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1 Apresentação de Painel de Psicogenética e Metacognição na Educação Digital na Rio + 20 REDISTRIBUIÇÃO DEMOCRÁTICA DO CONHECIMENTO NA ERA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DA EDUCAÇÃO PARA A TRANSIÇÃO – PSICOGENÉTICA E METACOGNIÇÃO NA EDUCAÇÃO DIGITAL Rio de Janeiro 2012 2 Apresentação de Painel de Psicogenética e Metacognição na Educação Digital na Rio + 20 REDISTRIBUIÇÃO DEMOCRÁTICA DO CONHECIMENTO NA ERA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DA EDUCAÇÃO PARA A TRANSIÇÃO – PSICOGENÉTICA E METACOGNIÇÃO NA EDUCAÇÃO DIGITAL Autor: Profº. Pe. Joaquim Ferreira Xavier Júnior, sjr Rio de Janeiro 2012 3 RESUMO XAVIER, Joaquim Ferreira Júnior, sjr. Redistribuição democrática do conhecimento na era do desenvolvimento sustentável e da educação para a transição – Psicogenética e Educação Digital. Rio de Janeiro, 2012. Palestra de Case de Sucesso na Rio + 20, Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012. Este estudo foi apresentado em Painel da Cúpula Mundial de Metacognição, sobre a Educação Digital desenvolvida na VespeR sob a autoria e regência do Professor Padre Joaquim Ferreira Xavier Júnior, sjr. A VespeR é uma Entidade Filantrópica cujos objetivos estatutários são a Educação Formal e a Pesquisa Aplicada. Ela aplica a Metodologia Psicogenética, com foco na Interrelação em sete (7) Colégios, sendo cinco (5) no Estado de São Paulo e dois (2) no Estado do Rio de Janeiro. Esta Metodologia é a aplicação da Teoria Psicogenética que afirma: a pessoa é um sistema de Interrelações. No Capítulo 2, encontram-se pontuados os aspectos históricos, metodológicos e fundamentos da Psicogenética. São apresentados no Capítulo 3 o modelo Empírico e o estudo para o Projeto Digital para a Educação Básica, respeitando as sazonalidades do desenvolvimento dos alunos. O Capítulo 4 trata da Matematização para Engenhos Digitais. Nas Considerações Finais, relevam-se os nexos e a importância da complementaridade da Metacognição e da Interrelação nas metodologias escolares para a Educação Sustentável. Palavras-chave: Psicognética, Interrelação, Metacognição, Conhecimento, Desenvolvimento, Sustentável e Educação. 4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO....................................................................................... 05 2 METODOLOGIA PSICOGENÉTICA NA VESPER................................ 06 2.1 CHAVES METODOLÓGICAS DO FOCO DA INTERRELAÇÃO........... 07 2.1.1 Interações Programáticas................................................................... 07 2.1.2 Emaranhamento Neuroquímico........................................................... 07 2.1.3 Processos Constitutivos..................................................................... 07 2.1.4 Deslocamentos Evolutivos.................................................................. 07 2.1.5 Atividades em Grupos......................................................................... 07 3 TEMPLATE EMPÍRICO – SINOPSE................................................... 07 4 DESAFIO: MATEMATIZAR O INTERRELACIONAL............................ 08 4.1 DOS PROBLEMAS PARA AS SOLUÇÕES........................................... 10 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................... 11 6 APÊNDICE............................................................................................. 12 6.1 INTERRELAÇÃO E METACOGNIÇÃO: CONTRAPONTO DA SELEÇÃO NATURAL NA ONTOGÊNESE......................................................................... 12 6.2 RECOLHER AS MIGALHAS.................................................................. 13 6.2.1 As pesquisas de Genebra sob Piaget................................................ 13 6.2.2 A evolutividade espontânea humana................................................. 13 6.2.3 Comparando ao mundo físico............................................................. 13 6.2.4 A reciprocação na diacronia da interrelação..................................... 14 6.2.5 De 0 a 1000............................................................................................ 14 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................... 15 5 “Focando interrelação, ganha-se em metacognição.” 1 INTRODUÇÃO Neste evento da Rio + 20 sobre a Redistribuição Democrática do Conhecimento na Era do Desenvolvimento Sustentável e da Educação para a Transição em que se apresentam panoramas da Educação Digital no Brasil, incumbe ao Presidente expor o Projeto da VespeR Digital que vem melhorando os níveis da Metacognição focando a Interrelação. A VespeR é uma Entidade Filantrópica cujos objetivos estatutários são a Educação Formal e a Pesquisa Aplicada. Ela aplica a Metodologia sob o foco da Interrelação em sete (7) Colégios, sendo cinco (5) no Estado de São Paulo e dois (2) no Estado do Rio de Janeiro. Em Tremembé/SP funciona a Central de Pesquisas Aplicadas, onde se produzem os estudos que norteiam a confecção dos recursos didáticos, tanto os digitais quanto os gráficos. Esta Metodologia é a aplicação da Teoria Psicogenética que afirma: a pessoa é um sistema de Interrelações. A VespeR mantém, com recursos próprios no munícipio de Tremembé/SP, uma escola 100% gratuita, em tempo integral, para crianças de baixos recursos socioeconômicos. Em 2004, nossos primeiros alunos eram crianças desde 6 meses até 6 anos de idade, atualmente, atende-se até 10 anos. A maioria deles nunca havia saído da casa dos pais para um ambiente público. Atiravam-se contra o alambrado tentando passar e fugir. Os maiores não sabiam usar garfo muito menos faca. Choravam de medo e desconforto na hora do banho quente de ducha. Hoje, depois de 8 anos de funcionamento, os alunos de nossa escola gratuita são muito bem classificados nas escolas em que continuam seus estudos. Melhor ainda, eles vêm modificando a cultura de suas famílias: no cuidado com os filhos, na organização da vida, nos valores, sobretudo, procurando autonomia no trabalho. Com isto, quis significar que focalizar a interrelação mantém e melhora os níveis da metacognição. 6 2 METODOLOGIA PSICOGENÉTICA NA VESPER A metodologia aplicada na VespeR inspirou suas posturas empíricas, histórico científicas e teóricas em conclusões de Aristóteles e de Piaget e seus colaboradores, procurou seus fundamentos interrelacionais na Neuroanatomia Funcional, em considerações da Microbiologia Genética e da Antropologia Cristã. Procurava-se encontrar o espinhaço (o padrão paradigmático humano) do desenvolvimento humano para encontrar as bases da aprendizagem e poder atinar com os objetivos sazonais das idades e, assim, com as bases de um “fazer pedagógico”. De modo operatório, essa chave mostrou-se alojada em todo processo evolutivo, especialmente, na ontogênese: o desenvolvimento humano emerge de interações espontâneas nas quais ele se modifica e se reconfigura para novas interações modificadoras, cada vez mais especificas, como para as relações interpessoais e para o pensamento classificatório. O desenvolvimento é constante do ser humano, pela modificação de nível da relação e da cognição. Ele é uma organização sistêmica, bi instanciada e diacrônica, que começa e evolui através de relações iniciadas como intenções e culminadas como reciprocações interpessoais, ultraadvertidas/meta-cognitivas e sinérgicas. O desenvolvimento é sustentável porque a interrelação é senérgica. A mera interação por exercício das regras da sensibilidade bem como por mero exercício das regras da inteligência não envolve nem compromete toda a complexidade do ser humano. Se em cada idade o sujeito não encontrar as passagens nem der os passos evolutivos das reciprocações interpessoais, cumpre-se o fecho do soneto: “foi espectro de homem não foi homem, só passou pela vida, não viveu.” (Francisco Otaviano). 2.1 7 CHAVES METODOLÓGICAS DO FOCO DA INTERRELAÇÃO 2.1.1 Interações Programáticas: ações/comportamentos oriundos de estruturas neurofisiológicas/competências psíquicas mais ou menos comuns nas faixas etárias; são indicadores/marcadores de desenvolvimento e, portanto, trabalháveis. 2.1.2 Emaranhamento Neuroquímico: a plasticidade dos neurônios que se modelam segundo os impulsos eletroquímicos repetidos assimilados a bases anteriores; aqui está o cerne da mediação. 2.1.3 Processos Constitutivos: ações com começo, meio e fim igual a esquema/estrutura que cresce – Dinâmicas Sistêmicas. 2.1.4 Deslocamentos Evolutivos: autonomia de planejar mediante mapas mentais e de executar por orientação e decisões próprias a sequência dos passos. 2.1.5 Atividades em Grupos: dado material do agrupamento, é o clima em que todos e cada um se dispõe a atender e ser atendido mais que ouvir e ser ouvido. As “atividades colaborativas” vieram com os recursos digitais. 3 TEMPLATE EMPÍRICO – SINOPSE Pelo foco na interrelação, manter sustentáveis as grandes conquistas das gerações. Pelo foco na interrelação e usando os marcos processuais e dinâmicos das idades para escalonar ações programáticas, organizar a distribuição pedagógica das atividades escolares. Pelo mesmo foco, organizar o quadro funcional de docentes e corpo administrativo: todos são mediadores dos alunos, entre sua capacitação interrelacional atual e seu potencial etário social. Pelo foco na interrelação, o quadro geral das atividades escolares destinam-se a ativar, corroborar e consolidar as competências Interrelacionais e Metacognitivas dos alunos: 8 a) Na Educação Infantil, acompanhando e ativando a expressão evolutiva das ações intencionais, com gradual minimização de comportamentos compulsivos; b) Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, acompanhando e ativando a expressão das ações já relacionais de conjunto com gradual minimização dos comportamentos egocêntricos; c) Nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, acompanhando e ativando a expressão evolutiva das atividades de enturmação - com gradual transformação dos comportamentos competitivos em colaborativos e de emulação. Importa relevar que, com a metodologia VespeR, as escolas gradualmente se tornam espaços de cultivo da interrelação com clima para trabalhos colaborativos e com níveis ascendentes de Metacognição. Em nossos Colégios a média de aproveitamento é 7, mas sua densidade é autorregulável. Já começam a repontar entre nossos professores as produções - modelo em “Inteligência Coletiva”. Procura-se a articulação das áreas cerebrais para otimizar as competências psíquicas. De fato, focando a somestesia porque o psíquico já era garantido pelo academismo, procurava-se o cerne de uma metodologia abrangente, quando a cognição era o eixo de sustentação das escolas, em razão de formar profissionais de êxito. 4 DESAFIO: MATEMATIZAR O INTERRELACIONAL Computadas todas as qualidades e os avanços modernizantes da metodologia VespeR, sua comunicabilidade era ainda basicamente empírica. configuração, de certa forma, tornava-a artesanal e aristocratizante. Tal Impunha -se uma revisão que a atualizasse. A partir de 2007, surdia de professores e alunos um vago clamor por atualização de nossa metodologia. Não questionavam seus fundamentos e aplicações, mas as ferramentas disponíveis para sua aceitação e eficiência. 9 Mas o questionamento recaia genericamente sobre todas as metodologias. Não era ainda, pois, um déficit da Psicogenética como tal. Mas era preciso encarar o problema. Eram as gerações com baixo nível de concentração para a reflexão. A decadência da concentração só não acontecia no uso dos engenhos digitais. Havia uma afinidade na velocidade da Tecnologia de Informação e das gerações Y e Z. Elas são capazes: a Tecnologia de Informação memoriza e vagueia por um banco de dados e por satélite com a mesma voracidade com que um adolescente zapeia, clica e, instantaneamente, discerne se interessa ou não. Estava ali o desafio: instalar no coração da Tecnologia de Informação processos e dinâmicas interrelacionais. Dizendo de forma concreta: Situar [pôr em site] a metodologia do desenvolvimento da pessoa, com foco na ativação das operações interrelacionais, na paramediação de engenhos digitais adequados aos anos escolares. Ao mesmo tempo que, ela modifica a capacidade de interagir e entender ambientes, faz aflorar nos usuários a gratificação e pertença ao “hábitat”. Cuidado a tomar: manter o paradigma da saciedade pessoal, fazer a educação de transição. Impunha-se, pois, encontrar a passagem de uma “linguagem para outra” [da coloquial, empírica, para a democratizante, digital]. Encontrar por entre as regulações das operações que encaminham o crescimento, as entidades gradientes imediatamente matematizáveis. Era o que importava: encontrar a passagem onde seriam digitalizáveis as operações relacionais mais decisivas para a espécie e mais esquivas e sutis que as operações delas derivadas, as operações cognitivas. Mas até aí pairava-se ao nível da teoria. É necessário encontrar o relacional como nexo e, só então, poder arquitetar engenhos digitais que capturam: a) As relações enquanto Interrelações; b) Suas manifestações e sinais; c) Sua eficácia de mediação para modificar comportamentos: 10 I) Pela comparação de gradientes dos comportamentos anteriores e posteriores; II) Pela quantificação da comparação para avaliação. 4.1 DOS PROBLEMAS PARA AS SOLUÇÕES Como as operações relacionais são decodificáveis e decomponíveis para entrar no código metodológico/pedagógico [evolutivo/inovativo] psicogenético? - A chave de toda operação desenvolvimento são os Deslocamentos marcadores constitutivos de cada idade. Como os Deslocamentos ultra virtuais/relacionais entram no código digital? - Todos os Deslocamentos, em macro observação são processos/ operatórios; em micro observação são regulações gradientes, de si matematizáveis. Como reduzir deslocamentos relacionais a arquitetura de engenho? – Coletando as manifestações dos deslocamentos relacionais já levantadas e classificadas, com suas variáveis, em atividades escolares colaborativas anteriores. Assim, o Engenho Computacional que desejamos é uma Tecnologia que contribua para a Inteligência Social, para a Inteligência Coletiva, para a ética das Redes Sociais, mediante níveis ascendentes de Reciprocidade e de Metacognição. Toda autenticação dos processos naturais de desenvolvimento ocorre como saciedade que fecha a operação. Os games devem conter esse cenário. Para criar uma bateria de games para os ciclos do Ensino Básico é necessário: a) encontrar e arquitetar um imaginário do universo interrelacional das varias faixas etárias: I) encontrando o significado de seus elementos básicos; 11 II) as variações dos elementos/significados; III) as suas alternativas e IV) as suas contra-alternativas. b) encontrar as dinâmicas que regem: I) cada um dos elementos e II) os possíveis encontro desses elementos. c) conseguir então simular cenários ou circunstâncias para os elementos: I) criar/mostrar os perfis/personagens dos elementos, II) com indicadores/ícones de seu desenvolvimento e III) de sua paralização. Conseguir através da teatralização digital, transmitir por emaranhamento que o universo da interrelação reciprocal é mais complexo cheio de dobras, imbricações e implicações, que o universo caótico universo íntimo e o mesmo o físico da Astronomia. Criar no engenho, a avaliação de quanto o usuário se envolveu com o emaranhamento do “universo interrelacional”. A partir daí migrar os crivos de avaliação empíricos para o formato digital. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Como considerações finais, relevar e notar que Metacognição e Interrelação são as constantes em todas as metodologias escolares. A Metacognição é constante sob o nome genérico de ensino, e a Interrelação é constante na teleonomia declarada na institucionalização que organiza e ordena o funcionamento das escolas: a cidadania. Releva igualmente notar que ambas visam o novo. A Metacognição visa o novo conceitual em níveis de complexidade, e a Interrelação visa o fato novo que reciprocado reabastece o sujeito em novo patamar de sinergia. 12 É ainda interessante notar que são processadas em regiões diferentes do neocórtex. A Metacognição concentra-se no pré-frontal, com vasto apoio do hipocampo. A Interrelação se difunde entre o pré-frontal e a região parietotemporal. É ainda mais interessante e relevante notar que Metacognição e Interrelação são processos do mesmo sujeito/sistema, são interferentes e corroborantes. Através de toda a História, a escola foi, é e será o fórum da interrelação das idades. O Ensino, por menos científico e pedagógico que ele tenha sido através dos tempos, sempre influiu na organização mental de sujeitos e sociedades. Sempre houve, portanto, o senso dos polos fundamentais da Educação: a Interrelação e a Metacognição. A digitalização desses fundamentos é indispensável apoio ao desenvolvimento humano, chave do desenvolvimento sustentável no planeta. 6 APÊNDICE 6.1 INTERRELAÇÃO E METACOGNIÇÃO: CONTRAPONTO DA SELEÇÃO NATURAL NA ONTOGÊNESE. No processo evolutivo a sobrevivência se torna problema quando um organismo tem baixa interação com o ambiente. A solução está em ativar e/ou construir gradientes de tolerância para interagir com o ambiente. Ou a entidade, com modificações, incorpora o ambiente e se incorpora a ele, ou a entidade é incorporada pelo ambiente. Na evolução geral a hipótese da modificação é entregue à seleção natural por milhões de anos. Na evolução da ontogênese a hipótese é que as meras interações biológicas do feto, no bebê se tornem tentativas intencionais de interações ocasionais, que repetidas, na criança se tornem estratégias incorporadas e quase noções avulsas, que se tornam relações, planos e 13 pensamentos no pré-adolescente, que se tornam enturmação e planejamentos tribais no adolescente, que se tornam, nos adultos, gradientes de Reciprocações sinérgicas e de Metacognição acumulativas. De fato, não foi um processo que se desenvolveu, um feto desenvolveu -se em bebê, em criança, em adolescente, em jovem. De sujeito interativo, para interagente diferenciante, para relacionante pensante, para interrelacionante reflexivo com graus de reciprocidade e de metacognição. 6.2 RECOLHER AS MIGALHAS 6.2.1 As pesquisas de Genebra sob Piaget, são um making of da cognição adulta. De um adulto voltando sobre seus próprios passos, mas sem distinguir onde esses passos cognitivos ainda eram propriamente relacionais, embora vistos pelo adulto como pro-cognitivos; principalmente onde na adolescência os processos se tiveram configurações diferenciadas. Embora compondo um único sistema, pela reciprocidade incipiente desdobram-se os beneficiários do sistema. 6.2.2 A evolutividade espontânea humana ativada e consolidada pelo foco da Interrelação alimenta a emulação dos alunos que procuram o melhor de si, provocados pelo elã que emerge das atividades em grupo. Crescer na gratificação de emular, mais que partilhar o mesmo pódio é compartilhar a vitória. Emular difere do competir romano, onde a vitória é feita de vencidos que pretendia que vencedores sobre existissem os melhores na qual só o melhor podia sobreviver e minimizar a competição que nasce do egocentrismo. 6.2.3 Comparando ao mundo físico, onde há mais massa, há mais força gravitacional. Entidades com mais competência relacional mais sustentabilidade. Foi por esse princípio que nas reversões da energia material formou-se um “buraco negro”, ou energia ultra material. Esta chega aos limites da energia e, sendo parte de processo não subsiste em si mesma, se acopla à energia material no sistema humano. 14 O ecossistema como se configura hoje só é sustentável, ou seja, mantém tanto desenvolvimento, quanto seus padrões de interação apontam para humanos recíprocos e metacognitivos. 6.2.4 A reciprocação na diacronia da interrelação é a senhoria das operações humanas: o sujeito emerge dela e reversilizando interrelações, constrói as estratégias dela, os gradientes de otimizar-se: ela própria e a metacognição que é sua irização, sua aurora boreal. Reestudar sob luz Interrelacional Tomás de Aquino e seus estudos sobre a Trindade. A “geração” a modo de imagem decorre da noção de perfeição que situamos no pensar, mais do que no reciprocar. Ambos, a imagem de si supõe natureza pensante. O elã de pensar é a mais alta fronteira das reversilizações “estuadas” da Interrelação. 6.2.5 De 0 a 1000, a metacognição é a ponta da evolução da interação “promovida/eliciada” em seres interrelacionantes. Humanismo e Filosofia que não encontram seu nexo e vínculo com a Matemática perderam-se de si mesmos. Matemáticos e Tecnologia ficam aquém de si próprios, se não experimentam os píncaros da Interrelação sumarizada em metacognição. Processos e dinâmicas interrelacionais são o momento matemático da metacognição – o momento que cenariza os pródromos do quantificável: tentar soluções, de fato é tentar resgatar interação superada. Os conceitos transparecem ao sujeito [como as que] quais estratégias prosperaram. Os conceitos são como que a transposição da energia material a energia ultra material, que a distanciar-se perde em humanidade. Racionar é inferir estratégia de estratégias. Idem, um insight é ver uma estratégia por “atalhos” de reflexão. Quais elementos, no sujeito, são modificáveis e deslocáveis para que o processo mude / suba de patamar? Para encontrar elementos focar ... a reversilização; mas ela é fator ou efeito do relacional? Parece que o tecido estratégico que se forma das reversões é o relacional que se apura tornando -se reversilizável. Assim a reversilização é estratégia-efeito de reversões que 15 promove os patamares reversivos e pró reversilizante; constituídos estes, a reversilização se torna fator de novo estágio dos patamares reversilizáveis. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FLAVEL, John H., (1986) “A psicologia do desenvolvimento de Jean Piaget”, 2ª Edição, Livraria Pioneira Editora, Brasil, p. 479. GOTTMAN, John & DeClaire Joan, (1997) “Inteligência Emocional”, 8ª Edição, Editora Objetiva Ltda, Brasil, p. 231. GOTTMAN, John, (1999) “Trabalhando com a Inteligência Emocional”, Editora Objetiva Ltda, Brasil, p. 412. 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