a música nos filmes de kubrick
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a música nos filmes de kubrick
1 MINISTÉRIO DA CULTURA, GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, SECRETARIA DA CULTURA, MUSEU DA IMAGEM E DO SOM E MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA EM SÃO PAULO APRESENTAM A EXPOSIÇÃO 3 Stanley Kubrick é apresentada pela primeira vez na América Latina no Museu da Imagem e do Som, em parceria com a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Nascido em 1928, em Nova York, Kubrick é autor de grandes clássicos do cinema, e reconhecido pelas inovações técnicas, diversidade e riqueza dos temas apresentados ao longo de sua carreira como fotógrafo, diretor, roteirista e produtor. Mesmo antes de começar a fazer filmes, enquanto trabalhava como fotógrafo para a revista Look na década de 1940, Kubrick demonstrou, em suas composições, virtuosismo, que caracterizaria suas realizações como um dos diretores mais inovadores entre as décadas de 1950 e 1990. O que distingue Kubrick de outros cineastas é sua capacidade de construir filmes que nos surpreendem com o inesperado, e que logo é aprofundada por nossa percepção da integridade criativa de seu trabalho. Ele se inspirou em muitos outros artistas e formas de arte e, por sua vez, influenciou uma vasta gama de outros meios, incluindo filmes, arte e design. Dividida em dezesseis ambientes, a exposição insere o visitante em uma experiência multissensorial que possibilita um mergulho no rico universo deste cineasta norte-americano, a partir de uma expografia inovadora concebida e adaptada pela direção do MIS. Além de trazer uma cronologia do artista desde o início da sua carreira como fotógrafo nos anos 1940 até os últimos filmes que concebeu, a exposição apresenta a singularidade de sua obra e suas influências a partir de mais de quinhentos documentos, materiais em áudio e vídeo, e diversos objetos e figurinos originais usados em filmes como Lolita (1962), 2001: Uma odisseia no espaço (1968), Laranja mecânica (1971) e O iluminado (1980). Complementam a exposição os lançamentos do livro Stanley Kubrick, de Michel Ciment, coeditado pela Cosac Naify e pelo MIS, e do catálogo da exposição com fotos da montagem original concebida pelo Museu da Imagem e do Som, além da Retrospectiva Kubrick, aperitivo da 37ª Mostra Internacional de Cinema, realizada entre os dias 11 e 17 de outubro. 5 6 PRIMEIR 4 A F I A S | 19 R G O T O F AS 5–1950 STANLEY KUBRICK, POR VOLTA DE 1949 FOTO JACQUES KUBRICK ESTA EXPERIÊNCIA TEVE UM VALOR INESTIMÁVEL PARA MIM, NÃO SÓ PORQUE APRENDI MUITO SOBRE FOTOGRAFIA, MAS TAMBÉM PORQUE FOI COMO UM CURSO RÁPIDO A RESPEITO DE COMO AS COISAS ACONTECIAM NO MUNDO. D. Roosevelt morre rte-americano Franklin Quando o presidente no Na manhã ís fica de luto por ele. pa o o tod 5, 194 de ril em 12 de ab ografa um com dezesseis anos, fot ck, bri Ku y nle Sta , dia daquele ck oferece a foto do eio de confiança, Kubri Ch l. na jor de r do de ven A Look lhe oferece as revistas Look e Life. homem arrasado para is, Kubrick te. Pouco tempo depo ren cor con a e qu is ma 25 dólares— pela revista. mais jovem contratado co ráfi og fot er órt rep o se torna dor Walter Cartier omery Clift ou do boxea ntg Mo r ato do os fot ar Tir projeto de pesquisa lho quanto registrar um é tão parte de seu traba ista por seu trabalho brick é valorizado na rev de uma universidade. Ku colegas elogiam 11 de maio de 1948, os de o içã ed Na o. tad ace multif “fotógrafo veterano”. anos ao chamá-lo de ove zen de de o rot ga o fotografias, sendo y Kubrick tira milhares de Entre 1945 e 1951, Stanle suas imado publicadas. Muitas de sen m ba aca las de tas que novecen segundo exame. subliminar depois de um do teú con seu m ela rev gens só sexo na época, a conta o papel de cada em do an lev lo: mp exe r Po o do colega homem rece para acender o cigarr jovem estudante que ofe riso melancócipação; por trás do sor an em de ivo ers bv su é um gesto suas próteses de era em uma oficina por esp e qu do da sol um lico de de Kubrick são menos da guerra. As imagens cia lên vio a ira pa rna pe egee, por exemplo. seu famoso colega We espetaculares que as de ografada. ência da situação que é fot ess a m ela rev pre sem No entanto, 7 8 P R IM E CU IROS RTA S RA - ME T GE N S 1–19 | 1 95 DAY OF THE FIGHT | DIA DA LUTA ©RKO Pictures FLYING PADRE | O PADRE VOADOR ©RKO Pictures 53 A M E L H O R M A N E I R A D E A P R E N D E R C I N E M A É FA Z E N D O U M F I L M E . da luta] e Fight [Dia th f o y a D mentário, s do camrimeiro docu série de foto a m u a m Para seu p to ok. brick re a revista Lo , de 1951, Ku a feito para h n ti (16 minutos) le e e u ier q Ele para Walter Cart idora RKO. u xe ib o tr b is e d d a o ã pe boxe vai e Fight para de Day of th ais filmes. O m r ze fa r e Kubrick ven d . k para po [Killer’s Kiss] r para a Loo assou perto p e rt o de trabalha m A re ad al em rio Flying P o tema centr o documentá 1 5 retornar com 19 m e s na vida aliza ma dois dia , Kubrick fin te O o K R m a co ra m a P tos), que te s no enterro dor] (9 minu os enlutado d s p -u se [O padre voa o ller. Os cl fotográficos. d Stadtmue uito estudos m m ra b do padre Fre m le r, ele de e . Como direto rte intensida fo fo ra g m e tó it fo sm o n tra eriência com ivas que usa sua exp gar perspect ck re ri p b u m K e i, o u a q o A ja dinâmic e o filme se vigoroso. faz com qu s] ilo de edição st e m s marinheiro u e m a Seafarers [O e h T , sempre mud ck ri n b de Ku rnatio al afarers Inte cumentário e o S d lo o e p im lt o ú d O encomenda porciona, , de 1953, é os) e lhe pro ir e h n ri a M (30 minutos) s acional do rido. Apesar icato Intern m filme colo u r ze fa e Union (Sind d e idad cterísz, a oportun o estilo cara ve e a b ir xi e e m e ri p lm fi pela scientes m e n d a d o, o ulados e con abalho enco lc tr ca m s u jo r n se a rr e d ileção por a ck: sua pred tico de Kubri no espaço. de pessoas THE SEAFARERS | OS MARINHEIROS ©Lester Cooper Productions / Pietrzak Filmways / Seafarers International Union / Atlantic & Gulf Coast District / American Federation of Labor 9 10 MEDO E DESEJO | 1953 ©Library of Congress Medo e desejo [ Fear an Kubrick d Desire e també ] é o pr m imeiro lo s e u da situa primeiro n ga - m e ção sem fi lm t ra ge m e d e s p e ra n e g u e r ra de a t rá s d e ça de u . Ele gir linhas in m a a e m p a t im t r o u rno igas em lha aére dados m a milita uma gu atam alg r e r q r a u u e n s s e c m nome ai inimigos Um dos . Os qua e tomam homens tro soluma mo tenta e Os solda ça como stuprá-la dos dep prisione . Como a ra m c o ira. e la si mesm m r e o s u is t t r e os neles os solda , ele a . d m A o s o a ta. inimigos se dar c mais mo onta dis e r econh tivo par so, eles e a c lu e m t a a r. peito da per cebe Medo e m que n insensa desejo é ã tez da g o uma ale têm u e r ra e d goria lúg a odisse ubre a r ia do ho e smem pa ra o n a d a. 11 12 ©Metro-Goldwyn-Mayer Studios Inc. A MORTE PASSOU PERTO | 1955 alha como Kubrick trab y le n ta S , s] [Killer ’s Kis em locação, passou perto e foi rodado lm fi O . a Em A morte st fi cinegra faz a mixagem tor, diretor e ita o filme e ed ck ri autor, produ b u K o vender rópri m consegue ova York. O p fi N o e n d e s s a te ru n s na restados s com os pare empréstimo to toma emp er p u o ss a p e do som. Faz ists. A mort do film noir. a United Art es e também er st g n o filme para â g e od a Gloais do gêner a sua vizinh rv rm fo se b s o to r, o en d a elem par da vy, um boxe tentam esca a janela, Da s, su to e n d ju s , e vé a tr A se conhecem er, fica com nçarina. Eles , um gângst llo a p a R . o ria, que é da rn o seu ento backs e o jog violência de uso de flash O . a ri solidão e da lo G a e ract uestr r deles e seq o e revelam ca o er m a ên g o d se ja es inve são típicos d ipé, longas luz e sombra mera sem tr câ e d so u : dramático de de Kubrick losamente e ntas do estilo ejada meticu n la p o çã rísticas disti a , por ento mbém não é companham Ta a . e e d rt s a a e ci d ên o ã sequ a fotos lhes na direç rência direta ção aos deta n fe te re a m e ja rm se o en ens no filme tre Davy e lgumas imag ma briga en u é e lm fi o acaso que a clímax d eio de maMan Ray. O um galpão ch em m a tr do surrealista n co os e se en com machad ria. Os rivais m lo ca G r ta o a p se llo s a le Rap cena é ine de loja. E anequins. A ininas de vitr m s m a fe d s s a in n u er eq n braços e p os em um fim, até com o de cavaleir el u d m u e lanças, e, no d o surreal e uma versã punhaladas. como se foss o gângster a ta a m r o d a nal, o boxe torneio. No fi ©Metro-Goldwyn-Mayer Studios Inc. 13 O GRANDE GOLPE | 19 56 illing] lpe [The K o g e d n ra g bém o 8 anos, O em e tam oca com 2 g p é ra t a e n , m k c ley Kubri eiro longa primeira Para Stan É seu prim arris. Pela . H s . ia B re s t e s o uitas e dutor Jam história d marca m om o pro adapta a c s a a ri m e , rc e t a a n e alh r sua p pode trab o pessoalm k início de ir c e ri t b ro u K o , e lém disso ão escrev lenco de vez, ele n l White. A tar um e e ra n t io n L o c e d e s n Break, ão do tra que ante livro Clea m maior m abre m e é b b o m t a n t e s ele ge n . orçam suas ima ompletar, c e co m u m d ra o a rg P a . c fissionais Ballard a e parte nde golp ca Lucien atores pro ra lo g o c O e , o ra a câme ssou pert ulhadas balho com morte pa stão merg e A s e a n lm e c fi s as mo no lm noir: a gam arm Assim co res e do fi itos carre e e t s p s g u n s â g s ito fatale. s de a femme stiva, suje dos filme e é g s u a s d o o t ã miescurid amente m ea ç a d e numa se mparativ a maior a o s c a é m o — d s re s de flore a quanto les. O en em caixa Los Ange estratégic o m ã e t o é d a a o de ativ i rod Um grup tura narr . ru s O filme fo t o s s e o a id , il to bem, ários hab no entan s co m e ç a tre advers simples, le n e e d z o re n d la a p . ida de x rativo. O co n f u s ã o uma part roubo luc a maior o m d u n a ja s e u s s plan mo tema cabam ca gângstere n e ce m co á sorte a a m rm ra e u p p a ão e e human mas traiç fragilidad a e o ubrick. s a c oa ntes de K e u q e s A força d b u os s os trabalh centrais n 14 15 16 G LÓ G A DE SAN T I E F A I R UE | 195 7 ©Metro-Goldwyn-Mayer Studios Inc. ESTE FILME NÃ O É, DE JEITO NE NHUM, NEM CO NA MELHOR DA NTRA NEM A FA S HIPÓTESES, É VOR DO EXÉRCI UM FILME CONT ENVOLVER AS TO. RA A GUERRA , PESSOAS EM TA QUE É CAPAZ DE IS CONFLITOS DE CONSCIÊNCIA. priodo sistemático pela militar moderna de m gia olo cn te ar eg pr ão inteira. Ao em umatizou uma geraç tra ial nd Mu a err Gu a meira vez, a Primeir um romance do Glory] baseia-se em of hs at [P ue ng sa Glória feita de Artists topa finany C. Cobb. A United re ph m Hu ra er gu do veterano de zer o papel principal, rk Douglas aceita fa Ki e qu is po de e m ha fil ciar o Aleman , , o filme é rodado na os st cu os ir inu dim coronel Dax. Para ue, e no palácio steig, perto de Muniq lga ise Ge em , ria va no estúdio Ba petidamente cenas des. Kubrick corta re ida im ox pr s na , im eo Schleisshe palácio barroco (ond entos espaçosos do os ap s no as ad nt ra espe nambie biente estreito e sem am o r tra os m ra pa general se instala) s. Entre estes dos soldados comun os rig ab s do e s ira ça das trinche cinismo e aos capril Dax. Ele se opõe ao ne ro co o tá es s do ar. dois mun nder à hierarquia milit , no fim, precisa se re as m is, ra ne ge s ido do e flu s chos travellings extensos em s õe laç re s sa es A câmera retrata general Mireau em ângulo baixo do -se ta as Af s. ira he nc tri ao longo das onstração de poder. s tropas como dem da o çã pe ins a su e retrata suas tropas, a câmera ronel Dax inspeciona co o do an qu o, nt ta No en ança com eles. rtanto, revela sua ali po e, le de a tiv ec assume a persp nt, principalmenparte da ação no fro a rn to se e as qu r O espectado or de fogo inimigo. inável e ensurdeced m er int ue aq at o e te durant maneira incansável. horrores da guerra de os ta en m cu do ick Kubr 17 18 DR. FANTÁSTICO | 1964 60—em plen da Na década de 19 a loucura da corri filme que exalte um ra pa da ua . Descobre história adeq ências EUA e URSS ot rp pe su as tre ar en um general armamentista nucle ter George, em que Pe de ), 58 (19 o elh rm o romance Alerta ve ba atômica sobre a da lançar uma bom an m e nt ga ro ar e norte-americano l ao estilo do livro ick pretende ser fie br Ku o, íci in No rs a. ter Selle , União Soviétic o Kubrick escala Pe tã En . ne ay W hn m Jo vo ator principal, fazer um thriller co em Lolita. Este no s te an o ad lh ba até Slim Pickens com quem tinha tra ente eram quatro, m al in rig (o is pé pa tico que assume três m de Dr. Fantás sua marca no to ixa de ), co en el m the Bo b]: se juntar ao Worrying and Love op St to d ne ar Le I : How lo”. Seu humor [Dr. Strangelove Or omédia de pesade “c o m co ca ifi ss cla o próprio Kubrick o izações grotescas entre as caracter e st ra nt co do a o general negro se origin órico seriíssimo: st hi to ex nt co o llers, e venenando e absurdas de Se munistas estão en co os e qu ta di re e ac Jack D. Ripper, qu prótese do braço . Fantástico, cuja Dr ; ta lis ta pi ca or a água do mundo ão nazista; o maj te em uma saudaç en am tid pe re e onagens direito se ergu ômica. Os tr ês pers at ba m bo na ta e mon destruição. T.J. “King” Kong, qu à beira da auto do un m um m enta rante a qual de Sellers repr es ísseis Cubanos—du M s do ise cr da te—, Dois anos depois s parecia iminen as superpotência e tr en ra er gu cesso de a ameaça de rmanece como su pe e ico bl pú do ferida o filme toca na manas. A por dezessete se bilheter ia nos EU ©Sony/Columbia Pictures Industries Inc. DO TAÇÃO RESEN P E R . DA ELO P E SA D O VEM TÁSTIC ITUAÇÃO DE N A F . E DR MA S MOR D IDIANO EM U DO HU T O E C T R O A RP MAN A MAIO AMENTO HU a RT O P brick procura um M CO a Guerra Fria—, Ku 20 ©Warner Bros. Entertainment Inc. 19 BARRY LY NDON | 19 75 [A HISTÓRIA] TAMBÉM OFERECIA A OPORTUNIDADE DE FAZER UMA DAS COISAS QUE OS FILMES FAZEM MELHOR QUE QUALQUER OUTRA FORMA DE ARTE, QUE É APRESENTAR UM TEMA HISTÓRICO. Este épic o históric o se bas Thackera eia no ro y de 184 m a n ce d e 4 . A primeir William M irlandês R a a ke p ea c e p a rte conta edmond a B a o rr disseia d y pela Eu que se ca o soldado ropa da G sa com a uerra dos rica Lady a tentativ S L e y t n e d A on. A seg nos, até a fútil de unda part Barry de c e do filme aristocrát o ro a r sua ascen mostra ico. Para são socia Barry Lyn de prepara l com um don, Stan título ley Kubric ção para s k aproveit eu projeto pesquisa a o traba Napoleão meticulos lho . A filmag a para qu em é prec ra mais a e se poss e d id utêntica p a a p re or tratar o s ossível. A éculo 18 d na Grã-Bre fi lm a a g m em é feit aneitanha e n a em loca a Aleman tratos his ções origin ha. Muita tóricos, a ais s imagen representa s se refe O uso freq ções de p re m uente de z a re aisagens oom deixa e da vida Os interio as imagen cotidiana res ilumin s c . hapadas e ados a ve com ar de adicional— la—filmad pintura. exigem in o s s e m o v o a ç u ões técnic so de ilum O resultad as que ca inação o é um pa usam sen radoxo típ s transform a ç ã ic o o n d a época. e Kubrick. a-se em A autentic distância das image id e a m d o e c m io áxima nal e tem ns faz com poral. A a que a imp século 18 rtificialida ossibilida seja palpá de de da visã vel. Os pe o sem me assim com rsonagen d ia ç ã o as imag o s do permanec ens. O tom em inescru ceticismo moralista tá relativo à v e is d — o romance possibilid é substitu ade de se íd o por conhecer a história . 21 22 DO | 1980 A O ILUMIN O iluminado [T he Shining] base ia-se no livro de do autor de be terror homônim st sellers Stephe o n Ki ng . De po is de rejeitar o de King, Kubrick roteiro escreve o seu pr óprio, com Dian papéis principais, e Johnson. Para Kubrick escala Sh os elley Duvall e Ja o papel do filho, ck N ich ol so n. ele escolhe Dann Para y Lloyd entre mai O filme foi roda s de 5 mil menin do nos estúdios os. da EMI-Elstree, nas Montanhas perto de Londre Rochosas, nos EU s, e A. Jack Torrance batalha por sua , um escritor qu obra, é contrata e do para cuidar do Com a mulher hotel Overlook. e o filho, ele se muda para a pr isolada pela neve opriedade que e separada do re fica st o do m undo durante os de inverno. O ho meses tel toma conta de seus três ha possui o dom so bitantes. Danny, brenatural da “i que luminação”, pode o futuro. Ele é ver o passado e o primeiro a se dar conta da “v e descobre que ida secreta” do lugar um crime está pr es te s a ser repetido no Jack passa a se hotel. r atormentado por alucinações obcecado pelo e ac ab a ficando ímpeto de mat ar a família. Pr misturam na lu esente e passad z ferina do film o se e; portas se ab mão de fantasm rem como que as, espectros da pe la nçam em um ba do filme é uma ile fo rm al . O clímax perseguição em que Jack tenta um machado. Da m at ar o fil ho com nny escapa, e Ja ck morre congel hotel, no labirin ad o na frente do to de cerca viva , que se transfor seu estado psic m a em símbolo de ótico. ©Warner Bros. Entertainment Inc. UMA DAS COISAS QUE AS HISTÓRIAS DE TERROR PODEM FAZER É NOS MOSTRAR OS ARQUÉTIPOS DO INCONSCIENTE; PODEMOS VER O LADO OBSCURO SEM TER DE CONFRONTÁ-LO DIRETAMENTE. ALÉM DO MAIS, HISTÓRIAS DE FANTASMAS ATRAEM NOSSA ÂNSIA POR IMORTALIDADE. SE VOCÊ CONSEGUE TER MEDO DE UM FANTASMA, ENTÃO TEM QUE ACREDITAR QUE ELE EXISTE. E SE UM FANTASMA EXISTE, ENTÃO O ESQUECIMENTO TALVEZ NÃO SEJA O FIM. 23 24 LOLITA | 1962 MPONENTE FASE AO CO RIA DADO ÊN TE OKOV DEU. O, AB OV N N IDA EM QUE O FILME DE ED R M A ZE M FA ES E SS NA M SE EU PUDE ENTO DELES s RELACIONAM ERÓTICO DO brick e James B. Harri ©Warner Bros. Entertainment Inc. Ku de Spartacus, Stanley Já durante a produção em do livro Lolita os direitos de filmag m ara pr m co e qu -se anunciam -americanos sentem kov. Moralistas norte bo Na ir im ad Vl de ), v (1955 Naboko iria obrem que o próprio sc de do an qu ais m ultrajados, ainda aloso entre um sobre o amor escand ce an m ro O . iro te escrever o ro os é proibido nos a menina de doze an um e ra tu era lit de r roda o professo s financeiros, Kubrick ivo ot m r Po a. oc ép Estados Unidos na menos rígiura naquele país ser ns ce a de ar es Ap a. filme na Inglaterr ncarado do livro. iza o tom sexual esca en am ick br Ku A, EU da que nos al da sociedade na gro para aludir à mor ne or m hu a us , so dis de Clare Em vez rs para o papel cômico lle Se r te Pe lar ca es década de 1960. Ao rt Humbert ura trágica de Humbe fig à o es rap nt co um Quilty, ele cria Lolita não raro ualidade implícita em ns se de s na ce As . n) ão (James Maso p ou pastelão. A direç irônico de música po o us lo pe s da iza en são am rsonagens. idimensional dos pe ult m a rez tu na à se de Kubrick dá ênfa es a desenvolver ais incentiva os ator qu s na s, ga lon as Ele usa tomad ebe cartas de proda estreia, Kubrick rec is po De s. õe aç riz te suas carac al. Durante muito temar perversidade sexu rat ret de -o do an us testo ac menores. mo inapropriado para co e film o am ific ss po, os censores cla 25 26 2001: UM A ODISS EIA NO E S PAÇ O | 1968 Stanley Kub rick há muit o se preocu da vida extr pa com a qu aterrestre. estão da pro Em 1964, e babilidade Arthur C. C le co n venceu o a larke a escre u to v r e e r o roteiro de estudioso [2001: A Sp 2001: Uma ace Odysse o d is y] se . ia D e n p o espaço ois que o ro do filme co teiro é concl meça no d uído, a prod ia 2 9 d e MGM Shep dezembro ução de 1965, no perton, em s estúdios Londres. 2 filme mais da 001: Uma famoso e m odisseia no ais exigente espaço é o Kubrick. Fo , do ponto i rodado no de vista té formato 70 cnico, de novos padrõ m m widescre es para o g e n , e estabele ênero de fi de e xpand ceu cção cientí ir as trad fica. No en iç õ e tanto, além s do gêne as conven ro, Kubrick ções da n também a arrativa ci mpliou as imagen n e m atográfica. s são, ao Há pouco m e s m o d iálogo; tempo, cla resiste a p ras e miste adrões con riosas. O fi vencionais continuam lme de interpre discutindo tação. Até o possível co hoje, crítico 2001, que a nteúdo me s caba com a tafísico ou criança estr religioso de concebeu o e la olhando pa clímax do ra a câmera filme—a se . Kubrick delírio psico q u ê ncia do Po délico que rt ã o n E e stelar—com ga ainda m temporal e o ais ao espe espacial. D ctador a ori e p o is entação da estreia, o filme, re em 1968, o clamando q público reje ue é incom sequências itou p re e nsível, e qu são longas e m u e it le a n s ta d e s demais. Ho espaço é co suas je, 2001: Um nsiderado u m clássico a o d is se ia na história no do cinema. ©Warner Bros. Entertainment Inc. T IV E M EN T O , GU M M O L A N CIA IÊ M R E A E XPE U E EU, 0 1 É UM SAGEM Q SE A 0 S N 2 A E R ; M E S P A A U P A L AV R L QUE S A DE UM T M A A E U NTE R IS IE T V C IR S E IT NÃO S SU B CO N ER IÊN CIA T R A N SM EN T E N O U MA E XP Ç ÃO D E M N A R E T T IA E R IN IR C A T EI R A SSE D BA L . T EN E P EN E T NÃO VER A LIZ A DA B FICO . R Ó E S V O O IL Ã IO N A L E F ROT U L AÇ C O M E O T EÚ D CO M CO N ©Universal Studios Inc. 27 | ACUS T R A SP 1960 FOI O ÚNICO DOS MEUS FILMES SOBRE O QUAL NÃO TIVE CONTROLE TOTAL… o iu do cativeir cus, que fug a rt a p S r o d ladia scravos destino do g xército de e e o ta m u la e re d e r e líd O film n, mas, se tornou o nthony Man no 73 a.C. e A a r o o n p o o n id a ig m ro ialmente dir rincipal Kirk filme é inic tor e ator p u d ro p o , rebeldes. O m ar. e filmage em seu lug lguns dias d nley Kubrick ta S ta depois de a a tr n set de e co com ele no com Mann a m g e b ri b o s d a la d g se Dou bo, que— o Kubrick e Dalton Trum ha conhecid r n o ti p s to la ri g u sc o e D O roteiro é por, durante de sangue. amado a de ch i fo — ta Glória feita is as. o comun ntiamerican ro do partid tividades A A e d ê como memb it m o m sa o Co aneceu na fa rm mo, perante e p is h le e rt , o ca a sã m ri o i pois de sua p ama e inclu ito tempo de uper Technir S m m 70 Durante mu rodado em ghton e Jean ”. O filme é Charles Lau r, ie liv O ce “lista negra n eias Laure e batalhas ch stros como d a s a co n n le ce e e u o em se sua multidã objetivo —tem como artacus—com s p o S d s. sa n u o o m ra Sim s de câme é sucesso e movimento res. O filme o d a ct e sp e de opulência os fia, o de fotogra ocionalmente çã m e e ir d r r a o n p io rs ss impre rêmios Osca ck, no be quatro p stinov. Kubri ce U r re e te e o P lic e b d ú o de p le vê sua e pela atuaçã resultado. E rte, figurino o a e m d co o o çã it e e ir d toda insatisf a. Antes de ssou a vida a encomend m u o m co entanto, pa s a s que apen nas (como a ra Spartacus a ce p s o a ã ri iç vá u ib m contr nsores corta . O filme s e Crassus) nçado, os ce u la in r n se to n e A lm e o fi ssexuais entr lações homo aludem a re m 1991. restaurado e te n e m ta le é comp 28 29 30 LARANJA MECÂNICA | 1971 ©Warner Bros. Entertainment Inc. A Q U ES TÃ O M O R A L ES SE N CI A L É TE R A O P ÇÃ SE U M H O M O D E SE R M EM P O D E O A U, E SE TA U N Ã O SE R L CR IATU R B O M SE M A CO N TI N U A SE N D O H UMANA. seia-se no livro Stanley Kubrick ba de ico lêm po ais u O filme m óprio Kubrick escreve Burgess (1962). O pr y on th An de o im Alex homôn 27 anos, interpreta Dowell, então com Mc lm lco Ma . iro te ân o ro nja mec ica filme e do livro). Lara do oa ss pe a eir im (narrador em pr muito próximo, ntado em um futuro bie am ], ge an Or rk s [A Clockwo que tira das pessoa rocrática antiutópica bu de da cie so a um de retrata o constantes na vida e. Sexo e violência sã ad nid dig e e ad erd lib sua jeita à terapia Alex é preso, ele se su do an Qu s. ue ug dr Alex e de seus ação que leva rigoroso de reeduc to en im ed oc pr um “Ludovico”, vivencia o paradoxo . Quando é solto, ele de da ivi ss re ag a su embora er a atos de tem que se submet o, es ef ind ”: to en de seu “aprimoram aposentos . A ação acontece em as im vít as tig an as vingança de su o o mobiliário no pop da época, com te ar na os ad pir ins futuristas Jones, ou os objetos de esculturas de Allen do ta ap ad , va ro Ko ar leite-b ica clássica mos. O uso de mús Ra l Me de o til es de arte fálicos, ao e a tradição to violento sugere qu en m rta po m co o ar para acompanh anas. Nenhum outro ntra atitudes desum co do cu es o m co . não serve to Laranja mecânica tanta polêmica quan a us ca ick br Ku o de m es filme ar a violência ao m pudiam por estetiz re o os tic crí de ns us gu at Al o st que o filme mereça am dit re ac s tro ou e tempo em qu de Kubrick recebe nto, quando a família ta en No u. to uis nq na cult que co o filme de exibição o diretor manda tirar io, rre co lo pe s ça amea Grã-Bretanha. 31 32 | IFICIAL T R A A I IGÊNC 2001 EL A.I. INT ©Warner Bros. Entertainment Inc. Em 1980, Stanley Ku brick adqu quedos du ire os dire ram o verã itos para o o todo (1969 conto Sup ção porqu ), erbrind e B rian W. Ald e deseja e s is p s e . ra E le adia a p r até que tornem viá roduos efeitos veis do po especiais nto de vis p ro são escrito je ta ta té d os se cnico. Até s, e cente 1995, dive nas de es rs Em 1999, o b s o ro ç o te s iros e storybo durante a ards são d s filmage oferece a e n s s e nhados. de De olh Steven Sp os bem fe ielberg o tr chados, K prio Kubric a b a lho de dire ubrick k quer ser tor no pro o produtor. jeto A.I. O Spielberg D e p o próis da mort finaliza o ro e repentin teiro e faz a de Kubri de prepara o fi lm e ck, ção. Intelig co m b a s e no extens ência artifi odisseia d o c tr ial [A.I. Art abalho o pequeno ificial Intell David, um igence] tra Assim com a n d ro ta da ide que pe o Pinóquio nsa e tem , ele sai em sentimento que ela po b u s ca da fada ssa transfo s. azul, na es rmá-lo em imagina, s p e m ra e n n ç a in d o ua mãe ad e de carne e otiva vai re osso. Só a A.I. como ssim, ele tribuir seu um conto amor. Spie de fadas, lberg apre projeta um usando im senta a sociedad a g e n s fa e n tasiosas. futura na tão bem q O filme qual robôs ue já não podem sim é possível u la manos de r d e istinguir a moções verdade. A s máquina opinião do s dos sere advertem s c ríticos se s huSpielberg divide: en por ter em quanto alg outros o a p re s ta uns do ao film plaudem p e tom sen or ter dota timental, do A.I. da marca de seu estilo próprio. 33 34 NASCIDO PAR A MATAR | 1987 ©Warner Bros. Entertainment Inc. NÃO VEJO OS PERSONAGENS DA HISTÓRIA EM TERMOS DE BONS OU MAUS, MAS EM TERMOS DE BEM E DE MAL. ejo Medo e des m a guerra. co r ve a m tê ita de es de Kubrick ícia, Glória fe ct lm fi fi a s rr o e d u s g o Muit -se em uma sátira à ire] ambienta stico é uma es tá D n a d F n a r. r D ea l; [F erra Mundia intenção de Primeira Gu pers tinha a a P n a ry A sangue, na s; et] rpotência ll Metal Jack ntre as supe ra matar [Fu a p o id Guerra Fria e sc a N lme se sta; o terror nazi nco anos. O fi n ci r u a ro tr o n m ce e n d o se co . A preparaçã do de elite elo ex-solda rra do Vietnã p e u to G ri a d sc e ta ), a tr -Timers (1979 Michael Herr ro The Short e o escritor ck ri b u K . baseia no liv rd asfo terra: ado na Ingla rra Gustav H d e u ro g o e d d to r i e rt fo ã e repó rmada sobre o Vietn s foi transfo teiro. O filme re d ro n o o L m e e d b e ce con em Hué, na região lest usina de gás s e reformas) a d ra e lib e d uma antiga a. explosões s da Espanh demolições, r as palmeira ze a tr a d (por meio de n a das: a ck m tações isola ruínas. Kubri n ie m b e m e a d a s d a u ci sd uma de elite, meio de sua de soldados strutura por to e n e se m e a in lm e fi O mento de tr a segunda á no acampa ios brutais; íc rc xe e a s o primeira se d é submetid para matar recrutas são tnã. Nascido ie V o d onde jovens a rr o e ldad s e gu nas zonas d retrata os so a le ss E a . p ck ri se b u e K part placável de também ngue—, mas uerra mais im sa g e e d d a e it lm fe fi a o o em Glóri matar] está s—assim com ascido para [N ll” ki to como vítima rn ue am. “Bo tempo em q s que vitimiz , ao mesmo r” ke o “J como aquele so ra oxo da ado pela. O parad acete do sold la p a ca su o a n so to re ri esc da paz está p ante. m o símbolo co e ch ro b o mais marc d m o u m e d o d ta foi represen guerra nunca 35 36 DE OLHOS B EM FECHAD OS | 1999 Kubrick não se apressa para fazer seu último filme, De olhos bem fechados [Eyes Wide Shut]. Apesar de ter adquirido os direitos de filmagem de Breve romance de sonh o, de Arthur Schnitzler, ainda em 1971, o filme é concluído em 1999 —doze anos depois de Nascido para matar. Boatos e especulações a respeito de cenas pornográficas acompanham as filmagens, que dem oram vários anos. Kubrick, junto com os atores principais, o casal na vida real, à época, Nicole Kidman e Tom Cruise, recusam-se a dar entr evistas. Isto serve como boa divulgação para o título e também aguça a curiosidade na mente do público e eleva a expectativa para a adaptação de Kubrick para o texto. Assim como Schnitzler, Kubrick conh ecia bem a teoria da psicanálise. Kubrick transfere a ação da Viena da década de 1920 para a Nova York dos anos 1990. Os protagonistas, Bill e Alice Harford, são apresentados em um conflito de fidelidade e dese jo, que agita seus impulsos e medos inconscientes. O filme joga com o prazer de observar e de ser observado. Gira em torno da realidad e e do sonho, da vida cotidiana de casados e das fantasias sexuais. Com seu uso simbólico de cor e sua iluminação teatral, as próprias ima gens parecem ser visões oníricas. Durante a sequência da orgia, voye urs mascarados acompanham os espectadores por uma mansão misterio sa, assim permitindo ao público que compartilhe o prazer de observa r cenas eróticas. Ele morre no dia 7 de março daquele ano, pouco dep ois de os produtores aprovarem o filme, e não assiste à estreia no dia 13 de julho. ©Warner Bros. Entertainment Inc. FILM E EM ESTADO DE DE QUE SE ASS IST E A UM SE VOC Ê ACE ITA A IDE IA NTE ONÍ RIC O SE TOR NA CON TEÚ DO SIM BOL ICA ME “DE VAN EIO ”, ENTÃO EST E TIM ENTOS EM REL AÇÃ O SEN S INF LUÊ NCI A DOS SEU UM FATOR POD ERO SO NA AO FILM E. 37 38 NAPO LEÃO É IMPOSSÍVEL DIZER O QUE VOU FAZER, A NÃO SER QUE ESPERO FAZER O MELHOR FILME JAMAIS FEITO. Napoleão B onaparte (1 769-1821) e Kubrick, qu xercia enorm e estudou e fascínio s a vida e a é obre Stanle décadas. E poca desta y m 1969, d fi g u ra histórica d epois de lo um roteiro u ra n n g te a preparaçã sobre o im o, Kubrick perador fr termina importante a n cês. Os aco s da vida d n te e ci m N apoleão sã entos mais com comen o retratado tários even s cr o tu n o a lo is gicamente de um narra para deixa , dor. Vários r as muda m a nças de te pas são incl Os esforço u m íd p o o s e lugar cla s de pesqu ras para o isa de Kub público. em muito ri ck p ara este p os de qualq ro je to u e r u ltrapassam outro de s na fase pre eus filmes paratória d . Entre 196 o p ro je 8 e 1969, to, ele con de assisten ta com ma tes e histo is de duas ri a d o re s dezenas em detalhe trabalhand o para ele. s minucios E o s le s investiga a vida e a o mito de m época de N maneira e apoleão. E s tr a té le abordou gica. Seu figura histó fascínio e rica até fiz sua simpa eram com tia pela especialista q u e perguntass em Napole e a Felix M ão, se o ge a entre as ba rkham, neral não jo talhas, da gava xadre mesma ma z p a ra entre as fi re n laxar eira que Ku lmagens. O brick faz n projeto mo os intervalo função de n umental fr s problemas acassou em técnicos, fi 19 estúdio se 6 n 9 a n e ce m iros e orga dispôs a as nizacionais sumir os a . Nenhum Kubrick de lt o s cu stos de pro filmar as ce d u n çã a s o . O plano d internas ap pode ser ex e enas à luz ecutado. A de velas ta te cn o mbém não lo gia para ta época de B nto só se to arry Lyndon rna dispon (1975). ível na A RYA Depois de longa busca N PA por um ro PERS e do exte teiro a res rmínio ind peito da p u s tr ia e l rs d eguição Stanley Ku os judeus brick desco pelos naz b is re ta o livro Infâ s, em 199 Begley (na ncia de me 1 quilo que é ntira, de Lo , n a m uis Begley. aior parte, conta a his uma narra tória dram tiva autob ática da so iográfica) lado de sua b re vivência do tia Tania, d m e n urante o H ino Maciek compartilh olocausto. ao am o talen Eles sobre to vivem porq para se dis por exten ue farçar. A p sa pesquis rodução é a de ima p re fotografias ce g d e id n s. Kubrick a —feitas por examina in assistente ú e na Polônia m s e n ra a s R epública Ch —para esco eca, na Eslo lher possív a respeito váquia e is lo ca ções. Depo de autoriz is d a çõ e n es para fi egociações Bratislava lmagem, a e Praga pa s cidades s s a m a de Brno, ser conside Outras foto radas mais s mostram p ro fu p ri n s d io amente. neiros jud de concen tração, a v eus em g u id e a to cotidiana fo s e campo prédios, m s ra dos gue obília e rou to s e p a d s e . scrições de Escolhem-s de Aryan e o elenco Papers, o e a equipe cronogram A figurinis técnica a d e filmage ta Barbara m é esta Baum com b e Munique e lecido. eça a pesq Berlim. Fo uisar em L tos da atr ondres, Vie durante pro iz na, Johanna te vas de figu r Steege s rino. No en ã o de Schindle ti ra ta d as n to, quando r [Schindle fica claro q r’ s L is t] u e , de Steve cinemas a A lista n Spielberg ntes que A , vai chega ryan Papers uma consu r aos possa ser lta junto à concluído, Warner Bro Kubrick fa s. e cancela z os prepara tivos. 39 40 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin Secretário de Estado da Cultura Marcelo Mattos Araujo Coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico Renata Vieira da Motta MUSEU DA IMAGEM E DO SOM Diretor Executivo e Curador Geral André Sturm Diretor Administrativo-Financeiro Jacques Kann NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO Clarissa Janini, Cristiane B. Futagawa [Sushi], Marina de Castro Alves, Natália de Morais Ravagnani, Natália Martins, Pedro Sampaio, Renata Forato A MÚSICA NOS FILMES DE KUBRICK COMPOSITOR QUE, IDO CONTRATAR UM NT SE ITO MU R VOCÊ TEM ZE FA UM BEETHOVEN, SE MAS NÃO PARECE É UM MOZART OU O E INCLUI NÃ QU JA, SE TE E EN QU IST POR MELHOR ORQUESTRAL EX A SIC MÚ DE A PL O AM UMA ESCOLHA TÃ UARDA. RÂNEAS E DE VANG OBRAS CONTEMPO A última sala da exposição apresenta os filmes de Stanley Kubrick a partir de uma perspectiva musical. Em seus filmes, Kubrick costumava usar vários temas ou estilos musicais recorrentes para apresentar camadas de significados complexos ou para acentuar o impacto emocional ou psicológico de uma cena ou sequência narrativa. PAÇO DAS ARTES ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE CULTURA CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente Cosette Alves Vice-Presidente Antônio Hermann Conselheiros Cecília Ribeiro James Sinclair Marcello Hallake Max Perlingeiro Nilton Guedes Olívio Guedes Simone Gil Braz NÚCLEO EDUCATIVO Coordenador: Aidê Resende Equipe: Aline Stivaletti, Cristiane de Almeida, Guilherme Pacheco, Leandro Ferreira, Letícia Barreira, Rodrigo Oliveira, Yule Barbosa NÚCLEO DE MANUTENÇÃO Coordenador: Antonio Carlos Rodrigues Cordeiro Equipe: Alan Lima Rodrigues, Stephany Santana da Silva NÚCLEO DE MONTAGEM Coordenadora: Maria Gonçalves Equipe: Aldo Pinto Rosado Filho, Alexandre Oliveira Rodrigues, André Rodrigues, Lúcio Souza Lopes, Moisés dos Santos Silva, Pascoal Aquino dos Santos, Ubiratan Lourenço dos Santos 42 NÚCLEO DE PROGRAMAÇÃO Bárbara Uetanabara Piai, Gabrielle Araújo, Larissa Peron, Maira Oliveira, Marcelo Ramalho, Nathalie Schreckenberg, Renan Pessanha Daniel STANLEY KUBRICK A EXPOSIÇÃO FOI ORGANIZADA PELO DEUTSCHES FILMMUSEUM, EM FRANKFURT, CHRISTIANE KUBRICK E THE STANLEY KUBRICK ARCHIVE DA UNIVERSITY OF THE ARTS LONDON, COM O APOIO DA WARNER BROS, PICTURES, SONY-COLUMBIA PICTURES INDUSTRIES INC., METRO-GOLDWYN-MAYER STUDIOS INC., UNIVERSAL STUDIOS INC. E SK FILM ARCHIVES LLC. Curador Sênior Hans-Peter Reichmann Montagem de Cenografia Liz Eventos e Cenografia Curador e Tour Manager Tim Heptner Montagem das Obras Manuseio Montagem e Produção Cultural Concepção e Adaptação André Sturm Aderecista Nina Mancin Adaptação e Produção Gabrielle Araújo, Nathalie Schreckenberg Projeto Gráfico Vicente Gil Design Acompanhamento Museológico Ana Paula Ferreira, Christina Ravanelli, Sheila Gomes de Oliveira Macedo Tradução Ana Ban Projeto de Cenografia Atelier Marko Brajovic Arquitetos: Carmela Rocha, Marko Brajovic, Fernanda Zanetti Assistente: Rebecca Grinspum Técnico de Áudio: Rodrigo Berg Preparação e Revisão de Textos Regina Stocklen Tradução e Legendagem dos Vídeos Letícia Godoy Agradecimentos ETEC Guaracy Silveira, Isabelle Siegrist, Philips VISITAÇÃO 11 | 10 | 2013 A 12 | 01 | 2014 TERÇAS A SEXTAS, DAS 12h ÀS 21h SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS, DAS 11h ÀS 20h CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 12 ANOS MUSEU DA IMAGEM E DO SOM AV EUROPA 158 JD EUROPA 01449.001 SÃO PAULO SP +55 11 2117 4777 www.mis-sp.org.br ORGANIZAÇÃO REALIZAÇÃO PARCERIA APOIO museudaimagemedosom @mis_sp @mis_sp /missaopaulo PATROCÍNIO