Docking de derivados de ácido cinâmico, como
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Docking de derivados de ácido cinâmico, como
Docking de derivados de ácido cinâmico, como inibidores, com uma Lys49fosfolipase A 2 básica de Bothrops sp. Ewerton Chagas Menezes, Camila Mayara de Oliveira Guimarães, Lívio Carvalho de Figueirêdo Introdução: Os acidentes causados por serpentes peçonhentas representam significativo problema de saúde pública, especialmente em países tropicais, pela frequência com que ocorrem e pela mortalidade que ocasionam. Um grande número de toxinas proteicas foram purificadas e caracterizadas a partir de peçonhas de serpentes as quais geralmente contêm de 30 a mais de 100 toxinas. As diferentes toxinas de peçonhas podem ser reconhecidas e inibidas por anticorpos monoclonais e/ou policlonais, e também por algumas moléculas de diversas naturezas, incluindo agentes químicos, sintéticos e naturais de origem animal e vegetal. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo analisar interações por meio de docking de 15 derivados de ácido cinâmico sintéticos comerciais como inibidores de uma Lys49-fosfolipase A2 básica de Bothrops sp. por modelagem molecular. Materiais e Métodos: As estruturas foram obtidas por meio do banco de dados públicos do PDB (www.rcsb.org/pdb/home/home.do). AutoDock 4 e AutoDock Vina 1.1.2 foram utilizado para realizar os estudos de docking. Para facilitar as análises foi utilizado o PyMol Autodock/Vina plugin. As estruturas 3D das proteínas PLA2s foram carregadas e cargas Kollman, hidrogênios polares e não-polares foram adicionados para o docking rígido. O ligante (inibidor) foi carregado para o software em formato .pdb e as torções foram fixadas para o mesmo. Cargas Gasteiger e hidrogênios não polares foram computados automaticamente. Os parâmetros de grid foram aplicados e o programa calculou a energia de interação entre o ligante a macromolécula. Após a etapa de AutoGrid, o arquivo de parâmetros foi ajustado. O número de execuções para cada experimento de docking foi ajustado para 100 e o número de evals foi mantido para 25.000. As estruturas 3D das proteínas e das interação proteína-ligante foram visualizadas pelo programa PyMOL. Resultados e Discussão: Utilizando-se o programa AutoDock Vina e adicionando todos os hidrogênios à proteína, os melhores scores foram para os ligantes 14 e 15, variando de -9700 a -8800. Adicionando-se apenas hidrogênios polares à proteína, os melhores scores também foram para os ligantes 14 e 15, com uma variação um pouco menor, de -9700 a -9100. Utilizando-se o programa AutoDock 4 e adicionando todos os hidrogênios à proteína, os melhores scores foram para os ligantes 15 e 6, com valores mais expressivos, quando comparados aos resultados com o programa AutoDock Vina, e variação de -11540 a _______________________________________________________________________________ 10280. Adicionando-se apenas hidrogênios polares à proteína, os melhores scores também Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60 Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=335" foram para os ligantes 15 e 6, com valores variando entre -10990 a -10150. Mas diferente da abordagem anterior, os melhores resultados variaram bastante em relação as melhores posições de ancoragem. Conclusão: A metodologia de docking utilizada sugere várias interações entre os derivados de ácido cinâmico e o sítio ativo da proteína Lys49-fosfolipase A2 básica de Bothrops sp., sendo os ligantes 15, 14 e 6 os que obtiveram melhores resultados. _______________________________________________________________________________ Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60 Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=335"
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