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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 019836 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50746577000115 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 6 - NIRE 7 - SITE 35300177045 www.cosan.com.br 8 - DATA DE CONSTITUIÇÃO DA CIA 9 - DATA DE REGISTRO DA CIA NA CVM 26/10/2005 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO BAIRRO COSTA PINTO - S/Nº COSTA PINTO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 13411-900 PIRACICABA 6 - DDD 7 - TELEFONE 19 5 - UF SP 8 - TELEFONE 3403-2000 11 - DDD 19 9 - TELEFONE - - 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 3403-2128 3403-2129 10 - TELEX - 15 - E-MAIL [email protected] 01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS ATENDIMENTO NA EMPRESA 1 - NOME LUIZ FELIPE JANSEN MELLO 2 - CARGO GERENTE DE RELAÇÕES C/ INVESTIDORES 3 - ENDEREÇO COMPLETO 4 - BAIRRO OU DISTRITO AV. JUSCELINO KUBITSCHEK, Nº 1726 - 6º ANDAR - CONJS. 61 E 63 - ED.SPÁZIO JK VILA OLÍMPIA 5 - CEP 6 - MUNICÍPIO 04546-000 SÃO PAULO 9 - TELEFONE 8 - DDD 11 3897-9797 13 - DDD 11 14 - FAX 3897-9798 7 - UF SP 10 - TELEFONE 11 - TELEFONE - - 15 - FAX 16 - FAX - - 12 - TELEX 17 - E-MAIL [email protected] AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA 18 - NOME BANCO ITAÚ SA 19 - CONTATO JOSÉ NILSON CORDEIRO 20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO PRAÇA ALFREDO EGYDIO DE SOUZA ARANHA, Nº 100, TORRE ITAUSA PQ. JABAQUARA 22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 04344-902 SÃO PAULO 25 - DDD 26 - TELEFONE 11 5029-7780 30 - DDD 31 - FAX 11 5019-1114 24 - UF SP 27 - TELEFONE 32 - FAX - 28 - TELEFONE 29 - TELEX 33 - FAX - 34 - E-MAIL 20/05/2009 09:36:55 Pág: 1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS 35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 01 37- UF SÃO PAULO SP 38 - DDD 11 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE 3897-9797 - 02 - - 03 - - 04 - - 01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME MARCELO EDUARDO MARTINS 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO AV. JUSCELINO KUBITSCHEK, Nº 1726 - 6º ANDAR - CONJS. 61 E 63 - ED.SPÁZIO JK VILA OLÍMPIA 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 04546-000 SÃO PAULO 7 - DDD 6 - UF SP 8 - TELEFONE 11 9 - TELEFONE 3897-9797 - 13 - FAX 12 - DDD 11 10 - TELEFONE - 14 - FAX 3897-9798 11 - TELEX 15 - FAX - - 16 - E-MAIL [email protected] 17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF SIM 084.530.118-77 18 - PASSAPORTE 01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR 1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 01/05/2007 30/04/2008 3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/05/2008 31/03/2009 5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 6 - CÓDIGO CVM ERNST & YOUNG AUDITORES INDEPENDENTES S.S. 00471-5 7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO LUIZ CARLOS NANNINI 038.563.538-95 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO BVBAAL BVMESB BVPR BVES BVPP BVRG BVRJ BVST X BOVESPA 2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO Bolsa 3 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE 1210 - Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL 6 - AÇÕES PREF. COM CLASSES Fabricação e o comércio de açúcar, etanol e derivados NÃO 20/05/2009 09:37:18 Pág: 2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Privada Nacional 2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA. X Ações Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) Debêntures Conversíveis em Ações Notas Promissórias (NP) Ações Resgatáveis BDR Partes Beneficiárias Outros Debêntures Simples DESCRIÇÃO X Bônus de Subscrição Certificado de Investimento Coletivo (CIC) 01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs. 31/07/2008 29/08/2008 3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 13/08/2008 31/07/2008 01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES 1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF 01 Diario Oficial do Estado de SP SP 02 Jornal de Piracicaba SP 03 Valor Economico SP 01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 15/04/2009 20/05/2009 09:37:21 Pág: 3 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA DA ELEIÇÃO 5 - PRAZO DO MANDATO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/ ADMINISTRADOR * CONTROLADOR 8 - CARGO /FUNÇÃO 9 - FUNÇÃO 01 RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO 412.321.788-53 29/08/2008 2 ANOS 3 SIM 30 Presidente do C.A. e Diretor Presidente 02 PEDRO ISAMU MIZUTANI 023.236.298-08 29/08/2008 2 ANOS 3 SIM 32 Vice Pres. C.A. e Vice Dir. Presidente 05 MARCELO EDUARDO MARTINS 084.530.118-77 23/03/2009 2 ANOS 3 SIM 35 Conselheiro(Efetivo) e Dir. Rel. Invest. 10 PEDRO LUIZ CERIZE 774.487.316-53 29/08/2008 2 ANOS 2 NÃO 27 Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 11 MAILSON FERREIRA DA NÓBREGA 043.025.837-20 29/08/2008 2 ANOS 2 NÃO 27 Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 12 MARCUS VINICIUS PRATINI DE MORAES 000.178.841-87 29/08/2008 2 ANOS 2 NÃO 27 Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 13 BURKHARD OTTO CORDES 286.074.808-39 29/08/2008 2 ANOS 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 14 SYLVIO RICARDO PEREIRA DE CASTRO 267.136.868-26 15/04/2009 2 ANOS 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 17 SERGE VARSANO 999.999.999-99 29/08/2008 2 ANOS 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 18 RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO 412.321.788-53 06/03/2009 2 ANOS 3 SIM 39 Diretor Presidente 19 PEDRO ISAMU MIZUTANI 023.236.298-08 06/03/2009 2 ANOS 3 SIM 39 Diretor Vice-Presidente de Operações 20 MARCELO EDUARDO MARTINS 084.530.118-77 23/03/2009 2 ANOS 3 SIM 39 Dir.VP Finan/RI e Dir.Ex.Fusões e Aquis. 23 MARCELO DE SOUZA SCARCELA PORTELA 023.502.188-13 06/03/2009 2 ANOS 1 19 Diretor Executivo Jurídico 24 RODOLFO NORIVALDO GERALDI 723.949.868-91 06/03/2009 2 ANOS 1 19 Diretor Executivo 25 MARCOS MARINHO LUTZ 147.274.178-12 06/03/2009 2 ANOS 1 19 Diretor Vice-Presidente Coml. e Logist. 26 ANTONIO ALBERTO STUCHI 925.675.418-53 06/03/2009 2 ANOS 1 19 Diretor Executivo * CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. 20/05/2009 09:37:23 Pág: 4 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 02.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO 2 - PERMANENTE SIM SIM 3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO 5 - CPF 6 - DATA DA ELEIÇÃO 7 - PRAZO DO MANDATO 8 - CARGO /FUNÇÃO 9 - FUNÇÃO 01 JOÃO RICARDO DUCATTI 513.139.448-15 29/08/2008 1 ANO 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 02 HENRIQUE DE BASTOS MALTA 057.131.459-72 29/08/2008 1 ANO 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 03 LUIZ CLAUDIO GOMES RECCHIA 091.242.668-33 29/08/2008 1 ANO 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 04 JOÃO CARLOS CONTI 531.189.448-20 29/08/2008 1 ANO 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 05 ADEMIR JOSÉ SCARPIN 479.407.518-91 29/08/2008 1 ANO 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 06 DANIELA NASCIMENTO PINELI 151.153.848-17 29/08/2008 1 ANO 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 20/05/2009 09:37:25 Pág: 5 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR ADMINISTRAÇÃO E GOVERNANÇA CORPORATIVA Nosso Conselho de Administração e nossos diretores são responsáveis pela condução dos nossos negócios. No entanto, nosso Acionista Controlador Indireto tem pleno poder de controle, inclusive para definição de nossa política administrativa. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Nosso Estatuto Social estabelece que o Conselho de Administração será composto por sete a vinte membros. Durante os períodos de ausência ou indisponibilidade temporária de um membro do nosso Conselho de Administração, o presidente do Conselho de Administração poderá designar um suplente. O Conselho de Administração é o órgão de deliberação colegiada, responsável por, entre outras incumbências, estabelecer nossas diretrizes e políticas gerais de negócios. O Conselho de Administração é também responsável pela supervisão da gestão dos diretores e pelo monitoramento da implementação de políticas e diretrizes ocasionalmente estabelecidas pelo Conselho de Administração. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o Conselho de Administração também é responsável pela contratação dos auditores independentes. Os membros do Conselho de Administração são eleitos por nossos acionistas reunidos em assembléia geral para mandatos de dois anos, sendo permitida a reeleição. Os atuais membros foram eleitos na AGOE de 29 de agosto de 2008. Os membros do Conselho de Administração podem ser afastados a qualquer momento, independente de motivo, por nossos acionistas reunidos em assembléia geral. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, podem ser eleitos para compor o Conselho de Administração os acionistas residentes no país ou no exterior. Além disso, nosso Estatuto Social não inclui qualquer exigência de cidadania ou residência em relação aos membros do Conselho de Administração. O quadro abaixo lista os atuais membros do Conselho de Administração: Nome Posição Rubens Ometto Silveira Mello Presidente do Conselho (1) Pedro Isamu Mizutani Vice-Presidente do Conselho (1) Marcelo Eduardo Martins Conselheiro (1) Sylvio Ricardo Pereira de Castro Conselheiro Burkhard Otto Cordes Conselheiro Serge Varsano Conselheiro Marcus Vinicius Pratini de Moraes Conselheiro (2) Mailson Ferreira da Nóbrega Conselheiro (2) Pedro Luiz Cerize Conselheiro (2) (1) Membro pertencente à Diretoria e ao Conselho de Administração; e, (2) Membro independente. Resumimos abaixo as ocupações principais e currículos resumidos de nossos Conselheiros: 20/05/2009 09:37:28 Pág: 6 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Rubens Ometto Silveira Mello. O Sr. Mello é Presidente do nosso Conselho de Administração e nosso Diretor Presidente desde 2000. É graduado em Engenharia Mecânica de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1972). O Sr. Mello tem mais de 30 anos de experiência na gestão de grandes empresas, acumulada nas áreas administrativa e financeira. É também Diretor Geral e Presidente do Conselho de Administração da Usina Costa Pinto S.A. Açúcar e Álcool desde 1980, Diretor Vice-Presidente da Pedro Ometto S.A. Administração e Participações desde 1980, Diretor e Conselheiro da Cosan Operadora Portuária S.A. desde 1998, Diretor Presidente e Conselheiro da Usina da Barra S.A. Açúcar e Álcool desde 2002. Ocupa também a posição de Conselheiro na ÚNICA – União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo. Antes de ingressar no Grupo COSAN, Sr. Rubens atuou de 1971 a 1973 como Assessor da Diretoria do UNIBANCO – União de Bancos Brasileiros S.A. e de 1973 a 1980 como Diretor Financeiro da Indústrias Votorantim S.A.. O Sr. Mello é o nosso Acionista Controlador Indireto e o sogro do Sr. Cordes. Pedro Isamu Mizutani. O Sr. Mizutani é membro do nosso Conselho de Administração desde 2000, e nosso Diretor Superintendente desde 2001, ocupando atualmente o cargo de Diretor Vice-Presidente de Operações. O Sr. Mizutani é pósgraduado em Finanças pela UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba (1986) e possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas – FGV com extensão pela Ohio University (2001). É graduado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1982). O Sr. Mizutani possui mais de 20 anos de experiência na área administrativa e financeira desenvolvida em empresas do setor sucro-alcoleiro. Além disso, atuou na Usina Costa Pinto S.A. Açúcar e Álcool, como Supervisor de Planejamento, de 1983 a 1987, como Gerente Financeiro, de 1987 a 1988, e como Superintendente Administrativo e Financeiro, de 1988 a 1990. De 1990 a 2001 atuou como Diretor Administrativo e Financeiro do Grupo Cosan. A partir de 2001 assumiu a posição de Diretor Superintendente do Grupo, onde tem como atribuição a coordenação geral das atividades estratégicas e operacionais das áreas comercial, administrativa, financeira, agrícola e industrial. Marcelo Eduardo Martins. O Sr. Martins foi nomeado em 23 de março de 2009 como membro do nosso Conselho de Administração e atualmente ocupa o cargo de Diretor Vice-Presidente de Finanças e de Relações com Investidores e acumula o cargo de Diretor de Fusões e Aquisições e Novos Negócios da Cosan. Dentre suas atribuições encontram-se a prospecção e execução de aquisições de empresas e/ou ativos nos negócios em que a Cosan atua bem como o desenvolvimento de negócios em atividades pelas quais a empresa possa ter interesse estratégico futuro. Antes de juntar-se a Aguassanta, empresa sob o mesmo controle acionário da Cosan, em julho de 2007, onde iniciou suas atividades no grupo como responsável pela estruturação e captação de recursos da Radar S.A. Propriedades Agrícolas, Marcelo ocupou a Diretoria Financeira e de Novos Negócios da Votorantim Cimentos e foi Diretor Executivo de Renda Fixa para a América Latina na Salomon Smith Barney (Citigroup) em Nova York. Anteriormente, Marcelo trabalhou ainda no Citibank, BankBoston/Fleet e UBS. O Sr. Martins é formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, com especialização em Finanças e Mercado de Capitais. Sylvio Ricardo Pereira de Castro. O Sr. Castro foi nomeado em 15 de abril de 2009 como membro do nosso Conselho de Administração. É graduado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1998), mestre em finanças pela London Bussiness School (com distinção) em 2004. O Sr. Castro possui mais de 10 anos de experiência profissional em gestão de capital de terceiros além de ser professor convidado de finanças da EESP – FGV desde 2008. Burkhard Otto Cordes. O Sr. Cordes é membro de nosso Conselho de Administração desde 2005. É graduado em Administração de empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (1997), e pós-graduado (MBA em finanças) pelo IBMEC, em São Paulo (2001). O Sr. Cordes atua no mercado financeiro há sete anos. Trabalhou no Banco BBM S.A., empresa do Grupo Mariani, atuando na área comercial com o foco em middle market e corporate. Atualmente ocupa o cargo de gerente financeiro. Anteriormente, trabalhou na área financeira da IBM Brasil. O Sr. Cordes é o genro do Sr. Mello. Serge Varsano. O Sr. Varsano é membro de nosso Conselho de Administração desde 2005. É graduado pela Business School of the University of Southern California. O Sr. Varsano começou sua carreira como Trader no Grupo Sucres et Denrées em 1976, sendo nomeado Diretor Geral da divisão de comércio de açúcar do Grupo em 1980 e, em 1986, tornou-se Diretor 20/05/2009 09:37:28 Pág: 7 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Presidente dessa empresa. Em 1988, passou a Diretor Presidente do Grupo Sucres et Denrées, um dos líderes mundiais no comércio de açúcar, cuja filial no Reino Unido é uma das maiores corretoras na área de mercados futuros em Londres, com uma experiência de mais de 30 anos. O Sr. Varsano representa a Sucden em nosso Conselho de Administração. Marcus Vinicius Pratini de Moraes. (membro independente). O Sr. Pratini de Moraes é membro de nosso Conselho de Administração desde 2005. É graduado em economia pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Rio Grande do Sul (1963) e pós-graduado em Administração Pública pela Deutsche Stiftung fur Entwicklungsländer – Berlin (1965) e Administração de Empresas pela Pittsburgh University & Carnegie Tech - Carnegie Institute of Technology (1966). O Sr. Pratini de Moraes exerceu os cargos de Ministro Interino do Planejamento e Coordenação Geral (1968-1969), Ministro da Indústria e do Comércio (1970-1974), Ministro de Minas e Energia (1992) e Ministro da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (1999-2002), além de um mandato de Deputado Federal pelo Estado do Rio Grande do Sul (1982-1986). Foi também fundador e presidente da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior – FUNCEX (1976-1985), Presidente do Conselho Consultivo do Center of Brazilian Studies – School of Advanced International Studies – The John Hopkins University (1977-1981), Membro do Conselho da IFC – International Finance Corporation, em Washington D.C., Estados Unidos (1987-1997), Presidente da Associação do Comércio Exterior do Brasil – AEB (1988-1999), Membro do Conselho do Center for Advanced Studies in Management – The Wharton School University of Pennsylvania (1999), Membro do Conselho da SOLVAY do Brasil (1998-1999) e Presidente do Conselho (2003), Membro do Conselho de Supervisão do Banco ABN-AMRO – Amsterdã (2003); Membro do Conselho Consultivo da Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F (2003); Presidente do Conselho da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes Industrializadas – ABIEC (2003), Membro do Conselho Empresarial Brasil - China (2004), Presidente do Conselho Empresarial Brasil – Rússia (2004), Membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (2005-2007) e Vice-Presidente do Serviço de Informação da Carne – SIC (2005). Mailson Ferreira da Nóbrega. (membro independente). O Sr. Nóbrega é membro de nosso Conselho de Administração desde novembro de 2007. É economista e ocupou o cargo de Ministro da Fazenda entre 1988 e 1990 após construir uma extensiva carreira no Banco do Brasil e no setor público, nos quais se destacam as seguintes posições: Consultor Técnico e Chefe do Departamento de Análises de Projetos do Banco do Brasil; Coordenador Chefe Assuntos Econômicos do Ministério da Indústria e Comércio e Secretário Geral do Ministério da Fazenda. Atuou como Diretor Presidente do Banco Europeu Brasileiro – EUROBRAZ -, em Londres. O Sr. Nóbrega também é membro do Conselho de Administração das seguintes companhias: Abyara Planejamento Imobiliário, CSU Cardsystem S.A., Grendene S.A., Portobello S.A., Rodobens Negócios Imobiliários S.A., Tim Participações S.A. e Veracel Celulose S.A.. Pedro Luiz Cerize. (membro independente). O Sr. Pedro é fundador e co-gestor do Skopos e é responsável pela alocação principal dos ativos do fundo. Previamente, Pedro trabalhou na Corretora Socopa, Fator e Banco BBA Creditanstalt, onde ele era responsável pela mesa proprietária de ações, administrando mais de US$100 milhões. Além de administrar o Fundo, Pedro é membro do conselho de administração das Indústrias Romi S.A.. Formou-se, com honras, recebendo o premio Gastão Vidigal por performance acadêmica, em Administração de Empresas pela FGV (Fundação Getúlio Vargas – São Paulo) em 1991 e concluiu seu MBA em finanças em 1993 pelo Ibmec. DIRETORIA 20/05/2009 09:37:28 Pág: 8 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR A Diretoria é o nosso órgão executivo. Os Diretores são nossos representantes legais, responsáveis pela nossa organização interna e nossas operações diárias, bem como pela implementação das políticas e diretrizes gerais estabelecidas periodicamente por nosso Conselho de Administração. Nosso Estatuto Social exige que a Diretoria seja composta por no mínimo três e no máximo oito diretores, cada um responsável por um setor específico dos negócios. Os diretores são eleitos por nosso Conselho de Administração para mandatos de dois anos, sendo permitida a reeleição. Nosso Conselho de Administração pode afastar qualquer Diretor de seu cargo em qualquer momento, independente de motivo. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada membro de nossa Diretoria deve ser residente no País, podendo ser nosso acionista ou não. Os diretores realizam reuniões de diretoria quando convocada por qualquer um dos diretores. Abaixo, apresentamos os nomes e posições dos atuais membros da nossa Diretoria, nomeados em Reunião do Conselho de Administração realizada em 6 de março de 2009: Nome Posição Rubens Ometto Silveira Mello Diretor Presidente (1) Pedro Isamu Mizutani Diretor Vice Presidente de Operações (1) Marcelo Eduardo Martins Diretor Vice Presidente de Finanças e de RI e Diretor Executivo de Fusões e Aquisições (1) Marcelo de Souza Scarcela Portela Diretor Executivo Jurídico Marcos Marinho Lutz Diretor Vice Presidente Comercial e de Logística Antonio Alberto Stuchi Diretor Executivo Rodolfo Norivaldo Geraldi Diretor Executivo (1) Membro pertencente à Diretoria e ao Conselho de Administração. Resumimos abaixo as ocupações principais e currículos resumidos de nossos diretores que não fazem parte do Conselho de Administração: Marcos Marinho Lutz. O Sr. Marcos Lutz é nosso Diretor Vice-Presidente Comercial da Companhia a partir de 13 de março de 2007. O Sr. Lutz é Mestre em Administração de Empresas pela Kellog Graduate School of Management, Northwestern University, e é graduado em Engenharia Naval pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Antes de ingressar no Grupo Cosan, o Sr. Lutz atuou como Diretor Executivo de Infra-estrutura & Energia da CSN e, antes disso, como Diretor Superintendente da Ultracargo S.A., braço logístico do Grupo Ultra. Antonio Alberto Stuchi. O Sr. Stuchi ingressou ao Grupo Cosan em 2008 e ocupa atualmente o cargo Diretor Executivo. O Sr. Stuchi é Engenheiro Químico pela Universidade UNICAMP (Campinas/SP), em 1982, fez MBA em Gestão Empresarial pela FGV-RJ entre 2005 e 2006. Atua no setor sucroalcooleiro há 25 anos, tendo atuado em diversas organizações privadas do setor desde 1983. 20/05/2009 09:37:28 Pág: 9 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Rodolfo Norivaldo Geraldi. O Sr. Geraldi é nosso Diretor Agrícola desde 1995, ocupando atualmente o cargo de Diretor Executivo. Cursou Pós-Graduação (em parte) na área de Solos e Nutrição de Plantas (1977/1978), e Engenharia Agronômica (1974), na ESALQ. O Sr. Geraldi possui aproximadamente 30 anos de experiência na área agrícola, especialmente acumulada em cultura de cana-de-açúcar, tendo desenvolvido trabalhos tanto no âmbito das organizações privadas como em instituto de pesquisa. Foi também nosso Gerente de Motomecanização, Transporte e Oficinas, de 1980 a 1983 e Superintendente Agrícola de 1986 a 1995. Atuou na Usina Tamoio (Araraquara – SP), de 1975 a 1976, desenvolveu atividades de pesquisa junto ao Departamento de Solos e Fertilidade do Instituto Agronômico de Campinas – IAC (Campinas – SP) de 1978 a 1979, e atuou como Gerente Geral da Destilaria Alexandre Bolbo (Iturama – MG), de 1983 a 1986. Marcelo de Souza Scarcela Portela. O Sr. Portela ocupa atualmente o cargo de Diretor Executivo Jurídico. É graduado em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1983), mestre em direito comercial pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1988) com especialização pela McGill University Law School em Montreal, Canadá (1990). Prestava serviços à Companhia nas áreas societária, contenciosa, contratual e consultiva, além de prestar assistência no campo do Direito Comercial e Civil em geral. Com exceção da relação de parentesco entre o Sr. Rubens Ometto Silveira Mello e o Sr. Burkhard Otto Cordes , descrita acima, não há relação de parentesco entre nossos conselheiros e diretores. CONSELHO FISCAL De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o Conselho Fiscal é um órgão independente da administração e da auditoria externa da Companhia. A responsabilidade principal do Conselho Fiscal é rever as atividades gerenciais e as demonstrações financeiras, relatando suas observações aos acionistas. O nosso Conselho Fiscal foi instalado em caráter permanente, conforme deliberação da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 31 de agosto de 2006, sendo constituído por três membros e suplentes em igual número: Membro efetivo Suplente João Ricardo Ducatti Henrique de Bastos Malta Luiz Cláudio Gomes Recchia João Carlos Conti Ademir José Scarpin Daniela Nascimento Pineli O Conselho Fiscal não pode conter membros que façam parte do Conselho de Administração, da Diretoria ou do quadro de empregados de uma sociedade controlada ou de uma sociedade do mesmo grupo, tampouco um cônjuge ou parente dos nossos administradores. Além disso, a Lei das Sociedades por Ações exige que os membros do Conselho Fiscal recebam, a título de remuneração, no mínimo, 10% da média da remuneração paga a cada Diretor. A remuneração global dos membros de nosso Conselho Fiscal aprovada para o exercício social de 2009 foi definida em até R$202 mil. Resumimos abaixo as ocupações principais e currículos resumidos dos membros de nosso Conselho Fiscal e de seus respectivos suplentes: João Ricardo Ducatti. (membro independente). O Sr. Ducatti é membro de nosso Conselho Fiscal desde 2005. Administrador de empresas, foi profissional da Westinghouse do Brasil no período de 1973 a 1982 exercendo as funções de Gerente de 20/05/2009 09:37:28 Pág: 10 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Recursos Financeiros e Tesoureiro para América Latina, Diretor Administrativo e Financeiro da Usina Barbacena, localizada na região de Ribeirão Preto, no período de 1982 e 1983; Diretor Administrativo e Financeiro do Grupo Bom Jesus, localizado na região de Piracicaba, no período de 1983 a 1991; Diretor Administrativo e Financeiro do Grupo Cosan, localizado na região de Piracicaba, no período de 1991 a 1995; Diretor Superintendente da SUCRESP, entidade de classe representativa de 17 (dezessete) Usinas produtoras de açúcar e álcool, no período de 1995 a 1999 e, no período de 1999 até a presente data desenvolve a prestação de serviços de assessoria econômico-financeira, avaliação patrimonial, administração de estruturações societárias, desenvolvimento de vendas de participações societárias e outras atividades inerentes, através de sua empresa RDR Consultores Associados Ltda.. Luiz Cláudio Gomes Recchia. (membro independente). O Sr. Recchia é membro de nosso Conselho Fiscal desde 2005. É graduado em economia pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, e pós graduado (MBA) no INSEAD (1993). O Sr. Recchia é sócio-diretor da Stratus, empresa de assessoria financeira e administradora de recursos de venture capital/private equity desde sua fusão com a Integritas Partners, fundada em 2003. Iniciou a carreira na área de instituições financeiras do Citibank, onde permaneceu por 3 anos, e depois ingressou na área de investment banking do ING Barings onde permaneceu por 6 anos, focando em operações de mercado de capitais e fusões e aquisições. Foi diretor de finanças da Telesp de 1999 a 2000, e diretor de investment banking no Deutsche Bank de 2001 a 2003. Ademir José Scarpin. (membro independente). O Sr. Scarpin é membro de nosso Conselho Fiscal desde 2007. O Sr. Scarpin é graduado em Administração de Empresas pela EAESP -FGV e em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Contábeis Paulo Eiró. O Sr. Scarpin é sócio da STC Consultoria e Auditoria, empresa de consultoria focada nas áreas financeira, administrativa, contábil, tributária, de governança corporativa e de auditoria. Antes de fundar a STC, o Sr. Scarpin, por mais de 22 anos, ocupou posições de Vice-Presidência e Diretoria ligadas principalmente às áreas de Controladoria e Finanças de diversas grandes empresas, como Cia. Metalúrgica Prada, Brasil Telecom, Vésper, Grupo Vicunha, e Corporação Bonfiglioli. Antes disso, o Sr. Scarpin teve formação na Price Waterhouse, por onde atuou por mais de 12 anos em atividades de auditoria e consultoria contábil e tributária. O Sr. Scarpin é membro efetivo do Conselho de Administração da Cia. Metalúrgica Prada e da Aurus Participações S.A., e membro efetivo do Conselho Fiscal da Aços Villares S.A. e do Esporte Clube Pinheiros. Henrique de Bastos Malta. O Sr. Malta é membro suplente de nosso Conselho Fiscal desde 2005. É graduado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina. O Sr. Malta atuou no grupo Portobello de 1977 a 1998, tendo ocupado o cargo de Vice-Presidente durante 18 anos e de membro do Conselho de Administração da holding e de todas as empresas do grupo. Foi Presidente do EADI-Portobello. É Diretor e membro do Conselho de Administração da AED – Associação Brasileira de Exportação desde 1978, Conselheiro do CAP dos Portos de Santos e Itajaí, representando os exportadores e diretor da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina. Desde 1999, é sócio da empresa Beira-Mar Adm. Participações Ltda., que presta serviços de assessoria institucional para o Grupo Cosan. João Carlos Conti. O Sr. Conti é membro suplente de nosso Conselho Fiscal desde 2007. É professor universitário em nível de graduação e pós-graduação na Faculdade São Luiz, FGV (Brasília), UDF (Brasília), Costa Braga e INPG – Instituto Nacional de Pós-graduação, graduado em Administração de Empresas pela FAAP, Ciências Contábeis pela Paulo Eiró e pós-graduado em análise de Sistemas pela FAAP e mestrando em Contabilidade e Contabilidade Estratégica na Faculdade de Ciências Econômicas de São Paulo. Em 1994 iniciou na Intermédica como Controller Corporativo. Em 2001 passou a Assessor da Presidência do Grupo Notre Dame Intermédica. Foi Diretor Operacional da Apriori (joint venture entre Price Waterhouse e Origin), Gerente de Auditoria e Gerente de Consultoria Empresarial Tributária e de Treinamento a clientes da Price Waterhouse e também trabalhou nas seguintes empresas: Birmann, Conglomerado Unibanco, Arthur Andersen, Chase, Crefisul e Citibank. Daniela Nascimento Pineli. O Sra. Pineli é membro suplente de nosso Conselho Fiscal desde 2007. Graduada em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Campinas e pós-graduada (MBA) pela Universidade de Chicago (2001). Diretora da Stratus, empresa de assessoria financeira e administradora de recursos de venture capital/ private equity, é 20/05/2009 09:37:28 Pág: 11 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR responsável por projetos de Fusões e Aquisições. Iniciou a carreira como engenheira de planejamento na Promon Telecom, onde posteriormente foi gerente financeiro. Em 2003 juntou-se a Integritas Partners, que em 2005 passou por uma fusão com a Stratus. 20/05/2009 09:37:28 Pág: 12 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO RCA 06/03/2009 8.375 740 SIM 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO NÃO 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS 22/07/2005 AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO ORDINÁRIAS 10 - QUANTIDADE (Unidade) 11 - PERCENTUAL PREFERENCIAIS 12 - QUANTIDADE (Unidade) 13 - PERCENTUAL TOTAL 14 - QUANTIDADE (Unidade) 15 - PERCENTUAL SIM 99.638.042 30,35 0 0,00 99.638.042 30,35 16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 1 - CLASSE 2 - QUANTIDADE (Unidade) 20/05/2009 09:37:50 3 - PERCENTUAL Pág: 13 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES E ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS (Mil) 15/1 - CLASSE 001 7-% 3 - CPF/CNPJ 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Mil) 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS (Mil) 999 5 - UF 14 - CONTROLADOR 15/3 - % PREFERENCIAIS 08.887.330-0001/52 0 0,00 226.166 68,89 10/11/2008 0,00 28.446 8,67 0,00 0 0,00 0 0,00 73.673 22,44 0 0,00 73.673 22,44 0 0,00 328.285 100,00 13/10/2008 BERMUDA SIM 61.809.182-0001/30 0 NÃO SIM BRASIL SP NÃO AÇÕES EM TESOURARIA 0 998 8,67 4 - NACIONALIDADE 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS CREDIT SUISSE HG CORRETORA DE VALORES SA 28.446 997 11 - ¨% COSAN LIMITED 226.166 68,89 003 10 - TOTAL DE AÇÕES (Mil) OUTROS TOTAL 328.285 100,00 20/05/2009 09:37:56 Pág: 14 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001 COSAN LIMITED 10/11/2008 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 66.321.766 29,31 0 0,00 30.010.278 13,26 0 0,00 17.141.850 7,58 0 0,00 15.792.300 6,98 0 0,00 13.938.700 6,16 0 0,00 83.037.962 36,71 0 0,00 226.242.856 100,00 0 0,00 66.321.766 29,31 07/09/2007 USINA COSTA PINTO S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL 001002 30.010.278 13,26 17.141.850 7,58 12/08/2008 15.792.300 6,98 14/02/2008 FMR LLC 001004 WELLINGTON MANAGEMENT COMPANY LLP 001005 13.938.700 6,16 69.293.843-0001/20 BRASIL SP 07/09/2007 JANUS CAPITAL MANAGEMENT LLC 001003 5 - UF I.VIRGENS BRIT. QUELUZ HOLDINGS LIMITED 001001 4 - NACIONALIDADE 12 - COMP.CAP.SOC. E.U.A. .. E.U.A. .. E.U.A. .. 14/02/2008 OUTROS 001006 83.037.962 36,71 TOTAL 001999 20/05/2009 09:37:58 226.242.856 100,00 Pág: 15 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001001 QUELUZ HOLDINGS LIMITED 07/09/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 10.000 100,00 0 0,00 10.000 100,00 0 0,00 10.000 100,00 5 - UF ÁUSTRIA QUELUZ HOLDINGS II GmbH 001001001 4 - NACIONALIDADE 12 - COMP.CAP.SOC. 31/08/2007 TOTAL 001001999 20/05/2009 09:37:58 10.000 100,00 Pág: 16 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001001001 QUELUZ HOLDINGS II GmbH 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) QUELUZ S.A. ADM. E PART. 001001001001 10.000 100,00 0 0,00 10.000 100,00 0 0,00 10.000 100,00 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 08.176.351-0001/60 BRASIL 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. SP 31/08/2007 TOTAL 001001001999 20/05/2009 09:37:58 10.000 100,00 Pág: 17 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001001001001 QUELUZ S.A. ADM. E PART. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 0 0,00 0 0,00 20/05/2009 09:37:58 4 - NACIONALIDADE 07.198.897-0001/59 BRASIL 5 - UF SP 31/08/2007 TOTAL 001001001001999 66.321.766 100,00 66.321.766 100,00 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. AGUASSANTA PARTICIPAÇÕES S.A. 001001001001001 66.321.766 100,00 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 66.321.766 100,00 Pág: 18 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001001001001001 AGUASSANTA PARTICIPAÇÕES S.A. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1.261.352 75,29 0 0,00 0 0,00 5,26 5,26 5,26 0 0,00 237.781 14,19 0 0,00 0 0,00 5,26 47.756.754-0001/30 BRASIL SP 51.770.188-0001/98 BRASIL SP 02.294.592-0001/27 BRASIL SP 31/08/2007 OUTROS 001001001001001004 237.781 14,19 TOTAL 001001001001001999 1.675.308 100,00 88.081 5 - UF 31/08/2007 NOVA CELISA S.A. 001001001001001003 20/05/2009 09:37:58 88.094 4 - NACIONALIDADE 31/08/2007 FLAMA EMPREEND. E PART. S.A. 001001001001001002 88.081 1.261.352 75,29 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. USINA BOM JESUS S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL 001001001001001001 88.094 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 1.675.308 100,00 Pág: 19 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001001001001001001 USINA BOM JESUS S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 20/05/2009 09:37:58 02.294.592-0001/27 BRASIL SP 96.222.286-0001/29 BRASIL SP 31/08/2007 1.021.364.267 21,74 TOTAL 001001001001001001999 4.700.000.000 100,00 5 - UF OUTROS 001001001001001001004 1.021.364.267 21,74 532.274.315 11,32 4 - NACIONALIDADE 31/08/2007 R.A. COURY AGR. E PART. LTDA. 001001001001001001003 532.274.315 11,32 3.146.361.418 66,94 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. NOVA CELISA S.A. 001001001001001001002 3.146.361.418 66,94 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 4.700.000.000 100,00 Pág: 20 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001001001001001001002 NOVA CELISA S.A. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 001001001001001001002001 882.000 49,00 001001001001001001002002 918.000 51,00 001001001001001001002999 1.800.000 100,00 20/05/2009 09:37:58 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) ISA PARTICIPAÇÕES LTDA. 882.000 50,00 1.764.000 49,49 1.800.000 50,51 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 01.904.323-0001/72 BRASIL SP 69.037.034-0001/57 BRASIL SP 31/08/2007 RIO DAS PEDRAS PARTICIPAÇÕES S.A. 882.000 50,00 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 31/08/2007 TOTAL 1.764.000 100,00 3.564.000 100,00 Pág: 21 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001001001001001001002001 ISA PARTICIPAÇÕES LTDA. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 0 0,00 0 0,00 0,10 0 0,00 20/05/2009 09:37:58 015.897.418-20 BRASIL 5 - UF SP 999 99,90 1 0,10 TOTAL 001001001001001001002001999 1.000 100,00 4 - NACIONALIDADE OUTROS 001001001001001001002001002 1 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. ISALTINA OMETTO SILVEIRA MELLO 001001001001001001002001001 999 99,90 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 1.000 100,00 Pág: 22 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001001001001001001002002 RIO DAS PEDRAS PARTICIPAÇÕES S.A. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 0 0,00 0 0,00 1.196.078 0,09 0 0,00 20/05/2009 09:37:58 5 - UF 412.321.788-53 BRASIL SP 1.196.078 308.987.658-20 BRASIL SP 0,09 TOTAL 001001001001001001002002999 1.351.574.021 100,00 4 - NACIONALIDADE 1.350.377.943 99,91 MONICA MARIA MELLÃO SILVEIRA MELLO 001001001001001001002002002 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO 001001001001001001002002001 1.350.377.943 99,91 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 1.351.574.021 100,00 Pág: 23 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001001001001001001003 R.A. COURY AGR. E PART. LTDA. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) RAUL COURY FILHO 001001001001001001003001 9.044.070 20,83 0 0,00 0 0,00 5.999.766 13,81 5.999.766 13,81 0 0,00 0 0,00 5.999.766 13,81 5.999.766 13,81 0 0,00 0 0,00 5.999.766 13,81 5,06 0 0,00 5,06 0 0,00 43.435.000 100,00 0 0,00 2.196.050 095.840.578-63 BRASIL SP 949.866.148-00 BRASIL SP 025.425.418-76 BRASIL SP 549.989.137-00 BRASIL SP 566.834.649-87 BRASIL SP 015.967.218-04 BRASIL SP 167.872.358-44 BRASIL SP 5,06 2.196.050 5,06 TOTAL 001001001001001001003999 20/05/2009 09:37:58 2.196.050 ANITA COBRA COURY 001001001001001001003008 SP 5.999.766 13,81 RAUL COURY 001001001001001001003007 BRASIL 5.999.766 13,81 MYRIAN C. COURY MENEGHEL 001001001001001001003006 194.163.118-55 5.999.766 13,81 ROSANA E. COURY MAC DONELL 001001001001001001003005 5 - UF 5.999.766 13,81 MARIA BEATRIZ COURY 001001001001001001003004 4 - NACIONALIDADE 5.999.766 13,81 JORGE COURY SOBRINHO 001001001001001001003003 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 9.044.070 20,83 LUIZ GUSTAVO COURY 001001001001001001003002 2.196.050 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 43.435.000 100,00 Pág: 24 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001001001001001002 FLAMA EMPREEND. E PART. S.A. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 001001001001001002001 20.842 50,01 001001001001001002002 20.833 49,99 001001001001001002999 41.675 100,00 20/05/2009 09:37:58 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) FERNANDO LUIZ ALTÉRIO 41.675 50,00 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 688.646.208-34 BRASIL SP 901.849.638-34 BRASIL SP 62.517 50,00 ANA MARIA OMETTO ALTÉRIO 41.675 50,00 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 62.508 50,00 TOTAL 83.350 100,00 125.025 100,00 Pág: 25 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001001001001001003 NOVA CELISA S.A. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 001001001001001003001 882.000 49,00 001001001001001003002 918.000 51,00 001001001001001003999 1.800.000 100,00 20/05/2009 09:37:58 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) ISA PARTICIPAÇÕES LTDA. 882.000 50,00 1.764.000 49,49 1.800.000 50,51 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 01.904.323-0001/72 BRASIL SP 69.037.034-0001/57 BRASIL SP 31/08/2007 RIO DAS PEDRAS PARTICIPAÇÕES S.A. 882.000 50,00 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 31/08/2007 TOTAL 1.764.000 100,00 3.564.000 100,00 Pág: 26 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001001001001001003001 ISA PARTICIPAÇÕES LTDA. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) ISALTINA OMETTO SILVEIRA MELLO 001001001001001003001001 999 99,90 0 0,00 0,10 0 0,00 1.000 100,00 0 0,00 015.897.418-20 BRASIL 5 - UF SP 999 99,90 1 0,10 TOTAL 001001001001001003001999 20/05/2009 09:37:58 4 - NACIONALIDADE OUTROS 001001001001001003001002 1 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 1.000 100,00 Pág: 27 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001001001001001003002 RIO DAS PEDRAS PARTICIPAÇÕES S.A. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO 001001001001001003002001 1.350.377.943 99,91 0 0,00 0,09 0 0,00 1.351.574.021 100,00 0 0,00 1.196.078 5 - UF 412.321.788-53 BRASIL SP 1.196.078 308.987.658-20 BRASIL SP 0,09 TOTAL 001001001001001003002999 20/05/2009 09:37:58 4 - NACIONALIDADE 1.350.377.943 99,91 MONICA MARIA MELLÃO SILVEIRA MELLO 001001001001001003002002 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 1.351.574.021 100,00 Pág: 28 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002 USINA COSTA PINTO S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL 07/09/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) PEDRO OMETTO S.A. ADM. E PART. 001002001 64.998.204 100,00 49.995.534 38,46 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 61.960.050-0001/05 114.993.738 58,97 BRASIL SP SUIÇA .. BRASIL SP BRASIL SP BRASIL SP 31/08/2007 HYPOSWISS BANCO PROVADO S.A. 001002002 0 0,00 38.371.510 29,52 38.371.510 19,68 31/08/2007 07.198.897-0001/59 AGUASSANTA PARTICIPAÇÕES S.A. 001002003 835 0,00 11.150.069 8,58 961 0,00 9.115.237 7,00 0 0,00 10.122.650 7,79 0 0,00 11.245.000 8,65 11.150.904 5,72 9.116.198 4,68 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. 31/08/2007 OUTROS 001002004 ISAAC MICHAAN 001002005 10.122.650 5,19 JAIME MICHAAN CHALAN 001002006 11.245.000 5,76 TOTAL 001002999 65.000.000 100,00 20/05/2009 09:37:58 130.000.000 100,00 195.000.000 100,00 Pág: 29 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002001 PEDRO OMETTO S.A. ADM. E PART. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) NOVA AGUASSANTA ADM. E PART. LTDA. 001002001001 222.752.725 100,00 0 0,00 0,00 0 0,00 222.752.790 100,00 0 0,00 222.752.725 100,00 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 46.855.292-0001/45 BRASIL 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. SP 31/08/2007 OUTROS 001002001002 65 0,00 TOTAL 001002001999 20/05/2009 09:37:58 65 222.752.790 100,00 Pág: 30 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002001001 NOVA AGUASSANTA ADM. E PART. LTDA. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) AGUASSANTA PARTICIPAÇÕES S.A. 001002001001002 1 91,50 0 0,00 4 6,25 0 0,00 4 2,25 0 0,00 9 100,00 0 0,00 1 91,50 4 6,25 4 2,25 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 07.198.897-0001/59 BRASIL SP 53.353.801-0001/05 BRASIL SP 31/08/2007 OMETTO MORENO COM. E EMPREEND. LTDA. 001002001001003 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 31/08/2007 OUTROS 001002001001004 TOTAL 001002001001999 20/05/2009 09:37:58 9 100,00 Pág: 31 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002001001002 AGUASSANTA PARTICIPAÇÕES S.A. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 0 0,00 0 0,00 20/05/2009 09:37:58 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 1.675.308 100,00 TOTAL 001002001001002999 1.675.308 100,00 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. IDEM AO ITEM 001001001001001 001002001001002001 1.675.308 100,00 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 1.675.308 100,00 Pág: 32 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002001001003 OMETTO MORENO COM. E EMPREEND. LTDA. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) FERNANDO MANOEL OMETTO MORENO 001002001001003001 2.351.956 100,00 0 0,00 0,00 0 0,00 2.351.957 100,00 0 0,00 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 027.393.808-87 BRASIL 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. SP 2.351.956 100,00 OUTROS 001002001001003002 1 0,00 TOTAL 001002001001003999 20/05/2009 09:37:58 1 2.351.957 100,00 Pág: 33 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002002 HYPOSWISS BANCO PROVADO S.A. 31/08/2007 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 20/05/2009 09:37:58 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 34 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002003 AGUASSANTA PARTICIPAÇÕES S.A. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) USINA BOM JESUS S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL 001002003001 1.261.352 75,29 0 0,00 0 0,00 1.261.352 75,29 88.094 5,26 88.094 5,26 88.081 5,26 0 0,00 237.781 14,19 0 0,00 1.675.308 100,00 0 0,00 88.081 5,26 5 - UF 47.756.754-0001/30 BRASIL SP 51.770.188-0001/98 BRASIL SP 02.294.592-0001/27 BRASIL SP 31/08/2007 NOVA CELISA S.A. 001002003004 4 - NACIONALIDADE 31/08/2007 FLAMA EMPREEND. E PART. S.A. 001002003003 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 31/08/2007 OUTROS 001002003005 237.781 14,19 TOTAL 001002003999 20/05/2009 09:37:58 1.675.308 100,00 Pág: 35 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002003001 USINA BOM JESUS S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 20/05/2009 09:37:58 02.294.592-0001/27 BRASIL SP 96.222.286-0001/29 BRASIL SP 31/08/2007 1.021.364.267 21,74 TOTAL 001002003001999 4.700.000.000 100,00 5 - UF OUTROS 001002003001004 1.021.364.267 21,74 532.274.315 11,32 4 - NACIONALIDADE 31/08/2007 R.A. COURY AGR. E PART. LTDA. 001002003001003 532.274.315 11,32 3.146.361.418 66,94 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. NOVA CELISA S.A. 001002003001002 3.146.361.418 66,94 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 4.700.000.000 100,00 Pág: 36 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002003001002 NOVA CELISA S.A. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 001002003001002001 882.000 49,00 001002003001002002 918.000 51,00 001002003001002999 1.800.000 100,00 20/05/2009 09:37:58 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) ISA PARTICIPAÇÕES LTDA. 882.000 50,00 1.764.000 49,49 1.800.000 50,51 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 01.904.323-0001/72 BRASIL SP 69.037.034-0001/57 BRASIL SP 31/08/2007 RIO DAS PEDRAS PARTICIPAÇÕES S.A. 882.000 50,00 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 31/08/2007 TOTAL 1.764.000 100,00 3.564.000 100,00 Pág: 37 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002003001002001 ISA PARTICIPAÇÕES LTDA. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) ISALTINA OMETTO SILVEIRA MELLO 001002003001002001001 999 99,90 0 0,00 0,10 0 0,00 1.000 100,00 0 0,00 1 5 - UF 015.897.418-20 BRASIL SP 1 011.823.588-53 BRASIL SP 0,10 TOTAL 001002003001002001999 20/05/2009 09:37:58 4 - NACIONALIDADE 999 99,90 CARLOS ROBERTO MALUF 001002003001002001002 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 1.000 100,00 Pág: 38 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002003001002002 RIO DAS PEDRAS PARTICIPAÇÕES S.A. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) RUBENS OMETTO SILVEIRA MELLO 001002003001002002001 1.349.877.943 99,91 0 0,00 0,09 0 0,00 1.351.074.021 100,00 0 0,00 1.196.078 5 - UF 412.321.788-53 BRASIL SP 1.196.078 308.987.658-20 BRASIL SP 0,09 TOTAL 001002003001002002999 20/05/2009 09:37:58 4 - NACIONALIDADE 1.349.877.943 99,91 MONICA MARIA MELLÃO SILVEIRA MELLO 001002003001002002002 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 1.351.074.021 100,00 Pág: 39 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002003001003 R.A. COURY AGR. E PART. LTDA. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 0 0,00 0 0,00 20/05/2009 09:37:58 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 43.435.000 100,00 TOTAL 001002003001003999 43.435.000 100,00 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. IDEM AO ITEM 001001001001001001003 001002003001003001 43.435.000 100,00 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 43.435.000 100,00 Pág: 40 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002003003 FLAMA EMPREEND. E PART. S.A. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 3 - CPF/CNPJ IDEM AO ITEM 001001001001001002 001002003003001 41.675 100,00 83.350 100,00 41.675 100,00 83.350 100,00 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. BRASIL SP 125.025 100,00 TOTAL 001002003003999 20/05/2009 09:37:58 125.025 100,00 Pág: 41 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002003004 NOVA CELISA S.A. 31/08/2007 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 001002003004001 1.800.000 100,00 001002003004999 1.800.000 100,00 20/05/2009 09:37:58 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. IDEM AO ITEM 001001001001001001002 1.764.000 100,00 3.564.000 100,00 TOTAL 1.764.000 100,00 3.564.000 100,00 Pág: 42 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001003 JANUS CAPITAL MANAGEMENT LLC 12/08/2008 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 20/05/2009 09:37:58 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 43 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001004 FMR LLC 14/02/2008 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 20/05/2009 09:37:58 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 44 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001005 WELLINGTON MANAGEMENT COMPANY LLP 14/02/2008 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 20/05/2009 09:37:58 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 45 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 003 CREDIT SUISSE HG CORRETORA DE VALORES SA 13/10/2008 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 20/05/2009 09:37:58 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 46 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - Data da Última Alteração: 2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 06/03/2009 4 - NOMINATIVA OU ESCRITURAL (Reais) 6 - QTD. DE AÇÕES 7 - SUBSCRITO (Mil) 8 - INTEGRALIZADO (Reais Mil) (Reais Mil) 01 ORDINÁRIAS 328.285 3.819.770 3.819.770 02 PREFERENCIAIS 0 0 0 03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0 04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0 05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0 06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0 07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0 08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0 09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0 10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0 11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0 99 TOTAIS 328.285 3.819.770 3.819.770 20/05/2009 09:38:10 ESCRITURAL 5 - VALOR NOMINAL Pág: 47 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO (Reais Mil) 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) (Mil) 03 31/01/2005 301.000 04 15/04/2005 301.014 05 31/05/2005 376.773 06 29/07/2005 248.281 07 30/08/2005 300.000 51.720 Lucros Acumulados 0 0,0000000000 08 17/11/2005 1.070.232 770.232 Subscrição Pública 16.047 48,0000000000 09 22/11/2005 1.185.767 115.535 Subscrição Pública 10 31/08/2006 1.185.767 11 20/11/2006 1.192.692 12 19/11/2007 1.198.331 13 05/12/2007 2.935.031 14 11/12/2007 2.935.268 15 19/09/2008 3.815.268 16 06/03/2009 3.819.770 20/05/2009 09:38:12 355 Subscrição em Bens ou Créditos 14 Incorporação de Empresas 75.759 Subscrição em Bens ou Créditos (128.493) Cisão parcial 32.671 8,6040250000 6 2,4330860000 34.528 6,1051790000 0 0,0000000000 2.407 48,0000000000 124.896 0,0000000000 6.925 Subscrição Particular em Dinheiro 1.133 6,1100000000 5.639 Subscrição Particular em Dinheiro 923 6,1100000000 82.700 21,0000000000 0 Desdobramento de ações (split) 1.736.700 Subscrição Privada 237 Subscrição Particular em Dinheiro 880.000 Subscrição Privada 4.502 Subscrição Particular em Dinheiro 39 6,1100000000 55.000 16,0000000000 737 6,1100000000 Pág: 48 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 04.03 - BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO 3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO (Reais) (Reais) 5 - QUANTIDADE DE AÇÕES ANTES DA APROVAÇÃO (Mil) 6 - QUANTIDADE DE AÇÕES DEPOIS DA APROVAÇÃO (Mil) 01 30/08/2005 353.048 44.131 02 17/11/2005 44.131 60.178 03 22/11/2005 60.178 62.585 04 31/08/2006 62.585 187.754 05 20/11/2006 187.754 188.886 06 19/11/2007 188.886 189.809 07 05/12/2007 189.809 272.509 08 11/12/2007 272.509 272.548 09 19/09/2008 272.548 327.548 10 06/03/2009 327.548 328.285 20/05/2009 09:38:13 Pág: 49 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 1 - QUANTIDADE 2 - VALOR (Mil) 3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO (Reais Mil) 0 0 04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO 1- ITEM 2 - ESPÉCIE 20/05/2009 09:38:15 3 - CLASSE 4 - QUANTIDADE DE AÇÕES AUTORIZADAS À EMISSÃO (Mil) Pág: 50 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 05.01 - AÇÕES EM TESOURARIA 1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 01 ORDINÁRIAS 20/05/2009 09:38:17 3 - CLASSE 4 - REUNIÃO 5 - PRAZO PARA AQUISIÇÃO 29/08/2008 15/10/2008 6 - QUANTIDADE A SER ADQUIRIDA (Mil) 343 7 - MONTANTE A SER DESEMBOLSADO (Reais Mil) 4.186 8 - QUANTIDADE JÁ ADQUIRIDA (Mil) 9 - MONTANTE JÁ DESEMBOLSADO (Reais Mil) 343 4.186 Pág: 51 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 05.02 - PARTES BENEFICIÁRIAS, BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO OU OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - VALOR MOBILIÁRIO 01 Bônus de Subscrição 20/05/2009 09:38:19 3 - DATA DA 4 - DELIBERAÇÃO DELIBERAÇÃO EVENTO 5 - DATA DA EMISSÃO 19/09/2008 RCA 19/09/2008 6 - QUANTIDADE EM CIRCULAÇÃO (Mil) 55.000 7 - VALOR NOMINAL 8 - VENCIMENTO 9 - CONVERSÍVEL/ EXERCÍVEL (Reais Mil) 31/12/2009 SIM Pág: 52 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - ITEM 2 - TÉRMINO DO 3 - LUCRO OU PREJUÍZO 4 - PROVENTO EXERCÍCIO LÍQUIDO NO PERÍODO SOCIAL (Reais Mil) 12.1 - VALOR DISTRIBUIDO 006 30/04/2007 0,0000000000 20/05/2009 09:38:21 12.2 CORREÇÃO/JUROS 5 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO 13 - DATA DE 14 - FATOR CORREÇÃO 15 - DATA POSIÇÃO INÍCIO DE ACIONÁRIA P/CRÉDITO PAGAMENTO DO PROVENTO 349.486 RCA DIVIDENDO 0,0000000000 06/08/2007 6 - DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO 7 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 8 - CLASSE 9 - MONTANTE DO DAS AÇÕES PROVENTO APROVADO (Reais Mil) 10 -VALOR DO PROVENTO APROVADO POR AÇÃO 11 - Nº DE PARCELAS DE PGTOS. 16 - OBSERVAÇÃO 27/07/2007 ORDINÁRIA 75.783 0,4012101818 0 0,0000000000 Pág: 53 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A VOTO DA AÇÃO SOCIAL 10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO 12 - % DIVIDENDO 01 ORDINÁRIA 13 - R$/AÇÃO 14 - CUMULATIVO 100,00 NÃO 0,00 15 - PRIORITÁRIO 8 - TAG ALONG % 9 - PRIORIDADE NO REEMBOLSO DE CAPITAL 17 - OBSERVAÇÃO 16 - CALCULADO SOBRE PLENO 100,00 0,00000 06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 29/08/2008 20/05/2009 09:38:23 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO) 25,00 Pág: 54 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS (Reais Mil) ADMINISTRADORES NÃO 3 - PERIODICIDADE 8.000 ANUAL 07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 30/04/2008 2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 30/04/2007 3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 30/04/2006 4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE- EXERCÍCIO (Reais Mil) TIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) NÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 0 02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 0 0 0 03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 0 0 0 04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0 05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 0 0 0 06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 0 0 0 07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 0 08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 349.486 0 09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 47.775 0 64.562 20/05/2009 09:38:24 Pág: 55 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ 7 - TIPO DE EMPRESA 4 - CLASSIFICAÇÃO 5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO NO CAPITAL DA LÍQUIDO DA INVESTIDA INVESTIDORA 8 - INÍCIO ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 9 - FINAL ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 10 - QTD. AÇÕES ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 14 - INÍCIO ANTEPENÚLT. EXERC. SOCIAL 15 - FINAL DO ANTEPENÚLT. EXERC. SOCIAL 16 - QTD. AÇÕES ANTEPENÚLTIMO EXERC. SOCIAL (Mil) 11 - INÍCIO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 12 - FINAL PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL 13 - QTD. AÇÕES PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL (Mil) 01 USINA DA BARRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/02/2007 30/04/2007 20/05/2009 09:38:26 (Mil) 08.070.508/0001-78 01/05/2007 FECHADA CONTROLADA 30/04/2008 89,91 58,30 1.519.425 870.923 0 Pág: 56 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA VISÃO GERAL DA COMPANHIA Somos uma companhia global líder nos mercados de etanol e açúcar, em termos de produção, com operações integradas de grande escala e de baixo custo no Brasil. Nossa produção é derivada da cana-de-açúcar, matéria-prima utilizada na produção de etanol, açúcar e energia, competitiva e economicamente viável, devido ao seu baixo custo de produção e a sua maior eficiência energética em relação a outras fontes de etanol, tais como milho e beterraba. Acreditamos ser: • Cana-de-açúcar: o maior produtor e processador de cana-de-açúcar do mundo, tendo processado 40,9 milhões de toneladas durante o exercício social de 2008 (plantadas em aproximadamente 572.000 hectares de terra, dos quais aproximadamente 50% são arrendados por nós, 40% são de propriedade de terceiros e 10% são de nossa propriedade) e 36,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar durante o exercício social de 2007; • Etanol: o maior produtor de etanol do Brasil e o segundo maior produtor do mundo, tendo produzido mais de 1,5 bilhão de litros no exercício social de 2008 e aproximadamente 1,2 bilhão de litros no exercício social de 2007, bem como o maior exportador de etanol no mundo, tendo exportado 415,5 milhões de litros no exercício social de 2008 e 274,7 milhões de litros no exercício social de 2007; e, • Açúcar: o maior produtor de açúcar do Brasil e um dos três maiores produtores de açúcar do mundo, tendo produzido 3.246,4 mil toneladas no exercício social de 2008 e 3.174,3 milhões de toneladas de açúcar em 2007, bem como o maior exportador de açúcar do mundo, tendo exportado aproximadamente 2.663,0 mil toneladas no exercício social de 2008. Operamos 18 usinas, duas refinarias, dois terminais portuários e diversos armazéns, todos na região Centro-Sul do Brasil, uma das regiões mais produtivas em cana-de-açúcar do mundo, em razão, principalmente, da qualidade do solo, topografia e clima favoráveis, próxima a centros de pesquisa e de desenvolvimento e aos principais mercados consumidores brasileiros e com ampla infra-estrutura disponível, o que favorece nossas atividades de exportação. Constantemente buscamos oportunidades para explorar ao máximo o potencial de crescimento da demanda por etanol e açúcar no mundo. Pretendemos aumentar nossa capacidade de produção por meio de expansão das instalações existentes, desenvolvimento de novos projetos no Estado de Goiás (greenfields) e, conforme existam oportunidades, novas aquisições. Também continuamos a investir na co-geração de energia elétrica, o que nos permite não somente a auto-suficiência em termos de energia, mas também representa uma fonte adicional potencialmente estável de fluxo de caixa futuro. Contamos com uma equipe de administração profissional com experiência em operar usinas de grande escala e com um histórico de sucesso em aquisição, aperfeiçoamento e integração de companhias e aproveitamento de sinergias operacionais. Expandimos significativamente nossos negócios por meio de aquisições e de crescimento orgânico, aumentando nossa capacidade de processamento de 13,2 milhões de toneladas de cana-de-açucar, na época da criação da Cosan, em fevereiro de 2000, para as atuais 45 milhões de toneladas de capacidade nominal de moagem. A partir do exercício social de 2007 até o exercício social findo em 30 de abril de 2008, nossa receita operacional líquida diminuiu 24,1% para R$2,7 bilhões. NOSSAS VANTAGENS COMPETITIVAS 20/05/2009 09:38:30 Pág: 57 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Acreditamos que, como produtores de baixo custo e em grande escala, operações integradas bem estabelecidas e relacionamentos sólidos com clientes e fornecedores chave, podemos capitalizar as tendências favoráveis nos mercados de etanol e açúcar, particularmente devido às seguintes vantagens competitivas: • Baixos custos de produção. Nossas usinas e demais instalações estão estrategicamente localizadas na região Centro-Sul do Brasil. Nossas operações estão próximas dos nossos clientes, das nossas áreas de cultivo, de terminais portuários e de outras infra-estruturas de transporte e armazéns, fatores estes que nos auxiliam a melhor administrar nossos custos operacionais. Esperamos que o aumento da mecanização em nossos processos agrícolas e o aperfeiçoamento das nossas operações industriais, combinados com nossa auto-suficiência em energia elétrica nos permitam reduzir ainda mais nossos custos operacionais; • Posição de liderança no mercado. Nossa liderança de mercado como um dos maiores produtores e exportadores globais de etanol e açúcar nos dá vantagens competitivas em relação a nossos principais concorrentes, especialmente em termos de eficiência de custos, maior poder de negociação e logística integrada. Acreditamos ter a maior capacidade de processamento de cana-de-açúcar do mundo, sendo que nossa produção é aproximadamente três vezes maior que a do segundo maior produtor brasileiro. Pretendemos aumentar nossa capacidade de produção e manter nossa liderança por meio da expansão de nossas instalações existentes, do desenvolvimento de novos projetos (projetos greenfield) e possíveis aquisições; • Plataforma integrada. Estamos envolvidos em processos agrícolas e industriais de produção de etanol e açúcar. A cana-de-açúcar que colhemos e processamos é adquirida de fornecedores ou cultivada por nós. Cultivamos aproximadamente 60% da cana-de-açúcar por nós utilizada, em terras próprias ou arrendadas, e adquirimos de terceiros os 40% remanescentes, principalmente por meio de contratos de longo prazo. Estes contratos prevêem preços atrelados aos preços do etanol e do açúcar, o que nos fornece uma proteção natural e diminui o risco de potencial compressão das margens operacionais. Adicionalmente, somos proprietários de um terminal de açúcar e temos uma participação em um terminal de etanol, ambos no Porto de Santos, o maior complexo comercial portuário da América do Sul, bem como diversos armazéns, o que reduz nossa dependência em serviços de logística de terceiros; • Abordagem comercial inovadora. Desenvolvemos produtos, técnicas de produção e métodos de distribuição inovadores para garantir que continuaremos à frente das tendências de mercado. Por exemplo, monitoramos a evolução do canavial via satélite e introduzimos métodos de distribuição inovadores no mercado brasileiro de etanol e açúcar. Estabelecemos parcerias de pesquisa e desenvolvimento com instituições de pesquisa brasileiras líderes no mercado, que nos proporcionam não somente novas variedades de cana-de-açúcar com teor de sacarose mais alto, como nos auxiliam na implementação de novas técnicas, como aperfeiçoamento de produtividade agrícola e industrial, novas metodologias de plantio e benefícios advindos da engenharia genética; • Relações comerciais estratégicas. Desenvolvemos relações comerciais estratégicas importantes em nossos negócios, incluindo as relações mantidas com o Grupo Kuok (um dos maiores conglomerados com foco em agricultura da Ásia) e Sucden (uma das duas maiores tradings de açúcar do mundo), ambos atuais acionistas da Cosan. Também desenvolvemos relações comerciais sólidas com alguns de nossos principais clientes, como Petrobras Distribuidora S.A. e Shell Brasil Ltda. no segmento de etanol, e Sucden, Tate & Lyle International e Coimex Trading Ltd., no segmento de açúcar; • Flexibilidade de produção. Produzimos praticamente todos os tipos de etanol e açúcar consumidos nos mercados brasileiro e internacional. Nossas instalações nos permitem ajustar nossa produção (dentro de certos limites de capacidade de produção) entre o etanol e açúcar, bem como entre diferentes tipos de etanol e açúcar, de forma a responder rapidamente às alterações relacionadas à demanda e aos preços de mercado a qualquer momento, durante o processo de moagem; e, • Sólida posição financeira. Temos sólida posição financeira. Em 30 de abril de 2008, nossa dívida líquida totalizava R$662,7 milhões, contra R$1.216,7 milhões no ano anterior (redução de 45,5%). Essa condição foi favorecida pelo 20/05/2009 09:38:30 Pág: 58 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA aumento de capital aprovado na AGE de 5 de dezembro de 2007 que solidificou ainda mais a liquidez da Companhia. A dívida de curto prazo se mantem em patamares mínimos, representando 4,8% do endividamento total ao final de 2008. Em termos de moeda, o endividamento permanece composto primordialmente por operações denominadas em dólares norte-americanos, mantendo sua participação em torno de 98% do endividamento total. Também nos beneficiamos com uma classificação de crédito mais alta (“BB” da Standard & Poor’s Rating Group e “Ba2” da Moody’s Investors Service, Inc.) do que muitos produtores globais de etanol e açúcar. Acreditamos que nossa situação financeira e nossa sólida estrutura de capital nos permitirão financiar nossa estratégia de crescimento em termos atrativos no mercado de capitais internacional. NOSSA ESTRATÉGIA Nosso objetivo primordial é atingir um crescimento sustentável e rentável, bem como reduzir nossos custos operacionais e usar nossas vantagens competitivas para expandir a nossa liderança e nos tornarmos uma companhia com plataforma global nos mercados de etanol e açúcar. Os principais componentes de nossa estratégia são: • Expandir nossa posição de liderança nos mercados brasileiro e global de etanol e açúcar. Esperamos nos beneficiar das futuras oportunidades de exportação que provavelmente surgirão da liberalização das barreiras comerciais, que tradicionalmente limitam nosso acesso a alguns grandes mercados, bem como da exigência de mistura obrigatória de um percentual de etanol na gasolina por parte de alguns países. Pretendemos estabelecer novas parcerias internacionais de comercialização e distribuição para aumentar e diversificar nossa base de clientes. Acompanhamos de perto o setor sucro-alcoleiro no Brasil e no mundo e continuaremos buscando oportunidades seletivas de aquisição e parceria no Brasil e no exterior. Também pretendemos continuar expandindo nossas instalações existentes e construindo outras usinas de grande escala, incorporando aperfeiçoamentos tecnológicos e aprimoramentos de logística; • Buscar oportunidades de crescimento orgânico para atender à demanda esperada. Buscamos expandir nossas atividades para aproveitar a demanda crescente por etanol e açúcar no mundo. Estamos aumentando nossa capacidade de produção por meio da ampliação das instalações existentes e do desenvolvimento de projetos greenfield. Anunciamos recentemente a expansão da nossa capacidade atual de processamento em 8,0 milhões de toneladas para seis de nossas usinas, bem como um projeto greenfield para a produção de etanol, compreendendo três usinas de última geração no Estado de Goiás, região Centro-Sul do Brasil. Estimamos que essas novas usinas adicionarão aproximadamente 12,0 milhões de toneladas à nossa capacidade de processamento até 2013. Já adquirimos as terras nas quais as novas usinas serão construídas, e estamos em processo de garantir as terras para plantio de cana-deaçúcar para esse projeto greenfield, que se espera que começará a produzir etanol em 2009. Consideraremos outros projetos greenfield de etanol do Brasil para aumentar ainda mais nossas habilidades de construção; • Continuar a aumentar nossas eficiências operacionais. Continuaremos a aperfeiçoar ainda mais a eficiência e os ganhos de produtividade de nossas operações por meio de investimentos no desenvolvimento de novas variedades de cana-de-açúcar, em processos agrícolas, industriais e de logística mais eficientes, na expansão do monitoramento via satélite de nossos canaviais, bem como canaviais de nossos fornecedores na região, no aumento da mecanização de nossas colheitas, no treinamento de nossos empregados e em aperfeiçoamentos no fluxo de informações e em nossos sistemas de controles internos; • Aumentar os investimentos em co-geração. Somos auto-suficientes em energia pela geração de nossa própria eletricidade por meio da queima do bagaço da cana-de-açúcar em caldeiras. Em 2003, implementamos com sucesso um 20/05/2009 09:38:30 Pág: 59 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA projeto piloto de co-geração em uma de nossas usinas, o que nos possibilitou vender o excedente de energia à Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), uma das maiores distribuidoras de energia elétrica no Estado de São Paulo. Acreditamos que a venda de energia representa uma fonte de fluxo de caixa adicional. Atualmente, planejamos instalar sistemas de co-geração em nove de nossas 18 usinas existentes e 3 de nossas usinas planejadas permitindo-nos vender energia elétrica a terceiros. Começamos a investir aproximadamente R$1,4 bilhão em sistemas de co-geração para seis dessas usinas, que gerarão aproximadamente 1.388.800 MWh/ano a serem vendidos à rede de distribuição de energia elétrica brasileira a partir de 2009, e planejamos investir um montante adicional de aproximadamente de R$450 milhões nas três usinas restantes sujeito à nossa obtenção de financiamento em condições favoráveis; e, • Foco na consciência ambiental e social. Somos comprometidos em ser uma companhia com consciência ambiental e social. Em razão dos empréstimos que contraímos junto ao IFC, um de nossos acionistas e financiadores, devemos cumprir continuamente com suas políticas ambientais. Planejamos aumentar nossos investimentos na mecanização de nossas colheitas, o que traz não apenas eficiência de custos no longo prazo, como também reduzirá os níveis de emissões de carbono e finalmente eliminará a queima de cana-de-açúcar necessária para a colheita manual. Continuamos a aprimorar e desenvolver novos programas de treinamento para aperfeiçoamento nossos colaboradores, bem como programas para a redução dos acidentes de trabalho. ESTRUTURA DA COMPANHIA EM 30 DE ABRIL DE 2008 As nossas atividades operacionais são exercidas basicamente por meio de duas empresas: Cosan e Usina da Barra. Operamos também um terminal no Porto de Santos através da nossa controlada Cosan Portuária e do TEAS. Além disso, somos proprietários da Cosan Distribuidora, uma empresa de distribuição de combustível que atualmente está inativa, mas possui todas as licenças governamentais necessárias para distribuir combustíveis no Brasil. A nossa estrutura também inclui a Administração de Participações Aguassanta Ltda., uma controlada não operacional cuja única finalidade é deter as ações da Usina da Barra. Somos proprietários das usinas Costa Pinto, São Francisco, Santa Helena, Rafard, Serra e Diamante e arrendatários da usina Junqueira. A Usina da Barra é proprietária das usinas Da Barra, Ipaussu, Univalem, Gasa, Destivale, Bonfim, Tamoio, Benálcool e arrenda a usina Dois Córregos e detém 99,9% do capital social das empresas Agrícola Ponte Alta S.A. e Bonfim Nova Tamoio-BNT Agrícola Ltda. Todas essas empresas estão constituídas em conformidade com as leis brasileiras. Destacamos abaixo as subsidiárias incluídas nas demonstrações financeiras do exercício social findo em 30 de abril de 2008: 2008 Cosan Operadora Portuária S.A. Administração de Participações Aguassanta Ltda. Agrícola Ponte Alta S.A. Cosan Distribuidora de Combustíveis Ltda. Cosan S.A. Bioenergia Barra Bioenergia S.A. Cosan International Universal Corporation Cosan Finance Limited DaBarra Alimentos Ltda. Bonfim Nova Tamoio – BNT Agrícola Ltda. Usina da Barra S.A. Açúcar e Álcool Grançucar S.A. Refinadora de Açúcar Cosan Centroeste S.A. Açúcar e Álcool Usina Santa Luíza S.A. Benálcool Açúcar e Álcool S.A. 20/05/2009 09:38:30 Direta 90,0% 91,5% 99,9% 100,0% 100,0% 100,0% 89,9% 99,9% - Indireta 99,1% 99,1% 99,1% 99,1% 9,2% 0,1% 99,1% 33,0% 99,1% Pág: 60 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO VISÃO GERAL DOS SETORES EM QUE ATUAMOS Cana-de-açúcar A cana-de-açúcar é a principal matéria-prima utilizada para produzir etanol e açúcar. A cana-de-açúcar é uma gramínea tropical melhor cultivada em regiões com temperaturas quentes e com alta umidade durante o verão e com temperaturas frias e clima seco durante o inverno. O solo, a topografia e o clima, além da disponibilidade de terras da região CentroSul do Brasil são ideais para o cultivo da cana-de-açúcar. A cana-de-açúcar no Brasil A cana-de-açúcar é cultivada nas regiões Centro-Sul e Norte-Nordeste do Brasil e tem dois períodos de safra. O período de safra da região Centro-Sul vai de março a novembro, enquanto o período de safra na região Norte-Nordeste vai de setembro a março. A maior parte da produção de cana-de-açúcar encontra-se na região Centro-Sul, responsável por aproximadamente 87,5% da produção do Brasil, respondendo por, aproximadamente, 86,6% e 90,4% da produção de etanol e açúcar do Brasil, respectivamente, durante a safra 2006/2007, segundo a UNICA. Produção Regional de Cana-de-Açúcar – safra 2005/2006 (em milhões de toneladas métricas) Expansão da Cana-de-Açúcar no Brasil 559 Norte-Nordeste Produção: 53,0MM (milhões de toneladas) 521 487 427 455 225 217 210 215 47% 203 Centro-Sul Produção: 372,4MM 42% 43% 45% 334 252 277 304 210 55% 57% 58% 53% Total Produção: 425,4MM 40% 2006/07 60% 2007/08 E 2008/09 E 2009/10 E 2010/11 E Álcool Açúcar _________ Fonte: UNICA. O Brasil possui aproximadamente 320,0 milhões de hectares de área cultivável, representando 37,6% da área total do País. Atualmente, 58,1 milhões de hectares, ou 18,2% da área total cultivável no Brasil é utilizada para lavouras. O plantio de cana-de-açúcar representa atualmente 6,7 milhões de hectares, ou 11,5% da área total cultivada no Brasil. Segundo o IBGE, a cana-de-açúcar é a terceira maior commodity agrícola do Brasil, representando 11,5% do total da safra brasileira de 2006/2007, depois da soja e do milho (que representam 35,4% e 23,5% do total da safra brasileira de 2006/2007, respectivamente). O Setor de Etanol no Mundo O etanol é um combustível menos poluente do que a gasolina, produzido a partir de matérias-primas como cana-deaçúcar, milho, trigo, beterraba, entre outras. Trata-se de um combustível com alto teor de octanagem e portanto extremamente eficiente, propiciando um melhor desempenho dos veículos automotores. O etanol também pode ser utilizado como um aditivo oxigenado da gasolina para aumentar o nível de octanagem e reduzir a emissão de monóxido de carbono, por meio da melhora na combustão. Produção de Etanol Nos últimos seis anos, a produção mundial de etanol aumentou cerca de 70%, de aproximadamente 29,3 bilhões de litros em 2000 para aproximadamente 49,7 bilhões de litros em 2006. Acreditamos que o mercado mundial de etanol 20/05/2009 09:38:42 Pág: 61 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO ainda está em estágio inicial de desenvolvimento. A crescente demanda mundial por etanol resulta da maior ênfase na promoção de biocombustíveis menos prejudiciais ao meio-ambiente e do foco na redução da exposição à volatilidade de preços do petróleo e na dependência dos países exportadores de petróleo em áreas de instabilidade política. Atualmente, os Estados Unidos e o Brasil são os principais produtores e consumidores de etanol. Nos Estados Unidos, o etanol produzido internamente é fabricado principalmente a partir do milho. A produção de etanol nos Estados Unidos beneficia-se do apoio governamental sob a forma de créditos federais e exigências de mistura à gasolina em alguns estados. No Brasil, o etanol é produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar e beneficia-se da exigência governamental de mistura obrigatória na gasolina e do crescente volume de vendas de veículos flex. O Brasil finalizou o processo de desregulamentação dos setores de etanol e açúcar no fim dos anos 90. Na safra 2006/2007, o Brasil produziu aproximadamente 17,7 bilhões de litros de etanol. O gráfico a seguir ilustra a evolução da produção de etanol nos últimos cinco anos, bem como os principais produtores mundiais de etanol em 2006. (79,0) (61,0) (58,0) (51,0) (46,0) (40,8) (37,8) (32,7) 10,0 15,3 (66,0) 20,9 17,4 16,1 13,5 12,2 10,8 20 09 E 20 10 E 20 06 20 07 E 20 08 E 20 05 20 04 20 03 8,6 20 02 20 01 (28,1)(29,9) 7,4 7,9 20 00 Bilhões de galões (bilhões de litros) Evolução da Produção Mundial de Etanol _________ Fonte: F.O. Licht. Produção Mundial de Etanol Alemanha 2% Rússia 1% Outros 10% França 2% Índia 4% Estados Unidos China 8% 40% Brasil 33% _________ Fonte: F.O. Licht. 20/05/2009 09:38:42 Pág: 62 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Uso do Etanol Aproximadamente 77% da produção mundial de etanol é consumida sob a forma de combustível em veículos flex ou como aditivo da gasolina. Como aditivo da gasolina, o etanol anidro possui três aplicações específicas: • Redução de emissões de poluentes. O alto teor de oxigênio do etanol reduz os níveis das emissões de monóxido de carbono em 25% a 30% em relação aos níveis de monóxido de carbono emitidos com a queima da gasolina, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Misturas de etanol também reduzem as emissões de hidrocarbonetos, um dos maiores contribuidores para o desgaste da camada de ozônio. O plantio da cana-de-açúcar, a principal matéria-prima utilizada na produção do etanol, também tem um impacto ambiental positivo ao absorver dióxido de carbono através da fotossíntese; • Componente de mistura relevante. À medida que aumenta o consumo da gasolina, a mistura de etanol à gasolina contribui para a preservação de fontes de combustíveis fósseis não-renováveis e também auxilia a superar as restrições da capacidade de refino de petróleo; e, • Aumento de octanagem. O etanol possui octanagem igual a 113, sendo que a gasolina comum e premium vendida nos Estados Unidos possui nível octano de 87 e 91, respectivamente. Quando adicionado à gasolina, o etanol aumenta a octanagem do combustível para a produção de gasolina comum ou transformação da gasolina comum em gasolina premium, em ambos os casos, melhorando a combustão da gasolina. Além disso, o etanol hidratado pode ser utilizado como um substituto da gasolina em veículos flex, projetados para funcionar com gasolina, etanol ou qualquer mistura dos dois combustíveis. Esperamos que o aumento da produção de veículos flex aumente ainda mais a demanda por etanol como um substituto da gasolina no Brasil. O fornecimento do etanol como um combustível alternativo nos Estados Unidos está atualmente limitado devido às restrições de fornecimento, à falta de sistemas de distribuição para etanol hidratado e outros fatores. Apesar disso, acreditamos que a experiência no Brasil sugere que o etanol como combustível tem potencial para capturar uma fatia importante do mercado norte-americano. Como combustível alternativo, o etanol hidratado minimiza a exposição à escassez de combustíveis fósseis e, portanto poderia reduzir ainda mais déficits da balança comercial, a volatilidade de preço e a exposição a regiões produtoras de petróleo politicamente instáveis. Demanda por Etanol A crescente demanda mundial por etanol resulta da maior ênfase na promoção de biocombustíveis e do foco na redução da exposição à volatilidade dos preços do petróleo e da dependência de países exportadores de petróleo localizados em áreas de instabilidade política. Fontes do setor estimam que a crescente adoção de combustíveis menos poluentes derivados de fontes renováveis no mundo poderá aumentar a demanda por etanol atingindo 39 bilhões de litros nos próximos anos. Estados Unidos da América. Em agosto de 2005, o Presidente dos Estados Unidos da América, George W. Bush, promulgou a Lei de Política Energética (Energy Policy Act), que estabeleceu em 30 bilhões de litros o nível mínimo de consumo nacional de combustíveis renováveis até 2012. Além disso, durante seu discurso à nação (State of the Union), em janeiro de 2007, o Presidente Bush anunciou um nível mínimo adicional de consumo de combustíveis renováveis de 132,5 bilhões de litros até 2017. União Européia. Em janeiro de 2007, a legislação estabelecendo a meta de nível mínimo de consumo de combustíveis renováveis em 10% até 2020 foi submetida ao Parlamento Europeu, aumentando a meta estabelecida em 2003 de que 5,75% de todos os combustíveis utilizados no transporte sejam biocombustíveis até 2010. Apesar de o setor de etanol ser também regulado e protegido em diversos países, esperamos aumentar o nosso acesso aos mercados internacionais de etanol no futuro em virtude do crescente uso do etanol como um aditivo da gasolina e com o apoio adicional em relação aos benefícios ambientais do etanol. Há um desentendimento na comunidade científica sobre a razão das políticas que incentivam a produção de etanol. Alguns estudos questionaram se o etanol é uma fonte de combustível e de aditivos ao combustível apropriada, tendo em vista sua eficiência energética, potenciais efeitos de saúde, custo e impacto na qualidade do ar. Atualmente, as políticas 20/05/2009 09:38:42 Pág: 63 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO energéticas governamentais de diversos países são fortemente suportadas pela produção de etanol. No entanto, se for alcançado um consenso sobre a eficiência energética do etanol, os efeitos de saúde adversos que podem ser causados e os possíveis impactos na qualidade do ar, ou ainda se a produção de etanol não alcançar as metas de tais países, nossa habilidade de produzir e comerciar etanol pode sofrer um impacto adverso relevante. Políticas Internacionais de Combustível Renovável Brasil A gasolina deve conter 20-25% de etanol (o nível atualmente exigido é de 23%). Em 2008, a gasolina deverá conter 2% de biocombustível, que deverá ser aumentado para 5% em 2013. Estados Unidos As políticas energéticas do governo criarão um mercado consumidor de aproximadamente 27 bilhões de litros de combustível renovável até 2012. Em janeiro de 2007, o Presidente Bush anunciou uma meta de 133 bilhões de litros em 2017. Canadá Até 2010, a gasolina poderá conter até 7,5 % de etanol. União Européia 2% dos combustíveis devem ser renováveis, porcentagem essa que será aumentada para 5,75% em 2010. Tailândia A gasolina em todos os postos de gasolina de Bancoc deverá conter 10% de etanol. China Cinco distritos exigem a adição de 10% de etanol à gasolina. Japão Exige que a gasolina contenha 3% de etanol, que será aumentado para 10% em 2010. Índia Exige que a gasolina contenha 5% de etanol. Argentina Exigirá que a gasolina contenha 5% de etanol nos próximos 5 anos. Colômbia Exige que a gasolina contenha 10% de etanol em grandes cidades. Austrália Até 10% de etanol poderá ser adicionado à gasolina. Fonte: Associação de Combustíveis Renováveis. O Setor do Etanol nos Estados Unidos O etanol é atualmente comercializado nos Estados Unidos como um aditivo de combustível para reduzir as emissões dos veículos nos programas estaduais e federais de combustíveis menos poluentes. O etanol também é comercializado como um aditivo de maior octanagem para melhorar o desempenho dos veículos. O etanol nos Estados Unidos é produzido principalmente através do milho e beneficia-se dos créditos fiscais federais disponíveis aos misturadores e também das exigências estaduais obrigatórias de mistura. Aproximadamente 94% da produção de etanol dos Estados Unidos é atualmente utilizada como aditivo de combustível na gasolina, enquanto o restante da produção é utilizada para fins industriais. Em particular, dois programas da lei do ar limpo dos Estados Unidos (U.S. Federal Clean Air Act), o Winter Oxyfuel Program e o Reformulated Gasoline Program exigem o uso de gasolina com maior octanagem em áreas com determinados níveis de poluição. Dada a sua disponibilidade e custo, o etanol e o éter metil-butil terciário, methyl-tert-butyl ether (“MTBE”), foram os dois aditivos primários usados para atender aos requisitos de oxigenados desta lei. Entretanto, nos últimos anos tem sido verificada uma crescente preocupação pública sobre a contaminação dos lençóis freáticos pelo MTBE resultante de vazamentos nos tanques de armazenamento subterrâneos de gasolina e outras liberações no meio-ambiente. Essas preocupações levaram à proibição ou significativa limitação do uso do MTBE, e a conseqüente mudança para o uso do etanol. O uso do MTBE foi banido ou significantemente limitado em 25 estados norte-americanos, inclusive a Califórnia e Nova York. Conseqüentemente, o etanol é o principal aditivo de combustível oxigenado de ar limpo atualmente utilizado nos Estados Unidos. O consumo de etanol nos Estados Unidos aumentou de 7,9 bilhões de litros em 2002 para 20,4 bilhões de litros em 2006. 20/05/2009 09:38:42 Pág: 64 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO O Setor do Etanol no Brasil Décadas de investimento do setor público e privado em combustíveis alternativos fizeram do Brasil o líder no setor mundial de etanol. O etanol é atualmente utilizado no Brasil como aditivo e fonte alternativa da gasolina por meio da crescente frota de veículos flex, movidos a etanol ou gasolina (ou uma mistura dos dois). O Brasil produziu 17,6 bilhões de litros durante a safra 2006/2007, representando 33% da produção mundial, o que posicionou o país como o segundo maior produtor de etanol e maior exportador mundial. Cerca de 80% da produção de etanol no Brasil é vendida atualmente no mercado doméstico. Produção de Etanol no Brasil 6,0 17,6 (bilhões de litros) 5,0 4,0 13,1 7,0 1,0 15,8 5,9 7,1 7,8 8,8 8,3 8,0 8,0 03 / 04 04 / 05 05 / 06 06E / 07E 9,6 5,6 5,0 5,1 6,1 5,6 6,4 7,0 99 / 00 00 / 01 01 / 02 02 / 03 2,0 15,4 12,6 11,5 10,6 3,0 14,7 0,0 ___________ Fonte: Datagro A introdução dos veículos flex no Brasil em março de 2003 aumentou a demanda por etanol hidratado no país. A reclassificação fiscal dos veículos flex, que reduziu a tributação incidente sobre esses veículos, que deixaram de ser tributados como veículos movidos a gasolina e passaram a ser tributados como veículos movidos a etanol, contribuiu para o aumento da produção e da venda desses veículos. Em 2006, aproximadamente 1,3 milhões de veículos flex foram vendidos no Brasil, representando 82% dos veículos novos vendidos no Brasil. Aproximadamente 80% da atual frota brasileira de veículos é formada por veículos produzidos antes da introdução da tecnologia bi-combustível. Acreditamos que a crescente venda de veículos flex irá aumentar a demanda por etanol hidratado no Brasil. Apesar do etanol ser um combustível aproximadamente 30% menos eficiente do que a gasolina, uma quantidade significativa de proprietários de veículos flex optam atualmente pelo uso do etanol devido ao seu menor custo. Segundo estimativas da LMC, a demanda por etanol hidratado no Brasil deverá atingir 25 bilhões de litros até 2015. % de participação no mercado Vendas de Veículos Novos no Brasil 18 24 41 37 37 41 89 82 80 79 90 82 97 100 100 100 99 99 99 97 95 82 76 59 63 63 56 11 18 20 21 15 10 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Álcool Flex Gasolina __________ Fonte: ANFAVEA. 20/05/2009 09:38:42 Pág: 65 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Tendo em vista que os veículos flex permitem que os consumidores optem entre a gasolina e o etanol no momento do abastecimento, ao invés de no momento da compra do veículo, o preço do etanol no Brasil está cada vez mais relacionado ao preço da gasolina e, conseqüentemente, ao preço do petróleo. Além disso, a flexibilidade de fornecimento no mercado, uma vez que a maioria das usinas no Brasil são capazes de produzir etanol ou açúcar a partir da cana-deaçúcar, resultou em uma alta correlação entre os preços do etanol e do açúcar. Acreditamos que a correlação entre os preços do etanol, açúcar e petróleo irá aumentar com o passar dos anos. Correlação de Preços entre o Etanol, Açúcar e Petróleo 300,00 250,00 Análise de Correlação 200,00 150,00 Álcool/Petróleo R2 = 82% Álcool/Açúcar R2 = 90% Açúcar/Petróleo R2 = 84% 100,00 03/04/07 03/01/07 03/10/06 03/07/06 03/04/06 03/01/06 03/10/05 03/07/04 03/01/05 03/04/05 03/10/04 03/07/04 03/04/04 03/01/04 03/10/03 03/07/03 03/04/03 0,00 03/01/03 50,00 ___________ Fonte: Bloomberg, CEPEA/ESALQ. (1) Com base nos preços semanais do etanol CEPEA/ESALQ no Brasil, convertidos em dólares. A produção de etanol está concentrada na região Centro-Sul do Brasil, que tem 325 usinas de produção de etanol, particularmente no Estado de São Paulo, que conta com 180 usinas de produção. A região Centro-Sul é responsável por mais de 90% da produção de etanol no Brasil. De acordo com a UNICA, a exportação brasileira de etanol durante a safra 2006/2007 aumentou 20% e espera-se que atinja 5,5 bilhões de litros até 2012. O Brasil exportou aproximadamente 3,6 bilhões de litros de etanol na safra 2006/2007, representando um aumento na exportação de aproximadamente 300% desde 2003. O Brasil é atualmente o maior exportador de etanol do mundo, com uma participação de mercado de 37%. Principais Exportadores de Etanol em 2005 Milhões de galões 800 685 685 521 600 400 383 400 217 200 154 90 93 61 32 0 0 (127) (200) (138) (246) (400) Brasil Estados Unidos Exportação Europa Importação África Ásia/Pacífico Exportação Líquida ________ Fonte: F.O. Licht. 20/05/2009 09:38:42 Pág: 66 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Comparação de Custos No Brasil, o etanol é produzido a partir da cana-de-açúcar, que também é utilizada na produção de açúcar. A produção de etanol a partir da cana-de-açúcar apresenta maior eficiência energética do que o etanol produzido a partir de outras matérias-primas, com um coeficiente de geração/uso de energia elétrica de 8,3 em comparação a 1,9 da beterraba, 1,3 a 1,8 do milho e 1,2 do trigo. A cana-de-açúcar apresenta a maior produtividade de etanol por hectare entre as matériasprimas de combustíveis renováveis e comercialmente viáveis. (Coeficiente de geração/ uso de energia elétrica) Eficiência de Energia Elétrica de Matérias-Primas Selecionadas 12 10 8 6 4 2 0 Cana-de-açúcar Beterraba Farinha de trigo (Matéria-prima do álcool) Milho Madeira _________ Fonte: Banco Interamericano de Desenvolvimento. A tabela a seguir apresenta uma comparação da produtividade entre a cana-de-açúcar e o milho: Matéria-prima Produção/Hectare Quantidade de matériaprima por litro de etanol Quantidade de Etanol/Hectare Cana-de-açúcar 85.000 kg 12,0 kg 7.080 litros Milho 10.000 kg 2,8 kg 3.570 litros _________ Fonte: Banco Interamericano de Desenvolvimento. As condições climáticas e topográficas favoráveis proporcionam uma vantagem competitiva natural para o plantio de cana-de-açúcar no Brasil em relação a outros países. A cana-de-açúcar plantada no Brasil pode ser colhida cinco ou seis vezes antes que seja necessário replantar devido ao seu maior rendimento, enquanto na Índia, o segundo maior produtor de açúcar do mundo, a cana-de-açúcar pode ser colhida de duas a três vezes. Além disso, o rendimento das plantações de cana-de-açúcar no Brasil aumentou de maneira significativa durante os últimos 30 anos, principalmente em razão de novas variedades de cana-de-açúcar e novas técnicas de plantio e de colheita. Segundo o IBGE, de 1975 a 2006, a produção média brasileira por hectare aumentou a uma taxa de crescimento anual de 1,5%, atingindo 74,1 toneladas métricas por hectare em 2006. Adicionalmente, as usinas brasileiras de produção de cana-de-açúcar são também alimentadas pelo bagaço, um subproduto da cana-de-açúcar que, quando queimado em caldeiras produz vapor e energia elétrica. Uma grande parte das usinas brasileiras são auto-suficientes em energia elétrica. Conseqüentemente, o etanol brasileiro possui o menor custo de produção do mundo. 20/05/2009 09:38:42 Pág: 67 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO ________ Fonte: Czarnikow Sugar Futures Limited. Outros Benefícios da Cana-de-Açúcar em Comparação com o Milho na Produção de Etanol Safra perene. A cana-de-açúcar é uma safra perene que requer o replantio somente após cinco a seis colheitas, enquanto que o milho requer o replantio anual. Menor risco de margem operacional. As operações integradas, com plantações em terrenos próprios ou arrendados e usinas próprias, previnem a redução nas margens em geral enfrentada pelos produtores de etanol a partir do milho, que na maioria das vezes não possuem produção própria de milho e estão sujeitos a volatilidade nos preços do milho. A cana-de-açúcar não é uma ração animal. O aumento nos preços e a disponibilidade de fornecimento de ração animal, tal como o milho, são uma preocupação em relação ao maior uso do etanol nos Estados Unidos e em outros países. Questões ambientais. A produção de etanol a partir da cana-de-açúcar é mais eficiente em termos de energia elétrica do que a produção de etanol a partir do milho ou da beterraba. Uma vez que os produtores de cana-de-açúcar são autosuficientes em energia elétrica, o poder de conversão de energia do etanol fabricado a partir da cana-de-açúcar é muito maior do que o etanol fabricado a partir de outras matérias-primas que utilizam, na maioria dos casos, algumas fontes de energia poluentes e onerosas. Enquanto o etanol a partir da cana-de-açúcar produz aproximadamente 8 vezes mais energia do que a necessária, o etanol a partir do milho, por sua vez, produz aproximadamente 1,5 vezes. Além disso, devido à maior concentração de biomassa na cana-de-açúcar, a absorção de dióxido de carbono por meio do processo de fotossíntese é também muito maior por hectare em relação ao milho. O rendimento da cana-de-açúcar é de aproximadamente 85 toneladas por hectare em média (sendo ainda maior, caso as folhas sejam consideradas), enquanto o rendimento do milho é de aproximadamente 10 toneladas por hectare. Etanol de Celulose 20/05/2009 09:38:42 Pág: 68 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Os pesquisadores de etanol estão atualmente desenvolvendo e implementando a produção de etanol a partir da biomassa de celulose, que converte a biomassa de celulose em açúcar por meio da hidrólise e então fermenta o açúcar para a produção de etanol. Há pesquisas em andamento que utilizam o ácido sulfúrico para quebrar a celulose e hemicelulose em açúcar fermentado. Uma das maiores vantagens deste processo é que, caso bem sucedido, espera-se que ele aumentará drasticamente a lista de matérias-primas que poderão ser utilizadas na produção do etanol. As potenciais matérias-primas do etanol neste processo incluem o bagaço da cana-de-açúcar, as folhas da cana-de-açúcar, espigas de milho, fibras de arroz, lascas de madeira e árvores e gramíneas de rápido crescimento. O etanol de celulose é também mais eficaz do que o etanol comum na redução das emissões de monóxido de carbono. Acreditamos que os avanços na produção de etanol de celulose poderão complementar a produção de etanol a partir da cana-de-açúcar. O etanol de celulose produzido a partir do bagaço da cana-de-açúcar e outros subprodutos da cana-deaçúcar teria maior potencial do que aquele produzido a partir de outros produtos agrícolas, tais como o milho, porque o bagaço e as folhas produzidas pelas usinas de cana-de-açúcar são adequados ao processo de hidrólise do etanol devido o seu alto teor de etanol e já se encontram disponíveis na localidade da usina, evitando custos adicionais de transporte e armazenamento. Uma tonelada métrica de cana-de-açúcar resulta em aproximadamente 250 quilogramas de celulose na forma de bagaço e outros subprodutos sólidos, um índice maior do que o do trigo ou milho, as duas outras potenciais matérias-primas principais do etanol de celulose, e tal como a cana-de-açúcar tem potencial para ser uma das matérias-primas mais baratas da produção de etanol de celulose. Além disso, o nível de lignificação em bagaço e outros subprodutos da canade-açúcar é menor do que em outras matérias-primas do etanol de celulose, tornando mais fácil a exposição da celulose ao processo de hidrólise, que melhora o rendimento geral e a eficiência no processamento. Diversos estudos estão sendo desenvolvidos em tecnologia de etanol de celulose porém atualmente a produção disponível não é economicamente viável. Inovação tecnológica poderia reduzir drasticamente o custo de produção do etanol de celulose. Porém, as descobertas científicas necessárias para tornar a tecnologia de etanol de celulose comercialmente viável poderão levar ainda de 10 a 20 anos para serem implementadas. Os especialistas do setor prevêem atualmente que o etanol de celulose poderá representar o futuro do setor de etanol. O Setor Açucareiro no Mundo O açúcar é um produto de consumo básico e uma commodity essencial produzida em várias partes do mundo. O açúcar é feito primariamente a partir da cana-de-açúcar e da beterraba, sendo que a cana-de-açúcar é responsável por mais de 70% da produção mundial total. A produção do açúcar passa por processos industriais e agrícolas, e sua produção requer o uso intensivo de mão-de-obra e de capital. Produção e Consumo A produção de açúcar em todo o mundo dobrou desde o início da década de setenta, passando de aproximadamente 71 milhões de toneladas de açúcar bruto na safra 1971, para aproximadamente 159 milhões de toneladas na safra 2006/2007, segundo a LMC. O consumo de açúcar também vem crescendo de forma constante e atingiu aproximadamente 150 milhões de toneladas durante a safra 2006/2007. Acreditamos que o consumo de açúcar deverá continuar aumentando devido ao crescimento da população, do poder de compra dos consumidores em diversas regiões do mundo, do consumo de alimentos industrializados em todo o mundo resultante da migração da população das áreas rurais para as urbanas. Dessa forma, acreditamos que o maior crescimento de consumo per capita de açúcar deverá ocorrer em regiões como a Ásia, onde a receita per capita está crescendo rapidamente. Por exemplo, na China, o baixo consumo per capita de açúcar sugere um forte potencial de crescimento na medida em que as populações rurais migram para as áreas urbanas, onde o consumo de açúcar per capita é significativamente mais alto do que a média geral daquele país. O gráfico a seguir ilustra o consumo de açúcar per capita de certos países para a safra 2006/2007. 20/05/2009 09:38:42 Pág: 69 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Consumo de Açúcar Per Capita (Kg/ano em 2006/2007) 70 60 59,3 60,1 62,0 Estados Unidos(1) Brasil Cuba 53,5 50 48,1 48,3 União Européia México 39,8 40 31,6 26,5 30 18,9 20 8,8 10 0 China Índia Paquistão África do Sul Tailândia Austrália ________ Fonte: LMC. (1) Os números referentes ao consumo per capita nos Estados Unidos em 2006/2007 incluem o total de açúcar e de glucose de milho consumidos, dividido pela população dos Estados Unidos conforme divulgado pela Food and Agriculture Organization. Os maiores consumidores de açúcar do mundo são tipicamente também os maiores produtores do mundo, sendo os cinco principais países produtores responsáveis por aproximadamente 60% da produção mundial de açúcar. O Brasil é o maior produtor de açúcar, com uma participação de aproximadamente 20% da produção mundial. O segundo e o terceiro maiores produtores de açúcar são a Índia e a União Européia, com uma participação aproximada de 16% e 11%, respectivamente. Os gráficos a seguir mostram os maiores produtores de açúcar e os maiores exportadores de açúcar durante a safra 2006/2007. Os gráficos também mostram nossa produção e nossas exportações de etanol e açúcar (expressas em equivalente de açúcar) durante o exercício social de 2007. Maiores Produtores de Açúcar no Mundo (Em milhões de toneladas) ) Brasil 17,4 UE 12,2 China EUA 7,8 6,7 Tailândia 5,4 México Cosan(1) Austrália Paquistão Rússia Indonésia (Em milhões de toneladas) 32,3 25,2 Índia 5,2 4,6 3,8 3,5 2,5 Maiores Exportadores de Açúcar no Mundo 19,1 Brasil 8,3 UE 4,3 Austrália 3,3 Cosan(1) 2,3 Tailândia Golfo Pérsico Colômbia África do Sul Guatemala 1,6 1,5 1,2 1,2 Índia 1,0 México 0,9 _________ Fonte: LMC, Companhia. (1) A produção e as exportações da Cosan referem-se ao exercício social de 2007. A produção de açúcar da Cosan inclui 3,18 milhões de toneladas de açúcar e 2,06 milhões de toneladas de etanol em equivalente de açúcar. 20/05/2009 09:38:42 Pág: 70 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Preços do Açúcar A maioria dos países produtores de açúcar, inclusive os Estados Unidos e os países da União Européia, tem protegido seu mercado interno da concorrência estrangeira estabelecendo políticas governamentais e regulamentos que afetam a produção, inclusive com cotas, restrições de importação e exportação, subsídios, tarifas e encargos. Como resultado de tais políticas, os preços do açúcar no mercado interno variam bastante de um país para o outro. O NY 11 é usado como referência primária dos preços não-controlados do açúcar bruto no mundo. Um outro preço de referência é o contrato futuro London #5, que é negociado na London International Financial Futures and Options Exchange – LIFFE. Os preços do açúcar no Brasil são formados de acordo com os preços por produto predominantes no mercado não-regulado estrangeiro e doméstico. Os Estados Unidos e a União Européia criaram políticas protecionistas e preços internos subsidiados para proteger os seus produtores de açúcar. Os preços do açúcar bruto nos Estados Unidos e na União Européia de um modo geral são aproximadamente de duas a quatro vezes mais altos do que o preço do açúcar bruto cotado no NY 11, enquanto os preços do açúcar bruto no Brasil são similares ao preço do açúcar do NY 11. Os preços do açúcar tendem a acompanhar um padrão cíclico porque os produtores de cana-de-açúcar tendem a responder lentamente às mudanças nos preços mundiais. A cana-de-açúcar, a maior fonte de produção global de açúcar, geralmente acompanha um ciclo de plantio de dois (Ásia, Índia e Austrália) a seis anos (Brasil). Além disso, muitos produtores de açúcar operam em mercados controlados, protegidos de flutuações dos preços internacionais do açúcar, e portanto não tendem a modificar dramaticamente a produção por causa da variação dos preços internacionais. O Brasil, como líder global de produção de açúcar, responsável por aproximadamente 37% das exportações globais, desempenha um papel fundamental no estabelecimento dos preços mundiais do açúcar. A recente valorização do real frente ao dólar dos Estados Unidos também contribuiu para aumentar os preços do açúcar nos mercados internacionais. Desde dezembro de 2003 até abril de 2007, o preço do contrato futuro NY 11 de açúcar bruto aumentou em aproximadamente 61% e o preço do contrato futuro London #5 de açúcar refinado aumentou 55% em relação ao mesmo período. Restrições Comerciais Fontes do setor estimam que aproximadamente 68% do açúcar produzido no mundo na safra 2006/2007 foi consumido domesticamente pelos países produtores de açúcar. Apesar do aumento no comércio do açúcar no mundo de aproximadamente 28 milhões de toneladas em 1990 para aproximadamente 52 milhões de toneladas na safra 2006/2007, uma taxa de crescimento anual composta de 4,2% no período, o setor do açúcar permanece altamente controlado e protegido em diversos países por meio de cotas, subsídios e restrições à importação. Exportações Mundiais de Açúcar Total 52 45 44 2006/2007 2005/2006 2004/2005 2003/2004 2002/2003 2001/2002 39 2000/2001 Brasil % de contribuição do Brasil 52 46 (Milhões de Toneladas) 43 38 1999/2000 40 1998/1999 37 1997/1998 36 1996/1997 (Milhões de Toneladas) Exportações Mundiais de Açúcar 52 45 46 44 38,1% 33,5% 36,9% 28,8% 13 2002/2003 15 2003/2004 18 2004/2005 19 2005/2006 ______ Fonte: LMC. 20/05/2009 09:38:42 Pág: 71 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Os mercados dos Estados Unidos e da União Européia, os quais consumiram respectivamente 9,3 milhões e 18,6 milhões de toneladas de açúcar na safra 2006/2007, são fortemente protegidos, apoiados pelo lobby de produtores e refinadores. O Brasil e outros países produtores de açúcar têm acesso limitado ou nenhum acesso a esses mercados em razão dessas restrições comerciais. A União Européia está sendo pressionada por outros países e organizações internacionais para que reduza suas restrições à importação de açúcar e os subsídios à sua produção interna. Em agosto de 2004, um painel de arbitragem da OMC concluiu que a União Européia excedia o valor dos subsídios permitidos ao açúcar para exportação com base em certos acordos comerciais globais. Em junho de 2005, o European Agriculture Commission (“Comissão Européia”) anunciou planos para redução dos preços do açúcar pagos aos produtores em aproximadamente 39%, em um esforço de modificar o sistema europeu de subsídio do açúcar existente há 40 anos. A Comissão Européia propôs implantar os cortes durante um período de dois anos e reduzir a produção em mais de um terço até 2012. A proposta reduziria os preços do açúcar na União Européia para aproximadamente 404,4 Euros (2009/10) por tonelada em relação aos níveis atuais de cerca de 631,9 Euros (2005/06). Caso implementada, a produção na União Européia poderia ser reduzida de aproximadamente 21,7 milhões de toneladas por ano em 2005 para aproximadamente 12 milhões de toneladas por ano até 2012. Adoçantes Artificiais O mercado mundial de adoçantes artificiais, ou adoçantes de alta intensidade (high intensity sweeteners) (“HIS”), era dominado pela sacarina até 1981. Em 1981, o aspartame lançado pela GD Searle revolucionou o mercado dos adoçantes artificiais devido ao seu melhor gosto e à ausência de efeitos colaterais. Atualmente, o aspartame detém a maior participação no mercado de adoçantes artificiais, sendo vendido sob vários marcas, como Equal, Candarel, Spoonfuls, Natrasweet e Nutrasweet. O Mercado Global de HIS O Mercado Global de HIS por Uso Final Stevia 1% Ciclamatos Bebidas 620 Produtos assados Ace K 8% 162 Consumo doméstico 110 Derivados do leite Sacarina 11% Aspartame 44% 42 Confeitaria 31 Alimentos Processados 30 Outros Alimentos 10% Sucralose 26% 10 _______ _______ Fonte: LMC. Fonte: Tate & Lyle. Nos últimos anos, a sucralose, a terceira geração de adoçantes artificiais comercializada sob a marca Splenda, surgiu como um concorrente do aspartame. A sucralose (triclorogalatoglucose), um subproduto do açúcar, foi descoberta em 20/05/2009 09:38:42 Pág: 72 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 1975 quando se verificou que a modificação da molécula da glucose (açúcar) produziria uma substância alternativa muito mais doce (600 vezes mais doce do que o açúcar) e que manteria o sabor natural e outras características do açúcar. A clorização do açúcar produz a sucralose, um adoçante artificial baseado no açúcar e que, por não ser metabolizado pelo organismo humano, não é calórico podendo ser ingerido também por diabéticos. Diferentemente do aspartame, a sucralose resiste ao calor e, portanto, pode ampliar o mercado de consumo final, incluindo as indústrias de alimentos assados e enlatados, entre outras. Desde o seu lançamento na metade de 2000, o Splenda substituiu rapidamente outros adoçantes de baixas calorias, tornando-se o adoçante artificial predileto dos consumidores. Nós acreditamos que o aumento da produção e uso da sucralose, considerando que ela é produzida a partir do açúcar, deverão criar oportunidades significativas de crescimento para os produtores de açúcar. O Setor Açucareiro no Brasil O Brasil é um dos produtores de açúcar de menor custo do mundo em função do seu solo, clima e topografia favoráveis e do desenvolvimento tecnológico das variedade de cana-de-açúcar e dos processos de produção do açúcar e do etanol. Tais desenvolvimentos resultaram em ciclos de safra mais longos, maior produção de cana-de-açúcar por hectare, teores mais altos de açúcar na cana-de-açúcar processada que resulta em uma maior produção de açúcar. Os custos da produção de açúcar no Brasil são significativamente mais baixos do que os dos maiores exportadores de açúcar do mundo, como a Índia, Tailândia e Europa. Os custos de produção do açúcar bruto na região Centro-Sul do Brasil são mais baixos do que aqueles na região Norte-Nordeste por causa da topografia e do clima mais favoráveis, da infraestrutura de transportes mais desenvolvida e da maior proximidade das usinas aos maiores centros consumidores do país. A privatização de rodovias, instalações portuárias e ferrovias melhoraram os transportes no Brasil e a infraestrutura de exportação, resultando em custos reduzidos e menores prazos de entrega do açúcar aos mercados mundiais. O Brasil é um dos maiores consumidores de açúcar do mundo, totalizando aproximadamente 11,4 milhões de toneladas na safra 2006/2007. O consumo de açúcar no Brasil continua a crescer, principalmente em virtude do aumento no consumo dos produtos industrializados com alto teor de açúcar. O Brasil é também o maior exportador de açúcar do mundo, com 19,1 milhões de toneladas exportadas na safra 2006/2007, segundo a LMC. O Brasil é responsável por aproximadamente 37% do total das exportações mundiais de açúcar. Rússia, Egito, Nigéria e os Emirados Árabes Unidos são os maiores importadores do açúcar brasileiro. As exportações brasileiras de açúcar consistem basicamente de açúcar bruto e açúcar branco refinado. O açúcar bruto exportado é embarcado a granel, tipicamente para refinarias. O açúcar refinado é usado na fabricação de produtos alimentícios, como chocolate em pó, refrigerantes ou produtos de varejo, bem como de medicamentos. Na safra 2006/2007, o Brasil exportou 16,3 milhões de toneladas de açúcar bruto, representando 78% do total das exportações de açúcar brasileiras. O açúcar bruto exportado pelo Brasil (também conhecido como açúcar VHP) possui teor de sacarose maior do que o açúcar bruto comum e é portanto considerado um produto premium, comandando um prêmio de 4,05% em relação ao preço do açúcar bruto nos mercados estrangeiros (em geral com base no preço do NY 11). Na safra 2006/2007, o Brasil exportou 4,7 milhões de toneladas de açúcar branco refinado, representando 22% do total das exportações brasileiras de açúcar. Visão Geral do Setor Brasileiro 20/05/2009 09:38:42 Pág: 73 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 2006/2007 Regiões Centro-Sul Quantidade de usinas Brasil Norte-Nordeste 251 74 325 Área a ser colhida (milhões de hectares) 4.513,7 854,8 5.368,5 Área cultivada (milhões de hectares) 5.310,2 1.005,7 6,315.9 372,4 53,0 425,4 Produtividade agrícola (toneladas/ha) 82,5 62,0 79,2 Produção de açúcar (milhões de toneladas) 25,8 4,0 29,8 Produção de etanol (mil/m3) 16,0 1,7 17,7 Produção de produtos ATR (milhões de toneladas) 54,7 7,1 61,8 146,9 134,7 145,4 Açúcar 49,51% 58,80% 50,58% Etanol 50,49% 41,20% 49,42% Capacidade média de moagem 1.483,6 716,2 1,308,9 Açúcar 17,0 2,6 19,6 Etanol 3,2 0,4 3,6 Açúcar 8,5 1,5 10,0 Etanol 13,0 1,0 14,0 Mercado interno 57,28% 52,11% 56,68% Mercado externo 42,72% 47,89% 43,32% Oferta de cana-de-açúcar (milhões de toneladas) ATR/ toneladas de cana-de-açúcar Mix de produção (%) Mercado externo Mercado interno Destinação da produção (%) _______ Fonte: UNICA. 20/05/2009 09:38:42 Pág: 74 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS SAZONALIDADE DECORRENTE DO CICLO DE COLHEITA DE CANA-DE-AÇÚCAR Nossos negócios estão sujeitos à sazonalidade decorrente do ciclo de colheita da cana-de-açúcar na região centro-sul do Brasil. O período de colheita anual de cana-de-açúcar no centro-sul do Brasil tem início em abril/maio e termina em novembro/dezembro. Isso cria flutuações nos nossos estoques, normalmente com picos em dezembro para cobrir as vendas na entressafra (ou seja, de janeiro a abril), e um certo grau de sazonalidade no nosso lucro bruto apurado em bases diferentes do exercício social. Dessa forma, essa sazonalidade pode causar um efeito adverso significativo nos nossos resultados operacionais apurados em bases diferentes do exercício social. 20/05/2009 09:39:10 Pág: 75 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 3 - % RECEITA LÍQUIDA 01 Açúcar 52,22 02 Etanol 40,90 03 Outros produtos e serviços 20/05/2009 09:39:11 6,88 Pág: 76 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA 7 - NOME DO FORNECEDOR 01 3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA IMPORTAÇÃO (Reais Mil) 8 - TIPO DE FORNECEDOR Cana-de-açúcar Diversos fornecedores - Pulverizados 20/05/2009 09:39:15 5 - DISPONÍVEL MERCADO LOCAL 6 - DISPONÍVEL MERCADO EXTERNO 9 - % DE FORNECIMENTO SOBRE O TOTAL DAS COMPRAS DA CIA. NÃO 0 SIM NÃO NÃO LIGADO 60,00 Pág: 77 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 10.03 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 1- ITEM 2- ITEM 3 - NOME DO PRODUTO/ NOME DO CLIENTE 4 - % DE PARTICIPAÇÃO DO CLIENTE NA RECEITA LÍQUIDA Açúcar 001 001 001 Sucres Et. Denrees 001 002 S.A. Fluxo International 5,85 002 12,32 Álcool 002 001 Shell do Brasil Ltda. 8,22 002 002 Euro Petróleo do Brasil Ltda. 5,85 002 003 Vertical UK LLP 5,56 20/05/2009 09:39:17 Pág: 78 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO OPERAÇÕES CANA-DE-AÇÚCAR A cana-de-açúcar é a principal matéria-prima utilizada na produção de etanol e açúcar. A cana-de-açúcar é uma gramínea tropical que é melhor cultivada em regiões com temperaturas quentes e estáveis e com alta umidade, embora invernos frios e secos sejam um fator importante para a concentração de sacarose na cana-de-açúcar. O solo, a topografia e o clima, além da disponibilidade de terras, da região Centro-Sul do Brasil são ideais para o cultivo de canade-açúcar. A região Centro-Sul do Brasil foi responsável por cerca de 85,1% da produção brasileira de cana-de-açúcar na safra 2007/2008. Em 30 de abril de 2008, arrendávamos aproximadamente 330,9 mil hectares, ou aproximadamente 85% das terras que cultivamos, por meio de aproximadamente 2.000 contratos de arrendamento de terras com diversos arrendadores. Dentre todos esses contratos, existem 3 contratos firmados com empresas relacionadas que estão sob o mesmo controle acionário da Cosan e o restante com terceiros. Esses contratos têm vigência média de cinco anos, podendo variar de um a 20 anos. De acordo com tais arrendamentos, efetuamos os pagamentos com base no valor de mercado da cana-de-açúcar por hectare (em toneladas) por nós utilizada em cada safra, sendo o valor de mercado baseado no preço da cana-de-açúcar estabelecido pelas regulamentações da CONSECANA e um valor fixo do açúcar total recuperável por tonelada. Também compramos cana-de-açúcar diretamente de milhares de produtores independentes. Historicamente, 80% das nossas compras de cana-de-açúcar de produtores independentes são realizadas por meio de contratos de médio e longo prazo, 5% são realizadas à vista e 15% são realizadas junto a produtores de cana-de-açúcar com quem mantemos um relacionamento de longo prazo, mas nenhum contrato formal. Normalmente, celebramos contratos de médio e longo prazo, por períodos que variam de três anos e meio a sete anos. Todos os fornecedores de cana-de-açúcar são responsáveis pela colheita da cana-de-açúcar e pela sua entrega nas nossas usinas. O preço que pagamos a nossos fornecedores é baseado no teor de açúcar contido na cana-de-açúcar entregue, medido de acordo com quantidade de açúcar total recuperado (ATR) e nos preços de etanol e açúcar vendidos pelas usinas. Colhemos, de terras de nossa propriedade ou arrendadas, aproximadamente 55,9%, ou 22,9 milhões de toneladas, da cana-de-açúcar que processamos durante o exercício social de 2008, e compramos de terceiros as 18,0 milhões de toneladas, ou aproximadamente 44,1%, remanescentes. O quadro a seguir compara a quantidade de cana-de-açúcar cultivada em terras de nossa propriedade ou em terras arrendadas com a quantidade adquirida de terceiros nos últimos três anos. Cana-de-açúcar processada nos exercícios findos em 30 de abril 2008 % 2007 % 2006 % (em milhões de toneladas, exceto %) Cana-de-açúcar colhida de terras de nossa propriedade/arrendadas 22,9 55,9 21,5 59,4 17,2 61,7 Cana-de-açúcar adquirida de terceiros 18,0 44,1 14,7 40,6 10,7 38,3 Total 40,9 100,0 36,2 100,0 27,9 100,0 Ciclo de Colheita da Cana-de-açúcar O ciclo de colheita da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil tem início tipicamente em maio e se encerra em novembro de cada ano. Plantamos diversos tipos de cana-de-açúcar e as espécies utilizadas em cada área dependem na qualidade do solo, dos níveis de chuva e da resistência de certos tipos de pestes, entre outros fatores. 20/05/2009 09:39:20 Pág: 79 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Uma vez plantada, a cana-de-açúcar pode ser colhida por diversos anos consecutivos. Com as colheitas, a produtividade agrícola diminui e o ciclo econômico otimizado atualmente é de cinco ou seis colheitas consecutivas. No entanto, as colheitas devem ser cuidadosamente monitoradas de forma a garantir que o açúcar mantenha a mesma qualidade da primeira safra. Na forma ideal, a cana-de-açúcar deve ser colhida quando o teor de açúcar estiver no seu nível mais alto. A colheita é feita tanto manual como mecanicamente. Aproximadamente 70% da nossa cana-de-açúcar é colhida manualmente. A colheita manual tem início com a queima da cana-de-açúcar, que remove as suas folhas e destrói insetos e outras pestes. A quantidade da safra que é queimada está sujeita a normas ambientais. Os 30% remanescentes são colhidos mecanicamente. O rendimento da cana-de-açúcar é uma importante medida de produtividade para as nossas operações de colheita. Fatores geográficos, como a composição do solo, a topografia e o clima, bem como as técnicas de agricultura que implementamos, afetam o rendimento da nossa cana-de-açúcar. Embora nosso rendimento esteja acima da média brasileira, acreditamos que, com a redução da idade média de nossas plantações e a escolha de novas variedades de cana-de-açúcar, nossos rendimentos podem continuar a aumentar. No exercício social de 2008, nossa média de produção de açúcar foi de 142,5 kg de ATR por tonelada de cana-deaçúcar e nossa produtividade agrícola foi de 84,4 toneladas de cana-de-açúcar por hectare, comparado a 147,5 kg de ATR por tonelada e 84,1 toneladas de cana-de-açúcar por hectare no exercício social de 2007. A produtividade média brasileira de extração de açúcar para a safra 2007/2008 foi de 144,0 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar e de 79,0 toneladas de cana-de-açúcar por hectare. A produtividade média brasileira de extração de açúcar nos últimos cinco anos foi de aproximadamente 143,0 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar e aproximadamente 74,0 toneladas de cana-de-açúcar por hectare. A produtividade média de extração de açúcar no Estado de São Paulo para a safra 2007/2008 foi de aproximadamente 145,0 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar e aproximadamente 84,0 toneladas de cana-de-açúcar por hectare. A rentabilidade de extração de açúcar média no Estado de São Paulo dos últimos cinco anos foi de aproximadamente 147,0 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar e aproximadamente 81,0 toneladas de cana-de-açúcar por hectare. Usinas Depois de colhida, a cana-de-açúcar é carregada em caminhões ou barcos de terceiros e transportada para uma das nossas 18 usinas para inspeção e pesagem. A distância média dos canaviais para as nossas usinas é de aproximadamente 25 quilômetros. A proximidade das nossas usinas das terras nas quais cultivamos a cana-de-açúcar reduz nossos custos de transporte e nos permite processar a cana-de-açúcar em até 48 horas após a colheita, o que maximiza a extração do açúcar contido na cana-de-açúcar, uma vez que a concentração do açúcar na cana-de-açúcar diminui após a colheita. Atualmente, o custo médio do frete da nossa cana-de-açúcar é de aproximadamente R$5 por quilômetro por tonelada de cana-de-açúcar. Durante o exercício social de 2008, processamos 40,9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, o que representou mais de 8% da produção total de cana-de-açúcar no Brasil. Atualmente, das 18 usinas por nós operadas, 16 são de nossa propriedade e duas são arrendadas. As usinas de nossa propriedade têm uma capacidade total de processamento de 45 milhões de toneladas, enquanto as usinas que arrendamos têm uma capacidade total de processamento de 4 milhões de toneladas. A usina Da Barra tem a maior capacidade de processamento do mundo, de aproximadamente 7 milhões de toneladas. Dezesseis das nossas usinas produzem etanol e açúcar e as outras duas produzem somente açúcar (São Francisco e Tamoio). Duas das nossas usinas possuem refinarias, que produzem açúcar refinado, sendo que ambas têm capacidades para embalagem e distribuição. AÇÚCAR Processo de Produção de Açúcar O processo de industrialização de açúcar é dividido basicamente em três etapas. Primeiro a cana-de-açúcar é processada para extração do caldo. Depois o caldo é filtrado para remover qualquer impureza e fervido até o açúcar cristalizar formando um xarope espesso. Nós utilizamos essas impurezas como fertilizantes nos canaviais. Por fim, o 20/05/2009 09:39:20 Pág: 80 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO xarope é passado em uma centrífuga que produz açúcar bruto e melaço. O açúcar bruto é refinado, secado e embalado em nossas refinarias. Utilizamos o melaço na produção de etanol, na venda para produção de ração de animais e levedura, entre outros produtos. Capacidade Produtiva e Produção Somos o maior produtor de açúcar no Brasil com 3.246,3 mil de toneladas de açúcar produzidas no exercício social de 2008, o que representou aproximadamente 11% do total da produção brasileira de açúcar nesse período. Como a capacidade produtiva das usinas é utilizada tanto para açúcar como para o etanol, se nós tivéssemos produzido somente açúcar (uma tonelada de açúcar VHP equivale a cerca de 592 litros de etanol anidro e a 618 litros de etanol hidratado), a nossa produção de açúcar teria totalizado um montante de aproximadamente 5,7 milhões de toneladas de açúcar, o que nos tornaria o maior produtor de açúcar do mundo. Produtos Produzimos uma grande variedade de açúcares, inclusive açúcar bruto (também conhecido como VHP), o açúcar cristal, açúcar orgânico e açúcar refinado, incluindo o açúcar granulado refinado, o açúcar refinado amorfo, o açúcar líquido refinado e o açúcar líquido refinado invertido. Atualmente, todas as nossas usinas produzem tanto açúcar quanto etanol, exceto as usinas São Francisco e Tamoio, que produzem apenas açúcar. Além da usina São Francisco, a usina Da Barra também produz açúcar refinado e é a segunda maior marca no mercado brasileiro em termos de volume. Açúcar Bruto. O açúcar VHP, um açúcar bruto com aproximadamente 99% de sacarose é semelhante ao tipo de açúcar comercializado nas principais bolsas de mercadorias, inclusive por meio do contrato padrão NY 11. A principal diferença entre o açúcar VHP e o açúcar padrão comercializado nas principais bolsas de mercadorias é o teor de sacarose e o preço do açúcar VHP, negociado com um prêmio sobre o preço da maioria dos açúcares comercializado nas bolsas de mercadorias. Exportamos o açúcar VHP a granel para ser refinado no seu destino final. Também vendemos uma pequena quantidade de açúcar VHP para empresas no mercado interno. O açúcar cristal é um açúcar bruto produzido diretamente do caldo da cana-de-açúcar e vendido às indústrias no Brasil para ser utilizado como ingrediente em produtos alimentícios. Também vendemos uma pequena quantidade de açúcar cristal para o mercado varejista brasileiro e para mercados de exportação. O açúcar orgânico é um tipo de açúcar bruto produzido a partir da cana-de-açúcar orgânica e não é submetido a qualquer tratamento químico durante o processo de industrialização. Vendemos açúcar orgânico nos mercados internacional e doméstico. Açúcares Refinados. Para a produção do açúcar refinado granulado e do açúcar refinado amorfo (não-cristalizado), refinamos o açúcar VHP e o açúcar cristal. O açúcar refinado é vendido nos mercados de varejo e industrial internos e externos. O açúcar refinado é utilizado como ingrediente em produtos alimentícios como leite e chocolate em pó, produtos de confeitaria, refrescos em pó e xaropes farmacêuticos. Açúcares Líquidos. Refinamos açúcar cristal para a produção de açúcar líquido e açúcar líquido invertido, que tem uma porcentagem mais alta de glicose e frutose do que o açúcar líquido. Nós vendemos ambos os tipos de açúcar para uso industrial, primordialmente para a produção de refrigerantes. Terminal de Carregamento de Açúcar no Porto de Santos As nossas exportações de açúcar VHP são embarcadas através do terminal de carregamento de açúcar operado por nossa controlada, a Cosan Portuária, no Porto de Santos, que fica a uma distância média de 190 quilômetros das nossas usinas. O terminal de carregamento de açúcar é equipado com moderno maquinário de carga e descarga. A proximidade das nossas usinas do porto permite que nos beneficiemos de menores de custos de transporte. O terminal portuário tem capacidade média de embarque de 40 mil toneladas por dia. Os armazéns portuários têm capacidade estática de 215 mil toneladas. As instalações portuárias atendem clientes, como a Sucden, Coimex, Tate & Lyle PLC, Noble e a Maggi entre outros, com serviços de transporte, logística e exportação de açúcar e de soja. Segundo o Acordo de Concessão Portuária celebrado com a Autoridade Portuária do Estado de São Paulo, a concessão outorgada à Cosan Portuária para operar o porto expira em 2016, e pode ser renovada por mais vinte anos. 20/05/2009 09:39:20 Pág: 81 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO ETANOL Processo de Produção de Etanol Produzimos etanol por meio de um processo químico denominado fermentação, ou seja, um processo de fermentação dos açúcares contidos no caldo da cana-de-açúcar e melaço. Inicialmente, processamos a cana-de-açúcar utilizada na produção de etanol da mesma forma que para a produção de açúcar. O melaço resultante desse processo é misturado com o caldo da cana-de-açúcar e levedura em tanques e o subproduto resultante do processo de fermentação, denominado “mosto fermentado”, contém um teor alcoólico de aproximadamente 7% a 9%. Depois do processo de fermentação, de aproximadamente 10 horas, o mosto fermentado é centrifugado, de forma que a levedura possa ser separada do líquido. Utilizamos a levedura separada no processo de produção de etanol. Fervemos o mosto fermentado a diferentes temperaturas, separando o etanol dos outros líquidos. O etanol hidratado é produzido em diferentes estágios de destilação. Para a produção de etanol anidro, o etanol hidratado é submetido a um processo de desidratação. O líquido remanescente depois desse processo é chamado de vinhoto, utilizado como fertilizante em nossas plantações de cana-de-açúcar. Posteriormente aos processos de destilação e desidratação, produzimos etanol hidratado, anidro, neutro e industrial, armazenado em grandes tanques. O fluxo de produção do etanol pode ser resumido da seguinte forma: • Preparação do caldo. A fermentação é realizada com o caldo composto de aproximadamente 20% de açúcar, preparado com caldo (do tratamento), melaço (da produção de açúcar) e água. Esse caldo deve ser mantido a uma temperatura de, aproximadamente, 30°C. • Fermentação. A fermentação do caldo é resultado da ação da levedura, que primeiramente inverte a sacarose em glicose e frutose (monossacarídeo) e posteriormente converte o monossacarídeo em etanol e dióxido de carbono. Essa reação ocorre em uma dorna de fermentação, juntamente com o caldo e a levedura. • Centrifugação. Posteriormente à fermentação, o produto resultante é centrifugado para separar a levedura do mosto fermentado (vinho), uma solução de aproximadamente 9%v/v (oGL) de etanol. • Tratamento da levedura. A levedura resultante da centrifugação é tratada com ácido sulfúrico e devolvida às dornas de fermentação para ser novamente utilizada. • Destilação. O mosto fermentado (vinho) é destilado em uma seqüência de colunas de destilação, separando a água do etanol. Esse processo ocorre basicamente devido às diferenças das temperaturas de ebulição do etanol e da água. Para a produção de etanol hidratado, duas colunas são utilizadas para se obter a concentração de 94%v/v (oGL) de etanol. Da primeira coluna, obtém-se o vinhoto, utilizado como fertilizante nas terras de cana-de-açúcar. • Desidratação.Para a produção de etanol anidro, duas colunas adicionais são utilizadas para se obter a concentração de 99%v/v (oGL) de etanol. Na primeira coluna, o excesso de água é separado com a ajuda de um ciclo hexano. O fluxograma abaixo representa o esquema de produção de etanol acima descrito: Cana-de-açúcar Processamento Tratamento do caldo Fermentação Centrifugação Tratamento da levedura Destilação Desidratação Armazenamento 20/05/2009 09:39:20 Pág: 82 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Capacidade Produtiva e Produção Todas as nossas usinas produzem etanol, exceto as usinas São Francisco e Tamoio. Somos o maior produtor de etanol no Brasil tendo produzido cerca de 1,5 bilhão de litros em 2008 (1,2 bilhão de litros em 2007), o que representou aproximadamente 7,0% da produção total de etanol brasileira. Produtos Produzimos e vendemos três tipos de etanol: o etanol hidratado e o etanol anidro para combustível e o etanol industrial. O tipo de etanol mais consumido no Brasil atualmente é o etanol hidratado, utilizado como uma alternativa à gasolina para veículos movidos a etanol ou veículos flex (diferentemente do etanol anidro, utilizado como aditivo à gasolina). Dessa forma, o etanol hidratado representou 55% da nossa produção de etanol no exercício social de 2008. Terminal de Carregamento de Etanol no Porto de Santos Atualmente, detemos uma participação de 32% na TEAS, um terminal de carregamento de etanol localizado no Porto de Santos, totalmente voltada para as exportações de etanol, com uma capacidade de armazenamento de aproximadamente 40 milhões de litros de etanol e uma taxa de carregamento de aproximadamente 150 mil litros por hora. 20/05/2009 09:39:20 Pág: 83 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO AÇÚCAR Clientes Realizamos nossas vendas de açúcar para uma ampla base de clientes no Brasil e nos mercados internacionais. Vendemos açúcar bruto ou açúcar VHP no mercado internacional principalmente por meio de trading companies internacionais e brasileiras. Nossos clientes no Brasil, para os quais vendemos, principalmente, açúcar refinado e líquido, incluem supermercados, distribuidores de gêneros alimentícios e fabricantes de alimentos. O quadro a seguir apresenta o valor faturado de açúcar aos nossos principais clientes no exercício social encerrado em 30 de abril de 2008 como porcentagem da nossa receita líquida de açúcar. Nenhum de nossos clientes de açúcar no Brasil representou mais de 5% de nossas receitas operacionais líquidas de venda de açúcar no exercício social de 2008. Porcentagem das vendas exercício social de 2008 Mercado Cliente Externo Sucres et Denrees 23,6% S.A. Fluxo 11,2% Tate & Lyle 9,2% Cane 7,2% Coimex Trading 6,9% Vendas e Distribuição No exercício social de 2008 nossas vendas líquidas de açúcar totalizaram R$1.428,7 milhões, ou 52,2% do total de nossas vendas líquidas, o que representou uma redução de 35,5% em relação ao exercício social de 2007, em que nossas vendas líquidas de açúcar totalizaram R$2.213,5 milhões, ou 61,4% do total de nossas vendas líquidas naquele exercício. Exportamos a maior parte do açúcar que produzimos. No exercício social de 2008 nossas vendas líquidas provenientes de exportação de açúcar totalizaram R$1.181,2 milhões, o que representou 43,2% do total de nossas vendas líquidas. Exportamos cerca de 2,7 milhões de toneladas de açúcar ou 84,6% das nossas vendas totais de açúcar. O açúcar VHP e o açúcar refinado granulado representam a maior parte das nossas exportações. Nossas exportações durante o exercício social de 2008 representaram cerca de 14,7% do total de exportações de açúcar do Brasil. O quadro a seguir apresenta as receitas e volumes de exportação de açúcar nos exercícios indicados: Exercícios sociais encerrados em 30 de abril de 2008 2007 2006 Vendas de exportação (em milhões de R$) ................... R$1.181,2 R$1.872,9 R$1.196,3 Como % do total de vendas ........................................... 43,2% 52,0% 48,3% Volumes de vendas de exportação (em milhares de toneladas)....................................................................... 2.663,0 2.802,5 2.051,5 Como % do total de vendas de açúcar .......................... 84,6% 86,5% 83,1% 20/05/2009 09:39:31 Pág: 84 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Exportamos açúcar principalmente através do nosso terminal portuário, e terceirizamos o transporte rodoviário das usinas ao porto. No mercado interno, nós vendemos principalmente açúcar cristal e açúcar refinado amorfo. Quando o açúcar é destinado ao varejo, vendemos sob a nossa marca Da Barra. No exercício social de 2008 nossas vendas líquidas no mercado interno totalizaram R$247,6 milhões, representando 9,0% do total de nossas vendas líquidas. Nós vendemos 484,1 mil toneladas de açúcar ou 15,4% das nossas vendas totais de açúcar no Brasil. O quadro a seguir apresenta as receitas e volumes vendidos de açúcar no mercado interno nos exercícios indicados: Exercícios sociais encerrados em 30 de abril de 2008 2007 2006 Vendas no mercado interno (em milhões de R$) .................................. R$247,6 R$340,5 R$293,6 Como % do total de vendas ................................................................... 9,0% 9,4% 11,9% Volumes de vendas no mercado interno (em milhares de toneladas) ... 484,1 438,0 417,9 Como % do total de vendas de açúcar .................................................. 15,4% 13,5% 16,9% Coordenamos a distribuição interna de açúcar a partir dos armazéns localizados em Barra Bonita e Cachoeirinha, todos no Estado de São Paulo, e através do armazém da Cosan Refinadora, localizado em Santa Catarina. Também contratamos empresas de transporte rodoviário para distribuir o açúcar destinado aos nossos clientes no Brasil. Preços do Açúcar Os preços do açúcar no mercado internacional são indicados primordialmente por dois índices: NY 11, que rege os preços do açúcar bruto, e London #5, que rege os preços do açúcar refinado. Os preços do açúcar no mercado doméstico são balizados principalmente pelo índice calculado pela ESALQ. O quadro a seguir apresenta os nossos preços médios de venda por tonelada em reais do açúcar no mercado interno brasileiro e para exportação nos últimos três anos. Exercícios sociais encerrados em 30 de abril de 2008 2007 2006 (R$/ton) Preço médio – mercado interno ..................................... 511 777 703 Preço médio – exportação (bruto e refinado) ................. 444 668 583 Preço médio total ........................................................... 454 683 603 ETANOL Clientes Vendemos etanol principalmente através de distribuidores de combustíveis no Brasil, os quais vendem o combustível diretamente aos clientes e têm obrigação legal de misturar um percentual de etanol entre 20% e 25% na gasolina vendida. A partir de 20 de novembro de 2006, o teor de etanol exigido na gasolina é de 23%. Entre esses distribuidores estão a Shell Brasil Ltda., Euro Petróleo do Brasil Ltda., Petrobras Distribuidora S.A., Cia. Brasileira de Petróleo Ipiranga, entre outros. Além disso, também vendemos alguns produtos destinados ao varejo, como etanol líquido engarrafado e em gel e etanol industrial, utilizado nas indústrias química e farmacêutica. Assim como em 2007, no exercício social de 2008, nosso maior cliente de etanol foi a Shell Brasil Ltda.. 20/05/2009 09:39:31 Pág: 85 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO No exercício social findo em 30 de abril de 2008, exportamos cerca de 26,5% da nossa produção de etanol, composta basicamente de etanol hidratado refinado para fins industriais. Os nossos principais clientes são empresas de exportação e importação, como a Vertical UK LLP, a Vitol Inc. e a Morgan Stanley Capital Group Inc. que distribuem os nossos produtos principalmente nos Estados Unidos, no Japão e na Europa. O quadro a seguir apresenta o valor faturado de açúcar aos nossos principais clientes no exercício social encerrado em 30 de abril de 2008 como porcentagem da nossa receita líquida de etanol. Porcentagem das vendas Mercado Cliente Externo Vertical UK LLP Interno exercício social de 2008 13,6% Vitol Inc. 3,5% Morgan Stanley Capital Group Inc. 2,9% Shell 20,1% Euro Petróleo do Brasil Ltda. 14,3% 8,0% Petrobrás Vendas e Distribuição No exercício social de 2008 nossas vendas líquidas de etanol totalizaram R$1.119,1 milhões, ou 40,9% do total, comparado com R$1.185,6 milhões no exercício social de 2007, ou 32,9% do total. No exercício social de 2008 as nossas vendas líquidas de etanol no mercado interno totalizaram R$808,7 milhões, o que representa 29,6% do total de nossas vendas líquidas. Vendemos 1.152,9 milhões de litros de etanol no Brasil. O quadro a seguir apresenta nossas vendas no mercado interno e os volumes de etanol nos exercícios indicados: Exercícios sociais encerrados em 30 de abril de 2008 2007 2006 Vendas no mercado interno (em milhões de R$) ............. R$808,7 R$888,2 R$707,5 % do total de nossas vendas ............................................ 29,6% 24,6% 28,6% Volumes de vendas no mercado interno (em milhões de litros) ............................................................................ 1.152,9 1.047,4 786,5 % do total de vendas de etanol ........................................ 73,5% 74,9% 77,3% No exercício social de 2008 nossas vendas líquidas provenientes de exportações de etanol totalizaram R$310,4 milhões, representando 11,3% do total de nossas vendas. Exportamos 415,5 milhões de litros de etanol, principalmente para uso industrial. As nossas exportações representaram cerca de 11,4% do total de exportações de etanol do Brasil. 20/05/2009 09:39:31 Pág: 86 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO O quadro a seguir apresenta nossas vendas e volumes de exportação de etanol nos exercícios indicados: Exercícios sociais encerrados em 30 de abril de 2008 2007 2006 Vendas de exportação (em milhões de R$) ......................... R$310,4 R$297,4 R$149,5 % do total de nossas vendas ............................................... 11,3% 8,2% 6,0% Volumes de vendas no mercado externo (em milhões de litros)................................................................................ 415,5 274,7 230,9 % do total de vendas de etanol ............................................ 27,7% 25,1% 22,7% Embora o etanol seja vendido principalmente no Brasil, acreditamos que o mercado internacional de etanol tenha um forte potencial de expansão. Acreditamos que a tendência mundial de adotar fontes menos poluentes e renováveis de energia e combustíveis alternativos, reduzir a dependência em países produtores de petróleo e aumentar cada vez mais a utilização de veículos flex aumentará a demanda pelo etanol. A maior aceitação internacional do etanol como combustível ou aditivo de combustível pode aumentar consideravelmente as nossas exportações de etanol. A maior parte dos nossos clientes de etanol no Brasil retira o etanol em nossas usinas. Somos responsáveis pela distribuição de 5% das nossas vendas de etanol no Brasil por meio de empresas de transporte contratadas. O etanol exportado é enviado ao Porto de Santos também através de empresas especializadas contratadas. Preços do Etanol O preço do etanol no Brasil é determinado de acordo com os preços de mercado, com base nos índices de etanol da ESALQ e da BM&F. Os preços do etanol industrial e neutro que vendemos são determinados com base nos preços de mercado e historicamente têm sido até 20% mais altos do que os preços do etanol combustível. Os preços do etanol para exportação são estabelecidos com base nos preços do etanol no mercado internacional, que é altamente competitivo. Em maio de 2004, a Bolsa de Mercadorias de Nova York (New York Board of Trade) começou a negociar um contrato futuro de etanol, conhecido como contrato mundial de etanol (world ethanol contract). O quadro a seguir apresenta nossos preços médios de venda de etanol nos mercados interno brasileiro e externo nos exercícios indicados: Exercícios sociais encerrados em 30 de abril de 2008 2007 2006 (R$/milhares de litros) Preço médio de venda - mercado interno ..................... 701 848 900 Preço médio de venda - exportação ............................. 747 1.082 647 Preço médio de venda total .......................................... 714 897 842 OUTROS PRODUTOS E ATIVIDADES As receitas provenientes da venda de matinais, óleo diesel, energia elétrica e prestações de serviços representam, atualmente, 6,9% das nossas receitas líquidas. 20/05/2009 09:39:31 Pág: 87 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO CONCORRÊNCIA O setor açucareiro no Brasil apresentou uma maior consolidação nos últimos anos por meio de fusões e aquisições. A maior parte dessas fusões e aquisições envolveu empresas e instalações situadas na região Centro-Sul, uma das mais produtivas regiões produtoras de açúcar no mundo. Apesar da recente consolidação, o setor permanece extremamente fragmentado, com mais de 320 usinas de açúcar e 100 empresas. Somos o maior produtor de etanol e açúcar do Brasil em termos de volume de produção e vendas, tendo processado 40,9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar durante o exercício social de 2008, mais de três vezes a quantidade de cana-de-açúcar processada pelo Grupo Louis Dreyfus, o segundo maior produtor do Brasil com aproximadamente 12 milhões de toneladas de cana-de-açucar. Diversos produtores brasileiros de etanol e açúcar, incluindo o Grupo Zillo Lorenzetti, o Grupo São Martinho (até fevereiro de 2008) e o Grupo Irmãos Biaggi, comercializam os seus produtos por meio da Copersucar. A Copersucar é uma cooperativa privada criada em 1959 por dez usinas de açúcar no Estado de São Paulo para oferecer uma distribuição comercial compartilhada para a produção de etanol e açúcar de tais usinas. Atualmente, a Copersucar é composta por 33 produtores nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Durante a safra 2007/2008, as usinas afiliadas à Copersucar processaram 65,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Também enfrentamos a concorrência de produtores de açúcar internacionais. Somos o terceiro maior produtor de açúcar mundial, atrás da Südzucker AG da Alemanha (com 4,6 milhões de toneladas de açúcar vendidas na safra 2007/2008) e da Tereos da França (com 4,3 milhões de toneladas de açúcar vendidas na safra 2007/2008). Esses produtores, no entanto, são beneficiados por subsídios governamentais significativos nos seus principais mercados de vendas. Também enfrentamos concorrência de produtores mundiais de etanol que utilizam outras fontes de etanol, tais como milho e beterraba para a produção de etanol. 20/05/2009 09:39:41 Pág: 88 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS MARCAS E PATENTES Somos titulares de 39 marcas registradas junto ao INPI, além de depositários de 17 pedidos de registro de marca. Nossa principal marca “Da Barra” está registrada em diversas classes no INPI, o que permite sua presença nos mercados de açúcar, chocolate e diversos outros mercados. Somos titulares do pedido de registro de patente nº PI. 9700452-9, depositado em 25 de março de 1997, válido até 2017, e com extensão para a Europa, sob o nº 98 919-000.4, e para os Estados Unidos, sob os números 10/260,799 e 10/196,440. 20/05/2009 09:39:47 Pág: 89 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 01 Parque Industrial da Usina Costa Pinto Piracicaba Bairro Costa Pinto S/N SP 3.581,900 0,000 72 SP 655,400 0,000 63 228,953 0,000 57 SP 10.548,900 0,000 60 SP 7.742,464 0,000 55 SP 574,236 0,000 125 SIM NÃO NÃO Fundação: 1936 02 Parque Industrial da Usina Diamante Jaú Fazenda São José, S/N SIM NÃO NÃO Fundação: 1945 03 Parque Industrial da Usina Santa Helena Rio das Pedras SP Bairro Campestre, S/N SIM NÃO NÃO Fundação: 1951 04 Parque Industrial da Usina São Francisco Elias Fausto Fazenda Sobrado, S/N SIM NÃO NÃO Fundação: 1948 05 Parque Industrial da Usina da Serra Ibate Fazenda da Serra, N. 1 SIM NÃO NÃO Fundação: 1953 06 Parque industrial da Usina Rafard Rafard Rua do Engenho, S/N - Centro SIM NÃO NÃO Fundação: 1883 20/05/2009 09:39:50 Pág: 90 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 07 Parque industrial da Usina da Barra Barra Bonita Fazenda Pau D'alho, S/N SP 2.286,036 0,000 63 SP 356,400 0,000 32 SP 634,820 0,000 26 SP 419,020 0,000 12 SP 299,600 0,000 28 SP 509.142,301 0,000 0 SIM NÃO NÃO Fundação: 1945 08 Parque Industrial da Usina Univalem Valparaiso Rod. Dr. Placido Rocha, Km 39,6 SIM NÃO NÃO Fundação: 1976 09 Parque Industrial da Usina Ipaussu Ipaussu Rod. Raposo Tavares, Km 334 SIM NÃO NÃO Fundação: 1982 10 Parque Industrial da Usina Gasa Andradina Rod. Acesso UHE 3 Irmãos, Km 3,5 SIM NÃO NÃO Fundação: 1996 11 Parque Industrial da Usina Destivale Araçatuba Rod. Eliezer M. Magalhaes, km 58 SIM NÃO NÃO Fundação: 1980 12 Terrenos e terras p/ cultivo de cana Vide observação 20/05/2009 09:39:50 Vide observação NÃO NÃO NÃO Pág: 91 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO SIM 01/12/1997 30/11/2009 SIM 25/07/2002 30/04/2012 07/03/1996 06/03/2016 14 - OBSERVAÇÃO 13 Parque Industrial da Usina Dois Córregos Dois Córregos Fazenda Santo Antônio S/N - PRD22 SP 146,800 0,000 61 SP 573,600 0,000 98 SP 69,800 0,000 0 SP 514,740 0,000 29 SP 1.041,326 0,000 60 SP 388,100 0,000 101 SIM NÃO Fundação: 1947 14 Parque Industrial da Usina Junqueira Igarapava Estação Coronel Quito, S/N SIM NÃO Fundação: 1910 15 Terminal portuário Santos 16 Avenida Cândido Gaffree, S/N - Docas Parque Industrial da Usina Mundial Mirandópolis SIM NÃO SIM Est.Mirandópolis/Pacaembu, S/N - KM 13,5 SIM NÃO NÃO Fundação: 1979 17 Parque Industrial da Usina Bonfim Guariba Rod. Brigadeiro Faria Lima, KM 322 SIM NÃO NÃO Fundação: 1948 18 Parque Industrial da Usina Tamoio Araraquara Rod. Washington Luiz, S/N - KM 263 SIM NÃO NÃO Fundação: 1907 20/05/2009 09:39:50 Pág: 92 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 19 Parque Industrial da Usina Bom Retiro Capivari Fazenda Bom Retiro SP 901,405 0,000 95 SP 363,000 0,000 28 GO 1.834,749 0,000 0 GO 1.900,000 0,000 0 GO 4.356,000 0,000 0 SIM NÃO NÃO Fundação: 1913 20 Parque Industrial da Usina Benálcool Bento de Abreu Fazenda Lago Azul S/N SIM NÃO NÃO Fundação: 1980 21 Parque Industrial da Usina Montividiu Rio Verde Fazendas Monte Alegre/Cach.Montividiu SIM NÃO NÃO Em construção 22 Parque Industrial da Usina Jataí Jataí Fazenda Santo Antonio do Rio Doce SIM NÃO NÃO Em construção 23 Parque Industrial da Usina Paraúna Paraúna Fazenda Torre Alta SIM NÃO NÃO Em construção 20/05/2009 09:39:50 Pág: 93 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Não aplicável. 20/05/2009 09:39:54 Pág: 94 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, a Cosan S.A. Indústria e Comércio submete à apreciação de seus acionistas o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações Financeiras, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes, referentes aos exercícios findos em 30 de abril de 2008 e 2007, preparados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As Demonstrações financeiras preparadas de acordo com os princípios contábeis aceitos nos Estados Unidos da América (US GAAP), expressas em dólares norte-americanos, estão disponíveis na seção de Relações com Investidores do nosso site www.cosan.com.br. A Companhia também disponibiliza uma versão detalhada das Demonstrações Financeiras e seu release de resultados no site www.cosan.com.br/ri. MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO No exercício recém encerrado, a estratégia corporativa da Companhia teve pleno êxito em função de importantes investimentos efetuados, com as duas primeiras plantas de co-geração de energia preparadas para iniciar as atividades durante o próximo exercício e elevação da capacidade de moagem através de expansão das unidades existentes e aquisição de uma nova unidade na região de Araçatuba – São Paulo. Adicionalmente, a Companhia vem mantendo os investimentos nos projetos “greenfield” no estado de Goiás e no programa de mecanização agrícola, através de aquisição de colheitadeiras. Durante o exercício social findo em 30 de abril de 2008, a Companhia processou 40,9 milhões de toneladas de cana-deaçúcar, representando aproximadamente 10% do total de cana-de-açúcar da região centro-sul na qual nossas 18 unidades operacionais estão inseridas. A safra 2007/2008 registrou grande aumento na produção mundial de cana-de-açúcar, fazendo com que a oferta de açúcar e etanol aumentasse em todo o mundo, principalmente no Brasil. Este fato fez com que houvesse um desbalanceamento entre oferta e demanda que acabou comprimindo os preços de mercado das commodities açúcar e etanol. No mercado internacional, o preço médio do açúcar bruto observado em 2008 foi de US¢10,54/lb, registrando queda de 15,4% em relação a 2007. A forte valorização do real frente ao dólar na ordem de 14,8% acabou impactando negativamente nossas exportações, que representaram 55% de nossa receita. Além disso, as severas condições climáticas dessa safra determinaram relativa ociosidade dos fatores de produção, encarecendo a safra e gerando perda de rendimento na ordem de 2,7% em relação ao ano passado, em função do baixo teor de sacarose da cana-de-açúcar esmagada durante o exercício de 2008. Mesmo diante dessas adversidades, o desempenho operacional da Companhia foi acima de sua expectativa, registrando uma receita operacional líquida no exercício de 2008 de R$2,7 bilhões e EBITDA de R$172,9 milhões (margem de 6,3%). Em 2007 a receita foi de R$3,6 bilhões e o EBITDA de R$928 milhões (margem de 25,7%). Durante o ano expandimos o processo de aprimoramento da qualidade tecnológica de nossas informações e processos operacionais. Colocamos em funcionamento a partir de 1º de maio de 2007 o sistema de ERP SAP, que proporcionará o aumento da eficiência, transparência e segurança dos processos administrativos. Todos os fatos mencionados anteriormente foram de suma importância para a Companhia, entretanto duas transações devem ser enfatizadas. O primeiro fato refere-se ao sucesso da operação de abertura de capital da Cosan Limited, controladora da Companhia, na Bolsa de Nova Iorque (NYSE) em 17 de agosto de 2007. Essa operação certamente colocará a Cosan em um estágio superior ao de seus concorrentes. Os recursos dessa operação serão destinados ao desenvolvimento das atividades de etanol, açúcar e co-geração de energia. Demonstrando o espírito de parceria entre a Companhia e seus acionistas, em dezembro de 2007 foi deliberado em Assembléia o aumento de capital no valor de R$1,7 bilhão, efetuado pela 20/05/2009 09:39:59 Pág: 95 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS controladora, o qual contou com expressiva adesão dos acionistas minoritários. Ainda em dezembro, foi deliberado o Compromisso de Oferta de Oportunidade Comercial entre a Cosan e sua controladora. O Compromisso é mais um marco importante na visão do Grupo Cosan de se tornar um player global em energia renovável, na medida em que estabelece regras claras com relação à exploração de oportunidades de negócios internacionais. A segunda transação ocorreu em 23 de abril de 2008, quando a Companhia celebrou Contrato de Compra e Venda de Ações com a ExxonMobil International Holdings B.V. para a aquisição da totalidade do capital social da Esso Brasileira de Petróleo Ltda. e suas afiliadas, que são detentoras dos ativos de distribuição e comercialização de combustíveis e de produção e comercialização de lubrificantes e especialidades da ExxonMobil no Brasil. A aquisição garantirá à Cosan uma posição de liderança nos crescentes mercados de etanol e de distribuição de combustíveis no Brasil, permitindo à Companhia aumentar o seu portfólio com produtos compatíveis com seus ativos produtivos e logísticos. Essa transação demonstra as reais intenções de crescimento da Companhia e sua consolidação como líder do setor. A Cosan acredita que atingirá um novo patamar empresarial com esta aquisição, ampliando seu escopo de atuação e tornando-se o primeiro player de energia renovável a explorar desde o plantio da cana-de-açúcar até a distribuição e comercialização de combustíveis no varejo e atacado. As principais sinergias com a nova aquisição devem advir dos seguintes aspectos: (i) racionalização logística devido à proximidade geográfica entre suas usinas e a rede de distribuição da Esso, ambas concentradas na região Sudeste; (ii) otimização da gestão de estoques, através de melhor posicionamento na distribuição de etanol; e, (iii) redução na volatilidade de margem de lucro de seus negócios, protegendo-se contra variações de preços de etanol afetados pela sazonalidade desse mercado e fragmentação do setor sucroalcooleiro, através da combinação das margens de produção, distribuição e comercialização de etanol. O próximo exercício será caracterizado por outros importantes desafios. Diante desse cenário, a Companhia vem buscando alternativas com novas parcerias como o contrato firmado para criação de nova empresa de logística portuária, desenvolvimento de sistema de transporte de etanol por dutos a partir de terminal portuário do litoral do Estado de São Paulo e assinatura de contrato com realização de embarque internacional de etanol com selo socioambiental. A administração tem plena consciência que contará com o comprometimento de toda a Companhia para superar as dificuldades e manter o crescimento contínuo de suas operações. Nesse sentido, o posicionamento e as competências da Companhia nos deixam otimistas com relação ao futuro. PANORAMA ECONÔMICO-SETORIAL Segundo dados divulgados pela UNICA, a safra 2007/2008 bateu novos recordes de produção. A moagem de cana-deaçúcar atingiu 431 milhões de toneladas, representando um aumento de 17,8% em relação as 366 milhões de toneladas esmagadas na safra anterior. A produção de etanol e açúcar foi de 20,3 bilhões de litros e 26,2 milhões de toneladas, respectivamente. Essa produção representou aumento de 29,3% no etanol e 2,8% no açúcar em relação à safra passada, como sinalizavam as estimativas divulgadas à época. As estimativas de produção para safra 2008/2009 na região centro-sul, divulgadas pela UNICA, prevêem um aumento de 16% na moagem de cana-de-açúcar, devendo atingir 498,1 milhões de toneladas, ante as 431 milhões de toneladas da safra 2007/2008. A produção de açúcar chegará a 28,6 milhões de toneladas, 9% acima em relação à safra anterior. A previsão de produção de etanol gira em torno de 24,3 bilhões de litros, sendo 7,7 bilhões de litros de etanol anidro e outros 16,6 bilhões de litros de etanol hidratado, dos quais 20,4 bilhões de litros deverão ser consumidos no mercado doméstico, principalmente para atender a demanda destinada à frota de carros flex. O mix de produção será de 42% de açúcar e 58% de etanol, ou seja, nova safra alcooleira. Até 30 de junho, a moagem da região Centro-Sul havia atingido 140 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, volume 4,4% superior ao mesmo período do ano anterior. A produção de açúcar alcançou a marca de 6,47 milhões de toneladas, ou uma redução de 13,2%. Entretanto, a produção de etanol apresentou um acréscimo de 7,2%, superando os 6,2 bilhões de litros. Deste total, a produção de etanol hidratado representou 4,2 bilhões de litros, ou um aumento de 20/05/2009 09:39:59 Pág: 96 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 14,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A produção de etanol anidro recuou 5,2%, ficando em 2 bilhões de litros. Entretanto, a prioridade dada à produção de etanol é ainda mais evidente neste início de safra representando um mix de produção de 61%, enquanto o açúcar respondeu por 39% do total de cana-de-açúcar moída. No mercado internacional, Índia e Rússia continuam sendo destaque. Os números de moagem da Índia da safra 2007/2008 encerrada em maio último mostram que 26,9 milhões de toneladas de açúcar foram produzidas, volume bastante inferior aos 32 milhões de toneladas previstos inicialmente. A queda na produção de açúcar foi ocasionada principalmente pelo declínio na área plantada de cana-de-açúcar em função de: i) preços baixos, ii) atrasos na definição do preço da cana-de-açúcar estipulado pelo governo no início da safra e iii) melhores retornos oferecidos por outras culturas como trigo e arroz. As exportações indianas nesta safra quebraram todos os recordes, superando a casa dos 4 milhões de toneladas. Com o início do período de monções na região, as quais restringem a viabilidade de exportação, o volume de açúcar Indiano disponível para o comércio exterior nos próximos meses reduziu-se significativamente. Conseqüentemente, a compra de açúcar brasileiro pelas refinarias de açúcar do oriente médio, tornou-se economicamente viável durante este período. Na Rússia a sobretaxa de importação de açúcar de US$220/ton estabelecida pelo governo em 1º de dezembro de 2007, foi retirada em 31 de maio de 2008. Este fato fez com que a Rússia voltasse a participar ativamente no mercado internacional de açúcar sendo um dos principais destinos do açúcar brasileiro, com aproximadamente 30% das exportações de açúcar a granel do Brasil no primeiro semestre de 2008. DESEMPENHO OPERACIONAL Receita operacional A Cosan encerra o exercício social com um faturamento líquido de R$2,7 bilhões, 24,1% inferior aos R$3,6 bilhões apresentado no exercício 2007. Apesar da venda de açúcar ter sido praticamente a mesma em termos de volume e o etanol ter apresentado incremento nas vendas de 18,6%, os preços praticados foram castigados pela fraca condição de mercado. No exercício 2008 o lucro bruto foi de R$349,0 milhões, o que representou uma redução de 68,9% em relação a 2007. A margem bruta ficou em 12,8%, comparada a de 31,2% do exercício 2007. Com uma expressiva retração de 81,4%, o EBITDA somou R$172,9 milhões e margem de 6,3%, contra R$928,0 milhões e margem de 25,7% no exercício 2007. A Cosan encerrou 2008 registrando prejuízo de R$47,8 milhões contra um lucro líquido de R$357,3 milhões no exercício 2007 impulsionado por receita financeira extraordinária de R$318,4 milhões, decorrente de atualização monetária de ação judicial transitada em julgado favorável à Cosan. Apesar da forte valorização do real frente ao dólar, a Cosan manteve a sua tradição exportadora. No exercício 2008 as receitas oriundas das exportações representaram 55,0% do faturamento do exercício social, sendo que somente as vendas externas de açúcar perfizeram 43,2% da receita operacional líquida do exercício. No exercício 2007 o resultado auferido com as vendas no mercado internacional representou 60,4% da receita do exercício social. Quanto às exportações de etanol, sua participação na receita com este produto subiu de 8,2% no exercício 2007 para 11,3% em 2008. Em termos gerais o mercado de etanol teve um aumento da participação nas receitas de 40,9%, contra 32,9% no ano anterior. Os preços médios de açúcar apresentaram queda de 33,6% ao longo do exercício 2008, sendo 34,6% nos preços domésticos e 33,6% nos preços de exportação. Em 2008 as vendas no mercado interno atingiram 1,2 bilhão de litros, aumento de 10,1% em relação ao exercício 2007, puxadas principalmente pelo crescimento da demanda pelos carros flex. As exportações, principalmente pela demanda 20/05/2009 09:39:59 Pág: 97 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS aquecida internacional e de novos destinos, apresentaram volume recorde de 415,5 milhões de litros, evolução de 51,2% em relação aos 274,7 milhões de litros comercializados em 2007. Os preços médios de etanol apresentaram queda de 20,4% ao longo do exercício 2008, sendo 17,3% nos preços domésticos e 31,0% nos preços de exportação. Custo operacional O custo dos produtos vendidos ao longo do exercício social somou R$2.387,1 milhões, apresentando queda de 3,8% comparativamente aos R$2.481,1 milhões em 2007. No exercício 2008 a queda do custo médio unitário foi de 8,9% para açúcar e 6,4% para etanol, refletindo principalmente a desvalorização do ATR, que encerrou março de 2008 em R$0,2443/kg, 28,8% abaixo do ATR de R$0,3430/kg apurado pelo CONSECANA no mesmo período do ano anterior. Apesar dessa considerável redução no custo da cana-de-açúcar, o prolongamento da safra até dezembro, mês extremamente chuvoso a exemplo de novembro, acabou incorporando ao custo de açúcar e etanol grande ociosidade nas lavouras e também nas usinas. Adicionalmente, registramos quebra de safra de aproximadamente 800 mil toneladas de cana-de-açúcar própria (200 mil toneladas de quebra efetiva e 600 mil toneladas não colhidas), o que acarretou em uma menor diluição dos custos, refletindo assim, um acréscimo nos custos de produção. Despesas comerciais As despesas com vendas somaram R$301,3 milhões no exercício 2008, apresentando um aumento de 6,8% em relação ao ano anterior. Este aumento de despesas foi condicionado substancialmente pelo crescimento de 51,2% no volume de etanol exportado, de forma que, a despesa unitária de açúcar-equivalente registrou alta de apenas 1,2%, para R$53 por tonelada, contra R$52 por tonelada ao exercício 2007. Despesas gerais e administrativas As despesas gerais e administrativas encerraram o ano no patamar de R$210,2 milhões, significativamente inferiores ao valor de R$246,2 registrado em 2007. Essa redução deveu-se principalmente por ações especificas de corte e contenção de custos lançadas pela Companhia. Em termos unitários houve uma expressiva redução de 19,2% para R$37 por tonelada de açúcar-equivalente, ante R$45 do ano anterior. Resultado financeiro As receitas financeiras líquidas de R$284,3 milhões no exercício 2008, comparativamente às de R$158,0 milhões do exercício 2007 (aumento de 80,0%), correspondem basicamente, aos seguintes fatores: (i) valorização do real frente ao dólar que registrou uma variação de 17,0% em sua cotação, resultando num ganho com variação cambial de R$327,9 milhões devido a forte exposição do nosso endividamento ao dólar; e, (ii) ganho com operações derivativas de R$224,8 em função da proteção em taxa de câmbio e pela proteção em preço de açúcar e etanol. Em 2007 o resultado financeiro, líquido era composto, basicamente, por: (i) R$25,6 milhões de desconto financeiro obtido em renegociação de notas promissórias associadas à aquisição da Usina da Barra no passado; (ii) R$42,8 milhões relativos a recálculo do índice de atualização monetária e de juros associados à provisão para demandas judiciais relativas ao processo do IAA; (iii) R$65,4 milhões de descontos obtidos na liquidação antecipada de parcelamentos de ICMS, Refis Estadual e ICMS corrente; (iv) R$318,4 milhões relativos a atualização monetária e juros de ação indenizatória transitada em julgado de Ação de Preço movida contra a União à época em que os preços do açúcar e do etanol eram controlados pelo Governo Federal. Outras receitas e despesas 20/05/2009 09:39:59 Pág: 98 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Outras despesas operacionais, líquidas, no montante de R$6,0 milhões em 2008, correspondem basicamente à provisões para demandas judiciais no valor de R$9,1 milhões relacionadas a IRRF s/ mútuo e a tributos e contribuições federais compensados com crédito presumido de IPI e com PIS e COFINS não cumulativos. A Companhia registrou, também, receitas operacionais no valor de R$3,9 correspondentes a aluguéis e arrendamentos. No exercício 2007, as outras receitas operacionais líquidas de R$35,3 milhões refletiam principalmente a receita referente a reversão de provisão para demandas judiciais relativas ao ICMS no Estado de São Paulo, decorrentes da adequação à Lei 12.399/06. As despesas não-caixa relativas à amortização de ágio no exercício 2008 de R$201,4 milhões, inferiores em 10% aos R$223,7 milhões registrados no ano passado, refletem regularmente o cronograma de amortizações dos ágios relacionados às aquisições passadas. Tecnologia da Informação (TI) O exercício que se encerrou em 30 de abril de 2008 foi dedicado a organizar a área de TI para alcançar níveis elevados de governança, compatíveis com o grau de complexidade tomado pelo ambiente de negócios da Companhia. Em 1º de maio de 2007, o novo sistema de ERP SAP estava integralmente implantado e passou a operar para todas as unidades do Grupo de forma integrada. A efetiva operacionalização do novo sistema proporcionará o aumento da eficiência, transparência e segurança dos processos administrativos. SITUAÇÃO FINANCEIRA A dívida financeira bruta totalizou R$1.672,8 milhões ao final de 2008, 31,3% inferior à do exercício 2007. Essa redução está condicionada substancialmente à queda na cotação do dólar em relação ao real e à antecipação parcial do pagamento das Senior Notes 2009 que totalizou R$293,2 milhões (US$164,2 milhões). A dívida líquida (deduzindo disponibilidades e aplicações financeiras) totalizou R$662,7 milhões em 2008, contra R$1.216,7 milhões no ano anterior, redução de 45,5%. Essa condição foi favorecida pelo aumento de capital aprovado na AGE de 5 de dezembro de 2007 que solidificou ainda mais a liquidez da Companhia. A dívida de curto prazo mantém-se em patamares mínimos, representando 4,8% do endividamento total ao final de 2008. Em termos de moeda, o endividamento permanece composto primordialmente por operações denominadas em dólares norte-americanos, mantendo sua participação em torno de 98% do endividamento total. INVESTIMENTOS O capex do exercício 2008 totalizou R$1.222,7 milhões, contra R$767,9 milhões no ano anterior, aumentando em 59,2%. Tanto no exercício 2008 como em 2007 o capex compreendeu desembolsos para os projetos desenvolvidos internamente pela Cosan. Em 2008 a área envolvendo plantio de cana-de-açúcar foi de aproximadamente 65,8 mil hectares compreendendo a renovação e aquisição de lavouras. Neste contexto a Cosan investiu R$265,2 milhões, 32,1% mais do que os recursos utilizados no ano anterior. Também contribuíram fortemente para este investimento a formação dos canaviais para atender às expansões da Gasa (projeto brownfield). Ainda em relação à expansão das áreas de cultivo, convêm mencionar os investimentos em novos canaviais dos greenfields da região de Goiás, que já acumulam mais de R$6,0 milhões (2,2 mil hectares plantados). Os investimentos em co-geração de energia compreenderam principalmente os adiantamentos realizados e as obras executadas para a construção das UTE’s nas usinas Costa Pinto, Rafard e Bonfim, no montante de R$179,1 milhões contra R$87,5 milhões em 2007. Estes investimentos permanecerão ainda no exercício 2009, período em que essa atividade entrará em produção em caráter experimental. 20/05/2009 09:39:59 Pág: 99 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS A atividade de manutenção de entressafra começou tardiamente, em função do alongamento da safra passada, tendo consumido investimentos no montante de R$155,0 milhões contra R$120,9 milhões em 2007. As obras somaram R$459,0 milhões em 2008 contra R$280,3 milhões no ano anterior e compreenderam: (i) gastos relacionados ao greenfield em Goiás; (ii) maciços investimentos na expansão da unidade Gasa; (iii) construção de uma moega ferroviária no terminal portuário de açúcar; e, (iv) continuidade no projeto full-potential que visa a otimização de processos industriais. PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Em 2000 estabelecemos uma parceria com a Universidade de Campinas – UNICAMP para desenvolver um sistema de informática, visando a melhoria do monitoramento das nossas lavouras de cana-de-açúcar. Por meio de tal parceria, desenvolvemos um software que monitora as lavouras de cana-de-açúcar por satélite. Esse sistema de monitoramento nos fornece estimativas precisas da nossa produção de cana-de-açúcar, com informações extremamente detalhadas sobre o estado e a qualidade do solo, além de melhorar os nossos procedimentos agrícolas. Atualmente, monitoramos todas as terras onde produzimos cana-de-açúcar, seja em nossas próprias terras, em terras arrendadas ou em terras de terceiros. Temos convênios com os seguintes institutos tecnológicos para o desenvolvimento de novas variedades de cana-deaçúcar: Centro de Tecnologia Canavieira – CTC, do qual somos o acionista majoritário; Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR e Instituto Agronômico de Pesquisa – IAC. O CTC é uma instituição privada voltada para a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias para as atividades agrícolas, de logística e industriais, bem como para a criação de novas variedades de cana-de-açúcar. O CTC desenvolveu o plástico biodegradável (PHB) e alternativas biológicas para o controle das pestes. Além disso, criou o açúcar VVHP (com altíssimo nível de polarização) que exige menos energia para ser processado, e desenvolveu a tecnologia de co-geração. Analisamos a melhor forma de uso possível dessas novas variedades de cana-de-açúcar em vista das diferentes condições de solo e climáticas das cinco principais regiões do Estado de São Paulo. Também analisamos e desenvolvemos diferentes produtos usados para facilitar e melhorar o cultivo de cana-de-açúcar, como herbicidas e fertilizantes, considerando também as diferentes condições das nossas terras. Nós também compartilhamos essa tecnologia com os nossos fornecedores de cana-de-açúcar para que eles possam obter maiores rendimentos e cana-de-açúcar de melhor qualidade. Em junho de 2006, contratamos a CanaVialis S.A. (“CanaVialis”), para fornecer à Cosan um programa de aperfeiçoamento genético de cana-de-açúcar especificamente desenvolvido para nossas usinas. A CanaVialis, uma afiliada da Votorantim Novos Negócios S.A., é a única empresa privada brasileira voltada para o aperfeiçoamento genético da cana-de-açúcar. Acreditamos que obteremos benefícios dos seus serviços de suporte e da utilização de sua biofábrica (a maior no Brasil), que nos permite reduzir o tempo necessário à produção de sementes e nos propicia o acesso a novas e aperfeiçoadas variedades de cana-de-açúcar por meio do seu programa de aperfeiçoamento genético. A CanaVialis está implementando desde 2006 uma estação experimental em uma de nossas usinas, a qual iniciou testes de novas espécies de cana-de-açúcar especialmente selecionadas para a estrutura de produção da Cosan. PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE Orientadas pelos princípios da eco-eficiência, as operações do Grupo Cosan estão regulamentadas por licenças ambientais emitidas pelas diversas autoridades competentes do Estado de São Paulo. Nossas unidades buscam 20/05/2009 09:39:59 Pág: 100 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS desenvolver e implementar sistema de gestão integrada com base em sistemas de gestão reconhecidos mundialmente, como o ISO 9001-2000 e no futuro serem certificadas na Norma ISO 14001. Em conjunto com órgãos públicos ou de forma isolada, a Companhia realiza diversas ações com impacto positivo no ecossistema das comunidades de sua área de influência. Entre essas ações estão a revegetação de matas ciliares, repovoamento ictiológico de rios, recuperação de nascentes, programas de combate a incêndios florestais, implantação de cinturões verdes em torno das unidades industriais, recuperação ambiental, paisagística e urbanística de rios e projetos de recuperação de bacias hidrográficas. A política ambiental da Cosan tem procurado sempre observar os seguintes princípios: (i) gestão ambiental como prioridade e fator determinante para a realização do desenvolvimento sustentável; (ii) ajuste contínuo à legislação ambiental vigente; (iii) adoção de recomendações resultantes de avanços técnico-científicos de preservação ambiental; e, (iv) utilização de recursos de maneira a assegurar a integração e o equilíbrio entre a proteção ambiental e o desenvolvimento agrícola/industrial. Seguindo à sua política, a Cosan em conjunto com outros três parceiros, anunciou a realização em junho/08 do primeiro embarque internacional de etanol com selo socioambiental e verificação de importantes critérios de sustentabilidade. A operação, cujo embarque teve como destino a Suécia, é resultado de um contrato pioneiro firmado entre a Cosan e outras produtoras de etanol junto à empresa sueca Sekab, a maior compradora de etanol brasileiro na Europa. O acordo é uma iniciativa das empresas envolvidas na operação, visando dar o primeiro passo para um processo de melhoria contínua, com o objetivo de atender um dos mais exigentes consumidores do mundo. É importante destacar que as usinas foram capazes de atender às exigências do consumidor europeu sem alterar as práticas correntes de operação. A grande inovação deste contrato é o estabelecimento formal de um processo de comprovação por meio de uma empresa internacional e independente que deverá realizar uma auditoria em todas as unidades produtoras duas vezes por ano, a fim de verificar o cumprimento dos seguintes critérios estabelecidos: (i) redução da emissão de dióxido de carbono; (ii) patamares mínimos de mecanização da colheita; (iii) compromisso com a conservação das áreas de mata nativa; (iv) tolerância zero ao trabalho infantil e não regulamentado; (v) respeito aos pisos salariais do setor; e, (vi) adesão e cumprimento das metas estabelecidas pelo Protocolo Agroambiental. Desta forma, as empresas evidenciam o cumprimento às leis trabalhistas, o respeito às normas ambientais e a realização de no mínimo 30% da colheita da cana-de-açúcar mecanizada em área plana, com previsão de chegar a 100% em seis anos. Reforçam também seu compromisso em se adequar às normas do Protocolo Agroambiental, firmado com o Estado de São Paulo e que estipula o fim da prática de queimada das lavouras até 2014. A parceria com a Sekab estipula ainda tolerância zero às empresas que possuam trabalho infantil e condições de trabalho não-organizados, preservação de áreas de florestas tropicais e redução das emissões de dióxido de carbono em todo o processo de produção do etanol para níveis 85% inferiores aos registrados no uso equivalente da gasolina. RECURSOS HUMANOS Em 30 de abril de 2008, considerando os empregados das nossas controladas, contávamos com 45.249 empregados (35.589 empregados em 2007). Embora aproximadamente 20% dos nossos empregados sejam filiados a sindicatos, pagamos uma contribuição sindical para todos os nossos empregados. Acreditamos que temos um bom relacionamento com os nossos empregados e os sindicatos que os representam, não tendo registrado nenhuma greve ou operação tartaruga trabalhista desde 1992. As convenções coletivas das quais fazemos parte têm duração de um ou dois anos e estão sujeitas à renovação anual e às mudanças na legislação brasileira. Aplicamos as condições dos acordos coletivos celebrados com os sindicatos igualmente aos empregados sindicalizados e não-sindicalizados. Nós oferecemos aos nossos empregados, incluindo nossos diretores, diversos benefícios conforme o cargo ocupado. Entre os benefícios estão assistência médica e odontológica, vale-alimentação e vale-transporte, seguro de vida, licença 20/05/2009 09:39:59 Pág: 101 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS maternidade, bolsa de estudos, assistência funerária e auxílio-creche. Os membros do nosso Conselho de Administração não têm direito a esses benefícios. Todos os nossos empregados participam de programas de participação nos resultados, desenvolvidos com sindicatos trabalhistas dos quais nossos empregados são membros, cuja remuneração é baseada no desempenho. Adicionalmente, conforme mencionado no tópico anterior, a Companhia assumiu compromisso contratual junto a uma empresa sueca, no qual deve respeitar totalmente as leis trabalhistas, destacando tolerância zero ao trabalho infantil e condições de trabalho não-organizadas. REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS E ADMINISTRATIVAS Durante o exercício findo em 30 de abril de 2008, as principais operações societárias realizadas pela Companhia foram: (i) em 1º de agosto de 2007 a Cosan Limited, sociedade constituída em Bermuda, passou a ser a acionista controladora da Cosan através de 51% de participação societária; (ii) em 5 de dezembro de 2007 a Companhia aprovou o aumento de capital social no montante de R$1.736,7 milhões, mediante a emissão de 82.700.000 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. Esse aumento de capital foi subscrito e integralizado em 23 de janeiro de 2008 pela sua controladora Cosan Limited e por acionistas minoritários. Como resultado desse aumento de capital, a Cosan Limited elevou sua participação na Companhia para 56,1%; (iii) em 14 de fevereiro de 2008 a controlada Usina da Barra S.A. Açúcar e Álcool (“Usina da Barra”) adquiriu o controle integral da Benálcool Açúcar e Álcool S.A. (“Benálcool”) e da Benagri Agrícola Ltda. (“Benagri”), ambas localizadas na região de Araçatuba, São Paulo; (iv) em 18 de abril de 2008 a controladora Cosan Limited anunciou a aceitação da totalidade das ações da Companhia de acionistas habilitados à Oferta Pública Voluntária de Aquisição de Ações (“OPA”) por meio da permuta de BDRs, por Ações Classe A ou por Ações Classe B de Série 2, todas de emissão da Cosan Limited. Após conclusão do leilão realizado nesta data, foram oferecidas para permuta 18.237.312 ações ordinárias da Companhia, representativas de 6,7% do total de ações ordinárias. Como conseqüência da OPA, a controladora Cosan Limited passou a deter 62,8% do total de ações ordinárias da Companhia; e, (v) em 23 de abril de 2008 a Companhia celebrou Contrato de Compra e Venda de Ações com a ExxonMobil International Holdings B.V. para a aquisição da totalidade do capital social de sociedades afiliadas a ExxonMobil titulares de 100% do capital social da Esso Brasileira de Petróleo Ltda. e suas afiliadas, que são detentoras dos ativos de distribuição e comercialização de combustíveis e de produção e comercialização de lubrificantes e especialidades da ExxonMobil no Brasil. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E COLIGADAS A Cosan possui investimentos em controladas e coligadas que trazem sinergia aos seus negócios. Os principais investimentos realizados durante o exercício findo em 30 de abril de 2008 foram: (i) em 25 de junho de 2007 a Companhia promoveu aumento de capital na ex-controlada Etanol Participações S.A., mediante remessa de recursos financeiros, no montante de R$2,1 milhões correspondente a 2.114.784 ações ordinárias nominativas (sem valor nominal), mantendo a participação de 33,3%. Essa participação foi transferida para a controlada Usina da Barra S.A. Açúcar e Álcool em dezembro de 2007; (ii) em 1º de novembro de 2007, a Companhia adquiriu a participação indireta de 50% do capital da Vertical UK LLP, empresa localizada nas Ilhas Virgens Britânicas, que tem por atividade operacional a compra e venda de etanol e biodiesel. A Companhia não possui influência na administração dessa coligada, entretanto, entende que haverão elevados ganhos com a sinergia operacional de distribuição de etanol no mercado externo; (iii) em 14 de fevereiro de 2008 a controlada Usina da Barra concluiu a operação de aquisição de 100% das ações da Benálcool e da Benagri, elevando a capacidade de moagem da Companhia em 1,5 milhão de toneladas de cana-de-açúcar. O valor da aquisição totalizou R$106,9 milhões, sendo R$72,0 milhões correspondente ao montante pago aos acionistas, a título de aquisição de participação societária, e R$34,9 milhões correspondente à liquidação de dívidas assumidas pelas empresas junto aos acionistas; e, (iv) em 9 de abril de 2008 a Companhia assinou o Instrumento Particular de Compromisso de Venda e Compra de Ações e Outras Avenças e o Memorando de Entendimentos com a Rezende Barbosa S.A. Administração e Participações, para aquisição de 49% das ações do Terminal Teaçu pelo montante de R$119,0 milhões. Naquela data foi efetuado um adiantamento pela Companhia no montante de R$100,0 milhões. O 20/05/2009 09:39:59 Pág: 102 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS saldo de R$19,0 milhões deverá ser pago na data da efetivação da transação, a qual está condicionada a determinadas condições suspensivas, que deverão ser cumpridas no prazo de 210 dias a partir da assinatura do compromisso. PERSPECTIVAS AO FINAL DO EXERCÍCIO SOCIAL 2008 Se o exercício anterior foi rotulado como “ano pobre em resultado, mas muito rico em oportunidades estratégicas”, este exercício foi batizado de “ano de forte construção”. Isto porque a Cosan entra num período chave de solidificação dos vários projetos em andamento, que formarão a cara da Cosan do amanhã, uma companhia com forte atuação nos diversos elos da cadeia de negócios, e com forte componente de geração de caixa estável. Sob a ótica macro-econômica, pode ser vislumbrado um cenário ambíguo: ao mesmo tempo em que a balança comercial e mesmo as transações correntes vem apresentando sinais de deterioração com elevação considerável das importações, a elevação do país a grau de investimento acaba trazendo grandes perspectivas de influxos cambiais, apesar da crise do mercado financeiro mundial. Assim, estimamos uma manutenção da taxa de câmbio em patamares semelhantes ao do exercício 2008. Em termos de volume, a aquisição da Benálcool, a ampliação da unidade Gasa, e os rendimentos dos plantios elevados efetuados nos dois últimos anos implica numa estimativa de aumento de mais de 5% no volume de cana-de-açúcar moída. Com estimativas de um mix de produção semelhante ao de 2008, a estimativa para a moagem se reflete em expectativas de aumentos de produção de mais de 5%, tanto no açúcar quanto no etanol. Apesar das recentes altas expressivas no mercado futuro de açúcar, os negócios no mercado físico ainda são praticados com descontos relevantes. Assim, embora otimistas com relação à evolução dos preços ao longo do exercício 2009, a estimativa é que a alta de preços, tanto em açúcar quanto em etanol, não deverá ser superior à 15% relativamente aos preços médios efetivos realizados em 2008. Os efeitos combinados de elevação em volumes e preços devem provocar uma elevação das receitas operacionais líquidas da Cosan em mais de 15% comparativamente aos R$2.736,2 milhões registrados no exercício 2008. Por sua vez, refletindo tanto efeitos esperados de encarecimento do preço do ATR por repasse dos preços melhores, quanto de custos fixos ainda elevados na safra, já refletindo, novamente, chuvas fortes no início do período da colheita, início de amortização dos canaviais mais novos, também mais caros, e pesada inflação de insumos agrícolas como fertilizantes e mão-de-obra, é estimado que o custo dos produtos vendidos também se eleve em mais de 15% comparativamente aos R$2.387,1 milhões do exercício 2008. Com isso, acredita-se numa evolução significativa no valor do EBITDA do exercício 2009, em mais de 30% comparativamente ao EBITDA do ano anterior e, da mesma forma, é esperada uma evolução, aí porém inferior a 30%, no EBITDAH da Cosan. Apesar da expectativa da melhora operacional, acredita-se que o prejuízo líquido de R$47,8 milhões se eleve em mais de 30%, principalmente, pela provável inexistência do benefício das receitas de variação cambial de R$327,9 milhões do exercício 2008 para as projeções do exercício seguinte. Finalmente, considerando a continuidade dos planos agressivos de crescimento via aquisições, integração vertical, expansões, greenfield e brownfield e programas de co-geração, a estimativa para o capex operacional é que se mantenha elevado,15% superior em 2009 comparativamente aos R$1.050,5 milhões despendidos no exercício 2008. REVISÃO DE GUIDANCE PARA O EXERCÍCIO SOCIAL 2009 Em 9 de outubro de 2008 a Companhia visando contemplar os efeitos da recente desvalorização do real frente ao dólar americano associados a atual crise financeira mundial, revisou o seu guidance referente ao exercício social em andamento, apresentado anteriormente ao mercado em 30 de julho de 2008, quando divulgou os resultados referentes ao seu último exercício social. No geral, o novo guidance ressalta o forte impacto que a taxa de câmbio tem sobre os resultados da Cosan, principalmente nas suas receitas de exportação. Assim, os preços médios unitários em reais, bem como a receita total 20/05/2009 09:39:59 Pág: 103 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS líquida e a geração de caixa operacional (medida por EBITDA/EBITDAH), tiveram as suas projeções elevadas conforme demonstrado a seguir: 2009FY Faixa de Variação -5% ≤ ∆ ≤ +5% +5% ≤ ∆ ≤ +15% +15% ≤ ∆ ≤ +30% +30% ≤ ∆ -15% ≤ ∆ ≤ -5% -30% ≤ ∆ ≤ -15% -30% ≥ ∆ Código = ▲ ▲▲ ▲▲▲ ▼ ▼▼ ▼▼▼ Guidance Taxa de Câmbio - Final (R$:US$) Volume de Cana Moída (mil tons) Volume de Açúcar Vendido (mil tons) Volume de Etanol Vendido (milhões de litros) Preço Médio Unitário - Açúcar (R$/ton) Preço Médio Unitário - Etanol (R$/mil litros) Receita Líquida (R$MM) Custo dos Produtos Vendidos (R$MM) EBITDA (R$MM) EBITDAH (R$MM) Lucro (Prejuízo) Líquido (R$MM) Capex Operacional (R$MM) 2007FY 2,0339 36.157 3.241 1.322 683 897 3.605 2.481 928 854 357 684 2008FY 1,6872 40.315 3.147 1.568 454 714 2.736 2.387 173 398 (48) 1.051 Novo Guidance Guidance Anterior ▲▲▲ ▲ ▲ ▲ ▲▲▲ ▲▲ ▲▲▲ ▲▲ ▲▲▲ ▲▲▲ ▼▼▼ ▲ = ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲▲ ▲▲ ▲▲▲ ▲ ▼▼▼ ▲▲ A previsão inicial da taxa de câmbio para o fim deste exercício social, com variação de até 5%, foi revisada para cima, representando agora um aumento superior a 30% em relação à taxa de câmbio de 30 de abril de 2008. Com isso: • elevamos o guidance para variação superior a 30% no preço médio unitário do açúcar, preponderantemente exportado, e para variação entre 15% e 30% no preço médio unitário do etanol, com menor participação de exportações; • elevamos o guidance para variação superior a 30% no total das receitas operacionais líquidas relativamente ao ano anterior; • mantivemos o guidance para variação entre 15% e 30% no custo dos produtos vendidos, uma vez que o impacto derivado do aumento do preço de ATR não é suficiente para alterar o guidance dado anteriormente; • mantivemos o guidance para variação superior a 30% para o EBITDA, por já ser o limite superior de nossa segmentação de variação, mesmo tendo revisado para cima sua projeção. Como o EBITDAH não estava neste limite superior, elevamos seu guidance para variação superior a 30%, acompanhando os efeitos do aumento de receitas; • mantivemos o guidance para variação superior a 30% para o prejuízo líquido, devido ao efeito não-caixa da variação cambial incidente sobre o principal do endividamento de longo-prazo denominado em dólares (vide translation exposure abaixo); • reduzimos o guidance para capex operacional para variação entre 5% e 15%, repriorizando os investimentos de forma a preservar o nível de liquidez planejado do grupo face as turbulências da crise financeira mundial. Adicionalmente, considerando o momento atual e nosso compromisso de compra da Esso Brasileira de Petróleo Ltda. (Fato Relevante de 24 de abril de 2008), acreditamos ser oportuno estender o guidance com informações sobre a exposição cambial atual da Companhia e sua capacidade em gerar divisas externas. Como parte de nossa política de gestão de riscos, segregamos nossa exposição cambial em exposição de fluxo-de-caixa (transaction exposure) que leva em consideração as disponibilidades e os fluxos-de-caixa denominados em dólares, e exposição de balanço (translation exposure), que leva em conta nossa posição de ativos e passivos de longo-prazo denominados em dólares. Administramos nossa exposição de fluxo-de-caixa primariamente com o casamento de fluxos de entrada e saída de dólares e, adicionalmente, com o uso de instrumentos derivativos contratados exclusivamente com o fim de hedge. Nossa estimativa de exposição de fluxo-de-caixa, considerando-se as posições de disponibilidades mantidas em dólares e fluxos esperados de dólares de exportações, aquisições, serviço de dívidas existentes, líquidos de posições de 20/05/2009 09:39:59 Pág: 104 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS derivativos contratados, para um período de 12 meses, incluindo, portanto, o pagamento relativo a aquisição da Essobrás é como segue: Em US$milhões Entrada (saída) líquida Acumulado no período Out’08 419,2 419,2 Nov’08 a Jan’09 (504,9) (85,7) Fev’09 a Abr’09 (55,4) (141,1) Mai’09 a Jul’09 182,7 41,5 Ago’09 a Out’09 133,9 175,5 Cumpre notar que no fluxo acima não está sendo considerada a linha stand-by de US$500 milhões, que poderia proporcionar um superávit imediato em dólares. Adicionalmente, nossa estimativa de exposição de balanço, considerando-se os passivos de longo-prazo (mais que 12 meses) denominados em dólares é de US$879 milhões, sendo US$400 milhões em bônus com vencimento único em 2017, US$450 milhões em bônus perpétuos, isto é, sem data de vencimento definida e US$29 milhões relativos ao empréstimo junto à IFC com cronograma de vencimentos semestrais até 2013. As projeções e guidance são apenas estimativas e indicativos, não sendo garantia de quaisquer resultados futuros. Investidores são advertidos que quaisquer projeções e guidance estão sujeitos a diversos riscos, incertezas e fatores relacionados ao mercado e ao contexto operacional da Cosan, bem como de suas subsidiárias, podendo causar diferenças materiais dos resultados futuros explícitos ou implícitos a tais projeções. Embora a Cosan acredite que as expectativas e premissas assumidas nas referidas projeções e guidance sejam razoáveis, baseadas nas informações atualmente disponíveis aos seus administradores, a Cosan não pode garantir qualquer evento ou resultado futuro. Este guidance foi preparado sem levar em conta os efeitos da consolidação futura da Esso nas demonstrações financeiras da Cosan. Também não considera a alteração do exercício social para 31 de março aprovada na AGOE de 29 de agosto de 2008 determinando que o FY’09 seja encerrado com apenas 11 meses de operações. RELAÇÃO COM INVESTIDORES A Companhia fez sua oferta inicial de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) em novembro de 2005, listada no principal nível de governança corporativa da BOVESPA, o denominado Novo Mercado. A controladora da Companhia, Cosan Limited, realizou sua oferta inicial de ações na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE) em agosto de 2007. O Grupo Cosan é pioneiro no setor sucroalcooleiro, tornando-se o primeiro grupo brasileiro a abrir o capital no Brasil e nos Estados Unidos da América. A Cosan é uma sociedade anônima de capital aberto. Em 30 de abril de 2008 o capital social está representado por 272.548.032 ações ordinárias (188.886.360 em 30 de abril de 2007) nominativas, escriturais e sem valor nominal. De acordo com o Estatuto da Companhia, é assegurado aos acionistas o dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido apurado no final do exercício social, ajustado na forma do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações. No exercício social findo em 30 de abril de 2008 não houve destinações de reserva e dividendos em função do prejuízo do exercício. No exercício passado os valores destinados à reserva e dividendos foram de R$15,9 milhões e R$75,8 milhões, respectivamente. Esses dividendos foram integralmente pagos no decorrer de 2008. O relacionamento da Companhia com a comunidade financeira e com os investidores é pautado pela divulgação de informações com transparência e caracterizado pelo respeito aos princípios legais e éticos. A área de Relações com Investidores faz contatos com investidores e analistas de mercado, promovendo eventos para a divulgação de informações relativas ao desempenho da Companhia. A Cosan mantém um site de relações com investidores contendo informações específicas, segmentadas e direcionadas para públicos distintos: analistas, investidores institucionais e investidores pessoas físicas. GOVERNANÇA CORPORATIVA A Cosan conduz suas operações em conformidade às boas práticas de governança corporativa. A Companhia está listada no principal nível de Governança Corporativa da Bovespa, denominado Novo Mercado, desde o lançamento de suas ações na bolsa de valores brasileira em 2005 e está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante no seu Estatuto Social. 20/05/2009 09:39:59 Pág: 105 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Para garantir a transparência da gestão e dos negócios, em beneficio de todos os acionistas e investidores, a Companhia conta com uma política de negociação de suas ações, que estabelece regras e procedimentos para pessoas vinculadas à Companhia (executivos e empregados) com acesso a informações relevantes. Também possui uma política de divulgação de fatos relevantes, que define os critérios, o momento e o responsável pela divulgação de tais informações aos investidores para garantir que os dados para o mercado sejam distribuídos de forma ampla, transparente e homogênea. Para amparar esse trabalho, mantém um Comitê de Divulgação, integrado por profissionais de diversas áreas da Companhia que não participam diretamente do processo de elaboração de relatórios divulgados ao mercado de capitais. Eles são responsáveis pela checagem, consistência e cruzamento de dados dos relatórios, quando aplicável. A controladora da Companhia foi a primeira Emissora Privada Estrangeira (FPIs) no setor em que atua, a ser listada na Bolsa de Nova Iorque. Dessa forma, a Companhia vem implantando os procedimentos de controles internos visando se adequar às exigências da Seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley (SOX) com base no critério estabelecido pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Comission (COSO) para controles internos. A Companhia também vem se adequando à Seção 302 da mesma Lei, que determina que diretores executivos devam declarar pessoalmente que são responsáveis pelos controles e procedimentos de divulgação de informações. A Companhia vem aprimorando seus processos internos e ratificando seu compromisso com as melhores práticas de Governança Corporativa, visando obter a certificação de controles internos no próximo exercício. Conselho de Administração – O Conselho de Administração da Cosan é composto por nove membros, dos quais três independentes. Em 31 de agosto de 2006 os membros do Conselho de Administração da Companhia foram reeleitos em Assembléia Geral Ordinária para um novo mandato de dois anos. Conselho Fiscal – Constituído e eleito em 30 de agosto de 2007, é formado por três membros efetivos, todos com mandato anual. Integrado à política de transparência e governança corporativa, o Conselho Fiscal se reúne a cada trimestre para acompanhar os atos administrativos e analisar as demonstrações financeiras da Companhia. Diretoria Executiva – Responsável pela gestão direta dos negócios, é formada por um diretor-presidente e sete diretores vice-presidentes, eleitos pelo Conselho de Administração com mandato de dois anos, prorrogável automaticamente até a posse dos membros a serem eleitos posteriormente. RELACIONAMENTO COM OS AUDITORES EXTERNOS A política da Companhia na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa com os auditores independentes se fundamenta nos princípios que preservam sua independência. Esses princípios consistem, de acordo com os padrões internacionalmente aceitos, em: (a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; (b) o auditor não deve exercer função de gerência no seu cliente, e (c) o auditor não deve representar legalmente os interesses de seus clientes. Em atendimento à Instrução CVM nº 381/03, relacionamos a seguir informações a respeito da prestação de outros serviços pelos nossos auditores independentes – Ernst & Young Auditores Independentes S.S. e suas partes relacionadas, durante o exercício vigente, à Cosan S.A. Indústria e Comércio e empresas controladas e sociedades integrantes do mesmo grupo ao qual a Companhia pertence: Natureza Serviços de assessoria na documentação para atendimento à Lei Sarbanes-Oxley (SOX), no montante de R$1.403 mil. Maio de 2007 a abril de 2008 Serviços de revisão de procedimentos tributários, no montante de R$382 mil. Maio de 2007 a abril de 2008 20/05/2009 09:39:59 Duração Pág: 106 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 20/05/2009 09:39:59 Pág: 107 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA RECURSOS HUMANOS Em 30 de abril de 2008, considerando os empregados das nossas controladas, contávamos com 45.249 empregados (35.589 empregados em 2007). Embora aproximadamente 20% dos nossos empregados sejam filiados a sindicatos em 30 de abril de 2007, pagamos uma contribuição sindical para todos os nossos empregados. Acreditamos que temos um bom relacionamento com os nossos empregados e os sindicatos que os representam, não tendo registrado nenhuma greve ou operação tartaruga trabalhista desde 1992. As convenções coletivas das quais fazemos parte têm duração de um ou dois anos e estão sujeitos à renovação anual e às mudanças na legislação brasileira. Aplicamos as condições dos acordos coletivos celebrados com os sindicatos igualmente aos empregados sindicalizados e não-sindicalizados. Nós oferecemos aos nossos empregados, incluindo nossos diretores, diversos benefícios, de acordo com o cargo ocupado. Entre os benefícios estão assistência médica e odontológica, vale-alimentação e vale-transporte, seguro de vida, licença maternidade, bolsa de estudos, assistência funerária e auxílio-creche. Os membros do nosso Conselho de Administração não têm direito a esses benefícios. Todos os nossos empregados participam de programas de participação nos resultados, desenvolvidos com sindicatos trabalhistas dos quais nossos empregados são membros, cuja remuneração é baseada no desempenho. SEGUROS A Cosan mantém cobertura de seguro patrimonial com diversas coberturas, tais como incêndios, raio e explosões de qualquer natureza, para o seu estoque de etanol e açúcar, bem como para edificações e equipamentos de suas usinas. Seus estoques de etanol e açúcar, localizados em diferentes usinas, armazéns e outros estabelecimentos, estão cobertos por apólices de diversos seguros contratadas com diferentes seguradoras, tais como Bradesco Seguros S.A., Unibanco AIG Seguros S.A. e a Itaú XL Seguros S.A.. Também são mantidas pela Cosan apólices de seguro de responsabilidade na modalidade responsabilidade civil perante terceiros. A Cosan Portuária, por sua vez, mantém seguro de responsabilidade civil fornecendo proteção contra prejuízos causados a terceiros em seus armazéns, inclusive prejuízos causados a terceiros por seus empregados. Não estamos prevendo ter quaisquer dificuldades para renovar nenhuma das nossas apólices de seguro e acreditamos que nossa cobertura seja razoável em termos de valor e compatível com os padrões do setor no Brasil. PROCESSOS JUDICIAIS Processos fiscais Estamos envolvidos em diversos litígios com as autoridades fiscais brasileiras com relação aos quais tínhamos provisões no valor total de R$778,4 milhões em 30 de abril de 2008 (R$670,2 milhões em 2007). Além disso, estamos também envolvidos em determinados processos judiciais em andamento para os quais não fizemos provisões. Se uma decisão desfavorável for proferida no curso de quaisquer desses processos, nossos resultados operacionais e condição financeira podem ser afetados de maneira adversa. Crédito-prêmio de IPI Compensação de tributos federais. A Cosan tem créditos fiscais relativos ao Crédito de Prêmio de IPI introduzido pelo Decreto-Lei nº 491/69, representando um incentivo às companhias exportadoras, por meio da concessão de créditos fiscais de IPI calculados sobre as vendas de exportação, como forma de compensação pelos impostos pagos internamente. Utilizamos uma parcela desses créditos para compensar impostos federais e contribuições. O Superior Tribunal de Justiça do Brasil determinou anteriormente que os créditos de IPI poderiam ser utilizados pelas empresas para compensar os impostos federais. No entanto, com base em uma norma datada de 9 de novembro de 2005, o Superior Tribunal de Justiça do Brasil alterou sua decisão anterior. Essa decisão pode ser recorrida pela parte perdedora junto ao Superior Tribunal de Justiça no Brasil e, se tal parte perder a apelação, poderá recorrer 20/05/2009 09:40:22 Pág: 108 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA junto ao Supremo Tribunal Federal. Como esses processos estão pendentes, constituímos uma provisão no valor de R$251,7 milhões em nossas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de abril de 2008 para o montante integral dos impostos compensados de acordo com autorização judicial inicial (incluindo os juros calculados de acordo com a taxa SELIC). Em 30 de abril de 2008, tínhamos o montante de R$496,5 milhões relacionados a esses créditos que não foram compensados com nenhum tributo federal. Esse montante não está reconhecido nas demonstrações financeiras. Crédito de IPI. Compra de matéria-prima isenta, não tributada ou tributada à alíquota zero. A Da Barra vem discutindo o direito de reconhecer os créditos fiscais de IPI resultantes da compra de matérias-primas, produtos intermediários e embalagens isentas de impostos, não-tributáveis ou tributáveis à alíquota zero. Foram compensados R$27,8 milhões de impostos com créditos fiscais de IPI em 30 de abril de 2008 e constituímos uma provisão no valor de R$86,1 milhões sendo: (i) R$54,5 milhões correspondentes ao valor integral dos impostos compensados de acordo com a autorização judicial concedida (incluindo os juros calculados de acordo com a taxa SELIC) e (ii) R$31,7 milhões refletindo as compensações de tributos e contribuições, bem como juros SELIC e outros encargos, efetuadas pela controlada Benálcool, a qual discute judicialmente o mesmo direito creditório pleiteado pela Usina da Barra. ICMS. Em 31 de outubro de 2006, a Cosan e sua controlada Da Barra aderiram ao Programa Especial para o Pagamento de Débitos Fiscais de ICMS. Dessa forma, compensamos uma parcela significativa de nossos débitos fiscais de ICMS e reduzimos consideravelmente o valor da provisão correspondente. Em relação aos débitos de ICMS remanescentes, constituímos uma provisão no valor agregado de R$43,7 milhões em 30 de abril de 2008. PIS/COFINS. Adicionalmente, a autoridade fiscal federal brasileira emitiu autuações fiscais contra a Da Barra alegando que esta não havia recolhido um valor agregado de R$141,1 milhões relativos ao PIS (de janeiro a junho de 1996) e à COFINS (de dezembro de 1993 a junho de 1996) sobre os ganhos cambiais e outros lucros. Com base na opinião de nossos assessores jurídicos, é provável que venhamos a obter uma decisão desfavorável em relação a tais processos. Como tais processos estão pendentes, constituímos uma provisão no valor integral exigido pelas autoridades fiscais federais brasileiras. Crédito de IPI. Açúcar amorfo refinado. A Instrução Normativa SRF n° 67/98 trouxe a possibilidade da restituição dos valores de IPI recolhidos no período de 14 de janeiro de 1992 a 16 de novembro de 1997, sobre o referido produto. Diante disso, a antiga Usina da Barra, para os períodos que havia efetuado o recolhimento, pleiteou a compensação desses valores com outros tributos devidos. No entanto, os pedidos de restituição, bem como de compensação, foram indeferidos pela Secretaria da Receita Federal. Assim, a Usina da Barra impugnou administrativamente o indeferimento. Após notificação para pagamento dos débitos objetos de compensação, tendo em vista as alterações introduzidas pela IN SRF n° 210/02, a controlada Usina da Barra imputou Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender a exigibilidade dos tributos compensados, objetivando, dessa forma, impedir que a Administração Pública pudesse executar os débitos. A liminar foi deferida pelo juízo competente. O consultor jurídico que patrocina esse processo considerou como possível a probabilidade de perda nesse processo. O montante compensado e atualizado até 30 de abril de 2008 é de R$150,7 milhões. Suportada pela avaliação dos seus consultores jurídicos, a administração considera não haver necessidade de provisão contábil para a referida demanda judicial. IAA. A Da Barra é parte em ações judiciais questionando a constitucionalidade das contribuições não-pagas à IAA sobre a venda do açúcar e do etanol durante o período entre março de 1989 e novembro de 1991, no valor agregado equivalente a R$30,9 milhões. Adicionalmente, a Da Barra é parte em diversas ações de execução fiscal movidas pelo governo federal, o sucessor dos créditos detidos pela então dissolvida IAA, resultante do não-pagamento pela Açucareira Nova Tamoio S.A. (posteriormente incorporada pela Da Barra) dos empréstimos em relação aos quais o governo federal foi o fiador. O saldo remanescente de tais incidências fiscais em 30 de abril 2008 era de R$93,5 milhões. Entretanto, decisão favorável à controlada no âmbito do processo, proferida durante o segundo trimestre de 2006, levou nossos consultores jurídicos a reavaliar a estimativa de perda relativa a essas execuções, reduzindo-a para R$46,4 milhões, montante provisionado nas demonstrações financeiras. Como conseqüência dessa reavaliação da estimativa de perda, a controlada reconheceu, no exercício findo em 30 de abril de 2007, um estorno de atualização da provisão para essa demanda judicial, no montante de R$42,8 milhões, contabilizado na rubrica Financeiras líquidas, naquela data. Em 30 de abril de 2008, houve complemento dessa provisão totalizando R$48,7 milhões. 20/05/2009 09:40:22 Pág: 109 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Imposto de Renda Retido na Fonte. Em setembro de 2006, as autoridades fiscais federais brasileiras emitiram uma autuação fiscal contra a Cosan, decorrente do não recolhimento do imposto de renda na fonte sobre ganho de capital em operação de aquisição de controlada, o qual originou processo administrativo, cuja probalidade de perda é considerada como possível, baseada na opnião de nossos consultores jurídicos, não sendo reconhecida provisão nas demonstrações financeiras. O montante desse processo, em 30 de abril de 2008, incluindo multa e juros, totaliza R$154,9 milhões. Também estamos envolvidos em outros processos fiscais relacionados a ICMS, IAA, IPI e outros tributos federais no valor agregado de R$252,5 milhões em 30 de abril de 2008. Não constituímos provisão para tais processos fiscais considerando nossos prognósticos de perda remota para tais processos. Processos Relacionados à Previdência Social O Instituto Nacional da Seguridade Social - INSS, ajuizou diversas ações contra nossa Companhia. Os processos relacionados à previdência social movidos contra nossa Companhia totalizam aproximadamente R$292,1 milhões relativos a diferenças nas contribuições sobre a folha de pagamento a empregados agrícolas, diferenças de contribuições de responsabilidade conjunta com prestadores de serviços contratados e diferenças de contribuição do seguro contra acidentes de trabalho por diversos anos. Acreditamos que provavelmente teremos de pagar determinadas autuações de acordo com os períodos cobertos; portanto, constituímos uma provisão no valor agregado de R$15,9 milhões em 30 de abril de 2008 (R$14,8 milhões em 2007). Processos Ambientais Estamos envolvidos em diversos processos administrativos e legais relativos a questões ambientais. Somos parte de diversas ações civis públicas relativas à queima da cana-de-açúcar (que faz parte do processo de colheita manual da cana-de-açúcar), à preservação de patrimônios históricos e às áreas protegidas. Também estamos sujeitos a mais de 100 processos administrativos relativos à queima da cana-de-açúcar, descarga de efluentes líquidos, poluição, danos a áreas ambientais protegidas e morte de peixes, no valor agregado de R$25,9 milhões. Para essas demandas constituímos provisão no montante de R$800 mil, já que não acreditamos que resultarão em contingências materiais. Processos Trabalhistas Em 30 de abril de 2008, existiam, aproximadamente, 2.000 processos trabalhistas individuais contra nossa Companhia e o valor total de nossas potenciais obrigações em relação a esses processos é de, aproximadamente, R$101,6 milhões. Em 30 de abril de 2008, constituímos uma provisão para essas contingências no valor de R$60,1 milhões. Os processos trabalhistas relacionam-se principalmente a horas extras, insalubridade e indenizações relacionadas a acidentes no local de trabalho. Outros Processos Nós estamos envolvidos em diversos processos de responsabilidade civil envolvendo o valor total de R$237,4 milhões em 30 de abril de 2008. Com base em parecer de nossos assessores jurídicos que patrocinam esses processos judiciais, constituímos uma provisão para contingências em nossas demonstrações financeiras consolidadas no valor de R$38,7 milhões 30 de abril de 2008. Em relação a determinados processos fiscais, civis e trabalhistas, realizamos depósitos judiciais no valor agregado de R$46,3 milhões em 30 de abril de 2008. Estamos envolvidos em diversos outros processos de tempos em tempos, incluindo processos comerciais. Em 28 de fevereiro de 2007, a subsidiária Da Barra reconheceu um ganho em sua demonstração do resultado no valor de R$318,4 milhões, líquidos de impostos e custos operacionais. O ganho relaciona-se à decisão transitada em julgado em favor da Companhia em conexão com o processo de indenização movido contra o Governo Federal devido à fixação de preços de seus produtos quando o setor estava sujeito ao controle de preços por parte do governo. Em 30 de abril de 2008 esse crédito contingente atualizado monetariamente de acordo com o IPCA-E totalizou R$342,2 milhões. BENEFÍCIOS SOCIAIS 20/05/2009 09:40:22 Pág: 110 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Assistência Médica, Convênios e Assessoramento Nós oferecemos aos nossos empregados, incluindo nossos diretores, diversos benefícios, os quais são oferecidos de acordo com o cargo do empregado. Entre os benefícios estão assistência médica e odontológica gratuita nos ambulatórios das unidades. Além destes benefícios, mantemos convênios com cobertura nacional para atendimento médico-hospitalar, laboratorial, fisioterapêutico, psicológico e fonoaudiológico. Proporcionamos, ainda, convênios com farmácias, drogarias e ópticas nas regiões de nossas unidades produtoras. Nosso Departamento de Assistência Social assessora as famílias dos empregados no que se refere a economia doméstica, complementação alimentar, educação, habitação, lazer e vida comunitária. Fundação Cosan Criada em 2001, a Fundação Cosan tem como objetivo o desenvolvimento social, econômico e cultural de filhos de empregados e da comunidade dos municípios que abrigam nossas unidades produtoras. Recentemente, o projeto foi homenageado pelo prêmio Cidadania Brasil de Exportação, outorgado em parceria pela Câmara de Comércio Árabe e pelo Instituto do Desenvolvimento da Cidadania, órgão ligado ao Itamaraty. Fundação Pedro Ometto Fundada em 1966, a Fundação Pedro Ometto tem como objetivo principal promover a qualidade de vida de seus empregados e dependentes. A fundação atende, no período de safra, cerca de 7,8 mil empregados e 14,7 mil dependentes e, na entressafra, aproximadamente 5,3 mil empregados e 10,6 mil dependentes. DIVIDENDOS E POLÍTICA DE DIVIDENDOS Alocação do Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos Valores Disponíveis para Distribuição Em cada assembléia geral ordinária, nosso Conselho de Administração deverá propor a distribuição dos nossos resultados relativos ao exercício social anterior, que será objeto de apreciação e deliberação por nossos acionistas. Para os fins da Lei das Sociedades por Ações, o lucro líquido de uma companhia é definido como o resultado de um determinado exercício social, deduzidos quaisquer prejuízos acumulados decorrentes dos exercícios sociais anteriores a provisão para o imposto sobre a renda, a provisão para a contribuição social e os valores alocados a participação de empregados e da administração nos lucros. Em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, o valor correspondente ao lucro líquido da Companhia, conforme ajustado, ficará disponível para distribuição a acionistas em qualquer exercício em particular, podendo ser: (i) reduzido por valores alocados à reserva legal; (ii) reduzido por valores alocados a reservas estatutárias, se houver; (iii) reduzido por valores alocados à reserva de contingência, se houver; (iv) reduzido por valores alocados à reserva para projetos de investimento (conforme discutido abaixo); (v) reduzido por valores alocados à reserva de lucros a realizar constituída pela Companhia em cumprimento à lei aplicável (conforme discutido abaixo); (vi) aumentado por reversões de reservas de contingência registradas em anos anteriores; e (vii) aumentado por valores alocados à reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não forem absorvidos por prejuízos. O cálculo do lucro líquido e a destinação para as reservas para qualquer exercício social são determinados com base em nossas demonstrações financeiras não consolidadas. Segundo a Lei nº 4.357, promulgada em 16 de julho de 1964, sociedades brasileiras com dívidas não-garantidas com o Governo Federal brasileiro ou com o INSS relacionadas a impostos ou contribuições, não poderão distribuir qualquer tipo de prêmio ou participação nos lucros aos seus acionistas ou quotistas ou aos seus diretores, membros do conselho de administração, comitê de auditoria ou conselho consultivo. A penalidade aplicável à companhia que não atender a tais disposições foi recentemente alterada pela Lei nº 11.051, que entrou em vigor em 29 de dezembro de 2004, para o valor de 50% do montante distribuído ou pago aos beneficiários, limitada 50% do valor total da dívida não garantida. Tendo em 20/05/2009 09:40:22 Pág: 111 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA vista que a Lei nº 11.051 entrou em vigor recentemente, não é possível prever ainda qual será o posicionamento dos tribunais brasileiros quanto à matéria nela tratada. Distribuição Obrigatória A Lei das Sociedades por Ações exige, de modo geral, que o estatuto social de cada companhia especifique a porcentagem mínima dos valores disponíveis para distribuição pela companhia em cada exercício social que deverão ser distribuídos a acionistas como dividendos, também conhecida como distribuição obrigatória. A distribuição obrigatória toma por base um percentual do lucro líquido ajustado. Caso o estatuto social de uma companhia seja omisso em relação a este percentual mínimo, a porcentagem estabelecida será de 50%. Nos termos do nosso Estatuto Social, pelo menos 25% do nosso lucro líquido ajustado, conforme calculado nos termos das Práticas Contábeis Adotadas no Brasil e ajustado em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, com relação ao exercício social anterior, deverá ser distribuído como dividendo anual obrigatório. Lucro líquido ajustado significa o valor passível de distribuição, antes de quaisquer deduções para reservas estatutárias e reservas para projetos de investimento. A Lei das Sociedades por Ações, contudo, permite a suspensão da distribuição obrigatória de dividendos em qualquer exercício social em que os órgãos da administração reportem à assembléia geral que a distribuição seria desaconselhável tendo em vista a situação financeira da companhia. A suspensão está sujeita a aprovação em assembléia geral e análise pelos membros do conselho fiscal, se estiver instalado na ocasião. No caso de sociedades de capital aberto, o conselho de administração deverá apresentar justificativa para a suspensão à CVM no prazo de cinco dias a contar da assembléia geral pertinente. Se o dividendo obrigatório não for pago, os valores correspondentes serão atribuídos a uma conta de reserva especial. Se não forem absorvidos por prejuízos subseqüentes, tais valores serão pagos aos acionistas assim que a situação financeira da companhia permitir. Segundo a Lei das Sociedades por Ações, a assembléia geral de uma companhia de capital aberto, tal como nós, pode deliberar, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, pelo pagamento de dividendos em um montante inferior ao dividendo mínimo obrigatório, ou decidir reter o total do lucro líquido, exclusivamente para o pagamento de créditos representados por debêntures vencíveis e que não sejam conversíveis em ações. O dividendo obrigatório pode ser pago também a título de juros sobre o capital próprio, tratado como despesa dedutível para fins de imposto de renda de pessoa jurídica e contribuição social sobre o lucro líquido. Reservas Reserva Legal. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, devemos manter reserva legal, para a qual devemos destinar 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social, até que o valor da reserva seja igual a 20% do capital social. Não obstante, não somos obrigados a fazer qualquer destinação à reserva legal com relação a qualquer exercício social em que o saldo dessa reserva legal, quando acrescido às reservas de capital constituídas, exceder 30% do capital social. Eventuais prejuízos líquidos poderão ser levados a débito da reserva legal. O montante dos lucros destinado à formação da reserva legal deve ser aprovado em Assembléia Geral Ordinária de acionistas e, uma vez aprovada esta destinação, estes valores não estarão disponíveis para pagamento de dividendos. A reserva legal pode ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar nosso capital social. Em 30 de abril de 2008 não houve destinação de reserva legal em função de prejuízo no exercício. Em 30 de abril de 2007, a Companhia destinou R$16,0 milhões a título de reserva legal. Reserva de Reavaliação A nossa reserva de reavaliação é segregada em duas sub-contas, sendo a primeira relacionada a reavaliação dos nossos ativos e a segunda em relação a reavaliação dos ativos de nossas coligadas e controladas. Nesta última hipótese, devem ser registradas as contra-partidas relativas aos débitos feitos nas contas de Investimentos em coligadas e controladas, avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Reserva para novos investimentos e modernização 20/05/2009 09:40:22 Pág: 112 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Em 30 de abril de 2007, a Administração da Companhia aprovou, em assembléia geral, através da apresentação de orçamento de capital, a retenção de parcela de lucros acumulados, no montante de R$227,3 milhões, visando a continuidade dos investimentos e modernização. Em 30 de abril de 2008, a Cosan apresentou prejuízo no exercício no montante de R$47,8 milhões, o qual foi totalmente absorvido por essa reserva de lucros. Dividendos Nos termos da Lei das Sociedades por Ações e do nosso Estatuto Social, devemos realizar assembléia geral ordinária até o dia 31 de agosto de cada ano, ocasião em que ocorre a deliberação acerca da destinação dos resultados do exercício social e a distribuição dos dividendos. O pagamento do dividendo anual é determinado com base em nossas demonstrações financeiras auditadas do exercício social anterior. Qualquer acionista constante do livro de acionistas por ocasião de declaração de dividendo terá direito a receber dividendos. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, os dividendos deverão ser distribuídos ao detentor de ações registrado na data de declaração de dividendo, no prazo de 60 dias a contar da data em que o dividendo foi declarado, a menos que deliberação dos acionistas estabeleça outra data de distribuição que, em qualquer caso, deverá ocorrer antes do encerramento do exercício social em que o dividendo foi declarado. Dividendos não reclamados não rendem juros, não são corrigidos monetariamente e revertem em nosso favor se não reclamados dentro de três anos após a data em que os colocamos à disposição do acionista. Nosso Conselho de Administração pode declarar dividendos intermediários a débito da conta de lucros acumulados ou reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. Adicionalmente, nosso Conselho de Administração pode declarar dividendos com base no lucro líquido constante de nosso balanço semestral ou trimestral. Os dividendos pagos em cada semestre não podem exceder o montante das reservas de capital. As distribuições de dividendos intermediários podem ser imputadas aos dividendos obrigatórios relativos ao lucro líquido do final do exercício em que os dividendos intermediários foram distribuídos. Em 30 de abril de 2008 não houve distribuição de dividendos, em função de prejuízo no exercício. Em 30 de abril de 2007, os valores de dividendos foram determinados como segue: Em milhões de R$ Lucro líquido do exercício Compensação de prejuízos acumulados Realização da reserva de reavaliação Ajuste por mudança de prática contábil Base de cálculo da reserva legal Constituição da reserva legal – 5% Base de cálculo para distribuição de dividendos Dividendos propostos – 25% 2007 349,5 (26,2) 0,9 (5,1) 319,1 (16,0) 303,1 75,8 Histórico de Pagamento de Dividendos No exercício social de 2007, foram declarados dividendos aos acionistas no valor de R$0,40 por ação ordinária, resultando na distribuição total de R$75,8 milhões, pagos durante o exercício social de 2008. No exercício social de 2005, foram declarados dividendos aos acionistas no valor de R$0,0051 por ação ordinária, resultando na proposição total de dividendos de R$1,6 milhão, aprovados pela assembléia geral ordinária e extraordinária realizada em 30 de agosto de 2005. No exercício social de 2004, foram distribuídos dividendos aos acionistas no valor de R$0,0113 por ação ordinária e R$0,0113 por ação preferencial, resultando na distribuição total de dividendos de R$3,0 milhões, pagos durante o exercício social de 2005. No exercício social de 2003, foram distribuídos dividendos aos acionistas no valor de R$0,0252 por ação ordinária e R$0,0252 por ação preferencial, resultando na distribuição total de dividendos de R$5,3 milhões, pagos durante o exercício social de 2004. 20/05/2009 09:40:22 Pág: 113 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Política de Dividendos A declaração dos dividendos, incluindo quando ultrapassa a distribuição obrigatória, requer aprovação por voto da maioria dos acionistas e depende de uma série de fatores. Esses fatores incluem resultados operacionais, situação financeira, demandas de caixa, perspectivas futuras e outros fatores considerados relevantes pelo nosso Conselho de Administração e por nossos acionistas. Como parte de planejamento tributário, poderemos optar, no futuro, pela distribuição de juros sobre capital próprio. Nossa política de dividendos consiste na distribuição, em cada exercício, de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio em valor equivalente ao mínimo obrigatório nos termos de nosso Estatuto Social, ou seja, 25% (vinte e cinco por cento) do nosso lucro líquido ajustado, calculado em conformidade com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil. FATORES DE RISCO RISCOS RELATIVOS AOS NOSSOS NEGÓCIOS E AOS SETORES EM QUE ATUAMOS Atuamos em setores em que o preço de mercado dos produtos é cíclico e afetado pelas condições macroeconômicas do Brasil e do mundo. Os setores de etanol e açúcar, tanto mundialmente quanto no Brasil, são historicamente cíclicos e sensíveis a mudanças internas e externas de oferta e demanda. O etanol é comercializado como um aditivo ao combustível utilizado para reduzir as emissões dos veículos movidos a gasolina, como um estimulador para aumentar o nível de octano da gasolina com o qual é misturado ou como um combustível substituto da gasolina. Dessa forma, os preços do etanol são influenciados pela oferta e demanda da gasolina e nossos negócios e nosso desempenho financeiro podem ser adversamente afetados se a demanda por gasolina ou se seus preços diminuírem. O aumento na produção e venda de veículos flex decorreu, em parte, da menor tributação sobre tais veículos em relação a veículos movidos a gasolina desde 2002. Este tratamento fiscal favorável poderá não ser mantido, e a produção de veículos flex poderá diminuir, o que poderá ter um impacto adverso na absorção do aumento da produção de etanol. Historicamente, o mercado internacional de açúcar tem passado por períodos de baixa oferta – resultando em aumento dos preços do açúcar e das margens de lucro do setor – seguidos de expansão do setor que resulta em excesso de oferta – causando reduções nos preços do açúcar e nas margens de lucro do setor. Além disso, os preços do etanol e do açúcar podem sofrer flutuações por vários outros motivos, inclusive fatores além do nosso controle, tais como: (i) variação no preço da gasolina; (ii) variações nas capacidades de produção dos nossos concorrentes; e (iii) disponibilidade de produtos substitutos para açúcar, etanol e derivados que produzimos. Os preços de açúcar obtidos pela nossa Companhia dependem, em grande parte, dos preços prevalecentes no mercado. Tais condições de mercado, tanto no mercado brasileiro quanto no mercado internacional, estão fora do nosso controle. O preço do açúcar no atacado exerce uma grande influência nos nossos resultados. Tal como ocorre com outros produtos agrícolas, o açúcar está sujeito a flutuações de preço em função de fatores imprevisíveis, tais como condições climáticas, desastres naturais, níveis de safra, investimentos agrícolas, programas e políticas governamentais, políticas de comércio exterior e nacional, mudanças na oferta e na demanda resultantes, entre outros fatores, do crescimento populacional e migração da área rural para a área urbana, mudança nos padrões de vida, produção mundial de produtos similares e outros fatores fora do nosso controle. Ademais, uma parcela significativa da produção mundial total de açúcar é comercializada em bolsas de mercadorias estando, portanto, sujeita à especulação, o que pode afetar o preço do açúcar e os nossos resultados operacionais. O preço do açúcar em particular também é afetado pelo cumprimento dos requisitos de quotas de exportação pelos produtores e os seus efeitos em relação à oferta para o mercado interno. Como conseqüência, os preços do açúcar têm sido sujeitos a maior volatilidade do que os preços de muitas outras commodities. A concorrência de adoçantes alternativos, inclusive a sacarina e o xarope de milho com alto 20/05/2009 09:40:22 Pág: 114 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA teor de frutose, conhecido como HFCS – High Fructose Corn Syrup, modificações nas políticas agrícola ou comercial brasileiras ou internacionais, ou desenvolvimentos relacionados ao comércio internacional, inclusive os desenvolvimentos ditados pela OMC, dentre outros fatores, poderão resultar, direta ou indiretamente, na diminuição dos preços do açúcar nos mercados interno e internacional. Qualquer diminuição prolongada ou significativa nos preços do açúcar pode ter efeitos adversos relevantes no nosso negócio e no desempenho financeiro. Se não formos capazes de manter as vendas de etanol e açúcar a preços geralmente praticados no mercado brasileiro sem quaisquer descontos, e se não formos capazes de exportar quantidades suficientes de etanol e açúcar de forma a assegurar um equilíbrio adequado do mercado interno, nossos negócios de etanol e açúcar poderão ser afetados adversamente. O preço do açúcar iniciou trajetória de queda no segundo semestre do exercício fiscal de 2007 e recentemente atingiu uma baixa histórica de dois anos devido, principalmente, ao volume recorde da safra mundial de 2006/2007. Nossa expectativa é que o preço de açúcar continue pressionado durante o exercício social de 2009 como um todo, também devido às safras recordes, o que terá um efeito negativo em nossas vendas líquidas e nosso desempenho financeiro no exercício fiscal de 2009. Enfrentamos forte concorrência nos nossos negócios, o que pode afetar de maneira adversa nossa participação no mercado e nossa lucratividade. Os setores de etanol e açúcar são altamente competitivos. Internacionalmente, concorremos com produtores globais de etanol e açúcar, incluindo Aventine Renewable Energy, Inc., Archer-Daniels-Midland Company, Cargill, Inc. e A.E. Staley Manufacturing Company, uma controlada da Tate & Lyle, PLC. Alguns de nossos concorrentes são divisões de empresas maiores que a nossa Companhia e possuem mais recursos financeiros que nós. No mercado interno brasileiro, concorremos com diversos produtores de pequeno e médio portes. Não obstante a consolidação crescente, os mercados brasileiros de etanol e açúcar permanecem altamente fragmentados. Nossos principais concorrentes no Brasil são Louis Dreyfus (o segundo maior produtor de etanol e açúcar no Brasil), Grupo Carlos Lyra, Grupo Vale do Rosário, Grupo São Martinho, Grupo Tercio Wanderley, Grupo Guarani, Grupo Zillo Lorenzetti, Grupo Oscar Figueiredo, Grupo Santa Terezinha, Grupo Santa Elisa, Grupo Da Pedra e Grupo Nova América. O Grupo Zillo Lorenzetti, o Grupo São Martinho (até fevereiro de 2008), o Grupo Irmãos Biagi e outros produtores de etanol e açúcar no Brasil comercializam seus produtos por meio da cooperativa Copersucar. Durante a safra de 2007/2008, a Copersucar contava com 33 membros produtores de etanol e açúcar nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Não somos membros da Copersucar. Enfrentamos também a concorrência de produtores internacionais, em especial aqueles localizados em mercados altamente regulados e protegidos, como os mercados dos Estados Unidos e da União Européia. Historicamente, as importações de açúcar não têm representado grande concorrência para a nossa Companhia no Brasil devido, dentre outros fatores, à competitividade dos custos de produção e logística do açúcar brasileiro. Caso o governo brasileiro venha a criar incentivos para as importações de açúcar, podemos enfrentar um aumento da concorrência de produtores estrangeiros no mercado brasileiro. São muitos os fatores que influenciam a nossa posição competitiva, incluindo a disponibilidade, qualidade e o custo de fertilizantes, energia, água, produtos químicos, mão-de-obra e equipamentos agroindustriais. Alguns dos nossos concorrentes internacionais têm mais recursos financeiros e de marketing, maior base de clientes e maior variedade de produtos do que a nossa Companhia. Se a nossa Companhia não se mantiver competitiva em relação a esses produtores no futuro, nossa participação de mercado poderá ser afetada de maneira adversa. A expansão do nosso negócio por meio de aquisições e alianças estratégicas apresenta riscos que podem reduzir os benefícios que esperamos obter com essas operações. Temos crescido substancialmente por meio de aquisições. Pretendemos continuar a crescer adquirindo, de tempos em tempos, outros produtores ou usinas de etanol ou açúcar no Brasil ou em outro local que complementem ou ampliem nossas operações atuais. Também podemos formar alianças estratégicas a fim de aumentar a nossa competitividade. Entretanto, nossa administração não pode prever se e quando tais aquisições ou alianças estratégicas ocorrerão ou a 20/05/2009 09:40:22 Pág: 115 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA possibilidade de qualquer operação específica ser concluída em termos e condições favoráveis. A nossa capacidade de continuar a ampliar nossos negócios por meio de aquisições ou alianças depende de diversos fatores, inclusive da nossa capacidade de identificar oportunidades de aquisição ou acessar mercados de capitais em termos aceitáveis. Mesmo se conseguirmos identificar oportunidades de aquisição e obter o financiamento necessário para realizar tais aquisições, nós poderíamos nos comprometer financeiramente além de nossa capacidade, especialmente se uma aquisição for seguida por um período em que os preços do etanol e do açúcar forem inferiores ao esperado. As aquisições, particularmente aquelas envolvendo negócios de tamanho considerável, poderão apresentar desafios financeiros, administrativos e operacionais, inclusive o desvio do foco na administração dos negócios existentes e a dificuldade de integração das operações e da mão-de-obra. A nossa incapacidade de integrar novos negócios ou administrar novas alianças com sucesso pode ter um efeito adverso nos nossos negócios e desempenho financeiro. Alguns de nossos principais concorrentes podem também estar em busca de crescimento por meio de aquisições e alianças, o que pode reduzir a probabilidade de termos sucesso na implementação de aquisições e alianças. Além disso, quaisquer aquisições de maior porte que viermos a considerar poderão estar sujeitas à obtenção de aprovações antitruste e outras aprovações regulamentares. Nós podemos não ter sucesso na obtenção de tais autorizações necessárias ou na sua obtenção em tempo hábil. As aquisições também apresentam o risco de exposição da nossa Companhia, na qualidade de sucessora, a responsabilidades relativas a processos pré-existentes envolvendo uma empresa adquirida ou demandas judiciais relativas a fatos ocorridos anteriormente à sua aquisição. O procedimento de auditoria legal (due diligence) conduzido com relação a uma aquisição e quaisquer garantias contratuais ou indenizações que possamos receber dos vendedores de tais empresas adquiridas, pode não ser suficiente para nos proteger ou nos compensar por responsabilidades reais. Uma responsabilidade substancial associada a uma aquisição, inclusive relacionada a assuntos trabalhistas ou ambientais, pode afetar de maneira adversa a nossa reputação e o nosso desempenho financeiro, reduzindo os benefícios da aquisição. Os preços do álcool possuem forte correlação com os preços do açúcar. Uma redução nos preços do açúcar pode ter efeito adverso tanto sobre os nossos negócios de açúcar como sobre nossos negócios de álcool. Os preços do álcool possuem forte correlação com os preços do açúcar. A maior parte do álcool produzido no Brasil é produzido em usinas que produzem tanto álcool como açúcar. Considerando que alguns produtores conseguem alterar a parcela de sua produção de álcool em relação à parcela de sua produção de açúcar e vice-versa em resposta às variações de preço de mercado do álcool e do açúcar, equilibrando a oferta e demanda entre estes produtos, os preços desses dois produtos ficam intimamente correlacionados. Ademais, tendo em vista que os preços do açúcar no Brasil são correlacionados aos preços do açúcar no mercado internacional, há uma forte ligação entre os preços do álcool brasileiro e os preços do açúcar no mercado internacional. Assim, uma redução dos preços do açúcar também poderá resultar em um efeito adverso sobre os nossos negócios de álcool. Uma redução na demanda de álcool como combustível, ou uma mudança na política do governo brasileiro em relação à adição de álcool à gasolina, pode causar efeito adverso significativo aos nossos negócios. Atualmente, o governo brasileiro exige que se use o álcool como aditivo à gasolina. Desde 1997, o Conselho Interministerial do Açúcar e Álcool tem estabelecido a porcentagem de álcool anidro a ser utilizado como um aditivo à gasolina (atualmente 25%). Aproximadamente metade de todo o álcool combustível do Brasil é usada para abastecer automóveis que usam uma mistura de álcool anidro e gasolina, sendo o remanescente usado em veículos abastecidos somente com álcool hidratado. Qualquer redução na porcentagem de álcool que deve ser adicionada à gasolina ou mudança na política do governo brasileiro quanto ao uso do álcool, assim como o crescimento da demanda por gás natural ou outros combustíveis como alternativa ao uso do álcool, pode ter um efeito adverso significativo sobre os nossos negócios. 20/05/2009 09:40:22 Pág: 116 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Políticas e regulamentações governamentais que afetem o setor agrícola e setores relacionados podem afetar de maneira adversa nossas operações e nossa lucratividade. Políticas e regulamentos governamentais exercem grande influência sobre a produção agrícola e os fluxos comerciais. As políticas governamentais que afetam o setor agrícola, tais como políticas relacionadas a impostos, tarifas, encargos, subsídios e restrições sobre importação e exportação de produtos agrícolas e commodities, podem influenciar a lucratividade do setor, o plantio de determinadas safras em comparação a diferentes usos dos recursos agrícolas, a localização e o tamanho das safras, a negociação de commodities processadas ou não processadas, e o volume e tipos das importações e exportações. Futuras políticas governamentais no Brasil e no exterior podem causar efeito adverso sobre a oferta, demanda e preços dos nossos produtos, restringir nossa capacidade de fechar negócios nos mercados em que atuamos atualmente e em mercados que pretendemos atingir, podendo ter efeito adverso nos nossos resultados operacionais. Os preços do açúcar, assim como os preços de muitos outros produtos básicos no Brasil foram, no passado, sujeitos a controle pelo governo brasileiro. Não podemos garantir que não haverá, no futuro, a imposição de regulamentações de controle de preços. Estamos sujeitos a extensa regulamentação ambiental e podemos estar expostos a contingências resultantes do manuseio de materiais perigosos e potenciais custos para cumprimento da regulamentação ambiental. Estamos sujeitos a diversas leis federais, estaduais e municipais sobre proteção ambiental e sobre saúde e segurança que regulam, dentre outros aspectos: (i) a geração, armazenagem, manuseio, uso e transporte de materiais nocivos; (ii) a emissão e descarga de materiais nocivos no solo, no ar ou na água; e, (iii) a saúde e segurança dos nossos empregados. Também somos obrigados a obter determinadas licenças, emitidas por autoridades governamentais, com relação a determinados aspectos das nossas operações. Referidas leis, regulamentos e licenças podem, com freqüência, exigir que compremos e instalemos equipamentos de custo muito elevado para controle da poluição ou que executemos mudanças operacionais a fim de limitar impactos ou potenciais impactos ao meio-ambiente e/ou à saúde dos nossos empregados. A violação de tais leis e regulamentos ou licenças pode resultar em multas elevadas, sanções criminais, revogação de licenças de operação e/ou na proibição de funcionamento das nossas instalações. Nós já realizamos e esperamos ainda realizar investimentos substanciais para continuar a assegurar o cumprimento dessas leis e regulamentos ambientais. Além disso, devido à possibilidade de ocorrerem alterações na regulamentação ambiental e outras mudanças não esperadas, o valor e a época de futuros investimentos referentes a questões de meio-ambiente podem variar consideravelmente em relação aos valores e épocas atualmente antecipados. De acordo com determinadas leis ambientais, podemos ser considerados objetivamente responsáveis por todos os custos relativos a qualquer contaminação nas nossas instalações atuais ou anteriores ou nas instalações atuais ou anteriores de nossos antecessores, e nos locais de destinação de lixo de terceiros. Nós também podemos ser considerados responsáveis por todas e quaisquer conseqüências provenientes da exposição de pessoas a substâncias nocivas ou outros danos ambientais. Ademais, as leis brasileiras determinam que quaisquer responsabilidades pelo não cumprimento da legislação ambiental por parte de uma empresa adquirida são assumidas pelo comprador por tempo indeterminado. Os custos para cumprir com a legislação atual e futura sobre meio-ambiente, saúde e segurança, e as nossas contingências provenientes de descargas, passadas ou futuras, de substâncias nocivas ou da exposição a substâncias nocivas, poderão ter um efeito adverso sobre os nossos negócios, os nossos resultados operacionais ou sobre a nossa situação financeira. Podemos não obter sucesso na redução dos nossos custos operacionais ou no aumento de nossas eficiências operacionais. Precisamos continuar a reduzir nossos custos e a aumentar nossas eficiências operacionais para atingir melhores resultados no futuro. Não podemos assegurar que conseguiremos atingir todas as reduções de custos que esperamos atingir em decorrência dos esforços atualmente empregados. Podemos não conseguir, especialmente, implantar uma ou mais de uma de nossas iniciativas com sucesso ou podemos enfrentar aumentos de custos inesperados que compensem a economia obtida. A não redução de tais custos pode afetar de maneira adversa nossa competitividade e os nossos resultados operacionais. 20/05/2009 09:40:22 Pág: 117 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Quaisquer reduções na quantidade de cana-de-açúcar que cultivamos e compramos em determinada safra, ou do seu teor de sacarose, podem ter um efeito adverso significativo sobre os nossos negócios. A nossa produção de açúcar depende do volume e teor de açúcar da cana-de-açúcar que cultivamos ou que nos é fornecida por agricultores localizados nas proximidades das nossas usinas. O rendimento da safra e o teor de açúcar na cana-de-açúcar dependem principalmente de condições climáticas que variam, tais como índice de chuvas e temperatura. Historicamente, as condições climáticas têm causado volatilidade nos setores de açúcar e álcool e, conseqüentemente, nos nossos resultados operacionais, por prejudicarem as safras ou reduzirem as colheitas. Enchentes, secas e geadas podem afetar de forma prejudicial a oferta e os preços das commodities agrícolas que vendemos ou utilizamos em nossos negócios. Eventos climáticos futuros poderão afetar adversamente o teor de açúcar na cana-de-açúcar que podemos obter em uma determinada safra ou em safras subseqüentes. Qualquer redução no volume de açúcar obtido pode ter um efeito adverso significativo sobre nossos resultados operacionais. Podemos ser afetados de maneira adversa por uma falta ou por altos custos da cana-de-açúcar. A cana-de-açúcar é a nossa principal matéria-prima utilizada na produção de etanol e de açúcar. Durante o exercício social de 2008, a cana-de-açúcar adquirida de fornecedores representou 30% dos nossos custos de produtos vendidos e despesas operacionais. Adquirimos 44% da cana-de-açúcar que utilizamos na produção de etanol e açúcar diretamente de mais de mil fornecedores de cana-de-açúcar. Historicamente, aproximadamente 80% das nossas aquisições de canade-açúcar têm sido realizadas por meio de contratos de médio e longo prazo firmados com fornecedores de cana-deaçúcar, 5% à vista, e os 15% remanescentes de produtores com os quais mantemos relacionamentos de longo prazo sob condições pré-acordadas, porém sem nenhum contrato formal. Geralmente, celebramos contratos de fornecimento de médio e longo prazos por períodos que variam de três anos e meio a sete anos. Em 30 de abril de 2008, também arrendávamos aproximadamente 330,9 mil hectares, por meio de, aproximadamente, 2.000 contratos de arrendamento de terras com prazo médio de seis anos. Qualquer redução na oferta de cana-de-açúcar ou aumento nos preços da cana-de-açúcar no futuro próximo, inclusive como resultado da rescisão de contratos de fornecimento ou de arrendamento representando uma redução significativa no volume de cana-de-açúcar disponível para nosso processamento, ou aumento nos preços da cana-de-açúcar, pode afetar de maneira adversa os nossos resultados operacionais e a nossa situação financeira. Enfrentamos potenciais efeitos adversos sobre os nossos resultados operacionais em decorrência da concorrência de adoçantes alternativos. Acreditamos que o uso de adoçantes alternativos, especialmente os adoçantes artificiais como aspartame, sacarina e HFCS, com exceção daqueles derivados do açúcar como sucralose, tem contribuído negativamente para o aumento na demanda total por açúcar no Brasil e no mundo. Fabricantes de refrigerantes de muitos países têm substituído o açúcar por adoçantes alternativos, ou aumentado o seu consumo. Além disso, o uso de adoçantes alternativos por parte dos consumidores de açúcar, inclusive fabricantes de refrigerantes, também pode reduzir a demanda de açúcar no Brasil. Uma redução substancial do consumo de açúcar ou aumento do uso de adoçantes alternativos ou artificiais pode afetar de maneira adversa os nossos resultados operacionais e a nossa situação financeira. A concessão da Cosan Portuária – uma concessão governamental para operar o terminal portuário – está sujeita a rescisão por parte do poder concedente. Possuímos e operamos um terminal de carregamento de açúcar no Porto de Santos, no Estado de São Paulo, por meio de nossa controlada, a Cosan Portuária. A proximidade das nossas usinas do porto permite que nos beneficiemos de custos de transporte mais baixos. Segundo o contrato de concessão portuária celebrado com a Autoridade Portuária do Estado de São Paulo, a concessão outorgada à Cosan Portuária para operar tal terminal expirará em 2016, podendo ser prolongada por mais 20 anos se a Cosan Portuária cumprir suas obrigações nos termos do contrato. Entretanto, o contrato de concessão portuária pode ser rescindido unilateralmente pelo poder concedente em data anterior ao seu vencimento nas hipóteses de: a) encampação da concessão portuária em nome do interesse público; b) o não cumprimento, pela Cosan Portuária, de suas obrigações nos termos do contrato de concessão portuária, incluindo o pagamento das taxas de concessão, ou de outras obrigações legais e regulatórias da Cosan Portuária; c) a Cosan 20/05/2009 09:40:22 Pág: 118 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Portuária deixar de cumprir certas determinações do poder concedente; ou, d) falência ou dissolução da Cosan Portuária. A rescisão do contrato de concessão portuária pode ter um impacto adverso significativo nos nossos custos e tempo de transporte para exportar os nossos produtos, bem como nas receitas que auferimos em decorrência dos contratos de prestação de serviços relacionados às nossas instalações portuárias. Podemos ser afetados de forma adversa por sentenças desfavoráveis em processos em andamento. Em 30 de abril de 2008, estávamos envolvidos em diversos litígios fiscais, cíveis e trabalhistas para os quais constituímos provisão no valor total de R$878,7 milhões (R$771,2 milhões em 2007). Podemos não obter decisões favoráveis acerca desses processos, ou podemos, ainda, ser obrigados a pagar valores significativos, incluindo juros e multa, em relação a nossas obrigações, o que poderia ter um impacto adverso nos nossos negócios e resultados operacionais. Podemos ser afetados de forma adversa pela sazonalidade. Nossos negócios estão sujeitos à sazonalidade decorrente do ciclo de colheita da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil. O período de colheita anual de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil tem início em abril/maio e termina em novembro/dezembro. Isso cria flutuações nos nossos estoques, normalmente com picos em dezembro para cobrir as vendas na entressafra (ou seja, de janeiro a abril), e um certo grau de sazonalidade no nosso lucro bruto apurado em bases diferentes do exercício social. Dessa forma, essa sazonalidade pode causar um efeito adverso significativo nos nossos resultados operacionais apurados em bases diferentes do exercício social. Somos dependentes de certos membros de nossa administração. Nossas operações são dependentes de alguns membros do nosso Conselho de Administração e de alguns de nossos diretores, especialmente com relação à definição, implementação de nossas estratégias e desenvolvimento de nossas operações. Caso qualquer dessas pessoas-chave de nossa administração deixe de exercer suas atuais atividades, poderemos sofrer um impacto adverso relevante em nossas operações, o que pode afetar nossos resultados e nossa condição financeira. RISCOS RELATIVOS AOS NOSSOS ACIONISTAS Somos controlados por uma única pessoa, que exerce indiretamente o controle sobre nós e todas as nossas controladas. Nosso Acionista Controlador Indireto tem o poder de nos controlar, inclusive com poderes para: 1) eleger a maioria dos membros de nosso Conselho de Administração, estabelecer a nossa política administrativa e exercer o controle geral sobre a nossa administração e nossas controladas; 2) vender ou de alguma forma transferir ações que representem o nosso controle por ele detidas, nos termos do nosso Estatuto Social; e, 3) determinar o resultado de qualquer deliberação dos nossos acionistas, inclusive operações com partes relacionadas, reorganizações societárias, aquisições e alienações de ativos, assim como determinar a época de distribuição e o pagamento de quaisquer dividendos futuros. Estamos envolvidos, e esperamos continuar a nos envolver periodicamente, em operações comerciais e financeiras com os nossos acionistas ou com outras pessoas ligadas. Mesmo sendo realizadas em condições de mercado, tais operações comerciais e financeiras entre nós e as nossas afiliadas geram potenciais, ou podem resultar em, conflitos de interesses com os demais acionistas, incluindo o investidor nas Ações. Podemos enfrentar situações de conflito de interesses nas operações com partes relacionadas. Certas decisões referentes às nossas operações ou nossa estrutura financeira, ou às operações e à estrutura financeira das nossas controladas, podem gerar conflitos de interesses entre os nossos Acionistas Controladores, outros acionistas e os investidores nas Ações. Nós temos contas a receber e contas a pagar de curto e longo prazo com algumas de nossas afiliadas e, ainda, celebramos contratos de arrendamento de terras com nossas afiliadas, inclusive com a Amaralina, a Santa Bárbara e a São 20/05/2009 09:40:22 Pág: 119 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Francisco. Esses saldos de contas a receber, contas a pagar e pagamentos devidos nos termos de tais contratos de arrendamento, referem-se principalmente a compras e vendas de cana-de-açúcar ou ao arrendamento de terras agrícolas, conforme o caso, que são realizados a preços e condições equivalentes aos preços médios e às condições usuais de operações similares celebradas com terceiros. Entretanto, as operações comerciais realizadas entre nós e tais afiliadas podem resultar em conflitos de interesses com os demais acionistas, incluindo o investidor nas Ações. Nossos Acionistas Controladores podem ter interesse em realizar operações que, em sua opinião, valorizem seu investimento, mesmo que tais operações possam envolver riscos para os outros investidores. Não podemos assegurar que os nossos Acionistas Controladores conseguirão tratar desses conflitos de interesses ou de outros conflitos de uma forma imparcial. RISCOS RELATIVOS AO BRASIL Condições econômicas, políticas e outro fatores, bem como as políticas e ações do governo brasileiro em relação a essas condições, podem afetar negativamente nossas atividades e resultados operacionais, bem como o preço de mercado das Ações. A economia brasileira tem sido caracterizada por intervenções freqüentes e ocasionalmente extensas do governo brasileiro e por ciclos econômicos instáveis. O governo brasileiro tem freqüentemente alterado as políticas monetárias, tributárias, de crédito, tarifárias e outras para influenciar o curso da economia no Brasil. Por exemplo, as ações do governo para controlar a inflação já incluíram controles salariais e de preços, bloqueio do acesso a contas bancárias, controles cambiais e restrições à importação no Brasil. Não podemos controlar, ou prever, quais políticas ou ações serão adotadas pelo governo brasileiro no futuro. Nossas atividades, condição financeira e perspectivas, bem como os preços de mercado de nossas Ações, podem ser adversamente afetados pelos seguintes fatores, entre outros: a) variações nas taxas de câmbio; b) políticas de controle cambial; c) aquecimento ou desaquecimento da economia brasileira, medida de acordo com os índices de crescimento do PIB; d) inflação; e) políticas fiscais; f) outras questões políticas, diplomáticas, sociais e econômicas no Brasil ou que afetem o Brasil; g) taxas de juros; h) liquidez dos mercados domésticos de capital e de empréstimo; e, i) instabilidade social e política. Esses fatores, bem como as incertezas sobre as políticas ou regulamentações que podem ser adotadas pelo governo brasileiro em relação a esses fatores, podem nos afetar adversamente, incluindo nossas atividades e condição financeira, bem como o preço de mercado de nossas Ações. Geralmente faturamos nossas vendas em reais, porém, uma parte significativa de nossa receita operacional líquida é gerada em atividades de exportação, faturadas em dólares. Ao mesmo tempo, a maioria de nossos custos está denominado em reais, portanto, em caso de valorização do real em relação ao dólar, nossas margens operacionais poderão ser adversamente afetadas. Além disso, temos endividamento com taxas pré e pós fixadas e, portanto, estamos expostos ao risco de variações na taxa de juros. Caso haja aumento nas taxas de juros, nossos resultados financeiros podem ser afetados. 20/05/2009 09:40:22 Pág: 120 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A inflação e as medidas governamentais para combatê-la podem contribuir para a incerteza econômica no Brasil e prejudicar nossos resultados operacionais e o valor de mercado das Ações. Historicamente, o Brasil tem apresentado elevadas taxas de inflação. De acordo com o Índice Geral de Preços – Mercado, ou “IGP-M”, as taxas inflacionárias no Brasil foram de 12,4% em 2004, 1,2% em 2005, 3,8% em 2006 e 7,7% em 2007. Adicionalmente, as taxas de inflação medidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, ou “IPCA”, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ou “IBGE”, foram de 7,6% em 2004, 5,7% em 2005, 3,1% em 2006 e 4,5% em 2007. As medidas do governo brasileiro para conter a inflação têm freqüentemente incluído a manutenção de uma política monetária conservadora com altas taxas de juros, restringindo, desse modo, a contratação de financiamentos e reduzindo o crescimento econômico. A inflação, as medidas para combater a inflação e especulações sobre possíveis medidas complementares têm contribuído significativamente para a incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade do mercado de capitais brasileiro. O Brasil pode apresentar altas taxas de inflação no futuro. Períodos de inflação mais alta podem diminuir a taxa de crescimento da economia brasileira, o que pode reduzir a demanda por nossos produtos no Brasil e diminuir as vendas líquidas. A inflação também poderá aumentar alguns de nossos custos e nossas despesas, aumento este que podemos não conseguir repassar para nossos clientes, reduzindo, dessa forma, nossas margens de lucros e nosso lucro líquido. Adicionalmente, altos índices inflacionários geralmente aumentam as taxas de juros domésticas e, dessa forma, os custos de nossa dívida indexada a taxas flutuantes denominada em reais podem também aumentar, resultando na diminuição do lucro líquido. A inflação e seu efeito nas taxas de juros domésticas podem, adicionalmente, reduzir a liquidez nos mercados de capitais e financeiro domésticos, o que afetaria nossa capacidade de refinanciar nossas dívidas nesses mercados. Qualquer redução em nossas vendas líquidas ou no lucro líquido, bem como qualquer redução em nosso desempenho financeiro, também poderá resultar na diminuição do preço de mercado de nossas ações ordinárias. A volatilidade do real em relação ao dólar pode prejudicar a nossa capacidade de honrar nossas obrigações em dólares. Historicamente a moeda brasileira sofreu freqüentes desvalorizações. No passado, o governo brasileiro implementou diversos planos econômicos e utilizou uma série de políticas de câmbio, incluindo desvalorizações repentinas e minidesvalorizações periódicas (durante as quais a freqüência dos ajustes variou de diária a mensal), sistemas de taxa de câmbio flutuante, controles cambiais e mercados de câmbio paralelo. As flutuações das taxas de câmbio entre o real e o dólar e outras moedas têm sido significativas. No exercício fiscal encerrado em 30 de abril de 2004, o real desvalorizou 1,9%, terminando em R$2,945 por US$1,00. No exercício fiscal encerrado em 30 de abril de 2005, o real terminou em R$2,531 por US$1,00, o que representou uma valorização de 14,0%. No exercício fiscal de 2006, o real valorizou 17,5%, terminando em R$2,089 por US$1,00. No exercício fiscal encerrado em 30 de abril de 2007, o real valorizou 2,6%, terminando em R$2,034 por US$1,00. Finalmente, no exercício fiscal encerrado em 30 de abril de 2008, o real valorizou 20,5%, terminando em R$1,687 por US$1,00. Como a Cosan geralmente fatura suas vendas em reais, a desvalorização do real em relação a moedas estrangeiras pode gerar prejuízos em relação às nossas obrigações denominadas em moeda estrangeira, assim como um aumento nos nossos custos de captação de recursos, com impacto negativo sobre a nossa capacidade de financiar nossas operações por meio de acesso aos mercados de capitais internacionais e sobre o valor de mercado das ações ordinárias classe A. O fortalecimento do real frente ao dólar norte-americano geralmente tem o efeito contrário. Desvalorizações adicionais da moeda brasileira podem ocorrer e afetar nossas atividades no futuro. Esses ganhos ou prejuízos cambiais e monetários podem ser significativos, podendo afetar significativamente nossos lucros de um período para outro. Adicionalmente, a desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano poderá (1) resultar em pressões inflacionárias adicionais no Brasil, geralmente aumentando o preço dos produtos e serviços importados e exigindo políticas governamentais restritivas para controlar a demanda e (2) diminuir a confiança do investidor no Brasil e reduzir o preço de mercado das ações ordinárias classe A. Por outro lado, a valorização do real em relação ao dólar norteamericano pode diminuir a conta-corrente e a balança de pagamentos do Brasil, bem como afetar o crescimento das exportações. 20/05/2009 09:40:22 Pág: 121 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Como grande parte do endividamento da Cosan é, e deve continuar a ser, denominado em ou indexado ao dólar norteamericano, nossa exposição a moedas estrangeiras relativa ao endividamento da Cosan em 30 de abril de 2008 era de US$962,3 milhões. Administramos parte de nosso risco cambial por meio de instrumentos derivativos em moeda estrangeira, mas nossas obrigações de dívida em moeda estrangeira não estão totalmente cobertas por hedge. Além disso, uma desvalorização do real aumentaria as nossas despesas com juros relativos ao nosso endividamento denominado em dólar norte-americano. Mudanças na legislação fiscal brasileira podem ter um impacto adverso nos impostos incidentes sobre as nossas operações. O governo brasileiro costuma implementar mudanças nos regimes fiscais que afetam a nós e nossos clientes. Essas mudanças contemplam alterações nas alíquotas vigentes e, ocasionalmente, a criação de impostos temporários, cuja renda é destinada a fins estabelecidos pelo governo. Algumas dessas mudanças podem resultar em aumento das nossas despesas com pagamento de impostos, o que pode ter um impacto adverso na lucratividade do setor e aumentar os preços dos nossos produtos, restringir a nossa capacidade de fazer negócios nos mercados em que atuamos e nos mercados em que pretendemos atuar, podendo, ainda, prejudicar nossos resultados financeiros. Não podemos assegurar que será possível manter os nossos preços, fluxos de caixa projetados e lucratividade se houver aumento dos impostos incidentes sobre as nossas atividades e as atividades de nossas controladas. RISCOS RELACIONADOS ÀS AÇÕES Um mercado ativo e líquido para as Ações pode não se desenvolver, limitando a possibilidade de venda das Ações. Não existe, atualmente, um mercado para as nossas ações ordinárias. Não podemos prever em que medida o interesse de investidores pela nossa Companhia levará ao desenvolvimento de um mercado para a negociação das nossas ações ordinárias na BOVESPA, e o quão líquido pode vir a ser esse mercado. O mercado de capitais brasileiro é significativamente menor, menos líquido e mais concentrado e volátil do que os principais mercados de capitais mundiais. Como exemplo, a BOVESPA, a principal bolsa de valores do Brasil, em 31 de dezembro de 2006, a capitalização total de mercado das 394 companhias listadas na BOVESPA era de aproximadamente R$1.545,0 bilhões, e as 10 maiores companhias listadas na BOVESPA representaram 51,3% da capitalização de mercado total de todas as companhias listadas. Não podemos assegurar que haverá aumento significativo da liquidez das nossas ações ordinárias, o que poderá limitar significativamente a capacidade dos investidores de vender nossas ações ordinárias pelo preço e na época em que desejarem e, conseqüentemente, poderiam trazer um impacto negativo sobre o preço de mercado das nossas ações ordinárias. O preço de distribuição inicial das nossas ações ordinárias será determinado após a conclusão do procedimento de bookbuilding e poderá não ser indicativo dos preços que prevalecerão no mercado subseqüentemente a esta oferta. A venda de número significativo das Ações após a conclusão desta oferta pode afetar de maneira adversa o preço de nossas ações ordinárias, e a emissão de novas ações diluirá todos os demais acionistas. A venda direta ou indireta de uma quantidade significativa de nossas ações ordinárias na BOVESPA após a conclusão desta oferta, ou a percepção de que isso possa vir a acontecer, pode afetar de maneira adversa o preço de mercado das Ações. O nosso Acionista Controlador Indireto não está sujeito a quaisquer restrições, contratuais ou não, com relação a futuras vendas das nossas ações ordinárias. Atualmente, nosso capital social é representado por 272.548.032 ações ordinárias. O nosso Estatuto Social prevê um capital autorizado de até R$4,5 bilhões, o que nos permite emitir novas ações ordinárias até esse limite sem a necessidade de autorização adicional dos nossos acionistas. Além do limite do capital autorizado, nosso Acionista Controlador Indireto pode 20/05/2009 09:40:22 Pág: 122 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA também aumentar o valor de nosso capital autorizado. Assim, poderemos emitir quantidades substanciais de ações ordinárias no futuro, o que diluiria a participação dos investidores que comprarem as Ações nesta oferta. Além disso, o exercício de opções de compra de ações nos termos do nosso plano de opção de compra de ações para nossos diretores e outros empregados elegíveis teria um efeito dilutivo sobre a porcentagem de participação dos investidores. Os investidores em nossas Ações podem não receber dividendos ou juros sobre o capital próprio. Nosso Estatuto Social estabelece que devemos pagar dividendos aos nossos acionistas de pelo menos 25% do nosso lucro líquido anual sob a forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio conforme determinado e ajustado pela Lei das Sociedades por Ações. O lucro líquido pode ser capitalizado, utilizado para compensar prejuízos, ou então retido conforme previsto na Lei das Sociedades por Ações e pode não ser disponibilizado para pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio. Ademais, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, podemos optar por não pagar dividendos aos nossos acionistas em qualquer exercício social, se o nosso Conselho de Administração propuser à Assembléia Geral que tais distribuições não seriam aconselháveis em vista de nossa situação financeira. PEDIDOS EM CARTEIRA Dada a natureza dos negócios da Companhia, que opera em mercado de commodities, suas vendas são substancialmente efetuadas aos preços vigentes nas datas da venda, não havendo, portanto, pedidos/contratos firmados em aberto com valores envolvidos. A política da Companhia é a de realizar todas as vendas e receber todos os pedidos através da Controladora, independentemente da usina que irá de fato fabricar os produtos. Assim não há registro de pedidos em carteira para a Controlada Usina da Barra. CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA A Companhia esta vinculada à arbitragem na câmara de arbitragem do mercado, conforme cláusula compromissória constante do seu estatuto social. EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA Acionista Cosan Limited Cosan Limited (investimentos temporários) Ações em tesouraria Aguassanta Participações S.A. Rio das Pedras Participações S.A. Nova Celisa S.A. Rubens Ometto Silveira Mello (1) Conselho de Administração Conselho Fiscal Diretoria e Executivos Ações em circulação 20/05/2009 09:40:22 Março/2009 Março/2008 Total de Total de % % Ações Ações 226.165.734 68,89 171.172.252 62,80 912.600 0,28 343.139 0,10 23.212 0,01 303.412 0,11 3.375 0,00 3.375 468 0,00 468 355.699 0,11 355.699 0,13 603.213 0,18 595.529 0,22 239.402 0,07 321.302 0,12 99.638.042 30,35 99.795.995 36,62 Pág: 123 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 328.284.884 100,00 272.548.032 100,00 (1) Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente. Em 19 de novembro de 2007, a Companhia realizou Reunião do Conselho de Administração, na qual foi aprovada por unanimidade de seus conselheiros, o aumento de capital social mediante a emissão de 922.947 novas ações ordinárias, sem valor nominal, no âmbito do “Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia”, em razão do exercício da referida opção pelos executivos elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação ordinária, fixado nos termos do plano de opção. Em função da emissão de novas ações, o capital social da Companhia passou de R$1.192,7 milhões representados por 188.886.360 ações ordinárias, em 31 de outubro de 2007, para R$1.198,3 milhões, na presente data, representado por 189.809.307 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. Em 5 de dezembro de 2007, a Assembléia Geral Extraordinária da Cosan S.A. Indústria e Comércio aprovou o aumento de capital, no montante de R$1.736,7 milhões. Foram emitidas 82.700 mil ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, que correspondem a 43,57% do total de ações de emissão da Companhia, que passou a ter um capital social de R$2.935,0 milhões, equivalentes a 272.509.307 ações. As ações oriundas desse aumento de capital foram subscritas ao preço de R$21,00 por ação, e todos os acionistas que compunham a base acionária da Cosan na data de 5 de dezembro de 2007 puderam subscrever o montante relativo à sua participação no capital social da Companhia. O período de subscrição, iniciado em 6 de dezembro de 2007, terminou em 22 de janeiro de 2008. Em 11 de dezembro de 2007, a Companhia realizou Reunião do Conselho de Administração, na qual foi aprovado por unanimidade dos acionistas, o aumento de capital social mediante a emissão de 38.725 novas ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, no âmbito do “Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia”, em razão do exercício da referida opção pelos executivos elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação, fixado nos termos do plano. Em razão da emissão de novas ações, o capital social da Companhia passou de R$2.935,0 milhões representado por 272.509.307 ações ordinárias para R$2.935,3 milhões na presente data, representado por 272.548.032 ações ordinárias nominativas. Em 23 de janeiro de 2008 a Cosan comunicou o público o resultado do aumento de capital por subscrição privada deliberada na AGE de 5 de dezembro de 2007. A Cosan informou que o aumento de capital contou com expressiva adesão dos acionistas da Companhia, tendo os acionistas minoritários contribuído com 64,1% dos seus direitos de subscrição totalizando 26.092.604 ações que representaram R$547,9 milhões para a Companhia. A controladora Cosan Limited subscreveu 56.607.396 ações equivalentes a R$1.188,7 milhões. A Cosan Limited havia manifestado sua intenção de subscrever todas as sobras do aumento de capital quando da realização da AGE, capitalizando na Cosan parte dos recursos obtidos no IPO em agosto de 2007. Os acionistas minoritários que manifestaram interesse na subscrição das sobras puderam, junto com a Cosan Limited, aumentar sua participação no capital da Companhia. Como resultado dessa subscrição das ações, a controladora passou a deter 152.939.440 ações ordinárias, representando 56,1% do capital social da Companhia. Em 18 de abril de 2008, a controladora Cosan Limited anunciou a aceitação da totalidade das ações da Companhia de acionistas habilitados à Oferta Pública Voluntária de Aquisição de Ações (“OPA”) por meio da permuta de BDRs e por Ações Classe A, de emissão da Cosan Limited. Após conclusão do leilão realizado nesta data, foram oferecidas para permuta 18.232.812 ações ordinárias da Companhia, representativas de 6,7% do total de ações ordinárias. Como conseqüência da OPA, a controladora Cosan Limited passou a deter 62,8% do total de ações ordinárias da Companhia. 20/05/2009 09:40:22 Pág: 124 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Em 19 de setembro de 2008, em Reunião do Conselho de Administração, foi aprovado aumento de capital social no montante de R$880,0 milhões, mediante a emissão de 55.000.000 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, por subscrição privada, ao preço de emissão de R$16,00 cada uma. Em 22 de outubro de 2008, encerrou-se o prazo para o exercício do direito de subscrição de capital, sendo que a controladora Cosan Limited subscreveu e integralizou 54.993.482 ações ordinárias no montante de R$879,9 milhões, passando a deter 69,05% do capital social da Cosan. Adicionalmente, os acionistas minoritários subscreveram e integralizaram 6.518 ações ordinárias, equivalentes ao montante de R$104 mil. Ao final dessa operação, o capital social passou a ser representado por 327.548.032 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. Em 6 de março de 2009, a Companhia realizou Reunião do Conselho de Administração, na qual foi aprovado por unanimidade dos acionistas, o aumento de capital social mediante a emissão de 736.852 novas ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, no âmbito do “Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia”, em razão do exercício da referida opção pelos executivos elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação, fixado nos termos do plano. Em razão da emissão de novas ações, o capital social da Companhia passou de R$3.815,3 milhões representado por 327.548.032 ações ordinárias para R$3.819,8 milhões na presente data, representado por 328.284.884 ações ordinárias nominativas. ALTERAÇÃO DE ACIONISTA CONTROLADOR Em 1º de agosto de 2007, a Cosan Limited passou a ser a acionista controladora direta da Cosan S.A. com participação de 51%. Essa operação ocorreu por meio de uma reestruturação societária na qual participaram os antigos acionistas controladores diretos da Cosan S.A.: Usina Costa Pinto S.A. Açúcar e Álcool (“Usina Costa Pinto”) e Aguassanta Participações S.A. (“Aguassanta Participações”). Os acionistas Usina Costa Pinto e Aguassanta Participações efetuaram aporte de capital, no montante de R$663,6 milhões e reserva especial reflexa no montante de R$95,7 milhões, na Cosan Limited com 30.010.278 e 66.321.766 ações ordinárias da Cosan S.A., respectivamente, e passaram a integrar a estrutura indireta de controle da companhia. A Cosan Limited participou de uma Oferta Pública Inicial Global de Ações, na Bolsa de Valores de Nova Iorque (“NYSE”), mediante oferta de 100.000.000 ações Classe A (“Oferta Internacional”), as quais estão sendo negociadas desde 16 de agosto de 2007. Como resultado dessa oferta, a Cosan Limited registrou aporte de capital nos montantes de R$2,0 milhões e R$2.134,2 milhões contabilizados nas rubricas Capital social e Reserva de ágio, respectivamente. Ainda no âmbito dessa oferta, foi exercida a opção de ações suplementares outorgada pela Cosan Limited ao Coordenador Líder da Oferta Internacional para atender a excesso de demanda constatado no decorrer da oferta, representada por 11.678.000 ações Classe A, totalizando uma Oferta de 111.678.000 Ações Classe A que resultou em novo aporte de capital nos montantes de R$0,2 milhões e R$239,2 milhões contabilizados nas rubricas Capital social e Reserva de ágio, respectivamente. Em consonância à oferta pública inicial, a Cosan Limited realizou uma distribuição pública de certificados de depósitos de ações (“BDRs”), representativos de ações Classe A, os quais estão sendo negociados na Bolsa de Valores de São Paulo, desde 17 de agosto de 2007. 20/05/2009 09:40:22 Pág: 125 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A Cosan Limited a controlada Cosan S.A. anunciaram a Oferta Pública Voluntária de Aquisição de Ações (OPA) visando a aquisição de até a totalidade das ações ordinárias de emissão da Cosan S.A. por meio de permuta por certificados de depósitos de ações representativos de Ações Classe A (“BDRs”), por Ações Classe A ou por Ações Classe B de série 2, todas de emissão da Cosan Limited. Essa operação foi aprovada, em 27 de fevereiro de 2008 e 4 de março de 2008, pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM e pela Securities and Exchange Commission – SEC, respectivamente e teve o período de 6 de março a 4 de abril de 2008 para habilitação aos interessados em participar da OPA, conforme edital de 6 de março de 2008. Em 18 de abril de 2008, a Cosan Limited anunciou a aceitação da totalidade das ações da Cosan S.A. dos acionistas habilitados à Oferta Pública Voluntária de Aquisição de Ações (“OPA”) por meio da permuta de BDRs e por Ações Classe A, todas de emissão da Cosan Limited. Após conclusão do leilão realizado nesta data, foram oferecidas para permuta 18.232.812 ações ordinárias da Cosan S.A., representativas de 6,7% do total de ações ordinárias. Como conseqüência da OPA, a Cosan Limited passou a deter 62,8% do total de ações ordinárias da Cosan S.A.. Como resultado da OPA, a Companhia registrou aporte de capital nos montantes de R$0,3 milhões e R$400,8 milhões contabilizados nas rubricas Capital social e Reserva de ágio, respectivamente. Em 16 de outubro de 2008, a Cosan Limited anunciou os termos da Colocação privada com certos fundos de investimentos administrados pela Gávea Investimentos Ltda. (“Fundos Gávea”) e com o Sr. Rubens Ometto Silveira Mello. De acordo com esses termos, os Fundos Gávea e o Sr.Rubens Ometto Silveira Mello subscreveram e integralizaram 33.333.333 e 11.111.111 ações classe A/BDRs, respectivamente, acompanhadas da Subscrição prioritária de 85 BDRs como facultado a determinados titulares dessas ações. Como resultado da Colocação privada e da Subscrição prioritária, a Cosan Limited registrou aporte de capital nos montantes de R$0,9 milhões e R$400,7 milhões contabilizados nas rubricas Capital social e Reserva de ágio, respectivamente. Dessa forma o, o capital social passou a ser representado como segue: Tipo de ações Classe B1 Classe A/BDRs 20/05/2009 09:40:22 96.332.044 174.355.341 270.687.385 Pág: 126 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO PROJETOS Nosso programa de investimentos de capital aborda quatro áreas principais: Projeto Greenfield Atualmente, estamos construindo uma usina de etanol de última geração, cujo projeto é constituído de três usinas, no Estado de Goiás, Brasil, que está em fase final de obtenção de licenças ambientais. Já adquirimos todos os lotes de terra necessários para os setores industriais e celebramos contratos de arrendamento para, aproximadamente, 100.000 hectares para o cultivo da cana-de-açúcar, representando aproximadamente 65% do total da área necessária para o projeto. Nosso investimento estimado para cada uma das três usinas que compoem o projeto é de aproximadamente R$489,3 milhões (US$290,0 milhões), e esperamos que a primeira usina (Jatai) inicie a produção de etanol no exercício fiscal de 2009, atingindo capacidade total no exercício fiscal de 2013, com uma capacidade de processamento estimada em 4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e produção de aproximadamente 370 milhões de litros de etanol por ano. Expansão de Nossa Capacidade de Processamento Pretendemos investir aproximadamente R$843,6 milhões (US$500,0 milhões) na expansão da capacidade de processamento das nossas usinas da capacidade atual de 45,0 milhões de toneladas para 53,0 milhões de toneladas por ano até o final do exercício fiscal 2013. Esses investimentos deverão ser aplicados em nossas usinas Univalem, Gasa, Ipaussu, Destivale, Mundial, Bonfim e Junqueira, tanto em equipamentos industriais quanto em plantações para novas safras de cana-de-açúcar. Projetos de Co-Geração Pretendemos investir em projetos de co-geração de energia em 5 de nossas 18 usinas existentes, e nas três usinas de nosso projeto greenfield que permitirão que essas usinas vendam energia a terceiros. Estamos atualmente desenvolvendo três projetos relacionados ao desenvolvimento da co-geração de energia em 6 de nossas usinas para vender energia a terceiros, com orçamento de gastos estimados até o final do exercício fiscal de 2013 de, aproximadamente: • R$271,8 milhões (US$161,1 milhões) na Costa Pinto; • R$178,0 milhões (US$105,5 milhões) na Rafard; • R$281,6 milhões (US$166,9 milhões) na Bonfim; • R$319,9 milhões (US$189,6 milhões) na Barra; • R$151,7 milhões (US$89,9 milhões) na Gasa; e, • R$177,5 milhões (US$105,2 milhões) na Jatai (uma de nossas usinas do projeto greenfield). Esses investimentos serão realizados em conformidade com sete contratos para o fornecimento de energia elétrica totalizando 1.388.800 MWh/ano, com prazo de 15 anos, ao preço médio atual de aproximadamente R$164,30 (US$97,40) por MWh, em virtude da concorrência ganha em três leilões de “energia nova”, realizados em dezembro de 2005, outubro de 2006 e agosto de 2008, e um contrato bilateral assinado em agosto de 2008. Planejamos aumentar nossos investimentos em aproximadamente R$448,8 milhões (US$266,0 milhões) com o objetivo de gerar um adicional de aproximadamente 427.500 MWh/ano, que estará disponível para venda por nossas usinas Gasa, Univalem, Diamante e Ipaussu. 20/05/2009 09:40:53 Pág: 127 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Aquisições Estratégicas na Cadeia Comercial Pretendemos investir aproximadamente R$1,7 bilhão (US$1 bilhão) em aquisições estratégicas na cadeia comercial, incluindo o acréscimo de operações de distribuição de combustíveis através da aquisição de ativos de refino e distribuição da ExxonMobil no Brasil, e aquisição de participações patrimoniais na Radar Propriedades Agrícolas S.A., uma companhia recém-constituída de desenvolvimento de terras, na Rumo Logistica, uma companhia recém constituída do ramo de logística de açúcar, e da Uniduto, uma companhia recém constituída que está explorando um projeto de dutos de etanol na região centro-sul do Brasil. Em novembro de 2007, adquirimos 50% de participação na Vertical UK LLP, uma das principais empresas de importação e exportação de etanol. 20/05/2009 09:40:53 Pág: 128 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS Regulamentos Ambientais Estamos sujeitos a diversas leis e regulamentos de proteção ambiental, e de saúde e segurança federais, estaduais e municipais brasileiros e estrangeiros que regem, entre outros: • a geração, armazenagem, manuseio, uso e transporte de substâncias perigosas; • a emissão e descarte de materiais perigosos no solo, ar ou água; e • a saúde e segurança de nossos funcionários. Não podemos garantir que estivemos ou que estaremos sempre em conformidade total com tais leis e regulamentações. Violações a tais leis e regulamentações podem resultar em penalidades significativas, sanções criminais e administrativas, revogação de licença de operação e/ou suspensão de nossas atividades. Podemos ser obrigados a reparar ou remediar danos ao meio ambiente que forem causados por nós ou por terceiros sub-contratados. Adicionalmente, de acordo com a legislação ambiental, podemos ser responsabilizados por todos os custos relacionados a qualquer contaminação ocasionada em nossas instalações atuais ou antigas ou instalações atuais ou antigas de nossos predecessores e em locais de destinação de resíduos de terceiros. Também podemos ser responsabilizados por toda e qualquer conseqüência ocasionada pela exposição humana a substâncias perigosas tais como pesticidas e herbicidas, ou outros danos ambientais. Licenças. Determinadas leis ambientais também exigem que obtenhamos das autoridades governamentais alvarás, licenças e autorizações para instalar e operar nossas usinas, queimar a cana-de-açúcar e realizar outras operações. Além disso, de acordo com leis federais e estaduais, somos obrigados a obter autorizações para o uso de recursos hídricos para fins industriais e de irrigação. Qualquer violação a tais leis e regulamentos pode causar a revogação ou modificação de nossas licenças, permissões e autorizações, bem como sanções administrativas, penas e multas para os indivíduos ou empresas envolvidas. No Brasil, antes da construção, estabelecimento, extensão ou operação de instalações ou a condução de atividades que usam recursos naturais ou que podem ter um efeito poluente atual ou potencial, licenças ambientais devem ser obtidas das autoridades governamentais federais, estaduais e/ou municipais competentes. Na emissão dessas licenças ambientais, a autoridade governamental competente estabelece condições, restrições e medidas de inspeção aplicáveis ao projeto, de acordo com as leis ambientais e regulamentos administrativos, incluindo controle de poluição e exigências de administração ambiental. Estamos sujeitos à regulamentação da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, ou “CETESB”, o órgão de controle de poluição e remediação ambiental do Estado de São Paulo. Licenças Ambientais da Cosan. Operamos 18 usinas (incluindo duas refinarias) e dois terminais portuários no Brasil. Obtivemos 16 licenças operacionais ambientais para nossas usinas, e solicitamos licenças para as duas restantes. Nossos terminais portuários não são obrigados a possuir licença de instalação, a qual é outorgada para autorizar a instalação do projeto com base em e de acordo com especificações estabelecidas em planos, programas e desenhos aprovados, incluindo medidas de controle ambiental e outras condições. Queima da Cana-de-açúcar. O Estado de São Paulo e determinados governos locais estabeleceram leis e regulamentos que limitam nossa habilidade para queimar cana-de-açúcar ou que reduzam e/ou eliminam a queima da cana-de-açúcar totalmente. Os regulamentos do Estado de São Paulo prevêem a redução gradual da queima da cana-de-açúcar. Para áreas que são adequadas para a substituição da colheita manual por uma colheita mecânica, a lei exige que a queima da cana-de-açúcar seja reduzida conforme a seguir: • 50% da área colhida até 2011; 20/05/2009 09:40:59 Pág: 129 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS • 80% da área colhida até 2016; e • 100% da área colhida até 2021. Para áreas que não permitem tecnicamente a substituição de uma colheita manual por uma colheita mecânica, a queima de cana-de-açúcar deve ser reduzida conforme a seguir: • 10% da área colhida até 2011; • 20% da área colhida até 2016; • 30% da área colhida até 2021; • 50% da área colhida até 2026; e, • 100% da área colhida até 2031. Os produtores de cana-de-açúcar também são obrigados a queimar a cana-de-açúcar no mínimo em um quilômetro de distância dos centros urbanos, no mínimo 25 metros das estações de telecomunicação, no mínimo 15 metros das linhas de transmissão e distribuição de eletricidade e no mínimo 15 metros das ferrovias e rodovias federais e estaduais. A lei exige que os produtores de cana-de-açúcar notifiquem previamente o Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais, ou “DEPRN”, e os proprietários de terras ao redor da área em que a cana-de-açúcar será queimada, sobre a queima da cana-de-açúcar. Determinados governos locais promulgaram recentemente leis mais rígidas proibindo a queima da cana-de-açúcar por completo. Não está claro no momento quais de nossas propriedades, se houver, poderão ser afetadas por essas leis locais. Adicionalmente, as leis nesta área são incertas, complexas e sujeitas a alterações a qualquer momento. É provável que regulamentações cada vez mais rígidas em relação à queima da cana-de-açúcar serão impostas pelo Estado de São Paulo e outras agências governamentais em um futuro próximo. Dessa forma, os custos para o cumprimento das leis e regulamentações existentes e futuras deverão provavelmente aumentar, nossa capacidade de operar nossas próprias usinas e colher a cana-de-açúcar poderá ser adversamente afetada e o preço a ser pago pelo açúcar já processado poderá aumentar. Nossa real ou suposta falha no cumprimento dessas leis e regulamentações nos sujeitou e nos sujeitará no futuro a ações legais e administrativas. Essas ações podem resultar em penalidades civis ou criminais contra a companhia, incluindo a exigência de pagamento de multas, obrigação de levantar capital e outras despesas ou obrigação de significativamente alterar ou interromper determinadas operações. Não podemos garantir que os custos, obrigações e impactos adversos acima sobre nossas operações não afetarão de forma adversa e substancial nossas atividades, resultados operacionais ou situação financeira. Código Florestal Brasileiro. Estamos sujeitos ao Código Florestal Brasileiro, que não permite nenhum tipo de uso da terra em áreas de preservação permanente, e nos obrigam a manter e registrar uma reserva florestal em cada uma de nossas áreas rurais cobrindo no mínimo 20% da área total dessas terras. Nas propriedades nas quais a reserva florestal legal não atinge o mínimo legal, temos autorização de fazer o reflorestamento gradual até 100% da reserva florestal legal ser restaurada. Atualmente, estamos fazendo o reflorestamento gradual de nossas propriedades e estamos em processo de registrar esse reflorestamento nos cartórios de registro de nossas terras, conforme exigido pela legislação aplicável. Se violarmos ou não cumprirmos o Código Florestal brasileiro, podemos ser multados ou sancionados de outra forma pelos órgãos reguladores. 20/05/2009 09:40:59 Pág: 130 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS Processos Ambientais. Estamos envolvidos em diversos processos administrativos e judiciais resultantes de real ou suposta falha no cumprimento das leis e regulamentações ambientais que podem resultar em multas, interdições ou outros efeitos adversos em nossas atividades. O não cumprimento da legislação ambiental sujeita o infrator a sanções administrativas, civis e/ou criminais. • Responsabilidade Civil: a legislação brasileira prevê a responsabilidade estrita e conjunta e individual para os poluidores (ou seja, pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, que são direta ou indiretamente responsáveis por uma atividade que cause dano ambiental). Responsabilidade estrita significa que uma parte pode ser considerada responsável independentemente de seu conhecimento, falta e grau de zelo ou intenção. Responsabilidade conjunta e individual significa que qualquer pessoa direta ou indiretamente envolvida com uma causa do dano pode ser processada por todo o valor desse dano, com o direito de recuperar proporcionalmente as perdas das outras partes responsáveis. Em ações civis públicas contra poluidores, o autor pode requerer a indenização em dinheiro ou o cumprimento específico, entre outros, para (1) paralisação da atividade poluidora; (2) restauração do meio ambiente; ou (3) cumprimento de qualquer exigência da lei ambiental. Normalmente, a indenização em dinheiro é concedida aos autories como uma compensação pela perda, ou é imposta aos poluidores quando o meio ambiente não pode ser restaurado. É possível, ainda, a obtenção pelos autores de liminares contra os poluidores mediante a constatação de dano irreparável ao meio ambiente ou à saúde pública. • Responsabilidade criminal e administrativa: A legislação brasileira prevê sanções administrativas e criminais severas contra pessoas físicas e jurídicas que violarem as determinações legais relacionadas à proteção das fontes naturais e ao controle da poluição. As sanções para infrações administrativas incluem: (1) notificações, (2) multas, que podem variar de R$50,00 a R$50,0 milhões podendo, ainda, ser aplicada em dobro ou em triplo em caso de reincidência, (3) paralisação ou suspensão total ou parcial das atividades, (4) demolição, (5) revogação de licenças, (6) perda de ou restrição a benefícios e incentivos fiscais, (7) perda ou suspensão de linhas de crédito com instituições de crédito oficiais, e (8) proibição de contratação com órgãos e agências governamentais. As sanções criminais impostas podem resultar em prisão ou detenção, podem limitar ou restringir certos direitos (tais como suspensão temporária ou cancelamento de autorizações, ou proibição de contratação com órgãos públicos), e pode, ainda, incluir multa pecuniária. Realizamos e pretendemos continuar a realizar investimentos de capital substanciais continuamente para garantir nosso cumprimento com as leis e regulamentações ambientais, incluindo as mencionadas acima. Nossos custos com o cumprimento das leis e regulamentações ambientais provavelmente irão aumentar devido ao aumento projetado em nossa capacidade de produção. Adicionalmente, como resultado da futura expansão de nossas atividades, bem como dos desenvolvimentos regulatórios e outros desenvolvimentos futuros, o valor e a freqüência dos gastos futuros para continuarmos em conformidade com tais leis e regulamentações ambientais podem aumentar significativamente em relação aos níveis atuais. 20/05/2009 09:40:59 Pág: 131 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO 1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIM. 4 - % LUCRO LÍQUIDO 5 - PROVISÃO 6 - VL.PROVISIONADO 7 - VL. TOTAL AÇÕES LÍQUIDO (Reais Mil) (Reais Mil) 8 - OBSERVAÇÃO 01 TRABALHISTA 2,37 0,00 SIM 61.630 78.851 02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 40,19 0,00 SIM 778.391 1.336.506 As principais demandas judiciais contabilizadas em 30 de abril de 2008 referem-se a: (i) Crédito-prêmio de IPI - R$251.716; (ii) Créditos de ICMS - R$43.725; (iii) Contribuição ao IAA - R$79.607; (iv) Pis e Cofins - R$141.075; (v) IPI - R$52.024; (vi) IRPJ e CSLL - R$39.912; (vii) Créditos de IPI - NT - R$86.125; (viii) Outros - R$84.207. 03 OUTRAS Demandas judiciais cíveis. 20/05/2009 09:41:01 2,36 0,00 SIM 38.704 78.408 Pág: 132 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS OPERAÇÕES COM ACIONISTAS Em 30 de abril de 2008, a Companhia e sua controlada Usina da Barra são arrendatárias de 37.599 hectares de terras (35.701 hectares em 2007) de empresas relacionadas que estão sob o mesmo controle acionário da Cosan. O montante pago pela Companhia e sua controlada às arrendadoras no exercício findo em 30 de abril de 2008 foi de R$17,6 milhões (R$22,6 milhões em 2007). Essas operações são realizadas em condições e preços similares aos de mercado, calculados com base em toneladas de cana-de-açúcar por hectare, valorizadas pelo preço estipulado pelo CONSECANA. OPERAÇÕES RECORRENTES COM CONTROLADAS O saldo a receber em 2008, no montante de R$521,7 milhões (R$261,1 milhões em 2007), da Usina da Barra refere-se a pré-pagamentos para futura entrega de açúcar, remunerados à taxa de juros equivalente a 100% do CDI. O valor a pagar em 2008 à Cosan Finance Limited, no montante de R$644,3 milhões (R$216,8 milhões em 2007), referese a contratos de pré-pagamento para futura exportação de açúcar a serem liquidados em 2014, 2015 e 2016, sobre os quais incidem variação cambial do dólar norte-americano e juros anuais com base na taxa Libor, acrescidos de spread que varia de 4,75% a 4,85% ao ano. COSAN PORTUÁRIA Em 1996, obtivemos uma concessão do governo brasileiro para explorar o desenvolvimento e a construção de um terminal de carregamento de açúcar no Porto de Santos, atualmente administrado por nossa controlada Cosan Portuária. As exportações de açúcar VHP são enviadas através do terminal de carregamento de açúcar operado pela Cosan Portuária a preços e de acordo com termos equivalentes aos firmados com terceiros. O saldo a receber em 2007 da Cosan Operadora Portuária S.A., no montante de R$16,2 milhões (R$5,3 milhões em 2007), referem-se a adiantamentos para prestação de serviços portuários, sobre os quais não há remuneração. GARANTIAS ENTRE PARTES RELACIONADAS Em 28 de junho de 2005, o Sr. Rubens Ometto Silveira Mello, a Usina da Barra, a Cosan Portuária e a Agrícola Ponte Alta firmaram um contrato de garantia com o IFC, nos termos do qual solidariamente garantiram as obrigações da Cosan referentes aos Empréstimos IFC até um valor agregado total de US$70,0 milhões. Como resultado da participação da Cosan e suas controladas no PESA entre 1998 e 2000, a Agrícola Ponte Alta hipotecou terrenos para garantir a reestruturação da dívida da Companhia. 20/05/2009 09:41:09 Pág: 133 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 18.01 - ESTATUTO SOCIAL COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO CNPJ/MF N.º 50.746.577/0001-15 E NIRE 35300177045 - ESTATUTO SOCIAL – CAPÍTULO I - DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E PRAZO DE DURAÇÃO ARTIGO 1º. A Cosan S.A. Indústria e Comércio é uma sociedade anônima, regida por este Estatuto Social e pelas disposições legais aplicáveis. Parágrafo Único. Com a admissão da Companhia no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA (o “Novo Mercado”), sujeitam-se a Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal às disposições do Regulamento de Listagem do Novo Mercado (o “Regulamento do Novo Mercado”) da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA (“BOVESPA”). ARTIGO 2º. A Companhia tem sede na Cidade de Piracicaba, Estado de São Paulo, no prédio administrativo Cosan, localizado no Bairro Costa Pinto s/nº, podendo abrir e manter filiais, sucursais, agências, escritório ou representantes em qualquer parte do território nacional ou no exterior. ARTIGO 3º. A Companhia tem por objeto social: (i) a importação, exportação, produção e comercialização de açúcar, álcool, cana-de-açúcar e demais derivados de tal produto agrícola; (ii) a distribuição de combustíveis em geral, e o comércio de produtos derivados do petróleo; (iii) a exploração de postos de abastecimento, a compra e venda de combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo; (iv) os serviços de logística, portuária e de assessoria técnica, administrativa e financeira; (v) o transporte de toda espécie, de passageiros e cargas, inclusive navegação interior e de travessia fluvial e lacustre; (vi) a produção e comercialização de energia elétrica, vapor vivo, vapor de escape e todos os derivados provenientes de co-geração de energia elétrica; (vii) a exploração agrícola e pastoril em terras próprias ou de terceiros; (viii) a importação, exportação, manipulação, comercialização, industrialização, guarda, serviços de carga e descarga de fertilizantes e demais insumos agrícolas; (ix) a administração, por conta própria ou de terceiros, de bens móveis e imóveis, podendo arrendar e dar em arrendamento, receber e dar em parceria, alugar e locar móveis, imóveis e equipamentos em geral; (x) a prestação de serviços técnicos relativos às atividades antes mencionadas; e (xi) a participação no capital de outras sociedades. §1.º As atividades de seu objeto social podem ser realizadas no País ou no exterior, quer diretamente, quer através de subsidiárias, ou por intermédio de participação no capital de outras sociedades. ARTIGO 4º. A Companhia tem prazo de duração indeterminado. - CAPÍTULO II – 20/05/2009 09:41:15 Pág: 134 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 18.01 - ESTATUTO SOCIAL CAPITAL SOCIAL E AÇÕES ARTIGO 5º. O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 3.819.769.887,34 (três bilhões, oitocentos e dezenove milhões, setecentos e sessenta e nove mil, oitocentos e oitenta e sete reais e trinta e quatro centavos), sendo dividido em 328.284.884 (trezentos e vinte e oito milhões, duzentos e oitenta e quatro mil, oitocentas e oitenta e quatro) ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. (Alterado na ARCA de 06.03.09) §1º Cada ação ordinária confere o direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. (Alterado na AGE de 05.12.07) §2º Todas as ações da Companhia são mantidas em conta de depósito, em nome de seus titulares, em instituição depositária autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) com quem a Companhia mantenha contrato de custódia em vigor, sem emissão de certificados. (Alterado na AGE de 05.12.07) §3º A instituição depositária pode cobrar dos acionistas o custo do serviço de transferência e averbação da propriedade das ações escriturais, assim como o custo dos serviços relativos às ações custodiadas, observados os limites máximos fixados pela CVM. (Alterado na AGE de 05.12.07) §4° A Companhia não pode emitir ações preferenciais ou partes beneficiárias. (Alterado na AGE de 05.12.07) §5º Salvo conforme disposto no §1º do Artigo 6º, os acionistas têm direito de preferência, na proporção de suas respectivas participações, na subscrição de ações, debêntures conversíveis ou bônus de subscrição de emissão da Companhia, que pode ser exercido no prazo legal de 30 (trinta) dias para o exercício desse direito. (Alterado na AGE de 05.12.07) ARTIGO 6º. O capital social da Companhia pode ser aumentado para até R$ 4.500.000.000,00 (quatro bilhões e quinhentos milhões de reais), independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração, que tem competência para fixar o número de ações a serem emitidas, para distribuição no País ou no exterior, sob a forma pública ou privada, o preço de emissão e as demais condições de subscrição e integralização das ações dentro do capital autorizado, bem como deliberar sobre o exercício do direito de preferência, observadas as normas legais e estatutárias, em especial o disposto no art. 172 da Lei 6.404/76. (Alterado na AGE de 05.12.07) §1º. A Companhia pode emitir ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição sem que os antigos acionistas tenham direito de preferência, ou com redução do prazo para o exercício do direito de preferência previsto no art. 171, §4º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei nº 6.404/76”), desde que a colocação desses valores mobiliários seja feita mediante (a) venda em bolsa ou por meio de subscrição pública ou (b) permuta de ações, em oferta pública de aquisição de controle. (Alterado na AGE de 05.12.07) §2º. Dentro do limite do capital autorizado, e de acordo com plano que seja aprovado pela Assembléia Geral, a Companhia pode outorgar opção de compra de ações de sua emissão a administradores, empregados ou a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou a sociedade sob seu controle. (Alterado na AGE de 05.12.07) - CAPÍTULO III - 20/05/2009 09:41:15 Pág: 135 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ASSEMBLÉIA GERAL DE ACIONISTAS ARTIGO 7º. A Assembléia Geral que for convocada e instalada de acordo com a legislação aplicável e as disposições deste Estatuto Social tem poderes para decidir sobre todos os negócios relativos ao objeto da Companhia e tomar todas as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento. ARTIGO 8º. A Assembléia Geral deve reunir-se (a) ordinariamente, uma vez por ano, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao encerramento de cada exercício social, para deliberar sobre as matérias previstas no Artigo 131 da Lei nº 6.404/76 e (b) extraordinariamente, sempre que os interesses sociais da Companhia o exigirem, observadas as previsões estatutárias e legais. ARTIGO 9º. A Assembléia Geral deve ser convocada pelo Presidente do Conselho de Administração ou, na sua ausência ou impedimento, pelo Vice-Presidente do Conselho de Administração, ou ainda, na ausência ou impedimento de ambos, por 2 (dois) conselheiros em conjunto. A Assembléia Geral também poderá ser convocada pelas pessoas mencionadas no parágrafo único do Artigo 123 da Lei nº 6.404/76, nas hipóteses ali mencionadas. A primeira convocação deve ser feita com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência da data marcada para realização da Assembléia Geral, contado tal prazo da publicação do primeiro anúncio de convocação, do qual constará além do local, data e hora da assembléia, a ordem do dia. Caso a Assembléia Geral não se realize após a primeira convocação, será publicado novo anúncio, de segunda convocação, com antecedência mínima de 08 (oito) dias. ARTIGO 10. Para tomar parte e votar na Assembléia Geral, o acionista deve provar a sua qualidade como tal, apresentando, com até 02 (dois) dias de antecedência da data da respectiva Assembléia Geral, documento de identidade e comprovante expedido pela instituição depositária, por original ou cópia enviada por fac-símile. Os acionistas representados por procuradores deverão exibir as procurações até o mesmo momento e, pelo mesmo meio referido neste Artigo. Os originais dos documentos referidos neste Artigo, ou suas cópias, dispensada a autenticação e o reconhecimento de firma, deverão ser exibidos à Companhia até o momento da abertura dos trabalhos da respectiva Assembléia Geral. ARTIGO 11. A Assembléia Geral deve ser instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração (ou por quem este indicar), que deve indicar o secretário da reunião. Na ausência do Presidente do Conselho de Administração, a Assembléia Geral deve ser instalada e presidida pelo Vice-Presidente do Conselho de Administração. Na ausência do Vice-Presidente do Conselho de Administração, a Assembléia Geral deve ser instalada e presidida por qualquer outro conselheiro ou diretor que vier a ser indicado pela maioria dos votos dos acionistas presentes à Assembléia Geral ou representados por procuração, o qual deve indicar o secretário da reunião. ARTIGO 12. Sem prejuízo das demais matérias previstas em lei, é da competência da Assembléia Geral: (i) eleger e destituir os membros do Conselho de Administração e, se instalado, do Conselho Fiscal; (ii) fixar os honorários globais dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, assim como a remuneração dos membros do Conselho Fiscal se instalado; (iii) deliberar, de acordo com proposta apresentada pela administração, sobre a destinação do lucro do exercício e a distribuição de dividendos; (iv) deliberar sobre a solicitação de recuperação judicial ou extrajudicial ou pedido de auto-falência pela Companhia e/ou decisão sobre a forma de exercício do seu direito de voto em assembléias gerais de suas sociedades controladas (“Controladas”) que trate de solicitação de recuperação judicial ou extrajudicial ou pedido de auto-falência pelas Controladas; (v) deliberar sobre a dissolução ou liquidação da Companhia e/ou decisão sobre a forma de exercício do seu direito de voto em assembléias gerais de suas Controladas que trate de dissolução ou liquidação das Controladas; (vi) eleger o liquidante, bem como o Conselho Fiscal que deverá funcionar no período de liquidação; (vii) a modificação do objeto social e/ou quaisquer alterações deste Estatuto Social; (viii) deliberar sobre o cancelamento do registro de companhia aberta perante a CVM; (ix) deliberar sobre a saída do Novo Mercado da BOVESPA; e (x) a escolha de empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia para fins das ofertas públicas previstas nos Capítulos VIII e IX deste Estatuto Social, dentre as empresas apontadas pelo Conselho de Administração. 20/05/2009 09:41:15 Pág: 136 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 18.01 - ESTATUTO SOCIAL - CAPÍTULO IV – Administração - SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 13. A Companhia é administrada pelo Conselho de Administração e pela Diretoria na forma da lei e deste Estatuto Social. Os conselheiros são eleitos pela Assembléia Geral e os diretores são eleitos pelo Conselho de Administração. ARTIGO 14. A posse dos administradores é condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Administradores a que se refere o Regulamento do Novo Mercado, e os administradores deverão, imediatamente após a investidura no cargo, comunicar à BOVESPA a quantidade e as características dos valores mobiliários de emissão da Companhia de que sejam titulares, direta ou indiretamente, inclusive seus derivativos. ARTIGO 15. A fixação da remuneração dos administradores é de competência da Assembléia Geral, de forma individual ou global. Nesse último caso, cabe ao Conselho de Administração a alocação da remuneração entre os conselheiros e os diretores. - SEÇÃO II CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ARTIGO 16. O Conselho de Administração é composto por, no mínimo, 7 (sete) e, no máximo, 20 (vinte) membros efetivos, todos acionistas. Em cada Assembléia Geral Ordinária, os acionistas devem deliberar o número de conselheiros efetivos a serem eleitos em tal assembléia. O Conselho de Administração tem um Presidente e um VicePresidente, que são nomeados pela Assembléia Geral. Parágrafo único: No mínimo 20% (vinte por cento) dos conselheiros deverão ser conselheiros independentes, conforme definição constante no Regulamento do Novo Mercado, sendo também considerados independentes, os eleitos mediante faculdade prevista pelo Art. 141, §§ 4o e 5o da Lei 6.404/76. ARTIGO 17. O mandato dos conselheiros é unificado, de 2 (dois) anos, sendo permitida a reeleição. §1.º Adicionalmente ao disposto no Artigo 14, os conselheiros são investidos nos seus cargos mediante a assinatura do termo lavrado em livro próprio, sendo dispensada qualquer garantia de gestão. §2.º Os conselheiros deverão permanecer em seus cargos e no exercício de suas funções até a posse de seus substitutos, exceto se de outra forma for deliberado pela Assembléia Geral. ARTIGO 18. No caso de ausência ou impedimento temporário do Presidente, suas funções devem ser exercidas pelo Vice-Presidente. Na ausência ou impedimento temporário do Vice-Presidente, suas funções devem ser exercidas pelo conselheiro efetivo indicado pelos demais conselheiros para assumir tais funções. No caso de ausência ou impedimento temporário de qualquer outro conselheiro, suas funções devem ser exercidas por outro conselheiro a quem tenha outorgado poderes para tanto, ou, não tendo havido tal outorga, pelo conselheiro efetivo indicado pelos demais conselheiros para assumir tais funções. 20/05/2009 09:41:15 Pág: 137 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo único. No caso de vacância de qualquer cargo de conselheiro, o Presidente, ou quem o estiver substituindo, nomeará o substituto, que servirá até a realização da Assembléia Geral, na qual um novo membro deve ser eleito e cujo mandato deve vigorar até o fim do mandato unificado dos demais conselheiros. No caso de vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente, será convocada, pelos conselheiros remanescentes, assembléia geral para eleição de seus substitutos. Para os fins deste Artigo, ocorre a vacância com a destituição, morte, renúncia, impedimento comprovado, invalidez ou ausência injustificada por mais de 3 (três) reuniões consecutivas. ARTIGO 19. O Conselho de Administração reúne-se, ordinariamente, 4 (quatro) vezes por ano, e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou pelo Vice-Presidente ou por deliberação da maioria dos seus membros ou, ainda, por solicitação da Diretoria. Para ser válida, a convocação deve ser feita com antecedência mínima de 8 (oito) dias, devendo indicar a data e o horário da reunião e os assuntos que constam da ordem do dia: §1.º É dispensada a convocação se estiverem presentes na reunião todos os conselheiros. §2.º Os conselheiros poderão ser convocados mediante envio de carta com aviso de recebimento, fac-símile ou mensagem eletrônica. ARTIGO 20. As reuniões do Conselho de Administração são presididas pelo seu Presidente ou, na sua ausência, pelo seu Vice-Presidente (ou, na ausência deste, por outro membro nomeado pela maioria dos votos dos demais conselheiros). As reuniões são instaladas com a presença da maioria de seus membros efetivos. Nas reuniões, o conselheiro pode ser representado por outro conselheiro a quem tenha outorgado poderes para tanto e poderá enviar seu voto por escrito, inclusive por fac-símile. §1.º As reuniões do Conselho de Administração devem ser realizadas na sede da Companhia ou em outro local a ser informado pelo Presidente do Conselho de Administração, ou, na ausência deste, pelo Vice-Presidente do Conselho de Administração, ou, na ausência deste, pela maioria dos membros do Conselho de Administração, com a mesma antecedência requerida para a convocação das reuniões do Conselho de Administração. §2.º Excepcionalmente, os conselheiros poderão participar das reuniões por conferência telefônica ou vídeo-conferência, desde que tal possibilidade tenha sido indicada no anúncio da respectiva convocação. Neste caso, a ata deve ser transmitida por fac-símile ao conselheiro que assim participar, a qual deve ser retransmitida à Companhia após assinada por tal conselheiro. ARTIGO 21. Cada conselheiro tem direito a 1 (um) voto nas reuniões do Conselho de Administração, seja pessoalmente ou representado por um de seus pares, mediante apresentação de procuração específica para a reunião em pauta, incluindo o voto de membro do Conselho ausente e sua respectiva justificativa. Serão considerados válidos os votos dos membros do Conselho de Administração que tenham sido enviados por escrito, antes da reunião do Conselho de Administração. As deliberações da reunião serão válidas se contarem com o voto favorável da maioria dos conselheiros presentes à reunião. As deliberações devem ser lavradas em atas e registradas no Livro de Atas de Reuniões do Conselho de Administração e, sempre que contiverem deliberações destinadas a produzir efeitos perante terceiros, seus extratos devem ser arquivados no registro do comércio competente e serem publicados. ARTIGO 22. Compete ao Conselho de Administração: (i) eleger e destituir os diretores e fixar suas atribuições, incluindo o Diretor de Relações com Investidores; (ii) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia e de qualquer de suas Controladas; (iii) aprovar os planos de trabalho e orçamentos anuais, os planos de investimentos e os novos programas de expansão da Companhia e de suas Controladas, incluindo aquisições, bem como acompanhar a sua execução; (iv) fiscalizar a gestão dos diretores, examinando, a qualquer tempo, as atas, livros e papéis da Companhia e de suas Controladas, solicitando informações sobre contratos celebrados, ou em vias de celebração, e quaisquer outros atos; (v) convocar Assembléia Geral, nos termos do Artigo 9º acima, sempre que necessário ou exigido por lei e nos termos deste Estatuto Social; (vi) manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas apresentadas pela Diretoria e 20/05/2009 09:41:15 Pág: 138 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 18.01 - ESTATUTO SOCIAL demonstrações financeiras anuais e/ou intermediárias e propor a destinação do lucro líquido de cada exercício; (vii) deliberar sobre a emissão de ações ou bônus de subscrição, dentro do limite do capital autorizado; (viii) autorizar a aquisição pela Companhia de ações de emissão da Companhia (a) para manutenção em tesouraria, cancelamento e/ou posterior alienação; ou (b) por doação; (ix) autorizar as operações de resgate, reembolso ou amortização de ações de emissão da Companhia previstas em lei; (x) autorizar a compra de ações de emissão da Companhia, quando, resolvida a redução do capital mediante restituição, em dinheiro, de parte do valor das ações o preço destas em bolsa for inferior ou igual à importância que deve ser restituída; (xi) deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real, e de notas promissórias para distribuição pública nos termos da Instrução CVM 134; (xii) nomear e destituir os auditores independentes da Companhia; (xiii) autorizar a captação de empréstimos ou financiamentos em valor agregado superior a R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), exceto operações de refinanciamento, prorrogação ou alteração de operações de captação de empréstimos ou financiamentos anteriormente contratadas pela Companhia, cuja competência será da própria Diretoria; (xiv) autorizar a alienação ou oneração de bens do ativo permanente da Companhia ou de qualquer de suas Controladas, em valor agregado superior a R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais) para cada exercício social; (xv) autorizar a prestação de garantias reais ou pessoais de qualquer natureza pela Companhia ou de qualquer de suas Controladas a obrigações de terceiros em valor agregado superior a R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), para cada exercício social; (xvi) autorizar a realização de atos que importem em renúncia de direitos pela Companhia ou de qualquer de suas Controladas em valor agregado superior a R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), para cada exercício social; (xvii) fixar as condições gerais e autorizar a celebração de contratos pela Companhia ou por qualquer de suas Controladas em valor agregado superior a R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), para cada exercício social; (xviii) pronunciar-se sobre os assuntos que a Diretoria lhe apresentar para sua deliberação ou a serem submetidos à Assembléia Geral; (xix) deliberar sobre a suspensão das atividades da Companhia e de qualquer de suas Controladas; (xx) avocar, a qualquer tempo, o exame de qualquer assunto referente aos negócios da Companhia e suas Controladas que não estejam na esfera de competência privativa da Assembléia Geral; (xxi) deliberar sobre qualquer negócio entre, de um lado a Companhia (ou qualquer de suas Controladas) e, de outro lado, quaisquer de seus acionistas controladores, diretos ou indiretos; (xxii) propor à deliberação da Assembléia Geral a destinação a ser dada ao saldo remanescente dos lucros de cada exercício; (xxiii) declarar dividendos intermediários e intercalares, bem como juros sobre o capital próprio nos termos da Lei nº 6.404/76 e da legislação aplicável; (xxiv) definir a lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de empresas, para a preparação do laudo de avaliação das ações da Companhia, em caso de cancelamento de registro de companhia aberta ou saída do Novo Mercado; (xxv) aprovar a contratação de instituição depositária prestadora dos serviços de ações escriturais; e (xxvi) estabelecer remuneração variável aos administradores. SEÇÃO III - DIRETORIA ARTIGO 23. A administração corrente da Companhia cabe à Diretoria, tendo os diretores plenos poderes para gerir os seus negócios sociais, de acordo com suas atribuições e sujeito às disposições estabelecidas na lei e neste Estatuto Social. Parágrafo único. Sem prejuízo ao disposto no caput deste artigo 23, cabe à Diretoria: (i) deliberar sobre todas as matérias que não forem de competência privativa da Assembléia Geral ou de competência do Conselho de Administração; (ii) admitir e demitir empregados, fixar os níveis de remuneração do pessoal, criar e extinguir cargos; (iii) elaborar os planos de investimento e os orçamentos de operação; (iv) transigir, renunciar, desistir, fazer acordos, firmar compromissos, contrair obrigações, fazer aplicações de recursos, adquirir e alienar bens móveis e imóveis, conceder avais, fianças ou outras garantias, observando o disposto no artigo 27 abaixo; (v) levantar balanços semestrais ou intermediários, quando indicado; (vi) elaborar o relatório e as demonstrações financeiras de cada exercício; e (vii) deliberar sobre a abertura e manutenção de filiais, sucursais, agências, escritórios ou representantes da Companhia em qualquer parte do território nacional ou no exterior. 20/05/2009 09:41:15 Pág: 139 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ARTIGO 24. A Diretoria é composta por, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 8 (oito) membros efetivos, residentes no Brasil, acionistas ou não, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Vice-Presidente Geral, um Diretor Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores, um Diretor Vice-Presidente Administrativo, um Diretor Vice-Presidente Comercial, um Diretor Vice-Presidente Industrial e um Diretor Vice-Presidente Agrícola, podendo qualquer diretor acumular mais de um cargo. Parágrafo único. Compete privativamente: (i) ao Diretor Presidente: (a) executar e fazer executar as deliberações da Assembléia Geral e do Conselho de Administração; (b) determinar e promover a execução e implementação das políticas, estratégias, orçamentos, projetos de investimentos e demais condições do plano de negócios da Companhia; (c) coordenar as atividades dos demais diretores, observadas as atribuições específicas previstas neste Estatuto Social; (d) presidir as reuniões de Diretoria; e (e) manter permanente coordenação da atuação dos demais diretores, traçando as diretrizes empresarias, jurídicas, políticas, corporativas e institucionais no desenvolvimento das atividades da Companhia; (ii) ao Diretor Vice-Presidente Geral: organizar, controlar, coordenar e supervisionar os assuntos de caráter agrícola, industrial, comercial, logístico, administrativo, financeiro e jurídico, em seus aspectos operacionais, institucionais e estratégicos; (iii) ao Diretor Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores: (a) planejar, implementar e coordenar a política financeira da Companhia; (b) coordenar, administrar, dirigir e supervisionar o trabalho de relações com o mercado de capitais, representar a sociedade perante acionistas, investidores, analistas de mercado, a CVM, as Bolsas de Valores, o Banco Central do Brasil e os demais órgãos relacionados às atividades desenvolvidas no mercado de capitais, no Brasil e no exterior; (c) fazer aplicações dos recursos financeiros da Companhia e propor a captação dos recursos necessários ao desenvolvimento regular da Companhia; (d) organizar e controlar a contabilidade, as contas a pagar e receber; e (e) elaborar, organizar e controlar o orçamento financeiro da Companhia; (iv) ao Diretor Vice-Presidente Administrativo: elaborar, organizar e controlar as atividades relativas a suprimentos, recursos humanos, jurídico, controladoria, ativo imobilizado, sistemas e processamento de dados, além de organizar, elaborar e controlar o orçamento econômico da Companhia; (v) ao Diretor Vice-Presidente Comercial: (a) planejar, executar e administrar as atividades comerciais da Companhia, inclusive as atividades relacionadas à comercialização dos produtos de fabricação da Companhia, no mercado interno ou externo; (b) estabelecer diretrizes de mix de produtos e correspondentes canais de comercialização nos mercados externo e interno; (c) participar no estabelecimento das diretrizes de logística de distribuição dos produtos da Companhia; (d) representar a Companhia junto a instituições de mercado no Brasil ou no exterior; e (e) participar no estabelecimento e administração das diretrizes e políticas de hedge dos preços dos produtos da Companhia. (vi) ao Diretor Vice-Presidente Industrial: (a) planejar e executar as atividades industriais da Companhia; (b) zelar pela produção anual em quantidade e qualidade em função das necessidades comerciais, disponibilidade agrícola de cana e capacidade industrial; (c) avaliar e priorizar os investimentos industriais, segundo as diretrizes de investimento da Companhia, incluindo investimentos em tecnologia de processos, produtividade, energia e meioambiente; (d) desenvolver diretrizes e programas de pesquisa e desenvolvimento da Companhia; (e) elaborar, executar e controlar o orçamento industrial em harmonia com o orçamento geral da Companhia; e (f) representar a Companhia junto a orgãos de classe e instituições de tecnologia no Brasil ou no exterior. (vii) ao Diretor Vice-Presidente Agrícola: (a) planejar e executar as atividades agrícolas da Companhia; (b) planejar e executar sistema de gestão agrícola com vistas a fundação e manutenção de áreas para produção de cana-de-açúcar; (c) elaborar e executar plano de produção agrícola e colheita visando suprir as necessidades industriais da Companhia através de cana própria ou adquirida junto a terceiros, conforme orçamento geral; (d) pesquisar, desenvolver e monitorar experimentos agrícolas relativos a cana, fertilizantes e defensivos agrícolas com a finalidade de melhorar os resultados da Companhia, bem como aumentar o teor de açúcar da cana; (e) avaliar e priorizar propostas de investimentos relacionados a terras, máquinas, implementos e novas tecnologias agrícolas; e (f) representar a Companhia em simpósios e encontros relacionados ao setor no que diz respeito a atividade agrícola; ARTIGO 25. O mandato dos diretores é de 2 (dois) anos, sendo permitida a reeleição. Adicionalmente ao disposto no Artigo 14, os diretores são investidos nos seus cargos mediante a assinatura do termo lavrado em livro próprio, sendo dispensada qualquer garantia de gestão. Parágrafo único. Os diretores permanecerão em seus cargos até a posse de seus substitutos, exceto se de outra forma deliberar o Conselho de Administração. 20/05/2009 09:41:15 Pág: 140 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ARTIGO 26. No caso de ausência ou impedimento temporário de qualquer dos Diretores, o Conselho de Administração indicará o substituto interino de tal Diretor temporariamente ausente. Parágrafo único. No caso de vacância de qualquer cargo de diretor, um novo membro deve ser eleito pela próxima reunião do Conselho de Administração, que deve ocorrer no máximo 30 (trinta) dias após tal vacância. Para os fins deste artigo, ocorre a vacância com a destituição, morte, renúncia, impedimento comprovado, invalidez ou ausência injustificada por mais de 30 (trinta) dias consecutivos. ARTIGO 27. A representação ativa e passiva da Companhia, em juízo ou fora dele, deve ser exercida por: (i) 2 (dois) diretores em conjunto, sendo um deles o Diretor Presidente: (a) nas assembléias gerais de acionistas e reuniões de quotistas de sociedades das quais a Companhia seja ou venha a ser acionista ou quotista; e (b) nos atos ou operações que criem obrigações para a Companhia ou exonerem terceiros de obrigações para com a Companhia, envolvendo valor agregado superior a R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais) e inferior a R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais); (ii) 2 (dois) diretores em conjunto, nos atos ou operações que criem obrigações para a Companhia ou exonerem terceiros de obrigações para com a Companhia, envolvendo valor agregado inferior a R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais); e (iii) 2 (dois) diretores em conjunto, sendo um deles o Diretor Presidente ou o Diretor Vice-Presidente Geral, mediante prévia autorização do Conselho de Administração: nos atos ou operações que criem obrigações para a Companhia ou exonerem terceiros de obrigações para com a Companhia, envolvendo valor agregado superior a R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), nos termos do Artigo 22 deste Estatuto Social; (iv) quaisquer dois Diretores, em conjunto, nos demais atos ou operações; e (v) procurador nomeado pela Companhia com poderes especiais e específicos, nos atos ou operações especificados nos respectivos instrumentos de mandato, observados os limites e condições neles contidos. §1.º As procurações outorgadas pela Companhia devem ser assinadas por 2 (dois) diretores em conjunto, sendo um deles o Diretor Presidente, e devem conter poderes específicos e prazo de vigência determinado, entendendo-se como tal as procurações cuja vigência tem seu término expressamente vinculado à prática do ato ou operação para as quais são especificamente outorgadas. §2.º Sem prejuízo do disposto no parágrafo primeiro deste artigo 27, as procurações para fins judiciais, salvo revogação expressa, são outorgadas pela Companhia pelo tempo de duração dos processos nelas especificados. ARTIGO 28. A Diretoria deverá reunir-se sempre que convocada por qualquer dos diretores. As atas das reuniões devem ser lavradas no Livro de Atas de Reuniões da Diretoria. A presença da maioria dos diretores constitui quorum para a instalação das reuniões. Cada diretor tem direito a 1 (um) voto nas reuniões. As deliberações da diretoria serão válidas se contarem com o voto favorável da maioria dos diretores presentes. Caso haja empate, caberá ao Diretor Presidente, ou, na ausência deste, ao Diretor Vice-Presidente Geral, o voto de qualidade. ARTIGO 29. São expressamente vedados, sendo nulos e ineficazes em relação à Companhia, os atos praticados por conselheiros, diretores, procuradores ou funcionários, em negócios estranhos ao objeto social, neles incluídos a prestação de fiança, aval, endosso ou quaisquer garantias não relacionadas ao objeto social ou contrários ao disposto neste Estatuto Social. - CAPÍTULO V CONSELHO FISCAL ARTIGO 30. O Conselho Fiscal da Companhia, com as atribuições e poderes que a lei lhe confere, é composto de 3 (três) membros titulares e suplentes de igual número, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral, dentre pessoas residentes no País, desde que preencham os requisitos legais para o cargo. 20/05/2009 09:41:15 Pág: 141 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 18.01 - ESTATUTO SOCIAL §1º. O Conselho Fiscal funciona de maneira não permanente, instalando-se, apenas, quando assim decidir a Assembléia Geral, obedecidas sempre as disposições previstas em lei e no presente Estatuto Social. §2º. Os membros eleitos para compor o Conselho Fiscal, quando instalado, deverão subscrever o Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal a que se refere o Regulamento do Novo Mercado. - CAPÍTULO VI EXERCÍCIO SOCIAL, DISTRIBUIÇÕES E RESERVAS ARTIGO 31. O exercício social da Companhia começa em 1º de abril e termina em 31 de março de cada ano. Ao final de cada exercício social, serão levantadas as demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo, a serem apresentadas ao Conselho de Administração e à Assembléia Geral. (Alterado na AGOE de 29.08.08) ARTIGO 32. O lucro líquido do exercício terá a seguinte destinação: (i) 5% (cinco por cento) para a constituição da reserva legal, até que ela atinja os limites fixados em lei; (ii) o necessário, quando for o caso, para a constituição da reserva para contingências, nos termos do art. 195 da Lei nº 6.404/76; e (iii) o valor necessário para o pagamento do dividendo mínimo obrigatório, que será de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do art. 202 da Lei nº 6.404/76. Parágrafo único. O saldo remanescente, após atendidas as disposições contidas nos itens anteriores deste Artigo, terá a destinação determinada pela Assembléia Geral de acionistas com base na proposta da administração, conforme o disposto nos Artigo 176, parágrafo 3º e 196 da Lei das Sociedades por Ações, observadas as disposições contidas no Artigo 134, parágrafo 4º da referida Lei. Caso o saldo das reservas de lucros ultrapasse o capital social, a Assembléia Geral deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou, ainda, na distribuição de dividendos adicionais aos acionistas. ARTIGO 33. Por deliberação do Conselho de Administração, a Companhia pode pagar aos seus acionistas juros sobre o capital próprio, os quais serão imputados ao dividendo obrigatório de que trata o artigo 32 acima, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela Companhia para todos os efeitos. ARTIGO 34. A Companhia poderá levantar balanços semestrais ou em períodos menores e declarar, por deliberação do Conselho de Administração, dividendos à conta do lucro apurado nesses balanços, por conta do total a ser distribuído ao término do respectivo exercício, observadas as limitações previstas em lei. Os dividendos assim declarados constituem antecipação do dividendo obrigatório a que se refere o artigo 32 acima. §1º. Por deliberação do Conselho de Administração, a Companhia pode, até os limites legais, declarar dividendos à conta de lucros acumulados ou reservas de lucros existentes no último balanço anual, semestral ou intermediário. §2º. Os dividendos não vencem juros e se não reclamados por qualquer acionista no prazo de 3 (três) anos da data da deliberação de sua distribuição reverterão em favor da Companhia. - CAPÍTULO VII ALIENAÇÃO DE CONTROLE ARTIGO 35. Nos termos do Regulamento do Novo Mercado, a alienação de ações de emissão da Companhia que assegurem a um terceiro, ou a um grupo de terceiros sujeitos a controle comum ou vinculados por acordo de voto ou 20/05/2009 09:41:15 Pág: 142 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ainda representando o mesmo interesse, o poder efetivo de dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da Companhia, direta ou indiretamente, de fato ou de direito (“Poder de Controle”), tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente do controle se obrigue a efetivar, oferta pública de aquisição da totalidade das ações de emissão da Companhia, detidas pelos demais acionistas (“OPA”), observando as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário ao do acionista controlador alienante. ARTIGO 36. A OPA referida no artigo anterior também deverá ser realizada: (i) nos casos em que houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha a resultar na alienação do Poder de Controle da Companhia; e (ii) em caso de alienação do Poder de Controle do(s) acionista(s) controlador(es) da Companhia, sendo que, nesse caso, o ofertante ficará obrigado a declarar à BOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação e anexar documentação que o comprove. ARTIGO 37. Ainda nos termos do Regulamento do Novo Mercado, aquele que já detiver ações da Companhia e venha a adquirir o Poder de Controle acionário, em razão de contrato particular de compra de ações celebrado com o(s) acionista(s) controlador(es), envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a: (i) efetivar a OPA referida no artigo 35 deste Estatuto Social; e (ii) ressarcir os acionistas dos quais tenha comprado ações em bolsa de valores nos 6 (seis) meses anteriores à data da alienação do controle da Companhia, devendo pagar a estes a eventual diferença entre o preço pago ao acionista controlador alienante e o valor pago em bolsa de valores por ações da Companhia nesse mesmo período, devidamente atualizado até o momento do pagamento. ARTIGO 38. A Companhia não registrará qualquer transferência de ações para o comprador de Poder de Controle ou aquele(s) que vier(em) a deter o Poder de Controle, enquanto esse(s) acionista(s) não subscrever(em) o Termo de Anuência dos Controladores a que alude o Regulamento do Novo Mercado; Parágrafo único. Da mesma forma, nenhum Acordo de Acionistas que disponha sobre o exercício do Poder de Controle poderá ser registrado na sede da Companhia sem que os seus signatários tenham subscrito o Termo de Anuência dos Controladores referido no “caput” deste artigo. - CAPÍTULO VIII CANCELAMENTO DE REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA ARTIGO 39. Sem prejuízo das disposições legais e regulamentares, o cancelamento do registro de companhia aberta da Companhia será precedido por oferta pública de aquisição de ações, a ser formulada pelo(s) acionista(s) controlador(es) ou pela Companhia (“Ofertante”) tendo como preço mínimo, obrigatoriamente, o valor econômico apurado em laudo de avaliação mediante utilização de metodologia reconhecida pela CVM ou com base em critérios que venham a ser definidos por esta. ARTIGO 40. O laudo de avaliação será elaborado por empresa especializada, com experiência comprovada e independência quanto ao poder de decisão da Companhia, seus administradores e/ou acionista(s) controlador(es), além de satisfazer os requisitos do parágrafo primeiro do artigo 8º da Lei nº 6.404/76, e conter a responsabilidade prevista no parágrafo sexto do mesmo artigo. §1º. A escolha da empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia é de competência privativa da assembléia geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, devendo a respectiva deliberação ser tomada por maioria absoluta dos votos dos acionistas representantes das Ações em Circulação presentes naquela assembléia, não se computando os votos em branco, que se instalada em primeira convocação deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de Ações em Circulação, ou que se instalada em segunda convocação poderá contar com a presença de qualquer número de acionistas representantes das Ações em Circulação. 20/05/2009 09:41:15 Pág: 143 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 18.01 - ESTATUTO SOCIAL §2º. Os custos incorridos com a elaboração do laudo serão arcados pelo Ofertante. ARTIGO 41. Quando for informada ao mercado a decisão de se proceder ao cancelamento de registro de companhia aberta, o Ofertante deverá informar o valor máximo por ação ou lote de cem ações pelo qual formulará a oferta pública. A oferta pública ficará condicionada a que o valor apurado no laudo de avaliação não seja superior ao valor divulgado pelo Ofertante. Se o valor econômico das ações, apurado na forma dos artigos 39 e 40, for superior ao valor informado pelo Ofertante, a decisão referida neste artigo ficará automaticamente cancelada, exceto se o Ofertante concordar expressamente em formular a oferta pública pelo valor econômico apurado, devendo o Ofertante divulgar ao mercado a decisão que tiver adotado. - CAPÍTULO IX SAÍDA DO NOVO MERCADO ARTIGO 42. A saída da Companhia do Novo Mercado será aprovada em Assembléia Geral por acionistas representando no mínimo mais da metade do capital social da Companhia e deverá ser comunicada à BOVESPA por escrito com antecedência de 30 (trinta) dias. Parágrafo Único. Caso a saída da Companhia do Novo Mercado ocorra (i) para que os valores mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para a negociação fora do Novo Mercado ou (ii) em conseqüência de operação de reorganização societária na qual as ações da Companhia dela resultante não sejam admitidas para negociação no Novo Mercado, o acionista controlador ou grupo de acionistas controladores deverão efetivar oferta pública de aquisição de ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia pelo valor econômico apurado na forma do Capítulo VIII deste Estatuto. ARTIGO 43. A alienação do controle da Companhia que ocorrer nos 12 (doze) meses subseqüentes à sua saída do Novo Mercado obrigará o acionista alienante que detiver controle da Companhia, conjunta e solidariamente com o adquirente, a oferecer aos demais acionistas a aquisição de suas ações pelo preço e nas condições obtidas por tal acionista alienante na alienação de suas próprias ações, devidamente atualizado na forma da legislação em vigor, observando-se as mesmas regras aplicáveis às alienações de controle previstas no Capítulo VII deste Estatuto. § 1º. Se o preço obtido por tal acionista alienante na alienação a que se refere o caput deste artigo for superior ao valor das ofertas públicas realizadas de acordo com as demais disposições previstas neste Estatuto Social e no Regulamento do Novo Mercado, devidamente atualizado na forma da legislação em vigor, conjunta e solidariamente tal acionista e o adquirente ficarão obrigados a pagar a diferença de valor apurado aos aceitantes da respectiva oferta pública, nas mesmas condições previstas no caput deste artigo. §2º. A Companhia e tal acionista alienante ficam obrigados a averbar no Livro de Registro de Ações da Companhia, em relação às ações de propriedade de tal acionista, ônus que obrigue o comprador daquelas ações a estender aos demais acionistas da Companhia, preço e condições de pagamento idênticos aos que forem pagos a tal acionista, em caso de alienação, na forma prevista no caput e no parágrafo primeiro deste artigo. - CAPÍTULO X DA LIQUIDAÇÃO 20/05/2009 09:41:15 Pág: 144 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ARTIGO 44. A Companhia não pode dissolver-se ou entrar em liquidação, salvo nos casos previstos em lei, competindo à Assembléia Geral estabelecer o modo de liquidação e eleger, além do(s) liquidante(s), os membros do Conselho Fiscal, que deverá funcionar no período de liquidação, fixando-lhes os poderes e remuneração. - CAPÍTULO XI – ARBITRAGEM ARTIGO 45. A Companhia, seus acionistas, Administradores e os membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei 6.404/76, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado, do Contrato de Participação do Novo Mercado e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado, a ser conduzida junto à Câmara de Arbitragem do Mercado instituída pela BOVESPA, de conformidade com o Regulamento da referida Câmara”. *** 20/05/2009 09:41:15 Pág: 145 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL USINA DA BARRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL 19.02 - PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO DOS PEDIDOS 99 ENCOMENDAS NÃO ATENDIDAS 20/05/2009 09:41:17 3 - VALOR DOS PEDIDOS NO ÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 4 - VALOR DOS PEDIDOS NO PENÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 5 - VALOR DOS PEDIDOS NO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 0 Pág: 146 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL USINA DA BARRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL 19.06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 1.01 3 - 30/04/2008 4 - 30/04/2007 5- 3.906.335 2.936.500 0 Ativo Circulante 825.883 581.798 0 1.01.01 Disponibilidades 39.124 80.392 0 1.01.01.01 Disponibilidades e Valores Equivalentes 1.01.01.02 Aplicações Financeiras 1.01.02 4.422 23.314 0 34.702 57.078 0 Créditos 111.446 56.898 0 1.01.02.01 Clientes 111.446 56.898 0 1.01.02.02 Créditos Diversos 0 0 0 1.01.03 Estoques 317.634 277.487 0 1.01.04 Outros 357.679 167.021 0 1.01.04.01 Adiantamentos a Fornecedores 132.116 124.184 0 1.01.04.02 Empresas Ligadas 161.325 22.267 0 1.01.04.03 IR e CS Diferidos 0 3.144 0 1.01.04.04 Outros Créditos 1.02 Ativo Não Circulante 1.02.01 64.238 17.426 0 3.080.452 2.354.702 0 Ativo Realizável a Longo Prazo 857.028 668.061 0 1.02.01.01 Créditos Diversos 777.678 599.790 0 1.02.01.01.01 Crédito de Ação Indenizatória 342.201 318.358 0 1.02.01.01.03 Certificados do Tesouro Nacional 128.325 104.318 0 1.02.01.01.04 Adiantamentos a Fornecedores 1.02.01.01.05 IR e CS Diferidos 1.02.01.02 63.001 0 0 244.151 177.114 0 Créditos com Pessoas Ligadas 0 10.591 0 1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0 0 1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0 0 1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 1.02.01.03 Outros 1.02.02 Ativo Permanente 1.02.02.01 Investimentos 1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 1.02.02.01.03 Participações em Controladas 1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 1.02.02.01.05 Outros Investimentos 1.02.02.02 Imobilizado 1.02.02.03 Intangível 1.02.02.04 Diferido 20/05/2009 09:41:36 0 0 0 79.350 57.680 0 2.223.424 1.686.641 0 575.748 300.138 0 0 0 0 0 0 0 407.098 300.124 0 168.646 0 0 4 14 0 1.100.838 809.313 0 546.838 577.190 0 0 0 0 Pág: 147 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL USINA DA BARRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL 19.06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 2.01 Passivo Circulante 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 2.01.02 Debêntures 2.01.03 Fornecedores 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 2.01.05 Dividendos a Pagar 2.01.06 Provisões 2.01.06.01 Ordenados e Salários a Pagar 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.01.08 Outros 2.01.08.01 IR e CS Diferidos s/ Reserva de Reaval. 2.01.08.02 Outras Obrigações 2.02 2.02.01 3 - 30/04/2008 4 - 30/04/2007 5- 3.906.335 2.936.500 0 760.243 474.286 0 13.804 13.362 0 0 0 0 81.333 55.581 0 60.739 76.109 0 0 0 0 43.585 36.339 0 43.585 36.339 0 522.465 261.385 0 38.317 31.510 0 5.486 5.486 0 32.831 26.024 0 Passivo Não Circulante 1.569.647 1.425.516 0 Passivo Exigível a Longo Prazo 1.569.647 1.425.516 0 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 473.671 437.740 0 2.02.01.02 Debêntures 55.069 55.069 0 2.02.01.03 Provisões 725.566 596.436 0 2.02.01.03.01 Provisão para Demandas Judiciais 565.187 537.906 0 2.02.01.03.02 Prov.p/ Desvalorização de Part.Societ. 160.379 58.530 0 2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 0 2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0 2.02.01.06 Outros 315.341 336.271 0 2.02.01.06.01 Impostos, Taxas e Contribuições 243.119 247.229 0 2.02.01.06.02 IR e CS Diferidos s/ Rerserva de Reaval. 26.157 33.435 0 2.02.01.06.03 Outras Obrigações 46.065 55.607 0 2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 0 2.04 Patrimônio Líquido 1.576.445 1.036.698 0 2.04.01 Capital Social Realizado 1.356.162 660.520 0 2.04.02 Reservas de Capital 0 0 0 2.04.03 Reservas de Reavaliação 368.945 383.233 0 2.04.03.01 Ativos Próprios 296.947 311.235 0 2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 71.998 71.998 0 2.04.04 Reservas de Lucro 0 0 0 2.04.04.01 Legal 0 0 0 2.04.04.02 Estatutária 0 0 0 20/05/2009 09:41:38 Pág: 148 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL USINA DA BARRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL 19.06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2.04.04.03 Para Contingências 0 0 0 2.04.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0 2.04.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0 2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0 2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0 2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados (148.662) (7.055) 0 2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0 20/05/2009 09:41:38 3 -30/04/2008 4 -30/04/2007 5- Pág: 149 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL USINA DA BARRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL 19.07 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/05/2007 a 30/04/2008 4 - 01/02/2007 a 30/04/2007 5 - 3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 1.530.156 387.783 0 3.02 Deduções da Receita Bruta (122.867) (42.285) 0 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 1.407.289 345.498 0 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (1.251.779) (256.965) 0 3.05 Resultado Bruto 155.510 88.533 0 3.06 Despesas/Receitas Operacionais (391.777) 181.820 0 3.06.01 Com Vendas (160.725) (50.864) 0 3.06.02 Gerais e Administrativas (56.077) (54.462) 0 3.06.03 Financeiras (80.660) 306.637 0 3.06.03.01 Receitas Financeiras 57.807 327.402 0 3.06.03.02 Despesas Financeiras (138.467) (20.765) 0 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 3.06.05 Outras Despesas Operacionais 3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 3.07 Resultado Operacional 3.08 0 1.187 0 (92.368) (19.773) 0 (1.947) (905) 0 (236.267) 270.353 0 Resultado Não Operacional 4.799 363 0 3.08.01 Receitas 4.799 363 0 3.08.02 Despesas 0 0 0 3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (231.468) 270.716 0 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 4.402 (7.132) 0 3.11 IR Diferido 71.171 (89.901) 0 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 3.12.01 Participações 0 0 0 3.12.02 Contribuições 0 0 0 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 3.15 Lucro/Prejuízo do Período (155.895) 173.683 0 NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) 1.519.425 870.923 0 0,19942 0,00000 LUCRO POR AÇÃO (Reais) PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) 20/05/2009 09:41:40 (0,10260) Pág: 150 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL USINA DA BARRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL 19.09.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/05/2007 A 30/04/2008 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5.01 Saldo Inicial 5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 5.03 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE CAPITAL 5 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 6 - RESERVAS DE LUCRO 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO ACUMULADOS LÍQUIDO 660.520 0 383.233 0 (7.055) 0 0 0 0 0 0 Aumento/Redução do Capital Social 695.642 0 0 0 0 695.642 5.03.01 Aumento de Capital cfe. AGO de 03/12/07 695.642 0 0 0 0 695.642 5.04 Realização de Reservas 0 0 (14.288) 0 14.288 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 (155.895) (155.895) 5.07 Destinações 0 0 0 0 0 0 5.08 Outros 0 0 0 0 0 0 5.09 Saldo Final 1.356.162 0 368.945 0 (148.662) 1.576.445 20/05/2009 09:41:42 1.036.698 Pág: 151 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 30/04/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL USINA DA BARRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL 19.09.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/02/2007 A 30/04/2007 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE CAPITAL 5 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 6 - RESERVAS DE LUCRO 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO ACUMULADOS LÍQUIDO 5.01 Saldo Inicial 1 0 0 0 0 1 5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 (7.908) (7.908) 5.02.01 Ajuste por Mudança de Prática - IT 01/06 0 0 0 0 (7.908) (7.908) 5.03 Aumento/Redução do Capital Social 660.519 0 387.463 0 (177.060) 870.922 5.03.01 Incorporação cfe. AGE de 28/02/2007 660.519 0 387.463 0 (177.060) 870.922 5.04 Realização de Reservas 0 0 (4.230) 0 4.230 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 173.683 173.683 5.07 Destinações 0 0 0 0 0 0 5.08 Outros 0 0 0 0 0 0 5.09 Saldo Final 660.520 0 383.233 0 (7.055) 1.036.698 20/05/2009 09:41:44 Pág: 152 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Introdução Em dezembro de 2000, a BOVESPA deu início ao funcionamento de um segmento especial de negociação de ações denominado Novo Mercado. Esse novo segmento tem como propósito atrair companhias abertas dispostas a fornecer informações ao mercado e aos seus acionistas a respeito de seus negócios, adicionais ao que é exigido pela legislação, e que se comprometem a adotar práticas de governança corporativa, tais como práticas diferenciadas de administração, transparência e proteção aos acionistas minoritários. As companhias que ingressam no Novo Mercado submetem-se, voluntariamente, a determinadas regras mais rígidas do que as presentes na legislação brasileira. A adesão ao Novo Mercado se dá por meio da assinatura de contratos entre a companhia, seus administradores e acionistas controladores e a BOVESPA, além da adaptação do estatuto da companhia para as regras contidas no Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Ao assinar os contratos, as companhias devem adotar as normas e práticas do Novo Mercado. As regras impostas pelo Novo Mercado visam a conceder transparência com relação às atividades e situação econômica das companhias ao mercado, bem como maiores poderes para os acionistas minoritários de participação na administração das companhias, entre outros direitos. Composição do capital social Apresentamos a seguir um resumo de determinadas disposições de nosso Estatuto Social, da Lei das Sociedades por Ações e das normas e regulamentos da CVM e do Novo Mercado consideradas mais relevantes. Essa descrição não pretende esgotar o assunto e caracteriza-se pela referência ao nosso Estatuto Social, à Lei das Sociedades por Ações e às regras e regulamentos da CVM e do Novo Mercado. No Brasil, o Estatuto Social é o principal documento que rege uma companhia. Tendo em vista que no dia útil imediatamente posterior à data de publicação do Anúncio de Início nossas ações ordinárias serão listadas no Novo Mercado, não existem ações preferenciais emitidas. Portanto, esta seção não se refere aos direitos estatutários conferidos aos detentores de ações preferenciais. Para cancelar nossa listagem no Novo Mercado, devemos realizar uma oferta pública de aquisição de ações. Geral Atualmente, somos uma sociedade por ações de capital aberto, constituída de acordo com a legislação societária brasileira. Capital Social Nosso Estatuto Social prevê um capital autorizado de R$4,5 bilhão, de modo que, por deliberação do Conselho de Administração, nosso capital social poderá ser aumentado até esse limite independente de reforma estatutária, mediante emissão de ações ordinárias. Qualquer aumento de capital que exceda o limite do capital autorizado deve ser aprovado pelos acionistas em assembléia geral. Em 30 de abril de 2008, nosso capital social era de R$2.935,3 milhões, equivalentes a 272.548.032 ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, sendo o valor do capital social por ação equivalente a R$10,77. Em 19 de setembro de 2008, o capital social passou a ser de R$3.815,3 milhões, representado por 327.548.032 ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal. Em 6 de março de 2009, o capital social passou a ser de R$3.819,7 milhões, representado por 328.284.884 ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 153 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Histórico do Capital Social Em 30 de abril de 2005, nosso capital social era de R$301 milhões, dividido em 318.520.380 ações ordinárias. Em 31 de maio de 2005, nossos acionistas aprovaram, em assembléia geral, um aumento de capital por meio da emissão de novas ações ordinárias, nominativas, as quais foram subscritas pela Tereos e pela Sucden e integralizadas, mediante a conferência de ações representativas de 52,5% do capital social da FBA detidas pela Tereos e pela Sucden, que passaram a ter uma participação, em conjunto, de 9,8% em nosso capital social e nós passamos a ter uma participação de 99,9% no capital social da FBA. Em 29 de julho de 2005, nossos acionistas aprovaram, em assembléia geral extraordinária, a cisão da Companhia, com a transferência de nossa participação na Amaralina (empresa proprietária de parte das terras utilizadas por nós para o cultivo de cana-de-açúcar) para nossos acionistas, o que causou uma redução em nosso capital social, de R$376,8 milhões para R$248,3 milhões. Em 30 de agosto de 2005, em assembléia geral ordinária e extraordinária, os acionistas da Companhia aprovaram: (i) Destinação de R$ 51,7 milhões de lucros acumulados para aumento de capital social, sem emissão de novas ações, que passou a somar R$ 300 milhões; (ii) O grupamento de ações da Companhia na proporção de 8 ações antigas para uma ação nova; e, (iii) Criação do regime de capital autorizado, com observância das disposições do Art. 168 da Lei 6.404/76, no montante de R$ 1,5 bilhão. Em 02 de setembro de 2005, a Companhia apresentou à Comissão de Valores Mobiliários-CVM pedido de registro de distribuição pública primária (“Oferta”) de 16.046.510 ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, de sua emissão, com a exclusão do direito de preferência dos seus atuais acionistas, nos termos do artigo 172, inciso I da Lei no. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alterações posteriores e dentro do limite de capital autorizado previsto no seu Estatuto Social. A Oferta foi realizada em mercado de balcão não organizado no Brasil, coordenada pelo Banco Morgan Stanley Dean Witter S.A. e pelo Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston S.A., com a participação de outras instituições financeiras autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro contratadas pelos Coordenadores e sociedades corretoras membros da Bolsa de Valores de São Paulo contratadas pelos Coordenadores e, simultaneamente, com esforços de colocação nos Estados Unidos da América para investidores institucionais qualificados, residentes e domiciliados no exterior, definidos em conformidade com o disposto na Regra 144A do Securities Act de 1933 dos Estados Unidos América e nos demais países (exceto nos Estados Unidos da América e no Brasil), com base no Regulamento S editado pela Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos da América, em ambos os casos em conformidade com os mecanismos de investimento regulados pelo Conselho Monetário Nacional e pela CVM. Em 13 de outubro de 2005, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a Distribuição Pública Primária de suas ações. Em 7 de novembro de 2005, a IFC comunicou à Companhia sua intenção de exercer sua opção de conversão com relação ao valor de US$5.000 mil, que convertidos em 16 de novembro de 2005 totalizavam R$10,9 milhões do desembolso referente ao “C loan”, no âmbito da presente Oferta, representando 228.750 ações ordinárias. Em 18 de novembro de 2005, a Companhia emitiu 16.046.510 ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, de sua emissão mediante oferta pública primária de ações, com a exclusão do direito de preferência dos seus atuais acionistas, nos termos do artigo 172, inciso I da Lei no. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alterações posteriores e dentro do limite de capital autorizado previsto no seu Estatuto Social. O preço de emissão das ações foi fixado em processo de bookbuilding, em R$48,00 (quarenta e oito reais) por ação, e foi aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia. Da mesma forma, foi aprovado o aumento de capital, dentro do limite de capital autorizado, no montante de R$770,2 milhões. Em 18 de novembro de 2005, foram iniciadas as negociações das ações de emissão da Companhia na Bolsa de Valores de São Paulo, no nível diferenciado de governança corporativa denominado Novo Mercado, sob o código CSAN3. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 154 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Em 22 de novembro de 2005, o Conselho da Administração da Companhia autorizou a emissão do lote suplementar de 15% das ações inicialmente ofertadas, destinado exclusivamente a atender ao excesso de demanda constatado no decorrer da Oferta. Assim, foram emitidas pela Companhia 2.406.976 ações ordinárias nominativas, escriturais, sem valor nominal, ao preço unitário de emissão de R$48,00 (quarenta e oito), o que resultou em um novo aumento de capital aprovado no montante de R$115,5 milhões. Em 30 de abril de 2006, o capital social estava representado por 62.584.551. Em 31 de agosto de 2006, em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, a Companhia aprovou o desdobramento das ações representativas do capital social da Companhia (“split”), na proporção de 1 (uma) ação para cada 3 (três) ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), passando a ser representado por 187.753.653 ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal. Em 20 de novembro de 2006, o Conselho de Administração aprovou por unanimidade o aumento do capital social da Companhia, mediante a emissão de 1.132.707 novas ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, no âmbito do Plano de Opção de compra de ações da Companhia, em razão do exercício de tal opção pelos executivos elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação, fixado no termos do plano. Em razão da referida emissão de ações, o capital social da Companhia passou de R$1.185,9 milhões representado por 187.753.653 ações ordinárias em 31 de agosto de 2006 para R$1.192,7 milhões na presente data, representado por 188.886.360 ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal. Em 30 de abril de 2007, nosso capital social era de R$1.192,7 milhões, totalmente subscrito e integralizado, dividido em 188.886.360 ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal. Em 19 de novembro de 2007, o Conselho de Administração aprovou por unanimidade o aumento de capital social da Companhia, mediante a emissão de 922.947 novas ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, no âmbito do Plano de Opção de compra de ações da Companhia, em razão do exercício da referida opção pelos executivos elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação, fixado nos termos do plano. Em razão da emissão de novas ações, o capital social da Companhia passou de R$1.192,7 milhões representado por 188.886.360 ações ordinárias em 20 de novembro de 2006 para R$1.198,3 milhões na presente data, representado por 189.809.307 ações ordinárias nominativas. Em 5 de dezembro de 2007, em Assembléia Geral Extraordinária, a Companhia aprovou o aumento de capital social no montante de R$1.736,7 milhões, mediante a emissão de 82.700.000 novas ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, para subscrição privada, ao preço de emissão de R$21,00 cada uma. Em razão da emissão de novas ações, o capital social da Companhia passou de R$1.198,3 milhões representado por 189.809.307 ações ordinárias em 19 de novembro de 2007 para R$2.935,0 milhões na presente data, representado por 272.509.307 ações ordinárias nominativas. Em 11 de dezembro de 2007, a Companhia realizou Reunião do Conselho de Administração, na qual foi aprovado por unanimidade dos acionistas, o aumento de capital social mediante a emissão de 38.725 novas ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, no âmbito do “Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia”, em razão do exercício da referida opção pelos executivos elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação, fixado nos termos do plano. Em razão da emissão de novas ações, o capital social da Companhia passou de R$2.935,0 milhões representado por 272.509.307 ações ordinárias para R$2.935,3 milhões na presente data, representado por 272.548.032 ações ordinárias nominativas. Em 23 de janeiro de 2008 a Cosan comunicou o público o resultado do aumento de capital por subscrição privada deliberada na AGE de 5 de dezembro de 2007. A Cosan informou que o aumento de capital contou com expressiva adesão dos acionistas da Companhia, tendo os acionistas minoritários contribuído com 64,1% dos seus direitos de subscrição totalizando 26.092.604 ações que representaram R$547,9 milhões para a Companhia. A controladora Cosan Limited subscreveu 56.607.396 ações equivalentes a R$1.188,7 milhões. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 155 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA A Cosan Limited havia manifestado sua intenção de subscrever todas as sobras do aumento de capital quando da realização da AGE, capitalizando na Cosan parte dos recursos obtidos no IPO em agosto de 2007. Os acionistas minoritários que manifestaram interesse na subscrição das sobras puderam, junto com a Cosan Limited, aumentar sua participação no capital da Companhia. Com o resultado do aumento de capital e da subscrição das sobras, a Cosan Limited passou a deter 56,11 das ações ordinárias da Cosan naquela data. Em 18 de abril de 2008, a Cosan Limited anunciou a aceitação da totalidade das ações da Cosan de acionistas habilitados à Oferta Pública Voluntária de Aquisição de Ações (“OPA”) por meio da permuta de BDRs e por Ações Classe A de emissão da Cosan Limited. Após conclusão do leilão realizado nesta data, foram oferecidas para permuta 18.232.812 ações ordinária da Cosan, representativas de 6,7% do total de ações ordinárias. Como conseqüência da OPA, a controladora Cosan Limited passou a deter 62,8% do total de ações ordinárias da Cosan. Em 19 de setembro de 2008, em Reunião do Conselho de Administração, foi aprovado aumento de capital social no montante de R$880,0 milhões, mediante a emissão de 55.000.000 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, por subscrição privada, ao preço de emissão de R$16,00 cada uma. Em 22 de outubro de 2008, encerrou-se o prazo para o exercício do direito de subscrição de capital, sendo que a controladora Cosan Limited subscreveu e integralizou 54.993.482 ações ordinárias no montante de R$879,9 milhões, passando a deter 69,05% do capital social da Cosan. Adicionalmente, os acionistas minoritários subscreveram e integralizaram 6.518 ações ordinárias, equivalentes ao montante de R$104 mil. Ao final dessa operação, o capital social passou a ser representado por 327.548.032 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. Em 6 de março de 2009, a Companhia realizou Reunião do Conselho de Administração, na qual foi aprovado por unanimidade dos acionistas, o aumento de capital social mediante a emissão de 736.852 novas ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, no âmbito do “Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia”, em razão do exercício da referida opção pelos executivos elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação, fixado nos termos do plano. Em razão da emissão de novas ações, o capital social da Companhia passou de R$3.815,3 milhões representado por 327.548.032 ações ordinárias para R$3.819,8 milhões na presente data, representado por 328.284.884 ações ordinárias nominativas. Objeto Social Nosso objeto social, definido no artigo 3º do nosso Estatuto Social, consiste: (i) Na importação, exportação, produção e comercialização de açúcar, álcool, cana-de-açúcar e demais derivados de tal produto agrícola; (ii) Na distribuição de combustíveis em geral, e no comércio de produtos derivados do petróleo; (iii) Na exploração de postos de abastecimento, na compra e venda de combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo; (iv) Nos serviços de logística, portuária e de assessoria técnica, administrativa e financeira; (v) No transporte de toda espécie, de passageiros e cargas, inclusive navegação interior e de travessia fluvial e lacustre; (vi) Na produção e comercialização de energia elétrica, vapor vivo, vapor de escape e todos os derivados provenientes de co-geração de energia elétrica; (vii) Na exploração agrícola e pastoril em terras próprias ou de terceiros; (viii) Na importação, exportação, manipulação, comercialização, industrialização, guarda, serviços de carga e descarga de fertilizantes e demais insumos agrícolas; (ix) Na administração, por conta própria ou de terceiros, de bens móveis e imóveis, podendo arrendar e dar em arrendamento, receber e dar em parceria, alugar e locar móveis, imóveis e equipamentos em geral; (x) Na prestação de serviços técnicos relativos às atividades antes mencionadas; e, (xi) Na participação no capital de outras sociedades. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 156 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Direitos das Ações Ordinárias Cada ação ordinária confere ao respectivo titular direito a um voto nas assembléias gerais ordinárias e extraordinárias. De acordo com o contrato que firmamos com a BOVESPA em 11 de outubro de 2005 para a listagem de nossas ações no Novo Mercado, não podemos emitir ações sem direito a voto ou com direitos de voto restritos. Além disso, de acordo com o nosso Estatuto Social e a Lei das Sociedades por Ações, é conferido aos titulares de ações ordinárias direito ao recebimento de dividendos ou outras distribuições realizadas relativamente às ações ordinárias, na proporção de suas participações no capital social. No caso de nossa liquidação, os acionistas receberão os pagamentos relativos a reembolso do capital, na proporção da sua participação no nosso capital social, após o pagamento de todas as nossas obrigações. Titulares de ações ordinárias têm o direito de subscrever e integralizar aumentos de capital, exceto em situações específicas previstas na Lei das Sociedades por Ações e não estão obrigados a subscrever futuros aumentos de nosso capital. Assembléias Gerais Nas assembléias gerais regularmente convocadas e instaladas nossos acionistas estão autorizados a decidir sobre todos os negócios relativos ao nosso objeto social e a tomar todas as deliberações que julgarem convenientes aos nossos interesses. Compete exclusivamente aos nossos acionistas aprovarem, na assembléia geral ordinária, as demonstrações financeiras, deliberarem sobre a destinação do lucro líquido e a distribuição de dividendos relativos ao exercício social imediatamente anterior. Nossos conselheiros são em regra eleitos em assembléias gerais ordinárias, ainda que de acordo com a Lei das Sociedades por Ações eles possam ser eleitos em assembléia geral extraordinária. Membros do conselho fiscal, na hipótese em que a sua instalação tenha sido solicitada por número suficiente de acionistas, podem ser eleitos em qualquer assembléia geral. Uma assembléia geral extraordinária pode ser realizada ao mesmo tempo que a assembléia geral ordinária. Compete aos nossos acionistas decidir, exclusivamente em assembléias gerais sobre as seguintes matérias, dentre outras: (i) A reforma do nosso Estatuto Social; (ii) Eleger e destituir os membros do Conselho de Administração; (iii) Fixar os honorários globais dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, assim como a remuneração dos membros do Conselho Fiscal se instalado; (iv) Atribuir bonificações em ações; (v) Decidir sobre eventuais desdobramentos de ações; (vi) Aprovar programa de outorga de opção de compra ou subscrição de ações aos administradores e empregados; (vii) Tomar anualmente as contas dos administradores, e deliberar sobre as demonstrações financeiras por eles apresentadas; (viii) Deliberar, de acordo com proposta apresentada pela administração, sobre a destinação do lucro do exercício e a distribuição de dividendos; (ix) Eleger o liquidante, bem como o Conselho Fiscal que deverá funcionar no período de liquidação; (x) Deliberar sobre a saída do Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA; (xi) Escolher a empresa especializada responsável pela determinação do nosso valor econômico para fins das ofertas públicas previstas no Estatuto Social, entre as empresas indicadas pelo Conselho de Administração; (xii) A emissão de debêntures conversíveis e/ou com garantia real; (xiii) A suspensão do exercício dos direitos de acionista que deixou de cumprir obrigação prevista em lei ou em nosso Estatuto Social; (xiv) A avaliação de bens através dos quais um acionista pretende subscrever ações do nosso capital social; (xv) A nossa transformação em uma sociedade limitada ou qualquer outra forma prevista na legislação societária; (xvi) A nossa fusão, incorporação em outra sociedade ou cisão; (xvii) A nossa dissolução e liquidação, e a eleição e destituição dos liquidantes bem como a aprovação das contas por estes apresentadas; e, (xviii) A autorização para que nossos administradores confessem nossa falência ou peçam nossa recuperação judicial ou extrajudicial. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nem o nosso Estatuto Social nem tampouco deliberações adotadas por nossos acionistas em assembléias gerais podem despojar os acionistas dos seguintes direitos: (i) O direito a participar na distribuição dos lucros; (ii) O direito a participar, na proporção da sua participação no nosso capital social, na distribuição de quaisquer ativos remanescentes na hipótese de nossa liquidação; (iii) O direito de preferência na subscrição de ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição, exceto em determinadas circunstâncias previstas na Lei das Sociedades por Ações; e, (iv) O direito a retirar-se de nossa Companhia nos casos previstos na Lei das Sociedades por Ações. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 157 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Quorum Como regra geral, a Lei das Sociedade por Ações prevê que a assembléia geral será instalada, em primeira convocação, com a presença de acionistas que detenham, pelo menos, 25% do capital social com direito a voto e, em segunda convocação, com qualquer número de acionistas titulares de ações com direito a voto. Caso os acionistas tenham sido convocados para deliberar sobre a reforma do nosso Estatuto Social, o quorum de instalação em primeira convocação será de pelo menos dois terços das ações com direito a voto e, em segunda convocação, poderá instalar-se com qualquer número de acionistas. De modo geral, a aprovação de acionistas que compareceram pessoalmente ou por meio de procurador a uma assembléia geral, e que representem no mínimo a maioria das ações ordinárias, é necessária para a aprovação de qualquer matéria, sendo que as abstenções não são levadas em conta para efeito deste cálculo. A aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto é necessária, todavia, para a adoção das seguintes matérias: (i) A redução do dividendo obrigatório; (ii) A mudança do objeto; (iii) A fusão ou incorporação; (iv) A cisão; (v) A participação em um grupo de sociedades; (vi) A cessação do estado de liquidação; (vii) A dissolução; (viii) A incorporação de nossas ações em outra sociedade, de modo a nos tornarmos uma subsidiária integral; e, (ix) Saída do Novo Mercado. Enquanto estivermos no Novo Mercado, não poderemos emitir ações preferenciais e, para sair do Novo Mercado, deveremos realizar uma oferta pública. Convocação A Lei das Sociedades por Ações exige que todas as nossas assembléias gerais sejam convocadas mediante três publicações no Diário Oficial do Estado de São Paulo, veículo oficial do Governo do Estado de São Paulo, bem como em outro jornal de grande circulação, atualmente o jornal Valor Econômico e o Jornal de Piracicaba, sendo a primeira, no mínimo, 15 dias antes da assembléia, em primeira convocação, e com oito dias de antecedência, em segunda convocação. A CVM poderá, todavia, em determinadas circunstâncias, requerer que a primeira convocação para nossas assembléias gerais de acionistas seja feita em até 30 dias antes da realização da respectiva assembléia geral. Local da Realização da Assembléia Geral Nossas assembléias gerais são realizadas em nossa sede, na Cidade de Piracicaba, Estado de São Paulo. A Lei das Sociedades por Ações permite que nossas assembléias gerais sejam realizadas fora de nossa sede, nas hipóteses de força maior, desde que elas sejam realizadas na Cidade de Piracicaba e a respectiva convocação contenha uma indicação expressa e inequívoca do local em que a assembléia geral deverá ocorrer. Competência para Convocar Assembléias Gerais Compete, ordinariamente, ao nosso Conselho de Administração convocar as assembléias gerais, ainda que as mesmas possa ser convocadas pelas seguintes pessoas ou órgãos: (i) Qualquer acionista, quando nossos administradores retardarem, por mais de 60 dias, a convocação contida em previsão legal ou estatutária; (ii) Acionistas que representem cinco por cento, no mínimo, do nosso capital social, caso nossos administradores deixem de convocar, no prazo de oito dias, uma assembléia solicitada através de pedido que apresente as matérias a serem tratadas e esteja devidamente fundamentado; (iii) Acionistas que representem cinco por cento, no mínimo, do nosso capital social quando nossos administradores não atenderem, no prazo de oito dias, um pedido de convocação de assembléia que tenha como finalidade a instalação do Conselho Fiscal; e, (iv)O conselho fiscal, caso nosso Conselho de Administração deixe de convocar a assembléia geral ordinária sendo que o conselho fiscal poderá também convocar uma assembléia geral extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes. Legitimação e Representação As pessoas presentes à assembléia geral deverão provar a sua qualidade de acionista e sua titularidade das ações com relação às quais pretendem exercer o direito de voto. Nossos acionistas podem ser representados na assembléia geral por procurador constituído há menos de um ano, que seja nosso acionista, administrador ou advogado, ou ainda por uma instituição financeira. Fundos de investimentos devem ser representados pelo seu administrador. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 158 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Conselho de Administração Eleição dos conselheiros De acordo com o nosso Estatuto Social, nosso Conselho de Administração será composto de, no mínimo sete e, no máximo, vinte membros. O número dos membros do Conselho de Administração será definido nas assembléias gerais de acionistas pelo voto majoritário dos titulares de nossas ações ordinárias. A Lei das Sociedades por Ações e os regulamentos da CVM permitem a adoção do processo de voto múltiplo para conselheiros, mediante requerimento por acionistas representando, no mínimo, 5% do capital social com direito a voto. A porcentagem mínima poderá variar entre 5% e 10%, dependendo do valor do capital social, conforme estabelecido pelos regulamentos da CVM. Em não sendo solicitada a adoção do voto múltiplo, os conselheiros são eleitos pelo voto majoritário de acionistas titulares de nossas ações ordinárias, presentes ou representados por procurador, sendo assegurado aos acionistas que detenham, individualmente ou em bloco, pelo menos 15% de nossas ações ordinárias, o direito de indicar, em votação em separado, um conselheiro. Nossos conselheiros são eleitos pelos nossos acionistas reunidos em assembléia geral ordinária para um mandato de um ano. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada conselheiro deve ser titular de, pelo menos, uma ação de nossa emissão. Nossos conselheiros não estão sujeitos à aposentadoria obrigatória por idade. Operações de Interesse para os Conselheiros A Lei das Sociedades por Ações proíbe os membros do conselho de administração de: (i) Fazer caridade usando os ativos corporativos em nosso detrimento, bem como obter qualquer empréstimo ou emprestar os nossos ativos, ou usar os nossos ativos, serviços ou créditos em benefício próprio ou beneficiar qualquer sociedade em que tenha interesse ou terceiros, sem a prévia autorização, por escrito, da assembléia geral ou do Conselho de Administração; (ii) Graças à sua posição, receber qualquer tipo de vantagem pessoal, direta ou indireta, de terceiros sem a autorização do estatuto ou da assembléia geral; e, (iii) Tomar parte em qualquer transação em que seus interesses entrem em conflito com os nossos interesses ou em decisões tomadas por outros conselheiros relacionadas ao assunto. A remuneração dos conselheiros é determinada pelos acionistas. Direito de Retirada e Resgate Direito de Retirada Qualquer acionista dissidente de certas deliberações tomadas em assembléia geral poderá retirar-se da nossa Companhia mediante o reembolso do valor de suas ações com base no valor patrimonial de suas ações. Segundo a Lei das Sociedades por Ações, os direitos de retirada do acionista podem ser exercidos nas seguintes circunstâncias, entre outras: (i) A nossa cisão (nas circunstâncias específicas descritas abaixo); (ii) A redução do nosso dividendo obrigatório; (iii) A mudança do nosso objeto social; (iv) A nossa fusão ou incorporação (nas circunstâncias específicas descritas abaixo); (v) Nossa participação em um grupo de sociedades (como definido na Lei das Sociedades por Ações) (nas circunstâncias específicas descritas abaixo); (vi) A incorporação de nossas ações em outra sociedade, de modo a nos tornarmos uma subsidiária integral; (vii) Mudança na nossa forma societária; ou, (viii) Aquisição do controle acionário de outra companhia por um preço que exceda certos limites permitidos pela lei. A Lei das Sociedades por Ações estabelece, ainda, que a nossa cisão ensejará direito de retirada nos casos em que ela ocasionar: (i) a mudança do nosso objeto social, exceto se o objeto social da sociedade resultante da cisão for idêntico ao nosso (da sociedade cindida); (ii) a redução do dividendo obrigatório a ser pago aos nossos acionistas; ou (iii) a nossa participação em um grupo de sociedades, conforme tal expressão é utilizada na Lei das Sociedades por Ações. Nos casos de nossa fusão ou incorporação por outra companhia, ou participação em um grupo de sociedades (na forma definida na Lei das Sociedades por Ações), nossos acionistas não terão direito de retirada caso suas respectivas ações (i) tenham liquidez, ou seja, integrem o índice geral da BOVESPA ou outro índice de qualquer bolsa (conforme definido pela CVM) e (ii) tenham dispersão, de forma que o acionista controlador, a sociedade controladora ou outras sociedades sob controle comum detenham menos de 50% das ações da espécie ou classe objeto do direito de retirada. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 159 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA O direito de retirada deverá ser exercido no prazo de 30 dias, contado da publicação da ata da Assembléia Geral que deu origem ao exercício de direito ao recesso. Adicionalmente, temos o direito de reconsiderar qualquer deliberação que tenha ensejado direito de retirada nos 10 dias subseqüentes ao término do prazo de exercício desse direito, se entendermos que o pagamento do preço do reembolso das ações aos acionistas dissidentes colocaria em risco nossa estabilidade financeira. Como regra geral, no caso do exercício do direito de retirada, os acionistas terão direito a receber o valor patrimonial de suas ações, com base no último balanço aprovado pela Assembléia Geral. Se, todavia, a deliberação que ensejou o direito de retirada tiver ocorrido mais de 60 dias depois da data do último balanço aprovado, o acionista poderá solicitar levantamento de balanço especial em data que obedeça ao prazo de 60 dias, para avaliação do valor de suas ações. Neste caso, devemos pagar imediatamente 80% do valor de reembolso calculado com base no último balanço aprovado por nossos acionistas, e o saldo no prazo de 120 dias a contar da data da deliberação da Assembléia Geral. Resgate De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nossas ações ordinárias podem ser resgatadas mediante determinação dos acionistas em Assembléia Geral Extraordinária, observado o disposto em referida lei. Registro de Nossas Ações Nossas ações são mantidas sob a forma escritural junto ao Banco Itaú S.A.. A transferência de ações é realizada por meio de um lançamento pelo Banco Itaú S.A. em seus sistemas de registro a débito da conta de ações do alienante e a crédito da conta de ações do adquirente, mediante ordem por escrito do alienante ou mediante ordem ou autorização judicial. Direto de Preferência Exceto conforme descrito a seguir, os nossos acionistas têm direito de preferência na subscrição de ações em qualquer aumento de capital de acordo com a proporção de sua participação acionária, inclusive nas emissões de debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição; mas na conversão desses títulos ou na outorga e no exercício de opções de compra de ações, não haverá direito de preferência. Em conformidade com a lei brasileira, será facultado prazo de, no mínimo, 30 dias contados da publicação do respectivo aviso aos acionistas para o exercício do direito de preferência. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, nossos acionistas poderão ceder seus direitos de preferência. A critério do nosso Conselho de Administração, poderá ser excluído ou reduzido o direito de preferência nas emissões de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública ou permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos da lei, e dentro do limite do capital autorizado. Restrições à Realização de Determinadas Operações pelos Acionistas Controladores, Conselheiros e Diretores Os nossos Acionistas Controladores, conselheiros, diretores e membros do nosso conselho fiscal, se instalado, considerados pessoas com acesso a informações privilegiadas de acordo com os regulamentos dos títulos mobiliários brasileiros, não devem negociar títulos mobiliários, inclusive derivativos com base nos títulos mobiliários nas seguintes circunstâncias: (i) Anteriormente à divulgação ao público de qualquer ato ou fato relevante que diga respeito aos nossos negócios; (ii) Na hipótese de nossa fusão, incorporação ou cisão de parte ou a totalidade de nossos ativos, transformação ou ainda nossa reorganização societária; (iii) Durante o período de 15 dias anterior à divulgação das demonstrações financeiras trimestrais ou anuais; e, (iv) Apenas com relação aos nossos Acionistas Controladores, conselheiros e diretores, em caso de aquisição ou venda das ações por nós, ou aquisição ou venda das ações pela companhia controladora ou coligada, ou outra companhia sob controle comum. Restrições a Atividades Estranhas aos Interesses Sociais Nosso Estatuto Social proíbe de estender ou outorgar qualquer financiamento ou garantia de qualquer tipo a terceiros relacionada a operações que estejam fora de nosso objeto social. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 160 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Arbitragem Como parte da inclusão das nossas Ações no segmento de negociação do Novo Mercado, nós, os nossos Acionistas Controladores, a administração e os membros do conselho fiscal, devemos submeter à arbitragem quaisquer conflitos ou controvérsias relacionadas ao Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Segundo nosso Estatuto Social, quaisquer conflitos que envolvam a Companhia ou os nossos Acionistas Controladores, a administração e os membros do conselho fiscal em relação à aplicação das regras do Novo Mercado, da Lei das Sociedades por Ações, das leis e regulamentos editados pelas autoridades brasileiras, dos regulamentos da BOVESPA e outras regras aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, serão submetidos à arbitragem conduzida em conformidade com o Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado instituída pela BOVESPA. Cancelamento do Registro de Companhia Aberta O cancelamento do registro de companhia aberta só pode ocorrer caso o controlador ou a própria companhia realize uma oferta pública de aquisição de todas as ações em circulação, sendo observados os seguintes requisitos: (i) O preço oferecido pelas ações na oferta pública deve ser o valor justo dessas ações, conforme definido abaixo e nos termos da Lei das Sociedades por Ações; e, (ii) Os acionistas titulares de mais de dois terços das ações em circulação tenham concordado expressamente com a nossa decisão de cancelar o registro ou aceitado a oferta pública, sendo que, para tanto, considera-se ações em circulação apenas aquelas cujos titulares tiverem concordado expressamente com o cancelamento do registro ou se habilitado para o leilão de oferta pública. A Lei das Sociedades por Ações define preço justo como sendo aquele apurado com base nos critérios, adotados de forma isolada ou combinada, de patrimônio líquido contábil, de patrimônio líquido avaliado a preço de mercado, de fluxo de caixa descontado, de comparação por múltiplos, de cotação das nossas ações no mercado ou com base em outro critério aceito pela CVM. Segundo o Regulamento do Novo Mercado e os termos de nosso Estatuto Social, o preço mínimo das ações em oferta pública de aquisição de ações a ser efetuada para o cancelamento do registro de companhia aberta deverá corresponder ao valor econômico apurado em laudo de avaliação elaborado por empresa especializada e independente, com experiência comprovada, que será escolhida pela assembléia geral a partir de uma lista tríplice apresentada por nosso Conselho de Administração, devendo a respectiva deliberação ser tomada por maioria absoluta de votos das ações em circulação, não se computando os votos em branco. É assegurada a revisão do valor da oferta, no caso de titulares de no mínimo 10% das ações em circulação no mercado requererem aos nossos administradores que convoquem assembléia especial dos acionistas para deliberar sobre a realização de nova avaliação pelo mesmo ou por outro critério, para efeito de determinação do nosso valor de avaliação. Tal requerimento deverá ser apresentado no prazo de 15 dias da divulgação do valor da oferta pública, devidamente fundamentado. Os acionistas que requisitarem a realização de nova avaliação, bem como aqueles que votarem a seu favor, deverão nos ressarcir pelos custos incorridos, caso o novo valor seja inferior ou igual ao valor inicial da oferta. No entanto, caso o valor apurado na segunda avaliação seja maior, a oferta pública deverá obrigatoriamente adotar esse maior valor. Saída do Novo Mercado Podemos, a qualquer momento, requerer o cancelamento da listagem das nossas ações no Novo Mercado, desde que tal deliberação seja aprovada em assembléia geral por acionistas que representem a maioria das ações com direito a voto, e desde que a BOVESPA seja informada por escrito com no mínimo 30 dias de antecedência. Se decidirmos sair do Novo Mercado para que nossas ações sejam negociadas em outra bolsa, os Acionistas Controladores deverão realizar oferta pública de aquisição de ações, no prazo de 90 dias, pelo valor econômico apurado, mediante elaboração de laudo de avaliação por empresa especializada e independente, com experiência comprovada, que será escolhida pela assembléia geral a partir de lista tríplice apresentada pelo nosso Conselho de Administração, devendo a respectiva deliberação ser tomada por maioria absoluta de votos das ações em circulação, não se computando os votos em branco. Caso nossa saída do Novo Mercado ocorra em razão de cancelamento de registro de companhia aberta, os nossos Acionistas Controladores deverão seguir os demais requisitos aplicáveis ao cancelamento de registro. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 161 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA O cancelamento da listagem das nossas ações no Novo Mercado não implica no cancelamento da negociação de nossas ações na BOVESPA. Na hipótese da nossa saída do Novo Mercado ocorrer em razão de reorganização societária, na qual a companhia resultante não seja admitida para negociação no Novo Mercado, os nossos Acionistas Controladores deverão, no prazo de 120 dias a contar da data em que tiver sido realizada a assembléia geral aprovando a referida reorganização, efetuar oferta pública de aquisição de ações pertencentes aos demais acionistas da companhia, pelo valor econômico das ações. Caso o nosso controle seja alienado nos 12 meses subseqüentes à nossa saída do Novo Mercado, os Acionistas Controladores alienantes e o comprador deverão oferecer aos demais acionistas, em conjunto e solidariamente, a aquisição de suas ações pelo preço e nas condições obtidas pelos Acionistas Controladores alienantes, devidamente atualizado. Mediante o cancelamento da listagem dos valores mobiliários de nossa emissão no Novo Mercado, não poderemos solicitar a listagem de valores mobiliários de nossa emissão no Novo Mercado pelo período de dois anos subseqüentes ao cancelamento, a menos que ocorra uma mudança no nosso controle após o cancelamento. Realização de Operações de Compra de Ações de nossa Própria Emissão Nosso Estatuto Social autoriza nosso Conselho de Administração a aprovar a compra de ações de nossa própria emissão. A decisão de comprar ações de nossa própria emissão para manutenção em tesouraria ou para cancelamento não pode, entre outras coisas: (i) Resultar na redução do nosso capital social; (ii) Fazer com que seja necessária a utilização de recursos maiores do que os lucros e as reservas cujas quantias possam ser distribuídas aos acionistas; (iii) Criar, direta ou indiretamente, qualquer demanda, oferta ou condição do preço por ação artificial, ou utilizar-se de qualquer prática injusta, como conseqüência de uma ação ou omissão; ou, (iv) Ser utilizada para a compra de ações detidas por nossos Acionistas Controladores. Não podemos manter em tesouraria mais do que 10% de nossas ações em circulação no mercado, incluindo as ações detidas por nossas controladas e coligadas. Qualquer compra de ações de nossa própria emissão deve ser realizada em bolsa, exceto se as ações somente estiverem admitidas à negociação em mercado de balcão, e não pode ser feita por meio de operações privadas exceto se previamente aprovada pela CVM. Podemos também comprar ações de nossa emissão na hipótese de deixarmos de ser uma companhia aberta. Adicionalmente, podemos comprar ou emitir opções de compra ou de venda relacionadas às ações de nossa emissão. Divulgação de Informações A partir do momento em que nos tornemos uma companhia aberta, passamos a atender às exigências relativas à divulgação previstas na Lei das Sociedades por Ações e nos normativos expedidos pela CVM. Ainda, em função de nossa listagem no Novo Mercado, passamos também a seguir as exigências relativas a divulgação contidas no Regulamento do Novo Mercado. Divulgação de Informações Eventuais e Periódicas A Lei sobre Mercado de Valores Mobiliários estabelece que uma companhia aberta deve fornecer à CVM e à BOVESPA determinadas informações periódicas, que incluem as informações anuais, as informações trimestrais e os relatórios trimestrais da administração e dos auditores independentes. Esta legislação prevê também a obrigação de arquivarmos 20/05/2009 09:41:47 Pág: 162 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA junto à CVM de acordos de acionistas e avisos de convocação de assembléias gerais, bem como as atas destas assembléias entre outros documentos. Além dos requisitos de divulgação da legislação societária e da CVM, devemos observar também os seguintes requisitos de divulgação: • No máximo seis meses após a obtenção de autorização para negociar no Novo Mercado, devemos apresentar demonstrações financeiras consolidadas após o término de cada trimestre (excetuado o último) e de cada exercício social, incluindo a demonstração de fluxo de caixa que deverá indicar, no mínimo, as alterações ocorridas no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregados em fluxos operacionais, financiamento e investimentos; • A partir da divulgação das demonstrações financeiras referentes ao segundo exercício após a obtenção de autorização para negociar nossos valores mobiliários no Novo Mercado devemos, no máximo 4 meses após o encerramento do exercício social: (i) divulgar demonstrações financeiras e demonstrações consolidadas de acordo com os padrões internacionais U.S. GAAP ou IFRS, em reais ou dólares norte-americanos, que deverão ser divulgadas na íntegra, no idioma inglês, acompanhadas do relatório da administração, das notas explicativas que informem, inclusive, o lucro líquido e o patrimônio líquido apurados ao final do exercício, segundo os princípios contábeis utilizados no Brasil e a proposta de distribuição ou outra destinação do lucro líquido, e parecer dos auditores independentes; ou (ii) divulgar, em idioma inglês, a íntegra das demonstrações financeiras, relatório da administração e as notas explicativas, preparadas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, acompanhadas de nota explicativa adicional que demonstre a conciliação do resultado do exercício e do patrimônio líquido apurados segundo as práticas contábeis utilizadas no Brasil e segundo U.S. GAAP ou IFRS, conforme o caso, evidenciando as principais diferenças entre os critérios contábeis aplicados, e do parecer dos auditores independentes; e • No máximo quinze dias após o prazo estabelecido pela Lei das Sociedades por Ações para divulgação das informações trimestrais, devemos: (i) apresentar, na íntegra, as informações trimestrais traduzidas para o idioma inglês; ou (ii) apresentar as demonstrações financeiras e demonstrações consolidadas de acordo com os padrões internacionais U.S. GAAP ou IFRS, acompanhadas de relatório dos auditores independentes. Informações Trimestrais Em suas informações trimestrais, além das informações exigidas pela legislação aplicável, uma companhia listada no Novo Mercado deve apresentar, também, após a obtenção de sua autorização para negociar no Novo Mercado, as seguintes informações: (i) balanço patrimonial consolidado, demonstração de resultado consolidado e notas explicativas aos acionistas, caso a companhia esteja obrigada a divulgar as demonstrações financeiras consolidadas ao final do exercício; (ii) informe da posição acionária de todo aquele que detiver mais do que 5% do capital social da companhia, de forma direta ou indireta, até o nível da pessoa física; (iii) informe da quantidade e características dos valores mobiliários de emissão da companhia de que os acionistas controladores, os administradores e os membros do Conselho Fiscal sejam titulares, direta ou indiretamente; (iv) informe da evolução da participação dos Acionistas Controladores, dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria e do Conselho Fiscal em relação aos respectivos valores mobiliários, nos 12 meses imediatamente anteriores; (v) incluir a demonstração do fluxo de caixa nas notas explicativas; e (vi) informe da quantidade de ações em circulação e sua porcentagem em relação ao total de ações emitidas. As informações referentes aos itens (iii), (iv) e (vi) acima devem também ser incluídas no relatório anual. Divulgação das Negociação por Parte dos Acionistas Controladores, Conselheiro, Diretor ou Membro do Conselho Fiscal Nossos Acionistas Controladores, administradores e membros do conselho fiscal ou de qualquer outro órgão técnico ou consultivo devem informar a nós para que possamos divulgar à CVM e à BOVESPA o número e tipo de valores mobiliários de nossa emissão, de emissão de nossas controladas e companhias controladas, incluindo derivativos, que são detidos por eles ou por pessoas próximas ligadas a eles, bem como quaisquer mutações nas suas respectivas posições mensais. As informações relativas às movimentações de tais valores mobiliários (como, por exemplo, quantia, preço e data de compra) devem ser fornecidas à CVM e à BOVESPA dentro do prazo de 10 dias a contar do final do 20/05/2009 09:41:47 Pág: 163 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA mês em que tais movimentações ocorreram. Essas informações devem conter: (i) Nome e qualificação do comunicante; (ii) Quantidade, preço, espécie e/ou classe, nos casos de ações movimentadas, ou características, no caso de outros valores mobiliários; e, (iii) Forma de movimentação (transação privada, transação feita na bolsa de valores, etc.). Nos termos da Instrução CVM nº 358 de 3 de janeiro de 2002, se um acionista ou qualquer pessoa ou entidade, individualmente ou em um grupo de pessoas ou entidades que compartilham os mesmos interesses, aumentarem a sua participação em nosso capital social em mais de 5% das nossas ações emitidas e em circulação, tal pessoa ou entidade deverá nos fornecer, e à CVM e à BOVESPA, as seguintes informações: (i) Nome e qualificação do comunicante; (ii) Quantidade, preço, espécie e/ou classe, nos casos de ações adquiridas, ou características, no caso de outros valores mobiliários; (iii) Forma de aquisição (transação privada, transação feita na bolsa de valores, etc.); (iv) Razões e objetivo da aquisição; (v) Informação sobre quaisquer acordos regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de nossa emissão; e, (vi) Cotações médias dos valores mobiliários da espécie e/ou classe adquiridos, nos últimos 90 dias, no âmbito da BOVESPA. Divulgação de Ato ou Fato Relevante De acordo com a Lei sobre Mercado de Valores Mobiliários devemos informar à CVM e à BOVESPA a ocorrência de qualquer ato ou fato relevante que diga respeito aos nossos negócios. Devemos também publicar um aviso sobre tal ato ou fato. Um ato ou fato é considerado relevante se influenciar o preço dos valores mobiliários de nossa emissão, a decisão de investidores de negociar os valores mobiliários de nossa emissão ou a decisão de investidores de exercer quaisquer direitos na qualidade de titulares de valores mobiliários de nossa emissão. Em circunstâncias especiais, podemos submeter à CVM um pedido de tratamento confidencial com relação a um ato ou fato relevante, quando nossos administradores entenderem que a divulgação geraria prejuízos a nós. Negociação em Bolsas de Valores As nossas ações ordinárias serão negociadas na BOVESPA, no Novo Mercado, a partir do primeiro dia útil seguinte à data de publicação do Anúncio de Início. A BOVESPA é uma entidade sem fins lucrativos, de propriedade das corretoras que dela são membros. As negociações na BOVESPA são realizadas pelas suas corretoras. Para mais informações sobre a negociação na BOVESPA. A CVM e a BOVESPA possuem autoridade para, discricionariamente, suspender as negociações das ações de emissão de uma companhia aberta específica em determinadas circunstâncias. A liquidação das operações realizadas na BOVESPA ocorrem três dias úteis após a data da negociação. A entrega e o pagamento das ações são realizados por intermédio de câmara de compensação independente. A câmara de compensação da BOVESPA é a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, ou CBLC. A CBLC é contraparte central garantidora das operações realizadas na BOVESPA, realizando a compensação multilateral tanto para as obrigações financeiras quanto para as movimentações de títulos. Segundo o Regulamento da CBLC, a liquidação financeira é realizada através do Sistema de Transferência de Reservas do Banco Central. A movimentação de títulos é realizada no sistema de custódia da CBLC. Tanto as entregas quanto os pagamentos têm caráter final e irrevogável. Código de Ética I - PALAVRA DO PRESIDENTE A COSAN, desde sua fundação, tem muito claro os conceitos que norteiam a Companhia e que são primordiais para o crescimento e desenvolvimento da organização. As ações fundamentadas no respeito, na ética e na transparência fazem parte da filosofia de trabalho do Grupo e se tornaram premissas para o nosso sucesso e reconhecimento empresarial. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 164 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Utilizando esta filosofia organizacional é que a COSAN transformou-se no maior grupo produtor e exportador de açúcar, álcool e derivados da cana do mundo. Tudo isto é resultado de muita perseverança, estudo e visão de mundo, que só foi possível porque esta é uma Companhia formada por profissionais polivalentes e visionários. Este Código de Ética, que agora chega até vocês, representa a nossa maneira de enxergar o mundo, com respeito aos nossos profissionais, investidores, à comunidade e ao meio ambiente. Nele, destacamos a maneira como queremos trabalhar e ser vistos perante os diversos públicos; como uma Companhia íntegra, que respeita de maneira igual empregados, acionistas, clientes, fornecedores, governo e toda a sociedade de uma forma geral. Neste contexto é indispensável valorizar os traços distintivos que constituem, em qualquer lugar e reconhecidamente, a identidade da Companhia. Com este Código, podemos reafirmar nossa posição e também aquilo que acreditamos e esperamos de nossos empregados, pois somente de uma maneira responsável e respeitosa é que vamos alcançar resultados e conquistar os nossos objetivos. Rubens Ometto Silveira Mello Diretor Presidente do Grupo COSAN II – INTRODUÇÃO Este Código reúne as normas que devem orientar as condutas em todas as empresas do Grupo COSAN. Embora trate de uma grande variedade de práticas e procedimentos, as normas aqui contidas, não esgotam todas as questões que possam surgir e, tampouco abrangem todas as situações que exijam decisões éticas, mas apontam os princípios-chave de orientação que representam as políticas e estabelecem as condições de trabalho no Grupo COSAN. A cultura da honestidade e da transparência será prestigiada em qualquer circunstância. O compromisso com o mais elevado nível de conduta ética deverá ser difundido em todas as atividades do Grupo, incluindo empregados, clientes, fornecedores, concorrentes, governo, acionistas e a sociedade de uma forma geral. Todos os empregados, diretores e conselheiros, devem adotar e promover atitudes alinhadas a este Código. Atos que possam violar as leis ou este Código de Ética, ainda que praticados sem dolo ou culpa, podem resultar em consequências negativas tanto para o Grupo, quanto aos envolvidos. A integridade é considerada um de nossos maiores valores éticos, se constituindo no alicerce de nossa reputação, o que torna imperativa a adesão às regras deste Código e às Leis que estamos submetidos. III - DIRECIONADORES EMPRESARIAIS DO GRUPO COSAN III.1 - VISÃO Ser a maior e mais rentável empresa do mundo no setor sucroalcooleiro, respeitando o ambiente e a vida humana. III.2 - MISSÃO Produzir energia de forma sustentada, por meio de fontes renováveis. III.3 - VALORES 20/05/2009 09:41:47 Pág: 165 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Trabalho em equipe Foco nos resultados Inovação constante Velocidade nas decisões Desenvolvimento dos nossos colaboradores IV - PRINCÍPIOS DE CONDUTA ÉTICA IV.1 - CONFLITO DE INTERESSES O “conflito de interesses” ocorre sempre que os interesses particulares, de alguma maneira, interferem, ou até mesmo parecem interferir, nos interesses da Companhia, inclusive suas subsidiárias e afiliadas. Um “conflito de interesses” pode surgir, por exemplo, no momento em que um empregado, diretor ou conselheiro pratica um ato, ou possui um interesse que dificulte seu trabalho de forma objetiva e eficiente. A recepção de benefícios inapropriados em virtude do cargo do empregado, diretor ou conselheiro, podem gerar conflitos. A adoção de princípios eticamente corretos é obrigação de empregados, diretores e conselheiros na condução dos interesses do Grupo. Situações que possam gerar um conflito de interesses, seja ele potencial ou real, entre os seus próprios e os interesses do Grupo devem ser desestimulados por empregados, diretores e conselheiros. Embora não seja possível relacionar todas as hipóteses que envolvam conflitos de interesses, citamos abaixo, de forma exemplificativa, algumas situações que podem gerar um conflito de interesses: (i) Trabalhar para um concorrente, cliente ou fornecedor enquanto estiver empregado pelo Grupo; (ii) Aceitar, de um concorrente, cliente ou fornecedor, presentes de um valor acima daquilo que seria considerado modesto, ou receber descontos pessoais (caso tais descontos não sejam os praticados ao público em geral), ou outros benefícios em virtude de seu cargo na Companhia; (iii) Competir com a Companhia pela compra ou venda de bens, produtos, serviços ou outros interesses; (iv) Receber um empréstimo ou garantia de uma obrigação em virtude de seu cargo na Companhia; (v) Direcionar negócios a um fornecedor que seja possuído ou administrado, ou que empregue, um parente ou amigo; e, (vi) Contratar profissionais para se reportar diretamente a um parente próximo (pais, filhos, irmãos, cônjuges, tios, cunhados e sobrinhos). Aos conselheiros, presidente, vice-presidentes e diretores é vedada a contratação de familiares, em qualquer linha e grau de parentesco, para fazerem parte do quadro de profissionais das empresas do Grupo. As situações que possam envolver um conflito de interesses nem sempre são óbvias ou de fácil solução, devendo os atos que resultem em desconforto, serem reportados ao Canal de Ética. Constatada a existência de um conflito de interesses real ou aparente entre o relacionamento ou atividades pessoais e as profissionais de um empregado, diretor ou conselheiro, estes deverão dar ao fato, tratamento ético e em conformidade com as disposições deste Código. IV.2 - QUALIDADE DE DIVULGAÇÕES PÚBLICAS A Companhia tem a responsabilidade de comunicar-se efetivamente com os acionistas, para que estes recebam informações completas e precisas, em todos os aspectos substanciais sobre a condição financeira e os resultados das operações do Grupo. Os relatórios e documentos registrados ou apresentados à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos e do Brasil, bem como as demais comunicações públicas devem incluir informações completas, justas, precisas, oportunas e compreensíveis. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 166 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA IV.3 - CONFORMIDADE COM AS LEIS, NORMAS E REGULAMENTOS Todas as ações devem ser conduzidas com alto grau de comprometimento, em plena conformidade com a legislação, normas e regulamentos aplicáveis. Nenhum empregado, diretor ou conselheiro do grupo deve praticar atos ilegais ou antiéticos, ou instruir outros a fazê-los. As dúvidas sobre a aplicação de qualquer lei, norma ou regulamento serão esclarecidas pelo Departamento Jurídico. Práticas contrárias à legislação vigente deverão ser reportadas ao Canal de Ética. IV.4 - PARTES RELACIONADAS Manter a transparência em todas as nossas transações e realizá-las de acordo com as melhores práticas demercado é o compromisso do Grupo, e, para isso, as operações compartes relacionadas dependerão, para sua contratação de consulta prévia ao Departamento Jurídico e à Diretoria. IV.5 - CONFORMIDADE COM ESTE CÓDIGO E REPORTE DE QUALQUER COMPORTAMENTO ILEGAL OU ANTIÉTICO As disposições deste Código devem ser cumpridas por todos os empregados, diretores e conselheiros. O Código será rigorosamente observado e as violações serão tratadas imediatamente, adotando-se ação corretiva e/ou disciplinar sustentada em princípios pedagógicos, que poderá resultar na demissão ou destituição do cargo dos empregados, diretores ou conselheiros envolvidos. Ações que importem em violação do Código, fundadas em comportamento ilícito devidamente apurado e comprovado, serão reportadas à autoridade competente. As situações que envolvam uma violação da ética ou de leis, normas e regulamentos, ou deste Código, pelas próprias características poderão exigir a adoção de diferentes critérios de avaliação e julgamento. Todas as questões ou preocupações relativas à violação da ética, leis, normas, regulamentos contábeis, de controles internos, de auditoria ou deste Código, devem ser, imediatamente, comunicadas ao Canal de Ética. As comunicações serão investigadas e notificadas ao Conselho de Administração, se a gravidade assim justificar. Todos os empregados, diretores e conselheiros são estimulados a reportar imediatamente, possíveis violações, mesmo aquelas praticadas de boa-fé que não serão excluídas do processo de investigação. Não serão admitidas retaliações motivadas em função de denúncia de conduta inadequada praticada de boa-fé. Todos devem cooperar com as investigações internas que versem sobre comportamento antiético. A comunicação aberta sobre questões e preocupações, sem o temor de atos discriminatórios é vital para a implementação bem sucedida deste Código. IV.6 - ISENÇÕES E ALTERAÇÕES Quaisquer isenções, inclusive as implícitas, das disposições deste Código para diretores executivos ou conselheiros, somente serão concedidas pelo Conselho de Administração e serão devidamente divulgadas aos acionistas. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 167 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA IV.7 - NEGOCIAÇÃO COM INFORMAÇÕES INTERNAS Todas as informações não-públicas devem ser consideradas informações internas e seu uso é proibido para negociar valores mobiliários ou para a obtenção de vantagens pessoais. A utilização de informações não-públicas para negociação de valores mobiliários ou mesmo “dicas” a familiares, amigos ou qualquer outra pessoa, é ilegal. A Companhia divulga pelo site de relações com investidores, a Política de Negociações de Valores Mobiliários adotada pelo Grupo para que todos com ela possam se familiarizar. O Departamento de Relações com Investidores esclarecerá todas as dúvidas sobre a qualificação mínima para se comprar ou vender valores mobiliários. IV.8 - PROTEÇÃO DE INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS E EXCLUSIVAS As informações confidenciais e exclusivas geradas e coletadas em nosso negócio se constituem um valioso ativo à Companhia. Para a continuidade do crescimento contínuo e para fortalecimento de nossa capacidade de competir, as informações exclusivas devem ser mantidas em rígido sigilo, salvo se a divulgação for autorizada pela Direção da Companhia ou exigida por Lei. Entre as informações exclusivas incluem-se todas as informações não-públicas que possam ser úteis para concorrentes ou que possam ser prejudiciais ao Grupo, aos seus clientes ou fornecedores, se divulgadas. A propriedade intelectual, segredos comerciais, marcas registradas e direitos autorais, assim como negócios, pesquisas, planos de novos produtos, objetivos e estratégias, registros, bancos de dados, dados sobre salários e benefícios, informações médicas de empregados, listas de clientes, empregados, fornecedores e quaisquer informações financeiras ou de preços não-publicadas, serão prioritariamente protegidas. O uso ou a distribuição não autorizada de informações exclusivas viola a política empresarial e pode ser considerada ilegal. Esse uso ou distribuição pode resultar em consequências negativas, tanto para a Companhia, quanto para os indivíduos envolvidos, incluindo ações judiciais e disciplinares. É exigido dos empregados, diretores e conselheiros o respeito ao direito de propriedade de outras empresas e suas informações exclusivas. A obrigação de proteger as informações exclusivas e confidenciais da Companhia não termina com a solução contratual, cabendo ao retirante devolvê-las integralmente. IV.9 - PROTEÇÃO E USO ADEQUADO DOS ATIVOS DA COMPANHIA É de responsabilidade dos empregados, diretores e conselheiros a proteção dos ativos do grupo, contra a perda, roubo e mau uso dos mesmos, por afetarem diretamente a lucratividade empresarial. Qualquer suspeita de violação à proteção dos ativos deve ser comunicada pelo Canal de Ética. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 168 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Os equipamentos, veículos, suprimentos e recursos eletrônicos (incluindo hardware, software e respectivos dados), são essenciais à condução dos negócios e só podem ser utilizados para tal finalidade, de acordo com as diretrizes definidas pela Companhia. IV.10 - OPORTUNIDADES CORPORATIVAS É vedado aos empregados, diretores ou conselheiros tomarem para si oportunidades comerciais que possam surgir pelo uso de bens, informações ou cargos corporativos. Nenhum empregado, diretor ou conselheiro poderá fazer uso de bens, informações ou cargos corporativos para ganhos pessoais, sendo-lhe proibido competir com a Companhia. A concorrência com a empresa pode envolver o engajamento na mesma linha de negócios, ou qualquer situação em que o empregado, diretor ou conselheiro tire daquela, oportunidades de vendas, compras de bens, produtos, serviços ou participações. IV.11 - TRATAMENTO JUSTO O empregado, diretor e conselheiro devem tratar de forma justa, clientes, fornecedores, concorrentes, o público e qualquer pessoa em todas as ocasiões e de acordo com as práticas éticas. Não se tolerará a manipulação, acobertamento, abuso de informação privilegiada, declaração falsa de fatos substanciais ou qualquer outra prática de tratativa para a obtenção de vantagem injusta. Nenhum suborno, propina ou outro pagamento semelhante, de forma alguma, deve ser efetuado, direto ou indiretamente, a qualquer pessoa para fins de se obter ou manter negócios, ou de se obter quaisquer outros atos favoráveis. A Companhia e o empregado, diretor ou conselheiro envolvidos em atos considerados como tratamento injusto poderão estar sujeitos à ação disciplinar e possível responsabilidade civil ou criminal. Presentes e entretenimento a colaboradores não governamentais, desde que ocasionais e no âmbito comercial, por ocasião de discussões de negócios ou no desenvolvimento de relações comerciais, são geralmente considerados adequados na condução dos negócios do Grupo, contudo, esses presentes devem ser dados com pouca freqüência e seu valor deve ser modesto e de acordo com práticas usuais. Presentes ou entretenimento, em qualquer forma, que possam resultar em expectativa de obrigação pessoal não devem ser oferecidos ou aceitos. Práticas que são consideradas aceitáveis em ambientes comerciais podem ser proibidas por lei ou pelas políticas que regem empregados de governos locais ou nacionais, portanto, nenhum presente ou entretenimento comercial de qualquer espécie pode ser oferecido a qualquer empregado governamental sem a aprovação prévia do Departamento Jurídico e da Diretoria responsável. Exceto em determinadas circunstâncias limitadas, a Lei de Práticas Corruptas no Exterior norte-americana (a “FCPA”) proíbe presentear com qualquer coisa de valor, direta ou indiretamente, qualquer “autoridade estrangeira” para fins de se obter ou manter negócios. Em caso de dúvida quanto a um pagamento ou presente contemplado violar a FCPA, contate o Departamento Jurídico antes de tomar qualquer medida. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 169 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA IV.12 - AMBIENTE DE TRABALHO As políticas do Grupo para recrutamento, promoção e manutenção de empregados proíbem a discriminação por qualquer critério vedado por lei, inclusive, entre outros, raça, sexo e religião. As políticas destinam-se a assegurar que todos os empregados sejam tratados, e tratem uns aos outros, com igualdade, justiça, respeito e dignidade. Não serão toleradas condutas que envolvam discriminação ou assédio. As relações de ambiente de trabalho estão alinhadas com os valores do Grupo e de acordo com as normas e legislações vigentes. O Grupo repugna e proíbe a utilização de mão-de-obra infantil e o trabalho de menor de 16 anos, salvo contratação especial do “menor aprendiz” (assim considerado a partir de 14 até 18 anos, na forma da legislação especial aplicável). A Companhia está comprometida em manter um ambiente de trabalho saudável, seguro e produtivo a todos empregados, prestadores de serviços ou qualquer pessoa presente em suas dependências. É vedado o trabalho sob o efeito de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas, por ser considerado altamente prejudicial à saúde, segurança e produtividade. Os envolvidos com a utilização ou posse de drogas ou bebidas alcoólicas, mesmo que fora das dependências da Companhia, são encorajados a procurar auxílio junto ao departamento de serviço social para atendimento especializado. IV.13 - CONFORMIDADE COM AS LEIS ANTITRUSTE As leis antitrustes proíbem acordos entre concorrentes em questões como preços, condições de venda aos clientes e alocação de mercados ou consumidores. Tais leis podem ser muito complexas e suas violações podem sujeitar a Companhia e seus empregados a sanções criminais, incluindo multas, prisão e responsabilidade civil. Em caso de dúvidas, consulte o Departamento Jurídico. IV.14 - CONTRIBUIÇÕES E ATIVIDADES POLÍTICAS Contribuições políticas efetuadas pela Companhia ou em seu nome, e quaisquer solicitações de contribuições políticas de qualquer espécie, devem ser efetuadas em conformidade com as políticas do Grupo e com a legislação. Esta política se aplica exclusivamente ao uso dos ativos da Companhia e não visa desencorajar ou evitar que empregados, diretores ou conselheiros efetuem contribuições políticas ou se envolvam em atividades políticas em seus próprios nomes. Ninguém será reembolsado, direta ou indiretamente, pela Companhia por contribuições políticas pessoais. IV.15 - MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA 20/05/2009 09:41:47 Pág: 170 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Os negócios do Grupo serão conduzidos em conformidade com todas as leis e regulamentos ambientais e de saúde e segurança no local de trabalho. A Companhia se empenha em fornecer um ambiente de trabalho seguro e saudável aos empregados e em evitar um impacto adverso e danos ao meio ambiente e às comunidades nas quais conduzem seus negócios. Alcançar esse objetivo é responsabilidade de todos os diretores, conselheiros e empregados. IV.16 - NEGOCIAÇÕES COM A COMUNIDADE É o compromisso da Companhia atuar com responsabilidade e reconhecer os benefícios mútuos de se envolver e construir relacionamentos com as comunidades nas quais atuamos. 12 Em qualquer lugar que o Grupo atue existe o empenho em fazer uma contribuição positiva e significativa à comunidade local e em assegurar a distribuição de uma parcela justa de benefícios a todas as partes afetadas por essas atividades, inclusive a comunidade local. Todos os empregados são incentivados fortemente a desempenhar um papel positivo na comunidade. IV.17 - NEGOCIAÇÃO COM TERCEIROS A aplicação das normas deste Código é obrigatória na realização de qualquer negociação. Proíbe-se a contratação de terceiros para praticar qualquer ato proibido por lei ou por este Código e, portanto, deve-se evitar fazer negócios com terceiros que intencional e continuamente violam a lei ou as normas deste Código. IV.18 - PRECISÃO DOS REGISTROS FINANCEIROS DA SOCIEDADE A Companhia mantém os mais altos padrões em todas as questões relativas à contabilidade, aos controles financeiros, ao reporte interno e à tributação. Todos os livros, registros e contas financeiras devem refletir com precisão as operações e os eventos, e estar em conformidade com os princípios contábeis exigidos e com os sistemas de controles internos do Grupo. Os registros não devem ser distorcidos de qualquer maneira para esconder, disfarçar ou alterar a posição financeira real da Sociedade. IV.19 - MANUTENÇÃO DE REGISTROS Todos os registros comerciais e comunicações do Grupo devem ser claros, verdadeiros e precisos. Os empregados, diretores e conselheiros devem evitar exageros, conjeturas, conclusões legais, observações ou caracterizações depreciadoras de pessoas e empresas. A regra se aplica a todos os tipos de comunicações, inclusive e-mails e notas ou memorandos “informais”. Os registros devem ser sempre tratados de acordo com as políticas de manutenção de registros do Grupo. Surgindo a incerteza quanto a manter ou não um documento, ele deverá consultar o Departamento Jurídico antes de adotar qualquer postura. 20/05/2009 09:41:47 Pág: 171 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 20.01 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO GRUPO COSAN 20/05/2009 09:41:47 Pág: 172 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais 01983-6 Legislação Societária DATA-BASE - 30/04/2008 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 21.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS Em RCA realizada em 15 de abril de 2009, ficou aprovado: Eleição do Sr.Sylvio Ricardo Pereira de Castro como Conselheiro de Administração para ocupar o cargo vago em função da renúncia do Marcelo de Souza Scarcela Portela, manifestada no dia 6 de março de 2009 As principais alterações no documento, foram como segue: Quadro 02.01 – Composição Atual do Conselho de Administração, Fiscal e Diretoria; e, Quadro 02.02 – Experiência Profissional e Formação Acadêmica de Cada Conselheiro (Administração e Fiscal) e Diretor. ***** 20/05/2009 09:42:19 Pág: 173 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 ÍNDICE GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA 01 01 IDENTIFICAÇÃO 1 01 02 SEDE 1 01 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1 01 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2 01 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 2 01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2 01 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 3 01 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 3 01 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 3 01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3 02.01 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 4 02.01 02 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 5 02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADM. E FISCAL) E 6 03 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 13 03 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES E ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 14 03 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 15 04 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 47 04 02 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 48 04 03 BONIFICAÇÃO/DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 49 04 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 50 04 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 50 05 01 AÇÕES EM TESOURARIA 51 05 02 PARTES BENEFICIÁRIAS, BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO OU OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 52 06 01 PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS 53 06 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 54 06 04 DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 54 07 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 55 07 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 55 07 03 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 56 09 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 57 09 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 61 09 03 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS 75 10 01 PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 76 10 02 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 77 10 03 CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 78 11 01 PROCESSO DE PRODUÇÃO 79 11 02 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 84 11 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 88 12 01 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 89 13 01 PROPRIEDADES 90 14 01 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 94 20/05/2009 09:42:23 Pág: 174 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/04/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01983-6 COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO 50.746.577/0001-15 ÍNDICE GRUPO QUADRO PÁGINA DESCRIÇÃO 14 02 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 14 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 108 14 05 PROJETOS DE INVESTIMENTO 127 15 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 129 16 01 AÇÕES JUDICIAIS 132 17 01 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 133 18 01 ESTATUTO SOCIAL 134 95 USINA DA BARRA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 146 06.01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 147 19 06.02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 148 19 07 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 150 19 09.01 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/05/2007 A 30/04/2008 151 19 09.02 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/02/2007 A 30/04/2007 152 20 01 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 153 21 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 173 19 02 19 20/05/2009 09:42:23 Pág: 175