Princípio da Entropia Máxima
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Princípio da Entropia Máxima
Princípio da Entropia Máxima Consideremos um sistema isolado formado por dois corpos A e B cujos volumes e número de moles permanecem constantes V A , n A , TA VB , nB , TB parede diatérmica fixa e impermeável VA, VB, nA, nB constantes TA, TB variam TAi, TBi , com TAi ≠ TBi , valores iniciais de TA e TB T’A e T’B , valores finais de TA e TB U = UA+UB , energia interna do sistema S = SA + SB , entropia do sistema A e B postos em contacto (térmico), o sistema passa a estar em desequilíbrio e vai sofrer um processo de transformação ao fim do qual as temperaturas têm os valores T’A e T’B . i) 1º Princípio: ( ) ( ) ∆ U = CV A T ' A −T Ai + CVB T ' B −TBi = 0 → T ' B = T ' B (T ' A ) ii) 2º Princípio: T 'A T 'B + CV ln ≥0 ∆ S = CV A ln B TA TB i i 1 variável independente, T’A Em que condições se atinge um extremo para a variação de entropia do sistema ? De i): ∂ ( ∆U ) ∂ T ' A U = ⇔ ∂T ' B = 0 CV A + CVB ∂ T ' A U C ∂T ' B = − V A CV B ∂ T ' A U De ii): 1 ∂ ( ∆S ) 1 1 ∂T ' B 1 = CV A = CV A − + CV B T 'A T ' B ∂ T ' A U T ' A T 'B ∂T ' A U ∂ ( ∆S ) = 0 ⇔ T ' A = T ' B ∂ T ' A U A condição de equilíbrio faz a entropia do sistema tomar um valor extremo Que tipo de extremo é esse ? ∂ 2 ( ∆S ) ∂T ' 2 A U = − CV A 0 ∂T ' B 2 1 ∂ 2T ' B + CVB 2 T ' B ∂ T ' A U ∂ T ' A U 2 CV A C V A 1 − − 2 CV B T ' B 2 T 'A 1 1 − C VB 2 2 T 'A T 'B = CV A ∂ 2 (∆ S ) T ' A = T ' B ⇒ = − 2 2 T 'A ∂ T ' A U CV A 1 + CV B No equilíbrio, a entropia < 0 atinge um máximo Princípio da Máxima Entropia Um sistema com uma certa energia interna (constante), um certo volume e um certo número de moles mas que deixe de estar em equilíbrio por eliminação de uma ligação interna, evolui espontaneamente até atingir um novo estado de equilíbrio, que é um estado de máxima entropia. Potenciais termodinâmicos e condições de equilíbrio ►Energia interna: Princípio da Energia Interna Mínima Consideremos um sistema formado por dois corpos A e B. Eles sofrem um processo em que calor é transferido reversivelmente de um para outro, a volume constante. No processo, parte desse calor pode ser convertido em trabalho. VA, VB, nA, nB constantes TA, TB variam TAi, TBi , com TAi ≠ TBi , valores iniciais de TA e TB T’A e T’B , valores finais de TA e TB V A , n A , TA Q1 W M U = UA+UB , energia interna do sistema S = SA + SB , entropia do sistema Q2 VB , nB , TB Processo reversível i) 2º Princípio: T 'A T 'B = 0 → T ' B = T ' B (T ' A ) ∆ S = CV A ln + CVB ln TA TB i i ii): ( ) ( ) ∆ U = CV A T ' A −T Ai + CVB T ' B −TBi = − W < 0 142 4 43 4 142 4 43 4 −|Q1 | |Q 2 | Em que condições se atinge um extremo para a variação de energia interna do sistema ? De ii): ∂ ( ∆U ) ∂T ' A S = ∂T ' B CV A + CVB ∂T ' A S De i): ∂ ( ∆S ) ∂T ' A S = CV A ⇔ 1 1 ∂T ' B = 0 + CV B T 'A T ' B ∂T ' A S C T' ∂T ' B = − V A B CV B T ' A ∂T ' A S ∂ ( ∆U ) = 0 ⇔ T ' A = T ' B ∂ T ' A S A condição de equilíbrio faz a energia interna do sistema tomar um valor extremo Que tipo de extremo é esse ? ∂ 2 ( ∆U ) ∂ 2T ' B ∂ T ' 2 = CV B ∂ T ' 2 A A S S 2 ∂T ' B T ' A − T ' B ' T ∂ A S = − CV A 2 T 'A CV A ∂ 2 (∆U ) T ' A = T ' B ⇒ = 2 ∂T ' A S T ' A CV A 1 + CV B T 'B = CV A 2 T 'A CV A 1 + CV B No equilíbrio, a energia >0 interna atinge um mínimo Princípio da Energia interna Mínima Um sistema com uma certa entropia (constante), um certo volume e um certo número de moles mas que deixe de estar em equilíbrio por eliminação de uma ligação interna, pode evoluir reversivelmente até atingir um novo estado de equilíbrio, que é um estado de energia interna mínima. Vimos que, neste processo, ∆U = − W Para processos a volume constante e que sejam reversíveis, a diminuição da energia interna é a maior possível, sendo máximo o trabalho líquido obtido: W max = − ∆ U rev Num sistema puramente mecânico, o trabalho realizado por um sistema é igual à diminuição da sua energia potencial. Em termodinâmica temos de ter em conta, também, as trocas de calor entre o sistema e a vizinhança, as quais podem ser utilizadas para realizar trabalho. Resulta daqui que a relação entre trabalho e variação de energia do sistema vem alterada, concretamente no tipo de energia que, em cada caso (processo), é convertida em trabalho (energia interna, entalpia, função de Helmholtz ou função de Gibbs).
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