CENTRO DE CONVIVÊNCIA SÃO TARCÍSIO
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CENTRO DE CONVIVÊNCIA SÃO TARCÍSIO
REVISTA CATEDRAL JULHO - 2015 | Nº 122 CENTRO DE CONVIVÊNCIA SÃO TARCÍSIO “NOSSA CASA“ PASTORAL DA CRIANÇA Trabalho acompanha crianças, visita famílias e celebra a vida. Pág. 11 PASTORAL DA SAÚDE A exemplo de Jesus e sob intercessão de São Camilo. Pág. 13 ASSEMBLEIA DIOCESANA Chegou a vez dos cinco setores vivenciarem o momento setorial. Pág. 23 20 SÃO JOAQUIM E SANTA ANA 04 MAIORIDADE PENAL O posicionamento da Igreja, na voz do nosso bispo, Dom Antônio Carlos Félix, sobre o assunto que envolve a segurança da população e os direitos da criança e do adolescente. No dia 26 de julho a Igreja comemora o dia dos pais da Virgem Maria e o dia dos avós. Conheça a história do casal São Joaquim e Sant’Ana, que presenciou o milagre da vida, daquela que foi escolhida por Deus para ser a mãe do Salvador. DE ORAÇÃO 22 EXPERIÊNCIA Lideranças da RCC e participantes dos quatro Grupos de Oração da Catedral de Santo Antônio se uniram para momentos de oração, entrega, louvor e partilha na primeira Experiência de Oração realizada na Paróquia. Coordenadores partilham a experiência. 06 IDEOLOGIA DE GÊNERO Dom Félix se manifesta sobre a Ideologia do Gênero, na prática pedagógica das escolas. 8 CCST Dos tijolos ao reboco. A construção da nova sede do Centro de Convivência, que atende crianças e familiares do bairro São Tarcísio ganhou nova roupagem. Confira as novidades que a construção adquiriu após cinco meses de visita à obra. 24 CELEBRAÇÃO A EUCARISTIA A pastoral da Sobriedade apresenta o 11º passo que nos convida a adquirir força espiritual e perseverança na caminhada de conversão: “Celebrar a Eucaristia”. EXPEDIENTE Órgão Informativo da Paróquia Catedral de Santo Antônio Pároco Padre Francisco de Oliveira Vidal Praça Dom Manuel N. Coelho, nº 43. Gov. Valadares - MG CEP: 35020 - 150 | Fone: (33) 3271.3569 Bispo Diocesano Dom Antônio Carlos Félix Responsáveis pela Revista Padre Francisco de Oliveira Vidal Ester Honorata da Silva Mota Maria Bernadette Pagani Jornalista Responsável Cristina Mansur de Melo 19344/MG Fotos Obra do CCST Marquinho Silveira Site catedralvaladares.org.br Produção Parresia Comunicação Católica www.parresia.com (33) 3279-0073 Contato Comercial Willerson Soares [email protected] (33) 9912.6635 | 8805.1227 Tiragem 4.000 exemplares EDITORIAL N o ano do centenário da Paróquia Catedral de Santo Antônio, estamos realizando uma proposta que nos é muito especial, a construção da sede do Centro de Convivência São Tarcísio. Na edição do mês de julho partilhamos com o leitor da Revista Catedral todo o andamento da constru- ção, que tem como patrocinadores em especial, os dizimistas da comunidade e benfeitores anônimos. Na grande celebração dos cem anos da Paróquia, em novembro próximo, queremos entregar à comunidade esta obra que ora está em construção. Atenciosamente, Pe. Francisco de O. Vidal Pároco 4 CATEDRAL SOBRE A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL T emos acompanhado, nos últimos dias, os intensos debates sobre a redução da maioridade penal, provocados pela votação desta matéria no Congresso Nacional. Trata-se de um tema de extrema importância, porque diz respeito, de um lado, à segurança da população e, de outro, à promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. É natural que a complexidade do tema deixe dividida a população que aspira por segurança. Afinal, ninguém pode concordar com a violência, venha de onde vier. É preciso, no entanto, desfazer alguns equívocos que têm embasado a argumentação dos que defendem a redução da maioridade penal como, por exemplo, a afirmação de que há impunidade quando o adolescente comete um delito e que, com a redução da idade penal, se diminuirá a violência. No Brasil, a responsabilização penal do adolescente começa aos 12 anos. Dados do Mapa da Violência de 2014 mostram que os adolescentes são mais vítimas que responsáveis pela violência que apavora a população. Se há impunidade, a culpa não é da lei, mas dos responsáveis por sua aplicação. O Estatuto da Criança e do Adolescente é exigente com o adolescente em conflito com a lei e não concorda com a impu- nidade, mas acredita na recuperação do infrator. Esse princípio está de pleno acordo com a fé cristã, que nos ensina a fazer a diferença entre o pecador e o pecado, amando o primeiro e condenando o segundo. O caminho para pôr fim à condenável violência praticada por adolescentes passa, antes de tudo, por ações preventivas, tais como: educação de qualidade e em tempo integral; combate sistemático ao tráfico de drogas; proteção à família; criação de espaços de convivência visando a ocupação e a inclusão social de adolescentes e jovens por meio de lazer sadio e de atividades educativas; reafirmação de valores como o amor, o perdão, a reconciliação, a responsabilidade e a paz. Por isso, digamos não à redução da maioridade penal e cobremos das autoridades competentes o cumprimento do que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente, para o adolescente em conflito com a lei. Dom Antônio Carlos Félix Bispo Diocesano de Governador Valadares PRESTIGIE NOSSOS PARCEIROS NA EVANGELIZAÇÃO 6 CATEDRAL DOM FÉLIX SE PRONUNCIA SOBRE IDEOLOGIA DE GÊNERO N o contexto dos debates e votações acerca dos Planos Municipais de Educação, quero dizer uma palavra de orientação ao povo de Deus, a respeito da inclusão da ideologia de gênero nos textos em discussão. A proposta de universalização do ensino e o esforço do Estado em estabelecer a inclusão social como eixo orientador da educação merecem nosso apoio e consideração ao apontar para a construção de uma sociedade onde todas as pessoas sejam respeitadas, mas a introdução da ideologia de gênero, na prática pedagógica das escolas, trará consequências desastrosas para a vida das crianças e das famílias. Pretender que a identidade sexual seja uma construção só cultural, com a consequente escolha pessoal, como propõe a ideologia de gênero, não é caminho para combater a discriminação das pessoas por causa de sua orientação sexual. Essa ideologia destrói o conceito de família, que tem seu fundamento na união estável entre homem e mulher. É dever da Igreja combater todo tipo de discriminação para que nossa sociedade seja mais fraterna e solidária, mas é dever do Estado oferecer a toda pessoa os meios necessários para uma educação livre e autêntica, respeitando o papel insubstituível dos pais na educação de seus filhos como os primeiros responsáveis por introduzi-los na vida em sociedade. Que Deus inspire os legisladores na responsabilidade que têm nesse momento e anime os educadores na nobre e sublime tarefa de colaborar com os pais em sua missão de educar! Dom Antônio Carlos Félix Bispo Diocesano de Governador Valadares PRESTIGIE NOSSOS PARCEIROS NA EVANGELIZAÇÃO Móveis para escritório recepções, auditórios e mais... 33 3221.2435 [email protected] R. Ver. Euzebinho Cabral, 304 - Gov. Valadares | MG Dra. Élia Toledo Pitanga Angiologia e Cirurgia Vascular | CRM-MG 27000-T Dr. Anderson Pereira dos Santos Cirurgia Geral, Laparoscopia e Proctologia | CRM-MG 27.719 Av. Minas Gerais, 700 - sala 708 - Plaza Center - Centro 3271-5378 8 CATEDRAL CENTRO DE CONVIVÊNCIA SÃO TARCÍSIO Uma nova obra para grandes projetos CATEDRAL Construção do CCST no mês de março. N a edição do mês de março, a revista Catedral mostrou a construção do Centro de Convivência São Tarcísio, obra realizada graças ao apoio de muitos colaboradores, inclusive, os dizimistas da Paróquia. A estrutura de alvenaria do pavimento térreo já estava pronta e a do 2º pavimento, em andamento; as instalações de cortes e esgotos iniciadas, faltando ainda chapisco, reboco, pisos, revestimentos, instalações elétricas e hidráulicas. Cinco meses depois, a obra apresenta novidades em sua estrutura, desta forma, o sonho de uma casa que proporcione maior conforto e qualidade aos projetos desenvolvidos com crianças e seus familiares do bairro, torna-se cada vez mais próximo. 9 A nova fase da obra, no mês de julho. Ao retornar à obra, o arquiteto Geraldo Purri nos convida a conhecer melhor a nova fase de cada espaço do Centro de Convivência São Tarcísio. “A obra hoje está bem adiantada, graças a Deus. - Concluímos toda a alvenaria, a tubulação e caixas elétricas, tubulações hidráulicas de água e esgoto, as paredes internas estão todas rebocadas e as paredes dos banheiros, da copa, cozinha, área de serviço e despensa também já estão revestidas (azulejadas). As paredes externas estão sendo rebocadas, o contrapiso do 2º pavimento está pronto, o contrapiso do pavimento térreo, praticamente pronto, faltando apenas parte do salão (onde guardamos alguns materiais). - Nos banheiros, os pisos já estão colocados. O restante do material para revestimento do piso já está na obra. A impermeabilização da cobertura está concluída”, informou o arquiteto. Com todo este avanço na obra, já se pode imaginar o desenvolvimento, com maior qualidade, de muitos projetos, que o Centro de Convivência São Tarcísio vem trabalhando e aperfeiçoando durante os nove anos de dedicação. Prova disso, são os atendimentos médicos, psicológicos, o oratório festivo, o clube de mães, oficina de culinária da Pastoral da Criança, o projeto Bom na Escola, oficina de arterapia, oficina de cabelereiro e tantos outros. 10 CATEDRAL “Vamos ter mais salas ambientes pra poder trabalhar o projeto pedagógico com as crianças. Atualmente, trabalhamos com crianças de 7 a 13 anos, todas, na mesma varanda, o que fica difícil separar nossas atividades. A maneira de trabalhar o lanche também será mais tranquila com a construção do refeitório, o que vai contribuir também para uma boa alimentação”, informou a coordenadora do projeto, Bom na Escola, Conceição Oliveira. Atualmente, o projeto acontece de segunda à quinta, de 7h30 às 9h, onde é trabalhada frequência escolar, desenvolvimento e comportamento. Além do acompanhamento na escola, existe o reforço Futuro consultório médico Mesmo com tanto serviço concluído, a obra ainda demanda muito trabalho pela frente, mas, de acordo com Geraldo, “Não são serviços que demandam muito tempo para serem feitos (a não ser os que precisam ser encomendados como os vidros), mas é uma parte da obra que demanda um custo maior, porque é a fase de acabamentos”. Salas Conzinha azulejada Ele explicou que os próximos passos e materiais para finalizar a obra são: - Instalar peitoris para medir os vidros; - Fazer o revestimento de gesso nas paredes e no teto e os forros onde for necessário para poder assentar o revestimento dos pisos; - Bancadas, cozinha e banheiros; - Louça e metais dos banheiros, cozinha e serviço; - Portas e fechaduras; - Acabamentos elétricos (fiação, tomadas, interruptores, etc.); - Pintura; - Vidros. Futuro refeitório escolar, onde os profissionais colaboradores ajudam as crianças com a matemática, leitura, interpretação, dinâmicas, leitura de parábolas, passagens da bíblia, oração e lanche. O projeto é uma extensão do “Bom de Bola, Bom na Escola”, implantado pelo Sargento Rubens, da Polícia Militar. CATEDRAL Ainda dá tempo de colaborar com a construção do novo Centro de Convivência São Tarcísio e ser voluntário nesta obra, que ao longo do tempo, possibilitou identificar a realidade de muitas pessoas do bairro e trabalha para melhorar a vida delas. É o que afirma a coordenadora técnica do Centro de Convivência, Flávia Frinhani. Os projetos, para tentar buscar soluções, dependem da oferta de trabalho voluntário. É preciso que se trabalhe quase que individualmente, com cada um, pois, apesar de problemas parecidos, trazem dentro de si, uma particularidade. Conseguimos atender alguns problemas, corremos atrás e fazemos o que é possível”, conclui . Área das janelas aguardam chegada dos vidros. “Dependemos dos voluntários para implementar os projetos, as demandas do bairro são muitas, um bairro que nasceu de invasão, até hoje sofre por muitas necessidades não atendidas. Eram esgotos a céu aberto, falta de saneamento básico que hoje não existe mais, porém, vários problemas foram observados ao longo desses anos de trabalho. Escadas prontas para receber o piso. Área externa segundo pavimento. Por isso, são várias as formas de ajudar, sendo voluntário, colaborando financeiramente, sendo dizimista, ou a maneira como vier no coração. O telefone para contato do atual CCST é (33) 3275-2486. O endereço é Rua Prudente de Morais, 01C. Faça uma visita e conheça melhor as atividades desta obra, sua presença será sempre bem-vinda! Teto e corredor para elevador para deficientes. Banheiro em fase de acabamento. 11 12 CATEDRAL PASTORAL DA CRIANÇA: CONHECIMENTO E AMOR À VIDA D esde que o Centro de Convivência do Bairro São Francisco existe, a Pastoral da Criança atua na paróquia Catedral de Santo Antônio, com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento das crianças, desde o útero materno até a idade de seis anos. Ela também explica que a pastoral não faz distinção de características para acolher e resgatar pessoas neste trabalho voluntário: O trabalho com as crianças conta com uma equipe de quatro líderes comunitárias e quatro pessoas de apoio. Coordenada por Maria Inês Glória, a pastoral atende 35 crianças e visita 30 famílias do bairro. “A Pastoral da Criança não é uma pastoral assistencial, mas ela trabalha com conhecimento ensinando às gestantes e às mães, como cuidar primeiro de si, e depois do bebê e da criança até seis anos. Ela tem três atividades básicas: Uma visita domiciliar, a celebração da vida, onde se pesa as crianças e vê como as crianças estão, tanto no desenvolvimento físico quanto integral, social, intelectual, na escola, como elas vão aprender a andar, falar e o acompanhamento da família, para que ela tenha uma vida mais equilibrada”, informa a coordenadora. Fátima (Fatinha) apoio da pastoral da criança. Aulas de higiene com o calaborador Fernando. Colaboradora Alessandra - Celebração da vida “Qualquer pessoa é convidada a participar da pastoral, pois ela já nasceu ecumênica, sem fazer discriminação de nada, nem de religião, raça, cor, condição econômica ou social”, conclui. Saiba mais sobre este importante trabalho com nossas crianças e famílias, pelo telefone: (33)3275.2488, no Centro de Convivência São Tarcísio. CATEDRAL ENCÍCLICA LAUDATO SI´, DO PAPA FRANCISCO Louvado sejas! A Laudato Si’ é um documento amplo, com seis capítulos, 246 parágrafos e quase 200 notas de rodapé. Trata-se ainda de um texto fortemente ecumênico, em que Francisco dedica nada menos do que três parágrafos ao pensamento do patriarca ecumênico Bartolomeu, da Igreja Ortodoxa, reconhecido pela sua preocupação ecológica. O papa cita diversas frases de coirmão, por exemplo, quando afirmar que “um crime contra a natureza é um crime contra nós mesmos e 13 14 CATEDRAL um pecado contra Deus” (nº 8), ou quando convida a “aceitar o mundo como sacramento de comunhão” (nº 9). Assim, a encíclica assume diversas contribuições – religiosas mas também seculares, católicas mas também ecumênicas -, enriquecendo o magistério social da Igreja. Para o mundo – A Laudato Si’, contudo, não se restringe à Igreja, nem mesmo apenas a um público cristão, tanto que a primeira das duas orações finais da encíclica também pode ser rezada pelos fiéis de outras tradições religiosas que acreditam em Deus. Tendo em vista a deterioração global do ambiente, o papa se dirige a um público muito mais amplo: “A cada pessoa que habita neste planeta” (nº 3). Por isso, ele invoca o modelo de São Francisco, reconhecido por “todos os que estudam e trabalham no campo de ecologia, amado também por muitos que não são cristãos” (nº 10). Para o papa, o Pobrezinho de Assis é “exemplo por excelência do cuidado pelo que é frágil e por uma ecologia integral”, na qual é impossível separar “a preocupação pela natureza, a justiça para com os pobres, o compromisso com a sociedade e a paz interior” (ibidem). Francisco de Roma vê no seu homônimo de Assis uma abertura para a contemplação da natureza que ajuda a superar três posturas criticadas pelo papa em relação à criação: 1 - A do dominador, 2 - do consumidor ou de um mero explorador dos recursos naturais. Pensando especificamente no Brasil, dois parágrafos se destacam. No número 38, o papa olha com preocupação para a Amazônia, “pulmão do planeta repleto de biodiversidade”. Denuncia “os enormes interesses econômicos internacionais” e as “propostas de internacionalização”. ecológica, assumindo os frutos da pesquisa cientifica atual, deixando-se “tocar por ela em profundidade” (nº 15). O segundo capítulo é outro olhar, teológico, sobre a ecologia a partir da tradição judaico-cristã, em que o papa relê “o Evangelho da criação”. Depois, Francisco busca “chegar às raízes da situação atual, de modo a identificar não apenas os seus sintomas, mas também as causas mais profundas” (nº 15) e, no capítulo 3, discerne e julga “a raiz humana da crise ecológica”. Por fim, oferece “grandes linhas de diálogo e de ação que envolvem seja cada um de nós, seja a política internacional” (nº 15), propondo “uma ecologia integral” (capítulo 4) e “algumas linhas de orientação e ação” (capítulo 5), mediante um “caminho educativo” que passa pela “educação e espiritualidade ecológicas” (capítulo 6). o método “ver-julgar-agir”, como o Documento de Aparecida, fruto da 5º Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em 2007, da qual o então cardeal Bergoglio foi o principal redator. O primeiro capítulo da Laudato Si’ envolve o gesto de ver “o que está acontecendo na nossa casa”, como diz o titulo. Nele, Francisco passa em resenha os vários aspectos da crise Ecologia integral – A Laudato Si’ insere-se na perspectiva da inter relação e da ecologia integral: a afirmação de que “tudo está interligado” aparece cinco vezes ao longo da encíclica. Segundo Francisco, a existência humana se baseia em três relações fundamentais intimamente ligadas: ”as relações com Deus, com o próximo e com a terra” (nº 66). Esse reconhecimento “exige uma preocupação pelo meio ambiente, unida ao amor sincero pelos seres humanos e a um compromisso constante Na sua organização interna, o documento praticamente segue CATEDRAL com os problemas da sociedade” (nº 91). Portanto, não há duas crises separadas – ambiental e social -, mas “uma única e complexa crise socioambiental” (nº 139). Por isso, Francisco distancia-se tanto de um “antropocentrismo” que situa o ser humano como senhor do universo, quanto de um “biocentrismo”, que apenas inverte o lado da moeda, divinizando a terra. Para o papa, “não há ecologia sem uma adequada antropologia” (nº 118), na qual o conceito de ser humano deve ser entendido no sentido de um “administrador responsável” da criação (nº 116). Para o papa, “uma verdadeira abordagem ecológica sempre se torna um abordagem social, que deve integrar a justiça nos debates sobre o meio ambiente, para ou- 15 vir tanto o clamor da terra como o clamor dos pobres” (nº 49). poesia, à vida interior e à espiritualidade”, afirma o papa. O papa também critica o “paradigma tecnocrático” (nº 101), em que a tecnociência – embora a inegáveis contribuições – se manifesta principalmente como “uma técnica de posse, domínio e transformação. É como se o sujeito tivesse à sua frente a realidade informe totalmente disponível para a manipulação” (nº 106). Dada a complexidade da crise ecológica e as suas múltiplas causas, Francisco afirma que “as soluções não podem vir de uma única maneira de interpretar e transformar a realidade” (nº 63). A técnica e a ciência são apenas uma resposta dentre outras. “É necessário recorrer também às diversas riquezas culturais dos povos, à arte e à Ao contrário do que prega a “mentira da disponibilidade infinita dos bens do planeta” (nº 106), não podemos “pensar nas diferentes espécies apenas como eventuais ‘recursos’ exploráveis” (nº 33). Por culpa da depredação e da extinção da biodiversidade, “milhares de espécies já não darão glória a Deus com sua existência, nem poderão nos comunicar a sua própria mensagem” (nº 33). Não temos direito de fazer isso, exclama Francisco. Ao contrario, “cada criatura tem uma função e nenhuma é supérflua. Todo o universo material é uma linguagem do amor de Deus, do seu carinho sem medida por nós. O solo, a água, as montanhas: tudo é carícia de Deus” (nº 84). 16 CATEDRAL Amazônia – Pensando especificamente no Brasil, dois parágrafos se destacam. No número 38, o papa olha com preocupação para a Amazônia, “pulmão do planeta repleto de biodiversidade”. Denuncia “os enormes interesses econômicos internacionais” e as “propostas de internacionalização da Amazônia que só servem aos interesses econômicos das corporações internacionais”, que “podem atentar contra as soberanias nacionais”. Segundo Francisco, cada governo é chamado a “cumprir o dever próprio e não delegável de preservar o meio ambiente e os recursos naturais do seu país, sem se vender a espúrios interesses locais ou internacionais”. Já o parágrafo 146 diz à questão indígena, tão antiga quanto polêmica em nossas terras. Para Francisco, as comunidades aborígenes “não são apenas uma minoria entre outras, mas devem tornar-se os principais interlocutores quando se avança com grandes projetos que afetam os seus espaços”. O papa afirma que, para os índios, a terra não é um bem econômico, mas “dom gratuito de Deus e dos antepassados que nela descansam, um espaço sagrado com o qual precisam interagir para manter a sua identidade e os seus valores”. E, quando conseguem permanecerem nos seus territórios, são eles os que mais bem os cuidam, afirma Francisco. A Igreja, porém, não quer intrometer nas políticas específicas dos Estados, nem se envolver com ideologias partidárias. Francisco aponta para a “Política” com maiúscula, “uma das formas mais preciosas da caridade” (Evangelli Gaudium, nº 205). Por isso, na Laudato Si’, ele defende o “amor social”, ou seja, um amor “cheio de pequenos gestos de cuidado mútuo, também civil e político, manifestando-se em todas as ações que procuram construir um mundo melhor”. Para o papa, a atual crise ecológica é um apelo a uma “profunda conversão interior”, a uma “conversão ecológica”, que passa necessariamente por uma “conversão comunitária” (nº 217). Isso significa “deixar emergir, nas relações com o mundo que nos rodeia, todas as conseqüências do encontro com Jesus”. E isso também se manifesta mediantes o “dever de cuidar da criação com pequenas ações diárias”, como “evitar o uso dos plásticos e papel, reduzir o consumo de água, separar o lixo, cozinhar apenas aquilo que razoavelmente se poderá comer, tratar com cuidado os outros seres vivos, utilizar transportes públicos ou partilhar o mesmo veículo com várias pessoas, plantar árvores, desligar as luzes desnecessárias” (nº 211). “E não se pense que esses esforços são incapazes de mudar o mundo”, afirma Francisco. “Essas ações espalham, na sociedade, um bem que frutifica sempre para além do que é possível constatar” (nº 212). A partir de São Francisco, o papa convida a praticar a sobriedade e a solicitude, renunciando “a fazer da realidade um mero objeto de uso e domínio” (nº 11). E a sobriedade, “vivida livre e conscientemente, é libertadora” (nº 222). Como o santo de Assis, é preciso regressar à simplicidade, evitar a dinâmica do domínio e da mera acumulação de prazeres. “Trata-se da convicção de que ‘menos é mais’”, da recuperação dos “distintos níveis de equilíbrio ecológico: o interior consigo mesmo, o solidário com os outros, o natural com todos os seres vivos, o espiritual com “Deus” (nº 210). Trata-se de um modo específico de pensar, sentir e viver que o papa chama de “espiritualidade ecológica” (nº 216), um “espiritualidade da solidariedade global que brota do mistério da Trindade” (nº 240). “Para além do sol”, como diz o papa em profunda poesia, “na expectativa da vida eterna, unimo-nos para tomar a nosso cargo esta casa que nos foi confiada, sabendo que aquilo de bom que há nela será assumido na festa do Céu” (nº 244). “Caminhemos cantando”, convida Francisco: ”Que as nossas lutas e a nossa preocupação por este planeta não nos tirem a alegria da esperança. 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Quando na vida, a doença nos visita, a presença de Jesus, partilhando a nossa dor, faz o sofrimento se tornar mais suave, mais redentor e a esperança nos aproxima, mais rapidamente, da recuperação, da cura plena e eficaz. A exemplo de Jesus, São Camilo de Lélis, cuja festa celebramos em 14 de julho, padroeiro dos doentes, dos hospitais e dos profissionais da saúde, dedicou sua vida aos cuidados dos irmãos debilitados por alguma enfermidade. Seu exemplo é uma inspiração para os membros da Pastoral da Saúde, representados pelos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, pelos Agentes da Pastoral, no cuidado dos enfermos, quando os visitam nos hospitais (Municipal, São Lucas, São Vicente e Nossa Senhora das Graças, no caso de nossa cidade de GovernadorValadares) ou em seus domicílios, levando-lhes a Eucaristia que alimenta, sustenta e fortalece e a Palavra que conforta, anima e santifica. Na nossa Paróquia, a Pastoral da Saúde, sob a direção do Pe.Vidal e a coordenação do Diácono José Álvaro Pimenta, cumpre o duplo mandato de Jesus: “Cristo enviou os seus apóstolos para pregar o reino de Deus e curar (assistir) os enfermos” (Lucas 9, 1-2). Ombreados com os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão estão os membros CATEDRAL E assim, sob a égide de São Camilo, a Pastoral da Saúde da Paróquia Catedral de Santo Antônio caminha nas veredas do amor fraterno, consolando e ajudando os irmãos sofredores na conquista da saúde da alma e do corpo.” Vá ao encontro de quem precisa e coloque o coração nas mãos” ensina São Camilo. São Camilo nasceu na Itália em 1550, fundou a Congregação dos Camilianos, destinada a construir hospitais e atender os doentes. Morreu em Roma no dia 14 de julho de 1614. do Apostolado da Oração, da Legião de Maria, os Vicentinos, a Fraternidade “O Caminho”e tantos outros voluntários, cada um no seu carisma, todos irmanados no ideal de servir, engrossando as fileiras deste exército da caridade. Estamos no ano do Centenário de nossa Paróquia.Toda a sua história está sendo resgatada. É justo que a Pastoral da Saúde, também, conte um pouco da sua participação nas inúmeras atividades desse contexto. Em rápidas pinceladas, vejamos a sua trajetória: em 05 de setembro de l981, D.José Heleno, nosso bispo diocesano, hoje emérito, nomeou, através de uma Provisão, o diácono Antônio Martins Aubin, coordenador da Pastoral dos Enfermos em nossa cidade. Há 34 anos. O Diácono Aubin, com todo o seu zelo apostólico, correspondeu, plenamente, à confiança que lhe foi outorgada por Dom José Heleno, conduzindo-a até 1996, quando foi substituído por Dona Anita Duarte Byrro Aubin. Os dois foram baluartes na sustentação desta pastoral, onde Dona Anita, Ministra Extraordinária da Sagrada 19 Comunhão, milita, sempre, com muito entusiasmo e vigor. Em meados de 2013, a Coordenação foi assumida pelo Diácono José Álvaro Pimenta que abraçou a causa, também, com muita responsabilidade e desprendimento, sob a orientação de Pe. Francisco Vidal que, sempre, supervisionou essa atividade cristã desde que assumiu nossa Paróquia em 2004. Se você conhece alguém necessitado dessa assistência, entre em contato com a Casa Paroquial, pelo telefone: (33) 3271-3569. Afiançamos-lhe que as providências devidas serão agilizadas com muito amor e disponibilidade. Sinta-se, também, convidado(a) a participar, todas as terças-feiras, às 17h30, na Capela do Colégio Imaculada de uma Santa Missa celebrada, especialmente, pelos enfermos de nossa paróquia e diocese. Vivendo uma presença samaritana junto aos doentes, a Pastoral da Saúde está inserida no Evangelho segundo Mateus 25, 34.36: “Vinde benditos do meu Pai... estive doente e me visitastes.” São Camilo de Lélis, protetor dos doentes, rogai por nós! Maria Bernadette Pagani Min. Ext. da Sagrada Comunhão 20 CATEDRAL DIA DOS AVÓS São Joaquim e Santa Ana - Pais da Virgem Maria S egundo a tradição, Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do Messias, como previam as sagradas profecias. Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim Ele o desejasse. Por isso, a esterilidade causava sofrimento e vergonha, e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal. Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que é a Mãe do Messias. Maria, cujo nascimento comemoramos no dia 8 de setembro, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os, pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus. A princípio, Sant’Ana era comemorada em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho, pelos gregos e no dia seguinte, pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado no dia 20 de março. A festa de ambos registra-se, desde 1969, em 26 de julho. Em algumas regiões, seu culto e devoção são muito vivos. Atualmente, são muitas as igrejas dedicadas a eles, pois a tradição nos sugere que os avós de Jesus devem ser reverenciados. Foram eles que prepararam, aqui na Terra, a Mãe de nosso Salvador. (...) Nesse dia, comemoramos o Dia dos Avós. O papel dos avós na vida da família é muito importante. A sabedoria popular costuma dizer que avó é mãe duas vezes, porque é mãe da mãe, ou do pai. O mesmo raciocínio se usa para o avô. Que São Joaquim e que Santa Ana abençoem todas as famílias! À Sant´Ana, confiamos todas as nossas famílias, particularmente nossos avós. PRESTIGIE NOSSOS PARCEIROS NA EVANGELIZAÇÃO Ultra-som . Mamografia Digital . Ecocardiograma Contato: (33) 3271-4344 | [email protected] Dr. Fabrinni Rangel Gongalves CRM-MG. 24.923 Dr. Daniel Elias Coelho Argolo CRM-MG. 41.284 R. Afonso Pena, 1822 - Esplanada. Gov. Valadares - MG CONSULTORIA EM NUTRIÇÃO DE BOVINOS 22 CATEDRAL N os dias em que a liturgia da Igreja celebrou a solenidade dos apóstolos São Pedro e São Paulo, a paróquia Catedral de Santo Antônio realizou a primeira Experiência de Oração, organizada pelos quatro grupos da Renovação Carismática Católica da paróquia: Bom dia Espírito Santo, Capela da Misericórdia, Sentinelas da Manhã e Fonte de Água Viva. Com o tema: “Uma pausa para viver e sentir o amor de Deus”, o encontro teve o objetivo de levar as pessoas a uma experiência profunda com Jesus e contou com palestras que falaram do Amor de Deus, Senhorio de Jesus, Conversão, Pecado e Salvação, Maria e Vida em comunidade. No segundo dia do evento, o pároco Pe. Vidal visitou os encontristas e os acolheu com uma bênção especial. “A Experiência de Oração foi uma resposta do Papa Francisco que, no Encontro Internacional dos sacerdotes da Renovação Carismática Católica deste ano, pediu para levarmos o Batismo do Espírito Santo através de retiros. Como foi lindo ver irmãos experimentando o amor de Deus e a força do alto pela intercessão de Nossa Senhora de Pentecostes”. Fábio Machado, coordenador do Grupo de Oração Bom dia Espírito Santo (Capela da Av. Minas Gerais –Se reúne às 7h da manhã). CATEDRAL 23 EXPERIÊNCIA DE ORAÇÃO: UMA PAUSA PARA VIVER E SENTIR O AMOR DE DEUS “Deus age na simplicidade e sabemos que o amor d’Ele para com seus filhos é infinito e é um amor lindo. Essa “Experiência de Oração” foi realizada a partir do Coração de Deus. Porque Ele reservou esse tempo e escolheu os filhos para estarem juntos a Ele por meio da Oração, testemunho e fé. E como foi maravilhoso ver cada sorriso no rosto das pessoas. Foi “Nós não somos proprietários da graça, mas dispensadores da graça. Como parte dessa corrente de graça que é a RCC, façam Seminários de Vida no Espírito em vossas paróquias para que todos recebam o batismo no Espírito. Promovam um encontro pessoal com Jesus Cristo.” Trecho da pregação do Papa Francisco, no retiro mundial de sacerdotes em Roma 12/06/2015). Neste centenário de nossa Catedral, acolhemos com muita alegria lindo vê-las deixar o Espírito Santo conceder os carismas e a graça sobre elas. Além de tocar as pessoas, esta “Experiência de Oração”, tocou, primeiramente, a mim. Sentir o Amor e o cuidado de Deus por nós realmente é fantástico.” Ivoneide Santos coordenadora do Grupo de Oração “Capela da Misericórdia” – (Aos sábados, 15h na capela da Av. Minas Gerais). o pedido de nosso Papa. O Senhor nos proporcionou uma experiência maravilhosa com o seu amor e que, agora, somos chamados a proclamar a todos, por onde formos, que Jesus Cristo é o Senhor e que Deus nos ama de forma incondicional, só basta achegarmos até Ele. Vidas foram transformadas pela experiência do seu amor”. (Raimer Ferreira– coordenador da Renovação Carismática Católica da Diocese de Governador Valadares). 24 CATEDRAL ASSEMBLEIA DIOCESANA DE PASTORAL - MOMENTO SETORIAL Dia 11 de julho Setor IV e V em Gov. Valadares Dia 18 de julho Setor III – Em Engenheiro Caldas Dia 25 de julho Setor II – Sardoá Dia 1 de agosto Setor I – Conselheiro Pena PRESTIGIE NOSSOS PARCEIROS NA EVANGELIZAÇÃO LAVANDERIA LUZIA { qualidade e garantia LAVAGEM A FRIO E A SECO 33-3271.9898 BUSCAMOS E ENTREGAMOS A DOMICÍLIO Rua VEREADOR oMAR DE MAGALHÃES, 516 - CENTRO - Gov. Valadares/MG 26 CATEDRAL PASTORAL DO DÍZIMO experiência do Dízimo significa, na vida do cristão, compreender o mandamento do Senhor, amando a Deus sobre todas as coisas e colocando o fruto do trabalho a serviço do Reino de Deus. Jesus disse que é mais feliz quem dá, do que quem recebe (At. 20, 35), mas não podemos deixar de fazer a devolução do nosso dízimo, para que possa, desta forma, acontecerem as três dimensões da vida cristã: a dimensão social, religiosa e missionária. Jesus Cristo no Evangelho pede ao cristão que, no orçamento, não se esqueça de incluir o Reino de Deus, mas coloque em primeiro lugar, “Buscai primeiro o Reino de Deus e tudo o mais lhe será acrescentado” (Mt. 6, 33). Não podemos, entretanto, afirmar que dar o dízimo e a oferta encerra o compromisso dos fiéis com a comunidade. Há outras implicações entre as pessoas e sua Igreja do que, simplesmente, dar dinheiro A para que se sustente. No entanto, devolver o dízimo e fazer a nossa oferta respondem mais intimamente o nosso coração. Deus que tudo vê nos devolverá em dobro tudo aquilo com que contribuímos para o crescimento do seu Reino. Sejamos coerentes e entendamos a dimensão do dízimo para devolvermos com consciência e coração. # 04/07/2015 às 20h30 Nubentes: Tiago Abrão Torres e Jaqueline Gonçalves Andrade CASAR 11/07/2015 às 18h Julho/2015 Nubentes: Rodrigo da Silveira A. Neves e Dayana Márcia C. Pereira 11/07/2015 às 20h30 Nubentes: Jonathan Alves dos Reis e Yasmin Mendes Magalhães 17/07/2015 às 18h Nubentes: André Bayerl Coelho e Érika Pires Coelho Bayerl 18/07/2015 às 20h30 Nubentes: Breno Prates Santos e Nayara de Souza Werneck 25/07/2015 às 18h Nubentes: Jorge Luiz Chagas e Julci Gomes da Cunha 25/07/2015 às 20h30 Nubentes: Diego Lemos e Fernanda Morais QUEREM SE # Célia Lorentz Equipe 4 PRESTIGIE NOSSOS PARCEIROS NA EVANGELIZAÇÃO