Museu Nacional/UFRJ

Transcrição

Museu Nacional/UFRJ
Atividades Complementares à
exposição
Museu Nacional/UFRJ
Vol.1 - Paleontologia
Apoio:
Autora: Monalise Pinto da Cruz
Orientador: Alexandre Maia do Bomfim
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de
Janeiro - IFRJ
Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Ensino de Ciências PROPEC
Contato para dúvidas, sugestões e esclarecimentos
sobre visitas ou cursos para professores:
Parceria:
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Museu Nacional
Diretora – Prof.ª Dr.ª Claudia Rodrigues Ferreira de Carvalho
Vice-Diretor – Prof. Dr. Marcelo de Araújo Carvalho
Seção de Assistência ao Ensino (SAE)
Este produto foi gerado a partir da Dissertação de
Mestrado “Interação Museu-Escola: uma análise da
contribuição do ensino não-formal à Escola” –
Produto final da dissertação do Mestrado
Profissional em Ensino de Ciências – IFRJ – 2010.
Responsável: Mara Leite
Telefone do SAE: (21) 2562-6923 / 6924
Atendimento do SAE: segunda a sexta, das 9 às 16hs.
E-mail: [email protected]
Site: http://www.museunacional.ufrj.br/
Esclarecimentos, dúvidas ou sugestões sobre este
material: [email protected]
Capa – Fachada do Museu Nacional.
Imagem – Fernanda Guedes
Cruz, Monalise Pinto. Atividades Complementares à exposição:
Museu Nacional/UFRJ. Rio de Janeiro. il. color.; vol.1 –
Paleontologia. 33 p. 2010.
1. Exposição. 2. Museu Nacional/UFRJ (Brasil)
Curso para Professores:
Todos os anos ocorrem cursos destinados a professores,
geralmente duas vezes por semestre.
O curso é ministrado por profissionais do SAE e também
por convidados.
Público-alvo: Professores e estudantes do Ensino
Superior (que estejam cursando o último período).
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Referências Bibliográficas:
Apresentação
ALMEIDA, R, & FALCÃO, D. Brincando com a Ciência =
jugando con la ciência = Playing with science. 2 ed. ver. ampl.
Rio de Janeiro: MAST, 2004.
Caros professores,
ANELLI, L.E. O guia completo dos dinossauros do Brasil. São
Paulo: Peirópolis, 2010.
CAVINATO, M.L. Fósseis: guia prático. São Paulo: Nobel, 1998.
O Museu Nacional é uma instituição de incentivo à
pesquisa e ao conhecimento científico, pensando nisso,
aqui se procurou uma forma de ajudar na
disseminação do conhecimento sobre este espaço e de
parte de seu conteúdo.
FERNANDES, A.C.S. Fósseis: mitos e folclore. Anuário do
Instituto de Geociências/UFRJ. vol. 28-1, p. 101-115. 2005.
Este é o 1º volume, de uma série, destinada a ajudálos nas aulas realizadas em sua escola.
KELLNER, A.W.A. Paleoarte dá vida aos dinossauros. Ciência
Hoje
[online].
2009.
Disponível
em:
http://
cienciahoje.uol.com.br/colunas/cacadores-de-fosseis/paleoarte-davida-aos-dinossauros/ . Acessado em 10 out. 2010.
Aproveitamos para agradecer o incentivo a seus
alunos visitarem nossa instituição.
CARVALHO, I.S. Paleontologia. Rio de Janeiro: Interciência,
2000.
MARTINS-NETO, R.G; GALLEGO, O.F. 2006. "Death
Behaviour" (Thanatoethology new term and concept): A
Taphonomic Analysis providing possible paleoethologic inferences
– special cases from Arthropods of the Santana Formation (Lower
Cretaceous, Northeast Brazil). Geociências, v. 25, n. 2, p. 241254.
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M; FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI,
F. Decifrando a Terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
2008.
SIMÕES, M.G.; RODRIGUES, S.C. Livro Digital de
Paleontologia: a paleontologia na sala de aula. 2009. Disponível
em: http://www.ufrgs.br/paleodigital/Apresentacao.html
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Sejam sempre bem vindos!
Monalise Pinto da Cruz
Sumário
1. Onde tudo começou ........................................................................
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2. A escala geológica .........................................................................
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3. Formação de um fóssil ....................................................................
09
4. Onde os fósseis podem ser encontrados? .......................................
11
5. Condições para preservação de um fóssil .......................................
12
6. A importância da Paleontologia e dos fósseis ................................
13
7. Principais sítios fossilíferos do Brasil ............................................
14
8. Processo de moldagem e replicagem de um fóssil .........................
15
9. Exemplares da exposição ...............................................................
17
10. O site do Museu Nacional ...........................................................
18
11. Novidades do site do Museu Nacional ........................................
19
12. Curiosidades ...............................................................................
20
13. Atividades de integração .............................................................
21
14. Atividade de sensibilização .........................................................
22
15. Sugestões de Oficinas ..................................................................
23
16. Outras propostas de atividades enriquecedoras ...........................
24
17. Sugestões de abordagens em sala de aula ....................................
25
18. Organismo Vivo X Fóssil ...........................................................
26
19. Imagens de fósseis ......................................................................
27
20. Imagens de seres vivos ................................................................
29
Referências Bibliográficas ...................................................................
31
Contatos e Cursos ...............................................................................
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Onde tudo começou...
A teoria mais aceita para a formação do Universo é
a chamada de Teoria do Big Bang (Fig.1), onde há 15
bilhões de anos, toda a matéria e energia do Universo
teria se expandido e dado origem as galáxias (Teixeira et
al., 2008).
Fig.1. Início do Universo,
o Big Bang.
http://www.explicatorium.com/CFQ7-Big-Bang.php
Bilhões de anos
após a origem do
Universo ocorreu a
aparição das
primeiras formas de
vida no planeta
Terra.
Essa origem da vida ainda é muito debatida nos
eventos científicos, pois existem várias correntes que
divergem sobre alguns pontos em relação a esse início.
Porém, a mais aceita é a de que a vida teve sua origem
nos oceanos, através de formas unicelulares, semelhantes
às bactérias.
06
Formação de um fóssil
A escala geológica
Etapas:
1) Morte do organismo (Fig.5);
2) Deposição no substrato e rápida sedimentação;
3) Substituição mineral das partes moles (pele, músculos,
órgãos internos) e duras (ossos, dentes, conchas,
garras, escamas, exoesqueletos);
4) Os restos fossilizados e engastados em uma rocha.
Para tornar didática a compreensão dos pacotes
rochosos (Fig.2) formadores da crosta terrestre, foi criada
a escala geológica (Fig.3).
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Na exposição de Paleontologia é encontrada uma
escala geológica enorme, que poderá auxiliá-lo na
abordagem deste tema.
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3
http://renanleematec.blogspot.com/2009/05/fossilizacao.html
Fig.2. Pacotes rochosos. Eles guardam a sucessão das rochas.
Geralmente, as rochas da base são as mais antigas e as do topo,
são as mais recentes.
Fig.5. Etapas da fossilização de um peixe.
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07
A escala geológica
Formação de um fóssil
Quando um organismo morre, algumas condições
ambientais podem favorecer sua preservação. Para isso é
necessário que exista uma escassez de oxigênio e
também um número reduzidíssimo de microorganismos
decompositores (CAVINATO, 1998; CARVALHO,
2000).
O fóssil (Fig. 4) pode ser definido como qualquer
resto de organismo (dentes, ossos, conchas, pele, vasos
sanguíneos, carapaças, escamas, penas, folhas, caules) ou
de atividade orgânica (pegadas, pólen, ovos, sementes),
que seja preservado naturalmente (FERNANDES, 2005;
CARVALHO, 2000).
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Fig.4. 1. Folhas fossilizadas; 2. Tronco fossilizado e 3. Escorpião
fossilizado. (Imagens do site do Museu Nacional)
Fig.3. A escala geológica.
Disponível em: http://altamontanha.com/colunas.asp?NewsID=1448
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