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LINHAS DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEAS EDS Engenharia e Consultoria Ltda. HISTÓRICO: Antigo sistema LIGHT(Rio de Janeiro /São Paulo) Primeiras linhas subterrâneas em alta tensão foram instaladas por volta de 1940 : Quadrado Marabá ( Usina HB- Cubatão) e Siderúrgica Aliperti ( São Paulo) Sistema Light Rio de Janeiro Sistema Eletropaulo Eletricidade de São Paulo : até 1997 ,por volta de 230 km de circuitos,nas tensões de operação de: 88 kV – isolados para 115 kV 88 kV – isolados para 145 kV 230 kV 345 kV CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO: 88 /138 kV(isolado em 145 kV) : 85 MVA , 110 MVA , 150 MVA , 300 MVA Linhas de Transmissão para Grandes Consumidores ( alta tensão): 60 MVA Linhas de transmissão de extra alta tensão : 230 kV : 1200 MVA 345 kV : 1200 MVA( 3 circuitos 400 MVA/circuito) , 450 MVA /circuito (2 circuitos) *** Antigo sistema EletropauloEletricidade de São Paulo – hoje sistemas ; AES Eletropaulo,Piratininga,CTEEP, Energias do Brasil (CPFL) CABOS DE POTÊNCIA Até a década de 1990 : Pipe : algumas antigas linhas do sistema na cidade de São Paulo , bem como da Usina Henri Borden OFPO – oil fluid : Todas as linhas subterrâneas instaladas , nas décadas de 70 80 e 90 , e destinadas a alimentar ETD´s e ETT´s. EPR – Ethil propylene rubber : apenas em sistemas para Grandes Consumidores em alta tensão ( década de 80) A partir de 2000 : XLPE : cross linked polyethilene TIPOS DE INSTALAÇÃO : 1. 2. Vala : diretamente enterrados no solo natural com cabos envolvidos por material de propriedades termofísicas conhecidas e com granulometria controlada - backfill. Vala em canaleta armada Banco de dutos em concreto: PVC e Kanalex Tuneis : Com cabos instalados na lateral do túnel em formação senoidal. Com cabos instalados em esteira no piso do túnel. Em dutos envolvidos por backfill DIMENSIONAMENTO/NORMAS e CRITÉRIOS BÁSICOS: Basicamente : IEC 287 e 853 Critérios para valas /banco de dutos : 1.Capacidade de curto circuito trifásico : secção do condutor 2.Capacidade de curto circuito monofásico: seção da blindagem 3. Resistividade térmica do solo natural 4. Difusividade térmica 5. Sistemas de aterramento Para sistemas instalados com ferragens – túneis , porões de galerias e outros – há que se computar as condições dinâmicas de movimentação nas condições de operação bem como sob surtos. OS SERVIÇOS: 1. 2. Projeto Executivo Linha Subterrânea Travessias Obras Civis Instalação /Montagem Eletromecânica ESPECIFICAÇÕES: Critérios do sistema Cabo Condutor Projeto executivo Montagem Eletromecânica Obras Civis PROJETO EXECUTIVO: DOCUMENTOS TÉCNICOS: Levantamento topográfico do itinerário da Linha de Transmissão Subterrânea; Levantamento topográfico com detalhes do ponto/área de Travessia com edificações de propriedade de terceiros; Levantamento Cadastral de Interferências ao longo do itinerário pré determinado para implantação da LTS junto a: Concessionárias de serviços Públicos (Energia Elétrica, Telefonia, Água e Esgotos), Prefeituras Municipais, Redes de TV a cabo, etc; Mapeamento Eletromagnético de Interferências; PROJETO EXECUTIVO: Normas de Travessias do (s) órgãos /acidentes envolvidos: rodovias, ferrovias, oleodutos, gasodutos, etc; Sondagens de interferências adicionais em pontos específicos para linha de transmissão subterrânea; Materiais para linha de transmissão subterrânea Relatório dos parâmetros obtidos a partir de Medição de Propriedades Termofísicas de solos; Plantas das Subestações envolvidas; Interface com áreas de preservação ambiental ROTEIRO PARA EXECUÇÃO: Conjunto das Normas, Portarias, Decretos, Instruções, referentes à sua implantação em via pública ou não. Dados técnicos de todos os materiais: cabos e acessórios Dados técnicos referentes ao dimensionamento térmico e elétrico da LTS. Levantamento Topográfico em planta e perfil da instalação Mapeamento de Interferências Levantamento Cadastral Plantas das Subestações envolvidas DOCUMENTOS: Dimensionamento Térmico e Elétrico dos cabos Critérios de dimensionamento da LTS. Parâmetros Elétricos necessários ao dimensionamento da proteção. Determinação do tipo de sistema de aterramento Dimensionamento dos limitadores de surto; Esquema elétrico Teste de verificações Especificações dos componentes internos para futuras substituições Notas de Construção. DOCUMENTOS: Lista de Materiais. Tabela de Lances Cálculo de Puxamento Dimensionamento e Memorial de Cálculo das ferragens necessárias à fixação dos cabos. Especificação do tipo de material de envoltória dos cabos e acessórios (backfill) Especificação do tipo e material do duto a ser utilizado. Especificação do material de envoltória dos cabos nos dutos. “Data Sheet” dos cabos. NECESSIDADES E LEGISLAÇÕES A SEREM OBSERVADAS: Leis ,Portarias de Prefeituras Municipais ; uso do subsolo/programações ( projetos específicos de programação) Normas de Companhias de Tráfego ; Projetos de sinalização Travessias: Normas específicas de cada Concessionária/Entidade Campo Eletromagnético Enterramento de trechos aéreos de LT´s em tensão de transmissão/acoplamento >>impedâncias de sequência Equipamentos de sistemas subterrâneos de transmissão em vias públicas. PROJETOS DE TRANSIÇÃO AÉREA /SUBTERRÂNEA EM ALTA E EXTRA ALTA TENSÃO( 69 A 345 kV) 1. 2. 3. 4. A exemplo do que já ocorre internacionalmente , no Brasil é cada vez mais comum a necessidade de instalações mistas ( aéreas/ subterrâneas). As razões ou necessidades destas transições são das mais diversas origens : Econômica: custos de aquisição de faixa em determinadas regiões. Técnica e meio ambiente: campos elétricos e/ou magnéticos Passagem da linha próxima a aeroportos ou instalações semelhantes. Aproveitamento de faixas de linhas aéreas . PROJETOS DE TRANSIÇÃO AÉREA /SUBTERRÂNEA EM ALTA E EXTRA ALTA TENSÃO( 69 A 345 kV) 1. 2. Na década de 90 a Eletropaulo , Eletricidade de São Paulo , desenvolveu um projeto pioneiro no Brasil em termos de transição aérea/subterrânea , a qual permitiu a alimentação para sete grandes consumidores no Município de São Bernardo do Campo – SP. A estrutura de transição apresentada na figura permitiu a transição da linha subterrânea para aérea, compondo desta forma : 1 linha subterrânea para os consumidores Wheathon e Scania 1 linha aérea para o consumidor Toyota – SBC . Em terrenos da Toyota SBC foi instalada uma subestação compartilhada com outros 4 grandes consumidores-estes alimentados em tensão de subtransmissão. SCANIA PROJETOS DE TRANSIÇÃO AÉREA /SUBTERRÂNEA EM ALTA E EXTRA ALTA TENSÃO( 69 A 345 kV) Em meados dos anos 90 os grupos de estudos 21 ( (cabos isolados de alta tensão ) e o 22 ( linhas aéreas) do CIGRÉ , estabeleceram um trabalho conjunto visando comparar linhas aéreas e subterrâneas de alta tensão.O relatório examinou em que proporção ao redor do mundo estavam sendo instalados sistemas aéreos e subterrâneos e suas implicações em termos de custos , o que foi objeto da brochura técnica 110. Em 2003 foi criado o grupo de trabalho B1-07 com a finalidade de atualizar o trabalho realizado nos anos 90 ,dando origem a brochura técnica 338. O termo de referencia deste trabalho visava , entre outros itens descrever os dados de instalações mais significativas instaladas ao redor do mundo,bem como conhecer suas características . Referenciando-se ao assunto transição aérea/subterrânea ,apresentamos de forma resumida uma instalação da Pacific Gás & Electric Jefferson – USA – Norte de São Franscisco – California. PROJETOS DE TRANSIÇÃO AÉREA /SUBTERRÂNEA EM ALTA E EXTRA ALTA TENSÃO( 69 A 345 kV) Características do empreendimento : 1. Duas seções de linha subterrânea totalizando uma extensão de 38 km , uma seção intermediária em linha aérea com 4,8 km. 2.Tensão de transmissão :230 kV 3.Capacidade de transmissão : 420 MVA /478 MVA 4.Localização : Península de São Francisco 5. Estrutura de transição : Poste de aço tubular pintado para reduzir o impacto visual. 6. Cabo condutor de potencia : Cobre segmentado 1267 mm2( 5 ou 6 segmentos) – Isolação XLPE – Cobertura externa MDPE-medium density PE Peso 30 Kg/m 7.O documento não cita a seção do cabo condutor da linha aérea , apenas ser do tipo ACSS – aluminum conductor steel suported -para alta temperatura. A ampacidade da linha é da ordem de 1000 A. PROJETOS DE TRANSIÇÃO AÉREA /SUBTERRÂNEA EM ALTA E EXTRA ALTA TENSÃO( 69 A 345 kV) Linha subterrânea : Instalada em banco de dutos de PVC , fixados por concreto e backfill fluidizado para permitir um ambiente termicamente adequado aos cabos de potencia. Trecho em ponte onde os cabos foram envolvidos em um tubo de aço. Trecho onde os cabos foram instalados por perfuração direcional. Pacific Gás & Electric Jefferson – USA Norte de São Franscisco – California. PROJETOS DE TRANSIÇÃO AÉREA /SUBTERRÂNEA EM ALTA E EXTRA ALTA TENSÃO( 69 A 345 kV) A EDS Engenharia e Consultoria LTDA foi por inúmeras vezes consultada realizando estudos de viabilidade para as mais diversas necessidades de transição. Elaborou três projetos de transição ( bem como da linha subterrânea) para três concessionárias de energia elétrica brasileiras:AES Eletropaulo - SP , CELESC -SC e CEB-Distrito Federal . PROJETOS DE TRANSIÇÃO AÉREA /SUBTERRÂNEA EM ALTA E EXTRA ALTA TENSÃO( 69 A 345 kV) 1. LT Itajaí – Itaipava-Salseiros-Portonave – Tensão de operação 138 kV-Navegantes – SC (Área de Concessão :CELESC) . Necessidade de transição: Proximidade da área do Aeroporto de Navegantes. 2. LD Samambaia – Sudoeste – Tensão de operação 138 kV – Brasília – Distrito Federal – (Área de Concessão : CEB). Necessidade da transição: Restrição de órgãos competentes quanto à implantação de redes aéreas no Plano Piloto. 3. RSE Paineiras – Tensão de operação 88kV(isolada para 138 kV) -São Paulo – SP (Área de Concessão: Eletropaulo). Necessidade da transição: Alimentação da ETD Paineiras em área urbana densamente povoada. PORTONAVE CEB PAINEIRAS PAINEIRAS Experiência: EDS Eng. e Cons. Ltda Profissionais responsáveis por projetos de mais de 100 km de circuitos nas tensões de 88/138/230/345 kV , relativos a Linhas de Transmissões instaladas nos últimos 25 anos nas cidades de : São Paulo – SP Santos – SP Guarulhos - SP Salvador – BA Brasília – DF Serra – ES Curitiba - PR Experiência: EDS Eng. e Cons. Ltda LINHAS DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEAS NORTE–MIGUEL REALE-345 KV-450MVA/CIRC. LTS`s 88 / 138 KV: BANDEIRANTES-BRIGADEIRO - 110MVA/CIRC. MILTON FONASARO-OSASCO - 240MVA/CIRC. MILTON FORNASARO-PIRITUBA - 240MVA/CIRC. CANÃA – 85 MVA / CIRC. IPIRANGA -J. da GLORIA – 85 MVA / CIRC. IPORANGA – 85 MVA / CIRC. JABAQUARA-BOQUEIRÃO – 150 MVA / CIRC. BELA ALIANÇA – 85 MVA / CIRC. VILA MEDEIROS-TUCURUVI- 85 MVA / CIRC. BELÉM-BRÁS- 85 MVA / CIRC. JABAQUARA - VILA NOVA – 85 MVA / CIRC. GRANDES CONSUMIDORES ( 60 MVA ) União dos Refinadores (SP ) TRW – Mauá ( SP) Wheaton/Saab/Scania – São Bernardo do Campo (SP) CPTM Pari – São Paulo (SP) BORLEM – Guarulhos (SP) Aeroporto de Guarulhos ( SP) Experiência: EDS Eng. e Cons. Ltda LINHAS DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEAS ( 88 / 138 KV ) MIGUEL REALE-WILSON – 240MVA/CIRC. MIGUEL REALE-CAMBUCI -240MVA/CIRC. PAULA-SOUZA-BRÁS- 100 MVA / CIRC. ITAIM-IBIRAPUERA 1- 85 MVA/CIRC VILA FORMOSA – 85 MVA/CIRC ITAIM-IBIRAPUERA 1-2 BRASILIA CENTRO-EMBAIXADA SUL – 160 MVA / CIRC. BRASILIA SUL-SUDOESTE – 160 MVA / CIRC. LINHAS DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEAS -230 kV Interligação SE Curitiba – Pátios 550 kV – 230 kVExtensão 456 m – 673 MVA,874 MVA(emergência 1 hora),941 (emergência -30 minutos) Experiência: EDS Eng. e Cons. Ltda GRANDES CONSUMIDORES ER 1 – ACIARIA (CST – ES) ER 2 – SINTER (CST – ES) ER 2 – ALTO FORNO 2 (CST – ES) ER 3 – FOX 3 (CST – ES) A TODOS OS PRESENTES... MUITO OBRIGADO ! Nadia Helena Eduardo