Ciência Pol´ıtica 1 Descriç˜ao da disciplina 2 Objetivos 3
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Ciência Pol´ıtica 1 Descriç˜ao da disciplina 2 Objetivos 3
Ciência Polı́tica Curso: Administração Ano/Semestre: 2010/2º Horário das aulas: Sábados: 8h às 11h40. Local das aulas presenciais: Centro de Aulas B, sala 205 Atendimento aos alunos: 3ª - 14h às 16h - Sala 48 da FCS 1 1.1 Professor: Pedro Santos Mundim (FCS-UFG) email: [email protected] Blog: http://blogdomundim.blogspot.com/ Página: http://ufg.academia.edu/PedroSantosMundim Descrição da disciplina Ementa: Reflexão polı́tica contemporânea. Estado e polı́tica no Brasil. Os partidos brasileiros. Movimento sindical e movimentos sociais no Brasil. A polı́tica goiana no contexto regional. Temas emergentes no cenário polı́tico. 2 Objetivos Possibilitar aos estudantes de Administração o conhecimento dos fundamentos teóricos da Ciência Polı́tica, capacitando-os para aplicar o instrumental da disciplina na análise da empresa e do contexto socioeconômico que a envolve, bem como na orientação para tomada de decisões em situações da prática administrativa. 3 Conteúdo Programático O conteúdo programático terá como como referência a apostila de Ciência Polı́tica, escrita por Julina Borba, utilizada no curso de Administração da UFG. Unidade 1: Análise polı́tica: estudo das categorias, dos conceitos e problemas básicos da Ciência Polı́tica 3.1.1. O que é polı́tica? 3.1.2. Os recursos polı́ticos e a influência polı́tica Unidade 2: Sistema polı́tico clássico e contemporâneo e suas influências em polı́ticas empresariais 3.2.1. A história das idéias e das instituições polı́ticas 3.2.2. Os sistemas polı́ticos e as polı́ticas empresariais Unidade 3: Planejamento e tomada de decisões 3.3.1. Decisões polı́ticas, estratégicas, táticas e operacionais 3.3.2. Decisão polı́tica e atores polı́ticos 3.3.3. Decisões polı́ticas e alternativas decisórias 3.3.4. Desafios aos processos de decisão do moderno gestor público Unidade 4: Participação e informação 3.4.1. O que é participação 3.4.2. Tipos de participação 3.4.3. Os graus e os nı́veis de participação 3.4.4. Por que participar 3.4.5. Condicionantes da participação 3.4.6. Os principais espaços de participação 3.4.7. Participação no Brasil 3.4.8. Participação e informação 4 Metodologia A disciplina será desenvolvida por meio de atividades propostas no material didático, tarefas de pesquisa, leitura e redação de textos, participação em fóruns e chats virtuais, apresentação de trabalhos e encontros presenciais. 1 5 Frequência e formas de avaliação 5.1 Faltas Chamadas: Nos casos das aulas à dist^ ancia (chats e fóruns), a presença será controlada pelo Moodle. Por orientação da UFG, farei chamada em todas as aulas presenciais. A chamada para a 1ª parte da aula será às 8h10. A chamada para a 2ª parte da aula será às 10h10. Tolerância: Percebam que a tolerância é de 10 minutos! Os alunos que não estiverem em sala para responder à chamada ganharão falta (caso não apareçam) ou apenas meia presença (caso cheguem atrasados) 20 a 30 minutos é um intervalo suficiente. Intervalo: Será feito um intervalo entre às 9h40 e às 10h00. Obs. Preciso dizer que a hora que vale é a do 5.2 5.2.1 meu relógio? Avaliações Provas I e II Prova é prova! Elas serão individuais. O conteúdo das avaliações levará em conta as discussoes feitas até àquele momento na disciplina. Antes de cada prova será dada aos alunos a oportunidade de tirarem dúvidas sobre o conteúdo da prova. O horário para esta atividade será de 8h10 às 9h10. A Prova I corresponde a 25% da nota final, e a Prova II a 25% da nota final. Obs. As instruções sobre como proceder caso o(a) aluno(a) deixe de realizar uma prova encontram-se no Guia do Estudante da UFG (p.53 na versão 2011). O pedido de provas de 2ª chamada deve ser feito via secretaria do curso (caso a greve tenha acabado!), e não com o professor. Portanto, n~ ao me mandem e-mails sobre esse assunto (exceção: se os funcionários ainda estiverem em greve)! 5.2.2 Participação nos Chats A participação nos chats (propondo perguntas, tirando dúvidas, respondendo às indagações e provocações do professor, etc.) irá servir para avaliar a participação dos alunos nas aulas. Essa avaliação levará em conta a (1) intensidade e a (2) qualidade da participação (como o conteúdo dos chats fica armazenado no Moodle, irei reler as discussões para avaliar melhor a participação de vocês). Ou seja, alunos que simplesmente se conectarem, mas não se manifestarem, não serão bem avaliados. O mesmo se aplica àqueles alunos cuja participação seja meramente formal: respostas monossilábicas, pouco reflexivas e que demonstrem desconhecimento da discussão e do conteúdo dos textos indicados. Para evitar a dispersão e o baixo aproveitamento das discussões, para os chats a turma será dividida em dois grupos. O 1º chat irá ocorrer das 8h10 ás 9h40. O 2º chat das 10h10 às 11h40. Para evitar privilégios, haverá um revesamento entre os grupos. Exemplo: o grupo que participou de 1º chat no horário das 8h10 ás 9h40, irá realizar o 2º chat no horário das 10h10 às 11h40. E assim por diante. Cada Chat valerá um ponto. A nota final dos Chats será igual à média arimética simples obtida em todos eles. P CHATS = ( xi ) × 0, 2 n A participação nos chats corresponde a 20% da nota final. 2 5.2.3 Fóruns de discussão Os fóruns de discussão irão consistir da resposta a uma ou mais perguntas propostas por mim, sobre um dos temas e textos discutidos na disciplina até à data do Fórum. Os alunos terão em média uma semana para ler os textos indicados, refletirem sobre a questão - ou as questões - proposta e escreverem suas respostas. Não irei propor um padrão de resposta, mas estas serão avaliadas tendo em vista a sua qualidade e adequação ao que foi perguntado. Serão quatro fóruns durante o semestre. Cada um valerá um ponto. Por essa razão, a nota final dos fóruns será igual à média arimética simples obtida em todos eles. P FÓRUM = ( xi ) × 0, 3 n Os fóruns de discussão correspondem a 30% da nota final Obs. Percebam que o(a) aluno(a) não tem o privilégio de eliminar a pior nota de um dos fóruns, como será o caso das provas (ver o item 5.2.7 sobre a Prova III). No caso, perder um fórum significa tirar zero e ter um decréscimo na média final. 5.2.4 Adequação da linguagem Atenção! Não irei tirar pontos de erros de português, embora, como jornalista de formação, aprecie um bom texto. Por favor, respeitem a “flor do Lácio” (i.e., a lı́ngua portuguesa). Embora estejamos em um ambiente virtual, os nossos chats não são o MSN. 5.2.5 Plágio Atenção! Plágio é crime e não será tolerado nesta disciplina. Existe,inclusive, uma recomendação da Capes para que as universidades sejam extremamente rigorosas no controle desse delito. Alunos que plagiarem textos ou respostas alheias de colegas, pares, pesquisadores e analistas serão ganharão zero na atividade que estiverem desenvolvendo. Por favor, respeitem o trabalho e o esforço dos outros. Tentem imaginar como vocês se sentiriam ver o seu trabalho, fruto de esforço intelectual, fı́sico e de tempo, sendo aproveitado de maneira desonesta por uma outra pessoa. 5.2.6 Nota final A fórmula da nota final de vocês é a seguinte: NOTA = (CHATS) + (FÓRUNS) + (PROVA I) + (PROVA II) NOTA 5.2.7 = (2) + (3) + (2, 5) + (2, 5) Sobre a “Prova III” A Prova III é opcional e será dada na última aula do curso. Ela tem duas finalidades: a) Oferecer aos alunos que deixaram de fazer ou a Prova I, ou a Prova II, a oportunidade de realizarem uma segunda avaliação. b) Oferecer aos alunos a oportunidade de recuperarem a nota ou melhorarem a sua avaliação semestral. Ou seja, a nota da Prova III poderá substituir ou a nota da Prova I, ou a nota da Prova II, caso o(a) aluno(a) tenha um desempenho superior na Prova III do que nas duas provas anteriores. Atenção: O conteúdo da Prova III consistirá em toda a matéria lecionada na disciplina durante o semestre. 3 6 Cronograma das aulas O cronograma abaixo é uma referência, i. e., está sujeito a mudanças no decorrer do semestre, de acordo com as preferências do professor e, em alguns casos, as sugestões dos alunos. Essas mudanças serão avisadas e um novo cronograma será disponibilizado aos alunos no Moodle. Cronograma da disciplina Introdução à Ciência Polı́tica, ministrada pela Prof. Pedro Santos Mundim, para o curso de Publicidade e Propaganda, 2º semestre de 2011. Mês Ago. Dia Conteúdo 13 P Apresentação da disciplina 20 D Chat: O que é polı́tica? 27 D Fórum 1: Democracia nas empresas? Set. 03 D Chat: Teoria (Filosofia) Polı́tica × Ciência Polı́tica 10 D Fórum 2 (tema a definir) 17 P Prova I 24 D Chat: Representação e Influência polı́tica Out. 01 P Escolha racional e tomadas de decisão 08 D Fórum 3 (tema a definir) 15 D Economia ↔ Voto 22 D Chat: Construção de agenda pública 29 F Fórum 4 (tema a definir) Nov. 05 P Prova II 12 P Participação, informação e cultura 19 D Deliberação e polı́ticas públicas 26 P Prova III (para reposição ou melhora na nota) Legendas : P = ”P resencial” e D = à ”Distância” Textos Bobbio; Weber Borba Gunnel; Feres Jr; Lessa Manin et al ; Pereira, Rennó Downs; Elster Rennó e Spanakos; Borsani Pereira, Power, Rennó. Downs; Inglehart; Przeworski et al Pogrebinschi Atenção! A leitura do livro Ciência Polı́tica, de Julian Borba, é obrigatória. Os textos indicados nesta coluna referem-se à bibliografia complementar. 7 Bibliografia 7.1 Básica BONAVIDES, Paulo. Ciência Polı́tica. 11ª ed. São Paulo : Malheiros, 2002. BORBA, Julian. Ciência Polı́tica. Florianópolis: SEaD/UFSC, 2006. FILOMENO, José Geraldo Brito. Manual de Teoria Geral do Estado e Ciência Polı́tica. 6ª ed. – Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006 7.2 Complementar ALMEIDA, Carlos Alberto. A cabeça do brasileiro. Rio de Janeiro: Record, 2007. BORSANI, Hugo. “Eleições e Desempenho Macroeconômico na América Latina (1979-1998)”. Dados, v.44, n.3, p.481-512, 2001. DOWNS, Anthony. Uma teoria econômica da democracia. São Paulo: EDUSP, 1999. ELSTER, Jon. Peças e engrenages das ciências sociais. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1989. 4 FERREIRA, Denise Paiva; BEZERRA, Heloı́sa Dias. Panorama polı́tico em Goiás. Goiânis: Editora da UCG, 2008. INGLEHART, Ronald. Cultura e democracia. In: HARRISON, Lawrence E.; HUNTINGTON, Samuel P. (orgs). A cultura importa. Rio de Janeiro: Record, 2002. p.133-153. PRZEWORSKI, Adam; CHEIBUB, José Antônio; LIMONGI, Fernando. “Democracia e cultura: uma visão não culturalista”. Lua Nova, n.58, p.9-35, 2003. MANIN, Bernard; PRZEWORSKI, Adam; STOKES, Susan C. “Eleições e Representação”. Lua Nova: Revista de Cultura e Polı́tica, v.67, p.105-138, 2006. MOISÉS, José Alvaro. “Os significados da democracia segundo os brasileiros”. Opinião Publica, v.16, n.2, p.269-311, 2010. PEREIRA, Carlos; POWER, Timothy; RENNÓ, Lucio. “Opinião pública, estratégia presidencial e ação do congresso no Brasil: ’quem manda?”’ Opinião Pública, v.11, n.2, p.401-421, 2005. PEREIRA, Carlos; RENNÓ, Lucio. “O que é que o reeleito tem? Dinâmicas polı́tico-institucionais locais e nacionais nas eleições de 1998 para a Câmara dos Deputados. Dados, v.44, n.2, 2000 POGREBINSCHI, Thamy. Relatório de Pesquisa Entre Representação e Participação: as Conferências Nacionais e o Experimentalismo Democrático Brasileiro. Série pensando o Direito, n.27, 2010. TELLES, Helcimara de Souza. “Estado y representación polı́tica en Brasil”. Amérique Latine Histoire et Mémoire. Les cahiers ALHIM, v.16, 2008. RENNÓ, Lucio; SPANAKOS, Anthony P. “Fundamentos da Economia, Mercado Financeiro e Intenção de Voto: As Eleições Presidenciais Brasileiras de 1994, 1998 e 2002”. Dados, v.49, n.1, p.11-40, 2006. WEBER, Max. A polı́tica como vocação. In: Ciência e polı́tica: duas vocações. São Paulo: Martin Claret, 2005. p.59-124. 5