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– Jornal de Notícias, 23/08/2004 “Faculdade do Porto é referência. (…) a FCNAUP continua a ser a única instituição pública nacional responsável pela formação de licenciados em Ciências da Nutrição (…)” – A Capital, 07/09/2004 “Poluição bate recorde no rio Douro. (…) Um estudo do ICBAS mostra que nos últimos quatro anos o nível médio de coliformes fecais duplicou (…)” – Expresso, 11/09/2004 “Universidade do Porto é a mais procurada pelos candidatos ao ensino superior. A universidade que disponibilizou mais vagas foi líder nas colocações da primeira fase.” – Público, 14/09/2004 13 E 19 DE OUTUBRO DESPERTAR PARA A CIÊNCIA - PORTO A partir das 15 horas no auditório da Reitoria da Universidade do Porto. 13 de Outubro Comunicações Móveis: “Passado, Presente e Futuro”, Carlos Salema, Instituto de Telecomunicações, Universidade Técnica de Lisboa 19 de Outubro Cartografar, Imaginar: O Papel dos Mapas na Construção de uma Nova Geografia para a Europa, João Ferrão, Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa INICIATIVA DE: Universidade do Porto + Fundação para a Ciência e Tecnologia INFORMAÇÕES: Lina Santos (Serviço de Apoio ao Reitor) T. 22 6073572 + [email protected] 14 E 15 DE OUTUBRO CONFERÊNCIAS “PSICANÁLISE GERAL” E “O FUTURO DO GÉNERO, OU O FIM DE UMA BRILHANTE CARREIRA” Por Henrietta Moore (Professor of Social Anthropology, Department of Anthropology, London School of Economics) Anfiteatro Nobre da FLUP, às 18 horas. ORGANIZAÇÃO: Departamento de Ciências e Técnicas do Património da FLUP 19 DE OUTUBRO POESIA DO SÉCULO XX COM ANTÓNIO RAMOS ROSA AO FUNDO Anfiteatro Nobre da FLUP, a partir das 14h30m. INFORMAÇÕES: www.letras.up.pt/deper 21 E 22 DE OUTUBRO CONFERÊNCIAS “AS VIDAS E OS TEMPOS DOS MONUMENTOS PRÉ- HISTÓRICOS” E “ARQUEOLOGIA E MODERNIDADE” Por Julian Thomas (University of Manchester, the School of Art History and Archaeology) Anfiteatro Nobre da FLUP, às 18 horas. ORGANIZAÇÃO: Departamento de Ciências e Técnicas do Património da FLUP 22 A 23 DE OUTUBRO “PAISAGEM E LITERATURA” Jardim Botânico/Departamento de Botânica da Universidade do Porto ORGANIZAÇÃO: Associação Portuguesa de Ecologia da Paisagem, FCUP INFORMAÇÕES: T. 226 002 153 + [email protected] © RUI MENDONÇA PRETO NO BRANCO DISCUTIR COMO PROMOVER A CULTURA CIENTÍFICA 27/07/2004 “Infertilidade masculina tem solução. Criar espermatozóides é o objectivo da equipa de genética médica da Faculdade de Medicina do Porto.” – Diário de Notícias, 02/08/2004 “Um fórum para relançar o valor da cultura científica. Professores de Engenharia do Porto querem pôr o país a repensar o futuro.” 8 DE OUTUBRO GENÉTICA E REPRODUÇÃO – SEMINÁRIOS DA COMISSÃO DE ÉTICA DO IBMC INFORMAÇÕES: Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) Rua do Campo Alegre, 823 - Porto T.22 607 49 12 + F. 22 609 91 57 [email protected] NÚMERO 5 . SETEMBRO DE 2004 “O Porto está na vanguarda da investigação científica. O IBMC e o IPATIMUP são dois exemplos do dinamismo do sector da ciência na cidade invicta, com investigação reconhecida internacionalmente nas áreas da genética e do cancro.” – Diário Económico, 7 DE OUTUBRO A 9 DE DEZEMBRO CIÊNCIAS NA CIDADE Biblioteca Almeida Garrett, 21h30 ORGANIZAÇÃO: FCUP INFORMAÇÕES: Gabinete de Imagem e Relações com o Exterior T. 223 401 445 + [email protected] 18 A 19 DE OUTUBRO FÓRUM CIÊNCIA – “POR UMA CULTURA CIENTÍFICA EM PORTUGAL” Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto OBJECTIVO: reflexão sobre o estado da cultura científica em Portugal TEMAS: I - A Cultura Científica no Ensino Básico e Secundário II - O Conhecimento Científico e Outros Conhecimentos III - Reflexos duma Cultura Não Científica na Comunicação Social IV - Cultura Científica. Estado e Sociedade INSCRIÇÃO: 10 Euros INFORMAÇÕES: Sara Ponte – Divisão de Comunicação e Imagem, FEUP T. 225081524 + [email protected] U.PORTO PRETO NO BRANCO . DIRECTOR JOSÉ NOVAIS BARBOSA . EDIÇÃO E PROPRIEDADE UNIVERSIDADE DO PORTO; RUA D . MANUEL II . 4050345 PORTO . T. 226073565 + F. 226098736. Porto, 15/07/2004 8 DE OUTUBRO SEMINÁRIOS DO CENTRO INTERUNIVERSITÁRIO DE HISTÓRIA DA ESPIRITUALIDADE TEMÁTICA: Espiritualidade e púlpito - gestos, palavras e devoções, “Sermones de amor”, por Maria Isabel Toro Pascua Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) INFORMAÇÕES: T. 226097161 + F. (p.f) 226098271 E-mail: [email protected] 15 e 29 DE OUTUBRO “ÉTICA E POLÍTICA NO PENSAMENTO MEDIEVAL” Seminário informal de Filosofia Medieval Sala do Departamento de Filosofia (Torre B, piso 1) da FLUP ORGANIZAÇÃO: Gabinete de Filosofia Medieval INFORMAÇÕES: T. 226077100 - ext. 119 http://www.letras.up.pt/df/if/gfm/gfm.html SUPERVISÃO EDITORIAL RAUL SANTOS, JOÃO CORREIA. REDACÇÃO ISABEL PACHECO, ANABELA SANTOS, JOÃO CORREIA, RAUL SANTOS . SECRETARIADO PAULA FERREIRA . “Alunos testam fluidos e gases em gravidade zero. Dois grupos de alunos [de Física] do Porto participam esta semana em voo da ESA.” – Diário de Notícias, 28/06/2004 “Economia do Porto e ISEG com maior sucesso. (…) têm a maior taxa de sucesso escolar de todos os estabelecimentos de ensino superior públicos que leccionam esta área [Economia]” – Diário Económico, 01/07/2004 “Pai do tratamento da úlcera fala de uma vida de pesquisas. (…) Prémio Nobel da Medicina de 1988, Sir James Black, inaugurou a 4ª edição da Reunião das Sociedades de Farmacologia Europeia, que decorre até à próxima segunda-feira na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.” – O Comércio do CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS E SEMINÁRIOS DESIGN © RUI MENDONÇA. EXECUÇÃO GRÁFICA DIGIPRESS . TIRAGEM 3500 EXEMPLARES . PERIODICIDADE MENSAL – Vida Económica, 25/06/2004 > AGENDA SETEMBRO 2004 > U.PORTO NA IMPRENSA “Universidade do Porto quer fomentar espírito comercial. Novais Barbosa fala na criação de cadeiras ligadas ao empreendedorismo” Para debater a cultura científica e formas de a promover, quatro professores da Faculdade de Engenharia decidiram organizar um Fórum que decorrerá nos dias 18 e 19 de Outubro deste ano, naquela faculdade. A comissão organizadora desta iniciativa designada “Fórum Ciência” é composta por Joaquim Marques de Sá, José Cavalheiro, João Carvalho e Joaquim Góis. Por cultura científica, a comissão organizadora entende não só a assimilação de conceitos científicos, mas, muito mais do que isso, condutas norteadas por valores que se relacionam com a actividade científica como o rigor, exigência e responsabilização, ou seja, valores que atravessam transversalmente toda a sociedade e devem ser caros a todas as áreas e actividades. A iniciativa é aberta, portanto, a outros profissionais que não apenas cientistas. Para já, entre os oradores convidados estão também historiadores, jornalistas e juristas. Outras contribuições poderão surgir, dependendo das propostas e do critério da Comissão Consultiva, composta por personalidades destacadas do meio científico nacional. O Fórum desdobra-se em quatro temas: “A Cultura Científica no Ensino Básico e Secundário”, cujo orador convidado é Gabriel Mithá Ribeiro, docente de História do Ensino Secundário; “O Conhecimento Científico e Outros Conhecimentos”, para o qual foi convidado António Manuel Baptista, professor jubilado de Física do ensino universitário; “Reflexos de uma Cultura não Científica na Comunicação Social”, em que o convidado é António Granado, jornalista de ciência e docente universitário, e “Cultura Científica, Estado e Sociedade”, tema a lançar por um juiz de Direito, João Pedro Maldonado. Mais informações em http://www.fe.up.pt/forumciencia. + NEW SCIENTIST REFERE ESTUDO LIDERADO POR MÁRIO SOUSA > O ANO DA JUBILAÇÃO DE NUNO PORTAS Um curso de técnicas de ilustração científica a preto e branco vai decorrer em Novembro, no Centro Integrado de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), e será dividido em duas edições, uma de 5 a 7 e outra de 19 a 21 (dois fins-de- -semana). O curso será leccionado por dois dos mais conhecidos ilustradores científicos do país, consagrados pelo Guil of Natural Science Ilustrators (EUA) e com trabalhos publicados na National Geographic, Fernando Correia e Nuno Farinha. O curso destina-se a qualquer pessoa interessada em melhorar a sua formação base na preparação e comunicação da informação científica visual, não sendo necessária qualquer formação científica ou artística prévia. Estão abertas as inscrições, que têm número limitado de vagas. Para mais informações podem ser contactados os docentes da Faculdade de Ciências que, com Francisca Cavaleiro, são organizadores da iniciativa: Maria João Santos (mjsantos@fc. up.pt), T: 223 401 490 e António Paulo Carvalho ([email protected]) T: 223 401 486. O ANO DA JUBILAÇÃO DE NUNO PORTAS © N.FARINHA E F.CORREIA + APRENDER A DESENHAR COM RIGOR CIENTÍFICO A U.Porto, a Universidade do Minho, a Universidade Federal do Ceará (Brasil), o Instituto do Câncer do Ceará e o Instituto Português de Oncologia do Porto fundaram uma nova rede internacional de intercâmbio académico e científico na área das Ciências da Saúde. O protocolo de colaboração estabelecido entre as cinco instituições tem por objectivo o desenvolvimento de relações de cooperação, com base no estabelecimento de contactos e entendimentos mútuos, nas formas de educação e pesquisa. O acordo visa muito particularmente o intercâmbio de docentes e investigadores entre as diversas partes em condições privilegiadas, nomeadamente no que respeita à libertação dos mesmos pelas instituições de origem. No entanto, a parceria estabelecida por este protocolo estende-se ainda à criação de programas de pós-graduação especialmente pensados para o pessoal das instituições envolvidas e à realização de eventos e projectos científicos de interesse comum a todas as partes. + O Prémio Científico da Associação Portuguesa de Doutoramentos em França foi atribuído, este ano, a um projecto luso-francês liderado, na parte portuguesa, por uma investigadora do Laboratório de Bioquímica da Faculdade de Farmácia da U.Porto, Anabela Cordeiro da Silva. Com o projecto “Imunologia da Leishmaniose em Portugal e da Doença de Chagas”, o grupo de cientistas luso-franceses conseguiu identificar e manipular a proteína específica responsável pela infecção provocada pela Doença das Chagas e pela Leishmaniose. Uma descoberta que, combinada com outros projectos de investigação nesta área, pode conduzir ao desenvolvimento de uma vacina a médio prazo. Transmitindo-se pela picada de insectos, ambas as patologias atacam o sistema imunológico que, não conseguindo reagir a tempo, abre caminho a infecções que, em certas e determinadas condições, poderão mesmo levar à morte. Ora, se o tratamento actual consegue ser eficaz quando as patologias são detectadas a tempo, a verdade é que ainda não existe qualquer fármaco que actue na prevenção. No dia 18 de Outubro, pelas 16h00, na Faculdade de Arquitectura, irá realizar-se a última aula do professor catedrático. Nascido em 1934, Nuno Portas é uma referência incontornável na área da Arquitectura e Urbanismo quer em Portugal quer no estrangeiro. Já participou em vários programas de pós-graduação em universidades europeias, africanas e latino-americanas e é autor de projectos de habitação social em Lisboa (Olivais e Restelo) e em Cabo Verde. De 1962 a 1974 foi fundador e investigador do Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do LNEC, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, e foi secretário de Estado da Habitação e Urbanismo nos três primeiros governos do pós 25 de Abril. Foi vereador e responsável pelo Plano Director na Câmara Municipal de Gaia entre 1990 e 1994 e dirige o Centro de Estudos da FAUP desde 1984. Esteve, desde o início, ligado à criação e coordenação do Mestrado em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano, que vai já na sua oitava edição. No ano em que se jubila, Nuno Portas será ainda homenageado pela Cooperativa Árvore e pela Fundação Dr. Luís de Araújo, no âmbito das comemorações dos 30 anos do 25 de Abril e dos 150 anos da morte de Almeida Garrett. + NEW SCIENTIST REFERE ESTUDO LIDERADO POR MÁRIO SOUSA Miguel Sousa da Costa, docente da FCUP, foi um dos distinguidos com o Prémio Gulbenkian de Ciência 2004. Atribuído pela primeira vez em 1976, para esta edição, dedicada às ciências básicas, o prémio contabilizou 63 candidaturas. No total, foram premiados ex-aequo três trabalhos de cinco autores. Time-dependent Orbifolds and String Cosmology é o nome do trabalho de Miguel Sousa da Costa em parceria com Lorenzo Cornalba, investigador no Instituto de Física Teórica da Universidade de Amsterdão e “desenvolve a teoria de cordas na presença de singularidades cosmológicas, iniciando a aprendizagem da física do big-bang”. Os restantes premiados foram Serguey Dorogovtsev e José Fernando Ferreira Mendes da Universidade de Aveiro, pelo trabalho sobre “A evolução das redes. Das Redes Biológicas à Internet e ao www” e José Francisco Rodrigues, da Universidade de Lisboa, com “Inequações variacionais hiperbólicas de primeira ordem e algumas aplicações”. O júri deste ano foi composto por elementos das universidades do Porto e de Coimbra. O valor do prémio atribuído foi de 25 mil euros. DOUTORANDA DE FARMÁCIA RECEBE PRÉMIO LUSOFRANCÊS CRIADA REDE DE COOPERAÇÃO LUSOBRASILEIRA É o primeiro engenheiro português a receber o mais importante prémio internacional de Engenharia de Estruturas da International Association for Bridge and Structural Engineering (IABSE). O OSTRA – Outstanding Structures Award foi atribuído a António Sagadães Tavares pelo projecto de ampliação da pista do Aeroporto Internacional da Madeira, ex-aequo com o Museu de Arte de Milwaukee, nos Estados Unidos da América, um projecto de Santiago Calatrava. Licenciado em Engenharia Civil pela Universidade do Porto, Sagadães Tavares terminou o curso com 16 valores, o que lhe valeu o título de melhor aluno do curso e o prémio da Fundação Engenheiro António de Almeida. Nascido em Angola em 1944, acaba por vir para Portugal com 16 anos e opta pela Universidade do Porto por considerar que entre as duas (Porto e Lisboa) era a melhor. Inicia a actividade profissional no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, foi director do departamento de Estudos e Projectos da construtora Teixeira Duarte e, actualmente, é director e responsável principal do gabinete de estudos e projectos que fundou em 1986, o STA – Segadães Tavares & Associados, Engenheiros e Arquitectos Consultores. Entre outros projectos, tem no curriculum o Teatro Camões, o Centro Cultural de Belém e a chamada “pala do Siza”, que cobre a praça do Pavilhão de Portugal, no recinto da Expo’98, também é sua. Siza Vieira fez o traço, Segadães Tavares concretizou. Criado em 2000, o galardão que já distinguiu projectos como o do Museu Guggenheim de Bilbau e a Biblioteca de Alexandria, pretende reconhecer as estruturas mundiais mais notáveis, inovadoras e criativas. PRÉMIO GULBENKIAN PARA DOCENTE DA FACULDADE DE CIÊNCIAS PRÉMIO INTERNACIONAL DE ENGENHARIA ATRIBUÍDO A ANTIGO ALUNO DA U.PORTO © CLÁUDIA PINHEIRO MELHOR MÉDIA DE ENTRADA É DA UNIVERSIDADE DO PORTO A Universidade do Porto foi, na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, a universidade pública portuguesa com a maior classificação média ponderada do último colocado (143,5 valores), superior à de 2003. Esta instituição está entre as três universidades públicas portuguesas com uma diferença positiva mais expressiva entre a classificação média ponderada do último colocado deste ano e a do ano passado. A média das universidades públicas é 131,9 valores e tinha sido no ano anterior de 133,3. Este indicador representa a classificação média que se obteria se todos os alunos admitidos em cada curso tivessem nota de candidatura igual à do último colocado e tem como factor de ponderação o nº de colocados em cada curso. A U.Porto é ainda a maior universidade portuguesa, com uma oferta de 15,1% (3870) das vagas a concurso na 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso e a mais procurada, com 16,7% (3623) dos estudantes colocados, alcançando uma taxa de preenchimento de vagas de 93,6%, superior à do ano anterior (91,5%) e à média das universidades públicas (84,4%). Dos cursos da U.Porto com classificação do último colocado (pelo contingente geral) superior a 140 valores, os que tiveram média mais elevada comparativamente com os cursos congéneres das outras universidades públicas foram os seguintes: Medicina (185 valores), Arquitectura (178,5), Medicina Veterinária (171,3), Psicologia (170,5), Design de Comunicação (Arte Gráfica) (168), Ciências Farmacêuticas (164), Gestão e Engenharia Industrial (161,5), Bioquímica (157,3), Ciências da Educação (156), Ciências do Meio Aquático (155), Direito (148,8), Economia (147,3), Sociologia (143,6), Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses e Ingleses (140,4). + DOUTORANDA DE FARMÁCIA RECEBE PRÉMIO LUSOFRANCÊS > APRENDER A DESENHAR COM RIGOR CIENTÍFICO + PRÉMIO GULBENKIAN PARA DOCENTE DA FACULDADE DE CIÊNCIAS > CRIADA REDE DE COOPERAÇÃO LUSOBRASILEIRA > PRÉMIO INTERNACIONAL DE ENGENHARIA ATRIBUÍDO A ANTIGO ALUNO DA U.PORTO > MELHOR MÉDIA DE ENTRADA É DA UNIVERSIDADE DO PORTO > HONORIS CAUSA PARA ALFREDO DE FARIA JÚNIOR HONORIS CAUSA PARA ALFREDO DE FARIA JÚNIOR A Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física e a Universidade do Porto atribuíram o Doutoramento Honoris Causa a Alfredo Gomes de Faria Júnior, Professor Titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e impulsionador da cooperação entre Portugal e Brasil em Ciências do Desporto e Educação Física. Alfredo de Faria Júnior é duplamente licenciado em Educação Física (pela Universidade do Brasil) e em Pedagogia (pela Universidade Gama Filho), obteve o Doctorat en Éducation Physique pela Université Libre de Bruxelles. Tem um pós-doutoramento em Educação para a Saúde e Bem-Estar pela University of London - Institute of Education. Deve-se a si o início da abordagem da problemática da terceira idade no espaço lusófono, temática a que se tem dedicado a ponto de dirigir e suportar financeiramente com o seu património pessoal o Instituto de Educação Gerontológica (IMMA), uma organização não governamental. O Congresso de Educação Física dos Países de Língua Portuguesa, que se realiza desde 1989 e cuja edição de 2004 terminou recentemente na Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física (FCEDF) da Universidade do Porto, surgiu por iniciativa deste professor que nasceu a 22 de Agosto de 1937 no Rio de Janeiro, neto de emigrantes portugueses. O Doutoramento Honoris Causa decorreu a 27 de Setembro na Faculdade de Engenharia. O padrinho foi Mário Assis Ferreira, presidente da Estoril Sol e o mestre-de-cerimónias foi Joaquim Armando Ferreira, director de serviços da FCDEF. O elogio do doutorando foi proferido por António Teixeira Marques, presidente do Conselho Científico da FCDEF. Um estudo que associa a maior probabilidade de erros genéticos a uma menor quantidade de esperma produzido pelo homem, desenvolvido por uma equipa coordenada por Mário Sousa, professor do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, mereceu uma notícia na edição de Maio da revista de divulgação científica New Scientist. O estudo baseou-se na observação do gene H19 em amostras de esperma de 100 homens. Em quase 30 por cento dos homens que produziam muito pouco esperma foi detectado um erro de silenciamento no gene H19, provocado por insuficiente adição de grupos de metil ao DNA, designado imprinting error. Mário Sousa, citado na notícia da New Scientist, afirmava que não existem provas de que aquele tipo de erro cause aborto prematuro espontâneo ou anomalias nas crianças, no entanto, poderão ocorrer erros de silenciamento noutros genes em homens com problemas de fertilidade. “INDICADORES DE QUALIDADE” NO FINANCIAMENTO DAS UNIVERSIDADES: ILUSÃO OU FALÁCIA ? JOSÉ NOVAIS BARBOSA REITOR DA UNIVERSIDADE DO PORTO A Lei de Bases de Financiamento do Ensino Superior1 estabelece, no seu artigo 4.º, que o financiamento das instituições «… é indexado a um orçamento de referência, com dotações calculadas de acordo com uma fórmula baseada em critérios objectivos de qualidade e excelência, valores padrão e indicadores de desempenho equitativamente definidos para o universo de todas as instituições…» A minuta de Portaria dos Ministérios das Finanças e da Ciência, Inovação e do Ensino Superior relativa às dotações de 2005 estabelece: «…O orçamento de referência (OR) é, assim, o resultado do cálculo da seguinte expressão: OR = { 80% OPFI + 80% OPPDFA + +10% OPPDFIFA (I1 + I2 )} * fc ...»2 Numa análise da expressão do orçamento de referência e ainda no plano dos conceitos, deverá salientar-se que ela pretende tratar em conjunto três tipos de financiamento que são manifestamente distintos: _ O orçamento base, destinado a financiar as despesas de funcionamento de acordo com uma estrutura de despesas padrão, que será absolutamente indispensável assegurar, e que corresponde às duas primeiras parcelas, { 80% OPFI + 80% OPPDFA}; _ Uma dotação destinada a financiar o prémio de qualidade, de acordo com uma fórmula, correspondente à terceira parcela {10% OPPDFIFA (I1 + I2 )}, que, por se tratar de um incentivo, seria conveniente assegurar e ter alguma expressão; _ Um elemento de coesão, que deveria revestir também um carácter de convergência para uma situação de estabilidade, e está representado na fórmula por fc . 1. Lei n.º 37/2003, de 22 de Agosto 2. «… em que: OR = orçamento de referência; OPFI = orçamento padrão de formação inicial; OPPDFA = orçamento padrão de pessoal docente de formação avançada; OPPDFIFA = orçamento padrão de pessoal docente de formação inicial e avançada; I1= 1,02 (doutores/DocETI) + 1,00 (mestres/DocETI) I2 = ∑ fi (c,d) em que: fi = número de unidades de investigação c = classificação de mérito d = dimensão; fc = factor de coesão com a correspondente verba do ano anterior, de forma a garantir que, para cada instituição, a taxa de variação do montante transferido pelo Estado é não inferior a uma variação negativa de -4% e não superior a uma taxa máxima de aumento de 1,20% para as universidades…» 3. 10% OPPDFIFA (I1 + I2 ) Então, o tecto orçamental global a distribuir pelas universidades deveria, antes de mais, comportar, bem individualizadas, as três componentes referidas. O financiamento das despesas de funcionamento, dos prémios de qualidade e das acções de coesão, por serem de natureza distinta, não podem ou não devem ser calculados como se de coisas iguais se tratasse, isto é, não pode ou não deve haver uma única fórmula a tentar contemplar, simultaneamente, estes três aspectos. Ora, o que acontece é que o referido tecto global, considerado disponível pelo MCIES, só numa visão algo optimista será suficiente para a cobertura da primeira componente, a das despesas de funcionamento calculadas para as universidades, já que as duas primeiras parcelas da fórmula, que representariam essas despesas, aparecem limitadas a 80% dos valores padrão. O algoritmo de financiamento deverá constituir um paradigma que consubstancie, por um lado, o que poderá designar-se por “boa” gestão e, por outro, as metas para que devem apontar as estratégias de valorização no âmbito do ensino e aprendizagem e da investigação. Tomado, então, como paradigma, não pode ser alterado de ano para ano como vem acontecendo ultimamente, pelo que se impõe a sua estabilização. De outro modo, perde-se a objectividade do referido algoritmo, não só porque procura sintetizar numa única fórmula objectivos bem distintos, mas também porque multiplica a expressão que os pretende representar por um factor fc, eminentemente arbitrário e sem assumir as características de factor de convergência, pois não está definido qualquer enquadramento objectivo para onde essa convergência se possa verificar. De facto, a fixação do “factor de coesão” depende de critérios que praticamente nada têm a ver com a fórmula em apreciação, pois não se relaciona directamente com os «valores padrão e indicadores de desempenho» a definir para o corrente ano, estando afinal exclusivamente ligado à preservação de um critério histórico de evolução dos orçamentos. A aplicação do referido factor destrói também a equidade da nova equação idealizada (pois abrange os indicadores de desempenho que deixam de ser equitativamente tomados em conta «para o universo de todas as instituições»); e, cumulativa e consequentemente, faz com que o quantitativo a transferir deixe de ser «indexado a um orçamento de referência». Na ausência de uma dotação orçamental específica para as despesas de funcionamento, a presença da parcela representativa do “prémio de qualidade”3 acaba por ser, na metodologia desenvolvida, meramente ilusória, pois não é tida em conta no resultado final. Para mais, como não existe também uma dotação específica para financiar o denominado “prémio de qualidade”, o seu financiamento é feito à custa de uma redução na componente das despesas de funcionamento, o que transforma em mera ficção este “prémio de qualidade”, facto manifestamente desmotivador para as instituições em que assumiria os quantitativos mais elevados, as quais viram as suas dotações orçamentais sujeitas a cortes que dissiparam inteiramente o eventual efeito da aplicação deste incentivo. O anunciado “prémio” às universidades credoras de dotações mais elevadas (de acordo com a grelha proposta) veio, afinal, a transformar-se em “castigo” para muitas delas. Mas a fixação dos valores dos parâmetros de qualidade do pessoal docente e de classificação de mérito das unidades de investigação também obedece a critérios, no mínimo, muito discutíveis. Assim, relativamente ao parâmetro de qualidade do pessoal docente ( I1 ), poderá dizer-se que destrinça inacreditavelmente pouco entre doutores e mestres _ factor 1,02 em confronto com factor 1,00 para cada um dos graus, uma diferença irrisória _ e normaliza os valores a adoptar pelo total de docentes ETI, o que se considera também incorrecto. De facto, a este total deveriam ser deduzidos os docentes convidados, cuja presença nas instituições de ensino superior é generalizadamente considerada desejável _ nomeadamente, as ordens e associações profissionais têm reiteradamente afirmado o interesse e considerado elemento de valorização a participação de docentes convidados na leccionação de programas com uma perspectiva mais próxima da prática profissional _ e constitui mesmo objectivo estratégico de algumas escolas ou áreas do saber. Os professores convidados, se não for encontrado um parâmetro que valorize a sua presença em muitas áreas, deverão pelo menos 4. Ver tabela abaixo (*) 5. D = OPP2005 = A + B + C, sendo A = orçamento padrão de pessoal docente de formação avançada B = orçamento padrão de pessoal de formação inicial C = 0,02 x B = valor atribuído a outras despesas de pessoal 6. E = (B+C) x 15/85 = outras despesas de funcionamento 7. PQ = 10% OPPDFIFA (I1 + I2 ) 8. Veja-se a primeira parte do artigo: OR = { 80% OPFI + 80% OPPDFA + 10% OPPDFIFA (I1 + I2 )} * fc, sendo: fc = factor de coesão com a correspondente verba do ano anterior, de forma a garantir que, para cada instituição, a taxa de variação do montante transferido pelo Estado é não inferior a uma variação negativa de -4% e não superior a uma taxa máxima de aumento de 1,20% para as universidades…» e, então, resulta a seguinte correspondência: 80% OPFI + 80% OPPDFA = 0,8(D+E) ser deduzidos ao total de docentes ETI que figura na expressão de I1, para que não se convertam, contrariamente ao desejado, num factor negativo no cálculo deste parâmetro. O parâmetro de classificação de mérito das unidades de investigação científicas certificadas (I2 ), por seu turno, resulta de uma acumulação de percentagens atribuídas às diferentes unidades de investigação de cada universidade, em função da sua dimensão e da classificação obtida na avaliação efectuada sob a égide da Fundação para a Ciência e a Tecnologia de acordo com tabela especificamente elaborada 4. A simples apresentação de dois exemplos concretos de aplicação da tabela ajudarão a ilustrar os aspectos, quase se diria caricatos, que podem resultar da aplicação deste critério. Assim, um grande centro de investigação, por exemplo, com 200 investigadores e classificação de Excelente é pontuado com 2,00%; se, hipoteticamente, se dividisse em 10, cada um dos quais com 20 elementos mas mantendo cada grupo parcelar a mesma classificação de Excelente, a percentagem correspondente passaria para 18,50%; e, aumentando esta pulverização, poderia ainda subir mais! O mesmo centro de 200 investigadores, classificado como Excelente, manteria a mesma contribuição se fosse dividido em 4, cada um dos quais com 50 investigadores, mas reduzindo a sua qualidade para o escalão de “Fair”!... São considerações como esta que levam a concluir que a inclusão na fórmula de financiamento destes “indicadores de qualidade”, ou resultou de uma ilusão impossível de concretizar perante a dura realidade dos números, ou é inteiramente falaciosa. No entanto, esta apreciação é ainda incompleta para avaliação do modo como foi feita a aplicação prática dos princípios descritos. Dotações orçamentais para 2005 Na análise do novo algoritmo de financiamento das universidades, foi apreciado o modo como a intenção de premiar a qualidade das instituições de ensino superior sai totalmente defraudada pela inadequada tradução matemática dos princípios que o algoritmo pretenderia representar, quando a dotação orçamental global disponível é notoriamente insuficiente para satisfazer todos os objectivos precipitadamente divulgados. Nas considerações seguintes, com a apresentação de três quadros de valores, procura ilustrar-se o modo como a consideração dos “indicadores de qualidade” acabou por não condicionar, de todo, a distribuição dos tectos orçamentais para 2005, antes de mais pela exiguidade das disponibilidades, mas, cumulativamente, pela introdução de um factor de coesão perfeitamente incompatível com os critérios de valorização que o referido algoritmo de financiamento pretenderia fazer salientar, dando origem à atribuição de dotações orçamentais completamente desajustadas à qualidade das estruturas e dos desempenhos de um significativo grupo de universidades. O orçamento de referência (OR) é fixado por uma fórmula que pode também tomar o aspecto: OR = { 0,8 (D+E) + PQ }* fc * CLASSIFICAÇÃO EXCELLENT Nº DE INVESTIGADORES PONTUAÇÃO (%) VERY GOOD GOOD FAIR POOR > 100 50 - 100 25 - 50 < 25 > 100 50 - 100 25 - 50 < 25 > 100 50 - 100 25 - 50 < 25 > 50 < 50 2.00 1.95 1.90 1.85 1.80 1.75 1.70 1.65 1.25 1.20 1.15 1.10 0.50 0.00 0.00 QUADRO Nº 1 _ Orçamento de referência “verdadeiro” INSTITUIÇÕES OPP 2005 D OUTRAS DESPESAS PRIMEIRA PARCELA DA DE FUNCIONAMENTO FÓRMULA 0.8 (D + E) E ORÇAMENTO DE REFERÊNCIA “VERDADEIRO” (OR) PARCELA “DE QUALIDADE” RELATIVA AO ORÇAMENTO DE REFERÊNCIA “VERDADEIRO” VALOR OR - 0.8 (D + E) EM % DE OR EM % DO TOTAL DAS PARCELAS (1) (2) (3) (5) (6) = (5) - (4) (7) = (6)/(5) (8) (4)= (0.8) x [(2)+(3)] UNIVERSIDADE DO ALGARVE 35 768 104 6 026 888 33 435 994 35 729 765 2 293 771 6,42% 2,98% UNIVERSIDADE DE AVEIRO 43 444 380 7 300 711 40 596 073 43 988 547 3 392 474 7,71% 4,41% UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR 21 418 232 3 652 223 20 056 364 21 458 891 1 402 527 6,54% 1,82% UNIVERSIDADE DE COIMBRA 87 099 591 14 283 185 81 106 221 91 222 327 10 116 106 11,09% 13,16% UNIVERSIDADE DE ÉVORA 32 761 920 5 561 481 30 658 721 33 114 930 2 456 209 7,42% 3,20% UNIVERSIDADE DE LISBOA 83 987 655 13 631 333 78 095 190 89 472 398 11 377 208 12,72% 14,80% UNIVERSIDADE DO MINHO 59 233 290 9 898 180 55 305 176 61 189 070 5 883 894 9,62% 7,66% UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA 63 270 576 10 197 383 58 774 367 65 572 763 6 798 396 10,37% 8,84% 96 421 041 15 425 307 89 477 078 102 802 679 13 325 601 12,96% 17,34% 120 894 751 19 317 235 112 169 589 127 959 643 15 790 054 12,34% 20,54% UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA UNIVERSIDADE DO PORTO UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO 27 272 034 4 724 110 25 596 915 27 621 580 2 024 665 7,33% 2,63% I.S.C.T.E. 17 149 799 2 664 160 15 851 167 16 574 133 722 966 4,36% 0,94% UNIVERSIDADE DOS AÇORES 12 238 805 2 112 370 11 480 940 12 176 196 695 256 5,71% 0,90% UNIVERSIDADE DA MADEIRA 10 030 599 1 758 653 9 431 402 10 015 246 583 844 5,83% 0,76% 710 990 777 116 553 219 662 035 197 738 898 168 76 862 971 10,40% 100,00% TOTAIS OU MÉDIAS representando D (= OPP2005) o orçamento padrão de pessoal5, E, o valor atribuído a outras despesas de funcionamento6, PQ , a parcela representativa da incidência da qualidade7 e fc, o factor de coesão 8. No quadro n.º 1, relativo à aplicação da fórmula ao orçamento de 2005, estão indicados, para cada universidade, os valores de D _ coluna (2) _ e E _ coluna (3) _, transcritos do quadro apresentado pelo Ministério da Ciência, Inovação e do Ensino Superior (MCIES), e calculados _ coluna (4) _ os valores de 0,8(D+E), ou seja, das parcelas correspondentes ao orçamento base, que deveria destinar-se a financiar as despesas de funcionamento de acordo com uma estrutura de despesas padrão. Na coluna (5) surgem os valores dos orçamentos de referência (OR), que aqui se qualificam de “verdadeiros” por serem os que resultam da aplicação da fórmula considerando o coeficiente fc igual a 1. Como resulta da equação acima apresentada, as diferenças entre os valores de OR e de 0,8(D+E), para este valor do factor de coesão, quantificam as parcelas representativas da incidência da qualidade (PQ ), indicadas, em valor absoluto, na coluna (6), em percentagem do orçamento de cada instituição, na coluna (7) e, em percentagem da dotação total que “deveria” ficar afecta à valorização da qualidade, na coluna (8). uma percentagem sensivelmente igual à média, de 10,4% _ enquanto que as mais baixas se mantêm entre 4,5% e 6%, sensivelmente. Em percentagem da dotação global necessária para garantir o financiamento desta “parcela de qualidade” _ coluna (8) _ ressalta naturalmente o peso dos maiores orçamentos, com cerca de 20,5% a atribuir à Universidade do Porto, 17,3% à Universidade Técnica de Lisboa e 14,8% à Universidade de Lisboa, enquanto que às universidades da Madeira, dos Açores e ao ISCTE corresponderiam, respectivamente, 0,76%, 0,90% e 0,94%. No entanto, a dotação global dita disponível não atingia os indispensáveis 738,90 M€, situando-se na ordem de 711,45 M€, e a solução foi, como se refere na primeira parte do artigo, accionar o coeficiente de coesão, fc, dar preferência ao critério histórico e distribuir os “plafonds” que constam da coluna (9) do quadro n.º2. Os valores indicados nas colunas (10), (11) e (12) substituem, então, respectivamente, os das colunas homólogas _ (6), (7) e (8) _ do quadro anterior. “Qualidade” deturpada Quando analisadas em percentagem dos tectos orçamentais correspondentes, verifica-se que a grandeza relativa das “parcelas de qualidade” resultou completamente alterada. A Universidade dos Açores saltou para o primeiro lugar com um valor significativamente acima das restantes (30,5%), seguida da UTAD (13,5%) e da Universidade de Lisboa, a única Da observação dos valores constantes do quadro, ressalta, relativamente à coluna (7), que as percentagens mais elevadas correspondem às universidades Técnica de Lisboa, de Lisboa e do Porto _ na casa dos 12% _ a que se seguem proximamente as universidades de Coimbra e Nova de Lisboa _ esta com que se manteve na ordem de grandeza de 12%. As universidades Técnica de Lisboa e do Porto baixaram, respectivamente, para 8% e 4,8%, enquanto que a Universidade Nova de Lisboa caiu praticamente para zero (!), o mesmo sucedendo à da Beira Interior, com o ISCTE a registar um valor negativo. As participações relativas no quantitativo global agora hipoteticamente adstrito à valorização da qualidade apresentam, como é natural, uma evolução de idênticas tendências relativamente às anteriores. A Universidade de Lisboa apresenta-se como a detentora da maior percentagem (da ordem de grandeza da do quadro anterior), baixando as universidades anteriormente com maiores participações, mas a descida da Universidade do Porto para quase metade e da Universidade Nova de Lisboa para praticamente um valor nulo chamam mais a atenção. A subida mais significativa é, obviamente, a da Universidade dos Açores. No quadro n.º 2 figuram também os cortes no orçamento transferido relativamente ao orçamento de referência, em valor absoluto _ colunas(13) _ e em percentagem _ colunas (14). O corte proporcionalmente mais significativo é o da Universidade Nova de Lisboa (11,4%) , seguido dos do ISCTE (9,1%), da Universidade do Porto (8,6%) e da Universidade da Beira Interior (6,9%), sendo a média geral de 3,9%. À Universidade de Lisboa não resulta atribuído corte significativo (apenas 0,6%), enquanto que as universidades de Aveiro, Trás-os-Montes e Alto Douro e Açores, pelo contrário, terão acréscimos de 0,1%, 6,7% e 26,3%, respectivamente. Em termos de QUADRO Nº 2 _ Orçamento a transferir INSTITUIÇÕES (1) “PLAFOND” DO OE 2005 A TRANSFERIR N PARCELA “DE QUALIDADE” RELATIVA AO ORÇAMENTO DE REFERÊNCIA “VERDADEIRO” CORTES DO “PLAFOND” A TRANFERIR RELATIVAMENTE AO DE REFERÊNCIA VALOR OR - 0.8 (D + E) EM % DE OR (9) (10) = (9) - (4) (11) = (10)/(9) UNIVERSIDADE DO ALGARVE 34929973 1493979 UNIVERSIDADE DE AVEIRO 44027431 3431358 7,79% UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR 20070570 14206 0,07% UNIVERSIDADE DE COIMBRA 86415942 5309721 6,14% UNIVERSIDADE DE ÉVORA 32695939 2037218 6,23% UNIVERSIDADE DE LISBOA 88909547 10814357 12,16% UNIVERSIDADE DO MINHO 59230199 3925023 6,63% UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA 58871289 96922 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA 4,28% EM % DO TOTAL DAS PARCELAS EM VALOR ABSOLUTO (OR-N) EM % DO “PLAFOND” EM % DO CORTE GLOBAL VALOR DO COEFICIENTE fc APLICADO (12) (13) (14) = (13)/(9) (16) = (9)/(5) 3,02% (15) = (9)/(5) 799792 2,29% 2,91% 0,978 6,94% -38884 -0,09% -0,14% 1,001 0,03% 1388321 6,92% 5,06% 0,935 10,74% 4806385 5,56% 17,51% 0,947 4,12% 418991 1,28% 1,53% 0,987 21,88% 562851 0,63% 2,05% 0,994 7,94% 1958871 3,31% 7,14% 0,968 0,16% 0,20% 6701474 11,38% 24,42% 0,898 97317099 7840021 8,06% 15,86% 5485580 5,64% 19,99% 0,947 117859609 5690020 4,83% 11,51% 10100034 8,57% 36,80% 0,921 UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO 29588460 3991545 13,49% 8,08% -1966880 -6,65% -7,17% 1,071 I.S.C.T.E. 15186128 -665039 -4,38% -1,35% 1388005 9,14% 5,06% 0,916 UNIVERSIDADE DOS AÇORES 16515115 5034175 30,48% 10,19% -4338919 -26,27% -15,81% 1,356 UNIVERSIDADE DA MADEIRA 9835789 404387 4,11% 0,82% 179457 1,82% 0,65% 0,982 711453090 49417893 6,95% 100,00% 27445078 3,86% 100,00% 0,963 UNIVERSIDADE DO PORTO TOTAIS OU MÉDIAS percentagem relativamente ao corte global aplicado, o valor máximo corresponderá à Universidade do Porto (36,8%), seguida da Universidade Nova de Lisboa (24,4%), com a Universidade dos Açores a apresentar novamente a maior percentagem de acréscimo (15,8%). Finalmente, a última coluna (16) contém os valores dos coeficientes de coesão, fc, obtidos pelo cociente do orçamento a transferir _ coluna (9) _ pelo orçamento de referência _ coluna (5) do quadro n.º 1. Ressalta bem aqui a arbitrariedade introduzida ao abandonar-se, pura e simplesmente, todo um trabalho de cálculo realizado com bases nos dados e parâmetros a adoptar para 2005 para tomar a decisão final com base nos orçamentos transferidos do ano anterior. Repare-se que fc evolui desde um valor de 0,898 para a Universidade Nova de Lisboa, passa por valores como 0,916 para o ISCTE e como 0,921 para a Universidade do Porto, tem um valor próximo da unidade para as universidades de Évora (0,987), Lisboa (0,994) e Aveiro (1,001) e cresce até ao patamar de 1,356 (Universidade dos Açores), significativamente afastado dos valores correspondentes aos cortes mais drásticos. aos cortes, mas mantendo a tendência inicial, e a constância da percentagem dos cortes na (dispensável) coluna (21), como não poderia deixar de ser pela forma proporcional como foi construída. O quadro n.º 3, com que se encerra a análise da aplicação do algoritmo, introduz o “orçamento de distribuição proporcional” (ODP) a que em anos anteriores se recorreu para distribuir equitativamente pelas universidades os défices globais disponíveis para definição dos orçamentos a transferir. Para obtenção deste “orçamento”, o procedimento adoptado consiste em distribuir o corte orçamental global proporcionalmente às dotações calculadas por aplicação da fórmula para cada instituição. Os comentários a apresentar relativamente ao quadro em causa resumem-se a assinalar, neste último critério, a distribuição muito mais equitativa dos valores correspondentes à parcela de qualidade, com percentagens na coluna (19) atenuadas relativamente às homólogas da coluna (7), devido Conclusão Poderá concluir-se que o modo de invocar a “coesão” destruiu completamente a equidade na aplicação do algoritmo de financiamento e retirou qualquer base de credibilidade à consideração de “indicadores de qualidade”, levados pela voragem de um orçamento global manifestamente insuficiente para os contemplar. Terá sido uma simples ilusão que ingenuamente se esfumou perante a crueza das condições reais, ou poder-se-á considerar uma falácia que oculta o incumprimento de uma lei que prevê o estabelecimento de uma fórmula de aplicação objectiva, equitativa e indexada a um orçamento de referência? QUADRO Nº 3 _ Orçamento de distribuição proporcional INSTITUIÇÕES VALORES RELATIVOS A UM “PLAFOND” DE DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL (ODP) “PLAFOND” QUE SERIA TRANSFERIDO (ODP) (1) (17) PARCELA “DE QUALIDADE” CORRESPONDENTE A ODP VALOR ODP-0.8 (D+E) EM % DE ODP (18) = (17) - (4) (19) = (18)/(17) CORTES CORRESPONDENTES A ODP EM % DO TOTAL (20) VALOR (OR-ODP) EM % DE ODP (20) = (5) - (17) (21) = (20)/(17) EM % DO TOTAL (22) UNIVERSIDADE DO ALGARVE 34 402 645 966 652 2,81% 1,96% 1 327 120 3,86% 4,84% UNIVERSIDADE DE AVEIRO 42 354 669 1 758 597 4,15% 3,56% 1 633 878 3,86% 5,95% UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR 20 661 838 605 474 2,93% 1,23% 797 053 3,86% 2,90% UNIVERSIDADE DE COIMBRA 87 834 033 6 727 813 7,66% 13,61% 3 388 294 3,86% 12,35% UNIVERSIDADE DE ÉVORA 31 884 934 1 226 213 3,85% 2,48% 1 229 996 3,86% 4,48% UNIVERSIDADE DE LISBOA 86 149 103 8 053 912 9,35% 16,30% 3 323 295 3,86% 12,11% UNIVERSIDADE DO MINHO 58 916 309 3 611 133 6,13% 7,31% 2 272 761 3,86% 8,28% UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA 63 137 178 4 362 810 6,91% 8,83% 2 435 585 3,86% 8,87% 98 984 254 9 507 175 9,60% 19,24% 3 818 425 3,86% 13,91% 123 206 806 11 037 217 8,96% 22,33% 4 752 837 3,86% 17,32% UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO 26 595 625 998 710 3,76% 2,02% 1 025 955 3,86% 3,74% I.S.C.T.E. 15 958 516 107 349 0,67% 0,22% 615 617 3,86% 2,24% UNIVERSIDADE DOS AÇORES 11 723 933 242 993 2,07% 0,49% 452 263 3,86% 1,65% UNIVERSIDADE DA MADEIRA 9 643 247 211 846 2,20% 0,43% 371 999 3,86% 1,36% 711 453 090 49 417 893 6,95% 100,00% 27 445 078 3,86% 100,00% UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA UNIVERSIDADE DO PORTO TOTAIS OU MÉDIAS + NEW SCIENTIST REFERE ESTUDO LIDERADO POR MÁRIO SOUSA > O ANO DA JUBILAÇÃO DE NUNO PORTAS Um curso de técnicas de ilustração científica a preto e branco vai decorrer em Novembro, no Centro Integrado de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), e será dividido em duas edições, uma de 5 a 7 e outra de 19 a 21 (dois fins-de- -semana). O curso será leccionado por dois dos mais conhecidos ilustradores científicos do país, consagrados pelo Guil of Natural Science Ilustrators (EUA) e com trabalhos publicados na National Geographic, Fernando Correia e Nuno Farinha. O curso destina-se a qualquer pessoa interessada em melhorar a sua formação base na preparação e comunicação da informação científica visual, não sendo necessária qualquer formação científica ou artística prévia. Estão abertas as inscrições, que têm número limitado de vagas. Para mais informações podem ser contactados os docentes da Faculdade de Ciências que, com Francisca Cavaleiro, são organizadores da iniciativa: Maria João Santos (mjsantos@fc. up.pt), T: 223 401 490 e António Paulo Carvalho ([email protected]) T: 223 401 486. O ANO DA JUBILAÇÃO DE NUNO PORTAS © N.FARINHA E F.CORREIA + APRENDER A DESENHAR COM RIGOR CIENTÍFICO A U.Porto, a Universidade do Minho, a Universidade Federal do Ceará (Brasil), o Instituto do Câncer do Ceará e o Instituto Português de Oncologia do Porto fundaram uma nova rede internacional de intercâmbio académico e científico na área das Ciências da Saúde. O protocolo de colaboração estabelecido entre as cinco instituições tem por objectivo o desenvolvimento de relações de cooperação, com base no estabelecimento de contactos e entendimentos mútuos, nas formas de educação e pesquisa. O acordo visa muito particularmente o intercâmbio de docentes e investigadores entre as diversas partes em condições privilegiadas, nomeadamente no que respeita à libertação dos mesmos pelas instituições de origem. No entanto, a parceria estabelecida por este protocolo estende-se ainda à criação de programas de pós-graduação especialmente pensados para o pessoal das instituições envolvidas e à realização de eventos e projectos científicos de interesse comum a todas as partes. + O Prémio Científico da Associação Portuguesa de Doutoramentos em França foi atribuído, este ano, a um projecto luso-francês liderado, na parte portuguesa, por uma investigadora do Laboratório de Bioquímica da Faculdade de Farmácia da U.Porto, Anabela Cordeiro da Silva. Com o projecto “Imunologia da Leishmaniose em Portugal e da Doença de Chagas”, o grupo de cientistas luso-franceses conseguiu identificar e manipular a proteína específica responsável pela infecção provocada pela Doença das Chagas e pela Leishmaniose. Uma descoberta que, combinada com outros projectos de investigação nesta área, pode conduzir ao desenvolvimento de uma vacina a médio prazo. Transmitindo-se pela picada de insectos, ambas as patologias atacam o sistema imunológico que, não conseguindo reagir a tempo, abre caminho a infecções que, em certas e determinadas condições, poderão mesmo levar à morte. Ora, se o tratamento actual consegue ser eficaz quando as patologias são detectadas a tempo, a verdade é que ainda não existe qualquer fármaco que actue na prevenção. No dia 18 de Outubro, pelas 16h00, na Faculdade de Arquitectura, irá realizar-se a última aula do professor catedrático. Nascido em 1934, Nuno Portas é uma referência incontornável na área da Arquitectura e Urbanismo quer em Portugal quer no estrangeiro. Já participou em vários programas de pós-graduação em universidades europeias, africanas e latino-americanas e é autor de projectos de habitação social em Lisboa (Olivais e Restelo) e em Cabo Verde. De 1962 a 1974 foi fundador e investigador do Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do LNEC, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, e foi secretário de Estado da Habitação e Urbanismo nos três primeiros governos do pós 25 de Abril. Foi vereador e responsável pelo Plano Director na Câmara Municipal de Gaia entre 1990 e 1994 e dirige o Centro de Estudos da FAUP desde 1984. Esteve, desde o início, ligado à criação e coordenação do Mestrado em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano, que vai já na sua oitava edição. No ano em que se jubila, Nuno Portas será ainda homenageado pela Cooperativa Árvore e pela Fundação Dr. Luís de Araújo, no âmbito das comemorações dos 30 anos do 25 de Abril e dos 150 anos da morte de Almeida Garrett. + NEW SCIENTIST REFERE ESTUDO LIDERADO POR MÁRIO SOUSA Miguel Sousa da Costa, docente da FCUP, foi um dos distinguidos com o Prémio Gulbenkian de Ciência 2004. Atribuído pela primeira vez em 1976, para esta edição, dedicada às ciências básicas, o prémio contabilizou 63 candidaturas. No total, foram premiados ex-aequo três trabalhos de cinco autores. Time-dependent Orbifolds and String Cosmology é o nome do trabalho de Miguel Sousa da Costa em parceria com Lorenzo Cornalba, investigador no Instituto de Física Teórica da Universidade de Amsterdão e “desenvolve a teoria de cordas na presença de singularidades cosmológicas, iniciando a aprendizagem da física do big-bang”. Os restantes premiados foram Serguey Dorogovtsev e José Fernando Ferreira Mendes da Universidade de Aveiro, pelo trabalho sobre “A evolução das redes. Das Redes Biológicas à Internet e ao www” e José Francisco Rodrigues, da Universidade de Lisboa, com “Inequações variacionais hiperbólicas de primeira ordem e algumas aplicações”. O júri deste ano foi composto por elementos das universidades do Porto e de Coimbra. O valor do prémio atribuído foi de 25 mil euros. DOUTORANDA DE FARMÁCIA RECEBE PRÉMIO LUSOFRANCÊS CRIADA REDE DE COOPERAÇÃO LUSOBRASILEIRA É o primeiro engenheiro português a receber o mais importante prémio internacional de Engenharia de Estruturas da International Association for Bridge and Structural Engineering (IABSE). O OSTRA – Outstanding Structures Award foi atribuído a António Sagadães Tavares pelo projecto de ampliação da pista do Aeroporto Internacional da Madeira, ex-aequo com o Museu de Arte de Milwaukee, nos Estados Unidos da América, um projecto de Santiago Calatrava. Licenciado em Engenharia Civil pela Universidade do Porto, Sagadães Tavares terminou o curso com 16 valores, o que lhe valeu o título de melhor aluno do curso e o prémio da Fundação Engenheiro António de Almeida. Nascido em Angola em 1944, acaba por vir para Portugal com 16 anos e opta pela Universidade do Porto por considerar que entre as duas (Porto e Lisboa) era a melhor. Inicia a actividade profissional no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, foi director do departamento de Estudos e Projectos da construtora Teixeira Duarte e, actualmente, é director e responsável principal do gabinete de estudos e projectos que fundou em 1986, o STA – Segadães Tavares & Associados, Engenheiros e Arquitectos Consultores. Entre outros projectos, tem no curriculum o Teatro Camões, o Centro Cultural de Belém e a chamada “pala do Siza”, que cobre a praça do Pavilhão de Portugal, no recinto da Expo’98, também é sua. Siza Vieira fez o traço, Segadães Tavares concretizou. Criado em 2000, o galardão que já distinguiu projectos como o do Museu Guggenheim de Bilbau e a Biblioteca de Alexandria, pretende reconhecer as estruturas mundiais mais notáveis, inovadoras e criativas. PRÉMIO GULBENKIAN PARA DOCENTE DA FACULDADE DE CIÊNCIAS PRÉMIO INTERNACIONAL DE ENGENHARIA ATRIBUÍDO A ANTIGO ALUNO DA U.PORTO © CLÁUDIA PINHEIRO MELHOR MÉDIA DE ENTRADA É DA UNIVERSIDADE DO PORTO A Universidade do Porto foi, na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, a universidade pública portuguesa com a maior classificação média ponderada do último colocado (143,5 valores), superior à de 2003. Esta instituição está entre as três universidades públicas portuguesas com uma diferença positiva mais expressiva entre a classificação média ponderada do último colocado deste ano e a do ano passado. A média das universidades públicas é 131,9 valores e tinha sido no ano anterior de 133,3. Este indicador representa a classificação média que se obteria se todos os alunos admitidos em cada curso tivessem nota de candidatura igual à do último colocado e tem como factor de ponderação o nº de colocados em cada curso. A U.Porto é ainda a maior universidade portuguesa, com uma oferta de 15,1% (3870) das vagas a concurso na 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso e a mais procurada, com 16,7% (3623) dos estudantes colocados, alcançando uma taxa de preenchimento de vagas de 93,6%, superior à do ano anterior (91,5%) e à média das universidades públicas (84,4%). Dos cursos da U.Porto com classificação do último colocado (pelo contingente geral) superior a 140 valores, os que tiveram média mais elevada comparativamente com os cursos congéneres das outras universidades públicas foram os seguintes: Medicina (185 valores), Arquitectura (178,5), Medicina Veterinária (171,3), Psicologia (170,5), Design de Comunicação (Arte Gráfica) (168), Ciências Farmacêuticas (164), Gestão e Engenharia Industrial (161,5), Bioquímica (157,3), Ciências da Educação (156), Ciências do Meio Aquático (155), Direito (148,8), Economia (147,3), Sociologia (143,6), Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses e Ingleses (140,4). + DOUTORANDA DE FARMÁCIA RECEBE PRÉMIO LUSOFRANCÊS > APRENDER A DESENHAR COM RIGOR CIENTÍFICO + PRÉMIO GULBENKIAN PARA DOCENTE DA FACULDADE DE CIÊNCIAS > CRIADA REDE DE COOPERAÇÃO LUSOBRASILEIRA > PRÉMIO INTERNACIONAL DE ENGENHARIA ATRIBUÍDO A ANTIGO ALUNO DA U.PORTO > MELHOR MÉDIA DE ENTRADA É DA UNIVERSIDADE DO PORTO > HONORIS CAUSA PARA ALFREDO DE FARIA JÚNIOR HONORIS CAUSA PARA ALFREDO DE FARIA JÚNIOR A Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física e a Universidade do Porto atribuíram o Doutoramento Honoris Causa a Alfredo Gomes de Faria Júnior, Professor Titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e impulsionador da cooperação entre Portugal e Brasil em Ciências do Desporto e Educação Física. Alfredo de Faria Júnior é duplamente licenciado em Educação Física (pela Universidade do Brasil) e em Pedagogia (pela Universidade Gama Filho), obteve o Doctorat en Éducation Physique pela Université Libre de Bruxelles. Tem um pós-doutoramento em Educação para a Saúde e Bem-Estar pela University of London - Institute of Education. Deve-se a si o início da abordagem da problemática da terceira idade no espaço lusófono, temática a que se tem dedicado a ponto de dirigir e suportar financeiramente com o seu património pessoal o Instituto de Educação Gerontológica (IMMA), uma organização não governamental. O Congresso de Educação Física dos Países de Língua Portuguesa, que se realiza desde 1989 e cuja edição de 2004 terminou recentemente na Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física (FCEDF) da Universidade do Porto, surgiu por iniciativa deste professor que nasceu a 22 de Agosto de 1937 no Rio de Janeiro, neto de emigrantes portugueses. O Doutoramento Honoris Causa decorreu a 27 de Setembro na Faculdade de Engenharia. O padrinho foi Mário Assis Ferreira, presidente da Estoril Sol e o mestre-de-cerimónias foi Joaquim Armando Ferreira, director de serviços da FCDEF. O elogio do doutorando foi proferido por António Teixeira Marques, presidente do Conselho Científico da FCDEF. Um estudo que associa a maior probabilidade de erros genéticos a uma menor quantidade de esperma produzido pelo homem, desenvolvido por uma equipa coordenada por Mário Sousa, professor do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, mereceu uma notícia na edição de Maio da revista de divulgação científica New Scientist. O estudo baseou-se na observação do gene H19 em amostras de esperma de 100 homens. Em quase 30 por cento dos homens que produziam muito pouco esperma foi detectado um erro de silenciamento no gene H19, provocado por insuficiente adição de grupos de metil ao DNA, designado imprinting error. Mário Sousa, citado na notícia da New Scientist, afirmava que não existem provas de que aquele tipo de erro cause aborto prematuro espontâneo ou anomalias nas crianças, no entanto, poderão ocorrer erros de silenciamento noutros genes em homens com problemas de fertilidade. – Jornal de Notícias, 23/08/2004 “Faculdade do Porto é referência. (…) a FCNAUP continua a ser a única instituição pública nacional responsável pela formação de licenciados em Ciências da Nutrição (…)” – A Capital, 07/09/2004 “Poluição bate recorde no rio Douro. (…) Um estudo do ICBAS mostra que nos últimos quatro anos o nível médio de coliformes fecais duplicou (…)” – Expresso, 11/09/2004 “Universidade do Porto é a mais procurada pelos candidatos ao ensino superior. A universidade que disponibilizou mais vagas foi líder nas colocações da primeira fase.” – Público, 14/09/2004 13 E 19 DE OUTUBRO DESPERTAR PARA A CIÊNCIA - PORTO A partir das 15 horas no auditório da Reitoria da Universidade do Porto. 13 de Outubro Comunicações Móveis: “Passado, Presente e Futuro”, Carlos Salema, Instituto de Telecomunicações, Universidade Técnica de Lisboa 19 de Outubro Cartografar, Imaginar: O Papel dos Mapas na Construção de uma Nova Geografia para a Europa, João Ferrão, Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa INICIATIVA DE: Universidade do Porto + Fundação para a Ciência e Tecnologia INFORMAÇÕES: Lina Santos (Serviço de Apoio ao Reitor) T. 22 6073572 + [email protected] 14 E 15 DE OUTUBRO CONFERÊNCIAS “PSICANÁLISE GERAL” E “O FUTURO DO GÉNERO, OU O FIM DE UMA BRILHANTE CARREIRA” Por Henrietta Moore (Professor of Social Anthropology, Department of Anthropology, London School of Economics) Anfiteatro Nobre da FLUP, às 18 horas. ORGANIZAÇÃO: Departamento de Ciências e Técnicas do Património da FLUP 19 DE OUTUBRO POESIA DO SÉCULO XX COM ANTÓNIO RAMOS ROSA AO FUNDO Anfiteatro Nobre da FLUP, a partir das 14h30m. INFORMAÇÕES: www.letras.up.pt/deper 21 E 22 DE OUTUBRO CONFERÊNCIAS “AS VIDAS E OS TEMPOS DOS MONUMENTOS PRÉ- HISTÓRICOS” E “ARQUEOLOGIA E MODERNIDADE” Por Julian Thomas (University of Manchester, the School of Art History and Archaeology) Anfiteatro Nobre da FLUP, às 18 horas. ORGANIZAÇÃO: Departamento de Ciências e Técnicas do Património da FLUP 22 A 23 DE OUTUBRO “PAISAGEM E LITERATURA” Jardim Botânico/Departamento de Botânica da Universidade do Porto ORGANIZAÇÃO: Associação Portuguesa de Ecologia da Paisagem, FCUP INFORMAÇÕES: T. 226 002 153 + [email protected] © RUI MENDONÇA PRETO NO BRANCO DISCUTIR COMO PROMOVER A CULTURA CIENTÍFICA 27/07/2004 “Infertilidade masculina tem solução. Criar espermatozóides é o objectivo da equipa de genética médica da Faculdade de Medicina do Porto.” – Diário de Notícias, 02/08/2004 “Um fórum para relançar o valor da cultura científica. Professores de Engenharia do Porto querem pôr o país a repensar o futuro.” 8 DE OUTUBRO GENÉTICA E REPRODUÇÃO – SEMINÁRIOS DA COMISSÃO DE ÉTICA DO IBMC INFORMAÇÕES: Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) Rua do Campo Alegre, 823 - Porto T.22 607 49 12 + F. 22 609 91 57 [email protected] NÚMERO 5 . SETEMBRO DE 2004 “O Porto está na vanguarda da investigação científica. O IBMC e o IPATIMUP são dois exemplos do dinamismo do sector da ciência na cidade invicta, com investigação reconhecida internacionalmente nas áreas da genética e do cancro.” – Diário Económico, 7 DE OUTUBRO A 9 DE DEZEMBRO CIÊNCIAS NA CIDADE Biblioteca Almeida Garrett, 21h30 ORGANIZAÇÃO: FCUP INFORMAÇÕES: Gabinete de Imagem e Relações com o Exterior T. 223 401 445 + [email protected] 18 A 19 DE OUTUBRO FÓRUM CIÊNCIA – “POR UMA CULTURA CIENTÍFICA EM PORTUGAL” Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto OBJECTIVO: reflexão sobre o estado da cultura científica em Portugal TEMAS: I - A Cultura Científica no Ensino Básico e Secundário II - O Conhecimento Científico e Outros Conhecimentos III - Reflexos duma Cultura Não Científica na Comunicação Social IV - Cultura Científica. Estado e Sociedade INSCRIÇÃO: 10 Euros INFORMAÇÕES: Sara Ponte – Divisão de Comunicação e Imagem, FEUP T. 225081524 + [email protected] U.PORTO PRETO NO BRANCO . DIRECTOR JOSÉ NOVAIS BARBOSA . EDIÇÃO E PROPRIEDADE UNIVERSIDADE DO PORTO; RUA D . MANUEL II . 4050345 PORTO . T. 226073565 + F. 226098736. Porto, 15/07/2004 8 DE OUTUBRO SEMINÁRIOS DO CENTRO INTERUNIVERSITÁRIO DE HISTÓRIA DA ESPIRITUALIDADE TEMÁTICA: Espiritualidade e púlpito - gestos, palavras e devoções, “Sermones de amor”, por Maria Isabel Toro Pascua Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) INFORMAÇÕES: T. 226097161 + F. (p.f) 226098271 E-mail: [email protected] 15 e 29 DE OUTUBRO “ÉTICA E POLÍTICA NO PENSAMENTO MEDIEVAL” Seminário informal de Filosofia Medieval Sala do Departamento de Filosofia (Torre B, piso 1) da FLUP ORGANIZAÇÃO: Gabinete de Filosofia Medieval INFORMAÇÕES: T. 226077100 - ext. 119 http://www.letras.up.pt/df/if/gfm/gfm.html SUPERVISÃO EDITORIAL RAUL SANTOS, JOÃO CORREIA. REDACÇÃO ISABEL PACHECO, ANABELA SANTOS, JOÃO CORREIA, RAUL SANTOS . SECRETARIADO PAULA FERREIRA . “Alunos testam fluidos e gases em gravidade zero. Dois grupos de alunos [de Física] do Porto participam esta semana em voo da ESA.” – Diário de Notícias, 28/06/2004 “Economia do Porto e ISEG com maior sucesso. (…) têm a maior taxa de sucesso escolar de todos os estabelecimentos de ensino superior públicos que leccionam esta área [Economia]” – Diário Económico, 01/07/2004 “Pai do tratamento da úlcera fala de uma vida de pesquisas. (…) Prémio Nobel da Medicina de 1988, Sir James Black, inaugurou a 4ª edição da Reunião das Sociedades de Farmacologia Europeia, que decorre até à próxima segunda-feira na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.” – O Comércio do CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS E SEMINÁRIOS DESIGN © RUI MENDONÇA. EXECUÇÃO GRÁFICA DIGIPRESS . TIRAGEM 3500 EXEMPLARES . PERIODICIDADE MENSAL – Vida Económica, 25/06/2004 > AGENDA SETEMBRO 2004 > U.PORTO NA IMPRENSA “Universidade do Porto quer fomentar espírito comercial. Novais Barbosa fala na criação de cadeiras ligadas ao empreendedorismo” Para debater a cultura científica e formas de a promover, quatro professores da Faculdade de Engenharia decidiram organizar um Fórum que decorrerá nos dias 18 e 19 de Outubro deste ano, naquela faculdade. A comissão organizadora desta iniciativa designada “Fórum Ciência” é composta por Joaquim Marques de Sá, José Cavalheiro, João Carvalho e Joaquim Góis. Por cultura científica, a comissão organizadora entende não só a assimilação de conceitos científicos, mas, muito mais do que isso, condutas norteadas por valores que se relacionam com a actividade científica como o rigor, exigência e responsabilização, ou seja, valores que atravessam transversalmente toda a sociedade e devem ser caros a todas as áreas e actividades. A iniciativa é aberta, portanto, a outros profissionais que não apenas cientistas. Para já, entre os oradores convidados estão também historiadores, jornalistas e juristas. Outras contribuições poderão surgir, dependendo das propostas e do critério da Comissão Consultiva, composta por personalidades destacadas do meio científico nacional. O Fórum desdobra-se em quatro temas: “A Cultura Científica no Ensino Básico e Secundário”, cujo orador convidado é Gabriel Mithá Ribeiro, docente de História do Ensino Secundário; “O Conhecimento Científico e Outros Conhecimentos”, para o qual foi convidado António Manuel Baptista, professor jubilado de Física do ensino universitário; “Reflexos de uma Cultura não Científica na Comunicação Social”, em que o convidado é António Granado, jornalista de ciência e docente universitário, e “Cultura Científica, Estado e Sociedade”, tema a lançar por um juiz de Direito, João Pedro Maldonado. Mais informações em http://www.fe.up.pt/forumciencia.