CENTRO DE CONVIVÊNCIA SÃO TARCÍSIO

Transcrição

CENTRO DE CONVIVÊNCIA SÃO TARCÍSIO
REVISTA
CATEDRAL
JULHO - 2015 | Nº 122
CENTRO DE
CONVIVÊNCIA
SÃO TARCÍSIO
“NOSSA
CASA“
PASTORAL DA CRIANÇA
Trabalho acompanha
crianças, visita famílias e
celebra a vida.
Pág. 11
PASTORAL DA SAÚDE
A exemplo de Jesus e sob
intercessão de São Camilo.
Pág. 13
ASSEMBLEIA DIOCESANA
Chegou a vez dos cinco
setores vivenciarem o
momento setorial.
Pág. 23
20 SÃO JOAQUIM
E SANTA ANA
04 MAIORIDADE
PENAL
O posicionamento da Igreja, na voz do nosso
bispo, Dom Antônio Carlos Félix, sobre o
assunto que envolve a segurança da população
e os direitos da criança e do adolescente.
No dia 26 de julho a Igreja comemora o dia
dos pais da Virgem Maria e o dia dos avós.
Conheça a história do casal São Joaquim e
Sant’Ana, que presenciou o milagre da vida,
daquela que foi escolhida por Deus para ser
a mãe do Salvador.
DE ORAÇÃO
22 EXPERIÊNCIA
Lideranças da RCC e participantes dos
quatro Grupos de Oração da Catedral de
Santo Antônio se uniram para momentos de
oração, entrega, louvor e partilha na primeira
Experiência de Oração realizada na Paróquia.
Coordenadores partilham a experiência.
06 IDEOLOGIA
DE GÊNERO
Dom Félix se manifesta sobre a Ideologia do
Gênero, na prática pedagógica das escolas.
8 CCST
Dos tijolos ao reboco. A construção da
nova sede do Centro de Convivência, que
atende crianças e familiares do bairro São
Tarcísio ganhou nova roupagem. Confira as
novidades que a construção adquiriu após
cinco meses de visita à obra.
24 CELEBRAÇÃO
A EUCARISTIA
A pastoral da Sobriedade apresenta o 11º
passo que nos convida a adquirir força
espiritual e perseverança na caminhada de
conversão: “Celebrar a Eucaristia”.
EXPEDIENTE
Órgão Informativo da Paróquia Catedral de Santo Antônio
Pároco
Padre Francisco de Oliveira Vidal
Praça Dom Manuel N. Coelho, nº 43.
Gov. Valadares - MG
CEP: 35020 - 150 | Fone: (33) 3271.3569
Bispo Diocesano
Dom Antônio Carlos Félix
Responsáveis pela Revista
Padre Francisco de Oliveira Vidal
Ester Honorata da Silva Mota
Maria Bernadette Pagani
Jornalista Responsável
Cristina Mansur de Melo
19344/MG
Fotos Obra do CCST
Marquinho Silveira
Site
catedralvaladares.org.br
Produção
Parresia Comunicação Católica
www.parresia.com
(33) 3279-0073
Contato Comercial
Willerson Soares
[email protected]
(33) 9912.6635 | 8805.1227
Tiragem
4.000 exemplares
EDITORIAL
N
o ano do centenário da Paróquia Catedral
de Santo Antônio, estamos realizando
uma proposta que nos é muito especial, a
construção da sede do Centro de Convivência São Tarcísio.
Na edição do mês de julho partilhamos com o leitor
da Revista Catedral todo o andamento da constru-
ção, que tem como patrocinadores em especial, os
dizimistas da comunidade e benfeitores anônimos.
Na grande celebração dos cem anos da Paróquia,
em novembro próximo, queremos entregar à comunidade esta obra que ora está em construção.
Atenciosamente,
Pe. Francisco de O. Vidal
Pároco
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CATEDRAL
SOBRE A REDUÇÃO DA
MAIORIDADE PENAL
T
emos acompanhado,
nos últimos dias, os intensos debates sobre
a redução da maioridade penal, provocados pela votação desta matéria no Congresso
Nacional. Trata-se de um tema
de extrema importância, porque
diz respeito, de um lado, à segurança da população e, de outro, à
promoção e defesa dos direitos
da criança e do adolescente. É
natural que a complexidade do
tema deixe dividida a população
que aspira por segurança. Afinal,
ninguém pode concordar com a
violência, venha de onde vier.
É preciso, no entanto, desfazer
alguns equívocos que têm embasado a argumentação dos que
defendem a redução da maioridade penal como, por exemplo, a
afirmação de que há impunidade
quando o adolescente comete
um delito e que, com a redução
da idade penal, se diminuirá a
violência. No Brasil, a responsabilização penal do adolescente
começa aos 12 anos. Dados
do Mapa da Violência de 2014
mostram que os adolescentes
são mais vítimas que responsáveis pela violência que apavora a
população. Se há impunidade, a
culpa não é da lei, mas dos responsáveis por sua aplicação.
O Estatuto da Criança e do
Adolescente é exigente com o
adolescente em conflito com a
lei e não concorda com a impu-
nidade, mas acredita na recuperação do infrator. Esse princípio
está de pleno acordo com a fé
cristã, que nos ensina a fazer
a diferença entre o pecador e
o pecado, amando o primeiro e
condenando o segundo.
O caminho para pôr fim à
condenável violência praticada
por adolescentes passa, antes
de tudo, por ações preventivas, tais como: educação de
qualidade e em tempo integral;
combate sistemático ao tráfico
de drogas; proteção à família;
criação de espaços de convivência visando a ocupação e a
inclusão social de adolescentes
e jovens por meio de lazer sadio e de atividades educativas;
reafirmação de valores como o
amor, o perdão, a reconciliação,
a responsabilidade e a paz.
Por isso, digamos não à redução da maioridade penal e cobremos das autoridades competentes o cumprimento do que
estabelece o Estatuto da Criança
e do Adolescente, para o adolescente em conflito com a lei.
Dom Antônio Carlos Félix
Bispo Diocesano de
Governador Valadares
PRESTIGIE NOSSOS PARCEIROS NA EVANGELIZAÇÃO
6
CATEDRAL
DOM FÉLIX SE
PRONUNCIA SOBRE
IDEOLOGIA DE GÊNERO
N
o contexto dos debates e votações acerca
dos Planos Municipais
de Educação, quero
dizer uma palavra de orientação
ao povo de Deus, a respeito da
inclusão da ideologia de gênero
nos textos em discussão.
A proposta de universalização
do ensino e o esforço do Estado em estabelecer a inclusão
social como eixo orientador da
educação merecem nosso apoio
e consideração ao apontar para
a construção de uma sociedade
onde todas as pessoas sejam
respeitadas, mas a introdução da
ideologia de gênero, na prática
pedagógica das escolas, trará
consequências desastrosas para
a vida das crianças e das famílias.
Pretender que a identidade sexual seja uma construção só cultural, com a consequente escolha
pessoal, como propõe a ideologia
de gênero, não é caminho para
combater a discriminação das
pessoas por causa de sua orientação sexual. Essa ideologia destrói
o conceito de família, que tem seu
fundamento na união estável entre
homem e mulher.
É dever da Igreja combater
todo tipo de discriminação para
que nossa sociedade seja mais
fraterna e solidária, mas é dever
do Estado oferecer a toda pessoa os meios necessários para
uma educação livre e autêntica,
respeitando o papel insubstituível dos pais na educação de
seus filhos como os primeiros
responsáveis por introduzi-los
na vida em sociedade.
Que Deus inspire os legisladores na responsabilidade que
têm nesse momento e anime os
educadores na nobre e sublime
tarefa de colaborar com os pais
em sua missão de educar!
Dom Antônio Carlos Félix
Bispo Diocesano de
Governador Valadares
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CATEDRAL
CENTRO DE
CONVIVÊNCIA
SÃO TARCÍSIO
Uma nova obra para grandes projetos
CATEDRAL
Construção do CCST no mês de março.
N
a edição do mês de
março, a revista Catedral mostrou a construção do Centro de
Convivência São Tarcísio, obra
realizada graças ao apoio de
muitos colaboradores, inclusive,
os dizimistas da Paróquia. A estrutura de alvenaria do pavimento
térreo já estava pronta e a do 2º
pavimento, em andamento; as
instalações de cortes e esgotos
iniciadas, faltando ainda chapisco,
reboco, pisos, revestimentos, instalações elétricas e hidráulicas.
Cinco meses depois, a obra
apresenta novidades em sua estrutura, desta forma, o sonho de
uma casa que proporcione maior
conforto e qualidade aos projetos desenvolvidos com crianças
e seus familiares do bairro, torna-se cada vez mais próximo.
9
A nova fase da obra, no mês de julho.
Ao retornar à obra, o arquiteto Geraldo Purri nos convida a
conhecer melhor a nova fase de
cada espaço do Centro de Convivência São Tarcísio.
“A obra hoje está bem adiantada, graças a Deus.
- Concluímos toda a alvenaria,
a tubulação e caixas elétricas,
tubulações hidráulicas de água e
esgoto, as paredes internas estão
todas rebocadas e as paredes dos
banheiros, da copa, cozinha, área
de serviço e despensa também já
estão revestidas (azulejadas).
As paredes externas estão sendo
rebocadas, o contrapiso do 2º pavimento está pronto, o contrapiso do
pavimento térreo, praticamente pronto, faltando apenas parte do salão
(onde guardamos alguns materiais).
- Nos banheiros, os pisos já
estão colocados. O restante
do material para revestimento
do piso já está na obra. A impermeabilização da cobertura
está concluída”, informou o
arquiteto.
Com todo este avanço na
obra, já se pode imaginar o
desenvolvimento, com maior
qualidade, de muitos projetos, que o Centro de Convivência São Tarcísio vem
trabalhando e aperfeiçoando
durante os nove anos de dedicação. Prova disso, são os
atendimentos médicos, psicológicos, o oratório festivo,
o clube de mães, oficina de
culinária da Pastoral da Criança, o projeto Bom na Escola,
oficina de arterapia, oficina de
cabelereiro e tantos outros.
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CATEDRAL
“Vamos ter mais salas ambientes
pra poder trabalhar o projeto pedagógico com as crianças. Atualmente, trabalhamos com crianças de 7
a 13 anos, todas, na mesma varanda, o que fica difícil separar nossas
atividades. A maneira de trabalhar o
lanche também será mais tranquila
com a construção do refeitório, o
que vai contribuir também para
uma boa alimentação”, informou a
coordenadora do projeto, Bom na
Escola, Conceição Oliveira.
Atualmente, o projeto acontece
de segunda à quinta, de 7h30 às
9h, onde é trabalhada frequência
escolar, desenvolvimento e comportamento. Além do acompanhamento na escola, existe o reforço
Futuro consultório médico
Mesmo com tanto serviço concluído, a obra ainda demanda muito
trabalho pela frente, mas, de acordo
com Geraldo, “Não são serviços
que demandam muito tempo para
serem feitos (a não ser os que
precisam ser encomendados como
os vidros), mas é uma parte da obra
que demanda um custo maior, porque é a fase de acabamentos”.
Salas
Conzinha azulejada
Ele explicou que os próximos passos e materiais para
finalizar a obra são:
- Instalar peitoris para medir os vidros;
- Fazer o revestimento de gesso nas paredes e no teto
e os forros onde for necessário para poder assentar o
revestimento dos pisos;
- Bancadas, cozinha e banheiros;
- Louça e metais dos banheiros, cozinha e serviço;
- Portas e fechaduras;
- Acabamentos elétricos (fiação, tomadas, interruptores, etc.);
- Pintura;
- Vidros.
Futuro refeitório
escolar, onde os profissionais
colaboradores ajudam as crianças
com a matemática, leitura, interpretação, dinâmicas, leitura de parábolas, passagens da bíblia, oração
e lanche. O projeto é uma extensão
do “Bom de Bola, Bom na Escola”,
implantado pelo Sargento Rubens,
da Polícia Militar.
CATEDRAL
Ainda dá tempo de colaborar
com a construção do novo Centro
de Convivência São Tarcísio e ser
voluntário nesta obra, que ao longo
do tempo, possibilitou identificar
a realidade de muitas pessoas do
bairro e trabalha para melhorar a
vida delas. É o que afirma a coordenadora técnica do Centro de
Convivência, Flávia Frinhani.
Os projetos, para tentar buscar
soluções, dependem da oferta de
trabalho voluntário. É preciso que
se trabalhe quase que individualmente, com cada um, pois, apesar
de problemas parecidos, trazem
dentro de si, uma particularidade.
Conseguimos atender alguns problemas, corremos atrás e fazemos
o que é possível”, conclui .
Área das janelas aguardam chegada dos vidros.
“Dependemos dos voluntários para implementar os projetos, as demandas do bairro
são muitas, um bairro que
nasceu de invasão, até hoje
sofre por muitas necessidades
não atendidas. Eram esgotos a
céu aberto, falta de saneamento básico que hoje não existe
mais, porém, vários problemas
foram observados ao longo
desses anos de trabalho.
Escadas prontas para receber o piso.
Área externa segundo pavimento.
Por isso, são várias as formas
de ajudar, sendo voluntário, colaborando financeiramente, sendo
dizimista, ou a maneira como
vier no coração. O telefone para
contato do atual CCST é (33)
3275-2486. O endereço é Rua
Prudente de Morais, 01C.
Faça uma visita e conheça melhor as atividades desta obra, sua
presença será sempre bem-vinda!
Teto e corredor para elevador para deficientes.
Banheiro em fase de acabamento.
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CATEDRAL
PASTORAL
DA CRIANÇA:
CONHECIMENTO
E AMOR À VIDA
D
esde que o Centro de
Convivência do Bairro
São Francisco existe,
a Pastoral da Criança
atua na paróquia Catedral de
Santo Antônio, com o objetivo de
acompanhar o desenvolvimento
das crianças, desde o útero materno até a idade de seis anos.
Ela também explica que a pastoral não faz distinção de características para acolher e resgatar pessoas neste trabalho voluntário:
O trabalho com as crianças
conta com uma equipe de
quatro líderes comunitárias e
quatro pessoas de apoio. Coordenada por Maria Inês Glória, a
pastoral atende 35 crianças e
visita 30 famílias do bairro.
“A Pastoral da Criança não é
uma pastoral assistencial, mas
ela trabalha com conhecimento ensinando às gestantes e às
mães, como cuidar primeiro de si,
e depois do bebê e da criança até
seis anos. Ela tem três atividades
básicas: Uma visita domiciliar, a
celebração da vida, onde se pesa
as crianças e vê como as crianças
estão, tanto no desenvolvimento
físico quanto integral, social, intelectual, na escola, como elas vão
aprender a andar, falar e o acompanhamento da família, para que
ela tenha uma vida mais equilibrada”, informa a coordenadora.
Fátima (Fatinha) apoio da pastoral da criança.
Aulas de higiene com o calaborador Fernando.
Colaboradora Alessandra - Celebração da vida
“Qualquer pessoa é convidada
a participar da pastoral, pois ela
já nasceu ecumênica, sem fazer
discriminação de nada, nem de
religião, raça, cor, condição econômica ou social”, conclui.
Saiba mais sobre este importante trabalho com nossas
crianças e famílias, pelo telefone: (33)3275.2488, no Centro de
Convivência São Tarcísio.
CATEDRAL
ENCÍCLICA
LAUDATO SI´,
DO PAPA
FRANCISCO
Louvado sejas!
A
Laudato Si’ é um documento amplo,
com seis capítulos, 246 parágrafos e
quase 200 notas de rodapé. Trata-se
ainda de um texto fortemente ecumênico, em que Francisco dedica nada menos do
que três parágrafos ao pensamento do patriarca ecumênico Bartolomeu, da Igreja Ortodoxa,
reconhecido pela sua preocupação ecológica.
O papa cita diversas frases de coirmão, por
exemplo, quando afirmar que “um crime contra
a natureza é um crime contra nós mesmos e
13
14
CATEDRAL
um pecado contra Deus” (nº 8),
ou quando convida a “aceitar o
mundo como sacramento de
comunhão” (nº 9). Assim, a encíclica assume diversas contribuições – religiosas mas também
seculares, católicas mas também
ecumênicas -, enriquecendo
o magistério social da Igreja.
Para o mundo – A Laudato Si’, contudo, não se
restringe à Igreja, nem mesmo apenas a um público
cristão, tanto que a primeira
das duas orações finais da
encíclica também pode ser
rezada pelos fiéis de outras
tradições religiosas que
acreditam em Deus. Tendo em vista a deterioração
global do ambiente, o papa
se dirige a um público muito
mais amplo: “A cada pessoa
que habita neste planeta”
(nº 3). Por isso, ele invoca o
modelo de São Francisco,
reconhecido por “todos os
que estudam e trabalham no
campo de ecologia, amado
também por muitos que não
são cristãos” (nº 10). Para o
papa, o Pobrezinho de Assis
é “exemplo por excelência do
cuidado pelo que é frágil e por
uma ecologia integral”, na qual é
impossível separar “a preocupação pela natureza, a justiça para
com os pobres, o compromisso
com a sociedade e a paz interior”
(ibidem). Francisco de Roma vê
no seu homônimo de Assis uma
abertura para a contemplação
da natureza que ajuda a superar três posturas criticadas pelo
papa em relação à criação: 1 - A
do dominador, 2 - do consumidor ou de um mero explorador
dos recursos naturais.
Pensando
especificamente no
Brasil, dois parágrafos
se destacam. No
número 38, o papa olha
com preocupação para
a Amazônia, “pulmão
do planeta repleto
de biodiversidade”.
Denuncia “os enormes
interesses econômicos
internacionais” e
as “propostas de
internacionalização”.
ecológica, assumindo os frutos
da pesquisa cientifica atual,
deixando-se “tocar por ela em
profundidade” (nº 15). O segundo
capítulo é outro olhar, teológico,
sobre a ecologia a partir da tradição judaico-cristã, em que o papa
relê “o Evangelho da criação”.
Depois, Francisco busca
“chegar às raízes da situação
atual, de modo a identificar
não apenas os seus sintomas, mas também as causas mais profundas” (nº 15)
e, no capítulo 3, discerne e
julga “a raiz humana da crise
ecológica”. Por fim, oferece
“grandes linhas de diálogo e
de ação que envolvem seja
cada um de nós, seja a política internacional” (nº 15),
propondo “uma ecologia
integral” (capítulo 4) e “algumas linhas de orientação e
ação” (capítulo 5), mediante
um “caminho educativo”
que passa pela “educação e
espiritualidade ecológicas”
(capítulo 6).
o método “ver-julgar-agir”, como
o Documento de Aparecida, fruto
da 5º Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do
Caribe, em 2007, da qual o então
cardeal Bergoglio foi o principal
redator. O primeiro capítulo da
Laudato Si’ envolve o gesto de
ver “o que está acontecendo na
nossa casa”, como diz o titulo.
Nele, Francisco passa em resenha os vários aspectos da crise
Ecologia integral – A Laudato Si’ insere-se na perspectiva
da inter relação e da ecologia
integral: a afirmação de que “tudo
está interligado” aparece cinco vezes ao longo da encíclica. Segundo
Francisco, a existência humana
se baseia em três relações fundamentais intimamente ligadas: ”as
relações com Deus, com o próximo
e com a terra” (nº 66). Esse reconhecimento “exige uma preocupação pelo meio ambiente, unida ao
amor sincero pelos seres humanos
e a um compromisso constante
Na sua organização interna, o
documento praticamente segue
CATEDRAL
com os problemas da sociedade”
(nº 91). Portanto, não há duas
crises separadas – ambiental e social -, mas “uma única e complexa
crise socioambiental” (nº 139).
Por isso, Francisco distancia-se
tanto de um “antropocentrismo”
que situa o ser humano como
senhor do universo, quanto de
um “biocentrismo”, que apenas
inverte o lado da moeda, divinizando a terra. Para o papa, “não
há ecologia sem uma adequada
antropologia” (nº 118), na qual
o conceito de ser humano deve
ser entendido no sentido de um
“administrador responsável” da
criação (nº 116). Para o papa,
“uma verdadeira abordagem
ecológica sempre se torna um
abordagem social, que deve
integrar a justiça nos debates
sobre o meio ambiente, para ou-
15
vir tanto o clamor da terra como
o clamor dos pobres” (nº 49).
poesia, à vida interior e à espiritualidade”, afirma o papa.
O papa também critica o “paradigma tecnocrático” (nº 101),
em que a tecnociência – embora
a inegáveis contribuições – se
manifesta principalmente como
“uma técnica de posse, domínio
e transformação. É como se o
sujeito tivesse à sua frente a
realidade informe totalmente
disponível para a manipulação”
(nº 106). Dada a complexidade
da crise ecológica e as suas múltiplas causas, Francisco afirma
que “as soluções não podem vir
de uma única maneira de interpretar e transformar a realidade”
(nº 63). A técnica e a ciência são
apenas uma resposta dentre
outras. “É necessário recorrer
também às diversas riquezas
culturais dos povos, à arte e à
Ao contrário do que prega
a “mentira da disponibilidade
infinita dos bens do planeta” (nº
106), não podemos “pensar nas
diferentes espécies apenas como
eventuais ‘recursos’ exploráveis”
(nº 33). Por culpa da depredação
e da extinção da biodiversidade,
“milhares de espécies já não darão glória a Deus com sua existência, nem poderão nos comunicar a sua própria mensagem”
(nº 33). Não temos direito de
fazer isso, exclama Francisco. Ao
contrario, “cada criatura tem uma
função e nenhuma é supérflua.
Todo o universo material é uma
linguagem do amor de Deus, do
seu carinho sem medida por nós.
O solo, a água, as montanhas:
tudo é carícia de Deus” (nº 84).
16
CATEDRAL
Amazônia – Pensando especificamente no Brasil, dois parágrafos se destacam. No número
38, o papa olha com preocupação
para a Amazônia, “pulmão do
planeta repleto de biodiversidade”.
Denuncia “os enormes interesses
econômicos internacionais” e as
“propostas de internacionalização
da Amazônia que só servem aos
interesses econômicos das corporações internacionais”, que “podem atentar contra as soberanias
nacionais”. Segundo Francisco,
cada governo é chamado a “cumprir o dever próprio e não delegável de preservar o meio ambiente
e os recursos naturais do seu país,
sem se vender a espúrios interesses locais ou internacionais”.
Já o parágrafo 146 diz à questão indígena, tão antiga quanto
polêmica em nossas terras.
Para Francisco, as comunidades aborígenes “não são apenas uma minoria entre outras,
mas devem tornar-se os principais interlocutores quando se
avança com grandes projetos
que afetam os seus espaços”. O
papa afirma que, para os índios,
a terra não é um bem econômico, mas “dom gratuito de
Deus e dos antepassados que
nela descansam, um espaço
sagrado com o qual precisam
interagir para manter a sua
identidade e os seus valores”.
E, quando conseguem permanecerem nos seus territórios,
são eles os que mais bem os
cuidam, afirma Francisco.
A Igreja, porém, não quer intrometer nas políticas específicas
dos Estados, nem se envolver
com ideologias partidárias.
Francisco aponta para a “Política”
com maiúscula, “uma das formas mais preciosas da caridade”
(Evangelli Gaudium, nº 205). Por
isso, na Laudato Si’, ele defende
o “amor social”, ou seja, um amor
“cheio de pequenos gestos de
cuidado mútuo, também civil
e político, manifestando-se em
todas as ações que procuram
construir um mundo melhor”.
Para o papa, a atual crise
ecológica é um apelo a uma
“profunda conversão interior”, a
uma “conversão ecológica”, que
passa necessariamente por uma
“conversão comunitária” (nº 217).
Isso significa “deixar emergir, nas
relações com o mundo que nos
rodeia, todas as conseqüências
do encontro com Jesus”. E isso
também se manifesta mediantes
o “dever de cuidar da criação com
pequenas ações diárias”, como
“evitar o uso dos plásticos e papel,
reduzir o consumo de água, separar o lixo, cozinhar apenas aquilo
que razoavelmente se poderá comer, tratar com cuidado os outros
seres vivos, utilizar transportes
públicos ou partilhar o mesmo
veículo com várias pessoas,
plantar árvores, desligar as luzes
desnecessárias” (nº 211). “E não
se pense que esses esforços são
incapazes de mudar o mundo”,
afirma Francisco. “Essas ações
espalham, na sociedade, um bem
que frutifica sempre para além do
que é possível constatar” (nº 212).
A partir de São Francisco, o
papa convida a praticar a sobriedade e a solicitude, renunciando
“a fazer da realidade um mero
objeto de uso e domínio” (nº 11).
E a sobriedade, “vivida livre e
conscientemente, é libertadora”
(nº 222). Como o santo de Assis,
é preciso regressar à simplicidade, evitar a dinâmica do
domínio e da mera acumulação
de prazeres. “Trata-se da convicção de que ‘menos é mais’”, da
recuperação dos “distintos níveis
de equilíbrio ecológico: o interior
consigo mesmo, o solidário com
os outros, o natural com todos
os seres vivos, o espiritual com
“Deus” (nº 210). Trata-se de
um modo específico de pensar,
sentir e viver que o papa chama
de “espiritualidade ecológica” (nº
216), um “espiritualidade da solidariedade global que brota do
mistério da Trindade” (nº 240).
“Para além do sol”, como diz
o papa em profunda poesia,
“na expectativa da vida eterna,
unimo-nos para tomar a nosso
cargo esta casa que nos foi
confiada, sabendo que aquilo de
bom que há nela será assumido
na festa do Céu” (nº 244).
“Caminhemos cantando”, convida Francisco: ”Que as nossas
lutas e a nossa preocupação
por este planeta não nos tirem a
alegria da esperança.
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CATEDRAL
SÃO CAMILO
DE LÉLIS E A
PASTORAL
DA SAÚDE
D
Ousamos afirmar que
a Pastoral da Saúde,
anteriormente chamada
Pastoral dos Enfermos,
é a “menina dos olhos” de Jesus.
Haja vista seu carinho, sua atenção
especial para com os doentes que
a Ele acorriam, usando até, alguns,
de estratégias incomuns como no
caso do paralítico, que Lhe foi levado pela abertura do teto do lugar
onde estava (Marcos 2, 3-12).
Além de curar os doentes que
O procuravam, Jesus, muitas
vezes, foi ao encontro dos
necessitados, como no caso do
cego de Siloé (João 9, 1-7).
“As curas de Jesus nos Evangelhos, são exemplos de libertação
de todo tipo de enfermidade para
afirmar a vida e a saúde humanas.”
A Pastoral da Saúde, acolhendo, indo ao encontro dos irmãos
enfermos, procura resgatar neles
o sentido, o ânimo de viver, dispensando-lhes afeto, carinho e
atenção como fazia Jesus.
Quando na vida, a doença nos visita, a presença de Jesus, partilhando a nossa dor, faz o sofrimento se
tornar mais suave, mais redentor
e a esperança nos aproxima,
mais rapidamente, da recuperação, da cura plena e eficaz.
A exemplo de Jesus, São
Camilo de Lélis, cuja festa celebramos em 14 de julho, padroeiro dos doentes, dos hospitais
e dos profissionais da saúde,
dedicou sua vida aos cuidados
dos irmãos debilitados por
alguma enfermidade.
Seu exemplo é uma inspiração
para os membros da Pastoral
da Saúde, representados pelos
Ministros Extraordinários da
Sagrada Comunhão, pelos Agentes da Pastoral, no cuidado dos
enfermos, quando os visitam nos
hospitais (Municipal, São Lucas,
São Vicente e Nossa Senhora das
Graças, no caso de nossa cidade
de GovernadorValadares) ou em
seus domicílios, levando-lhes a
Eucaristia que alimenta, sustenta
e fortalece e a Palavra que conforta, anima e santifica.
Na nossa Paróquia, a Pastoral da
Saúde, sob a direção do Pe.Vidal
e a coordenação do Diácono José
Álvaro Pimenta, cumpre o duplo
mandato de Jesus: “Cristo enviou
os seus apóstolos para pregar o
reino de Deus e curar (assistir) os
enfermos” (Lucas 9, 1-2).
Ombreados com os Ministros
Extraordinários da Sagrada
Comunhão estão os membros
CATEDRAL
E assim, sob a égide de São
Camilo, a Pastoral da Saúde
da Paróquia Catedral de Santo
Antônio caminha nas veredas do
amor fraterno, consolando e ajudando os irmãos sofredores na
conquista da saúde da alma e do
corpo.” Vá ao encontro de quem
precisa e coloque o coração nas
mãos” ensina São Camilo.
São Camilo nasceu na Itália
em 1550, fundou a Congregação
dos Camilianos, destinada a
construir hospitais e atender os
doentes. Morreu em Roma no
dia 14 de julho de 1614.
do Apostolado da Oração, da
Legião de Maria, os Vicentinos,
a Fraternidade “O Caminho”e
tantos outros voluntários, cada
um no seu carisma, todos
irmanados no ideal de servir,
engrossando as fileiras deste
exército da caridade.
Estamos no ano do Centenário
de nossa Paróquia.Toda a sua
história está sendo resgatada. É
justo que a Pastoral da Saúde,
também, conte um pouco da sua
participação nas inúmeras atividades desse contexto. Em rápidas pinceladas, vejamos a sua
trajetória: em 05 de setembro
de l981, D.José Heleno, nosso
bispo diocesano, hoje emérito,
nomeou, através de uma Provisão, o diácono Antônio Martins
Aubin, coordenador da Pastoral
dos Enfermos em nossa cidade.
Há 34 anos. O Diácono Aubin,
com todo o seu zelo apostólico,
correspondeu, plenamente, à
confiança que lhe foi outorgada
por Dom José Heleno, conduzindo-a até 1996, quando foi
substituído por Dona Anita Duarte Byrro Aubin. Os dois foram
baluartes na sustentação desta
pastoral, onde Dona Anita, Ministra Extraordinária da Sagrada
19
Comunhão, milita, sempre, com
muito entusiasmo e vigor.
Em meados de 2013, a Coordenação foi assumida pelo
Diácono José Álvaro Pimenta
que abraçou a causa, também,
com muita responsabilidade e
desprendimento, sob a orientação de Pe. Francisco Vidal que,
sempre, supervisionou essa atividade cristã desde que assumiu
nossa Paróquia em 2004.
Se você conhece alguém
necessitado dessa assistência,
entre em contato com a Casa
Paroquial, pelo telefone: (33)
3271-3569. Afiançamos-lhe
que as providências devidas
serão agilizadas com muito
amor e disponibilidade.
Sinta-se, também, convidado(a) a participar, todas as terças-feiras, às 17h30, na Capela
do Colégio Imaculada de uma
Santa Missa celebrada, especialmente, pelos enfermos de
nossa paróquia e diocese.
Vivendo uma presença samaritana junto aos doentes, a Pastoral
da Saúde está inserida no Evangelho segundo Mateus 25, 34.36:
“Vinde benditos do meu Pai...
estive doente e me visitastes.”
São Camilo de Lélis, protetor
dos doentes, rogai por nós!
Maria Bernadette Pagani
Min. Ext. da Sagrada Comunhão
20
CATEDRAL
DIA DOS
AVÓS
São Joaquim e Santa Ana - Pais da Virgem Maria
S
egundo a tradição, Ana
e seu marido Joaquim
já estavam com idade
avançada e ainda não
tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um
desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois
os judeus esperavam a chegada
do Messias, como previam as
sagradas profecias.
Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e,
para tanto, ela tinha de dispor das
condições para servir de veículo
aos desígnios de Deus, se assim Ele
o desejasse. Por isso, a esterilidade
causava sofrimento e vergonha, e é
nessa situação constrangedora que
vamos encontrar o casal.
Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito
tempo até que, quando já estavam
quase perdendo a esperança,
Ana engravidou. Não se sabe
muito sobre a vida deles, pois
passaram a ser citados a partir
do século II, mas pelos escritos
apócrifos. E eles apenas revelam
o nome dos pais da Virgem Maria, que é a Mãe do Messias.
Maria, cujo nascimento comemoramos no dia 8 de setembro,
não só tirou dos ombros dos pais o
peso de uma vida estéril, mas ainda
recompensou-os, pela fé, ao ser
escolhida para, no futuro, ser a Mãe
do Filho de Deus.
A princípio, Sant’Ana era
comemorada em dias diferentes no Ocidente e no Oriente.
Em 25 de julho, pelos gregos e
no dia seguinte, pelos latinos.
A partir de 1584, também são
Joaquim passou a ser cultuado
no dia 20 de março.
A festa de ambos registra-se,
desde 1969, em 26 de julho. Em
algumas regiões, seu culto e
devoção são muito vivos. Atualmente, são muitas as igrejas
dedicadas a eles, pois a tradição nos sugere que os avós de
Jesus devem ser reverenciados. Foram eles que prepararam, aqui na Terra, a Mãe de
nosso Salvador. (...)
Nesse dia, comemoramos o Dia
dos Avós. O papel dos avós na vida
da família é muito importante. A
sabedoria popular costuma dizer
que avó é mãe duas vezes, porque
é mãe da mãe, ou do pai. O mesmo
raciocínio se usa para o avô.
Que São Joaquim e que Santa
Ana abençoem todas as famílias! À Sant´Ana, confiamos
todas as nossas famílias, particularmente nossos avós.
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22
CATEDRAL
N
os dias em que a
liturgia da Igreja celebrou a solenidade dos
apóstolos São Pedro e
São Paulo, a paróquia Catedral de
Santo Antônio realizou a primeira
Experiência de Oração, organizada
pelos quatro grupos da Renovação
Carismática Católica da paróquia:
Bom dia Espírito Santo, Capela da
Misericórdia, Sentinelas da Manhã
e Fonte de Água Viva. Com o tema:
“Uma pausa para viver e sentir o
amor de Deus”, o encontro teve o
objetivo de levar as pessoas a
uma experiência profunda com
Jesus e contou com palestras
que falaram do Amor de Deus,
Senhorio de Jesus, Conversão,
Pecado e Salvação, Maria e Vida
em comunidade.
No segundo dia do evento,
o pároco Pe. Vidal visitou os
encontristas e os acolheu com
uma bênção especial.
“A Experiência de Oração foi
uma resposta do Papa Francisco
que, no Encontro Internacional
dos sacerdotes da Renovação
Carismática Católica deste ano,
pediu para levarmos o Batismo do
Espírito Santo através de retiros.
Como foi lindo ver irmãos experimentando o amor de Deus e a
força do alto pela intercessão de
Nossa Senhora de Pentecostes”.
Fábio Machado, coordenador do
Grupo de Oração Bom dia Espírito
Santo (Capela da Av. Minas Gerais
–Se reúne às 7h da manhã).
CATEDRAL
23
EXPERIÊNCIA DE
ORAÇÃO: UMA PAUSA
PARA VIVER E SENTIR
O AMOR DE DEUS
“Deus age na simplicidade e sabemos que o amor d’Ele para com
seus filhos é infinito e é um amor
lindo. Essa “Experiência de Oração” foi
realizada a partir do Coração de Deus.
Porque Ele reservou esse tempo e escolheu os filhos para estarem juntos a
Ele por meio da Oração, testemunho
e fé. E como foi maravilhoso ver cada
sorriso no rosto das pessoas. Foi
“Nós não somos proprietários da
graça, mas dispensadores da graça.
Como parte dessa corrente de
graça que é a RCC, façam Seminários de Vida no Espírito em vossas
paróquias para que todos recebam
o batismo no Espírito. Promovam
um encontro pessoal com Jesus
Cristo.” Trecho da pregação do Papa
Francisco, no retiro mundial de
sacerdotes em Roma 12/06/2015).
Neste centenário de nossa Catedral, acolhemos com muita alegria
lindo vê-las deixar o Espírito Santo
conceder os carismas e a graça sobre
elas. Além de tocar as pessoas, esta
“Experiência de Oração”, tocou, primeiramente, a mim. Sentir o Amor e o
cuidado de Deus por nós realmente é
fantástico.” Ivoneide Santos coordenadora do Grupo de Oração “Capela da
Misericórdia” – (Aos sábados, 15h na
capela da Av. Minas Gerais).
o pedido de nosso Papa. O Senhor
nos proporcionou uma experiência
maravilhosa com o seu amor e que,
agora, somos chamados a proclamar a todos, por onde formos, que
Jesus Cristo é o Senhor e que Deus
nos ama de forma incondicional, só
basta achegarmos até Ele. Vidas
foram transformadas pela experiência do seu amor”. (Raimer Ferreira– coordenador da Renovação
Carismática Católica da Diocese de
Governador Valadares).
24
CATEDRAL
ASSEMBLEIA DIOCESANA
DE PASTORAL - MOMENTO
SETORIAL
Dia 11 de julho
Setor IV e V em Gov. Valadares
Dia 18 de julho
Setor III – Em Engenheiro Caldas
Dia 25 de julho
Setor II – Sardoá
Dia 1 de agosto
Setor I – Conselheiro Pena
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26
CATEDRAL
PASTORAL DO
DÍZIMO
experiência do Dízimo significa, na vida
do cristão, compreender o mandamento
do Senhor, amando a Deus sobre todas as coisas e colocando o fruto do trabalho a serviço
do Reino de Deus.
Jesus disse que é mais feliz
quem dá, do que quem recebe (At.
20, 35), mas não podemos deixar
de fazer a devolução do nosso
dízimo, para que possa, desta forma, acontecerem as três dimensões da vida cristã: a dimensão
social, religiosa e missionária.
Jesus Cristo no Evangelho pede
ao cristão que, no orçamento,
não se esqueça de incluir o Reino
de Deus, mas coloque em primeiro lugar, “Buscai primeiro o Reino
de Deus e tudo o mais lhe será
acrescentado” (Mt. 6, 33).
Não podemos, entretanto,
afirmar que dar o dízimo e a
oferta encerra o compromisso
dos fiéis com a comunidade.
Há outras implicações entre as
pessoas e sua Igreja do que,
simplesmente, dar dinheiro
A
para que se sustente. No entanto, devolver o dízimo e fazer
a nossa oferta respondem mais
intimamente o nosso coração.
Deus que tudo vê nos devolverá em dobro tudo aquilo com
que contribuímos para o crescimento do seu Reino.
Sejamos coerentes e entendamos a dimensão do dízimo
para devolvermos com consciência e coração.
#
04/07/2015 às 20h30
Nubentes: Tiago Abrão Torres
e Jaqueline Gonçalves Andrade
CASAR
11/07/2015 às 18h
Julho/2015
Nubentes: Rodrigo da Silveira A. Neves
e Dayana Márcia C. Pereira
11/07/2015 às 20h30
Nubentes: Jonathan Alves dos Reis
e Yasmin Mendes Magalhães
17/07/2015 às 18h
Nubentes: André Bayerl Coelho
e Érika Pires Coelho Bayerl
18/07/2015 às 20h30
Nubentes: Breno Prates Santos
e Nayara de Souza Werneck
25/07/2015 às 18h
Nubentes: Jorge Luiz Chagas
e Julci Gomes da Cunha
25/07/2015 às 20h30
Nubentes: Diego Lemos
e Fernanda Morais
QUEREM SE
#
Célia Lorentz
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