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Tecnologias de Acesso Remoto RDSI – FE xDSL Cable Modems Faesa – Maio 2001 Sotério Ferreira de Souza [email protected] FOCO Acesso à Internet para Assinantes Domésticos e Pequenas Empresas Do que vamos falar? 1 - Revisão de alguns conceitos básicos 2 – RDSI Faixa Estreita 3 – Tecnologias xDSL 4 – Cable Modems 5 - Considerações Alguns conceitos básicos: •Comunicação de dados •Meios de comunicação guiados e não guiados •Formas de transmissão analógica e digital •Distorção •Atenuação Alguns conceitos básicos: •Ruídos •Banda passante de um meio •Largura de banda de um canal •Taxa de sinalização •Taxa de transmissão •Modulação •O que é Acesso? Comunicação de dados • É a troca de informação entre computadores utilizando-se facilidades de telecomunicações. Meios de comunicação • A transmissão da informação através de sistemas de comunicação pressupõe a passagem de sinais através dos meios que compõe a rede destinada a interligar dois equipamentos que trocam informações em um determinado instante. Guiados: cabos de pares, cabos coaxiais, fibras ópticas Não guiados: sistemas de rádio, satélites, celulares Formas de Transmissão (+V) (+V) t (-V) Analógica t (-V) Digital Qualquer tipo de informação, seja ela analógica ou digital, pode ser transmitida por um sinal analógico ou digital. Os meios metálicos possuem propriedades elétricas que provocam alterações no sinal transmitido. CAPACITÂNCIA INDUTÂNCIA Sinal inserido DISTORÇÃO Sinal recuperado Os meios metálicos possuem propriedades elétricas que provocam alterações no sinal transmitido. RESISTÊNCIA CAPACITÂNCIA INDUTÂNCIA DISTORÇÃO + ATENUAÇÃO Os meios metálicos possuem propriedades elétricas que provocam alterações no sinal transmitido. O EFEITO DA ATENUAÇÃO É TANTO MAIOR QUANTO MENOR FOR A DURAÇÃO DO PULSO. Térmico Crosstalk RUÍDOS Intermodulação Impulsivo BANDA PASSANTE 1,0 Ganho 1.000 2.000 3.000 Freqüência (Hz) TAXA DE SINALIZAÇÃO “BAUD” TAXA DE TRANSMISSÃO “BPS” 11 10 1 01 00 0 1 2 3 4 5 TEMPO (s) 1 2 3 4 5 TEMPO (s) MODULAÇÃO É O ATO DE UM SINAL DE FREQÜÊNCIA FIXA CHAMADO PORTADORA SER COMBINADO COM UM SINAL DE ENTRADA, QUE CONTÉM A INFORMAÇÃO A SER TRANSMITIDA, CHAMADO SINAL MODULADOR, PRODUZINDO UM SINAL CUJA LARGURA DE BANDA ESTÁ CENTRADA NA FREQÜÊNCIA DA PORTADORA. Modulação Analógica-Analógica AM Modulação Analógica-Analógica PM FM Modulação Digital-Analógica 0 ASK FSK PSK 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 Modulação Digital-Analógica 0 DPSK 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 0 Modulação Digital-Analógica – Tri-bit 8-DPSK 90º BIT’s FASE 001 0º 000 45 º 010 90 º 011 135 º 111 180 º 110 225 º 100 270 º 101 315 º 135º 45º 180º 0º 315º 225º 270º Modulação Digital-Analógica – Quadri-bit BIT’s AMPLITUDE FASE 0001 3 0º 1001 5 0º 0000 2 45 º 1000 4 45 º 0010 3 90 º 1010 5 90 º 0011 2 135 º 1011 4 135 º 0111 3 180 º 1111 5 180 º 0110 2 225 º 1110 4 225 º 0100 3 270 º 1100 5 270 º 0101 2 315 º 1101 4 315 º QAM 90º 135º 45º 180º 0º 315º 225º 270º Modulação Analógica-Digital (DIGITALIZAÇÃO) PCM 111 110 101 100 011 010 001 000 010 011 010 001 001 101 111 110 010 000 101 110 100 Modulação Digital-Digital (CODIFICAÇÃO) O SINAL GERADO POR UM EQUIPAMENTO DIGITAL É FORMADO POR PULSOS. ESTE SINAL DIGITAL EM BANDABÁSICA PODERIA CAUSAR SÉRIOS PROBLEMAS EM UM CANAL DIGITAL NO CASO DE UMA LONGA SEQÜÊNCIA DE “0” OU “1” SER TRANSMITIDA. ESSES PROBLEMAS SÃO NÍVEL DC DIFERENTE DE ZERO E PERDA DE SINCRONISMO. A MODULAÇÃO DIGITAL-DIGITAL NA REALIDADE É UMA CODIFICAÇÃO FEITA NO SINAL ORIGINAL DE FORMA A EVITAR ESSES PROBLEMAS. Modulação Digital-Digital – CÓDIGOS NRZ 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 SINAL 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 NRZ-L 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 NRZ-M 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 NRZ-S VANTAGENS: facilidade de implementação; uso de dois níveis de sinal. DESVANTAGENS: presença de componente DC, ausência de artifícios de sincronismo e nenhum grau de detecção de erro. Modulação Digital-Digital – CÓDIGOS BIPOLARES 0 1 0 A+ A+ 1 1 0 A- A+ A- 1 0 0 A- A+ 1 0 0 A+ A- A+ 1 1 A- A+ A- A+ SINAL AMI Pseudoternário VANTAGENS: ausência de componente DC; pequeno grau de sincronismo. DESVANTAGENS: perda de sincronismo em seqüência de “0” no AMI e “1” no Pseudo-ternário. caso de Modulação Digital-Digital – CÓDIGOS BIFASE 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 SINAL Manchester Manchester Diferencial •Ausência de componente DC •Mecanismo de sincronismo. Modulação Digital-Digital – CÓDIGOS BIFASE Códigos HDB-3 e B8ZS São métodos usados para contornar o problema da obtenção de relógio na codificação AMI quando ocorrem longas seqüências de “0”, que são substituídas por uma seqüência padronizada (conhecida). Este recurso é conhecido como mecanismo de VIOLAÇÃO. HDB-3: High Density Bipolar with 3 zeros tolerance prior to zero substitution. B8ZS: Bipolar with 8-Zeros Substitution. ACESSO À INTERNET Três entidades principais O usuário final quer ter acesso à Internet assim como a outros serviços como telefonia e TV à cabo cabo.. Os provedores de serviços de dados que oferecem acesso à Internet, serviços de conteúdo, etc. etc. Os provedores de serviços de telefonia, de serviços sem fio e de serviços à cabo, que oferecem conectividade entre os usuários e os provedores de serviços de dados dados.. Sob o ponto de vista do usuário, acesso é obter os serviços que ele procura, na hora que ele deseja e com desempenho satisfatório satisfatório.. ACESSO Para os provedores de facilidades, o acesso é a conexão que parte da casa do usuário ou da empresa e chega até a central de comutação comutação.. Na maioria das vezes é um par de fios metálicos. metálicos. Para o ISP, o acesso é a conexão do seu cliente doméstico ou empresa até a sua rede rede.. Portanto, para o ISP, o acesso telefônico, a comutação e a rede de transporte são todos parte do acesso acesso.. REDE DIGITAL DE SERVIÇOS INTEGRADOS FAIXA ESTREITA RDSI - FE AINDA HOJE E POR ALGUM TEMPO Comutação de Pacotes (X.25) Comuntação Telefônica PROPOSTA Transferir, de forma transparente, sinais digitais entre usuários de comunicação através de interface de rede unificada, possibilitanto múltiplos serviços como dados, voz, imagem, compartilhando uma mesma estrutura de comunicação. A partir da RDSI, os sinais passam a ser digitais de ponta à ponta, possibilitando ao usuário um serviço mais sofisticado, com melhor desempenho e maior confiabilidade. Evolução da Tecnologia Digital na Rede Telefônica Anos 50 Anos 60/80 A/D D/A A/D D/A Anos 90 A/D D/A RDSI Serviços oferecidos pela RDSI -FE Tele--serviços Tele serviços:: telefonia, fax, teletex, vídeo, etc. etc. Serviços de Suporte Suporte:: irrestrito à 64Kbps, 64Kbps, voz à 64Kbps, 64Kbps, 2x64Kbps, 64Kbps, áudio 3,1KHz/ KHz/64 64K,irrestrito K,irrestrito à 384Kbps 384Kbps.. Serviços Suplementares Suplementares:: Bina, Siga Siga--me, Restrições, etc. etc. Ddr, Grupos Funcionais da RDSI NT1 – Terminal de Rede Tipo 1 Interface U de linha RDSI no cliente NT2 – Terminal de Rede Tipo 2 Interfaces S e T TE1 – Equipamento Terminal Tipo 1 Equipamento RDSI, interface S TE2 – Equipamento Terminal Tipo 2 Equipamento Não RDSI, inetrface R TA – Adaptador de Terminal Interface para Equipamento TE2 Pontos de referência / Interfaces Ponto de Referência / Interface R entre T2 e TA; 4 fios Ponto de Referência / Interface S entre TA e NT2 e entre TE1 e NT2; 4 fios Ponto de Referência / Interface T entre NT1 e NT2; 4 fios Ponto de Referência / Interface U Linha do assinante; 2 fios ESTRUTURA DA RDSI - FE ACESSO BÁSICO BRI ACESSO PRIMÁRIO PRI RDSI--FE - ACESSO BÁSICO BRI (2B+D) RDSI Aproveitamento da linha do assinante. As linhas apresentam distâncias entre 5 e 10 Km, pares emendados, bitolas diferentes em um mesmo par, derivações em aberto, isolamento em papel, etc. Opera com 3 canais lógicos multiplexados no tempo, sendo 2 canais para transporte de dados/voz/fax (B – Bearer) e 1 canal de sinalização e controle (D – Data) Características da Interface Básica - BRI Equipamento do Assinante S T U Central Canal B (64Kbps) T E NT2 NT1 Canal B (64Kbps) LT Canal D (16Kbps) NT ESTRUTURA 2B+D Central RDSI Linha de Assinante Digital VELOCIDADE DOS CANAIS B=64 Kbps D=16 Kbps VELOCIDADE DA INTERFACE S/T 192 Kbps (Dado, controle, sincronismo, alinhamento de quadro) QUADRO 48 bits Estrutura Física da Interface Básica - BRI Instalação do Usuário Sistema de Transmissão Interface S/T Interface U D B2 B1 2W Central D B2 B1 Central RDSI LT NT 2W 2W TEs B1 B2 D B1 B2 D V=192 Kbps V=160 Kbps Código de Linha: AMI Código de Linha: 2B1Q Implementação Comercial - Acesso Básico BRI Roteador dial-on-demand com HUB Ethernet 10BaseT integrado e portas telefônicas analógicas LAN – Ip, Tcp, Udp, Dhcp, Dns, Nat Pptp/ RDSI – Ppp, Mppp LAN MODEM ISDN 3COM OFFICE CONNECT Modelo 3C892A - Vista traseira Implementação Comercial - Acesso Básico BRI DVI Telemar Discado 2 fios RDSI--FE - ACESSO PRIMÁRIO PRI (30B+D) RDSI Características Principais ITEM Configuração de Canais Estrutura de Canal Taxa de Transmissão de Informação Configuração Física Meio de Transmissão Número de Fios Número de Pinos Conectores Características Elétricas Código de Transmissão Estrutura de Quadro Alimentação de Potência SISTEMA DE 2,048 Kbps 30B+D B=64 Kbps D= 64 Kbps HO= 384 Kbps Cabo metálico balanceado 4 4 HDB-3 • 256 bits/quadro • Freq. Amostragem = 8 KHz Alimentação Local RDSI--FE - ACESSO PRIMÁRIO PRI (30B+D) RDSI 232-1919 Telemar HDSL Dedicado 4 fios G.703 232-1900 Central Digital de Assinante CENTRAL 232 DIGITAL SUBSCRIBER LINE Apesar do nome, DSL não se refere a uma linha física e sim a uma tecnologia de Modem Modem.. Um par de Modems DSL conectados criam uma “Linha Digital de Assinante”. Assinante”. VDSL – VeryVery-highhigh-speed DSL – até 52 Mbps HDSL – HighHigh-datadata-rate DSL - até 2 Mbps, 4 fios SDSL – SingleSingle-line DSL - até 2 Mbps, 2 fios ADSL – Asymmetric DSL – até 6 Mbps, 2 fios Taxas de Downstream para cabos de 24 AWG Mbps 50 40 30 VDSL 20 ADSL 10 1 2 3 4 5 6 (Km) O ADSL foi projetado para atuar na linha de assinante. A transmissão é feita de forma assimétrica, sendo destinada muito mais banda para o fluxo de download do que para o fluxo de upload. Esta tática é eficaz pois sinais simétricos em muitos pares dentro de um mesmo cabo limitam significativamente a taxa de dados e a distância. Dados mostram que o tráfego de download está em torno de 10 vezes o tráfego de upload. Pode suportar taxas de download até 6 Mbps e de upload até 640 Kbps, utilizando o cabeamento existente, com conexão permanente. Foi desenvolvido pela Bell em 1989 com o propósito de suportar serviços de vídeo em cima de cabeamento de cobre existente (linhas de assinantes). Hoje está sendo amplamente sugerido à usuários residenciais que necessitam de conectividade em alta velocidade com a Internet, ensino à distância, vídeo e telecommuting. Codificação de Linha Os serviços DSL podem utilizar um dos métodos de codificação: DMT – Discrete MultiTone QAM – Quadrature Amplitude Modulation CAP – Carrier less Amplitude/Phase Modulation Por se tratar de uma tecnologia ainda em desenvolvimento, existem vários problemas de incompatibilidade entre equipamentos de fabricantes diferentes. CAP atualmente é muito utilizado, porém o DMT é o padrão adotado pela ANSI. Codificação DMT Neste método, as informações são divididas em canais, cada um com as mesmas características de banda passante, e são envelopadas para transmissão em diferentes freqüências. Este método tem algumas vantagens, entre elas a independência de canais. Se a linha está ruidosa em uma determinada faixa de freqüências, o desempenho é reduzido mas não existe parada. A especificação ANSI para ADSL utiliza 256 canais de freqüências para download e 32 canais para upload. Todos os canais tem banda passante de 4,3125 KHz, com o mesmo valor para a banda de guarda. ADSL & ADSL G.Lite ADSL ADSL G.Lite ANSI T1.413v2 / ITU G.992.1 ITU G.992.2 F P A Modem ADSL Linha FPA FPB Modem ADSL Linha VoDSL VoDSL COMPARATIVO Tipo serviço ADSL ADSL Lite Taxa downstream Taxa upstream 8 Mbps 1.5 Mbps (384-768)Kbps (128-384)Kbps 1.5 Mbps 256Kbps (384)Kbps (128)Kbps Tamanho máximo do cabo 4 Km 6 Km Modelo de Serviço ADSL G.Lite Central Office DSLAM Up to 1.5 Mbps Home User Telco MDF Up to 512 Kbps WAN Backbone Internet POTS Splitter Voice Switch Class 5 ADSL Modem No Splitter! PSTN Corporate Network Implementação Comercial – ADSL G.Lite VELOX “Dedicado” 2 fios Telemar VoDSL CABLE MODEMS VISÃO GERAL DO SISTEMA •Estrutura HFC de TV a Cabo •97% das famílias tem acesso a TV a Cabo (EUA) •Provedora de TV a cabo passa a ser BSP •Downstream até 38Mbps •É comum até 3 Mbps para DS e de 100 a 1000Kbps US •Afetam a velocidade: equipamento, configuração, aplicação, serviços que o provedor oferece e o tráfego •Telephone-return – primeira e muito difundida •Cable-return – atual e exige up grade de equipamentos •Padrão: Data-Over-Cable Service Interface Specifications ESPECIFICAÇÕES DE RF Downstream •Faixa de freqüência: 91 a 857 MHz •Largura de banda do canal: 6 MHz •Modulação: 64QAM ou 256QAM Upstream •Faixa de freqüência: 5 a 42 MHz •Largura de banda do canal: 200 a 3000 KHz •Modulação: QPSK ou 16QAM SEGURANÇA •Três conjuntos: Removable Security Module Interface Security System Interface Baseline Privacy Interface BPI •Criptografia entre Cable Modem do usuário e CMTS •Identifica assinante e autoriza acesso. Divisor 1x2 Configuração –Telephone-Return TV a CABO Demodulador QAM Subnível MAC Modulador QPSK/QAM CABLE MODEM Subnível LLC Sintonizador de RF Divisor 1x2 Configuração Cable-Return TV a CABO Demodulador QAM Subnível MAC Modulador QPSK/QAM CABLE MODEM Subnível LLC Sintonizador de RF IP fim-a-fim com Cable Modems Telecommuter 3Com Cable Modem CMX PC running VPN Software Provedor de TV a Cabo Rede IP Main Office Layer 2 Switch Roteador suportando VPN CONSIDERAÇÕES FINAIS Evolução das Tecnologias de Acesso Remoto VDSL ADSL Wired Cable Modem 56K 33.6K Modem Modem ISDN ADSL Lite RDSI •“Baixa” performance •Conexão por demanda •Alta capilaridade •Disponível •Tecnologia dominada ADSL •Alta performance •Conexão permanente •Alta capilaridade •Grandes centros •Tecnologia recente Cable Modem •Alta performance •Conexão permanente •Baixa capilaridade ainda •Grandes centros •Tecnologia recente Mais informações: www.adslforum.com www.cablemodem.com www.3com.com www.eicon.com www.iec.org www.ufrgs.br www.ufpe.br DEBATES FOI UM PRAZER ESTAR COM VOCÊS. MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO. FIM