Aria di nuova paternità
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Aria di nuova paternità
Suore Pianzoline Aria di nuova paternità Aria di nuova paternità Viviamo in una realtà dove l’assenza del padre è la principale causa del malessere dei figli. Questo è un fatto d’importanza vitale per comprendere, la crisi attuale dell’istituzione famiglia. La diminuzione della funzione paterna o la sua assenza porta conseguenze sulla struttura e funzione psichica degli individui, nella fase dell’infanzia e giovinezza e, si ripercuote indirettamente sulla società. Come afferma Bernardo Jablonski in “Paternità oggi: una metanalisi” siamo portatori di due notizie: una buona e l’altra brutta. La buona notizia si percepisce, in termini di atteggiamenti, nel cambiamento da parte dei genitori quanto alle loro funzioni. C’è nell’aria una nuova “cultura di paternità” che sollecita un padre più presente in termini di coinvolgimento diretto, accessibilità e maggiore responsabilità per l’educazione dei figli. La brutta notizia è che, nonostante questa nuova percezione e coscienza, nella pratica poco è cambiato. L’autore sostiene ancora, che diverse sono le cause che separano le radicali e buone intenzioni dai comportamenti non buoni. Il rapido ritmo dei cambiamenti sociali e demografici nelle tre ultime decadi ha creato una serie di nuovi fatti e di nuove mentalità circa la famiglia e il matrimonio. L’aumento delle separazioni e dei divorzi, i matrimoni in età più tardiva, il minor numero di figli, l’emancipazione femminile e l’accesso della donna al mercato del lavoro (più del 40% della popolazione economicamente attiva in Brasile è femminile), la modernizzazione e l’urbanizzazione provocano una rivoluzione nei valori, nelle norme sociali, nelle funzioni sessuali, nella famiglia e nel matrimonio come in tutti gli altri campi. Oltre ai fattori sopraccitati, si devono considerare le situazioni quotidiane (principalmente nelle famiglie di minor accesso culturale e economico) che contribuiscono alla paternità non assunta o assunta malamente, causando maggiori e più profondi traumi nella vita familiare: dipendenza chimica, comportamenti devianti, pratiche eterosessuali, difficoltà di socializzazione… Famiglie che finiscono per ricadere totalmente sotto la responsabilità della mamma, chiamata a sostentare i figli e divenire fonte della loro sicurezza. L’assenza di una paternità responsabile fa sì che i bambini e gli adolescenti siano sempre più vulnerabili di fronte alle influenze negative, crescano carenti di affettività, siano pregiudicati nello sviluppo psicologico equilibrato, per cui incontrano difficoltà nel prendere iniziative e imparare a distinguere il giusto dallo sbagliato, e a partire da questo, intendere le conseguenze di una o di un’altra scelta. La realtà familiare di Hortolãndia non è diversa da questo contesto di paternità non assunta. Famiglie destrutturate e, nella maggior parte dei casi, con numero elevato di figli (quattro o più); molte volte sono figli di padri differenti, carenti negli aspetti essenziali per una vita degna: abitazione, lavoro, salute fisica e mentale, affettività… In questa realtà, il lavoro fatto dalle Suore Missionarie dell’Immacolata Regina della Pace e di un gruppo di volontari in Casa Betania risponde alle necessità vitali di tante famiglie assistite dal progetto. In Casa Betania le ragazze trovano un ambiente sano ed accogliente che cerca di riscattare e promuovere nella loro vita dignità e pace. Attraverso attività educative e l’insegnamento dei valori umani e religiosi, le ragazze condivivono con i collaboratori del progetto: l’obiettivo è quello di preparare bambine e ragazze alla convivenza sociale, facendo rinascere in loro la speranza e la fiducia che è possibile vincere le difficoltà e tracciare un cammino differente; è possibile avere prospettive di vita meno sofferta, per essere protagoniste responsabili e consapevoli di una storia migliore. Che bello sarebbe se i papà e le mamme assumessero insieme la responsabilità della procreazione ed educazione dei figli, se fossero testimoni di carattere e coscienza! Come afferma l’autore Demo (1992) “vedere i bambini crescere e svilupparsi, amarli, essere orgogliosi dei loro nuovi passi e delle loro conquiste, scambiare esperienze, trasmettere valori e sperimentare il sentimento di appartenere a una famiglia”, costituiscono le maggiori soddisfazioni derivanti dall’esercizio della maternità, paternità. Che bello se tutti i genitori pensassero e agissero così, trasformando di fatto le relazioni familiari! http://www.pianzoline.it Realizzata con Joomla! Generata: 2 October, 2016, 11:27 Suore Pianzoline Così si trasformerebbe a poco a poco anche la società. Rita de Nadai A realidade da paternidade Vivemos numa realidade em que a ausência do pai é a principal causa do retrocesso no bem estar dos filhos. Também é um fato de vital importância para se compreender, hoje, a crise atual da instituição da família. A diminuição da função paterna ou a não assumida função paterna, tem conseqüências sobre a estruturação e formação psíquica dos indivíduos, nas fases da infância e da juventude e, indiretamente, sobre a sociedade. Como cita Bernardo Jablonski em “Parternidade Hoje: uma Metanálise”, somos portadores de duas notícias:uma boa e outra má. A boa notícia percebe-se de fato- em termos de atitudes- uma mudança por parte dos pais quanto às suas funções: há no “ar” uma nova “cultura da paternidade” que solicita um pai mais presente em termos de envolvimento direto, acessibilidade e maior responsabilidade pela criação dos filhos. A má notícia é que, apesar desta nova percepção e consciência, na prática pouco se alterou. O autor cita, ainda, que diversas causas e explicações podem ser apontadas como as raízes que separam tão radicalmente (boas) intenções de comportamentos (não tão bons): o rápido ritmo de mudanças sociais e demográficas nas três últimas décadas criou uma série de novos fatos e de novas mentalidades, no que diz respeito à família e ao casamento. O aumento das separações e divórcios, casamentos mais tardios, o menor número de filhos, a emancipação feminina e o acesso da mulher ao mercado de trabalho (mais de 40% da população economicamente ativa no Brasil é feminina), a modernização e a urbanização vêm provocando uma revolução nos valores, nas normas sociais, nos papéis sexuais, na família e no casamento como um todo. Além da constatação dos fatores acima, há que se destacar situações cotidianas, principalmente nas famílias de menor acesso cultural e econômico, que colaboram com a paternidade não assumida ou mal assumida, causando transtornos maiores e mais profundos na vida familiar: problemas com dependência química, desvios de comportamento, práticas sexuais heterodoxas, dificuldades de socialização... Famílias que acabam ficando sob a responsabilidade da mãe, que se torna a provedora do sustento dos filhos e uma fonte de segurança para os mesmos. No entanto constata-se que a ausência de uma paternidade responsável faz com que crianças e adolescentes estejam cada vez mais vulneráveis às más influências, cresçam carentes de afetividade, prejudicados no desenvolvimento psicológico equilibrado com capacidade para tomar iniciativas e aprender a distinguir o certo e o errado e a partir daí, entender as conseqüências de uma ou outra escolha. Neste contexto da paternidade não assumida, a realidade em Hortolândia não é diferente. Famílias desestruturadas e, na maioria das vezes, com número elevado de filhos (quatro ou mais), muitas vezes filhos de pais diferentes, carentes nos aspectos essenciais a uma vida digna: moradia, trabalho, saúde física e mental, afetividade... E nessa realidade o trabalho desenvolvido pelas Irmãs Missionárias da Imaculada Rainha da Paz e de um grupo de voluntários na Casa Betânia vem ao encontro das necessidades vitais de tantas famílias assistidas pelo projeto. Na Casa Betânia as meninas encontram um ambiente saudável que busca resgatar e promover a dignidade e a paz em suas vidas. Através de atividades educacionais e ensinamentos dos valores humanos e religiosos, convivem com os colaboradores do projeto que têm como objetivo preparar as crianças e adolescentes para o convívio social, fazendo renascer a esperança e a confiança de que é possível vencer as dificuldades e traçar um caminho diferente, com perspectivas de vida menos sofridas, preparadas para atuar na sociedade de maneira responsável, para que possam ser protagonistas de uma história de vida melhor. Que bom seria se pais e mães assumissem igualmente a responsabilidade na criação e educação dos filhos, que fossem exemplos vivos de caráter e de consciência. Como cita o autor Demo (1992) “ver as crianças crescerem e se desenvolver, amá-las, ter orgulho em seus avanços e conquistas, partilhar experiências, transmitir valores e vivenciar o sentimento de ser parte de uma família”, constituem as maiores satisfações provenientes do exercício da maternidade / paternidade. Oxalá todos os pais pensassem e agissem assim, transformando de fato as relações http://www.pianzoline.it Realizzata con Joomla! Generata: 2 October, 2016, 11:27 Suore Pianzoline familiares. http://www.pianzoline.it Realizzata con Joomla! Generata: 2 October, 2016, 11:27
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