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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
019836
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50746577000115
4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL
5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
6 - NIRE
7 - SITE
35300177045
www.cosan.com.br
8 - DATA DE CONSTITUIÇÃO DA CIA
9 - DATA DE REGISTRO DA CIA NA CVM
26/10/2005
01.02 - SEDE
1 - ENDEREÇO COMPLETO
2 - BAIRRO OU DISTRITO
BAIRRO COSTA PINTO - S/Nº
COSTA PINTO
3 - CEP
4 - MUNICÍPIO
13411-900
PIRACICABA
6 - DDD
7 - TELEFONE
19
5 - UF
SP
8 - TELEFONE
3403-2000
11 - DDD
19
9 - TELEFONE
-
-
12 - FAX
13 - FAX
14 - FAX
3403-2128
3403-2129
10 - TELEX
-
15 - E-MAIL
[email protected]
01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS
ATENDIMENTO NA EMPRESA
1 - NOME
LUIZ FELIPE JANSEN MELLO
2 - CARGO
GERENTE DE RELAÇÕES C/ INVESTIDORES
3 - ENDEREÇO COMPLETO
4 - BAIRRO OU DISTRITO
AV. JUSCELINO KUBITSCHEK, Nº 1726 - 6º ANDAR - CONJS. 61 E 63 - ED.SPÁZIO JK
VILA OLÍMPIA
5 - CEP
6 - MUNICÍPIO
04546-000
SÃO PAULO
9 - TELEFONE
8 - DDD
11
3897-9797
13 - DDD
11
14 - FAX
3897-9798
7 - UF
SP
10 - TELEFONE
11 - TELEFONE
-
-
15 - FAX
16 - FAX
-
-
12 - TELEX
17 - E-MAIL
[email protected]
AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA
18 - NOME
BANCO ITAÚ SA
19 - CONTATO
JOSÉ NILSON CORDEIRO
20 - ENDEREÇO COMPLETO
21 - BAIRRO OU DISTRITO
PRAÇA ALFREDO EGYDIO DE SOUZA ARANHA, Nº 100, TORRE ITAUSA
PQ. JABAQUARA
22 - CEP
23 - MUNICÍPIO
04344-902
SÃO PAULO
25 - DDD
26 - TELEFONE
11
5029-7780
30 - DDD
31 - FAX
11
5019-1114
24 - UF
SP
27 - TELEFONE
32 - FAX
-
28 - TELEFONE
29 - TELEX
33 - FAX
-
34 - E-MAIL
20/05/2009 09:36:55
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS
35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO
01
37- UF
SÃO PAULO
SP
38 - DDD
11
39 - TELEFONE
40 - TELEFONE
3897-9797
-
02
-
-
03
-
-
04
-
-
01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1 - NOME
MARCELO EDUARDO MARTINS
2 - ENDEREÇO COMPLETO
3 - BAIRRO OU DISTRITO
AV. JUSCELINO KUBITSCHEK, Nº 1726 - 6º ANDAR - CONJS. 61 E 63 - ED.SPÁZIO JK
VILA OLÍMPIA
4 - CEP
5 - MUNICÍPIO
04546-000
SÃO PAULO
7 - DDD
6 - UF
SP
8 - TELEFONE
11
9 - TELEFONE
3897-9797
-
13 - FAX
12 - DDD
11
10 - TELEFONE
-
14 - FAX
3897-9798
11 - TELEX
15 - FAX
-
-
16 - E-MAIL
[email protected]
17 - DIRETOR BRASILEIRO
18 - CPF
SIM
084.530.118-77
18 - PASSAPORTE
01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR
1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL
2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL
01/05/2007
30/04/2008
3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
01/05/2008
31/03/2009
5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR
6 - CÓDIGO CVM
ERNST & YOUNG AUDITORES INDEPENDENTES S.S.
00471-5
7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
8 - CPF DO RESP. TÉCNICO
LUIZ CARLOS NANNINI
038.563.538-95
01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO
BVBAAL
BVMESB
BVPR
BVES
BVPP
BVRG
BVRJ
BVST
X BOVESPA
2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO
Bolsa
3 - TIPO DE SITUAÇÃO
Operacional
4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE
1210 - Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana)
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
6 - AÇÕES PREF. COM CLASSES
Fabricação e o comércio de açúcar, etanol e derivados
NÃO
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS
1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
Privada Nacional
2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA.
X Ações
Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)
Debêntures Conversíveis em Ações
Notas Promissórias (NP)
Ações Resgatáveis
BDR
Partes Beneficiárias
Outros
Debêntures Simples
DESCRIÇÃO
X Bônus de Subscrição
Certificado de Investimento Coletivo (CIC)
01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS
1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs.
2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs.
31/07/2008
29/08/2008
3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs.
4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
13/08/2008
31/07/2008
01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES
1 - ITEM
2 - TÍTULO DO JORNAL
3 - UF
01
Diario Oficial do Estado de SP
SP
02
Jornal de Piracicaba
SP
03
Valor Economico
SP
01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
1 - DATA
2 - ASSINATURA
15/04/2009
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR
3 - CPF
4 - DATA
DA ELEIÇÃO
5 - PRAZO DO MANDATO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/
ADMINISTRADOR * CONTROLADOR
8 - CARGO
/FUNÇÃO
9 - FUNÇÃO
01
RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO
412.321.788-53
29/08/2008
2 ANOS
3
SIM
30
Presidente do C.A. e Diretor Presidente
02
PEDRO ISAMU MIZUTANI
023.236.298-08
29/08/2008
2 ANOS
3
SIM
32
Vice Pres. C.A. e Vice Dir. Presidente
05
MARCELO EDUARDO MARTINS
084.530.118-77
23/03/2009
2 ANOS
3
SIM
35
Conselheiro(Efetivo) e Dir. Rel. Invest.
10
PEDRO LUIZ CERIZE
774.487.316-53
29/08/2008
2 ANOS
2
NÃO
27
Conselho de Adm. Independente (Efetivo)
11
MAILSON FERREIRA DA NÓBREGA
043.025.837-20
29/08/2008
2 ANOS
2
NÃO
27
Conselho de Adm. Independente (Efetivo)
12
MARCUS VINICIUS PRATINI DE MORAES
000.178.841-87
29/08/2008
2 ANOS
2
NÃO
27
Conselho de Adm. Independente (Efetivo)
13
BURKHARD OTTO CORDES
286.074.808-39
29/08/2008
2 ANOS
2
SIM
22
Conselho de Administração (Efetivo)
14
SYLVIO RICARDO PEREIRA DE CASTRO
267.136.868-26
15/04/2009
2 ANOS
2
SIM
22
Conselho de Administração (Efetivo)
17
SERGE VARSANO
999.999.999-99
29/08/2008
2 ANOS
2
SIM
22
Conselho de Administração (Efetivo)
18
RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO
412.321.788-53
06/03/2009
2 ANOS
3
SIM
39
Diretor Presidente
19
PEDRO ISAMU MIZUTANI
023.236.298-08
06/03/2009
2 ANOS
3
SIM
39
Diretor Vice-Presidente de Operações
20
MARCELO EDUARDO MARTINS
084.530.118-77
23/03/2009
2 ANOS
3
SIM
39
Dir.VP Finan/RI e Dir.Ex.Fusões e Aquis.
23
MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA
023.502.188-13
06/03/2009
2 ANOS
1
19
Diretor Executivo Jurídico
24
RODOLFO NORIVALDO GERALDI
723.949.868-91
06/03/2009
2 ANOS
1
19
Diretor Executivo
25
MARCOS MARINHO LUTZ
147.274.178-12
06/03/2009
2 ANOS
1
19
Diretor Vice-Presidente Coml. e Logist.
26
ANTONIO ALBERTO STUCHI
925.675.418-53
06/03/2009
2 ANOS
1
19
Diretor Executivo
* CÓDIGO:
1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;
2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;
3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
02.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL
1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO
2 - PERMANENTE
SIM
SIM
3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO
5 - CPF
6 - DATA
DA ELEIÇÃO
7 - PRAZO DO MANDATO 8 - CARGO
/FUNÇÃO
9 - FUNÇÃO
01
JOÃO RICARDO DUCATTI
513.139.448-15
29/08/2008
1 ANO
43
C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR
02
HENRIQUE DE BASTOS MALTA
057.131.459-72
29/08/2008
1 ANO
46
C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR
03
LUIZ CLAUDIO GOMES RECCHIA
091.242.668-33
29/08/2008
1 ANO
43
C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR
04
JOÃO CARLOS CONTI
531.189.448-20
29/08/2008
1 ANO
46
C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR
05
ADEMIR JOSÉ SCARPIN
479.407.518-91
29/08/2008
1 ANO
43
C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR
06
DANIELA NASCIMENTO PINELI
151.153.848-17
29/08/2008
1 ANO
46
C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
01983-6
Legislação Societária
DATA-BASE - 30/04/2008
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR
ADMINISTRAÇÃO E GOVERNANÇA CORPORATIVA
Nosso Conselho de Administração e nossos diretores são responsáveis pela condução dos nossos negócios. No
entanto, nosso Acionista Controlador Indireto tem pleno poder de controle, inclusive para definição de nossa política
administrativa.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Nosso Estatuto Social estabelece que o Conselho de Administração será composto por sete a vinte membros. Durante os períodos
de ausência ou indisponibilidade temporária de um membro do nosso Conselho de Administração, o presidente do Conselho de
Administração poderá designar um suplente. O Conselho de Administração é o órgão de deliberação colegiada, responsável por,
entre outras incumbências, estabelecer nossas diretrizes e políticas gerais de negócios. O Conselho de Administração é também
responsável pela supervisão da gestão dos diretores e pelo monitoramento da implementação de políticas e diretrizes
ocasionalmente estabelecidas pelo Conselho de Administração. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o Conselho de
Administração também é responsável pela contratação dos auditores independentes.
Os membros do Conselho de Administração são eleitos por nossos acionistas reunidos em assembléia geral para mandatos de
dois anos, sendo permitida a reeleição. Os atuais membros foram eleitos na AGOE de 29 de agosto de 2008. Os membros do
Conselho de Administração podem ser afastados a qualquer momento, independente de motivo, por nossos acionistas reunidos
em assembléia geral. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, podem ser eleitos para compor o Conselho de
Administração os acionistas residentes no país ou no exterior. Além disso, nosso Estatuto Social não inclui qualquer exigência
de cidadania ou residência em relação aos membros do Conselho de Administração.
O quadro abaixo lista os atuais membros do Conselho de Administração:
Nome
Posição
Rubens Ometto Silveira Mello
Presidente do Conselho (1)
Pedro Isamu Mizutani
Vice-Presidente do Conselho (1)
Marcelo Eduardo Martins
Conselheiro (1)
Sylvio Ricardo Pereira de Castro
Conselheiro
Burkhard Otto Cordes
Conselheiro
Serge Varsano
Conselheiro
Marcus Vinicius Pratini de Moraes
Conselheiro (2)
Mailson Ferreira da Nóbrega
Conselheiro (2)
Pedro Luiz Cerize
Conselheiro (2)
(1) Membro pertencente à Diretoria e ao Conselho de Administração; e,
(2) Membro independente.
Resumimos abaixo as ocupações principais e currículos resumidos de nossos Conselheiros:
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Legislação Societária
DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR
Rubens Ometto Silveira Mello. O Sr. Mello é Presidente do nosso Conselho de Administração e nosso Diretor Presidente desde
2000. É graduado em Engenharia Mecânica de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1972). O Sr.
Mello tem mais de 30 anos de experiência na gestão de grandes empresas, acumulada nas áreas administrativa e financeira. É
também Diretor Geral e Presidente do Conselho de Administração da Usina Costa Pinto S.A. Açúcar e Álcool desde 1980, Diretor
Vice-Presidente da Pedro Ometto S.A. Administração e Participações desde 1980, Diretor e Conselheiro da Cosan Operadora
Portuária S.A. desde 1998, Diretor Presidente e Conselheiro da Usina da Barra S.A. Açúcar e Álcool desde 2002. Ocupa também a
posição de Conselheiro na ÚNICA – União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo. Antes de ingressar no Grupo
COSAN, Sr. Rubens atuou de 1971 a 1973 como Assessor da Diretoria do UNIBANCO – União de Bancos Brasileiros S.A. e de
1973 a 1980 como Diretor Financeiro da Indústrias Votorantim S.A.. O Sr. Mello é o nosso Acionista Controlador Indireto e o sogro
do Sr. Cordes.
Pedro Isamu Mizutani. O Sr. Mizutani é membro do nosso Conselho de Administração desde 2000, e nosso Diretor
Superintendente desde 2001, ocupando atualmente o cargo de Diretor Vice-Presidente de Operações. O Sr. Mizutani é pósgraduado em Finanças pela UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba (1986) e possui MBA em Gestão Empresarial pela
Fundação Getúlio Vargas – FGV com extensão pela Ohio University (2001). É graduado em Engenharia de Produção pela Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo (1982). O Sr. Mizutani possui mais de 20 anos de experiência na área administrativa e
financeira desenvolvida em empresas do setor sucro-alcoleiro. Além disso, atuou na Usina Costa Pinto S.A. Açúcar e Álcool, como
Supervisor de Planejamento, de 1983 a 1987, como Gerente Financeiro, de 1987 a 1988, e como Superintendente Administrativo e
Financeiro, de 1988 a 1990. De 1990 a 2001 atuou como Diretor Administrativo e Financeiro do Grupo Cosan. A partir de 2001
assumiu a posição de Diretor Superintendente do Grupo, onde tem como atribuição a coordenação geral das atividades
estratégicas e operacionais das áreas comercial, administrativa, financeira, agrícola e industrial.
Marcelo Eduardo Martins. O Sr. Martins foi nomeado em 23 de março de 2009 como membro do nosso Conselho de
Administração e atualmente ocupa o cargo de Diretor Vice-Presidente de Finanças e de Relações com Investidores e
acumula o cargo de Diretor de Fusões e Aquisições e Novos Negócios da Cosan. Dentre suas atribuições encontram-se
a prospecção e execução de aquisições de empresas e/ou ativos nos negócios em que a Cosan atua bem como o
desenvolvimento de negócios em atividades pelas quais a empresa possa ter interesse estratégico futuro. Antes de
juntar-se a Aguassanta, empresa sob o mesmo controle acionário da Cosan, em julho de 2007, onde iniciou suas
atividades no grupo como responsável pela estruturação e captação de recursos da Radar S.A. Propriedades Agrícolas,
Marcelo ocupou a Diretoria Financeira e de Novos Negócios da Votorantim Cimentos e foi Diretor Executivo de Renda
Fixa para a América Latina na Salomon Smith Barney (Citigroup) em Nova York. Anteriormente, Marcelo trabalhou ainda
no Citibank, BankBoston/Fleet e UBS. O Sr. Martins é formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio
Vargas, com especialização em Finanças e Mercado de Capitais.
Sylvio Ricardo Pereira de Castro. O Sr. Castro foi nomeado em 15 de abril de 2009 como membro do nosso Conselho de
Administração. É graduado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1998), mestre em
finanças pela London Bussiness School (com distinção) em 2004. O Sr. Castro possui mais de 10 anos de experiência profissional em
gestão de capital de terceiros além de ser professor convidado de finanças da EESP – FGV desde 2008.
Burkhard Otto Cordes. O Sr. Cordes é membro de nosso Conselho de Administração desde 2005. É graduado em
Administração de empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (1997), e pós-graduado (MBA em finanças) pelo
IBMEC, em São Paulo (2001). O Sr. Cordes atua no mercado financeiro há sete anos. Trabalhou no Banco BBM S.A.,
empresa do Grupo Mariani, atuando na área comercial com o foco em middle market e corporate. Atualmente ocupa o
cargo de gerente financeiro. Anteriormente, trabalhou na área financeira da IBM Brasil. O Sr. Cordes é o genro do Sr.
Mello.
Serge Varsano. O Sr. Varsano é membro de nosso Conselho de Administração desde 2005. É graduado pela Business School
of the University of Southern California. O Sr. Varsano começou sua carreira como Trader no Grupo Sucres et Denrées em
1976, sendo nomeado Diretor Geral da divisão de comércio de açúcar do Grupo em 1980 e, em 1986, tornou-se Diretor
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Legislação Societária
DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR
Presidente dessa empresa. Em 1988, passou a Diretor Presidente do Grupo Sucres et Denrées, um dos líderes mundiais no
comércio de açúcar, cuja filial no Reino Unido é uma das maiores corretoras na área de mercados futuros em Londres, com
uma experiência de mais de 30 anos. O Sr. Varsano representa a Sucden em nosso Conselho de Administração.
Marcus Vinicius Pratini de Moraes. (membro independente). O Sr. Pratini de Moraes é membro de nosso Conselho de
Administração desde 2005. É graduado em economia pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Rio Grande do
Sul (1963) e pós-graduado em Administração Pública pela Deutsche Stiftung fur Entwicklungsländer – Berlin (1965) e
Administração de Empresas pela Pittsburgh University & Carnegie Tech - Carnegie Institute of Technology (1966). O Sr. Pratini de
Moraes exerceu os cargos de Ministro Interino do Planejamento e Coordenação Geral (1968-1969), Ministro da Indústria e do
Comércio (1970-1974), Ministro de Minas e Energia (1992) e Ministro da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (1999-2002),
além de um mandato de Deputado Federal pelo Estado do Rio Grande do Sul (1982-1986). Foi também fundador e presidente da
Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior – FUNCEX (1976-1985), Presidente do Conselho Consultivo do Center of
Brazilian Studies – School of Advanced International Studies – The John Hopkins University (1977-1981), Membro do Conselho da
IFC – International Finance Corporation, em Washington D.C., Estados Unidos (1987-1997), Presidente da Associação do
Comércio Exterior do Brasil – AEB (1988-1999), Membro do Conselho do Center for Advanced Studies in Management – The
Wharton School University of Pennsylvania (1999), Membro do Conselho da SOLVAY do Brasil (1998-1999) e Presidente do
Conselho (2003), Membro do Conselho de Supervisão do Banco ABN-AMRO – Amsterdã (2003); Membro do Conselho Consultivo
da Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F (2003); Presidente do Conselho da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras
de Carnes Industrializadas – ABIEC (2003), Membro do Conselho Empresarial Brasil - China (2004), Presidente do Conselho
Empresarial Brasil – Rússia (2004), Membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (2005-2007) e Vice-Presidente
do Serviço de Informação da Carne – SIC (2005).
Mailson Ferreira da Nóbrega. (membro independente). O Sr. Nóbrega é membro de nosso Conselho de Administração
desde novembro de 2007. É economista e ocupou o cargo de Ministro da Fazenda entre 1988 e 1990 após construir uma
extensiva carreira no Banco do Brasil e no setor público, nos quais se destacam as seguintes posições: Consultor
Técnico e Chefe do Departamento de Análises de Projetos do Banco do Brasil; Coordenador Chefe Assuntos
Econômicos do Ministério da Indústria e Comércio e Secretário Geral do Ministério da Fazenda. Atuou como Diretor
Presidente do Banco Europeu Brasileiro – EUROBRAZ -, em Londres. O Sr. Nóbrega também é membro do Conselho de
Administração das seguintes companhias: Abyara Planejamento Imobiliário, CSU Cardsystem S.A., Grendene S.A.,
Portobello S.A., Rodobens Negócios Imobiliários S.A., Tim Participações S.A. e Veracel Celulose S.A..
Pedro Luiz Cerize. (membro independente). O Sr. Pedro é fundador e co-gestor do Skopos e é responsável pela alocação
principal dos ativos do fundo. Previamente, Pedro trabalhou na Corretora Socopa, Fator e Banco BBA Creditanstalt, onde ele
era responsável pela mesa proprietária de ações, administrando mais de US$100 milhões. Além de administrar o Fundo, Pedro
é membro do conselho de administração das Indústrias Romi S.A.. Formou-se, com honras, recebendo o premio Gastão Vidigal
por performance acadêmica, em Administração de Empresas pela FGV (Fundação Getúlio Vargas – São Paulo) em 1991 e
concluiu seu MBA em finanças em 1993 pelo Ibmec.
DIRETORIA
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COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR
A Diretoria é o nosso órgão executivo. Os Diretores são nossos representantes legais, responsáveis pela nossa
organização interna e nossas operações diárias, bem como pela implementação das políticas e diretrizes gerais
estabelecidas periodicamente por nosso Conselho de Administração.
Nosso Estatuto Social exige que a Diretoria seja composta por no mínimo três e no máximo oito diretores, cada um
responsável por um setor específico dos negócios.
Os diretores são eleitos por nosso Conselho de Administração para mandatos de dois anos, sendo permitida a reeleição.
Nosso Conselho de Administração pode afastar qualquer Diretor de seu cargo em qualquer momento, independente de
motivo. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada membro de nossa Diretoria deve ser residente no País,
podendo ser nosso acionista ou não. Os diretores realizam reuniões de diretoria quando convocada por qualquer um dos
diretores.
Abaixo, apresentamos os nomes e posições dos atuais membros da nossa Diretoria, nomeados em Reunião do
Conselho de Administração realizada em 6 de março de 2009:
Nome
Posição
Rubens Ometto Silveira Mello
Diretor Presidente (1)
Pedro Isamu Mizutani
Diretor Vice Presidente de Operações (1)
Marcelo Eduardo Martins
Diretor Vice Presidente de Finanças e de RI e
Diretor Executivo de Fusões e Aquisições (1)
Marcelo de Souza Scarcela Portela
Diretor Executivo Jurídico
Marcos Marinho Lutz
Diretor Vice Presidente Comercial e de Logística
Antonio Alberto Stuchi
Diretor Executivo
Rodolfo Norivaldo Geraldi
Diretor Executivo
(1) Membro pertencente à Diretoria e ao Conselho de Administração.
Resumimos abaixo as ocupações principais e currículos resumidos de nossos diretores que não fazem parte do
Conselho de Administração:
Marcos Marinho Lutz. O Sr. Marcos Lutz é nosso Diretor Vice-Presidente Comercial da Companhia a partir de 13 de
março de 2007. O Sr. Lutz é Mestre em Administração de Empresas pela Kellog Graduate School of Management,
Northwestern University, e é graduado em Engenharia Naval pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Antes de ingressar no Grupo Cosan, o Sr. Lutz atuou como Diretor Executivo de Infra-estrutura & Energia da CSN e,
antes disso, como Diretor Superintendente da Ultracargo S.A., braço logístico do Grupo Ultra.
Antonio Alberto Stuchi. O Sr. Stuchi ingressou ao Grupo Cosan em 2008 e ocupa atualmente o cargo Diretor
Executivo. O Sr. Stuchi é Engenheiro Químico pela Universidade UNICAMP (Campinas/SP), em 1982, fez MBA em
Gestão Empresarial pela FGV-RJ entre 2005 e 2006. Atua no setor sucroalcooleiro há 25 anos, tendo atuado em
diversas organizações privadas do setor desde 1983.
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DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR
Rodolfo Norivaldo Geraldi. O Sr. Geraldi é nosso Diretor Agrícola desde 1995, ocupando atualmente o cargo de Diretor
Executivo. Cursou Pós-Graduação (em parte) na área de Solos e Nutrição de Plantas (1977/1978), e Engenharia
Agronômica (1974), na ESALQ. O Sr. Geraldi possui aproximadamente 30 anos de experiência na área agrícola,
especialmente acumulada em cultura de cana-de-açúcar, tendo desenvolvido trabalhos tanto no âmbito das
organizações privadas como em instituto de pesquisa. Foi também nosso Gerente de Motomecanização, Transporte e
Oficinas, de 1980 a 1983 e Superintendente Agrícola de 1986 a 1995. Atuou na Usina Tamoio (Araraquara – SP), de
1975 a 1976, desenvolveu atividades de pesquisa junto ao Departamento de Solos e Fertilidade do Instituto Agronômico
de Campinas – IAC (Campinas – SP) de 1978 a 1979, e atuou como Gerente Geral da Destilaria Alexandre Bolbo
(Iturama – MG), de 1983 a 1986.
Marcelo de Souza Scarcela Portela. O Sr. Portela ocupa atualmente o cargo de Diretor Executivo Jurídico. É graduado em direito
pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1983), mestre em direito comercial pela Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo (1988) com especialização pela McGill University Law School em Montreal, Canadá (1990). Prestava
serviços à Companhia nas áreas societária, contenciosa, contratual e consultiva, além de prestar assistência no campo do Direito
Comercial e Civil em geral.
Com exceção da relação de parentesco entre o Sr. Rubens Ometto Silveira Mello e o Sr. Burkhard Otto Cordes , descrita
acima, não há relação de parentesco entre nossos conselheiros e diretores.
CONSELHO FISCAL
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o Conselho Fiscal é um órgão independente da administração e da
auditoria externa da Companhia. A responsabilidade principal do Conselho Fiscal é rever as atividades gerenciais e as
demonstrações financeiras, relatando suas observações aos acionistas.
O nosso Conselho Fiscal foi instalado em caráter permanente, conforme deliberação da Assembléia Geral Ordinária e
Extraordinária de 31 de agosto de 2006, sendo constituído por três membros e suplentes em igual número:
Membro efetivo
Suplente
João Ricardo Ducatti
Henrique de Bastos Malta
Luiz Cláudio Gomes Recchia
João Carlos Conti
Ademir José Scarpin
Daniela Nascimento Pineli
O Conselho Fiscal não pode conter membros que façam parte do Conselho de Administração, da Diretoria ou do quadro
de empregados de uma sociedade controlada ou de uma sociedade do mesmo grupo, tampouco um cônjuge ou parente
dos nossos administradores. Além disso, a Lei das Sociedades por Ações exige que os membros do Conselho Fiscal
recebam, a título de remuneração, no mínimo, 10% da média da remuneração paga a cada Diretor. A remuneração
global dos membros de nosso Conselho Fiscal aprovada para o exercício social de 2009 foi definida em até R$202 mil.
Resumimos abaixo as ocupações principais e currículos resumidos dos membros de nosso Conselho Fiscal e de seus
respectivos suplentes:
João Ricardo Ducatti. (membro independente). O Sr. Ducatti é membro de nosso Conselho Fiscal desde 2005. Administrador
de empresas, foi profissional da Westinghouse do Brasil no período de 1973 a 1982 exercendo as funções de Gerente de
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DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR
Recursos Financeiros e Tesoureiro para América Latina, Diretor Administrativo e Financeiro da Usina Barbacena, localizada na
região de Ribeirão Preto, no período de 1982 e 1983; Diretor Administrativo e Financeiro do Grupo Bom Jesus, localizado na
região de Piracicaba, no período de 1983 a 1991; Diretor Administrativo e Financeiro do Grupo Cosan, localizado na região de
Piracicaba, no período de 1991 a 1995; Diretor Superintendente da SUCRESP, entidade de classe representativa de 17
(dezessete) Usinas produtoras de açúcar e álcool, no período de 1995 a 1999 e, no período de 1999 até a presente data
desenvolve a prestação de serviços de assessoria econômico-financeira, avaliação patrimonial, administração de estruturações
societárias, desenvolvimento de vendas de participações societárias e outras atividades inerentes, através de sua empresa
RDR Consultores Associados Ltda..
Luiz Cláudio Gomes Recchia. (membro independente). O Sr. Recchia é membro de nosso Conselho Fiscal desde
2005. É graduado em economia pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, e pós
graduado (MBA) no INSEAD (1993). O Sr. Recchia é sócio-diretor da Stratus, empresa de assessoria financeira e
administradora de recursos de venture capital/private equity desde sua fusão com a Integritas Partners, fundada em
2003. Iniciou a carreira na área de instituições financeiras do Citibank, onde permaneceu por 3 anos, e depois ingressou
na área de investment banking do ING Barings onde permaneceu por 6 anos, focando em operações de mercado de
capitais e fusões e aquisições. Foi diretor de finanças da Telesp de 1999 a 2000, e diretor de investment banking no
Deutsche Bank de 2001 a 2003.
Ademir José Scarpin. (membro independente). O Sr. Scarpin é membro de nosso Conselho Fiscal desde 2007. O Sr.
Scarpin é graduado em Administração de Empresas pela EAESP -FGV e em Ciências Contábeis pela Faculdade de
Ciências Contábeis Paulo Eiró. O Sr. Scarpin é sócio da STC Consultoria e Auditoria, empresa de consultoria focada nas
áreas financeira, administrativa, contábil, tributária, de governança corporativa e de auditoria. Antes de fundar a STC, o Sr.
Scarpin, por mais de 22 anos, ocupou posições de Vice-Presidência e Diretoria ligadas principalmente às áreas de
Controladoria e Finanças de diversas grandes empresas, como Cia. Metalúrgica Prada, Brasil Telecom, Vésper, Grupo
Vicunha, e Corporação Bonfiglioli. Antes disso, o Sr. Scarpin teve formação na Price Waterhouse, por onde atuou por mais
de 12 anos em atividades de auditoria e consultoria contábil e tributária. O Sr. Scarpin é membro efetivo do Conselho de
Administração da Cia. Metalúrgica Prada e da Aurus Participações S.A., e membro efetivo do Conselho Fiscal da Aços
Villares S.A. e do Esporte Clube Pinheiros.
Henrique de Bastos Malta. O Sr. Malta é membro suplente de nosso Conselho Fiscal desde 2005. É graduado em
Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina. O Sr. Malta atuou no grupo Portobello de
1977 a 1998, tendo ocupado o cargo de Vice-Presidente durante 18 anos e de membro do Conselho de Administração
da holding e de todas as empresas do grupo. Foi Presidente do EADI-Portobello. É Diretor e membro do Conselho de
Administração da AED – Associação Brasileira de Exportação desde 1978, Conselheiro do CAP dos Portos de Santos e
Itajaí, representando os exportadores e diretor da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina. Desde 1999, é
sócio da empresa Beira-Mar Adm. Participações Ltda., que presta serviços de assessoria institucional para o Grupo
Cosan.
João Carlos Conti. O Sr. Conti é membro suplente de nosso Conselho Fiscal desde 2007. É professor universitário em
nível de graduação e pós-graduação na Faculdade São Luiz, FGV (Brasília), UDF (Brasília), Costa Braga e INPG –
Instituto Nacional de Pós-graduação, graduado em Administração de Empresas pela FAAP, Ciências Contábeis pela
Paulo Eiró e pós-graduado em análise de Sistemas pela FAAP e mestrando em Contabilidade e Contabilidade
Estratégica na Faculdade de Ciências Econômicas de São Paulo. Em 1994 iniciou na Intermédica como Controller
Corporativo. Em 2001 passou a Assessor da Presidência do Grupo Notre Dame Intermédica. Foi Diretor Operacional da
Apriori (joint venture entre Price Waterhouse e Origin), Gerente de Auditoria e Gerente de Consultoria Empresarial
Tributária e de Treinamento a clientes da Price Waterhouse e também trabalhou nas seguintes empresas: Birmann,
Conglomerado Unibanco, Arthur Andersen, Chase, Crefisul e Citibank.
Daniela Nascimento Pineli. O Sra. Pineli é membro suplente de nosso Conselho Fiscal desde 2007. Graduada em
Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Campinas e pós-graduada (MBA) pela Universidade de Chicago (2001).
Diretora da Stratus, empresa de assessoria financeira e administradora de recursos de venture capital/ private equity, é
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DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR
responsável por projetos de Fusões e Aquisições. Iniciou a carreira como engenheira de planejamento na Promon
Telecom, onde posteriormente foi gerente financeiro. Em 2003 juntou-se a Integritas Partners, que em 2005 passou por
uma fusão com a Stratus.
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL
1 - EVENTO BASE
2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO
RCA
06/03/2009
8.375
740
SIM
7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO
NÃO
8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS
22/07/2005
AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO
9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO
ORDINÁRIAS
10 - QUANTIDADE (Unidade)
11 - PERCENTUAL
PREFERENCIAIS
12 - QUANTIDADE (Unidade)
13 - PERCENTUAL
TOTAL
14 - QUANTIDADE (Unidade)
15 - PERCENTUAL
SIM
99.638.042
30,35
0
0,00
99.638.042
30,35
16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO
1 - CLASSE
2 - QUANTIDADE (Unidade)
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3 - PERCENTUAL
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Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES E ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS
(Mil)
15/1 - CLASSE
001
7-%
3 - CPF/CNPJ
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Mil)
15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS
(Mil)
999
5 - UF
14 - CONTROLADOR
15/3 - % PREFERENCIAIS
08.887.330-0001/52
0
0,00
226.166 68,89
10/11/2008
0,00
28.446
8,67
0,00
0
0,00
0
0,00
73.673 22,44
0
0,00
73.673 22,44
0
0,00
328.285 100,00
13/10/2008
BERMUDA
SIM
61.809.182-0001/30
0
NÃO
SIM
BRASIL
SP
NÃO
AÇÕES EM TESOURARIA
0
998
8,67
4 - NACIONALIDADE
12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS
CREDIT SUISSE HG CORRETORA DE VALORES SA
28.446
997
11 - ¨%
COSAN LIMITED
226.166 68,89
003
10 - TOTAL DE AÇÕES
(Mil)
OUTROS
TOTAL
328.285 100,00
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001
COSAN LIMITED
10/11/2008
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
3 - CPF/CNPJ
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
66.321.766 29,31
0
0,00
30.010.278 13,26
0
0,00
17.141.850
7,58
0
0,00
15.792.300
6,98
0
0,00
13.938.700
6,16
0
0,00
83.037.962 36,71
0
0,00
226.242.856 100,00
0
0,00
66.321.766 29,31
07/09/2007
USINA COSTA PINTO S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL
001002
30.010.278 13,26
17.141.850
7,58
12/08/2008
15.792.300
6,98
14/02/2008
FMR LLC
001004
WELLINGTON MANAGEMENT COMPANY LLP
001005
13.938.700
6,16
69.293.843-0001/20
BRASIL
SP
07/09/2007
JANUS CAPITAL MANAGEMENT LLC
001003
5 - UF
I.VIRGENS BRIT.
QUELUZ HOLDINGS LIMITED
001001
4 - NACIONALIDADE
12 - COMP.CAP.SOC.
E.U.A.
..
E.U.A.
..
E.U.A.
..
14/02/2008
OUTROS
001006
83.037.962 36,71
TOTAL
001999
20/05/2009 09:37:58
226.242.856 100,00
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001
QUELUZ HOLDINGS LIMITED
07/09/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
3 - CPF/CNPJ
10.000 100,00
0
0,00
10.000 100,00
0
0,00
10.000 100,00
5 - UF
ÁUSTRIA
QUELUZ HOLDINGS II GmbH
001001001
4 - NACIONALIDADE
12 - COMP.CAP.SOC.
31/08/2007
TOTAL
001001999
20/05/2009 09:37:58
10.000 100,00
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001001
QUELUZ HOLDINGS II GmbH
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
QUELUZ S.A. ADM. E PART.
001001001001
10.000 100,00
0
0,00
10.000 100,00
0
0,00
10.000 100,00
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
08.176.351-0001/60
BRASIL
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
SP
31/08/2007
TOTAL
001001001999
20/05/2009 09:37:58
10.000 100,00
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001001001
QUELUZ S.A. ADM. E PART.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
0
0,00
0
0,00
20/05/2009 09:37:58
4 - NACIONALIDADE
07.198.897-0001/59
BRASIL
5 - UF
SP
31/08/2007
TOTAL
001001001001999
66.321.766 100,00
66.321.766 100,00
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
AGUASSANTA PARTICIPAÇÕES S.A.
001001001001001
66.321.766 100,00
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
66.321.766 100,00
Pág:
18
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001001001001
AGUASSANTA PARTICIPAÇÕES S.A.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
1.261.352 75,29
0
0,00
0
0,00
5,26
5,26
5,26
0
0,00
237.781 14,19
0
0,00
0
0,00
5,26
47.756.754-0001/30
BRASIL
SP
51.770.188-0001/98
BRASIL
SP
02.294.592-0001/27
BRASIL
SP
31/08/2007
OUTROS
001001001001001004
237.781 14,19
TOTAL
001001001001001999
1.675.308 100,00
88.081
5 - UF
31/08/2007
NOVA CELISA S.A.
001001001001001003
20/05/2009 09:37:58
88.094
4 - NACIONALIDADE
31/08/2007
FLAMA EMPREEND. E PART. S.A.
001001001001001002
88.081
1.261.352 75,29
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
USINA BOM JESUS S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL
001001001001001001
88.094
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
1.675.308 100,00
Pág:
19
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001001001001001
USINA BOM JESUS S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
0
0,00
0
0,00
0
0,00
0
0,00
20/05/2009 09:37:58
02.294.592-0001/27
BRASIL
SP
96.222.286-0001/29
BRASIL
SP
31/08/2007
1.021.364.267 21,74
TOTAL
001001001001001001999
4.700.000.000 100,00
5 - UF
OUTROS
001001001001001001004
1.021.364.267 21,74
532.274.315 11,32
4 - NACIONALIDADE
31/08/2007
R.A. COURY AGR. E PART. LTDA.
001001001001001001003
532.274.315 11,32
3.146.361.418 66,94
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
NOVA CELISA S.A.
001001001001001001002
3.146.361.418 66,94
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
4.700.000.000 100,00
Pág:
20
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001001001001001002
NOVA CELISA S.A.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
001001001001001001002001
882.000 49,00
001001001001001001002002
918.000 51,00
001001001001001001002999
1.800.000 100,00
20/05/2009 09:37:58
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
ISA PARTICIPAÇÕES LTDA.
882.000 50,00
1.764.000 49,49
1.800.000 50,51
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
01.904.323-0001/72
BRASIL
SP
69.037.034-0001/57
BRASIL
SP
31/08/2007
RIO DAS PEDRAS PARTICIPAÇÕES S.A.
882.000 50,00
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
31/08/2007
TOTAL
1.764.000 100,00
3.564.000 100,00
Pág:
21
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001001001001001002001
ISA PARTICIPAÇÕES LTDA.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
0
0,00
0
0,00
0,10
0
0,00
20/05/2009 09:37:58
015.897.418-20
BRASIL
5 - UF
SP
999 99,90
1
0,10
TOTAL
001001001001001001002001999
1.000 100,00
4 - NACIONALIDADE
OUTROS
001001001001001001002001002
1
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
ISALTINA OMETTO SILVEIRA MELLO
001001001001001001002001001
999 99,90
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
1.000 100,00
Pág:
22
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001001001001001002002
RIO DAS PEDRAS PARTICIPAÇÕES S.A.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
0
0,00
0
0,00
1.196.078
0,09
0
0,00
20/05/2009 09:37:58
5 - UF
412.321.788-53
BRASIL
SP
1.196.078
308.987.658-20
BRASIL
SP
0,09
TOTAL
001001001001001001002002999
1.351.574.021 100,00
4 - NACIONALIDADE
1.350.377.943 99,91
MONICA MARIA MELLÃO SILVEIRA MELLO
001001001001001001002002002
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO
001001001001001001002002001
1.350.377.943 99,91
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
1.351.574.021 100,00
Pág:
23
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001001001001001003
R.A. COURY AGR. E PART. LTDA.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
RAUL COURY FILHO
001001001001001001003001
9.044.070 20,83
0
0,00
0
0,00
5.999.766 13,81
5.999.766 13,81
0
0,00
0
0,00
5.999.766 13,81
5.999.766 13,81
0
0,00
0
0,00
5.999.766 13,81
5,06
0
0,00
5,06
0
0,00
43.435.000 100,00
0
0,00
2.196.050
095.840.578-63
BRASIL
SP
949.866.148-00
BRASIL
SP
025.425.418-76
BRASIL
SP
549.989.137-00
BRASIL
SP
566.834.649-87
BRASIL
SP
015.967.218-04
BRASIL
SP
167.872.358-44
BRASIL
SP
5,06
2.196.050
5,06
TOTAL
001001001001001001003999
20/05/2009 09:37:58
2.196.050
ANITA COBRA COURY
001001001001001001003008
SP
5.999.766 13,81
RAUL COURY
001001001001001001003007
BRASIL
5.999.766 13,81
MYRIAN C. COURY MENEGHEL
001001001001001001003006
194.163.118-55
5.999.766 13,81
ROSANA E. COURY MAC DONELL
001001001001001001003005
5 - UF
5.999.766 13,81
MARIA BEATRIZ COURY
001001001001001001003004
4 - NACIONALIDADE
5.999.766 13,81
JORGE COURY SOBRINHO
001001001001001001003003
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
9.044.070 20,83
LUIZ GUSTAVO COURY
001001001001001001003002
2.196.050
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
43.435.000 100,00
Pág:
24
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001001001001002
FLAMA EMPREEND. E PART. S.A.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
001001001001001002001
20.842 50,01
001001001001001002002
20.833 49,99
001001001001001002999
41.675 100,00
20/05/2009 09:37:58
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
FERNANDO LUIZ ALTÉRIO
41.675 50,00
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
688.646.208-34
BRASIL
SP
901.849.638-34
BRASIL
SP
62.517 50,00
ANA MARIA OMETTO ALTÉRIO
41.675 50,00
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
62.508 50,00
TOTAL
83.350 100,00
125.025 100,00
Pág:
25
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001001001001003
NOVA CELISA S.A.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
001001001001001003001
882.000 49,00
001001001001001003002
918.000 51,00
001001001001001003999
1.800.000 100,00
20/05/2009 09:37:58
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
ISA PARTICIPAÇÕES LTDA.
882.000 50,00
1.764.000 49,49
1.800.000 50,51
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
01.904.323-0001/72
BRASIL
SP
69.037.034-0001/57
BRASIL
SP
31/08/2007
RIO DAS PEDRAS PARTICIPAÇÕES S.A.
882.000 50,00
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
31/08/2007
TOTAL
1.764.000 100,00
3.564.000 100,00
Pág:
26
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001001001001003001
ISA PARTICIPAÇÕES LTDA.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
ISALTINA OMETTO SILVEIRA MELLO
001001001001001003001001
999 99,90
0
0,00
0,10
0
0,00
1.000 100,00
0
0,00
015.897.418-20
BRASIL
5 - UF
SP
999 99,90
1
0,10
TOTAL
001001001001001003001999
20/05/2009 09:37:58
4 - NACIONALIDADE
OUTROS
001001001001001003001002
1
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
1.000 100,00
Pág:
27
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001001001001003002
RIO DAS PEDRAS PARTICIPAÇÕES S.A.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO
001001001001001003002001
1.350.377.943 99,91
0
0,00
0,09
0
0,00
1.351.574.021 100,00
0
0,00
1.196.078
5 - UF
412.321.788-53
BRASIL
SP
1.196.078
308.987.658-20
BRASIL
SP
0,09
TOTAL
001001001001001003002999
20/05/2009 09:37:58
4 - NACIONALIDADE
1.350.377.943 99,91
MONICA MARIA MELLÃO SILVEIRA MELLO
001001001001001003002002
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
1.351.574.021 100,00
Pág:
28
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002
USINA COSTA PINTO S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL
07/09/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
PEDRO OMETTO S.A. ADM. E PART.
001002001
64.998.204 100,00
49.995.534 38,46
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
61.960.050-0001/05
114.993.738 58,97
BRASIL
SP
SUIÇA
..
BRASIL
SP
BRASIL
SP
BRASIL
SP
31/08/2007
HYPOSWISS BANCO PROVADO S.A.
001002002
0
0,00
38.371.510 29,52
38.371.510 19,68
31/08/2007
07.198.897-0001/59
AGUASSANTA PARTICIPAÇÕES S.A.
001002003
835
0,00
11.150.069
8,58
961
0,00
9.115.237
7,00
0
0,00
10.122.650
7,79
0
0,00
11.245.000
8,65
11.150.904
5,72
9.116.198
4,68
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
31/08/2007
OUTROS
001002004
ISAAC MICHAAN
001002005
10.122.650
5,19
JAIME MICHAAN CHALAN
001002006
11.245.000
5,76
TOTAL
001002999
65.000.000 100,00
20/05/2009 09:37:58
130.000.000 100,00
195.000.000 100,00
Pág:
29
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002001
PEDRO OMETTO S.A. ADM. E PART.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
NOVA AGUASSANTA ADM. E PART. LTDA.
001002001001
222.752.725 100,00
0
0,00
0,00
0
0,00
222.752.790 100,00
0
0,00
222.752.725 100,00
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
46.855.292-0001/45
BRASIL
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
SP
31/08/2007
OUTROS
001002001002
65
0,00
TOTAL
001002001999
20/05/2009 09:37:58
65
222.752.790 100,00
Pág:
30
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002001001
NOVA AGUASSANTA ADM. E PART. LTDA.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
AGUASSANTA PARTICIPAÇÕES S.A.
001002001001002
1 91,50
0
0,00
4
6,25
0
0,00
4
2,25
0
0,00
9 100,00
0
0,00
1 91,50
4
6,25
4
2,25
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
07.198.897-0001/59
BRASIL
SP
53.353.801-0001/05
BRASIL
SP
31/08/2007
OMETTO MORENO COM. E EMPREEND. LTDA.
001002001001003
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
31/08/2007
OUTROS
001002001001004
TOTAL
001002001001999
20/05/2009 09:37:58
9 100,00
Pág:
31
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002001001002
AGUASSANTA PARTICIPAÇÕES S.A.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
0
0,00
0
0,00
20/05/2009 09:37:58
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
1.675.308 100,00
TOTAL
001002001001002999
1.675.308 100,00
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
IDEM AO ITEM 001001001001001
001002001001002001
1.675.308 100,00
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
1.675.308 100,00
Pág:
32
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002001001003
OMETTO MORENO COM. E EMPREEND. LTDA.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
FERNANDO MANOEL OMETTO MORENO
001002001001003001
2.351.956 100,00
0
0,00
0,00
0
0,00
2.351.957 100,00
0
0,00
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
027.393.808-87
BRASIL
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
SP
2.351.956 100,00
OUTROS
001002001001003002
1
0,00
TOTAL
001002001001003999
20/05/2009 09:37:58
1
2.351.957 100,00
Pág:
33
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002002
HYPOSWISS BANCO PROVADO S.A.
31/08/2007
1 - ITEM
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
20/05/2009 09:37:58
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
Pág:
34
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003
AGUASSANTA PARTICIPAÇÕES S.A.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
USINA BOM JESUS S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL
001002003001
1.261.352 75,29
0
0,00
0
0,00
1.261.352 75,29
88.094
5,26
88.094
5,26
88.081
5,26
0
0,00
237.781 14,19
0
0,00
1.675.308 100,00
0
0,00
88.081
5,26
5 - UF
47.756.754-0001/30
BRASIL
SP
51.770.188-0001/98
BRASIL
SP
02.294.592-0001/27
BRASIL
SP
31/08/2007
NOVA CELISA S.A.
001002003004
4 - NACIONALIDADE
31/08/2007
FLAMA EMPREEND. E PART. S.A.
001002003003
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
31/08/2007
OUTROS
001002003005
237.781 14,19
TOTAL
001002003999
20/05/2009 09:37:58
1.675.308 100,00
Pág:
35
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003001
USINA BOM JESUS S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
0
0,00
0
0,00
0
0,00
0
0,00
20/05/2009 09:37:58
02.294.592-0001/27
BRASIL
SP
96.222.286-0001/29
BRASIL
SP
31/08/2007
1.021.364.267 21,74
TOTAL
001002003001999
4.700.000.000 100,00
5 - UF
OUTROS
001002003001004
1.021.364.267 21,74
532.274.315 11,32
4 - NACIONALIDADE
31/08/2007
R.A. COURY AGR. E PART. LTDA.
001002003001003
532.274.315 11,32
3.146.361.418 66,94
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
NOVA CELISA S.A.
001002003001002
3.146.361.418 66,94
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
4.700.000.000 100,00
Pág:
36
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003001002
NOVA CELISA S.A.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
001002003001002001
882.000 49,00
001002003001002002
918.000 51,00
001002003001002999
1.800.000 100,00
20/05/2009 09:37:58
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
ISA PARTICIPAÇÕES LTDA.
882.000 50,00
1.764.000 49,49
1.800.000 50,51
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
01.904.323-0001/72
BRASIL
SP
69.037.034-0001/57
BRASIL
SP
31/08/2007
RIO DAS PEDRAS PARTICIPAÇÕES S.A.
882.000 50,00
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
31/08/2007
TOTAL
1.764.000 100,00
3.564.000 100,00
Pág:
37
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003001002001
ISA PARTICIPAÇÕES LTDA.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
ISALTINA OMETTO SILVEIRA MELLO
001002003001002001001
999 99,90
0
0,00
0,10
0
0,00
1.000 100,00
0
0,00
1
5 - UF
015.897.418-20
BRASIL
SP
1
011.823.588-53
BRASIL
SP
0,10
TOTAL
001002003001002001999
20/05/2009 09:37:58
4 - NACIONALIDADE
999 99,90
CARLOS ROBERTO MALUF
001002003001002001002
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
1.000 100,00
Pág:
38
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003001002002
RIO DAS PEDRAS PARTICIPAÇÕES S.A.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO
001002003001002002001
1.349.877.943 99,91
0
0,00
0,09
0
0,00
1.351.074.021 100,00
0
0,00
1.196.078
5 - UF
412.321.788-53
BRASIL
SP
1.196.078
308.987.658-20
BRASIL
SP
0,09
TOTAL
001002003001002002999
20/05/2009 09:37:58
4 - NACIONALIDADE
1.349.877.943 99,91
MONICA MARIA MELLÃO SILVEIRA MELLO
001002003001002002002
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
1.351.074.021 100,00
Pág:
39
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003001003
R.A. COURY AGR. E PART. LTDA.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
0
0,00
0
0,00
20/05/2009 09:37:58
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
43.435.000 100,00
TOTAL
001002003001003999
43.435.000 100,00
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
IDEM AO ITEM 001001001001001001003
001002003001003001
43.435.000 100,00
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
43.435.000 100,00
Pág:
40
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003003
FLAMA EMPREEND. E PART. S.A.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
3 - CPF/CNPJ
IDEM AO ITEM 001001001001001002
001002003003001
41.675 100,00
83.350 100,00
41.675 100,00
83.350 100,00
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
BRASIL
SP
125.025 100,00
TOTAL
001002003003999
20/05/2009 09:37:58
125.025 100,00
Pág:
41
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003004
NOVA CELISA S.A.
31/08/2007
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
001002003004001
1.800.000 100,00
001002003004999
1.800.000 100,00
20/05/2009 09:37:58
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
IDEM AO ITEM 001001001001001001002
1.764.000 100,00
3.564.000 100,00
TOTAL
1.764.000 100,00
3.564.000 100,00
Pág:
42
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001003
JANUS CAPITAL MANAGEMENT LLC
12/08/2008
1 - ITEM
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
20/05/2009 09:37:58
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
Pág:
43
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001004
FMR LLC
14/02/2008
1 - ITEM
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
20/05/2009 09:37:58
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
Pág:
44
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001005
WELLINGTON MANAGEMENT COMPANY LLP
14/02/2008
1 - ITEM
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
20/05/2009 09:37:58
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
Pág:
45
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
003
CREDIT SUISSE HG CORRETORA DE VALORES SA
13/10/2008
1 - ITEM
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
20/05/2009 09:37:58
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
Pág:
46
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
1 - Data da Última Alteração:
2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES
06/03/2009
4 - NOMINATIVA
OU ESCRITURAL
(Reais)
6 - QTD. DE AÇÕES
7 - SUBSCRITO
(Mil)
8 - INTEGRALIZADO
(Reais Mil)
(Reais Mil)
01
ORDINÁRIAS
328.285
3.819.770
3.819.770
02
PREFERENCIAIS
0
0
0
03
PREFERENCIAIS CLASSE A
0
0
0
04
PREFERENCIAIS CLASSE B
0
0
0
05
PREFERENCIAIS CLASSE C
0
0
0
06
PREFERENCIAIS CLASSE D
0
0
0
07
PREFERENCIAIS CLASSE E
0
0
0
08
PREFERENCIAIS CLASSE F
0
0
0
09
PREFERENCIAIS CLASSE G
0
0
0
10
PREFERENCIAIS CLASSE H
0
0
0
11
PREFER. OUTRAS CLASSES
0
0
0
99
TOTAIS
328.285
3.819.770
3.819.770
20/05/2009 09:38:10
ESCRITURAL
5 - VALOR NOMINAL
Pág:
47
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1- ITEM 2 - DATA DA
ALTERAÇÃO
3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL
(Reais Mil)
4 - VALOR DA ALTERAÇÃO
5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO
(Reais Mil)
7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS
8 - PREÇO DA AÇÃO NA
EMISSÃO
(Reais)
(Mil)
03
31/01/2005
301.000
04
15/04/2005
301.014
05
31/05/2005
376.773
06
29/07/2005
248.281
07
30/08/2005
300.000
51.720 Lucros Acumulados
0
0,0000000000
08
17/11/2005
1.070.232
770.232 Subscrição Pública
16.047
48,0000000000
09
22/11/2005
1.185.767
115.535 Subscrição Pública
10
31/08/2006
1.185.767
11
20/11/2006
1.192.692
12
19/11/2007
1.198.331
13
05/12/2007
2.935.031
14
11/12/2007
2.935.268
15
19/09/2008
3.815.268
16
06/03/2009
3.819.770
20/05/2009 09:38:12
355 Subscrição em Bens ou Créditos
14 Incorporação de Empresas
75.759 Subscrição em Bens ou Créditos
(128.493) Cisão parcial
32.671
8,6040250000
6
2,4330860000
34.528
6,1051790000
0
0,0000000000
2.407
48,0000000000
124.896
0,0000000000
6.925 Subscrição Particular em Dinheiro
1.133
6,1100000000
5.639 Subscrição Particular em Dinheiro
923
6,1100000000
82.700
21,0000000000
0 Desdobramento de ações (split)
1.736.700 Subscrição Privada
237 Subscrição Particular em Dinheiro
880.000 Subscrição Privada
4.502 Subscrição Particular em Dinheiro
39
6,1100000000
55.000
16,0000000000
737
6,1100000000
Pág:
48
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
04.03 - BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO
3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO
ANTES DA APROVAÇÃO
DEPOIS DA APROVAÇÃO
(Reais)
(Reais)
5 - QUANTIDADE DE AÇÕES
ANTES DA APROVAÇÃO
(Mil)
6 - QUANTIDADE DE AÇÕES
DEPOIS DA APROVAÇÃO
(Mil)
01
30/08/2005
353.048
44.131
02
17/11/2005
44.131
60.178
03
22/11/2005
60.178
62.585
04
31/08/2006
62.585
187.754
05
20/11/2006
187.754
188.886
06
19/11/2007
188.886
189.809
07
05/12/2007
189.809
272.509
08
11/12/2007
272.509
272.548
09
19/09/2008
272.548
327.548
10
06/03/2009
327.548
328.285
20/05/2009 09:38:13
Pág:
49
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO
1 - QUANTIDADE
2 - VALOR
(Mil)
3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO
(Reais Mil)
0
0
04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO
1- ITEM 2 - ESPÉCIE
20/05/2009 09:38:15
3 - CLASSE
4 - QUANTIDADE DE AÇÕES
AUTORIZADAS À EMISSÃO
(Mil)
Pág:
50
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
05.01 - AÇÕES EM TESOURARIA
1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DAS AÇÕES
01
ORDINÁRIAS
20/05/2009 09:38:17
3 - CLASSE 4 - REUNIÃO 5 - PRAZO PARA AQUISIÇÃO
29/08/2008 15/10/2008
6 - QUANTIDADE A SER
ADQUIRIDA
(Mil)
343
7 - MONTANTE A SER
DESEMBOLSADO
(Reais Mil)
4.186
8 - QUANTIDADE JÁ
ADQUIRIDA
(Mil)
9 - MONTANTE JÁ
DESEMBOLSADO
(Reais Mil)
343
4.186
Pág:
51
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
05.02 - PARTES BENEFICIÁRIAS, BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO OU OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES
1 - ITEM 2 - VALOR MOBILIÁRIO
01
Bônus de Subscrição
20/05/2009 09:38:19
3 - DATA DA
4 - DELIBERAÇÃO
DELIBERAÇÃO EVENTO
5 - DATA DA
EMISSÃO
19/09/2008 RCA
19/09/2008
6 - QUANTIDADE EM
CIRCULAÇÃO
(Mil)
55.000
7 - VALOR NOMINAL
8 - VENCIMENTO
9 - CONVERSÍVEL/
EXERCÍVEL
(Reais Mil)
31/12/2009
SIM
Pág:
52
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1 - ITEM 2 - TÉRMINO DO 3 - LUCRO OU PREJUÍZO 4 - PROVENTO
EXERCÍCIO
LÍQUIDO NO PERÍODO
SOCIAL
(Reais Mil)
12.1 - VALOR
DISTRIBUIDO
006
30/04/2007
0,0000000000
20/05/2009 09:38:21
12.2 CORREÇÃO/JUROS
5 - APROVAÇÃO DA
DISTRIBUIÇÃO
EVENTO
13 - DATA DE 14 - FATOR CORREÇÃO 15 - DATA POSIÇÃO
INÍCIO DE
ACIONÁRIA P/CRÉDITO
PAGAMENTO
DO PROVENTO
349.486
RCA
DIVIDENDO
0,0000000000 06/08/2007
6 - DATA DA
APROVAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
7 - ESPÉCIE DAS
AÇÕES
8 - CLASSE 9 - MONTANTE DO
DAS AÇÕES PROVENTO APROVADO
(Reais Mil)
10 -VALOR DO
PROVENTO APROVADO
POR AÇÃO
11 - Nº DE
PARCELAS
DE PGTOS.
16 - OBSERVAÇÃO
27/07/2007
ORDINÁRIA
75.783
0,4012101818
0
0,0000000000
Pág:
53
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL
1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO
3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A
VOTO
DA AÇÃO
SOCIAL
10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO 12 - % DIVIDENDO
01
ORDINÁRIA
13 - R$/AÇÃO
14 - CUMULATIVO
100,00 NÃO
0,00
15 - PRIORITÁRIO
8 - TAG ALONG %
9 - PRIORIDADE
NO REEMBOLSO
DE CAPITAL
17 - OBSERVAÇÃO
16 - CALCULADO SOBRE
PLENO
100,00
0,00000
06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO
1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO
29/08/2008
20/05/2009 09:38:23
2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO)
25,00
Pág:
54
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO
1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES
NO LUCRO
2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS
(Reais Mil)
ADMINISTRADORES
NÃO
3 - PERIODICIDADE
8.000
ANUAL
07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
30/04/2008
2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
30/04/2007
3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
30/04/2006
4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
6 - VALOR DO ÚLTIMO
7 - VALOR DO PENÚL-
8 - VALOR DO ANTEPE-
EXERCÍCIO
(Reais Mil)
TIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
NÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
01
PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS
0
0
0
02
PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS
0
0
0
03
PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES
0
0
0
04
PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS
0
0
0
05
CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA
0
0
0
06
CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA
0
0
0
07
OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
0
0
0
08
LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO
0
349.486
0
09
PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO
47.775
0
64.562
20/05/2009 09:38:24
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55
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Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA
3 - CNPJ
7 - TIPO DE EMPRESA
4 - CLASSIFICAÇÃO
5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO
NO CAPITAL DA
LÍQUIDO DA
INVESTIDA
INVESTIDORA
8 - INÍCIO ÚLTIMO EXERC.
SOCIAL
9 - FINAL ÚLTIMO EXERC.
SOCIAL
10 - QTD. AÇÕES ÚLTIMO EXERC. SOCIAL
14 - INÍCIO ANTEPENÚLT.
EXERC. SOCIAL
15 - FINAL DO ANTEPENÚLT.
EXERC. SOCIAL
16 - QTD. AÇÕES ANTEPENÚLTIMO EXERC. SOCIAL
(Mil)
11 - INÍCIO PENÚLTIMO
EXERCÍCIO SOCIAL
12 - FINAL PENÚLTIMO EXERC.
SOCIAL
13 - QTD. AÇÕES PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL
(Mil)
01
USINA DA BARRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01/02/2007
30/04/2007
20/05/2009 09:38:26
(Mil)
08.070.508/0001-78
01/05/2007
FECHADA CONTROLADA
30/04/2008
89,91
58,30
1.519.425
870.923
0
Pág:
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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
VISÃO GERAL DA COMPANHIA
Somos uma companhia global líder nos mercados de etanol e açúcar, em termos de produção, com operações
integradas de grande escala e de baixo custo no Brasil. Nossa produção é derivada da cana-de-açúcar, matéria-prima
utilizada na produção de etanol, açúcar e energia, competitiva e economicamente viável, devido ao seu baixo custo de
produção e a sua maior eficiência energética em relação a outras fontes de etanol, tais como milho e beterraba.
Acreditamos ser:
• Cana-de-açúcar: o maior produtor e processador de cana-de-açúcar do mundo, tendo processado 40,9 milhões de
toneladas durante o exercício social de 2008 (plantadas em aproximadamente 572.000 hectares de terra, dos quais
aproximadamente 50% são arrendados por nós, 40% são de propriedade de terceiros e 10% são de nossa propriedade)
e 36,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar durante o exercício social de 2007;
• Etanol: o maior produtor de etanol do Brasil e o segundo maior produtor do mundo, tendo produzido mais de 1,5
bilhão de litros no exercício social de 2008 e aproximadamente 1,2 bilhão de litros no exercício social de 2007, bem
como o maior exportador de etanol no mundo, tendo exportado 415,5 milhões de litros no exercício social de 2008 e
274,7 milhões de litros no exercício social de 2007; e,
• Açúcar: o maior produtor de açúcar do Brasil e um dos três maiores produtores de açúcar do mundo, tendo
produzido 3.246,4 mil toneladas no exercício social de 2008 e 3.174,3 milhões de toneladas de açúcar em 2007, bem
como o maior exportador de açúcar do mundo, tendo exportado aproximadamente 2.663,0 mil toneladas no exercício
social de 2008.
Operamos 18 usinas, duas refinarias, dois terminais portuários e diversos armazéns, todos na região Centro-Sul do
Brasil, uma das regiões mais produtivas em cana-de-açúcar do mundo, em razão, principalmente, da qualidade do solo,
topografia e clima favoráveis, próxima a centros de pesquisa e de desenvolvimento e aos principais mercados
consumidores brasileiros e com ampla infra-estrutura disponível, o que favorece nossas atividades de exportação.
Constantemente buscamos oportunidades para explorar ao máximo o potencial de crescimento da demanda por etanol e
açúcar no mundo. Pretendemos aumentar nossa capacidade de produção por meio de expansão das instalações
existentes, desenvolvimento de novos projetos no Estado de Goiás (greenfields) e, conforme existam oportunidades,
novas aquisições. Também continuamos a investir na co-geração de energia elétrica, o que nos permite não somente a
auto-suficiência em termos de energia, mas também representa uma fonte adicional potencialmente estável de fluxo de
caixa futuro.
Contamos com uma equipe de administração profissional com experiência em operar usinas de grande escala e com um
histórico de sucesso em aquisição, aperfeiçoamento e integração de companhias e aproveitamento de sinergias
operacionais. Expandimos significativamente nossos negócios por meio de aquisições e de crescimento orgânico,
aumentando nossa capacidade de processamento de 13,2 milhões de toneladas de cana-de-açucar, na época da
criação da Cosan, em fevereiro de 2000, para as atuais 45 milhões de toneladas de capacidade nominal de moagem. A
partir do exercício social de 2007 até o exercício social findo em 30 de abril de 2008, nossa receita operacional líquida
diminuiu 24,1% para R$2,7 bilhões.
NOSSAS VANTAGENS COMPETITIVAS
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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
Acreditamos que, como produtores de baixo custo e em grande escala, operações integradas bem estabelecidas e
relacionamentos sólidos com clientes e fornecedores chave, podemos capitalizar as tendências favoráveis nos mercados
de etanol e açúcar, particularmente devido às seguintes vantagens competitivas:
• Baixos custos de produção. Nossas usinas e demais instalações estão estrategicamente localizadas na região
Centro-Sul do Brasil. Nossas operações estão próximas dos nossos clientes, das nossas áreas de cultivo, de terminais
portuários e de outras infra-estruturas de transporte e armazéns, fatores estes que nos auxiliam a melhor administrar
nossos custos operacionais. Esperamos que o aumento da mecanização em nossos processos agrícolas e o
aperfeiçoamento das nossas operações industriais, combinados com nossa auto-suficiência em energia elétrica nos
permitam reduzir ainda mais nossos custos operacionais;
• Posição de liderança no mercado. Nossa liderança de mercado como um dos maiores produtores e exportadores
globais de etanol e açúcar nos dá vantagens competitivas em relação a nossos principais concorrentes, especialmente
em termos de eficiência de custos, maior poder de negociação e logística integrada. Acreditamos ter a maior capacidade
de processamento de cana-de-açúcar do mundo, sendo que nossa produção é aproximadamente três vezes maior que a
do segundo maior produtor brasileiro. Pretendemos aumentar nossa capacidade de produção e manter nossa liderança
por meio da expansão de nossas instalações existentes, do desenvolvimento de novos projetos (projetos greenfield) e
possíveis aquisições;
• Plataforma integrada. Estamos envolvidos em processos agrícolas e industriais de produção de etanol e açúcar. A
cana-de-açúcar que colhemos e processamos é adquirida de fornecedores ou cultivada por nós. Cultivamos
aproximadamente 60% da cana-de-açúcar por nós utilizada, em terras próprias ou arrendadas, e adquirimos de terceiros
os 40% remanescentes, principalmente por meio de contratos de longo prazo. Estes contratos prevêem preços atrelados
aos preços do etanol e do açúcar, o que nos fornece uma proteção natural e diminui o risco de potencial compressão das
margens operacionais. Adicionalmente, somos proprietários de um terminal de açúcar e temos uma participação em um
terminal de etanol, ambos no Porto de Santos, o maior complexo comercial portuário da América do Sul, bem como
diversos armazéns, o que reduz nossa dependência em serviços de logística de terceiros;
• Abordagem comercial inovadora. Desenvolvemos produtos, técnicas de produção e métodos de distribuição
inovadores para garantir que continuaremos à frente das tendências de mercado. Por exemplo, monitoramos a evolução
do canavial via satélite e introduzimos métodos de distribuição inovadores no mercado brasileiro de etanol e açúcar.
Estabelecemos parcerias de pesquisa e desenvolvimento com instituições de pesquisa brasileiras líderes no mercado,
que nos proporcionam não somente novas variedades de cana-de-açúcar com teor de sacarose mais alto, como nos
auxiliam na implementação de novas técnicas, como aperfeiçoamento de produtividade agrícola e industrial, novas
metodologias de plantio e benefícios advindos da engenharia genética;
• Relações comerciais estratégicas. Desenvolvemos relações comerciais estratégicas importantes em nossos
negócios, incluindo as relações mantidas com o Grupo Kuok (um dos maiores conglomerados com foco em agricultura
da Ásia) e Sucden (uma das duas maiores tradings de açúcar do mundo), ambos atuais acionistas da Cosan. Também
desenvolvemos relações comerciais sólidas com alguns de nossos principais clientes, como Petrobras Distribuidora S.A.
e Shell Brasil Ltda. no segmento de etanol, e Sucden, Tate & Lyle International e Coimex Trading Ltd., no segmento de
açúcar;
• Flexibilidade de produção. Produzimos praticamente todos os tipos de etanol e açúcar consumidos nos mercados
brasileiro e internacional. Nossas instalações nos permitem ajustar nossa produção (dentro de certos limites de
capacidade de produção) entre o etanol e açúcar, bem como entre diferentes tipos de etanol e açúcar, de forma a
responder rapidamente às alterações relacionadas à demanda e aos preços de mercado a qualquer momento, durante o
processo de moagem; e,
• Sólida posição financeira. Temos sólida posição financeira. Em 30 de abril de 2008, nossa dívida líquida totalizava
R$662,7 milhões, contra R$1.216,7 milhões no ano anterior (redução de 45,5%). Essa condição foi favorecida pelo
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aumento de capital aprovado na AGE de 5 de dezembro de 2007 que solidificou ainda mais a liquidez da Companhia. A
dívida de curto prazo se mantem em patamares mínimos, representando 4,8% do endividamento total ao final de 2008.
Em termos de moeda, o endividamento permanece composto primordialmente por operações denominadas em dólares
norte-americanos, mantendo sua participação em torno de 98% do endividamento total. Também nos beneficiamos com
uma classificação de crédito mais alta (“BB” da Standard & Poor’s Rating Group e “Ba2” da Moody’s Investors Service,
Inc.) do que muitos produtores globais de etanol e açúcar. Acreditamos que nossa situação financeira e nossa sólida
estrutura de capital nos permitirão financiar nossa estratégia de crescimento em termos atrativos no mercado de capitais
internacional.
NOSSA ESTRATÉGIA
Nosso objetivo primordial é atingir um crescimento sustentável e rentável, bem como reduzir nossos custos operacionais
e usar nossas vantagens competitivas para expandir a nossa liderança e nos tornarmos uma companhia com plataforma
global nos mercados de etanol e açúcar. Os principais componentes de nossa estratégia são:
• Expandir nossa posição de liderança nos mercados brasileiro e global de etanol e açúcar. Esperamos nos beneficiar
das futuras oportunidades de exportação que provavelmente surgirão da liberalização das barreiras comerciais, que
tradicionalmente limitam nosso acesso a alguns grandes mercados, bem como da exigência de mistura obrigatória de
um percentual de etanol na gasolina por parte de alguns países. Pretendemos estabelecer novas parcerias
internacionais de comercialização e distribuição para aumentar e diversificar nossa base de clientes. Acompanhamos de
perto o setor sucro-alcoleiro no Brasil e no mundo e continuaremos buscando oportunidades seletivas de aquisição e
parceria no Brasil e no exterior. Também pretendemos continuar expandindo nossas instalações existentes e construindo
outras usinas de grande escala, incorporando aperfeiçoamentos tecnológicos e aprimoramentos de logística;
• Buscar oportunidades de crescimento orgânico para atender à demanda esperada. Buscamos expandir nossas
atividades para aproveitar a demanda crescente por etanol e açúcar no mundo. Estamos aumentando nossa capacidade
de produção por meio da ampliação das instalações existentes e do desenvolvimento de projetos greenfield. Anunciamos
recentemente a expansão da nossa capacidade atual de processamento em 8,0 milhões de toneladas para seis de
nossas usinas, bem como um projeto greenfield para a produção de etanol, compreendendo três usinas de última
geração no Estado de Goiás, região Centro-Sul do Brasil. Estimamos que essas novas usinas adicionarão
aproximadamente 12,0 milhões de toneladas à nossa capacidade de processamento até 2013. Já adquirimos as terras
nas quais as novas usinas serão construídas, e estamos em processo de garantir as terras para plantio de cana-deaçúcar para esse projeto greenfield, que se espera que começará a produzir etanol em 2009. Consideraremos outros
projetos greenfield de etanol do Brasil para aumentar ainda mais nossas habilidades de construção;
• Continuar a aumentar nossas eficiências operacionais. Continuaremos a aperfeiçoar ainda mais a eficiência e os
ganhos de produtividade de nossas operações por meio de investimentos no desenvolvimento de novas variedades de
cana-de-açúcar, em processos agrícolas, industriais e de logística mais eficientes, na expansão do monitoramento via
satélite de nossos canaviais, bem como canaviais de nossos fornecedores na região, no aumento da mecanização de
nossas colheitas, no treinamento de nossos empregados e em aperfeiçoamentos no fluxo de informações e em nossos
sistemas de controles internos;
• Aumentar os investimentos em co-geração. Somos auto-suficientes em energia pela geração de nossa própria
eletricidade por meio da queima do bagaço da cana-de-açúcar em caldeiras. Em 2003, implementamos com sucesso um
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projeto piloto de co-geração em uma de nossas usinas, o que nos possibilitou vender o excedente de energia à
Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), uma das maiores distribuidoras de energia elétrica no Estado de São Paulo.
Acreditamos que a venda de energia representa uma fonte de fluxo de caixa adicional. Atualmente, planejamos instalar
sistemas de co-geração em nove de nossas 18 usinas existentes e 3 de nossas usinas planejadas permitindo-nos
vender energia elétrica a terceiros. Começamos a investir aproximadamente R$1,4 bilhão em sistemas de co-geração
para seis dessas usinas, que gerarão aproximadamente 1.388.800 MWh/ano a serem vendidos à rede de distribuição de
energia elétrica brasileira a partir de 2009, e planejamos investir um montante adicional de aproximadamente de R$450
milhões nas três usinas restantes sujeito à nossa obtenção de financiamento em condições favoráveis; e,
• Foco na consciência ambiental e social. Somos comprometidos em ser uma companhia com consciência ambiental e
social. Em razão dos empréstimos que contraímos junto ao IFC, um de nossos acionistas e financiadores, devemos
cumprir continuamente com suas políticas ambientais. Planejamos aumentar nossos investimentos na mecanização de
nossas colheitas, o que traz não apenas eficiência de custos no longo prazo, como também reduzirá os níveis de
emissões de carbono e finalmente eliminará a queima de cana-de-açúcar necessária para a colheita manual.
Continuamos a aprimorar e desenvolver novos programas de treinamento para aperfeiçoamento nossos colaboradores,
bem como programas para a redução dos acidentes de trabalho.
ESTRUTURA DA COMPANHIA EM 30 DE ABRIL DE 2008
As nossas atividades operacionais são exercidas basicamente por meio de duas empresas: Cosan e Usina da Barra.
Operamos também um terminal no Porto de Santos através da nossa controlada Cosan Portuária e do TEAS. Além
disso, somos proprietários da Cosan Distribuidora, uma empresa de distribuição de combustível que atualmente está
inativa, mas possui todas as licenças governamentais necessárias para distribuir combustíveis no Brasil. A nossa
estrutura também inclui a Administração de Participações Aguassanta Ltda., uma controlada não operacional cuja única
finalidade é deter as ações da Usina da Barra.
Somos proprietários das usinas Costa Pinto, São Francisco, Santa Helena, Rafard, Serra e Diamante e arrendatários da
usina Junqueira. A Usina da Barra é proprietária das usinas Da Barra, Ipaussu, Univalem, Gasa, Destivale, Bonfim,
Tamoio, Benálcool e arrenda a usina Dois Córregos e detém 99,9% do capital social das empresas Agrícola Ponte Alta
S.A. e Bonfim Nova Tamoio-BNT Agrícola Ltda.
Todas essas empresas estão constituídas em conformidade com as leis brasileiras.
Destacamos abaixo as subsidiárias incluídas nas demonstrações financeiras do exercício social findo em 30 de abril de
2008:
2008
Cosan Operadora Portuária S.A.
Administração de Participações Aguassanta Ltda.
Agrícola Ponte Alta S.A.
Cosan Distribuidora de Combustíveis Ltda.
Cosan S.A. Bioenergia
Barra Bioenergia S.A.
Cosan International Universal Corporation
Cosan Finance Limited
DaBarra Alimentos Ltda.
Bonfim Nova Tamoio – BNT Agrícola Ltda.
Usina da Barra S.A. Açúcar e Álcool
Grançucar S.A. Refinadora de Açúcar
Cosan Centroeste S.A. Açúcar e Álcool
Usina Santa Luíza S.A.
Benálcool Açúcar e Álcool S.A.
20/05/2009 09:38:30
Direta
90,0%
91,5%
99,9%
100,0%
100,0%
100,0%
89,9%
99,9%
-
Indireta
99,1%
99,1%
99,1%
99,1%
9,2%
0,1%
99,1%
33,0%
99,1%
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
VISÃO GERAL DOS SETORES EM QUE ATUAMOS
Cana-de-açúcar
A cana-de-açúcar é a principal matéria-prima utilizada para produzir etanol e açúcar. A cana-de-açúcar é uma gramínea
tropical melhor cultivada em regiões com temperaturas quentes e com alta umidade durante o verão e com temperaturas
frias e clima seco durante o inverno. O solo, a topografia e o clima, além da disponibilidade de terras da região CentroSul do Brasil são ideais para o cultivo da cana-de-açúcar.
A cana-de-açúcar no Brasil
A cana-de-açúcar é cultivada nas regiões Centro-Sul e Norte-Nordeste do Brasil e tem dois períodos de safra. O período
de safra da região Centro-Sul vai de março a novembro, enquanto o período de safra na região Norte-Nordeste vai de
setembro a março. A maior parte da produção de cana-de-açúcar encontra-se na região Centro-Sul, responsável por
aproximadamente 87,5% da produção do Brasil, respondendo por, aproximadamente, 86,6% e 90,4% da produção de
etanol e açúcar do Brasil, respectivamente, durante a safra 2006/2007, segundo a UNICA.
Produção Regional de Cana-de-Açúcar
– safra 2005/2006 (em milhões de toneladas métricas)
Expansão da Cana-de-Açúcar no Brasil
559
Norte-Nordeste
Produção: 53,0MM
(milhões de toneladas)
521
487
427
455
225
217
210
215
47%
203
Centro-Sul
Produção: 372,4MM
42%
43%
45%
334
252
277
304
210
55%
57%
58%
53%
Total
Produção: 425,4MM
40%
2006/07
60%
2007/08 E 2008/09 E 2009/10 E 2010/11 E
Álcool
Açúcar
_________
Fonte: UNICA.
O Brasil possui aproximadamente 320,0 milhões de hectares de área cultivável, representando 37,6% da área total do
País. Atualmente, 58,1 milhões de hectares, ou 18,2% da área total cultivável no Brasil é utilizada para lavouras. O
plantio de cana-de-açúcar representa atualmente 6,7 milhões de hectares, ou 11,5% da área total cultivada no Brasil.
Segundo o IBGE, a cana-de-açúcar é a terceira maior commodity agrícola do Brasil, representando 11,5% do total da
safra brasileira de 2006/2007, depois da soja e do milho (que representam 35,4% e 23,5% do total da safra brasileira de
2006/2007, respectivamente).
O Setor de Etanol no Mundo
O etanol é um combustível menos poluente do que a gasolina, produzido a partir de matérias-primas como cana-deaçúcar, milho, trigo, beterraba, entre outras. Trata-se de um combustível com alto teor de octanagem e portanto
extremamente eficiente, propiciando um melhor desempenho dos veículos automotores. O etanol também pode ser
utilizado como um aditivo oxigenado da gasolina para aumentar o nível de octanagem e reduzir a emissão de monóxido
de carbono, por meio da melhora na combustão.
Produção de Etanol
Nos últimos seis anos, a produção mundial de etanol aumentou cerca de 70%, de aproximadamente 29,3 bilhões de
litros em 2000 para aproximadamente 49,7 bilhões de litros em 2006. Acreditamos que o mercado mundial de etanol
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
ainda está em estágio inicial de desenvolvimento. A crescente demanda mundial por etanol resulta da maior ênfase na
promoção de biocombustíveis menos prejudiciais ao meio-ambiente e do foco na redução da exposição à volatilidade de
preços do petróleo e na dependência dos países exportadores de petróleo em áreas de instabilidade política.
Atualmente, os Estados Unidos e o Brasil são os principais produtores e consumidores de etanol. Nos Estados Unidos, o
etanol produzido internamente é fabricado principalmente a partir do milho. A produção de etanol nos Estados Unidos
beneficia-se do apoio governamental sob a forma de créditos federais e exigências de mistura à gasolina em alguns
estados. No Brasil, o etanol é produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar e beneficia-se da exigência
governamental de mistura obrigatória na gasolina e do crescente volume de vendas de veículos flex. O Brasil finalizou o
processo de desregulamentação dos setores de etanol e açúcar no fim dos anos 90. Na safra 2006/2007, o Brasil
produziu aproximadamente 17,7 bilhões de litros de etanol.
O gráfico a seguir ilustra a evolução da produção de etanol nos últimos cinco anos, bem como os principais produtores
mundiais de etanol em 2006.
(79,0)
(61,0)
(58,0)
(51,0)
(46,0)
(40,8)
(37,8)
(32,7)
10,0
15,3
(66,0)
20,9
17,4
16,1
13,5
12,2
10,8
20
09
E
20
10
E
20
06
20
07
E
20
08
E
20
05
20
04
20
03
8,6
20
02
20
01
(28,1)(29,9)
7,4 7,9
20
00
Bilhões de galões (bilhões de litros)
Evolução da Produção Mundial de Etanol
_________
Fonte: F.O. Licht.
Produção Mundial de Etanol
Alemanha
2%
Rússia
1%
Outros
10%
França
2%
Índia
4%
Estados
Unidos
China
8%
40%
Brasil
33%
_________
Fonte: F.O. Licht.
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
Uso do Etanol
Aproximadamente 77% da produção mundial de etanol é consumida sob a forma de combustível em veículos flex ou
como aditivo da gasolina. Como aditivo da gasolina, o etanol anidro possui três aplicações específicas:
• Redução de emissões de poluentes. O alto teor de oxigênio do etanol reduz os níveis das emissões de monóxido de
carbono em 25% a 30% em relação aos níveis de monóxido de carbono emitidos com a queima da gasolina, de acordo
com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Misturas de etanol também reduzem as emissões de
hidrocarbonetos, um dos maiores contribuidores para o desgaste da camada de ozônio. O plantio da cana-de-açúcar, a
principal matéria-prima utilizada na produção do etanol, também tem um impacto ambiental positivo ao absorver dióxido
de carbono através da fotossíntese;
• Componente de mistura relevante. À medida que aumenta o consumo da gasolina, a mistura de etanol à gasolina
contribui para a preservação de fontes de combustíveis fósseis não-renováveis e também auxilia a superar as restrições
da capacidade de refino de petróleo; e,
• Aumento de octanagem. O etanol possui octanagem igual a 113, sendo que a gasolina comum e premium vendida
nos Estados Unidos possui nível octano de 87 e 91, respectivamente. Quando adicionado à gasolina, o etanol aumenta a
octanagem do combustível para a produção de gasolina comum ou transformação da gasolina comum em gasolina
premium, em ambos os casos, melhorando a combustão da gasolina.
Além disso, o etanol hidratado pode ser utilizado como um substituto da gasolina em veículos flex, projetados para
funcionar com gasolina, etanol ou qualquer mistura dos dois combustíveis. Esperamos que o aumento da produção de
veículos flex aumente ainda mais a demanda por etanol como um substituto da gasolina no Brasil. O fornecimento do
etanol como um combustível alternativo nos Estados Unidos está atualmente limitado devido às restrições de
fornecimento, à falta de sistemas de distribuição para etanol hidratado e outros fatores. Apesar disso, acreditamos que a
experiência no Brasil sugere que o etanol como combustível tem potencial para capturar uma fatia importante do
mercado norte-americano. Como combustível alternativo, o etanol hidratado minimiza a exposição à escassez de
combustíveis fósseis e, portanto poderia reduzir ainda mais déficits da balança comercial, a volatilidade de preço e a
exposição a regiões produtoras de petróleo politicamente instáveis.
Demanda por Etanol
A crescente demanda mundial por etanol resulta da maior ênfase na promoção de biocombustíveis e do foco na redução
da exposição à volatilidade dos preços do petróleo e da dependência de países exportadores de petróleo localizados em
áreas de instabilidade política. Fontes do setor estimam que a crescente adoção de combustíveis menos poluentes
derivados de fontes renováveis no mundo poderá aumentar a demanda por etanol atingindo 39 bilhões de litros nos
próximos anos.
Estados Unidos da América. Em agosto de 2005, o Presidente dos Estados Unidos da América, George W. Bush,
promulgou a Lei de Política Energética (Energy Policy Act), que estabeleceu em 30 bilhões de litros o nível mínimo de
consumo nacional de combustíveis renováveis até 2012. Além disso, durante seu discurso à nação (State of the Union),
em janeiro de 2007, o Presidente Bush anunciou um nível mínimo adicional de consumo de combustíveis renováveis de
132,5 bilhões de litros até 2017.
União Européia. Em janeiro de 2007, a legislação estabelecendo a meta de nível mínimo de consumo de combustíveis
renováveis em 10% até 2020 foi submetida ao Parlamento Europeu, aumentando a meta estabelecida em 2003 de que
5,75% de todos os combustíveis utilizados no transporte sejam biocombustíveis até 2010.
Apesar de o setor de etanol ser também regulado e protegido em diversos países, esperamos aumentar o nosso acesso
aos mercados internacionais de etanol no futuro em virtude do crescente uso do etanol como um aditivo da gasolina e
com o apoio adicional em relação aos benefícios ambientais do etanol.
Há um desentendimento na comunidade científica sobre a razão das políticas que incentivam a produção de etanol.
Alguns estudos questionaram se o etanol é uma fonte de combustível e de aditivos ao combustível apropriada, tendo em
vista sua eficiência energética, potenciais efeitos de saúde, custo e impacto na qualidade do ar. Atualmente, as políticas
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energéticas governamentais de diversos países são fortemente suportadas pela produção de etanol. No entanto, se for
alcançado um consenso sobre a eficiência energética do etanol, os efeitos de saúde adversos que podem ser causados
e os possíveis impactos na qualidade do ar, ou ainda se a produção de etanol não alcançar as metas de tais países,
nossa habilidade de produzir e comerciar etanol pode sofrer um impacto adverso relevante.
Políticas Internacionais de Combustível Renovável
Brasil
A gasolina deve conter 20-25% de etanol (o nível atualmente exigido é de 23%). Em 2008, a gasolina
deverá conter 2% de biocombustível, que deverá ser aumentado para 5% em 2013.
Estados Unidos
As políticas energéticas do governo criarão um mercado consumidor de aproximadamente 27 bilhões de
litros de combustível renovável até 2012. Em janeiro de 2007, o Presidente Bush anunciou uma meta de
133 bilhões de litros em 2017.
Canadá
Até 2010, a gasolina poderá conter até 7,5 % de etanol.
União Européia
2% dos combustíveis devem ser renováveis, porcentagem essa que será aumentada para 5,75% em
2010.
Tailândia
A gasolina em todos os postos de gasolina de Bancoc deverá conter 10% de etanol.
China
Cinco distritos exigem a adição de 10% de etanol à gasolina.
Japão
Exige que a gasolina contenha 3% de etanol, que será aumentado para 10% em 2010.
Índia
Exige que a gasolina contenha 5% de etanol.
Argentina
Exigirá que a gasolina contenha 5% de etanol nos próximos 5 anos.
Colômbia
Exige que a gasolina contenha 10% de etanol em grandes cidades.
Austrália
Até 10% de etanol poderá ser adicionado à gasolina.
Fonte: Associação de Combustíveis Renováveis.
O Setor do Etanol nos Estados Unidos
O etanol é atualmente comercializado nos Estados Unidos como um aditivo de combustível para reduzir as emissões dos
veículos nos programas estaduais e federais de combustíveis menos poluentes. O etanol também é comercializado
como um aditivo de maior octanagem para melhorar o desempenho dos veículos. O etanol nos Estados Unidos é
produzido principalmente através do milho e beneficia-se dos créditos fiscais federais disponíveis aos misturadores e
também das exigências estaduais obrigatórias de mistura.
Aproximadamente 94% da produção de etanol dos Estados Unidos é atualmente utilizada como aditivo de combustível
na gasolina, enquanto o restante da produção é utilizada para fins industriais. Em particular, dois programas da lei do ar
limpo dos Estados Unidos (U.S. Federal Clean Air Act), o Winter Oxyfuel Program e o Reformulated Gasoline Program
exigem o uso de gasolina com maior octanagem em áreas com determinados níveis de poluição. Dada a sua
disponibilidade e custo, o etanol e o éter metil-butil terciário, methyl-tert-butyl ether (“MTBE”), foram os dois aditivos
primários usados para atender aos requisitos de oxigenados desta lei. Entretanto, nos últimos anos tem sido verificada
uma crescente preocupação pública sobre a contaminação dos lençóis freáticos pelo MTBE resultante de vazamentos
nos tanques de armazenamento subterrâneos de gasolina e outras liberações no meio-ambiente. Essas preocupações
levaram à proibição ou significativa limitação do uso do MTBE, e a conseqüente mudança para o uso do etanol. O uso do
MTBE foi banido ou significantemente limitado em 25 estados norte-americanos, inclusive a Califórnia e Nova York.
Conseqüentemente, o etanol é o principal aditivo de combustível oxigenado de ar limpo atualmente utilizado nos Estados
Unidos.
O consumo de etanol nos Estados Unidos aumentou de 7,9 bilhões de litros em 2002 para 20,4 bilhões de litros em
2006.
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O Setor do Etanol no Brasil
Décadas de investimento do setor público e privado em combustíveis alternativos fizeram do Brasil o líder no setor
mundial de etanol. O etanol é atualmente utilizado no Brasil como aditivo e fonte alternativa da gasolina por meio da
crescente frota de veículos flex, movidos a etanol ou gasolina (ou uma mistura dos dois). O Brasil produziu 17,6 bilhões
de litros durante a safra 2006/2007, representando 33% da produção mundial, o que posicionou o país como o segundo
maior produtor de etanol e maior exportador mundial. Cerca de 80% da produção de etanol no Brasil é vendida
atualmente no mercado doméstico.
Produção de Etanol no Brasil
6,0
17,6
(bilhões de litros)
5,0
4,0
13,1
7,0
1,0
15,8
5,9
7,1
7,8
8,8
8,3
8,0
8,0
03 / 04
04 / 05
05 / 06
06E / 07E
9,6
5,6
5,0
5,1
6,1
5,6
6,4
7,0
99 / 00
00 / 01
01 / 02
02 / 03
2,0
15,4
12,6
11,5
10,6
3,0
14,7
0,0
___________
Fonte: Datagro
A introdução dos veículos flex no Brasil em março de 2003 aumentou a demanda por etanol hidratado no país. A
reclassificação fiscal dos veículos flex, que reduziu a tributação incidente sobre esses veículos, que deixaram de ser
tributados como veículos movidos a gasolina e passaram a ser tributados como veículos movidos a etanol, contribuiu
para o aumento da produção e da venda desses veículos. Em 2006, aproximadamente 1,3 milhões de veículos flex
foram vendidos no Brasil, representando 82% dos veículos novos vendidos no Brasil. Aproximadamente 80% da atual
frota brasileira de veículos é formada por veículos produzidos antes da introdução da tecnologia bi-combustível.
Acreditamos que a crescente venda de veículos flex irá aumentar a demanda por etanol hidratado no Brasil. Apesar do
etanol ser um combustível aproximadamente 30% menos eficiente do que a gasolina, uma quantidade significativa de
proprietários de veículos flex optam atualmente pelo uso do etanol devido ao seu menor custo. Segundo estimativas da
LMC, a demanda por etanol hidratado no Brasil deverá atingir 25 bilhões de litros até 2015.
% de participação no mercado
Vendas de Veículos Novos no Brasil
18
24
41
37
37
41
89
82
80
79
90
82
97
100
100
100
99
99
99
97
95
82
76
59
63
63
56
11
18
20
21
15
10
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Álcool
Flex
Gasolina
__________
Fonte: ANFAVEA.
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Tendo em vista que os veículos flex permitem que os consumidores optem entre a gasolina e o etanol no momento do
abastecimento, ao invés de no momento da compra do veículo, o preço do etanol no Brasil está cada vez mais
relacionado ao preço da gasolina e, conseqüentemente, ao preço do petróleo. Além disso, a flexibilidade de fornecimento
no mercado, uma vez que a maioria das usinas no Brasil são capazes de produzir etanol ou açúcar a partir da cana-deaçúcar, resultou em uma alta correlação entre os preços do etanol e do açúcar. Acreditamos que a correlação entre os
preços do etanol, açúcar e petróleo irá aumentar com o passar dos anos.
Correlação de Preços entre o Etanol, Açúcar e Petróleo
300,00
250,00
Análise de Correlação
200,00
150,00
Álcool/Petróleo
R2 =
82%
Álcool/Açúcar
R2 =
90%
Açúcar/Petróleo
R2 =
84%
100,00
03/04/07
03/01/07
03/10/06
03/07/06
03/04/06
03/01/06
03/10/05
03/07/04
03/01/05
03/04/05
03/10/04
03/07/04
03/04/04
03/01/04
03/10/03
03/07/03
03/04/03
0,00
03/01/03
50,00
___________
Fonte: Bloomberg, CEPEA/ESALQ.
(1)
Com base nos preços semanais do etanol CEPEA/ESALQ no Brasil, convertidos em dólares.
A produção de etanol está concentrada na região Centro-Sul do Brasil, que tem 325 usinas de produção de etanol,
particularmente no Estado de São Paulo, que conta com 180 usinas de produção. A região Centro-Sul é responsável por
mais de 90% da produção de etanol no Brasil. De acordo com a UNICA, a exportação brasileira de etanol durante a safra
2006/2007 aumentou 20% e espera-se que atinja 5,5 bilhões de litros até 2012. O Brasil exportou aproximadamente 3,6
bilhões de litros de etanol na safra 2006/2007, representando um aumento na exportação de aproximadamente 300%
desde 2003. O Brasil é atualmente o maior exportador de etanol do mundo, com uma participação de mercado de 37%.
Principais Exportadores de Etanol em 2005
Milhões de galões
800
685 685
521
600
400
383
400
217
200
154
90
93 61
32
0
0
(127)
(200)
(138)
(246)
(400)
Brasil
Estados Unidos
Exportação
Europa
Importação
África
Ásia/Pacífico
Exportação Líquida
________
Fonte: F.O. Licht.
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Comparação de Custos
No Brasil, o etanol é produzido a partir da cana-de-açúcar, que também é utilizada na produção de açúcar. A produção
de etanol a partir da cana-de-açúcar apresenta maior eficiência energética do que o etanol produzido a partir de outras
matérias-primas, com um coeficiente de geração/uso de energia elétrica de 8,3 em comparação a 1,9 da beterraba, 1,3 a
1,8 do milho e 1,2 do trigo. A cana-de-açúcar apresenta a maior produtividade de etanol por hectare entre as matériasprimas de combustíveis renováveis e comercialmente viáveis.
(Coeficiente de geração/
uso de energia elétrica)
Eficiência de Energia Elétrica de Matérias-Primas Selecionadas
12
10
8
6
4
2
0
Cana-de-açúcar
Beterraba
Farinha de trigo
(Matéria-prima do álcool)
Milho
Madeira
_________
Fonte: Banco Interamericano de Desenvolvimento.
A tabela a seguir apresenta uma comparação da produtividade entre a cana-de-açúcar e o milho:
Matéria-prima
Produção/Hectare
Quantidade de matériaprima por litro de etanol
Quantidade de
Etanol/Hectare
Cana-de-açúcar
85.000 kg
12,0 kg
7.080 litros
Milho
10.000 kg
2,8 kg
3.570 litros
_________
Fonte: Banco Interamericano de Desenvolvimento.
As condições climáticas e topográficas favoráveis proporcionam uma vantagem competitiva natural para o plantio de
cana-de-açúcar no Brasil em relação a outros países. A cana-de-açúcar plantada no Brasil pode ser colhida cinco ou seis
vezes antes que seja necessário replantar devido ao seu maior rendimento, enquanto na Índia, o segundo maior produtor
de açúcar do mundo, a cana-de-açúcar pode ser colhida de duas a três vezes. Além disso, o rendimento das plantações
de cana-de-açúcar no Brasil aumentou de maneira significativa durante os últimos 30 anos, principalmente em razão de
novas variedades de cana-de-açúcar e novas técnicas de plantio e de colheita. Segundo o IBGE, de 1975 a 2006, a
produção média brasileira por hectare aumentou a uma taxa de crescimento anual de 1,5%, atingindo 74,1 toneladas
métricas por hectare em 2006. Adicionalmente, as usinas brasileiras de produção de cana-de-açúcar são também
alimentadas pelo bagaço, um subproduto da cana-de-açúcar que, quando queimado em caldeiras produz vapor e
energia elétrica. Uma grande parte das usinas brasileiras são auto-suficientes em energia elétrica. Conseqüentemente, o
etanol brasileiro possui o menor custo de produção do mundo.
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________
Fonte: Czarnikow Sugar Futures Limited.
Outros Benefícios da Cana-de-Açúcar em Comparação com o Milho na Produção de Etanol
Safra perene. A cana-de-açúcar é uma safra perene que requer o replantio somente após cinco a seis colheitas,
enquanto que o milho requer o replantio anual.
Menor risco de margem operacional. As operações integradas, com plantações em terrenos próprios ou arrendados e
usinas próprias, previnem a redução nas margens em geral enfrentada pelos produtores de etanol a partir do milho, que
na maioria das vezes não possuem produção própria de milho e estão sujeitos a volatilidade nos preços do milho.
A cana-de-açúcar não é uma ração animal. O aumento nos preços e a disponibilidade de fornecimento de ração animal,
tal como o milho, são uma preocupação em relação ao maior uso do etanol nos Estados Unidos e em outros países.
Questões ambientais. A produção de etanol a partir da cana-de-açúcar é mais eficiente em termos de energia elétrica do
que a produção de etanol a partir do milho ou da beterraba. Uma vez que os produtores de cana-de-açúcar são autosuficientes em energia elétrica, o poder de conversão de energia do etanol fabricado a partir da cana-de-açúcar é muito
maior do que o etanol fabricado a partir de outras matérias-primas que utilizam, na maioria dos casos, algumas fontes de
energia poluentes e onerosas. Enquanto o etanol a partir da cana-de-açúcar produz aproximadamente 8 vezes mais
energia do que a necessária, o etanol a partir do milho, por sua vez, produz aproximadamente 1,5 vezes. Além disso,
devido à maior concentração de biomassa na cana-de-açúcar, a absorção de dióxido de carbono por meio do processo
de fotossíntese é também muito maior por hectare em relação ao milho. O rendimento da cana-de-açúcar é de
aproximadamente 85 toneladas por hectare em média (sendo ainda maior, caso as folhas sejam consideradas),
enquanto o rendimento do milho é de aproximadamente 10 toneladas por hectare.
Etanol de Celulose
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Os pesquisadores de etanol estão atualmente desenvolvendo e implementando a produção de etanol a partir da
biomassa de celulose, que converte a biomassa de celulose em açúcar por meio da hidrólise e então fermenta o açúcar
para a produção de etanol. Há pesquisas em andamento que utilizam o ácido sulfúrico para quebrar a celulose e
hemicelulose em açúcar fermentado.
Uma das maiores vantagens deste processo é que, caso bem sucedido, espera-se que ele aumentará drasticamente a
lista de matérias-primas que poderão ser utilizadas na produção do etanol. As potenciais matérias-primas do etanol
neste processo incluem o bagaço da cana-de-açúcar, as folhas da cana-de-açúcar, espigas de milho, fibras de arroz,
lascas de madeira e árvores e gramíneas de rápido crescimento. O etanol de celulose é também mais eficaz do que o
etanol comum na redução das emissões de monóxido de carbono.
Acreditamos que os avanços na produção de etanol de celulose poderão complementar a produção de etanol a partir da
cana-de-açúcar. O etanol de celulose produzido a partir do bagaço da cana-de-açúcar e outros subprodutos da cana-deaçúcar teria maior potencial do que aquele produzido a partir de outros produtos agrícolas, tais como o milho, porque o
bagaço e as folhas produzidas pelas usinas de cana-de-açúcar são adequados ao processo de hidrólise do etanol devido
o seu alto teor de etanol e já se encontram disponíveis na localidade da usina, evitando custos adicionais de transporte e
armazenamento.
Uma tonelada métrica de cana-de-açúcar resulta em aproximadamente 250 quilogramas de celulose na forma de bagaço
e outros subprodutos sólidos, um índice maior do que o do trigo ou milho, as duas outras potenciais matérias-primas
principais do etanol de celulose, e tal como a cana-de-açúcar tem potencial para ser uma das matérias-primas mais
baratas da produção de etanol de celulose. Além disso, o nível de lignificação em bagaço e outros subprodutos da canade-açúcar é menor do que em outras matérias-primas do etanol de celulose, tornando mais fácil a exposição da celulose
ao processo de hidrólise, que melhora o rendimento geral e a eficiência no processamento.
Diversos estudos estão sendo desenvolvidos em tecnologia de etanol de celulose porém atualmente a produção
disponível não é economicamente viável. Inovação tecnológica poderia reduzir drasticamente o custo de produção do
etanol de celulose. Porém, as descobertas científicas necessárias para tornar a tecnologia de etanol de celulose
comercialmente viável poderão levar ainda de 10 a 20 anos para serem implementadas. Os especialistas do setor
prevêem atualmente que o etanol de celulose poderá representar o futuro do setor de etanol.
O Setor Açucareiro no Mundo
O açúcar é um produto de consumo básico e uma commodity essencial produzida em várias partes do mundo. O açúcar
é feito primariamente a partir da cana-de-açúcar e da beterraba, sendo que a cana-de-açúcar é responsável por mais de
70% da produção mundial total. A produção do açúcar passa por processos industriais e agrícolas, e sua produção
requer o uso intensivo de mão-de-obra e de capital.
Produção e Consumo
A produção de açúcar em todo o mundo dobrou desde o início da década de setenta, passando de aproximadamente 71
milhões de toneladas de açúcar bruto na safra 1971, para aproximadamente 159 milhões de toneladas na safra
2006/2007, segundo a LMC. O consumo de açúcar também vem crescendo de forma constante e atingiu
aproximadamente 150 milhões de toneladas durante a safra 2006/2007. Acreditamos que o consumo de açúcar deverá
continuar aumentando devido ao crescimento da população, do poder de compra dos consumidores em diversas regiões
do mundo, do consumo de alimentos industrializados em todo o mundo resultante da migração da população das áreas
rurais para as urbanas. Dessa forma, acreditamos que o maior crescimento de consumo per capita de açúcar deverá
ocorrer em regiões como a Ásia, onde a receita per capita está crescendo rapidamente. Por exemplo, na China, o baixo
consumo per capita de açúcar sugere um forte potencial de crescimento na medida em que as populações rurais migram
para as áreas urbanas, onde o consumo de açúcar per capita é significativamente mais alto do que a média geral
daquele país. O gráfico a seguir ilustra o consumo de açúcar per capita de certos países para a safra 2006/2007.
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Consumo de Açúcar Per Capita
(Kg/ano em 2006/2007)
70
60
59,3
60,1
62,0
Estados
Unidos(1)
Brasil
Cuba
53,5
50
48,1
48,3
União
Européia
México
39,8
40
31,6
26,5
30
18,9
20
8,8
10
0
China
Índia
Paquistão África do Sul
Tailândia
Austrália
________
Fonte: LMC.
(1) Os números referentes ao consumo per capita nos Estados Unidos em 2006/2007 incluem o total de açúcar e de glucose de milho
consumidos, dividido pela população dos Estados Unidos conforme divulgado pela Food and Agriculture Organization.
Os maiores consumidores de açúcar do mundo são tipicamente também os maiores produtores do mundo, sendo os
cinco principais países produtores responsáveis por aproximadamente 60% da produção mundial de açúcar. O Brasil é o
maior produtor de açúcar, com uma participação de aproximadamente 20% da produção mundial. O segundo e o terceiro
maiores produtores de açúcar são a Índia e a União Européia, com uma participação aproximada de 16% e 11%,
respectivamente. Os gráficos a seguir mostram os maiores produtores de açúcar e os maiores exportadores de açúcar
durante a safra 2006/2007. Os gráficos também mostram nossa produção e nossas exportações de etanol e açúcar
(expressas em equivalente de açúcar) durante o exercício social de 2007.
Maiores Produtores de Açúcar no Mundo
(Em milhões de toneladas)
)
Brasil
17,4
UE
12,2
China
EUA
7,8
6,7
Tailândia
5,4
México
Cosan(1)
Austrália
Paquistão
Rússia
Indonésia
(Em milhões de toneladas)
32,3
25,2
Índia
5,2
4,6
3,8
3,5
2,5
Maiores Exportadores de Açúcar no Mundo
19,1
Brasil
8,3
UE
4,3
Austrália
3,3
Cosan(1)
2,3
Tailândia
Golfo Pérsico
Colômbia
África do Sul
Guatemala
1,6
1,5
1,2
1,2
Índia
1,0
México
0,9
_________
Fonte: LMC, Companhia.
(1) A produção e as exportações da Cosan referem-se ao exercício social de 2007. A produção de açúcar da Cosan inclui 3,18 milhões
de toneladas de açúcar e 2,06 milhões de toneladas de etanol em equivalente de açúcar.
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
Preços do Açúcar
A maioria dos países produtores de açúcar, inclusive os Estados Unidos e os países da União Européia, tem protegido
seu mercado interno da concorrência estrangeira estabelecendo políticas governamentais e regulamentos que afetam a
produção, inclusive com cotas, restrições de importação e exportação, subsídios, tarifas e encargos. Como resultado de
tais políticas, os preços do açúcar no mercado interno variam bastante de um país para o outro. O NY 11 é usado como
referência primária dos preços não-controlados do açúcar bruto no mundo. Um outro preço de referência é o contrato
futuro London #5, que é negociado na London International Financial Futures and Options Exchange – LIFFE. Os preços
do açúcar no Brasil são formados de acordo com os preços por produto predominantes no mercado não-regulado
estrangeiro e doméstico. Os Estados Unidos e a União Européia criaram políticas protecionistas e preços internos
subsidiados para proteger os seus produtores de açúcar. Os preços do açúcar bruto nos Estados Unidos e na União
Européia de um modo geral são aproximadamente de duas a quatro vezes mais altos do que o preço do açúcar bruto
cotado no NY 11, enquanto os preços do açúcar bruto no Brasil são similares ao preço do açúcar do NY 11.
Os preços do açúcar tendem a acompanhar um padrão cíclico porque os produtores de cana-de-açúcar tendem a
responder lentamente às mudanças nos preços mundiais. A cana-de-açúcar, a maior fonte de produção global de
açúcar, geralmente acompanha um ciclo de plantio de dois (Ásia, Índia e Austrália) a seis anos (Brasil). Além disso,
muitos produtores de açúcar operam em mercados controlados, protegidos de flutuações dos preços internacionais do
açúcar, e portanto não tendem a modificar dramaticamente a produção por causa da variação dos preços internacionais.
O Brasil, como líder global de produção de açúcar, responsável por aproximadamente 37% das exportações globais,
desempenha um papel fundamental no estabelecimento dos preços mundiais do açúcar. A recente valorização do real
frente ao dólar dos Estados Unidos também contribuiu para aumentar os preços do açúcar nos mercados internacionais.
Desde dezembro de 2003 até abril de 2007, o preço do contrato futuro NY 11 de açúcar bruto aumentou em
aproximadamente 61% e o preço do contrato futuro London #5 de açúcar refinado aumentou 55% em relação ao mesmo
período.
Restrições Comerciais
Fontes do setor estimam que aproximadamente 68% do açúcar produzido no mundo na safra 2006/2007 foi consumido
domesticamente pelos países produtores de açúcar. Apesar do aumento no comércio do açúcar no mundo de
aproximadamente 28 milhões de toneladas em 1990 para aproximadamente 52 milhões de toneladas na safra
2006/2007, uma taxa de crescimento anual composta de 4,2% no período, o setor do açúcar permanece altamente
controlado e protegido em diversos países por meio de cotas, subsídios e restrições à importação.
Exportações Mundiais de Açúcar
Total
52
45
44
2006/2007
2005/2006
2004/2005
2003/2004
2002/2003
2001/2002
39
2000/2001
Brasil
% de contribuição do Brasil
52
46
(Milhões de Toneladas)
43
38
1999/2000
40
1998/1999
37
1997/1998
36
1996/1997
(Milhões de Toneladas)
Exportações Mundiais de Açúcar
52
45
46
44
38,1%
33,5%
36,9%
28,8%
13
2002/2003
15
2003/2004
18
2004/2005
19
2005/2006
______
Fonte: LMC.
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Os mercados dos Estados Unidos e da União Européia, os quais consumiram respectivamente 9,3 milhões e 18,6
milhões de toneladas de açúcar na safra 2006/2007, são fortemente protegidos, apoiados pelo lobby de produtores e
refinadores. O Brasil e outros países produtores de açúcar têm acesso limitado ou nenhum acesso a esses mercados em
razão dessas restrições comerciais. A União Européia está sendo pressionada por outros países e organizações
internacionais para que reduza suas restrições à importação de açúcar e os subsídios à sua produção interna.
Em agosto de 2004, um painel de arbitragem da OMC concluiu que a União Européia excedia o valor dos subsídios
permitidos ao açúcar para exportação com base em certos acordos comerciais globais.
Em junho de 2005, o European Agriculture Commission (“Comissão Européia”) anunciou planos para redução dos
preços do açúcar pagos aos produtores em aproximadamente 39%, em um esforço de modificar o sistema europeu de
subsídio do açúcar existente há 40 anos. A Comissão Européia propôs implantar os cortes durante um período de dois
anos e reduzir a produção em mais de um terço até 2012. A proposta reduziria os preços do açúcar na União Européia
para aproximadamente 404,4 Euros (2009/10) por tonelada em relação aos níveis atuais de cerca de 631,9 Euros
(2005/06). Caso implementada, a produção na União Européia poderia ser reduzida de aproximadamente 21,7 milhões
de toneladas por ano em 2005 para aproximadamente 12 milhões de toneladas por ano até 2012.
Adoçantes Artificiais
O mercado mundial de adoçantes artificiais, ou adoçantes de alta intensidade (high intensity sweeteners) (“HIS”), era
dominado pela sacarina até 1981. Em 1981, o aspartame lançado pela GD Searle revolucionou o mercado dos
adoçantes artificiais devido ao seu melhor gosto e à ausência de efeitos colaterais. Atualmente, o aspartame detém a
maior participação no mercado de adoçantes artificiais, sendo vendido sob vários marcas, como Equal, Candarel,
Spoonfuls, Natrasweet e Nutrasweet.
O Mercado Global de HIS
O Mercado Global de HIS por Uso Final
Stevia
1%
Ciclamatos
Bebidas
620
Produtos
assados
Ace K
8%
162
Consumo
doméstico
110
Derivados
do leite
Sacarina
11%
Aspartame
44%
42
Confeitaria
31
Alimentos
Processados
30
Outros
Alimentos
10%
Sucralose
26%
10
_______
_______
Fonte: LMC.
Fonte: Tate & Lyle.
Nos últimos anos, a sucralose, a terceira geração de adoçantes artificiais comercializada sob a marca Splenda, surgiu
como um concorrente do aspartame. A sucralose (triclorogalatoglucose), um subproduto do açúcar, foi descoberta em
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1975 quando se verificou que a modificação da molécula da glucose (açúcar) produziria uma substância alternativa muito
mais doce (600 vezes mais doce do que o açúcar) e que manteria o sabor natural e outras características do açúcar. A
clorização do açúcar produz a sucralose, um adoçante artificial baseado no açúcar e que, por não ser metabolizado pelo
organismo humano, não é calórico podendo ser ingerido também por diabéticos. Diferentemente do aspartame, a
sucralose resiste ao calor e, portanto, pode ampliar o mercado de consumo final, incluindo as indústrias de alimentos
assados e enlatados, entre outras. Desde o seu lançamento na metade de 2000, o Splenda substituiu rapidamente
outros adoçantes de baixas calorias, tornando-se o adoçante artificial predileto dos consumidores. Nós acreditamos que
o aumento da produção e uso da sucralose, considerando que ela é produzida a partir do açúcar, deverão criar
oportunidades significativas de crescimento para os produtores de açúcar.
O Setor Açucareiro no Brasil
O Brasil é um dos produtores de açúcar de menor custo do mundo em função do seu solo, clima e topografia favoráveis
e do desenvolvimento tecnológico das variedade de cana-de-açúcar e dos processos de produção do açúcar e do etanol.
Tais desenvolvimentos resultaram em ciclos de safra mais longos, maior produção de cana-de-açúcar por hectare,
teores mais altos de açúcar na cana-de-açúcar processada que resulta em uma maior produção de açúcar. Os custos da
produção de açúcar no Brasil são significativamente mais baixos do que os dos maiores exportadores de açúcar do
mundo, como a Índia, Tailândia e Europa. Os custos de produção do açúcar bruto na região Centro-Sul do Brasil são
mais baixos do que aqueles na região Norte-Nordeste por causa da topografia e do clima mais favoráveis, da infraestrutura de transportes mais desenvolvida e da maior proximidade das usinas aos maiores centros consumidores do
país. A privatização de rodovias, instalações portuárias e ferrovias melhoraram os transportes no Brasil e a infraestrutura de exportação, resultando em custos reduzidos e menores prazos de entrega do açúcar aos mercados
mundiais.
O Brasil é um dos maiores consumidores de açúcar do mundo, totalizando aproximadamente 11,4 milhões de toneladas
na safra 2006/2007. O consumo de açúcar no Brasil continua a crescer, principalmente em virtude do aumento no
consumo dos produtos industrializados com alto teor de açúcar. O Brasil é também o maior exportador de açúcar do
mundo, com 19,1 milhões de toneladas exportadas na safra 2006/2007, segundo a LMC. O Brasil é responsável por
aproximadamente 37% do total das exportações mundiais de açúcar. Rússia, Egito, Nigéria e os Emirados Árabes
Unidos são os maiores importadores do açúcar brasileiro. As exportações brasileiras de açúcar consistem basicamente
de açúcar bruto e açúcar branco refinado. O açúcar bruto exportado é embarcado a granel, tipicamente para refinarias. O
açúcar refinado é usado na fabricação de produtos alimentícios, como chocolate em pó, refrigerantes ou produtos de
varejo, bem como de medicamentos. Na safra 2006/2007, o Brasil exportou 16,3 milhões de toneladas de açúcar bruto,
representando 78% do total das exportações de açúcar brasileiras. O açúcar bruto exportado pelo Brasil (também
conhecido como açúcar VHP) possui teor de sacarose maior do que o açúcar bruto comum e é portanto considerado um
produto premium, comandando um prêmio de 4,05% em relação ao preço do açúcar bruto nos mercados estrangeiros
(em geral com base no preço do NY 11). Na safra 2006/2007, o Brasil exportou 4,7 milhões de toneladas de açúcar
branco refinado, representando 22% do total das exportações brasileiras de açúcar.
Visão Geral do Setor Brasileiro
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2006/2007
Regiões
Centro-Sul
Quantidade de usinas
Brasil
Norte-Nordeste
251
74
325
Área a ser colhida (milhões de hectares)
4.513,7
854,8
5.368,5
Área cultivada (milhões de hectares)
5.310,2
1.005,7
6,315.9
372,4
53,0
425,4
Produtividade agrícola (toneladas/ha)
82,5
62,0
79,2
Produção de açúcar (milhões de toneladas)
25,8
4,0
29,8
Produção de etanol (mil/m3)
16,0
1,7
17,7
Produção de produtos ATR (milhões de toneladas)
54,7
7,1
61,8
146,9
134,7
145,4
Açúcar
49,51%
58,80%
50,58%
Etanol
50,49%
41,20%
49,42%
Capacidade média de moagem
1.483,6
716,2
1,308,9
Açúcar
17,0
2,6
19,6
Etanol
3,2
0,4
3,6
Açúcar
8,5
1,5
10,0
Etanol
13,0
1,0
14,0
Mercado interno
57,28%
52,11%
56,68%
Mercado externo
42,72%
47,89%
43,32%
Oferta de cana-de-açúcar (milhões de toneladas)
ATR/ toneladas de cana-de-açúcar
Mix de produção (%)
Mercado externo
Mercado interno
Destinação da produção (%)
_______
Fonte: UNICA.
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09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS
SAZONALIDADE DECORRENTE DO CICLO DE COLHEITA DE CANA-DE-AÇÚCAR
Nossos negócios estão sujeitos à sazonalidade decorrente do ciclo de colheita da cana-de-açúcar na região centro-sul
do Brasil. O período de colheita anual de cana-de-açúcar no centro-sul do Brasil tem início em abril/maio e termina em
novembro/dezembro. Isso cria flutuações nos nossos estoques, normalmente com picos em dezembro para cobrir as
vendas na entressafra (ou seja, de janeiro a abril), e um certo grau de sazonalidade no nosso lucro bruto apurado em
bases diferentes do exercício social. Dessa forma, essa sazonalidade pode causar um efeito adverso significativo nos
nossos resultados operacionais apurados em bases diferentes do exercício social.
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10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS
1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS
3 - % RECEITA LÍQUIDA
01
Açúcar
52,22
02
Etanol
40,90
03
Outros produtos e serviços
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6,88
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10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES
1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA
7 - NOME DO FORNECEDOR
01
3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA
IMPORTAÇÃO
(Reais Mil)
8 - TIPO DE FORNECEDOR
Cana-de-açúcar
Diversos fornecedores - Pulverizados
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5 - DISPONÍVEL
MERCADO
LOCAL
6 - DISPONÍVEL
MERCADO
EXTERNO
9 - % DE FORNECIMENTO
SOBRE O TOTAL DAS
COMPRAS DA CIA.
NÃO
0
SIM
NÃO
NÃO LIGADO
60,00
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10.03 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS
1- ITEM 2- ITEM 3 - NOME DO PRODUTO/ NOME DO CLIENTE
4 - % DE PARTICIPAÇÃO DO CLIENTE NA RECEITA LÍQUIDA
Açúcar
001
001
001
Sucres Et. Denrees
001
002
S.A. Fluxo International
5,85
002
12,32
Álcool
002
001
Shell do Brasil Ltda.
8,22
002
002
Euro Petróleo do Brasil Ltda.
5,85
002
003
Vertical UK LLP
5,56
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
OPERAÇÕES
CANA-DE-AÇÚCAR
A cana-de-açúcar é a principal matéria-prima utilizada na produção de etanol e açúcar. A cana-de-açúcar é uma
gramínea tropical que é melhor cultivada em regiões com temperaturas quentes e estáveis e com alta umidade, embora
invernos frios e secos sejam um fator importante para a concentração de sacarose na cana-de-açúcar. O solo, a
topografia e o clima, além da disponibilidade de terras, da região Centro-Sul do Brasil são ideais para o cultivo de canade-açúcar. A região Centro-Sul do Brasil foi responsável por cerca de 85,1% da produção brasileira de cana-de-açúcar
na safra 2007/2008.
Em 30 de abril de 2008, arrendávamos aproximadamente 330,9 mil hectares, ou aproximadamente 85% das terras que
cultivamos, por meio de aproximadamente 2.000 contratos de arrendamento de terras com diversos arrendadores.
Dentre todos esses contratos, existem 3 contratos firmados com empresas relacionadas que estão sob o mesmo
controle acionário da Cosan e o restante com terceiros. Esses contratos têm vigência média de cinco anos, podendo
variar de um a 20 anos. De acordo com tais arrendamentos, efetuamos os pagamentos com base no valor de mercado
da cana-de-açúcar por hectare (em toneladas) por nós utilizada em cada safra, sendo o valor de mercado baseado no
preço da cana-de-açúcar estabelecido pelas regulamentações da CONSECANA e um valor fixo do açúcar total
recuperável por tonelada.
Também compramos cana-de-açúcar diretamente de milhares de produtores independentes. Historicamente, 80% das
nossas compras de cana-de-açúcar de produtores independentes são realizadas por meio de contratos de médio e longo
prazo, 5% são realizadas à vista e 15% são realizadas junto a produtores de cana-de-açúcar com quem mantemos um
relacionamento de longo prazo, mas nenhum contrato formal. Normalmente, celebramos contratos de médio e longo
prazo, por períodos que variam de três anos e meio a sete anos. Todos os fornecedores de cana-de-açúcar são
responsáveis pela colheita da cana-de-açúcar e pela sua entrega nas nossas usinas. O preço que pagamos a nossos
fornecedores é baseado no teor de açúcar contido na cana-de-açúcar entregue, medido de acordo com quantidade de
açúcar total recuperado (ATR) e nos preços de etanol e açúcar vendidos pelas usinas.
Colhemos, de terras de nossa propriedade ou arrendadas, aproximadamente 55,9%, ou 22,9 milhões de toneladas, da
cana-de-açúcar que processamos durante o exercício social de 2008, e compramos de terceiros as 18,0 milhões de
toneladas, ou aproximadamente 44,1%, remanescentes. O quadro a seguir compara a quantidade de cana-de-açúcar
cultivada em terras de nossa propriedade ou em terras arrendadas com a quantidade adquirida de terceiros nos últimos
três anos.
Cana-de-açúcar processada nos exercícios findos
em 30 de abril
2008
%
2007
%
2006
%
(em milhões de toneladas, exceto %)
Cana-de-açúcar colhida de terras de nossa
propriedade/arrendadas
22,9
55,9
21,5
59,4
17,2
61,7
Cana-de-açúcar adquirida de terceiros
18,0
44,1
14,7
40,6
10,7
38,3
Total
40,9
100,0
36,2
100,0
27,9
100,0
Ciclo de Colheita da Cana-de-açúcar
O ciclo de colheita da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil tem início tipicamente em maio e se encerra em
novembro de cada ano. Plantamos diversos tipos de cana-de-açúcar e as espécies utilizadas em cada área dependem
na qualidade do solo, dos níveis de chuva e da resistência de certos tipos de pestes, entre outros fatores.
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
Uma vez plantada, a cana-de-açúcar pode ser colhida por diversos anos consecutivos. Com as colheitas, a produtividade
agrícola diminui e o ciclo econômico otimizado atualmente é de cinco ou seis colheitas consecutivas. No entanto, as
colheitas devem ser cuidadosamente monitoradas de forma a garantir que o açúcar mantenha a mesma qualidade da
primeira safra.
Na forma ideal, a cana-de-açúcar deve ser colhida quando o teor de açúcar estiver no seu nível mais alto. A colheita é
feita tanto manual como mecanicamente. Aproximadamente 70% da nossa cana-de-açúcar é colhida manualmente. A
colheita manual tem início com a queima da cana-de-açúcar, que remove as suas folhas e destrói insetos e outras
pestes. A quantidade da safra que é queimada está sujeita a normas ambientais. Os 30% remanescentes são colhidos
mecanicamente.
O rendimento da cana-de-açúcar é uma importante medida de produtividade para as nossas operações de colheita.
Fatores geográficos, como a composição do solo, a topografia e o clima, bem como as técnicas de agricultura que
implementamos, afetam o rendimento da nossa cana-de-açúcar. Embora nosso rendimento esteja acima da média
brasileira, acreditamos que, com a redução da idade média de nossas plantações e a escolha de novas variedades de
cana-de-açúcar, nossos rendimentos podem continuar a aumentar.
No exercício social de 2008, nossa média de produção de açúcar foi de 142,5 kg de ATR por tonelada de cana-deaçúcar e nossa produtividade agrícola foi de 84,4 toneladas de cana-de-açúcar por hectare, comparado a 147,5 kg de
ATR por tonelada e 84,1 toneladas de cana-de-açúcar por hectare no exercício social de 2007.
A produtividade média brasileira de extração de açúcar para a safra 2007/2008 foi de 144,0 kg de ATR por tonelada de
cana-de-açúcar e de 79,0 toneladas de cana-de-açúcar por hectare. A produtividade média brasileira de extração de
açúcar nos últimos cinco anos foi de aproximadamente 143,0 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar e
aproximadamente 74,0 toneladas de cana-de-açúcar por hectare. A produtividade média de extração de açúcar no
Estado de São Paulo para a safra 2007/2008 foi de aproximadamente 145,0 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar
e aproximadamente 84,0 toneladas de cana-de-açúcar por hectare. A rentabilidade de extração de açúcar média no
Estado de São Paulo dos últimos cinco anos foi de aproximadamente 147,0 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar e
aproximadamente 81,0 toneladas de cana-de-açúcar por hectare.
Usinas
Depois de colhida, a cana-de-açúcar é carregada em caminhões ou barcos de terceiros e transportada para uma das
nossas 18 usinas para inspeção e pesagem. A distância média dos canaviais para as nossas usinas é de
aproximadamente 25 quilômetros. A proximidade das nossas usinas das terras nas quais cultivamos a cana-de-açúcar
reduz nossos custos de transporte e nos permite processar a cana-de-açúcar em até 48 horas após a colheita, o que
maximiza a extração do açúcar contido na cana-de-açúcar, uma vez que a concentração do açúcar na cana-de-açúcar
diminui após a colheita. Atualmente, o custo médio do frete da nossa cana-de-açúcar é de aproximadamente R$5 por
quilômetro por tonelada de cana-de-açúcar.
Durante o exercício social de 2008, processamos 40,9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, o que representou mais
de 8% da produção total de cana-de-açúcar no Brasil. Atualmente, das 18 usinas por nós operadas, 16 são de nossa
propriedade e duas são arrendadas. As usinas de nossa propriedade têm uma capacidade total de processamento de 45
milhões de toneladas, enquanto as usinas que arrendamos têm uma capacidade total de processamento de 4 milhões de
toneladas. A usina Da Barra tem a maior capacidade de processamento do mundo, de aproximadamente 7 milhões de
toneladas. Dezesseis das nossas usinas produzem etanol e açúcar e as outras duas produzem somente açúcar (São
Francisco e Tamoio). Duas das nossas usinas possuem refinarias, que produzem açúcar refinado, sendo que ambas têm
capacidades para embalagem e distribuição.
AÇÚCAR
Processo de Produção de Açúcar
O processo de industrialização de açúcar é dividido basicamente em três etapas. Primeiro a cana-de-açúcar é
processada para extração do caldo. Depois o caldo é filtrado para remover qualquer impureza e fervido até o açúcar
cristalizar formando um xarope espesso. Nós utilizamos essas impurezas como fertilizantes nos canaviais. Por fim, o
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
xarope é passado em uma centrífuga que produz açúcar bruto e melaço. O açúcar bruto é refinado, secado e embalado
em nossas refinarias. Utilizamos o melaço na produção de etanol, na venda para produção de ração de animais e
levedura, entre outros produtos.
Capacidade Produtiva e Produção
Somos o maior produtor de açúcar no Brasil com 3.246,3 mil de toneladas de açúcar produzidas no exercício social de
2008, o que representou aproximadamente 11% do total da produção brasileira de açúcar nesse período.
Como a capacidade produtiva das usinas é utilizada tanto para açúcar como para o etanol, se nós tivéssemos produzido
somente açúcar (uma tonelada de açúcar VHP equivale a cerca de 592 litros de etanol anidro e a 618 litros de etanol
hidratado), a nossa produção de açúcar teria totalizado um montante de aproximadamente 5,7 milhões de toneladas de
açúcar, o que nos tornaria o maior produtor de açúcar do mundo.
Produtos
Produzimos uma grande variedade de açúcares, inclusive açúcar bruto (também conhecido como VHP), o açúcar cristal,
açúcar orgânico e açúcar refinado, incluindo o açúcar granulado refinado, o açúcar refinado amorfo, o açúcar líquido
refinado e o açúcar líquido refinado invertido. Atualmente, todas as nossas usinas produzem tanto açúcar quanto etanol,
exceto as usinas São Francisco e Tamoio, que produzem apenas açúcar. Além da usina São Francisco, a usina Da
Barra também produz açúcar refinado e é a segunda maior marca no mercado brasileiro em termos de volume.
Açúcar Bruto. O açúcar VHP, um açúcar bruto com aproximadamente 99% de sacarose é semelhante ao tipo de açúcar
comercializado nas principais bolsas de mercadorias, inclusive por meio do contrato padrão NY 11. A principal diferença
entre o açúcar VHP e o açúcar padrão comercializado nas principais bolsas de mercadorias é o teor de sacarose e o
preço do açúcar VHP, negociado com um prêmio sobre o preço da maioria dos açúcares comercializado nas bolsas de
mercadorias. Exportamos o açúcar VHP a granel para ser refinado no seu destino final. Também vendemos uma
pequena quantidade de açúcar VHP para empresas no mercado interno. O açúcar cristal é um açúcar bruto produzido
diretamente do caldo da cana-de-açúcar e vendido às indústrias no Brasil para ser utilizado como ingrediente em
produtos alimentícios. Também vendemos uma pequena quantidade de açúcar cristal para o mercado varejista brasileiro
e para mercados de exportação. O açúcar orgânico é um tipo de açúcar bruto produzido a partir da cana-de-açúcar
orgânica e não é submetido a qualquer tratamento químico durante o processo de industrialização. Vendemos açúcar
orgânico nos mercados internacional e doméstico.
Açúcares Refinados. Para a produção do açúcar refinado granulado e do açúcar refinado amorfo (não-cristalizado),
refinamos o açúcar VHP e o açúcar cristal. O açúcar refinado é vendido nos mercados de varejo e industrial internos e
externos. O açúcar refinado é utilizado como ingrediente em produtos alimentícios como leite e chocolate em pó,
produtos de confeitaria, refrescos em pó e xaropes farmacêuticos.
Açúcares Líquidos. Refinamos açúcar cristal para a produção de açúcar líquido e açúcar líquido invertido, que tem uma
porcentagem mais alta de glicose e frutose do que o açúcar líquido. Nós vendemos ambos os tipos de açúcar para uso
industrial, primordialmente para a produção de refrigerantes.
Terminal de Carregamento de Açúcar no Porto de Santos
As nossas exportações de açúcar VHP são embarcadas através do terminal de carregamento de açúcar operado por
nossa controlada, a Cosan Portuária, no Porto de Santos, que fica a uma distância média de 190 quilômetros das nossas
usinas. O terminal de carregamento de açúcar é equipado com moderno maquinário de carga e descarga. A proximidade
das nossas usinas do porto permite que nos beneficiemos de menores de custos de transporte.
O terminal portuário tem capacidade média de embarque de 40 mil toneladas por dia. Os armazéns portuários têm
capacidade estática de 215 mil toneladas. As instalações portuárias atendem clientes, como a Sucden, Coimex, Tate &
Lyle PLC, Noble e a Maggi entre outros, com serviços de transporte, logística e exportação de açúcar e de soja.
Segundo o Acordo de Concessão Portuária celebrado com a Autoridade Portuária do Estado de São Paulo, a concessão
outorgada à Cosan Portuária para operar o porto expira em 2016, e pode ser renovada por mais vinte anos.
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
ETANOL
Processo de Produção de Etanol
Produzimos etanol por meio de um processo químico denominado fermentação, ou seja, um processo de fermentação
dos açúcares contidos no caldo da cana-de-açúcar e melaço. Inicialmente, processamos a cana-de-açúcar utilizada na
produção de etanol da mesma forma que para a produção de açúcar. O melaço resultante desse processo é misturado
com o caldo da cana-de-açúcar e levedura em tanques e o subproduto resultante do processo de fermentação,
denominado “mosto fermentado”, contém um teor alcoólico de aproximadamente 7% a 9%. Depois do processo de
fermentação, de aproximadamente 10 horas, o mosto fermentado é centrifugado, de forma que a levedura possa ser
separada do líquido. Utilizamos a levedura separada no processo de produção de etanol. Fervemos o mosto fermentado
a diferentes temperaturas, separando o etanol dos outros líquidos. O etanol hidratado é produzido em diferentes estágios
de destilação. Para a produção de etanol anidro, o etanol hidratado é submetido a um processo de desidratação. O
líquido remanescente depois desse processo é chamado de vinhoto, utilizado como fertilizante em nossas plantações de
cana-de-açúcar. Posteriormente aos processos de destilação e desidratação, produzimos etanol hidratado, anidro,
neutro e industrial, armazenado em grandes tanques.
O fluxo de produção do etanol pode ser resumido da seguinte forma:
• Preparação do caldo. A fermentação é realizada com o caldo composto de aproximadamente 20% de açúcar,
preparado com caldo (do tratamento), melaço (da produção de açúcar) e água. Esse caldo deve ser mantido a uma
temperatura de, aproximadamente, 30°C.
• Fermentação. A fermentação do caldo é resultado da ação da levedura, que primeiramente inverte a sacarose em
glicose e frutose (monossacarídeo) e posteriormente converte o monossacarídeo em etanol e dióxido de carbono. Essa
reação ocorre em uma dorna de fermentação, juntamente com o caldo e a levedura.
• Centrifugação. Posteriormente à fermentação, o produto resultante é centrifugado para separar a levedura do mosto
fermentado (vinho), uma solução de aproximadamente 9%v/v (oGL) de etanol.
• Tratamento da levedura. A levedura resultante da centrifugação é tratada com ácido sulfúrico e devolvida às dornas
de fermentação para ser novamente utilizada.
• Destilação. O mosto fermentado (vinho) é destilado em uma seqüência de colunas de destilação, separando a água
do etanol. Esse processo ocorre basicamente devido às diferenças das temperaturas de ebulição do etanol e da água.
Para a produção de etanol hidratado, duas colunas são utilizadas para se obter a concentração de 94%v/v (oGL) de
etanol. Da primeira coluna, obtém-se o vinhoto, utilizado como fertilizante nas terras de cana-de-açúcar.
• Desidratação.Para a produção de etanol anidro, duas colunas adicionais são utilizadas para se obter a concentração
de 99%v/v (oGL) de etanol. Na primeira coluna, o excesso de água é separado com a ajuda de um ciclo hexano.
O fluxograma abaixo representa o esquema de produção de etanol acima descrito:
Cana-de-açúcar
Processamento
Tratamento
do caldo
Fermentação
Centrifugação
Tratamento
da levedura
Destilação
Desidratação
Armazenamento
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
Capacidade Produtiva e Produção
Todas as nossas usinas produzem etanol, exceto as usinas São Francisco e Tamoio. Somos o maior produtor de etanol
no Brasil tendo produzido cerca de 1,5 bilhão de litros em 2008 (1,2 bilhão de litros em 2007), o que representou
aproximadamente 7,0% da produção total de etanol brasileira.
Produtos
Produzimos e vendemos três tipos de etanol: o etanol hidratado e o etanol anidro para combustível e o etanol industrial.
O tipo de etanol mais consumido no Brasil atualmente é o etanol hidratado, utilizado como uma alternativa à gasolina
para veículos movidos a etanol ou veículos flex (diferentemente do etanol anidro, utilizado como aditivo à gasolina).
Dessa forma, o etanol hidratado representou 55% da nossa produção de etanol no exercício social de 2008.
Terminal de Carregamento de Etanol no Porto de Santos
Atualmente, detemos uma participação de 32% na TEAS, um terminal de carregamento de etanol localizado no Porto de
Santos, totalmente voltada para as exportações de etanol, com uma capacidade de armazenamento de
aproximadamente 40 milhões de litros de etanol e uma taxa de carregamento de aproximadamente 150 mil litros por
hora.
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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
AÇÚCAR
Clientes
Realizamos nossas vendas de açúcar para uma ampla base de clientes no Brasil e nos mercados internacionais.
Vendemos açúcar bruto ou açúcar VHP no mercado internacional principalmente por meio de trading companies
internacionais e brasileiras. Nossos clientes no Brasil, para os quais vendemos, principalmente, açúcar refinado e líquido,
incluem supermercados, distribuidores de gêneros alimentícios e fabricantes de alimentos.
O quadro a seguir apresenta o valor faturado de açúcar aos nossos principais clientes no exercício social encerrado em
30 de abril de 2008 como porcentagem da nossa receita líquida de açúcar. Nenhum de nossos clientes de açúcar no
Brasil representou mais de 5% de nossas receitas operacionais líquidas de venda de açúcar no exercício social de 2008.
Porcentagem
das vendas
exercício social
de 2008
Mercado
Cliente
Externo
Sucres et Denrees
23,6%
S.A. Fluxo
11,2%
Tate & Lyle
9,2%
Cane
7,2%
Coimex Trading
6,9%
Vendas e Distribuição
No exercício social de 2008 nossas vendas líquidas de açúcar totalizaram R$1.428,7 milhões, ou 52,2% do total de
nossas vendas líquidas, o que representou uma redução de 35,5% em relação ao exercício social de 2007, em que
nossas vendas líquidas de açúcar totalizaram R$2.213,5 milhões, ou 61,4% do total de nossas vendas líquidas naquele
exercício.
Exportamos a maior parte do açúcar que produzimos. No exercício social de 2008 nossas vendas líquidas provenientes
de exportação de açúcar totalizaram R$1.181,2 milhões, o que representou 43,2% do total de nossas vendas líquidas.
Exportamos cerca de 2,7 milhões de toneladas de açúcar ou 84,6% das nossas vendas totais de açúcar. O açúcar VHP
e o açúcar refinado granulado representam a maior parte das nossas exportações. Nossas exportações durante o
exercício social de 2008 representaram cerca de 14,7% do total de exportações de açúcar do Brasil.
O quadro a seguir apresenta as receitas e volumes de exportação de açúcar nos exercícios indicados:
Exercícios sociais encerrados em 30 de abril de
2008
2007
2006
Vendas de exportação (em milhões de R$) ...................
R$1.181,2
R$1.872,9
R$1.196,3
Como % do total de vendas ...........................................
43,2%
52,0%
48,3%
Volumes de vendas de exportação (em milhares de
toneladas).......................................................................
2.663,0
2.802,5
2.051,5
Como % do total de vendas de açúcar ..........................
84,6%
86,5%
83,1%
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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
Exportamos açúcar principalmente através do nosso terminal portuário, e terceirizamos o transporte rodoviário das
usinas ao porto. No mercado interno, nós vendemos principalmente açúcar cristal e açúcar refinado amorfo. Quando o
açúcar é destinado ao varejo, vendemos sob a nossa marca Da Barra. No exercício social de 2008 nossas vendas
líquidas no mercado interno totalizaram R$247,6 milhões, representando 9,0% do total de nossas vendas líquidas. Nós
vendemos 484,1 mil toneladas de açúcar ou 15,4% das nossas vendas totais de açúcar no Brasil.
O quadro a seguir apresenta as receitas e volumes vendidos de açúcar no mercado interno nos exercícios indicados:
Exercícios sociais encerrados em 30 de abril de
2008
2007
2006
Vendas no mercado interno (em milhões de R$) ..................................
R$247,6
R$340,5
R$293,6
Como % do total de vendas ...................................................................
9,0%
9,4%
11,9%
Volumes de vendas no mercado interno (em milhares de toneladas) ...
484,1
438,0
417,9
Como % do total de vendas de açúcar ..................................................
15,4%
13,5%
16,9%
Coordenamos a distribuição interna de açúcar a partir dos armazéns localizados em Barra Bonita e Cachoeirinha, todos
no Estado de São Paulo, e através do armazém da Cosan Refinadora, localizado em Santa Catarina. Também
contratamos empresas de transporte rodoviário para distribuir o açúcar destinado aos nossos clientes no Brasil.
Preços do Açúcar
Os preços do açúcar no mercado internacional são indicados primordialmente por dois índices: NY 11, que rege os
preços do açúcar bruto, e London #5, que rege os preços do açúcar refinado. Os preços do açúcar no mercado
doméstico são balizados principalmente pelo índice calculado pela ESALQ. O quadro a seguir apresenta os nossos
preços médios de venda por tonelada em reais do açúcar no mercado interno brasileiro e para exportação nos últimos
três anos.
Exercícios sociais encerrados em 30 de abril de
2008
2007
2006
(R$/ton)
Preço médio – mercado interno .....................................
511
777
703
Preço médio – exportação (bruto e refinado) .................
444
668
583
Preço médio total ...........................................................
454
683
603
ETANOL
Clientes
Vendemos etanol principalmente através de distribuidores de combustíveis no Brasil, os quais vendem o combustível
diretamente aos clientes e têm obrigação legal de misturar um percentual de etanol entre 20% e 25% na gasolina
vendida. A partir de 20 de novembro de 2006, o teor de etanol exigido na gasolina é de 23%. Entre esses distribuidores
estão a Shell Brasil Ltda., Euro Petróleo do Brasil Ltda., Petrobras Distribuidora S.A., Cia. Brasileira de Petróleo Ipiranga,
entre outros. Além disso, também vendemos alguns produtos destinados ao varejo, como etanol líquido engarrafado e
em gel e etanol industrial, utilizado nas indústrias química e farmacêutica. Assim como em 2007, no exercício social de
2008, nosso maior cliente de etanol foi a Shell Brasil Ltda..
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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
No exercício social findo em 30 de abril de 2008, exportamos cerca de 26,5% da nossa produção de etanol, composta
basicamente de etanol hidratado refinado para fins industriais. Os nossos principais clientes são empresas de
exportação e importação, como a Vertical UK LLP, a Vitol Inc. e a Morgan Stanley Capital Group Inc. que distribuem os
nossos produtos principalmente nos Estados Unidos, no Japão e na Europa.
O quadro a seguir apresenta o valor faturado de açúcar aos nossos principais clientes no exercício social encerrado em
30 de abril de 2008 como porcentagem da nossa receita líquida de etanol.
Porcentagem
das vendas
Mercado
Cliente
Externo
Vertical UK LLP
Interno
exercício social
de 2008
13,6%
Vitol Inc.
3,5%
Morgan Stanley Capital Group Inc.
2,9%
Shell
20,1%
Euro Petróleo do Brasil Ltda.
14,3%
8,0%
Petrobrás
Vendas e Distribuição
No exercício social de 2008 nossas vendas líquidas de etanol totalizaram R$1.119,1 milhões, ou 40,9% do total,
comparado com R$1.185,6 milhões no exercício social de 2007, ou 32,9% do total.
No exercício social de 2008 as nossas vendas líquidas de etanol no mercado interno totalizaram R$808,7 milhões, o que
representa 29,6% do total de nossas vendas líquidas. Vendemos 1.152,9 milhões de litros de etanol no Brasil.
O quadro a seguir apresenta nossas vendas no mercado interno e os volumes de etanol nos exercícios indicados:
Exercícios sociais encerrados em 30 de abril de
2008
2007
2006
Vendas no mercado interno (em milhões de R$) .............
R$808,7
R$888,2
R$707,5
% do total de nossas vendas ............................................
29,6%
24,6%
28,6%
Volumes de vendas no mercado interno (em milhões
de litros) ............................................................................
1.152,9
1.047,4
786,5
% do total de vendas de etanol ........................................
73,5%
74,9%
77,3%
No exercício social de 2008 nossas vendas líquidas provenientes de exportações de etanol totalizaram R$310,4 milhões,
representando 11,3% do total de nossas vendas. Exportamos 415,5 milhões de litros de etanol, principalmente para uso
industrial. As nossas exportações representaram cerca de 11,4% do total de exportações de etanol do Brasil.
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O quadro a seguir apresenta nossas vendas e volumes de exportação de etanol nos exercícios indicados:
Exercícios sociais encerrados em 30 de abril de
2008
2007
2006
Vendas de exportação (em milhões de R$) .........................
R$310,4
R$297,4
R$149,5
% do total de nossas vendas ...............................................
11,3%
8,2%
6,0%
Volumes de vendas no mercado externo (em milhões
de litros)................................................................................
415,5
274,7
230,9
% do total de vendas de etanol ............................................
27,7%
25,1%
22,7%
Embora o etanol seja vendido principalmente no Brasil, acreditamos que o mercado internacional de etanol tenha um
forte potencial de expansão. Acreditamos que a tendência mundial de adotar fontes menos poluentes e renováveis de
energia e combustíveis alternativos, reduzir a dependência em países produtores de petróleo e aumentar cada vez mais
a utilização de veículos flex aumentará a demanda pelo etanol. A maior aceitação internacional do etanol como
combustível ou aditivo de combustível pode aumentar consideravelmente as nossas exportações de etanol.
A maior parte dos nossos clientes de etanol no Brasil retira o etanol em nossas usinas. Somos responsáveis pela
distribuição de 5% das nossas vendas de etanol no Brasil por meio de empresas de transporte contratadas. O etanol
exportado é enviado ao Porto de Santos também através de empresas especializadas contratadas.
Preços do Etanol
O preço do etanol no Brasil é determinado de acordo com os preços de mercado, com base nos índices de etanol da
ESALQ e da BM&F. Os preços do etanol industrial e neutro que vendemos são determinados com base nos preços de
mercado e historicamente têm sido até 20% mais altos do que os preços do etanol combustível. Os preços do etanol
para exportação são estabelecidos com base nos preços do etanol no mercado internacional, que é altamente
competitivo. Em maio de 2004, a Bolsa de Mercadorias de Nova York (New York Board of Trade) começou a negociar
um contrato futuro de etanol, conhecido como contrato mundial de etanol (world ethanol contract).
O quadro a seguir apresenta nossos preços médios de venda de etanol nos mercados interno brasileiro e externo nos
exercícios indicados:
Exercícios sociais encerrados em 30 de abril de
2008
2007
2006
(R$/milhares de litros)
Preço médio de venda - mercado interno .....................
701
848
900
Preço médio de venda - exportação .............................
747
1.082
647
Preço médio de venda total ..........................................
714
897
842
OUTROS PRODUTOS E ATIVIDADES
As receitas provenientes da venda de matinais, óleo diesel, energia elétrica e prestações de serviços representam,
atualmente, 6,9% das nossas receitas líquidas.
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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
CONCORRÊNCIA
O setor açucareiro no Brasil apresentou uma maior consolidação nos últimos anos por meio de fusões e aquisições. A
maior parte dessas fusões e aquisições envolveu empresas e instalações situadas na região Centro-Sul, uma das mais
produtivas regiões produtoras de açúcar no mundo. Apesar da recente consolidação, o setor permanece extremamente
fragmentado, com mais de 320 usinas de açúcar e 100 empresas. Somos o maior produtor de etanol e açúcar do Brasil
em termos de volume de produção e vendas, tendo processado 40,9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar durante o
exercício social de 2008, mais de três vezes a quantidade de cana-de-açúcar processada pelo Grupo Louis Dreyfus, o
segundo maior produtor do Brasil com aproximadamente 12 milhões de toneladas de cana-de-açucar.
Diversos produtores brasileiros de etanol e açúcar, incluindo o Grupo Zillo Lorenzetti, o Grupo São Martinho (até
fevereiro de 2008) e o Grupo Irmãos Biaggi, comercializam os seus produtos por meio da Copersucar. A Copersucar é
uma cooperativa privada criada em 1959 por dez usinas de açúcar no Estado de São Paulo para oferecer uma
distribuição comercial compartilhada para a produção de etanol e açúcar de tais usinas. Atualmente, a Copersucar é
composta por 33 produtores nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Durante a safra 2007/2008, as usinas
afiliadas à Copersucar processaram 65,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.
Também enfrentamos a concorrência de produtores de açúcar internacionais. Somos o terceiro maior produtor de açúcar
mundial, atrás da Südzucker AG da Alemanha (com 4,6 milhões de toneladas de açúcar vendidas na safra 2007/2008) e
da Tereos da França (com 4,3 milhões de toneladas de açúcar vendidas na safra 2007/2008). Esses produtores, no
entanto, são beneficiados por subsídios governamentais significativos nos seus principais mercados de vendas.
Também enfrentamos concorrência de produtores mundiais de etanol que utilizam outras fontes de etanol, tais como
milho e beterraba para a produção de etanol.
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12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
MARCAS E PATENTES
Somos titulares de 39 marcas registradas junto ao INPI, além de depositários de 17 pedidos de registro de marca. Nossa
principal marca “Da Barra” está registrada em diversas classes no INPI, o que permite sua presença nos mercados de
açúcar, chocolate e diversos outros mercados.
Somos titulares do pedido de registro de patente nº PI. 9700452-9, depositado em 25 de março de 1997, válido até 2017,
e com extensão para a Europa, sob o nº 98 919-000.4, e para os Estados Unidos, sob os números 10/260,799 e
10/196,440.
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
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13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
8 - IDADE
(MIL M²)
(MIL M²)
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
01
Parque Industrial da Usina Costa Pinto
Piracicaba
Bairro Costa Pinto S/N
SP
3.581,900
0,000
72
SP
655,400
0,000
63
228,953
0,000
57
SP
10.548,900
0,000
60
SP
7.742,464
0,000
55
SP
574,236
0,000
125
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1936
02
Parque Industrial da Usina Diamante
Jaú
Fazenda São José, S/N
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1945
03
Parque Industrial da Usina Santa Helena
Rio das Pedras
SP
Bairro Campestre, S/N
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1951
04
Parque Industrial da Usina São Francisco
Elias Fausto
Fazenda Sobrado, S/N
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1948
05
Parque Industrial da Usina da Serra
Ibate
Fazenda da Serra, N. 1
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1953
06
Parque industrial da Usina Rafard
Rafard
Rua do Engenho, S/N - Centro
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1883
20/05/2009 09:39:50
Pág:
90
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
8 - IDADE
(MIL M²)
(MIL M²)
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
07
Parque industrial da Usina da Barra
Barra Bonita
Fazenda Pau D'alho, S/N
SP
2.286,036
0,000
63
SP
356,400
0,000
32
SP
634,820
0,000
26
SP
419,020
0,000
12
SP
299,600
0,000
28
SP
509.142,301
0,000
0
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1945
08
Parque Industrial da Usina Univalem
Valparaiso
Rod. Dr. Placido Rocha, Km 39,6
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1976
09
Parque Industrial da Usina Ipaussu
Ipaussu
Rod. Raposo Tavares, Km 334
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1982
10
Parque Industrial da Usina Gasa
Andradina
Rod. Acesso UHE 3 Irmãos, Km 3,5
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1996
11
Parque Industrial da Usina Destivale
Araçatuba
Rod. Eliezer M. Magalhaes, km 58
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1980
12
Terrenos e terras p/ cultivo de cana
Vide observação
20/05/2009 09:39:50
Vide observação
NÃO
NÃO
NÃO
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91
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Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
8 - IDADE
(MIL M²)
(MIL M²)
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
SIM
01/12/1997
30/11/2009
SIM
25/07/2002
30/04/2012
07/03/1996
06/03/2016
14 - OBSERVAÇÃO
13
Parque Industrial da Usina Dois Córregos
Dois Córregos
Fazenda Santo Antônio S/N - PRD22
SP
146,800
0,000
61
SP
573,600
0,000
98
SP
69,800
0,000
0
SP
514,740
0,000
29
SP
1.041,326
0,000
60
SP
388,100
0,000
101
SIM
NÃO
Fundação: 1947
14
Parque Industrial da Usina Junqueira
Igarapava
Estação Coronel Quito, S/N
SIM
NÃO
Fundação: 1910
15
Terminal portuário
Santos
16
Avenida Cândido Gaffree, S/N - Docas
Parque Industrial da Usina Mundial
Mirandópolis
SIM
NÃO
SIM
Est.Mirandópolis/Pacaembu, S/N - KM 13,5
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1979
17
Parque Industrial da Usina Bonfim
Guariba
Rod. Brigadeiro Faria Lima, KM 322
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1948
18
Parque Industrial da Usina Tamoio
Araraquara
Rod. Washington Luiz, S/N - KM 263
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1907
20/05/2009 09:39:50
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92
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Data-Base - 30/04/2008
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Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
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50.746.577/0001-15
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
8 - IDADE
(MIL M²)
(MIL M²)
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
19
Parque Industrial da Usina Bom Retiro
Capivari
Fazenda Bom Retiro
SP
901,405
0,000
95
SP
363,000
0,000
28
GO
1.834,749
0,000
0
GO
1.900,000
0,000
0
GO
4.356,000
0,000
0
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1913
20
Parque Industrial da Usina Benálcool
Bento de Abreu
Fazenda Lago Azul S/N
SIM
NÃO
NÃO
Fundação: 1980
21
Parque Industrial da Usina Montividiu
Rio Verde
Fazendas Monte Alegre/Cach.Montividiu
SIM
NÃO
NÃO
Em construção
22
Parque Industrial da Usina Jataí
Jataí
Fazenda Santo Antonio do Rio Doce
SIM
NÃO
NÃO
Em construção
23
Parque Industrial da Usina Paraúna
Paraúna
Fazenda Torre Alta
SIM
NÃO
NÃO
Em construção
20/05/2009 09:39:50
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93
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Legislação Societária
DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS
Não aplicável.
20/05/2009 09:39:54
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94
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01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Legislação Societária
DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, a Cosan S.A. Indústria e Comércio submete à apreciação de seus
acionistas o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações Financeiras, acompanhadas do Parecer
dos Auditores Independentes, referentes aos exercícios findos em 30 de abril de 2008 e 2007, preparados de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As Demonstrações financeiras preparadas de acordo com os princípios
contábeis aceitos nos Estados Unidos da América (US GAAP), expressas em dólares norte-americanos, estão
disponíveis na seção de Relações com Investidores do nosso site www.cosan.com.br. A Companhia também
disponibiliza uma versão detalhada das Demonstrações Financeiras e seu release de resultados no site
www.cosan.com.br/ri.
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
No exercício recém encerrado, a estratégia corporativa da Companhia teve pleno êxito em função de importantes
investimentos efetuados, com as duas primeiras plantas de co-geração de energia preparadas para iniciar as atividades
durante o próximo exercício e elevação da capacidade de moagem através de expansão das unidades existentes e
aquisição de uma nova unidade na região de Araçatuba – São Paulo. Adicionalmente, a Companhia vem mantendo os
investimentos nos projetos “greenfield” no estado de Goiás e no programa de mecanização agrícola, através de
aquisição de colheitadeiras.
Durante o exercício social findo em 30 de abril de 2008, a Companhia processou 40,9 milhões de toneladas de cana-deaçúcar, representando aproximadamente 10% do total de cana-de-açúcar da região centro-sul na qual nossas 18
unidades operacionais estão inseridas.
A safra 2007/2008 registrou grande aumento na produção mundial de cana-de-açúcar, fazendo com que a oferta de
açúcar e etanol aumentasse em todo o mundo, principalmente no Brasil. Este fato fez com que houvesse um
desbalanceamento entre oferta e demanda que acabou comprimindo os preços de mercado das commodities açúcar e
etanol. No mercado internacional, o preço médio do açúcar bruto observado em 2008 foi de US¢10,54/lb, registrando
queda de 15,4% em relação a 2007. A forte valorização do real frente ao dólar na ordem de 14,8% acabou impactando
negativamente nossas exportações, que representaram 55% de nossa receita. Além disso, as severas condições
climáticas dessa safra determinaram relativa ociosidade dos fatores de produção, encarecendo a safra e gerando perda
de rendimento na ordem de 2,7% em relação ao ano passado, em função do baixo teor de sacarose da cana-de-açúcar
esmagada durante o exercício de 2008.
Mesmo diante dessas adversidades, o desempenho operacional da Companhia foi acima de sua expectativa, registrando
uma receita operacional líquida no exercício de 2008 de R$2,7 bilhões e EBITDA de R$172,9 milhões (margem de
6,3%). Em 2007 a receita foi de R$3,6 bilhões e o EBITDA de R$928 milhões (margem de 25,7%).
Durante o ano expandimos o processo de aprimoramento da qualidade tecnológica de nossas informações e processos
operacionais. Colocamos em funcionamento a partir de 1º de maio de 2007 o sistema de ERP SAP, que proporcionará o
aumento da eficiência, transparência e segurança dos processos administrativos.
Todos os fatos mencionados anteriormente foram de suma importância para a Companhia, entretanto duas transações
devem ser enfatizadas.
O primeiro fato refere-se ao sucesso da operação de abertura de capital da Cosan Limited, controladora da Companhia,
na Bolsa de Nova Iorque (NYSE) em 17 de agosto de 2007. Essa operação certamente colocará a Cosan em um estágio
superior ao de seus concorrentes. Os recursos dessa operação serão destinados ao desenvolvimento das atividades de
etanol, açúcar e co-geração de energia. Demonstrando o espírito de parceria entre a Companhia e seus acionistas, em
dezembro de 2007 foi deliberado em Assembléia o aumento de capital no valor de R$1,7 bilhão, efetuado pela
20/05/2009 09:39:59
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95
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01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Legislação Societária
DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
controladora, o qual contou com expressiva adesão dos acionistas minoritários. Ainda em dezembro, foi deliberado o
Compromisso de Oferta de Oportunidade Comercial entre a Cosan e sua controladora. O Compromisso é mais um
marco importante na visão do Grupo Cosan de se tornar um player global em energia renovável, na medida em que
estabelece regras claras com relação à exploração de oportunidades de negócios internacionais.
A segunda transação ocorreu em 23 de abril de 2008, quando a Companhia celebrou Contrato de Compra e Venda de
Ações com a ExxonMobil International Holdings B.V. para a aquisição da totalidade do capital social da Esso Brasileira
de Petróleo Ltda. e suas afiliadas, que são detentoras dos ativos de distribuição e comercialização de combustíveis e de
produção e comercialização de lubrificantes e especialidades da ExxonMobil no Brasil. A aquisição garantirá à Cosan
uma posição de liderança nos crescentes mercados de etanol e de distribuição de combustíveis no Brasil, permitindo à
Companhia aumentar o seu portfólio com produtos compatíveis com seus ativos produtivos e logísticos. Essa transação
demonstra as reais intenções de crescimento da Companhia e sua consolidação como líder do setor.
A Cosan acredita que atingirá um novo patamar empresarial com esta aquisição, ampliando seu escopo de atuação e
tornando-se o primeiro player de energia renovável a explorar desde o plantio da cana-de-açúcar até a distribuição e
comercialização de combustíveis no varejo e atacado. As principais sinergias com a nova aquisição devem advir dos
seguintes aspectos: (i) racionalização logística devido à proximidade geográfica entre suas usinas e a rede de
distribuição da Esso, ambas concentradas na região Sudeste; (ii) otimização da gestão de estoques, através de melhor
posicionamento na distribuição de etanol; e, (iii) redução na volatilidade de margem de lucro de seus negócios,
protegendo-se contra variações de preços de etanol afetados pela sazonalidade desse mercado e fragmentação do setor
sucroalcooleiro, através da combinação das margens de produção, distribuição e comercialização de etanol.
O próximo exercício será caracterizado por outros importantes desafios. Diante desse cenário, a Companhia vem
buscando alternativas com novas parcerias como o contrato firmado para criação de nova empresa de logística
portuária, desenvolvimento de sistema de transporte de etanol por dutos a partir de terminal portuário do litoral do Estado
de São Paulo e assinatura de contrato com realização de embarque internacional de etanol com selo socioambiental.
A administração tem plena consciência que contará com o comprometimento de toda a Companhia para superar as
dificuldades e manter o crescimento contínuo de suas operações. Nesse sentido, o posicionamento e as competências
da Companhia nos deixam otimistas com relação ao futuro.
PANORAMA ECONÔMICO-SETORIAL
Segundo dados divulgados pela UNICA, a safra 2007/2008 bateu novos recordes de produção. A moagem de cana-deaçúcar atingiu 431 milhões de toneladas, representando um aumento de 17,8% em relação as 366 milhões de toneladas
esmagadas na safra anterior. A produção de etanol e açúcar foi de 20,3 bilhões de litros e 26,2 milhões de toneladas,
respectivamente. Essa produção representou aumento de 29,3% no etanol e 2,8% no açúcar em relação à safra
passada, como sinalizavam as estimativas divulgadas à época.
As estimativas de produção para safra 2008/2009 na região centro-sul, divulgadas pela UNICA, prevêem um aumento de
16% na moagem de cana-de-açúcar, devendo atingir 498,1 milhões de toneladas, ante as 431 milhões de toneladas da
safra 2007/2008. A produção de açúcar chegará a 28,6 milhões de toneladas, 9% acima em relação à safra anterior. A
previsão de produção de etanol gira em torno de 24,3 bilhões de litros, sendo 7,7 bilhões de litros de etanol anidro e
outros 16,6 bilhões de litros de etanol hidratado, dos quais 20,4 bilhões de litros deverão ser consumidos no mercado
doméstico, principalmente para atender a demanda destinada à frota de carros flex. O mix de produção será de 42% de
açúcar e 58% de etanol, ou seja, nova safra alcooleira.
Até 30 de junho, a moagem da região Centro-Sul havia atingido 140 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, volume
4,4% superior ao mesmo período do ano anterior. A produção de açúcar alcançou a marca de 6,47 milhões de
toneladas, ou uma redução de 13,2%. Entretanto, a produção de etanol apresentou um acréscimo de 7,2%, superando
os 6,2 bilhões de litros. Deste total, a produção de etanol hidratado representou 4,2 bilhões de litros, ou um aumento de
20/05/2009 09:39:59
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01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Legislação Societária
DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
14,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A produção de etanol anidro recuou 5,2%, ficando em 2 bilhões de
litros. Entretanto, a prioridade dada à produção de etanol é ainda mais evidente neste início de safra representando um
mix de produção de 61%, enquanto o açúcar respondeu por 39% do total de cana-de-açúcar moída.
No mercado internacional, Índia e Rússia continuam sendo destaque. Os números de moagem da Índia da safra
2007/2008 encerrada em maio último mostram que 26,9 milhões de toneladas de açúcar foram produzidas, volume
bastante inferior aos 32 milhões de toneladas previstos inicialmente. A queda na produção de açúcar foi ocasionada
principalmente pelo declínio na área plantada de cana-de-açúcar em função de: i) preços baixos, ii) atrasos na definição
do preço da cana-de-açúcar estipulado pelo governo no início da safra e iii) melhores retornos oferecidos por outras
culturas como trigo e arroz. As exportações indianas nesta safra quebraram todos os recordes, superando a casa dos 4
milhões de toneladas. Com o início do período de monções na região, as quais restringem a viabilidade de exportação,
o volume de açúcar Indiano disponível para o comércio exterior nos próximos meses reduziu-se significativamente.
Conseqüentemente, a compra de açúcar brasileiro pelas refinarias de açúcar do oriente médio, tornou-se
economicamente viável durante este período.
Na Rússia a sobretaxa de importação de açúcar de US$220/ton estabelecida pelo governo em 1º de dezembro de 2007,
foi retirada em 31 de maio de 2008. Este fato fez com que a Rússia voltasse a participar ativamente no mercado
internacional de açúcar sendo um dos principais destinos do açúcar brasileiro, com aproximadamente 30% das
exportações de açúcar a granel do Brasil no primeiro semestre de 2008.
DESEMPENHO OPERACIONAL
Receita operacional
A Cosan encerra o exercício social com um faturamento líquido de R$2,7 bilhões, 24,1% inferior aos R$3,6 bilhões
apresentado no exercício 2007. Apesar da venda de açúcar ter sido praticamente a mesma em termos de volume e o
etanol ter apresentado incremento nas vendas de 18,6%, os preços praticados foram castigados pela fraca condição de
mercado.
No exercício 2008 o lucro bruto foi de R$349,0 milhões, o que representou uma redução de 68,9% em relação a 2007. A
margem bruta ficou em 12,8%, comparada a de 31,2% do exercício 2007. Com uma expressiva retração de 81,4%, o
EBITDA somou R$172,9 milhões e margem de 6,3%, contra R$928,0 milhões e margem de 25,7% no exercício 2007.
A Cosan encerrou 2008 registrando prejuízo de R$47,8 milhões contra um lucro líquido de R$357,3 milhões no exercício
2007 impulsionado por receita financeira extraordinária de R$318,4 milhões, decorrente de atualização monetária de
ação judicial transitada em julgado favorável à Cosan.
Apesar da forte valorização do real frente ao dólar, a Cosan manteve a sua tradição exportadora. No exercício 2008 as
receitas oriundas das exportações representaram 55,0% do faturamento do exercício social, sendo que somente as
vendas externas de açúcar perfizeram 43,2% da receita operacional líquida do exercício. No exercício 2007 o resultado
auferido com as vendas no mercado internacional representou 60,4% da receita do exercício social.
Quanto às exportações de etanol, sua participação na receita com este produto subiu de 8,2% no exercício 2007 para
11,3% em 2008. Em termos gerais o mercado de etanol teve um aumento da participação nas receitas de 40,9%, contra
32,9% no ano anterior.
Os preços médios de açúcar apresentaram queda de 33,6% ao longo do exercício 2008, sendo 34,6% nos preços
domésticos e 33,6% nos preços de exportação.
Em 2008 as vendas no mercado interno atingiram 1,2 bilhão de litros, aumento de 10,1% em relação ao exercício 2007,
puxadas principalmente pelo crescimento da demanda pelos carros flex. As exportações, principalmente pela demanda
20/05/2009 09:39:59
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97
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01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Legislação Societária
DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
aquecida internacional e de novos destinos, apresentaram volume recorde de 415,5 milhões de litros, evolução de 51,2%
em relação aos 274,7 milhões de litros comercializados em 2007.
Os preços médios de etanol apresentaram queda de 20,4% ao longo do exercício 2008, sendo 17,3% nos preços
domésticos e 31,0% nos preços de exportação.
Custo operacional
O custo dos produtos vendidos ao longo do exercício social somou R$2.387,1 milhões, apresentando queda de 3,8%
comparativamente aos R$2.481,1 milhões em 2007.
No exercício 2008 a queda do custo médio unitário foi de 8,9% para açúcar e 6,4% para etanol, refletindo principalmente
a desvalorização do ATR, que encerrou março de 2008 em R$0,2443/kg, 28,8% abaixo do ATR de R$0,3430/kg apurado
pelo CONSECANA no mesmo período do ano anterior. Apesar dessa considerável redução no custo da cana-de-açúcar,
o prolongamento da safra até dezembro, mês extremamente chuvoso a exemplo de novembro, acabou incorporando ao
custo de açúcar e etanol grande ociosidade nas lavouras e também nas usinas. Adicionalmente, registramos quebra de
safra de aproximadamente 800 mil toneladas de cana-de-açúcar própria (200 mil toneladas de quebra efetiva e 600 mil
toneladas não colhidas), o que acarretou em uma menor diluição dos custos, refletindo assim, um acréscimo nos custos
de produção.
Despesas comerciais
As despesas com vendas somaram R$301,3 milhões no exercício 2008, apresentando um aumento de 6,8% em relação
ao ano anterior. Este aumento de despesas foi condicionado substancialmente pelo crescimento de 51,2% no volume de
etanol exportado, de forma que, a despesa unitária de açúcar-equivalente registrou alta de apenas 1,2%, para R$53 por
tonelada, contra R$52 por tonelada ao exercício 2007.
Despesas gerais e administrativas
As despesas gerais e administrativas encerraram o ano no patamar de R$210,2 milhões, significativamente inferiores ao
valor de R$246,2 registrado em 2007. Essa redução deveu-se principalmente por ações especificas de corte e contenção
de custos lançadas pela Companhia. Em termos unitários houve uma expressiva redução de 19,2% para R$37 por
tonelada de açúcar-equivalente, ante R$45 do ano anterior.
Resultado financeiro
As receitas financeiras líquidas de R$284,3 milhões no exercício 2008, comparativamente às de R$158,0 milhões do
exercício 2007 (aumento de 80,0%), correspondem basicamente, aos seguintes fatores: (i) valorização do real frente ao
dólar que registrou uma variação de 17,0% em sua cotação, resultando num ganho com variação cambial de R$327,9
milhões devido a forte exposição do nosso endividamento ao dólar; e, (ii) ganho com operações derivativas de R$224,8
em função da proteção em taxa de câmbio e pela proteção em preço de açúcar e etanol. Em 2007 o resultado financeiro,
líquido era composto, basicamente, por: (i) R$25,6 milhões de desconto financeiro obtido em renegociação de notas
promissórias associadas à aquisição da Usina da Barra no passado; (ii) R$42,8 milhões relativos a recálculo do índice de
atualização monetária e de juros associados à provisão para demandas judiciais relativas ao processo do IAA; (iii)
R$65,4 milhões de descontos obtidos na liquidação antecipada de parcelamentos de ICMS, Refis Estadual e ICMS
corrente; (iv) R$318,4 milhões relativos a atualização monetária e juros de ação indenizatória transitada em julgado de
Ação de Preço movida contra a União à época em que os preços do açúcar e do etanol eram controlados pelo Governo
Federal.
Outras receitas e despesas
20/05/2009 09:39:59
Pág:
98
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COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Legislação Societária
DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
Outras despesas operacionais, líquidas, no montante de R$6,0 milhões em 2008, correspondem basicamente à
provisões para demandas judiciais no valor de R$9,1 milhões relacionadas a IRRF s/ mútuo e a tributos e contribuições
federais compensados com crédito presumido de IPI e com PIS e COFINS não cumulativos. A Companhia registrou,
também, receitas operacionais no valor de R$3,9 correspondentes a aluguéis e arrendamentos. No exercício 2007, as
outras receitas operacionais líquidas de R$35,3 milhões refletiam principalmente a receita referente a reversão de
provisão para demandas judiciais relativas ao ICMS no Estado de São Paulo, decorrentes da adequação à Lei
12.399/06.
As despesas não-caixa relativas à amortização de ágio no exercício 2008 de R$201,4 milhões, inferiores em 10% aos
R$223,7 milhões registrados no ano passado, refletem regularmente o cronograma de amortizações dos ágios
relacionados às aquisições passadas.
Tecnologia da Informação (TI)
O exercício que se encerrou em 30 de abril de 2008 foi dedicado a organizar a área de TI para alcançar níveis elevados
de governança, compatíveis com o grau de complexidade tomado pelo ambiente de negócios da Companhia. Em 1º de
maio de 2007, o novo sistema de ERP SAP estava integralmente implantado e passou a operar para todas as unidades
do Grupo de forma integrada.
A efetiva operacionalização do novo sistema proporcionará o aumento da eficiência, transparência e segurança dos
processos administrativos.
SITUAÇÃO FINANCEIRA
A dívida financeira bruta totalizou R$1.672,8 milhões ao final de 2008, 31,3% inferior à do exercício 2007. Essa redução
está condicionada substancialmente à queda na cotação do dólar em relação ao real e à antecipação parcial do
pagamento das Senior Notes 2009 que totalizou R$293,2 milhões (US$164,2 milhões). A dívida líquida (deduzindo
disponibilidades e aplicações financeiras) totalizou R$662,7 milhões em 2008, contra R$1.216,7 milhões no ano anterior,
redução de 45,5%. Essa condição foi favorecida pelo aumento de capital aprovado na AGE de 5 de dezembro de 2007
que solidificou ainda mais a liquidez da Companhia. A dívida de curto prazo mantém-se em patamares mínimos,
representando 4,8% do endividamento total ao final de 2008. Em termos de moeda, o endividamento permanece
composto primordialmente por operações denominadas em dólares norte-americanos, mantendo sua participação em
torno de 98% do endividamento total.
INVESTIMENTOS
O capex do exercício 2008 totalizou R$1.222,7 milhões, contra R$767,9 milhões no ano anterior, aumentando em 59,2%.
Tanto no exercício 2008 como em 2007 o capex compreendeu desembolsos para os projetos desenvolvidos
internamente pela Cosan.
Em 2008 a área envolvendo plantio de cana-de-açúcar foi de aproximadamente 65,8 mil hectares compreendendo a
renovação e aquisição de lavouras. Neste contexto a Cosan investiu R$265,2 milhões, 32,1% mais do que os recursos
utilizados no ano anterior. Também contribuíram fortemente para este investimento a formação dos canaviais para
atender às expansões da Gasa (projeto brownfield). Ainda em relação à expansão das áreas de cultivo, convêm
mencionar os investimentos em novos canaviais dos greenfields da região de Goiás, que já acumulam mais de R$6,0
milhões (2,2 mil hectares plantados).
Os investimentos em co-geração de energia compreenderam principalmente os adiantamentos realizados e as obras
executadas para a construção das UTE’s nas usinas Costa Pinto, Rafard e Bonfim, no montante de R$179,1 milhões
contra R$87,5 milhões em 2007. Estes investimentos permanecerão ainda no exercício 2009, período em que essa
atividade entrará em produção em caráter experimental.
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A atividade de manutenção de entressafra começou tardiamente, em função do alongamento da safra passada, tendo
consumido investimentos no montante de R$155,0 milhões contra R$120,9 milhões em 2007.
As obras somaram R$459,0 milhões em 2008 contra R$280,3 milhões no ano anterior e compreenderam: (i) gastos
relacionados ao greenfield em Goiás; (ii) maciços investimentos na expansão da unidade Gasa; (iii) construção de uma
moega ferroviária no terminal portuário de açúcar; e, (iv) continuidade no projeto full-potential que visa a otimização de
processos industriais.
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
Em 2000 estabelecemos uma parceria com a Universidade de Campinas – UNICAMP para desenvolver um sistema de
informática, visando a melhoria do monitoramento das nossas lavouras de cana-de-açúcar. Por meio de tal parceria,
desenvolvemos um software que monitora as lavouras de cana-de-açúcar por satélite. Esse sistema de monitoramento
nos fornece estimativas precisas da nossa produção de cana-de-açúcar, com informações extremamente detalhadas
sobre o estado e a qualidade do solo, além de melhorar os nossos procedimentos agrícolas. Atualmente, monitoramos
todas as terras onde produzimos cana-de-açúcar, seja em nossas próprias terras, em terras arrendadas ou em terras de
terceiros.
Temos convênios com os seguintes institutos tecnológicos para o desenvolvimento de novas variedades de cana-deaçúcar: Centro de Tecnologia Canavieira – CTC, do qual somos o acionista majoritário; Universidade Federal de São
Carlos – UFSCAR e Instituto Agronômico de Pesquisa – IAC. O CTC é uma instituição privada voltada para a pesquisa e
o desenvolvimento de novas tecnologias para as atividades agrícolas, de logística e industriais, bem como para a criação
de novas variedades de cana-de-açúcar. O CTC desenvolveu o plástico biodegradável (PHB) e alternativas biológicas
para o controle das pestes. Além disso, criou o açúcar VVHP (com altíssimo nível de polarização) que exige menos
energia para ser processado, e desenvolveu a tecnologia de co-geração. Analisamos a melhor forma de uso possível
dessas novas variedades de cana-de-açúcar em vista das diferentes condições de solo e climáticas das cinco principais
regiões do Estado de São Paulo.
Também analisamos e desenvolvemos diferentes produtos usados para facilitar e melhorar o cultivo de cana-de-açúcar,
como herbicidas e fertilizantes, considerando também as diferentes condições das nossas terras. Nós também
compartilhamos essa tecnologia com os nossos fornecedores de cana-de-açúcar para que eles possam obter maiores
rendimentos e cana-de-açúcar de melhor qualidade.
Em junho de 2006, contratamos a CanaVialis S.A. (“CanaVialis”), para fornecer à Cosan um programa de
aperfeiçoamento genético de cana-de-açúcar especificamente desenvolvido para nossas usinas. A CanaVialis, uma
afiliada da Votorantim Novos Negócios S.A., é a única empresa privada brasileira voltada para o aperfeiçoamento
genético da cana-de-açúcar. Acreditamos que obteremos benefícios dos seus serviços de suporte e da utilização de sua
biofábrica (a maior no Brasil), que nos permite reduzir o tempo necessário à produção de sementes e nos propicia o
acesso a novas e aperfeiçoadas variedades de cana-de-açúcar por meio do seu programa de aperfeiçoamento genético.
A CanaVialis está implementando desde 2006 uma estação experimental em uma de nossas usinas, a qual iniciou testes
de novas espécies de cana-de-açúcar especialmente selecionadas para a estrutura de produção da Cosan.
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Orientadas pelos princípios da eco-eficiência, as operações do Grupo Cosan estão regulamentadas por licenças
ambientais emitidas pelas diversas autoridades competentes do Estado de São Paulo. Nossas unidades buscam
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desenvolver e implementar sistema de gestão integrada com base em sistemas de gestão reconhecidos mundialmente,
como o ISO 9001-2000 e no futuro serem certificadas na Norma ISO 14001.
Em conjunto com órgãos públicos ou de forma isolada, a Companhia realiza diversas ações com impacto positivo no
ecossistema das comunidades de sua área de influência. Entre essas ações estão a revegetação de matas ciliares,
repovoamento ictiológico de rios, recuperação de nascentes, programas de combate a incêndios florestais, implantação
de cinturões verdes em torno das unidades industriais, recuperação ambiental, paisagística e urbanística de rios e
projetos de recuperação de bacias hidrográficas. A política ambiental da Cosan tem procurado sempre observar os
seguintes princípios: (i) gestão ambiental como prioridade e fator determinante para a realização do desenvolvimento
sustentável; (ii) ajuste contínuo à legislação ambiental vigente; (iii) adoção de recomendações resultantes de avanços
técnico-científicos de preservação ambiental; e, (iv) utilização de recursos de maneira a assegurar a integração e o
equilíbrio entre a proteção ambiental e o desenvolvimento agrícola/industrial.
Seguindo à sua política, a Cosan em conjunto com outros três parceiros, anunciou a realização em junho/08 do primeiro
embarque internacional de etanol com selo socioambiental e verificação de importantes critérios de sustentabilidade. A
operação, cujo embarque teve como destino a Suécia, é resultado de um contrato pioneiro firmado entre a Cosan e
outras produtoras de etanol junto à empresa sueca Sekab, a maior compradora de etanol brasileiro na Europa. O acordo
é uma iniciativa das empresas envolvidas na operação, visando dar o primeiro passo para um processo de melhoria
contínua, com o objetivo de atender um dos mais exigentes consumidores do mundo. É importante destacar que as
usinas foram capazes de atender às exigências do consumidor europeu sem alterar as práticas correntes de operação.
A grande inovação deste contrato é o estabelecimento formal de um processo de comprovação por meio de uma
empresa internacional e independente que deverá realizar uma auditoria em todas as unidades produtoras duas vezes
por ano, a fim de verificar o cumprimento dos seguintes critérios estabelecidos: (i) redução da emissão de dióxido de
carbono; (ii) patamares mínimos de mecanização da colheita; (iii) compromisso com a conservação das áreas de mata
nativa; (iv) tolerância zero ao trabalho infantil e não regulamentado; (v) respeito aos pisos salariais do setor; e, (vi)
adesão e cumprimento das metas estabelecidas pelo Protocolo Agroambiental.
Desta forma, as empresas evidenciam o cumprimento às leis trabalhistas, o respeito às normas ambientais e a
realização de no mínimo 30% da colheita da cana-de-açúcar mecanizada em área plana, com previsão de chegar a
100% em seis anos. Reforçam também seu compromisso em se adequar às normas do Protocolo Agroambiental,
firmado com o Estado de São Paulo e que estipula o fim da prática de queimada das lavouras até 2014.
A parceria com a Sekab estipula ainda tolerância zero às empresas que possuam trabalho infantil e condições de
trabalho não-organizados, preservação de áreas de florestas tropicais e redução das emissões de dióxido de carbono
em todo o processo de produção do etanol para níveis 85% inferiores aos registrados no uso equivalente da gasolina.
RECURSOS HUMANOS
Em 30 de abril de 2008, considerando os empregados das nossas controladas, contávamos com 45.249 empregados
(35.589 empregados em 2007).
Embora aproximadamente 20% dos nossos empregados sejam filiados a sindicatos, pagamos uma contribuição sindical
para todos os nossos empregados. Acreditamos que temos um bom relacionamento com os nossos empregados e os
sindicatos que os representam, não tendo registrado nenhuma greve ou operação tartaruga trabalhista desde 1992. As
convenções coletivas das quais fazemos parte têm duração de um ou dois anos e estão sujeitas à renovação anual e às
mudanças na legislação brasileira. Aplicamos as condições dos acordos coletivos celebrados com os sindicatos
igualmente aos empregados sindicalizados e não-sindicalizados.
Nós oferecemos aos nossos empregados, incluindo nossos diretores, diversos benefícios conforme o cargo ocupado.
Entre os benefícios estão assistência médica e odontológica, vale-alimentação e vale-transporte, seguro de vida, licença
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maternidade, bolsa de estudos, assistência funerária e auxílio-creche. Os membros do nosso Conselho de Administração
não têm direito a esses benefícios. Todos os nossos empregados participam de programas de participação nos
resultados, desenvolvidos com sindicatos trabalhistas dos quais nossos empregados são membros, cuja remuneração é
baseada no desempenho.
Adicionalmente, conforme mencionado no tópico anterior, a Companhia assumiu compromisso contratual junto a uma
empresa sueca, no qual deve respeitar totalmente as leis trabalhistas, destacando tolerância zero ao trabalho infantil e
condições de trabalho não-organizadas.
REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS E ADMINISTRATIVAS
Durante o exercício findo em 30 de abril de 2008, as principais operações societárias realizadas pela Companhia foram:
(i) em 1º de agosto de 2007 a Cosan Limited, sociedade constituída em Bermuda, passou a ser a acionista controladora
da Cosan através de 51% de participação societária; (ii) em 5 de dezembro de 2007 a Companhia aprovou o aumento de
capital social no montante de R$1.736,7 milhões, mediante a emissão de 82.700.000 ações ordinárias, nominativas,
escriturais e sem valor nominal. Esse aumento de capital foi subscrito e integralizado em 23 de janeiro de 2008 pela sua
controladora Cosan Limited e por acionistas minoritários. Como resultado desse aumento de capital, a Cosan Limited
elevou sua participação na Companhia para 56,1%; (iii) em 14 de fevereiro de 2008 a controlada Usina da Barra S.A.
Açúcar e Álcool (“Usina da Barra”) adquiriu o controle integral da Benálcool Açúcar e Álcool S.A. (“Benálcool”) e da
Benagri Agrícola Ltda. (“Benagri”), ambas localizadas na região de Araçatuba, São Paulo; (iv) em 18 de abril de 2008 a
controladora Cosan Limited anunciou a aceitação da totalidade das ações da Companhia de acionistas habilitados à
Oferta Pública Voluntária de Aquisição de Ações (“OPA”) por meio da permuta de BDRs, por Ações Classe A ou por
Ações Classe B de Série 2, todas de emissão da Cosan Limited. Após conclusão do leilão realizado nesta data, foram
oferecidas para permuta 18.237.312 ações ordinárias da Companhia, representativas de 6,7% do total de ações
ordinárias. Como conseqüência da OPA, a controladora Cosan Limited passou a deter 62,8% do total de ações
ordinárias da Companhia; e, (v) em 23 de abril de 2008 a Companhia celebrou Contrato de Compra e Venda de Ações
com a ExxonMobil International Holdings B.V. para a aquisição da totalidade do capital social de sociedades afiliadas a
ExxonMobil titulares de 100% do capital social da Esso Brasileira de Petróleo Ltda. e suas afiliadas, que são detentoras
dos ativos de distribuição e comercialização de combustíveis e de produção e comercialização de lubrificantes e
especialidades da ExxonMobil no Brasil.
INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E COLIGADAS
A Cosan possui investimentos em controladas e coligadas que trazem sinergia aos seus negócios. Os principais
investimentos realizados durante o exercício findo em 30 de abril de 2008 foram: (i) em 25 de junho de 2007 a
Companhia promoveu aumento de capital na ex-controlada Etanol Participações S.A., mediante remessa de recursos
financeiros, no montante de R$2,1 milhões correspondente a 2.114.784 ações ordinárias nominativas (sem valor
nominal), mantendo a participação de 33,3%. Essa participação foi transferida para a controlada Usina da Barra S.A.
Açúcar e Álcool em dezembro de 2007; (ii) em 1º de novembro de 2007, a Companhia adquiriu a participação indireta de
50% do capital da Vertical UK LLP, empresa localizada nas Ilhas Virgens Britânicas, que tem por atividade operacional a
compra e venda de etanol e biodiesel. A Companhia não possui influência na administração dessa coligada, entretanto,
entende que haverão elevados ganhos com a sinergia operacional de distribuição de etanol no mercado externo; (iii) em
14 de fevereiro de 2008 a controlada Usina da Barra concluiu a operação de aquisição de 100% das ações da Benálcool
e da Benagri, elevando a capacidade de moagem da Companhia em 1,5 milhão de toneladas de cana-de-açúcar. O valor
da aquisição totalizou R$106,9 milhões, sendo R$72,0 milhões correspondente ao montante pago aos acionistas, a título
de aquisição de participação societária, e R$34,9 milhões correspondente à liquidação de dívidas assumidas pelas
empresas junto aos acionistas; e, (iv) em 9 de abril de 2008 a Companhia assinou o Instrumento Particular de
Compromisso de Venda e Compra de Ações e Outras Avenças e o Memorando de Entendimentos com a Rezende
Barbosa S.A. Administração e Participações, para aquisição de 49% das ações do Terminal Teaçu pelo montante de
R$119,0 milhões. Naquela data foi efetuado um adiantamento pela Companhia no montante de R$100,0 milhões. O
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saldo de R$19,0 milhões deverá ser pago na data da efetivação da transação, a qual está condicionada a determinadas
condições suspensivas, que deverão ser cumpridas no prazo de 210 dias a partir da assinatura do compromisso.
PERSPECTIVAS AO FINAL DO EXERCÍCIO SOCIAL 2008
Se o exercício anterior foi rotulado como “ano pobre em resultado, mas muito rico em oportunidades estratégicas”, este
exercício foi batizado de “ano de forte construção”. Isto porque a Cosan entra num período chave de solidificação dos
vários projetos em andamento, que formarão a cara da Cosan do amanhã, uma companhia com forte atuação nos
diversos elos da cadeia de negócios, e com forte componente de geração de caixa estável.
Sob a ótica macro-econômica, pode ser vislumbrado um cenário ambíguo: ao mesmo tempo em que a balança comercial
e mesmo as transações correntes vem apresentando sinais de deterioração com elevação considerável das
importações, a elevação do país a grau de investimento acaba trazendo grandes perspectivas de influxos cambiais,
apesar da crise do mercado financeiro mundial. Assim, estimamos uma manutenção da taxa de câmbio em patamares
semelhantes ao do exercício 2008.
Em termos de volume, a aquisição da Benálcool, a ampliação da unidade Gasa, e os rendimentos dos plantios elevados
efetuados nos dois últimos anos implica numa estimativa de aumento de mais de 5% no volume de cana-de-açúcar
moída. Com estimativas de um mix de produção semelhante ao de 2008, a estimativa para a moagem se reflete em
expectativas de aumentos de produção de mais de 5%, tanto no açúcar quanto no etanol.
Apesar das recentes altas expressivas no mercado futuro de açúcar, os negócios no mercado físico ainda são praticados
com descontos relevantes. Assim, embora otimistas com relação à evolução dos preços ao longo do exercício 2009, a
estimativa é que a alta de preços, tanto em açúcar quanto em etanol, não deverá ser superior à 15% relativamente aos
preços médios efetivos realizados em 2008.
Os efeitos combinados de elevação em volumes e preços devem provocar uma elevação das receitas operacionais
líquidas da Cosan em mais de 15% comparativamente aos R$2.736,2 milhões registrados no exercício 2008. Por sua
vez, refletindo tanto efeitos esperados de encarecimento do preço do ATR por repasse dos preços melhores, quanto de
custos fixos ainda elevados na safra, já refletindo, novamente, chuvas fortes no início do período da colheita, início de
amortização dos canaviais mais novos, também mais caros, e pesada inflação de insumos agrícolas como fertilizantes e
mão-de-obra, é estimado que o custo dos produtos vendidos também se eleve em mais de 15% comparativamente aos
R$2.387,1 milhões do exercício 2008.
Com isso, acredita-se numa evolução significativa no valor do EBITDA do exercício 2009, em mais de 30%
comparativamente ao EBITDA do ano anterior e, da mesma forma, é esperada uma evolução, aí porém inferior a 30%,
no EBITDAH da Cosan. Apesar da expectativa da melhora operacional, acredita-se que o prejuízo líquido de R$47,8
milhões se eleve em mais de 30%, principalmente, pela provável inexistência do benefício das receitas de variação
cambial de R$327,9 milhões do exercício 2008 para as projeções do exercício seguinte.
Finalmente, considerando a continuidade dos planos agressivos de crescimento via aquisições, integração vertical,
expansões, greenfield e brownfield e programas de co-geração, a estimativa para o capex operacional é que se
mantenha elevado,15% superior em 2009 comparativamente aos R$1.050,5 milhões despendidos no exercício 2008.
REVISÃO DE GUIDANCE PARA O EXERCÍCIO SOCIAL 2009
Em 9 de outubro de 2008 a Companhia visando contemplar os efeitos da recente desvalorização do real frente ao dólar
americano associados a atual crise financeira mundial, revisou o seu guidance referente ao exercício social em
andamento, apresentado anteriormente ao mercado em 30 de julho de 2008, quando divulgou os resultados referentes
ao seu último exercício social.
No geral, o novo guidance ressalta o forte impacto que a taxa de câmbio tem sobre os resultados da Cosan,
principalmente nas suas receitas de exportação. Assim, os preços médios unitários em reais, bem como a receita total
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líquida e a geração de caixa operacional (medida por EBITDA/EBITDAH), tiveram as suas projeções elevadas conforme
demonstrado a seguir:
2009FY
Faixa de Variação
-5% ≤ ∆ ≤ +5%
+5% ≤ ∆ ≤ +15%
+15% ≤ ∆ ≤ +30%
+30% ≤ ∆
-15% ≤ ∆ ≤ -5%
-30% ≤ ∆ ≤ -15%
-30% ≥ ∆
Código
=
▲
▲▲
▲▲▲
▼
▼▼
▼▼▼
Guidance
Taxa de Câmbio - Final (R$:US$)
Volume de Cana Moída (mil tons)
Volume de Açúcar Vendido (mil tons)
Volume de Etanol Vendido (milhões de litros)
Preço Médio Unitário - Açúcar (R$/ton)
Preço Médio Unitário - Etanol (R$/mil litros)
Receita Líquida (R$MM)
Custo dos Produtos Vendidos (R$MM)
EBITDA (R$MM)
EBITDAH (R$MM)
Lucro (Prejuízo) Líquido (R$MM)
Capex Operacional (R$MM)
2007FY
2,0339
36.157
3.241
1.322
683
897
3.605
2.481
928
854
357
684
2008FY
1,6872
40.315
3.147
1.568
454
714
2.736
2.387
173
398
(48)
1.051
Novo
Guidance
Guidance Anterior
▲▲▲
▲
▲
▲
▲▲▲
▲▲
▲▲▲
▲▲
▲▲▲
▲▲▲
▼▼▼
▲
=
▲
▲
▲
▲
▲
▲▲
▲▲
▲▲▲
▲
▼▼▼
▲▲
A previsão inicial da taxa de câmbio para o fim deste exercício social, com variação de até 5%, foi revisada para cima,
representando agora um aumento superior a 30% em relação à taxa de câmbio de 30 de abril de 2008. Com isso:
•
elevamos o guidance para variação superior a 30% no preço médio unitário do açúcar, preponderantemente
exportado, e para variação entre 15% e 30% no preço médio unitário do etanol, com menor participação de
exportações;
•
elevamos o guidance para variação superior a 30% no total das receitas operacionais líquidas relativamente ao
ano anterior;
•
mantivemos o guidance para variação entre 15% e 30% no custo dos produtos vendidos, uma vez que o
impacto derivado do aumento do preço de ATR não é suficiente para alterar o guidance dado anteriormente;
•
mantivemos o guidance para variação superior a 30% para o EBITDA, por já ser o limite superior de nossa
segmentação de variação, mesmo tendo revisado para cima sua projeção. Como o EBITDAH não estava neste
limite superior, elevamos seu guidance para variação superior a 30%, acompanhando os efeitos do aumento
de receitas;
•
mantivemos o guidance para variação superior a 30% para o prejuízo líquido, devido ao efeito não-caixa da
variação cambial incidente sobre o principal do endividamento de longo-prazo denominado em dólares (vide
translation exposure abaixo);
•
reduzimos o guidance para capex operacional para variação entre 5% e 15%, repriorizando os investimentos
de forma a preservar o nível de liquidez planejado do grupo face as turbulências da crise financeira mundial.
Adicionalmente, considerando o momento atual e nosso compromisso de compra da Esso Brasileira de Petróleo Ltda.
(Fato Relevante de 24 de abril de 2008), acreditamos ser oportuno estender o guidance com informações sobre a
exposição cambial atual da Companhia e sua capacidade em gerar divisas externas.
Como parte de nossa política de gestão de riscos, segregamos nossa exposição cambial em exposição de fluxo-de-caixa
(transaction exposure) que leva em consideração as disponibilidades e os fluxos-de-caixa denominados em dólares, e
exposição de balanço (translation exposure), que leva em conta nossa posição de ativos e passivos de longo-prazo
denominados em dólares. Administramos nossa exposição de fluxo-de-caixa primariamente com o casamento de fluxos
de entrada e saída de dólares e, adicionalmente, com o uso de instrumentos derivativos contratados exclusivamente com
o fim de hedge.
Nossa estimativa de exposição de fluxo-de-caixa, considerando-se as posições de disponibilidades mantidas em dólares
e fluxos esperados de dólares de exportações, aquisições, serviço de dívidas existentes, líquidos de posições de
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derivativos contratados, para um período de 12 meses, incluindo, portanto, o pagamento relativo a aquisição da
Essobrás é como segue:
Em US$milhões
Entrada (saída) líquida
Acumulado no período
Out’08
419,2
419,2
Nov’08 a
Jan’09
(504,9)
(85,7)
Fev’09 a
Abr’09
(55,4)
(141,1)
Mai’09 a
Jul’09
182,7
41,5
Ago’09 a
Out’09
133,9
175,5
Cumpre notar que no fluxo acima não está sendo considerada a linha stand-by de US$500 milhões, que poderia
proporcionar um superávit imediato em dólares. Adicionalmente, nossa estimativa de exposição de balanço,
considerando-se os passivos de longo-prazo (mais que 12 meses) denominados em dólares é de US$879 milhões,
sendo US$400 milhões em bônus com vencimento único em 2017, US$450 milhões em bônus perpétuos, isto é, sem
data de vencimento definida e US$29 milhões relativos ao empréstimo junto à IFC com cronograma de vencimentos
semestrais até 2013.
As projeções e guidance são apenas estimativas e indicativos, não sendo garantia de quaisquer resultados futuros.
Investidores são advertidos que quaisquer projeções e guidance estão sujeitos a diversos riscos, incertezas e fatores
relacionados ao mercado e ao contexto operacional da Cosan, bem como de suas subsidiárias, podendo causar
diferenças materiais dos resultados futuros explícitos ou implícitos a tais projeções. Embora a Cosan acredite que as
expectativas e premissas assumidas nas referidas projeções e guidance sejam razoáveis, baseadas nas informações
atualmente disponíveis aos seus administradores, a Cosan não pode garantir qualquer evento ou resultado futuro.
Este guidance foi preparado sem levar em conta os efeitos da consolidação futura da Esso nas demonstrações
financeiras da Cosan. Também não considera a alteração do exercício social para 31 de março aprovada na AGOE de
29 de agosto de 2008 determinando que o FY’09 seja encerrado com apenas 11 meses de operações.
RELAÇÃO COM INVESTIDORES
A Companhia fez sua oferta inicial de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) em novembro de 2005,
listada no principal nível de governança corporativa da BOVESPA, o denominado Novo Mercado. A controladora da
Companhia, Cosan Limited, realizou sua oferta inicial de ações na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE) em agosto
de 2007. O Grupo Cosan é pioneiro no setor sucroalcooleiro, tornando-se o primeiro grupo brasileiro a abrir o capital no
Brasil e nos Estados Unidos da América.
A Cosan é uma sociedade anônima de capital aberto. Em 30 de abril de 2008 o capital social está representado por
272.548.032 ações ordinárias (188.886.360 em 30 de abril de 2007) nominativas, escriturais e sem valor nominal.
De acordo com o Estatuto da Companhia, é assegurado aos acionistas o dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o
lucro líquido apurado no final do exercício social, ajustado na forma do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações. No
exercício social findo em 30 de abril de 2008 não houve destinações de reserva e dividendos em função do prejuízo do
exercício. No exercício passado os valores destinados à reserva e dividendos foram de R$15,9 milhões e R$75,8
milhões, respectivamente. Esses dividendos foram integralmente pagos no decorrer de 2008.
O relacionamento da Companhia com a comunidade financeira e com os investidores é pautado pela divulgação de
informações com transparência e caracterizado pelo respeito aos princípios legais e éticos. A área de Relações com
Investidores faz contatos com investidores e analistas de mercado, promovendo eventos para a divulgação de
informações relativas ao desempenho da Companhia. A Cosan mantém um site de relações com investidores contendo
informações específicas, segmentadas e direcionadas para públicos distintos: analistas, investidores institucionais e
investidores pessoas físicas.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
A Cosan conduz suas operações em conformidade às boas práticas de governança corporativa. A Companhia está
listada no principal nível de Governança Corporativa da Bovespa, denominado Novo Mercado, desde o lançamento de
suas ações na bolsa de valores brasileira em 2005 e está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado,
conforme Cláusula Compromissória constante no seu Estatuto Social.
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14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
Para garantir a transparência da gestão e dos negócios, em beneficio de todos os acionistas e investidores, a
Companhia conta com uma política de negociação de suas ações, que estabelece regras e procedimentos para pessoas
vinculadas à Companhia (executivos e empregados) com acesso a informações relevantes.
Também possui uma política de divulgação de fatos relevantes, que define os critérios, o momento e o responsável pela
divulgação de tais informações aos investidores para garantir que os dados para o mercado sejam distribuídos de forma
ampla, transparente e homogênea. Para amparar esse trabalho, mantém um Comitê de Divulgação, integrado por
profissionais de diversas áreas da Companhia que não participam diretamente do processo de elaboração de relatórios
divulgados ao mercado de capitais. Eles são responsáveis pela checagem, consistência e cruzamento de dados dos
relatórios, quando aplicável.
A controladora da Companhia foi a primeira Emissora Privada Estrangeira (FPIs) no setor em que atua, a ser listada na
Bolsa de Nova Iorque. Dessa forma, a Companhia vem implantando os procedimentos de controles internos visando se
adequar às exigências da Seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley (SOX) com base no critério estabelecido pelo Committee of
Sponsoring Organizations of the Treadway Comission (COSO) para controles internos. A Companhia também vem se
adequando à Seção 302 da mesma Lei, que determina que diretores executivos devam declarar pessoalmente que são
responsáveis pelos controles e procedimentos de divulgação de informações. A Companhia vem aprimorando seus
processos internos e ratificando seu compromisso com as melhores práticas de Governança Corporativa, visando obter a
certificação de controles internos no próximo exercício.
Conselho de Administração – O Conselho de Administração da Cosan é composto por nove membros, dos quais três
independentes. Em 31 de agosto de 2006 os membros do Conselho de Administração da Companhia foram reeleitos em
Assembléia Geral Ordinária para um novo mandato de dois anos.
Conselho Fiscal – Constituído e eleito em 30 de agosto de 2007, é formado por três membros efetivos, todos com
mandato anual. Integrado à política de transparência e governança corporativa, o Conselho Fiscal se reúne a cada
trimestre para acompanhar os atos administrativos e analisar as demonstrações financeiras da Companhia.
Diretoria Executiva – Responsável pela gestão direta dos negócios, é formada por um diretor-presidente e sete
diretores vice-presidentes, eleitos pelo Conselho de Administração com mandato de dois anos, prorrogável
automaticamente até a posse dos membros a serem eleitos posteriormente.
RELACIONAMENTO COM OS AUDITORES EXTERNOS
A política da Companhia na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa com os auditores
independentes se fundamenta nos princípios que preservam sua independência. Esses princípios consistem, de acordo
com os padrões internacionalmente aceitos, em: (a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; (b) o auditor não
deve exercer função de gerência no seu cliente, e (c) o auditor não deve representar legalmente os interesses de seus
clientes.
Em atendimento à Instrução CVM nº 381/03, relacionamos a seguir informações a respeito da prestação de outros
serviços pelos nossos auditores independentes – Ernst & Young Auditores Independentes S.S. e suas partes
relacionadas, durante o exercício vigente, à Cosan S.A. Indústria e Comércio e empresas controladas e sociedades
integrantes do mesmo grupo ao qual a Companhia pertence:
Natureza
Serviços de assessoria na documentação para atendimento à Lei
Sarbanes-Oxley (SOX), no montante de R$1.403 mil.
Maio de 2007 a abril de 2008
Serviços de revisão de procedimentos tributários, no montante de R$382
mil.
Maio de 2007 a abril de 2008
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Duração
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA
COMPANHIA
RECURSOS HUMANOS
Em 30 de abril de 2008, considerando os empregados das nossas controladas, contávamos com 45.249 empregados
(35.589 empregados em 2007).
Embora aproximadamente 20% dos nossos empregados sejam filiados a sindicatos em 30 de abril de 2007, pagamos
uma contribuição sindical para todos os nossos empregados. Acreditamos que temos um bom relacionamento com os
nossos empregados e os sindicatos que os representam, não tendo registrado nenhuma greve ou operação tartaruga
trabalhista desde 1992. As convenções coletivas das quais fazemos parte têm duração de um ou dois anos e estão
sujeitos à renovação anual e às mudanças na legislação brasileira. Aplicamos as condições dos acordos coletivos
celebrados com os sindicatos igualmente aos empregados sindicalizados e não-sindicalizados.
Nós oferecemos aos nossos empregados, incluindo nossos diretores, diversos benefícios, de acordo com o cargo
ocupado. Entre os benefícios estão assistência médica e odontológica, vale-alimentação e vale-transporte, seguro de
vida, licença maternidade, bolsa de estudos, assistência funerária e auxílio-creche. Os membros do nosso Conselho de
Administração não têm direito a esses benefícios. Todos os nossos empregados participam de programas de
participação nos resultados, desenvolvidos com sindicatos trabalhistas dos quais nossos empregados são membros,
cuja remuneração é baseada no desempenho.
SEGUROS
A Cosan mantém cobertura de seguro patrimonial com diversas coberturas, tais como incêndios, raio e explosões de
qualquer natureza, para o seu estoque de etanol e açúcar, bem como para edificações e equipamentos de suas usinas.
Seus estoques de etanol e açúcar, localizados em diferentes usinas, armazéns e outros estabelecimentos, estão
cobertos por apólices de diversos seguros contratadas com diferentes seguradoras, tais como Bradesco Seguros S.A.,
Unibanco AIG Seguros S.A. e a Itaú XL Seguros S.A..
Também são mantidas pela Cosan apólices de seguro de responsabilidade na modalidade responsabilidade civil perante
terceiros. A Cosan Portuária, por sua vez, mantém seguro de responsabilidade civil fornecendo proteção contra prejuízos
causados a terceiros em seus armazéns, inclusive prejuízos causados a terceiros por seus empregados.
Não estamos prevendo ter quaisquer dificuldades para renovar nenhuma das nossas apólices de seguro e acreditamos
que nossa cobertura seja razoável em termos de valor e compatível com os padrões do setor no Brasil.
PROCESSOS JUDICIAIS
Processos fiscais
Estamos envolvidos em diversos litígios com as autoridades fiscais brasileiras com relação aos quais tínhamos provisões
no valor total de R$778,4 milhões em 30 de abril de 2008 (R$670,2 milhões em 2007). Além disso, estamos também
envolvidos em determinados processos judiciais em andamento para os quais não fizemos provisões. Se uma decisão
desfavorável for proferida no curso de quaisquer desses processos, nossos resultados operacionais e condição
financeira podem ser afetados de maneira adversa.
Crédito-prêmio de IPI Compensação de tributos federais. A Cosan tem créditos fiscais relativos ao Crédito de Prêmio de
IPI introduzido pelo Decreto-Lei nº 491/69, representando um incentivo às companhias exportadoras, por meio da
concessão de créditos fiscais de IPI calculados sobre as vendas de exportação, como forma de compensação pelos
impostos pagos internamente. Utilizamos uma parcela desses créditos para compensar impostos federais e
contribuições. O Superior Tribunal de Justiça do Brasil determinou anteriormente que os créditos de IPI poderiam ser
utilizados pelas empresas para compensar os impostos federais. No entanto, com base em uma norma datada de 9 de
novembro de 2005, o Superior Tribunal de Justiça do Brasil alterou sua decisão anterior. Essa decisão pode ser recorrida
pela parte perdedora junto ao Superior Tribunal de Justiça no Brasil e, se tal parte perder a apelação, poderá recorrer
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA
COMPANHIA
junto ao Supremo Tribunal Federal. Como esses processos estão pendentes, constituímos uma provisão no valor de
R$251,7 milhões em nossas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de abril de 2008 para o montante integral
dos impostos compensados de acordo com autorização judicial inicial (incluindo os juros calculados de acordo com a
taxa SELIC). Em 30 de abril de 2008, tínhamos o montante de R$496,5 milhões relacionados a esses créditos que não
foram compensados com nenhum tributo federal. Esse montante não está reconhecido nas demonstrações financeiras.
Crédito de IPI. Compra de matéria-prima isenta, não tributada ou tributada à alíquota zero. A Da Barra vem discutindo o
direito de reconhecer os créditos fiscais de IPI resultantes da compra de matérias-primas, produtos intermediários e
embalagens isentas de impostos, não-tributáveis ou tributáveis à alíquota zero. Foram compensados R$27,8 milhões de
impostos com créditos fiscais de IPI em 30 de abril de 2008 e constituímos uma provisão no valor de R$86,1 milhões
sendo: (i) R$54,5 milhões correspondentes ao valor integral dos impostos compensados de acordo com a autorização
judicial concedida (incluindo os juros calculados de acordo com a taxa SELIC) e (ii) R$31,7 milhões refletindo as
compensações de tributos e contribuições, bem como juros SELIC e outros encargos, efetuadas pela controlada
Benálcool, a qual discute judicialmente o mesmo direito creditório pleiteado pela Usina da Barra.
ICMS. Em 31 de outubro de 2006, a Cosan e sua controlada Da Barra aderiram ao Programa Especial para o
Pagamento de Débitos Fiscais de ICMS. Dessa forma, compensamos uma parcela significativa de nossos débitos fiscais
de ICMS e reduzimos consideravelmente o valor da provisão correspondente. Em relação aos débitos de ICMS
remanescentes, constituímos uma provisão no valor agregado de R$43,7 milhões em 30 de abril de 2008.
PIS/COFINS. Adicionalmente, a autoridade fiscal federal brasileira emitiu autuações fiscais contra a Da Barra alegando
que esta não havia recolhido um valor agregado de R$141,1 milhões relativos ao PIS (de janeiro a junho de 1996) e à
COFINS (de dezembro de 1993 a junho de 1996) sobre os ganhos cambiais e outros lucros. Com base na opinião de
nossos assessores jurídicos, é provável que venhamos a obter uma decisão desfavorável em relação a tais processos.
Como tais processos estão pendentes, constituímos uma provisão no valor integral exigido pelas autoridades fiscais
federais brasileiras.
Crédito de IPI. Açúcar amorfo refinado. A Instrução Normativa SRF n° 67/98 trouxe a possibilidade da restituição dos
valores de IPI recolhidos no período de 14 de janeiro de 1992 a 16 de novembro de 1997, sobre o referido produto.
Diante disso, a antiga Usina da Barra, para os períodos que havia efetuado o recolhimento, pleiteou a compensação
desses valores com outros tributos devidos. No entanto, os pedidos de restituição, bem como de compensação, foram
indeferidos pela Secretaria da Receita Federal. Assim, a Usina da Barra impugnou administrativamente o indeferimento.
Após notificação para pagamento dos débitos objetos de compensação, tendo em vista as alterações introduzidas pela
IN SRF n° 210/02, a controlada Usina da Barra imputou Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender a
exigibilidade dos tributos compensados, objetivando, dessa forma, impedir que a Administração Pública pudesse
executar os débitos. A liminar foi deferida pelo juízo competente. O consultor jurídico que patrocina esse processo
considerou como possível a probabilidade de perda nesse processo. O montante compensado e atualizado até 30 de
abril de 2008 é de R$150,7 milhões. Suportada pela avaliação dos seus consultores jurídicos, a administração considera
não haver necessidade de provisão contábil para a referida demanda judicial.
IAA. A Da Barra é parte em ações judiciais questionando a constitucionalidade das contribuições não-pagas à IAA sobre
a venda do açúcar e do etanol durante o período entre março de 1989 e novembro de 1991, no valor agregado
equivalente a R$30,9 milhões. Adicionalmente, a Da Barra é parte em diversas ações de execução fiscal movidas pelo
governo federal, o sucessor dos créditos detidos pela então dissolvida IAA, resultante do não-pagamento pela Açucareira
Nova Tamoio S.A. (posteriormente incorporada pela Da Barra) dos empréstimos em relação aos quais o governo federal
foi o fiador. O saldo remanescente de tais incidências fiscais em 30 de abril 2008 era de R$93,5 milhões. Entretanto,
decisão favorável à controlada no âmbito do processo, proferida durante o segundo trimestre de 2006, levou nossos
consultores jurídicos a reavaliar a estimativa de perda relativa a essas execuções, reduzindo-a para R$46,4 milhões,
montante provisionado nas demonstrações financeiras. Como conseqüência dessa reavaliação da estimativa de perda, a
controlada reconheceu, no exercício findo em 30 de abril de 2007, um estorno de atualização da provisão para essa
demanda judicial, no montante de R$42,8 milhões, contabilizado na rubrica Financeiras líquidas, naquela data. Em 30 de
abril de 2008, houve complemento dessa provisão totalizando R$48,7 milhões.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA
COMPANHIA
Imposto de Renda Retido na Fonte. Em setembro de 2006, as autoridades fiscais federais brasileiras emitiram uma
autuação fiscal contra a Cosan, decorrente do não recolhimento do imposto de renda na fonte sobre ganho de capital em
operação de aquisição de controlada, o qual originou processo administrativo, cuja probalidade de perda é considerada
como possível, baseada na opnião de nossos consultores jurídicos, não sendo reconhecida provisão nas demonstrações
financeiras. O montante desse processo, em 30 de abril de 2008, incluindo multa e juros, totaliza R$154,9 milhões.
Também estamos envolvidos em outros processos fiscais relacionados a ICMS, IAA, IPI e outros tributos federais no
valor agregado de R$252,5 milhões em 30 de abril de 2008. Não constituímos provisão para tais processos fiscais
considerando nossos prognósticos de perda remota para tais processos.
Processos Relacionados à Previdência Social
O Instituto Nacional da Seguridade Social - INSS, ajuizou diversas ações contra nossa Companhia. Os processos
relacionados à previdência social movidos contra nossa Companhia totalizam aproximadamente R$292,1 milhões
relativos a diferenças nas contribuições sobre a folha de pagamento a empregados agrícolas, diferenças de
contribuições de responsabilidade conjunta com prestadores de serviços contratados e diferenças de contribuição do
seguro contra acidentes de trabalho por diversos anos. Acreditamos que provavelmente teremos de pagar determinadas
autuações de acordo com os períodos cobertos; portanto, constituímos uma provisão no valor agregado de R$15,9
milhões em 30 de abril de 2008 (R$14,8 milhões em 2007).
Processos Ambientais
Estamos envolvidos em diversos processos administrativos e legais relativos a questões ambientais. Somos parte de
diversas ações civis públicas relativas à queima da cana-de-açúcar (que faz parte do processo de colheita manual da
cana-de-açúcar), à preservação de patrimônios históricos e às áreas protegidas. Também estamos sujeitos a mais de
100 processos administrativos relativos à queima da cana-de-açúcar, descarga de efluentes líquidos, poluição, danos a
áreas ambientais protegidas e morte de peixes, no valor agregado de R$25,9 milhões. Para essas demandas
constituímos provisão no montante de R$800 mil, já que não acreditamos que resultarão em contingências materiais.
Processos Trabalhistas
Em 30 de abril de 2008, existiam, aproximadamente, 2.000 processos trabalhistas individuais contra nossa Companhia e
o valor total de nossas potenciais obrigações em relação a esses processos é de, aproximadamente, R$101,6 milhões.
Em 30 de abril de 2008, constituímos uma provisão para essas contingências no valor de R$60,1 milhões. Os processos
trabalhistas relacionam-se principalmente a horas extras, insalubridade e indenizações relacionadas a acidentes no local
de trabalho.
Outros Processos
Nós estamos envolvidos em diversos processos de responsabilidade civil envolvendo o valor total de R$237,4 milhões
em 30 de abril de 2008. Com base em parecer de nossos assessores jurídicos que patrocinam esses processos judiciais,
constituímos uma provisão para contingências em nossas demonstrações financeiras consolidadas no valor de R$38,7
milhões 30 de abril de 2008.
Em relação a determinados processos fiscais, civis e trabalhistas, realizamos depósitos judiciais no valor agregado de
R$46,3 milhões em 30 de abril de 2008.
Estamos envolvidos em diversos outros processos de tempos em tempos, incluindo processos comerciais.
Em 28 de fevereiro de 2007, a subsidiária Da Barra reconheceu um ganho em sua demonstração do resultado no valor
de R$318,4 milhões, líquidos de impostos e custos operacionais. O ganho relaciona-se à decisão transitada em julgado
em favor da Companhia em conexão com o processo de indenização movido contra o Governo Federal devido à fixação
de preços de seus produtos quando o setor estava sujeito ao controle de preços por parte do governo. Em 30 de abril de
2008 esse crédito contingente atualizado monetariamente de acordo com o IPCA-E totalizou R$342,2 milhões.
BENEFÍCIOS SOCIAIS
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA
COMPANHIA
Assistência Médica, Convênios e Assessoramento
Nós oferecemos aos nossos empregados, incluindo nossos diretores, diversos benefícios, os quais são oferecidos de
acordo com o cargo do empregado. Entre os benefícios estão assistência médica e odontológica gratuita nos
ambulatórios das unidades. Além destes benefícios, mantemos convênios com cobertura nacional para atendimento
médico-hospitalar, laboratorial, fisioterapêutico, psicológico e fonoaudiológico. Proporcionamos, ainda, convênios com
farmácias, drogarias e ópticas nas regiões de nossas unidades produtoras. Nosso Departamento de Assistência Social
assessora as famílias dos empregados no que se refere a economia doméstica, complementação alimentar, educação,
habitação, lazer e vida comunitária.
Fundação Cosan
Criada em 2001, a Fundação Cosan tem como objetivo o desenvolvimento social, econômico e cultural de filhos de
empregados e da comunidade dos municípios que abrigam nossas unidades produtoras. Recentemente, o projeto foi
homenageado pelo prêmio Cidadania Brasil de Exportação, outorgado em parceria pela Câmara de Comércio Árabe e
pelo Instituto do Desenvolvimento da Cidadania, órgão ligado ao Itamaraty.
Fundação Pedro Ometto
Fundada em 1966, a Fundação Pedro Ometto tem como objetivo principal promover a qualidade de vida de seus empregados e
dependentes. A fundação atende, no período de safra, cerca de 7,8 mil empregados e 14,7 mil dependentes e, na entressafra,
aproximadamente 5,3 mil empregados e 10,6 mil dependentes.
DIVIDENDOS E POLÍTICA DE DIVIDENDOS
Alocação do Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos
Valores Disponíveis para Distribuição
Em cada assembléia geral ordinária, nosso Conselho de Administração deverá propor a distribuição dos nossos
resultados relativos ao exercício social anterior, que será objeto de apreciação e deliberação por nossos acionistas. Para
os fins da Lei das Sociedades por Ações, o lucro líquido de uma companhia é definido como o resultado de um
determinado exercício social, deduzidos quaisquer prejuízos acumulados decorrentes dos exercícios sociais anteriores a
provisão para o imposto sobre a renda, a provisão para a contribuição social e os valores alocados a participação de
empregados e da administração nos lucros.
Em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, o valor correspondente ao lucro líquido da Companhia,
conforme ajustado, ficará disponível para distribuição a acionistas em qualquer exercício em particular, podendo ser: (i)
reduzido por valores alocados à reserva legal; (ii) reduzido por valores alocados a reservas estatutárias, se houver; (iii)
reduzido por valores alocados à reserva de contingência, se houver; (iv) reduzido por valores alocados à reserva para
projetos de investimento (conforme discutido abaixo); (v) reduzido por valores alocados à reserva de lucros a realizar
constituída pela Companhia em cumprimento à lei aplicável (conforme discutido abaixo); (vi) aumentado por reversões
de reservas de contingência registradas em anos anteriores; e (vii) aumentado por valores alocados à reserva de lucros
a realizar, quando realizados e se não forem absorvidos por prejuízos.
O cálculo do lucro líquido e a destinação para as reservas para qualquer exercício social são determinados com base em
nossas demonstrações financeiras não consolidadas.
Segundo a Lei nº 4.357, promulgada em 16 de julho de 1964, sociedades brasileiras com dívidas não-garantidas com o
Governo Federal brasileiro ou com o INSS relacionadas a impostos ou contribuições, não poderão distribuir qualquer tipo
de prêmio ou participação nos lucros aos seus acionistas ou quotistas ou aos seus diretores, membros do conselho de
administração, comitê de auditoria ou conselho consultivo. A penalidade aplicável à companhia que não atender a tais
disposições foi recentemente alterada pela Lei nº 11.051, que entrou em vigor em 29 de dezembro de 2004, para o valor
de 50% do montante distribuído ou pago aos beneficiários, limitada 50% do valor total da dívida não garantida. Tendo em
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COMPANHIA
vista que a Lei nº 11.051 entrou em vigor recentemente, não é possível prever ainda qual será o posicionamento dos
tribunais brasileiros quanto à matéria nela tratada.
Distribuição Obrigatória
A Lei das Sociedades por Ações exige, de modo geral, que o estatuto social de cada companhia especifique a
porcentagem mínima dos valores disponíveis para distribuição pela companhia em cada exercício social que deverão ser
distribuídos a acionistas como dividendos, também conhecida como distribuição obrigatória.
A distribuição obrigatória toma por base um percentual do lucro líquido ajustado. Caso o estatuto social de uma companhia
seja omisso em relação a este percentual mínimo, a porcentagem estabelecida será de 50%. Nos termos do nosso Estatuto
Social, pelo menos 25% do nosso lucro líquido ajustado, conforme calculado nos termos das Práticas Contábeis Adotadas
no Brasil e ajustado em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, com relação ao exercício social anterior,
deverá ser distribuído como dividendo anual obrigatório. Lucro líquido ajustado significa o valor passível de distribuição,
antes de quaisquer deduções para reservas estatutárias e reservas para projetos de investimento.
A Lei das Sociedades por Ações, contudo, permite a suspensão da distribuição obrigatória de dividendos em qualquer
exercício social em que os órgãos da administração reportem à assembléia geral que a distribuição seria
desaconselhável tendo em vista a situação financeira da companhia. A suspensão está sujeita a aprovação em
assembléia geral e análise pelos membros do conselho fiscal, se estiver instalado na ocasião. No caso de sociedades de
capital aberto, o conselho de administração deverá apresentar justificativa para a suspensão à CVM no prazo de cinco
dias a contar da assembléia geral pertinente. Se o dividendo obrigatório não for pago, os valores correspondentes serão
atribuídos a uma conta de reserva especial. Se não forem absorvidos por prejuízos subseqüentes, tais valores serão
pagos aos acionistas assim que a situação financeira da companhia permitir.
Segundo a Lei das Sociedades por Ações, a assembléia geral de uma companhia de capital aberto, tal como nós, pode
deliberar, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, pelo pagamento de dividendos em um montante
inferior ao dividendo mínimo obrigatório, ou decidir reter o total do lucro líquido, exclusivamente para o pagamento de
créditos representados por debêntures vencíveis e que não sejam conversíveis em ações.
O dividendo obrigatório pode ser pago também a título de juros sobre o capital próprio, tratado como despesa dedutível para fins de
imposto de renda de pessoa jurídica e contribuição social sobre o lucro líquido.
Reservas
Reserva Legal. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, devemos manter reserva legal, para a qual devemos
destinar 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social, até que o valor da reserva seja igual a 20% do capital
social. Não obstante, não somos obrigados a fazer qualquer destinação à reserva legal com relação a qualquer exercício
social em que o saldo dessa reserva legal, quando acrescido às reservas de capital constituídas, exceder 30% do capital
social. Eventuais prejuízos líquidos poderão ser levados a débito da reserva legal. O montante dos lucros destinado à
formação da reserva legal deve ser aprovado em Assembléia Geral Ordinária de acionistas e, uma vez aprovada esta
destinação, estes valores não estarão disponíveis para pagamento de dividendos. A reserva legal pode ser utilizada para
compensar prejuízos ou aumentar nosso capital social. Em 30 de abril de 2008 não houve destinação de reserva legal
em função de prejuízo no exercício. Em 30 de abril de 2007, a Companhia destinou R$16,0 milhões a título de reserva
legal.
Reserva de Reavaliação
A nossa reserva de reavaliação é segregada em duas sub-contas, sendo a primeira relacionada a reavaliação dos
nossos ativos e a segunda em relação a reavaliação dos ativos de nossas coligadas e controladas. Nesta última
hipótese, devem ser registradas as contra-partidas relativas aos débitos feitos nas contas de Investimentos em coligadas
e controladas, avaliados pelo método da equivalência patrimonial.
Reserva para novos investimentos e modernização
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA
COMPANHIA
Em 30 de abril de 2007, a Administração da Companhia aprovou, em assembléia geral, através da apresentação de
orçamento de capital, a retenção de parcela de lucros acumulados, no montante de R$227,3 milhões, visando a
continuidade dos investimentos e modernização. Em 30 de abril de 2008, a Cosan apresentou prejuízo no exercício no
montante de R$47,8 milhões, o qual foi totalmente absorvido por essa reserva de lucros.
Dividendos
Nos termos da Lei das Sociedades por Ações e do nosso Estatuto Social, devemos realizar assembléia geral ordinária
até o dia 31 de agosto de cada ano, ocasião em que ocorre a deliberação acerca da destinação dos resultados do
exercício social e a distribuição dos dividendos. O pagamento do dividendo anual é determinado com base em nossas
demonstrações financeiras auditadas do exercício social anterior.
Qualquer acionista constante do livro de acionistas por ocasião de declaração de dividendo terá direito a receber
dividendos. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, os dividendos deverão ser distribuídos ao detentor de ações
registrado na data de declaração de dividendo, no prazo de 60 dias a contar da data em que o dividendo foi declarado, a
menos que deliberação dos acionistas estabeleça outra data de distribuição que, em qualquer caso, deverá ocorrer antes
do encerramento do exercício social em que o dividendo foi declarado. Dividendos não reclamados não rendem juros,
não são corrigidos monetariamente e revertem em nosso favor se não reclamados dentro de três anos após a data em
que os colocamos à disposição do acionista.
Nosso Conselho de Administração pode declarar dividendos intermediários a débito da conta de lucros acumulados ou
reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. Adicionalmente, nosso Conselho de Administração
pode declarar dividendos com base no lucro líquido constante de nosso balanço semestral ou trimestral. Os dividendos
pagos em cada semestre não podem exceder o montante das reservas de capital. As distribuições de dividendos
intermediários podem ser imputadas aos dividendos obrigatórios relativos ao lucro líquido do final do exercício em que os
dividendos intermediários foram distribuídos.
Em 30 de abril de 2008 não houve distribuição de dividendos, em função de prejuízo no exercício. Em 30 de abril de
2007, os valores de dividendos foram determinados como segue:
Em milhões de R$
Lucro líquido do exercício
Compensação de prejuízos acumulados
Realização da reserva de reavaliação
Ajuste por mudança de prática contábil
Base de cálculo da reserva legal
Constituição da reserva legal – 5%
Base de cálculo para distribuição de dividendos
Dividendos propostos – 25%
2007
349,5
(26,2)
0,9
(5,1)
319,1
(16,0)
303,1
75,8
Histórico de Pagamento de Dividendos
No exercício social de 2007, foram declarados dividendos aos acionistas no valor de R$0,40 por ação ordinária,
resultando na distribuição total de R$75,8 milhões, pagos durante o exercício social de 2008. No exercício social de
2005, foram declarados dividendos aos acionistas no valor de R$0,0051 por ação ordinária, resultando na proposição
total de dividendos de R$1,6 milhão, aprovados pela assembléia geral ordinária e extraordinária realizada em 30 de
agosto de 2005. No exercício social de 2004, foram distribuídos dividendos aos acionistas no valor de R$0,0113 por
ação ordinária e R$0,0113 por ação preferencial, resultando na distribuição total de dividendos de R$3,0 milhões, pagos
durante o exercício social de 2005. No exercício social de 2003, foram distribuídos dividendos aos acionistas no valor de
R$0,0252 por ação ordinária e R$0,0252 por ação preferencial, resultando na distribuição total de dividendos de R$5,3
milhões, pagos durante o exercício social de 2004.
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA
COMPANHIA
Política de Dividendos
A declaração dos dividendos, incluindo quando ultrapassa a distribuição obrigatória, requer aprovação por voto da
maioria dos acionistas e depende de uma série de fatores. Esses fatores incluem resultados operacionais, situação
financeira, demandas de caixa, perspectivas futuras e outros fatores considerados relevantes pelo nosso Conselho de
Administração e por nossos acionistas. Como parte de planejamento tributário, poderemos optar, no futuro, pela
distribuição de juros sobre capital próprio.
Nossa política de dividendos consiste na distribuição, em cada exercício, de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio
em valor equivalente ao mínimo obrigatório nos termos de nosso Estatuto Social, ou seja, 25% (vinte e cinco por cento)
do nosso lucro líquido ajustado, calculado em conformidade com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil.
FATORES DE RISCO
RISCOS RELATIVOS AOS NOSSOS NEGÓCIOS E AOS SETORES EM QUE ATUAMOS
Atuamos em setores em que o preço de mercado dos produtos é cíclico e afetado pelas condições
macroeconômicas do Brasil e do mundo.
Os setores de etanol e açúcar, tanto mundialmente quanto no Brasil, são historicamente cíclicos e sensíveis a mudanças
internas e externas de oferta e demanda.
O etanol é comercializado como um aditivo ao combustível utilizado para reduzir as emissões dos veículos movidos a
gasolina, como um estimulador para aumentar o nível de octano da gasolina com o qual é misturado ou como um
combustível substituto da gasolina. Dessa forma, os preços do etanol são influenciados pela oferta e demanda da
gasolina e nossos negócios e nosso desempenho financeiro podem ser adversamente afetados se a demanda por
gasolina ou se seus preços diminuírem. O aumento na produção e venda de veículos flex decorreu, em parte, da menor
tributação sobre tais veículos em relação a veículos movidos a gasolina desde 2002. Este tratamento fiscal favorável
poderá não ser mantido, e a produção de veículos flex poderá diminuir, o que poderá ter um impacto adverso na
absorção do aumento da produção de etanol.
Historicamente, o mercado internacional de açúcar tem passado por períodos de baixa oferta – resultando em aumento
dos preços do açúcar e das margens de lucro do setor – seguidos de expansão do setor que resulta em excesso de
oferta – causando reduções nos preços do açúcar e nas margens de lucro do setor. Além disso, os preços do etanol e do
açúcar podem sofrer flutuações por vários outros motivos, inclusive fatores além do nosso controle, tais como: (i)
variação no preço da gasolina; (ii) variações nas capacidades de produção dos nossos concorrentes; e (iii)
disponibilidade de produtos substitutos para açúcar, etanol e derivados que produzimos.
Os preços de açúcar obtidos pela nossa Companhia dependem, em grande parte, dos preços prevalecentes no
mercado. Tais condições de mercado, tanto no mercado brasileiro quanto no mercado internacional, estão fora do nosso
controle. O preço do açúcar no atacado exerce uma grande influência nos nossos resultados. Tal como ocorre com
outros produtos agrícolas, o açúcar está sujeito a flutuações de preço em função de fatores imprevisíveis, tais como
condições climáticas, desastres naturais, níveis de safra, investimentos agrícolas, programas e políticas governamentais,
políticas de comércio exterior e nacional, mudanças na oferta e na demanda resultantes, entre outros fatores, do
crescimento populacional e migração da área rural para a área urbana, mudança nos padrões de vida, produção mundial
de produtos similares e outros fatores fora do nosso controle. Ademais, uma parcela significativa da produção mundial
total de açúcar é comercializada em bolsas de mercadorias estando, portanto, sujeita à especulação, o que pode afetar o
preço do açúcar e os nossos resultados operacionais. O preço do açúcar em particular também é afetado pelo
cumprimento dos requisitos de quotas de exportação pelos produtores e os seus efeitos em relação à oferta para o
mercado interno. Como conseqüência, os preços do açúcar têm sido sujeitos a maior volatilidade do que os preços de
muitas outras commodities. A concorrência de adoçantes alternativos, inclusive a sacarina e o xarope de milho com alto
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA
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teor de frutose, conhecido como HFCS – High Fructose Corn Syrup, modificações nas políticas agrícola ou comercial
brasileiras ou internacionais, ou desenvolvimentos relacionados ao comércio internacional, inclusive os
desenvolvimentos ditados pela OMC, dentre outros fatores, poderão resultar, direta ou indiretamente, na diminuição dos
preços do açúcar nos mercados interno e internacional. Qualquer diminuição prolongada ou significativa nos preços do
açúcar pode ter efeitos adversos relevantes no nosso negócio e no desempenho financeiro.
Se não formos capazes de manter as vendas de etanol e açúcar a preços geralmente praticados no mercado brasileiro
sem quaisquer descontos, e se não formos capazes de exportar quantidades suficientes de etanol e açúcar de forma a
assegurar um equilíbrio adequado do mercado interno, nossos negócios de etanol e açúcar poderão ser afetados
adversamente.
O preço do açúcar iniciou trajetória de queda no segundo semestre do exercício fiscal de 2007 e recentemente atingiu
uma baixa histórica de dois anos devido, principalmente, ao volume recorde da safra mundial de 2006/2007. Nossa
expectativa é que o preço de açúcar continue pressionado durante o exercício social de 2009 como um todo, também
devido às safras recordes, o que terá um efeito negativo em nossas vendas líquidas e nosso desempenho financeiro no
exercício fiscal de 2009.
Enfrentamos forte concorrência nos nossos negócios, o que pode afetar de maneira adversa nossa participação
no mercado e nossa lucratividade.
Os setores de etanol e açúcar são altamente competitivos. Internacionalmente, concorremos com produtores globais de
etanol e açúcar, incluindo Aventine Renewable Energy, Inc., Archer-Daniels-Midland Company, Cargill, Inc. e A.E. Staley
Manufacturing Company, uma controlada da Tate & Lyle, PLC. Alguns de nossos concorrentes são divisões de
empresas maiores que a nossa Companhia e possuem mais recursos financeiros que nós. No mercado interno
brasileiro, concorremos com diversos produtores de pequeno e médio portes. Não obstante a consolidação crescente, os
mercados brasileiros de etanol e açúcar permanecem altamente fragmentados. Nossos principais concorrentes no Brasil
são Louis Dreyfus (o segundo maior produtor de etanol e açúcar no Brasil), Grupo Carlos Lyra, Grupo Vale do Rosário,
Grupo São Martinho, Grupo Tercio Wanderley, Grupo Guarani, Grupo Zillo Lorenzetti, Grupo Oscar Figueiredo, Grupo
Santa Terezinha, Grupo Santa Elisa, Grupo Da Pedra e Grupo Nova América. O Grupo Zillo Lorenzetti, o Grupo São
Martinho (até fevereiro de 2008), o Grupo Irmãos Biagi e outros produtores de etanol e açúcar no Brasil comercializam
seus produtos por meio da cooperativa Copersucar. Durante a safra de 2007/2008, a Copersucar contava com 33
membros produtores de etanol e açúcar nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Não somos membros da
Copersucar.
Enfrentamos também a concorrência de produtores internacionais, em especial aqueles localizados em mercados
altamente regulados e protegidos, como os mercados dos Estados Unidos e da União Européia. Historicamente, as
importações de açúcar não têm representado grande concorrência para a nossa Companhia no Brasil devido, dentre
outros fatores, à competitividade dos custos de produção e logística do açúcar brasileiro. Caso o governo brasileiro
venha a criar incentivos para as importações de açúcar, podemos enfrentar um aumento da concorrência de produtores
estrangeiros no mercado brasileiro. São muitos os fatores que influenciam a nossa posição competitiva, incluindo a
disponibilidade, qualidade e o custo de fertilizantes, energia, água, produtos químicos, mão-de-obra e equipamentos
agroindustriais. Alguns dos nossos concorrentes internacionais têm mais recursos financeiros e de marketing, maior
base de clientes e maior variedade de produtos do que a nossa Companhia. Se a nossa Companhia não se mantiver
competitiva em relação a esses produtores no futuro, nossa participação de mercado poderá ser afetada de maneira
adversa.
A expansão do nosso negócio por meio de aquisições e alianças estratégicas apresenta riscos que podem
reduzir os benefícios que esperamos obter com essas operações.
Temos crescido substancialmente por meio de aquisições. Pretendemos continuar a crescer adquirindo, de tempos em
tempos, outros produtores ou usinas de etanol ou açúcar no Brasil ou em outro local que complementem ou ampliem
nossas operações atuais. Também podemos formar alianças estratégicas a fim de aumentar a nossa competitividade.
Entretanto, nossa administração não pode prever se e quando tais aquisições ou alianças estratégicas ocorrerão ou a
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possibilidade de qualquer operação específica ser concluída em termos e condições favoráveis. A nossa capacidade de
continuar a ampliar nossos negócios por meio de aquisições ou alianças depende de diversos fatores, inclusive da nossa
capacidade de identificar oportunidades de aquisição ou acessar mercados de capitais em termos aceitáveis. Mesmo se
conseguirmos identificar oportunidades de aquisição e obter o financiamento necessário para realizar tais aquisições,
nós poderíamos nos comprometer financeiramente além de nossa capacidade, especialmente se uma aquisição for
seguida por um período em que os preços do etanol e do açúcar forem inferiores ao esperado.
As aquisições, particularmente aquelas envolvendo negócios de tamanho considerável, poderão apresentar desafios
financeiros, administrativos e operacionais, inclusive o desvio do foco na administração dos negócios existentes e a
dificuldade de integração das operações e da mão-de-obra. A nossa incapacidade de integrar novos negócios ou
administrar novas alianças com sucesso pode ter um efeito adverso nos nossos negócios e desempenho financeiro.
Alguns de nossos principais concorrentes podem também estar em busca de crescimento por meio de aquisições e
alianças, o que pode reduzir a probabilidade de termos sucesso na implementação de aquisições e alianças. Além disso,
quaisquer aquisições de maior porte que viermos a considerar poderão estar sujeitas à obtenção de aprovações
antitruste e outras aprovações regulamentares. Nós podemos não ter sucesso na obtenção de tais autorizações
necessárias ou na sua obtenção em tempo hábil.
As aquisições também apresentam o risco de exposição da nossa Companhia, na qualidade de sucessora, a
responsabilidades relativas a processos pré-existentes envolvendo uma empresa adquirida ou demandas judiciais
relativas a fatos ocorridos anteriormente à sua aquisição. O procedimento de auditoria legal (due diligence) conduzido
com relação a uma aquisição e quaisquer garantias contratuais ou indenizações que possamos receber dos vendedores
de tais empresas adquiridas, pode não ser suficiente para nos proteger ou nos compensar por responsabilidades reais.
Uma responsabilidade substancial associada a uma aquisição, inclusive relacionada a assuntos trabalhistas ou
ambientais, pode afetar de maneira adversa a nossa reputação e o nosso desempenho financeiro, reduzindo os
benefícios da aquisição.
Os preços do álcool possuem forte correlação com os preços do açúcar. Uma redução nos preços do açúcar
pode ter efeito adverso tanto sobre os nossos negócios de açúcar como sobre nossos negócios de álcool.
Os preços do álcool possuem forte correlação com os preços do açúcar. A maior parte do álcool produzido no Brasil é
produzido em usinas que produzem tanto álcool como açúcar. Considerando que alguns produtores conseguem alterar a
parcela de sua produção de álcool em relação à parcela de sua produção de açúcar e vice-versa em resposta às
variações de preço de mercado do álcool e do açúcar, equilibrando a oferta e demanda entre estes produtos, os preços
desses dois produtos ficam intimamente correlacionados. Ademais, tendo em vista que os preços do açúcar no Brasil
são correlacionados aos preços do açúcar no mercado internacional, há uma forte ligação entre os preços do álcool
brasileiro e os preços do açúcar no mercado internacional. Assim, uma redução dos preços do açúcar também poderá
resultar em um efeito adverso sobre os nossos negócios de álcool.
Uma redução na demanda de álcool como combustível, ou uma mudança na política do governo brasileiro em
relação à adição de álcool à gasolina, pode causar efeito adverso significativo aos nossos negócios.
Atualmente, o governo brasileiro exige que se use o álcool como aditivo à gasolina. Desde 1997, o Conselho
Interministerial do Açúcar e Álcool tem estabelecido a porcentagem de álcool anidro a ser utilizado como um aditivo à
gasolina (atualmente 25%). Aproximadamente metade de todo o álcool combustível do Brasil é usada para abastecer
automóveis que usam uma mistura de álcool anidro e gasolina, sendo o remanescente usado em veículos abastecidos
somente com álcool hidratado. Qualquer redução na porcentagem de álcool que deve ser adicionada à gasolina ou
mudança na política do governo brasileiro quanto ao uso do álcool, assim como o crescimento da demanda por gás
natural ou outros combustíveis como alternativa ao uso do álcool, pode ter um efeito adverso significativo sobre os
nossos negócios.
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COMPANHIA
Políticas e regulamentações governamentais que afetem o setor agrícola e setores relacionados podem afetar de
maneira adversa nossas operações e nossa lucratividade.
Políticas e regulamentos governamentais exercem grande influência sobre a produção agrícola e os fluxos comerciais. As
políticas governamentais que afetam o setor agrícola, tais como políticas relacionadas a impostos, tarifas, encargos, subsídios e
restrições sobre importação e exportação de produtos agrícolas e commodities, podem influenciar a lucratividade do setor, o
plantio de determinadas safras em comparação a diferentes usos dos recursos agrícolas, a localização e o tamanho das safras,
a negociação de commodities processadas ou não processadas, e o volume e tipos das importações e exportações.
Futuras políticas governamentais no Brasil e no exterior podem causar efeito adverso sobre a oferta, demanda e preços
dos nossos produtos, restringir nossa capacidade de fechar negócios nos mercados em que atuamos atualmente e em
mercados que pretendemos atingir, podendo ter efeito adverso nos nossos resultados operacionais. Os preços do
açúcar, assim como os preços de muitos outros produtos básicos no Brasil foram, no passado, sujeitos a controle pelo
governo brasileiro. Não podemos garantir que não haverá, no futuro, a imposição de regulamentações de controle de
preços.
Estamos sujeitos a extensa regulamentação ambiental e podemos estar expostos a contingências resultantes do
manuseio de materiais perigosos e potenciais custos para cumprimento da regulamentação ambiental.
Estamos sujeitos a diversas leis federais, estaduais e municipais sobre proteção ambiental e sobre saúde e segurança
que regulam, dentre outros aspectos: (i) a geração, armazenagem, manuseio, uso e transporte de materiais nocivos; (ii)
a emissão e descarga de materiais nocivos no solo, no ar ou na água; e, (iii) a saúde e segurança dos nossos
empregados.
Também somos obrigados a obter determinadas licenças, emitidas por autoridades governamentais, com relação a
determinados aspectos das nossas operações. Referidas leis, regulamentos e licenças podem, com freqüência, exigir que
compremos e instalemos equipamentos de custo muito elevado para controle da poluição ou que executemos mudanças
operacionais a fim de limitar impactos ou potenciais impactos ao meio-ambiente e/ou à saúde dos nossos empregados. A
violação de tais leis e regulamentos ou licenças pode resultar em multas elevadas, sanções criminais, revogação de licenças de
operação e/ou na proibição de funcionamento das nossas instalações.
Nós já realizamos e esperamos ainda realizar investimentos substanciais para continuar a assegurar o cumprimento dessas leis e
regulamentos ambientais. Além disso, devido à possibilidade de ocorrerem alterações na regulamentação ambiental e outras
mudanças não esperadas, o valor e a época de futuros investimentos referentes a questões de meio-ambiente podem variar
consideravelmente em relação aos valores e épocas atualmente antecipados. De acordo com determinadas leis ambientais,
podemos ser considerados objetivamente responsáveis por todos os custos relativos a qualquer contaminação nas nossas
instalações atuais ou anteriores ou nas instalações atuais ou anteriores de nossos antecessores, e nos locais de destinação de lixo
de terceiros. Nós também podemos ser considerados responsáveis por todas e quaisquer conseqüências provenientes da
exposição de pessoas a substâncias nocivas ou outros danos ambientais. Ademais, as leis brasileiras determinam que quaisquer
responsabilidades pelo não cumprimento da legislação ambiental por parte de uma empresa adquirida são assumidas pelo
comprador por tempo indeterminado. Os custos para cumprir com a legislação atual e futura sobre meio-ambiente, saúde e
segurança, e as nossas contingências provenientes de descargas, passadas ou futuras, de substâncias nocivas ou da exposição a
substâncias nocivas, poderão ter um efeito adverso sobre os nossos negócios, os nossos resultados operacionais ou sobre a
nossa situação financeira.
Podemos não obter sucesso na redução dos nossos custos operacionais ou no aumento de nossas eficiências
operacionais.
Precisamos continuar a reduzir nossos custos e a aumentar nossas eficiências operacionais para atingir melhores
resultados no futuro. Não podemos assegurar que conseguiremos atingir todas as reduções de custos que esperamos
atingir em decorrência dos esforços atualmente empregados. Podemos não conseguir, especialmente, implantar uma ou
mais de uma de nossas iniciativas com sucesso ou podemos enfrentar aumentos de custos inesperados que compensem a
economia obtida. A não redução de tais custos pode afetar de maneira adversa nossa competitividade e os nossos
resultados operacionais.
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Quaisquer reduções na quantidade de cana-de-açúcar que cultivamos e compramos em determinada safra, ou
do seu teor de sacarose, podem ter um efeito adverso significativo sobre os nossos negócios.
A nossa produção de açúcar depende do volume e teor de açúcar da cana-de-açúcar que cultivamos ou que nos é
fornecida por agricultores localizados nas proximidades das nossas usinas. O rendimento da safra e o teor de açúcar na
cana-de-açúcar dependem principalmente de condições climáticas que variam, tais como índice de chuvas e temperatura.
Historicamente, as condições climáticas têm causado volatilidade nos setores de açúcar e álcool e, conseqüentemente, nos
nossos resultados operacionais, por prejudicarem as safras ou reduzirem as colheitas. Enchentes, secas e geadas podem
afetar de forma prejudicial a oferta e os preços das commodities agrícolas que vendemos ou utilizamos em nossos
negócios. Eventos climáticos futuros poderão afetar adversamente o teor de açúcar na cana-de-açúcar que podemos obter
em uma determinada safra ou em safras subseqüentes. Qualquer redução no volume de açúcar obtido pode ter um efeito
adverso significativo sobre nossos resultados operacionais.
Podemos ser afetados de maneira adversa por uma falta ou por altos custos da cana-de-açúcar.
A cana-de-açúcar é a nossa principal matéria-prima utilizada na produção de etanol e de açúcar. Durante o exercício
social de 2008, a cana-de-açúcar adquirida de fornecedores representou 30% dos nossos custos de produtos vendidos e
despesas operacionais. Adquirimos 44% da cana-de-açúcar que utilizamos na produção de etanol e açúcar diretamente
de mais de mil fornecedores de cana-de-açúcar. Historicamente, aproximadamente 80% das nossas aquisições de canade-açúcar têm sido realizadas por meio de contratos de médio e longo prazo firmados com fornecedores de cana-deaçúcar, 5% à vista, e os 15% remanescentes de produtores com os quais mantemos relacionamentos de longo prazo
sob condições pré-acordadas, porém sem nenhum contrato formal. Geralmente, celebramos contratos de fornecimento
de médio e longo prazos por períodos que variam de três anos e meio a sete anos. Em 30 de abril de 2008, também
arrendávamos aproximadamente 330,9 mil hectares, por meio de, aproximadamente, 2.000 contratos de arrendamento
de terras com prazo médio de seis anos. Qualquer redução na oferta de cana-de-açúcar ou aumento nos preços da
cana-de-açúcar no futuro próximo, inclusive como resultado da rescisão de contratos de fornecimento ou de
arrendamento representando uma redução significativa no volume de cana-de-açúcar disponível para nosso
processamento, ou aumento nos preços da cana-de-açúcar, pode afetar de maneira adversa os nossos resultados
operacionais e a nossa situação financeira.
Enfrentamos potenciais efeitos adversos sobre os nossos resultados operacionais em decorrência da
concorrência de adoçantes alternativos.
Acreditamos que o uso de adoçantes alternativos, especialmente os adoçantes artificiais como aspartame, sacarina e
HFCS, com exceção daqueles derivados do açúcar como sucralose, tem contribuído negativamente para o aumento na
demanda total por açúcar no Brasil e no mundo. Fabricantes de refrigerantes de muitos países têm substituído o açúcar por
adoçantes alternativos, ou aumentado o seu consumo. Além disso, o uso de adoçantes alternativos por parte dos
consumidores de açúcar, inclusive fabricantes de refrigerantes, também pode reduzir a demanda de açúcar no Brasil. Uma
redução substancial do consumo de açúcar ou aumento do uso de adoçantes alternativos ou artificiais pode afetar de
maneira adversa os nossos resultados operacionais e a nossa situação financeira.
A concessão da Cosan Portuária – uma concessão governamental para operar o terminal portuário – está sujeita
a rescisão por parte do poder concedente.
Possuímos e operamos um terminal de carregamento de açúcar no Porto de Santos, no Estado de São Paulo, por meio
de nossa controlada, a Cosan Portuária. A proximidade das nossas usinas do porto permite que nos beneficiemos de
custos de transporte mais baixos. Segundo o contrato de concessão portuária celebrado com a Autoridade Portuária do
Estado de São Paulo, a concessão outorgada à Cosan Portuária para operar tal terminal expirará em 2016, podendo ser
prolongada por mais 20 anos se a Cosan Portuária cumprir suas obrigações nos termos do contrato. Entretanto, o
contrato de concessão portuária pode ser rescindido unilateralmente pelo poder concedente em data anterior ao seu
vencimento nas hipóteses de: a) encampação da concessão portuária em nome do interesse público; b) o não
cumprimento, pela Cosan Portuária, de suas obrigações nos termos do contrato de concessão portuária, incluindo o
pagamento das taxas de concessão, ou de outras obrigações legais e regulatórias da Cosan Portuária; c) a Cosan
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COMPANHIA
Portuária deixar de cumprir certas determinações do poder concedente; ou, d) falência ou dissolução da Cosan
Portuária.
A rescisão do contrato de concessão portuária pode ter um impacto adverso significativo nos nossos custos e tempo de
transporte para exportar os nossos produtos, bem como nas receitas que auferimos em decorrência dos contratos de
prestação de serviços relacionados às nossas instalações portuárias.
Podemos ser afetados de forma adversa por sentenças desfavoráveis em processos em andamento.
Em 30 de abril de 2008, estávamos envolvidos em diversos litígios fiscais, cíveis e trabalhistas para os quais
constituímos provisão no valor total de R$878,7 milhões (R$771,2 milhões em 2007). Podemos não obter decisões
favoráveis acerca desses processos, ou podemos, ainda, ser obrigados a pagar valores significativos, incluindo juros e
multa, em relação a nossas obrigações, o que poderia ter um impacto adverso nos nossos negócios e resultados
operacionais.
Podemos ser afetados de forma adversa pela sazonalidade.
Nossos negócios estão sujeitos à sazonalidade decorrente do ciclo de colheita da cana-de-açúcar na região Centro-Sul
do Brasil. O período de colheita anual de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil tem início em abril/maio e termina em
novembro/dezembro. Isso cria flutuações nos nossos estoques, normalmente com picos em dezembro para cobrir as
vendas na entressafra (ou seja, de janeiro a abril), e um certo grau de sazonalidade no nosso lucro bruto apurado em
bases diferentes do exercício social. Dessa forma, essa sazonalidade pode causar um efeito adverso significativo nos
nossos resultados operacionais apurados em bases diferentes do exercício social.
Somos dependentes de certos membros de nossa administração.
Nossas operações são dependentes de alguns membros do nosso Conselho de Administração e de alguns de nossos
diretores, especialmente com relação à definição, implementação de nossas estratégias e desenvolvimento de nossas
operações. Caso qualquer dessas pessoas-chave de nossa administração deixe de exercer suas atuais atividades,
poderemos sofrer um impacto adverso relevante em nossas operações, o que pode afetar nossos resultados e nossa
condição financeira.
RISCOS RELATIVOS AOS NOSSOS ACIONISTAS
Somos controlados por uma única pessoa, que exerce indiretamente o controle sobre nós e todas as nossas
controladas.
Nosso Acionista Controlador Indireto tem o poder de nos controlar, inclusive com poderes para: 1) eleger a maioria dos
membros de nosso Conselho de Administração, estabelecer a nossa política administrativa e exercer o controle geral
sobre a nossa administração e nossas controladas; 2) vender ou de alguma forma transferir ações que representem o
nosso controle por ele detidas, nos termos do nosso Estatuto Social; e, 3) determinar o resultado de qualquer
deliberação dos nossos acionistas, inclusive operações com partes relacionadas, reorganizações societárias, aquisições
e alienações de ativos, assim como determinar a época de distribuição e o pagamento de quaisquer dividendos futuros.
Estamos envolvidos, e esperamos continuar a nos envolver periodicamente, em operações comerciais e financeiras com
os nossos acionistas ou com outras pessoas ligadas. Mesmo sendo realizadas em condições de mercado, tais
operações comerciais e financeiras entre nós e as nossas afiliadas geram potenciais, ou podem resultar em, conflitos de
interesses com os demais acionistas, incluindo o investidor nas Ações.
Podemos enfrentar situações de conflito de interesses nas operações com partes relacionadas.
Certas decisões referentes às nossas operações ou nossa estrutura financeira, ou às operações e à estrutura financeira das
nossas controladas, podem gerar conflitos de interesses entre os nossos Acionistas Controladores, outros acionistas e os
investidores nas Ações. Nós temos contas a receber e contas a pagar de curto e longo prazo com algumas de nossas afiliadas e,
ainda, celebramos contratos de arrendamento de terras com nossas afiliadas, inclusive com a Amaralina, a Santa Bárbara e a São
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Francisco. Esses saldos de contas a receber, contas a pagar e pagamentos devidos nos termos de tais contratos de arrendamento,
referem-se principalmente a compras e vendas de cana-de-açúcar ou ao arrendamento de terras agrícolas, conforme o caso, que
são realizados a preços e condições equivalentes aos preços médios e às condições usuais de operações similares celebradas
com terceiros. Entretanto, as operações comerciais realizadas entre nós e tais afiliadas podem resultar em conflitos de interesses
com os demais acionistas, incluindo o investidor nas Ações. Nossos Acionistas Controladores podem ter interesse em realizar
operações que, em sua opinião, valorizem seu investimento, mesmo que tais operações possam envolver riscos para os outros
investidores. Não podemos assegurar que os nossos Acionistas Controladores conseguirão tratar desses conflitos de interesses ou
de outros conflitos de uma forma imparcial.
RISCOS RELATIVOS AO BRASIL
Condições econômicas, políticas e outro fatores, bem como as políticas e ações do governo brasileiro em
relação a essas condições, podem afetar negativamente nossas atividades e resultados operacionais, bem como
o preço de mercado das Ações.
A economia brasileira tem sido caracterizada por intervenções freqüentes e ocasionalmente extensas do governo
brasileiro e por ciclos econômicos instáveis. O governo brasileiro tem freqüentemente alterado as políticas monetárias,
tributárias, de crédito, tarifárias e outras para influenciar o curso da economia no Brasil. Por exemplo, as ações do
governo para controlar a inflação já incluíram controles salariais e de preços, bloqueio do acesso a contas bancárias,
controles cambiais e restrições à importação no Brasil. Não podemos controlar, ou prever, quais políticas ou ações serão
adotadas pelo governo brasileiro no futuro.
Nossas atividades, condição financeira e perspectivas, bem como os preços de mercado de nossas Ações, podem ser
adversamente afetados pelos seguintes fatores, entre outros: a) variações nas taxas de câmbio; b) políticas de controle
cambial; c) aquecimento ou desaquecimento da economia brasileira, medida de acordo com os índices de crescimento
do PIB; d) inflação; e) políticas fiscais; f) outras questões políticas, diplomáticas, sociais e econômicas no Brasil ou que
afetem o Brasil; g) taxas de juros; h) liquidez dos mercados domésticos de capital e de empréstimo; e, i) instabilidade
social e política.
Esses fatores, bem como as incertezas sobre as políticas ou regulamentações que podem ser adotadas pelo governo
brasileiro em relação a esses fatores, podem nos afetar adversamente, incluindo nossas atividades e condição
financeira, bem como o preço de mercado de nossas Ações.
Geralmente faturamos nossas vendas em reais, porém, uma parte significativa de nossa receita operacional líquida é
gerada em atividades de exportação, faturadas em dólares. Ao mesmo tempo, a maioria de nossos custos está
denominado em reais, portanto, em caso de valorização do real em relação ao dólar, nossas margens operacionais
poderão ser adversamente afetadas. Além disso, temos endividamento com taxas pré e pós fixadas e, portanto, estamos
expostos ao risco de variações na taxa de juros. Caso haja aumento nas taxas de juros, nossos resultados financeiros
podem ser afetados.
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A inflação e as medidas governamentais para combatê-la podem contribuir para a incerteza econômica no Brasil e
prejudicar nossos resultados operacionais e o valor de mercado das Ações.
Historicamente, o Brasil tem apresentado elevadas taxas de inflação. De acordo com o Índice Geral de Preços –
Mercado, ou “IGP-M”, as taxas inflacionárias no Brasil foram de 12,4% em 2004, 1,2% em 2005, 3,8% em 2006 e 7,7%
em 2007. Adicionalmente, as taxas de inflação medidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, ou
“IPCA”, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ou “IBGE”, foram de 7,6% em 2004, 5,7% em 2005,
3,1% em 2006 e 4,5% em 2007. As medidas do governo brasileiro para conter a inflação têm freqüentemente incluído a
manutenção de uma política monetária conservadora com altas taxas de juros, restringindo, desse modo, a contratação
de financiamentos e reduzindo o crescimento econômico. A inflação, as medidas para combater a inflação e
especulações sobre possíveis medidas complementares têm contribuído significativamente para a incerteza econômica
no Brasil e para aumentar a volatilidade do mercado de capitais brasileiro.
O Brasil pode apresentar altas taxas de inflação no futuro. Períodos de inflação mais alta podem diminuir a taxa de
crescimento da economia brasileira, o que pode reduzir a demanda por nossos produtos no Brasil e diminuir as vendas
líquidas. A inflação também poderá aumentar alguns de nossos custos e nossas despesas, aumento este que podemos
não conseguir repassar para nossos clientes, reduzindo, dessa forma, nossas margens de lucros e nosso lucro líquido.
Adicionalmente, altos índices inflacionários geralmente aumentam as taxas de juros domésticas e, dessa forma, os
custos de nossa dívida indexada a taxas flutuantes denominada em reais podem também aumentar, resultando na
diminuição do lucro líquido. A inflação e seu efeito nas taxas de juros domésticas podem, adicionalmente, reduzir a
liquidez nos mercados de capitais e financeiro domésticos, o que afetaria nossa capacidade de refinanciar nossas
dívidas nesses mercados. Qualquer redução em nossas vendas líquidas ou no lucro líquido, bem como qualquer
redução em nosso desempenho financeiro, também poderá resultar na diminuição do preço de mercado de nossas
ações ordinárias.
A volatilidade do real em relação ao dólar pode prejudicar a nossa capacidade de honrar nossas obrigações em
dólares.
Historicamente a moeda brasileira sofreu freqüentes desvalorizações. No passado, o governo brasileiro implementou
diversos planos econômicos e utilizou uma série de políticas de câmbio, incluindo desvalorizações repentinas e minidesvalorizações periódicas (durante as quais a freqüência dos ajustes variou de diária a mensal), sistemas de taxa de
câmbio flutuante, controles cambiais e mercados de câmbio paralelo. As flutuações das taxas de câmbio entre o real e o
dólar e outras moedas têm sido significativas. No exercício fiscal encerrado em 30 de abril de 2004, o real desvalorizou
1,9%, terminando em R$2,945 por US$1,00. No exercício fiscal encerrado em 30 de abril de 2005, o real terminou em
R$2,531 por US$1,00, o que representou uma valorização de 14,0%. No exercício fiscal de 2006, o real valorizou 17,5%,
terminando em R$2,089 por US$1,00. No exercício fiscal encerrado em 30 de abril de 2007, o real valorizou 2,6%,
terminando em R$2,034 por US$1,00. Finalmente, no exercício fiscal encerrado em 30 de abril de 2008, o real valorizou
20,5%, terminando em R$1,687 por US$1,00.
Como a Cosan geralmente fatura suas vendas em reais, a desvalorização do real em relação a moedas estrangeiras
pode gerar prejuízos em relação às nossas obrigações denominadas em moeda estrangeira, assim como um aumento
nos nossos custos de captação de recursos, com impacto negativo sobre a nossa capacidade de financiar nossas
operações por meio de acesso aos mercados de capitais internacionais e sobre o valor de mercado das ações ordinárias
classe A. O fortalecimento do real frente ao dólar norte-americano geralmente tem o efeito contrário. Desvalorizações
adicionais da moeda brasileira podem ocorrer e afetar nossas atividades no futuro. Esses ganhos ou prejuízos cambiais
e monetários podem ser significativos, podendo afetar significativamente nossos lucros de um período para outro.
Adicionalmente, a desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano poderá (1) resultar em pressões
inflacionárias adicionais no Brasil, geralmente aumentando o preço dos produtos e serviços importados e exigindo
políticas governamentais restritivas para controlar a demanda e (2) diminuir a confiança do investidor no Brasil e reduzir
o preço de mercado das ações ordinárias classe A. Por outro lado, a valorização do real em relação ao dólar norteamericano pode diminuir a conta-corrente e a balança de pagamentos do Brasil, bem como afetar o crescimento das
exportações.
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Como grande parte do endividamento da Cosan é, e deve continuar a ser, denominado em ou indexado ao dólar norteamericano, nossa exposição a moedas estrangeiras relativa ao endividamento da Cosan em 30 de abril de 2008 era de
US$962,3 milhões. Administramos parte de nosso risco cambial por meio de instrumentos derivativos em moeda
estrangeira, mas nossas obrigações de dívida em moeda estrangeira não estão totalmente cobertas por hedge. Além
disso, uma desvalorização do real aumentaria as nossas despesas com juros relativos ao nosso endividamento
denominado em dólar norte-americano.
Mudanças na legislação fiscal brasileira podem ter um impacto adverso nos impostos incidentes sobre as
nossas operações.
O governo brasileiro costuma implementar mudanças nos regimes fiscais que afetam a nós e nossos clientes. Essas
mudanças contemplam alterações nas alíquotas vigentes e, ocasionalmente, a criação de impostos temporários, cuja
renda é destinada a fins estabelecidos pelo governo.
Algumas dessas mudanças podem resultar em aumento das nossas despesas com pagamento de impostos, o que pode
ter um impacto adverso na lucratividade do setor e aumentar os preços dos nossos produtos, restringir a nossa
capacidade de fazer negócios nos mercados em que atuamos e nos mercados em que pretendemos atuar, podendo,
ainda, prejudicar nossos resultados financeiros. Não podemos assegurar que será possível manter os nossos preços,
fluxos de caixa projetados e lucratividade se houver aumento dos impostos incidentes sobre as nossas atividades e as
atividades de nossas controladas.
RISCOS RELACIONADOS ÀS AÇÕES
Um mercado ativo e líquido para as Ações pode não se desenvolver, limitando a possibilidade de venda das
Ações.
Não existe, atualmente, um mercado para as nossas ações ordinárias. Não podemos prever em que medida o interesse de
investidores pela nossa Companhia levará ao desenvolvimento de um mercado para a negociação das nossas ações ordinárias
na BOVESPA, e o quão líquido pode vir a ser esse mercado.
O mercado de capitais brasileiro é significativamente menor, menos líquido e mais concentrado e volátil do que os
principais mercados de capitais mundiais. Como exemplo, a BOVESPA, a principal bolsa de valores do Brasil, em 31 de
dezembro de 2006, a capitalização total de mercado das 394 companhias listadas na BOVESPA era de
aproximadamente R$1.545,0 bilhões, e as 10 maiores companhias listadas na BOVESPA representaram 51,3% da
capitalização de mercado total de todas as companhias listadas. Não podemos assegurar que haverá aumento
significativo da liquidez das nossas ações ordinárias, o que poderá limitar significativamente a capacidade dos
investidores de vender nossas ações ordinárias pelo preço e na época em que desejarem e, conseqüentemente,
poderiam trazer um impacto negativo sobre o preço de mercado das nossas ações ordinárias.
O preço de distribuição inicial das nossas ações ordinárias será determinado após a conclusão do procedimento de
bookbuilding e poderá não ser indicativo dos preços que prevalecerão no mercado subseqüentemente a esta oferta.
A venda de número significativo das Ações após a conclusão desta oferta pode afetar de maneira adversa o
preço de nossas ações ordinárias, e a emissão de novas ações diluirá todos os demais acionistas.
A venda direta ou indireta de uma quantidade significativa de nossas ações ordinárias na BOVESPA após a conclusão
desta oferta, ou a percepção de que isso possa vir a acontecer, pode afetar de maneira adversa o preço de mercado das
Ações. O nosso Acionista Controlador Indireto não está sujeito a quaisquer restrições, contratuais ou não, com relação a
futuras vendas das nossas ações ordinárias.
Atualmente, nosso capital social é representado por 272.548.032 ações ordinárias. O nosso Estatuto Social prevê um capital
autorizado de até R$4,5 bilhões, o que nos permite emitir novas ações ordinárias até esse limite sem a necessidade de
autorização adicional dos nossos acionistas. Além do limite do capital autorizado, nosso Acionista Controlador Indireto pode
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também aumentar o valor de nosso capital autorizado. Assim, poderemos emitir quantidades substanciais de ações ordinárias
no futuro, o que diluiria a participação dos investidores que comprarem as Ações nesta oferta.
Além disso, o exercício de opções de compra de ações nos termos do nosso plano de opção de compra de ações para
nossos diretores e outros empregados elegíveis teria um efeito dilutivo sobre a porcentagem de participação dos
investidores.
Os investidores em nossas Ações podem não receber dividendos ou juros sobre o capital próprio.
Nosso Estatuto Social estabelece que devemos pagar dividendos aos nossos acionistas de pelo menos 25% do nosso
lucro líquido anual sob a forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio conforme determinado e ajustado pela Lei
das Sociedades por Ações. O lucro líquido pode ser capitalizado, utilizado para compensar prejuízos, ou então retido
conforme previsto na Lei das Sociedades por Ações e pode não ser disponibilizado para pagamento de dividendos ou
juros sobre o capital próprio. Ademais, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, podemos optar por não pagar
dividendos aos nossos acionistas em qualquer exercício social, se o nosso Conselho de Administração propuser à
Assembléia Geral que tais distribuições não seriam aconselháveis em vista de nossa situação financeira.
PEDIDOS EM CARTEIRA
Dada a natureza dos negócios da Companhia, que opera em mercado de commodities, suas vendas são
substancialmente efetuadas aos preços vigentes nas datas da venda, não havendo, portanto, pedidos/contratos firmados
em aberto com valores envolvidos.
A política da Companhia é a de realizar todas as vendas e receber todos os pedidos através da Controladora,
independentemente da usina que irá de fato fabricar os produtos. Assim não há registro de pedidos em carteira para a
Controlada Usina da Barra.
CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA
A Companhia esta vinculada à arbitragem na câmara de arbitragem do mercado, conforme cláusula compromissória
constante do seu estatuto social.
EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA
Acionista
Cosan Limited
Cosan Limited (investimentos temporários)
Ações em tesouraria
Aguassanta Participações S.A.
Rio das Pedras Participações S.A.
Nova Celisa S.A.
Rubens Ometto Silveira Mello (1)
Conselho de Administração
Conselho Fiscal
Diretoria e Executivos
Ações em circulação
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Março/2009
Março/2008
Total de
Total de
%
%
Ações
Ações
226.165.734
68,89 171.172.252
62,80
912.600
0,28
343.139
0,10
23.212
0,01
303.412
0,11
3.375
0,00
3.375
468
0,00
468
355.699
0,11
355.699
0,13
603.213
0,18
595.529
0,22
239.402
0,07
321.302
0,12
99.638.042
30,35 99.795.995
36,62
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328.284.884
100,00 272.548.032
100,00
(1) Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente.
Em 19 de novembro de 2007, a Companhia realizou Reunião do Conselho de Administração, na qual foi aprovada por
unanimidade de seus conselheiros, o aumento de capital social mediante a emissão de 922.947 novas ações ordinárias,
sem valor nominal, no âmbito do “Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia”, em razão do exercício da
referida opção pelos executivos elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação ordinária, fixado nos termos do
plano de opção. Em função da emissão de novas ações, o capital social da Companhia passou de R$1.192,7 milhões
representados por 188.886.360 ações ordinárias, em 31 de outubro de 2007, para R$1.198,3 milhões, na presente data,
representado por 189.809.307 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.
Em 5 de dezembro de 2007, a Assembléia Geral Extraordinária da Cosan S.A. Indústria e Comércio aprovou o aumento
de capital, no montante de R$1.736,7 milhões. Foram emitidas 82.700 mil ações ordinárias, nominativas, escriturais e
sem valor nominal, que correspondem a 43,57% do total de ações de emissão da Companhia, que passou a ter um
capital social de R$2.935,0 milhões, equivalentes a 272.509.307 ações. As ações oriundas desse aumento de capital
foram subscritas ao preço de R$21,00 por ação, e todos os acionistas que compunham a base acionária da Cosan na
data de 5 de dezembro de 2007 puderam subscrever o montante relativo à sua participação no capital social da
Companhia. O período de subscrição, iniciado em 6 de dezembro de 2007, terminou em 22 de janeiro de 2008.
Em 11 de dezembro de 2007, a Companhia realizou Reunião do Conselho de Administração, na qual foi aprovado por
unanimidade dos acionistas, o aumento de capital social mediante a emissão de 38.725 novas ações ordinárias
nominativas, escriturais e sem valor nominal, no âmbito do “Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia”, em
razão do exercício da referida opção pelos executivos elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação, fixado nos
termos do plano. Em razão da emissão de novas ações, o capital social da Companhia passou de R$2.935,0 milhões
representado por 272.509.307 ações ordinárias para R$2.935,3 milhões na presente data, representado por 272.548.032
ações ordinárias nominativas.
Em 23 de janeiro de 2008 a Cosan comunicou o público o resultado do aumento de capital por subscrição privada
deliberada na AGE de 5 de dezembro de 2007.
A Cosan informou que o aumento de capital contou com expressiva adesão dos acionistas da Companhia, tendo os
acionistas minoritários contribuído com 64,1% dos seus direitos de subscrição totalizando 26.092.604 ações que
representaram R$547,9 milhões para a Companhia. A controladora Cosan Limited subscreveu 56.607.396 ações
equivalentes a R$1.188,7 milhões.
A Cosan Limited havia manifestado sua intenção de subscrever todas as sobras do aumento de capital quando da
realização da AGE, capitalizando na Cosan parte dos recursos obtidos no IPO em agosto de 2007. Os acionistas
minoritários que manifestaram interesse na subscrição das sobras puderam, junto com a Cosan Limited, aumentar sua
participação no capital da Companhia.
Como resultado dessa subscrição das ações, a controladora passou a deter 152.939.440 ações ordinárias,
representando 56,1% do capital social da Companhia.
Em 18 de abril de 2008, a controladora Cosan Limited anunciou a aceitação da totalidade das ações da Companhia de
acionistas habilitados à Oferta Pública Voluntária de Aquisição de Ações (“OPA”) por meio da permuta de BDRs e por
Ações Classe A, de emissão da Cosan Limited. Após conclusão do leilão realizado nesta data, foram oferecidas para
permuta 18.232.812 ações ordinárias da Companhia, representativas de 6,7% do total de ações ordinárias. Como
conseqüência da OPA, a controladora Cosan Limited passou a deter 62,8% do total de ações ordinárias da Companhia.
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Em 19 de setembro de 2008, em Reunião do Conselho de Administração, foi aprovado aumento de capital social no
montante de R$880,0 milhões, mediante a emissão de 55.000.000 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor
nominal, por subscrição privada, ao preço de emissão de R$16,00 cada uma. Em 22 de outubro de 2008, encerrou-se o
prazo para o exercício do direito de subscrição de capital, sendo que a controladora Cosan Limited subscreveu e
integralizou 54.993.482 ações ordinárias no montante de R$879,9 milhões, passando a deter 69,05% do capital social da
Cosan. Adicionalmente, os acionistas minoritários subscreveram e integralizaram 6.518 ações ordinárias, equivalentes
ao montante de R$104 mil. Ao final dessa operação, o capital social passou a ser representado por 327.548.032 ações
ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.
Em 6 de março de 2009, a Companhia realizou Reunião do Conselho de Administração, na qual foi aprovado por
unanimidade dos acionistas, o aumento de capital social mediante a emissão de 736.852 novas ações ordinárias
nominativas, escriturais e sem valor nominal, no âmbito do “Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia”, em
razão do exercício da referida opção pelos executivos elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação, fixado nos
termos do plano. Em razão da emissão de novas ações, o capital social da Companhia passou de R$3.815,3 milhões
representado por 327.548.032 ações ordinárias para R$3.819,8 milhões na presente data, representado por 328.284.884
ações ordinárias nominativas.
ALTERAÇÃO DE ACIONISTA CONTROLADOR
Em 1º de agosto de 2007, a Cosan Limited passou a ser a acionista controladora direta da Cosan S.A. com participação
de 51%.
Essa operação ocorreu por meio de uma reestruturação societária na qual participaram os antigos acionistas
controladores diretos da Cosan S.A.: Usina Costa Pinto S.A. Açúcar e Álcool (“Usina Costa Pinto”) e Aguassanta
Participações S.A. (“Aguassanta Participações”). Os acionistas Usina Costa Pinto e Aguassanta Participações efetuaram
aporte de capital, no montante de R$663,6 milhões e reserva especial reflexa no montante de R$95,7 milhões, na Cosan
Limited com 30.010.278 e 66.321.766 ações ordinárias da Cosan S.A., respectivamente, e passaram a integrar a
estrutura indireta de controle da companhia.
A Cosan Limited participou de uma Oferta Pública Inicial Global de Ações, na Bolsa de Valores de Nova Iorque (“NYSE”),
mediante oferta de 100.000.000 ações Classe A (“Oferta Internacional”), as quais estão sendo negociadas desde 16 de
agosto de 2007. Como resultado dessa oferta, a Cosan Limited registrou aporte de capital nos montantes de R$2,0
milhões e R$2.134,2 milhões contabilizados nas rubricas Capital social e Reserva de ágio, respectivamente.
Ainda no âmbito dessa oferta, foi exercida a opção de ações suplementares outorgada pela Cosan Limited ao
Coordenador Líder da Oferta Internacional para atender a excesso de demanda constatado no decorrer da oferta,
representada por 11.678.000 ações Classe A, totalizando uma Oferta de 111.678.000 Ações Classe A que resultou em
novo aporte de capital nos montantes de R$0,2 milhões e R$239,2 milhões contabilizados nas rubricas Capital social e
Reserva de ágio, respectivamente.
Em consonância à oferta pública inicial, a Cosan Limited realizou uma distribuição pública de certificados de depósitos
de ações (“BDRs”), representativos de ações Classe A, os quais estão sendo negociados na Bolsa de Valores de São
Paulo, desde 17 de agosto de 2007.
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A Cosan Limited a controlada Cosan S.A. anunciaram a Oferta Pública Voluntária de Aquisição de Ações (OPA) visando
a aquisição de até a totalidade das ações ordinárias de emissão da Cosan S.A. por meio de permuta por certificados de
depósitos de ações representativos de Ações Classe A (“BDRs”), por Ações Classe A ou por Ações Classe B de série 2,
todas de emissão da Cosan Limited. Essa operação foi aprovada, em 27 de fevereiro de 2008 e 4 de março de 2008,
pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM e pela Securities and Exchange Commission – SEC, respectivamente e
teve o período de 6 de março a 4 de abril de 2008 para habilitação aos interessados em participar da OPA, conforme
edital de 6 de março de 2008.
Em 18 de abril de 2008, a Cosan Limited anunciou a aceitação da totalidade das ações da Cosan S.A. dos acionistas
habilitados à Oferta Pública Voluntária de Aquisição de Ações (“OPA”) por meio da permuta de BDRs e por Ações
Classe A, todas de emissão da Cosan Limited. Após conclusão do leilão realizado nesta data, foram oferecidas para
permuta 18.232.812 ações ordinárias da Cosan S.A., representativas de 6,7% do total de ações ordinárias. Como
conseqüência da OPA, a Cosan Limited passou a deter 62,8% do total de ações ordinárias da Cosan S.A.. Como
resultado da OPA, a Companhia registrou aporte de capital nos montantes de R$0,3 milhões e R$400,8 milhões
contabilizados nas rubricas Capital social e Reserva de ágio, respectivamente.
Em 16 de outubro de 2008, a Cosan Limited anunciou os termos da Colocação privada com certos fundos de
investimentos administrados pela Gávea Investimentos Ltda. (“Fundos Gávea”) e com o Sr. Rubens Ometto Silveira
Mello. De acordo com esses termos, os Fundos Gávea e o Sr.Rubens Ometto Silveira Mello subscreveram e
integralizaram 33.333.333 e 11.111.111 ações classe A/BDRs, respectivamente, acompanhadas da Subscrição
prioritária de 85 BDRs como facultado a determinados titulares dessas ações. Como resultado da Colocação privada e
da Subscrição prioritária, a Cosan Limited registrou aporte de capital nos montantes de R$0,9 milhões e R$400,7
milhões contabilizados nas rubricas Capital social e Reserva de ágio, respectivamente. Dessa forma o, o capital social
passou a ser representado como segue:
Tipo de ações
Classe B1
Classe A/BDRs
20/05/2009 09:40:22
96.332.044
174.355.341
270.687.385
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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO
PROJETOS
Nosso programa de investimentos de capital aborda quatro áreas principais:
Projeto Greenfield
Atualmente, estamos construindo uma usina de etanol de última geração, cujo projeto é constituído de três usinas, no
Estado de Goiás, Brasil, que está em fase final de obtenção de licenças ambientais. Já adquirimos todos os lotes de
terra necessários para os setores industriais e celebramos contratos de arrendamento para, aproximadamente, 100.000
hectares para o cultivo da cana-de-açúcar, representando aproximadamente 65% do total da área necessária para o
projeto. Nosso investimento estimado para cada uma das três usinas que compoem o projeto é de aproximadamente
R$489,3 milhões (US$290,0 milhões), e esperamos que a primeira usina (Jatai) inicie a produção de etanol no exercício
fiscal de 2009, atingindo capacidade total no exercício fiscal de 2013, com uma capacidade de processamento estimada
em 4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e produção de aproximadamente 370 milhões de litros de etanol por ano.
Expansão de Nossa Capacidade de Processamento
Pretendemos investir aproximadamente R$843,6 milhões (US$500,0 milhões) na expansão da capacidade de
processamento das nossas usinas da capacidade atual de 45,0 milhões de toneladas para 53,0 milhões de toneladas por
ano até o final do exercício fiscal 2013. Esses investimentos deverão ser aplicados em nossas usinas Univalem, Gasa,
Ipaussu, Destivale, Mundial, Bonfim e Junqueira, tanto em equipamentos industriais quanto em plantações para novas
safras de cana-de-açúcar.
Projetos de Co-Geração
Pretendemos investir em projetos de co-geração de energia em 5 de nossas 18 usinas existentes, e nas três usinas de
nosso projeto greenfield que permitirão que essas usinas vendam energia a terceiros. Estamos atualmente
desenvolvendo três projetos relacionados ao desenvolvimento da co-geração de energia em 6 de nossas usinas para
vender energia a terceiros, com orçamento de gastos estimados até o final do exercício fiscal de 2013 de,
aproximadamente:
•
R$271,8 milhões (US$161,1 milhões) na Costa Pinto;
•
R$178,0 milhões (US$105,5 milhões) na Rafard;
•
R$281,6 milhões (US$166,9 milhões) na Bonfim;
•
R$319,9 milhões (US$189,6 milhões) na Barra;
•
R$151,7 milhões (US$89,9 milhões) na Gasa; e,
•
R$177,5 milhões (US$105,2 milhões) na Jatai (uma de nossas usinas do projeto greenfield).
Esses investimentos serão realizados em conformidade com sete contratos para o fornecimento de energia elétrica
totalizando 1.388.800 MWh/ano, com prazo de 15 anos, ao preço médio atual de aproximadamente R$164,30
(US$97,40) por MWh, em virtude da concorrência ganha em três leilões de “energia nova”, realizados em dezembro de
2005, outubro de 2006 e agosto de 2008, e um contrato bilateral assinado em agosto de 2008. Planejamos aumentar
nossos investimentos em aproximadamente R$448,8 milhões (US$266,0 milhões) com o objetivo de gerar um adicional
de aproximadamente 427.500 MWh/ano, que estará disponível para venda por nossas usinas Gasa, Univalem, Diamante
e Ipaussu.
20/05/2009 09:40:53
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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO
Aquisições Estratégicas na Cadeia Comercial
Pretendemos investir aproximadamente R$1,7 bilhão (US$1 bilhão) em aquisições estratégicas na cadeia comercial,
incluindo o acréscimo de operações de distribuição de combustíveis através da aquisição de ativos de refino e
distribuição da ExxonMobil no Brasil, e aquisição de participações patrimoniais na Radar Propriedades Agrícolas S.A.,
uma companhia recém-constituída de desenvolvimento de terras, na Rumo Logistica, uma companhia recém constituída
do ramo de logística de açúcar, e da Uniduto, uma companhia recém constituída que está explorando um projeto de
dutos de etanol na região centro-sul do Brasil. Em novembro de 2007, adquirimos 50% de participação na Vertical UK
LLP, uma das principais empresas de importação e exportação de etanol.
20/05/2009 09:40:53
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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS
Regulamentos Ambientais
Estamos sujeitos a diversas leis e regulamentos de proteção ambiental, e de saúde e segurança federais, estaduais e
municipais brasileiros e estrangeiros que regem, entre outros:
•
a geração, armazenagem, manuseio, uso e transporte de substâncias perigosas;
•
a emissão e descarte de materiais perigosos no solo, ar ou água; e
•
a saúde e segurança de nossos funcionários.
Não podemos garantir que estivemos ou que estaremos sempre em conformidade total com tais leis e regulamentações.
Violações a tais leis e regulamentações podem resultar em penalidades significativas, sanções criminais e
administrativas, revogação de licença de operação e/ou suspensão de nossas atividades.
Podemos ser obrigados a reparar ou remediar danos ao meio ambiente que forem causados por nós ou por terceiros
sub-contratados. Adicionalmente, de acordo com a legislação ambiental, podemos ser responsabilizados por todos os
custos relacionados a qualquer contaminação ocasionada em nossas instalações atuais ou antigas ou instalações atuais
ou antigas de nossos predecessores e em locais de destinação de resíduos de terceiros. Também podemos ser
responsabilizados por toda e qualquer conseqüência ocasionada pela exposição humana a substâncias perigosas tais
como pesticidas e herbicidas, ou outros danos ambientais.
Licenças. Determinadas leis ambientais também exigem que obtenhamos das autoridades governamentais alvarás,
licenças e autorizações para instalar e operar nossas usinas, queimar a cana-de-açúcar e realizar outras operações.
Além disso, de acordo com leis federais e estaduais, somos obrigados a obter autorizações para o uso de recursos
hídricos para fins industriais e de irrigação. Qualquer violação a tais leis e regulamentos pode causar a revogação ou
modificação de nossas licenças, permissões e autorizações, bem como sanções administrativas, penas e multas para os
indivíduos ou empresas envolvidas.
No Brasil, antes da construção, estabelecimento, extensão ou operação de instalações ou a condução de atividades que
usam recursos naturais ou que podem ter um efeito poluente atual ou potencial, licenças ambientais devem ser obtidas
das autoridades governamentais federais, estaduais e/ou municipais competentes. Na emissão dessas licenças
ambientais, a autoridade governamental competente estabelece condições, restrições e medidas de inspeção aplicáveis
ao projeto, de acordo com as leis ambientais e regulamentos administrativos, incluindo controle de poluição e exigências
de administração ambiental.
Estamos sujeitos à regulamentação da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, ou “CETESB”, o órgão de
controle de poluição e remediação ambiental do Estado de São Paulo.
Licenças Ambientais da Cosan. Operamos 18 usinas (incluindo duas refinarias) e dois terminais portuários no Brasil.
Obtivemos 16 licenças operacionais ambientais para nossas usinas, e solicitamos licenças para as duas restantes.
Nossos terminais portuários não são obrigados a possuir licença de instalação, a qual é outorgada para autorizar a
instalação do projeto com base em e de acordo com especificações estabelecidas em planos, programas e desenhos
aprovados, incluindo medidas de controle ambiental e outras condições.
Queima da Cana-de-açúcar. O Estado de São Paulo e determinados governos locais estabeleceram leis e regulamentos
que limitam nossa habilidade para queimar cana-de-açúcar ou que reduzam e/ou eliminam a queima da cana-de-açúcar
totalmente. Os regulamentos do Estado de São Paulo prevêem a redução gradual da queima da cana-de-açúcar. Para
áreas que são adequadas para a substituição da colheita manual por uma colheita mecânica, a lei exige que a queima
da cana-de-açúcar seja reduzida conforme a seguir:
•
50% da área colhida até 2011;
20/05/2009 09:40:59
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DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS
•
80% da área colhida até 2016; e
•
100% da área colhida até 2021.
Para áreas que não permitem tecnicamente a substituição de uma colheita manual por uma colheita mecânica, a queima
de cana-de-açúcar deve ser reduzida conforme a seguir:
•
10% da área colhida até 2011;
•
20% da área colhida até 2016;
•
30% da área colhida até 2021;
•
50% da área colhida até 2026; e,
•
100% da área colhida até 2031.
Os produtores de cana-de-açúcar também são obrigados a queimar a cana-de-açúcar no mínimo em um quilômetro de
distância dos centros urbanos, no mínimo 25 metros das estações de telecomunicação, no mínimo 15 metros das linhas
de transmissão e distribuição de eletricidade e no mínimo 15 metros das ferrovias e rodovias federais e estaduais. A lei
exige que os produtores de cana-de-açúcar notifiquem previamente o Departamento Estadual de Proteção dos Recursos
Naturais, ou “DEPRN”, e os proprietários de terras ao redor da área em que a cana-de-açúcar será queimada, sobre a
queima da cana-de-açúcar.
Determinados governos locais promulgaram recentemente leis mais rígidas proibindo a queima da cana-de-açúcar por
completo. Não está claro no momento quais de nossas propriedades, se houver, poderão ser afetadas por essas leis
locais. Adicionalmente, as leis nesta área são incertas, complexas e sujeitas a alterações a qualquer momento.
É provável que regulamentações cada vez mais rígidas em relação à queima da cana-de-açúcar serão impostas pelo
Estado de São Paulo e outras agências governamentais em um futuro próximo. Dessa forma, os custos para o
cumprimento das leis e regulamentações existentes e futuras deverão provavelmente aumentar, nossa capacidade de
operar nossas próprias usinas e colher a cana-de-açúcar poderá ser adversamente afetada e o preço a ser pago pelo
açúcar já processado poderá aumentar.
Nossa real ou suposta falha no cumprimento dessas leis e regulamentações nos sujeitou e nos sujeitará no futuro a
ações legais e administrativas. Essas ações podem resultar em penalidades civis ou criminais contra a companhia,
incluindo a exigência de pagamento de multas, obrigação de levantar capital e outras despesas ou obrigação de
significativamente alterar ou interromper determinadas operações.
Não podemos garantir que os custos, obrigações e impactos adversos acima sobre nossas operações não afetarão de
forma adversa e substancial nossas atividades, resultados operacionais ou situação financeira.
Código Florestal Brasileiro. Estamos sujeitos ao Código Florestal Brasileiro, que não permite nenhum tipo de uso da terra
em áreas de preservação permanente, e nos obrigam a manter e registrar uma reserva florestal em cada uma de nossas
áreas rurais cobrindo no mínimo 20% da área total dessas terras. Nas propriedades nas quais a reserva florestal legal
não atinge o mínimo legal, temos autorização de fazer o reflorestamento gradual até 100% da reserva florestal legal ser
restaurada. Atualmente, estamos fazendo o reflorestamento gradual de nossas propriedades e estamos em processo de
registrar esse reflorestamento nos cartórios de registro de nossas terras, conforme exigido pela legislação aplicável. Se
violarmos ou não cumprirmos o Código Florestal brasileiro, podemos ser multados ou sancionados de outra forma pelos
órgãos reguladores.
20/05/2009 09:40:59
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130
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Legislação Societária
DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS
Processos Ambientais. Estamos envolvidos em diversos processos administrativos e judiciais resultantes de real ou
suposta falha no cumprimento das leis e regulamentações ambientais que podem resultar em multas, interdições ou
outros efeitos adversos em nossas atividades.
O não cumprimento da legislação ambiental sujeita o infrator a sanções administrativas, civis e/ou criminais.
•
Responsabilidade Civil: a legislação brasileira prevê a responsabilidade estrita e conjunta e individual para os
poluidores (ou seja, pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, que são direta ou indiretamente
responsáveis por uma atividade que cause dano ambiental). Responsabilidade estrita significa que uma parte
pode ser considerada responsável independentemente de seu conhecimento, falta e grau de zelo ou intenção.
Responsabilidade conjunta e individual significa que qualquer pessoa direta ou indiretamente envolvida com
uma causa do dano pode ser processada por todo o valor desse dano, com o direito de recuperar
proporcionalmente as perdas das outras partes responsáveis.
Em ações civis públicas contra poluidores, o autor pode requerer a indenização em dinheiro ou o cumprimento
específico, entre outros, para (1) paralisação da atividade poluidora; (2) restauração do meio ambiente; ou (3)
cumprimento de qualquer exigência da lei ambiental. Normalmente, a indenização em dinheiro é concedida aos
autories como uma compensação pela perda, ou é imposta aos poluidores quando o meio ambiente não pode
ser restaurado. É possível, ainda, a obtenção pelos autores de liminares contra os poluidores mediante a
constatação de dano irreparável ao meio ambiente ou à saúde pública.
•
Responsabilidade criminal e administrativa: A legislação brasileira prevê sanções administrativas e
criminais severas contra pessoas físicas e jurídicas que violarem as determinações legais relacionadas à
proteção das fontes naturais e ao controle da poluição. As sanções para infrações administrativas incluem: (1)
notificações, (2) multas, que podem variar de R$50,00 a R$50,0 milhões podendo, ainda, ser aplicada em
dobro ou em triplo em caso de reincidência, (3) paralisação ou suspensão total ou parcial das atividades, (4)
demolição, (5) revogação de licenças, (6) perda de ou restrição a benefícios e incentivos fiscais, (7) perda ou
suspensão de linhas de crédito com instituições de crédito oficiais, e (8) proibição de contratação com órgãos e
agências governamentais. As sanções criminais impostas podem resultar em prisão ou detenção, podem
limitar ou restringir certos direitos (tais como suspensão temporária ou cancelamento de autorizações, ou
proibição de contratação com órgãos públicos), e pode, ainda, incluir multa pecuniária.
Realizamos e pretendemos continuar a realizar investimentos de capital substanciais continuamente para garantir nosso
cumprimento com as leis e regulamentações ambientais, incluindo as mencionadas acima. Nossos custos com o
cumprimento das leis e regulamentações ambientais provavelmente irão aumentar devido ao aumento projetado em
nossa capacidade de produção. Adicionalmente, como resultado da futura expansão de nossas atividades, bem como
dos desenvolvimentos regulatórios e outros desenvolvimentos futuros, o valor e a freqüência dos gastos futuros para
continuarmos em conformidade com tais leis e regulamentações ambientais podem aumentar significativamente em
relação aos níveis atuais.
20/05/2009 09:40:59
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131
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Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO
1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO
3 - % PATRIM. 4 - % LUCRO
LÍQUIDO
5 - PROVISÃO 6 - VL.PROVISIONADO 7 - VL. TOTAL AÇÕES
LÍQUIDO
(Reais Mil)
(Reais Mil)
8 - OBSERVAÇÃO
01
TRABALHISTA
2,37
0,00
SIM
61.630
78.851
02 FISCAL/TRIBUTÁRIA
40,19
0,00
SIM
778.391
1.336.506
As principais demandas judiciais contabilizadas em 30 de abril de 2008 referem-se a: (i) Crédito-prêmio de IPI - R$251.716; (ii) Créditos de
ICMS - R$43.725; (iii) Contribuição ao IAA - R$79.607; (iv) Pis e Cofins - R$141.075; (v) IPI - R$52.024; (vi) IRPJ e CSLL - R$39.912; (vii)
Créditos de IPI - NT - R$86.125; (viii) Outros - R$84.207.
03 OUTRAS
Demandas judiciais cíveis.
20/05/2009 09:41:01
2,36
0,00
SIM
38.704
78.408
Pág:
132
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IAN - Informações Anuais
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
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DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
OPERAÇÕES COM ACIONISTAS
Em 30 de abril de 2008, a Companhia e sua controlada Usina da Barra são arrendatárias de 37.599 hectares de terras
(35.701 hectares em 2007) de empresas relacionadas que estão sob o mesmo controle acionário da Cosan. O montante
pago pela Companhia e sua controlada às arrendadoras no exercício findo em 30 de abril de 2008 foi de R$17,6 milhões
(R$22,6 milhões em 2007). Essas operações são realizadas em condições e preços similares aos de mercado,
calculados com base em toneladas de cana-de-açúcar por hectare, valorizadas pelo preço estipulado pelo
CONSECANA.
OPERAÇÕES RECORRENTES COM CONTROLADAS
O saldo a receber em 2008, no montante de R$521,7 milhões (R$261,1 milhões em 2007), da Usina da Barra refere-se a
pré-pagamentos para futura entrega de açúcar, remunerados à taxa de juros equivalente a 100% do CDI.
O valor a pagar em 2008 à Cosan Finance Limited, no montante de R$644,3 milhões (R$216,8 milhões em 2007), referese a contratos de pré-pagamento para futura exportação de açúcar a serem liquidados em 2014, 2015 e 2016, sobre os
quais incidem variação cambial do dólar norte-americano e juros anuais com base na taxa Libor, acrescidos de spread
que varia de 4,75% a 4,85% ao ano.
COSAN PORTUÁRIA
Em 1996, obtivemos uma concessão do governo brasileiro para explorar o desenvolvimento e a construção de um
terminal de carregamento de açúcar no Porto de Santos, atualmente administrado por nossa controlada Cosan Portuária.
As exportações de açúcar VHP são enviadas através do terminal de carregamento de açúcar operado pela Cosan
Portuária a preços e de acordo com termos equivalentes aos firmados com terceiros.
O saldo a receber em 2007 da Cosan Operadora Portuária S.A., no montante de R$16,2 milhões (R$5,3 milhões em
2007), referem-se a adiantamentos para prestação de serviços portuários, sobre os quais não há remuneração.
GARANTIAS ENTRE PARTES RELACIONADAS
Em 28 de junho de 2005, o Sr. Rubens Ometto Silveira Mello, a Usina da Barra, a Cosan Portuária e a Agrícola Ponte
Alta firmaram um contrato de garantia com o IFC, nos termos do qual solidariamente garantiram as obrigações da Cosan
referentes aos Empréstimos IFC até um valor agregado total de US$70,0 milhões.
Como resultado da participação da Cosan e suas controladas no PESA entre 1998 e 2000, a Agrícola Ponte Alta
hipotecou terrenos para garantir a reestruturação da dívida da Companhia.
20/05/2009 09:41:09
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133
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COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
18.01 - ESTATUTO SOCIAL
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
CNPJ/MF N.º 50.746.577/0001-15 E NIRE 35300177045
- ESTATUTO SOCIAL –
CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E PRAZO DE DURAÇÃO
ARTIGO 1º. A Cosan S.A. Indústria e Comércio é uma sociedade anônima, regida por este Estatuto Social e pelas
disposições legais aplicáveis.
Parágrafo Único. Com a admissão da Companhia no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA (o
“Novo Mercado”), sujeitam-se a Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal às
disposições do Regulamento de Listagem do Novo Mercado (o “Regulamento do Novo Mercado”) da Bolsa de Valores
de São Paulo – BOVESPA (“BOVESPA”).
ARTIGO 2º. A Companhia tem sede na Cidade de Piracicaba, Estado de São Paulo, no prédio administrativo Cosan,
localizado no Bairro Costa Pinto s/nº, podendo abrir e manter filiais, sucursais, agências, escritório ou representantes em
qualquer parte do território nacional ou no exterior.
ARTIGO 3º. A Companhia tem por objeto social: (i) a importação, exportação, produção e comercialização de açúcar,
álcool, cana-de-açúcar e demais derivados de tal produto agrícola; (ii) a distribuição de combustíveis em geral, e o
comércio de produtos derivados do petróleo; (iii) a exploração de postos de abastecimento, a compra e venda de
combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo; (iv) os serviços de logística, portuária e de assessoria técnica,
administrativa e financeira; (v) o transporte de toda espécie, de passageiros e cargas, inclusive navegação interior e de
travessia fluvial e lacustre; (vi) a produção e comercialização de energia elétrica, vapor vivo, vapor de escape e todos os
derivados provenientes de co-geração de energia elétrica; (vii) a exploração agrícola e pastoril em terras próprias ou de
terceiros; (viii) a importação, exportação, manipulação, comercialização, industrialização, guarda, serviços de carga e
descarga de fertilizantes e demais insumos agrícolas; (ix) a administração, por conta própria ou de terceiros, de bens
móveis e imóveis, podendo arrendar e dar em arrendamento, receber e dar em parceria, alugar e locar móveis, imóveis e
equipamentos em geral; (x) a prestação de serviços técnicos relativos às atividades antes mencionadas; e (xi) a
participação no capital de outras sociedades. §1.º As atividades de seu objeto social podem ser realizadas no País ou no
exterior, quer diretamente, quer através de subsidiárias, ou por intermédio de participação no capital de outras
sociedades.
ARTIGO 4º. A Companhia tem prazo de duração indeterminado.
- CAPÍTULO II –
20/05/2009 09:41:15
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134
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50.746.577/0001-15
18.01 - ESTATUTO SOCIAL
CAPITAL SOCIAL E AÇÕES
ARTIGO 5º. O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 3.819.769.887,34 (três bilhões, oitocentos e
dezenove milhões, setecentos e sessenta e nove mil, oitocentos e oitenta e sete reais e trinta e quatro centavos), sendo
dividido em 328.284.884 (trezentos e vinte e oito milhões, duzentos e oitenta e quatro mil, oitocentas e oitenta e quatro)
ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. (Alterado na ARCA de 06.03.09)
§1º Cada ação ordinária confere o direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. (Alterado na AGE de
05.12.07)
§2º Todas as ações da Companhia são mantidas em conta de depósito, em nome de seus titulares, em instituição
depositária autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) com quem a Companhia mantenha contrato de
custódia em vigor, sem emissão de certificados. (Alterado na AGE de 05.12.07)
§3º A instituição depositária pode cobrar dos acionistas o custo do serviço de transferência e averbação da propriedade
das ações escriturais, assim como o custo dos serviços relativos às ações custodiadas, observados os limites máximos
fixados pela CVM. (Alterado na AGE de 05.12.07)
§4° A Companhia não pode emitir ações preferenciais ou partes beneficiárias. (Alterado na AGE de 05.12.07)
§5º Salvo conforme disposto no §1º do Artigo 6º, os acionistas têm direito de preferência, na proporção de suas
respectivas participações, na subscrição de ações, debêntures conversíveis ou bônus de subscrição de emissão da
Companhia, que pode ser exercido no prazo legal de 30 (trinta) dias para o exercício desse direito. (Alterado na AGE de
05.12.07)
ARTIGO 6º. O capital social da Companhia pode ser aumentado para até R$ 4.500.000.000,00 (quatro bilhões e
quinhentos milhões de reais), independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de
Administração, que tem competência para fixar o número de ações a serem emitidas, para distribuição no País ou no
exterior, sob a forma pública ou privada, o preço de emissão e as demais condições de subscrição e integralização das
ações dentro do capital autorizado, bem como deliberar sobre o exercício do direito de preferência, observadas as
normas legais e estatutárias, em especial o disposto no art. 172 da Lei 6.404/76. (Alterado na AGE de 05.12.07)
§1º. A Companhia pode emitir ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição sem que os antigos
acionistas tenham direito de preferência, ou com redução do prazo para o exercício do direito de preferência previsto no
art. 171, §4º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei nº 6.404/76”), desde que a colocação
desses valores mobiliários seja feita mediante (a) venda em bolsa ou por meio de subscrição pública ou (b) permuta de
ações, em oferta pública de aquisição de controle. (Alterado na AGE de 05.12.07)
§2º. Dentro do limite do capital autorizado, e de acordo com plano que seja aprovado pela Assembléia Geral, a
Companhia pode outorgar opção de compra de ações de sua emissão a administradores, empregados ou a pessoas
naturais que prestem serviços à Companhia ou a sociedade sob seu controle. (Alterado na AGE de 05.12.07)
- CAPÍTULO III -
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL
ASSEMBLÉIA GERAL DE ACIONISTAS
ARTIGO 7º. A Assembléia Geral que for convocada e instalada de acordo com a legislação aplicável e as disposições
deste Estatuto Social tem poderes para decidir sobre todos os negócios relativos ao objeto da Companhia e tomar todas
as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento.
ARTIGO 8º. A Assembléia Geral deve reunir-se (a) ordinariamente, uma vez por ano, nos 4 (quatro) primeiros meses
seguintes ao encerramento de cada exercício social, para deliberar sobre as matérias previstas no Artigo 131 da Lei nº
6.404/76 e (b) extraordinariamente, sempre que os interesses sociais da Companhia o exigirem, observadas as
previsões estatutárias e legais.
ARTIGO 9º. A Assembléia Geral deve ser convocada pelo Presidente do Conselho de Administração ou, na sua
ausência ou impedimento, pelo Vice-Presidente do Conselho de Administração, ou ainda, na ausência ou impedimento
de ambos, por 2 (dois) conselheiros em conjunto. A Assembléia Geral também poderá ser convocada pelas pessoas
mencionadas no parágrafo único do Artigo 123 da Lei nº 6.404/76, nas hipóteses ali mencionadas. A primeira
convocação deve ser feita com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência da data marcada para realização da
Assembléia Geral, contado tal prazo da publicação do primeiro anúncio de convocação, do qual constará além do local,
data e hora da assembléia, a ordem do dia. Caso a Assembléia Geral não se realize após a primeira convocação, será
publicado novo anúncio, de segunda convocação, com antecedência mínima de 08 (oito) dias.
ARTIGO 10. Para tomar parte e votar na Assembléia Geral, o acionista deve provar a sua qualidade como tal,
apresentando, com até 02 (dois) dias de antecedência da data da respectiva Assembléia Geral, documento de
identidade e comprovante expedido pela instituição depositária, por original ou cópia enviada por fac-símile. Os
acionistas representados por procuradores deverão exibir as procurações até o mesmo momento e, pelo mesmo meio
referido neste Artigo. Os originais dos documentos referidos neste Artigo, ou suas cópias, dispensada a autenticação e o
reconhecimento de firma, deverão ser exibidos à Companhia até o momento da abertura dos trabalhos da respectiva
Assembléia Geral.
ARTIGO 11. A Assembléia Geral deve ser instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração (ou por
quem este indicar), que deve indicar o secretário da reunião. Na ausência do Presidente do Conselho de Administração,
a Assembléia Geral deve ser instalada e presidida pelo Vice-Presidente do Conselho de Administração. Na ausência do
Vice-Presidente do Conselho de Administração, a Assembléia Geral deve ser instalada e presidida por qualquer outro
conselheiro ou diretor que vier a ser indicado pela maioria dos votos dos acionistas presentes à Assembléia Geral ou
representados por procuração, o qual deve indicar o secretário da reunião.
ARTIGO 12. Sem prejuízo das demais matérias previstas em lei, é da competência da Assembléia Geral: (i) eleger e
destituir os membros do Conselho de Administração e, se instalado, do Conselho Fiscal; (ii) fixar os honorários globais
dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, assim como a remuneração dos membros do Conselho
Fiscal se instalado; (iii) deliberar, de acordo com proposta apresentada pela administração, sobre a destinação do lucro
do exercício e a distribuição de dividendos; (iv) deliberar sobre a solicitação de recuperação judicial ou extrajudicial ou
pedido de auto-falência pela Companhia e/ou decisão sobre a forma de exercício do seu direito de voto em assembléias
gerais de suas sociedades controladas (“Controladas”) que trate de solicitação de recuperação judicial ou extrajudicial ou
pedido de auto-falência pelas Controladas; (v) deliberar sobre a dissolução ou liquidação da Companhia e/ou decisão
sobre a forma de exercício do seu direito de voto em assembléias gerais de suas Controladas que trate de dissolução ou
liquidação das Controladas; (vi) eleger o liquidante, bem como o Conselho Fiscal que deverá funcionar no período de
liquidação; (vii) a modificação do objeto social e/ou quaisquer alterações deste Estatuto Social; (viii) deliberar sobre o
cancelamento do registro de companhia aberta perante a CVM; (ix) deliberar sobre a saída do Novo Mercado da
BOVESPA; e (x) a escolha de empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia
para fins das ofertas públicas previstas nos Capítulos VIII e IX deste Estatuto Social, dentre as empresas apontadas pelo
Conselho de Administração.
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- CAPÍTULO IV –
Administração
- SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS
ARTIGO 13. A Companhia é administrada pelo Conselho de Administração e pela Diretoria na forma da lei e deste
Estatuto Social. Os conselheiros são eleitos pela Assembléia Geral e os diretores são eleitos pelo Conselho de
Administração.
ARTIGO 14. A posse dos administradores é condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos
Administradores a que se refere o Regulamento do Novo Mercado, e os administradores deverão, imediatamente após a
investidura no cargo, comunicar à BOVESPA a quantidade e as características dos valores mobiliários de emissão da
Companhia de que sejam titulares, direta ou indiretamente, inclusive seus derivativos.
ARTIGO 15. A fixação da remuneração dos administradores é de competência da Assembléia Geral, de forma individual
ou global. Nesse último caso, cabe ao Conselho de Administração a alocação da remuneração entre os conselheiros e
os diretores.
- SEÇÃO II CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ARTIGO 16. O Conselho de Administração é composto por, no mínimo, 7 (sete) e, no máximo, 20 (vinte) membros
efetivos, todos acionistas. Em cada Assembléia Geral Ordinária, os acionistas devem deliberar o número de
conselheiros efetivos a serem eleitos em tal assembléia. O Conselho de Administração tem um Presidente e um VicePresidente, que são nomeados pela Assembléia Geral.
Parágrafo único: No mínimo 20% (vinte por cento) dos conselheiros deverão ser conselheiros independentes, conforme
definição constante no Regulamento do Novo Mercado, sendo também considerados independentes, os eleitos mediante
faculdade prevista pelo Art. 141, §§ 4o e 5o da Lei 6.404/76.
ARTIGO 17. O mandato dos conselheiros é unificado, de 2 (dois) anos, sendo permitida a reeleição.
§1.º Adicionalmente ao disposto no Artigo 14, os conselheiros são investidos nos seus cargos mediante a assinatura do
termo lavrado em livro próprio, sendo dispensada qualquer garantia de gestão.
§2.º Os conselheiros deverão permanecer em seus cargos e no exercício de suas funções até a posse de seus
substitutos, exceto se de outra forma for deliberado pela Assembléia Geral.
ARTIGO 18. No caso de ausência ou impedimento temporário do Presidente, suas funções devem ser exercidas pelo
Vice-Presidente. Na ausência ou impedimento temporário do Vice-Presidente, suas funções devem ser exercidas pelo
conselheiro efetivo indicado pelos demais conselheiros para assumir tais funções. No caso de ausência ou impedimento
temporário de qualquer outro conselheiro, suas funções devem ser exercidas por outro conselheiro a quem tenha
outorgado poderes para tanto, ou, não tendo havido tal outorga, pelo conselheiro efetivo indicado pelos demais
conselheiros para assumir tais funções.
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Parágrafo único. No caso de vacância de qualquer cargo de conselheiro, o Presidente, ou quem o estiver substituindo,
nomeará o substituto, que servirá até a realização da Assembléia Geral, na qual um novo membro deve ser eleito e cujo
mandato deve vigorar até o fim do mandato unificado dos demais conselheiros. No caso de vacância dos cargos de
Presidente e Vice-Presidente, será convocada, pelos conselheiros remanescentes, assembléia geral para eleição de
seus substitutos. Para os fins deste Artigo, ocorre a vacância com a destituição, morte, renúncia, impedimento
comprovado, invalidez ou ausência injustificada por mais de 3 (três) reuniões consecutivas.
ARTIGO 19. O Conselho de Administração reúne-se, ordinariamente, 4 (quatro) vezes por ano, e, extraordinariamente,
sempre que convocado pelo Presidente ou pelo Vice-Presidente ou por deliberação da maioria dos seus membros ou,
ainda, por solicitação da Diretoria. Para ser válida, a convocação deve ser feita com antecedência mínima de 8 (oito)
dias, devendo indicar a data e o horário da reunião e os assuntos que constam da ordem do dia:
§1.º É dispensada a convocação se estiverem presentes na reunião todos os conselheiros.
§2.º Os conselheiros poderão ser convocados mediante envio de carta com aviso de recebimento, fac-símile ou
mensagem eletrônica.
ARTIGO 20. As reuniões do Conselho de Administração são presididas pelo seu Presidente ou, na sua ausência, pelo
seu Vice-Presidente (ou, na ausência deste, por outro membro nomeado pela maioria dos votos dos demais
conselheiros). As reuniões são instaladas com a presença da maioria de seus membros efetivos. Nas reuniões, o
conselheiro pode ser representado por outro conselheiro a quem tenha outorgado poderes para tanto e poderá enviar
seu voto por escrito, inclusive por fac-símile.
§1.º As reuniões do Conselho de Administração devem ser realizadas na sede da Companhia ou em outro local a ser
informado pelo Presidente do Conselho de Administração, ou, na ausência deste, pelo Vice-Presidente do Conselho de
Administração, ou, na ausência deste, pela maioria dos membros do Conselho de Administração, com a mesma
antecedência requerida para a convocação das reuniões do Conselho de Administração.
§2.º Excepcionalmente, os conselheiros poderão participar das reuniões por conferência telefônica ou vídeo-conferência,
desde que tal possibilidade tenha sido indicada no anúncio da respectiva convocação. Neste caso, a ata deve ser
transmitida por fac-símile ao conselheiro que assim participar, a qual deve ser retransmitida à Companhia após assinada
por tal conselheiro.
ARTIGO 21. Cada conselheiro tem direito a 1 (um) voto nas reuniões do Conselho de Administração, seja pessoalmente
ou representado por um de seus pares, mediante apresentação de procuração específica para a reunião em pauta,
incluindo o voto de membro do Conselho ausente e sua respectiva justificativa. Serão considerados válidos os votos dos
membros do Conselho de Administração que tenham sido enviados por escrito, antes da reunião do Conselho de
Administração. As deliberações da reunião serão válidas se contarem com o voto favorável da maioria dos conselheiros
presentes à reunião. As deliberações devem ser lavradas em atas e registradas no Livro de Atas de Reuniões do
Conselho de Administração e, sempre que contiverem deliberações destinadas a produzir efeitos perante terceiros, seus
extratos devem ser arquivados no registro do comércio competente e serem publicados.
ARTIGO 22. Compete ao Conselho de Administração: (i) eleger e destituir os diretores e fixar suas atribuições, incluindo
o Diretor de Relações com Investidores; (ii) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia e de qualquer de suas
Controladas; (iii) aprovar os planos de trabalho e orçamentos anuais, os planos de investimentos e os novos programas
de expansão da Companhia e de suas Controladas, incluindo aquisições, bem como acompanhar a sua execução; (iv)
fiscalizar a gestão dos diretores, examinando, a qualquer tempo, as atas, livros e papéis da Companhia e de suas
Controladas, solicitando informações sobre contratos celebrados, ou em vias de celebração, e quaisquer outros atos; (v)
convocar Assembléia Geral, nos termos do Artigo 9º acima, sempre que necessário ou exigido por lei e nos termos deste
Estatuto Social; (vi) manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas apresentadas pela Diretoria e
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demonstrações financeiras anuais e/ou intermediárias e propor a destinação do lucro líquido de cada exercício; (vii)
deliberar sobre a emissão de ações ou bônus de subscrição, dentro do limite do capital autorizado; (viii) autorizar a
aquisição pela Companhia de ações de emissão da Companhia (a) para manutenção em tesouraria, cancelamento e/ou
posterior alienação; ou (b) por doação; (ix) autorizar as operações de resgate, reembolso ou amortização de ações de
emissão da Companhia previstas em lei; (x) autorizar a compra de ações de emissão da Companhia, quando, resolvida a
redução do capital mediante restituição, em dinheiro, de parte do valor das ações o preço destas em bolsa for inferior ou
igual à importância que deve ser restituída; (xi) deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em
ações e sem garantia real, e de notas promissórias para distribuição pública nos termos da Instrução CVM 134; (xii)
nomear e destituir os auditores independentes da Companhia; (xiii) autorizar a captação de empréstimos ou
financiamentos em valor agregado superior a R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), exceto operações de
refinanciamento, prorrogação ou alteração de operações de captação de empréstimos ou financiamentos anteriormente
contratadas pela Companhia, cuja competência será da própria Diretoria; (xiv) autorizar a alienação ou oneração de bens
do ativo permanente da Companhia ou de qualquer de suas Controladas, em valor agregado superior a R$60.000.000,00
(sessenta milhões de reais) para cada exercício social; (xv) autorizar a prestação de garantias reais ou pessoais de
qualquer natureza pela Companhia ou de qualquer de suas Controladas a obrigações de terceiros em valor agregado
superior a R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), para cada exercício social; (xvi) autorizar a realização de atos
que importem em renúncia de direitos pela Companhia ou de qualquer de suas Controladas em valor agregado superior
a R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), para cada exercício social; (xvii) fixar as condições gerais e autorizar a
celebração de contratos pela Companhia ou por qualquer de suas Controladas em valor agregado superior a
R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), para cada exercício social; (xviii) pronunciar-se sobre os assuntos que a
Diretoria lhe apresentar para sua deliberação ou a serem submetidos à Assembléia Geral; (xix) deliberar sobre a
suspensão das atividades da Companhia e de qualquer de suas Controladas; (xx) avocar, a qualquer tempo, o exame de
qualquer assunto referente aos negócios da Companhia e suas Controladas que não estejam na esfera de competência
privativa da Assembléia Geral; (xxi) deliberar sobre qualquer negócio entre, de um lado a Companhia (ou qualquer de
suas Controladas) e, de outro lado, quaisquer de seus acionistas controladores, diretos ou indiretos; (xxii) propor à
deliberação da Assembléia Geral a destinação a ser dada ao saldo remanescente dos lucros de cada exercício; (xxiii)
declarar dividendos intermediários e intercalares, bem como juros sobre o capital próprio nos termos da Lei nº 6.404/76 e
da legislação aplicável; (xxiv) definir a lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de empresas,
para a preparação do laudo de avaliação das ações da Companhia, em caso de cancelamento de registro de companhia
aberta ou saída do Novo Mercado; (xxv) aprovar a contratação de instituição depositária prestadora dos serviços de
ações escriturais; e (xxvi) estabelecer remuneração variável aos administradores.
SEÇÃO III
- DIRETORIA ARTIGO 23. A administração corrente da Companhia cabe à Diretoria, tendo os diretores plenos poderes para gerir os
seus negócios sociais, de acordo com suas atribuições e sujeito às disposições estabelecidas na lei e neste Estatuto
Social.
Parágrafo único. Sem prejuízo ao disposto no caput deste artigo 23, cabe à Diretoria: (i) deliberar sobre todas as
matérias que não forem de competência privativa da Assembléia Geral ou de competência do Conselho de
Administração; (ii) admitir e demitir empregados, fixar os níveis de remuneração do pessoal, criar e extinguir cargos; (iii)
elaborar os planos de investimento e os orçamentos de operação; (iv) transigir, renunciar, desistir, fazer acordos, firmar
compromissos, contrair obrigações, fazer aplicações de recursos, adquirir e alienar bens móveis e imóveis, conceder
avais, fianças ou outras garantias, observando o disposto no artigo 27 abaixo; (v) levantar balanços semestrais ou
intermediários, quando indicado; (vi) elaborar o relatório e as demonstrações financeiras de cada exercício; e (vii)
deliberar sobre a abertura e manutenção de filiais, sucursais, agências, escritórios ou representantes da Companhia em
qualquer parte do território nacional ou no exterior.
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ARTIGO 24. A Diretoria é composta por, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 8 (oito) membros efetivos, residentes no
Brasil, acionistas ou não, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Vice-Presidente Geral, um Diretor Vice-Presidente
Financeiro e de Relações com Investidores, um Diretor Vice-Presidente Administrativo, um Diretor Vice-Presidente
Comercial, um Diretor Vice-Presidente Industrial e um Diretor Vice-Presidente Agrícola, podendo qualquer diretor
acumular mais de um cargo.
Parágrafo único. Compete privativamente: (i) ao Diretor Presidente: (a) executar e fazer executar as deliberações da
Assembléia Geral e do Conselho de Administração; (b) determinar e promover a execução e implementação das
políticas, estratégias, orçamentos, projetos de investimentos e demais condições do plano de negócios da Companhia;
(c) coordenar as atividades dos demais diretores, observadas as atribuições específicas previstas neste Estatuto Social;
(d) presidir as reuniões de Diretoria; e (e) manter permanente coordenação da atuação dos demais diretores, traçando
as diretrizes empresarias, jurídicas, políticas, corporativas e institucionais no desenvolvimento das atividades da
Companhia; (ii) ao Diretor Vice-Presidente Geral: organizar, controlar, coordenar e supervisionar os assuntos de caráter
agrícola, industrial, comercial, logístico, administrativo, financeiro e jurídico, em seus aspectos operacionais,
institucionais e estratégicos; (iii) ao Diretor Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores: (a) planejar,
implementar e coordenar a política financeira da Companhia; (b) coordenar, administrar, dirigir e supervisionar o trabalho
de relações com o mercado de capitais, representar a sociedade perante acionistas, investidores, analistas de mercado,
a CVM, as Bolsas de Valores, o Banco Central do Brasil e os demais órgãos relacionados às atividades desenvolvidas
no mercado de capitais, no Brasil e no exterior; (c) fazer aplicações dos recursos financeiros da Companhia e propor a
captação dos recursos necessários ao desenvolvimento regular da Companhia; (d) organizar e controlar a contabilidade,
as contas a pagar e receber; e (e) elaborar, organizar e controlar o orçamento financeiro da Companhia; (iv) ao Diretor
Vice-Presidente Administrativo: elaborar, organizar e controlar as atividades relativas a suprimentos, recursos humanos,
jurídico, controladoria, ativo imobilizado, sistemas e processamento de dados, além de organizar, elaborar e controlar o
orçamento econômico da Companhia; (v) ao Diretor Vice-Presidente Comercial: (a) planejar, executar e administrar as
atividades comerciais da Companhia, inclusive as atividades relacionadas à comercialização dos produtos de fabricação
da Companhia, no mercado interno ou externo; (b) estabelecer diretrizes de mix de produtos e correspondentes canais
de comercialização nos mercados externo e interno; (c) participar no estabelecimento das diretrizes de logística de
distribuição dos produtos da Companhia; (d) representar a Companhia junto a instituições de mercado no Brasil ou no
exterior; e (e) participar no estabelecimento e administração das diretrizes e políticas de hedge dos preços dos produtos
da Companhia. (vi) ao Diretor Vice-Presidente Industrial: (a) planejar e executar as atividades industriais da Companhia;
(b) zelar pela produção anual em quantidade e qualidade em função das necessidades comerciais, disponibilidade
agrícola de cana e capacidade industrial; (c) avaliar e priorizar os investimentos industriais, segundo as diretrizes de
investimento da Companhia, incluindo investimentos em tecnologia de processos, produtividade, energia e meioambiente; (d) desenvolver diretrizes e programas de pesquisa e desenvolvimento da Companhia; (e) elaborar, executar e
controlar o orçamento industrial em harmonia com o orçamento geral da Companhia; e (f) representar a Companhia junto
a orgãos de classe e instituições de tecnologia no Brasil ou no exterior. (vii) ao Diretor Vice-Presidente Agrícola: (a)
planejar e executar as atividades agrícolas da Companhia; (b) planejar e executar sistema de gestão agrícola com vistas
a fundação e manutenção de áreas para produção de cana-de-açúcar; (c) elaborar e executar plano de produção
agrícola e colheita visando suprir as necessidades industriais da Companhia através de cana própria ou adquirida junto a
terceiros, conforme orçamento geral; (d) pesquisar, desenvolver e monitorar experimentos agrícolas relativos a cana,
fertilizantes e defensivos agrícolas com a finalidade de melhorar os resultados da Companhia, bem como aumentar o
teor de açúcar da cana; (e) avaliar e priorizar propostas de investimentos relacionados a terras, máquinas, implementos
e novas tecnologias agrícolas; e (f) representar a Companhia em simpósios e encontros relacionados ao setor no que diz
respeito a atividade agrícola;
ARTIGO 25. O mandato dos diretores é de 2 (dois) anos, sendo permitida a reeleição. Adicionalmente ao disposto no
Artigo 14, os diretores são investidos nos seus cargos mediante a assinatura do termo lavrado em livro próprio, sendo
dispensada qualquer garantia de gestão.
Parágrafo único. Os diretores permanecerão em seus cargos até a posse de seus substitutos, exceto se de outra forma
deliberar o Conselho de Administração.
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ARTIGO 26. No caso de ausência ou impedimento temporário de qualquer dos Diretores, o Conselho de Administração
indicará o substituto interino de tal Diretor temporariamente ausente.
Parágrafo único. No caso de vacância de qualquer cargo de diretor, um novo membro deve ser eleito pela próxima
reunião do Conselho de Administração, que deve ocorrer no máximo 30 (trinta) dias após tal vacância. Para os fins deste
artigo, ocorre a vacância com a destituição, morte, renúncia, impedimento comprovado, invalidez ou ausência
injustificada por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.
ARTIGO 27. A representação ativa e passiva da Companhia, em juízo ou fora dele, deve ser exercida por: (i) 2 (dois)
diretores em conjunto, sendo um deles o Diretor Presidente: (a) nas assembléias gerais de acionistas e reuniões de
quotistas de sociedades das quais a Companhia seja ou venha a ser acionista ou quotista; e (b) nos atos ou operações
que criem obrigações para a Companhia ou exonerem terceiros de obrigações para com a Companhia, envolvendo valor
agregado superior a R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais) e inferior a R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais);
(ii) 2 (dois) diretores em conjunto, nos atos ou operações que criem obrigações para a Companhia ou exonerem terceiros
de obrigações para com a Companhia, envolvendo valor agregado inferior a R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais); e
(iii) 2 (dois) diretores em conjunto, sendo um deles o Diretor Presidente ou o Diretor Vice-Presidente Geral, mediante
prévia autorização do Conselho de Administração: nos atos ou operações que criem obrigações para a Companhia ou
exonerem terceiros de obrigações para com a Companhia, envolvendo valor agregado superior a R$60.000.000,00
(sessenta milhões de reais), nos termos do Artigo 22 deste Estatuto Social; (iv) quaisquer dois Diretores, em conjunto,
nos demais atos ou operações; e (v) procurador nomeado pela Companhia com poderes especiais e específicos, nos
atos ou operações especificados nos respectivos instrumentos de mandato, observados os limites e condições neles
contidos.
§1.º As procurações outorgadas pela Companhia devem ser assinadas por 2 (dois) diretores em conjunto, sendo um
deles o Diretor Presidente, e devem conter poderes específicos e prazo de vigência determinado, entendendo-se como
tal as procurações cuja vigência tem seu término expressamente vinculado à prática do ato ou operação para as quais
são especificamente outorgadas.
§2.º Sem prejuízo do disposto no parágrafo primeiro deste artigo 27, as procurações para fins judiciais, salvo revogação
expressa, são outorgadas pela Companhia pelo tempo de duração dos processos nelas especificados.
ARTIGO 28. A Diretoria deverá reunir-se sempre que convocada por qualquer dos diretores. As atas das reuniões devem
ser lavradas no Livro de Atas de Reuniões da Diretoria. A presença da maioria dos diretores constitui quorum para a
instalação das reuniões. Cada diretor tem direito a 1 (um) voto nas reuniões. As deliberações da diretoria serão válidas
se contarem com o voto favorável da maioria dos diretores presentes. Caso haja empate, caberá ao Diretor Presidente,
ou, na ausência deste, ao Diretor Vice-Presidente Geral, o voto de qualidade.
ARTIGO 29. São expressamente vedados, sendo nulos e ineficazes em relação à Companhia, os atos praticados por
conselheiros, diretores, procuradores ou funcionários, em negócios estranhos ao objeto social, neles incluídos a
prestação de fiança, aval, endosso ou quaisquer garantias não relacionadas ao objeto social ou contrários ao disposto
neste Estatuto Social.
- CAPÍTULO V CONSELHO FISCAL
ARTIGO 30. O Conselho Fiscal da Companhia, com as atribuições e poderes que a lei lhe confere, é composto de 3
(três) membros titulares e suplentes de igual número, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral, dentre pessoas
residentes no País, desde que preencham os requisitos legais para o cargo.
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§1º. O Conselho Fiscal funciona de maneira não permanente, instalando-se, apenas, quando assim decidir a Assembléia
Geral, obedecidas sempre as disposições previstas em lei e no presente Estatuto Social.
§2º. Os membros eleitos para compor o Conselho Fiscal, quando instalado, deverão subscrever o Termo de Anuência
dos Membros do Conselho Fiscal a que se refere o Regulamento do Novo Mercado.
- CAPÍTULO VI EXERCÍCIO SOCIAL, DISTRIBUIÇÕES E RESERVAS
ARTIGO 31. O exercício social da Companhia começa em 1º de abril e termina em 31 de março de cada ano. Ao final de
cada exercício social, serão levantadas as demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo, a serem
apresentadas ao Conselho de Administração e à Assembléia Geral. (Alterado na AGOE de 29.08.08)
ARTIGO 32. O lucro líquido do exercício terá a seguinte destinação: (i) 5% (cinco por cento) para a constituição da
reserva legal, até que ela atinja os limites fixados em lei; (ii) o necessário, quando for o caso, para a constituição da
reserva para contingências, nos termos do art. 195 da Lei nº 6.404/76; e (iii) o valor necessário para o pagamento do
dividendo mínimo obrigatório, que será de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado nos
termos do art. 202 da Lei nº 6.404/76.
Parágrafo único. O saldo remanescente, após atendidas as disposições contidas nos itens anteriores deste Artigo, terá a
destinação determinada pela Assembléia Geral de acionistas com base na proposta da administração, conforme o
disposto nos Artigo 176, parágrafo 3º e 196 da Lei das Sociedades por Ações, observadas as disposições contidas no
Artigo 134, parágrafo 4º da referida Lei. Caso o saldo das reservas de lucros ultrapasse o capital social, a Assembléia
Geral deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou, ainda, na
distribuição de dividendos adicionais aos acionistas.
ARTIGO 33. Por deliberação do Conselho de Administração, a Companhia pode pagar aos seus acionistas juros sobre o
capital próprio, os quais serão imputados ao dividendo obrigatório de que trata o artigo 32 acima, integrando tal valor o
montante dos dividendos distribuídos pela Companhia para todos os efeitos.
ARTIGO 34. A Companhia poderá levantar balanços semestrais ou em períodos menores e declarar, por deliberação do
Conselho de Administração, dividendos à conta do lucro apurado nesses balanços, por conta do total a ser distribuído ao
término do respectivo exercício, observadas as limitações previstas em lei. Os dividendos assim declarados constituem
antecipação do dividendo obrigatório a que se refere o artigo 32 acima.
§1º. Por deliberação do Conselho de Administração, a Companhia pode, até os limites legais, declarar dividendos à
conta de lucros acumulados ou reservas de lucros existentes no último balanço anual, semestral ou intermediário.
§2º. Os dividendos não vencem juros e se não reclamados por qualquer acionista no prazo de 3 (três) anos da data da
deliberação de sua distribuição reverterão em favor da Companhia.
- CAPÍTULO VII ALIENAÇÃO DE CONTROLE
ARTIGO 35. Nos termos do Regulamento do Novo Mercado, a alienação de ações de emissão da Companhia que
assegurem a um terceiro, ou a um grupo de terceiros sujeitos a controle comum ou vinculados por acordo de voto ou
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL
ainda representando o mesmo interesse, o poder efetivo de dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos
órgãos da Companhia, direta ou indiretamente, de fato ou de direito (“Poder de Controle”), tanto por meio de uma única
operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de
que o adquirente do controle se obrigue a efetivar, oferta pública de aquisição da totalidade das ações de emissão da
Companhia, detidas pelos demais acionistas (“OPA”), observando as condições e os prazos previstos na legislação
vigente e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário ao do acionista
controlador alienante.
ARTIGO 36. A OPA referida no artigo anterior também deverá ser realizada: (i) nos casos em que houver cessão
onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em
ações, que venha a resultar na alienação do Poder de Controle da Companhia; e (ii) em caso de alienação do Poder de
Controle do(s) acionista(s) controlador(es) da Companhia, sendo que, nesse caso, o ofertante ficará obrigado a declarar
à BOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação e anexar documentação que o comprove.
ARTIGO 37. Ainda nos termos do Regulamento do Novo Mercado, aquele que já detiver ações da Companhia e venha a
adquirir o Poder de Controle acionário, em razão de contrato particular de compra de ações celebrado com o(s)
acionista(s) controlador(es), envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a: (i) efetivar a OPA referida no
artigo 35 deste Estatuto Social; e (ii) ressarcir os acionistas dos quais tenha comprado ações em bolsa de valores nos 6
(seis) meses anteriores à data da alienação do controle da Companhia, devendo pagar a estes a eventual diferença
entre o preço pago ao acionista controlador alienante e o valor pago em bolsa de valores por ações da Companhia nesse
mesmo período, devidamente atualizado até o momento do pagamento.
ARTIGO 38. A Companhia não registrará qualquer transferência de ações para o comprador de Poder de Controle ou
aquele(s) que vier(em) a deter o Poder de Controle, enquanto esse(s) acionista(s) não subscrever(em) o Termo de
Anuência dos Controladores a que alude o Regulamento do Novo Mercado; Parágrafo único. Da mesma forma, nenhum
Acordo de Acionistas que disponha sobre o exercício do Poder de Controle poderá ser registrado na sede da Companhia
sem que os seus signatários tenham subscrito o Termo de Anuência dos Controladores referido no “caput” deste artigo.
- CAPÍTULO VIII CANCELAMENTO DE REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA
ARTIGO 39. Sem prejuízo das disposições legais e regulamentares, o cancelamento do registro de companhia aberta da
Companhia será precedido por oferta pública de aquisição de ações, a ser formulada pelo(s) acionista(s) controlador(es)
ou pela Companhia (“Ofertante”) tendo como preço mínimo, obrigatoriamente, o valor econômico apurado em laudo de
avaliação mediante utilização de metodologia reconhecida pela CVM ou com base em critérios que venham a ser
definidos por esta.
ARTIGO 40. O laudo de avaliação será elaborado por empresa especializada, com experiência comprovada e
independência quanto ao poder de decisão da Companhia, seus administradores e/ou acionista(s) controlador(es), além
de satisfazer os requisitos do parágrafo primeiro do artigo 8º da Lei nº 6.404/76, e conter a responsabilidade prevista no
parágrafo sexto do mesmo artigo.
§1º. A escolha da empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia é de
competência privativa da assembléia geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice,
devendo a respectiva deliberação ser tomada por maioria absoluta dos votos dos acionistas representantes das Ações
em Circulação presentes naquela assembléia, não se computando os votos em branco, que se instalada em primeira
convocação deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de
Ações em Circulação, ou que se instalada em segunda convocação poderá contar com a presença de qualquer número
de acionistas representantes das Ações em Circulação.
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL
§2º. Os custos incorridos com a elaboração do laudo serão arcados pelo Ofertante.
ARTIGO 41. Quando for informada ao mercado a decisão de se proceder ao cancelamento de registro de companhia
aberta, o Ofertante deverá informar o valor máximo por ação ou lote de cem ações pelo qual formulará a oferta pública. A
oferta pública ficará condicionada a que o valor apurado no laudo de avaliação não seja superior ao valor divulgado pelo
Ofertante. Se o valor econômico das ações, apurado na forma dos artigos 39 e 40, for superior ao valor informado pelo
Ofertante, a decisão referida neste artigo ficará automaticamente cancelada, exceto se o Ofertante concordar
expressamente em formular a oferta pública pelo valor econômico apurado, devendo o Ofertante divulgar ao mercado a
decisão que tiver adotado.
- CAPÍTULO IX SAÍDA DO NOVO MERCADO
ARTIGO 42. A saída da Companhia do Novo Mercado será aprovada em Assembléia Geral por acionistas representando
no mínimo mais da metade do capital social da Companhia e deverá ser comunicada à BOVESPA por escrito com
antecedência de 30 (trinta) dias. Parágrafo Único. Caso a saída da Companhia do Novo Mercado ocorra (i) para que os
valores mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para a negociação fora do Novo Mercado ou (ii) em
conseqüência de operação de reorganização societária na qual as ações da Companhia dela resultante não sejam
admitidas para negociação no Novo Mercado, o acionista controlador ou grupo de acionistas controladores deverão
efetivar oferta pública de aquisição de ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia pelo valor econômico
apurado na forma do Capítulo VIII deste Estatuto.
ARTIGO 43. A alienação do controle da Companhia que ocorrer nos 12 (doze) meses subseqüentes à sua saída do
Novo Mercado obrigará o acionista alienante que detiver controle da Companhia, conjunta e solidariamente com o
adquirente, a oferecer aos demais acionistas a aquisição de suas ações pelo preço e nas condições obtidas por tal
acionista alienante na alienação de suas próprias ações, devidamente atualizado na forma da legislação em vigor,
observando-se as mesmas regras aplicáveis às alienações de controle previstas no Capítulo VII deste Estatuto.
§ 1º. Se o preço obtido por tal acionista alienante na alienação a que se refere o caput deste artigo for superior ao valor
das ofertas públicas realizadas de acordo com as demais disposições previstas neste Estatuto Social e no Regulamento
do Novo Mercado, devidamente atualizado na forma da legislação em vigor, conjunta e solidariamente tal acionista e o
adquirente ficarão obrigados a pagar a diferença de valor apurado aos aceitantes da respectiva oferta pública, nas
mesmas condições previstas no caput deste artigo.
§2º. A Companhia e tal acionista alienante ficam obrigados a averbar no Livro de Registro de Ações da Companhia, em
relação às ações de propriedade de tal acionista, ônus que obrigue o comprador daquelas ações a estender aos demais
acionistas da Companhia, preço e condições de pagamento idênticos aos que forem pagos a tal acionista, em caso de
alienação, na forma prevista no caput e no parágrafo primeiro deste artigo.
- CAPÍTULO X DA LIQUIDAÇÃO
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL
ARTIGO 44. A Companhia não pode dissolver-se ou entrar em liquidação, salvo nos casos previstos em lei, competindo
à Assembléia Geral estabelecer o modo de liquidação e eleger, além do(s) liquidante(s), os membros do Conselho
Fiscal, que deverá funcionar no período de liquidação, fixando-lhes os poderes e remuneração.
- CAPÍTULO XI –
ARBITRAGEM
ARTIGO 45. A Companhia, seus acionistas, Administradores e os membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver,
por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em
especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei
6.404/76, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e
pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de
capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado, do Contrato de
Participação do Novo Mercado e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado, a ser conduzida
junto à Câmara de Arbitragem do Mercado instituída pela BOVESPA, de conformidade com o Regulamento da referida
Câmara”.
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19.02 - PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS
1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO DOS PEDIDOS
99
ENCOMENDAS NÃO ATENDIDAS
20/05/2009 09:41:17
3 - VALOR DOS PEDIDOS NO
ÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
4 - VALOR DOS PEDIDOS NO
PENÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
5 - VALOR DOS PEDIDOS NO
ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
0
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19.06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1
Ativo Total
1.01
3 - 30/04/2008
4 - 30/04/2007
5-
3.906.335
2.936.500
0
Ativo Circulante
825.883
581.798
0
1.01.01
Disponibilidades
39.124
80.392
0
1.01.01.01
Disponibilidades e Valores Equivalentes
1.01.01.02
Aplicações Financeiras
1.01.02
4.422
23.314
0
34.702
57.078
0
Créditos
111.446
56.898
0
1.01.02.01
Clientes
111.446
56.898
0
1.01.02.02
Créditos Diversos
0
0
0
1.01.03
Estoques
317.634
277.487
0
1.01.04
Outros
357.679
167.021
0
1.01.04.01
Adiantamentos a Fornecedores
132.116
124.184
0
1.01.04.02
Empresas Ligadas
161.325
22.267
0
1.01.04.03
IR e CS Diferidos
0
3.144
0
1.01.04.04
Outros Créditos
1.02
Ativo Não Circulante
1.02.01
64.238
17.426
0
3.080.452
2.354.702
0
Ativo Realizável a Longo Prazo
857.028
668.061
0
1.02.01.01
Créditos Diversos
777.678
599.790
0
1.02.01.01.01
Crédito de Ação Indenizatória
342.201
318.358
0
1.02.01.01.03
Certificados do Tesouro Nacional
128.325
104.318
0
1.02.01.01.04
Adiantamentos a Fornecedores
1.02.01.01.05
IR e CS Diferidos
1.02.01.02
63.001
0
0
244.151
177.114
0
Créditos com Pessoas Ligadas
0
10.591
0
1.02.01.02.01
Com Coligadas e Equiparadas
0
0
0
1.02.01.02.02
Com Controladas
0
0
0
1.02.01.02.03
Com Outras Pessoas Ligadas
1.02.01.03
Outros
1.02.02
Ativo Permanente
1.02.02.01
Investimentos
1.02.02.01.01
Participações Coligadas/Equiparadas
1.02.02.01.02
Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio
1.02.02.01.03
Participações em Controladas
1.02.02.01.04
Participações em Controladas - Ágio
1.02.02.01.05
Outros Investimentos
1.02.02.02
Imobilizado
1.02.02.03
Intangível
1.02.02.04
Diferido
20/05/2009 09:41:36
0
0
0
79.350
57.680
0
2.223.424
1.686.641
0
575.748
300.138
0
0
0
0
0
0
0
407.098
300.124
0
168.646
0
0
4
14
0
1.100.838
809.313
0
546.838
577.190
0
0
0
0
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19.06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2
Passivo Total
2.01
Passivo Circulante
2.01.01
Empréstimos e Financiamentos
2.01.02
Debêntures
2.01.03
Fornecedores
2.01.04
Impostos, Taxas e Contribuições
2.01.05
Dividendos a Pagar
2.01.06
Provisões
2.01.06.01
Ordenados e Salários a Pagar
2.01.07
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.01.08
Outros
2.01.08.01
IR e CS Diferidos s/ Reserva de Reaval.
2.01.08.02
Outras Obrigações
2.02
2.02.01
3 - 30/04/2008
4 - 30/04/2007
5-
3.906.335
2.936.500
0
760.243
474.286
0
13.804
13.362
0
0
0
0
81.333
55.581
0
60.739
76.109
0
0
0
0
43.585
36.339
0
43.585
36.339
0
522.465
261.385
0
38.317
31.510
0
5.486
5.486
0
32.831
26.024
0
Passivo Não Circulante
1.569.647
1.425.516
0
Passivo Exigível a Longo Prazo
1.569.647
1.425.516
0
2.02.01.01
Empréstimos e Financiamentos
473.671
437.740
0
2.02.01.02
Debêntures
55.069
55.069
0
2.02.01.03
Provisões
725.566
596.436
0
2.02.01.03.01
Provisão para Demandas Judiciais
565.187
537.906
0
2.02.01.03.02
Prov.p/ Desvalorização de Part.Societ.
160.379
58.530
0
2.02.01.04
Dívidas com Pessoas Ligadas
0
0
0
2.02.01.05
Adiantamento para Futuro Aumento Capital
0
0
0
2.02.01.06
Outros
315.341
336.271
0
2.02.01.06.01
Impostos, Taxas e Contribuições
243.119
247.229
0
2.02.01.06.02
IR e CS Diferidos s/ Rerserva de Reaval.
26.157
33.435
0
2.02.01.06.03
Outras Obrigações
46.065
55.607
0
2.02.02
Resultados de Exercícios Futuros
0
0
0
2.04
Patrimônio Líquido
1.576.445
1.036.698
0
2.04.01
Capital Social Realizado
1.356.162
660.520
0
2.04.02
Reservas de Capital
0
0
0
2.04.03
Reservas de Reavaliação
368.945
383.233
0
2.04.03.01
Ativos Próprios
296.947
311.235
0
2.04.03.02
Controladas/Coligadas e Equiparadas
71.998
71.998
0
2.04.04
Reservas de Lucro
0
0
0
2.04.04.01
Legal
0
0
0
2.04.04.02
Estatutária
0
0
0
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1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2.04.04.03
Para Contingências
0
0
0
2.04.04.04
De Lucros a Realizar
0
0
0
2.04.04.05
Retenção de Lucros
0
0
0
2.04.04.06
Especial p/ Dividendos Não Distribuídos
0
0
0
2.04.04.07
Outras Reservas de Lucro
0
0
0
2.04.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
(148.662)
(7.055)
0
2.04.06
Adiantamento para Futuro Aumento Capital
0
0
0
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3 -30/04/2008
4 -30/04/2007
5-
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19.07 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3 - 01/05/2007 a 30/04/2008 4 - 01/02/2007 a 30/04/2007 5 -
3.01
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
1.530.156
387.783
0
3.02
Deduções da Receita Bruta
(122.867)
(42.285)
0
3.03
Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços
1.407.289
345.498
0
3.04
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos
(1.251.779)
(256.965)
0
3.05
Resultado Bruto
155.510
88.533
0
3.06
Despesas/Receitas Operacionais
(391.777)
181.820
0
3.06.01
Com Vendas
(160.725)
(50.864)
0
3.06.02
Gerais e Administrativas
(56.077)
(54.462)
0
3.06.03
Financeiras
(80.660)
306.637
0
3.06.03.01
Receitas Financeiras
57.807
327.402
0
3.06.03.02
Despesas Financeiras
(138.467)
(20.765)
0
3.06.04
Outras Receitas Operacionais
3.06.05
Outras Despesas Operacionais
3.06.06
Resultado da Equivalência Patrimonial
3.07
Resultado Operacional
3.08
0
1.187
0
(92.368)
(19.773)
0
(1.947)
(905)
0
(236.267)
270.353
0
Resultado Não Operacional
4.799
363
0
3.08.01
Receitas
4.799
363
0
3.08.02
Despesas
0
0
0
3.09
Resultado Antes Tributação/Participações
(231.468)
270.716
0
3.10
Provisão para IR e Contribuição Social
4.402
(7.132)
0
3.11
IR Diferido
71.171
(89.901)
0
3.12
Participações/Contribuições Estatutárias
0
0
0
3.12.01
Participações
0
0
0
3.12.02
Contribuições
0
0
0
3.13
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
3.15
Lucro/Prejuízo do Período
(155.895)
173.683
0
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)
1.519.425
870.923
0
0,19942
0,00000
LUCRO POR AÇÃO (Reais)
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)
20/05/2009 09:41:40
(0,10260)
Pág:
150
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
USINA DA BARRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL
19.09.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/05/2007 A 30/04/2008 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO
5.01
Saldo Inicial
5.02
Ajustes de Exercícios Anteriores
5.03
3 - CAPITAL SOCIAL
4 - RESERVAS DE
CAPITAL
5 - RESERVAS DE
REAVALIAÇÃO
6 - RESERVAS DE
LUCRO
7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
ACUMULADOS
LÍQUIDO
660.520
0
383.233
0
(7.055)
0
0
0
0
0
0
Aumento/Redução do Capital Social
695.642
0
0
0
0
695.642
5.03.01
Aumento de Capital cfe. AGO de 03/12/07
695.642
0
0
0
0
695.642
5.04
Realização de Reservas
0
0
(14.288)
0
14.288
0
5.05
Ações em Tesouraria
0
0
0
0
0
0
5.06
Lucro/Prejuízo do Período
0
0
0
0
(155.895)
(155.895)
5.07
Destinações
0
0
0
0
0
0
5.08
Outros
0
0
0
0
0
0
5.09
Saldo Final
1.356.162
0
368.945
0
(148.662)
1.576.445
20/05/2009 09:41:42
1.036.698
Pág:
151
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 30/04/2008
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
USINA DA BARRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL
19.09.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/02/2007 A 30/04/2007 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO
3 - CAPITAL SOCIAL
4 - RESERVAS DE
CAPITAL
5 - RESERVAS DE
REAVALIAÇÃO
6 - RESERVAS DE
LUCRO
7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO
ACUMULADOS
LÍQUIDO
5.01
Saldo Inicial
1
0
0
0
0
1
5.02
Ajustes de Exercícios Anteriores
0
0
0
0
(7.908)
(7.908)
5.02.01
Ajuste por Mudança de Prática - IT 01/06
0
0
0
0
(7.908)
(7.908)
5.03
Aumento/Redução do Capital Social
660.519
0
387.463
0
(177.060)
870.922
5.03.01
Incorporação cfe. AGE de 28/02/2007
660.519
0
387.463
0
(177.060)
870.922
5.04
Realização de Reservas
0
0
(4.230)
0
4.230
0
5.05
Ações em Tesouraria
0
0
0
0
0
0
5.06
Lucro/Prejuízo do Período
0
0
0
0
173.683
173.683
5.07
Destinações
0
0
0
0
0
0
5.08
Outros
0
0
0
0
0
0
5.09
Saldo Final
660.520
0
383.233
0
(7.055)
1.036.698
20/05/2009 09:41:44
Pág:
152
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
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Legislação Societária
DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA
Introdução
Em dezembro de 2000, a BOVESPA deu início ao funcionamento de um segmento especial de negociação de ações
denominado Novo Mercado. Esse novo segmento tem como propósito atrair companhias abertas dispostas a fornecer
informações ao mercado e aos seus acionistas a respeito de seus negócios, adicionais ao que é exigido pela legislação,
e que se comprometem a adotar práticas de governança corporativa, tais como práticas diferenciadas de administração,
transparência e proteção aos acionistas minoritários.
As companhias que ingressam no Novo Mercado submetem-se, voluntariamente, a determinadas regras mais rígidas do
que as presentes na legislação brasileira. A adesão ao Novo Mercado se dá por meio da assinatura de contratos entre a
companhia, seus administradores e acionistas controladores e a BOVESPA, além da adaptação do estatuto da
companhia para as regras contidas no Regulamento de Listagem do Novo Mercado.
Ao assinar os contratos, as companhias devem adotar as normas e práticas do Novo Mercado. As regras impostas pelo
Novo Mercado visam a conceder transparência com relação às atividades e situação econômica das companhias ao
mercado, bem como maiores poderes para os acionistas minoritários de participação na administração das companhias,
entre outros direitos.
Composição do capital social
Apresentamos a seguir um resumo de determinadas disposições de nosso Estatuto Social, da Lei das Sociedades por
Ações e das normas e regulamentos da CVM e do Novo Mercado consideradas mais relevantes. Essa descrição não
pretende esgotar o assunto e caracteriza-se pela referência ao nosso Estatuto Social, à Lei das Sociedades por Ações e
às regras e regulamentos da CVM e do Novo Mercado. No Brasil, o Estatuto Social é o principal documento que rege
uma companhia. Tendo em vista que no dia útil imediatamente posterior à data de publicação do Anúncio de Início
nossas ações ordinárias serão listadas no Novo Mercado, não existem ações preferenciais emitidas. Portanto, esta
seção não se refere aos direitos estatutários conferidos aos detentores de ações preferenciais. Para cancelar nossa
listagem no Novo Mercado, devemos realizar uma oferta pública de aquisição de ações.
Geral
Atualmente, somos uma sociedade por ações de capital aberto, constituída de acordo com a legislação societária
brasileira.
Capital Social
Nosso Estatuto Social prevê um capital autorizado de R$4,5 bilhão, de modo que, por deliberação do Conselho de
Administração, nosso capital social poderá ser aumentado até esse limite independente de reforma estatutária, mediante
emissão de ações ordinárias. Qualquer aumento de capital que exceda o limite do capital autorizado deve ser aprovado
pelos acionistas em assembléia geral.
Em 30 de abril de 2008, nosso capital social era de R$2.935,3 milhões, equivalentes a 272.548.032 ações ordinárias
nominativas, escriturais e sem valor nominal, sendo o valor do capital social por ação equivalente a R$10,77.
Em 19 de setembro de 2008, o capital social passou a ser de R$3.815,3 milhões, representado por 327.548.032 ações
ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal.
Em 6 de março de 2009, o capital social passou a ser de R$3.819,7 milhões, representado por 328.284.884 ações
ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal.
20/05/2009 09:41:47
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153
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
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Legislação Societária
DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA
Histórico do Capital Social
Em 30 de abril de 2005, nosso capital social era de R$301 milhões, dividido em 318.520.380 ações ordinárias.
Em 31 de maio de 2005, nossos acionistas aprovaram, em assembléia geral, um aumento de capital por meio da emissão
de novas ações ordinárias, nominativas, as quais foram subscritas pela Tereos e pela Sucden e integralizadas, mediante a
conferência de ações representativas de 52,5% do capital social da FBA detidas pela Tereos e pela Sucden, que passaram
a ter uma participação, em conjunto, de 9,8% em nosso capital social e nós passamos a ter uma participação de 99,9% no
capital social da FBA.
Em 29 de julho de 2005, nossos acionistas aprovaram, em assembléia geral extraordinária, a cisão da Companhia, com
a transferência de nossa participação na Amaralina (empresa proprietária de parte das terras utilizadas por nós para o
cultivo de cana-de-açúcar) para nossos acionistas, o que causou uma redução em nosso capital social, de R$376,8
milhões para R$248,3 milhões.
Em 30 de agosto de 2005, em assembléia geral ordinária e extraordinária, os acionistas da Companhia aprovaram: (i)
Destinação de R$ 51,7 milhões de lucros acumulados para aumento de capital social, sem emissão de novas ações, que
passou a somar R$ 300 milhões; (ii) O grupamento de ações da Companhia na proporção de 8 ações antigas para uma
ação nova; e, (iii) Criação do regime de capital autorizado, com observância das disposições do Art. 168 da Lei 6.404/76,
no montante de R$ 1,5 bilhão.
Em 02 de setembro de 2005, a Companhia apresentou à Comissão de Valores Mobiliários-CVM pedido de registro de
distribuição pública primária (“Oferta”) de 16.046.510 ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, de
sua emissão, com a exclusão do direito de preferência dos seus atuais acionistas, nos termos do artigo 172, inciso I da
Lei no. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alterações posteriores e dentro do limite de capital autorizado previsto no
seu Estatuto Social. A Oferta foi realizada em mercado de balcão não organizado no Brasil, coordenada pelo Banco
Morgan Stanley Dean Witter S.A. e pelo Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston S.A., com a participação de
outras instituições financeiras autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro contratadas pelos Coordenadores e
sociedades corretoras membros da Bolsa de Valores de São Paulo contratadas pelos Coordenadores e,
simultaneamente, com esforços de colocação nos Estados Unidos da América para investidores institucionais
qualificados, residentes e domiciliados no exterior, definidos em conformidade com o disposto na Regra 144A do
Securities Act de 1933 dos Estados Unidos América e nos demais países (exceto nos Estados Unidos da América e no
Brasil), com base no Regulamento S editado pela Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos da
América, em ambos os casos em conformidade com os mecanismos de investimento regulados pelo Conselho Monetário
Nacional e pela CVM.
Em 13 de outubro de 2005, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a Distribuição Pública Primária de suas
ações.
Em 7 de novembro de 2005, a IFC comunicou à Companhia sua intenção de exercer sua opção de conversão com
relação ao valor de US$5.000 mil, que convertidos em 16 de novembro de 2005 totalizavam R$10,9 milhões do
desembolso referente ao “C loan”, no âmbito da presente Oferta, representando 228.750 ações ordinárias.
Em 18 de novembro de 2005, a Companhia emitiu 16.046.510 ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor
nominal, de sua emissão mediante oferta pública primária de ações, com a exclusão do direito de preferência dos seus
atuais acionistas, nos termos do artigo 172, inciso I da Lei no. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alterações
posteriores e dentro do limite de capital autorizado previsto no seu Estatuto Social. O preço de emissão das ações foi
fixado em processo de bookbuilding, em R$48,00 (quarenta e oito reais) por ação, e foi aprovado pelo Conselho de
Administração da Companhia. Da mesma forma, foi aprovado o aumento de capital, dentro do limite de capital
autorizado, no montante de R$770,2 milhões. Em 18 de novembro de 2005, foram iniciadas as negociações das ações
de emissão da Companhia na Bolsa de Valores de São Paulo, no nível diferenciado de governança corporativa
denominado Novo Mercado, sob o código CSAN3.
20/05/2009 09:41:47
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154
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
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Legislação Societária
DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA
Em 22 de novembro de 2005, o Conselho da Administração da Companhia autorizou a emissão do lote suplementar de
15% das ações inicialmente ofertadas, destinado exclusivamente a atender ao excesso de demanda constatado no
decorrer da Oferta. Assim, foram emitidas pela Companhia 2.406.976 ações ordinárias nominativas, escriturais, sem
valor nominal, ao preço unitário de emissão de R$48,00 (quarenta e oito), o que resultou em um novo aumento de capital
aprovado no montante de R$115,5 milhões.
Em 30 de abril de 2006, o capital social estava representado por 62.584.551.
Em 31 de agosto de 2006, em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, a Companhia aprovou o desdobramento das
ações representativas do capital social da Companhia (“split”), na proporção de 1 (uma) ação para cada 3 (três) ações
negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), passando a ser representado por 187.753.653 ações
ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal.
Em 20 de novembro de 2006, o Conselho de Administração aprovou por unanimidade o aumento do capital social da
Companhia, mediante a emissão de 1.132.707 novas ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, no
âmbito do Plano de Opção de compra de ações da Companhia, em razão do exercício de tal opção pelos executivos
elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação, fixado no termos do plano. Em razão da referida emissão de ações,
o capital social da Companhia passou de R$1.185,9 milhões representado por 187.753.653 ações ordinárias em 31 de
agosto de 2006 para R$1.192,7 milhões na presente data, representado por 188.886.360 ações ordinárias, escriturais e
sem valor nominal.
Em 30 de abril de 2007, nosso capital social era de R$1.192,7 milhões, totalmente subscrito e integralizado, dividido em
188.886.360 ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal.
Em 19 de novembro de 2007, o Conselho de Administração aprovou por unanimidade o aumento de capital social da
Companhia, mediante a emissão de 922.947 novas ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, no
âmbito do Plano de Opção de compra de ações da Companhia, em razão do exercício da referida opção pelos
executivos elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação, fixado nos termos do plano. Em razão da emissão de
novas ações, o capital social da Companhia passou de R$1.192,7 milhões representado por 188.886.360 ações
ordinárias em 20 de novembro de 2006 para R$1.198,3 milhões na presente data, representado por 189.809.307 ações
ordinárias nominativas.
Em 5 de dezembro de 2007, em Assembléia Geral Extraordinária, a Companhia aprovou o aumento de capital social no
montante de R$1.736,7 milhões, mediante a emissão de 82.700.000 novas ações ordinárias nominativas, escriturais e
sem valor nominal, para subscrição privada, ao preço de emissão de R$21,00 cada uma. Em razão da emissão de novas
ações, o capital social da Companhia passou de R$1.198,3 milhões representado por 189.809.307 ações ordinárias em
19 de novembro de 2007 para R$2.935,0 milhões na presente data, representado por 272.509.307 ações ordinárias
nominativas.
Em 11 de dezembro de 2007, a Companhia realizou Reunião do Conselho de Administração, na qual foi aprovado por
unanimidade dos acionistas, o aumento de capital social mediante a emissão de 38.725 novas ações ordinárias
nominativas, escriturais e sem valor nominal, no âmbito do “Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia”, em
razão do exercício da referida opção pelos executivos elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação, fixado nos
termos do plano. Em razão da emissão de novas ações, o capital social da Companhia passou de R$2.935,0 milhões
representado por 272.509.307 ações ordinárias para R$2.935,3 milhões na presente data, representado por 272.548.032
ações ordinárias nominativas.
Em 23 de janeiro de 2008 a Cosan comunicou o público o resultado do aumento de capital por subscrição privada
deliberada na AGE de 5 de dezembro de 2007.
A Cosan informou que o aumento de capital contou com expressiva adesão dos acionistas da Companhia, tendo os
acionistas minoritários contribuído com 64,1% dos seus direitos de subscrição totalizando 26.092.604 ações que
representaram R$547,9 milhões para a Companhia. A controladora Cosan Limited subscreveu 56.607.396 ações
equivalentes a R$1.188,7 milhões.
20/05/2009 09:41:47
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155
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Legislação Societária
DATA-BASE - 30/04/2008
50.746.577/0001-15
20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA
A Cosan Limited havia manifestado sua intenção de subscrever todas as sobras do aumento de capital quando da
realização da AGE, capitalizando na Cosan parte dos recursos obtidos no IPO em agosto de 2007. Os acionistas
minoritários que manifestaram interesse na subscrição das sobras puderam, junto com a Cosan Limited, aumentar sua
participação no capital da Companhia.
Com o resultado do aumento de capital e da subscrição das sobras, a Cosan Limited passou a deter 56,11 das ações
ordinárias da Cosan naquela data.
Em 18 de abril de 2008, a Cosan Limited anunciou a aceitação da totalidade das ações da Cosan de acionistas
habilitados à Oferta Pública Voluntária de Aquisição de Ações (“OPA”) por meio da permuta de BDRs e por Ações
Classe A de emissão da Cosan Limited. Após conclusão do leilão realizado nesta data, foram oferecidas para permuta
18.232.812 ações ordinária da Cosan, representativas de 6,7% do total de ações ordinárias. Como conseqüência da
OPA, a controladora Cosan Limited passou a deter 62,8% do total de ações ordinárias da Cosan.
Em 19 de setembro de 2008, em Reunião do Conselho de Administração, foi aprovado aumento de capital social no
montante de R$880,0 milhões, mediante a emissão de 55.000.000 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor
nominal, por subscrição privada, ao preço de emissão de R$16,00 cada uma. Em 22 de outubro de 2008, encerrou-se o
prazo para o exercício do direito de subscrição de capital, sendo que a controladora Cosan Limited subscreveu e
integralizou 54.993.482 ações ordinárias no montante de R$879,9 milhões, passando a deter 69,05% do capital social da
Cosan. Adicionalmente, os acionistas minoritários subscreveram e integralizaram 6.518 ações ordinárias, equivalentes
ao montante de R$104 mil. Ao final dessa operação, o capital social passou a ser representado por 327.548.032 ações
ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.
Em 6 de março de 2009, a Companhia realizou Reunião do Conselho de Administração, na qual foi aprovado por
unanimidade dos acionistas, o aumento de capital social mediante a emissão de 736.852 novas ações ordinárias
nominativas, escriturais e sem valor nominal, no âmbito do “Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia”, em
razão do exercício da referida opção pelos executivos elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação, fixado nos
termos do plano. Em razão da emissão de novas ações, o capital social da Companhia passou de R$3.815,3 milhões
representado por 327.548.032 ações ordinárias para R$3.819,8 milhões na presente data, representado por 328.284.884
ações ordinárias nominativas.
Objeto Social
Nosso objeto social, definido no artigo 3º do nosso Estatuto Social, consiste: (i) Na importação, exportação, produção e
comercialização de açúcar, álcool, cana-de-açúcar e demais derivados de tal produto agrícola; (ii) Na distribuição de
combustíveis em geral, e no comércio de produtos derivados do petróleo; (iii) Na exploração de postos de
abastecimento, na compra e venda de combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo; (iv) Nos serviços de logística,
portuária e de assessoria técnica, administrativa e financeira; (v) No transporte de toda espécie, de passageiros e
cargas, inclusive navegação interior e de travessia fluvial e lacustre; (vi) Na produção e comercialização de energia
elétrica, vapor vivo, vapor de escape e todos os derivados provenientes de co-geração de energia elétrica; (vii) Na
exploração agrícola e pastoril em terras próprias ou de terceiros; (viii) Na importação, exportação, manipulação,
comercialização, industrialização, guarda, serviços de carga e descarga de fertilizantes e demais insumos agrícolas; (ix)
Na administração, por conta própria ou de terceiros, de bens móveis e imóveis, podendo arrendar e dar em
arrendamento, receber e dar em parceria, alugar e locar móveis, imóveis e equipamentos em geral; (x) Na prestação de
serviços técnicos relativos às atividades antes mencionadas; e, (xi) Na participação no capital de outras sociedades.
20/05/2009 09:41:47
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Direitos das Ações Ordinárias
Cada ação ordinária confere ao respectivo titular direito a um voto nas assembléias gerais ordinárias e extraordinárias.
De acordo com o contrato que firmamos com a BOVESPA em 11 de outubro de 2005 para a listagem de nossas ações
no Novo Mercado, não podemos emitir ações sem direito a voto ou com direitos de voto restritos. Além disso, de acordo
com o nosso Estatuto Social e a Lei das Sociedades por Ações, é conferido aos titulares de ações ordinárias direito ao
recebimento de dividendos ou outras distribuições realizadas relativamente às ações ordinárias, na proporção de suas
participações no capital social. No caso de nossa liquidação, os acionistas receberão os pagamentos relativos a
reembolso do capital, na proporção da sua participação no nosso capital social, após o pagamento de todas as nossas
obrigações. Titulares de ações ordinárias têm o direito de subscrever e integralizar aumentos de capital, exceto em
situações específicas previstas na Lei das Sociedades por Ações e não estão obrigados a subscrever futuros aumentos
de nosso capital.
Assembléias Gerais
Nas assembléias gerais regularmente convocadas e instaladas nossos acionistas estão autorizados a decidir sobre
todos os negócios relativos ao nosso objeto social e a tomar todas as deliberações que julgarem convenientes aos
nossos interesses. Compete exclusivamente aos nossos acionistas aprovarem, na assembléia geral ordinária, as
demonstrações financeiras, deliberarem sobre a destinação do lucro líquido e a distribuição de dividendos relativos ao
exercício social imediatamente anterior. Nossos conselheiros são em regra eleitos em assembléias gerais ordinárias,
ainda que de acordo com a Lei das Sociedades por Ações eles possam ser eleitos em assembléia geral extraordinária.
Membros do conselho fiscal, na hipótese em que a sua instalação tenha sido solicitada por número suficiente de
acionistas, podem ser eleitos em qualquer assembléia geral.
Uma assembléia geral extraordinária pode ser realizada ao mesmo tempo que a assembléia geral ordinária. Compete
aos nossos acionistas decidir, exclusivamente em assembléias gerais sobre as seguintes matérias, dentre outras: (i) A
reforma do nosso Estatuto Social; (ii) Eleger e destituir os membros do Conselho de Administração; (iii) Fixar os
honorários globais dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, assim como a remuneração dos
membros do Conselho Fiscal se instalado; (iv) Atribuir bonificações em ações; (v) Decidir sobre eventuais
desdobramentos de ações; (vi) Aprovar programa de outorga de opção de compra ou subscrição de ações aos
administradores e empregados; (vii) Tomar anualmente as contas dos administradores, e deliberar sobre as
demonstrações financeiras por eles apresentadas; (viii) Deliberar, de acordo com proposta apresentada pela
administração, sobre a destinação do lucro do exercício e a distribuição de dividendos; (ix) Eleger o liquidante, bem
como o Conselho Fiscal que deverá funcionar no período de liquidação; (x) Deliberar sobre a saída do Novo Mercado da
Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA; (xi) Escolher a empresa especializada responsável pela determinação do
nosso valor econômico para fins das ofertas públicas previstas no Estatuto Social, entre as empresas indicadas pelo
Conselho de Administração; (xii) A emissão de debêntures conversíveis e/ou com garantia real; (xiii) A suspensão do
exercício dos direitos de acionista que deixou de cumprir obrigação prevista em lei ou em nosso Estatuto Social; (xiv) A
avaliação de bens através dos quais um acionista pretende subscrever ações do nosso capital social; (xv) A nossa
transformação em uma sociedade limitada ou qualquer outra forma prevista na legislação societária; (xvi) A nossa fusão,
incorporação em outra sociedade ou cisão; (xvii) A nossa dissolução e liquidação, e a eleição e destituição dos
liquidantes bem como a aprovação das contas por estes apresentadas; e, (xviii) A autorização para que nossos
administradores confessem nossa falência ou peçam nossa recuperação judicial ou extrajudicial.
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nem o nosso Estatuto Social nem tampouco deliberações adotadas por
nossos acionistas em assembléias gerais podem despojar os acionistas dos seguintes direitos: (i) O direito a participar
na distribuição dos lucros; (ii) O direito a participar, na proporção da sua participação no nosso capital social, na
distribuição de quaisquer ativos remanescentes na hipótese de nossa liquidação; (iii) O direito de preferência na
subscrição de ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição, exceto em determinadas
circunstâncias previstas na Lei das Sociedades por Ações; e, (iv) O direito a retirar-se de nossa Companhia nos casos
previstos na Lei das Sociedades por Ações.
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Quorum
Como regra geral, a Lei das Sociedade por Ações prevê que a assembléia geral será instalada, em primeira convocação,
com a presença de acionistas que detenham, pelo menos, 25% do capital social com direito a voto e, em segunda
convocação, com qualquer número de acionistas titulares de ações com direito a voto. Caso os acionistas tenham sido
convocados para deliberar sobre a reforma do nosso Estatuto Social, o quorum de instalação em primeira convocação
será de pelo menos dois terços das ações com direito a voto e, em segunda convocação, poderá instalar-se com
qualquer número de acionistas. De modo geral, a aprovação de acionistas que compareceram pessoalmente ou por
meio de procurador a uma assembléia geral, e que representem no mínimo a maioria das ações ordinárias, é necessária
para a aprovação de qualquer matéria, sendo que as abstenções não são levadas em conta para efeito deste cálculo. A
aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto é necessária, todavia, para a
adoção das seguintes matérias: (i) A redução do dividendo obrigatório; (ii) A mudança do objeto; (iii) A fusão ou
incorporação; (iv) A cisão; (v) A participação em um grupo de sociedades; (vi) A cessação do estado de liquidação; (vii) A
dissolução; (viii) A incorporação de nossas ações em outra sociedade, de modo a nos tornarmos uma subsidiária
integral; e, (ix) Saída do Novo Mercado.
Enquanto estivermos no Novo Mercado, não poderemos emitir ações preferenciais e, para sair do Novo Mercado,
deveremos realizar uma oferta pública.
Convocação
A Lei das Sociedades por Ações exige que todas as nossas assembléias gerais sejam convocadas mediante três
publicações no Diário Oficial do Estado de São Paulo, veículo oficial do Governo do Estado de São Paulo, bem como em
outro jornal de grande circulação, atualmente o jornal Valor Econômico e o Jornal de Piracicaba, sendo a primeira, no
mínimo, 15 dias antes da assembléia, em primeira convocação, e com oito dias de antecedência, em segunda
convocação. A CVM poderá, todavia, em determinadas circunstâncias, requerer que a primeira convocação para nossas
assembléias gerais de acionistas seja feita em até 30 dias antes da realização da respectiva assembléia geral.
Local da Realização da Assembléia Geral
Nossas assembléias gerais são realizadas em nossa sede, na Cidade de Piracicaba, Estado de São Paulo. A Lei das
Sociedades por Ações permite que nossas assembléias gerais sejam realizadas fora de nossa sede, nas hipóteses de
força maior, desde que elas sejam realizadas na Cidade de Piracicaba e a respectiva convocação contenha uma
indicação expressa e inequívoca do local em que a assembléia geral deverá ocorrer.
Competência para Convocar Assembléias Gerais
Compete, ordinariamente, ao nosso Conselho de Administração convocar as assembléias gerais, ainda que as mesmas
possa ser convocadas pelas seguintes pessoas ou órgãos: (i) Qualquer acionista, quando nossos administradores
retardarem, por mais de 60 dias, a convocação contida em previsão legal ou estatutária; (ii) Acionistas que representem
cinco por cento, no mínimo, do nosso capital social, caso nossos administradores deixem de convocar, no prazo de oito
dias, uma assembléia solicitada através de pedido que apresente as matérias a serem tratadas e esteja devidamente
fundamentado; (iii) Acionistas que representem cinco por cento, no mínimo, do nosso capital social quando nossos
administradores não atenderem, no prazo de oito dias, um pedido de convocação de assembléia que tenha como
finalidade a instalação do Conselho Fiscal; e, (iv)O conselho fiscal, caso nosso Conselho de Administração deixe de
convocar a assembléia geral ordinária sendo que o conselho fiscal poderá também convocar uma assembléia geral
extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes.
Legitimação e Representação
As pessoas presentes à assembléia geral deverão provar a sua qualidade de acionista e sua titularidade das ações com
relação às quais pretendem exercer o direito de voto.
Nossos acionistas podem ser representados na assembléia geral por procurador constituído há menos de um ano, que
seja nosso acionista, administrador ou advogado, ou ainda por uma instituição financeira. Fundos de investimentos
devem ser representados pelo seu administrador.
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Conselho de Administração
Eleição dos conselheiros
De acordo com o nosso Estatuto Social, nosso Conselho de Administração será composto de, no mínimo sete e, no
máximo, vinte membros. O número dos membros do Conselho de Administração será definido nas assembléias gerais de
acionistas pelo voto majoritário dos titulares de nossas ações ordinárias. A Lei das Sociedades por Ações e os regulamentos
da CVM permitem a adoção do processo de voto múltiplo para conselheiros, mediante requerimento por acionistas
representando, no mínimo, 5% do capital social com direito a voto. A porcentagem mínima poderá variar entre 5% e 10%,
dependendo do valor do capital social, conforme estabelecido pelos regulamentos da CVM. Em não sendo solicitada a
adoção do voto múltiplo, os conselheiros são eleitos pelo voto majoritário de acionistas titulares de nossas ações ordinárias,
presentes ou representados por procurador, sendo assegurado aos acionistas que detenham, individualmente ou em bloco,
pelo menos 15% de nossas ações ordinárias, o direito de indicar, em votação em separado, um conselheiro. Nossos
conselheiros são eleitos pelos nossos acionistas reunidos em assembléia geral ordinária para um mandato de um ano.
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada conselheiro deve ser titular de, pelo menos, uma ação de nossa
emissão. Nossos conselheiros não estão sujeitos à aposentadoria obrigatória por idade.
Operações de Interesse para os Conselheiros
A Lei das Sociedades por Ações proíbe os membros do conselho de administração de: (i) Fazer caridade usando os
ativos corporativos em nosso detrimento, bem como obter qualquer empréstimo ou emprestar os nossos ativos, ou usar
os nossos ativos, serviços ou créditos em benefício próprio ou beneficiar qualquer sociedade em que tenha interesse ou
terceiros, sem a prévia autorização, por escrito, da assembléia geral ou do Conselho de Administração; (ii) Graças à sua
posição, receber qualquer tipo de vantagem pessoal, direta ou indireta, de terceiros sem a autorização do estatuto ou da
assembléia geral; e, (iii) Tomar parte em qualquer transação em que seus interesses entrem em conflito com os nossos
interesses ou em decisões tomadas por outros conselheiros relacionadas ao assunto.
A remuneração dos conselheiros é determinada pelos acionistas.
Direito de Retirada e Resgate
Direito de Retirada
Qualquer acionista dissidente de certas deliberações tomadas em assembléia geral poderá retirar-se da nossa Companhia
mediante o reembolso do valor de suas ações com base no valor patrimonial de suas ações.
Segundo a Lei das Sociedades por Ações, os direitos de retirada do acionista podem ser exercidos nas seguintes
circunstâncias, entre outras: (i) A nossa cisão (nas circunstâncias específicas descritas abaixo); (ii) A redução do nosso
dividendo obrigatório; (iii) A mudança do nosso objeto social; (iv) A nossa fusão ou incorporação (nas circunstâncias
específicas descritas abaixo); (v) Nossa participação em um grupo de sociedades (como definido na Lei das Sociedades
por Ações) (nas circunstâncias específicas descritas abaixo); (vi) A incorporação de nossas ações em outra sociedade, de
modo a nos tornarmos uma subsidiária integral; (vii) Mudança na nossa forma societária; ou, (viii) Aquisição do controle
acionário de outra companhia por um preço que exceda certos limites permitidos pela lei.
A Lei das Sociedades por Ações estabelece, ainda, que a nossa cisão ensejará direito de retirada nos casos em que ela
ocasionar: (i) a mudança do nosso objeto social, exceto se o objeto social da sociedade resultante da cisão for idêntico
ao nosso (da sociedade cindida); (ii) a redução do dividendo obrigatório a ser pago aos nossos acionistas; ou (iii) a nossa
participação em um grupo de sociedades, conforme tal expressão é utilizada na Lei das Sociedades por Ações.
Nos casos de nossa fusão ou incorporação por outra companhia, ou participação em um grupo de sociedades (na forma
definida na Lei das Sociedades por Ações), nossos acionistas não terão direito de retirada caso suas respectivas ações
(i) tenham liquidez, ou seja, integrem o índice geral da BOVESPA ou outro índice de qualquer bolsa (conforme definido
pela CVM) e (ii) tenham dispersão, de forma que o acionista controlador, a sociedade controladora ou outras sociedades
sob controle comum detenham menos de 50% das ações da espécie ou classe objeto do direito de retirada.
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O direito de retirada deverá ser exercido no prazo de 30 dias, contado da publicação da ata da Assembléia Geral que
deu origem ao exercício de direito ao recesso. Adicionalmente, temos o direito de reconsiderar qualquer deliberação que
tenha ensejado direito de retirada nos 10 dias subseqüentes ao término do prazo de exercício desse direito, se
entendermos que o pagamento do preço do reembolso das ações aos acionistas dissidentes colocaria em risco nossa
estabilidade financeira.
Como regra geral, no caso do exercício do direito de retirada, os acionistas terão direito a receber o valor patrimonial de
suas ações, com base no último balanço aprovado pela Assembléia Geral. Se, todavia, a deliberação que ensejou o
direito de retirada tiver ocorrido mais de 60 dias depois da data do último balanço aprovado, o acionista poderá solicitar
levantamento de balanço especial em data que obedeça ao prazo de 60 dias, para avaliação do valor de suas ações.
Neste caso, devemos pagar imediatamente 80% do valor de reembolso calculado com base no último balanço aprovado
por nossos acionistas, e o saldo no prazo de 120 dias a contar da data da deliberação da Assembléia Geral.
Resgate
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nossas ações ordinárias podem ser resgatadas mediante determinação
dos acionistas em Assembléia Geral Extraordinária, observado o disposto em referida lei.
Registro de Nossas Ações
Nossas ações são mantidas sob a forma escritural junto ao Banco Itaú S.A.. A transferência de ações é realizada por
meio de um lançamento pelo Banco Itaú S.A. em seus sistemas de registro a débito da conta de ações do alienante e a
crédito da conta de ações do adquirente, mediante ordem por escrito do alienante ou mediante ordem ou autorização
judicial.
Direto de Preferência
Exceto conforme descrito a seguir, os nossos acionistas têm direito de preferência na subscrição de ações em qualquer
aumento de capital de acordo com a proporção de sua participação acionária, inclusive nas emissões de debêntures
conversíveis em ações e bônus de subscrição; mas na conversão desses títulos ou na outorga e no exercício de opções
de compra de ações, não haverá direito de preferência. Em conformidade com a lei brasileira, será facultado prazo de,
no mínimo, 30 dias contados da publicação do respectivo aviso aos acionistas para o exercício do direito de preferência.
Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, nossos acionistas poderão ceder seus direitos de preferência. A critério
do nosso Conselho de Administração, poderá ser excluído ou reduzido o direito de preferência nas emissões de ações,
debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores
ou subscrição pública ou permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos da lei, e dentro do
limite do capital autorizado.
Restrições à Realização de Determinadas Operações pelos Acionistas Controladores, Conselheiros e Diretores
Os nossos Acionistas Controladores, conselheiros, diretores e membros do nosso conselho fiscal, se instalado,
considerados pessoas com acesso a informações privilegiadas de acordo com os regulamentos dos títulos mobiliários
brasileiros, não devem negociar títulos mobiliários, inclusive derivativos com base nos títulos mobiliários nas seguintes
circunstâncias: (i) Anteriormente à divulgação ao público de qualquer ato ou fato relevante que diga respeito aos nossos
negócios; (ii) Na hipótese de nossa fusão, incorporação ou cisão de parte ou a totalidade de nossos ativos,
transformação ou ainda nossa reorganização societária; (iii) Durante o período de 15 dias anterior à divulgação das
demonstrações financeiras trimestrais ou anuais; e, (iv) Apenas com relação aos nossos Acionistas Controladores,
conselheiros e diretores, em caso de aquisição ou venda das ações por nós, ou aquisição ou venda das ações pela
companhia controladora ou coligada, ou outra companhia sob controle comum.
Restrições a Atividades Estranhas aos Interesses Sociais
Nosso Estatuto Social proíbe de estender ou outorgar qualquer financiamento ou garantia de qualquer tipo a terceiros
relacionada a operações que estejam fora de nosso objeto social.
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Arbitragem
Como parte da inclusão das nossas Ações no segmento de negociação do Novo Mercado, nós, os nossos Acionistas
Controladores, a administração e os membros do conselho fiscal, devemos submeter à arbitragem quaisquer conflitos ou
controvérsias relacionadas ao Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Segundo nosso Estatuto Social, quaisquer
conflitos que envolvam a Companhia ou os nossos Acionistas Controladores, a administração e os membros do conselho
fiscal em relação à aplicação das regras do Novo Mercado, da Lei das Sociedades por Ações, das leis e regulamentos
editados pelas autoridades brasileiras, dos regulamentos da BOVESPA e outras regras aplicáveis ao funcionamento do
mercado de capitais em geral, serão submetidos à arbitragem conduzida em conformidade com o Regulamento da
Câmara de Arbitragem do Mercado instituída pela BOVESPA.
Cancelamento do Registro de Companhia Aberta
O cancelamento do registro de companhia aberta só pode ocorrer caso o controlador ou a própria companhia realize
uma oferta pública de aquisição de todas as ações em circulação, sendo observados os seguintes requisitos: (i) O preço
oferecido pelas ações na oferta pública deve ser o valor justo dessas ações, conforme definido abaixo e nos termos da
Lei das Sociedades por Ações; e, (ii) Os acionistas titulares de mais de dois terços das ações em circulação tenham
concordado expressamente com a nossa decisão de cancelar o registro ou aceitado a oferta pública, sendo que, para
tanto, considera-se ações em circulação apenas aquelas cujos titulares tiverem concordado expressamente com o
cancelamento do registro ou se habilitado para o leilão de oferta pública.
A Lei das Sociedades por Ações define preço justo como sendo aquele apurado com base nos critérios, adotados de
forma isolada ou combinada, de patrimônio líquido contábil, de patrimônio líquido avaliado a preço de mercado, de fluxo
de caixa descontado, de comparação por múltiplos, de cotação das nossas ações no mercado ou com base em outro
critério aceito pela CVM.
Segundo o Regulamento do Novo Mercado e os termos de nosso Estatuto Social, o preço mínimo das ações em oferta
pública de aquisição de ações a ser efetuada para o cancelamento do registro de companhia aberta deverá corresponder
ao valor econômico apurado em laudo de avaliação elaborado por empresa especializada e independente, com
experiência comprovada, que será escolhida pela assembléia geral a partir de uma lista tríplice apresentada por nosso
Conselho de Administração, devendo a respectiva deliberação ser tomada por maioria absoluta de votos das ações em
circulação, não se computando os votos em branco.
É assegurada a revisão do valor da oferta, no caso de titulares de no mínimo 10% das ações em circulação no mercado
requererem aos nossos administradores que convoquem assembléia especial dos acionistas para deliberar sobre a realização
de nova avaliação pelo mesmo ou por outro critério, para efeito de determinação do nosso valor de avaliação. Tal requerimento
deverá ser apresentado no prazo de 15 dias da divulgação do valor da oferta pública, devidamente fundamentado. Os
acionistas que requisitarem a realização de nova avaliação, bem como aqueles que votarem a seu favor, deverão nos ressarcir
pelos custos incorridos, caso o novo valor seja inferior ou igual ao valor inicial da oferta. No entanto, caso o valor apurado na
segunda avaliação seja maior, a oferta pública deverá obrigatoriamente adotar esse maior valor.
Saída do Novo Mercado
Podemos, a qualquer momento, requerer o cancelamento da listagem das nossas ações no Novo Mercado, desde que tal
deliberação seja aprovada em assembléia geral por acionistas que representem a maioria das ações com direito a voto, e
desde que a BOVESPA seja informada por escrito com no mínimo 30 dias de antecedência.
Se decidirmos sair do Novo Mercado para que nossas ações sejam negociadas em outra bolsa, os Acionistas Controladores
deverão realizar oferta pública de aquisição de ações, no prazo de 90 dias, pelo valor econômico apurado, mediante
elaboração de laudo de avaliação por empresa especializada e independente, com experiência comprovada, que será
escolhida pela assembléia geral a partir de lista tríplice apresentada pelo nosso Conselho de Administração, devendo a
respectiva deliberação ser tomada por maioria absoluta de votos das ações em circulação, não se computando os votos em
branco.
Caso nossa saída do Novo Mercado ocorra em razão de cancelamento de registro de companhia aberta, os nossos
Acionistas Controladores deverão seguir os demais requisitos aplicáveis ao cancelamento de registro.
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O cancelamento da listagem das nossas ações no Novo Mercado não implica no cancelamento da negociação de
nossas ações na BOVESPA.
Na hipótese da nossa saída do Novo Mercado ocorrer em razão de reorganização societária, na qual a companhia
resultante não seja admitida para negociação no Novo Mercado, os nossos Acionistas Controladores deverão, no prazo
de 120 dias a contar da data em que tiver sido realizada a assembléia geral aprovando a referida reorganização, efetuar
oferta pública de aquisição de ações pertencentes aos demais acionistas da companhia, pelo valor econômico das
ações.
Caso o nosso controle seja alienado nos 12 meses subseqüentes à nossa saída do Novo Mercado, os Acionistas
Controladores alienantes e o comprador deverão oferecer aos demais acionistas, em conjunto e solidariamente, a
aquisição de suas ações pelo preço e nas condições obtidas pelos Acionistas Controladores alienantes, devidamente
atualizado.
Mediante o cancelamento da listagem dos valores mobiliários de nossa emissão no Novo Mercado, não poderemos
solicitar a listagem de valores mobiliários de nossa emissão no Novo Mercado pelo período de dois anos subseqüentes
ao cancelamento, a menos que ocorra uma mudança no nosso controle após o cancelamento.
Realização de Operações de Compra de Ações de nossa Própria Emissão
Nosso Estatuto Social autoriza nosso Conselho de Administração a aprovar a compra de ações de nossa própria
emissão. A decisão de comprar ações de nossa própria emissão para manutenção em tesouraria ou para cancelamento
não pode, entre outras coisas: (i) Resultar na redução do nosso capital social; (ii) Fazer com que seja necessária a
utilização de recursos maiores do que os lucros e as reservas cujas quantias possam ser distribuídas aos acionistas; (iii)
Criar, direta ou indiretamente, qualquer demanda, oferta ou condição do preço por ação artificial, ou utilizar-se de
qualquer prática injusta, como conseqüência de uma ação ou omissão; ou, (iv) Ser utilizada para a compra de ações
detidas por nossos Acionistas Controladores.
Não podemos manter em tesouraria mais do que 10% de nossas ações em circulação no mercado, incluindo as ações
detidas por nossas controladas e coligadas.
Qualquer compra de ações de nossa própria emissão deve ser realizada em bolsa, exceto se as ações somente
estiverem admitidas à negociação em mercado de balcão, e não pode ser feita por meio de operações privadas exceto
se previamente aprovada pela CVM. Podemos também comprar ações de nossa emissão na hipótese de deixarmos de
ser uma companhia aberta. Adicionalmente, podemos comprar ou emitir opções de compra ou de venda relacionadas às
ações de nossa emissão.
Divulgação de Informações
A partir do momento em que nos tornemos uma companhia aberta, passamos a atender às exigências relativas à
divulgação previstas na Lei das Sociedades por Ações e nos normativos expedidos pela CVM. Ainda, em função de
nossa listagem no Novo Mercado, passamos também a seguir as exigências relativas a divulgação contidas no
Regulamento do Novo Mercado.
Divulgação de Informações Eventuais e Periódicas
A Lei sobre Mercado de Valores Mobiliários estabelece que uma companhia aberta deve fornecer à CVM e à BOVESPA
determinadas informações periódicas, que incluem as informações anuais, as informações trimestrais e os relatórios
trimestrais da administração e dos auditores independentes. Esta legislação prevê também a obrigação de arquivarmos
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junto à CVM de acordos de acionistas e avisos de convocação de assembléias gerais, bem como as atas destas
assembléias entre outros documentos.
Além dos requisitos de divulgação da legislação societária e da CVM, devemos observar também os seguintes requisitos
de divulgação:
• No máximo seis meses após a obtenção de autorização para negociar no Novo Mercado, devemos apresentar
demonstrações financeiras consolidadas após o término de cada trimestre (excetuado o último) e de cada exercício
social, incluindo a demonstração de fluxo de caixa que deverá indicar, no mínimo, as alterações ocorridas no saldo de
caixa e equivalentes de caixa, segregados em fluxos operacionais, financiamento e investimentos;
• A partir da divulgação das demonstrações financeiras referentes ao segundo exercício após a obtenção de
autorização para negociar nossos valores mobiliários no Novo Mercado devemos, no máximo 4 meses após o
encerramento do exercício social: (i) divulgar demonstrações financeiras e demonstrações consolidadas de acordo com
os padrões internacionais U.S. GAAP ou IFRS, em reais ou dólares norte-americanos, que deverão ser divulgadas na
íntegra, no idioma inglês, acompanhadas do relatório da administração, das notas explicativas que informem, inclusive, o
lucro líquido e o patrimônio líquido apurados ao final do exercício, segundo os princípios contábeis utilizados no Brasil e
a proposta de distribuição ou outra destinação do lucro líquido, e parecer dos auditores independentes; ou (ii) divulgar,
em idioma inglês, a íntegra das demonstrações financeiras, relatório da administração e as notas explicativas,
preparadas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, acompanhadas de nota explicativa adicional que demonstre
a conciliação do resultado do exercício e do patrimônio líquido apurados segundo as práticas contábeis utilizadas no
Brasil e segundo U.S. GAAP ou IFRS, conforme o caso, evidenciando as principais diferenças entre os critérios
contábeis aplicados, e do parecer dos auditores independentes; e
• No máximo quinze dias após o prazo estabelecido pela Lei das Sociedades por Ações para divulgação das
informações trimestrais, devemos: (i) apresentar, na íntegra, as informações trimestrais traduzidas para o idioma inglês;
ou (ii) apresentar as demonstrações financeiras e demonstrações consolidadas de acordo com os padrões internacionais
U.S. GAAP ou IFRS, acompanhadas de relatório dos auditores independentes.
Informações Trimestrais
Em suas informações trimestrais, além das informações exigidas pela legislação aplicável, uma companhia listada no Novo
Mercado deve apresentar, também, após a obtenção de sua autorização para negociar no Novo Mercado, as seguintes
informações: (i) balanço patrimonial consolidado, demonstração de resultado consolidado e notas explicativas aos acionistas, caso
a companhia esteja obrigada a divulgar as demonstrações financeiras consolidadas ao final do exercício; (ii) informe da posição
acionária de todo aquele que detiver mais do que 5% do capital social da companhia, de forma direta ou indireta, até o nível da
pessoa física; (iii) informe da quantidade e características dos valores mobiliários de emissão da companhia de que os acionistas
controladores, os administradores e os membros do Conselho Fiscal sejam titulares, direta ou indiretamente; (iv) informe da
evolução da participação dos Acionistas Controladores, dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria e do Conselho
Fiscal em relação aos respectivos valores mobiliários, nos 12 meses imediatamente anteriores; (v) incluir a demonstração do fluxo
de caixa nas notas explicativas; e (vi) informe da quantidade de ações em circulação e sua porcentagem em relação ao total de
ações emitidas.
As informações referentes aos itens (iii), (iv) e (vi) acima devem também ser incluídas no relatório anual.
Divulgação das Negociação por Parte dos Acionistas Controladores, Conselheiro, Diretor ou Membro do
Conselho Fiscal
Nossos Acionistas Controladores, administradores e membros do conselho fiscal ou de qualquer outro órgão técnico ou
consultivo devem informar a nós para que possamos divulgar à CVM e à BOVESPA o número e tipo de valores
mobiliários de nossa emissão, de emissão de nossas controladas e companhias controladas, incluindo derivativos, que
são detidos por eles ou por pessoas próximas ligadas a eles, bem como quaisquer mutações nas suas respectivas
posições mensais. As informações relativas às movimentações de tais valores mobiliários (como, por exemplo, quantia,
preço e data de compra) devem ser fornecidas à CVM e à BOVESPA dentro do prazo de 10 dias a contar do final do
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mês em que tais movimentações ocorreram. Essas informações devem conter: (i) Nome e qualificação do comunicante;
(ii) Quantidade, preço, espécie e/ou classe, nos casos de ações movimentadas, ou características, no caso de outros
valores mobiliários; e, (iii) Forma de movimentação (transação privada, transação feita na bolsa de valores, etc.).
Nos termos da Instrução CVM nº 358 de 3 de janeiro de 2002, se um acionista ou qualquer pessoa ou entidade,
individualmente ou em um grupo de pessoas ou entidades que compartilham os mesmos interesses, aumentarem a sua
participação em nosso capital social em mais de 5% das nossas ações emitidas e em circulação, tal pessoa ou entidade
deverá nos fornecer, e à CVM e à BOVESPA, as seguintes informações: (i) Nome e qualificação do comunicante; (ii)
Quantidade, preço, espécie e/ou classe, nos casos de ações adquiridas, ou características, no caso de outros valores
mobiliários; (iii) Forma de aquisição (transação privada, transação feita na bolsa de valores, etc.); (iv) Razões e objetivo
da aquisição; (v) Informação sobre quaisquer acordos regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de
valores mobiliários de nossa emissão; e, (vi) Cotações médias dos valores mobiliários da espécie e/ou classe adquiridos,
nos últimos 90 dias, no âmbito da BOVESPA.
Divulgação de Ato ou Fato Relevante
De acordo com a Lei sobre Mercado de Valores Mobiliários devemos informar à CVM e à BOVESPA a ocorrência de
qualquer ato ou fato relevante que diga respeito aos nossos negócios. Devemos também publicar um aviso sobre tal ato
ou fato. Um ato ou fato é considerado relevante se influenciar o preço dos valores mobiliários de nossa emissão, a
decisão de investidores de negociar os valores mobiliários de nossa emissão ou a decisão de investidores de exercer
quaisquer direitos na qualidade de titulares de valores mobiliários de nossa emissão.
Em circunstâncias especiais, podemos submeter à CVM um pedido de tratamento confidencial com relação a um ato ou
fato relevante, quando nossos administradores entenderem que a divulgação geraria prejuízos a nós.
Negociação em Bolsas de Valores
As nossas ações ordinárias serão negociadas na BOVESPA, no Novo Mercado, a partir do primeiro dia útil seguinte à
data de publicação do Anúncio de Início. A BOVESPA é uma entidade sem fins lucrativos, de propriedade das corretoras
que dela são membros. As negociações na BOVESPA são realizadas pelas suas corretoras. Para mais informações
sobre a negociação na BOVESPA.
A CVM e a BOVESPA possuem autoridade para, discricionariamente, suspender as negociações das ações de emissão
de uma companhia aberta específica em determinadas circunstâncias.
A liquidação das operações realizadas na BOVESPA ocorrem três dias úteis após a data da negociação. A entrega e o
pagamento das ações são realizados por intermédio de câmara de compensação independente. A câmara de
compensação da BOVESPA é a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, ou CBLC. A CBLC é contraparte
central garantidora das operações realizadas na BOVESPA, realizando a compensação multilateral tanto para as
obrigações financeiras quanto para as movimentações de títulos. Segundo o Regulamento da CBLC, a liquidação
financeira é realizada através do Sistema de Transferência de Reservas do Banco Central. A movimentação de títulos é
realizada no sistema de custódia da CBLC. Tanto as entregas quanto os pagamentos têm caráter final e irrevogável.
Código de Ética
I - PALAVRA DO PRESIDENTE
A COSAN, desde sua fundação, tem muito claro os conceitos que norteiam a Companhia e que são primordiais para o
crescimento e desenvolvimento da organização. As ações fundamentadas no respeito, na ética e na transparência fazem
parte da filosofia de trabalho do Grupo e se tornaram premissas para o nosso sucesso e reconhecimento empresarial.
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Utilizando esta filosofia organizacional é que a COSAN transformou-se no maior grupo produtor e exportador de açúcar,
álcool e derivados da cana do mundo. Tudo isto é resultado de muita perseverança, estudo e visão de mundo, que só foi
possível porque esta é uma Companhia formada por profissionais polivalentes e visionários.
Este Código de Ética, que agora chega até vocês, representa a nossa maneira de enxergar o mundo, com respeito aos
nossos profissionais, investidores, à comunidade e ao meio ambiente.
Nele, destacamos a maneira como queremos trabalhar e ser vistos perante os diversos públicos; como uma Companhia
íntegra, que respeita de maneira igual empregados, acionistas, clientes, fornecedores, governo e toda a sociedade de
uma forma geral.
Neste contexto é indispensável valorizar os traços distintivos que constituem, em qualquer lugar e reconhecidamente, a
identidade da Companhia.
Com este Código, podemos reafirmar nossa posição e também aquilo que acreditamos e esperamos de nossos
empregados, pois somente de uma maneira responsável e respeitosa é que vamos alcançar resultados e conquistar os
nossos objetivos.
Rubens Ometto Silveira Mello
Diretor Presidente do Grupo COSAN
II – INTRODUÇÃO
Este Código reúne as normas que devem orientar as condutas em todas as empresas do Grupo COSAN.
Embora trate de uma grande variedade de práticas e procedimentos, as normas aqui contidas, não esgotam todas as
questões que possam surgir e, tampouco abrangem todas as situações que exijam decisões éticas, mas apontam os
princípios-chave de orientação que representam as políticas e estabelecem as condições de trabalho no Grupo COSAN.
A cultura da honestidade e da transparência será prestigiada em qualquer circunstância.
O compromisso com o mais elevado nível de conduta ética deverá ser difundido em todas as atividades do Grupo,
incluindo empregados, clientes, fornecedores, concorrentes, governo, acionistas e a sociedade de uma forma geral.
Todos os empregados, diretores e conselheiros, devem adotar e promover atitudes alinhadas a este Código.
Atos que possam violar as leis ou este Código de Ética, ainda que praticados sem dolo ou culpa, podem resultar em
consequências negativas tanto para o Grupo, quanto aos envolvidos.
A integridade é considerada um de nossos maiores valores éticos, se constituindo no alicerce de nossa reputação, o que
torna imperativa a adesão às regras deste Código e às Leis que estamos submetidos.
III - DIRECIONADORES EMPRESARIAIS DO GRUPO COSAN
III.1 - VISÃO
Ser a maior e mais rentável empresa do mundo no setor sucroalcooleiro, respeitando o ambiente e a vida humana.
III.2 - MISSÃO
Produzir energia de forma sustentada, por meio de fontes renováveis.
III.3 - VALORES
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Trabalho em equipe
Foco nos resultados
Inovação constante
Velocidade nas decisões
Desenvolvimento dos nossos colaboradores
IV - PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA
IV.1 - CONFLITO DE INTERESSES
O “conflito de interesses” ocorre sempre que os interesses particulares, de alguma maneira, interferem, ou até mesmo
parecem interferir, nos interesses da Companhia, inclusive suas subsidiárias e afiliadas.
Um “conflito de interesses” pode surgir, por exemplo, no momento em que um empregado, diretor ou conselheiro pratica
um ato, ou possui um interesse que dificulte seu trabalho de forma objetiva e eficiente. A recepção de benefícios
inapropriados em virtude do cargo do empregado, diretor ou conselheiro, podem gerar conflitos.
A adoção de princípios eticamente corretos é obrigação de empregados, diretores e conselheiros na condução dos
interesses do Grupo.
Situações que possam gerar um conflito de interesses, seja ele potencial ou real, entre os seus próprios e os interesses
do Grupo devem ser desestimulados por empregados, diretores e conselheiros.
Embora não seja possível relacionar todas as hipóteses que envolvam conflitos de interesses, citamos abaixo, de forma
exemplificativa, algumas situações que podem gerar um conflito de interesses: (i) Trabalhar para um concorrente, cliente
ou fornecedor enquanto estiver empregado pelo Grupo; (ii) Aceitar, de um concorrente, cliente ou fornecedor, presentes
de um valor acima daquilo que seria considerado modesto, ou receber descontos pessoais (caso tais descontos não
sejam os praticados ao público em geral), ou outros benefícios em virtude de seu cargo na Companhia; (iii) Competir
com a Companhia pela compra ou venda de bens, produtos, serviços ou outros interesses; (iv) Receber um empréstimo
ou garantia de uma obrigação em virtude de seu cargo na Companhia; (v) Direcionar negócios a um fornecedor que seja
possuído ou administrado, ou que empregue, um parente ou amigo; e, (vi) Contratar profissionais para se reportar
diretamente a um parente próximo (pais, filhos, irmãos, cônjuges, tios, cunhados e sobrinhos). Aos conselheiros,
presidente, vice-presidentes e diretores é vedada a contratação de familiares, em qualquer linha e grau de parentesco,
para fazerem parte do quadro de profissionais das empresas do Grupo.
As situações que possam envolver um conflito de interesses nem sempre são óbvias ou de fácil solução, devendo os
atos que resultem em desconforto, serem reportados ao Canal de Ética.
Constatada a existência de um conflito de interesses real ou aparente entre o relacionamento ou atividades pessoais e
as profissionais de um empregado, diretor ou conselheiro, estes deverão dar ao fato, tratamento ético e em
conformidade com as disposições deste Código.
IV.2 - QUALIDADE DE DIVULGAÇÕES PÚBLICAS
A Companhia tem a responsabilidade de comunicar-se efetivamente com os acionistas, para que estes recebam
informações completas e precisas, em todos os aspectos substanciais sobre a condição financeira e os resultados das
operações do Grupo.
Os relatórios e documentos registrados ou apresentados à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos e do
Brasil, bem como as demais comunicações públicas devem incluir informações completas, justas, precisas, oportunas e
compreensíveis.
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IV.3 - CONFORMIDADE COM AS LEIS, NORMAS E REGULAMENTOS
Todas as ações devem ser conduzidas com alto grau de comprometimento, em plena conformidade com a legislação,
normas e regulamentos aplicáveis.
Nenhum empregado, diretor ou conselheiro do grupo deve praticar atos ilegais ou antiéticos, ou instruir outros a fazê-los.
As dúvidas sobre a aplicação de qualquer lei, norma ou regulamento serão esclarecidas pelo Departamento Jurídico.
Práticas contrárias à legislação vigente deverão ser reportadas ao Canal de Ética.
IV.4 - PARTES RELACIONADAS
Manter a transparência em todas as nossas transações e realizá-las de acordo com as melhores práticas demercado é o
compromisso do Grupo, e, para isso, as operações compartes relacionadas dependerão, para sua contratação de
consulta prévia ao Departamento Jurídico e à Diretoria.
IV.5 - CONFORMIDADE COM ESTE CÓDIGO E REPORTE DE QUALQUER COMPORTAMENTO ILEGAL OU
ANTIÉTICO
As disposições deste Código devem ser cumpridas por todos os empregados, diretores e conselheiros.
O Código será rigorosamente observado e as violações serão tratadas imediatamente, adotando-se ação corretiva e/ou
disciplinar sustentada em princípios pedagógicos, que poderá resultar na demissão ou destituição do cargo dos
empregados, diretores ou conselheiros envolvidos.
Ações que importem em violação do Código, fundadas em comportamento ilícito devidamente apurado e comprovado,
serão reportadas à autoridade competente.
As situações que envolvam uma violação da ética ou de leis, normas e regulamentos, ou deste Código, pelas próprias
características poderão exigir a adoção de diferentes critérios de avaliação e julgamento.
Todas as questões ou preocupações relativas à violação da ética, leis, normas, regulamentos contábeis, de controles
internos, de auditoria ou deste Código, devem ser, imediatamente, comunicadas ao Canal de Ética.
As comunicações serão investigadas e notificadas ao Conselho de Administração, se a gravidade assim justificar.
Todos os empregados, diretores e conselheiros são estimulados a reportar imediatamente, possíveis violações, mesmo
aquelas praticadas de boa-fé que não serão excluídas do processo de investigação.
Não serão admitidas retaliações motivadas em função de denúncia de conduta inadequada praticada de boa-fé.
Todos devem cooperar com as investigações internas que versem sobre comportamento antiético.
A comunicação aberta sobre questões e preocupações, sem o temor de atos discriminatórios é vital para a
implementação bem sucedida deste Código.
IV.6 - ISENÇÕES E ALTERAÇÕES
Quaisquer isenções, inclusive as implícitas, das disposições deste Código para diretores executivos ou conselheiros,
somente serão concedidas pelo Conselho de Administração e serão devidamente divulgadas aos acionistas.
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IV.7 - NEGOCIAÇÃO COM INFORMAÇÕES INTERNAS
Todas as informações não-públicas devem ser consideradas informações internas e seu uso é proibido para negociar
valores mobiliários ou para a obtenção de vantagens pessoais.
A utilização de informações não-públicas para negociação de valores mobiliários ou mesmo “dicas” a familiares, amigos
ou qualquer outra pessoa, é ilegal.
A Companhia divulga pelo site de relações com investidores, a Política de Negociações de Valores Mobiliários adotada
pelo Grupo para que todos com ela possam se familiarizar. O Departamento de Relações com Investidores esclarecerá
todas as dúvidas sobre a qualificação mínima para se comprar ou vender valores mobiliários.
IV.8 - PROTEÇÃO DE INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS E EXCLUSIVAS
As informações confidenciais e exclusivas geradas e coletadas em nosso negócio se constituem um valioso ativo à
Companhia.
Para a continuidade do crescimento contínuo e para fortalecimento de nossa capacidade de competir, as informações
exclusivas devem ser mantidas em rígido sigilo, salvo se a divulgação for autorizada pela Direção da Companhia ou
exigida por Lei.
Entre as informações exclusivas incluem-se todas as informações não-públicas que possam ser úteis para concorrentes
ou que possam ser prejudiciais ao Grupo, aos seus clientes ou fornecedores, se divulgadas.
A propriedade intelectual, segredos comerciais, marcas registradas e direitos autorais, assim como negócios, pesquisas,
planos de novos produtos, objetivos e estratégias, registros, bancos de dados, dados sobre salários e benefícios,
informações médicas de empregados, listas de clientes, empregados, fornecedores e quaisquer informações financeiras
ou de preços não-publicadas, serão prioritariamente protegidas.
O uso ou a distribuição não autorizada de informações exclusivas viola a política empresarial e pode ser considerada
ilegal.
Esse uso ou distribuição pode resultar em consequências negativas, tanto para a Companhia, quanto para os indivíduos
envolvidos, incluindo ações judiciais e disciplinares.
É exigido dos empregados, diretores e conselheiros o respeito ao direito de propriedade de outras empresas e suas
informações exclusivas.
A obrigação de proteger as informações exclusivas e confidenciais da Companhia não termina com a solução contratual,
cabendo ao retirante devolvê-las integralmente.
IV.9 - PROTEÇÃO E USO ADEQUADO DOS ATIVOS DA COMPANHIA
É de responsabilidade dos empregados, diretores e conselheiros a proteção dos ativos do grupo, contra a perda, roubo e
mau uso dos mesmos, por afetarem diretamente a lucratividade empresarial.
Qualquer suspeita de violação à proteção dos ativos deve ser comunicada pelo Canal de Ética.
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Os equipamentos, veículos, suprimentos e recursos eletrônicos (incluindo hardware, software e respectivos dados), são
essenciais à condução dos negócios e só podem ser utilizados para tal finalidade, de acordo com as diretrizes definidas
pela Companhia.
IV.10 - OPORTUNIDADES CORPORATIVAS
É vedado aos empregados, diretores ou conselheiros tomarem para si oportunidades comerciais que possam surgir pelo
uso de bens, informações ou cargos corporativos.
Nenhum empregado, diretor ou conselheiro poderá fazer uso de bens, informações ou cargos corporativos para ganhos
pessoais, sendo-lhe proibido competir com a Companhia.
A concorrência com a empresa pode envolver o engajamento na mesma linha de negócios, ou qualquer situação em que
o empregado, diretor ou conselheiro tire daquela, oportunidades de vendas, compras de bens, produtos, serviços ou
participações.
IV.11 - TRATAMENTO JUSTO
O empregado, diretor e conselheiro devem tratar de forma justa, clientes, fornecedores, concorrentes, o público e
qualquer pessoa em todas as ocasiões e de acordo com as práticas éticas.
Não se tolerará a manipulação, acobertamento, abuso de informação privilegiada, declaração falsa de fatos substanciais
ou qualquer outra prática de tratativa para a obtenção de vantagem injusta.
Nenhum suborno, propina ou outro pagamento semelhante, de forma alguma, deve ser efetuado, direto ou
indiretamente, a qualquer pessoa para fins de se obter ou manter negócios, ou de se obter quaisquer outros atos
favoráveis.
A Companhia e o empregado, diretor ou conselheiro envolvidos em atos considerados como tratamento injusto poderão
estar sujeitos à ação disciplinar e possível responsabilidade civil ou criminal.
Presentes e entretenimento a colaboradores não governamentais, desde que ocasionais e no âmbito comercial, por
ocasião de discussões de negócios ou no desenvolvimento de relações comerciais, são geralmente considerados
adequados na condução dos negócios do Grupo, contudo, esses presentes devem ser dados com pouca freqüência e
seu valor deve ser modesto e de acordo com práticas usuais.
Presentes ou entretenimento, em qualquer forma, que possam resultar em expectativa de obrigação pessoal não devem
ser oferecidos ou aceitos.
Práticas que são consideradas aceitáveis em ambientes comerciais podem ser proibidas por lei ou pelas políticas que
regem empregados de governos locais ou nacionais, portanto, nenhum presente ou entretenimento comercial de
qualquer espécie pode ser oferecido a qualquer empregado governamental sem a aprovação prévia do Departamento
Jurídico e da Diretoria responsável.
Exceto em determinadas circunstâncias limitadas, a Lei de Práticas Corruptas no Exterior norte-americana (a “FCPA”)
proíbe presentear com qualquer coisa de valor, direta ou indiretamente, qualquer “autoridade estrangeira” para fins de se
obter ou manter negócios.
Em caso de dúvida quanto a um pagamento ou presente contemplado violar a FCPA, contate o Departamento Jurídico
antes de tomar qualquer medida.
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20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA
IV.12 - AMBIENTE DE TRABALHO
As políticas do Grupo para recrutamento, promoção e manutenção de empregados proíbem a discriminação por
qualquer critério vedado por lei, inclusive, entre outros, raça, sexo e religião.
As políticas destinam-se a assegurar que todos os empregados sejam tratados, e tratem uns
aos outros, com igualdade, justiça, respeito e dignidade.
Não serão toleradas condutas que envolvam discriminação ou assédio.
As relações de ambiente de trabalho estão alinhadas com os valores do Grupo e de acordo com
as normas e legislações vigentes.
O Grupo repugna e proíbe a utilização de mão-de-obra infantil e o trabalho de menor de 16 anos, salvo contratação
especial do “menor aprendiz” (assim considerado a partir de 14 até 18 anos, na forma da legislação especial aplicável).
A Companhia está comprometida em manter um ambiente de trabalho saudável, seguro e produtivo a todos
empregados, prestadores de serviços ou qualquer pessoa presente em suas dependências.
É vedado o trabalho sob o efeito de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas, por ser considerado altamente prejudicial à
saúde, segurança e produtividade.
Os envolvidos com a utilização ou posse de drogas ou bebidas alcoólicas, mesmo que fora das dependências da
Companhia, são encorajados a procurar auxílio junto ao departamento de serviço social para atendimento especializado.
IV.13 - CONFORMIDADE COM AS LEIS ANTITRUSTE
As leis antitrustes proíbem acordos entre concorrentes em questões como preços, condições de venda aos clientes e
alocação de mercados ou consumidores.
Tais leis podem ser muito complexas e suas violações podem sujeitar a Companhia e seus empregados a sanções
criminais, incluindo multas, prisão e responsabilidade civil.
Em caso de dúvidas, consulte o Departamento Jurídico.
IV.14 - CONTRIBUIÇÕES E ATIVIDADES POLÍTICAS
Contribuições políticas efetuadas pela Companhia ou em seu nome, e quaisquer solicitações de contribuições políticas
de qualquer espécie, devem ser efetuadas em conformidade com as políticas do Grupo e com a legislação.
Esta política se aplica exclusivamente ao uso dos ativos da Companhia e não visa desencorajar ou evitar que
empregados, diretores ou conselheiros efetuem contribuições políticas ou se envolvam em atividades políticas em seus
próprios nomes.
Ninguém será reembolsado, direta ou indiretamente, pela Companhia por contribuições políticas pessoais.
IV.15 - MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA
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20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA
Os negócios do Grupo serão conduzidos em conformidade com todas as leis e regulamentos ambientais e de saúde e
segurança no local de trabalho.
A Companhia se empenha em fornecer um ambiente de trabalho seguro e saudável aos empregados e em evitar um
impacto adverso e danos ao meio ambiente e às comunidades nas quais conduzem seus negócios.
Alcançar esse objetivo é responsabilidade de todos os diretores, conselheiros e empregados.
IV.16 - NEGOCIAÇÕES COM A COMUNIDADE
É o compromisso da Companhia atuar com responsabilidade e reconhecer os benefícios mútuos de se envolver e
construir relacionamentos com as comunidades nas quais atuamos. 12
Em qualquer lugar que o Grupo atue existe o empenho em fazer uma contribuição positiva e significativa à comunidade
local e em assegurar a distribuição de uma parcela justa de benefícios a todas as partes afetadas por essas atividades,
inclusive a comunidade local.
Todos os empregados são incentivados fortemente a desempenhar um papel positivo na comunidade.
IV.17 - NEGOCIAÇÃO COM TERCEIROS
A aplicação das normas deste Código é obrigatória na realização de qualquer negociação.
Proíbe-se a contratação de terceiros para praticar qualquer ato proibido por lei ou por este Código e, portanto, deve-se
evitar fazer negócios com terceiros que intencional e continuamente violam a lei ou as normas deste Código.
IV.18 - PRECISÃO DOS REGISTROS FINANCEIROS DA SOCIEDADE
A Companhia mantém os mais altos padrões em todas as questões relativas à contabilidade, aos controles financeiros,
ao reporte interno e à tributação.
Todos os livros, registros e contas financeiras devem refletir com precisão as operações e os eventos, e estar em
conformidade com os princípios contábeis exigidos e com os sistemas de controles internos do Grupo.
Os registros não devem ser distorcidos de qualquer maneira para esconder, disfarçar ou alterar a posição financeira real
da Sociedade.
IV.19 - MANUTENÇÃO DE REGISTROS
Todos os registros comerciais e comunicações do Grupo devem ser claros, verdadeiros e precisos.
Os empregados, diretores e conselheiros devem evitar exageros, conjeturas, conclusões legais, observações ou
caracterizações depreciadoras de pessoas e empresas.
A regra se aplica a todos os tipos de comunicações, inclusive e-mails e notas ou memorandos “informais”.
Os registros devem ser sempre tratados de acordo com as políticas de manutenção de registros do Grupo.
Surgindo a incerteza quanto a manter ou não um documento, ele deverá consultar o Departamento Jurídico antes de
adotar qualquer postura.
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20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
GRUPO COSAN
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21.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS
Em RCA realizada em 15 de abril de 2009, ficou aprovado:
Eleição do Sr.Sylvio Ricardo Pereira de Castro como Conselheiro de Administração para ocupar o cargo vago em
função da renúncia do Marcelo de Souza Scarcela Portela, manifestada no dia 6 de março de 2009
As principais alterações no documento, foram como segue:
Quadro 02.01 – Composição Atual do Conselho de Administração, Fiscal e Diretoria; e,
Quadro 02.02 – Experiência Profissional e Formação Acadêmica de Cada Conselheiro (Administração e Fiscal) e Diretor.
*****
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Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
ÍNDICE
GRUPO QUADRO
DESCRIÇÃO
PÁGINA
01
01
IDENTIFICAÇÃO
1
01
02
SEDE
1
01
03
DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS
1
01
04
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
2
01
05
REFERÊNCIA / AUDITOR
2
01
06
CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
2
01
07
CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS
3
01
08
PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS
3
01
09
JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES
3
01
10
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
3
02.01
01
COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
4
02.01
02
COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL
5
02
02
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADM. E FISCAL) E
6
03
01
EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL
13
03
02
POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES E ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
14
03
03
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
15
04
01
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
47
04
02
CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
48
04
03
BONIFICAÇÃO/DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
49
04
04
CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO
50
04
05
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO
50
05
01
AÇÕES EM TESOURARIA
51
05
02
PARTES BENEFICIÁRIAS, BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO OU OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES
52
06
01
PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS
53
06
03
DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL
54
06
04
DIVIDENDO OBRIGATÓRIO
54
07
01
REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO
55
07
02
PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
55
07
03
PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
56
09
01
BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
57
09
02
CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
61
09
03
PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS
75
10
01
PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS
76
10
02
MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES
77
10
03
CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS
78
11
01
PROCESSO DE PRODUÇÃO
79
11
02
PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
84
11
03
POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
88
12
01
PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
89
13
01
PROPRIEDADES
90
14
01
PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS
94
20/05/2009 09:42:23
Pág:
174
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/04/2008
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Legislação Societária
Reapresentação Espontânea
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
01983-6
COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO
50.746.577/0001-15
ÍNDICE
GRUPO QUADRO
PÁGINA
DESCRIÇÃO
14
02
INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
14
03
OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
108
14
05
PROJETOS DE INVESTIMENTO
127
15
01
PROBLEMAS AMBIENTAIS
129
16
01
AÇÕES JUDICIAIS
132
17
01
OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
133
18
01
ESTATUTO SOCIAL
134
95
USINA DA BARRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL
PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS
146
06.01
BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO
147
19
06.02
BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO
148
19
07
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
150
19
09.01
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/05/2007 A 30/04/2008
151
19
09.02
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/02/2007 A 30/04/2007
152
20
01
INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA
153
21
01
DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS
173
19
02
19
20/05/2009 09:42:23
Pág:
175