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Tweet Gustavo Chacra, Correspondente, NOVA YORK Entre prédios com tinta descascada no bairro de Chinatown em Manhattan, o cemitério dos judeus originários do Recife e seus primeiros descendentes é um dos mais bem guardados segredos de Nova York. Poucos conhecem pessoalmente as tumbas das primeiras famílias judias que viveram na metrópole com a segunda maior população judaica do mundo, depois de Tel Aviv. Muito menos sabem que elas vieram do Brasil. + BRASIL Veja também: Recife também tem Muro das Lamentações Escavações acharam espaço usado para banhos de purificação Brasil não tem mais descendente do grupo de judeus do Recife Apesar do desgaste de séculos de chuva, sol e neve, ainda dá para ler em algumas tumbas sobrenomes como Fonseca, Seixas, Gomes, Nunes, Cardozo, Castro e Bueno de Mesquita. Todos judeus portugueses ou espanhóis, com passado ligado ao tempo de domínio dos holandeses no Recife, onde a primeira congregação judaica das Américas foi construída. Governo de SP sugere que ação do MP contra a PM tem motivação eleitoral Advogado quer anular condenação por morte de Dorothy Ambev abre inscrições para programa de trainee Empresário encontra mãe desaparecida enterrada no quintal de casa, no Rio TRE-SP desaprova contas do PT, PSDB e PSB TV ESTADÃO PM faz vista grossa para ambulantes no centro Em 1654, Portugal retomou o controle de Pernambuco, que estava nas mãos dos Em Chinatown. Cemitério com os túmulos dos 23 judeus e seus primeiros descendentes é pouco conhecido holandeses da Companhia das Índias. Era o fim de uma era de liberdade para os judeus nas terras brasileiras. Eles mais uma vez eram expulsos pela coroa portuguesa. Antes, durante a Inquisição, haviam sido obrigados a deixar Portugal e rumar para a protestante Holanda, onde não eram alvo de perseguição. Gustavo Chacra/AE + COMENTADAS 01 Serra chama de 'lixo' livro sobre ... Piratas. Com a expulsão do Recife, alguns milhares de judeus seguiram para a Holanda em 17 barcos. Uma dessas embarcações se perdeu e foi atacada por piratas espanhóis. 02 Explosão no norte do Egito atinge gasoduto ... 03 Obama dá sinal verde a sanções contra ... 04 Marina Silva revela orgulho por integrar ... “Resgatados por um navio francês, foram levados para Nova Amsterdã, hoje conhecida como Nova York. Eram 23 pessoas, em sua maioria mulheres e crianças”, afirma Zacharia Edinger, o shamash (diretor de ritual) da gigantesca sinagoga Hispano-Portuguesa, denominada Shearit Israel. Localizada diante do Central Park, é a herdeira da primeira congregação judaica de Nova York. Atualmente, são eles que possuem as chaves do cemitério em Chinatown, abrindo-o em raras ocasiões, como nesta visita do Estado. 05 Ao STF, defesa de Dirceu dirá que Jefferson ... 06 FGV: País tem queda de 7,26% no número de ... 07 Brasil tem o maior gasto com pensão por ... 08 Dirceu volta de retiro e calcula passos antes ... 09 Em 18 anos, o Real restaurou o poder de ... 10 Contra a crise, Mantega evoca ‘espírito ... Os descendentes desses judeus portugueses se transformaram em figuras proeminentes na sociedade americana. Um deles, Benjamin Cardozo, já falecido, alcançou o posto de juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos. Outro, Bruce Bueno de Mesquita, professor da Universidade de Nova York, é o mais destacado especialista de teoria dos jogos aplicada à ciência política. Antes mesmo de entrar no cemitério, em um movimentado cruzamento, há uma placa, em inglês, com os dizeres “O Primeiro Cemitério da sinagoga Hispano-Portuguesa, Shearit Israel, na Cidade de Nova York”. O tamanho do terreno é pouco maior do que o de duas quadras de tênis. Parte acabou sendo destruída quando uma rua foi construída décadas atrás. Ao redor, famílias chinesas observam muitas vezes sem entender o que existe de especial nesse cemitério unindo as histórias de Brasil, EUA, Portugal, Holanda e da diáspora judaica. Inscrições. Algumas tumbas possuem inscrições em português, inglês e hebraico. Há palavras como “Faleceu” e “Aqui Jaz”. Uma delas tem o nome de Gershom Mendes Seixas, um dos rabinos mais importantes da história dos Estados Unidos e com um sobrenome que não esconde suas origens portuguesas. Ele era descendente dos judeus que vieram do Recife e foi líder da congregação na época da Revolução Americana. “Visitar o cemitério foi como viajar no tempo. Ver sobrenomes portugueses no cemitério retrata uma face interessante de Portugal e do Brasil, mostrando que o elemento judaico é integrante do tecido social brasileiro e português, com nomes completamente portugueses”, afirma o executivo Sergio Suchodolsky, que visitou o cemitério com o Estado. O israelense Efrahim Gil afirmou que esperava desde 1966 para ir ao local nesta inédita visita. O rabino brasileiro Mendy Weitman, do Jewish Latin Center, em Manhattan, disse ser “uma honra entrar no cemitério e ver como 23 judeus vindos do Brasil conseguiram construir a maior comunidade judaica fora de Israel, em Nova York” - seu pai, o rabino David Weitman, da Congregação Beit Yaacov, em Higienópolis, região central, escreveu o livro Bandeirantes Espirituais, justamente sobre os judeus do Recife. Na sinagoga diante do Central Park, nomes em português Os judeus do Recife mantiveram como herança nomes e influências portuguesas. Embora a maioria da Congregação Hispano-Portuguesa não descenda dos pioneiros que vieram de Pernambuco a Nova York, ritos da sinagoga diante do Central Park ainda usam expressões em português. As cadeiras do presidente e vice da congregação são “bancos”. Quem carrega a Torah é o “levantador”. O coral ainda executa cânticos em português arcaico. “As diferenças entre os diferentes grupos de judeus pelo mundo não têm a ver com questões teológicas, mas históricas e de costumes, como algumas orações e rituais específicos; com roupas, comidas e inclusive línguas diferentes, apesar de o hebraico ser o idioma base dos ortodoxos. Os judeus portugueses tiveram uma forte influência da cultura católica portuguesa, que foi perpetuada em Amsterdã e Hamburgo”, afirma o professor da Unifesp Bruno Feitler. Segundo Daniel Breda, do Arquivo Histórico Judaico no Recife, cristãos-novos portugueses adotaram nomes portugueses. Feitler acrescenta que “alguns dos convertidos espanhóis adotaram sobrenomes específicos, como Santa Fé, mas a maioria dos convertidos simplesmente tomou sobrenomes comuns ou de padrinhos. Há casos de inquisidores julgando judeus que tinham o mesmo sobrenome que eles! A ideia de que sobrenomes portugueses baseados em nome de árvore ou animal têm origem judaica é mito infundado”. / G.C.N NOTÍCIAS RELACIONADAS: Londres 2012: Brasileiros fazem 'viagem olímpica' da China a Londres Houston encabeça lista das cidades mais legais dos Estados Unidos ESPECIAIS Bolsa de NY tem alta forte com fala de Draghi, do BCE Nova York encerrará pregão viva-voz de alguns contratos Policial Federal assassinado será enterrado nesta quinta, em Brasília Tópicos: Nova York, Cemitério, Judeus, Brasileiros, Central Park, Cidades Estadão PME - Links patrocinados Anuncie aqui Grupo Estado Copyright © 1995-2012 Todos os direitos reservados Trabalhe Conosco Fale Conosco Termo de Uso Mapa Site Assine O Estado de S. 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