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D10 esporte HHH PAINEL FC EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI [email protected] Mesmo teto Unidos sob um mesmo guarda-chuva, responsáveis pela segurança da Copa da Alemanha e da Olimpíada de Sydney, Helmut Spahn e Peter Ryan, além do ex-chefe da Scotland Yard John Stevens, por meio da ONG Centro Internacional de Segurança no Esporte, iniciaram conversas com o Comitê Organizador da Copa-2014 sobre a possibilidade de prestar serviços durante o Mundial. A ONG foi fundada em Doha, no Catar, em março. Contato. A ONG é presidida pelo qatariano Mohammed Hanzab, que se encontrou com José Hilário Medeiros, gerente de segurança do comitê local da Copa no Brasil, há duas semanas, e voltará ao país no final deste ano. Mercado amplo. Hanzab pretende se reunir ainda com os responsáveis pelos Jogos Olímpicos de 2016. Juntos. Luiz Felipe Scolari e Galeano rebatem críticas de membros da direção palmeirense sobre o ex-jogador. Dizem que o cargo de Galeano é diferente do de Toninho Cecílio e que ele não tem autonomia para se pronunciar como tinha seu antecessor. Ao lado. Scolari diz que, ao contrário do que é apregoado por membros da diretoria, Galeano ameniza problemas. E o técnico completa que confia plenamente nele. Suspeito de sempre. O estafe de Scolari acredita que foi o conselheiro Gilto Avallone que fixou uma faixa com os dizeres “Fora Felipão” próximo ao CT do clube, anteontem. Contudo, Avallone, que se recupera de enfermidade, nega e afirma ser sabido que ele assume o que faz. Seu desejo é ordem. O arquiteto do Itaquerão, Anibal Coutinho, brincava ao informar que não estaria na visita de Lula ao local onde a arena é erguida. “Se ele mandar mudar alguma coisa, não terei como dizer não. Então é melhor não estar por perto”, argumentou, em meio a risos. Sinal amarelo. Informações sobre três episódios chegaram à Fifa e preocupam. A greve no Maracanã, reclamações de Charles Botha, supervisor de estádios, de que foi assediado, e a notícia de que ex-sócio do arquiteto que fiscaliza a Copa recebeu mais de R$ 17 mi das cidades-sedes. Procura-se... O Instituto Passe de Mágica, que já tem disponíveis quase R$ 15 milhões para o Programa Petrobras Esporte e Cidadania, não conseguiu preencher todas as vagas que possui para atletas e treinadores nas cinco modalidades que apoia. ...especialistas. Dos 110 atletas, cinco perderam salários e outros benefícios. Dos 46 cargos de treinadores, as confederações não indicaram dez nomes que poderiam ser beneficiados. Colaboraram MARCEL MERGUIZZO, de São Paulo, e SÉRGIO RANGEL, do Rio DiviDiDa “ ab Domingo, 4 DE SEtEmbro DE 2011 Votem nele. Só assim saberemos se terá competência para renovar o elenco que herdou Marcelo teixeira ex-presidente do Santos, ao ironizar seu sucessor, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro Depois de fiasco nos 100 m, Bolt vence os 200 m no Mundial com a melhor marca da temporada; brasileiro termina em sexto lugar FERNANDO ITOKAZU ENVIADO ESPECIAL A DAEGU Após a desclassificação nos 100 m, o jamaicano Usain Bolt fez o que dele se esperava no Mundial de Daegu. Venceu os 200 m com o melhor tempo do ano (19s40) e divertiu a plateia do Daegu Stadium com seu jeito descontraído pré e pós-prova. Ao seu lado, o brasileiro Bruno de Barros terminou na sexta posição, com 20s31. Recordista mundial dos 100 m e dos 200 m, Bolt havia sido desclassificado da prova mais rápida do atletismo por ter queimado a largada. “Eu me sinto ótimo. Não corri bravo, eu estava correndo para me desculpar com meus fãs pelos 100 m”, afirmou Bolt, 25, após a prova. Seu erro parece ter refletido em seu reaparecimento. Nas eliminatórias dos 200 m, foi o único a largar depois dos 0s300; nas semifinais, só ele teve tempo de reação acima dos 0s200 e, ontem, foi outra vez o mais lento (0s193). Mas deixar o bloco de partida por último não fez diferença para Bolt, que marcou o quarto tempo da história. Para mim, 19s40 é um bom tempo”, afirmou. “Não estou no melhor da minha forma.” Após ganhar sua primeira medalha em Daegu, Bolt dançou e brincou com os fotógrafos que corriam à sua volta. Na zona mista, onde os atletas atendem aos jornalistas, o jamaicano ainda brincou com o francês Christophe Lemaitre, que foi bronze com recorde nacional (19s80). O vice-campeão, o americano Walter Dix (19s70), já havia passado pelo local. Bruno de Barros, assim como nas semifinais, correu lado a lado com o jamaicano. O brasileiro disse que se saiu mal, apesar de ter feito sua melhor marca na Coreia do Sul —ele já havia corrido com tempos de 20s63 e 20s54. Sua melhor marca é 20s16. Ele voltou a competir há um mês após gancho de dois anos por ligação com doping. “A prova foi muito forte”, disse Barros, 24, natural de Alagoas. “Me doei o máximo, queria medalha, mas fica para a próxima”, afirmou. A próxima é hoje. Ele integra o revezamento 4 x 100 m, cujas eliminatórias acontecem às 7h (de Brasília). “A gente tem uma oportunidade boa, tá tudo muito aberto”, afirmou o brasileiro. O Brasil ocupa a sétima posição no ranking que lista as melhores marcas do ano. A equipe feminina dos 4 x 100 m, que também é apontada pela comissão técnica brasileira como postulante à medalha e é a quinta do ranking, também corre hoje. Desta vez, pelo menos na eliminatória, Barros não correrá ao lado de Bolt, mas pode ter uma nova oportunidade no caso de as duas equipes avançarem à final. Marcada para as 9h, a final do revezamento é a prova que encerra o Mundial de Daegu. NA TV Mundial de atletismo 7h Sportv → ex-PIVÔ De POLÊMICA, seMenyA BUsCA O BI No último Mundial, em Berlim-09, a sul-africana Caster Semenya foi pivô da grande polêmica da competição. Campeã dos 800 m, ela teve sua identidade sexual colocada em dúvida. Hoje, às 8h15, Semenya busca o bicampeonato mundial após registrar o melhor tempo (1min58s07) das semifinais, mas ainda longe da melhor marca da temporada (1min56s95), da russa Mariya Savinova, que também irá à pista no último dia do Mundial. Usain Bolt após vitória nos 200 m no Mundial da Coreia do Sul