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Nº 2386 – ANO B – Verde
12.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 21/6/2015
DEUS NOS REÚNE
Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu
no amor de Cristo!
1. ACOLHIDA
5. ATO PENITENCIAL: 173 (CD 12), 181
2. INTRODUÇÃO
Dir.: Peçamos a Deus, nosso Pai, o perdão
por nossos pecados e infidelidades que
cometemos a ele e a nossos semelhantes.
Cantemos.
Anim.: A liturgia de hoje nos convida a olhar
para a vida e para o mundo com confiança
e esperança. Deus, fiel ao seu plano de
salvação, continua a conduzir a história
humana para uma meta de vida plena e
de felicidade sem fim. Coloca no centro da
nossa reflexão a figura de Jesus: quem é
Ele e qual o impacto que a sua proposta de
vida tem em nós? A Palavra de Deus que
nos é proposta impele-nos a descobrir em
Jesus o “messias” de Deus, que realiza a
libertação dos homens por meio do amor
e do dom da vida e convida cada “cristão”
à identificação com Cristo, isto é, a “tomar
a cruz”, a fazer da própria vida um dom
generoso aos outros. Iniciemos com fé
este nosso encontro de irmãos cantando.
3. CANTO DE ABERTURA: 8 (CD 13), 10
(CD 20)
4. SAUDAÇÃO INICIAL
Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo. Amém.
Dir.: O Deus da esperança que nos cumula
de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação
do Espírito Santo esteja com todos vocês.
Dir.: Deus de misericórdia tenha piedade
de nós, transforme o nosso coração e nos
torne testemunhas autênticas da vida nova,
enquanto peregrinamos por este mundo
até a vida eterna. Amém.
6. GLÓRIA: 200 (CD 12), 202 (CD 12)
7. ORAÇÃO
Oremos (pausa): Ó Deus, permitistes que
o vosso Filho passasse pelo sofrimento
e pela morte, para chegar à glória da
Ressurreição. Dai-nos a graça de permanecermos firmes na fé, reconhecendo,
em meio às provações, a presença do
vosso Filho, que convosco vive e reina
na unidade do Espírito Santo. Amém.
DEUS NOS FALA
8. PRIMEIRA LEITURA: Jó 38,1.8-11
9. SALMO RESPONSORIAL: 106(107)
Venha a nós o vosso Reino!
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom,
porque eterna é a sua misericórdia!
Senhor, fortalecei o papa Francisco, os
bispos, os presbíteros e os diáconos em
sua missão de semear as sementes do
Reino. Nós vos pedimos.
Os que sulcam o alto-mar com seus navios,
para ir comerciar nas grandes águas,
testemunharam os prodígios do Senhor
e as suas maravilhas no alto-mar.
Senhor, abençoai a nossa Arquidiocese de
Vitória e nossas 73 paróquias em sua missão profética de anunciar o Reino de Deus
a seus filhos e filhas. Nós vos pedimos.
Ele ordenou, e levantou-se o furacão,
arremessando grandes ondas para o alto;
aos céus subiam e desciam aos abismos,
seus corações desfaleciam de pavor.
Senhor, iluminai os governantes para que
não sejam empecilho ao Reino de Deus
presente entre nós. Nós vos pedimos.
Mas gritaram ao Senhor na aflição,
e ele os libertou daquela angústia.
Transformou a tempestade em bonança,
e as ondas do oceano se calaram.
Senhor, dai-nos luzes para promovermos
os sonhos do Concílio Vaticano II em nosso
meio. Nós vos pedimos.
(Podem seguir espontaneamente ou ler
as que foram preparadas pela equipe.)
Alegraram-se ao ver o mar tranquilo,
e ao porto desejado os conduziu.
Agradeçam ao Senhor por seu amor
e por suas maravilhas entre os homens!
Dir.: Acolhei, ó Pai, os pedidos de vosso
povo em nome de Jesus Cristo, que contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Amém.
10. SEGUNDA LEITURA: 2Cor 5,14-17
11. CANTO DE ACLAMAÇÃO
DEUS FAZ COMUNHÃO
Aleluia, aleluia, aleluia!
Um grande profeta surgiu, surgiu e entre
nós se mostrou, é Deus que seu povo
visita, seu povo, meu Deus visitou.
16. PARTILHA DOS DONS: 391 (CD 20),
394 (CD 20)
12. EVANGELHO: Mc 4,35-41
RITO DA COMUNHÃO
13. PARTILHA DA PALAVRA
17. PAI-NOSSO
14. PROFISSÃO DE FÉ
Dir.: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria de sua Palavra,
rezemos juntos: Pai nosso...
15. PRECES DA COMUNIDADE
Dir.: Elevemos ao Pai nossos pedidos,
suplicando-lhe a graça da fé e do amor,
para vencermos as tempestades que hoje
podem ser representadas pelo consumismo
desenfreado, corrupção generalizada e
abandono da família à própria sorte.
18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 788 (CD 5), 790
(CD 12)
Dir.: Como filhos e filhas do Deus da paz,
saudemo-nos com um gesto de comunhão
fraterna.
02
19. COMUNHÃO: 1053, 544 (CD 11)
25. LEITURAS DA SEMANA
20. RITO DE LOUVOR: 834 (CD 18), 1156
2.ª-feira:Gn 12, 1-9; Sl 32 (33),
12-13. 18-19. 20.22
(R/. 12b); Mt 7, 1-5
3.ª-feira:Gn 13, 2.5-18; Sl 14 (15),
2-3ab. 3CD-4ab. 5
(R/. 1b); Mt 7, 6.12-14
4.ª-feira:Is 49,1-6;Sl 138 (139),
1-3. 13-14ab. 14c-; 5;
(R/. 14a); At 13,22-26;
Lc 1,57-66.80
5.ª-feira:Gn 16, 1-12.15-16 ou
mais breve Gn 6b-12.1516; Sl 105(106), 1-2.
3-4a. 4b-5 (R/. 1a);
Mt 7, 21-29
6.ª-feira:Gn 17, 1.9-10.15-22;
Sl 127 (128), 1-2. 3. 4-5
(R/. 4); Mt 8, 1-4
Sábado: Gn 18, 1-15; Cânt.:
Lc 1,46-47. 48-49.
50.53.54-55 (R/. cf. 54b);
Mt 8,5-17
(O dirigente motiva a comunidade a expressar os seus louvores e, depois, canta-se
um salmo ou canto bíblico.)
21. ORAÇÃO
Oremos (pausa): Ó Deus, aqui somos
renovados pela vossa Palavra e pelo desejo de sermos cada vez mais seguidores
de vosso Filho Jesus. Fazei que um dia
alcancemos o que hoje celebramos: a
eterna salvação, que é vida sempre feliz
na casa de nosso Pai. Por Cristo, nosso
Senhor. Amém.
DEUS NOS ENVIA
22. NOTÍCIAS E AVISOS
23. CANTO DE ENVIO: 651 (CD 11), 654
(CD 4)
ORIENTAÇÕES
• Na acolhida, lembrar os ausentes, os
doentes, os aniversariantes e os visitantes.
• A tônica dos domingos do Tempo Comum é dada pela leitura continuada do
Evangelho. Cada texto do Evangelho proclamado nos coloca no seguimento de
Jesus Cristo, desde o chamamento dos
discípulos até os ensinamentos a respeito
dos fins dos tempos. Por isso, é necessário
que os textos sejam bem proclamados e a
partilha da palavra bem preparada.
• Valorizar os avisos e as notícias que
dizem respeito à vida da comunidade,
da paróquia, da área pastoral e da Arquidiocese. Esses avisos podem ser uma
forma de ligação entre o ano litúrgico e
os compromissos da semana.
24. BÊNÇÃO E DESPEDIDA
Dir.: O Senhor nos abençoe e nos guarde!
Amém.
O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face
e nos seja favorável! Amém.
O Senhor dirija para nós o seu rosto e nos
dê a paz! Amém!
Que o Senhor confirme a obra de nossas
mãos agora e para sempre. Amém.
Dir.: Abençoe-nos o Deus todo-poderoso,
o Pai e o Filho e o Espírito Santo! Amém.
Dir.: Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe e nos liberte de nossos medos.
Todos: Graças a Deus!
03
Seguindo a lei da criação...
Afinal, Deus nos fez assim, como seres
corpóreos/espirituais. Ou como diz o relato bíblico
da criação, somos feitos(as) de “barro e brisa”:
o Senhor modelou um boneco de barro, soprou
sobre ele com sua divina brisa, seu divino sopro,
e assim nasceu o ser humano, como ser vivente.
Por isso, a comunicação com os seres humanos,
mesmo a mais espiritual, passa necessariamente
pelo “barro”, pelo corpo, pelos sentidos, pela
“matéria”. E os sacramentos seguem esta lógica,
esta teo-lógica da criação. Nos sacramentos se
unem a “matéria” e o Espírito.
Seguindo a lei da encarnação e da
epifania (manifestação)...
São João, o evangelista, diz que em Jesus
“o Verbo se fez carne”; a Palavra de Deus se
fez gente com a gente; ergueu seu barraco no
meio de nós. Deus se fez “barro”, “matéria”,
corpo, possível de ser ouvido, visto, apalpado...
por nós, seres humanos, para que pudéssemos
entrar em comunhão com ele e encontrar assim
nossa felicidade. Assim o expressa o mesmo São
João no início de sua primeira carta: “O que era
desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos
com nossos olhos, o que contemplamos e o que
nossas mãos apalparam o Verbo da vida - porque
a Vida manifestou-se (...) - o que vimos e ouvimos
vo-lo anunciamos, para que estejais em comunhão
conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com
seu Filho Jesus Cristo. E isto vos escrevemos para
que a vossa alegria seja completa” (1Jo 1,1-4).
Por isso, os sacramentos seguem esta
lógica, esta teologia da encarnação e da manifestação de Deus em nossa humanidade: a realidade
divina se manifesta a nossos sentidos, em coisas
para ver, ouvir, sentir, cheirar, saborear..., e desta
maneira entra em comunhão conosco.
Seguindo a lei da ressurreição e
da escatologia...
Pela ressurreição, o corpo torturado, mutilado, crucificado de Jesus transformou-se em um
corpo espiritual, pneumático. Nele nos tornamos
gente nova, não mais escravos da natureza humana, mas gente que se deixa guiar pelo Espírito de
Deus que ressuscitou Jesus dos mortos. Com ele
iniciam os novos céus e a nova terra, já presente
em germe entre nós. E os sacramentos seguem
esta lógica, esta teologia da ressurreição e de
escatologia: nos sinais sacramentais já está es-
piritualmente presente a realidade futura, o reino
dos céus, a vida que não termina com a morte.
Sacramento é mistério...
É bom lembrar ainda que, a partir do Concílio
Vaticano II, a palavra “sacramento” (que vem do
latim) está sendo de novo entendida como “mistério” (palavra grega que, nos primeiros séculos
do cristianismo, foi traduzida por “sacramento”).
Falamos da Igreja como mistério. “Mistérios” são
também a eucaristia e o batismo..., porque neles
transparece para nós e nos atinge o mistério de
Deus, a vida de Deus; Deus enquanto realidade
que sustenta e abrange tudo quanto existe. No
sacramento vivido como ação simbólica, o mistério aparece e atua: tocando os sinais sensíveis,
tocamos o mistério e somos transformados(as)
por ele.
Isso nos ajuda a não restringir o sacramento
ao momento da celebração: a ação sacramental
faz aparecer o sentido de toda a nossa vida, vivida
em comunhão com Jesus Cristo, como experiência
do mistério de Deus no mistério da vida humana.
Ajuda-nos ainda a não entender o sacramento
como um gesto quase mágico (batizou, salvou):
é o mistério que atua em nós, é Deus, é o Espírito
Santo do Cristo ressuscitado, que vai, ao longo
de toda a nossa vida e com a nossa participação,
nos transformando, nos revitalizando.
Os sacramentos são ações
simbólico-sacramentais
Para deixar claro esta realidade humano-divina, gosto de dizer que o batismo (assim como
os outros sacramentos) é uma ação simbólico-sacramental. “Simbólica”, enquanto realidade
humana: “sacramental”, enquanto realidade divina; “simbólico-sacramental”, enquanto realidade
humano-divina, na qual o divino e o humano estão
aliados, entrelaçados, inseparáveis. E espero que,
assim, vocês tenham se recuperado do primeiro
susto com a pergunta que está como título desde
artigo! Sim, sacramentos são símbolos, ações
simbólicas. Mas para entender isso, você deve
superar o sentido muito limitado que às vezes
se dá no linguajar cotidiano, quando se diz: “É
apenas simbólico”, como se fosse uma coisa que
não deva ser levada muito a sério ou que não seja
real!
(Ione Buyst – Liturgia em Mutirão III)
EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de Vitória
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