HERANÇA ADVENTISTA Deus Usou um Homem
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HERANÇA ADVENTISTA Deus Usou um Homem
2008-1008_Page24 HERANÇA ADVENTISTA Deus Usou um Homem Goodloe Bell – amigo da verdade e fiel ao que é certo Por Allan G. Lindsay O professor Bell lecionou na primeira escola denominacional adventista aberta, em Bettle Creek, Michigan. Embora fosse uma figura controvertida, devido às suas exigências, idéias estrei tas e visão pequena, Ellen White escreveu: “Para mim, ele representava uma vela que iluminou muitas pessoas.” Ela considerava suas aulas “do tipo necessário, que dá estabilidade ao caráter.” Não se pode esperar nada melhor de um professor. Goodloe Harper Bell era perfeccionista. Sua vida foi excessivamente pautada pela máxima: “O que merece ser feito, merece ser bem feito.” Como resultado, ele pagou o preço com a saúde. No outono de 1866, Bell, respeitado e bem-sucedido professor de escola pública em Michigan, foi, com um amigo, ao recém-inaugurado Instituto Ocidental de Reforma de Saúde, em Battle Creek ... Ele deve ter gostado do que viu, uma vez que, no ano seguinte, com problemas estomacais, retornou ao instituto para recuperar sua saúde. Sua permanência ali não apenas o colocou em contato com novas e estranhas doutrinas, mas com um membro de igreja zeloso, chamado Osborne, com quem dividiu o quarto. Parecia que Bell resistia aos esforços dos outros para mudar sua opinião religiosa, mas Osborne conhecia o poder da oração intercessória. Quando a persuasão falhou, a oração prevaleceu. Cada noite, depois de ir para a cama e fazer de conta que estava dormindo, ele ouvia Osborne orar em voz 1/5 2008-1008_Page24 alta por ele. Bell ficou grandemente comovido, e essa experiência o levou a unir-se à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Persuadido e Persuasivo Poucos homens deram tão grande contribuição ao trabalho da Igreja Adventista como Bell, durante os últimos 25 anos do século dezenove. Ele trabalhou como professor, diretor, tutor, editor, administrador, autor e pesquisador. Ele se tornaria diretor da primeira escola mantida pela igreja e exerceria poderosa influência no desenvolvimento da primeira faculdade da igreja... Bell nasceu em Watertown, norte de Nova Iorque (em 1832) [...] Embora não haja registros de que Bell tenha sido aluno no Colégio Oberlin, acredita-se, pela tradição, que ele tenha freqüentado essa escola por um pequeno período... Provavelmente, iniciou sua carreira de professor (em 1851), com dezenove anos de idade em uma escola da qual era o único professor... Ganhou a reputação de ser o educador mais completo e bem-sucedido. Ao tornar-se adventista do sétimo dia, aposentou-se da escola pública para assumir o trabalho nas escolas dos guardadores do sábado. Até aquele tempo, os adventistas não haviam feito praticamente nada na área educacional... Enquanto Bell se recuperava no Instituto de Saúde, sua habilidade de professor chamou a atenção de alguns jovens de Battle Creek, especialmente os que eram funcionários da editora. Convidado para lecionar gramática e redação, ele iniciou uma escola em uma sala do velho Alojamento Norte, na Rua Washington. 2/5 2008-1008_Page24 Entre seus alunos estavam W. C. e J. E. White, J. H. e W. K. Kellogg [...] Logo, sua reputação de excelente professor se espalhou e a sala tornou-se muito pequena. Ele foi encaminhado para o primeiro escritório e sala de impressão da “Review” [...] Depois de limpar o lixo do segundo andar, foi contratado pelos pais da igreja de Battle Creek para ensinar alguns de seus filhos lá... Ele ainda dava aulas, de manhã e à noite, para os jovens funcionários da “Review and Herald” [...], editora da igreja. Escrever e Fazer Contas No início (1872), Ellen White escreveu para Bell e insistiu com ele para [...] lecionar na escola que deveria ser aberta no mês de junho (em Battle Creek). A organização estava pronta para manter uma escola própria. […] No dia 3 de junho de 1872, quando doze alunos subiram a perigosa escadaria da velha editora e chegaram à longa sala do segundo piso, Bell estava lá para lhes dar as boas vindas. [...] Ele era alto, magro e levemente encurvado. Sua face gentil era dominada por um nariz aquilino e barba longa e rala. Ao se tornar conhecido pela qualidade de sua instrução, em pouco tempo descobriu que era necessário mudar-se para novo endereço. Após várias mudanças para lugares maiores, a escola foi finalmente transferida, em dezembro de 1874, para o novo prédio, construído no terreno da Faculdade de Battle Creek. Bell era responsável pelo Departamento de Inglês, sob a direção do professor Sidney Brownsberger, que dirigia a escola desde setembro de 1873. Nos sete anos seguintes, Bell inculcou princípios na experiência de seus alunos, educando-os para a vida. Fervoroso adepto da educação cristã divulgada por Ellen White durante os anos setenta, permaneceu como educador na linha de frente, quando a organização necessitava de tal pessoa. Suas qualidades pessoais, entretanto, o impediram de alcançar popularidade. Ele era mais temido do que admirado por alguns de seus alunos, embora, mais tarde, muitos falassem de seu amor pelo mestre, sua dignidade, simplicidade, entusiasmo infantil – e do respeito por sua eficiência, diligência e capacidade para ensinar. O aluno Drury W. Reavis, que mais tarde também se tornou professor, lembra-se de que Bell era “o professor da ordem, decoro, mais completo que jamais havia encontrado”. Bell havia sido orientador de Reavis, “... acima de tudo, faz as coisas com rigor e presteza em cada detalhe”. Reavis 3/5 2008-1008_Page24 refere-se a isso para definir a “linha” de Bell. Tempos Diferentes Para auxiliar no controle da classe, o nome de cada aluno do Colégio de Battle Creek era escrito em um cartão para cada matéria, e a todos era dado um número. Cada professor tinha um aluno que atuava como secretário. Quando fazia uma pergunta, o aluno secretário mencionava um número. Ninguém sabia quando seu número seria chamado, mas “todos que já houvessem assistido às aulas do professor Bell sabiam que, no momento em que o número fosse chamado, o rapaz ou moça a quem o número pertencesse, deveria levantar-se e responder imediatamente”. Reavis relata a história de Dan Jones, que, mais tarde, se tornou secretário da Associação Geral. Jones era um rapaz brilhante, mas de movimentos lentos e que só tirava suas conclusões após pensar cuidadosamente. Ao ser chamado para ler um parágrafo do livro, deu uma olhada no parágrafo, antes de se colocar em pé. Bell reagiu rispidamente: “O Sr. Jones, evidentemente, está dormindo. Alguém, por favor, desperte-o.” Dan respondeu que não estava dormindo, mas “procurando o parágrafo”. Ao que Bell respondeu: “Procurando! Procurando! As pessoas, no Missouri, procuram sentadas! O senhor está muito fraco para se levantar? Ajude-o, irmão Reavis, ajude-o!” Reavis acreditava que, graças ao “trabalho duro e diligente” de Bell, “muitos dos primeiros e melhores obreiros da igreja foram bem-sucedidos”. Devem isso a esse educador completo. —“Goodloe Harper Bell: Teacher”, por Allan G. Lindsay, extraído do Early Adventist Educators (Primeiros Educadores Adventistas), editado por George R. Knight, Andrews University Press, 1983. A educação adventista cresceu de 12 alunos, em 1872, para cerca de 1,5 milhão no mundo, hoje. Allan G. Lindsay mora em Cooranbong, New South Wales, Austrália. Antes de jubilar-se, foi diretor do Centro de Pesquisas Adventista do Sétimo Dia/Ellen G. White no Avondale College, na Austrália. Imprimir Página Envie paraSeu um esta Amigo Envie-nos Comentário 4/5 2008-1008_Page24 Início Arquivos Fale Conosco AR Online Mapa do Site . | Informado Por Conheça a Adventist World | AIIAS © 2009. menu2-inicioR.gif","index.php","",0,21,125,"","","","","","",-1,-1,-1,"",""); Array("rollover?"+BaseHref+"images/template/menu2-inicio.gif?"+BaseHref+"images/template/ e/menu2-conhecaR.gif","index.php?option=com_content&view=article&id=13","",3,21,125,"",""," Array("rollover?"+BaseHref+"images/template/menu2-conheca.gif?"+BaseHref+"images/templat ","#85785c","#41311a","#917e55","",8,1,-1,"",""); misión","index.php?option=com_content&view=article&id=16","",0,16,170,"#FFFFFF","#FFFFFF F","#85785c","#41311a","#917e55","",8,1,-1,"",""); editorial","index.php?option=com_content&view=article&id=17","",0,16,170,"#FFFFFF","#FFFFF FFF","#85785c","#41311a","#917e55","",8,1,-1,"",""); escritores","index.php?option=com_content&view=article&id=18","",0,16,170,"#FFFFFF","#FFF ","","","",-1,-1,-1,"",""); e/menu2-arquivosR.gif","index.php?option=com_content&view=article&id=14","",0,21,125,"",""," Array("rollover?"+BaseHref+"images/template/menu2-arquivos.gif?"+BaseHref+"images/templat 1,-1,-1,"",""); enu2-faleR.gif","index.php?option=com_content&view=article&id=15","",0,21,125,"","","","","","",Array("rollover?"+BaseHref+"images/template/menu2-fale.gif?"+BaseHref+"images/template/m u2-arR.gif","http://www.adventistreview.org","",0,21,125,"","","","","","",-1,-1,-1,"",""); Array("rollover?"+BaseHref+"images/template/menu2-ar.gif?"+BaseHref+"images/template/men function Go(){return} Menu5=new Menu4=new Menu2_1=new Menu1=new Array("Nuestras Menu2_2=new Menu2_3=new Menu3=new raíces y Array("Conozca Array("Orientaciones Menu2=newal equipo para 5/5
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