Terapêutica antirretrovírica novos aspectos Seminários MIM alunos
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Terapêutica antirretrovírica novos aspectos Seminários MIM alunos
Unidade Curricular de Doenças Infecciosas Regente: Prof Doutor António Meliço-Silvestre SEMINÁRIOS Mestrado Integrado em Medicina Coordenador: Prof Doutor Vítor Duque Infecção VIH/SIDA Métodos de diagnóstico e monitorização (Prof Doutor Vítor Duque) História natural (Prof Doutor Vítor Duque) Diversidade genética e resistências (Prof Doutor Vítor Duque) Terapêutica antirretrovírica- novos aspectos (Prof Doutor Vítor Duque) TERAPÊUTICA ANTIRRETROVÍRICA - NOVOS ASPECTOS INTRODUÇÃO Genoma e partícula do HIV-1 gp120 gp41 Envelope Matriz p17 Capsídeo p24 TI ARN MHC Camada lipídica Genoma e partícula do HIV-2 gp105 Envelope Matrix MHC gp36 Camada lipídica p15 Capsídeo p26 TI ARN vpr vpx Ciclo de replicação do HIV-1 TERAPÊUTICA ANTIRRETROVÍRICA Quando começar: 2008 vs 2006 Recomendação Recomendação para início de terapêutica Recomendação para não início de terapêutica DHHS 2008[1] CD4+ < 350 células/mm3 Doença definidora de SIDA Grávida Nefropatia associada à infecção HIVCoinfecção HBV, quando há indicação para tratamento HBV CD4+ > 350 células/mm3 EACS 2007[2] CD4+ < 350 células/mm3 CD4+ entre 350- 500 células/mm3 com HIV-1 RNA elevado Infecção Oportunista CD4+ > 500 células/mm3 Doença activa CD4+ ≤ 200 células/mm3 Sem doença indicadora, mas CD4+ entre 200-350 células/mm3 CD4+ > 350 células/mm3 IAS-US 2006[3] 1. 2. 3. US Department of Health and Human Services. Available at: http://aidsinfo.nih.gov/Default.aspx. European AIDS Clinical Society. Available at: http://www.eacs.eu/guide/1_Treatment_of_HIV_Infected_Adults.pdf. Hammer SM, et al. JAMA. 2006;296:827-843. Quando começar ? Guidelines europeias Versão 7.0 Outubro de 2013 Medicação Antirretrovírica Actual (26) NITI (7) Abacavir Didanosina Emtricitabina Lamivudina Estavudina Tenofovir Zidovudina ABC DDI FTC 3TC D4T TDF AZT NNITI (5) Delavirdina Efavirenze Etravirina Nevirapina Rilpivirina DLV EFV ABC NVP RIL IP (9) Atazanavir/r Darunavir/r Fosamprenavir/r Indinavir/r Lopinavir/r Nelfinavir/r Ritonavir Saquinavir/r Tipranavir/r ATV/r DRV/r FPV/r IDV/r LPV/r NFV/r RTV (r) SQV/r TPV/r Inibidores da entrada Inibidores da fusão Enfuvirtide T-20 Antagonistas CCR5 Maraviroc MVC Inibidores da Integrase (3) Raltegravir RAL Elvitegravir/cobicistate EVG/COB Dolutegravir DLG Tratamento inicial: Escolha da associação • Considerações: – Comorbilidades (ex: doenças do fígado, psiquiátricas ou cardiovasculares; tuberculose; gravidez) – Potencial de adesão – Conveniência (ex: número de comprimidos, frequência) – Efeitos adversos potenciais – Interacções potenciais – Potencial para gravidez – Resultados do teste de resistências – Género e contagem de CD4+, para a nevirapina – Determinação HLA B*5701, para o abacavir Tratamento Inicial: escolha da associação • Três possibilidades: – – – – 1 NNITI + 2 NITIs 1 IP + 2 NITIs 1 II + 2 NITIs 3 NITIs (NÃO) • Combinação a preferir - NNITI ou II ou IP + 2 NITIs • Inibidores da fusão – não recomendados para início de terapêutica Primeira escolha Alternativa Não Recomendado Elevada falência virológica precoce Didanosina + tenofovir Eficácia virológica inferior Abacavir + lamivudina + zidovudina Delavirdina Sem benefício demonstrado Associações de 3-classes Não Recomendado Toxicidade elevada Estavudina + lamivudina Indinavir + ritonavir Ritonavir isolado Nevirapina naïve: ♂ CD4+ > 400 células/mm³ ♀ CD4+ > 250 células/mm³ Não Recomendado Toxicidade elevada Didanosina Atazanavir 2-NNRTI + estavudina + indinavir Teratogenicidade Potencial Efavirenze * Nelfinavir Evitar durante a gravidez (especialmente 1º trimestre) e na mulher com potencial de engravidar * Sem benefício Perfil de resistência equivalente emtricitabina + lamivudina * Mulheres em idade fértil que tentam conceber ou que não usam método eficaz de contracepção. FALÊNCIA DA TERAPÊUTICA ANTIRRETROVÍRICA Falência do Tratamento Virológica: HIV RNA >50 cópias/mL após 24 semanas, após iniciar ou modificar tratamento Imunológica: Falência para atingir ou manter uma contagem de CD4 + adequada apesar de supressão virológica Clínica: Ocorrência de infecções e tumores oportunistas (após ≥3 meses de tratamento; exclui síndromas de reconstituição imune) Obter o indetectável 100 80 % Doentes 61% 60 45% 40 20 49% 25% 16% 0 TORO1 <50 RESIST2 <50 POWER3-4 <50 MOTIVATE5-6* <50 BENCHMRK7-8 <50 24 semanas; *MOTIVATE 1 1 Nelson M et al. JAIDS 2005;40:404–412. 2 Hicks C et al. ICAAC 2004. Abstract 1137a. 3 Hill A & Moyle G et al. 12th BHIVA 2006. Poster P1. Lazzarin A et al. XVI IAC, 2006. Abstract TuAB0104. 5 Nelson M et al. 14th CROI, 2007. Abstract 104aLB. 6 Lalezari J et al. 14th CROI, 2007, Abstract 104bLB. 7 Cooper D et al. 14th CROI, 2007. Abstract 105aLB. 8 Steigbigel R et al. 14th CROI. 2007. Abstract 105bLB. 4 Novos agentes anti-retrovíricos ou recentemente aprovados IPs Darunavir Tipranavir Vírus maduro I. maturação Bevirimat Inibidores da entrada Inibidores da Maraviroc transcriptase inversa Inhibitors da Etravirina Rilpivirina Integrase Raltegravir Elvitegravir Dolutegravir Inibidores da Entrada Utilização dos Co-receptores CD4+ Linhas de células T HIV X4 (IS) HIV R5 (NIS) CXCR4 CCR5 Cultura primária de Linfócitos CD4+ naïve CD4+ memória Monócitos/Macrófagos Eventos Precoces na Transmissão Vaginal do HIV Modelo Baseado em Estudos de Infecção de “Simian Immunodeficiency Virus” em Primatas não Humanos Haase AT. Rev Immunol 2005;5:783-92 Formação Sincicial em Cultura de Células MT-2 Características Biológicas do HIV-1 Lancet Infect Dis 2002;2(8):461-71 Valor Prognóstico do Fenótipo SI*: Cohort de Amesterdão • • 27 Estudo prospectivo – 225 homens infectados por HIV-1 acompanhados durante uma média de 25 meses, início em Maio de 1988 – 37/225 (16,4%) receberam zidovudina – 12% dos isolados na linha de base em doentes não tratados eram SI Progressão para SIDA (% doentes) – Vírus SI: 70,8% – Vírus NSI: 15,8% (P<0,001) Análise Multivariada – Risco relativo para SIDA: – Vírus SI 6,7 (95%IC 3,5–12,7) – (+) p24 4,9 (95%IC 2,4–10,0) – CD4+ <300 4,3 (95%IC 2,3–8,0) 800 Contagem de CD4 (células/mm3) • Impacto dos Vírus SI na Contagem dos CD4+ Conversão NIS para IS 600 NSI (n=45) 400 200 *SI ~ D/M ou X4 NSI ~ R5 0 –48 –36 –24 –12 SI (n=45) 0 12 24 36 Tempo (meses) Koot M, et al. Ann Intern Med 1993;118:681–688 Aumento da Proporção de Vírus X4 Explicado pelo Nadir da Contagem dos CD4+ 100 Doentes com D/M ou Vírus X4 (%) 80 % de Doentes com HIV D/M ou X4 de acordo com o nadir dos CD4+ pré-tratamento e a exposição à TARV NS Doentes naive Doentes tratados 60 NS NS 40 20 0 (n=52)(n=47) ≤17 (n=109)(n=45) 18–60 (n=182)(n=45) 61–176 Nadir de CD4 (células/mm3) 28 P<0,001 Hunt PW, et al. J Infect Dis 2006;194:926–930 (n=633)(n=45) >176 Métodos Fenotípicos para a Determinação do Tropismo • Primeira geração – Validação prospectiva (eg, MOTIVATE) – Detecção vírus CXCR4: 100% numa mistura a 10% – Não disponíveis comercialmente • Segunda geração – Detecção de vírus CXCR4: 100% numa mistura a 0,3% – Validação retrospectiva no ACTG 5211 – Disponíveis comercialmente Trinh L, et al. Resistance Workshop 2008. Abstract 118. MOTIVATE 1 & 2: MVC in TreatmentExperienced Patients With R5 Virus • Randomized, double-blind, placebo-controlled, phase IIb/III study 2:2:1 randomization; stratified by ENF use and HIV-1 RNA < or 100,000 c/mL Patients infected with R5, HIV-1 RNA ≥ 5000 copies/mL, stable ART or no ART for ≥ 4 weeks, and previous ART experience with ≥ 1 agent (≥ 2 for PIs) from 3 of the 4 antiretroviral drug classes for ≥ 6 months or documented resistance to members of 3 of 4 classes (N = 1049) Hardy D, et al. CROI 2008. Abstract 792. Week 24 primary endpoint analysis Week 48 MVC* 150 mg or 300 mg BID + OBR (n = 426) MVC* 150 mg or 300 mg QD + OBR (n = 414) Placebo + OBR (n = 209) *Patients receiving PI (except TPV) or delavirdine received 150 mg; all others received 300 mg. MOTIVATE 1 & 2: Eficácia Virológica Combinada, Semana 48 Placebo + RBO (n = 209) MVC ID + RBO (n = 414) MVC 2ID + RBO (n = 426) 100 < 50 cópias/mL (%) Doentes com ARN HIV-1 90 80 70 60 50 45,5%* 43,2%* 40 30 20 16,7% 10 *P < 0,0001 vs placebo 0 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 Tempo (Semanas) Hardy D, et al. CROI 2008. Abstract 792. Variação Média no RNA HIV-1 desde a Linha de Base até à Semana 24, de Acordo com CV de Base e uso de Enfuvirtide no RBO Inclui todos os doentes que receberam pelo menos uma dose da medicação em estudo Placebo + RBO MVC ID + RBO MVC 2ID + RBO Variação Média no RNA HIV-1 desde a linha de base (log10 cópias/mL) HIV-1 RNA cópias/mL (linha de base) < 100000 N= 70 135 139 0 ≥ 100000 46 93 95 -0,5 Com Enfuvirtide 49 98 107 -0,5 -1,0 -1,0 -0,94 -1,5 -1,5 -1,45 -2,0 Sem Enfuvirtide N= 67 130 127 0 -2,02 -2,10 -2,5 MOTIVATE 1 – Semana 24 -2,02 -2,0 -2,18 -2,5 -1,20 -1,31 -1,97 -2,18 -2,08 -2,08 Lalezari J, et al. 14th CROI 2007. Apresentação 104bLB Inibidores da Integrase BENCHMRK 1 & 2: RALTEGRAVIR Doentes Experimentados Semana 16 Análise primária Doentes infectados por HIV-1 com resistência a três classes e HIV-1 RNA > 1000 cópias/mL (BENCHMRK-1: N = 352; BENCHMRK-2: N = 351) Semana 48 Análise actual Semana 156 Seguimento planeado RAL 400 mg 2ID + RBO* (BENCHMRK-1: n = 232; BENCHMRK-2: n = 230) Placebo + RBO* (BENCHMRK-1: n = 118; BENCHMRK-2: n = 119) *RBO seleccionado pelo investigador com base nos dados da resistência e história de base; inclusão de DRV e TPV permitido. BENCHMRK 1 & 2: Doentes com HIV-1 RNA < 50 cópias/mL, Semana 48 • • 71% dos doentes no grupo RAL PSS ≥ 2 na linha de base tinham HIV-1 RNA < 50 c/mL na Semana 48 (vs 37% com placebo)[1] 89% dos doentes no grupo RAL com a primeira utilização de ENV e DRV/RTV tiveram HIV-1 RNA < 50 c/mL na semana 48 (vs 68% com placebo)[1] RAL + RBO HIV-1 RNA < 50 c/mL (%)[2] 100 Placebo + RBO 80 64% 60 40 34% 20 P < .001 às Semanas 16 e 48 0 0 2 4 8 12 16 24 Semanas 1. Cooper DA, et al. N Engl J Med. 2008;359:355-365. 2. Steigbigel RT, et al. N Engl J Med. 2008;359:339-354. 32 40 48 BENCHMRK 1 & 2: Análise da Resistência e da Resistência Cruzada ao Elvitegravir (EVG) • 67% (63/94) dos doentes com falência virológica ao RAL* no BENCHMRK 1 e2 tinham ≥ 1 mutação na integrase[1] • Falência virológica geralmente associada com as mutações Q148, N155, ou Y143 em combinação com pelo menos 1 outra mutação • Informação separada de 2 doentes com falência virológica em EVG/RTV, sem resposta do HIV-1 RNA durante a primeira semana após mudança para RAL[2] – Sugere alto nível de resistência cruzada entre EVG e RAL *Em doentes para os quais os dados genotípicos da integrase estavam disponíveis na linha de base e no acompanhamento 1. Cooper DA, et al. N Engl J Med. 2008;359:355-365. 2. DeJesus E, et al. IAS 2007. Abstract TUPEB032. Próxima Geração de NNITIs DUET-1 & -2: Ensaios de Fase III de ETRAVIRINA + DRV/RTV-Contendo RBO Semana 24 referência primária Doentes infectados por HIV com falência virológica ao regime HAART actual com história de ≥ 1 mutação de resistência aos NNRTI, ≥ 3 mutações primárias aos IP, e HIV-1 RNA > 5000 cópias/mL (DUET-1: N = 612; DUET-2: N = 591) Semana 48 ETR 200 mg 2ID + DRV/RTV com RBO* (n = 599) Placebo + DRV/RTVcom RBO* (n = 604) *RBO seleccionada pelo investigador consistindo em DRV/RTV 600/100 mg/dia 2ID + ≥ 2 NRTIs ± ENF. DUET-1 & -2: VL < 50 cópias/mL, Semana 48 Variação média na contagem de CD4+ à semana 48 significativamente maior no braço ETR : +98 células/mm3 vs +73 células/mm3 no placebo Doentes Com HIV-1 RNA < 50 cópias/mL (% ± 95% CI) 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 ITT-TLOVR ETR (n = 599) Placebo (n = 604) 61% 40% P < .0001 024 8 12 16 20 24 32 Semanas Haubrich R, et al. CROI 2008. Abstract 790. Johnson M, et al. CROI 2008. Abstract 791. 40 48 DUET-1 & -2: Factores de resposta à ETR e Resistência na Falência – 3.0: Y181I/V – 2.5: L100I, K101P, Y181C, M230L – 1.5: V106I, V179F, E138A, G190S – 1.0: V90I, A98G, K101E/H, V179D/T, G190A 100 HIV-1 RNA < 50 cópias/mL at Semana 24 (%) • Mutações à ETR (n = 17) pesadas com base no impacto da resposta 80 74.4 70 60 52.0 50 37.7 40 30 20 10 0 0-2.0 2.5-3.5 > 3.5 Categoria por Score Ponderado Vingerhoets J, et al. Resistance Workshop 2008. Abstract 24. DUET-1 & -2: Segurança da ETR • Erupção cutânea mais frequente no braço ETR vs placebo (19% vs 11%; P < .0001)[1] – Mais frequente mas não mais severo na mulher como no homem (30% vs 18%; P = .0365) – Conduziu a descontinuação em 2% dos doentes – Não houve relação entre erupção cutânea e erupção cutânea prévia associada com os NNRTI, CD4+ ou ETR PK ES Neuropsiquiátricos à Semana 48, 2] ETR (n = 599) Placebo (n = 604) Qualquer 30 34 Sistema Nervoso 17 20 PsiquiátrIco 17 20 *ES Neuropsiquiátricos identificados com base noutros NNRTIs, particularmente EFV. 1. Mills A, et al. IAC 2008. Abstract TUPE0059. 2. Katlama C, et al. IAC 2008. Abstract TUPE0056. Novos Agentes em Combinação Estudo TRIO: RAL + ETR + DRV/RTV Eficácia equivalente a 3 agentes activos • Estudo multicêntrico, fase II de DRV/RTV + ETR + RAL (N = 103); adição de NRTIs, ENF à descrição do médico – Critérios de inclusão: susceptibilidade ao DRV e ETR com base em ≤ 3 DRV e ≤ 3 ETR RAMs – 59% dos doentes tinham < 1 agente activo na RBO, tal como avaliado pelo GSS – 12% (12/101) dos doentes com ENF no RBO; 10/12 naïve para o ENF • HIV-1 RNA < 50 cópias/mL em 90% (95% CI: 85% to 96%) dos doentes à Semana 24 – Os 10 doentes com HIV-1 RNA detectável à semana 24, apenas 3 com HIV-1 RNA > 400 cópias/mL • Mediana da contagem de CD4+ aumentou desde a linha de base até à Semana 24: 99 células/mm3 (IQR: 32-147) • 2 Efeitos secundários associados ao fármaco (grau 4); apenas 1 conduziu à descontinuação do tratamento Yazdanpanah Y, et al. IAC 2008. Abstract THAB0406. Novos Agentes em Investigação INIBIDOR DA MATURAÇÃO Bevirimat: Mecanismo de Acção Poliproteína GAG protease P6 Célula CD4+ Clones resistentes ao Bevirimat contêm polimorfismos no local de clivagem CA-SP1 (codões 369-371) Tratado Protease NC CA Brotamento da partícula HIV Bevirimat Lalezari J, et al. ICAAC/IDSA 2008. Abstract 891. MA SP-1 Não tratado P6 CA NC MA Variação do HIV-1 RNA desde a linha de base até ao dia 14 (log10 cópias/mL) Bevirimat Study 203: Impacto dos Polimorfismos do Gag nas Taxas de resposta 0 n= 6 16 12 17 -0,2 -0,16 -0,24 -0,32 -0,4 13 -0,6 -0,8 -1,0 -1,2 -1,4 Posição dos Polimorfismos -1,08 369 370 -1,26 371 Nenhuma em 369-371 Nenhuma e Cmin > 20 µg/mL Lalezari J, et al. ICAAC/IDSA 2008. Abstract 891. Rastreio prospectivo de polimorfismos no Gag aumentam a resposta virológica ao bevirimat 38% de prevalência de polimorfismos no Gag nos codões 369-371 em 1034 doentes – Prevalência parece não relacionada com a experiência anti-retrovírica Segurança/tolerabilidade comparável com bevirimat vs placebo ANTICORPOS MONOCLONAIS ANTI-CCR5 Anticorpo Monoclonal Anti-CCR5 (PRO 140): Redução de HIV-1 RNA Infusão de uma única dose Placebo (n = 5) 5 mg/kg (n = 5) 10 mg/kg (n = 5) Variação Mediana do RNA HIV-1 (log10 cópias/mL) 0,5 0 * -0,5 * † † -1,0 -1,5 ‡ † ‡ -2,5 0 5 10 † ‡ ‡ -2,0 5/5 doentes no braço 10-mg tinham ≥ 2 log10 cópias/mL de redução ‡ * ‡ 15 20 25 30 35 40 45 Dias *P ≤ 0,01 †P ≤ 0,001 ‡P ≤ 0,0001 Jacobson JM, et al. ICAAC/IDSA 2008. Abstract 1269a. 50 55 60 VACINA CONTRA A INFECÇÃO HIV-1 Vacina contra o HIV-1 Proteínas recombinantes (gp120) Peptídeos sintéticos (V3) DNA Vectores recombinantes vivos (víricos, bacterianos) Vírus inativados Vírus vivos atenuados WHO/UNAIDS Métodos para o Desenvolvimento de Vacinas anti-HIV Markel H. N Engl J Med 2005;353:753-757 Vacinas que Induzem uma Resposta Humoral Phimister E. In Search of a Better HIV Vaccine — The Heat Is On. N Engl J Med 2003;348:7 Curso da Infecção HIV em Indivíduos Não Vacinados e em Vacinados com uma Vacina Hipotética Johnston M, Fauci A. N Engl J Med 2007;356:2073-2081 V520 Vaccine (Vaccine Research Center) Candidate Vaccines Currently in Clinical Trials Johnston M, Fauci A. N Engl J Med 2007;356:2073-2081 A Investigação da Infecção VIH: da Ciência Básica à Clínica Anthony Fauci, the director of the NIAID (National Institute of Allergy and Infectious Diseases): “To be brutally honest with ourselves, we have to leave open the possibility . . . that we might not ever get a vaccine for HIV. People are afraid to say that because they think it would then indicate that maybe we are giving up. We are not giving up. We are going to push this agenda as aggressively and energetically as we always have. But there is a possibility — a clear finite possibility — that that’s the case.” Steinbrook R. One Step Forward, Two Steps Back — Will There Ever Be an AIDS Vaccine? N Engl J Med 2007;357:2653-2655.