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SECRETARIA DE ENSINO SUPERIOR FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA SECRETARIA DA SAÚDE DE MARÍLIA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO PARA A SAÚDE PET- SAÚDE - ANOS LETIVOS 2010 - 2011 PORTARIA INTERMINISTERIAL No- 1.802, DE 26 DE AGOSTO DE 2008, PORTARIA INTERMINISTERIAL No 917 DE 06 DE MAIO DE 2009 E EDITAL No 18 DE 16 DE SETEMBRO DE 2009 MARÍLIA – 2010 SUMÁRIO 1. PROJETO: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO PARA A SAÚDE PET-SAÚDE.........................................................................................................................01 2. INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PROPONENTE................................01 3. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROPONENTE........................................01 4. COORDENADOR DO PROJETO..................................................................................01 5. CPF DO COORDENADOR.............................................................................................01 6. IDENTIFICAÇÃO DO COORDENADOR DO PROJETO PET-SAÚDE..................01 7. OUTRA FUNÇÃO/CARGO NA IES OU SECRETARIA DE SAÚDE........................01 8. E-MAIL DO COORDENADOR.......................................................................................01 8. TELEFONES DO COORDENADOR (FIXO E CELULAR)........................................01 9. ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA DO COORDENADOR.........................01 10. CURSO (S) ENVOLVIDO (S)........................................................................................01 11. DESCRIÇÃO DO PROJETO........................................................................................02 12. ORGANIZAÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE MARILIA (ESF)........................................................................................................................................04 13. ATIVIDADES A SEREM DESEMPENHADAS..........................................................06 14. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES CURRICULARES PREVISTAS PARA SEREM DESENVOLVIDAS NAS USFS............................................................................................06 15. RELAÇÃO NOMINAL DOS TUTORES ACADÊMICOS.........................................07 16. RELAÇÃO NOMINAL DOS PRECEPTORES VINCULADOS À ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA..............................................................................................................07 17. PLANOS DE PESQUISA PARA QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA...................................................................................................................................08 18. COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DE EXCELÊNCIA CLÍNICA APLICADA À ATENÇÃO BÁSICA..............................................................................................................15 1 1. PROJETO: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO PARA A SAÚDE PET-SAÚDE - anos letivos 2010 - 2011. 2. INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PROPONENTE: Faculdade de Medicina de Marília 3. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROPONENTE: Secretaria Municipal de Saúde de Marília 4. COORDENADOR DO PROJETO: Maria José Sanches Marin 5. OUTRA FUNÇÃO/CARGO NA IES OU SECRETARIA DE SAÚDE: Coordenadora da Unidade de Prática Profissional da Primeira e Segunda Séries dos Cursos de Enfermagem e Medicina. 6. E-MAIL DO COORDENADOR: [email protected] 7. ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA DO COORDENADOR: Av. Monte Carmelo, n. 800 – Fragata, Marília – SP- CEP: 8. CURSO (S) ENVOLVIDO (S): (RELACIONAR INDIVIDUALMENTE CADA CURSO ENVOLVIDO) a. (x) graduação em: Medicina Semestre(s): 1° ( ) 2° ( ) 3° (x) 4° (x) 5° (x) 6° (x) 7° (x) 8° (x) 9° (x) 10° (x) 11° ( ) 12° ( ) b. (x) graduação em: Enfermagem Semestre(s): 1° ( ) 2° ( ) 3° (x) 4° (x) 5° (x) 6° (x) 7° ( ) 8° ( ) 9. DESCRIÇÃO DO PROJETO A Famema, desde 2003, em consonância com as Diretrizes Curriculares do Ministério da Educação e Cultura (MEC), organiza o currículo pela competência profissional, privilegiando metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem e modelo de Vigilância à Saúde para orientar a prática do cuidar. Pretende-se, que o estudante desenvolva seu perfil profissional voltado à atenção básica, por meio de processo de trabalho centrado na equipe multiprofissional, valorizando a pessoa e comprometido com a construção da cidadania, como sujeito ativo no cuidado ao outro. Considera o Sistema Único de Saúde (SUS) como espaço privilegiado para o desenvolvimento do processo de aprendizagem e da prática profissional e, sendo assim, vem fortalecendo sua parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Marília (SMSM), bem como com outros serviços, proporcionando troca de saberes e experiências que corroboram com a consolidação das diretrizes do SUS e alicerçam as bases curriculares no "aprender- 2 fazendo", formando profissionais da saúde com perfil generalista, comprometidos com a qualidade de vida e vigilância à saúde da população. A SMSM vem empreendendo prioritariamente seus esforços na implantação da Saúde da Família (ESF), concebida enquanto uma estratégia de implantação efetiva do SUS, por se constituir em instrumento de mudança do modelo de atenção à saúde. Para o fortalecimento da atenção básica e da parceria ensino/serviço, atualmente, a Famema conta com o auxilio do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró Saúde) e estabelece no Eixo A - Orientação Teórica, tanto no curso de Medicina quanto no curso de Enfermagem as imagens-objetivo referentes à produção de conhecimento segundo as necessidades do SUS e Educação Permanente (EP), respectivamente. Também, o PET-Saúde I tem representado uma importante estratégia neste fortalecimento e, principalmente, para a efetiva articulação ensino/serviço. Acrescenta-se que o PET-Saúde I vem cumprindo com o seu papel de consolidação dos grupos tutoriais, compreensão dos procedimentos de pesquisa científica, coleta e análise dos dados. Além disso, permeia o desenvolvimento dos projetos a busca de compreensão de referenciais que subsidiam a atenção à saúde no contexto da atenção básica, como dos princípios e diretrizes do SUS e a integração com a comunidade. Desta forma, observa-se que a estruturação curricular dos cursos de medicina e enfermagem, a organização da rede de atenção básica centrada na ESF e o estabelecido no Pró-Saúde são coerentes e guardam relação direta com os objetivos do PET-Saúde. Embora tenha se conseguido alguns avanços na proposição de mudanças no modelo de atenção á saúde do município, ainda são muitos os obstáculos encontrados, destacando-se a excessiva demanda por procedimentos médicos, a falta de preparo dos profissionais para lidar com as ações de promoção da saúde, a dificuldade de adesão da população às ações educativas e a baixa representatividade da comunidade nos processos decisórios. Os aspectos que se configuram como dificuldades na implementação da atual política de saúde no município foram claramente evidenciados nas propostas desenvolvidas no PETSaúde I, embora tais resultados ainda careça de análise mais aprofundada. Diante dos dados já disponíveis por meio das oito propostas desenvolvidas no PETSaúde I e as dificuldades das equipes em implementar ações de educação em saúde, com vistas a promover a autonomia dos sujeitos, no PET- Saúde 2010/2011 propõe-se como eixo norteador dos projetos de pesquisa a “educação em saúde” 3 As ações educativas emergem como ferramenta essencial na consolidação da ESF, uma vez que incentiva a auto-estima e o autocuidado, por meio de reflexões que conduzem a modificações nas atitudes e comportamentos. Estas visam aumentar a participação dos sujeitos e da coletividade na modificação dos determinantes do processo saúde-doença. (AERTS, et al., 2004). Assim, compreende-se o seu conceito de forma ampliada, o que inclui políticas públicas, ambientes apropriados e reorientação dos serviços de saúde para além dos tratamentos clínicos e curativos, assim como propostas pedagógicas libertadoras, comprometidas com o desenvolvimento da solidariedade e da cidadania, orientando-se para ações cuja essência está na melhoria da qualidade de vida e na promoção da saúde. (SCHALL, STRUCHINER, 1999). O modelo educacional que guarda coerência é o dialógico que valoriza as trocas interpessoais, as iniciativas dos atores envolvidos e, pelo diálogo, buscam-se a explicação e compreensão dos saberes (VASCONCELOS, 2001). Este estudo propõe um dialogo aberto entre os usuários dos serviços do SUS e da formação em saúde, de maneira interdisciplinar, para que juntos busquem melhorar a qualidade da gestão, da atenção integral a saúde e da produção de conhecimento, difundir o conceito ampliado de saúde e, fortalecer o controle social. Objetivos: 1- Desenvolver ações educativas no âmbito individual e coletivo, considerando as necessidades das realidades sociais das áreas de abrangência das unidades de saúde; 2- Realizar educação permanente dos profissionais, que atuam na rede de atenção à saúde, respondendo às necessidades loco-regionais; 3- Desenvolver a formação dos estudantes na perspectiva da integralidade do cuidado em saúde; 4- Produzir e divulgar o conhecimento científico voltado às necessidades da atenção básica, de forma a subsidiar as equipes da ESF na formulação e implementação de ações educativas visando a promoção da autonomia dos sujeitos. Metodologia Para o desenvolvimento das propostas do PET-Saúde 2010/2011, faz-se a opção pelo método da pesquisa-ação, por ser uma modalidade de construção de novos caminhos de intervenção coletiva, orientada pelo dialogo entre todos os atores envolvidos, que gera conhecimento, difunde e desenvolve novas formas de organização, de relações entre os 4 grupos, bem como possibilita novos instrumentos de intervenção terapêutica, fortalecimentos e atualização de outros (VASCONCELOS, 2001). A pesquisa-ação implica na existência de dois objetivos, o prático e de conhecimento que contribuem na intervenção da realidade, ampliam a visão de situações reais e fundamentam a ação, tendo o cuidado de aguardar um equilíbrio entre eles (THIOLLENT, 2007). ENGEL (2000) acrescenta que na pesquisa-ação o processo de pesquisa deve tornarse um processo de aprendizagem para todos os participantes, sendo a separação entre sujeito e objeto de pesquisa superada. O pesquisador parece-se, neste contexto, a um praticante social que intervém numa situação com o fim de verificar se um novo procedimento é eficaz ou não. Resultados esperados Espera-se que com os resultados das propostas do presente projeto seja possível subsidiar políticas públicas e profissionais da saúde no enfrentamento das dificuldades e desafios impostos na proposta de mudança do modelo de atenção à saúde no município de Marília. REFERENCIAS AERTS, D. et al. Promoção de saúde: a convergência entre as propostas de vigilância da saúde e da escola cidadã. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.20, n.4, p.1020. 1028, jul./ago. 2004. ENGEL, G. I. Pesquisa-ação. Educar, Curitiba, n. 16, p. 181-191, 2000. Disponível em: <http:www.educaremrevista.ufpr.br/arquivos_16/irineu_engel.pdf>. SCHALL, V. T., STRUCHINER, M. Educação em saúde: novas perspectivas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Faneiro, v 15, p.S4-S6, 1999. Suplemento 2. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 15. ed. São Paulo: Cortez, 2007. VASCONCELOS, E. M. Educação popular e a atenção à saúde da família. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2001 10. ORGANIZAÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE MARILIA (ESF). A ESF está sendo implantada de forma progressiva acompanhando as metas pactuadas com o Ministério da Saúde através do PROESF, principalmente em áreas de expansão populacional e/ou de situação de risco, totalizando 30 equipes até o momento em áreas urbanas e rurais com cobertura de aproximadamente 50% da população do Município. Das 30 Unidades de Saúde da Família (USF), vinte e três servem como cenário de ensino/aprendizagem aos estudantes dos cursos de Enfermagem e Medicina da Famema, as quais encontram-se distribuídas no quadro I com os respectivos CNES. 5 As USF possuem áreas físicas próprias seguindo a proporção de uma unidade para uma equipe, com apenas uma exceção, a USF Jóquei e USF Três Lagos as quais estão locadas em uma mesma estrutura física. Todas possuem consultórios odontológicos, de enfermagem e médicos, sala de imunização, inalação, dispensário de materiais e medicamentos, sala de reunião e demais estruturas básicas para o desenvolvimento da ESF. As equipes são compostas por 01 médico, 01 enfermeira, 02 auxiliares de enfermagem, de 04 a 06 agentes comunitários de saúde, 01 dentista e 01 auxiliar de consultório dentário (Equipe de Saúde Bucal modalidade I). Desenvolvem todas as atividades referentes à atenção básica, sob enfoque familiar com clientela adscrita e com valorização da prevenção, tendo a visita domiciliar como estratégia de planejamento e intervenção contínua e versátil para melhoria da qualidade da atenção prestada à população e que vem mostrando ótimos resultados no seu desenvolvimento. Quadro1- Unidades da Saúde da Família onde são desenvolvidas as atividades de prática profissional dos Cursos de Enfermagem e Medicina da Faculdade de Medicina de Marília -Marília-SP- 2010. USF CNES USF CNES USF CNES USF1 Aniz Badra 2043742 USF9 Figueirinha 2716887 USF17 Vila Nova 2717026 USF2 Pq. Das Nações 2059215 USF10 Vila Barros 2716992 USF18 Vila Hípica 2717018 USF3 Vila Real 2048795 USF11 Aeroporto 2035189 USF19 Palmital 2716925 USF4 CDHU 2048787 USF12 Marajó 2716917 USF20 Altaneira 2061538 USF5 Padre Nóbrega 2053802 USF13 Santa Paula 2716976 USF21 Novo Horizonte /Dirceu 3045439 USF6 Jânio Quadros 2716895 USF14 Santa Antonieta II 2716941 USF22 Jóquei Clube 2048779 USF7 Lácio/Amadeu Amaral 2053349 USF15 Tóffoli 2716984 USF23 Três Lagos 3510700 USF8 Santa Augusta 2716968 USF16 Parque dos Ipês 2716933 Fonte - SMS Marília e CNES/MS No final de 2009, foram implantadas no município, três equipes do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF), conformadas de acordo com as necessidades locorregionais, com a finalidade de apoiar as equipes da ESF. Desta forma, foram contratados 03 assistentes sociais, 03 nutricionistas, 06 fisioterapeutas, 02 terapeutas ocupacionais, 03 psicólogos e 02 psiquiatras. 11. ATIVIDADES A SEREM DESEMPENHADAS. Os estudantes inseridos nas USFs que o PET-Saúde será desenvolvido deverão apropriar-se dos dados epidemiológicos, sócio-demográficos e dos resultados dos PET-Saúde I; caracterizar as principais necessidades de ações educativas; definir as prioridades e as 6 estratégias de intervenção; implementar as ações; acompanhar e avaliar o desenvolvimento das mesmas, pautando-se nos princípios da metodologia científica. 12. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES CURRICULARES PREVISTAS PARA SEREM DESENVOLVIDAS NAS USFS. Os cursos de graduação da Famema contam com uma organização anual e as séries são compostas por Unidade de Prática Profissional (UPP) e Unidade Educacional Sistematizada (UES) e acontecem de forma integrada para os Cursos de Enfermagem e Medicina na primeira e segunda série. As atividades das 1ª, 2ª e 4ª séries de enfermagem e das 1ª e 2ª séries de medicina, são desenvolvidas na rede básica de atenção à saúde do município. Os estudantes são inseridos nas Unidades da ESF com a finalidade de desenvolver recursos cognitivos, afetivos e psicomotores, para aquisição de competência profissional, tendo como referencial o modelo de vigilância à saúde, no cuidado individual, coletivo e organização e gestão no trabalho, respeitando o grau de autonomia e domínio compatíveis com as séries. Para tanto, os estudantes são estimulados ao contato precoce com as pessoas, famílias e organizações/equipamentos sociais de um dado território com o intuito de compreender as necessidades de saúde na perspectiva da integralidade do cuidado. Estas necessidades de saúde não dizem respeito apenas às queixas de sintomas referidos pelo indivíduo. Considerando que nesta perspectiva a “escuta” será ampliada e as necessidades de saúde se constituirão no centro das intervenções e práticas de saúde ao longo de todo o curso. Na UPP, a inserção do estudante na USF possibilita a aprendizagem a partir da ação, através da atenção e cuidado integral à saúde das pessoas, considerando o contexto familiar e comunitário. Além disso, a inserção do estudante na USF possibilita: vivência do trabalho em equipe multiprofissional; despertar sua atenção para os aspectos organizacionais do serviço de saúde; conhecimento das características epidemiológicas da área de abrangência; incluindo a rede, estrutura e representação social das pessoas neste contexto, e desenvolver habilidade na área da organização e gestão do trabalho de vigilância à saúde. 13. RELAÇÃO NOMINAL DOS TUTORES ACADÊMICOS Nome Cristina Peres Cardoso Elisabete Takeda Elza de Fátima Ribeiro Higa Kátia Terezinha Alves Rezende Mara Quaglio Chirelli Maria Yvette Aguiar Dutra Moravcik Renata Shimizu Locatelli da Rosa Silvia Franco da Rocha Tonhom Formação Enfermeira Enfermeira Enfermeira Enfermeira Enfermeira Médica Enfermeira Enfermeira 7 14. RELAÇÃO NOMINAL DOS PRECEPTORES VINCULADOS À ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Nome 1. Maria Luiza Freire Marconato 2. Juliana Carvalho Bortoletto 3. Adriana Avanzi Marques Pinto 4. Edilaine Menezes Martins Campoi Profissão Cirurgião Dentista Enfermeiro Enfermeiro Cirurgião Dentista 5. Graziela Marques Martins 6. Elucimara Aparecida Ferreira Paes da Silva 7. Ana Paula de Oliveira Vernaschi 8. Sergio Itiro Nakadate 9. Marcela Rechinho Castello Branco 10. Alexandre Sevilha Mustafá 11. Vanessa Aparecida Sanches Campassi de Oliveira 12. Débora de Jordão Nogueira 13. Alessandra Filomena Rotelli de Matto Leonardo 14. Daniela Martins Ramos 15. Luciane Cristine Ribeiro Rodrigues 16. Juliana Ferro Firmino Batista Soriano 17. Erica Gonçalves Faria 18. Beatriz Yuri Shimabukuro Bastos 19. Fabiana Fernandes dos Santos Peres 20. Cibele Batista Lopes Perez 21. Simone Zambon Elias Panccione 22. Simone de Carvalho Santos 23. Paula de Carvalho Garcia 24. Lectícia Bustamante Curti 25. Luciana Rocha de Oliveira 26. Francine Dogani Micheli 27. Leonardo de Toledo Ferreira 28. Alecsandra Paula Rosa Argenton 29. Patrícia Gabaldi Pelli Miranda 30. Mônica Cristina Coneglian 31. Tânia Guimarães de Aguiar 32. Luiz Takano 33. Rosana da Silva Degani 34. Andréa Serissa Doretto 35. Nair Emiko Nishiura 36. Juliana Gomes Barbosa 37. Fabiana Rodrigues Zequini Nabão 38. Carmem Lígia Guilen Lopes 39. Marcos Morales Tóffoli 40. Andréia Guillem Rodriguez 41. Flávia Regina Sanchez Leirião 42. Liliana Harumi Kuabara Ferreira 43. Érica Cristina Rodrigues Baio 44. Anastácia Kayoko Hirata Saraiva 45. Mirela Gonçalves Caldeira Pádua 46. Silvio Guiko Yamada 47. Marinei Yuko Kijimura 48.Flávia Bicudo Cintra Enfermeiro Cirurgião Dentista Enfermeiro Cirurgião Dentista Cirurgião Dentista Médico Enfermeiro Médico Cirurgião Dentista Enfermeiro Enfermeiro Enfermeiro Cirurgião Dentista Médico Enfermeiro Cirurgião Dentista Médico Enfermeiro Cirurgião Dentista Médica Enfermeiro Enfermeiro Cirurgião Dentista Enfermeiro Cirurgião Dentista Cirurgião Dentista Enfermeiro Médico Enfermeiro Enfermeiro Cirurgião Dentista Enfermeiro Enfermeiro Cirurgião Dentista Médico Enfermeiro Médico Cirurgião Dentista Enfermeiro Enfermeiro Cirurgião Dentista Médico Médico Médico 15. PLANOS DE PESQUISA PARA QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA 1. (Re)construção da educação em saúde junto às equipe da Estratégia Saúde da Família: integralidade no cuidado. Tutora: Mara Quaglio Chirelli Justificativa: Encontramos na pré-análise dos dados da pesquisa “Educação em Saúde com Usuários Hipertensos: integralidade no cuidado” do PET I da Famema que ainda há predomínio de práticas centradas no dano, ou seja, nas consequências do problema de saúde, 8 em procedimentos, com pouca ou nenhuma atividade de educação em saúde durante o cuidado ao paciente hipertenso nas Unidades de Saúde da Família CDHU, Vila Real, Palmital, Santa Antonieta II e Tóffoli do município de Marília. A partir destes dados, consideramos que seja relevante e oportuno (re)construirmos as práticas do cuidado com as equipes, por meio da reflexão do processo de trabalho em saúde e da aplicação do Método Altadir de Planejamento Participativo (MAPP), por ser a educação em saúde uma ferramenta potente do modelo de cuidar fundamentado na integralidade, na co-gestão do cuidado e no respeito ao usuário, promovendo a autonomia dos sujeitos; por ser a hipertensão arterial um problema de saúde que causa riscos e danos biológicos, emocionais e sociais à saúde das pessoas, além do aumento gradativo dos custos com o tratamento. Portanto, há necessidade de investirmos em ações para interrompermos a teia de determinantes deste problema, e a educação em saúde pode ser um elemento fundamental para superar vários destes determinantes. Objetivo geral: Implantar ações de educação em saúde junto às equipes da Estratégia Saúde da Família. Objetivos específicos: Elaborar novas ações de educação em saúde, a partir da análise dos dados da pesquisa do PET I junto às equipes da ESF CDHU, Vila Real, Tóffoli, Santa Antonieta II e Palmital, tendo como objetivo o cuidado integral e Realizar as ações de educação em saúde junto às equipes da ESF CDHU, Vila Real, Tóffoli, Santa Antonieta II e Palmital. Ações: Apropriação dos dados do PET I; apropriação do referencial de planejamento estratégico situacional pelos estudantes; realização das oficinas de planejamento nas USFs para (re)construção das ações de educação em saúde; realização das ações de educação em saúde junto com as equipes da ESF; coleta dos dados ao longo das oficinas e ações de educação em saúde; sistematização e análise dos dados da pesquisa; elaboração e apresentação de trabalhos científicos. Análise dos dados: Os dados registrados em diário de campo e gravados durante a construção e implantação das novas ações de educação em saúde, serão analisados pelo método de Análise de Conteúdo, modalidade temática (GOMES, 2007). Resultados esperados: Novas ações de educação em saúde elaboradas junto às equipes da ESF CDHU, Tóffoli, Vila Real, Santa Antonieta II e Palmital; participação dos estudantes na realização das atividades que incluam a educação em saúde nas equipes da ESF citadas e Elaboração e apresentação de trabalhos científicos. 9 Referência GOMES, R. Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In: MINAYO, M.C.S.; DESLANDES, S.F.; GOMES, R (orgs). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes; 2007. p. 79-108. 2. Título: A PARTICIPAÇÃO SOCIAL COMO INSTRUMENTO PARA SATISFAÇÃO DE NECESSIDADES SOCIAIS DE SAÚDE Tutor: Kátia T. Alves Rezende Justificativa: A nossa atuação em Unidades de Saúde da Família (USF) nos leva a refletir sobre forma com que a sociedade exerce a cidadania, pois identificamos uma baixa participação da população em reuniões de comunidade; que as reivindicações estão somente relacionadas ao serviço de saúde, e são feitas de forma individualizada; que os trabalhadores de saúde naturalizam o termo “controle” e “participação social”; e que há uma dificuldade da equipe em realizar uma escuta ampliada. Frente a essa problemática, para desenvolver o Pet Saúde I, trabalhamos com a temática Participação/Controle Social. Estamos concluindo esse estudo o qual tem nos mostrado os limites dos usuários em relação aos seus direitos, portanto a incapacidade de luta para sua concretização, como também a desqualificação dos trabalhadores de saúde para atuar como sujeitos sociais políticos para apreender, traduzir e satisfazer as necessidades sociais de saúde. Em outro estudo o qual analisamos o trabalho na Saúde da Família, no município de Marília, concluímos que os processos de participação e controle social estão se constituindo, pois, de um lado, a população faz valer seus “direitos”, mas o processo de trabalhar em conjunto, para que se construa outro modo de produzir saúde, não se tem dado. Por outro lado, não há por parte dos trabalhadores a compreensão da complexidade do processo saúde-doença-cuidado, que os mobilize em outra direção que não o recorte da doença, ressentem-se da ausência de ferramentas teórico-conceituais e práticas, bem como de habilidades de comunicação, e atitudes mais solidárias e mais coletivas (REZENDE, 2007). Diante dessa realidade social, para o desenvolvimento do Pet Saúde II pretendemos: - Desenvolver educação em saúde junto aos trabalhadores de saúde a respeito de participação social/controle social como instrumento de satisfação das necessidades sociais de saúde, em reuniões de equipe; - Desenvolver educação em saúde junto aos usuários dos serviços de saúde em relação à participação/controle social como instrumento de satisfação das necessidades sociais de saúde, em reuniões de comunidade e nos grupos de orientação e operativos. Todo processo de trabalho será sistematizado para que possamos monitorar e avaliar, identificando produtos, resultados e impactos em relação à qualificação dos profissionais de saúde usuários, bem como a capacidade de atuação dos usuários no que diz respeito à satisfação 10 das necessidades sociais de saúde. 3. Título: AMPLIANDO OLHARES... UMA PROPOSTA PARA TRANSFORMAR O COTIDIANO DOS SUJEITOS ENVOLVIDOS NA ATENÇÃO BASICA EM SAÚDE Tutor: Cristina Peres Cardoso Justificativa: Tem-se a percepção através da vivência com os estudantes nessas ESFs que as ações das equipes de saúde aos usuários hipertensos e/ou diabéticos são centradas em curativas com ênfase no tratamento medicamentoso e a dificuldade destas em realizar planejamento estratégico em saúde. Objetivos: • Conhecer o perfil de morbi-mortalidade dos usuários hipertensos e/ou diabéticos da área de abrangência, assim como, seu modo de viver, adoecer e morrer; • Identificar os determinantes da não adesão dos usuários hipertensos e/ou diabéticos aos programas preconizados pelo Ministério da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde de Marília; • Identificar as ações de prevenção e de promoção realizadas pela equipe de saúde; • Promover ações para qualificação de profissionais e estudantes inseridos na Atenção Básica por meio da capacitação em educação, visando à transformação da prática profissional quanto aos conceitos de saúde, princípios do SUS e reorientação da prática em educação em saúde; • Construir em conjunto as ações dos profissionais de saúde e dos estudantes utilizando o planejamento estratégico em saúde; • Implementar as ações aos usuários hipertensos e/ou diabéticos das áreas de abrangências que foram construídos no planejamento estratégico em saúde. Método: Pesquisa-ação. Para tratamento dos dados será utilizado o programa computacional EPI-INFO e a análise qualitativa será a interpretação dos sentidos propostos por Gomes e Minayo. Ações: Investigação de dados sobre morbi-mortalidade, condições de vida dos usuários hipertensos e/ou diabéticos e os determinantes associados. Reflexão, apropriação e operacionalização de conceitos em: processo saúde-doença e necessidades de saúde, princípios do SUS e organização do sistema de saúde. Desenvolvimento do módulo temático: promoção e prevenção do usuário hipertenso e diabético, fundamentados nas apropriações e definições de estratégias grupais para a capacitação dos profissionais das ESFs, dos estudantes e usuários. Avaliação dos projetos, dos grupos desenvolvidos e finalização de trabalhos científicos. 11 Resultados esperados: Pretende-se criar um programa de capacitação das equipes de saúde da família, aos estudantes e comunidade que visem modificar a atuação desses e ampliar seu entendimento sobre as diretrizes do SUS e os conceitos de Promoção de Saúde e Educação em Saúde. Almeja-se com isso reduzir o fosso entre o que é preconizado nos manuais da Atenção Básica e o que acontece na prática. O programa de capacitação também pretende preparar os profissionais para que coordenem e desenvolvam práticas educativas em suas unidades, com especial ênfase para os grupos de educação em saúde. 4. Título: ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Tutor: Maria Yvette Aguiar Dutra Moravcik Justificativa: Esse projeto se insere na proposta de Educação em Saúde com enfoque na Atenção Integral da Saúde do Homem. Essa temática surge frente aos agravos do sexo masculino constituem verdadeiros problemas de saúde pública, corroborado pelos recentes dados epidemiológicos de morbimortalidade, que trazem os homens como sendo os mais vulneráveis por padecer mais de condições severas e crônicas de saúde e também morrer mais cedo do que as mulheres (LAURENTI et al., 2005; COURTENAY, 2000). O desenvolvimento de ações de pesquisa e extensão estão fundamentadas na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, a qual propõe a promoção de saúde pautada na realidade masculina, com a intenção de viabilizar possibilidades para aumentar a expectativa de vida e a redução dos índices de morbimortalidade por causas evitáveis e passíveis de prevenção (BRASIL, 2008). Objetivo geral: Analisar a saúde do homem segundo sua capacidade de auto cuidar-se quando a prevenção do câncer de boca, hipertensão e diabetes. Objetivo específico: Compreender o conceito de auto-cuidado para os homens, bem como as ações que realizam para este fim e Analisar a potencialidade e dificuldades desses servidores em autocuidar-se segundo ao câncer de boca, hipertensão e diabetes. Percurso metodológico: Este estudo se insere na modalidade de pesquisa descritiva pelo desejo de conhecer os fatos e fenômenos que ocorrem em uma dada realidade Também, os dados empíricos serão submetidos à abordagem qualitativa na busca do aprofundamento a respeito da capacidade do homem auto cuidar-se (TRIVIÑOS, 1987). O cenário de investigação serão as EFSs envolvidas no projeto e os sujeitos envolvidos na pesquisa serão os homens moradores dessa área de abrangência com faixa etária entre 25 a 59 anos. 12 Essa investigação utilizará a técnica de entrevista semi estruturada como técnica de coleta de dados, a qual contém dados de identificação dos pesquisados e dados referentes ao risco para câncer de boca, hipertensão, diabetes e à capacidade de auto cuidar-se. Os dados serão processados pelo programa Epi-info e tratados por testes como quiquadrado, Fischer e Student, com a intenção de analisar as relações entre as variáveis: idade, escolaridade, profissão, hábitos, estilo de vida e ações para auto cuidar-se. Referências BRASIL, Ministério da Saúde. Secretária de Atenção a Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Brasília, 2008. Disponível em: <www.saude.gov./consultapublica> Acesso: 20 out. 2008. COURTENAY, W. H. Constructions of masculinity and their influence on men’s well-being: a theory of gender and health. Social Science Medicine, v. 50, n. 10, p. 1385-1401, 2000. LAURENTI, R; JORGE, MHPM; GOTLIEB, SLD. Perfil epidemiológico da morbimortalidade masculina. Ciência Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 3546, 2005. TRIVIÑOS ANS. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. 175 p. 5. Titulo: HIGIENE E SAÚDE: DESENVOLVENDO AÇÕES JUNTO A UMA COMUNIDADE. Tutor: Renata Shimisu Locatelli da Rosa Justificativa: O tema higiene em saúde é amplo e aplicável na maioria das populações que compõe a estratégia em saúde da família no país. Neste sentido, ao desenvolver junto a esta população o reconhecimento da concepção que possuem, durante o desenvolvimento do PETSaúde I, foi possível reafirmar que esta concepção é clássica e relaciona-se, sobretudo à higiene do corpo, bastante enfatizada por profissionais de saúde em suas abordagens. Apesar de indicarem sinais mais ampliados acerca da temática, que envolveram as famílias e seus costumes, o ambiente em que vivem, o meio ambiente e o planeta que habitam. Objetivo: A possibilidade de ajudar na melhora da qualidade de vida das pessoas, bem como da mudança de hábitos que gerem saúde, constituem-se nos principais objetivos deste trabalho, que também se tornam coincidentes com os objetivos descritos na literatura sobre educação em saúde. Ações: Este trabalho envolverá duas vertentes de sustentação, uma referente à própria equipe de saúde, que por meio de ações de educação permanente, ao se apropriarem dos dados obtidos deverão se aprofundar em ações de mudanças de hábitos junto à população. A outra vertente envolverá ações intersetoriais com as empresas localizadas na área de abrangência, na perspectiva de limpeza e urbanização local. As ações de educação permanente, junto à equipe de saúde, ocorrerão quinzenalmente durante doze meses, e a cada encontro haverá uma sistematização escrita do que está sendo 13 produzido. Esta sistematização tem a intenção de se reconhecer, por meio da análise qualitativa, os referenciais estudados, com vistas à transformação de concepção que este trabalho se propõe junto a aquela população. As ações intersetoriais, envolverão todas as empresas da referida área de abrangência, inicialmente com convites e explicação do projeto. A partir da adesão serão considerados aspectos, como a escuta da proposta, adesão a mesma, ações implementadas, tempo e acompanhamento das ações implementadas. Este trabalho será desenvolvido por 20 meses, e o tratamento dos dados obtidos contará com análise quantitativa. 6. Título: PARTICIPAÇÃO SOCIAL: MOVIMENTO PRIVILEGIADO PARA TRANSFORMAÇÃO DOS SUJEITOS COM O COMPROMISSO DO PROJETO DE SAÚDE. Tutor: Silvia Franco da Rocha Tonhom Justificativa: Os resultados preliminares da pesquisa realizada no Pet I, na proposta Necessidades de saúde: um conceito com diferentes entendimentos, fundamental para o cuidado integral na Estratégia Saúde da Família, denotam que profissionais das equipes de saúde apresentam entendimentos diversos sobre saúde/doença e de necessidades de saúde e também sinalizam o limite dos serviços no sentido do enfrentamento das mesmas. Já os estudantes trazem os mesmos conceitos apontados pelos profissionais, sem muita apropriação e os usuários reforçam um modelo centrado no médico, no entanto, sinalizam a necessidade da participação da comunidade no planejamento do serviço. Diante disto nos defrontamos com os seguintes questionamentos: Que estratégia pode ser utilizada para a mudança de entendimento quanto aos conceitos e, conseqüentemente favorecer a reorganização do processo de trabalho e a mudança de modelo de atenção? De que maneira pode-se buscar parcerias? Como favorecer a participação da comunidade? Como transpor a proposta da responsabilidade relacional para a equipe considerando como uma potente estratégia para promover a participação social? Objetivo: Esta pesquisa tem como objetivo dar voz aos usuários na relação com os trabalhadores de saúde, tomando a participação social como um processo construído coletivamente por meio da estratégia de mostrar como determinadas formas de conversação pode potencializar o vínculo e corresponsabilização na saúde. Ações: Assim, a intervenção proposta é utilizar o espaço de grupos organizados para educação em saúde, em que trabalhadores e usuários são participantes, buscando uma forma mais dialógica de funcionamento que favoreça uma interação com as necessidades da comunidade e uma participação mais ativa dos usuários no planejamento do serviço de saúde. 14 Percurso metodológico: Estes serão acompanhados utilizando-se a técnica da observação participante e a coleta de dados dar-se-á pela gravação e posterior transcrição das conversas do grupo. A análise dos dados será realizada pela técnica de análise de conteúdo, modalidade temática (Gomes, 2007). Referência:GOMES, R. A análise de dados em pesquisa qualitativa. In: MINAYO, M.C.S. (Org.), Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2007. cap. 4, p. 79108. 7. Título: CONSTRUINDO A INTEGRALIDADE NAS EQUIPES DA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA Tutor: Elza de Fátima Ribeiro Higa Justificativas: De acordo com Cecílio (2003) a integralidade pode ser compreendida como atenção integral, com uso de todas as tecnologias possíveis, por meio do trabalho de equipe multiprofissional inserida na rede do sistema de saúde contemplando a transversalização e tendo como estratégia a gestão da micropolítica compartilhada por todos os atores envolvidos na produção do cuidado de forma horizontal. Considerando que o trabalho em equipe é uma das premissas norteadoras da integralidade na Estratégia de Saúde da Família (ESF) e que nos resultados obtidos na proposta do PET1, Identificando a integralidade nas práticas vigentes para construção de novos caminhos, foi evidenciada a dificuldade de trabalhar em equipe, surge à necessidade de desenvolver ações educativas, que caminhe para o desenvolvimento do trabalho em equipe dos atores envolvidos com a ESF, ou seja, dos profissionais, docentes e estudantes. Objetivos: Desenvolver processo de Educação Permanente (EP) dos sujeitos envolvidos na ESF, visando desvendar os entraves e buscar de forma articulada e compartilhada subsídios de superação e analisar as facilidades e dificuldades, bem como os resultados das ações desenvolvidas. Ações: Discutir com as equipes os resultados obtidos na proposta do PET-Saúde I, definir os problemas prioritários, elencar de forma articulada com a equipe as possíveis estratégias de intervenção, desenvolver as intervenções e analisar os resultados alcançados. Referência: CECÍLIO, L. C. O.; MERHY, E. E. A Integralidade do Cuidado como Eixo da Gestão Hospitalar. In: PINHEIRO. R; MATTOS, R. A. (Orgs). Construção da integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro: UERJ/IMS: ABRASCO, 2003. p. 197-210. 8. Título: DESVELANDO A SEXUALIDADE VIVIDA POR UMA COMUNIDADE DE UM MUNICÍPIO PAULISTA Takeda Tutor: Elizabete 15 Justificativa: De acordo com os resultados obtidos com a pesquisa elaborada no PET-I, intitulada: Sexualidade e Planejamento familiar: Trabalhando conhecimentos junto a adolescentes de Marília-SP na Promoção da Saúde, pudemos observar o desconhecimento dos adolescentes sobre este tema. Este desconhecimento gerou grande preocupação nos participantes da pesquisa e isto nos motivou a dar continuidade ao estudo e também a ampliálo para a comunidade da Unidade de Saúde em que foi desenvolvido tal estudo. Relatos dos profissionais da equipe confirmam que o desconhecimento da população em geral sobre sexualidade, desde o simples uso do preservativo masculino chegando até a abusos/violência doméstica, desejo das adolescentes de engravidarem, relacionamentos em que o marido força a esposa a se prostituir para manter a casa, além da baixa renda que leva as mulheres se prostituem em troca de favores. Objetivo: Dar continuidade ao trabalho do PET Saúde I que já vem sendo desenvolvido na Casa do Pequeno Cidadão, Unidade VII, o qual faz parte da área de abrangência da USF Santa Paula e desenvolver ações educativas junto a população sexualmente ativa da área de abrangência, incluindo indivíduos de ambos os sexos a partir da pré-adolescência da área sobre sexualidade, prevenção e transmissão de Doenças Sexualmente Transmissíveis/HIV/AIDS e Planejamento Familiar. Avaliar as ações desenvolvidas, tendo com instrumento de coleta de dados anotações em diário de campo, entrevistas e aplicação de questionário. Ações: Dar continuidade as dinâmicas de Grupo relacionadas à Educação em Saúde, sexualidade, prevenção e transmissão de DST/HIV/AIDS e sobre planejamento familiar com os adolescentes da Casa do Pequeno Cidadão, Unidade VII, da área de abrangência da USF Santa Paula; bem como da comunidade como um todo, separando os sujeitos interessados por faixa etária e sexo. Análise dos dados: Será utilizada a análise de conteúdo, modalidade temática. 16. COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DE EXCELÊNCIA CLÍNICA APLICADA À ATENÇÃO BÁSICA • Tutor Acadêmico: Maria Yvette A. Dutra Moravcik e Silvia Franco da Rocha Tonhom • Representante da Direção da IES: Everton Sandoval Giglo e Maria José Sanches Marin • Alunos de graduação da área da saúde: Vinícius Bonfim Harada e Mariana C. Kataoka. 16 • Preceptores vinculados à Estratégia Saúde da Família: Fabiana Fernandes dos Santos Márcia Bueno Zonta Asperti ANEXO - CRONOGRAMA GERAL DO DESENVOLVIMENTO DAS PROPOSTAS PET-SAÚDE 2010/2011. CRONOGRAMA GERAL Mês Atividades Definição dos problemas de intervenção Definição das estratégias de intervenção Leitura de material teórico e metodológico. Intervenções Coleta dos dados Análise dos dados Considerações finais Redação final Divulgação dos resultados 1 X 2 3 4 5 6 7 8 9 10 X X X x x x x X X x x x x x x 11 12 x x X X X X x x