PERCEPÇÃO DOS ALUNO DE FEDERAL DO OESTE DO
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PERCEPÇÃO DOS ALUNO DE FEDERAL DO OESTE DO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECI PECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL NAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI ÂNDIA I CONALIBRAS-UFU ISSN SN 24 2447-4959 O PAPEL DO O IN INTÉRPRETE: PERCEPÇÃO DOS ALUNO LUNOS SURDOS DA UNIVERSIDADE DE FEDERAL FE DO OESTE DO PÁRA NO MUNÍCIPIO MUN DE SANTARÉM. EIXO 3 : Tradução e In Interpretação de Libras Nelian RABELO, UFOPA1 Neliane, Fabian RABELO, SEDUC2 Fabiane, Resumo: Este artigo tem como pesquisa o papel do intérprete em sala de aula da Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA. PA. P Pretende-se investigar o papel desses profissionai sionais através da percepção dos acadêmicos atendidoss por eles. Estes profissionais atuam na efetivação ção de práticas de educação inclusiva, interpretando do Português Por para a Língua de Sinais (Libras) e vice-versa. Especificamente, pretende-se verificar a contribu ontribuição para o processo de ensino aprendizagem agem no atendimento desses acadêmicos. A amostra será erá co composta por três acadêmicos com surdez severa, evera, alunos matriculados e ativos da Universidade Federal ederal do Oeste do Pará, no Munícipio de Santarém--PA. Como instrumentos serão utilizados: pesquisaa de ca campo, pesquisa bibliográfica e entrevista semiest emiestruturada, evidenciando algumas das percepções sobre a atuação deste profissional em sala de aula la e nna mediação intérpretealuno. As considerações deste trabalham versam sobre a percepção dos aluno alunos quanto à atuação do profissional intérprete e suas contribuições para os sujeitos envolvidos nesta pesquisa e a extrema importância do papel do intérprete intérp na relação professor-aluno, nas Instituições ições de Ensino Superior. A partir dessas considerações, ões, vvemos que no cenário desta universidade os acadêmicos ac estão sendo assistidos de maneira satisfatór isfatória, mas essa situação ainda não é a realidade ade de muitas Instituições de Ensino Superior. Palavras-chave: Ensino Superior. Super Intérprete. Língua Brasileira de Sinais-LIBR LIBRAS. Introdução 1 Neliane Mota Rabelo, possu possui Graduação em LICENCIATURA PLENA A EM E PEDAGOGIA pela UNIVERSIDADE FEDERAL L DO PARÁ (2008); Especialista em GESTÃO ESCOLAR OLAR pela UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS S (20 (2012). Atualmente é Coordenadora de Ensino da UNIVERSIDADE UNIV FEDERAL DO OESTE DO PARÁ. E-mail: ail: [email protected]. 2 Fabiane Mota Rabelo possui sui Gr Graduação em LICENCIURA EM LETRAS pela UNIVERSIDADE UNIV FEDERAL DO PARÁ (2009); Especiali pecialista em EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLU CLUSIVA pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIO NACIONAL. Atualmente é Professora da Educaçãoo Espe Especial da rede estadual de ensino. E-mail: fabyrabelo@hotm hotmail.com. Realização: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECI PECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL NAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI ÂNDIA I CONALIBRAS-UFU ISSN SN 24 2447-4959 Este artigo resulta ulta de uma pesquisa intitulada “O papel do intérprete: intérp Percepção dos Alunos Surdos da Universid iversidade Federal do Oeste do Pará no Munícipio nícipio de Santarém ” que teve como problemáticaa de investigação in a seguinte questão: como oss alun alunos percebem o papel do intérprete no processo so de ensino aprendizagem em sala de aula? Como objetivoss dest destacou-se: Investigar o papel do profissional sional intérprete dentro do ensino superior através és da percepção dos acadêmicos atendidos os por eles e verificar a contribuição para o processo cesso de ensino aprendizagem. O estudo consiste iste em uma pesquisa de campo, de abordagem gem qualitativa q na qual se realizou o levantamento nto bbibliográfico, documental, entrevista semiestruturada semi com os acadêmicos surdos da Universidade Univer Federal do Oeste do Pará na Cidade dade de d Santarém. Optou-se por utilizar tilizar nomes fictícios para os alunos sujeitoss dest desta pesquisa, a fim de preservar suas identidades. des. Apresentam-se A como sujeitos da pesquisa, sa, acadêmicos aca com surdez severa, alunos matriculados lados e ativos da Universidade Federal do Oeste este ddo Pará na Cidade de Santarém – PA. O PAPEL DO INTÉRPRE PRETE NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: DA A LEGALIDADE LE À SALA DE AULA. O decreto nº 5.626, .626, de 22 de dezembro de 2005 regulamenta enta a Lei de Libras nº 10.436, de 24 de abrill de 2002, 2 que dispõe sobre a Língua Brasileira ileira de d Sinais-Libras, e o artigo 18, da Lei nº 10.098 0.098, de 19 de dezembro de 2000. Esse documento docum regulamenta a política educacional brasileir asileira quanto à inclusão das pessoas surdas nas escolas. es Segundo o decreto creto nº n 5.626, considera-se pessoa surda àquela que, por ter perda auditiva, interage com o mundo mu por meio de experiências visuais,, mani manifestando sua cultura principalmente pelo uso so da Língua Brasileira de Sinais-Libras (BRASI RASIL, Decreto 5626/05, art. 2º). Os surdos têm direit direito à educação, desde a Educação Infantil ntil at até o ensino superior, com direito ao uso dee libr libras como língua de instrução, bem como ter um profissional intérprete de libras em m sala de aula. Nesse último caso, a referência rência à mediação desses intérpretes está implícita ita nos no “serviços de apoio especializado” que ue a LDB 2 nº 9.394, de 20.12.96, Capítulo V, Art. 58, 5 § 1º assegura que “haverá um profission issional intérprete, quando Realização: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECI PECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL NAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI ÂNDIA I CONALIBRAS-UFU ISSN SN 24 2447-4959 necessário, [...] na escola cola regular re para atender às peculiaridades da cl clientela de educação especial”. Com a oficialização zação da Língua Brasileira de Sinais e do profissio rofissional intérprete, todas as universidades, em respeito respei à lei, são obrigadas a ofertar vagas as des destinadas ao cargo de profissional intérprete de libras lib para atendimento especializado de alu alunos surdos, atuando como mediador do ensino sino aprendizagem a no espaço da sala de aula, ula, ao a lado do professor regente, junto com os demai demais alunos, além de fomentar o acesso aoss conteúdos cont já trabalhados em sala de aula, assumin ssumindo um papel fundamental dentro das relações de ensino aprendizagem. Quan se insere um intérprete de língua de sinais Quando ais na sala de aula, abre-se a possibilidade de o aluno surdo poder receber a inform possib informação escolar em sinais atravé de uma pessoa com competência nesta língu através língua. Com a presença do intérp intérprete o professor ouvinte pode conduzir suass aula aulas sem preocupar-se em como passar esta ou aquela informação em sinais, is, atuando atua na língua que tem domín domínio... A melhor compreensão do papel do intérp intérprete educacional e dos modo como ele é desempenhado em cada um dos níveis de ensino pode modos revela aspectos dessa prática educacional que interessa ser melhor revelar comp compreendida quando o ambiente pedagógico se diz inclusivo e pretende respe speitar as peculiaridades e necessidades dos os alu alunos surdos. (LODI e LACE LACERDA, 2009, p.65, 71). Pensar no papell do intérprete in significa pensar no processo dee ensin ensino aprendizagem dos alunos com necessidades es au auditivas inclusas nos cursos de ensino superior superio que necessitam de uma maior interação e relação relaçã com o papel desenvolvido pelo intérprete, prete, sendo o intérprete de libras um elo para a relação elação professor-aluno. Este profissional atuaa de m maneira diferenciada, não assumindo o mesmo mo pa papel do professor, mas para que o aluno uno tenha te sucesso em seu percurso acadêmico ambos mbos devem estar em sintonia em suas atividades ativida e assumirem a responsabilidade de obterem terem o sucesso de seu alunado. O intérprete daa líng língua de sinais deve atuar com base nas as dif diferentes áreas, como mediador em várias disciplinas, discipl tendo que estar sempre familiarizad arizado com a linguagem utilizada pelo professor sor regente r para que, desta maneira, não rrepasse informações desencontradas ao aluno. no. O intérprete assume o papel de um porto orto seguro, s em que cada acadêmico entrega sua expectativa expec de vida profissional em suas mãos. Pode-se afirmarr que o papel do intérprete de LIBRAS em uma sala de aula abre a possibilidade do aluno surdo receber a informação acadêmica nessaa líng língua, por meio de uma pessoa competente. Aoo mesmo mesm tempo, o professor ouvinte pode ministr inistrar suas aulas sem se Realização: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECI PECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL NAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI ÂNDIA I CONALIBRAS-UFU ISSN SN 24 2447-4959 preocupar em como passar ssar a informação em sinais, atuando em suaa língua língu de domínio. Podese afirmar que, nesse caso caso, a condição linguística especial do surdo é respeitada, o que aumenta a chance dele le desenvolver-se des e construir novos conheciment cimentos satisfatoriamente (LACERDA, 2000). Seu papel começa eça a ser s delineado e conhecido no âmbito acadêm cadêmico. E o ingresso de alunos surdos no espaçoo univ universitário só reforça a necessidade destee profissional. profi Esses alunos precisam de profissionais ais qu que atuem junto com seus colegas ouvintes, tes, auxiliem au nos trabalhos acadêmicos, esclareçam m as dúvidas provenientes de sala de aula, ula, garantam g uma maior interação dos alunos surdos urdos com os alunos ouvintes e melhorem seuu desempenho dese acadêmico. Que sintam que não existe iste diversidade di que não seja maior que a comunic municação, seja ela falada, ouvida ou vista. A cada ano, o núme número de alunos surdos que ingressam nass universidades univ de todo o Brasil vem aumentando. o. Com base nos dados do último Censo Demográ mográfico do IBGE, cerca de 9,7 milhões de brasilei rasileiros possuem deficiência auditiva, o que representa 5,1% da população brasileira. Naa Re Região Norte, a população de surdos chega ega a 21.628 e no Pará, a 10.604, dos quais 4.1422 não são alfabetizados. Segundo Goffredo edo (2004), (2 para atender às necessidades educac educacionais especiais dos jovens surdos, o primeiro eiro passo é assegurar seu ingresso na univers niversidade por meio do vestibular. Mas isso não ão gara garante que a inclusão se concretize. Vencida cida a barreira do ingresso, o próximo desafio é a permanência perman no curso, que depende muito da media mediação do intérprete. Com base nessas sas informações, in é notório o aumento de pesso pessoas com deficiência auditiva, o que pressupõem upõem um maior número de alunos surdos os ingressando ing no Ensino Superior, demandando-se se a necessidade n de um mediador. Neste caso, o, o intérprete in de língua de sinais é essencial para o dese desenvolvimento do acadêmico, PROCEDIMENTOS METODÓLOGICOS MET A pesquisa foi nortea norteada pela abordagem qualitativa de estudo, o, sendo sen realizado um estudo de caso que é uma ma mo modalidade muito utilizada nas pesquisas sociais. sociai Segundo Gil (2002), esse tipo de pesquisa squisa versa sobre o estudo profundo e exaustivo tivo de d um ou mais objetos de forma que permita ermita seu amplo conhecimento. Realização: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECI PECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL NAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI ÂNDIA I CONALIBRAS-UFU ISSN SN 24 2447-4959 Essa Universidade ade ppossui quatro acadêmicos matriculados os com co surdez profunda; sendo que a amostra foi oi real realizada com três acadêmicos. Para coleta ta de dados, d utilizamos um roteiro com perguntas semiestruturadas. semie A entrevista foi realizadaa com a presença de uma intérprete de Libras quee atua fora da referida Universidade. A mesma sma realizou re as entrevistas semiestruturadas com os acadêmicos, ac fazendo a mediação dos questio questionamentos e tirando qualquer dúvida que oss mesm mesmos tivessem. Foram aplicadoss os questionários q para três acadêmicos, doiss do se sexo masculino e uma do sexo feminino. As idades idade dos entrevistados variam de 20 a 30 an anos. Todos possuem diagnóstico de surdez profunda, profun são fluentes em Libras, participam m das aulas com apoio de intérpretes de língua dee sinai sinais. O roteiro de entrevi ntrevista foi estruturado a partir das questões tões relacionadas r com as atribuições do tradutor e intérprete inté no exercício de suas competências, cias, te tendo como base a lei nº 12.319, de 1º de Dezemb ezembro de 2010 que regulamenta a profissãoo de T Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira dee Sinais Sinai – Libras. A análise dos dados ados foi feita a partir das respostas do roteiro, iro, qu que demostra como os acadêmicos percebem a atuação atuaç do intérprete em sala de aula. O PAPEL DO INTÉR TÉRPRETE: PERCEPÇÃO DOS ALUNO LUNOS SURDOS DA UNIVERSIDADE FEDER EDERAL DO OESTE DO PÁRA NO MUNÍCIPIO DE SANTARÉM. Através da apresentaç sentação da análise dos dados coletados nas entrevistas, entrev comparados ao que verificamos na literatur teratura utilizada, por meio da aplicação do questionário, quest foi possível identificar como o intérpre térprete realiza a função que lhe compete te e ttambém procurou-se constatar se a prática está stá de acordo com os estudos teóricos referentes tes à educação. e Na primeira pergun ergunta foi questionado se os acadêmicoss são atendidos por um intérprete. Os resultados os mo mostram que os três acadêmicos são atendid tendidos por intérprete na Universidade Federal do Oeste O do Pará no munícipio de Santarém. rém. A Universidade está dentro dos parâmetros legais, legais conforme exigidos pelo Decreto nº 5.626 626 de 22 de Dezembro de 2005, que obriga as universidades univer a inserirem no seu quadro funcio funcional os tradutores e intérpretes de Libras. Segundo a autora, ora, seria se “impossível atender às exigências legais legai que determinam o acesso e permanência do aluno alu na escola observando-se suas especificida ificidades, sem a presença do intérprete de língua de sinais” sin (QUADROS, 2002, p. 59). Realização: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECI PECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL NAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI ÂNDIA I CONALIBRAS-UFU ISSN SN 24 2447-4959 Na segunda pergunta, rgunta, foi questionado quantas vezes por semana ana este e profissional fazia o atendimento. Os resultados ltados mostram que todos os acadêmicos são atend atendidos todos os dias, o que facilita que o aluno no des desenvolva seu potencial, pois a presençaa do mediador m em sala de aula propicia uma maior or interação inte entre aluno e intérprete, esclarecendo endo ddúvidas e repassando todos os conteúdos do profes professor regente com total fidelidade ao que foi ex exposto. Desta maneira,, no ccotidiano e em cada disciplina fica mais ais fácil fá para o intérprete perceber as dificuldades es dos acadêmicos. Como assinala Martins (2006), 006), o intérprete deve ser capaz de perceber as dificuldades dificul do aluno surdo e de descobrir camin caminhos e métodos para atenuá-las. Deve ser uma pponte entre o aluno, o professor e o conhec conhecimento que ajude a superar a diferença linguístic guística na interação comunicativa. Na terceira pergunt ergunta foi questionado se o intérprete atua como mediador na comunicação entre surdos dos e ouvintes, surdos e surdos em sala de aula. ula. Os resultados mostram que todos os acadêmicos icos en entrevistados responderam que sim, que ue o iintérprete atua como mediador. O intérprete nas suas su atribuições cotidianas assume um papel apel dde suma importância, pois ele é o elo entre oss prof professores e alunos ouvintes com os acadêmico êmicos aqui entrevistados, assumindo o papel de educador. educad Para Martins (2004) 004) o educador participa diretamente na vida da esc escolar dos seus alunos. E tem a responsabilidade ade dde mediar o conhecimento, através da interação intera com os alunos, assim como escolher uma ma metodologia me de ensino adequada para atingi-los los, gerando motivação e interesse pelo conteúdo do trabalhado, trab sempre voltado para o contexto to da ssala de aula. A quarta pergunta unta foi: fo o intérprete participa das atividades es did didático-pedagógicas e culturais desenvolvidass em sala de aula? Os resultados mostram que todos t os acadêmicos responderam que sim. Sabe-se Sabe que a atuação do intérprete vai além do repasse re dos conteúdos. Ele precisa transmitir na ínte íntegra todas as atividades que contribuam para o processo de ensino aprendizagem. A última questão ão era se o intérprete dá auxílio na hora de responder respon suas atividades, trabalhos, seminários em sa sala de aula. Todos responderam que sim. im. Os O acadêmicos fazem referência na questão da ajuda, aj e não na interferência deste profission fissional em seu processo avaliativo. Segundo Quadros uadros (2002) quando analisa essa questão do intérprete intérp participando da avaliação do processo de ensino/aprendizagem e do aluno surdo,, afirma afirm que em algumas Realização: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECI PECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL NAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI ÂNDIA I CONALIBRAS-UFU ISSN SN 24 2447-4959 situações isso é permitido, tido, e que assim sendo, o intérprete assumiria ria uma um função de “tutoria mediante a supervisão do pro professor”. CONSIDERAÇÕES FINAIS FINA Nesta pesquisa ficou evidenciado que é de extrema importância cia o papel do profissional intérprete no atendimento nto do dos alunos com necessidades auditivas. Também ambém, verificou-se que a Universidade está aprendend ndendo e desenvolvendo a interação das diversidad ersidades que acompanham o cotidiano acadêmico dos sujeitos aqui entrevistados, que o suporte orte nnecessário está sendo ofertado. Os acadêmicos, os, atr através de suas respostas, delinearam o papel do d intérprete em sala de aula, ficando evidente ente que q o mesmo exerce suas atribuições fidedi fidedignamente, mas sem deixar de ajudar. Vale ressaltar ressal que em muitas instituições os alunoss não tem este profissional e quando possui, ainda não cconseguiram delimitar seu espaço. O processo de ensino ensin aprendizagem se dá na relação intérpre ntérprete-aluno, intérpreteouvinte e intérprete-professo rofessor, um ciclo contínuo de recepção e dispersão disper das informações sobre os conteúdos. O pape papel do intérprete está sendo desenvolvido ido voltado vo para mediar o processo de ensino aprendiz rendizagem desses alunos, mas não cabe a este profissional p definir as metodologias e didáticas as uti utilizadas para facilitar o processo de aprendiz dizagem dentro da sala de aula, ficando o papell do in intérprete bem definido perante a visão dos entrevistados. en REFERÊNCIAS BRASIL. Lei de Diretrizes etrizes e Bases da Educação Nacional. Lei ei nº 9.394. Estabelece as diretrizes e bases da educaçã ucação nacional. Brasília, 1996. ____. Decreto n° 5.626 de 22 de Dezembro de 2005. Brasília, 2005.. Língua Língu brasileira de sinais – LIBRA IBRAS. Brasília, 2005. _____. Lei n° 10.436,, de 24 2 de abril de 2002. Língua brasileira ira de sinais – LIBRAS. Brasília, 2002. _____. Lei nº 10.098.. 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