 82,1%dos total de casos no período (9.106 (7.476 casos) dos pacientes aosido HACsubmetidos sem terem asido submetidos a nenhum pacientes chegaram ao HAC chegaram sem terem nenhum tratamento anterior (gráfico 10).anterior (gráfico 10). tratamento Gráfico dos casos casos novos novosde decâncer cânceradmitidos admitidos pelo RHC-HAC, segundo Gráfico 10: 10: Distribuição Distribuição dos pelo RHC-HAC, segundo diagnóstico anterior, ano ano1.996 1.996aa1.999 1.999(freqüência (freqüência e percentual) diagnóstico ee tratamento tratamento anterior, e percentual) casos não analíticos casos analíticos 2.682 35,9% 4.794 64,1% 7 0,4% 1.623 99,6% sem diagnóstico/sem tratamento com diagnóstico/sem tratamento com diagnóstico/com tratamento outros O predomínio da pouca escolaridade (79,2%) referida pelos pacientes, em especial Tabela 16:alto Distribuição casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo devido ao número dedos analfabetos (22,5%) muito superior à freqüência de analfabetismo faixa etária e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) na população em geral é mostrado na tabela 14. Masculino Feminino Total f % f % f % 0- 9 47 1,2 de câncer 26 0,8 73 1 Tabela 14: Distribuição dos casos novos admitidos pelo RHC-HAC, segundo 10 - 19 1,4a 1.99928 0,8 e percentual) 85 1,1 escolaridade, casos analíticos,57 ano 1.996 (freqüência 20 - 29 70 1,7 87 2,5 157 2,1 30 - 39 132 3,3 294 8,5 426 5,7 Escolaridade f % 40 - 49 446 11,1 535 15,5 981 13,1 1.683 22,5 50 - 59 Analfabeto 828 20,6 724 21 1.552 20,8 Primeiro grau incompleto 4.239 56,7 60 - 69 1.240 30,8 801 23,2 2.041 27,3 grau 22,1 573 7,7 70 - 79 Primeiro 889 661 19,1 1.550 20,7 417 5,6 80 - 89 Segundo 295grau 7,3 274 7,9 569 7,6 Superior 323 4,3 90 + 17 0,4 25 0,7 42 0,6 Ignorado 241 3,2 Total 4.021 100,0 3.455 100,0 7.476 100,0 Total 7.476 100,0 Faixa etária Para ambos os sexos, a faixa etária mais freqüente foi entre 60 e 69 anos de idade (gráfico 11). Em se tratando de um centro de referência para o tratamento oncológico no Estado de São Paulo e no Brasil, o Hospital Amaral Carvalho atendeu nesse período pacientes de 274 municípios do Estado de São Paulo (tabela 15), além de pacientes oriundos de outros 15 estados da Federação, conforme figura 1. 7 31 Tabela 15: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo município de residência no Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Município de Residência Adamantina Águas de Santa Bárbara Agudos Alto Alegre Álvares Machado Alvinlândia Americana Américo Brasiliense Analândia Andradina Angatuba Anhembi Anhumas Apiaí Araçatuba Arandu Araraquara Araras Arealva Areiópolis Assis Avaí Avanhandava Avaré Bady Bassitt Balbinos Barão de Antonina Bariri Barra Bonita Barra do Turvo Bastos Bauru Bebedouro Bernardino de Campos Bilac Birigui Boa Esperança do Sul Bocaina Bofete Boituva Bom Sucesso de Itararé Boracéia Borborema Botucatu Braúna Brotas Buri Cabrália Paulista Caconde Cafelândia Caiabu Caiuá Campina do Monte Alegre 32 f 17 5 61 1 1 1 5 5 5 7 2 1 1 4 17 8 53 3 11 6 192 2 4 106 1 3 3 202 155 1 4 192 2 55 3 12 33 66 3 11 4 32 28 22 1 94 10 3 5 17 1 12 2 % 0,23 0,07 0,84 0,01 0,01 0,01 0,07 0,07 0,07 0,10 0,03 0,01 0,01 0,05 0,23 0,11 0,73 0,04 0,15 0,08 2,64 0,03 0,05 1,46 0,01 0,04 0,04 2,77 2,13 0,01 0,05 2,64 0,03 0,76 0,04 0,16 0,45 0,91 0,04 0,15 0,05 0,44 0,38 0,30 0,01 1,29 0,14 0,04 0,07 0,23 0,01 0,16 0,03 Município de Residência Campinas Campos Novos Paulista Cândido Mota Canitar Capão Bonito Capela do Alto Capivari Carapicuíba Cardoso Casa Branca Castilho Catanduva Catiguá Cerqueira César Cerquilho Cesário Lange Charqueada Chavantes Conchas Cordeirópolis Coronel Macedo Corumbataí Cruzália Cruzeiro Descalvado Dobrada Dois Córregos Dourado Dracena Duartina Espírito Santo do Pinhal Espírito Santo do Turvo Euclides da Cunha Paulista Fartura Fernandópolis Flórida Paulista Florínia Franca Gália Garça Getulina Glicério Guaiçara Guaimbê Guapiara Guarantã Guararapes Guareí Guarujá Guarulhos Herculândia Holambra Iacanga f 4 1 67 8 11 2 2 1 1 4 1 3 1 14 18 2 3 46 6 3 7 5 10 1 10 1 153 40 95 51 3 17 2 47 2 2 2 2 9 32 20 3 8 2 12 7 9 2 3 3 1 4 29 % 0,05 0,01 0,92 0,11 0,15 0,03 0,03 0,01 0,01 0,05 0,01 0,04 0,01 0,19 0,25 0,03 0,04 0,63 0,08 0,04 0,10 0,07 0,14 0,01 0,14 0,01 2,10 0,55 1,30 0,70 0,04 0,23 0,03 0,65 0,03 0,03 0,03 0,03 0,12 0,44 0,27 0,04 0,11 0,03 0,16 0,10 0,12 0,03 0,04 0,04 0,01 0,05 0,40 Município de Residência Iaras Ibaté Ibirarema Ibitinga Ibiúna Iepê Igaraçu do Tietê Ilha Comprida Ilha Solteira Indaiatuba Indiana Inúbia Paulista Ipauçu Irapuru Itaberá Itaí Itaju Itapetininga Itapeva Itápolis Itaporanga Itapuí Itararé Itariri Itatinga Itirapina Itu Ituverava Jaú João Ramalho Jundiaí Junqueirópolis Juquiá Laranjal Paulista Lavínia Leme Lençóis Paulista Limeira Lins Lucélia Lucianópolis Lupércio Lutécia Macatuba Manduri Marabá Paulista Maracaí Mariápolis Marília Martinópolis Matão Mineiros do Tietê Mirandópolis Mirante do Paranapanema Mococa Moji-Guaçu f 4 37 25 204 1 2 88 1 3 2 4 6 58 2 23 35 28 16 77 65 15 66 89 1 4 33 4 1 769 3 1 47 1 9 1 6 130 7 84 31 3 2 5 40 15 1 36 6 13 1 28 53 8 3 2 1 % 0,05 0,51 0,34 2,80 0,01 0,03 1,21 0,01 0,04 0,03 0,05 0,08 0,80 0,03 0,32 0,48 0,38 0,22 1,06 0,89 0,21 0,91 1,22 0,01 0,05 0,45 0,05 0,01 10,56 0,04 0,01 0,65 0,01 0,12 0,01 0,08 1,79 0,10 1,15 0,43 0,04 0,03 0,07 0,55 0,21 0,01 0,49 0,08 0,18 0,01 0,38 0,73 0,11 0,04 0,03 0,01 Município de Residência Monte Castelo Monte Mor Motuca Murutinga do Sul Nova Europa Óleo Oriente Osasco Osvaldo Cruz Ourinhos Ouro Verde Pacaembu Palmital Panorama Paraguaçu Paulista Paranapanema Parapuã Paulicéia Pederneiras Pedrinhas Paulista Penápolis Pereira Barreto Pereiras Piacatu Piracicaba Piraju Pirajuí Pirapozinho Pirassununga Piratininga Planalto Platina Pompéia Pongaí Porangaba Porto Feliz Porto Ferreira Presidente Alves Presidente Epitácio Presidente Prudente Presidente Venceslau Promissão Rancharia Regente Feijó Reginópolis Ribeirão Bonito Ribeirão Branco Ribeirão do Sul Ribeirão Preto Rinópolis Rio Claro Rio das Pedras Rio Grande da Serra Riversul Rubiácea Sabino f 24 1 1 1 4 13 1 2 75 238 9 7 99 12 107 30 9 7 107 4 28 1 2 3 17 89 41 6 17 22 1 3 1 14 4 2 99 1 152 12 11 86 12 1 12 52 5 14 4 9 254 4 1 11 4 4 % 0,33 0,01 0,01 0,01 0,05 0,18 0,01 0,03 1,03 3,27 0,12 0,10 1,36 0,16 1,47 0,41 0,12 0,10 1,47 0,05 0,38 0,01 0,03 0,04 0,23 1,22 0,56 0,08 0,23 0,30 0,01 0,04 0,01 0,19 0,05 0,03 1,36 0,01 2,09 0,16 0,15 1,18 0,16 0,01 0,16 0,71 0,07 0,19 0,05 0,12 3,49 0,05 0,01 0,15 0,05 0,05 33 Município de Residência Sagres Salmourão Saltinho Salto Salto Grande Santa Bárbara d’Oeste Santa Clara d'Oeste Santa Cruz das Palmeiras Santa Cruz do Rio Pardo Santa Ernestina Santa Fé do Sul Santa Gertrudes Santa Lúcia Santa Maria da Serra Santa Mercedes Santa Rita do Passa Quatro Santo Anastácio Santo André Santópolis do Aguapeí Santos São Caetano do Sul São Carlos São João do Pau d’Alho São José do Rio Pardo São José do Rio Preto São Manuel São Paulo São Pedro São Pedro do Turvo f 2 8 1 2 11 4 1 1 219 1 1 18 1 3 7 14 1 1 1 1 1 341 9 1 1 48 11 14 19 % 0,03 0,11 0,01 0,03 0,15 0,05 0,01 0,01 3,01 0,01 0,01 0,25 0,01 0,04 0,10 0,19 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 4,68 0,12 0,01 0,01 0,66 0,15 0,19 0,26 Município de Residência São Roque Sarutaiá Socorro Sorocaba Sumaré Tabatinga Taguaí Tambaú Tapiratiba Taquaritinga Taquarituba Tarumã Tatuí Tejupá Teodoro Sampaio Tietê Timburi Torre de Pedra Torrinha Tupã Tupi Paulista Ubirajara Uru Valparaíso Vargem Grande do Sul Vera Cruz Votuporanga Total Estado de São Paulo f % 4 0,05 10 0,14 1 0,01 7 0,10 3 0,04 23 0,32 21 0,29 1 0,01 1 0,01 4 0,05 33 0,45 11 0,15 22 0,30 2 0,03 2 0,03 3 0,04 11 0,15 1 0,01 39 0,54 16 0,22 67 0,92 4 0,05 4 0,05 5 0,07 2 0,03 3 0,04 1 0,01 7.280 100,00 Figura 1: Distribuição dos 7.280 casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo município de residência no Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 34 Há um predomínio dos municípios da região centro-oeste do estado de São Paulo (figura 1) e os estados que mais utilizam o HAC são Mato Grosso do Sul, Paraná e Minas Gerais (limítrofes a São Paulo), além do Mato Grosso (figura 2). Figura 2: Distribuição dos 195* casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo Estado de residência exceto o Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Estado de Residência Bahia Distrito Federal Espírito Santo Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraná Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Santa Catarina Sergipe Total f 5 2 1 3 12 110 19 3 29 3 1 2 3 1 1 195 % % Invasão Total 0,07 2,56 0,03 1,03 0,01 0,51 0,04 1,54 0,16 6,15 1,47 56,41 0,25 9,74 0,04 1,54 0,39 14,87 0,04 1,54 0,01 0,51 0,03 1,03 0,04 1,54 0,01 0,51 0,01 0,51 2,61 100,00 * um paciente é residente em outro país Na distribuição por faixa etária mais de 56% dos pacientes estavam acima dos 60 anos de idade (tabela 16). Tabela 16: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Faixa etária 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + Total Masculino f % 47 1,2 57 1,4 70 1,7 132 3,3 446 11,1 828 20,6 1.240 30,8 889 22,1 295 7,3 17 0,4 4.021 100,0 Feminino % 26 0,8 28 0,8 87 2,5 294 8,5 535 15,5 724 21 801 23,2 661 19,1 274 7,9 25 0,7 3.455 100,0 f f Total 73 85 157 426 981 1.552 2.041 1.550 569 42 7.476 % 1 1,1 2,1 5,7 13,1 20,8 27,3 20,7 7,6 0,6 100,0 Para ambos os sexos, a faixa etária mais freqüente foi entre 60 e 69 anos de idade (gráfico 11). 35 Gráfico 11: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa Gráfico 11: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo etária e11: sexo, casos analíticos, ano 1.996 a de 1.999 Gráfico Distribuição casos novos faixa etária e sexo, casosdos analíticos, ano 1.996 acâncer 1.999 admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 f f 1400 1400 1200 1200 1000 1000 800 800 600 600 400 400 200 200 0 0 0 - 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + 0 - 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + faixa etária faixa etária masculino masculino feminino feminino Devido melhora do registro dos casos atendidos apenas ambulatorialmente, Devido ààà melhora melhora do do registro registro dos dos casos casos atendidos atendidos apenas apenasambulatorialmente, ambulatorialmente, Devido comprova-se comprova-se além além do do aumento aumento do do número número de de casos casos novos novos de de 51% 51% em em 1.999 1.999 em em relação relação comprova-se além do aumento do número de casos novos de 51% em 1.999 em relação ao ao ano ano anterior, anterior, oo aumento aumento da da proporção proporção de de casos casos encaminhados encaminhados com com diagnóstico diagnóstico ee sem sem ao ano anterior, o aumento da proporção de casos encaminhados com diagnóstico e sem tratamento tratamento em em relação relação aos aos casos casos encaminhados encaminhados sem sem diagnóstico diagnóstico que que subiu subiu de de 54,6% 54,6% em em tratamento em relação aos casos encaminhados sem diagnóstico que subiu de 54,6% em média entre entre 1.996 1.996 ee 1.998 1.998 para para 80,9% 80,9% em em 1.999 1.999 (gráfico (gráfico 12). 12). média média entre 1.996 e 1.998 para 80,9% em 1.999 (gráfico 12). f f Gráfico 12: 12: Distribuição Distribuição dos dos casos casos novos novos de de câncer câncer admitidos admitidos pelo pelo RHC-HAC, RHC-HAC, segundo segundo Gráfico Gráfico 12: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo diagnóstico prévio prévio ee ano ano de de admissão, admissão, casos casos analíticos, analíticos, ano ano 1.996 1.996 aa 1.999 1.999 diagnóstico diagnóstico prévio e ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 3000 3000 2500 2500 2000 2000 1500 1500 1000 1000 500 500 0 0 2.749 2.749 1.256 1.256 715 715 541 541 1996 1996 1.651 1.651 1.820 1.820 863 863 993 993 788 788 827 827 1997 1997 1998 1998 ano de admissão ano de admissão Sem diagnóstico/sem tratamento Sem diagnóstico/sem tratamento 2.223 2.223 526 526 1999 1999 Com diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/sem tratamento A localização de tumor primário mais freqüente para o sexo masculino foi próstata (19,1%) e para o sexo feminino foi mama (22,60%), excluindo-se os tumores de pele (tabela 17). 8 836 Tabela 17: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Topografia (CID-O 2ª edição) C00 Lábio C01 Base Da Língua C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua C03 Gengiva C04 Assoalho Da Boca C05 Palato C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca C07 Glândula Parótida C08 Outras Glândulas Salivares Maiores C09 Amígdala C10 Orofaringe C11 Nasofaringe C12 Seio Piriforme C13 Hipofaringe C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe C15 Esôfago C16 Estômago C17 Intestino Delgado C18 Cólon C19 Junção Retossigmoidiana C20 Reto C21 Ânus e Canal Anal C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas C23 Vesícula Biliar C24 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares C25 Pâncreas C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio C31 Seios da Face C32 Laringe C33 Traquéia C34 Brônquios e Pulmões C37 Timo C38 Coração, Mediastino e Pleura C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros C41 Neop. Mal. Ossos/Cart. Art. Outras Loc. E Loc. Ne C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial C44 Pele C48 Retroperitônio e Peritônio C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles C50 Mama C51 Vulva C52 Vagina C53 Colo do Útero C54 Corpo do Útero C55 Útero, SOE C56 Ovário C57 Outros Org. Genitais Femininos e Não Especif. C58 Placenta C60 Pênis C61 Próstata C62 Testículo C64 Rim Masculino f % 62 1,54 72 1,79 83 2,06 14 0,35 50 1,24 28 0,70 42 1,04 7 0,17 3 0,07 28 0,70 20 0,50 15 0,37 53 1,32 43 1,07 9 0,22 188 4,68 356 8,85 4 0,10 77 1,91 13 0,32 102 2,54 9 0,22 14 0,35 9 0,22 5 0,12 30 0,75 2 0,05 11 0,27 187 4,65 1 0,02 207 5,15 1 0,02 10 0,25 17 0,42 6 0,15 144 3,58 769 19,12 9 0,22 39 0,97 7 0,17 46 1,14 647 16,09 27 0,67 54 1,34 Feminino f % 19 0,55 3 0,09 15 0,43 4 0,12 5 0,14 6 0,17 6 0,17 4 0,12 2 0,06 7 0,20 2 0,06 7 0,20 2 0,06 1 0,03 0 0,00 31 0,90 146 4,23 4 0,12 77 2,23 18 0,52 80 2,32 17 0,49 10 0,29 17 0,49 4 0,12 33 0,96 1 0,03 5 0,14 16 0,46 0 0,00 73 2,11 0 0,00 1 0,03 14 0,41 5 0,14 108 3,13 743 21,51 11 0,32 28 0,81 781 22,60 33 0,96 6 0,17 572 16,56 143 4,14 2 0,06 77 2,23 1 0,03 5 0,14 45 1,30 Total f 81 75 98 18 55 34 48 11 5 35 22 22 55 44 9 219 502 8 154 31 182 26 24 26 9 63 3 16 203 1 280 1 11 31 11 252 1.512 20 67 788 33 6 572 143 2 77 1 5 46 647 27 99 % 1,08 1,00 1,31 0,24 0,74 0,45 0,64 0,15 0,07 0,47 0,29 0,29 0,74 0,59 0,12 2,93 6,71 0,11 2,06 0,41 2,43 0,35 0,32 0,35 0,12 0,84 0,04 0,21 2,72 0,01 3,75 0,01 0,15 0,41 0,15 3,37 20,22 0,27 0,90 10,54 0,44 0,08 7,65 1,91 0,03 1,03 0,01 0,07 0,62 8,65 0,36 1,32 37 Topografia (CID-O 2ª edição) C65 Pelve Renal C66 Ureter C67 Bexiga C68 Outros Org. Urinários e Não Especificados C69 Olho e Anexos C70 Meninges C71 Encéfalo C72 Med. Espin./Nerv. Cran/Out. Partes S. N. Central C73 Glândula Tiróide C74 Glândula Supra-Renal C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas C77 Linfonodos C80 Localização Primária Desconhecida Total Masculino f % 6 0,15 2 0,05 200 4,97 0 0,00 5 0,12 0 0,00 32 0,80 3 0,07 16 0,40 3 0,07 2 0,05 7 0,17 96 2,39 129 3,21 4.021 100,00 Feminino f % 3 0,09 0 0,00 41 1,19 1 0,03 2 0,06 1 0,03 15 0,43 2 0,06 53 1,53 7 0,20 0 0,00 2 0,06 73 2,11 65 1,88 3.455 100,00 Total f 9 2 241 1 7 1 47 5 69 10 2 9 169 194 7.476 % 0,12 0,03 3,22 0,01 0,09 0,01 0,63 0,07 0,92 0,13 0,03 0,12 2,26 2,59 100,00 No grupo de pacientes encaminhados com diagnóstico predominam os estadios iniciais “I” e “II” (46,8%) sobre os avançados “III” e “IV” (38,8%) enquanto nos casos que foram diagnosticados inicialmente no HAC há um equilíbrio entre os estadios “I” e “II” (41,8%) e “III” e “IV” (42,7%) o que pode ser explicado pelo diagnóstico clínico dos casos mais avançados e o conseqüente encaminhamento dos pacientes mais rapidamente. O predomínio dos casos precoces (estadio “0”) entre os que são encaminhados com diagnóstico (5,3% x 2,8% dos sem diagnóstico) mostra a confiança na referência (tabela 18 e gráfico 13). Tabela 18: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo estadiamento clínico e diagnóstico/tratamento anterior, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Estadio (TNM) 0 I II III IV Não pode ser avaliado (X) Não se aplica (Y) Não estadiado (Z) Total 38 Sem diagnóstico e sem tratamento f % 76 2,8 660 24,6 462 17,2 476 17,7 671 25,0 47 1,8 254 9,5 36 1,3 2.682 100,0 Com diagnóstico e sem tratamento f % 255 5,3 1.284 26,8 961 20,0 932 19,4 930 19,4 72 1,5 328 6,8 32 0,7 4.794 100,0 Total f 331 1.944 1.423 1.408 1.601 119 582 68 7.476 % 4,4 26,0 19,0 18,8 21,4 1,6 7,8 0,9 100,0 Gráfico Gráfico 13: 13: Distribuição Distribuição dos dos casos casos novos novos de de câncer câncer admitidos admitidos pelo pelo RHC-HAC, RHC-HAC, segundo segundo estadiamento clínico e diagnóstico/tratamento anterior, casos analíticos, estadiamento clínico e diagnóstico/tratamento anterior, casos analíticos, ano ano 1.996 1.996 aa 1.999 1.999 Casos sem diagnóstico e sem tratam ento X 1,8% Y 9,5% Z 1,3% Casos com diagnóstico e sem tratam ento Z 0 Y X 0,7% 5,3% 6,8% 1,5% 0 2,8% I 24,6% I 26,8% IV 19,4% IV 25,0% III 17,7% II 17,2% III 19,4% II 20,0% Um dos dos fatores fatores na na avaliação avaliação da da qualidade qualidade do do atendimento atendimento de de uma uma instituição instituição de de Um referência no no tratamento tratamento oncológico, oncológico, éé oo intervalo intervalo de de tempo tempo entre entre os os três três momentos momentos mais mais referência importantes no no atendimento atendimento aa um um paciente: paciente: aa data data de de admissão, admissão, aa data data do do diagnóstico diagnóstico ee importantes data de início do tratamento. Os intervalos de tempo entre esses três momentos, foram data de início do tratamento. Os intervalos de tempo entre esses três momentos, foram avaliados para os casos que foram admitidos no HAC sem diagnóstico e sem nenhum avaliados para os casos que foram admitidos no HAC sem diagnóstico e sem nenhum tratamento prévio, ou seja, 2.682 pacientes. Desse total, 2.407 pacientes foram submetidos tratamento prévio, ou seja, 2.682 pacientes. Desse total, 2.407 pacientes foram a algum tratamento no HAC. É possível observar que a maioria dos pacientes admitidos submetidos a algum tratamento no HAC. É possível observar que a maioria dos pacientes sem diagnóstico e sem tratamento aguardou até 13 dias para receberem um diagnóstico admitidos diagnóstico e sem tratamento aguardou até 13 tempo, dias para receberem definitivo esem praticamente iniciaram o tratamento nesse mesmo ou seja, no diaum do diagnóstico praticamente iniciaram tratamento(tabela nesse 19). mesmo tempo, ou seja, diagnóstico definitivo a maioriaedos pacientes já iniciou ootratamento no dia do diagnóstico a maioria dos pacientes já iniciou o tratamento (tabela 19). Tabela 19: Intervalo de tempo (em dias) entre as datas de admissão, diagnóstico e início do Tabela 19: Intervalo de tempo (em dias) entre astratamento datas de admissão, diagnóstico e início do tratamento, 2.682 casos sem diagnóstico e sem anterior, ano 1.996 a 1.999 tratamento, 2.682 casos sem diagnóstico e sem tratamento anterior, ano 1.996 a 1.999 Tempo mínimo mínimo Tempo Primeiro quartil Primeiro quartil Mediana Mediana Terceiro quartil quartil Terceiro Tempo máximo Tempo Média Média aritmética aritmética Moda Moda Admissão e Admissão e diagnóstico diagnóstico (N == 2.682) 2.682) (N 00 33 13 13 21 21 920 920 18,1 18,1 11 Diagnóstico e Diagnóstico e início do início do tratamento tratamento (N == 2.407)* 2.407)* (N 00 00 00 00 334 334 1,0 1,0 00 Admissão Admissão e e início do início do tratamento tratamento (N == 2.407)* 2.407)* (N 00 44 13 13 22 22 920 920 19,7 19,7 11 **275 pacientesnão nãorealizaram realizaramtratamento tratamentono noHAC HACapós apósoodiagnóstico diagnóstico 275pacientes O percentual de casos em que a confirmação do diagnóstico se deu por um exame O percentual de casos em que a confirmação do diagnóstico se deu por um exame microscópico, talvezo mais o mais importante indicador da qualidade dos de dados de um microscópico, éé talvez importante indicador da qualidade dos dados um Registro de Câncer e reflete também a eficiência dos serviços de diagnóstico do hospital. No caso 9 39 Registro de Câncer e reflete também a eficiência dos serviços de diagnóstico do hospital. do HAC, esse índice ficou em torno de 99,7% bem acima do mínimo recomendado como No caso do HAC, esse índice ficou em torno de 99,7% bem acima do mínimo aceitável (90%) (gráfico 14). recomendado como aceitável (90%) (gráfico 14). Gráfico 14: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo principal de diagnóstico, casosnovos analíticos, ano 1.996 a 1.999pelo (freqüência e percentual) Gráfico 14:meio Distribuição dos casos de câncer admitidos RHC-HAC, segundo principal meio de diagnóstico, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) 10000 1000 f 100 7451 (99,7%) 10 25 (0,3%) 1 Recursos auxiliares não microscópicos Confirmação microscópica Para o sexo feminino, os tumores mais masculino freqüentes foram: foram: pele mama (22,6%), pele Os tumores mais freqüentes no sexo (19,1%), próstata (21,6%), do útero (16,6%), cólon/reto (5,1%), estômago (4,2%), cólon/reto corpo do (4,8%), útero (16,1%), colo estômago (8,9%), brônquios/pulmões (5,2%), bexiga (5,0%), esôfagosistema (4,7%) ehematopoético laringe (4,7%) (figura 3, gráfico 15). (3,1%) e ovário (2,2%) (figura 3, (4,1%), e reticuloendotelial gráfico Figura15). 3: Localizações mais freqüentes dos casos novos de câncer admitidos pelo RHCHAC, segundo sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Gráfico 15: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografias mais freqüentes e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 sexo masculino sexo feminino C44 769 C61 781 C44 647 C16 C50 743 C53 356 572 C34 207 C18-C20 C67 200 C16 146 C18-C20 192 C54 143 C15 188 C42 C32 187 C56 77 C34 73 C77 73 144 C42 96 C77 0 200 400 600 800 175 108 0 200 400 600 800 Dos 7.476 casos analíticos admitidos no período, 6.938 pacientes (92,8%) receberam no HAC.osDestes pacientes 46,6% foram submetidos à cirurgia Paratratamento o sexo feminino, tumores mais freqüentes foram: mama (22,6%), pele isoladamente principal forma de tratamento 20). (4,2%), corpo do útero (4,1%), (21,6%), colocomo do útero (16,6%), cólon/reto (5,1%),(tabela estômago sistema hematopoético e reticuloendotelial (3,1%) e ovário (2,2%) (figura 3, gráfico 15). 10 40 (4,1%), sistema hematopoético e reticuloendotelial (3,1%) e ovário (2,2%) (figura 3, gráfico 15). Gráfico 15: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo Gráfico 15:mais Distribuição dose casos de câncer admitidos RHC-HAC, segundo topografias freqüentes sexo, novos casos analíticos, ano 1.996pelo a 1.999 topografias mais freqüentes e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 sexo masculino sexo feminino 743 C53 356 C16 781 C44 647 C61 572 207 C18-C20 C67 200 C16 146 C18-C20 192 C54 143 C15 188 C42 C32 187 C56 77 C34 73 C77 73 C34 144 C42 96 C77 0 C50 769 C44 200 400 600 800 175 108 0 200 400 600 800 Dos 7.476 casos analíticos admitidos no período, 6.938 pacientes (92,8%) Dos 7.476 casos analíticos admitidos no período, 6.938 pacientes (92,8%) receberam receberam tratamento no HAC. Destes pacientes 46,6% foram submetidos à cirurgia tratamento no HAC. Destes pacientes 46,6% foram submetidos à cirurgia isoladamente isoladamente como principal forma de tratamento (tabela 20). como principal forma de tratamento (tabela 20). 10 Tabela 20: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo primeiro tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Tratamento proposto Cirurgia Radioterapia Quimioterapia Cirurgia + Radioterapia Cirurgia + Quimioterapia Cirurgia + Hormonioterapia Cirurgia + Quimioterapia + Hormonioterapia Radioterapia + Quimioterapia Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia Cirurgia + Radioterapia + Hormonioterapia Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia + Hormonioterapia Outras combinações de tratamento Total *foram excluídos 538 casos que não realizaram nenhum tratamento f 3.234 287 757 512 564 247 19 352 458 206 68 234 6.938* % 46,6 4,1 10,9 7,4 8,1 3,6 0,3 5,1 6,6 2,9 1,0 3,4 100,0 Neste período 538 casos analíticos não realizaram nenhum tratamento (7,2%) sendo o principal motivo o estado avançado da doença ocasionando o óbito por câncer (71,6%) e a falta de condições clínicas para iniciar o tratamento (9,6%) conforme a tabela 21. 41 Tabela 21: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo razão para não realização do primeiro tratamento, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Razão para não realização do tratamento Recusa Doenças associadas Sem condições clínicas Abandono do tratamento Óbito por câncer Óbito por outras causas Ignorado Total f 33 2 52 31 385 9 26 538 % 6,1 0,4 9,6 5,8 71,6 1,7 4,8 100,0 Após a realização do primeiro tratamento 83,4% dos casos estavam sob controle e 14,8% dos pacientes a doença evoluiu ao óbito, conforme mostra a tabela 22. Tabela 22: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo situação após o primeiro tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Situação do paciente após primeiro tratamento Controle Transferido Alta Óbito por câncer Óbito outras causas Total f 5.789 90 0 1.025 34 6.938 % 83,4 1,3 0,0 14,8 0,5 100,0 Neoplasias Hematológicas e do Sistema Reticuloendotelial Existe uma dificuldade em classificar as doenças do sangue e da medula óssea pela CID-O, em virtude da mesma basear-se essencialmente numa distribuição anatômica, e para realizarmos esta análise houve a necessidade de mesclar os códigos C42 e C77, pois pela CID-O as neoplasias hematológicas são registradas no código C42 – Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial (em geral os mielomas e leucemias) e C77 – Linfonodos (em geral os linfomas Hodgkin e Não-Hodgkin). Agrupamos estes casos pela CID-O subdividindo-os em grupos, para análise, conforme a tabela 23 onde podemos observar um predomínio dos linfomas não Hodgkin (26,3%) sobre a Doença de Hodgkin (14,8%) e entre as leucemias predominam as mielóides (21,7%) sobre as linfóides (14,1%). 42 Tabela 23: Distribuição dos casos novos de neoplasias hematológicas e do sistema reticuloendotelial admitidos pelo RHC-HAC, segundo morfologias e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Tipos Masculino f % CID-O Linfoma maligno, SOE ou difuso Feminino f % f Total % 959 13 5,4 20 11,1 33 7,9 965 – 966 35 14,6 27 15,0 62 14,8 967 – 968 37 15,5 22 12,2 59 14,1 969 8 3,3 7 3,9 15 3,6 970 2 0,8 0 0,0 2 0,5 Outros linfomas não-Hodgkin especificados 971 1 0,4 0 0,0 1 0,2 Tumores de plasmócitos 973 39 16,3 27 15,0 66 15,8 Leucemias, SOE 980 6 2,5 5 2,8 11 2,6 Leucemias linfóides 982 34 14,2 25 13,9 59 14,1 Leucemias mielóides (granulocíticas) 986 57 23,8 34 18,9 91 21,7 Doença de Hodgkin Linfoma maligno tipo especificado, difuso ou SOE Linfoma maligno, folicular ou nodular com ou sem áreas difusas Linfomas células T, periféricos e cutâneos, especificados Outras leucemias 990 – 994 3 1,3 6 3,3 9 2,1 Miscelânea de alterações mieloproliferativas e Linfoproliferativas diversas 995 – 997 2 0,8 4 2,2 6 1,4 998 2 0,8 3 1,7 5 1,2 239 100,0 180 100,0 419 100,0 Síndrome mielodisplásica Total A seguir elaboramos uma tabela completa, de todos os casos, relacionados por topografia, separada por gênero e faixa etária, que será muito interessante para consultas (tabela 24). Tabela 24: Distribuição das neoplasias malignas, relacionadas por topografia segundo sexo e faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 Topografia C00 Lábio C01 Base Da Língua C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua C03 Gengiva C04 Assoalho Da Boca C05 Palato C06 Sexo Total T M F T M F T M F T M F T M F T M F 81 62 19 75 72 3 98 83 15 18 14 4 55 50 5 34 28 6 0–4 5–9 10–14 15–19 20–24 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 + 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 T 48 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 5 5 0 5 5 0 9 8 1 0 0 0 5 5 0 2 2 8 8 0 10 10 0 19 18 1 2 2 0 8 7 1 6 6 5 2 3 12 11 1 11 8 3 3 2 1 8 7 1 5 4 3 0 3 12 11 1 18 17 1 2 2 0 7 6 1 6 5 10 9 1 13 13 0 11 10 1 3 3 0 11 9 2 3 3 12 10 2 9 9 0 11 9 2 1 1 0 8 8 0 2 2 12 9 3 8 8 0 9 7 2 2 1 1 4 4 0 2 1 11 8 3 3 2 1 5 2 3 3 2 1 1 1 0 4 3 8 7 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 3 1 2 1 1 0 2 2 0 0 0 0 1 1 0 2 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 3 0 5 1 4 1 11 0 9 0 4 1 5 1 3 0 2 1 0 0 0 43 Topografia Sexo M F C07 T Glândula Parótida M F C08 T M Outras Glândulas Salivares Maiores F C09 T Amígdala M F C10 T Orofaringe M F C11 T Nasofaringe M F C12 T Seio Piriforme M F C13 T Hipofaringe M F C14 T M Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe F C15 T Esôfago M F C16 T Estômago M F C17 T Intestino Delgado M F C18 T Cólon M F C19 T Junção Retossigmoidiana M F C20 T Reto M F C21 T Ânus e Canal Anal M F C22 T M Fígado e Vias Biliares Intra-hepáticas F C23 T Vesícula Biliar M F C24 T Outras Partes/Partes Não M Espec. Vias Biliares F C25 T Pâncreas M F C30 T M Cavidade Nasal e Ouvido Médio F C31 T Seios da Face M F C32 T Laringe M F C33 T Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca 44 Total 42 6 11 7 4 5 3 2 35 28 7 22 20 2 22 15 7 55 53 2 44 43 1 9 9 0 219 188 31 502 356 146 8 4 4 154 77 77 31 13 18 182 102 80 26 9 17 24 14 10 26 9 17 9 5 4 63 30 33 3 2 1 16 11 5 203 187 16 1 0–4 5–9 10–14 15–19 20–24 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 + 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 3 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 9 4 5 0 0 0 2 1 1 0 0 0 5 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 2 1 3 3 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 6 3 3 0 0 0 6 5 1 1 0 1 8 4 4 0 0 0 2 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 1 5 3 2 0 2 1 0 0 0 0 0 0 6 6 0 1 1 0 2 2 0 4 4 0 4 4 0 2 2 0 18 17 1 22 12 10 1 0 1 11 5 6 1 1 0 13 7 6 2 2 0 4 2 2 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 3 3 0 7 6 1 0 4 1 1 1 0 1 0 1 7 5 2 2 2 0 3 1 2 6 6 0 4 4 0 1 1 0 21 19 2 22 16 6 0 0 0 10 6 4 4 2 2 19 12 7 2 1 1 3 1 2 4 2 2 0 0 0 3 2 1 0 0 0 2 1 1 19 18 1 0 4 0 0 0 0 1 0 1 9 8 1 7 6 1 3 2 1 10 10 0 13 12 1 0 0 0 35 32 3 44 30 14 0 0 0 15 8 7 5 3 2 12 9 3 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 3 4 0 0 0 3 3 0 22 22 0 0 11 0 3 2 1 1 1 0 2 2 0 4 4 0 4 2 2 8 8 0 2 2 0 2 2 0 37 31 6 61 42 19 1 0 1 18 10 8 2 1 1 25 14 11 0 0 0 3 2 1 7 1 6 1 0 1 8 4 4 1 1 0 0 0 0 28 27 1 0 9 0 0 0 0 0 0 0 3 1 2 2 2 0 2 2 0 13 13 0 9 9 0 4 4 0 40 35 5 79 63 16 0 0 0 23 10 13 2 0 2 26 11 15 3 0 3 4 1 3 5 1 4 5 3 2 17 14 3 0 0 0 0 0 0 39 36 3 0 3 1 1 1 0 0 0 0 3 3 0 3 2 1 0 0 0 7 6 1 3 3 0 0 0 0 25 22 3 94 75 19 0 0 0 20 8 12 4 1 3 26 16 10 7 4 3 3 2 1 4 2 2 2 1 1 10 3 7 0 0 0 4 2 2 39 34 5 0 4 1 2 2 0 0 0 0 1 1 0 2 2 0 2 2 0 4 3 1 5 5 0 0 0 0 22 16 6 90 65 25 3 2 1 13 4 9 4 2 2 15 12 3 3 0 3 2 2 0 2 1 1 0 0 0 8 3 5 0 0 0 0 0 0 18 16 2 1 1 2 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 11 7 4 52 32 20 0 0 0 18 7 11 5 1 4 18 6 12 2 0 2 0 0 0 4 2 2 1 1 0 5 0 5 2 1 1 2 2 0 22 21 1 0 2 0 3 1 2 1 1 0 2 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 3 3 0 12 9 3 0 0 0 11 9 2 3 2 1 7 5 2 3 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 0 0 0 2 2 0 8 4 4 1 0 1 2 2 0 0 0 0 6 2 4 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Topografia Sexo Total Traquéia M F T M F T M F T M F T M F T M 1 0 280 207 73 1 1 0 11 10 1 31 17 14 11 6 C34 Brônquios e Pulmões C37 Timo C38 Coração, Mediastino e Pleura C40 Ossos/Articulações/ Cartil. Artic. dos Membros C41 Neop.Mal.Ossos/Cart. Art. Outras Loc. e Loc. Ne C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial C44 Pele C48 Retroperitônio e Peritônio C49 Tec.Conjuntivo/ Subcutâneo/Outros Tecidos Moles C50 Mama C51 Vulva C52 Vagina C53 Colo do Útero C54 Corpo do Útero C55 Útero, SOE C56 Ovário C57 Outros Órg. Genitais Femininos/Não Especific. C58 Placenta C60 Pênis C61 Próstata C62 Testículo C64 Rim 0–4 5–9 10–14 15–19 20–24 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 + 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 3 3 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 6 3 3 1 1 0 0 2 1 1 0 0 0 0 0 0 6 5 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 8 4 4 1 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 15 9 6 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 20 13 7 0 0 0 1 1 0 2 0 2 1 1 0 0 30 22 8 0 0 0 1 0 1 2 1 1 2 1 0 0 42 33 9 0 0 0 2 2 0 1 0 1 1 0 0 0 53 39 14 0 0 0 2 2 0 1 0 1 2 1 0 0 59 45 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 33 28 5 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 11 9 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 F 5 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 T 252 18 9 11 M F T M F T M F T M 144 8 108 10 1512 0 769 0 743 0 20 3 9 2 11 1 67 2 39 1 7 2 0 0 0 1 1 0 0 0 7 4 0 0 0 0 0 0 4 2 9 6 3 3 1 2 1 1 0 3 2 10 9 1 3 3 0 0 0 0 4 1 10 5 5 5 3 2 0 0 0 4 3 11 7 4 19 9 10 0 0 0 1 1 8 7 1 34 14 20 0 0 0 3 1 10 3 7 57 29 28 1 1 0 8 6 18 8 10 79 43 36 4 1 3 6 3 15 8 7 117 60 57 1 0 1 5 3 25 15 10 146 85 61 1 1 0 3 2 18 10 8 185 105 80 3 0 3 5 5 40 25 15 204 117 87 2 1 1 5 2 20 11 9 218 108 110 2 1 1 5 2 10 3 7 176 76 100 1 0 1 4 1 8 4 4 159 67 92 0 0 0 3 2 2 1 1 86 40 46 0 0 0 1 1 0 0 0 21 9 12 0 0 0 0 0 F 28 1 0 2 1 3 1 0 2 2 3 2 1 0 3 3 3 1 0 0 T M F T M F T 788 7 781 33 33 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 10 0 10 0 0 0 19 0 19 0 0 0 55 1 54 3 3 0 58 0 58 1 1 0 95 3 92 1 1 1 94 1 93 2 2 112 0 112 2 2 90 0 90 6 6 87 0 87 4 4 61 0 61 4 4 57 2 55 2 2 39 0 39 1 1 8 0 8 7 7 2 0 2 0 0 M F T M F T M F T M F T M F T M F T M F T M F T M F T M F T M F 6 572 572 143 143 2 2 77 77 1 1 5 5 46 46 647 647 27 27 99 54 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 5 3 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 5 5 1 1 0 0 6 6 1 1 0 0 0 0 0 0 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22 22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 7 7 1 0 1 0 49 49 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 3 3 2 1 1 0 64 64 2 2 0 0 3 3 0 0 1 1 3 3 2 2 5 5 4 1 3 0 79 79 2 2 0 0 2 2 0 0 0 0 2 2 0 0 3 3 3 2 1 1 69 69 6 6 0 0 10 10 0 0 0 0 2 2 4 4 3 3 8 4 4 0 0 60 60 13 13 0 0 11 11 0 0 0 0 3 3 30 30 1 1 11 6 5 0 0 68 68 17 17 0 0 8 8 0 0 0 0 6 6 57 57 0 0 10 8 2 2 2 52 52 25 25 1 1 10 10 1 1 0 0 6 6 103 103 0 0 14 8 6 1 1 42 42 31 31 1 1 11 11 0 0 0 0 6 6 145 145 0 0 9 5 4 1 1 30 30 14 14 0 0 9 9 0 0 0 0 6 6 150 150 0 0 16 7 9 0 0 19 19 21 21 0 0 7 7 0 0 0 0 7 7 83 83 0 0 4 1 3 0 0 8 8 7 7 0 0 1 1 0 0 0 0 4 4 52 52 0 0 3 2 1 0 0 4 4 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 17 17 0 0 1 1 0 1 1 0 0 3 3 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 4 4 0 0 0 0 0 45 Topografia C65 Pelve Renal C66 Ureter C67 Bexiga C68 Outros Org. Urinários e Não Especificados C69 Olho e Anexos C70 Meninges C71 Encéfalo C72 Med. Espin./Nerv. Cran/ Out. Partes S. N. Central C73 Glândula Tiróide C74 Glândula Supra-Renal C75 Outras Gland. Endócrinas e Estruturas Relacionadas C76 Outras Localizações/ Localizações Mal Definidas C77 Linfonodos C80 Localização Primária Desconhecida Total Sexo Total T M F T M F T M F T M F T M F T M F T M F T M F T M F T M F T M 9 6 3 2 2 0 241 200 41 1 0 1 7 5 2 1 0 1 47 32 15 5 3 2 69 16 53 10 3 7 2 2 0–4 5–9 10–14 15–19 20–24 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 + 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 0 0 0 0 0 0 4 2 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 2 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 0 0 0 3 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 2 1 0 0 0 5 1 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 5 1 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 0 0 0 8 4 4 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 3 1 0 0 0 7 1 6 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 6 4 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 0 0 0 8 2 6 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 7 5 2 0 0 0 1 1 0 0 0 0 4 2 2 0 0 0 3 0 3 1 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 17 15 2 1 0 1 2 1 1 0 0 0 3 2 1 1 1 0 6 0 6 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 24 22 2 0 0 0 1 1 0 1 0 1 5 4 1 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 28 23 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 3 2 1 0 1 6 2 4 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 0 40 32 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 4 2 0 0 0 7 4 3 0 0 0 0 0 2 1 1 0 0 0 50 41 9 0 0 0 1 1 0 0 0 0 4 3 1 2 2 0 4 0 4 3 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 40 33 7 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 0 15 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 7 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 F 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 T M 9 7 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 F 2 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 T M F T M F 169 96 73 194 129 65 6 6 0 1 0 1 5 5 0 0 0 0 6 4 2 1 1 0 9 6 3 0 0 0 12 7 5 2 2 0 9 7 2 7 5 2 10 4 6 7 7 0 5 5 0 2 0 2 16 6 10 9 6 3 8 5 3 17 12 5 10 6 4 24 15 9 12 6 6 26 14 12 17 13 4 23 19 4 13 4 9 26 18 8 10 5 5 21 16 5 9 4 5 14 10 4 9 3 6 8 3 5 2 0 2 4 1 3 1 0 1 2 0 2 49 62 T 7476 47 26 36 M F 4021 27 20 3455 20 6 23 13 34 15 32 30 95 162 264 416 565 699 853 997 1044 907 643 389 180 42 38 57 52 110 80 184 179 237 267 298 364 335 464 389 602 395 638 406 558 349 331 312 207 182 88 92 17 25 Tão importante quanto a análise dos casos por topografia é a verificação das morfologias mais freqüentes em cada sitio primário e a tabela 25 permite esta análise, mostrando desde os tipos histológicos mais freqüentes até os mais raros, em cada localização. Tabela 25: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia, morfologia e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) C00 Lábio 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8090/3 Carcinoma basocelular, SOE 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 46 Masculino 62 1 2 59 0 0 Feminino 19 0 0 15 3 1 Total 81 1 2 74 3 1 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) C01 Base Da Língua 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE Masculino 72 2 1 1 68 Feminino 3 0 0 0 3 Total 75 2 1 1 71 C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua 8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 83 1 82 15 1 14 98 2 96 C03 Gengiva 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8071/3 Carcinoma células escamosas ceratinizado, SOE 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE 14 12 1 1 4 3 1 0 18 15 2 1 C04 Assoalho Da Boca 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8071/3 Carcinoma células escamosas ceratinizado, SOE 8094/3 Carcinoma basoescamoso 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8430/3 Carcinoma mucoepidermóide 50 1 2 44 1 1 1 0 5 0 0 4 0 0 0 1 55 1 2 48 1 1 1 1 C05 Palato 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 28 1 0 27 0 6 0 2 3 1 34 1 2 30 1 C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca 8010/3 Carcinoma, SOE 8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 8430/3 Carcinoma mucoepidermóide 42 0 1 2 38 1 0 6 1 0 0 4 0 1 48 1 1 2 42 1 1 C07 Glândula Parótida 8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8082/3 Carcinoma linfoepitelial 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8550/3 Carcinoma de células acinosas 9473/3 Tumor neuroectodérmico primitivo 7 1 1 1 1 1 1 1 0 0 4 0 1 0 0 1 0 0 1 1 11 1 2 1 1 2 1 1 1 1 C08 Outras Glândulas Salivares Maiores 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8072/3 Carcinoma células escamosas grandes, não ceratinizado 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 3 1 1 1 0 2 0 0 0 2 5 1 1 1 2 C09 Amígdala 8010/3 Carcinoma, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 9671/3 Linfoma maligno linfoplasmocítico 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+) 28 1 24 0 2 1 7 0 4 1 2 0 35 1 28 1 4 1 C10 Orofaringe 20 2 22 47 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 8000/3 Neoplasia maligna 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE Masculino 1 19 Feminino 0 2 C11 Nasofaringe 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8082/3 Carcinoma linfoepitelial 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 15 0 3 4 2 5 1 7 1 0 1 1 4 0 22 1 3 5 3 9 1 C12 Seio Piriforme 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 53 53 2 2 55 55 C13 Hipofaringe 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 43 1 1 41 1 0 0 1 44 1 1 42 9 8 1 0 0 0 9 8 1 C15 Esôfago 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8144/3 Adenocarcinoma, tipo intestinal 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8550/3 Carcinoma de células acinosas 188 1 6 0 161 14 2 1 1 1 1 31 0 1 1 23 6 0 0 0 0 0 219 1 7 1 184 20 2 1 1 1 1 C16 Estômago 8000/3 Neoplasia maligna 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/2 Adenocarcinoma in situ, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8143/3 Adenocarcinoma de propagação superficial 8144/3 Adenocarcinoma, tipo intestinal 8145/3 Carcinoma, tipo difuso 8210/2 Adenocarcinoma in situ em pólipo adenomatoso 8210/3 Adenocarcinoma em pólipo adenomatoso 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8560/3 Carcinoma adenoescamoso 9590/3 Linfoma maligno, SOE 9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE 9675/3 Linfoma maligno misto células pequenas/grandes, difuso 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9698/3 Linfoma maligno células grandes, folicular, SOE 9711/3 Linfoma de células B monocitóides 9712/3 Angioendoteliomatose 356 3 0 14 1 2 3 1 139 1 55 8 0 1 63 1 1 3 4 44 2 1 2 1 2 0 4 0 146 4 1 6 0 1 0 0 53 0 14 5 1 0 14 0 1 0 1 34 0 0 2 0 4 1 2 2 502 7 1 20 1 3 3 1 192 1 69 13 1 1 77 1 2 3 5 78 2 1 4 1 6 1 6 2 C14 Out. Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cavidade Oral, Faringe 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8123/3 Carcinoma basalóide 48 Total 1 21 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) Masculino Feminino C17 Intestino Delgado 8000/1 Neoplasia comportamento incerto - benigno ou maligno 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 8930/3 Sarcoma do estroma endometrial 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE 4 0 1 0 1 1 1 4 1 0 1 2 0 0 8 1 1 1 3 1 1 C18 Cólon 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8144/3 Adenocarcinoma, tipo intestinal 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8240/1 Tumor carcinóide SOE do apêndice 8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1) 8261/3 Adenocarcinoma em adenoma viloso 8262/3 Adenocarcinoma viloso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8560/3 Carcinoma adenoescamoso 8801/3 Sarcoma fusocelular 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE 77 3 0 27 1 37 0 0 0 2 4 1 0 1 1 77 6 1 30 3 30 1 1 1 0 3 0 1 0 0 154 9 1 57 4 67 1 1 1 2 7 1 1 1 1 C19 Junção Retossigmoidiana 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 13 3 10 0 18 7 9 2 31 10 19 2 102 1 0 1 46 1 1 1 39 1 1 2 2 3 3 80 1 1 0 31 0 1 0 38 2 0 1 0 5 0 182 2 1 1 77 1 2 1 77 3 1 3 2 8 3 9 1 0 2 0 1 3 1 1 17 1 1 2 2 0 7 4 0 26 2 1 4 2 1 10 5 1 14 1 1 3 7 1 1 10 0 2 2 6 0 0 24 1 3 5 13 1 1 C20 Reto 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8124/3 Carcinoma cloacogênico 8140/2 Adenocarcinoma in situ, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8143/3 Adenocarcinoma de propagação superficial 8144/3 Adenocarcinoma, tipo intestinal 8210/3 Adenocarcinoma em pólipo adenomatoso 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8261/1 Adenoma viloso, SOE 8262/3 Adenocarcinoma viloso 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete C21 Ânus e Canal Anal 8010/3 Carcinoma, SOE 8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8123/3 Carcinoma basalóide 8124/3 Carcinoma cloacogênico 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina C22 Fígado e Vias Biliares Intra-hepáticas 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8160/3 Colangiocarcinoma 8170/3 Carcinoma hepatocelular, SOE 8800/3 Sarcoma, SOE 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE Total 49 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) Masculino Feminino C23 Vesícula Biliar 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 9 0 1 1 7 0 0 0 17 1 0 0 13 1 1 1 26 1 1 1 20 1 1 1 C24 Outras Partes/Partes Não Espec. Vias Biliares 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1) 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 5 3 1 0 1 0 4 1 0 1 1 1 9 4 1 1 2 1 C25 Pâncreas 8000/1 Neoplasia comportamento incerto - benigno ou maligno 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8440/3 Cistadenocarcinoma, SOE 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 30 1 7 2 2 14 2 0 0 1 1 33 0 3 3 0 23 2 1 1 0 0 63 1 10 5 2 37 4 1 1 1 1 2 0 1 1 1 1 0 0 3 1 1 1 C31 Seios da Face 8000/3 Neoplasia maligna 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8082/3 Carcinoma linfoepitelial 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 9370/3 Cordoma 9670/3 Linfoma maligno de linfócitos pequenos, SOE 11 0 0 8 1 0 1 1 5 1 1 2 0 1 0 0 16 1 1 10 1 1 1 1 C32 Laringe 8000/3 Neoplasia maligna 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8123/3 Carcinoma basalóide 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 9140/3 Sarcoma de Kaposi 187 1 1 3 3 3 171 1 1 1 1 1 16 0 0 0 0 0 16 0 0 0 0 0 203 1 1 3 3 3 187 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 207 9 24 17 73 7 7 8 280 16 31 25 C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8720/3 Melanoma maligno, SOE C33 Traquéia 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE C34 Brônquios e Pulmões 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE 50 Total Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE 8042/3 Carcinoma oat cell 8043/3 Carcinoma de células pequenas, fusiformes 8045/3 Carcinoma células pequenas e de células grandes 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto apêndice M-8240/1) 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8250/3 Adenocarcinoma bronquiolo-alveolar 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8560/3 Carcinoma adenoescamoso 8801/3 Sarcoma fusocelular 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE 9720/3 Histiocitose maligna Masculino 6 15 19 1 1 1 56 50 0 1 1 2 0 1 1 1 0 1 0 Feminino 2 5 5 0 1 0 10 19 2 0 1 1 2 0 0 0 1 0 2 1 1 0 0 1 1 C38 Coração, Mediastino e Pleura 8000/3 Neoplasia maligna 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8580/3 Timoma maligno 9061/3 Seminoma, SOE 9500/3 Neuroblastoma, SOE 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9732/3 Mieloma múltiplo 10 2 2 1 1 2 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 11 2 2 1 1 2 1 1 1 C40 Ossos, Articulações, Cartilagens Articulares dos Membros 8000/3 Neoplasia maligna 8801/3 Sarcoma fusocelular 8823/1 Fibroma desmoplásico 8830/3 Histiocitoma fibroso maligno 9180/3 Osteossarcoma, SOE 9181/3 Osteossarcoma condroblástico 9190/3 Osteossarcoma justacortical 9220/3 Condrossarcoma, SOE 9250/1 Tumor de células gigantes do osso 9260/3 Sarcoma de Ewing 9261/3 Adamantinoma de ossos longos 9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9731/3 Plasmocitoma, SOE 17 0 0 0 1 5 3 1 1 1 2 1 1 1 0 14 1 1 1 0 4 0 0 3 0 2 0 0 1 1 31 1 1 1 1 9 3 1 4 1 4 1 1 2 1 6 0 0 2 3 1 5 1 2 2 0 0 11 1 2 4 3 1 144 0 0 0 0 1 39 108 1 1 1 1 0 27 252 1 1 1 1 1 66 C37 Timo 8580/3 Timoma maligno C41 Neoplasia Maligna dos Ossos/Cart. Art. Outras Loc. e Loc. Ne 8000/3 Neoplasia maligna 9180/3 Osteossarcoma, SOE 9220/3 Condrossarcoma, SOE 9260/3 Sarcoma de Ewing 9731/3 Plasmocitoma, SOE C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial 8002/3 Tumor maligno de células pequenas 9590/3 Linfoma maligno, SOE 9650/3 Doença de Hodgkin, SOE 9670/3 Linfoma maligno de linfócitos pequenos, SOE 9690/3 Linfoma maligno folicular, SOE 9732/3 Mieloma múltiplo Total 8 20 24 1 2 1 66 69 2 1 2 3 2 1 1 1 1 1 2 51 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 9800/3 Leucemia, SOE 9801/3 Leucemia aguda, SOE 9820/3 Leucemia linfóide, SOE 9821/3 Leucemia linfoblástica aguda, SOE 9823/3 Leucemia linfocítica crônica 9827/3 Leucemia/linfoma de células T, do adulto 9860/3 Leucemia mielóide, SOE 9861/3 Leucemia mielóide aguda 9863/3 Leucemia mielóide crônica 9910/3 Leucemia megacarioblástica aguda 9932/3 Mielofibrose aguda 9940/3 Leucemia células cabeludas (pilosas)-hairy cell 9950/1 Policitemia Vera 9960/1 Doença mieloproliferativa crônica 9989/1 Síndrome mielodisplásica, SOE C44 Pele 8000/3 Neoplasia maligna 8004/3 Tumor maligno de células fusiformes 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8074/3 Carcinoma de células escamosas fusiformes 8090/3 Carcinoma basocelular, SOE 8091/3 Carcinoma basocelular, multicêntrico 8092/3 Carcinoma basocelular, tipo morféia 8094/3 Carcinoma basoescamoso 8095/3 Carcinoma metatípico 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8247/3 Carcinoma de células de Merkel 8410/3 Adenocarcinoma sebáceo 8720/2 Melanoma in situ 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8721/3 Melanoma nodular 8742/2 Efélide/lentigo melanótico de Hutchinson,SOE 8742/3 Melanoma maligno em lentigo melanótico de Hutchinson 8743/3 Melanoma de propagação superficial 8744/3 Melanoma lentiginoso maligno das extremidades 8745/3 Melanoma desmoplásico maligno 8802/3 Sarcoma de células gigantes (exceto do osso M-9250/3) 8832/3 Dermatofibrossarcoma, SOE 8850/3 Lipossarcoma, SOE 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 9080/3 Teratoma maligno, SOE 9140/3 Sarcoma de Kaposi 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9709/3 Linfoma cutâneo 9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+) C48 Retroperitônio e Peritônio 8000/3 Neoplasia maligna 8004/3 Tumor maligno de células fusiformes 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8800/3 Sarcoma, SOE 8801/3 Sarcoma fusocelular 8802/3 Sarcoma de células gigantes-exceto osso M-9250/3 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE 9260/3 Sarcoma de Ewing 9500/3 Neuroblastoma, SOE 52 Masculino 1 5 0 28 5 1 1 37 19 0 0 3 1 1 2 Feminino 0 5 1 17 7 0 1 20 13 1 1 4 2 2 3 Total 769 2 1 2 1 5 5 203 0 455 20 0 10 1 0 2 0 11 22 9 1 1 4 5 1 1 1 1 0 1 3 0 1 0 743 0 0 2 2 2 7 161 1 491 19 1 7 1 1 3 1 7 18 5 1 0 4 3 0 0 1 0 1 0 2 1 0 1 1.512 2 1 4 3 7 12 364 1 946 39 1 17 2 1 5 1 18 40 14 2 1 8 8 1 1 2 1 1 1 5 1 1 1 9 0 0 0 0 2 2 1 0 1 1 1 11 1 1 1 1 0 1 0 4 1 0 0 20 1 1 1 1 2 3 1 4 2 1 1 1 10 1 45 12 1 2 57 32 1 1 7 3 3 5 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 9595/3 Linfoma maligno difuso, SOE 9672/3 Linfoma maligno células pequenas clivadas, difuso C49 Tecido Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tecidos Moles 8000/3 Neoplasia maligna 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8800/3 Sarcoma, SOE 8801/3 Sarcoma fusocelular 8802/3 Sarcoma de células gigantes-exceto osso M-9250/3 8810/3 Fibrossarcoma, SOE 8830/3 Histiocitoma fibroso maligno 8850/3 Lipossarcoma, SOE 8851/3 Lipossarcoma bem diferenciado 8852/3 Lipossarcoma mixóide 8854/3 Lipossarcoma pleomórfico 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE 8910/3 Rabdomiossarcoma embrionário 8920/3 Rabdomiossarcoma alveolar 8930/3 Sarcoma do estroma endometrial 9040/3 Sarcoma sinovial, SOE 9041/3 Sarcoma sinovial fusocelular 9120/3 Hemangiossarcoma 9150/3 Hemangiopericitoma maligno 9220/3 Condrossarcoma, SOE 9251/1 Tumor de células gigantes de partes moles, SOE 9260/3 Sarcoma de Ewing 9560/3 Neurilemoma maligno 9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9714/3 Linfoma de células grandes (Ki1+) 9731/3 Plasmocitoma, SOE 9950/1 Policitemia vera C50 Mama 8000/3 Neoplasia maligna 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8033/3 Carcinoma pseudossarcomatoso 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8201/3 Carcinoma cribriforme 8210/3 Adenocarcinoma em pólipo adenomatoso 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8401/3 Adenocarcinoma apócrino 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8500/2 Carcinoma intraductal não infiltrante, SOE 8500/3 Carcinoma ductal infiltrante 8501/2 Comedocarcinoma não infiltrante 8501/3 Comedocarcinoma, SOE 8503/2 Adenocarcinoma papilar intraductal não infiltrativo 8503/3 Adenocarcinoma papilar intraductal com invasão 8504/3 Carcinoma intracístico, SOE 8510/3 Carcinoma medular, SOE 8520/2 Carcinoma lobular in situ 8520/3 Carcinoma lobular, SOE 8521/3 Carcinoma ductular infiltrante Masculino 0 1 Feminino 1 0 Total 39 0 1 3 6 1 1 5 1 2 2 2 0 3 0 1 1 2 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 0 1 28 1 0 2 7 0 0 4 0 0 0 1 3 0 1 2 0 0 0 1 0 1 1 2 0 0 1 0 1 0 67 1 1 5 13 1 1 9 1 2 2 3 3 3 1 3 1 2 1 1 1 1 1 3 1 1 2 1 1 1 7 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 0 0 0 0 0 0 0 2 0 781 3 4 111 3 1 9 1 2 3 3 1 9 1 2 3 21 1 23 508 4 17 1 1 1 6 2 17 1 788 3 4 112 3 1 9 1 2 3 3 1 9 1 2 3 21 1 24 511 4 17 1 1 1 6 2 19 1 1 1 53 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 8522/2 Carcinoma intraductal e carcinoma lobular in situ 8530/3 Carcinoma inflamatório 8541/3 Doença de Paget e carcinoma ductal infiltrativo da mama 8543/3 Doença de Paget e carcinoma intraductal da mama 8550/3 Carcinoma de células acinosas 8560/3 Carcinoma adenoescamoso 8800/3 Sarcoma, SOE 8821/1 Fibromatose agressiva 9020/1 Tumor filódes SOE 9020/3 Tumor filódes maligno 9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE 54 Masculino 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Feminino 1 2 4 1 5 1 2 1 1 3 1 Total C51 Vulva 8000/3 Neoplasia maligna 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8081/2 Doença de Bowen 8090/3 Carcinoma basocelular, SOE 8542/3 Doença de Paget extramamária (exceto do osso) 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8832/3 Dermatofibrossarcoma, SOE - 33 1 2 1 24 1 1 1 1 1 33 1 2 1 24 1 1 1 1 1 C52 Vagina 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8896/3 Leiomiossarcoma mixóide - 6 1 4 1 6 1 4 1 C53 Colo do Útero 8000/3 Neoplasia maligna 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8076/3 Carcinoma células escamosas, micro-invasor 8077/2 Neoplasia intra-epitelial grau III, de colo uterino, vulva e vagina 8082/3 Carcinoma linfoepitelial 8140/2 Adenocarcinoma in situ, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8144/3 Adenocarcinoma, tipo intestinal 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8380/3 Carcinoma endometrióide 8460/3 Cistadenocarcinoma papilar seroso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8560/3 Carcinoma adenoescamoso - 572 1 146 11 2 1 2 1 35 305 2 5 1 3 42 4 2 2 1 2 4 572 1 146 11 2 1 2 1 35 305 2 5 1 3 42 4 2 2 1 2 4 C54 Corpo do Útero 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE 8322/3 Adenocarcinoma células claras em água de rocha 8380/3 Carcinoma endometrióide 8441/3 Cistadenocarcinoma seroso, SOE 8460/3 Cistadenocarcinoma papilar seroso 8560/3 Carcinoma adenoescamoso - 143 2 1 1 36 1 3 2 1 77 1 2 5 143 2 1 1 36 1 3 2 1 77 1 2 5 1 2 4 1 5 1 2 1 1 3 1 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 8570/3 Adenocarcinoma com metaplasia escamosa 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE 8930/3 Sarcoma do estroma endometrial 8950/3 Tumor misto mulleriano 8980/3 Carcinossarcoma, SOE 9100/3 Coriocarcinoma, SOE Masculino - Feminino 1 1 1 3 2 1 2 C55 Útero, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8896/3 Leiomiossarcoma mixóide - 2 1 1 2 1 1 C56 Ovário 8010/3 Carcinoma, SOE 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto apêndice M-8240/1) 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE 8320/3 Carcinoma de células granulares 8380/3 Carcinoma endometrióide 8440/3 Cistadenocarcinoma, SOE 8441/3 Cistadenocarcinoma seroso, SOE 8442/3 Cistadenoma seroso maligno limítrofe-borderline 8450/3 Cistadenocarcinoma papilar, SOE 8460/3 Cistadenocarcinoma papilar seroso 8461/3 Carcinoma seroso papilar de superfície 8470/3 Cistadenocarcinoma mucinoso, SOE 8472/3 Cistadenoma mucinoso-malignidade limítrofe 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8590/1 Tumor do estroma dos cordões sexuais 8620/1 Tumor de células da granulosa, SOE 8620/3 Tumor maligno de células da granulosa 8810/3 Fibrossarcoma, SOE 8950/3 Tumor misto mulleriano 8980/3 Carcinossarcoma, SOE 9060/3 Disgerminoma 9080/1 Teratoma, SOE - 77 2 4 1 8 1 2 3 1 4 2 4 2 2 24 3 2 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 77 2 4 1 8 1 2 3 1 4 2 4 2 2 24 3 2 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 C57 Outros Órgão Genitais Femininos e Não Especificados 8140/3 Adenocarcinoma, SOE - 1 1 1 1 C58 Placenta 9100/1 Mola hidatiforme invasiva 9100/3 Coriocarcinoma, SOE 9104/1 Tumor trofoblástico do leito placentário - 5 2 2 1 5 2 2 1 46 5 1 39 1 - 46 5 1 39 1 647 1 1 3 1 1 1 1 154 - 647 1 1 3 1 1 1 1 154 C60 Pênis 8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE C61 Próstata 8001/1 Células tumorais-incerto se benignas ou malignas 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE 8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais 8140/3 Adenocarcinoma, SOE Total 1 1 1 3 2 1 2 55 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8500/3 Carcinoma ductal infiltrante 8550/3 Carcinoma de células acinosas 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 8896/3 Leiomiossarcoma mixóide 8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE Masculino 1 3 477 1 1 1 Feminino - C62 Testículo 8590/1 Tumor do estroma dos cordões sexuais 9061/3 Seminoma, SOE 9070/3 Carcinoma embrionário, SOE 9071/3 Tumor de seio endodérmico 9081/3 Teratocarcinoma 9085/3 Tumor misto de células germinativas 27 1 14 6 1 2 3 - 27 1 14 6 1 2 3 C64 Rim 8000/3 Neoplasia maligna 8002/3 Tumor maligno de células pequenas 8010/3 Carcinoma, SOE 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1) 8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE 8312/3 Carcinoma de células renais 8320/3 Carcinoma de células granulares 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8851/3 Lipossarcoma bem diferenciado 8960/3 Nefroblastoma, SOE 9120/3 Hemangiossarcoma 9500/3 Neuroblastoma, SOE 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE 54 0 0 1 1 0 0 20 21 1 1 1 6 1 1 0 45 1 1 1 1 1 1 14 19 1 0 0 4 0 0 1 99 1 1 2 2 1 1 34 40 2 1 1 10 1 1 1 C65 Pelve Renal 8010/3 Carcinoma, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE 8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais 8312/3 Carcinoma de células renais 6 1 1 1 2 1 3 0 0 2 1 0 9 1 1 3 3 1 C66 Ureter 8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE 2 2 0 0 2 2 200 1 1 1 8 11 2 70 102 1 0 1 2 0 41 0 0 1 1 4 0 17 15 0 1 0 0 2 241 1 1 2 9 15 2 87 117 1 1 1 2 2 C68 Outros Órg. Urinários e Não Especificados 8144/3 Adenocarcinoma, tipo intestinal 0 0 1 1 1 1 C69 Olho e Anexos 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 5 1 0 2 0 1 7 1 1 C67 Bexiga 8000/3 Neoplasia maligna 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8120/2 Carcinoma de células transicionais in situ 8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE 8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8550/3 Carcinoma de células acinosas 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 56 Total 1 3 477 1 1 1 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8721/3 Melanoma nodular Masculino 2 1 1 Feminino 0 1 0 C70 Meninges 8004/3 Tumor maligno de células fusiformes 0 0 1 1 1 1 C71 Encéfalo 8000/3 Neoplasia maligna 8002/3 Tumor maligno de células pequenas 9161/1 Hemangioblastoma 9380/3 Glioma maligno 9391/3 Ependimoma, SOE 9400/3 Astrocitoma, SOE 9401/3 Astrocitoma anaplásico 9420/3 Astrocitoma fibrilar 9421/3 Astrocitoma pilocítico 9440/3 Glioblastoma, SOE 9450/3 Oligodendroglioma, SOE 9470/3 Meduloblastoma, SOE 32 2 1 0 1 1 3 0 1 3 16 1 3 15 1 0 1 1 1 0 1 0 0 8 1 1 47 3 1 1 2 2 3 1 1 3 24 2 4 3 1 1 0 1 2 0 0 1 1 5 1 1 1 2 C73 Glândula Tiróide 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8290/3 Adenocarcinoma oxifilico 8330/3 Adenocarcinoma folicular, SOE 8510/3 Carcinoma medular, SOE 9711/3 Linfoma de células B monocitóides 16 0 1 2 9 1 0 1 2 0 53 2 1 2 37 0 1 5 4 1 69 2 2 4 46 1 1 6 6 1 C74 Glândula Supra-Renal 8010/3 Carcinoma, SOE 8370/3 Carcinoma do córtex supra-renal 9500/3 Neuroblastoma, SOE 9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE 3 1 0 2 0 7 0 4 2 1 10 1 4 4 1 C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas 8680/3 Paraganglioma maligno 9064/3 Germinoma 2 1 1 0 0 0 2 1 1 C76 Outras Localizações e Localizações Mal Definidas 8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8801/3 Sarcoma fusocelular 9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE 9595/3 Linfoma maligno difuso, SOE 9650/3 Doença de Hodgkin, SOE 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE 7 1 1 1 0 1 1 2 2 0 0 0 1 0 0 1 9 1 1 1 1 1 1 3 96 1 2 11 12 2 73 0 2 16 8 6 169 1 4 27 20 8 C72 Medula Espinal, Nervos Cranianos, Outras Partes S.N.C. 8000/3 Neoplasia maligna 9370/3 Cordoma 9560/3 Neurilemoma maligno 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE C77 Linfonodos 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 9590/3 Linfoma maligno, SOE 9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE 9650/3 Doença de Hodgkin, SOE 9652/3 Doença de Hodgkin, celularidade mista, SOE Total 2 2 1 57 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 9653/3 Doença de Hodgkin, depleção linfocítica, SOE 9657/3 Doença de Hodgkin, predominância linfocítica, SOE 9660/3 Paragranuloma de Hodgkin, SOE 9663/3 Doença de Hodgkin, esclerose nodular, SOE 9664/3 Doença de Hodgkin, esclerose nodular,fase celular 9667/3 Doença de Hodgkin, esclerose nodular, depleção linfocítica 9670/3 Linfoma maligno de linfócitos pequenos, SOE 9671/3 Linfoma maligno linfoplasmocítico 9672/3 Linfoma maligno células pequenas clivadas, difuso 9674/3 Linfoma maligno centrocítico 9675/3 Linfoma maligno, misto células pequenas e grandes, difuso 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9681/3 Linfoma maligno de células grandes clivadas, difuso 9682/3 Linfoma maligno de células grandes não-clivadas, difuso 9683/3 Linfoma maligno centroblástico, difuso 9685/3 Linfoma maligno linfoblástico 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE 9690/3 Linfoma maligno folicular, SOE 9691/3 Linfoma maligno, misto células pequenas clivadas e células grandes, folicular 9692/3 Linfoma maligno centroblástico-centrocítico, folicular 9695/3 Linfoma maligno células pequenas clivadas, folicular 9702/3 Linfoma de células T, periférico, SOE 9705/3 Linfoma de células T, periférico LAID 9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+) C80 Localização Primária Desconhecida 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8032/3 Carcinoma fusocelular 8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8082/3 Carcinoma linfoepitelial 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1) 8244/3 Carcinóide composto 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8801/3 Sarcoma fusocelular 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 9070/3 Carcinoma embrionário, SOE 9072/3 Poliembrioma 9500/3 Neuroblastoma, SOE Total 58 Masculino 1 1 0 17 1 1 3 1 0 2 0 18 1 2 0 4 6 1 Feminino 0 0 2 10 0 0 4 0 1 1 2 11 0 1 1 0 1 2 1 3 4 3 2 1 1 1 2 0 0 0 0 5 2 1 1 1 129 11 25 0 3 0 2 23 1 40 2 2 0 3 1 2 8 1 2 2 1 0 65 11 12 1 4 1 0 7 0 22 1 0 1 1 0 0 3 0 0 0 0 1 194 22 37 1 7 1 2 30 1 62 3 2 1 4 1 2 11 1 2 2 1 1 4.021 3.455 Total 1 1 2 27 1 1 7 1 1 3 2 29 1 3 1 4 7 3 7.476 CAPÍTULO I - PARTE 3 AVALIAÇÃO DOS TUMORES PEDIÁTRICOS (casos analíticos) No período de 1.996 a 1.999, foram admitidos pelo RHC-HAC, 235 pacientes com idade inferior a 19 anos (até 18 anos), correspondendo a 2,6% do total de casos. Desses casos, 61 (26%) chegaram ao hospital sem diagnóstico e sem tratamento prévios, 87 (37%) chegaram com diagnóstico e sem tratamento e 87 (37%) chegaram com diagnóstico e com tratamento prévio. Os casos analíticos (148 casos), 98,7% tiveram a confirmação do diagnóstico realizada por exame microscópico e o restante, através de outros recursos auxiliares não microscópicos (2 casos 1,3%). Tabela 26: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo recurso diagnóstico, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) CAPÍTULO I - PARTE 3 AVALIAÇÃO DOS TUMORES PEDIÁTRICOS (casos analíticos) idade Base para diagnóstico f % Recursos auxiliares não microscópicos 2 1,3 No período deConfirmação 1.996 a 1.999, foram admitidos pelo 146 RHC-HAC, microscópica 98,7 Total 148 do100,0 inferior a 19 anos (até 18 anos), correspondendo a 2,6% total 235 pacientes com de casos. Em relação ao gênero, 66% dos pacientes com idade inferior a 19 anos (casos Em relação ao gênero, 66% dos pacientes com idade inferior a 19 anos (casos analíticos) eram do sexo masculino. Quanto à distribuição por faixa etária apresenta-se analíticos) eram do sexo masculino. Quanto à distribuição por faixa etária apresenta-se bimodal, com a primeira moda aos 3 anos e a segunda após os 12 anos (gráfico 16). bimodal, com a primeira moda aos 3 anos e a segunda após os 12 anos (gráfico 16). Gráfico Gráfico 16: 16: Distribuição Distribuição dos dos casos casos novos novos pediátricos pediátricos admitidos admitidos pelo pelo RHC-HAC, RHC-HAC, segundo segundo idade idadeeesexo, sexo,casos casosanalíticos, analíticos,ano ano1.996 1.996aa1.999 1.999 15 11 12 9 3 3 os os an 18 an os 17 an an os 1 16 15 4 4 1 os os 4 3 an 14 an os 1 13 s 9 an o s 8 an o s 7 an o s 6 an o s 5 an o s 4 an o s an o 3 an o 1 an o 2 < 1 an o 0 Masculino 1 0 os 1 2 an 1 4 2 an 2 4 4 3 12 2 4 3 os 2 3 11 3 3 6 5 s f 3 6 8 7 an 7 6 6 6 9 10 9 Feminino Cerca de de 99,3% 99,3% dos dos pacientes pacientes dessa dessa faixa faixa etária etária encaminhados encaminhados ao ao HAC, HAC, eram eram Cerca residentes em em municípios municípios do do estado estado de de São São Paulo Paulo (76 (76 municípios) municípios) (tabela (tabela 27). 27). Pode-se Pode-se residentes observar na figura 4, a concentração desses municípios nas proximidades da cidade de Jaú, particularmente localizados na região centro e sul do estado. 59 observar na figura 4, a concentração desses municípios nas proximidades da cidade de Jaú, particularmente localizados na região centro e sul do estado. Tabela 27: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo município/estado de residência, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Município de Residência Agudos Américo Brasiliense Araraquara Arealva Areiópolis Assis Avaré Bariri Barra Bonita Bauru Boa Esperança do Sul Borborema Botucatu Brotas Buri Campina do Monte Alegre Canitar Capela do Alto Cerquilho Conchas Corumbataí Dobrada Dois Córregos Dracena Duartina Fartura Garça Guarulhos Holambra Iacanga Ibitinga Igaraçu do Tietê Ilha Solteira Ipauçu Itapetininga Itapeva Itápolis Itaporanga Itapuí Itatinga 60 f % 3 1 2 1 1 4 2 4 2 8 1 1 1 2 1 2 1 1 1 2 1 1 3 1 2 1 2 1 1 1 3 3 1 1 1 1 1 2 3 1 2,0 0,7 1,4 0,7 0,7 2,7 1,4 2,7 1,4 5,4 0,7 0,7 0,7 1,4 0,7 1,4 0,7 0,7 0,7 1,4 0,7 0,7 2,0 0,7 1,4 0,7 1,4 0,7 0,7 0,7 2,0 2,0 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 1,4 2,0 0,7 Município de Residência f Jaú Lençóis Paulista Macatuba Mariápolis Matão Mineiros do Tietê Mococa Nova Europa Ourinhos Palmital Paraguaçu Paulista Paranapanema Pederneiras Penápolis Piraju Pirassununga Porangaba Porto Ferreira Presidente Epitácio Presidente Prudente Promissão Ribeirão do Sul Rinópolis Rio Claro Salto Grande Santa Cruz do Rio Pardo Santa Rita do Passa Quatro São Carlos São Manuel São Pedro do Turvo São Roque Taguaí Tatuí Torrinha Tupi Paulista Vera Cruz Total estado de São Paulo Paraná Total 6 2 3 2 4 1 1 1 1 2 3 2 5 4 1 1 1 1 2 1 1 1 1 6 1 2 1 6 4 1 1 1 1 2 1 1 147 1 148 % 4,1 1,4 2,0 1,4 2,7 0,7 0,7 0,7 0,7 1,4 2,0 1,4 3,4 2,7 0,7 0,7 0,7 0,7 1,4 0,7 0,7 0,7 0,7 4,1 0,7 1,4 0,7 4,1 2,7 0,7 0,7 0,7 0,7 1,4 0,7 0,7 99,3 0,7 100,0 Figura 4: Distribuição dos 147* casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo município de residência no Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 * um paciente é residente no Estado do Paraná Tabela 28: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia e sexo, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Topografia (CID-O 2ª edição) C03 Gengiva C11 Nasofaringe C17 Intestino Delgado C18 Cólon C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas C38 Coração, Mediastino e Pleura C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros C41 Neop. Mal. Ossos/Cart. Art. Outras Loc. e Loc. Ne C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial C44 Pele C48 Retroperitônio e Peritônio C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles C56 Ovário C62 Testículo C64 Rim C71 Encéfalo C72 Med. Espin./Nerv. Cran/Out. Partes S. N. Central C73 Glândula Tiróide C74 Glândula Supra-Renal C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas C77 Linfonodos C80 Localização Primária Desconhecida Total Masculino f % 1 1,0 1 1,0 1 1,0 1 1,0 2 2,0 2 2,0 7 7,1 2 2,0 27 27,6 1 1,0 4 4,1 4 4,1 0 0,0 5 5,1 8 8,2 6 6,1 0 0,0 1 1,0 2 2,0 1 1,0 2 2,0 19 19,4 1 1,0 98 100,0 Feminino f % 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 5 10,0 0 0,0 18 36,0 2 4,0 1 2,0 4 8,0 1 2,0 0 0,0 5 10,0 2 4,0 1 2,0 1 2,0 3 6,0 0 0,0 1 2,0 5 10,0 1 2,0 50 100,0 f Total 1 1 1 1 2 2 12 2 45 3 5 8 1 5 13 8 1 2 5 1 3 24 2 148 % 0,7 0,7 0,7 0,7 1,4 1,4 8,1 1,4 30,4 2,0 3,4 5,4 0,7 3,4 8,8 5,4 0,7 1,4 3,4 0,7 2,0 16,2 1,4 100,0 61 Tabela 29: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Primeiro tratamento proposto f % Cirurgia 8 5,5 Radioterapia 2 1,4 Quimioterapia 72 49,3 Cirurgia + Radioterapia 4 2,7 Cirurgia + Quimioterapia 30 20,5 Cirurgia + Hormonioterapia 1 0,7 Radioterapia + Quimioterapia 14 9,6 Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia 11 7,5 Outras combinações de tratamento 4 2,7 Total 146* 100,0 * foram excluídos 2 casos que não realizaram nenhum tratamento Tabela 30: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo situação após o primeiro tratamento, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Situação após o primeiro tratamento proposto Controle Transferido Alta Óbito por câncer Óbito outras causas Total f 112 5 0 28 1 146 % 76,7 3,4 0,0 19,2 0,7 100,0 Tabela 31: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo razão para não realização do tratamento, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Razão para não realização do tratamento Recusa Óbito outras causas Total f 1 1 2 % 50,0 50,0 100,0 Tem se estabelecido com freqüência que nos casos infantis o estadiamento dos tumores deva-se basear mais no tipo histológico (morfologia) que na localização primária dos tumores, diferentemente dos adultos. No intuito de manter uma padronização na apresentação dos dados referentes aos tumores infantis, foi utilizada a Classificação Internacional do Câncer na Infância (CICI) que estabelece 12 grupos de diagnóstico, baseados principalmente na histologia dos tumores. Nos casos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC no período, pouco menos da terça parte dos casos teve diagnóstico de leucemia, sendo as do tipo linfóide, com um maior número de casos. Outro grupo importante foi o dos Linfomas e Neoplasias RetículoEndoteliais, com cerca de 21,6% dos casos. Destaca-se também a não ocorrência de nenhum diagnóstico de Retinoblastoma no período. 62 Tabela 32: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo classificação CICI*, casos analíticos, ano 1.996 a 1.999 (freqüência e percentual) Estadiamento CICI* I-Leucemia Leucemia linfóide Leucemia não linfocítica aguda Leucemia mielóide crônica Outras Leucemias especificadas Leucemias não especificadas II-Linfomas e Neoplasias Retículo-Endoteliais Doença de Hodgkin Linfoma não Hodgkin Linfoma de Burkitt III-SNC e Miscelânea de Neoplasias Intracranianas e Intra-Espinhais Ependimoma Astrocitoma Tumores neuroectodérmicos primitivos Neoplasias intracranianas e intra-espinhais não especificadas IV-Tumores do Sistema Nervoso Simpático Neuroblastoma e ganglioneuroblastoma V-Retinoblastoma VI-Tumores Renais Tumor de Wilms, tumor rabdóide e sarcoma células claras Carcinoma renal Tumores renais malignos não especificados VII-Tumores Hepáticos Hepatocarcinoma VIII-Tumores Ósseos Malignos Osteossarcoma Sarcoma de Ewing Tumores ósseos malignos não especificados IX-Sarcomas de Partes Moles Rabdomiossarcoma e sarcoma embrionário Fibrossarcoma, neurofibrossarcoma e outras neoplasias fibromatosas Outros sarcomas de partes moles especificados Sarcomas de partes moles não especificados X-Neoplasias de Células Germinativas, Trofoblásticas e Outras Gonadais Tumor de células germinativas intracranianos e intra-espinhais Outros tumores de células germinativas não gonadais Tumores de células germinativas gonadais XI-Carcinomas e Outras Neoplasias Malignas Epiteliais Carcinoma de córtex adrenal Carcinoma de tiróide Carcinoma de nasofaringe Melanoma maligno Carcinoma de pele Outros carcinomas e carcinomas não especificados XII-Outros Tumores Malignos não Especificados Total * Classificação Internacional do Câncer na Infância, 1996, IARC, Relatório Técnico nº 29 f 44 32 9 1 1 1 32 16 4 12 8 1 3 3 1 8 8 0 12 10 1 1 1 1 12 8 3 1 15 6 2 4 3 8 1 1 6 8 1 2 1 1 2 1 0 148 % 29,7 21,6 6,1 0,7 0,7 0,7 21,6 10,8 2,7 8,1 5,4 0,7 2,0 2,0 0,7 5,4 5,4 0,0 8,1 6,8 0,7 0,7 0,7 0,7 8,1 5,4 2,0 0,7 10,1 4,1 1,4 2,7 2,0 5,4 0,7 0,7 4,1 5,4 0,7 1,4 0,7 0,7 1,4 0,7 0,0 100,0 63 Congressos, Reuniões e Treinamentos IX Reunião da ABRC, Curitiba/1.998 Treinamento: INCA, Rio de Janeiro/1.996 Hospital A.C. Camargo, São Paulo/1.996 X Reunião da ABRC, Natal/1.999 VIII Reunião da ABRC, Belém/1.997 XII Reunião da ABRC, Porto Alegre/2.002 XIV Reunião da ABRC, Fortaleza/2.005 Treinamento, Fortaleza/2.005 Treinamento, Belo Horizonte/2.006 64 Treinamento, Belo Horizonte/2.006 69 CAPÍTULO II - PARTE 1 AVALIAÇÃO DOS CASOS ANALÍTICOS E NÃO ANALÍTICOS Introdução No período de janeiro de 2.000 a dezembro de 2.004 foram admitidos pelo Hospital Amaral Carvalho cerca de 22.076 casos novos de câncer (11.675 homens e 10.401 mulheres). A maior diferença entre os períodos apresentados no Capítulo I (1.996 a 1.999) e estes foi o maior poder de inclusão de casos, graças à mudança do programa da FOSP. Ficou tão evidente que nos anos anteriores havíamos deixado de registrar muitos casos de câncer, em especial os atendidos em ambulatório, que resolvemos recuperar estes casos nos anos anteriores. Além disso, no ano 2.000 cada clínica do Hospital possuía seu próprio prontuário o que impossibilitava o RHC ter acesso a todas as informações. A partir de 2.003 foi implantado o prontuário único do HAC e todos os casos são sistematicamente revisados. Por este motivo eventualmente alguns prontuários do período de 2.000 a 2.002 são resgatados em CAPÍTULO II e- estes PARTE 1 finais poderão mudar, o que não ocorre com os casos a datas posteriores números AVALIAÇÃO DOS CASOS ANALÍTICOS E NÃO ANALÍTICOS partir de 2.003, com exceção dos que apresentarem dúvidas ao diagnóstico ou patologias incertas que só ao longo do tempo serão esclarecidas. Introdução A distribuição dos casos novos segundo ano de admissão e gênero pode ser vista No período de janeiro de 2.000 a dezembro de 2.004 foram admitidos pelo Hospital no gráfico 17. Amaral Carvalho cerca de 22.076 casos novos de câncer (11.675 homens e 10.401 mulheres). Gráfico 17: Distribuição dos 22.076 casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo sexo e ano de admissão, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000 a 2.004. Gráfico 17: Distribuição dos 22.076 casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo sexo e ano de admissão, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000 a 2.004. 2.000 2. 25 3 2. 72 8 2. 35 0 2. 72 5 2. 10 1 2. 24 8 1. 86 1. 7 75 2 f 3.000 2. 10 1. 7 94 5 4.000 1.000 0 2000 2001 2002 masculino 2003 2004 feminino II-1-a) Análise dos dados do ano 2.000 No ano 2.000 foram admitidos 3.619 casos novos de câncer sendo 51,6% do sexo masculino e 48,4% do sexo feminino (tabela 33). 67 II-1-a) Análise dos dados do ano 2.000 No ano 2.000 foram admitidos 3.619 casos novos de câncer sendo 51,6% do sexo masculino e 48,4% do sexo feminino (tabela 33). Tabela 33: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000 (freqüência e percentual) Faixa etária 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + Total Masculino f % 19 1,0 32 1,7 42 2,3 75 4,0 235 12,6 390 20,9 513 27,5 407 21,8 140 7,5 14 0,8 1.867 100,0 Feminino % 10 0,6 27 1,5 51 2,9 155 8,9 319 18,2 339 19,4 414 23,6 285 16,3 138 7,9 14 0,8 1.752 100,0 f f Total 29 59 93 230 554 729 927 692 278 28 3.619 % 0,8 1,6 2,6 6,4 15,3 20,1 25,6 19,1 7,7 0,8 100,0 Na distribuição por faixa etária, 53% dos pacientes estavam acima dos 60 anos de idade, sendo que para ambos os sexos a faixa etária mais freqüente foi entre 60 e 69 anos (gráfico 18). Gráfico 18: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa Gráfico Distribuição dos casos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo etária e 18: sexo, casos analíticos e não novos analíticos, ano 2.000 faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000 600 500 f 400 300 200 100 0 0 - 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + faixa etária masculino feminino As topografias mais freqüentes para o sexo masculino foram: pele (28,8%), próstata (18,3%), estômago (5,6%), brônquios e pulmões (4,7%) e bexiga (3,8%). No sexo feminino, Em relação ao estadiamento clínico, o estadio “I” é a condição mais freqüente, as topografias mais freqüentes foram: pele (29,3%), mama (21,8%), colo do útero (13,4%), havendo uma nítida predominância de estadios iniciais “I” e “II” (52,5%) em relação aos corpo do útero (3,8%) e cólon (3,1%), conforme mostra a tabela 34 . estadios mais avançados “III” e “IV” (31,1%). O grande número de casos onde não é possível ser aplicado o estadiamento (“Y”) se deve principalmente a patologias oncohematológicas. Ressalta-se o pequeno número de casos (13) de estadio “Z” (0,4%) onde não houve o estadiamento por parte do corpo clínico, em geral estes casos são 68 decorrentes da precária condição de saúde do paciente, que não permitiu a avaliação Tabela 34: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000 (freqüência e percentual) Topografia (CID-O 2ª edição) C00 Lábio C01 Base Da Língua C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua C03 Gengiva C04 Assoalho Da Boca C05 Palato C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca C07 Glândula Parótida C08 Outras Glândulas Salivares Maiores C09 Amígdala C10 Orofaringe C11 Nasofaringe C12 Seio Piriforme C13 Hipofaringe C15 Esôfago C16 Estômago C17 Intestino Delgado C18 Cólon C19 Junção Retossigmoidiana C20 Reto C21 Ânus e Canal Anal C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas C23 Vesícula Biliar C24 Outras Partes/Partes Não Espec.V.Biliares C25 Pâncreas C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio C31 Seios da Face C32 Laringe C34 Brônquios e Pulmões C38 Coração, Mediastino e Pleura C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros C41 Neop.Mal.Ossos/Cart.Art.Outras Loc.E Loc.Ne C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial C44 Pele C48 Retroperitônio e Peritônio C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles C50 Mama C51 Vulva C52 Vagina C53 Colo do Útero C54 Corpo do Útero C55 Útero, SOE C56 Ovário C58 Placenta C60 Pênis C61 Próstata C62 Testículo C63 Outros Órgãos Genitais Masculinos C64 Rim C65 Pelve Renal C66 Ureter C67 Bexiga C69 Olho e Anexos C71 Encéfalo C72 Med.Espin./Nerv.Cran/Out. Partes S. N. Central C73 Glândula Tiróide C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas C77 Linfonodos C80 Localização Primária Desconhecida Total Masculino f % 21 1,12 27 1,45 31 1,66 3 0,16 16 0,86 10 0,54 19 1,02 2 0,11 1 0,05 12 0,64 11 0,59 5 0,27 10 0,54 14 0,75 56 3,00 105 5,62 1 0,05 44 2,36 5 0,27 44 2,36 2 0,11 1 0,05 2 0,11 2 0,11 26 1,39 1 0,05 4 0,21 58 3,11 88 4,71 9 0,48 10 0,54 2 0,11 60 3,21 538 28,82 7 0,37 14 0,75 2 0,11 17 0,91 341 18,26 21 1,12 1 0,05 24 1,29 5 0,27 1 0,05 71 3,80 1 0,05 11 0,59 Feminino % 5 0,29 3 0,17 11 0,63 2 0,11 4 0,23 3 0,17 3 0,17 2 0,11 2 0,11 4 0,23 2 0,11 3 0,17 0 0,00 1 0,06 11 0,63 40 2,28 0 0,00 55 3,14 14 0,80 27 1,54 8 0,46 0 0,00 8 0,46 2 0,11 10 0,57 1 0,06 5 0,29 11 0,63 28 1,60 2 0,11 9 0,51 4 0,23 54 3,08 514 29,34 5 0,29 15 0,86 382 21,80 20 1,14 4 0,23 235 13,41 66 3,77 2 0,11 45 2,57 1 0,06 14 0,80 0 0,00 1 0,06 10 0,57 5 0,29 8 0,46 f f Total 26 30 42 5 20 13 22 4 3 16 13 8 10 15 67 145 1 99 19 71 10 1 10 4 36 2 9 69 116 11 19 6 114 1.052 12 29 384 20 4 235 66 2 45 1 17 341 21 1 38 5 2 81 6 19 % 0,72 0,83 1,16 0,14 0,55 0,36 0,61 0,11 0,08 0,44 0,36 0,22 0,28 0,41 1,85 4,01 0,03 2,74 0,53 1,96 0,28 0,03 0,28 0,11 0,99 0,06 0,25 1,91 3,21 0,30 0,53 0,17 3,15 29,07 0,33 0,80 10,61 0,55 0,11 6,49 1,82 0,06 1,24 0,03 0,47 9,42 0,58 0,03 1,05 0,14 0,06 2,24 0,17 0,53 4 0,21 4 0,23 8 0,22 8 1 4 39 55 1.867 0,43 0,05 0,21 2,09 2,95 100,00 22 0 5 33 27 1.752 1,26 0,00 0,29 1,88 1,54 100,00 30 1 9 72 82 3.619 0,83 0,03 0,25 1,99 2,27 100,00 69 Em relação ao estadiamento clínico, o estadio “I” é a condição mais freqüente, havendo uma nítida predominância de estadios iniciais “I” e “II” (52,5%) em relação aos Em relação ao estadiamento clínico, o estadio “I” é a condição mais freqüente, estadios mais avançados “III” e “IV” (31,1%). O grande número de casos onde não é havendo uma nítida predominância de estadios iniciais “I” e “II” (52,5%) em relação aos possível o “III” estadiamento (“Y”)O grande se deve principalmente a patologias estadiosser maisaplicado avançados e “IV” (31,1%). número de casos onde não é possível oncohematológicas. Ressalta-se o pequeno de casos (13) de estadio “Z” (0,4%) ser aplicado o estadiamento (“Y”) se deve número principalmente a patologias oncohematológicas. onde não houve o estadiamento corpo estes Ressalta-se o pequeno númeropor de parte casosdo(13) de clínico, estadio em “Z” geral (0,4%) ondecasos não são houve o decorrentes da por precária saúde paciente, que não a avaliação estadiamento partecondição do corpo de clínico, emdogeral estes casos sãopermitiu decorrentes da precária (gráfico 19).de saúde do paciente, que não permitiu a avaliação (gráfico 19). condição Gráfico Distribuição dosdos casos novos de de câncer admitidos pelopelo RHC-HAC, segundo Gráfico19:19: Distribuição casos novos câncer admitidos RHC-HAC, segundo estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000 (freqüência e percentual) estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000 (freqüência e percentual) X 1,5% Z 0 Y 0,4% 4,1% 10,3% IV 14,8% III 16,3% 2 I 32,9% EstadioClínico Clínico Estadio 00 II IIII IIIIII IVIV Não pode ser avaliado(X) (X) Não pode ser avaliado Nãose seaplica aplica(Y) (Y) Não Não estadiado (Z) Não estadiado (Z) Total Total ff 150 150 1.191 1.191 710 710 590 590 537 537 54 54 374 374 13 13 3.619 3.619 % % 4,1 32,9 32,9 19,6 19,6 16,3 16,3 14,8 14,8 1,5 1,5 10,3 10,3 0,4 0,4 100,0 100,0 II 19,6% A maioria dos casos novos de 2.000 foi diagnosticada no próprio Hospital (61%) conforme mostra a tabela 35. Tabela 35: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 2.000 (freqüência e percentual) Diagnóstico e tratamento anterior Sem diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/com tratamento Outros Total 70 f 2.209 866 538 6 3.619 % 61,0 23,9 14,9 0,2 100,0 II-1-b) Análise dos dados do ano 2.001 Em 2.001, foram admitidos 4.052 casos novos de câncer, um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Desses, 52% eram homens e 48% mulheres (tabela 36). Tabela 36: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.001 (freqüência e percentual) Faixa etária 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + Total Masculino f % 17 0,8 20 1,0 31 1,5 97 4,6 223 10,6 431 20,5 624 29,6 513 24,4 138 6,6 13 0,6 2.107 100,0 Feminino f % 18 0,9 30 1,5 52 2,7 145 7,5 363 18,7 392 20,2 385 19,8 390 20,1 159 8,2 11 0,6 1.945 100,0 f Total 35 50 83 242 586 823 1.009 903 297 24 4.052 % 0,9 1,2 2,1 6,0 14,5 20,3 24,9 22,3 7,3 0,6 100,0 II-1-b) Análise dos dados do ano 2.001 Na distribuição por faixa etária, 55,1% dos pacientes estavam acima dos 60 anos Em 2.001, foram admitidos 4.052 casos novos de câncer, um aumento de 12% em de idade, no sexo masculino a faixa etária mais freqüente foi entre 60 e 69 anos e no sexo relação ao foi ano Desses, eram homens e 48% mulheres (tabela 36). feminino, a anterior. faixa entre 50 e 5952% anos de idade (gráfico 20). Gráfico20: 20: Distribuição Distribuição dos câncer admitidos pelopelo RHC-HAC, segundo faixa Gráfico doscasos casosnovos novosdede câncer admitidos RHC-HAC, segundo etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.001 faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.001 700 600 500 f 400 300 200 100 0 0 - 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + faixa etária masculino feminino As topografias freqüentes para o sexo masculino foram:dopele (27,1%), Novamentemais o estadio “I” foi o mais freqüente, seguido estadio “II” próstata (18,2%), estômago (5,9%), iniciais brônquios pulmões e esôfago (4,2%). No mantendo o predomínio dos estadios (I e e II = 50,3%) (5,0%) sobre os avançados (III e IV feminino, mais (27,3%), mama (21,8%), =sexo 31,4%). Houveas umtopografias aumento de 35%freqüentes (150 para foram: 203) dopele número de casos estadio “0” colo em do útero (12,0%), corpo do útero (4,1%) e sistema hematopoético e reticuloendotelial relação ao ano anterior o que pode indicar o crescimento dos programas de prevenção (3,7%) conforme tabela 37. desenvolvidos pelo Hospital Amaral Carvalho e uma queda de 30% (13 para 9) dos estadios “Z” (gráfico 21). Gráfico 21: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.001 (freqüência e percentual)71 Tabela 37: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.001 (freqüência e percentual) Topografia (CID-O 2ª edição) C00 Lábio C01 Base Da Língua C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua C03 Gengiva C04 Assoalho Da Boca C05 Palato C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca C07 Glândula Parótida C08 Outras Glândulas Salivares Maiores C09 Amigdala C10 Orofaringe C11 Nasofaringe C12 Seio Periforme C13 Hipofaringe C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe C15 Esôfago C16 Estômago C17 Intestino Delgado C18 Cólon C19 Junção Retossigmoidiana C20 Reto C21 Ânus e Canal Anal C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas C23 Vesícula Biliar C24 Outras Partes/Partes Não Espec.V.Biliares C25 Pâncreas C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio C31 Seios da Face C32 Laringe C34 Brônquios e Pulmões C38 Coração, Mediastino e Pleura C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros C41 Neop.Mal.Ossos/Cart.Art.Outras Loc. E Loc. Ne C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial C44 Pele C47 Nervos Periféricos/Sistema Nervoso Autônomo C48 Retroperitônio e Peritônio C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles C50 Mama C51 Vulva C52 Vagina C53 Colo do Útero C54 Corpo do Útero C55 Útero, SOE C56 Ovário C58 Placenta C60 Pênis C61 Próstata C62 Testículo C64 Rim C65 Pelve Renal C66 Ureter C67 Bexiga C68 Outros Org.Urinários e Não Especificados C69 Olho e Anexos C71 Encéfalo C72 Med.Espin./Nerv. Cran/Out. Partes S. N. Central C73 Glândula Tiróide C74 Glândula Supra-Renal C75 Outras Gland.Endócrinas e Estr.Relacionadas C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas C77 Linfonodos C80 Localização Primária Desconhecida Total 72 Masculino f % 32 1,52 32 1,52 56 2,66 1 0,05 25 1,19 19 0,90 17 0,81 3 0,14 1 0,05 20 0,95 10 0,47 7 0,33 19 0,90 12 0,57 0 0,00 88 4,18 124 5,89 2 0,09 42 1,99 22 1,04 32 1,52 3 0,14 7 0,33 2 0,09 1 0,05 24 1,14 3 0,14 4 0,19 69 3,27 105 4,98 8 0,38 9 0,43 4 0,19 62 2,94 571 27,10 2 0,09 4 0,19 15 0,71 3 0,14 18 0,85 384 18,22 12 0,57 32 1,52 2 0,09 2 0,09 67 3,18 0 0,00 3 0,14 17 0,81 0 0,00 8 0,38 1 0,05 0 0,00 3 0,14 46 2,18 52 2,47 2.107 100,00 Feminino f % 12 0,62 2 0,10 12 0,62 0 0,00 2 0,10 4 0,21 2 0,10 0 0,00 3 0,15 1 0,05 1 0,05 7 0,36 3 0,15 2 0,10 2 0,10 8 0,41 56 2,88 2 0,10 60 3,08 19 0,98 29 1,49 6 0,31 3 0,15 6 0,31 2 0,10 7 0,36 2 0,10 2 0,10 8 0,41 44 2,26 3 0,15 7 0,36 2 0,10 71 3,65 530 27,25 0 0,00 3 0,15 18 0,93 424 21,80 20 1,03 7 0,36 234 12,03 80 4,11 1 0,05 71 3,65 2 0,10 23 1,18 1 0,05 0 0,00 23 1,18 1 0,05 2 0,10 7 0,36 2 0,10 33 1,70 4 0,21 2 0,10 3 0,15 31 1,59 33 1,70 1.945 100,00 f Total 44 34 68 1 27 23 19 3 4 21 11 14 22 14 2 96 180 4 102 41 61 9 10 8 3 31 5 6 77 149 11 16 6 133 1.101 2 7 33 427 20 7 234 80 1 71 2 18 384 12 55 3 2 90 1 5 24 2 41 5 2 6 77 85 4.052 % 1,09 0,84 1,68 0,02 0,67 0,57 0,47 0,07 0,10 0,52 0,27 0,35 0,54 0,35 0,05 2,37 4,44 0,10 2,52 1,01 1,51 0,22 0,25 0,20 0,07 0,77 0,12 0,15 1,90 3,68 0,27 0,39 0,15 3,28 27,17 0,05 0,17 0,81 10,54 0,49 0,17 5,77 1,97 0,02 1,75 0,05 0,44 9,48 0,30 1,36 0,07 0,05 2,22 0,02 0,12 0,59 0,05 1,01 0,12 0,05 0,15 1,90 2,10 100,00 faixa etária masculino feminino Novamente o estadio “I” foi o mais freqüente, seguido do estadio “II” mantendo Novamente o estadio freqüente, seguido do estadio “II”= o predomínio dos estadios iniciais“I”(I foi e IIo= mais 50,3%) sobre os avançados (III e IV 31,4%). Houve um aumento de 35%iniciais (150 para do número estadio mantendo o predomínio dos estadios (I e 203) II = 50,3%) sobredeoscasos avançados (III“0” e em IV ano anterior o quedepode o crescimento dos programas de prevenção =relação 31,4%).ao Houve um aumento 35%indicar (150 para 203) do número de casos estadio “0” em desenvolvidos pelo Hospital Carvalho e uma queda de 30% (13 9) dos relação ao ano anterior o que Amaral pode indicar o crescimento dos programas depara prevenção estadios “Z” (gráfico 21). desenvolvidos pelo Hospital Amaral Carvalho e uma queda de 30% (13 para 9) dos estadios “Z” (gráfico 21). Gráfico 21: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo estadiamento clínico, casos e nãodeanalíticos, ano 2.001 pelo (freqüência e percentual) Gráfico 21: Distribuição dos analíticos casos novos câncer admitidos RHC-HAC, segundo estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.001 (freqüência e percentual) X 1,8% Z Y 0 0,2% 11,4% 5,0% I 29,3% IV 15,5% III 15,9% II 21,0% Estadio Clínico Estadio0Clínico 0I III III II IV III Não pode ser IV avaliado (X) Não se aplica (Y) (X) Não pode ser avaliado Não estadiado (Z) Não se aplica (Y) Total Não estadiado (Z) f f203 1.187 203 850 1.187 643 850 628 643 72 628 460 72 9 460 4.052 9 % %5,0 29,3 5,0 21,0 29,3 15,9 21,0 15,5 15,9 1,8 15,5 11,4 1,8 0,2 11,4 100,0 0,2 Total 4.052 100,0 Manteve-se na faixa de 60% o número de casos novos que foram inicialmente 3 diagnosticados no Hospital, conforme tabela 38, da mesma forma que o percentual de pacientes que já vieram com algum tratamento realizado permaneceu abaixo de 15% dos casos. Tabela 38: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 2.001 (freqüência e percentual) Diagnóstico e tratamento anterior Sem diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/com tratamento Outros Total f 2.461 989 585 17 4.052 % 60,7 24,4 14,4 0,4 100,0 73 II-1-c) Análise dos dados do ano 2.002 Em 2.002, foram admitidos 4.349 casos novos de câncer, um aumento de 7,3% em relação ao ano anterior. Desses, 51,7% eram homens e 48,3% mulheres (tabela 39). Tabela 39: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.002 (freqüência e percentual) Masculino f % 30 1,3 33 1,5 60 2,7 104 4,6 241 10,7 452 20,1 634 28,2 535 23,8 146 6,5 13 0,6 2.248 100,0 Faixa etária 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + Total Feminino % 18 0,9 27 1,3 82 3,9 219 10,4 350 16,7 398 18,9 463 22,0 369 17,6 160 7,6 15 0,7 2.101 100,0 f II-1-c) Análise dos dados do ano 2.002 f Total 48 60 142 323 591 850 1.097 904 306 28 4.349 % 1,1 1,4 3,3 7,4 13,6 19,5 25,2 20,8 7,0 0,6 100,0 Na distribuição por faixa etária, 53,7% dos pacientes estavam acima dos 60 anos Em 2.002, foram 4.349 casos novos de câncer um 60 aumento de 7,3% em de idade, em ambos os admitidos sexos a faixa etária mais freqüente foi entre e 69 anos de idade relação ano anterior. Desses, 51,7% eram homens e 48,3% mulheres (tabela 39). (gráficoao 22). Gráfico 22: 22: Distribuição dede câncer admitidos pelopelo RHC-HAC, segundo faixa Gráfico Distribuiçãodos doscasos casosnovos novos câncer admitidos RHC-HAC, segundo etáriaetária e sexo, casos analíticos e nãoeanalíticos, ano 2.002 faixa e sexo, casos analíticos não analíticos, ano 2.002 700 600 500 f 400 300 200 100 0 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + faixa etária masculino feminino As topografias mais freqüentes para o sexo masculino foram: pele (25,3%), próstata Novamente o estadio “I” foi o mais freqüente, seguido do estadio “II” mantendo a (16,9%), estômago (6,1%), brônquios e pulmões (5,5%) e sistema hematopoético e predominância dos estadios iniciais sobre os avançados (I e II = 50,6% III e IV = 31%). reticuloendotelial (4,9%). No sexo feminino, as topografias mais freqüentes foram: pele Houve ummama aumento de 8,3% de casos estadio “0” (203 parae 220) em relação (27,1%), (20,8%), colo do do número útero (13,6%), sistema hematopoético reticuloendotelial ao ano e anterior e uma 22% dostabela estadios (3,7%) corpo do úteroqueda (3,6%)deconforme 40. “Z” (9 para 7) ou seja, dos casos não estadiados (gráfico 23). Gráfico 23: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.002 (freqüência e percentual) 74 Y Z 0 Tabela 40: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.002 (freqüência e percentual) Topografia (CID-O 2ª edição) C00 Lábio C01 Base Da Língua C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua C03 Gengiva C04 Assoalho Da Boca C05 Palato C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca C07 Glândula Parótida C08 Outras Glândulas Salivares Maiores C09 Amígdala C10 Orofaringe C11 Nasofaringe C12 Seio Piriforme C13 Hipofaringe C14 Out.Loc./Loc.Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe C15 Esôfago C16 Estômago C17 Intestino Delgado C18 Cólon C19 Junção Retossigmoidiana C20 Reto C21 Ânus e Canal Anal C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas C23 Vesícula Biliar C24 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares C25 Pâncreas C26 Outros Órg. Digest/Loc. Mal Def.Ap. Digestivo C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio C31 Seios da Face C32 Laringe C33 Traquéia C34 Brônquios e Pulmões C38 Coração, Mediastino e Pleura C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros C41 Neop.Mal.Ossos/Cart. Art.Outras Loc.E Loc. Ne C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial C44 Pele C47 Nervos Periféricos/Sistema Nervoso Autônomo C48 Retroperitônio e Peritônio C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles C50 Mama C51 Vulva C52 Vagina C53 Colo do Útero C54 Corpo do Útero C55 Útero, SOE C56 Ovário C58 Placenta C60 Pênis C61 Próstata C62 Testículo C63 Outros Órgãos Genitais Masculinos C64 Rim C65 Pelve Renal C66 Ureter C67 Bexiga C68 Outros Org.Urinários e Não Especificados C69 Olho e Anexos C71 Encéfalo C72 Med.Espin./Nerv.Cran/Out. Partes S. N. Central C73 Glândula Tiróide C74 Glândula Supra-Renal C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas C77 Linfonodos C80 Localização Primária Desconhecida Total Masculino % 45 2,00 27 1,20 31 1,38 1 0,04 23 1,02 16 0,71 30 1,33 5 0,22 1 0,04 21 0,93 13 0,58 11 0,49 14 0,62 10 0,44 4 0,18 95 4,23 137 6,09 0 0,00 49 2,18 28 1,25 60 2,67 0 0,00 3 0,13 1 0,04 3 0,13 15 0,67 0 0,00 2 0,09 8 0,36 66 2,94 1 0,04 124 5,52 8 0,36 16 0,71 4 0,18 110 4,89 569 25,31 0 0,00 6 0,27 12 0,53 0 0,00 15 0,67 380 16,90 31 1,38 1 0,04 34 1,51 1 0,04 1 0,04 65 2,89 0 0,00 2 0,09 15 0,67 2 0,09 13 0,58 3 0,13 1 0,04 3 0,13 56 2,49 56 2,49 2.248 100,00 f Feminino f % 9 0,43 2 0,10 8 0,38 0 0,00 3 0,14 2 0,10 7 0,33 1 0,05 2 0,10 2 0,10 0 0,00 4 0,19 1 0,05 2 0,10 0 0,00 8 0,38 65 3,09 1 0,05 64 3,05 32 1,52 38 1,81 9 0,43 3 0,14 8 0,38 3 0,14 17 0,81 1 0,05 0 0,00 7 0,33 12 0,57 0 0,00 33 1,57 4 0,19 7 0,33 2 0,10 78 3,71 570 27,13 1 0,05 6 0,29 11 0,52 437 20,80 11 0,52 3 0,14 286 13,61 75 3,57 1 0,05 69 3,28 1 0,05 24 1,14 1 0,05 1 0,05 21 1,00 1 0,05 6 0,29 18 0,86 1 0,05 49 2,33 1 0,05 2 0,10 3 0,14 36 1,71 31 1,48 2.101 100,00 f Total 54 29 39 1 26 18 37 6 3 23 13 15 15 12 4 103 202 1 113 60 98 9 6 9 6 32 1 2 15 78 1 157 12 23 6 188 1.139 1 12 23 437 11 3 286 75 1 69 1 15 380 31 1 58 2 2 86 1 8 33 3 62 4 3 6 92 87 4.349 % 1,24 0,67 0,90 0,02 0,60 0,41 0,85 0,14 0,07 0,53 0,30 0,34 0,34 0,28 0,09 2,37 4,64 0,02 2,60 1,38 2,25 0,21 0,14 0,21 0,14 0,74 0,02 0,05 0,34 1,79 0,02 3,61 0,28 0,53 0,14 4,32 26,19 0,02 0,28 0,53 10,05 0,25 0,07 6,58 1,72 0,02 1,59 0,02 0,34 8,74 0,71 0,02 1,33 0,05 0,05 1,98 0,02 0,18 0,76 0,07 1,43 0,09 0,07 0,14 2,12 2,00 100,00 75 masculino feminino Novamente o estadio “I” foi o mais freqüente, seguido do estadio “II” mantendo a Novamente o estadio “I” foi o mais freqüente, seguido do estadio “II” mantendo a predominância dos estadios iniciais sobre os avançados (I e II = 50,6% III e IV = 31%). predominância dos estadios iniciais sobre os avançados (I e II = 50,6% III e IV = 31%). Houve um aumento de 8,3% do número de casos estadio “0” (203 para 220) em relação Houve um aumento 8,3% do número estadio “0”para (2037)para 220) em ao ano anterior ede uma queda de 22%de doscasos estadios “Z” (9 ou seja, dos relação casos não ao ano anterior(gráfico e uma 23). queda de 22% dos estadios “Z” (9 para 7) ou seja, dos casos não estadiados estadiados (gráfico 23). Gráfico 23: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo Gráfico 23: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC,e percentual) segundo estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.002 (freqüência estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.002 (freqüência e percentual) X 1,5% Z Y 0 0,2% 11,7% 5,1% I 30,1% IV 15,1% III 15,9% Estadio Clínico Estadio Clínico 0 0 I I II II III III IV IV Não pode ser avalizado (X) Não pode ser avalizado (X) Não se aplica (Y) Não se aplica (Y) Não estadiado (Z) Não estadiado (Z) Total Total f f 220 220 1.308 1.308 891 891 692 692 656 656 66 66 509 509 7 7 4.349 4.349 % % 5,1 5,1 30,1 30,1 20,5 20,5 15,9 15,9 15,1 15,1 1,5 1,5 11,7 11,7 0,2 0,2 100,0 100,0 II 20,5% A maioria dos casos continuam sendo diagnosticados no HAC (55,9%), subiu o 4 percentual de casos encaminhados como referência (28,2%) em relação ao ano anterior (24,4%) mantendo-se estável os casos encaminhados ao HAC para segundo tratamento. Tabela 41: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 2.002 (freqüência e percentual) Diagnóstico e tratamento anterior Sem diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/com tratamento Outros Total 76 f 2.432 1.227 677 13 4.349 % 55,9 28,2 15,6 0,3 100,0 II-1-d) Análise dos dados do ano 2.003 Em 2.003, foram admitidos 5.075 casos novos de câncer, um aumento de 16,7% em relação ao ano anterior. Desses, 53,7% eram homens e 46,3% mulheres (tabela 42). Tabela 42: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003 (freqüência e percentual) Faixa etária 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + Total Masculino f % 30 1,1 29 1,1 72 2,6 107 3,9 328 12,0 562 20,6 712 26,1 640 23,5 218 8,0 27 1,0 2.725 100,0 Feminino % 24 1,0 34 1,5 95 4,0 226 9,6 373 15,9 447 19,0 516 22,0 441 18,8 170 7,2 24 1,0 2.350 100,0 f f Total 54 63 167 333 701 1.009 1.228 1.081 388 51 5.075 % 1,1 1,2 3,3 6,6 13,8 19,9 24,2 21,3 7,7 1,0 100,0 Na distribuição por faixa etária, 54,2% dos pacientes estavam acima dos 60 anos II-1-d) Análise dos dados do ano 2.003 de idade, em ambos os sexos a faixa etária mais freqüente foi entre 60 e 69 anos de idade 2.003, foram admitidos 5.075 casos novos de câncer, um aumento de 16,7% (gráficoEm 24). em relação ao ano anterior. Desses, 53,7% eram homens e 46,3% mulheres (tabela 42). Gráfico 24: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa Gráfico 24: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003 faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003 800 700 600 f 500 400 300 200 100 0 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + faixa etária masculino feminino As topografias mais freqüentes para o sexo masculino foram: pele (26,5%), Novamente o estadio “I” foi o mais freqüente, seguido do estadio “II” mantendo a próstata (17,1%), estômago (5,6%), brônquios e pulmões (4,8%), sistema hematopoético predominância dos estadios iniciais sobre os avançados (I e II = 49,3% III e IV = 29,9%). e reticuloendotelial (4,7%). No sexo feminino, as topografias mais freqüentes foram: pele Houve ummama aumento de 20,9% doútero número de casos estadio “0” (220 para 266) em relação (27,0%), (19,5%), colo do (13,7%), sistema hematopoético e reticuloendotelial ao ano eanterior e uma 71% dostabela estadios (4,3%) corpo do úteroqueda (3,2%)deconforme 43. “Z” (7 para 2) ou seja, dos casos não estadiados (gráfico 25). 77 Gráfico 25: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003 (freqüência e percentual) Tabela 43: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003 (freqüência e percentual) Topografia (CID-O 2ª edição) C00 Lábio C01 Base Da Língua C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua C03 Gengiva C04 Assoalho Da Boca C05 Palato C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca C07 Glândula Parótida C08 Outras Glândulas Salivares Maiores C09 Amígdala C10 Orofaringe C11 Nasofaringe C12 Seio Piriforme C13 Hipofaringe C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe C15 Esôfago C16 Estômago C17 Intestino Delgado C18 Cólon C19 Junção Retossigmoidiana C20 Reto C21 Ânus e Canal Anal C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas C23 Vesicula Biliar C24 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares C25 Pâncreas C26 Outros Órg. Digest/Loc. Mal Def. Ap. Digestivo C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio C31 Seios da Face C32 Laringe C34 Brônquios e Pulmões C38 Coração, Mediastino e Pleura C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros C41 Neop.Mal.Ossos/Cart.Art.Outras Loc. E Loc. Ne C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial C44 Pele C47 Nervos Periféricos/Sistema Nervoso Autonomo C48 Retroperitônio e Peritônio C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles C50 Mama C51 Vulva C52 Vagina C53 Colo do Útero C54 Corpo do Útero C55 Útero, SOE C56 Ovário C58 Placenta C60 Pênis C61 Próstata C62 Testículo C63 Outros Órgãos Genitais Masculinos C64 Rim C65 Pelve Renal C66 Ureter C67 Bexiga C68 Outros Org.Urinários e Não Especificados C69 Olho e Anexos C70 Meninges C71 Encéfalo C72 Med.Espin./Nerv.Cran/Out. Partes S. N. Central C73 Glândula Tiróide C74 Glândula Supra-Renal C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas C77 Linfonodos C80 Localização Primária Desconhecida Total 78 Masculino f % 28 1,03 31 1,14 43 1,58 3 0,11 21 0,77 20 0,73 36 1,32 7 0,26 1 0,04 25 0,92 19 0,70 7 0,26 10 0,37 21 0,77 8 0,29 102 3,74 152 5,58 4 0,15 73 2,68 50 1,83 53 1,94 4 0,15 9 0,33 4 0,15 0 0,00 27 0,99 1 0,04 1 0,04 7 0,26 76 2,79 130 4,77 2 0,07 3 0,11 3 0,11 127 4,66 723 26,53 1 0,04 7 0,26 14 0,51 2 0,07 12 0,44 465 17,06 34 1,25 1 0,04 31 1,14 2 0,07 3 0,11 112 4,11 1 0,04 8 0,29 0 0,00 19 0,70 6 0,22 26 0,95 1 0,04 2 0,07 14 0,51 62 2,28 71 2,61 2.725 100,00 Feminino % 6 0,26 1 0,04 4 0,17 0 0,00 1 0,04 7 0,30 8 0,34 4 0,17 2 0,09 3 0,13 3 0,13 4 0,17 0 0,00 5 0,21 1 0,04 18 0,77 65 2,77 2 0,09 64 2,72 42 1,79 36 1,53 6 0,26 3 0,13 9 0,38 2 0,09 18 0,77 0 0,00 2 0,09 4 0,17 8 0,34 61 2,60 5 0,21 7 0,30 2 0,09 100 4,26 635 27,02 0 0,00 11 0,47 20 0,85 459 19,53 17 0,72 6 0,26 321 13,66 75 3,19 5 0,21 57 2,43 5 0,21 21 0,89 1 0,04 0 0,00 20 0,85 0 0,00 1 0,04 1 0,04 11 0,47 3 0,13 55 2,34 2 0,09 2 0,09 8 0,34 60 2,55 51 2,17 2.350 100,00 f f Total 34 32 47 3 22 27 44 11 3 28 22 11 10 26 9 120 217 6 137 92 89 10 12 13 2 45 1 3 11 84 191 7 10 5 227 1.358 1 18 34 461 17 6 321 75 5 57 5 12 465 34 1 52 3 3 132 1 9 1 30 9 81 3 4 22 122 122 5.075 % 0,67 0,63 0,93 0,06 0,43 0,53 0,87 0,22 0,06 0,55 0,43 0,22 0,20 0,51 0,18 2,36 4,28 0,12 2,70 1,81 1,75 0,20 0,24 0,26 0,04 0,89 0,02 0,06 0,22 1,66 3,76 0,14 0,20 0,10 4,47 26,76 0,02 0,35 0,67 9,08 0,33 0,12 6,33 1,48 0,10 1,12 0,10 0,24 9,16 0,67 0,02 1,02 0,06 0,06 2,60 0,02 0,18 0,02 0,59 0,18 1,60 0,06 0,08 0,43 2,40 2,40 100,00 masculino feminino Novamente o estadio “I” foi o mais freqüente, seguido do estadio “II” mantendo a predominância dos iniciais sobrefreqüente, os avançados (I e IIdo= estadio 49,3% “II” III emantendo IV = 29,9%). Novamente o estadios estadio “I” foi o mais seguido a Houve um aumento de 20,9% do número deavançados casos estadio para em relação predominância dos estadios iniciais sobre os (I e II“0”= (220 49,3% III 266) e IV = 29,9%). ao ano e uma quedado denúmero 71% dos “Z” (7 “0” para 2) ou seja, dos não Houve umanterior aumento de 20,9% deestadios casos estadio (220 para 266) emcasos relação estadiados (gráfico 25). ao ano anterior e uma queda de 71% dos estadios “Z” (7 para 2) ou seja, dos casos não estadiados (gráfico 25). Gráfico 25: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003 (freqüência e percentual) Gráfico 25: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003 (freqüência e percentual) X 2,2% Z 0 Y 0,0%5,2% 13,4% I 29,7% IV 15,9% III 14,0% II 19,6% Estadio Clínico f % Estadio Clínico 0 266f 5,2% I 0 1.507 266 29,7 5,2 1.507 19,629,7 II I 995 II III 709 995 14,019,6 III IV 805 709 15,914,0 IV Não pode avaliado (X) 113 805 2,215,9 Nãosepode avaliado (X) 678113 13,4 2,2 Não aplica (Y) se aplica NãoNão estadiado (Z) (Y) 2678 0,013,4 Não estadiado (Z) Total 5.075 2 100,0 0,0 Total 5.075 100,0 Observa-se que embora exista aumento dos casos diagnosticados no HAC em relação ao ano anterior, proporcionalmente aumentou muito número de casos encaminhados 5 como referência de tratamento (24%) em relação ao ano anterior (1.522 x 1.227) e mais ainda os casos encaminhados para segundo tratamento (31,6%) de 2.002 (677) para 2.003 (891) conforme tabela 44. Tabela 44: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 2.003 (freqüência e percentual) Diagnóstico e tratamento anterior Sem diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/com tratamento Outros Total f 2.642 1.522 891 20 5.075 % 52,1 30,0 17,6 0,4 100,0 79 II-1-e) Análise dos dados do ano 2.004 Em 2.004, foram admitidos 4.981 casos novos de câncer, uma diminuição de 1,85% em relação ao ano anterior, devido principalmente a dificuldades administrativas. Dos 4.981 casos, 54,8% eram do sexo masculino e 45,2% do sexo feminino (tabela 45). Tabela 45: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.004 (freqüência e percentual) Masculino Feminino Total f % f % f % 0- 9 17 0,6 26 1,2 43 0,9 10 - 19 43 1,6 26 1,2 69 1,4 20 - 29 67 2,5 89 4,0 156 3,1 30 - 39 114 4,2 208 9,2 322 6,5 40 - 49 310 11,4 400 17,8 710 14,3 50 - 59 536 19,7 496 22,0 1.032 20,7 60 -foram 69 789 28,9 casos 447novos 19,8 1.236 uma 24,8 Em 2.004, admitidos 4.981 de câncer, diminuição de 70 - 79 668 24,5 397 17,6 1.065 21,4 1,85% em relação devido administrativas. 80 - ao 89 ano anterior, 172 6,3 principalmente 152 6,8a dificuldades 324 6,5 90 + 12 0,4 12 0,5 24 Dos 4.981 casos, 54,8% eram do sexo masculino e 45,2% do sexo feminino0,5 (tabela 45). Total 2.728 100,0 2.253 100,0 4.981 100,0 Faixa etária II-1-e) Análise dos dados do ano 2.004 Na distribuição por faixa etária, 53,2% dos pacientes estavam acima dos 60 anos Na distribuição por faixa etária, 53,2% dos pacientes estavam acima dos 60 anos de deidade, idade,no nosexo sexomasculino masculinoaafaixa faixaetária etáriamais maisfreqüente freqüentefoi foientre entre60 60ee69 69anos, anos,no nosexo sexo feminino femininoaafaixa faixaetária etáriamais maisfreqüente freqüentefoi foientre entre50 50ee59 59anos anosde deidade idade(gráfico (gráfico26). 26). Gráfico 26: 26: Distribuição câncer admitidos pelopelo RHC-HAC, segundo faixa Gráfico Distribuição dos doscasos casosnovos novosdede câncer admitidos RHC-HAC, segundo etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.004 faixa etária e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.004 800 700 600 f 500 400 300 200 100 0 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + faixa etária masculino feminino As topografias topografias mais mais freqüentes freqüentes para para oo sexo sexo masculino masculino foram: foram: pele pele (23,4%), (23,4%), As próstata(19,9%), (19,9%),estômago estômago(6,2), (6,2),brônquios brônquiose e pulmões (5,4%) e sistema hematopoético próstata pulmões (5,4%) e sistema hematopoético e e reticuloendotelial (4,8%). No sexo feminino, as topografias mais freqüentes foram: pele reticuloendotelial (4,8%). No sexo feminino, as topografias mais freqüentes foram: pele (22,4%), mama (20,8%), colo do útero (13,5%), sistema hematopoético e reticuloendotelial (22,4%), mama (20,8%), colo do útero (13,5%), sistema hematopoético e (4,8%) e corpo do útero (3,8%) conforme tabela 46. reticuloendotelial (4,8%) e corpo do útero (3,8%) conforme tabela 46. Os problemas burocráticos, que dificultaram o acesso dos pacientes do Sistema 80 de Saúde ao Hospital Amaral Carvalho em 2.004 repercutiu na queda do número Único Tabela 46: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia e sexo, casos analíticos e não analíticos, ano 2.004 (freqüência e percentual) Topografia (CID-O 2ª edição) C00 Lábio C01 Base Da Língua C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua C03 Gengiva C04 Assoalho Da Boca C05 Palato C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca C07 Glândula Parótida C08 Outras Glândulas Salivares Maiores C09 Amígdala C10 Orofaringe C11 Nasofaringe C12 Seio Piriforme C13 Hipofaringe C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe C15 Esôfago C16 Estômago C17 Intestino Delgado C18 Cólon C19 Junção Retossigmoidiana C20 Reto C21 Ânus e Canal Anal C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas C23 Vesícula Biliar C24 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares C25 Pâncreas C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio C31 Seios da Face C32 Laringe C33 Traquéia C34 Brônquios e Pulmões C38 Coração, Mediastino e Pleura C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros C41 Neop.Mal.Ossos/Cart.Art.Outras Loc. E Loc. Ne C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial C44 Pele C48 Retroperitônio e Peritônio C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles C50 Mama C51 Vulva C52 Vagina C53 Colo do Útero C54 Corpo do Útero C55 Útero, SOE C56 Ovário C57 Outros Órg. Genit. Femininos e Não Especifados C58 Placenta C60 Pênis C61 Próstata C62 Testículo C63 Outros Órgãos Genitais Masculinos C64 Rim C65 Pelve Renal C66 Ureter C67 Bexiga C69 Olho e Anexos C71 Encéfalo C72 Med.Espin./Nerv.Cran/Out. Partes S. N. Central C73 Glândula Tiróide C74 Glândula Supra-Renal C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas C77 Linfonodos C80 Localização Primária Desconhecida Total Masculino f % 25 0,92 30 1,10 48 1,76 4 0,15 22 0,81 21 0,77 34 1,25 6 0,22 1 0,04 16 0,59 15 0,55 8 0,29 21 0,77 31 1,14 8 0,29 111 4,07 170 6,23 4 0,15 66 2,42 48 1,76 57 2,09 2 0,07 4 0,15 5 0,18 7 0,26 37 1,36 1 0,04 4 0,15 60 2,20 1 0,04 146 5,35 4 0,15 8 0,29 4 0,15 130 4,77 638 23,39 10 0,37 12 0,44 0 0,00 12 0,44 543 19,90 40 1,47 1 0,04 43 1,58 0 0,00 0 0,00 94 3,45 3 0,11 9 0,33 4 0,15 26 0,95 0 0,00 12 0,44 61 2,24 61 2,24 2.728 100,00 Feminino f % 10 0,44 5 0,22 15 0,67 2 0,09 1 0,04 10 0,44 5 0,22 0 0,00 0 0,00 2 0,09 0 0,00 0 0,00 2 0,09 0 0,00 0 0,00 11 0,49 82 3,64 11 0,49 68 3,02 40 1,78 37 1,64 3 0,13 4 0,18 17 0,75 4 0,18 25 1,11 0 0,00 3 0,13 10 0,44 0 0,00 59 2,62 2 0,09 4 0,18 2 0,09 108 4,79 504 22,37 8 0,36 8 0,36 469 20,82 15 0,67 5 0,22 305 13,54 86 3,82 4 0,18 64 2,84 2 0,09 2 0,09 29 1,29 1 0,04 1 0,04 26 1,15 4 0,18 12 0,53 5 0,22 73 3,24 3 0,13 8 0,36 39 1,73 38 1,69 2.253 100,00 f Total 35 35 63 6 23 31 39 6 1 18 15 8 23 31 8 122 252 15 134 88 94 5 8 22 11 62 1 7 70 1 205 6 12 6 238 1.142 18 20 469 15 5 305 86 4 64 2 2 12 543 40 1 72 1 1 120 7 21 9 99 3 20 100 99 4.981 % 0,70 0,70 1,26 0,12 0,46 0,62 0,78 0,12 0,02 0,36 0,30 0,16 0,46 0,62 0,16 2,45 5,06 0,30 2,69 1,77 1,89 0,10 0,16 0,44 0,22 1,24 0,02 0,14 1,41 0,02 4,12 0,12 0,24 0,12 4,78 22,93 0,36 0,40 9,42 0,30 0,10 6,12 1,73 0,08 1,28 0,04 0,04 0,24 10,90 0,80 0,02 1,45 0,02 0,02 2,41 0,14 0,42 0,18 1,99 0,06 0,40 2,01 1,99 100,00 81 Os problemas burocráticos, que dificultaram o acesso dos pacientes do Sistema Único de Saúde ao Hospital Amaral Carvalho em 2.004 repercutiu na queda do número de casos novos em relação ao crescimento verificado nos anos anteriores. Também houve uma queda nos percentuais de casos mais precoces de estadio “0” (de 5,2% para 4,8%) e “I” (de 29,7% para 25,9%) e aumento dos estadios mais avançados “III” (de 14,0% para 17,1%) e “IV” (de 15,9% para 16,4%). O número de pacientes estadio “Z” (não estadiados) foi nulo, ou seja, todos os casos passíveis de estadiamento o foram! Gráfico 27: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo Gráfico 27: Distribuição casos novose de admitidos pelo(freqüência RHC-HAC,e segundo estadiamento clínico,dos casos analíticos nãocâncer analíticos, ano 2.004 percentual) estadiamento clínico, casos analíticos e não analíticos, ano 2.004 (freqüência e percentual) X 1,8% Y 13,7% 0 4,8% I 25,9% IV 16,4% III 17,1% EstadioClínico Clínico Estadio 0 0 II IIII III III IV IV Nãopode podeser seravaliado avaliado(X) (X) Não Não se aplica (Y) Não se aplica (Y) Total Total FF 240 240 1.292 1.292 1.008 1.008 852 852 819 819 90 90 680 680 4.981 4.981 % % 4,8 4,8 25,9 25,9 20,2 20,2 17,1 17,1 16,4 16,4 1,8 1,8 13,7 13,7 100,0 100,0 II 20,2% Devido ao cruzamento de dados realizado periodicamente pela FOSP considerando a base de dados estadual dos RHC’s em funcionamento, foi detectado um aumento maior no número de casos que não se enquadravam nas três principais categorias quanto ao diagnóstico e tratamentos anteriores (1=sem diagnóstico/sem tratamento, 2=com diagnóstico/sem tratamento, 3=com diagnóstico/com tratamento). Isso se deve ao fato da identificação de alguns casos que inicialmente foram cadastrados como analíticos, mas que efetivamente não o eram, devido principalmente a falta de informações sobre os tratamentos anteriores ou até mesmo por omissão das informações por parte dos pacientes (tabela 47). Tabela 47: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo diagnóstico e tratamento anterior, casos analíticos e não analíticos, ano 2.004 (freqüência e percentual) Diagnóstico e tratamento anterior Sem diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/com tratamento Outros Total 82 f 2.411 1.584 861 125 4.981 % 48,4 31,8 17,3 2,5 100,0 Encontros dos Registros Hospitalares de Câncer - FOSP S.J. Campos, 2001 Dr. José da Silva Guedes Dra. Maria Cecília M.M.A. Corrêa (Ciça) Dr. José Antonio Marques (Magro) Dr. Roberto Mauro Borges (Tareco) Santos, 2003 Dr. José Roberto Barradas Barata Dr. Edmur Flavio Pastorelo Dra. Maria Cecília M.M.A. Corrêa (Ciça) Dr. Paulo Eduardo A. Machado S.J. Campos, 2005 Dr. José Roberto Barradas Barata Dr. Edmur Flavio Pastorelo Dr. Marcelo Silva Gash Dra. Guinar de Azevedo S. Mendonça Dr. Moisés Goldbaum Dra. Rosana Gravena 83 CAPÍTULO II - PARTE 2 AVALIAÇÃO DOS ANALÍTICOS CAPÍTULO II CASOS - PARTE 2 AVALIAÇÃO DOS CASOS ANALÍTICOS Analisamos a seguir os dados referentes aos pacientes que foram admitidos pelo Analisamos a seguir os dados referentes aos pacientes que foram admitidos pelo RHC-HAC sem terem recebido nenhum tratamento anterior (casos analíticos). Do total de RHC-HAC sem terem recebido nenhum tratamento anterior (casos analíticos). Do total casos novos admitidos no período de janeiro de 2.000 a dezembro de 2.004 (22.076 de casos novos admitidos no período de janeiro de 2.000 a dezembro de 2.004 (22.076 casos), 83,1% dospacientes pacientes chegaram ao HAC sem sido terem sido casos), 83,1%(18.343 (18.343casos) casos) dos chegaram ao HAC sem terem submetidos submetidos a nenhum tratamento anterior 28). (gráfico 28). a nenhum tratamento anterior (gráfico casos nãonão analíticos (16,9% do total) aumentaram gradualmente entre 2.000 Os Os casos analíticos (16,9% do total) aumentaram gradualmente entre 2.000 (15,0%) parapara 2.004 (19,8%) o que demonstra a importância do HAC como referência (15,0%) 2.004 (19,8%) o que demonstra a importância do HAC como referência secundária os demais serviços oncológicos da região. secundária parapara os demais serviços oncológicos da região. Gráfico Distribuição casos novos de câncer admitidos RHC-HAC, segundo Gráfico 28: 28: Distribuição dos dos casos novos de câncer admitidos pelopelo RHC-HAC, segundo diagnóstico e tratamento anterior, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) diagnóstico e tratamento anterior, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) casos analíticos casos não analíticos 181 4,8% 6.188 33,7% 12.155 66,3% 3.552 95,2% sem diagnóstico/sem tratamento com diagnóstico/sem tratamento com diagnóstico/com tratamento outros No período houve um aumento próximo de 11% ao ano no número de casos novos analíticos admitidos pelo RHC (gráfico 29). Ocorreu em relação ao registrado no período No período houve um aumento próximo de 11% ao ano no número de casos novos de 1996 a 1999, um grande aumento no número de casos admitidos. Podemos observar analíticos admitidos pelo RHC (gráfico 29). Ocorreu em relação ao registrado no período que o número de casos encaminhados sem diagnóstico permaneceu relativamente de 1.996 a 1.999, um grande aumento no número de casos admitidos. Podemos observar estável de casos 9% noencaminhados período) enquanto os casos encaminhados ao HAC já com que (aumento o número de sem diagnóstico permaneceu relativamente estável diagnóstico aumentou 82,9%osnocasos período, concretizando a característica do (aumentoestabelecido de 9% no período) enquanto encaminhados ao HAC já com diagnóstico HACestabelecido como importante centro82,9% de referência oncológica (gráfico 29). aumentou no período, concretizando a característica do HAC como importante centro de referência oncológica (gráfico 29). 8 84 Gráfico29: 29:Distribuição Distribuiçãodos doscasos casos novos novos de de câncer câncer admitidos Gráfico admitidos pelo pelo RHC-HAC, RHC-HAC, segundo segundo diagnóstico prévio e ano de admissão, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 diagnóstico prévio e ano de admissão, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 5000 4.164 4000 3.075 f 3000 3.450 3.659 1.522 3.995 1.584 989 1.227 2.209 2.461 2.432 2.642 2.411 2000 2001 2002 2003 2004 866 2000 1000 0 ano de admissão Sem diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/sem tratamento HáHá a clara com uma umaproporção proporção a clarapredominância predominânciade deníveis níveismais maisbaixos baixos de de escolaridade escolaridade com dede analfabetos do estado, estado,embora emboratenha tenha sido o único grupo diminui analfabetosacima acimada da média média do sido o único grupo que que diminui a suaa participação em em relação ao período anterior (1.996 a(1.996 1.999 a – tabela pág. 31). sua participação relação ao período anterior 1.999 14 – -tabela 14 Saliente-se - pág. 29). a melhora adamelhora qualidade informação o percentual onde ade escolaridade eraa Saliente-se dadaqualidade dapois informação poisdeocasos percentual casos onde ignorada caiu de 3,2% (1.996 a 1.999) para 0,7% no período atual (tabela 48). escolaridade era ignorada caiu de 3,2% (1.996 a 1.999) para 0,7% no período atual (tabela 48). Tabela 48: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo escolaridade, casos analíticos, ano 2.000 (freqüência e percentual) Tabela 48: Distribuição dos casos novosa 2.004 de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo escolaridade, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Escolaridade Escolaridade Analfabeto Primeiro grau incompleto Analfabeto Primeirograu grauincompleto Primeiro Segundograu grau Primeiro Superior grau Segundo Ignorado Superior Total Ignorado Total f f 2.977 11.061 2.977 1.534 11.061 1.587 1.534 1.057 1.587 127 1.057 18.343 127 18.343 % %16,2 60,3 16,2 8,4 60,3 8,7 8,4 5,8 8,7 0,7 5,8 100,0 0,7 100,0 Em se tratando de um centro de referência para o tratamento oncológico no Estado de Em se tratando de um centro de referência para o tratamento oncológico no Estado São e no Brasil, o Hospital AmaralAmaral Carvalho atendeu nesse nesse períodoperíodo pacientes de 338 dePaulo São Paulo e no Brasil, o Hospital Carvalho atendeu pacientes municípios do EstadododeEstado São Paulo (tabela e pacientes oriundosoriundos de outros estados de 338 municípios de São Paulo49) (tabela 49) e pacientes de 23 outros 23 da Federação. A distribuição destes por pacientes pordo município do São estado de eSão daestados Federação. A distribuição destes pacientes município estado de Paulo por Paulo também e por estados também é mais facilmente visível figuras 5 e 6 respectivamente. estados é mais facilmente visível nas figuras 5 enas 6 respectivamente. 85 Tabela 49: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo município de residência no Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Município de Residência Adamantina Aguaí Águas da Prata Águas de Lindóia Águas de Santa Bárbara Águas de São Pedro Agudos Alambari Altinópolis Álvares Machado Álvaro de Carvalho Alvinlândia Americana Américo Brasiliense Amparo Analândia Andradina Angatuba Anhembi Apiaí Araçatuba Araçoiaba da Serra Arandu Araraquara Araras Arealva Areiópolis Assis Avaí Avanhandava Avaré Balbinos Barão de Antonina Barbosa Bariri Barra Bonita Barra do Chapéu Bastos Bauru Bebedouro Bento de Abreu Bernardino de Campos Bertioga Bilac Birigui Boa Esperança do Sul Bocaina Bofete Boituva Bom Sucesso de Itararé 86 f 81 1 1 1 9 2 121 1 1 3 2 2 62 9 1 6 10 49 1 8 27 2 21 106 21 43 15 452 4 4 215 9 8 2 541 384 9 13 448 1 1 104 9 1 29 66 169 4 91 5 % 0,46 0,01 0,01 0,01 0,05 0,01 0,68 0,01 0,01 0,02 0,01 0,01 0,35 0,05 0,01 0,03 0,06 0,28 0,01 0,05 0,15 0,01 0,12 0,60 0,12 0,24 0,08 2,55 0,02 0,02 1,21 0,05 0,05 0,01 3,05 2,16 0,05 0,07 2,52 0,01 0,01 0,59 0,05 0,01 0,16 0,37 0,95 0,02 0,51 0,03 Município de Residência Borá Boracéia Borborema Borebi Botucatu Brotas Buri Cabrália Paulista Caconde Cafelândia Caiabu Caieiras Caiuá Campina do Monte Alegre Campinas Campo Limpo Paulista Campos Novos Paulista Cândido Mota Canitar Capão Bonito Capela do Alto Capivari Casa Branca Catanduva Cerqueira César Cerquilho Cesário Lange Charqueada Chavantes Clementina Conchal Conchas Cordeirópolis Coronel Macedo Corumbataí Cosmópolis Cotia Cruzália Cubatão Descalvado Diadema Dobrada Dois Córregos Dolcinópolis Dourado Dracena Duartina Echaporã Embu Emilianópolis f 1 55 102 12 76 243 70 14 18 68 1 1 26 19 12 1 2 177 18 75 1 1 23 10 39 81 9 3 96 3 1 16 1 16 16 5 3 18 1 39 1 3 268 3 62 279 103 1 2 1 % 0,01 0,31 0,57 0,07 0,43 1,37 0,39 0,08 0,10 0,38 0,01 0,01 0,15 0,11 0,07 0,01 0,01 1,00 0,10 0,42 0,01 0,01 0,13 0,06 0,22 0,46 0,05 0,02 0,54 0,02 0,01 0,09 0,01 0,09 0,09 0,03 0,02 0,10 0,01 0,22 0,01 0,02 1,51 0,02 0,35 1,57 0,58 0,01 0,01 0,01 Município de Residência Espírito Santo do Pinhal Espírito Santo do Turvo Fartura Flórida Paulista Florínia Gália Garça Gavião Peixoto Getulina Glicério Guaiçara Guaimbê Guaíra Guapiara Guaraçaí Guarantã Guararapes Guararema Guaratinguetá Guareí Guariba Guarulhos Herculândia Holambra Iacanga Iacri Iaras Ibaté Ibirarema Ibitinga Iepê Igaraçu do Tietê Ilha Solteira Indaiatuba Inúbia Paulista Ipauçu Iperó Ipeúna Irapuã Irapuru Itaberá Itaí Itaju Itaóca Itapecerica da Serra Itapetininga Itapeva Itapira Itapirapuã Paulista Itápolis Itaporanga Itapuí Itararé Itatinga Itirapina Itobi f 4 27 117 15 4 17 90 3 52 3 26 8 2 25 3 9 16 1 1 12 2 2 1 2 45 4 9 50 55 485 1 180 4 3 21 94 15 10 2 22 79 73 55 1 1 152 265 1 1 238 25 156 314 14 66 9 % 0,02 0,15 0,66 0,08 0,02 0,10 0,51 0,02 0,29 0,02 0,15 0,05 0,01 0,14 0,02 0,05 0,09 0,01 0,01 0,07 0,01 0,01 0,01 0,01 0,25 0,02 0,05 0,28 0,31 2,73 0,01 1,01 0,02 0,02 0,12 0,53 0,08 0,06 0,01 0,12 0,44 0,41 0,31 0,01 0,01 0,86 1,49 0,01 0,01 1,34 0,14 0,88 1,77 0,08 0,37 0,05 Município de Residência Itu Jaboticabal Jandira Jarinu Jaú João Ramalho José Bonifácio Jumirim Jundiaí Junqueirópolis Laranjal Paulista Lavínia Leme Lençóis Paulista Limeira Lins Lucélia Lucianópolis Luiziânia Lupércio Lutécia Macatuba Mairiporã Manduri Marabá Paulista Maracaí Mariápolis Marília Martinópolis Matão Mauá Mineiros do Tietê Mirandópolis Mirassol Mococa Moji das Cruzes Moji-Guaçu Moji-Mirim Monte Alegre do Sul Monte Aprazível Monte Castelo Morro Agudo Narandiba Nova Campina Nova Europa Nova Guataporanga Nova Odessa Novo Horizonte Óleo Oriente Orlândia Osasco Osvaldo Cruz Ourinhos Ouro Verde Pacaembu f 8 2 1 1 1.803 1 1 2 2 83 28 1 42 253 6 191 110 7 1 1 10 87 3 36 3 65 15 20 4 69 2 129 4 2 12 4 2 2 1 1 34 1 3 20 4 20 2 10 19 2 1 2 174 703 28 18 % 0,05 0,01 0,01 0,01 10,16 0,01 0,01 0,01 0,01 0,47 0,16 0,01 0,24 1,43 0,03 1,08 0,62 0,04 0,01 0,01 0,06 0,49 0,02 0,20 0,02 0,37 0,08 0,11 0,02 0,39 0,01 0,73 0,02 0,01 0,07 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,19 0,01 0,02 0,11 0,02 0,11 0,01 0,06 0,11 0,01 0,01 0,01 0,98 3,96 0,16 0,10 87 Município de Residência Palmital Panorama Paraguaçu Paulista Paranapanema Parapuã Pardinho Paulicéia Paulínia Paulistânia Pederneiras Pedreira Pedrinhas Paulista Penápolis Pereiras Piacatu Pindamonhangaba Piquerobi Piracicaba Piraju Pirajuí Pirapozinho Pirassununga Piratininga Platina Pompéia Pongaí Porangaba Porto Feliz Porto Ferreira Pracinha Pratânia Presidente Alves Presidente Bernardes Presidente Epitácio Presidente Prudente Presidente Venceslau Promissão Quatá Queiroz Quintana Rafard Rancharia Regente Feijó Reginópolis Ribeirão Bonito Ribeirão Branco Ribeirão do Sul Ribeirão Grande Ribeirão Pires Ribeirão Preto Rincão Rinópolis Rio Claro Rio das Pedras Riversul Rosana 88 f 252 52 266 54 19 4 16 1 1 225 1 13 54 4 1 1 1 29 198 85 8 219 23 14 7 28 3 8 215 9 3 8 1 253 18 9 220 9 1 1 1 19 2 37 95 22 27 2 1 5 6 41 485 3 26 5 % 1,42 0,29 1,50 0,30 0,11 0,02 0,09 0,01 0,01 1,27 0,01 0,07 0,30 0,02 0,01 0,01 0,01 0,16 1,12 0,48 0,05 1,23 0,13 0,08 0,04 0,16 0,02 0,05 1,21 0,05 0,02 0,05 0,01 1,43 0,10 0,05 1,24 0,05 0,01 0,01 0,01 0,11 0,01 0,21 0,54 0,12 0,15 0,01 0,01 0,03 0,03 0,23 2,73 0,02 0,15 0,03 Município de Residência Rubiácea Sabino Sagres Sales Salmourão Saltinho Salto Salto Grande Santa Bárbara d’Oeste Santa Cruz das Palmeiras Santa Cruz do Rio Pardo Santa Fé do Sul Santa Gertrudes Santa Lúcia Santa Maria da Serra Santa Mercedes Santa Rita do Passa Quatro Santa Rosa de Viterbo Santana de Parnaíba Santo Anastácio Santo André Santo Antônio de Posse Santo Antônio do Aracanguá Santos São Bernardo do Campo São Caetano do Sul São Carlos São João da Boa Vista São João do Pau d’Alho São José do Rio Pardo São José do Rio Preto São Manuel São Miguel Arcanjo São Paulo São Pedro São Pedro do Turvo São Roque São Sebastião da Grama São Simão Sarutaiá Sertãozinho Sorocaba Sumaré Suzano Tabatinga Taguaí Tapiraí Tapiratiba Taquaritinga Taquarituba Taquarivaí Tarumã Tatuí Tejupá Teodoro Sampaio Tietê f 1 27 8 5 18 2 4 56 26 17 491 2 28 4 15 13 33 1 2 4 2 3 3 4 2 3 576 4 15 31 3 86 26 47 13 52 1 6 1 22 1 5 1 1 89 42 1 13 11 93 14 37 110 11 2 15 % 0,01 0,15 0,05 0,03 0,10 0,01 0,02 0,32 0,15 0,10 2,77 0,01 0,16 0,02 0,08 0,07 0,19 0,01 0,01 0,02 0,01 0,02 0,02 0,02 0,01 0,02 3,24 0,02 0,08 0,17 0,02 0,48 0,15 0,26 0,07 0,29 0,01 0,03 0,01 0,12 0,01 0,03 0,01 0,01 0,50 0,24 0,01 0,07 0,06 0,52 0,08 0,21 0,62 0,06 0,01 0,08 Município de Residência Timburi Torre de Pedra Torrinha Trabiju Tupã Tupi Paulista Ubirajara Uru f 29 3 95 10 31 111 9 5 % 0,16 0,02 0,54 0,06 0,17 0,63 0,05 0,03 Município de Residência Valparaíso Vargem Grande do Sul Vera Cruz Vinhedo Votorantim Votuporanga Total Estado de São Paulo f 7 12 2 1 3 1 17.752 % 0,04 0,07 0,01 0,01 0,02 0,01 100,00 Embora a distribuição seja pelo número de casos e não pelo percentual da população atendida, vê-se um nítido predomínio dos municípios da região centro-oeste do estado, na figura 5. Figura 5: Distribuição dos 17.752 casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo município de residência no Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 Ocorreu um aumento de 143,8% de número de casos atendidos no HAC quando se compara o período de 1.996 a 1.999 (7.280 casos) com o período de 2.000 a 2.004 (17.752 casos), porém o aumento do número de pacientes residentes fora do estado de São Paulo aumentou 203,1% entre o período anterior e o atual sendo que os estados Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio de Janeiro lideram esta relação. Este aumento, em grande parte se deve ao desenvolvimento do Centro de Transplante de Medula Óssea, referência nacional e um dos mais ativos do país. 89 Figura 6: Distribuição dos 591 casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo Estado de residência exceto o Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Estado de Residência Alagoas Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina Sergipe Tocantins Total f 4 7 13 3 3 1 6 4 20 143 228 15 66 1 1 40 6 1 7 1 17 1 3 591 % % Invasão Total 0,02 0,68 0,04 1,18 0,07 2,20 0,02 0,51 0,02 0,51 0,01 0,17 0,03 1,02 0,02 0,68 0,11 3,38 0,78 24,20 1,24 38,58 0,08 2,54 0,36 11,17 0,01 0,17 0,01 0,17 0,22 6,77 0,03 1,02 0,01 0,17 0,04 1,18 0,01 0,17 0,09 2,88 0,01 0,17 0,02 0,51 3,22 100,00 Como centro de referência, o HAC pré direciona os encaminhamentos às clínicas e respectivamente os departamentos de Cabeça e Pescoço, Urologia e Oncologia Clínica lideram como os de maior volume, seguida pela Gastrocirurgia, Oncologia Cirúrgica (Pele e Partes Moles), Ginecologia e Mastologia (tabela 50). Tabela 50: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo clínica de atendimento, casos analíticos, ano 2.000 a 2004 (freqüência e percentual) Clínica de atendimento Cirurgia Cabeça e Pescoço Endocrinologia Gastrocirurgia Geriatria Ginecologia Neurocirurgia Oftalmologia Oncologia Cirúrgica Oncologia Clínica Ortopedia Pneumologia Proctologia Radioterapia Urologia Mastologia Total 90 f 5.372 1 1.815 3 1.607 101 17 1.687 1.890 313 508 644 155 2.634 1.596 % 29,28 0,01 9,89 0,02 8,76 0,55 0,09 9,20 10,30 1,71 2,77 3,51 0,85 14,36 8,70 18.343 100,00 Na distribuição por faixa etária, a maioria dos pacientes (57,1%) estavam acima dos 60 anos de idade (tabela 51) embora isto fosse mais evidente no sexo masculino (62,0%) do que no feminino (51,4%). Tabela Distribuição dosdos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa Gráfico51: 29: Distribuição casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo etária e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) diagnóstico prévio e ano de admissão, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 f 5000 Faixa etária 4000 0- 9 10 - 19 20 - 29 3000 30 - 39 40 - 49 2000 50 - 59 60 - 69 70 - 79 1000 80 - 89 90 + Total 0 Masculino f % 84 0,8 3.450 107 1,1 3.075 159 1,6 989 336 3,4 866 1.065 10,6 2.066 20,6 2.872 28,7 2.461 2.490 24,9 2.209 759 7,6 76 0,8 10.014 100,0 2000 2001 Feminino Total f % 4.164 f % 3.995 3.659 67 0,8 151 0,8 86 1,01.522 193 1,1 1.5842,3 254 3,1 413 1.227 700 8,4 1.036 5,7 1.332 16,0 2.397 13,1 1.614 19,4 3.680 20,1 1.834 22,0 4.706 25,7 2.432 1.638 19,72.642 4.128 2.411 22,5 730 8,8 1.489 8,1 74 0,9 150 0,8 8.329 100,0 18.343 100,0 2002 2003 2004 de admissão Para ambos os sexos, a faixa etáriaano mais freqüente foi entre 60 e 69 anos de idade, mas o sexo feminino predominou na faixa etária abaixo de 50 anos enquanto o masculino Sem diagnóstico/sem tratamento Com diagnóstico/sem tratamento lidera as faixas acima de 50 anos (gráfico 30). Gráfico 30: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa Gráfico 30: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo etária e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 faixa etária e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 3000 2500 f 2000 1500 1000 500 0 0 - 9 10 - 14 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + faixa etária masculino feminino A localização de tumor primário mais freqüente para o sexo masculino foi próstata (18,64%) e para sexo avalia feminino mama (19,91%), excluindo-se os tumores de pele Outro fatoo que a foi qualidade do trabalho desenvolvido pelo RHC é o (tabela 52) que representam 28,39% do total de casos. percentual de pacientes sem estadiamento. Os casos que não puderam ser avaliados (“X” – 1,0%) em geral foram pacientes em precárias condições clínicas. 91 Tabela 52: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Topografia (CID-O 2ª edição) C00 Lábio C01 Base Da Língua C02 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua C03 Gengiva C04 Assoalho Da Boca C05 Palato C06 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca C07 Glândula Parótida C08 Outras Glândulas Salivares Maiores C09 Amígdala C10 Orofaringe C11 Nasofaringe C12 Seio Piriforme C13 Hipofaringe C14 Out.Loc./Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe C15 Esôfago C16 Estômago C17 Intestino Delgado C18 Cólon C19 Junção Retossigmoidiana C20 Reto C21 Ânus e Canal Anal C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas C23 Vesícula Biliar C24 Outras Partes/Partes Não Espec.V.Biliares C25 Pâncreas C26 Outros Órg. Digest/Loc. Mal Def. Ap. Digestivo C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio C31 Seios da Face C32 Laringe C33 Traquéia C34 Brônquios e Pulmões C38 Coração, Mediastino e Pleura C40 Ossos/Articulações/Cartil. Artic. dos Membros C41 Neop.Mal.Ossos/Cart.Art.Outras Loc. E Loc. Ne C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial C44 Pele C47 Nervos Periféricos/Sistema Nervoso Autônomo C48 Retroperitônio e Peritônio C49 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/Outros Tec. Moles C50 Mama C51 Vulva C52 Vagina C53 Colo do Útero C54 Corpo do Útero C55 Útero, SOE C56 Ovário C58 Placenta C60 Pênis C61 Próstata C62 Testículo C63 Outros Órgãos Genitais Masculinos C64 Rim C65 Pelve Renal C66 Ureter C67 Bexiga C68 Outros Org.Urinários e Não Especificados C69 Olho e Anexos C70 Meninges 92 Masculino f % 118 1,18 129 1,29 176 1,76 10 0,10 88 0,88 76 0,76 123 1,23 16 0,16 3 0,03 80 0,80 57 0,57 34 0,34 71 0,71 80 0,80 16 0,16 426 4,25 623 6,22 7 0,07 157 1,57 126 1,26 190 1,90 9 0,09 24 0,24 11 0,11 12 0,12 118 1,18 1 0,01 7 0,07 26 0,26 298 2,98 2 0,02 540 5,39 27 0,27 42 0,42 7 0,07 315 3,15 2.749 27,45 2 0,02 26 0,26 43 0,43 7 0,07 60 0,60 1.867 18,64 74 0,74 2 0,02 150 1,50 7 0,07 7 0,07 326 3,26 1 0,01 10 0,10 0 0,00 Feminino f % 36 0,43 12 0,14 44 0,53 3 0,04 11 0,13 22 0,26 19 0,23 7 0,08 4 0,05 8 0,10 4 0,05 16 0,19 6 0,07 9 0,11 2 0,02 52 0,62 273 3,28 9 0,11 164 1,97 114 1,37 134 1,61 28 0,34 13 0,16 30 0,36 12 0,14 69 0,83 1 0,01 4 0,05 20 0,24 45 0,54 0 0,00 210 2,52 14 0,17 28 0,34 10 0,12 266 3,19 2.459 29,52 0 0,00 24 0,29 48 0,58 1.658 19,91 67 0,80 21 0,25 1.135 13,63 248 2,98 3 0,04 205 2,46 8 0,10 99 1,19 4 0,05 3 0,04 69 0,83 1 0,01 11 0,13 1 0,01 Total f % 154 0,84 141 0,77 220 1,20 13 0,07 99 0,54 98 0,53 142 0,77 23 0,13 7 0,04 88 0,48 61 0,33 50 0,27 77 0,42 89 0,49 18 0,10 478 2,61 896 4,88 16 0,09 321 1,75 240 1,31 324 1,77 37 0,20 37 0,20 41 0,22 24 0,13 187 1,02 2 0,01 11 0,06 46 0,25 343 1,87 2 0,01 750 4,09 41 0,22 70 0,38 17 0,09 581 3,17 5.208 28,39 2 0,01 50 0,27 91 0,50 1.665 9,08 67 0,37 21 0,11 1.135 6,19 248 1,35 3 0,02 205 1,12 8 0,04 60 0,33 1.867 10,18 74 0,40 2 0,01 249 1,36 11 0,06 10 0,05 395 2,15 2 0,01 21 0,11 1 0,01 Topografia (CID-O 2ª edição) C71 Encéfalo C72 Med.Espin./Nerv.Cran/Out. Partes S. N. Central C73 Glândula Tiróide C74 Glândula Supra-Renal C75 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas C76 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas C77 Linfonodos C80 Localização Primária Desconhecida Total Masculino % 48 0,48 9 0,09 60 0,60 4 0,04 3 0,03 24 0,24 211 2,11 279 2,79 10.014 100,00 f Feminino f % 35 0,42 6 0,07 179 2,15 8 0,10 3 0,04 22 0,26 150 1,80 163 1,96 8.329 100,00 f Total 83 15 239 12 6 46 361 442 18.343 % 0,45 0,08 1,30 0,07 0,03 0,25 1,97 2,41 100,00 Neste período houve um predomínio de estadio inicial “I” e “II” (51%) em relação aos estadios avançados “III” e “IV” (31,9%) ao contrário do período anterior (pág. 38) onde houve um equilíbrio entre os grupos. Este predomínio é maior entre os casos diagnosticados no próprio hospital, o que provavelmente se deve aos programas de prevenção do HAC que estão se expandindo e consolidando. Ressalta-se o aumento percentual dos casos estadio “0” entre o período anterior (4,4%) e o atual (5,3%) e a diminuição dos casos com estadio “X” - não pode ser avaliado (de 1,6% para 1,0%) e estadio “Z” - não estadiado (de 0,9% para 0,1%) este último incluindo até uma queda no número real de casos (68 para 27 casos) o que comprova a qualidade dos dados (tabela 53, gráfico 31). Tabela 53: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo estadiamento clínico e diagnóstico/tratamento anterior, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Estadio (TNM) 0 I II III IV Não pode ser avaliado (X) Não se aplica (Y) Não estadiado (Z) Total Sem diagnóstico e sem tratamento f % 588 4,8 4.831 39,7 2.015 16,6 1.446 11,9 1.773 14,6 84 0,7 1.397 11,5 21 0,2 12.155 100,0 Com diagnóstico e sem tratamento f % 384 6,2 858 13,9 1.652 26,7 1.360 22,0 1.269 20,5 92 1,5 567 9,2 6 0,1 6.188 100,0 Total f 972 5.689 3.667 2.806 3.042 176 1.964 27 18.343 % 5,3 31,0 20,0 15,3 16,6 1,0 10,7 0,1 100,0 Outro fato que avalia a qualidade do trabalho desenvolvido pelo RHC é o percentual de pacientes sem estadiamento. Os casos que não puderam ser avaliados (“X” – 1,0%) em geral foram pacientes em precárias condições clínicas. 93 Gráfico 31: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo estadiamento clínico e diagnóstico/tratamento analíticos, ano 2.000 asegundo 2.004 Gráfico 31: Distribuição dos casos novos de anterior, câncer casos admitidos pelo RHC-HAC, estadiamento clínico e diagnóstico/tratamento anterior, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 Casos sem diagnóstico e sem tratamento Y X 11,5% 0,7% Casos com diagnóstico e sem tratamento Y X 9,2% 1,5% Z 0 0,2% 4,8% IV 14,6% I 39,7% Z 0 0,1% 6,2% I 13,9% IV 20,5% III 11,9% II 26,7% III 22,0% II 16,6% Ao analisarmos os tempos decorridos entre os momentos importantes no Ao analisarmos os tempos decorridos entre os momentos importantes no atendimento atendimento oncológico (admissão, diagnóstico e tratamento) podemos constatar entre oncológico (admissão, diagnóstico e tratamento) podemos constatar entre os pacientes os pacientes encaminhados sem diagnóstico e sem tratamento que 50% deles (mediana) encaminhados sem diagnóstico e semapós tratamento delesconsulta (mediana) fez o diagnóstico fez o diagnóstico em até 4 dias a data que da 50% primeira (admissão) e que em até 4 dias após dos a data da diagnosticados primeira consulta (admissão) tambémno a mesmo metade dia dos também a metade casos (mediana) iniciae oque tratamento do diagnóstico (tabela 54). casos diagnosticados (mediana) inicia o tratamento no mesmo dia do diagnóstico (tabela 54). casos que o tempo decorrido entre estas datas é muito extenso são os OsOs casos emem que o tempo decorrido entre estas datas é muito extenso são os casos casos de pacientes com patologia ou situação clínica mais rara e com dificuldade em de pacientes com patologia ou situação clínica mais rara e com dificuldade em definir o definir o diagnóstico ou aqueles em que a doença apresenta curso indolente e sem diagnóstico ou aqueles em que a doença apresenta curso indolente e sem repercussão repercussão clínica. clínica. Tabela54: 54:Intervalo Intervalode detempo tempo(em (emdias) dias) entre entre as as datas Tabela datas de de admissão, admissão, diagnóstico diagnósticoeeinício iníciodo do tratamento, 12.155 casos sem diagnóstico e sem tratamento anterior, ano 2.000 a 2.004 tratamento, 12.155 casos sem diagnóstico e sem tratamento anterior, ano 2.000 a 2.004 Diagnóstico Admissão Diagnósticoe Admissão ee início do início e início do início tratamento do tratamento tratamento do tratamento (N (N (N=11.119*) =11.119*) (N==11.119*) 11.119*) Tempo mínimo 0 0 0 Tempo mínimo 0 0 0 Primeiro quartil 0 0 1 Primeiro quartil 0 0 1 Mediana 44 00 19 Mediana 19 Terceiro 20 21 42 Terceiro quartil quartil 20 21 42 Tempo 780 367 780 Tempo máximo máximo 780 367 780 Média 14,4 14,6 29,3 Média aritmética aritmética 14,4 14,6 29,3 Moda 0 0 00 Moda 0 0 pacientes nãonão realizaram tratamento no no HAC após o diagnóstico * 1.036 * 1.036 pacientes realizaram tratamento HAC após o diagnóstico Admissão Admissão ee diagnóstico diagnóstico (N (N == 12.155) 12.155) 94 Tempo mínimo 0 0 0 Primeiro quartil 0 0 1 Mediana 4 0 19 Terceiro quartil 20 21 42 ATempo absoluta maioria dos pacientes (99,58%)367teve seu diagnóstico confirmado por máximo 780 780 aritmética e os raros 14,4casos não diagnosticados 14,6 29,3 examesMédia microscópicos correspondem a pacientes Moda 0 0 0 onde a localização do tumor não permite o procedimento diagnóstico ou a condição clínica * 1.036 pacientes não realizaram tratamento no HAC após o diagnóstico do paciente limita o exame (gráfico 32). Gráfico Distribuição dos casos novos câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo Gráfico 32:32: Distribuição dos casos novos dede câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo principal meio de diagnóstico, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) principal meio de diagnóstico, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) E xa m e c lí nic o 0 ,0 1% (1 caso) C o nf irm a ç ã o m ic ro s c ó pic a 9 9 ,5 8 % (18.266 casos) O ut ro s 0 ,4 2 % R e c urs o s a uxilia re s nã o m ic ro s c ó pic o s 0 ,3 8 % (70 casos) (77 casos) S e m inf o rm a ç ã o 0 ,0 3 % (6 casos) Os tumores mais freqüentes no sexo masculino foram: pele (27,5%), próstata (18,6%), estômago (6,2%), brônquios/pulmões (5,4%), cólon/reto (4,7%), esôfago (4,3%), bexiga (3,3%) e sistema hematopoético e reticuloendotelial (3,1%). 10 Figura 7: Localizações mais freqüentes dos casos novos de câncer admitidos pelo RHCHAC, segundo sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) 95 o sexofeminino, feminino, os os tumores tumores mais foram: pele pele (29,5%), mama mama ParaPara o sexo maisfreqüentes freqüentes foram: (29,5%), (19,9%), colo do cólon/reto (4,9%), estômago (3,3%), sistema (19,9%), coloútero do (13,6%), útero (13,6%), cólon/reto (5,0%), estômago (3,3%), hematopoético sistema e reticuloendotelial corpo do(3,2%), útero corpo (3,0%) brônquios/pulmões (2,5%) (figura 7, hematopoético e (3,2%), reticuloendotelial do eútero (3,0%) e brônquios/pulmões gráfico 33). (2,5%) (figura 7, gráfico 33). Gráfico 33: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografias mais freqüentes e sexo, ano 2.000pelo a 2.004 Gráfico 33: Distribuição dos casos casos novos analíticos, de câncer admitidos RHC-HAC, segundo topografias mais freqüentes e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 C44 2749 C61 473 C15 1135 C18-C20 540 C18-C20 1658 C53 623 C34 2459 C50 1867 C16 C44 426 412 C16 273 C42 266 248 C67 326 C54 C42 315 C34 210 C32 298 C56 205 C73 179 211 C77 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 0 500 1000 1500 2000 2500 A cirurgia isoladamente foi o primeiro tratamento proposto na maioria dos casos A cirurgia isoladamente foi o primeiro tratamento proposto na maioria dos casos (56,4%), seguido de quimioterapia isolada (11,5%), estes devido em parte aos casos (56,4%), seguido de quimioterapia isolada (11,5%), estes devido em parte aos casos oncohematológicos.Houve Houve um um crescimento crescimento percentual dasdas cirurgias entre entre os períodos oncohematológicos. percentual cirurgias os períodos anterior e atual 46,6%(1.996 (1.996 a 1.999) (2.000 a 2.004) correspondendo anterior e atual dede46,6% 1.999)para para56,4% 56,4% (2.000 a 2.004) correspondendo provavelmente aoao aumento emestadios estadios iniciais (tabela provavelmente aumentodos dos casos casos em iniciais (tabela 55). 55). Tabela 55: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo primeiro tratamento proposto, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Primeiro tratamento proposto Cirurgia Radioterapia Quimioterapia Cirurgia + Radioterapia Cirurgia + Quimioterapia Radioterapia + Quimioterapia Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia + Hormonioterapia Outras combinações de tratamento Total * foram excluídos 1.706 casos que não realizaram nenhum tratamento f 9.376 531 1.917 781 1.350 926 681 60 1.015 16.637* % 56,4 3,2 11,5 4,7 8,1 5,6 4,1 0,4 6,1 100,0 A principal razão para não realização do primeiro tratamento foi o óbito por câncer (72,3% dos casos), conseqüência do diagnóstico realizado em fase avançada (estadio “IV”) e do comprometimento clínico, impossibilitando o tratamento (tabela 56). 11 96 Tabela 56: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo razão para não realização do primeiro tratamento, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Razão para não realização do tratamento Recusa do tratamento Doença avançada/Falta de condições clínicas Outras doenças associadas Abandono do tratamento Óbito por câncer Óbito por outras causas Outras Sem informação Total f 88 95 30 34 1.234 11 208 6 1.706* % 5,2 5,6 1,8 2,0 72,3 0,6 12,2 0,4 100,0 * foram excluídos 16.637 casos que realizaram tratamento Uma grande melhoria entre o sistema RHC-FOSP utilizado no primeiro período estudado (1.996 a 1.999) e o atual é a avaliação da situação do paciente após o término do primeiro tratamento proposto. Isto permitiu aferir a qualidade do trabalho do HAC pois a maioria dos pacientes (61,50%) estava sem evidência da doença ao final do primeiro tratamento e um outro grupo importante de pacientes (19,81%) teve uma melhora mensurável (remissão parcial). Nos pacientes que receberam tratamento, diminuiu o percentual de casos de insucesso, pois o número dos que foram à óbito devido a câncer ao final do tratamento, caiu de 14,8% no período de 1.996 a 1.999 para 8,75% no período atual. Tabela 57: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo situação após o primeiro tratamento proposto, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Situação após o primeiro tratamento Sem evidencia da doença Remissão parcial Doença estável Doença em progressão Fora de possibilidades Óbito por câncer Óbito por outras causas, SOE Total f 10.232 3.296 938 650 8 1.455 58 16.637* % 61,50 19,81 5,64 3,91 0,05 8,75 0,35 100,00 * foram excluídos 1.706 casos que não realizaram nenhum tratamento Na CID-O as neoplasias hematológicas são registradas no código C42 – Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial (em geral os mielomas e leucemias) e C77 – Linfonodos (em geral os linfomas Hodgkin e Não-Hodgkin). Agrupamos estes casos pela CID-O subdividindo-os em grupos, para análise, onde podemos observar um predomínio dos linfomas não Hodgkin (29,7%) sobre a Doença de Hodgkin (11,5%) e entre as leucemias predominam as mielóides (24,5%) sobre as linfóides (12,5%) (tabela 58). 97 Tabela 58: Distribuição dos casos novos de neoplasias hematológicas e do sistema reticuloendotelial admitidos pelo RHC-HAC, segundo morfologias e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Tipos Masculino f % CID-O Linfoma maligno, SOE ou difuso Feminino f % f Total % 959 69 13,3 45 10,9 114 12,2 965 – 966 53 10,2 54 13,1 107 11,5 967 – 968 72 13,8 38 9,2 110 11,8 969 14 2,7 14 3,4 28 3,0 970 6 1,2 2 0,5 8 0,9 Outros linfomas não-Hodgkin especificados 971 11 2,1 6 1,5 17 1,8 Outras neoplasias linforreticulares 972 1 0,2 0 0,0 1 0,1 Tumores de plasmócitos 973 62 11,9 53 12,9 115 12,4 Leucemias, SOE 980 5 1,0 6 1,5 11 1,2 Leucemias linfóides 982 72 13,8 44 10,7 116 12,5 Leucemias mielóides (granulocíticas) 986 117 22,5 111 27,0 228 24,5 Doença de Hodgkin Linfoma maligno tipo especificado, difuso ou SOE Linfoma maligno folicular ou nodular com ou sem áreas difusas Linfomas de células T, periféricos e cutâneos, especificados Outras leucemias 990 – 994 5 1,0 2 0,5 7 0,8 Miscelânea de alterações mieloproliferativas e Linfoproliferativas diversas 995 – 997 31 6,0 34 8,3 65 7,0 998 2 0,4 2 0,5 4 0,4 520 100,0 411 100,0 931 100,0 Síndrome mielodisplásica Total A seguir elaboramos uma tabela completa, de todos os casos, relacionados por topografia, separada por sexo e faixa etária, que será muito interessante para consultas (tabela 59). Tabela 59: Distribuição das neoplasias malignas, relacionadas por topografia segundo sexo e faixa etária, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 Topografia C00 Lábio Sexo Total 15–19 20–24 T M 154 118 0–4 5–9 10–14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 + 1 1 4 4 4 4 7 7 12 10 14 12 16 15 17 13 23 15 24 15 19 10 7 6 4 4 2 2 F 36 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 1 4 8 9 9 1 0 0 C01 T 141 0 0 0 0 0 0 0 3 4 21 33 26 15 13 16 7 2 1 0 Base Da Língua M 129 0 0 0 0 0 0 0 2 4 19 33 24 12 11 15 7 2 0 0 F 12 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 2 3 2 1 0 0 1 0 C02 T 220 0 0 0 0 0 3 2 10 17 38 33 28 24 21 19 16 3 5 1 Outras Partes/Partes Não Especif. da Língua M 176 0 0 0 0 0 3 1 8 17 34 24 20 20 16 17 11 2 2 1 F 44 0 0 0 0 0 0 1 2 0 4 9 8 4 5 2 5 1 3 0 C03 T 13 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 2 3 0 0 2 1 1 0 0 Gengiva M 10 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 2 2 0 0 2 1 0 0 0 F 3 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 C04 T 99 0 0 0 0 0 1 0 3 4 19 15 14 15 13 6 6 2 0 1 Assoalho Da Boca M 88 0 0 0 0 0 1 0 2 4 19 13 13 15 11 6 2 2 0 0 F 11 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2 1 0 2 0 4 0 0 1 C05 T 98 0 0 0 0 0 2 0 0 7 14 13 10 14 11 9 7 9 1 1 Palato M 76 0 0 0 0 0 2 0 0 7 8 12 10 11 10 5 3 7 1 0 F 22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 1 0 3 1 4 4 2 0 1 T 142 0 0 0 0 0 1 1 4 11 19 23 24 18 13 8 11 7 1 1 C06 98 Topografia Sexo Total 15–19 20–24 Outras Partes/Partes Não Especif. da Boca M 123 0–4 5–9 10–14 0 0 0 0 0 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 + 0 1 4 11 17 22 22 15 10 6 8 6 0 1 F 19 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 2 3 3 2 3 1 1 0 C07 T 23 0 0 0 0 2 3 2 1 0 2 2 0 1 2 3 1 2 2 0 Glândula Parótida M 16 0 0 0 0 1 2 1 0 0 1 2 0 0 1 3 1 2 2 0 F 7 0 0 0 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 C08 T 7 0 0 0 0 0 0 2 0 1 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 Outras Glândulas Salivares Maiores M 3 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 F 4 0 0 0 0 0 0 2 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 C09 T 88 0 0 1 0 0 1 0 4 5 11 18 17 9 11 7 2 2 0 0 Amígdala M 80 0 0 1 0 0 1 0 3 5 11 16 15 7 11 7 1 2 0 0 F 8 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2 2 2 0 0 1 0 0 0 C10 T 61 0 0 0 0 0 0 0 3 4 9 12 10 10 4 2 3 3 1 0 Orofaringe M 57 0 0 0 0 0 0 0 3 4 9 11 10 9 4 2 2 2 1 0 F 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 C11 T 50 1 1 3 4 3 5 3 1 5 4 2 2 6 6 3 0 1 0 0 Nasofaringe M 34 1 1 3 3 3 4 0 0 4 3 1 1 3 4 3 0 0 0 0 F 16 0 0 0 1 0 1 3 1 1 1 1 1 3 2 0 0 1 0 0 C12 T 77 0 0 0 0 0 0 1 3 5 11 14 16 10 9 3 3 2 0 0 Seio Piriforme M 71 0 0 0 0 0 0 0 2 5 10 13 16 9 8 3 3 2 0 0 F 6 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 C13 T 89 0 0 0 0 0 1 1 2 5 12 18 18 15 11 6 0 0 0 0 Hipofaringe M 80 0 0 0 0 0 0 1 2 5 12 15 18 11 11 5 0 0 0 0 F 9 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 3 0 4 0 1 0 0 0 0 C14 T 18 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 4 3 4 1 0 1 0 1 0 Out.Loc./Loc.Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe M 16 0 0 0 0 1 0 0 0 0 2 3 3 4 1 0 1 0 1 0 F 2 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 C15 T 478 0 0 0 0 0 0 3 12 23 52 69 79 82 75 40 29 11 2 1 Esôfago M 426 0 0 0 0 0 0 3 11 23 47 63 73 66 67 33 28 10 2 0 F 52 0 0 0 0 0 0 0 1 0 5 6 6 16 8 7 1 1 0 1 C16 T 896 0 0 0 1 2 5 21 19 49 80 89 108 101 137 125 95 40 16 8 Estômago M 623 0 0 0 0 0 3 10 9 27 50 65 79 74 100 91 72 26 12 5 F 273 0 0 0 1 2 2 11 10 22 30 24 29 27 37 34 23 14 4 3 C17 T 16 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 2 2 3 3 3 1 0 0 0 Intestino Delgado M 7 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 2 1 1 0 0 0 0 F 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 1 2 2 1 0 0 0 C18 T 321 0 1 0 2 1 5 11 12 15 23 30 40 46 37 40 29 21 8 0 Cólon M 157 0 0 0 0 0 2 2 7 5 19 16 13 25 16 22 14 12 4 0 F 164 0 1 0 2 1 3 9 5 10 4 14 27 21 21 18 15 9 4 0 C19 T 240 0 0 0 1 0 0 2 7 13 19 32 25 28 37 29 26 17 4 0 Junção Retossigmoidiana M 126 0 0 0 1 0 0 1 4 8 11 17 14 14 22 15 11 7 1 0 F 114 0 0 0 0 0 0 1 3 5 8 15 11 14 15 14 15 10 3 0 C20 T 324 0 0 0 0 2 5 9 13 13 28 33 35 43 45 39 30 16 10 3 Reto M 190 0 0 0 0 2 4 5 3 9 15 19 21 27 27 24 18 6 8 2 F 134 0 0 0 0 0 1 4 10 4 13 14 14 16 18 15 12 10 2 1 C21 T 37 0 0 0 0 0 0 2 1 4 0 3 7 3 6 3 3 2 2 1 Ânus e Canal Anal M 9 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 3 1 0 0 0 1 F 28 0 0 0 0 0 0 1 0 3 0 3 6 3 3 2 3 2 2 0 C22 T 37 1 0 0 0 0 0 0 1 3 1 4 1 5 6 7 7 1 0 0 Fígado e Vias Biliares Intrahepáticas M 24 1 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 0 4 5 3 4 1 0 0 F 13 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 1 4 3 0 0 0 C23 T 41 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 6 4 4 9 7 6 2 1 0 Vesícula Biliar M 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 3 2 2 0 0 0 F 30 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 5 3 2 6 5 4 2 1 0 C24 T 24 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 3 6 4 6 0 1 1 1 0 Outras Partes/Partes Não Espec. V. Biliares M 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 3 3 4 0 1 0 0 0 F 12 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 3 3 1 2 0 0 1 1 0 C25 T 187 0 0 0 0 1 1 2 5 4 14 26 21 32 25 25 23 7 1 0 Pâncreas M 118 0 0 0 0 0 0 2 4 2 11 21 10 20 15 11 16 5 1 0 F 69 0 0 0 0 1 1 0 1 2 3 5 11 12 10 14 7 2 0 0 C26 T 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 Outros Órg. Digest/Loc. Mal Def. Ap. Digestivo M 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 F 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 C30 T 11 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 0 1 2 0 1 0 1 0 Cavidade Nasal e Ouvido Médio M 7 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 1 0 0 2 0 1 0 0 0 F 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 0 0 0 0 1 0 C31 T 46 0 1 2 0 1 0 2 1 2 6 6 6 2 1 9 7 0 0 0 Seios da Face M 26 0 1 2 0 0 0 1 1 2 4 5 5 1 1 2 1 0 0 0 F 20 0 0 0 0 1 0 1 0 0 2 1 1 1 0 7 6 0 0 0 99 Topografia C32 Sexo Total 15–19 20–24 T 343 0 0 0 0 0 0 0 4 21 36 49 61 50 40 46 27 6 3 0 M 298 0 0 0 0 0 0 0 3 17 31 42 53 44 33 45 22 5 3 0 F 45 0 0 0 0 0 0 0 1 4 5 7 8 6 7 1 5 1 0 0 C33 T 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 Traquéia M 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 F 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C34 T 750 1 1 1 0 0 2 1 9 39 42 95 84 115 143 116 72 19 10 0 Brônquios e Pulmões M 540 0 0 1 0 0 0 1 5 20 25 71 60 89 106 83 55 15 9 0 F 210 1 1 0 0 0 2 0 4 19 17 24 24 26 37 33 17 4 1 0 T 41 3 1 2 6 7 3 3 3 1 3 1 4 1 1 2 0 0 0 0 M 27 2 1 0 5 4 2 2 3 1 2 0 4 0 0 1 0 0 0 0 F 14 1 0 2 1 3 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 0 C40 T 70 0 5 8 16 11 4 6 3 4 4 0 2 2 2 1 2 0 0 0 Ossos/Articulações/ Cartil. Artic. dos Membros M 42 0 3 6 9 7 1 3 2 2 4 0 1 1 2 0 1 0 0 0 F 28 0 2 2 7 4 3 3 1 2 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 C41 T 17 2 0 1 2 0 1 1 1 2 1 3 1 1 0 1 0 0 0 0 Neop. Mal. Ossos/Cart. Art. Outras Loc. E Loc. Ne M 7 0 0 1 1 0 1 1 1 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 F 10 2 0 0 1 0 0 0 0 2 1 1 1 1 0 1 0 0 0 0 C42 T 581 46 19 18 21 18 20 14 25 51 37 43 55 42 57 48 45 13 7 2 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial M 315 22 13 7 15 12 9 7 18 27 17 21 31 25 31 24 23 7 5 1 F 266 24 6 11 6 6 11 7 7 24 20 22 24 17 26 24 22 6 2 1 C44 T 5208 0 0 1 2 9 23 50 101 192 282 352 453 561 718 868 689 537 272 98 Pele M 2749 0 0 1 2 6 11 27 51 105 144 200 259 309 409 494 318 243 123 47 F 2459 0 0 0 0 3 12 23 50 87 138 152 194 252 309 374 371 294 149 51 C47 T 2 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Nervos Periféricos/Sistema Nervoso Autônomo M 2 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 F 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C48 T 50 5 1 1 1 1 0 1 0 7 1 3 4 6 6 9 2 2 0 0 Retroperitônio e Peritônio M 26 1 1 1 1 1 0 1 0 4 1 0 2 3 2 6 0 2 0 0 F 24 4 0 0 0 0 0 0 0 3 0 3 2 3 4 3 2 0 0 0 C49 T 91 2 0 4 4 6 4 5 5 2 9 9 14 5 5 7 7 2 1 0 Tec.Conjuntivo/Subcutâneo/ Outros Tecidos Moles M 43 2 0 4 1 3 3 1 2 0 6 3 7 1 2 2 3 2 1 0 F 48 0 0 0 3 3 1 4 3 2 3 6 7 4 3 5 4 0 0 0 C50 T 1665 0 0 0 1 4 17 50 115 161 220 224 203 180 173 120 102 65 22 8 Mama M 7 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 3 0 0 2 0 0 0 0 0 F 1658 0 0 0 1 4 17 50 115 160 219 221 203 180 171 120 102 65 22 8 C51 T 67 0 0 0 0 1 1 1 1 5 4 5 5 5 9 13 9 3 5 0 Vulva M - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - F 67 0 0 0 0 1 1 1 1 5 4 5 5 5 9 13 9 3 5 0 C52 T 21 0 0 0 0 0 0 2 0 0 3 2 4 0 4 4 1 1 0 0 Vagina M - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - F 21 0 0 0 0 0 0 2 0 0 3 2 4 0 4 4 1 1 0 0 C53 T 1135 0 0 0 1 31 70 147 158 114 87 83 82 50 26 27 4 1 Colo do Útero M - - - - - - - - - - - - - - - - - - F 1135 0 0 0 1 31 70 147 158 114 87 83 82 50 26 27 4 1 C54 T 248 0 0 0 1 0 0 0 3 5 6 24 44 44 49 26 27 15 3 1 Corpo do Útero M - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - F 248 0 0 0 1 0 0 0 3 5 6 24 44 44 49 26 27 15 3 1 C55 T 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 Útero, SOE M - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - F 3 205 0 0 0 0 0 1 0 7 0 4 0 9 0 4 0 7 0 13 0 19 0 33 2 26 1 19 0 24 0 22 0 8 0 6 0 2 0 1 Laringe C38 Coração, Mediastino e Pleura 0–4 5–9 10–14 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 + 109 145 - - 109 145 C56 T Ovário M - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - F 205 0 0 1 7 4 9 4 7 13 19 33 26 19 24 22 8 6 2 1 C58 T 8 0 0 0 2 1 2 1 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Placenta M - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - F 8 0 0 0 2 1 2 1 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C60 T 60 0 0 0 0 0 1 1 4 4 6 8 9 7 10 2 3 4 0 1 Pênis M 60 0 0 0 0 0 1 1 4 4 6 8 9 7 10 2 3 4 0 1 F - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - C61 T 1867 0 0 0 0 0 1 0 2 0 23 85 212 325 435 423 236 88 33 4 Próstata M 1867 0 0 0 0 0 1 0 2 0 23 85 212 325 435 423 236 88 33 4 F - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - C62 T 74 1 0 0 9 12 15 13 10 5 2 1 2 0 1 0 1 1 1 0 Testículo M 74 1 0 0 9 12 15 13 10 5 2 1 2 0 1 0 1 1 1 0 F - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - T 2 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 C63 100 Topografia Sexo Total 15–19 20–24 Outros Órgãos Genitais Masculinos M 2 0–4 5–9 10–14 0 0 0 0 0 25–29 30–34 35–39 40–44 45–49 50–54 55–59 60–64 65–69 70–74 75–79 80–84 85–89 90 + 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 F - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - C64 T 249 9 4 3 1 0 4 8 11 10 24 27 26 35 46 28 13 0 0 0 Rim M 150 4 3 1 1 0 3 3 9 7 13 17 16 21 29 16 7 0 0 0 F 99 5 1 2 0 0 1 5 2 3 11 10 10 14 17 12 6 0 0 0 C65 T 11 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 2 0 0 0 3 1 1 1 0 Pelve Renal M 7 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 F 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 0 0 1 0 C66 T 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1 3 0 2 0 1 0 0 Ureter M 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 2 0 1 0 1 0 0 F 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 C67 T 395 0 0 0 0 0 0 2 5 12 13 21 36 47 71 77 47 41 18 5 Bexiga M 326 0 0 0 0 0 0 2 3 9 11 19 30 34 58 66 41 34 14 5 F 69 0 0 0 0 0 0 0 2 3 2 2 6 13 13 11 6 7 4 0 C68 T 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 Outros Órgãos Urinários e Não Especificados M 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 F 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 C69 T 21 4 1 0 0 0 1 1 1 1 0 1 3 0 5 0 1 2 0 0 Olho e Anexos M 10 2 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 3 0 1 1 0 0 F 11 2 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 3 0 2 0 0 1 0 0 C70 T 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Meninges M 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 F 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 C71 T 83 0 5 1 3 2 1 5 8 2 3 9 9 12 8 6 8 1 0 0 Encéfalo M 48 0 5 0 2 2 1 5 4 0 1 4 7 5 4 4 3 1 0 0 F 35 0 0 1 1 0 0 0 4 2 2 5 2 7 4 2 5 0 0 0 C72 T 15 0 2 0 2 1 0 1 1 0 1 1 2 1 0 1 0 2 0 0 Med.Espin./Nerv. Cranianos/ Out. Partes S. N. Central M 9 0 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 F 6 0 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 C73 T 239 0 0 2 9 13 17 26 23 27 37 26 15 17 11 7 5 1 2 1 Glândula Tiróide M 60 0 0 1 3 3 6 4 5 6 8 4 6 8 4 0 1 0 0 1 F 179 0 0 1 6 10 11 22 18 21 29 22 9 9 7 7 4 1 2 0 C74 T 12 6 0 0 0 0 2 0 0 1 0 2 0 0 1 0 0 0 0 0 Glândula Supra-Renal M 4 2 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 F 8 4 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 C75 T 6 0 0 0 1 0 0 0 1 2 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 Outras Gland. Endócrinas e Estr. Relacionadas M 3 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 F 3 0 0 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C76 T 46 9 2 1 3 2 1 1 2 3 4 1 4 4 4 1 3 0 1 0 Outras Localizações/Localiz. Mal Definidas M 24 4 0 1 1 1 0 1 2 3 3 1 2 2 2 0 1 0 0 0 F 22 5 2 0 2 1 1 0 0 0 1 0 2 2 2 1 2 0 1 0 C77 T 361 6 11 14 26 22 17 19 16 30 19 30 19 30 31 31 18 12 4 6 Linfonodos M 211 4 10 7 12 10 10 10 9 20 10 23 7 14 19 22 13 6 2 3 F 150 2 1 7 14 12 7 9 7 10 9 7 12 16 12 9 5 6 2 3 C80 T 442 0 0 1 1 1 2 5 18 25 50 42 47 68 62 50 39 19 9 3 Localização Primária Desconhecida M F 279 163 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 2 3 2 8 10 14 11 32 18 27 15 38 9 40 28 40 22 34 16 23 16 12 7 5 4 2 1 Total T M F 18343 96 55 10014 46 38 8329 50 17 66 38 28 127 69 58 160 69 91 253 90 163 402 634 123 213 279 421 0 983 1414 1725 1955 2177 2529 2400 1728 1029 460 150 406 659 929 1137 1299 1573 1519 971 524 235 76 577 755 796 818 878 956 881 757 505 225 74 Tão importante quanto a análise dos casos por topografia é a verificação das morfologias mais freqüentes em cada sitio primário e a tabela 60 permite esta análise, mostrando desde os tipos histológicos mais freqüentes até os mais raros, em cada localização, classificada segundo a CID-O – 2ª edição. 101 Tabela 60: Distribuição dos casos novos de câncer admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia, morfologia e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) C00 Lábio 8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8430/3 Carcinoma mucoepidermóide 8743/3 Melanoma de propagação superficial Masculino 118 1 0 117 0 0 Feminino 36 0 1 33 1 1 Total 154 1 1 150 1 1 C01 Base de Língua 8010/3 Carcinoma, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 129 2 123 1 1 2 12 0 12 0 0 0 141 2 135 1 1 2 C02 Outras Partes/ Partes Não Especificas da Língua 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8074/3 Carcinoma de células escamosas fusiformes 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 8963/3 Sarcoma rabdóide 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 176 5 2 166 1 0 1 1 44 1 0 42 0 1 0 0 220 6 2 208 1 1 1 1 C03 Gengiva 8000/3 Neoplasia maligna 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 9732/3 Mieloma múltiplo 10 1 8 1 3 0 3 0 13 1 11 1 C04 Assoalho da Boca 8000/3 Neoplasia maligna 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 8430/3 Carcinoma mucoepidermóide 88 0 2 1 85 0 0 11 1 1 0 7 1 1 99 1 3 1 92 1 1 C05 Palato 8000/1 Neoplasia comportamento incerto-benigno ou maligno 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE 8050/3 Carcinoma papilar 8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8430/3 Carcinoma mucoepidermóide 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE 9590/3 Linfoma maligno, SOE 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 76 1 4 0 1 0 2 62 1 0 0 0 2 1 1 1 22 0 0 1 0 1 1 13 2 2 1 1 0 0 0 0 98 1 4 1 1 1 3 75 3 2 1 1 2 1 1 1 123 2 1 0 119 1 0 0 0 19 0 0 1 15 0 1 1 1 142 2 1 1 134 1 1 1 1 C06 Outras Partes/ Partes Não Especificas da Boca 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8031/3 Carcinoma de células gigantes 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 8430/3 Carcinoma mucoepidermóide 8720/3 Melanoma maligno, SOE 9560/3 Neurilemoma maligno 102 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) C07 Glândula Parótida 8000/1 Neoplasia comportamento incerto-benigno ou maligno 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 8290/3 Adenocarcinoma oxifilico 8430/3 Carcinoma mucoepidermóide 8500/3 Carcinoma ductal infiltrante 8550/3 Carcinoma de células acinosas 8721/3 Melanoma nodular 8941/3 Carcinoma em adenoma pleomórfico 8980/3 Carcinossarcoma, SOE 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE Masculino 16 1 1 2 0 3 1 1 3 1 1 1 0 0 1 Feminino 7 0 0 1 1 0 0 0 2 0 1 0 1 1 0 Total 23 1 1 3 1 3 1 1 5 1 2 1 1 1 1 3 1 2 0 4 1 2 1 7 2 4 1 C09 Amigdala 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8052/3 Carcinoma papilar de células escamosas 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 9671/3 Linfoma maligno linfoplasmocítico 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+) 80 1 1 0 1 72 2 0 2 1 8 0 0 1 1 5 0 1 0 0 88 1 1 1 2 77 2 1 2 1 C10 Orofaringe 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8082/3 Carcinoma linfoepitelial 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 57 1 2 1 52 0 0 1 4 0 0 0 2 1 1 0 61 1 2 1 54 1 1 1 C11 Nasofaringe 8010/3 Carcinoma, SOE 8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8082/3 Carcinoma linfoepitelial 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8430/3 Carcinoma mucoepidermóide 8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE 8920/3 Rabdomiossarcoma alveolar 9150/3 Hemangiopericitoma maligno 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 34 1 1 1 8 20 0 0 2 0 0 1 16 0 0 0 4 8 1 1 0 1 1 0 50 1 1 1 12 28 1 1 2 1 1 1 C12 Seio Piriforme 8010/3 Carcinoma, SOE 8032/3 Carcinoma fusocelular 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 71 1 1 69 6 0 0 6 77 1 1 75 C13 Hipofaringe 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 80 1 2 76 1 9 0 0 9 0 89 1 2 85 1 C14 Outras Loc. /Loc. Mal Def. Lábio, Cav. Oral, Faringe 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 16 1 2 0 18 1 C08 Outras Glândulas Salivares Maiores 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 8430/3 Carcinoma mucoepidermóide 103 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8082/3 Carcinoma linfoepitelial 8810/3 Fibrossarcoma, SOE 8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE Masculino 13 1 0 1 0 Feminino 0 0 1 0 1 Total 13 1 1 1 1 C15 Esôfago 8000/3 Neoplasia maligna 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8021/3 Carcinoma anaplásico, SOE 8032/3 Carcinoma fusocelular 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 426 4 0 11 1 1 0 352 36 12 2 1 1 3 2 52 1 1 2 0 0 1 38 5 2 1 0 0 1 0 478 5 1 13 1 1 1 390 41 14 3 1 1 4 2 C16 Estômago 8000/1 Neoplasia comportamento incerto-benigno ou maligno 8000/3 Neoplasia maligna 8001/1 Células tumorais-incerto se benignas ou malignas 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/2 Adenocarcinoma in situ, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8145/3 Carcinoma, tipo difuso 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1) 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8560/3 Carcinoma adenoescamoso 8800/3 Sarcoma, SOE 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 9590/3 Linfoma maligno, SOE 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE 9711/3 Linfoma de células B monocitóides 9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+) 623 1 7 1 1 13 0 2 1 210 0 264 1 2 2 7 91 1 0 0 0 5 7 1 2 4 273 0 4 0 1 0 1 0 0 70 1 106 2 1 0 8 59 0 2 1 2 4 9 0 1 1 896 1 11 1 2 13 1 2 1 280 1 370 3 3 2 15 150 1 2 1 2 9 16 1 3 5 C17 Intestino Delgado 8000/3 Neoplasia maligna 8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1) 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 9680/3 Linfoma maligno de células grandes,difuso, SOE 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE 7 2 0 1 1 0 0 1 1 1 9 1 1 2 2 2 1 0 0 0 16 3 1 3 3 2 1 1 1 1 157 2 0 1 27 113 0 164 1 3 0 22 115 2 321 3 3 1 49 228 2 C18 Cólon 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8240/1 Tumor carcinóide SOE do apêndice 104 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1) 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8261/1 Adenoma viloso, SOE 8262/3 Adenocarcinoma viloso 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8800/3 Sarcoma, SOE 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE Masculino 0 1 0 0 1 4 7 1 0 0 0 Feminino 1 1 1 1 0 3 5 6 1 1 1 Total 1 2 1 1 1 7 12 7 1 1 1 C19 Junção Retossigmoidiana 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8140/2 Adenocarcinoma in situ, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8262/3 Adenocarcinoma viloso 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 126 0 0 7 110 1 2 6 114 1 1 10 101 0 0 1 240 1 1 17 211 1 2 7 C20 Reto 8010/3 Carcinoma, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8261/1 Adenoma viloso, SOE 8263/2 Adenocarcinoma in situ em adenoma tubuloviloso 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 190 1 39 134 2 2 1 2 6 3 134 1 45 74 1 5 0 1 6 1 324 2 84 208 3 7 1 3 12 4 C21 Ânus e Cavidade Anal 8001/1 Células tumorais-incerto se benignas ou malignas 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8123/3 Carcinoma basalóide 8124/3 Carcinoma cloacogênico 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 9 1 5 2 0 0 1 28 0 20 4 3 1 0 37 1 25 6 3 1 1 C22 Fígado e Vias Biliares Intra-hepáticas 8000/3 Neoplasia maligna 8160/3 Colangiocarcinoma 8161/3 Cistadenocarcinoma de ductos biliares 8162/3 Tumor de Klatskin 8170/3 Carcinoma hepatocelular, SOE 8970/3 Hepatoblastoma 24 2 1 0 1 19 1 13 1 4 1 1 6 0 37 3 5 1 2 25 1 C23 Vesícula Biliar 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8560/3 Carcinoma adenoescamoso 11 0 1 4 4 0 1 0 0 1 30 1 0 8 18 1 0 1 1 0 41 1 1 12 22 1 1 1 1 1 C24 Outras Partes / Partes Não Especif. Vias Biliares 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 12 2 1 3 6 0 12 2 0 4 5 1 24 4 1 7 11 1 118 69 187 C25 Pâncreas 105 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8150/3 Carcinoma de células das ilhotas 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE 8440/3 Cistadenocarcinoma, SOE 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8500/3 Carcinoma ductal infiltrante 8830/3 Histiocitoma fibroso maligno 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE Masculino 13 5 57 0 35 2 1 1 1 1 1 0 0 1 0 Feminino 6 1 27 1 24 5 1 0 0 0 1 1 1 0 1 Total 19 6 84 1 59 7 2 1 1 1 2 1 1 1 1 C26 Outros Órgãos Dig./Loc. Mal Def. Ap. Digestivo 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8801/3 Sarcoma fusocelular 1 0 1 1 1 0 2 1 1 C30 Cavidade Nasal e Ouvido Médio 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 9522/3 Estesioneuroblastoma 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 7 3 0 1 2 1 4 1 1 0 2 0 11 4 1 1 4 1 26 1 1 0 14 1 1 1 1 1 1 0 2 0 0 0 0 0 2 20 0 1 1 12 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 1 0 46 1 2 1 26 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 298 11 0 0 1 285 0 1 0 45 1 1 1 0 39 1 1 1 343 12 1 1 1 324 1 2 1 2 1 1 0 0 0 2 1 1 540 26 0 74 35 6 210 8 1 29 7 2 750 34 1 103 42 8 C31 Seios da Face 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8032/3 Carcinoma fusocelular 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8082/3 Carcinoma linfoepitelial 8121/3 Carcinoma schneideriano 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8801/3 Sarcoma fusocelular 8811/3 Fibromixossarcoma 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE 8980/3 Carcinossarcoma, SOE 9150/1 Hemangiopericitoma, SOE 9520/3 Tumor neurogênico olfativo 9522/3 Estesioneuroblastoma 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE C32 Laringe 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8032/3 Carcinoma fusocelular 8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE 8052/3 Carcinoma papilar de células escamosas 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8550/3 Carcinoma de células acinosas 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE C33 Traquéia 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE C34 Brônquios e Pulmões 8000/3 Neoplasia maligna 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 106 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 8021/3 Carcinoma anaplásico, SOE 8032/3 Carcinoma fusocelular 8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE 8042/3 Carcinoma oat cell 8045/3 Carcinoma de células pequenas e de células grandes 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8240/3 Tumor carcinóide SOE (exceto do apêndice M-8240/1) 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8250/3 Adenocarcinoma bronquiolo-alveolar 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8550/3 Carcinoma de células acinosas 8560/3 Carcinoma adenoescamoso 8803/3 Sarcoma de células pequenas 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 8980/3 Carcinossarcoma, SOE 9120/3 Hemangiossarcoma 9130/3 Hemangioendotelioma maligno 9685/3 Linfoma maligno linfoblástico 9711/3 Linfoma de células B monocitóides Masculino 1 1 28 18 10 2 162 149 1 3 12 1 4 1 1 0 2 1 1 0 0 0 1 0 0 0 Feminino 0 0 9 9 4 0 31 83 0 7 10 0 0 0 1 1 0 0 2 1 1 1 0 1 1 1 Total 1 1 37 27 14 2 193 232 1 10 22 1 4 1 2 1 2 1 3 1 1 1 1 1 1 1 C38 Coração, Mediastino e Pleura 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8580/3 Timoma maligno 8800/3 Sarcoma, SOE 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 9052/3 Mesotelioma epitelióide maligno 9060/3 Disgerminoma 9061/3 Seminoma, SOE 9070/3 Carcinoma embrionário, SOE 9080/1 Teratoma, SOE 9080/3 Teratoma maligno, SOE 9120/3 Hemangiossarcoma 9473/3 Tumor neuroectodérmico primitivo 9500/3 Neuroblastoma, SOE 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 9650/3 Doença de Hodgkin, SOE 9652/3 Doença de Hodgkin, celularidade mista, SOE 9663/3 Doença de Hodgkin, esclerose nodular, SOE 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9685/3 Linfoma maligno linfoblástico 9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+) 9720/3 Histiocitose maligna 27 1 1 1 3 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 2 0 2 4 1 1 1 1 0 1 14 0 0 0 0 2 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 1 3 1 0 1 2 0 1 0 41 1 1 1 3 2 1 1 3 1 1 1 1 1 1 2 1 5 5 1 2 3 1 1 1 C40 Ossos / Articulações / Cartilagens Artic. dos Membros 8800/3 Sarcoma, SOE 8823/1 Fibroma desmoplásico 8830/3 Histiocitoma fibroso maligno 9180/3 Osteossarcoma, SOE 9181/3 Osteossarcoma condroblástico 9183/3 Osteossarcoma telangiectásico 9185/3 Osteossarcoma de células pequenas 9220/3 Condrossarcoma, SOE 9231/3 Condrossarcoma mixóide 9250/1 Tumor de células gigantes do osso 9250/3 Tumor maligno de células gigantes do osso 9260/3 Sarcoma de Ewing 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 42 1 1 0 18 0 1 2 6 1 7 1 4 0 28 1 0 1 9 2 1 0 4 0 6 0 2 1 70 2 1 1 27 2 2 2 10 1 13 1 6 1 107 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE C41 Neoplasia Mal. Ossos Cart. Art. Outras Loc. e Loc. Ne 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8800/3 Sarcoma, SOE 9180/3 Osteossarcoma, SOE 9182/3 Osteossarcoma fibroblastico 9220/3 Condrossarcoma, SOE 9250/1 Tumor de células gigantes do osso 9260/3 Sarcoma de Ewing 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE 9731/3 Plasmocitoma, SOE 9732/3 Mieloma múltiplo C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial 9590/3 Linfoma maligno, SOE 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 9650/3 Doença de Hodgkin, SOE 9674/3 Linfoma maligno centrocítico 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9685/3 Linfoma maligno linfoblástico 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE 9690/3 Linfoma maligno folicular, SOE 9698/3 Linfoma maligno células grandes, folicular, SOE 9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+) 9723/3 Linfoma histiocítico verdadeiro 9731/3 Plasmocitoma, SOE 9732/3 Mieloma múltiplo 9800/3 Leucemia, SOE 9801/3 Leucemia aguda, SOE 9820/3 Leucemia linfóide, SOE 9821/3 Leucemia linfoblástica aguda, SOE 9823/3 Leucemia linfocítica crônica 9861/3 Leucemia mielóide aguda 9863/3 Leucemia mielóide crônica 9867/3 Leucemia mielomonocítica aguda 9868/3 Leucemia mielomonocítica crônica 9940/3 Leucemia cel cabeludas (pilosas)-hairy cell 9950/1 Policitemia vera 9960/1 Doença mieloproliferativa crônica 9962/1 Trombocitemia idiopática 9970/1 Doença linfoproliferativa, SOE 9980/1 Anemia refrataria, SOE 9989/1 Síndrome mielodisplásica, SOE C44 Pele 8000/3 Neoplasia maligna 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8074/3 Carcinoma de células escamosas fusiformes 8081/2 Doença de Bowen 8090/3 Carcinoma basocelular, SOE 8091/3 Carcinoma basocelular, multicêntrico 8092/3 Carcinoma basocelular, tipo morféia 8093/3 Carcinoma basocelular, fibroepitelial 8094/3 Carcinoma basoescamoso 8095/3 Carcinoma metatípico 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8247/3 Carcinoma de células de Merkel 8400/3 Adenocarcinoma de glândula sudorípara 8410/3 Adenocarcinoma sebáceo 8550/3 Carcinoma de células acinosas 108 Masculino 0 Feminino 1 Total 1 7 0 1 1 1 1 0 1 1 0 0 1 10 1 0 1 0 1 1 2 0 1 1 2 17 1 1 2 1 2 1 3 1 1 1 3 315 2 9 1 0 1 1 1 2 1 2 1 2 60 1 4 1 52 19 86 30 0 1 5 3 25 1 2 0 2 266 1 7 1 1 1 1 0 1 0 1 0 1 52 0 6 0 30 14 86 23 1 1 2 0 32 0 2 1 1 581 3 16 2 1 2 2 1 3 1 3 1 3 112 1 10 1 82 33 172 53 1 2 7 3 57 1 4 1 3 2.749 1 3 2 0 5 47 695 1 10 1825 2 0 2 5 1 0 4 0 0 2 2.459 2 9 2 1 2 51 467 0 6 1749 1 1 2 2 0 1 2 1 2 0 5.208 3 12 4 1 7 98 1162 1 16 3574 3 1 4 7 1 1 6 1 2 2 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 8572/3 Adenocarcinoma com metaplasia fusocelular 8720/2 Melanoma in situ 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8721/3 Melanoma nodular 8742/2 Efelide/lentigo melanótico de Hutchinson,SOE 8742/3 Melanoma malig. em lentigo melanótico Hutchinson 8743/3 Melanoma de propagação superficial 8744/3 Melanoma lentigo maligno das extremidades 8745/3 Melanoma desmoplásico maligno 8772/3 Melanoma fusocelular, SOE 8800/3 Sarcoma, SOE 8801/3 Sarcoma fusocelular 8804/3 Sarcoma epitelióide 8811/3 Fibromixossarcoma 8830/1 Histiocitoma fibroso atípico 8830/3 Histiocitoma fibroso maligno 8832/3 Dermatofibrossarcoma, SOE 8833/3 Dermatofibrossarcoma protuberante pigmentado 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 9120/3 Hemangiossarcoma 9140/3 Sarcoma de Kaposi 9590/3 Linfoma maligno, SOE 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 9670/3 Linfoma maligno de linfócitos pequenos, SOE 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9685/3 Linfoma maligno linfoblástico 9700/3 Micose fungóide 9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+) Masculino 1 24 33 21 1 0 38 0 1 1 1 1 0 1 1 1 4 2 3 0 3 1 0 1 0 1 3 1 Feminino 0 32 37 15 4 2 45 6 0 2 0 0 1 0 1 0 1 0 4 2 3 0 1 0 1 0 1 0 Total 1 56 70 36 5 2 83 6 1 3 1 1 1 1 2 1 5 2 7 2 6 1 1 1 1 1 4 1 2 1 1 0 0 0 2 1 1 C48 Retroperitônio e Peritônio 8000/3 Neoplasia maligna 8002/3 Tumor maligno de células pequenas 8010/3 Carcinoma, SOE 8032/3 Carcinoma fusocelular 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8680/1 Paraganglioma, SOE 8800/3 Sarcoma, SOE 8801/3 Sarcoma fusocelular 8850/3 Lipossarcoma, SOE 8851/3 Lipossarcoma bem diferenciado 8854/3 Lipossarcoma pleomórfico 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 9052/3 Mesotelioma epitelióide maligno 9174/1 Linfangiomiomatose 9490/3 Ganglioneuroblastoma 9500/3 Neuroblastoma, SOE 9560/3 Neurilemoma maligno 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 9595/3 Linfoma maligno difuso, SOE 9670/3 Linfoma maligno de linfócitos pequenos, SOE 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE 9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+) 26 2 1 1 0 0 1 0 0 3 5 1 0 0 3 0 0 0 2 1 1 2 0 1 1 1 24 3 0 1 1 1 0 1 1 0 1 0 2 1 3 1 1 1 3 1 0 0 1 1 0 0 50 5 1 2 1 1 1 1 1 3 6 1 2 1 6 1 1 1 5 2 1 2 1 2 1 1 C49 Tec. Conjuntivo / Subcutâneo / Outros Tec. Moles 8000/3 Neoplasia maligna 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8800/3 Sarcoma, SOE 8801/3 Sarcoma fusocelular 8802/3 Sarcoma de células gigantes-exceto osso M-9250/3 43 2 1 0 3 1 3 48 0 0 1 3 7 2 91 2 1 1 6 8 5 C47 Nervos Periféricos / Sistema Nervoso Autônomo 9560/3 Neurilemoma maligno 9685/3 Linfoma maligno linfoblástico 109 110 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 8803/3 Sarcoma de células pequenas 8804/3 Sarcoma epitelióide 8810/3 Fibrossarcoma, SOE 8821/1 Fibromatose agressiva 8822/1 Fibromatose abdominal 8830/3 Histiocitoma fibroso maligno 8833/3 Dermatofibrossarcoma protuberante pigmentado 8841/1 Angiomixoma 8850/3 Lipossarcoma, SOE 8851/3 Lipossarcoma bem diferenciado 8852/3 Lipossarcoma mixóide 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 8891/3 Leiomiossarcoma epitelióide 8896/3 Leiomiossarcoma mixóide 8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE 8901/3 Rabdomiossarcoma pleomórfico 9040/3 Sarcoma sinovial, SOE 9043/3 Sarcoma sinovial bifásico 9080/1 Teratoma, SOE 9120/3 Hemangiossarcoma 9140/3 Sarcoma de Kaposi 9251/1 Tumor de células gigantes de partes moles, SOE 9260/3 Sarcoma de Ewing 9473/3 Tumor neuroectodérmico primitivo 9560/3 Neurilemoma maligno 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9685/3 Linfoma maligno linfoblástico Masculino 1 2 1 0 0 2 0 1 1 2 0 5 0 0 2 1 7 0 1 1 2 1 0 1 0 2 0 0 Feminino 0 3 2 1 1 1 1 0 2 0 1 6 1 1 1 1 3 1 0 0 0 3 1 1 1 1 1 1 Total 1 5 3 1 1 3 1 1 3 2 1 11 1 1 3 2 10 1 1 1 2 4 1 2 1 3 1 1 C50 Mama 8000/3 Neoplasia maligna 8001/3 Células tumorais malignas 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8032/3 Carcinoma fusocelular 8050/2 Carcinoma papilar in situ 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8201/3 Carcinoma cribriforme 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8401/3 Adenocarcinoma apócrino 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8500/2 Carcinoma intraductal não infiltrante, SOE 8500/3 Carcinoma ductal infiltrante 8501/3 Comedocarcinoma, SOE 8503/2 Adenocarcinoma papilar intraductal não infiltrante 8510/3 Carcinoma medular, SOE 8520/2 Carcinoma lobular in situ 8520/3 Carcinoma lobular, SOE 8521/3 Carcinoma ductular infiltrante 8522/2 Carcinoma intraductal e carcinoma lobular in situ 8522/3 Carcinoma ductal infiltrante e lobular 8530/3 Carcinoma inflamatório 8572/3 Adenocarcinoma com metaplasia fusocelular 9020/1 Tumor filódes SOE 9020/3 Tumor filódes maligno 9120/3 Hemangiossarcoma 7 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.658 4 1 12 122 1 3 13 1 2 1 11 20 24 7 1 90 1220 1 2 13 1 66 7 9 1 1 4 6 13 1 1.665 4 1 13 122 1 3 14 1 2 1 11 20 24 7 1 91 1224 1 2 13 1 66 7 9 1 1 4 6 13 1 C51 Vulva 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8081/2 Doença de Bowen 8090/3 Carcinoma basocelular, SOE - 67 9 1 39 7 1 67 9 1 39 7 1 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8542/3 Doença de Paget extramamaria-exceto do osso 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8743/3 Melanoma de propagação superficial 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE 8910/3 Rabdomiossarcoma embrionário Masculino - Feminino 1 2 2 2 1 1 1 Total 1 2 2 2 1 1 1 C52 Vagina 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8032/3 Carcinoma fusocelular 8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE - 21 1 1 1 1 1 12 3 1 21 1 1 1 1 1 12 3 1 C53 Colo do Útero 8000/3 Neoplasia maligna 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8052/3 Carcinoma papilar de células escamosas 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8076/3 Carcinoma células escamosas, micro-invasor 8082/3 Carcinoma linfoepitelial 8123/3 Carcinoma basalóide 8140/2 Adenocarcinoma in situ, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8263/3 Adenocarcinoma em adenoma tubuloviloso 8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8560/3 Carcinoma adenoescamoso 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 8950/3 Tumor misto mulleriano - 1.135 3 493 22 2 2 2 7 488 5 1 1 13 68 1 3 4 1 3 1 1 10 1 3 1.135 3 493 22 2 2 2 7 488 5 1 1 13 68 1 3 4 1 3 1 1 10 1 3 C54 Corpo do Útero 8000/3 Neoplasia maligna 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE 8050/2 Carcinoma papilar in situ 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE 8380/3 Carcinoma endometrióide 8460/3 Cistadenocarcinoma papilar seroso 8461/3 Carcinoma seroso papilar de superfície 8560/3 Carcinoma adenoescamoso 8800/3 Sarcoma, SOE 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 8930/3 Sarcoma do estroma endometrial 8950/3 Tumor misto mulleriano 8980/3 Carcinossarcoma, SOE - 248 3 1 5 2 1 2 2 17 8 2 163 7 12 2 1 2 7 7 4 248 3 1 5 2 1 2 2 17 8 2 163 7 12 2 1 2 7 7 4 C55 Útero, SOE 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8933/3 Adenossarcoma - 3 1 1 3 1 1 111 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 8950/3 Tumor misto mulleriano - Feminino 1 Total 1 C56 Ovário 8000/1 Neopl. comport. incerto - benigno ou maligno 8000/3 Neoplasia maligna 8002/3 Tumor maligno de células pequenas 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8240/3 Tumor carcinóide SOE (exc apêndice M-8240/1) 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE 8380/3 Carcinoma endometrióide 8440/3 Cistadenocarcinoma, SOE 8441/3 Cistadenocarcinoma seroso, SOE 8442/3 Cistadenoma seroso malig. limitrofe-borderline 8450/3 Cistadenocarcinoma papilar, SOE 8460/3 Cistadenocarcinoma papilar seroso 8461/3 Carcinoma seroso papilar de superfície 8470/3 Cistadenocarcinoma mucinoso, SOE 8472/3 Cistadenoma mucinoso-malignidade limítrofe 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8560/3 Carcinoma adenoescamoso 8620/1 Tumor de células da granulosa, SOE 8950/3 Tumor misto mulleriano 9052/3 Mesotelioma epitelióide maligno 9060/3 Disgerminoma 9071/3 Tumor de seio endodérmico 9080/1 Teratoma, SOE 9080/3 Teratoma maligno, SOE - 205 2 1 1 4 1 1 1 32 3 2 2 15 9 16 2 18 7 3 21 4 15 6 2 5 1 2 7 1 1 5 1 13 1 205 2 1 1 4 1 1 1 32 3 2 2 15 9 16 2 18 7 3 21 4 15 6 2 5 1 2 7 1 1 5 1 13 1 C58 Placenta 9100/1 Mola Hidatiforme invasiva 9100/3 Coriocarcinoma - 8 5 3 8 5 3 C60 Pênis 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8051/3 Carcinoma verrucoso, SOE 8070/2 Carcinoma in situ de células escamosas, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8081/2 Doença de Bowen 9140/3 Sarcoma de Kaposi 60 1 2 1 54 1 1 - 60 1 2 1 54 1 1 C61 Próstata 8000/3 Neoplasia maligna 8001/1 Cel. tumorais-incerto se benignas ou malignas 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/2 Adenocarcinoma in situ, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8500/3 Carcinoma ductal infiltrante 8550/3 Carcinoma de células acinosas 1.867 1 3 1 2 21 1 85 2 1 1 1 1748 - 1.867 1 3 1 2 21 1 85 2 1 1 1 1748 74 2 1 1 - 74 2 1 1 C62 Testículo 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8910/3 Rabdomiossarcoma embrionário 112 Masculino Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) Masculino 9061/3 Seminoma, SOE 43 9070/3 Carcinoma embrionário, SOE 7 9071/3 Tumor de seio endodérmico 4 9080/3 Teratoma maligno, SOE 7 9085/3 Tumor misto de células germinativas 6 9101/3 Coriocarcinoma combin.com out. elem. cel. germinativas 1 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 1 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 1 Feminino - Total 43 7 4 7 6 1 1 1 2 1 1 - 2 1 1 150 3 3 0 2 1 2 5 1 63 60 1 1 0 7 1 0 0 0 99 0 1 1 1 1 2 3 1 43 34 0 0 1 8 0 1 1 1 249 3 4 1 3 2 4 8 2 106 94 1 1 1 15 1 1 1 1 C65 Pelve Renal 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE 8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 7 1 1 4 1 0 4 0 0 0 3 1 11 1 1 4 4 1 C66 Ureter 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE 8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais 7 1 3 3 3 0 1 2 10 1 4 5 326 7 1 23 16 0 0 4 103 165 2 2 0 1 0 1 1 69 1 0 5 5 1 1 1 19 32 2 0 1 0 1 0 0 395 8 1 28 21 1 1 5 122 197 4 2 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 2 1 1 C63 Outros Órgãos Genitais Masculinos 8900/3 Rabdomiossarcoma, SOE 9702/3 Linfoma de células T, periférico, SOE C64 Rim 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE 8032/3 Carcinoma fusocelular 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE 8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE 8312/3 Carcinoma de células renais 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8851/3 Lipossarcoma bem diferenciado 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 8960/3 Nefroblastoma, SOE 9040/3 Sarcoma sinovial, SOE 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE C67 Bexiga 8010/3 Carcinoma, SOE 8021/3 Carcinoma anaplásico, SOE 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8076/3 Carcinoma células escamosas, micro-invasor 8120/1 Papiloma urotelial 8120/2 Carcinoma de células transicionais in situ 8120/3 Carcinoma de células transicionais, SOE 8130/3 Carcinoma papilar de células transicionais 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8560/3 Carcinoma adenoescamoso 8980/3 Carcinossarcoma, SOE 8981/3 Carcinossarcoma embrionário 9473/3 Tumor neuroectodérmico primitivo 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE C68 Outros Órgãos Urinários e Não Especificados 8720/3 Melanoma maligno, SOE 9120/3 Hemangiossarcoma 113 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) C69 Olhos e Anexos 8010/2 Carcinoma in situ, SOE 8010/3 Carcinoma, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8090/3 Carcinoma basocelular, SOE 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 9510/3 Retinoblastoma, SOE 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE C70 Meninges 9538/1 Meningioma papilar C71 Encéfalo 8000/3 Neoplasia maligna 9380/3 Glioma maligno 9400/3 Astrocitoma, SOE 9401/3 Astrocitoma anaplásico 9411/3 Astrocitoma gemistocítico 9420/3 Astrocitoma fibrilar 9421/3 Astrocitoma pilocítico 9440/3 Glioblastoma, SOE 9442/3 Gliossarcoma 9450/3 Oligodendroglioma, SOE 9451/3 Oligodendroglioma anaplásico 9470/3 Meduloblastoma, SOE 9471/3 Meduloblastoma desmoplásico 9560/3 Neurilemoma maligno 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9685/3 Linfoma maligno linfoblástico C72 Med. Esp. Nerv. Cran. / Outras Partes S. N. Central 8800/3 Sarcoma, SOE 9391/3 Ependimoma, SOE 9394/1 Ependimoma mixopapilar 9400/3 Astrocitoma, SOE 9401/3 Astrocitoma anaplásico 9420/3 Astrocitoma fibrilar 9440/3 Glioblastoma, SOE 9460/3 Oligodendroblastoma 9560/3 Neurilemoma maligno 9595/3 Linfoma maligno difuso, SOE C73 Glândula Tiróide 8000/1 Neopl. comport. incerto - benigno ou maligno 8001/1 Cel. tumorais-incerto se benignas ou malignas 8010/3 Carcinoma, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8021/3 Carcinoma anaplásico, SOE 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8290/3 Adenocarcinoma oxifilico 8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE 8330/3 Adenocarcinoma folicular, SOE 8340/3 Carcinoma papilar, variante folicular 8510/3 Carcinoma medular, SOE 9120/3 Hemangiossarcoma 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE C74 Glândula Supra-Renal 8370/3 Carcinoma do córtex supra-renal 114 Masculino Feminino Total 10 3 1 1 1 0 2 0 2 0 11 2 0 2 0 1 2 1 2 1 21 5 1 3 1 1 4 1 4 1 0 0 1 1 1 1 48 4 2 5 5 1 2 2 20 0 0 1 2 1 1 0 1 1 35 1 0 3 1 0 2 0 23 1 2 0 0 0 1 1 0 0 83 5 2 8 6 1 4 2 43 1 2 1 2 1 2 1 1 1 9 0 1 1 1 1 1 3 0 0 1 6 1 0 0 0 1 0 1 1 2 0 15 1 1 1 1 2 1 4 1 2 1 60 0 0 1 1 0 40 2 0 0 1 0 6 1 7 1 0 179 1 1 2 0 1 142 0 1 1 2 1 19 2 5 0 1 239 1 1 3 1 1 182 2 1 1 3 1 25 3 12 1 1 4 2 8 5 12 7 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) 9500/3 Neuroblastoma, SOE Masculino 2 Feminino 3 Total 5 C75 Outras Glândulas Endócrinas e Estr. Relacionadas 8001/1 Cel. tumorais-incerto se benignas ou malignas 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8680/1 Paraganglioma, SOE 8680/3 Paraganglioma maligno 9350/1 Craniofaringioma 3 1 1 0 0 1 3 0 0 1 1 1 6 1 1 1 1 2 C76 Outras Localizações / Localizações Mal Definidas 8000/3 Neoplasia maligna 8002/3 Tumor maligno de células pequenas 8004/3 Tumor maligno de células fusiformes 8043/3 Carcinoma de células pequenas, fusiformes 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8744/3 Melanoma lentig. maligno das extremidades 8800/3 Sarcoma, SOE 8801/3 Sarcoma fusocelular 8822/1 Fibromatose abdominal 8852/3 Lipossarcoma mixóide 8890/3 Leiomiossarcoma, SOE 8910/3 Rabdomiossarcoma embrionário 8920/3 Rabdomiossarcoma alveolar 9040/3 Sarcoma sinovial, SOE 9050/3 Mesotelioma maligno 9064/3 Germinoma 9080/3 Teratoma maligno, SOE 9140/3 Sarcoma de Kaposi 9150/1 Hemangiopericitoma, SOE 9500/3 Neuroblastoma, SOE 9560/3 Neurilemoma maligno 9591/3 Linfoma maligno não-Hodgkin, SOE 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9685/3 Linfoma maligno linfoblástico 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE 9702/3 Linfoma de células T, periférico, SOE 9731/3 Plasmocitoma, SOE 24 0 1 1 0 1 0 2 1 0 1 0 1 2 0 0 1 0 0 0 1 1 2 1 2 0 1 3 1 1 22 1 0 0 1 1 1 1 2 2 0 2 0 0 1 1 0 1 1 1 0 0 2 0 1 1 0 2 0 0 46 1 1 1 1 2 1 3 3 2 1 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 4 1 3 1 1 5 1 1 211 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 2 53 3 18 15 0 18 1 5 1 1 3 0 44 1 5 150 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 3 31 3 16 16 1 20 0 1 1 0 2 1 24 0 3 361 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 5 84 6 34 31 1 38 1 6 2 1 5 1 68 1 8 C77 Linfonodos 8000/1 Neopl. comport. incerto - benigno ou maligno 8000/3 Neoplasia maligna 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8082/3 Carcinoma linfoepitelial 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8680/1 Paraganglioma, SOE 8800/3 Sarcoma, SOE 8801/3 Sarcoma fusocelular 9174/1 Linfangiomiomatose 9473/3 Tumor neuroectodérmico primitivo 9590/3 Linfoma maligno, SOE 9591/3 Linfoma maligno nao-Hodgkin, SOE 9595/3 Linfoma maligno difuso, SOE 9650/3 Doença de Hodgkin, SOE 9652/3 Doença de Hodgkin, celularidade mista, SOE 9659/3 Doença de Hodgkin, predom. linfocítica, nodular 9663/3 Doença de Hodgkin, esclerose nodular, SOE 9665/3 Doença de Hodgkin, escl. nodular, pred. linfocítica 9670/3 Linfoma maligno de linfócitos pequenos, SOE 9672/3 Linfoma maligno células pequenas clivadas,difuso 9673/3 Linfoma maligno linfoc, dif. intermediária,difusa 9674/3 Linfoma maligno centrocítico 9675/3 Linfoma maligno misto cel. pequenas/grandes, difuso 9680/3 Linfoma maligno de células grandes, difuso, SOE 9683/3 Linfoma maligno centroblástico, difuso 9685/3 Linfoma maligno linfoblástico 115 Topografia / Morfologia (CID-O 2ª edição) Masculino 9687/3 Linfoma de Burkitt, SOE 9 9690/3 Linfoma maligno folicular, SOE 9 9691/3 Linfoma maligno misto cel. peq. cliv/cel.grandes,folicular 1 9693/3 Linfoma maligno linfocítico, bem diferenc,nodular 1 9698/3 Linfoma maligno células grandes, folicular, SOE 0 9702/3 Linfoma de células T, periférico, SOE 6 9711/3 Linfoma de células B monocitóides 1 9714/3 Linfoma de células grandes (Ki-1+) 8 C80 Localização Primária Desconhecida 8000/3 Neoplasia maligna 8010/3 Carcinoma, SOE 8012/3 Carcinomas de células grandes, SOE 8020/3 Carcinoma indiferenciado, SOE 8021/3 Carcinoma anaplásico, SOE 8041/3 Carcinoma de células pequenas, SOE 8050/3 Carcinoma papilar, SOE 8070/3 Carcinoma de células escamosas, SOE 8082/3 Carcinoma linfoepitelial 8140/3 Adenocarcinoma, SOE 8200/3 Carcinoma adenóide cístico 8211/3 Adenocarcinoma tubular 8240/3 Tumor carcinóide SOE (exc apêndice M-8240/1) 8246/3 Carcinoma neuroendócrino 8247/3 Carcinoma de células de Merkel 8260/3 Adenocarcinoma papilar, SOE 8310/3 Adenocarcinoma de células claras, SOE 8480/3 Adenocarcinoma mucinoso 8481/3 Adenocarcinoma produtor de mucina 8490/3 Carcinoma de células em anel de sinete 8560/3 Carcinoma adenoescamoso 8720/3 Melanoma maligno, SOE 8800/3 Sarcoma, SOE 9130/1 Hemangioendotelioma, SOE Total 116 279 21 58 2 1 1 6 0 85 3 62 1 6 2 4 1 1 2 2 3 1 0 17 0 0 10.014 Feminino 3 11 1 0 1 2 1 4 Total 12 20 2 1 1 8 2 12 163 20 17 1 1 1 4 1 18 2 50 0 10 2 5 0 1 2 0 5 2 1 18 1 1 442 41 75 3 2 2 10 1 103 5 112 1 16 4 9 1 2 4 2 8 3 1 35 1 1 8.329 18.343 CAPÍTULO II - PARTE 3 AVALIAÇÃO DOS TUMORES PEDIÁTRICOS (casos analíticos) No período de 2.000 a 2.004, foram admitidos pelo RHC-HAC, 459 pacientes com idade inferior a 19 anos (até 18 anos). Correspondendo a 2,1% do total de casos. CAPÍTULO - PARTE 3 chegaram ao hospital sem diagnóstico e sem tratamento Desses II casos, 220 (47,9%) AVALIAÇÃO DOSchegaram TUMORES PEDIÁTRICOS (casos analíticos) prévios, 92 (20,0%) com diagnóstico e sem tratamento, 143 (31,2%) chegaram com diagnóstico e com tratamento prévio e quatro casos foram admitidos para complementação No período de 2.000 a 2.004, foram admitidos pelo RHC-HAC, 459 pacientes com terapêutica. idade inferior a 19 anos (até 18 anos). Correspondendo a 2,1% do total de casos. Dos casos analíticos (312 casos), 99,4% tiveram a confirmação do diagnóstico Desses 220 (47,9%) um chegaram ao hospital semrecursos diagnóstico e sem realizada por casos, exame microscópico, caso através de outros auxiliares não tratamento prévios, 92caso (20,0%) com diagnóstico e sem tratamento, 143 (31,2%) microscópicos e um semchegaram informação. chegaram com diagnóstico e com tratamento prévio e quatro casos foram admitidos para Tabela 61: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo recurso diagnóstico, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) complementação terapêutica. Dos casos analíticos (312 casos), 99,4% tiveram a confirmação do diagnóstico Base para o diagnóstico f % realizada por exame microscópico, um caso através de outros recursos auxiliares não Recursos auxiliares não microscópicos 1 310 1 312 microscópicos e um caso sem informação. Confirmação microscópica Sem informação Total 0,3 99,4 0,3 100,0 Por faixa etária há uma nítida distribuição bimodal (2 anos e + de 14 anos) Por faixa etária há uma nítida distribuição bimodal (2 anos e + de 14 anos) (gráfico 34). (gráfico 34). Gráfico Gráfico34: 34:Distribuição Distribuiçãodos doscasos casosnovos novospediátricos pediátricosadmitidos admitidospelo peloRHC-HAC, RHC-HAC,segundo segundo idade e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 idade e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 20 17 15 14 16 12 f 9 8 6 7 15 8 7 8 88 7 6 5 4 13 12 11 11 10 16 15 6 4 3 1 22 3 7 7 4 5 6 7 7 13 7 < 1 an o 1 an 2 o an os 3 an o 4 s an os 5 an o 6 s an o 7 s an os 8 an o 9 s an 10 os an o 11 s an 12 os an 13 os an o 14 s an 15 os an o 16 s an 17 os an 18 os an os 0 Masculino Feminino Do estado de São Paulo são 95,5% dos casos, sendo que 14 casos vieram de outros 5 estados (tabela 62). Nos 108 municípios de SP predomina a região central, sul e oeste do estado (figura 8). 117 Do estado de São Paulo são 95,5% dos casos, sendo que 14 casos vieram de outros 5 estados (tabela 62). Tabela 62: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo município/estado de residência, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Município de Residência Agudos Americana Américo Brasiliense Angatuba Araraquara Araras Areiópolis Assis Avaré Balbinos Bariri Barra Bonita Bastos Bauru Bernardino de Campos Bilac Birigui Boa Esperança do Sul Bocaina Bofete Boituva Bom Sucesso de Itararé Boracéia Borebi Botucatu Brotas Buri Campinas Canitar Capão Bonito Cerqueira César Chavantes Conchas Corumbataí Dois Córregos Dracena Duartina Fartura Gália Garça Getulina Guaiçara Guapiara Iacanga Iaras Ibirarema Ibitinga Igaraçu do Tietê 118 f 1 2 1 1 4 1 2 7 14 1 6 5 2 20 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 7 3 3 1 4 1 1 1 1 2 3 3 1 1 1 1 1 2 1 1 1 4 6 6 % 0,3 0,6 0,3 0,3 1,3 0,3 0,6 2,2 4,5 0,3 1,9 1,6 0,6 6,4 0,3 0,3 0,3 0,3 0,6 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 2,2 1,0 1,0 0,3 1,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,6 1,0 1,0 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,6 0,3 0,3 0,3 1,3 1,9 1,9 Município de Residência Ipauçu Itaberá Itaí Itaju Itapetininga Itapeva Itápolis Itararé Itatinga Jarinu Jaú Junqueirópolis Laranjal Paulista Leme Lençóis Paulista Lins Lucianópolis Macatuba Manduri Matão Mineiros do Tietê Monte Castelo Osvaldo Cruz Ourinhos Palmital Panorama Paraguaçu Paulista Paranapanema Parapuã Pederneiras Pedrinhas Paulista Penápolis Pindamonhangaba Piraju Pirajuí Pirassununga Porto Ferreira Pratânia Presidente Alves Presidente Epitácio Presidente Prudente Promissão Reginópolis Ribeirão Branco Ribeirão do Sul Ribeirão Preto Rio Claro Salto Grande f 1 1 3 1 5 2 4 9 1 1 18 2 3 2 10 6 1 4 2 5 3 1 2 7 3 1 2 2 2 2 1 1 1 2 2 3 2 1 2 2 1 2 1 2 1 1 6 3 % 0,3 0,3 1,0 0,3 1,6 0,6 1,3 2,9 0,3 0,3 5,8 0,6 1,0 0,6 3,2 1,9 0,3 1,3 0,6 1,6 1,0 0,3 0,6 2,2 1,0 0,3 0,6 0,6 0,6 0,6 0,3 0,3 0,3 0,6 0,6 1,0 0,6 0,3 0,6 0,6 0,3 0,6 0,3 0,6 0,3 0,3 1,9 1,0 Município de Residência Santa Cruz do Rio Pardo Santa Gertrudes Santa Rita do Passa Quatro São Carlos São Manuel Sarutaiá Tabatinga Taquarituba Taquarivaí Tatuí f 6 1 1 7 1 1 2 1 1 1 % 1,9 0,3 0,3 2,2 0,3 0,3 0,6 0,3 0,3 0,3 Município de Residência Tietê Tupã Total Estado de São Paulo Bahia Mato Grosso do Sul Minas Gerais Paraíba Paraná Total outros estados Total f % 1 0,3 1 0,3 298 95,5 2 0,6 2 0,6 5 1,6 1 0,3 4 1,3 14 4,5 312 100,0 Nos 108 municípios de SP predomina a região central, sul e oeste do estado (figura 8). Figura 8: Distribuição dos 298* casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo município de residência no Estado de São Paulo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 *14 pacientes são residentes em outros Estados A distribuição do total de casos por topografia é mostrado na tabela 63. Tabela 63: Distribuição dos casos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo topografia e sexo, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Topografia (CID-O 2ª edição) C09 Amígdala C11 Nasofaringe C18 Cólon C19 Junção Retossigmoidiana C22 Fígado e Vias Biliares intra-hepáticas C31 Seios da Face C34 Brônquios e Pulmões C38 Coração, Mediastino e Pleura C40 Ossos / Articulações / Cartil. Artic. dos Membros Masculino f % 1 0,6 6 3,4 0 0,0 1 0,6 1 0,6 3 1,7 1 0,6 6 3,4 16 9,1 Feminino f % 0 0,0 1 0,7 2 1,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 1,5 4 2,9 10 7,3 f Total 1 7 2 1 1 3 3 10 26 % 0,3 2,2 0,6 0,3 0,3 1,0 1,0 3,2 8,3 119 Topografia (CID-O 2ª edição) C41 Neop. Mal. Ossos/Cart. Art. Outras Loc. e Loc. Ne C42 Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial C44 Pele C47 Nervos Periféricos / Sistema Nervoso Autônomo C48 Retroperitônio e Peritônio C49 Tec. Conjuntivo / Subcutâneo / Outros Tec. Moles C54 Corpo do Útero C56 Ovário C58 Placenta C62 Testículo C64 Rim C69 Olho e Anexos C71 Encéfalo C72 Med. Espin. / Nerv. Cran / Out. Partes S. N. Central C73 Glândula Tiróide C74 Glândula Supra-Renal C76 Outras Localizações / Localizações Mal Definidas C77 Linfonodos C80 Localização Primária Desconhecida Total Masculino f % 1 0,6 55 31,4 3 1,7 1 0,6 4 2,3 7 4,0 8 4,6 8 4,6 2 1,1 7 4,0 1 0,6 3 1,7 2 1,1 6 3,4 31 17,7 1 0,6 175 100,0 Feminino f % 3 2,2 44 32,1 0 0,0 0 0,0 4 2,9 1 0,7 1 0,7 7 5,1 1 0,7 8 5,8 3 2,2 2 1,5 3 2,2 7 5,1 4 2,9 9 6,6 20 14,6 1 0,7 137 100,0 f Total 4 99 3 1 8 8 1 7 1 8 16 5 9 4 10 6 15 51 2 312 % 1,3 31,7 1,0 0,3 2,6 2,6 0,3 2,2 0,3 2,6 5,1 1,6 2,9 1,3 3,2 1,9 4,8 16,3 0,6 100,0 O tratamento mais utilizado foi a quimioterapia (56,7%) (tabela 64). Tabela 64: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo tratamento proposto, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Tratamento proposto Cirurgia Radioterapia Quimioterapia Cirurgia + Radioterapia Cirurgia + Quimioterapia Cirurgia + Hormonioterapia Radioterapia + Quimioterapia Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia Outras combinações de tratamento Total f 20 3 169 7 55 1 17 15 11 298* % 6,7 1,0 56,7 2,3 18,5 0,3 5,7 5,0 3,7 100,0 *foram excluídos 14 casos que não realizaram nenhum tratamento O principal motivo de não realizar o tratamento foi o óbito por câncer (doença avançada). Tabela 65: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo razão para não realização do tratamento, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Razão para não realização do tratamento Recusa Óbito por câncer Outras Total *foram excluídos 298 casos que realizaram tratamento 120 f 1 11 2 14* % 7,1 78,6 14,3 100,0 A distribuição dos casos por tipo de doença (classificação CICI) é mostrada abaixo. Tabela 66: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo classificação CICI*, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Estadiamento CICI* I-Leucemia Leucemia linfóide Leucemia não linfocítica aguda Leucemia mielóide crônica Leucemias não especificadas II-Linfomas e neoplasias retículo-endoteliais Doença de Hodgkin Linfoma não Hodgkin Linfoma de Burkitt Miscelânea de neoplasias linfo-reticulares III-SNC e Miscelânia de Neoplasias Intracranianas e Intra-Espinhais Ependimoma Astrocitoma Tumores neuroectodérmicos primitivos Outros gliomas Neoplasias intracranianas e intra-espinhais não especificadas IV-Tumores do Sistema Nervoso Simpático Neuroblastoma e ganglioneuroblastoma V-Retinoblastoma Retinoblastoma VI-Tumores Renais Tumor de Wilms, tumor rabdóide e sarcoma células claras Carcinoma renal VII-Tumores Hepáticos Hepatoblastoma VIII-Tumores Ósseos Malignos Osteossarcoma Sarcoma de Ewing Outros tumores ósseos malignos especificados IX-Sarcomas de Partes Moles Rabdomiossarcoma e sarcoma embrionário Outros sarcomas de partes moles especificados Sarcomas de partes moles não especificados X-Neoplasias de Células Germinativas, Trofoblásticas e Outras Gonadais Outros tumores de células germinativas não gonadais Tumores de células germinativas gonadais Carcinoma gonadais XI-Carcinomas e Outras Neoplasias Malignas Epiteliais Carcinoma de córtex adrenal Carcinoma de tiróide Carcinoma de nasofaringe Melanoma maligno Outros carcinomas e carcinomas não especificados XII-Outros Tumores Malignos Não Especificados Outros tumores malignos especificados Outros tumores malignos não especificados Total * Classificação Internacional do Câncer na Infância, 1.996, IARC, Relatório Técnico nº 29 f 96 54 26 8 8 76 33 30 12 1 13 1 6 4 1 1 16 16 4 4 16 15 1 1 1 28 18 7 3 16 6 5 5 19 5 13 1 21 1 10 4 1 5 6 1 5 312 % 30,8 17,3 8,3 2,6 2,6 24,4 10,6 9,6 3,8 0,3 4,2 0,3 1,9 1,3 0,3 0,3 5,1 5,1 1,3 1,3 5,1 4,8 0,3 0,3 0,3 9,0 5,8 2,2 1,0 5,1 1,9 1,6 1,6 6,1 1,6 4,2 0,3 6,7 0,3 3,2 1,3 0,3 1,6 1,9 0,3 1,6 100,0 121 A conclusão do primeiro tratamento mostrou 77,2% de resultados objetivos (tabela 67). Tabela 67: Distribuição dos casos novos pediátricos admitidos pelo RHC-HAC, segundo situação após o primeiro tratamento, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 (freqüência e percentual) Situação após primeiro tratamento. Sem evidencia da doença Remissão parcial Doença estável Doença em progressão Óbito por câncer Total f 117 113 19 15 34 298* % 39,3 37,9 6,4 5,0 11,4 100,0 *foram excluídos 14 casos que não realizaram nenhum tratamento Pediatria do Hospital Amaral Carvalho 122 127 CAPÍTULO III SOBREVIDA DOS CASOS ANALÍTICOS DE 1.999 Introdução No ano de 1.999 foram cadastrados 3.322 casos novos de câncer sendo 2.749 (82,8%) casos analíticos e 573 (17,2%) que iniciaram tratamento em outros serviços e por isso são considerados como não analíticos. Para as análises de sobrevida apenas os casos que foram admitidos sem terem sido submetidos a nenhum procedimento terapêutico prévio (casos analíticos) foram incluídos. Como os casos desse período foram cadastrados na primeira versão do software utilizado pelo RHC, vários pacientes estavam com informações desatualizadas. A sistemática para identificação e seleção dos casos a serem seguidos, ou seja, aqueles que estão sem informação a mais de 12 meses, não permitia um controle efetivo desses seguimentos. Recuperação de Dados No sentido de atualizar até dezembro/2.004 o maior número de casos, foram realizados dois procedimentos: a) cruzamento com banco de dados de internações e atendimentos ambulatoriais do hospital e b) tentativa de entrar em contato com o paciente através das informações do próprio cadastro do hospital. Como muitos dos pacientes não retornaram ao hospital, por diversas razões, as informações como endereço e número de telefone, também estavam desatualizadas não permitindo que se conseguisse localizar os mesmos. Ao final desses processos, dos 2.749 casos analíticos do período, em 2.701 (98,3%) foi possível obter pelo menos uma informação sobre a situação do paciente até o final do período do estudo (31/12/2004). Destes 2.701 pacientes, 1.166 (43,2%) foram a óbito no período estudado. Metodologia O tempo de sobrevida foi mensurado em meses, sendo que quando o número de dias apresentava fração de mês foi feito arredondamento, até 15 dias para menos e entre 16 e 30 dias arredondou para mais. Aqueles cujo tempo de sobrevida ficou entre 16 e 30 dias tiveram o tempo arredondado para um mês. Foram excluídos das análises os pacientes cujo tempo de sobrevida calculado era inferior a 15 dias (140 pacientes). As taxas de sobrevida estratificadas por sexo, estadiamento clínico, grupos etários e condutas terapêuticas utilizadas, assim como os seus respectivos erros, são apresentadas na tabela 80. Consideram-se taxas efetivamente conclusivas, aquelas com erro padrão inferior a 5%. Os grupos etários foram calculados segundo a idade dos pacientes na data do diagnóstico. 125 Foram realizados os cálculos de sobrevida para as 10 topografias mais freqüentes nesse período: pele, mama, próstata, colo do útero, estômago, neoplasias hematológicas e do sistema reticuloendotelial, cólon/reto, pulmão, esôfago e bexiga. Os estudos de acompanhamento e análise de sobrevida são de extrema importância científica, permitindo publicação de trabalhos clínicos e apresentações em congressos, como também avaliação de resultados terapêuticos, possibilitando estabelecer ou corrigir protocolos clínicos e programas de trabalho. Dr. José Getulio Martins Segalla Oncologista Clínico Trabalhos Apresentados 126 Análise de sobrevida para os casos de câncer de pele (todos) Tabela 68: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer de pele (todos), casos analíticos, ano 1.999 (N=523): Variável Todos os casos Sexo Masculino Feminino Estadio 0 I II III IV Grupo etário 10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+ Combinações Terapêuticas Cirurgia Radioterapia Quimioterapia Cirurgia+Radioterapia Cirurgia+Quimioterapia Radioterapia+Quimioterapia Cirurgia+Radio+Quimio Outras combinações Nenhum Tratamento N Sobrevida em 5 anos (%) Erro Padrão (%) 523 76,8 2,4 266 257 73,3 80,5 3,4 3,2 13 395 82 21 8 100,0 84,1 56,2 38,5 12,5 2,4 7,5 11,9 11,7 2 3 20 50 106 124 130 88 50,0 100,0 90,0 87,1 89,8 83,9 68,3 47,4 35,4 6,7 4,9 3,3 4,2 5,6 8,4 486 6 2 7 14 1 3 2 2 79,9 66,7 0,0 66,7 23,4 0,0 0,0 100,0 50,0 2,4 19,3 0,0 27,2 11,8 0,0 0,0 35,4 Log-Rank (p) 0,0392 <0,0000 Gráfico 35: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de pele (todos), casos analíticos, ano 1.999 (N=523): 127 Análise de sobrevida para os casos de câncer de pele (não melanoma) Tabela 69: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer de pele (não melanoma), casos analíticos, ano 1.999 (N=488): Variável Todos os casos Sexo Masculino Feminino Estadio 0 I II III IV Grupo etário 10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+ Combinações Terapêuticas Cirurgia Radioterapia Quimioterapia Cirurgia+Radioterapia Cirurgia+Quimioterapia Cirurgia+Radio+Quimio Outras combinações Nenhum Tratamento N Sobrevida em 5 anos (%) Erro Padrão (%) 488 77,9 2,5 246 242 75,5 80,4 3,5 3,4 2 392 72 16 3 100,0 83,9 52,4 46,0 33,3 2,4 8,9 16,2 27,2 1 3 15 44 101 116 123 85 0,0 100,0 93,3 92,6 91,5 85,8 67,4 48,7 0,0 6,4 4,1 3,1 4,2 6,0 8,6 466 6 1 7 4 2 1 1 79,5 66,7 0,0 66,7 0,0 0,0 100,0 100,0 2,5 19,3 0,0 27,2 0,0 0,0 - Log-Rank (p) 0,1634 <0,0000 Gráfico 36: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de pele (não melanoma), casos analíticos, ano 1.999 (N=488): 128 Análise de sobrevida para os casos de câncer de pele (melanoma) Tabela 70: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer de pele (melanoma), casos analíticos, ano 1.999 (N=35): Variável Todos os casos Sexo Masculino Feminino Estadio 0 I II III IV Grupo etário 10-19 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+ Combinações Terapêuticas Cirurgia 7Quimioterapia Cirurgia+Quimioterapia Radioterapia+Quimioterapia Cirurgia+Radio+Quimio Outras combinações Nenhum Tratamento 35 Sobrevida em 5 anos (%) 61,4 Erro Padrão (%) 8,6 20 15 47,1 78,8 12,0 11,0 11 3 10 5 5 100,0 100,0 68,6 20,0 0,0 15,2 17,9 0,0 1 5 6 5 8 7 3 100,0 80,0 50,0 60,0 56,3 71,4 33,3 17,9 20,4 21,9 19,9 17,1 27,2 20 1 10 1 1 1 1 87,2 0,0 30,0 0,0 0,0 100,0 0,0 8,6 0,0 14,5 0,0 0,0 0,0 N Log-Rank (p) 0,0691 <0,0000 Gráfico 37: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de pele (melanoma), casos analíticos, ano 1.999 (N=35): 129 Análise de sobrevida para os casos de câncer de mama (sexo feminino) Tabela 71: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer de mama (sexo feminino), casos analíticos, ano 1.999 (N=268): Variável N Sobrevida em 5 anos (%) Erro Padrão (%) Todos os casos Estadio 0 I II III IV Grupo etário 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+ Combinações Terapêuticas Cirurgia Radioterapia Quimioterapia Cirurgia+Radioterapia Cirurgia+Quimioterapia Radioterapia+Quimioterapia Cirurgia+Radio+Quimio Cirurgia+Radio+Quimio+Hormo Outras combinações Nenhum Tratamento 268 69,3 3,0 14 44 104 73 30 100,0 94,6 83,7 50,5 10,3 3,7 3,8 6,3 6,3 7 35 44 76 61 35 10 57,1 77,7 70,6 69,4 69,9 75,8 30,0 18,7 7,5 7,2 5,5 6,0 7,5 14,5 17 3 6 7 17 4 59 38 114 3 94,1 0,0 16,7 85,7 78,4 0,0 61,2 83,0 70,6 33,3 5,7 0,0 15,2 13,2 11,3 0,0 6,7 6,3 4,4 27,2 Log-Rank (p) <0,0000 Gráfico 38: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de mama (sexo feminino), casos analíticos, ano 1.999 (N=268): 130 Análise de sobrevida para os casos de câncer de próstata Tabela 72: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer de próstata, casos analíticos, ano 1.999 (N=265): 265 Sobrevida em 5 anos (%) 67,7 Erro Padrão (%) 3,8 0 I II III IV 1 5 115 66 73 100,0 100,0 79,2 77,0 46,0 5,1 7,3 6,8 40-49 50-59 60-69 70-79 80+ Combinações Terapêuticas Cirurgia Cirurgia+Radioterapia Cirurgia+Quimioterapia Cirurgia+Radioterapia+Quimioterapia Outras combinações Nenhum Tratamento 3 30 105 100 27 100,0 81,2 79,1 60,3 30,0 8,9 5,0 6,9 14,3 150 3 2 1 102 7 82,4 33,3 50,0 100,0 53,9 34,3 4,3 27,2 35,4 6,0 19,5 Variável Todos os casos Estadio Grupo etário N Log-Rank (p) <0,0000 Gráfico 39: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de próstata, casos analíticos, ano 1.999 (N=265): 131 Análise de sobrevida para os casos de câncer do colo do útero Tabela 73: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer do colo do útero, casos analíticos, ano 1.999 (N=197): Variável Todos os casos Estadio 0 I II III IV Grupo etário 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+ Combinações Terapêuticas Cirurgia Radioterapia Quimioterapia Cirurgia+Radioterapia Radioterapia+Quimioterapia Cirurgia+Radio+Quimio Outras combinações Nenhum Tratamento 197 Sobrevida em 5 anos (%) 67,4 Erro Padrão (%) 3,7 85 38 17 41 15 96,9 80,8 57,3 20,1 14,7 2,2 6,6 13,5 7,1 12,0 12 37 63 42 26 15 2 100,0 74,4 82,2 61,9 57,6 6,7 0,0 8,0 5,2 9,1 10,6 6,4 0,0 92 22 2 43 10 13 3 12 93,9 26,7 0,0 68,9 11,1 58,6 33,3 12,5 2,7 10,2 0,0 8,1 10,5 16,3 27,2 10,8 N Log-Rank (p) <0,0000 Gráfico 40: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer do colo do útero, casos analíticos, ano 1.999 (N=197): 132 Análise de sobrevida para os casos de câncer de estômago Tabela 74: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer de estômago, casos analíticos, ano 1.999 (N=147): Variável Todos os casos Sexo Masculino Feminino Estadio I II III IV Grupo etário 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+ Combinações Terapêuticas Cirurgia Quimioterapia Cirurgia+Quimioterapia Cirurgia+Radio+Quimio Nenhum Tratamento N Sobrevida em 5 anos (%) Erro Padrão (%) 147 17,3 3,3 92 55 12,6 25,7 3,7 6,2 15 14 44 67 44,9 47,6 19,1 1,5 14,4 16,9 6,0 1,5 2 3 16 34 51 34 7 0,0 66,7 33,3 11,8 16,4 13,2 21,4 0,0 27,2 12,7 5,5 5,4 6,6 17,8 57 31 21 1 37 25,9 6,5 41,3 0,0 0,0 6,5 4,4 11,1 0,0 0,0 Log-Rank (p) 0,0509 <0,0000 Gráfico 41: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de estômago, casos analíticos, ano 1.999 (N=147): 133 Análise de sobrevida para os casos de neoplasias hematológicas e do sistema reticuloendotelial Tabela 75: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, neoplasias hematológicas e do sistema reticuloendotelial, casos analíticos, ano 1.999 (N=134): Variável Todos os casos N Sobrevida em 5 anos (%) Erro Padrão (%) 134 43,6 4,5 Sexo 0,1956 Masculino 82 48,0 5,8 Feminino 52 37,2 6,9 0-9 13 69,2 12,8 10-19 14 78,6 11,0 20-29 17 56,6 12,7 30-39 11 63,6 14,5 40-49 16 47,9 15,1 50-59 14 25,7 12,3 60-69 29 20,6 7,9 70-79 13 23,1 11,7 80+ 7 0,0 0,0 Quimioterapia 94 45,6 5,4 Cirurgia+Quimioterapia 5 20,0 17,9 Radioterapia+Quimioterapia 23 34,2 10,0 Cirurgia+Radio+Quimio 4 75,0 21,7 Outras combinações 4 50,0 25,0 Nenhum Tratamento 4 50,0 25,0 Não-Hodgkin 36 22,6 7,4 Hodgkin 26 86,9 7,2 Mieloma 21 36,4 10,8 Leucemia linfocítica crônica 4 50,0 25,0 Leucemia mielóide crônica 12 58,3 14,2 Leucemia linfóide aguda 19 30,7 10,8 Leucemia mielóide aguda 11 27,3 13,4 Outras 5 60,0 21,9 Grupo etário Combinações Terapêuticas Grupos 134 Log-Rank (p) Gráfico 42: Sobrevida acumulada em 5 anos, leucemias, casos analíticos, ano 1.999 (N=46): Gráfico 43: Sobrevida acumulada em 5 anos, outras neoplasias hematológicas e do sistema reticuloendotelial, casos analíticos, ano 1.999 (N=88): 135 Análise de sobrevida para os casos de câncer de cólon e reto Tabela 76: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer de cólon e reto, casos analíticos, ano 1.999 (N=136): Variável Todos os casos Sexo Masculino Feminino Estadio I II III IV Grupo etário 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+ Combinações Terapêuticas Cirurgia Radioterapia Quimioterapia Cirurgia+Radioterapia Cirurgia+Quimioterapia Radioterapia+Quimioterapia Cirurgia+Radio+Quimio Nenhum Tratamento N Sobrevida em 5 anos (%) Erro Padrão (%) 136 50,3 4,5 65 71 45,9 54,4 6,6 6,2 22 46 39 25 70,1 67,3 40,3 16,0 12,9 7,3 8,0 7,3 1 9 17 27 39 30 13 0,0 29,6 40,4 64,8 53,6 52,4 36,9 0,0 16,4 13,2 10,3 8,0 9,3 13,8 46 8 5 7 36 4 18 12 55,1 0,0 20,0 50,0 63,1 50,0 72,2 12,5 7,6 0,0 17,9 20,4 8,2 25,0 10,6 11,4 Log-Rank (p) 0,4565 <0,0000 Gráfico 44: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de cólon e reto, casos analíticos, ano 1.999 (N=136): 136 Análise de sobrevida para os casos de câncer de pulmão Tabela 77: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer de pulmão, casos analíticos, ano 1.999 (N=97): Variável Todos os casos Sexo Masculino Feminino Estadio I II III IV Grupo etário 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+ Combinações Terapêuticas Cirurgia Radioterapia Quimioterapia Cirurgia+Radioterapia Cirurgia+Quimioterapia Radioterapia+Quimioterapia Cirurgia+Radio+Quimio Nenhum Tratamento N Sobrevida em 5 anos (%) Erro Padrão (%) 97 8,8 3,1 70 27 8,2 9,9 3,7 6,1 15 7 36 36 40,0 28,6 0,0 0,0 12,7 17,1 0,0 0,0 3 11 23 38 18 4 33,3 0,0 10,9 3,5 13,9 0,0 27,2 0,0 6,9 3,3 11,2 0,0 15 3 26 2 5 29 4 13 35,0 0,0 7,7 0,0 0,0 6,9 0,0 0,0 14,0 0,0 5,2 0,0 0,0 4,7 0,0 0,0 Log-Rank (p) 0,5352 0,0001 Gráfico 45: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de pulmão, casos analíticos, ano 1.999 (N=97): 137 Análise de sobrevida para os casos de câncer de esôfago Tabela 78: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer de esôfago, casos analíticos, ano 1.999 (N=66): Variável Todos os casos Sexo Masculino Feminino Estadio I II III IV Grupo etário 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+ Combinações Terapêuticas Cirurgia Radioterapia Quimioterapia Radioterapia+Quimioterapia Nenhum Tratamento N Sobrevida em 5 anos (%) Erro Padrão (%) 66 5,9 57 9 5,5 11,1 3,1 10,5 1 31 22 10 100,0 6,7 0,0 0,0 4,6 0,0 0,0 1 14 17 17 14 3 0,0 7,1 5,9 5,9 8,4 0,0 0,0 6,9 5,7 5,7 8,1 0,0 14 36 6 3 7 21,4 0,0 0,0 0,0 19,1 11,0 0,0 0,0 0,0 16,8 Log-Rank (p) 0,6802 0,1854 Gráfico 46: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de esôfago, casos analíticos, ano 1.999 (N=66): 138 Análise de sobrevida para os casos de câncer de bexiga Tabela 79: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, câncer de bexiga, casos analíticos, ano 1.999 (N=60): Variável Todos os casos Sexo Masculino Feminino Estadio 0 I II III IV Grupo etário 40-49 50-59 60-69 70-79 80+ Combinações Terapêuticas Cirurgia Cirurgia+Quimioterapia Outras combinações Nenhum Tratamento N Sobrevida em 5 anos (%) Erro Padrão (%) 60 68,4 6,5 52 8 67,8 71,4 7,1 17,1 16 17 16 5 6 100,0 92,9 50,0 40,0 0,0 6,9 12,5 21,9 0,0 4 10 16 28 2 75,0 56,3 68,2 69,1 100,0 21,7 19,9 11,8 9,2 - 43 2 12 3 62,3 100,0 90,9 50,0 7,8 8,7 35,4 Log-Rank (p) 0,8582 <0,0000 Gráfico 47: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, câncer de bexiga, casos analíticos, ano 1.999 (N=60): 139 Analise de sobrevida para todos os casos Tabela 80: Distribuição do número de casos, taxas de sobrevida e erros calculados, casos analíticos, ano 1.999 (N=2.561): Variável N Sobrevida em 5 anos (%) Erro Padrão (%) Todos os casos Sexo Masculino Feminino Estadio 0 I II III IV Grupo etário 0-9 10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80+ Combinações Terapêuticas Cirurgia Radioterapia Quimioterapia Cirurgia+Radioterapia Cirurgia+Quimioterapia Radioterapia+Quimioterapia Cirurgia+Radio+Quimio Cirurgia+Radio+Quimio+Hormo Outras combinações Nenhum Tratamento 2.561 51,9 1,1 1.368 1,193 44,8 59,7 1,5 1,6 136 662 525 481 543 98,0 79,8 65,1 37,0 13,5 1,4 1,2 2,3 2,4 1,6 28 31 68 143 334 549 684 525 199 57,1 61,3 66,7 72,0 57,2 51,9 48,9 48,8 32,9 9,4 8,8 6,1 4,0 3,0 2,3 2,1 2,6 4,7 1,125 101 266 138 166 153 155 38 262 157 71,7 15,2 23,2 56,6 44,5 14,4 46,2 83,0 66,2 5,5 1,6 4,1 2,7 4,8 4,0 2,9 4,3 6,3 3,2 2,2 Log-Rank (p) <0,0000 <0,0000 Gráfico 48: Sobrevida acumulada em 5 anos segundo estadiamento clínico, todas as localizações, casos analíticos, ano 1.999 (N=2.561): 140 145 CAPÍTULO CAPÍTULOIV IV ANÁLISE ANÁLISEDAS DASPRINCIPAIS PRINCIPAISTOPOGRAFIAS TOPOGRAFIAS 11––Câncer Câncerde dePele Pele x• Pele Pele––Todos Todosos oscasos casos O câncer mais freqüente na população de todo o mundo é o da pele. Ele está O câncer mais freqüente na população de todo o mundo é o da pele. Ele está relacionado com a exposição à radiação solar de maneira progressiva, resultando do relacionado com a exposição à radiação solar de maneira progressiva, resultando do efeito efeito cumulativo da mesma a pele, observa-se elevado acometimento cumulativo da mesma sobresobre a pele, comcom isso isso observa-se um um elevado acometimento das das faixas etárias mais altas. faixas etárias mais altas. Os Osdados dadostambém tambémrefletem refletemque queembora emboraoocâncer câncerda dapele peleseja sejamuito muitofreqüente, freqüente,são são elevadosos osíndices índicesde decura, cura,obtidos obtidosem emmais maisde de90% 90%dos doscasos casosatravés atravésde deprocedimento procedimento elevados cirúrgico. ÉÉ importante importante salientar salientar que que aa sobrevida sobrevida para para os os casos casos de de câncer câncer de de pele pele jájá cirúrgico. invasivos,em emestadiamento estadiamentoavançado, avançado,éémuito muitoruim. ruim. invasivos, Registrou-semais maisóbitos óbitosproporcionais proporcionais por porcâncer câncerdadapele pelenono período 1.996 Registrou-se período dede 1996 a a 1.999 (2,0%) do que entre 2.000 e 2.004 (0,3%) talvez pela dificuldade de registro no 1999 (2,0%) do que entre 2000 e 2004 (0,3%) talvez pela dificuldade de registro no primeiro período (em especial os pacientes ambulatoriais), sendo que os casos com primeiro período (em especial os pacientes ambulatoriais), sendo que os casos com evolução desfavorável foram aqueles em estágio já avançado ao diagnóstico. evolução desfavorável foram aqueles em estágio já avançado ao diagnóstico. Gráfico 49: Percentual de óbitos por câncer de pele, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Gráfico 49: Percentual de óbitos por câncer de pele, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 3,0 2,2 2,5 2,0 % 1,5 2,4 1,9 1,5 1,0 0,6 0,5 0,0 0,2 1996 1997 1998 1999 2000 2001 0,4 0,3 0,4 2002 2003 2004 AAmaioria emem ambos os os períodos, mostra predomínio do estadio I, o que maioriados doscasos, casos, ambos períodos, mostra predomínio do estadio I, o que significa câncer localizado. Observa-se ainda estadiosque que apresentaram apresentaram significa câncer localizado. Observa-se ainda queque os osestadios crescimentodo doprimeiro primeiropara parao osegundo segundoperíodo períodoforam foramososiniciais iniciais0 0 (2,5% para 3,5%) crescimento (2,5% para 3,5%) e Ie I (73,0% para 79,7%). fatopode poderefletir refletira afacilidade facilidadede deacesso acessoao aoHospital, Hospital,quer querseja seja (73,0% para 79,7%). TalTalfato pelorápido rápidoencaminhamento encaminhamentoou oupelo pelopoder poderde deresolução resoluçãodo doserviço. serviço.Isso Issorepresenta representapara para pelo o paciente a cura da doença, como pode ser observado nas curvas de sobrevida dos casos o paciente a cura da doença, como pode ser observado nas curvas de sobrevida dos em estágio inicial. casos em estágio inicial. 135 143 Gráfico Distribuição casos novos de câncer de pele admitidos RHC-HAC, Gráfico 50: 50: Distribuição dosdos casos novos de câncer de pele admitidos pelopelo RHC-HAC, segundo período de admissão e estadiamento clínico (TNM), casos analíticos, ano 1.996 Gráfico 50: Distribuição dos casos novos de câncer de pele admitidos pelo RHC-HAC, segundo segundo período de admissão e estadiamento clínico (TNM), casos analíticos, ano 1.996 a a 2.004 período de admissão e estadiamento clínico (TNM), casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 2.004 Período 1996-1999 (N=1487*) Período 1996-1999 (N=1487*) IV 0 III IV 0 III 1,2% 2,5% 5,0%1,2% 2,5% 5,0% II II 18,2% 18,2% Período 2000-2004 (N=4988*) Período 2000-2004 (N=4988*) IV III IV 0 III 0 0,4% 0,4% II 3,3% 3,3% 3,5% II 3,5% 13,1% 13,1% I I 73,0% 73,0% I I 79,7% 79,7% de 1.996-1.999, 1996-1999, excluídos 14 casos casos deestadio estadio casos de estadio 2 casos de estadio * No No período período de foram excluídos 14 de 88casos estadio 2ecasos estadio “Z”. * No *período de 1996-1999, foramforam excluídos 14 casos de estadio “X”, “X”, 8“X”, casos de de estadio “Y”“Y” e“Y” 2e casos dedeestadio “Z”. No período de 2000-2004, foram excluídos 3 casos de estadio “X”, 215 casos de estadio “Y” e 1 caso No período de 2.000-2.004, foram excluídos 3 casos de estadio “X”, 215 casos de estadio “Y” e 1 caso de estadio “Z”. “Z”. No período de 2000-2004, foram excluídos 3 casos de estadio “X”, 215 casos de estadio “Y” e 1 caso de de estadio estadio “Z”. “Z”. • Pele – Melanoma x Pele – Melanoma Pele – Melanoma Sabe-se que a incidência de melanoma cutâneo aumentou mundialmente nos últimos Sabe-se que a incidência de melanoma cutâneo aumentou mundialmente Sabe-se querepresente a incidência de 3% melanoma cutâneo aumentou mundialmente nosnos anos. Embora apenas dos cânceres de pele, ele é responsável por 60% das últimos anos. Embora represente apenas 3% dos cânceres de pele, ele é responsável últimos anos. represente apenas 3% dosHospitalar cânceres de deCâncer pele, ele é responsável mortes por Embora essa neoplasia. Dados do Registro revelam um aumento 60% das essa neoplasia. do Registro Hospitalar de revelam de mais 3 mortes vezes número de casos deDados melanoma cutâneo atendidos noCâncer Hospital Amaral por por 60% dasde mortes poropor essa neoplasia. Dados do Registro Hospitalar de Câncer revelam Carvalho entre períodos deo 1.996 a 1.999 2.000 a 2.004. Tal fato pode ser explicado aumento de os mais 3 vezes o número deecasos de melanoma cutâneo atendidos um um aumento de mais de 3devezes número de casos de melanoma cutâneo atendidos no no pela mudança no períodoentre de exposição solar população, passou a ser fato intenso Hospital Amaral Carvalho os períodos de da 1996 a 1999 e que 2000 a 2004. podee Hospital Amaral Carvalho entre os períodos de 1996 a 1999 e 2000 a 2004. Tal Tal fato pode intermitente bem como ao aumento da expectativa de vida dada população. explicado mudança no período de exposição solar população, passou ser ser explicado pelapela mudança no período de exposição solar da população, queque passou a a intenso eDistribuição intermitente bem como ao aumento da expectativa de vida da pelo população. Gráfico dos casos de melanoma cutâneo admitidos RHC-HAC, ser ser intenso e51: intermitente bem como aonovos aumento da expectativa de vida da população. x segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Gráfico Distribuição casos novos de melanoma cutâneo admitidos RHC-HAC, Gráfico 51: 51: Distribuição dosdos casos novos de melanoma cutâneo admitidos pelopelo RHC-HAC, segundo de admissão, casos analíticos, 1.996 a 2.004 segundo anoano de admissão, casos analíticos, anoano 1.996 a 2.004 f f 100 100 90 90 79 79 80 80 70 70 55 55 60 60 51 51 50 41 50 41 35 35 36 36 40 40 22 30 30 18 22 18 17 17 20 20 10 10 0 0 199619961997199719981998199919992000200020012001200220022003200320042004 136 136 144 Háuma umadistribuição distribuiçãohomogênea, homogênea,sem semdistinção distinçãode deacometimento acometimentoentre entreos ossexos, sexos, Há fato fatodescrito descritona naliteratura. literatura. No Noperíodo períodode de2.000 2000aa2.004 2004 houve houve maior maior freqüência freqüênciade decasos casosem emestágio estágioavançado avançado (estadio III). Tal fato pode ser explicado pelo Hospital Amaral Carvalho ser um serviço de (estadio III). Tal fato pode ser explicado pelo Hospital Amaral Carvalho ser um serviço de referência em oncologia, recebendo portanto os casos mais avançados da região. referência em oncologia, recebendo portanto os casos mais avançados da região. Gráfico 52: Distribuição dos casos novos de melanoma cutâneo admitidos pelo RHCHAC, segundo período de admissão e estadiamento clínico (TNM), casos analíticos, ano Gráfico 52: Distribuição dos casos novos de melanoma cutâneo admitidos pelo RHC-HAC, 1.996 a 2.004 segundo período de admissão e estadiamento clínico (TNM), casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Período 2000-2004 (N=257*) Período 1996-1999 (N=88*) IV 5,1% IV 10,2% 0 22,7% 0 23,7% III 29,2% III 19,3% I 22,7% II 25,0% II 17,9% I 24,1% Noperíodo períododede1.996-1.999, 1996-1999,foram foramexcluídos excluídos33casos casosde deestadio estadio“X”. “X”.No Noperíodo período 2000-2004,foram foramexcluídos excluídos5 5 * *No dede 2.000-2.004, casosde deestadio estadio“Y”. “Y”. casos Infelizmenteos osmelanomas melanomas“in “insitu” situ”representam representamapenas apenas23% 23%dos doscasos casosem emambos ambos Infelizmente osperíodos. períodos.Sabe-se Sabe-seque queoomelanoma melanomanesta nestafase fasetem tem100% 100%de decura curacom comootratamento tratamento os cirúrgico, cirúrgico,ao aopasso passoque quenos nosestágios estágios mais mais avançados avançados oo prognóstico prognóstico éé sombrio. sombrio. Tal Talfato fato pode podeser serobservado observadoatravés atravésdas dascurvas curvasde desobrevida, sobrevida,onde ondese senota notamaior maiorsobrevida sobrevidaaos aos casos melanoma em em estadios iniciais (0, I e II) com os estadios avançados casosdede melanoma estádios iniciais (0,contrastando I e II) contrastando com os estádios (III e IV) (gráfico 37, página 129). avançados (III e IV) (gráfico 37, página 123). O tratamento cirúrgico no melanoma cutâneo tem importância fundamental, sabendoO tratamento cirúrgico no melanoma cutâneo tem importância fundamental, se que ele é curativo para os casos iniciais. Já nos casos avançados é necessário o uso de sabendo-se que ele é curativo para os casos iniciais. Já nos casos avançados é tratamento adjuvante. necessário uso de tratamento adjuvante. Com oo incentivo das campanhas de prevenção do câncer de pele, esperamos maior númeroCom de casos em estágios o incentivo das iniciais. campanhas de prevenção do câncer de pele, esperamos maior número de casos em estágios iniciais. Dra. Ana Gabriela Salvio – responsável pelo Programa de Prevenção de Câncer de Pele Dra. Ana Gabriela Sálvio – responsável pelo Programa de Prevenção de Câncer de Pele 137 145 2 – Câncer de Mama Feminina 2 – Câncer de Mama Feminina O câncer de mama é a entidade maligna mais comum entre as mulheres do mundo O câncer de mama a entidade amaligna mais Embora comum entre as mulheres do mundo todo e sua incidência têm éaumentado cada ano. tenham ocorrido melhoras todo e sua incidência têm aumentado a cada ano. Embora tenham ocorridohormonal, melhoras significativas no diagnóstico precoce, nas técnicas cirúrgicas, na terapia significativas enoradioterapia, diagnóstico esta precoce, nas ainda técnicas cirúrgicas, na terapiacausas hormonal, quimioterapia doença é uma das primeiras de quimioterapia radioterapia, esta doença(Sunpaweravong ainda é uma das primeiras causas de2005). mortalidade mortalidade porecâncer entre as mulheres e Sunpaweravong, por câncer entre as mulheres (Sunpaweravong e Sunpaweravong, 2.005). O carcinoma de mama é uma doença heterogênea clínica e histopatologicamente, O carcinoma de mama é uma doença heterogênea clínica e histopatologicamente, assim como a resposta apresentada pelas pacientes a determinado tratamento (Sorlie, assim como a resposta apresentada pelas pacientes a determinado tratamento 2004). (Sorlie, 2.004). O carcinoma ductal é o tipo histológico mais comum, compreendendo O carcinoma ductal é o tipo histológico mais comum, compreendendo aproximadamente aproximadamente70 70a a80% 80%dos doscânceres cânceresde demama mamainvasivos. invasivos.Os Oscarcinomas carcinomaslobulares lobulares ocorrem ocorremem emaproximadamente aproximadamente10% 10%das daspacientes, pacientes,com commaior maiorfreqüência freqüênciaem emmulheres mulheres idosas idosas(Arpino (Arpinoetetal,al,2004). 2.004). tratamentododo carcinoma mamário uma maior probabilidade de efetivo ser efetivo OOtratamento carcinoma mamário temtem uma maior probabilidade de ser se o diagnóstico for realizado o mais precocemente possível, principalmenteseserealizado realizado o se diagnóstico for realizado o mais precocemente possível, principalmente durantea afase fasepré-clínica, pré-clínica,a aqual qualé écaracterizada caracterizadapor pormicro-calcificações micro-calcificaçõesagrupadas agrupadasque que durante podemrevelar revelara apresença presençade decarcinoma carcinomaintra-ductal intra-ductale epela pelainexistência inexistênciade detumor tumorpalpável, palpável, podem porém demonstrável pela mamografia. O diagnóstico do câncer mamário nesta fase, porém demonstrável pela mamografia. O diagnóstico do câncer mamário nesta fase, pode pode atingir taxa de cura de 98 a 99% dos casos de carcinoma intra-ductal (Morrow et al, atingir taxa de cura de 98 a 99% dos casos de carcinoma intra-ductal (Morrow et al, 1.996). A sobrevida em 10 anos sofre um importante decréscimo à medida que se avança 1996). A sobrevida em 10 anos sofre um importante decréscimo à medida que se avança o estadiamento clínico do tumor. o estadiamento clínico do tumor. Observamos um aumento anual crescente dos casos analíticos (sem tratamento Observamos um2.439 aumento crescente dos casosentre analíticos tratamento prévio), num total de casos,anual no período compreendido 1.996 (sem a 2.004. prévio), num total de 2.439 casos, no período compreendido entre 1996 a 2004. Gráfico 53: Distribuição dos casos novos de câncer de mama admitidos pelo RHC-HAC, Gráfico 53: Distribuição dos casos novos de câncer de mama admitidos pelo RHC-HAC, segundo ano de admissão, sexo feminino, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 segundo ano de admissão, sexo feminino, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 500 400 f 300 200 130 162 282 292 1999 2000 325 339 344 358 2001 2002 2003 2004 207 100 0 1996 1997 1998 ano de admissão 138 146 faixa etária, o maior número de casos ocorre entre os 45 e 69 anos, sendo que PorPor faixa etária, maior número casos ocorre entre e 69 anos, sendo Por faixa etária, oomaior número dedecasos ocorre entre osos 4545 e 69 anos, sendo queque no período 1996-1999 representou 60,5% dos casos e, entre 2000-2004, com 59,9%. no no período de de 1996-1999 representou 60,5% dos casos entre 2000-2004, com 59,9%. período de 1.996-1.999 representou 60,5% dos casos e, e, entre 2.000-2.004, com 59,9%. Gráfico 54: Número de novos de de admitidos pelo RHC-HAC, segundo Gráfico Número de casos novos de câncer de mama admitidos pelo RHC-HAC, segundo Gráfico 54:54: Número de casos casos novos de câncer câncer de mama mama admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária, sexo feminino, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 faixa etária, sexo feminino, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 faixa etária, sexo feminino, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 350 350 315 315 314 314 311 311 300 300 270 270 258 258 250 250 218 218 181 181 157 157 169 169 f f 200 200 150 150 100 100 50 50 0 15 30 30 10 10 15 -1 15 9 20 - 219 20 4 25 - 224 2 9 305 - 329 3 4 350 - 334 35 9 40 - 439 40 4 45 - 444 45 9 50 - 549 5 4 550 - 554 5 9 605 - 659 60 4 65 - 664 65 9 70 - 769 70 4 75 - 774 7 9 805 - 879 8 4 850 - 884 85 9 90- 89 + 90 + 0 1 104 104 69 69 27 27 5 pacientes com idade inferior a 35 anos, houve aumento número casos NasNas pacientes com idade inferior a 35 anos, houve aumento do do número de de casos Nas pacientes com idade inferior a 35 anos, houve aumento do número de casos entre entre períodos 1996–1999 e 2000–2004 contra seja, passaram 3,8% entre os os períodos de de 1996–1999 e 2000–2004 (30(30 contra 72),72), ou ou seja, passaram de de 3,8% os períodos de 1.996–1.999 e 2.000–2.004 (30 contra 72), ou seja, passaram de 3,8% no primeiro período para 4,3% segundo. Observando-se a distribuição quanto no no primeiro período para no no segundo. Observando-se a quanto distribuição quanto ao ao primeiro período para 4,3% no4,3% segundo. Observando-se a distribuição ao estadiamento estadiamento clínico, o maior número casos concentrou-se estadio no II, no período estadiamento o maior número de de casos concentrou-se no no estadio período de de clínico, o maiorclínico, número de casos concentrou-se no estadio II, no período II, de 1.996–1.999 1996–1999 a 35,5%, enquanto entre 2000–2004 totalizou 37,0% casos. 1996–1999 correspondeu a 35,5%, enquanto entre 2000–2004 totalizou 37,0% dosdos casos. correspondeu acorrespondeu 35,5%, enquanto entre 2.000–2.004 totalizou 37,0% dos casos. contraste, período 1996–1999, o estadio estadio (carcinoma intra-ductal) Em contraste, período 1.996–1.999, 00 (carcinoma intra-ductal) foi EmEm no no período 1996–1999, o oestadio 0 (carcinoma intra-ductal) foi foi de de do total, subindo para 6,8% período 2000–2004. o estadio clínico de 4,1% total, subindo para 6,8% nono período de de 2.000–2.004. JáJá estadio clínico IV 4,1% do do total, subindo para 6,8% no período de 2000–2004. Já oo estadio clínico IV IV correspondia aa 14,8% dos casos no dede1.996–1.999; eeno este correspondia a 14,8% casos no período de 1996–1999; e de no de 2000–2004 este correspondia 14,8% dosdos casos noperíodo período 1996–1999; no de2.000–2.004 2000–2004 este índice caiu para 9,9%. índice para 9,9%. índice caiucaiu para 9,9%. Gráfico 55: Distribuição dos casos novos de câncer de mama admitidos pelo RHC-HAC, Gráfico 55: Distribuição casos novos de câncer mama admitidos pelo RHC-HAC, segundo período de admissão e estadiamento (TNM), sexo feminino, casos analíticos, Gráfico 55: Distribuição dosdos casos novos declínico câncer de de mama admitidos pelo RHC-HAC, segundo período admissão e estadiamento clínico (TNM), sexo feminino, casos ano 1.996 aperíodo 2.004 segundo de de admissão e estadiamento clínico (TNM), sexo feminino, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 analíticos, ano 1.996 a 2.004 Período 1996-1999 (N=764*) Período 1996-1999 (N=764*) IV IV 14,8% 14,8% 0 0 4,1%4,1% Período 2000-2004 (N=1629*) Período 2000-2004 (N=1629*) IV IV 9,9%9,9% I I 17,4% 17,4% 0 0 6,8%6,8% I I 19,5% 19,5% III III 26,8% 26,8% III III 28,3% 28,3% II II 35,5% 35,5% II II 37,0% 37,0% * No período de 1.996-1.999, foram excluídos 13 casos de estadio “X” e 4 casos de estadio “Y”. No período de 2.000No período de 1996-1999, foram excluídos 13casos casos deestadio estadio e 4 casos de estadio No período de 2000* No* período de 1996-1999, foram excluídos casos de de estadio “X”“Y”. e“X” 4 casos de estadio “Y”. “Y”. No período de 20002.004, foram excluídos 4 casos de estadio “X”13 e 25 2004, foram excluídos 4 casos de estadio “X” e 25 casos de estadio “Y”. 2004, foram excluídos 4 casos de estadio “X” e 25 casos de estadio “Y”. 139139 147 Somando-se os estadios iniciais 0, I, II no período compreendido entre 1996 – Somando-se os estadios iniciais 0, I, II no período compreendido entre 1.996 – 1.999, 1999, dedos 57,0% dosComparativamente, casos. Comparativamente, foram identificados tivemostivemos um totalum de total 57,0% casos. foram identificados 63,3% no 63,3% período compreendido entre 2000–2004. Quanto a região topográfica do tumor, períodono compreendido entre 2.000–2.004. Quanto a região topográfica do tumor, prevaleceu o quadranteosúpero-lateral nos períodos 1.996–1.999 e 2.000–2.004. prevaleceu quadrante súpero-lateral nos períodos 1996–1999 e 2000–2004. Em relação observamos que o carcinoma ductal infiltrante Em relaçãoà morfologia, à morfologia, observamos que o carcinoma ductalprevaleceu, infiltrante seguido do carcinoma lobular infiltrante na somatória dos períodos 1.996– 1.999 e 2.000– prevaleceu, seguido do carcinoma lobular infiltrante na somatória dos períodos 1996– 2.004, corroborando assim com os achados da literatura. 1999 e 2000–2004, corroborando assim com os achados da literatura. Observamos que após o tratamento, envolvendo tanto a cirurgia, quimioterapia, Observamos que após oobtivemos tratamento, envolvendo tanto sem a cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia, 63,3% das pacientes evidência de doença radioterapia e hormonioterapia, obtivemos 63,3% das pacientesem semque evidência doença e apenas 2,5% de óbito por câncer no grupo de 2.000–2.004, não foi de possível a e apenas 2,5% óbito por câncer no grupo de 2000–2004, em que utilizada não foi possível a comparação comde o grupo de 1.996–1.999, pois diferiam na classificação pelo RHC referente ao estado após tratamento nestes dois períodos. comparação com o grupo de 1996–1999, pois diferiam na classificação utilizada pelo RHC referente aoDistribuição estado após dos tratamento nestesde dois períodos. Gráfico 56: casos novos câncer de mama admitidos pelo RHC-HAC, segundo estado ao final do primeiro tratamento, sexo feminino, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 Gráfico 56: Distribuição dos casos novos de câncer de mama admitidos pelo RHC-HAC, segundo estado ao final do primeiro tratamento, sexo feminino, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 63,3% 0,1% 2,5% 3,9% 4,2% 3,6% 22,3% Sem evidencia da Doença Doença estável Nenhum tratamento Óbito por outras causas, SOE Remissão parcial Doença em progressão Óbito por câncer Esses números sugerem que as campanhas de mídia para prevenção do câncer de Esses números sugerem que as campanhas de mídia para prevenção do câncer de mama temfavorecido favorecido diagnósticos precoces, com melhores de mama tem diagnósticos mais mais precoces, com melhores resultados resultados de tratamento. tratamento. que a ecompetência seriedade do Serviçoe de Indicam-nos Indicam-nos também que também a competência a seriedade edoaServiço de Mastologia do Hospital Amaral contribuído detem forma efetiva no de combate câncer mama, Mastologia e doCarvalho Hospital tem Amaral Carvalho contribuído forma ao efetiva node combate quecâncer atingede mais de 1.000.000 demais mulheres/ano em de todo mundo. ao mama, que atinge de 1.000.000 mulheres/ano em todo mundo. Responsável pelo pelo Serviço Serviço de de Mastologia Mastologia Dr. José Roberto Roberto Fígaro Fígaro Caldeira Caldeira – – Responsável Dr. José Dr. João Ricardo Ricardo Auler Auler Paloschi Paloschi –– Responsável Responsável pelo Serviço de Prevenção e Diagnóstico Precoce Dr. João pelo Serviço de Prevenção e Diagnóstico do Câncer de Mama Precoce do Câncer de Mama Dr. Ailton Joioso – Preceptor da Residência Médica em Mastologia Dr. Ailton Joioso – Preceptor da Residência Médica em Mastologia 140 148 3 – Câncer de Próstata 3 – Câncer de Próstata O câncer de próstata é a mais freqüente localização de tumores nos homens, O câncer de próstata é a mais freqüente localização de tumores nos homens, principalmente à partir dos 50 anos. Também é uma das principais causas de morte por principalmente à partir dos 50 anos. Também é uma das principais causas de morte por câncer câncerentre entreos oshomens homensno noEstado Estadode deSão SãoPaulo Pauloeeno noBrasil. Brasil. OODepartamento Departamentode de Urologia Urologia do do HAC, HAC, inaugurado inaugurado em em 1976, 1.976,vem vemse seexpandindo, expandindo, tanto tanto no no aperfeiçoamento aperfeiçoamento de de sua sua equipe equipe médica médica quanto quanto no no uso uso de de novas novas técnicas técnicas de de tratamento. tratamento.Em Em 1996 1.996a aequipe equipedo doHAC HACintroduziu introduziuno noBrasil Brasilaatécnica técnicada daProstatectomia Prostatectomia Radical Perineal, Perineal, que a agressividade da cirurgia com elevados índices Radical quereduz reduzdrasticamente drasticamente a agressividade da cirurgia com elevados de curade e mínimas seqüelas. índices cura e mínimas seqüelas. Recente levantamento levantamento epidemiológico epidemiológico realizado realizado pela pela Sociedade Sociedade Brasileira Brasileira de de Recente Urologia, capítulo de São Paulo, registrou cerca de 1.096 casos de câncer de próstata Urologia, capítulo de São Paulo, registrou cerca de 1.096 casos de câncer de próstata no no Estado de São Paulo no período de setembro de 2.004 a setembro de 2.005. Esse Estado de São Paulo no período de setembro de 2004 a setembro de 2005. Esse estudo estudo comprovou a importância do HAC como referência no diagnóstico e tratamento comprovou a importância do HAC como referência no diagnóstico e tratamento dessa dessa neoplasia, sendo responsável por 31% dos diagnósticos e 45% das prostatectomias neoplasia, sendo responsável por 31% dos diagnósticos e 45% das prostatectomias radicais realizadas no estado. radicais no estado. Orealizadas RHC-HAC registrou 2.514 casos de câncer de próstata (casos analíticos) O RHC-HAC casos de anos próstata (casos analíticos) no no período de 1.996registrou a 2.004 2.514 (gráfico 57). de Emcâncer todos os do período, foi a segunda período de 1996 a 2004 (gráfico 57). entre Em todos os anossendo do período, a segunda localização mais freqüente de tumores os homens, superadofoiapenas pelos localização tumores damais pele. freqüente de tumores entre os homens, sendo superado apenas pelos tumores da pele. Gráfico 57: Distribuição de 2.514 casos novos de câncer de próstata admitidos pelo RHCHAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Gráfico 57: Distribuição de 2.514 casos novos de câncer de próstata admitidos pelo RHCHAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 476 500 400 400 276 348 341 2001 2002 f 300 302 200 100 0 138 162 71 1996 1997 1998 1999 2000 2003 2004 A maioria dos pacientes admitidos com essa neoplasia estavam na faixa etária A maioria dos pacientes admitidos neoplasia estavam na faixa etária acima dos 50 anos, sendo que entre 60 e 74com anosessa concentram-se 63% de todos os casos acima dos 50 anos, sendo que entre 60 e 74 anos concentram-se 63% de todos os (gráfico 58). casos (gráfico 58). 141 149 Gráfico 58: Número de casos novos de câncer de próstata admitidos pelo RHC-HAC, segundo Gráfico 58: Número de casos novos de câncer de próstata admitidos pelo RHC-HAC, faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 segundo etária, casos analíticos, ano a 2.004 Gráfico faixa 58: Número de casos novos de1.996 câncer de próstata admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a580 2.004573 600 580 600 500 428 400 300 319 269 300 200 140 115 8 + 90 -8 85 -8 9 4 85 90 -8 + 9 4 -8 80 80 -7 75 70 -7 9 4 9 75 70 -7 -7 9 4 9 -6 -6 65 60 -6 4 9 -5 55 -5 65 60 55 -6 -5 4 9 4 -5 50 -4 9 -4 50 35 -3 9 9 45 35 25 -2 4 4 -3 -2 0 8 50 27 9 1 9 100 0 140 50 115 27 4 1 45 200 100 25 319 269 9 f 500 400 f 573 428 Houve Houveuma umadiminuição diminuiçãodo donúmero númerode decasos casoscom comestadiamento estadiamentoavançado avançado(III (IIIeeIV) IV) Houve uma diminuição do número de casos com estadiamento avançado (III e entre para 41,6% (2000-2004). entreos osdois doisperíodos, períodos,passando passandode de58,3% 58,3%(1996-1999) (1.996-1.999) para 41,6% (2.000-2.004). IV) entre os dois períodos, passando de 58,3% (1996-1999) para 41,6% (2000-2004). Gráfico59: 59: Percentual novos de câncer de próstata admitidos pelo RHC-HAC, segundo Gráfico Percentualde decasos casos novos de câncer de próstata admitidos pelo RHC-HAC, período de admissão e estadiamento clínico TNM, casosTNM, analíticos, ano 1.996 a 2.004 segundo de admissão e estadiamento clínico casos analíticos, anoRHC-HAC, 1.996 a Gráfico período 59: Percentual de casos novos de câncer de próstata admitidos pelo 2.004 segundo período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Período 2000-2004 (N=1849*) Período 1996-1999 (N=624*) Período 2000-2004 (N=1849*) 0 I 0,0% IV 4,1% 0 I 21,6% 0,0% IV 4,1% 21,6% Período 1996-1999 (N=624*) 0 I 0,3% 7,5% 0 I 0,3% 7,5% IV 31,4% IV 31,4% II 33,8% II 33,8% III 20,0% III 20,0% II 54,2% II 54,2% III 26,9% * No período de III 1.996-1.999, foram excluídos 17 casos de estadio “X” e 6 casos de estadio “Z”. No período de 2.0002.004, foram excluídos 5 casos de estadio “X”, 7 casos de estadio “Y” e 6 casos de estadio “Z”. 26,9% * No período de 1996-1999, foram excluídos 17 casos de estadio “X” e 6 casos de estadio “Z”. No período de 20002004, foram excluídos 5 casos de estadio “X”, 7 casos de estadio “Y” e 6 casos de estadio “Z”. * NoA período de 1996-1999, foram excluídos 17 casos de estadio “X” e 6 casos de estadio “Z”. No de 2000cirurgia isoladamente foi a modalidade terapêutica mais utilizada noperíodo tratamento 2004, foram excluídos 5 casos de estadio “X”, 7 casos de estadio “Y” e 6 casos de estadio “Z”. desse tumor no Hospital Amaral Carvalho, representando cerca de 64,8% do total de A cirurgia isoladamente foi a modalidade terapêutica mais utilizada no tratamento casos A e a cirurgia associada afoihormonioterapia, foi a segunda em freqüência. Devido cirurgia isoladamente a modalidade terapêutica mais de utilizada desse tumor no Hospital Amaral Carvalho, representando cerca 64,8%nodotratamento total de ao fato do HAC ser referência estadual, grande parte dos casos, após a cirurgia, são dessee tumor no Hospital Carvalho, representando de 64,8% Devido do totalao de casos a cirurgia associadaAmaral a hormonioterapia, foi a segundacerca em freqüência. reencaminhados para continuar o tratamento (em especial a hormonioterapia) em suas casos a cirurgia associada estadual, a hormonioterapia, foi a dos segunda emapós freqüência. Devido ao fato do eHAC ser referência grande parte casos, a cirurgia, são cidades de origem, motivo pelo qual, no HAC são registrados como tendo realizado fato do HAC ser referência grande dos acasos, após a cirurgia, são reencaminhados para continuarestadual, o tratamento (emparte especial hormonioterapia) em suas tratamento cirúrgico isolado. reencaminhados para continuar tratamento a hormonioterapia) em suas cidades de origem, motivo pelo o qual, no HAC(em sãoespecial registrados como tendo realizado cidades de origem,isolado. motivo pelo qual, no HAC são registrados como tendo realizado tratamento cirúrgico tratamento cirúrgico isolado. 142 150 142 Gráfico60: 60:Percentual Percentualde decasos casosnovos novosde decâncer câncerde depróstata próstataadmitidos admitidospelo peloRHC-HAC, RHC-HAC, Gráfico segundo primeiro tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 segundo primeiro tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 3,4 Nenhum tratamento 1,4 Cirurgia+Radioterapia 2,3 Cirurgia+outros tratamentos 9,5 Outras combinações 18,6 Cirurgia+Hormonioterapia 64,8 Cirurgia (isolada) 0,0 10,0 20,0 30,0 % 40,0 50,0 60,0 70,0 Dr. Renato Prado Costa – Chefe do Departamento de Urologia Dr. Renato Prado Costa – Chefe do Departamento de Urologia BIU - Boletim de Informações Urológicas Órgão Oficial de Informação da Sociedade BIU – Boletim de -Informações Urológicas Brasileira de Urologia Secção São Paulo Órgão Oficial de Informação da Sociedade Maio/junho 2.005 - ano 16 nº 3 Brasileira de Urologia - Secção São Paulo maio/junho 2.005 – ano 16 nº 3 Livro Livro Perfil Perfil do Câncer de Próstata no Estado de do Câncer de Próstata no EstadoSP de SP Estudo Epidemiológico Detectado pelapela Sociedade Estudo Epidemiológico Detectado Sociedade Brasileira de Urologia - secção SãoSão Paulo Brasileira de Urologia – secção Paulo setembro/2.004 a setembro/2.005 setembro/2.004 a setembro/2.005 143 151 4 – Câncer do Colo do Útero 4 – Câncer do Colo do Útero No mundo, o câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais prevalente, No mundo, câncer do colo doacometem útero é o segundo tipo de câncer mais prevalente, representando 15%o dos cânceres que as mulheres, com meio milhão de casos representando 15% Do dos total, cânceres as mulheres, com em meiodesenvolvimento, milhão de casos novos a cada ano. 80%que sãoacometem diagnosticados em países novos a cada ano. Do total, 80% são diagnosticados em países em desenvolvimento, onde chega a ocupar o primeiro lugar em prevalência. Possui lesões pré-invasoras e onde chega a ocupar o primeiro lugar em prevalência. Possui lesões pré-invasoras e assintomáticas, curáveis em até 100% dos casos, conhecidas como lesões intraepiteliais assintomáticas, curáveis em até 100% dos casos, conhecidas como lesões intraepiteliais cervicais de baixo e alto grau. cervicais de baixo e alto grau. A colpocitologia oncótica, demonstrada em 1943 por Papanicolaou & Traut, passou A colpocitologia oncótica, demonstrada em 1.943 por Papanicolaou & Traut, passou aa ser utilizado pordiversos diversospaíses países como método preferencial de rastreamento. Países ser utilizada por como método preferencial de rastreamento. Países com com programas organizados de rastreamento têm conquistado a redução taxas de programas organizados de rastreamento têm conquistado a redução das taxasdas de incidência incidência e mortalidade por este tumor. e mortalidade por este tumor. Por Por isso, isso, oo câncer câncer do do colo colo do do útero útero éé reconhecido, reconhecido, pela pela Organização Organização Mundial Mundial de de Saúde, como como uma uma das das prioridades prioridades na na formulação formulação de de políticas políticas de de controle controle do do câncer. câncer. Saúde, No Hospital Hospital Amaral Amaral Carvalho, Carvalho, no no período 2.004, oo número número de de casos casos No período de de 1.996 1996 aa 2004, analíticos admitidos significativo, passando de 100 em 1.996 analíticos admitidos apresentou apresentouum umaumento aumento significativo, passando de casos 100 casos em para 227 em 2.004 (gráfico 61). 1996 para 227 em 2004 (gráfico 61). Gráfico 61: Distribuição dos casos novos de câncer do colo do útero admitidos pelo RHCHAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 2.004 Gráfico 61: Distribuição dos casos novos de câncer do1.996 colo ado útero admitidos pelo RHCHAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 300 256 250 f 200 150 100 100 128 201 195 203 1999 2000 2001 254 227 143 50 0 1996 1997 1998 2002 2003 2004 Na análise análise da da distribuição distribuição etária, etária, aa faixa faixa mais mais encontrada, encontrada, em em ambos ambos os os períodos períodos Na (1.996-1.999 e 2.000-2.004), foi a de 35 a 49 anos de idade, considerada a de maior risco (1996-1999 e 2000-2004), foi a de 35 a 49 anos de idade, considerada a de maior risco para o câncer do colo do útero. A faixa etária de 20 a 34 anos de idade aumentou de 13,5% para o câncer do colo do útero. A faixa etária de 20 a 34 anos de idade aumentou de no primeiro período para 18,5% no segundo período (gráfico 62). 13,5% no primeiro período para 18,5% no segundo período (gráfico 62). 144 152 Gráfico 62: Número de casos novos de câncer do colo do útero admitidos pelo RHC-HAC, Gráfico 62:faixa Número casos novos câncer doano colo do útero pelo RHC-HAC, segundo etáriade e período, casosde analíticos, 1.996 2.004admitidos Gráfico 62: Número de casos novos de câncer do colo do aútero admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 segundo faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 250 250 2000-2004 2000-2004 1996-1999 1996-1999 22 22 49 49 69 69 60 60 87 87 68 68 83 83 82 82 52 52 42 42 50 50 30 30 26 26 19 19 27 27 8 8 4 4 4 4 1 1 0 0 90 90 + + 31 31 6 6 79 79 15 15 - 1- 1 9 9 20 20 - 2- 2 4 4 25 25 - 2- 2 9 9 0 0 1 1 0 0 64 64 114 114 85 85 - 8- 8 9 9 50 50 158 158 75 75 - 7- 7 9 9 80 80 - 8- 8 4 4 70 70 147 147 65 65 - 6- 6 9 9 7 70 0 - 7- 7 4 4 109 109 100 100 145 145 55 55 - 5- 5 9 9 6 60 0 - 6- 6 4 4 150 150 30 30 - 3- 3 4 4 35 35 - 3- 3 9 9 4 40 0 - 4- 4 4 4 45 45 - 4- 4 9 9 5 50 0 - 5- 5 4 4 ff 200 200 Quanto a diagnóstico/tratamento prévio, a imensa maioria (82,9%) das pacientes Quanto a diagnóstico/tratamento prévio, a imensa maioria (82,9%) das pacientes Quanto a diagnóstico/tratamento prévio, a eimensa maioria (82,9%) das do do primeiro período já chegou com diagnóstico sem tratamento prévio. O pacientes número de do primeiro período já chegou com diagnóstico e sem tratamento prévio. O número de primeiro período já chegou com diagnóstico e sem tratamento O número de casos casos sem diagnóstico/tratamento praticamente dobrou (17% prévio. no primeiro período para casos sem diagnóstico/tratamento praticamente dobrou (17% no primeiro período para semno diagnóstico/sem tratamento praticamente dobrou no primeiro períododo para 37% 37% segundo), provavelmente pelo desempenho do (17% programa de prevenção HAC. 37% no segundo), provavelmente pelo desempenho do programa de prevenção do HAC. no segundo), provavelmente pelo desempenho do programa de prevenção do HAC. ff Gráfico dos casos casos novosde decâncer câncer colo útero admitidos RHCGráfico63: 63: Distribuição Distribuição dodo colo do do útero admitidos pelopelo RHC-HAC, Gráfico 63: Distribuição dos dos casosnovos novos de câncer do colo do útero admitidos pelo RHCHAC, segundo período e diagnóstico/tratamento anterior, casos analíticos, ano 1.996 a segundo período e diagnóstico/tratamento anterior, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 HAC, segundo período e diagnóstico/tratamento anterior, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 2.004 800 800 700 700 600 600 500 500 400 400 300 300 200 200 100 100 0 0 714 714 474 474 421 421 98 98 1996-1999 1996-1999 sem diagnóstico/sem tratamento sem diagnóstico/sem tratamento 2000-2004 2000-2004 com diagnóstico/sem tratamento com diagnóstico/sem tratamento Em relação ao estadio (TNM), na análise comparativa entre os dois períodos, Em Em relação relação ao ao estadio estadio (TNM), (TNM), na na análise análise comparativa comparativa entre entre os os dois dois períodos, períodos, observou-se aumento das admissões no estadio clínico “0”, passando de 33,7% no observou-se aumento das dasadmissões admissões estadio clínico “0”, passando de no 33,7% no observou-se aumento no no estadio clínico “0”, passando de 33,7% primeiro primeiro parano 46,7% no segundo (gráfico 64). período,período, para 46,7% segundo período período (gráfico primeiro período, para 46,7% no segundo período 64). (gráfico 64). 145 145 153 Gráfico 64: Percentual de casos novos de câncer do colo do útero admitidos pelo RHCGráfico 64: Percentual novosede câncer do colo do útero pelo RHC-HAC, HAC, segundo períododedecasos admissão estadiamento clínico TNM, admitidos casos analíticos, ano segundo período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 1.996 a 2.004 Período 1996-1999 (N=570*) Período 2000-2004 (N=1120*) IV 11,1% IV 6,5% 0 33,7% III 21,8% II 15,8% III 22,1% 0 46,7% II 8,7% I 17,7% I 16,0% * No período de 1.996-1.999, foram excluídos 2 casos de estadio “X”. No período de 2.000-2.004, foram excluídos 7 casos de estadio “X”, 7 casos de estadio “Y” 2e casos 1 casode deestadio estadio“X”. “Z”.No período de 2000-2004, foram excluídos 7 * No período de 1996-1999, foram excluídos casos de estadio “X”, 7 casos de estadio “Y” e 1 caso de estadio “Z”. Quanto aos óbitos, observou-se diminuição do percentual, que passou de 9,2% no primeiro período, para 5,2% no segundo período. Quanto aos óbitos, observou-se diminuição do percentual, que passou de 9,2% no Quando analisado os motivos para não conclusão do tratamento, observou-se uma primeiro período, parasignificativa 5,2% no segundo período. diminuição bastante dos casos não concluídos devido a recusa ou abandono Quando analisado motivos não conclusão tratamento, observou-se do tratamento, que foi deos89,7% nopara primeiro período e do 14,1% no segundo período.uma diminuição bastante significativa dossignificativa casos não na concluídos devido a recusa dos ou abandono Não foi observado diferença distribuição morfológica tumores nos do tratamento, que foi decomparamos 89,7% no primeiro períodolevantados e 14,1% noe segundo período. dois períodos. Quando os períodos a situação do controle do câncer Não do colo útero emdiferença nosso meio, vemos que é muitomorfológica séria e tristedos a realidade foi de observado significativa na ainda distribuição tumores em questão, vez que se trata de uma doença que poderia ser erradicada caso pudéssemos nos dois uma períodos. conscientizar médico ginecologista/obstetra do seu das clínicas, Quandocada comparamos os períodos levantadosaefazer a situação doconsultório, controle do câncer do dos locais de atendimento público (posto ou centro de saúde) um centro de diagnóstico e colo de útero em nosso meio, vemos que ainda é muito séria e triste a realidade em prevenção deste mal que ainda traz tanto sofrimento para as nossas mulheres. questão, uma vez que se trata de uma doença que poderia ser erradicada caso Desde 1.994 o Hospital Amaral Carvalho desenvolve um Programa de Prevenção pudéssemos conscientizar cada médico ginecologista/obstetra a fazer do seu consultório, do Câncer do Colo do Útero, que atua em várias áreas: assistencial, com o rastreamento das clínicas, dos locais de público (posto ou centrode derecursos saúde) um centro de citológico e tratamento deatendimento lesões precursoras; capacitação humanos para diagnóstico e prevenção deste mal que ainda traz tanto sofrimento para as nossas ações preventivas do câncer do colo do útero e divulgação e educação. mulheres. Tais atividades contribuíram para a melhora da situação do câncer do colo do útero, entre as mulheres Hospital Amaraldesenvolve Carvalho, apresentadas estudo. Desde 1994atendidas o Hospitalno Amaral Carvalho um Programa neste de Prevenção Embora tenha havidoque aumento número casos, o com percentual de casos do Câncer do Colo do Útero, atua emdo várias áreas:de assistencial, o rastreamento diagnosticados em estadio (EC 0) cresceu,capacitação aumentandode a chance dehumanos tratamento e cura citológico e tratamento de inicial lesões precursoras; recursos para das pacientes. Foi do observado também melhora conclusão dos tratamentos e ações preventivas câncer do colo dosignificativa útero e divulgação e na educação. conseqüente diminuição do percentual de óbitos. Dra. Lenira Maria de Queiroz Mauad – responsável pelo Programa de Prevenção do Câncer Ginecológico Dr. 146Alexandre Sérgio de Oliveira Azoubel – ginecologista do Departamento de Ginecologia 154 Campanha de Prevenção de Câncer do Colo do Útero - Jaú 155 5 – Câncer de Estômago 5 – Câncer de Estômago 5 –O Câncer de Estômago câncer gástrico é o 4º tumor mais freqüente no homem e o 6º na mulher, sendo câncer gástrico 4º tumor mais freqüente e o 6º na estimado Opelo INCA 23.200é o casos novos para o ano no de homem 2.006, porém emmulher, termos sendo de estimado O câncer gástrico é o 4º tumor mais freqüente no homem e o 6º na mulher, sendo INCA 23.200 novos para anomasculino de 2.006,eporém em no termos mortalidade épelo a segunda maior casos causa de morte do osexo a terceira sexo de estimado pelo aINCA 23.200 casos novos para do o ano demasculino 2.006, porém em termos de mortalidade segunda maior derepresenta morte sexo e a terceira no sexo feminino, daí a é importância que estacausa doença na oncologia. mortalidade é a segunda maior causa de morte do sexo masculino e a terceira no sexo feminino, daí a importância que esta doença representa na oncologia. No período de 1.996 aque 2.004 Hospital Amaral Carvalho registrou 1.398 casos feminino, daí a importância estaodoença representa na oncologia. período de 1.996 representando a 2.004 o Hospital Amaral Carvalho registrou 1.3981996 casos novos de No câncer de estômago, aumento superior a 100% No período de 1.996 a 2.004 o Hospitalum Amaral Carvalho registrou 1.398entre casos novos novos de ecâncer de estômago, representando um aumento superior a 100% entre 1996 de câncer de estômago, representando um aumento superior a 100% entre 1.996 (101 (101 casos) 2.004 (220 casos). (101 casos) e 2.004 (220 casos). casos) e 2.004 (220 casos). Gráfico 65: Distribuição dos casos novos de câncer de estômago admitidos pelo RHC-HAC, Gráfico 65: Distribuição casos novos câncer de segundo admissão, dos casos analíticos, 1996 a 2004 Gráficoano 65:de Distribuição dos casos novos de de câncer de estômago estômago admitidos admitidos pelo pelo RHC-HAC, RHC-HAC, segundo 2.004 segundo ano ano de de admissão, admissão, casos casos analíticos, analíticos, 1.996 1996 aa 2004 250 220 250 200 127 101 158 136 116 127 101 f f 150 100 168 158 200 150 192 180 192 180 168 220 136 116 100 50 0 50 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Em relação ao gênero predomina o sexo masculino (70% dos casos) sobre o Em relação aoaogênero predomina o sexo masculino (70% dos casos) sobre o feminino relação predomina sexo (70% dos casos) sobre o feminino eEm a faixa etária degênero maior freqüência éoentre a masculino 6ª e a 7ª década da vida, conforme e a faixa etária de maior freqüência é entre a 6ª e a 7ª década da vida, conforme o gráfico feminino a faixa etária de maior freqüência é entre a 6ª e a 7ª década da vida, conforme o gráfico 66 eabaixo. 66 abaixo. o gráfico 66 abaixo. Gráfico Número de casos novosde decâncer câncerdedeestômago estômago admitidos pelo RHC-HAC, Gráfico 66:66: Número de casos de casos admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos, 1.996 a 2.004 segundo e sexo, casosdeanalíticos, a 2004 Gráficofaixa 66: etária Número de casos casos de1996 câncer de estômago admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e sexo, casos analíticos, 1996 a 2004 400 400 312 260 216 25 6 3 51 25 6 3 + 9 -8 + 9 -8 80 70 -7 890 -7 9 9 -6 790 -6 60 50 40 -5 690 -5 9 9 -4 -3 -3 490 30 68 102 51 99 86 26 29 9 9 -2 390 -2 20 -1 290 10 10 -1 9 3 6 0 1 3 6 -4 590 0 1 0 68 104 26 29 102 99 86 90 104 90 200 200 0 260 216 f f 300 300 100 100 masculino masculino feminino feminino 312 A grande maioria dos pacientes são admitidos no Hospital Amaral Carvalho em estadios clínicos avançados (III e IV), fato que não se alterou quando analisamos o estadio 148 148 156 estadiosAclínicos e IV), fato não senoalterou quando analisamos o grande avançados maioria dos(IIIpacientes sãoque admitidos Hospital Amaral Carvalho em estadio IV em relação aos dois (III períodos x 46,2%) discreto aumento o estadios clínicos avançados e IV), (46,5% fato que não sehavendo alterou um quando analisamos IV em relação aos dois períodos (46,5% x 46,2%) havendo discreto aumento de número deestadio número casos noaos estadio 0 (0,6% x(46,5% 1,3%) no um estádio I (11,3% x 13,1%) com IV de em relação dois períodos xe46,2%) havendo um discreto aumento de casos no estadio 0casos (0,6% x 1,3%) no(29,2% estadio (11,3% 13,1%)I com pequena queda pequena queda estadio III x I27,9%). de número dedos casos no em estadio 0e(0,6% x 1,3%) e no xestádio (11,3% x 13,1%) com dos casos em estadio III (29,2% x 27,9%). pequena queda dos casos em estadio III (29,2% x 27,9%). Gráfico 67: Percentual de casos de câncer de estômago, admitidos pelo RHC-HAC, Gráfico 67:período Percentual de casosede câncer de estômago, admitidos pelo RHC-HAC, segundo de admissão estadiamento clínico TNM, casos analíticos, 1996 segundo a 2004 Gráfico 67: Percentual de casosclínico de câncer de estômago, pelo RHC-HAC, período de admissão e estadiamento TNM, casos analíticos,admitidos 1.996 a 2.004 Período 2000-2004 (N=799*) Período 1996-1999 (N=462*) segundo período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analíticos, 1996 a 2004 0 (N=462*) Período 1996-1999 I 0,6% 11,3% 0 I 0,6% 11,3% 0 (N=799*) Período 2000-2004 I 1,3% 13,1% 0 I 1,3% 13,1% II 12,3% II 12,3% IV 46,5% IV 46,5% II 11,5% II 11,5% IV 46,2% IV 46,2% III 29,2% III 29,2% III 27,9% III 27,9% * No período de 1996-1999, foram excluídos 11 casos de estadio “X”, 21 casos de estadio “Y” e 8 casos de estadio “Z”. No período de 2000-2004, foram excluídos 39 casos de estadio “X”, 55 casos de estadio “Y” e 2 casos de * estadio No* período foram excluídos 11 casos de estadio “X”, 21 casos de estadio “Y” e 8“Y” casos estadio “Z”. io “Z”. de 1.996-1.999, No período de 1996-1999, foram excluídos 11 casos de estadio “X”, 21 casos de estadio e 8 de casos de estad No “Z”. período 2.000-2.004, foram excluídos 39 casos 39 de estadio “X”,estadio 55 casos de55 estadio 2 casos “Y” de estadio “Z”. de No de período de 2000-2004, foram excluídos casos de “X”, casos“Y” dee estadio e 2 casos estadio “Z”. tratamentomais maisrealizado realizadofoi foiaacirurgia cirurgiaexclusiva exclusiva(51,4%) (51,4%)sendo sendoaaquimioterapia quimioterapia OOtratamento isoladaeeOaacirurgia cirurgia associada associada quimioterapia utilizados em (23,6% isolada aa quimioterapia utilizados em mesmas mesmas proporções (23,6%e tratamento mais realizado foi a cirurgia exclusiva (51,4%) proporções sendo a quimioterapia e23,3%). 23,3%). isolada e a cirurgia associada a quimioterapia utilizados em mesmas proporções (23,6% e 23,3%). Gráfico 68: Percentual de casos de câncer de estômago admitidos pelo RHC-HAC, segundo Gráfico 68: Percentual de casos de câncer de estômago admitidos pelo RHC-HAC, segundo tratamento proposto, casos analíticos, 1.996 a 2.004 tratamento proposto, casos analíticos, 1996 a 2004 Gráfico 68: Percentual de casos de câncer de estômago admitidos pelo RHC-HAC, segundo tratamento proposto, casos analíticos, 1996 a 2004 Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia 0,1 Cirurgia + Radioterapia +Radioterapia Quimioterapia0,20,1 Outras combinações de tratamento Radioterapia 0,40,2 Cirurgia + Radioterapia Outras combinações de tratamento 0,40,4 Radioterapia + Quimioterapia Cirurgia + Radioterapia 0,70,4 Cirurgia + Quimioterapia Radioterapia + Quimioterapia CirurgiaQuimioterapia + Quimioterapia 23,6 23,3 Cirurgia Quimioterapia 23,6 Cirurgia 0 10 0 23,3 0,7 10 20 20 51,4 30 30 40 % Após a realização do tratamento proposto, para os 40 % casos 50 50 51,4 60 60 70 70 do período de 2.000 a 2.004 encontramos 31,0% dos pacientes sem evidencia da doença e 23,1% apresentam remissão parcial mas, devido ao grande percentual de estadios avançados, 29,4% dos 149 pacientes progrediram para o óbito por câncer. 149 157 pacientes progrediram para o óbito por câncer. Gráfico 69:69: Distribuição casos de decâncer câncer estômago admitidos pelo RHC-HAC, Gráfico Distribuiçãodos dos casos dede estômago admitidos pelo RHC-HAC, segundo segundo estado ao final do primeiro tratamento, casos analíticos, ano 2000 a estado ao final do primeiro tratamento, casos analíticos, ano 2.000 a 2.004 2004 31,0% 0,6% 23,1% 29,4% 0,1% 7,8% Sem evidencia da Doença Doença estável Fora de possibilidades Óbito por outras causas, SOE 7,9% Remissão parcial Doença em progressão Óbito por câncer DosDos 1.398 casos período, realizaram nenhum tratamento, sendo 1.398 casos do do período, 235235 nãonão realizaram nenhum tratamento, sendo na na maioria dos casos (84,3%) devido ao óbito por câncer, ou seja, doença extremamente maioria dos casos (84,3%) devido ao óbito por câncer, ou seja doença extremamente avançada conforme a tabela 81 abaixo. avançada conforme a tabela 81 abaixo. Tabela 81: 81: Distribuição dos casos novosnovos de câncer de estômago admitidos pelo RHC-HAC, Tabela Distribuição dos casos de câncer de estômago admitidos pelo RHCsegundo razão para não realização do tratamento, casoscasos analíticos, ano ano 2.0002.000 a 2.004 HAC, segundo razão para não realização do tratamento, analíticos, a 2.004 (freqüência e percentual) (freqüência e percentual) Razão para não realização do tratamento Razão para não realização do tratamento Recusa do tratamento Recusa do tratamento Doença avançada/Falta de condições clínicas Doença avançada/Falta Outras doenças associadas de condições clínicas Outras doenças associadas Abandono do tratamento Abandono do tratamento Óbito por câncer Óbito por câncer Óbito por outras causas Óbito por outras causas Outras Outras Total Total f % f % 7 3,0 9 7 3,8 3,0 9 1 0,4 3,8 1 0,4 3 1,3 3 198 84,3 1,3 198 84,3 3 1,3 14 3 6,0 1,3 14 6,0 235 100,0 235 100,0 Esta triste realidade só será alterada quando a população tiver acesso a exames diagnósticos e houver programas públicos de prevenção e diagnóstico precoce a Esta triste realidade só será alterada quando a população tiver acesso a exames semelhança dos desenvolvidos no Japão. diagnósticos e houver programas públicos de prevenção e diagnóstico precoce a semelhança dos desenvolvidos no Japão. Dr. Ary de Almeida Prado – cirurgião do Departamento de Cirurgia Toraco-Abdominal Dr. Ary de Almeida Prado – cirurgião do Departamento de Cirurgia Toraco-Abdominal 150 158 6 – Neoplasias do Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial 6 – Neoplasias do Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial As doenças oncohematológicas vêm adquirindo importância progressiva em razão As doença s oncohematológicas adquirindo ncia progressiva em razão do de casos diagnosticados, vê dam respos ta aoimportâ tratamento e da complexidade número do de diagnostic ados,rvêm da resposde ta ao tratamento e ou da de complexidade número As doenças oncohematológicas adquirindo importância progressiva em razão do terapêutica quecasos resultam em maio número casos curados sobrevida 6 – Neoplasias do Sistema Hematopoético e Reticuloendotelial número de casos diagnosticados, da resposta ao tratamento e cda complexidade terapêutica que resultam em maio r número de é casos urados ouMedula de terapêutica sobrevida prolongada. Um dos tratamentos mais complexos o Transplante de Óssea, que resultamUm emdos maior número demais casos curados ou sobrevida prolongada. Um dos prolongada. tratamentos complexos é odeTransplante Medula m odalidade terapêutica que o Hospital Amaral Carvalho começou a de realizar emÓssea, 1.996 tratamentos mais complexos é o Transplante de Medula Óssea, modalidade terapêutica modalidade atualmente terapêutica em queum o dos Hospital Amaral Carvalho começou realizar em 1.996 tornando-se maiores centros de referências doaBrasil. que o Hospital Amaral Carvalho começou a realizar em 1.996 tornando-se atualmente um tornando-se atualmente em um dos maiores centros de referências do Brasil. No período emdequestão (1.996 a 2.004) observamos um aumento do número de dos maiores centros referência do Brasil. No período em questão a 2.004) observamos um aumento casos novos registrados próximo(1.996 a 5 vezes (de 34 casos em 1.996 para 156do emnúmero 2.004). de No período em questão (1.996 a 2.004) observamos um aumento do número de casos novos registrados próximo a 5 vezes (de 34 casos em 1.996 para 156 em 2.004). casos novos registrados próximo a 5 vezes (de 34 casos em 1.996 para 156 em 2.004). Gráfico 70: Distribuição dos casos novos de câncer do sistema hematopoético e reticuloendotelial admitidosdos pelocasos RHC-HAC, segundo ano de casos analíticos,ee Gráfico 70: 70: Distribuição Distribuição dos casos novos de câncer câncer doadmissão, sistema hematopoético hematopoético Gráfico novos de do sistema ano 1.996 a 2.004 reticuloendotelial admitidos pelo RHC-HAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano reticuloendotelial admitidos pelo RHC-HAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, 1.996 a 2.004 ano 1.996 a 2.004 156 160 151 140 160 120 140 151 88 61 60 80 40 60 f f 100 120 80 100 20 40 0 20 0 61 34 69 88 104 91 79 69 104 91 79 156 34 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 A incidência apresenta distribuição bimodal quando analisada pela faixa etária, com A incidência apresenta distribuição bimodal quando analisada pela faixa etária, com o A incidência distribuição bimodal pela faixa etária,71. com o primeiro pico entreapresenta 0 e 4 anos e o segundo entre quando 65 e 69 analisada anos, conforme o gráfico primeiro pico entre 0 e 4 anos e o segundo entre 65 e 69 anos, conforme o gráfico 71. o primeiro pico entre 0 e 4 anos e o segundo entre 65 e 69 anos, conforme o gráfico 71. Gráfico 71:Número Número de casos novos câncer hematopoético do sistema e hematopoético e Gráfico 71: de casos novos de câncerde do sistema reticuloendotelial reticuloendotelial admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária, casos analíticos, ano admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Gráfico 71: Número de casos novos de câncer do sistema hematopoético e 1.996 a 2.004 reticuloendotelial admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 97 100 64 61 64 61 60 40 40 20 28 29 30 28 30 28 29 30 28 30 33 60 60 68 68 55 55 21 9 21 2 + 2 + 90 5 -9 -9 10 -1 -1 4 4 15 15 -1 -1 9 20 920 -2 -2 4 4 25 25 -2 9 29 30 30 -3 -3 4 35 435 -3 -3 9 9 40 40 -4 -4 4 45 445 -4 -4 9 9 50 50 -5 -5 4 55 455 -5 -5 9 9 60 60 -6 -6 4 4 65 65 -6 -6 9 70 970 -7 -7 4 4 75 75 -7 -7 9 80 980 -8 -8 4 4 85 85 -8 -8 9 9 5 0 -4 0 0 25 55 58 80 9 10 -4 20 0 25 33 55 58 90 f f 80 60 97 80 100 80 Em relação às diversas neoplasias hematológicas, as mais freqüentes foram a leucemia mielóide aguda (27,6%), mieloma múltiplo (21,4%), leucemia linfoblástica aguda 151 (15,3%), leucemia mielóide crônica (10,2%) e doença mieloproliferativa crônica (7,2%). 151 159 mielóide aguda (27,6%), mieloma múltiplo (21,4%), leucemia linfoblástica aguda, (15,3%), Em relação às diversas hematológicas, as mais crônica freqüentes foram a leucemia leucemia mielóide crônicaneoplasias (10,2%) e doença mieloproliferativa (7,2%). mielóide aguda (27,6%), mieloma múltiplo (21,4%), leucemia linfoblástica aguda, (15,3%), Gráfico72:72:Distribuição Distribuição dos dos casos casos novos novos de de câncer câncer do do sistema Gráfico sistema hematopoético hematopoético ee leucemia mielóide crônica (10,2%) e RHC-HAC, doença mieloproliferativa crônica reticuloendotelial admitidos peloRHC-HAC, segundofaixa faixa etária etária tipo reticuloendotelial admitidos pelo segundo ee (7,2%). tipo histológico, histológico, casos casos f f analíticos, ano 1.996 a 2.004 analíticos, ano 1.996 a 2.004 Gráfico 72: Distribuição dos casos novos de câncer do sistema hematopoético e 70 reticuloendotelial admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária e tipo histológico, casos 60 analíticos, ano 1.996 a 2.004 50 70 40 60 30 50 20 40 10 30 0 20 0- 9 10 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 - 89 90 + 10 Tumores de plasmócitos Leucemia linfóide aguda 10 - 19 20 - 29 crônica 30 - 39 40 - 49 50 Leucemia - 59 60 - mielóide 69 70 - aguda 79 80 - 89 90 + Leucemia linfóide Leucemia mielóide crônica Doença mieloproliferativa crônica Tumores de plasmócitos Leucemia linfóide aguda A principal terapêutica utilizada nesse grupo de pacientes foi a quimioterapia isolada Leucemia linfóide crônica Leucemia mielóide aguda mielóide crônica nesse Doença crônicade isolada ou associada a Leucemia radioterapia. Destacamos no gráfico omieloproliferativa aumento número casos e A principal terapêutica utilizada grupoabaixo de pacientes foi a do quimioterapia 0 0- 9 A principala terapêutica utilizada nessenogrupo de pacientes a quimioterapia daou complexidade dos transplantes de medula óssea realizados no foi HAC. associada radioterapia. Destacamos gráfico abaixo o aumento do número deisolada casos da complexidade dos transplantes deno medula óssea realizados no do HAC. ou eassociada a radioterapia. Destacamos gráfico abaixo o aumento número de casos e Gráfico 73: Distribuição dos transplantes de medula óssea realizados pelo Hospital Amaral da complexidade dos transplantes de medula óssea realizados no HAC. Carvalho, segundo ano de realização, ano 1.996 a 2.005 f f Gráfico 73: Distribuição dos transplantes de medula óssea realizados pelo Hospital Amaral 180 Distribuição Carvalho, segundo anodos de realização, ano a 2.005 Gráfico 73: transplantes de1.996 medula óssea realizados pelo Hospital Amaral Carvalho,150 segundo ano de realização, ano 1.996 a 2.005 120 180 90 150 60 120 30 90 600 30 1996 0 1996 1997 1998 1999 2000 Autólogo Alogênico Aparentado 1997 1998 1999 2000 Alogênico Retransplante 2001 2002 2003 2004 Autólogo Retransplante Alogênico 2001 2002 Singênico 2003 2004 Alogênico Não Aparentado 2005 2005 Autólogo Autólogo A sobrevida pode ser avaliada pelos principais grupos deRetransplante doença na tabela 75, página Alogênico Aparentado Alogênico Singênico Alogênico Retransplante 128 e nos gráficos 42 e 43 página 129. Alogênico Não Aparentado A sobrevida pode ser avaliada pelos principais grupos de doença na tabela 75, página e nosAgráficos sobrevida ser avaliada pelos principais grupos de doença na tabela 75, 128 42 pode e 43 Segalla página 129. Dr. José Getulio Martins – Oncologista Clínico, Coordenador do RHC-HAC página 134 e nos gráficos 42 e 43 página 135. Dr. José Getulio Martins Segalla – Oncologista Clínico, Coordenador do RHC-HAC Dr. José Getulio Martins Segalla – Oncologista Clínico, Coordenador do RHC-HAC 160 7 – Câncer de Cólon e Reto Câncerde deCólon CóloneeReto Reto 77––Câncer O câncer colo-retal vem apresentando um aumento progressivo em suas taxas de O câncer colo-retal vem apresentando um aumento progressivo em suas taxas de incidência e mortalidade, nosum países em desenvolvimento, em virtude de O câncer colo-retal particularmente vem apresentando aumento progressivo em suas taxas de incidência e mortalidade, particularmente nos países em desenvolvimento, em virtude de associadas aos hábitos a diminuição da de cidência eculturais mortalidade, particularmente nosalimentares países em com desenvolvimento, emingestão virtude de inmudanças mudanças culturais associadas aos hábitos alimentares com a diminuição da ingestão de fibras aumento associadas do volume volumecalórico calórico das gordurasdecom deorigem origem animal na alimentação mudanças culturais aos hábitos alimentares a diminuição ingestão de fibras ee o o aumento do eedas gorduras animal nada alimentação do do aodia, além processo de industrialização e conservação química de alimentos. e das gorduras de origem animaldena alimentação fibras aumento do volumedecalórico diadia a edia, além do do processo industrialização e conservação química alimentos. Odia, HAC registrou 1.252 casos casos (analíticos) dessa dessa neoplasia,química também com constante HAC registrou 1.252 (analíticos) neoplasia, também constante do dia aO além do processo de industrialização e conservação decom alimentos. aumento no decorrer decorrer do período estudado (gráfico 74).neoplasia, também com constante aumento no do período estudado (gráfico 74). O HAC registrou 1.252 casos (analíticos) dessa aumento no Distribuição decorrer do período estudado (gráfico Gráfico 74: dos casos novos de câncer74). de cólon e reto admitidos pelo RHC-HAC, Gráfico 74: Distribuição doscasos casosanalíticos, novos deano câncer cólon e reto admitidos pelo RHCsegundo ano de admissão, 1.996de a 2.004 HAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Gráfico 74: Distribuição dos casos novos de câncer de cólon e reto admitidos pelo RHCHAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 250 219 214 250 187 219 200 214 142 f f 200 150 150 100 100 50 1996 0 1996 138 127 85 79 61 50 0 79 61 142 85 187 138 127 1997 1998 1997 1999 1998 1999 2000 2001 2000 2002 2001 2002 2003 2004 2003 2004 No gráfico abaixo são comparadas as faixas etárias por gênero. No gráfico abaixo são comparadas as faixas etárias por gênero. No gráfico abaixo são comparadas as faixas etárias por gênero. Gráfico Gráfico 75: 75: Número Número de de casos casos novos novos de de câncer câncer de de cólon cólon ee reto reto admitidos admitidos pelo pelo RHC-HAC, RHC-HAC, segundo faixa etária e gênero, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 segundo faixa etária e gênero, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Gráfico 75: Número de casos novos de câncer de cólon e reto admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa 200etária e gênero, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 masculino 177 200 160 145 145 100 120 80 127 feminino masculino 160 136 130 127 35 47 47 3 2 + 90 + 90 8 -8 09 89 3 2 80 7 -7 09 79 70 6 -6 09 69 60 5 -5 09 59 4 -4 09 49 40 3 -3 09 39 9 8 30 2 2 1 -1 09 19 10 - 9 0 - 9 0 1 2 2 58 9 8 35 41 2 -2 09 29 0 1 20 40 0 41 58 69 50 80 40 feminino 160 136 130 100 69 0 f f 160 120 0 177 153 153 161 Há uma pequena predominância em relação ao número de casos do gênero masculino (53,1%) em relação ao feminino (46,9%). Em relação a idade, o maior número Há uma pequena predominância em relação ao número de casos do gênero masculino de(53,1%) casos em concentrou-se na 6ª década vida, tantoa idade, em homens mulheres, relação ao feminino (46,9%).deEm relação o maiorcomo número de casos correspondendo mais de de 27% registrados (gráfico 66). correspondendo a concentrou-se a napouco 6ª década vida, dos tantocasos em homens como mulheres, O mais estadiamento clínico encontrado praticamente igual em ambos os períodos pouco de 27% dos casos registradosfoi(gráfico 75). O estadiamento clínico encontradodefoipacientes praticamente igualadmitidos em ambos os estágio períodos estudados, sendo que é alto o percentual que são com estudados, que (aproximadamente é alto o percentual 50% de pacientes que são admitidos comreflete estágio adiantado dasendo doença dos casos). Essa situação adiantado da (aproximadamente casos). situação diretamente diretamente na doença sobrevida desses pacientes50% em dos cinco anos,Essa a qual cai parareflete menos de 40% na casos, sobrevida dessesos pacientes em cinco anos, dos a qual cai para menosno de ano 40% de dos1.999 casos, dos conforme resultados da análise casos admitidos conforme os resultados da análise dos casos admitidos no ano de 1.999 (gráfico 44, (gráfico 44, página 130). página 136). Gráfico 76:76: Percentual de casos novos de câncer de cólon e retoeadmitidos pelo RHC-HAC, Gráfico Percentual de casos novos de câncer de cólon reto admitidos pelo RHCsegundo período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analíticos, ano 1.996 ano a HAC, segundo período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analíticos, 2.004 1.996 a 2.004 Período 1996-1999 (N=350*) IV 19,1% III 30,3% 0 0,6% Período 2000-2004 (N=841*) I 16,0% II 34,0% IV 21,0% 0 0,7% I 10,9% II 37,4% III 30,0% * No período de 1.996-1.999, foram excluídos 13 casos de estadio “X” e 4 casos de estadio “Y”. No período de 2.0002.004, foram 29foram casosexcluídos de estadio13“X”, 17 casos de estadio e 2 casos de estadio “Z”. * No período de excluídos 1996-1999, casos de estadio “X” e 4“Y” casos de estadio “Y”. No período de 20002004, foram excluídos 29 casos de estadio “X”, 17 casos de estadio “Y” e 2 casos de estadio “Z”. Isto demonstra a necessidade de conscientizar a população sobre esta doença, sinais, Istoimportância demonstra da a necessidade de conscientizar população sobre esta seus prevenção e das mudanças deahábitos alimentares bem doença, como seus sinais, importância da prevenção e das mudanças de hábitos alimentares bem como políticas de saúde pública que garantissem o acesso a exames preventivos e diagnóstico políticas de saúde pública que garantissem o acesso a exames preventivos e diagnóstico precoce e estimulassem campanhas de prevenção como as realizadas em países precoce e estimulassem campanhas de prevenção como as realizadas em países desenvolvidos. desenvolvidos. José Getulio Martins Segalla – Oncologista Clínico, Coordenador RHC-HAC Dr.Dr. José Getulio Martins Segalla – Oncologista Clínico, Coordenador dodo RHC-HAC 154 162 8 – Câncer de Pulmão 8 – Câncer de Pulmão 8 – Câncer Trata-sede dePulmão doença extremamente grave, sendo a principal causa de morte por de doença extremamente sendo a principal causa de50% morte por câncerTrata-se no homem, a segunda na mulher,grave, que é acometida numa proporção menor Trata-se de edoença extremamente grave, sendo a principal causa de morte por câncer no homem, e a segunda na mulher, que é acometida numa proporção 50% menor do que o sexo oposto. Está intimamente relacionada ao hábito de fumar. Foram atendidos câncer no homem, e a segunda na mulher, que é acometida numa proporção 50% menor do oo sexo oposto. Está ao hábito fumar. atendidos no Hospital Amaral Carvalho no períodorelacionada de junho de a de dezembro de 2004, 1.030 do que que sexo oposto. Está intimamente intimamente relacionada ao1996 hábito de fumar. Foram Foram atendidos no Hospital Hospital Amaral pulmonar, Carvalho no no período de de dezembro de 1.030 no Amaral Carvalho períodográfico de junho junho de 1.996 1996 aa dezembro de 2.004, 2004, 1.030 casos de neoplasia conforme 77 abaixo. casos de de neoplasia neoplasia pulmonar, pulmonar, conforme conforme gráfico gráfico 77 77 abaixo. abaixo. casos Gráfico 77: Percentual de casos novos de câncer de pulmão admitidos pelo RHC-HAC, Gráfico 77: de casos casos analíticos, novos de ano câncer pulmão admitidos pelo RHC-HAC, segundo anoPercentual de admissão, 1.996dea 2.004 Gráfico de casos novos de ano câncer deapulmão segundo77: anoPercentual de admissão, casos analíticos, 1.996 2.004 admitidos pelo RHC-HAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 181 200 177 200 150 f 150 100 106 109 106 109 181 177 148 135 69 60 45 500 69 60 45 100 50 f 148 135 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 A poluição industrial e por veículos dos grandes centros urbanos, também é poluição industrial ee por pordoença, veículosmas dosnossa grandes centros urbanos, também AA poluição industrial veículos dos grandes centros urbanos, responsável pelo aparecimento da casuística mostra que atambém doença éé responsável pelo aparecimento da doença, mas nossa casuística mostra que a doença é responsável pelo em aparecimento dafumantes. doença, mas nossa casuística mostra que aé doença é pouco freqüente pessoas não A faixa etária mais comprometida a que vai pouco freqüente em pessoas não fumantes. A faixa etária mais comprometida é a que vai pouco emaos pessoas não fumantes. etária maisvaria comprometida é a queque vai dos 60freqüente (sessenta) 70 (setenta) anos. A faixa sintomatologia desde pacientes dos 60 (sessenta) aos 70 (setenta) anos. A sintomatologia varia desde pacientes que nada dos 60 (sessenta) aos (setenta) anos. A grave. sintomatologia varia desde pacientes que nada sentem osapresentam que 70 apresentam dispnéia sentem até osaté que dispnéia grave. nada sentem até os que apresentam dispnéia grave. Gráfico 78: casos novos de câncer de pulmão admitidos pelo RHC-HAC, segundo Gráfico 78:Número Númerodede casos novos de câncer de pulmão admitidos pelo RHC-HAC, faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 segundo faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Gráfico 78: Número de casos novos de câncer de pulmão admitidos pelo RHC-HAC, segundo faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 250 202 250 200 168 202 150 100 149 125 126 24 10 -8 85 9 4 -8 9 -8 -7 4 10 9 4 9 80 -8 4 75 -7 9 -7 70 -7 -6 -6 4 9 65 -6 4 9 -6 9 60 -5 55 -5 -5 4 9 50 -5 4 9 4 45 4 -4 9 -3 -4 9 -4 40 4 4 35 -3 30 9 -2 2 24 17 -3 9 3 83 62 17 54 2 -3 4 -2 4 -2 3 -2 2 25 9 0 20 -1 0 2 9 -1 -1 4 9 - 1 15 -1 1 10 5 5 - 9 1 4 0 - 0 - 4 50 0 1 4 1 1 83 62 54 100 50 0 149 125 126 168 -4 f f 200 150 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 O diagnóstico precoce é a chave do sucesso na terapêutica desta grave doença. O diagnóstico precoce é a chave do sucesso na terapêutica desta grave doença. A A cirurgia ainda é a principal arma. Achamos conveniente que fumantes acima de 40 diagnóstico precoce éarma. a chave do sucesso na terapêutica desta grave doença. A cirurgiaO ainda é a principal Achamos conveniente que fumantes acima de 40 (quarenta) anos façam um RX simples do tórax a cada 6 (seis) meses. Desta forma temos cirurgia ainda é a principal arma. Achamos conveniente que fumantes acima de 40 chance de surpreender pequenos nódulos que deverão ser cirurgicamente ressecados ao 155 155 163 (quarenta) anos façam um RX simples do tórax a cada 6 (seis) meses. Desta forma temos chance de surpreender pequenos nódulos que deverão ser cirurgicamente ressecados ao mostrarem mostrarem sinais sinais de de crescimento. crescimento. As As estatísticas estatísticas mostram mostram que que os os tumores tumores nos nos estádios estadios I,I, quando devidamentetratados, tratados, poderão chegar a sobrevida deanos, cinco anos, numa quando devidamente poderão chegar a sobrevida de cinco numa proporção proporção de 70%, estadioaII50%, chegam a 50%, nos III e IV a sobrevida de 70%, estadio II chegam nos estadios III e estádios IV a sobrevida diminui muito. diminui muito. Gráfico 79: Distribuição dos casos novos de câncer de pulmão admitidos pelo RHC-HAC, Gráfico 79: Distribuição dos casos novos de câncer de (TNM), pulmãocasos admitidos pelo RHC-HAC, segundo período de admissão e estadiamento clínico analíticos, ano 1.996 segundo período de admissão e estadiamento clínico (TNM), casos analíticos, ano 1.996 a a 2.004 2.004 Período 2000-2004 (N=674*) Período 1996-1999 (N=257*) 0 0,0% 0 0,1% I 18,3% IV 40,9% II 5,4% IV 38,3% III 35,4% I 11,7% II 7,6% III 42,3% * No período de 1.996-1.999, foram excluídos 10 casos de estadio “X”, 3 casos de estadio “Y” e 10 casos de estadio “Z”. No período de 2.000-2.004, foram excluídos 19 casos de estadio “X”, 51 casos de estadio “Y” e 6 casos de estadio “Z”. * No período de 1996-1999, foram excluídos 10 casos de estadio “X”, 3 casos de estadio “Y” e 10 casos de estadio “Z”. No período de 2000-2004, foram excluídos 19 casos de estadio “X”, 51 casos de estadio “Y” e 6 casos de estadio “Z”. Os principais tipos histológicos são: Carcinoma Epidermóide, Adenocarcinoma, Os principais tipos histológicos são: Carcinoma Epidermóide, Adenocarcinoma, Carcinoma Indiferenciado de Grandes Células, Carcinoma Indiferenciado de Pequenas Carcinoma Indiferenciado de Grandes Células, Carcinoma Indiferenciado de Pequenas Células e Carcinóides, sendo necessária a biópsia para confirmar o diagnóstico. Células e Carcinóides, sendo necessária a biópsia para confirmar o diagnóstico. Atualmente muitos diagnósticos são feitos através da punção biópsia aspirativa, diagnósticos são feitos diagnóstica, através da punção biópsia aspirativa, reduzindoAtualmente o número muitos de cirurgias com finalidade pois, aproximadamente, reduzindo o dos número cirurgias comà finalidade diagnóstica, pois, aproximadamente, apenas 20% casosdesão candidatos cirurgia com finalidade curativa. apenasVários 20% dos casos são candidatos à cirurgia finalidade curativa. fatores limitam as cirurgias radicaiscom para as neoplasias pulmonares, pois o Vários fatores limitaminsuficiência as cirurgias respiratória radicais para as neoplasias pulmonares, pois fumante geralmente apresenta crônica que inviabiliza a ressecção fatores apresenta importantesinsuficiência são a idade respiratória e o estadiamento. A cirurgia padrão é aa opulmonar. fumanteOutros geralmente crônica que inviabiliza pneumonectomia, ou,Outros quandofatores possível, a lobectomia. ressecção pulmonar. importantes são a idade e o estadiamento. A cirurgia padrão é a pneumonectomia, ou, quando possível, a lobectomia. Dr. José Valfredo Budin – chefe do Departamento de Cirurgia Toraco-Abdominal Dr. José Valfredo Budin – chefe do Departamento de Cirurgia Toraco-Abdominal 156 164 9 – Câncer de Esôfago 9 – Câncer de Esôfago O câncer de esôfago é uma doença importante no Brasil, pois segundo estimativa O câncer de esôfago é uma doença importante no Brasil, pois segundo estimativa do INCA, são esperados para 2.006, 10.580 casos novos (7.970 em homens e 2.610 em do INCA, são esperados para 2006, 10.580 casos novos (7.970 em homens e 2.610 em mulheres mostrando predominância da doença em homens). mulheres mostrando predominância da doença em homens). Sua incidência está intimamente relacionada com hábitos de consumo tanto de Sua incidência está intimamente relacionada com hábitos de consumo tanto de bebidas alcoólicas e tabaco, como também de infusões, como o chimarrão, ingeridas muito ebidas alcoólicas como também de infusões, como bquentes. Está entreeostabaco, dez cânceres mais incidentes no Brasil e éoa chimarrão, sexta causaingeridas de óbito por câncer no país. muito quentes. Está entre os dez cânceres mais incidentes no Brasil e é a sexta causa de Nocâncer HAC no noperíodo país. de junho de 1.996 a dezembro de 2.004, foram cadastrados 697 óbito por casos No novos analíticos), correspondendo a 13,4%de de2004, todosforam os registros de câncer HAC(casos no período de junho de 1996 a dezembro cadastrados 697 de esôfago Fundação Oncocentro de São Paulo no mesmo período. casos novosda (casos analíticos), correspondendo a 13,4% de todos os registros de câncer Há um aumento progressivo no número de casos cadastrados ao longo do período de esôfago da Fundação Oncocentro de São Paulo no mesmo período. citado, sendo que o ano 2.003 concentra 16,9% do total dos casos. Este número crescente Há um aumento progressivo no número de casos cadastrados ao longo do período provavelmente deve-se ao fato da instituição ser referência para o tratamento oncológico. citado, sendo que o ano 2003 concentra 16,9% do total dos casos. Este número crescente provavelmente deve-se ao fato da instituição ser referência para o tratamento oncológico. Gráfico 80: Distribuição dos casos novos de câncer de esôfago admitidos pelo RHC-HAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Gráfico 80: Distribuição dos casos novos de câncer de esôfago admitidos pelo RHC-HAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 118 120 107 100 100 89 f 80 60 69 45 51 54 1997 1998 64 40 20 0 1996 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Há nítido predomínio de incidência no sexo masculino (88,1% do total) em relação ao Há nítido predomínio de ocorrem incidência sexodos masculino (88,1% total) em relação feminino, e a faixa etária onde a no maioria casos vai da 5ªdo à 7ª década de vida ao feminino, e a conforme faixa etária onde ocorrem a maioria dos casos vai da 5ª à 7ª década de (78,0% do total) o gráfico 81. vida (78,0% do total) conforme o gráfico 81. 157 165 Gráfico 81: Distribuição dos casos novos de câncer de esôfago admitidos pelo RHC-HAC, Gráfico Distribuição dos casos novos câncer esôfago admitidos pelo RHC-HAC, Gráfico 81:81: Distribuição dos casos novos dede câncer dede esôfago admitidos pelo RHC-HAC, segundo sexo e efaixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a a2.004 segundo sexo faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 2.004 segundo sexo e faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 250 250 200 200 199 199 masculino Masculino feminino Feminino 190 190 150 150 f 106 84 17 1 1 1 90 -8 + 9 17 1 1 + 90 9 -8 80 -7 9 9 1 80 70 60 -7 -6 9 9 18 70 50 faixa etária -6 9 50 9 40 -5 9 9 -4 -3 30 9 30 -3 9 -2 20 21 8 18 32 60 1 20 0 1 -2 0 32 21 8 1 9 0 17 1 17 9 50 0 -5 50 -4 100 84 106 40 f 100 Osestadiamentos estadiamentosclínicos clínicosIIIIIIeeIV, IV, com65,3% 65,3% doscasos casos no período1996/1999 1996/1999ee Os Os estadiamentos clínicos III e IV,com com 65,3%dos dos casosnonoperíodo período 1.996/1.999 e 53,0% dos casos no período 2000/2004 mostram a dificuldade do diagnóstico precoce, 53,0% dos casos nono período mostram a dificuldade do do diagnóstico precoce, 53,0% dos casos período2000/2004 2.000/2.004 mostram a dificuldade diagnóstico precoce, embora ocorresse aumento do estadio II no período mais recente (gráfico 82). embora ocorresse aumento estadio período mais recente (gráfico 82). embora ocorresse aumento dodo estadio II II nono período mais recente (gráfico 82). Gráfico82: 82:Percentual Percentualdedecasos casosnovos novosde decâncer câncerde deesôfago esôfagoadmitidos admitidospelo peloRHC-HAC, RHC-HAC, Gráfico Gráfico 82: período Percentual de casos novos de câncer clínico de esôfago admitidos pelo RHC-HAC, segundo de admissão e estadiamento TNM, casos analíticos, 1.996 segundo período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analíticos, anoano 1.996 a os, ano 1.996 a segundo período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analític a 2.004 2.004 2.004 Período 2000-2004 (N=447*) Período 2000-2004 (N=447*) Período 1996-1999 (N=207*) Período 1996-1999 (N=207*) IV IV 24,2% 24,2% III III 41,1% 41,1% I I 1,4% 1,4% II II 33,3% 33,3% IV IV 29,1% 29,1% 0 I 0 I 0,4% 0,9% 0,4% 0,9% II II 45,6% 45,6% III III 23,9% 23,9% * No período de 1996-1999, foram excluídos 8 casos dede estadio “X” e 4 casos de estadio “Z”. No período de 2000* No período 1.996-1.999, foram excluídos 8 casos estadio 4 casos estadio período 2.000* No perío do de de 1996-1999, foram excluídos 8 casos de estadio “X” “X” e 4 ecasos de de estadio “Z”.“Z”. NoNo período de de 20002004, foram excluídos 2525 casos dede estadio “X”,“X”, 5 casos dede estadio “Y”“Y” e 1ecaso dede estadio “Z”.“Z”. 2.004, foram excluídos casos estadio 5 casos estadio 1 caso estadio 2004, foram excluídos 25 casos de estadio “X”, 5 casos de estadio “Y” e 1 caso de estadio “Z”. Cerca de de 26,0% 26,0% destes destes pacientes pacientes não não realizaram realizaram nenhum nenhum tipo tipo de de tratamento. tratamento. Cerca Cerca de 26,0% destes pacientes não realizaram nenhum tipo de tratamento. Naqueles que o realizaram, os mais freqüentes foram: radioterapia exclusiva (35,7%), Naqueles que o realizaram, mais freqüentes foram: radioterapia exclusiva (35,7%), Naqueles que o realizaram, os os mais freqüe ntes foram: radioterapia exclusiva (35,7%), radioterapia associada (21,3%), cirurgia exclusiva (20,9%) radioterapia associada àquimioterapia quimioterapia (21,3%), cirurgia exclusiva (20,9%) equimioterapia quimioterapia radioterapia associada ààquimioterapia (21,3%), cirurgia exclusiva (20,9%) eequimioterapia exclusiva (17,1%). exclusiva (17,1%). exclusiva (17,1%). 158 158 166 Gráfico83: 83:Percentual Percentualde decasos casosnovos novosde decâncer câncerde deesôfago esôfagoadmitidos admitidospelo peloRHC-HAC, RHC-HAC, Gráfico Gráfico 83: Percentual de casos novos de câncer de esôfago admitidos pelo RHC-HAC, segundo tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 segundo tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 segundo tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Cirurgia+Quimioterapia Cirurgia+Quimioterapia 1,0 1,0 Cirurgia+Radioterapia+Quimioterapia Cirurgia+Radioterapia+Quimioterapia 1,0 1,0 Cirurgia+Radioterapia Cirurgia+Radioterapia 3,1 3,1 17,1 17,1 Quimioterapia Quimioterapia(exclusiva) (exclusiva) 20,9 20,9 Cirurgia Cirurgia(exclusiva) (exclusiva) 21,3 21,3 Radioterapia+Quimioterapia Radioterapia+Quimioterapia 35,7 35,7 Radioterapia Radioterapia(exclusiva) (exclusiva) 0,0 0,0 10,0 10,0 20,0 20,0 % % 30,0 30,0 40,0 40,0 550,0 0,0 Considerando apenas ooperíodo 2000/2004 (340 que Considerando apenas período 2000/2004 (340casos casos querealizaram realizaram tratamento), Considerando apenas o período 2.000/2.004 (340 casos quetratamento), realizaram aatratamento), situação após oo tratamento distribuiu-se seguinte óbito apaciente situação do paciente apósproposto o tratamento propostoda distribuiu-se da seguinte situação do do paciente após tratamento proposto distribuiu-se da seguinte forma: forma: óbito pelo câncer (37,6%), doença estável (20,3%), remissão parcial (18,5%), sem da forma: óbito pelo câncer (37,6%), doença estável (20,3%), remissão parcial (18,5%), sem pelo câncer (37,6%), doença estável (20,3%), remissão parcial (18,5%), semevidência evidência da evidência da doença (12,1%), doença progressão e fora de possibilidades doença (12,1%), doença em essão (11,2%) ee fora de terapêuticas doença (12,1%), doença em progr progr essãoem (11,2%) fora(11,2%) de possibilidades possibilidades terapêuticas terapêuticas (0,3%). (0,3%). (0,3%). Gráfico 84: Distribuição dos casos novos de câncer de esôfago admitidos pelo RHC-HAC, Gráfico 84: Distribuição de de RHC-HAC, Gráfico 84:estado Distribuição dos casos novos novos de câncer câncer de esôfago esôfago admitidos admitidos pelo RHC-HAC, segundo ao finaldos do casos primeiro tratamento, casos analíticos, ano 2.000pelo a 2.004 (N=340) segundo segundoestado estadoao aofinal finaldo doprimeiro primeirotratamento, tratamento,casos casosanalíticos, analíticos,ano ano2.000 2.000aa2.004 2.004(N=340) (N=340) 12,1% 12,1% 18,5% 18,5% 20,3% 20,3% 37,6% 37,6% 0,3% 0,3% Sem Semevidencia evidenciada daDoença Doença Doença estável Doença estável Fora Forade depossibilidades possibilidades 11,2% 11,2% Remissão Remissãoparcial parcial Doença Doençaem emprogressão progressão Óbito Óbitopor porcâncer câncer Trata-se pois de doença grave, com diagnóstico precoce difícil (devido ausência de Trata-se Trata-sepois poisde dedoença doençagrave, grave,com comdiagnóstico diagnósticoprecoce precocedifícil difícil(devido (devidoausência ausênciade de sintom as sintom asna na fase inicial) conseqüentemente com resultados terapêuticos insatisfatórios, sintomas nafase faseinicial) inicial)eeeconseqüentemente conseqüentementecom comresultados resultadosterapêuticos terapêuticosinsatisfatórios, insatisfatórios, oooque queevidência evidênciaaaanecessidade necessidadede deuma umapolítica políticapública públicade desaúde saúdevoltada voltadaaaaeducação educaçãoda da que evidência necessidade de uma política pública de saúde voltada educação da população,eeeda damelhoria melhoriado doacesso acessorápido rápidoaos aosmeios meiosdiagnósticos. diagnósticos. população, população, da melhoria do acesso rápido aos meios diagnósticos. Dr. CelsoRoberto Roberto Passeri– –cirurgião cirurgião do Departamento de Cirurgia Toraco-Abdominal Dr. doDepartamento Departamentode deCirurgia CirurgiaToraco-Abdominal Toraco-Abdominal Dr.Celso Celso RobertoPasseri Passeri – cirurgiãodo 159 159 167 10 – Câncer de Bexiga 10 de 10 – – Câncer Câncer de Bexiga Bexiga O HAC registrou 636 casos de câncer de bexiga (analíticos) no período de 1.996 a 2.004, estando entre as dez principais localizações de neoplasias diagnosticadas no O HAC registrou 636 casos de câncer de bexiga (analíticos) no período de 1.996 a Hospital Amaral Carvalho, correspondendo a 2,5% das neoplasias diagnosticada no dezdez principais localizações de neoplasias diagnosticadas no Hospital 2.004, estando estandoentre entreasas principais localizações de neoplasias diagnosticadas no período, este percentual é semelhante ao publicado pelo Registro de Câncer de Base Amaral Carvalho, correspondendo a 2,5% dasa neoplasias no período, este Hospital Amaral Carvalho, correspondendo 2,5% das diagnosticada neoplasias diagnosticada no Populacional de São Paulo. ao publicado pelo Registro de Câncer de Base Populacional de percentual é semelhante período, este percentual é semelhante ao publicado pelo Registro de Câncer de Base São Paulo. Populacional de São Paulo. f f Gráfico 85: Distribuição dos 636 casos novos de câncer de bexiga admitidos pelo RHCGráfico 85: Distribuição dos 636 casos novos deano câncer HAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, 1.996dea bexiga 2.004 admitidos pelo RHC-HAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Gráfico 85: Distribuição dos 636 casos novos de câncer de bexiga admitidos pelo RHCHAC, segundo ano de admissão, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 97 100 86 97 76 80100 71 69 67 86 63 56 76 60 80 51 71 69 67 63 56 40 60 51 20 40 0 20 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Em relação à distribuição de casos na população sabemos que o gênero masculino Em relação distribuição de casos na que população sabemos que novos o gênero masculino é o mais atingido peloàcâncer de bexiga, sendo o número de casos chega ser Em relação à distribuição de casos na população sabemos que o gênero masculino é o mais câncer bexiga, que o número de casos chega ser superior a 4atingido vezes opelo número dede casos do sendo sexo feminino, o mesmo ocorrenovos no Hospital é o mais atingido pelo câncer de bexiga, sendo que o número de casos novos chega ser superior a 4 vezes o número de86 casos do sexo feminino, o mesmo ocorre no Hospital Amaral Carvalho conforme o gráfico abaixo. superior a 4 vezes o número de casos do sexo feminino, o mesmo ocorre no Hospital Amaral Carvalho conforme o gráfico 86 abaixo. Amaral Carvalho conforme o gráfico 86 abaixo. Gráfico 86: 86: Distribuição dosdos casos novos de de câncer de de bexiga admitidos pelo RHC-HAC, Gráfico Distribuição casos novos câncer bexiga admitidos pelo RHC-HAC, segundo gênero, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 segundo gênero, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Gráfico 86: Distribuição dos casos novos de câncer de bexiga admitidos pelo RHC-HAC, segundo gênero, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Feminino 17% Feminino 17% 160 160 168 Masculino 83% Masculino 83% maioriados dospacientes pacientesadmitidos admitidoscom comtumor tumordedebexiga bexigaestavam estavamem emfaixas faixasetárias etárias AAmaioria mais avançadas A maioria dos pacientes com tumor de bexiga estavam em efaixas etárias sendo maioradmitidos freqüência entre anos(127 (127casos) casos) número mais avançadas sendo a amaior freqüência entre 7070e e7474anos e o onúmero dede mais avançadas a anos maiorrepresentam freqüência entre 70ae metade 74 anosdos (127casos casos) e o número de pacientes acimasendo quase (47,6%) conforme pacien tes acima dede7070anos representam quase a metade dos casos (47,6%) conforme pacientes acima de 70 anos representam quase a metade dos casos (47,6%) conforme apresentado nográfico gráfico 87. apresentado apresentado no no gráfico 87. 87. Gráfico87: 87: Distribuição dos 636 casos novos de câncer de bexiga admitidos pelo RHCGráfico novos de de câncer de bexiga admitidos pelo pelo RHC-HAC, Gráfico 87: Distribuição Distribuição dos dos 636 636casos casos novos câncer de bexiga admitidos RHCHAC, segundo faixa etária, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 segundo faixa etária, casoscas analíticos, ano 1.996 a 2.004 os analíticos, ano 1.996 a 2.004 HAC, segundo faixa etária, 140 140 111 111 120 120 80 80 60 60 60 60 4 7 7 6 6 + 0 4 27 27 18 2020 18 30 3-03 -43 4 35 3-53 -93 9 40 4-04 -44 4 45 4-54 -94 9 50 5-05 -45 4 55 5-55 -95 9 60 6-06 -46 4 65 6-56 -96 9 70 7-07 -47 4 75 7-57 -97 9 80 808 -48 4 85 8-58 -98 9 0 56 56 38 38 40 40 20 20 87 87 75 75 90 9+0 f f 100 100 127 127 Graças a sintomatologiaprecoce precoce (sangramento)e ea arapidez rapidez dodiagnóstico, diagnóstico, a Graças Graças aa sintomatologia sintomatologia precoce (sangramento) (sangramento) e a rapidez do do diagnóstico, aa grande maioriados dos casoschegaram chegaram aoHAC HAC emestagio estagio inicialdadadoença, doença, (estadio0,0,I eI e grande grande maioria maioria dos casos casos chegaram ao ao HAC em em estagio inicial inicial da doença, (estadio (estadio 0, I e II), representando 75,3% de todos os casos (gráfico 88). II), representa representando 75,3% de de todos todos os os casos casos (gráfico (gráfico 88). 88). ndo 75,3% II), Gráfico Gráfico88: 88:Percentual Percentualdedecasos casosnovos novo de de câncer câncer de de bexiga bexiga admitidos admitidos pelo peloRHC-HAC, RHC-HAC, Gráfico 88: Percentual de casos novo de câncer de TNM, bexiga admitidos peloano RHC-HAC, segundo período de admissão e estadiamento clínico casos analíticos, segundo período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analíticos, ano1.996 1.996aa segundo período de admissão e estadiamento clínico TNM, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 (percentual) 2.004 (percentual) 2.004 (percentual) Período 1996-1999 (N=238*) Período 1996-1999 (N=238*) IV IV 15,1% 15,1% 0 0 19,3% 19,3% III III 10,9% 10,9% II II 16,0% 16,0% I I 38,7% 38,7% Período 2000-2004 (N=387*) Período 2000-2004 (N=387*) III III 13,2% 13,2% II II 19,9% 19,9% IV IV 8,5% 8,5% 0 0 21,7% 21, 7% I I 36,7% 36,7% * No período de 1.996-1.999, foram excluídos 3 casos de estadio “X”. No período de 2.000-2.004, foram excluídos 2 * No período de 1996-1999, foram excluídos 3 casos de estadio “X”. No período de 2000-2004, foram excluídos 2 de estadio “X”, 5 casosforam de estadio “Y” e31casos caso de estadio “Z”. No período de 2000-2004, foram excluídos 2 *casos No período de 1996-1999, excluídos casos de estadio “X”, 5 casos de estadio “Y” e 1 casode deestadio estadio“X”. “Z”. casos de estadio “X”, 5 casos de estadio “Y” e 1 caso de estadio “Z”. 161 161 169 O serviço de urologia do Hospital Amaral Carvalho é referência nacional para o O serviço de urologia do Hospital Amaral é referência nacionalé para tratamento de tumores urológicos, sendo que Carvalho a rapidez no diagnóstico umao tratamento de tumores urológicos, sendo que a rapidez no diagnóstico é uma característica característica que permite que os tratamentos curativos sejam indicados precocemente o que permite que os tratamentos curativos sejam indicados precocemente o que resulta em que resulta em melhores resultados clínicos. melhores resultados clínicos. Quando Quandoanalisamos analisamosaacasuística casuísticade decâncer câncerde debexiga bexigano noperíodo períodode de1.996 1.996aa2.004 2.004 segundo segundoaaprimeira primeiraopção opçãode detratamento tratamentovemos vemosque queaacirurgia cirurgiaisolada isoladafoi foiaamodalidade modalidade terapêuticamais maisutilizada utilizadacomo comoterapia terapiainicial inicialdessa dessaneoplasia, neoplasia,sendo sendoaplicada aplicadaem em69,8% 69,8% terapêutica doscasos casos(gráfico (gráfico89), 89),vindo vindoaaseguir seguiras ascombinações combinaçõesde detratamento. tratamento. dos Gráfico 89: Percentual de casos novos de câncer de bexiga admitidos pelo RHC-HAC, segundo Gráfico 89: Percentual de casos novosano de1.996 câncer de bexiga admitidos pelo RHC-HAC, tratamento proposto, casos analíticos, a 2.004 segundo tratamento proposto, casos analíticos, ano 1.996 a 2.004 Radioterapia 0,3 Cirurgia+Radioterapia 0,5 Quimioterapia 0,7 1,8 Cirurgia+Hormonioterapia 7,7 Cirurgia+Quimioterapia Outras combinações de tratamento 19,3 69,8 Cirurgia (isolada) 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 % Estas Estascaracterísticas característicasexplicitadas explicitadasno notexto, texto,diagnóstico diagnósticorápido, rápido,estadios estadiosiniciais iniciaisee tratamento tratamentoespecializado especializadolevam levamooHospital HospitalAmaral AmaralCarvalho Carvalhoaaobter obterexcelentes excelentesíndices índicesde de sobrevidaconforme conforme pode ser 79 79 e gráfico 47 da 139 que analisa sobrevida serobservado observadonanatabela tabela e gráfico 47página da página 133 que os dados de sobrevida do anodo deano 1.999, no Capítulo III. analisa os dados de sobrevida de 1.999, no Capítulo III. Dr. José Getulio Martins Segalla – Oncologista Clínico, Coordenador do RHC-HAC Dr. José Getulio Martins Segalla – Oncologista Clínico, Coordenador do RHC-HAC 162 170 Anexo I: Modelo da Ficha de Admissão – período 1.996-1.999 173 Anexo II: Modelo da Ficha de Seguimento – período 1.996-1.999 174 Anexo III: Modelo da Ficha de Admissão – período 2.000-2.004 175 Anexo IV: Modelo da Ficha de Seguimento – período 2.000-2.004 176 Referências Bibliográficas: 1. ARPINO G, BARDOU VV, CLARK GM, ELLEDGE RM. Infiltrating lobular carcinoma of the breast: tumor characteristics and clinical outcome. Breast Cancer Res, 6: 149-156, 2004. 2. BRENNA SMF, HARDY E, ZEFERINO LC, NAMURA I. Conhecimento, atitude e prática do exame de Papanicolaou em mulheres com câncer do colo uterino. Cad Saúde Pública 2001;909-14. 3. FAHS MC, PLICHTA SB, MANDELBLATTI JS. Cost-effective policies for cervical cancer screening. An international review. Pharmacoeconomics 1996;9:211-30. 4. FUNDAÇÃO ONCOCENTRO DE SÃO PAULO. 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