12 Exemplo de uma planta de distribuição elétrica
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12 Exemplo de uma planta de distribuição elétrica
Apostila de Instalações Elétricas TOMADA NO PISO PONTO DE FORÇA OU INTERRUPTOR DE 1 SEÇÃO OU 2 INTERRUPTOR DE 2 SEÇÕES OU 3 INTERRUPTOR DE 3 SEÇÕES OU 3w INTERRUPTOR THREE-WAY OU PARALELO OU 4w INTERRUPTOR FOUR-WAY OU INTERMEDIÁRIO ACIONADOR DE CIGARRA CIGARRA CONDUTORES FASE, NEUTRO, RETORNO E TERRA ELETRODUTO EMBUTIDO NO TETO, PAREDE OU APARENTE ELETRODUTO EMBUTIDO NO PISO ELETRODUTO QUE DESCE ELETRODUTO QUE SOBE ELETRODUTO QUE PASSA DISJUNTOR A SECO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS Exemplo de uma planta de distribuição elétrica utilizando parte da simbologia acima. 2 12 Apostila Instalações Elétricas Apostila de Instalações Elétricas 6 – Materiais utilizados 6.1 – Eletrodutos São tubos de PVC ou ferro galvanizado variando de 16 a 168 mm, sendo disponíveis em barras de 3 m. São unidos uns aos outros através de luvas e quando o trecho for superior a 16 m, devemos utilizar caixas de passagem. Eletroduto Luva Para a mudança de direção dos eletrodutos são utilizadas curvas de 90°, sendo que entre duas caixas de passagens só podemos utilizar duas curvas de 90°. Em instalações embutidas podemos utilizar eletrodutos flexíveis lisos (tipo mangueira) ou corrugados (conduítes). Existem vários acessórios para eletrodutos rígidos, em ferro ou PVC, que ajudam na sua fixação em caixas de passagem, quadros de distribuição de luz e em instalações aparentes. Bucha Arruela Box curvo Box reto Prensa cabos 13 Apostila Instalações Elétricas Apostila de Instalações Elétricas 6.2 – Eletrocalhas Existem vários modelos e também são denominadas de leitos e bandejas. Também existem os perfilados que variam de 38 mm a 50 mm. Ambos são utilizados em instalações aparentes. 6.3 – Caixas de passagem São utilizadas para instalar luminárias, tomadas e interruptores, servindo, também, para emendas de condutores em trechos muito longos. Elas podem ser: 4” x 2” ; 4” x 4”; 5” x 5”; 3” x 3”; octogonal, etc. 4” x 2” 4” x 4” Octogonal Obs.: Em instalações aparentes, no lugar das caixas de passagens são utilizados conduletes em alumínio ou PVC. 6.4 – Condutores São compostos de fios de cobre, salvo casos especiais, recobertos com uma camada plástica isolante e incombustível. Os condutores são encontrados sob a forma de fios rígidos (cabos singelos) ou cabos flexíveis. Já, as bitolas podem variar de #1,5 mm² (comando e retorno) até 500 mm². 14 Apostila Instalações Elétricas Apostila de Instalações Elétricas 6.5 – Disjuntores São utilizados para a proteção e manobra de cargas, podendo ser monopolares, bipolares ou tripolares e são encontrados em diversas capacidades de corrente e curvas de respostas. As capacidades de correntes mais utilizadas são: 10 A – 15 A – 20 A – 25 A – 30 A – 35 A – 40 A – 50 A – 60 A – 70 A – 90 A - 100 A – 125 A – 150 A – 200 A – 225 A – etc. 6.6 – Fusíveis São utilizados para proteção de circuitos rompendo o “elo” em seu interior, interrompendo a passagem da corrente elétrica. Existem vários tipos de fusíveis e dentre eles podemos citar: rolha, cartucho, virola, NH, diazed, silized, joto etc. Diazed NH 6.7 – Interruptores São utilizados para ligar e desligar as lâmpadas e podem ser: simples, duplos, triplos, threeway e four-way, com tomadas acopladas e etc. 6.8 – Tomadas São utilizadas para a conexão dos equipamentos que necessitam de alimentação elétrica, tais como: televisores, rádios, condicionadores de ar e outros eletrodomésticos. 15 Apostila Instalações Elétricas Apostila de Instalações Elétricas Padrão antigo Novo padrão 6.9 – Dispositivo DR (diferencial residual) Tem a finalidade de proteger vidas humanas contra choques provocados, no contato acidental com redes e equipamentos elétricos energizados. Oferecem, também, proteção contra incêndios que podem ser provocados por falha de isolamento dos condutores e equipamentos. Pela nova NBR-5410 da ABNT, que regulamentam as instalações prediais em baixa-tensão, todos os circuitos que atendem a tomadas especiais (TUE’s) de vem ter um DR como complementação ao dispositivo de proteção. As capacidades comerciais dos DR’s são: 25 A, 40 A, 63 A, 80 A e 100 A. 6.10 – Lâmpadas São utilizadas para iluminar os locais através da conversão de energia elétrica em energia luminosa. Existem vários tipos de lâmpadas, tais como: 6.10.1 - Incandescentes: são as lâmpadas mais usadas na iluminação residencial. Emitem luz a partir de um filamento incandescente. Têm uma eficiência luminosa muito baixa, da ordem de 12 lm/W. Seu custo é baixo, mas sua vida útil também, cerca de 1.000h. Em ambientes amplos, freqüentados por muitas pessoas, seu uso deve ser pensado com cuidado, pois além de desperdiçar energia na iluminação, podem estar colaborando para elevar a carga térmica, acarretando mais gastos ainda com ar condicionado. As lâmpadas incandescentes podem ser adaptadas a um dimmer e têm uma ótima reprodução das cores, sendo indicadas na exposição de produtos como alimentos e tecidos. 16 Apostila Instalações Elétricas Apostila de Instalações Elétricas 6.10.2 - Fluorescentes: um gás ionizado emite radiação ultravioleta que, incidindo sobre uma camada fluorescente na superfície dos tubos de vidro, transforma-se em luz visível. Utilizadas comumente em empresas, exigem uma instalação especial com reatores. Têm vida útil (cerca de 7.500h) e custos maiores que as incandescentes. Todavia, sua eficiência luminosa é cinco vezes maior que a das incandescentes: superam os 70 lumen / Watt. Têm uma cor fria, com reprodução de cores que deixa a desejar. 6.10.3 - Fluorescentes compactas: São lâmpadas fluorescentes com o tubo em "U", simples, duplo ou triplo (estes últimos de maior potência) ou ainda na forma circular, com o reator já incorporado à rosca, com o mesmo formato da rosca das incandescentes comuns. Embora custe mais do que uma incandescente comum, dura cerca de dez vezes mais (10.000 h) e, para produzir o mesmo fluxo luminoso, consome somente 20% da incandescente. Devem ser preferidas lâmpadas com reatores eletrônicos. Não aceitam "dimmer". 6.10.4 - Halógenas: com 25% a 40% de redução no consumo em relação às incandescentes, também permitem uma perfeita reprodução de cores. São compactas e, portanto, adequadas à montagem de vitrines e à decoração em geral. Sua vida útil é de 2.000h. Admitem o dimmer e exigem base especial. 6.10.5 - Dicróicas: é um aperfeiçoamento das lâmpadas halógenas por terem um refletor capaz de concentrar o facho luminoso e ao mesmo tempo mandar para trás parte do calor 17 Apostila Instalações Elétricas Apostila de Instalações Elétricas emitido. Têm vida útil de cerca de 3.000h. Embora o vidro na face anterior seja opcional nos produtos oferecidos no mercado, ele é altamente recomendado no caso de a lâmpada ser colocada em locais de permanência de pessoas, caso contrário pode causar queimaduras semelhantes às queimaduras solares além de desbotar superfícies, como papéis, carpet e tecidos. Possuem bocal específico. Podem ser adaptadas a um dimmer. 6.10.6 - Vapor de mercúrio: é uma lâmpada de reação (processo semelhante ao das fluorescentes). Seu índice de reprodução é, em média, de 40% e sua vida útil em torno de 24.000h. Emite cerca de 55 lumen / W. Utilizada tradicionalmente na iluminação pública, emite luz branca. Exige base especial. 6.10.7 - De sódio, baixa pressão: é uma lâmpada de reação (processo semelhante ao das fluorescentes), atingindo cerca de 130 lumen/W, é a mais econômica que se conhece. Sua vida útil é de 14.000 a 24.000 h. Por ser robusta e relativamente barata, vem sendo largamente empregada na iluminação pública. Exige base especial. 6.10.8 - De sódio, alta pressão: é uma lâmpada de reação (processo semelhante ao das fluorescentes). Possui a vantagem de uma melhor reprodução de cores, porém menor eficiência e vida útil mais curta. Exigem base especial. 18 Apostila Instalações Elétricas