TRATADO I SOBRE A NATUREZA DA LÓGICA Capítulo I Se a
Transcrição
TRATADO I SOBRE A NATUREZA DA LÓGICA Capítulo I Se a
TRATADO I SOBRE A NATUREZA DA LÓGICA Capítulo I Se a lógica é uma ciência, e uma ciência especial. Em primeiro lugar, aqueles que têm a intenção de estudar a lógica devem considerar qual ciência é a lógica, se é uma parte da filosofia, para que é necessária e qual a sua utilidade; depois, sobre o que é e qual a sua divisão, para que, contempladas todas as suas partes, se saiba quando ela é perfeita ou imperfeitamente transmitida ou descrita. Acerca de todas essas coisas os Antigos parecem dizer coisas diferentes. Alguns dos antigos sustentaram que a lógica não é uma ciência de modo algum, dizendo não poder ser ciência aquilo que é o modo de toda ciência ou doutrina. Ora, a lógica é o modo de toda doutrina, uma vez que todo aquele que ensina ou tenta contribuir para algum ensinamento usa algum gênero de persuasão; ora, toda persuasão pela fala é lógica, usando aquele que ensina ou persuade seja o silogismo, o entimema, a indução ou o exemplo. Portanto, o modo de toda doutrina é a lógica, e a ciência lógica é o modo de toda doutrina. Portanto, não existe uma doutrina específica que se deva chamar lógica. Por isso, tanto Aristóteles, no segundo livro da Metafísica, como, de modo semelhante, Averróis dizem que o modo de toda ciência é a ciência mesma que é e se chama lógica, e dizem que não se pode aprender simultaneamente a ciência e o modo da ciência, mas é necessário que antes se aprenda o modo, e depois, por meio do modo, já perfeitamente apreendido, se tente aprender a ciência. Mas não consideraram o suficiente, porque, embora haja muitas ciências, e cada uma tenha o seu modo especial que difere dos outros assim como as próprias ciências diferem umas das outras; há, porém, um só modo comum a toda ciência em razão de algo comum a toda ciência. E o que é comum a toda ciência é que, pela investigação da razão, se vem, a partir do conhecido, ao conhecimento do desconhecido; com efeito, isso acontece em toda ciência, qualquer que seja o seu modo, demonstrativa ou não. Graças a isso que tem em comum, há em toda ciência um só modo comum. Este modo se dá pelo ato da razão, que é o raciocínio, ou argumentação, que procede do conhecimento do conhecido à ciência daquilo que era desconhecido.Assim, Isaac no livro das Definições, diz que a razão é a virtude da alma intelectual que faz proceder a causa no causado. Chamando causa, de modo geral e amplo, tudo aquilo que, segundo o intelecto puro e simples ou quanto a nós, antecede enquanto conhecido, e por cujo conhecimento, e pela razão, se vem ao conhecimento do desconhecido. Este modo, embora comum porque existente em toda ciência, considerado em si mesmo, e não enquanto misturado com as outras ciências, é algo distinto por si de todas elas. Este modo, assim considerado, pode ser objeto de ciência, e há uma ciência específica sobre ele. Nesta ciência, no entanto, é necessário observar este mesmo modo, porque tal ciência do modo não pode ser ensinada senão de um modo lógico. Como diz Avicena, todos os homens são dotados deste modo (uma vez que todos os homens são, de certo modo, intelectuais por natureza). Mas o que está na natureza é imperfeito, e perfaz-se pelo exercício da arte. Com efeito, o modo como existe na natureza é seminal e imperfeito, e existe como que em potência. Como é, por natureza, intelectual, e apresenta a superfície da inteligência, sobre a qual se estendem as formas intelectuais, e pelo intelecto pode compor uma forma com outra pela composição e pela divisão, o homem faz-se admirativo das coisas que compreende conhecendo pelos sentidos e pela razão, ou pela razão apenas. Por ser admirativo, o homem é levado à investigação, e pela investigação compara um com outro. Ora, pela comparação de um com outro, é conduzido, a partir daquilo que é conhecido, ao conhecimento do desconhecido. E assim, este modo da lógica inicia pela natureza, mas é aperfeiçoado pela arte, pelo uso e pelo exercício, e recebe a perfeição; como diz muito bem Vitorino, a natureza torna hábil; a arte, fácil, e o uso, potente; deste modo, com efeito, são perfeitas, por natureza, todas as artes e todas as ciências. Daí que a arte imite a natureza. E como diz Hesíodo: alguns pela natureza por si só são bons e perfeitos em tais coisas; outros, não por natureza, mas porque os Doutores de tais coisas as põem em suas almas, e eles se tornam bons, pondo tais coisas na alma, pela compreensão dos princípios da arte e da ciência; outros, porém, são tão desviados, que nada tem disso em si mesmos, nem podem recebê-lo dos outros, os quais Hesíodo reputa inúteis para conhecer o bom e o verdadeiro. É patente, portanto, que a lógica é uma das ciências especiais, assim como na arte fabril é uma arte especial a de fabricar o martelo, cujo uso, no entanto, auxilia todas as coisas que são fabricadas pela arte fabril. Com efeito, a investigação, ou seja, a razão que investiga o desconhecido por meio do conhecido, é algo especial, que tem suas paixões, diferenças, partes e princípios; e, enquanto se provam dela, se produz uma ciência especial, cujo uso depois auxilia todas as ciências. Assim, portanto, é patente que a lógica, dita de modo geral, é uma ciência especial sobre a qual vamos tratar agora. Capítulo II Se a lógica é parte da filosofia. Alguns sustentam que esta ciência, que é o modo de toda a filosofia, não é uma parte sua, dizendo que não há senão três partes da filosofia: a física, a matemática (ou disciplinável) e a metafísica (ou divina). Com efeito, como a definição que diz o que e por que a coisa é não pode variar senão de três modos, porque ou concebe a matéria sensível, que é com movimento e mutação; ou concebe a matéria inteligível, cuja essência não é, segundo a razão, com movimento e mutação, embora segundo o ser exista na matéria, que é com mutação e movimento, como a magnitude e o número; ou a que não concebe a matéria sensível nem segundo a essência, nem segundo o ser; por essa razão, parece que a filosofia não tem senão três partes essenciais, como também Aristóteles parece dizer. Por isso, dizem que a ciência lógica, ou racional, não é parte da filosofia. À sua asserção acrescentam também a confirmação de que nenhum modo vem com a coisa da qual é modo na divisão do seu gênero. Ora, a lógica, tomada de modo geral, é o modo da filosofia. Logo, não parece vir à divisão da filosofia, nem parece que se contém em alguma parte desse gênero que é a filosofia. Outroscombatem essa opinião, dizendo que a intenção da filosofia em geralé compreender a verdade toda sobre todo e qualquer ente, tanto quanto ao homemé possível, pela razão e pelo intelecto. Ora, as coisas que existem dizem-se existir ou por obra nossa, seja pela vontade, seja também pelo intelecto que busca a ciência; ou pela natureza, dita de modo geral – e estas não podem ser causadas por obra nossa. E como as coisas que existem por natureza são causa da nossa ciência, e não somos nós a sua causa, não é possível haver delas ciência prática. Resta, portanto, que não há entre nós senão ciência contemplativa de tais coisas, a qual se perfaz pelo lume da inteligência. Porém, daquelas coisas de que somos causa pela vontade, não pode haver entre nós ciência especulativa, mas somente prática. Com efeito, em qualquer objeto possível de ciência, são a mesma coisa os princípios, causas e elementos do conhecimento, e os princípios da existência: porque, de outro modo, não se saberia conforme o que é, mas antes conforme aquilo que não é. E assim se saberia de um modo falso aquilo que se sabe, o que é absurdo. Resta, portanto, que não pode haver ciência dos entes que são causados pela natureza por aquilo que parte de nós, mas antes se tem a sua ciência a partir dos princípios que causam asua essência e a sua existência na natureza, e que não existem em todos a não ser por contemplação. Ora, não pode haver entre nós ciência das coisas que por nós são causadas senão pelos princípios que em nós estão epelos quais somos a sua causa. O fim dessa ciência não é o verdadeiro, mas o bom, que é o bom para nós. De modo similar, portanto, será intenção de alguma parte da filosofia compreender, segundo a razão, a verdadedaquilo que existe em nós, pela qual se esforça por compreender a verdade daquilo que, pela condução da razão, é a via em todo conhecimento de todas aquelas coisas cujo conhecimento se faz em nós por aquilo que é conhecido entre nós e a partir de que progredimos à ciência do desconhecido. Em todo conhecimento de todas aquelas coisas cujo conhecimento se dá em nós por aquilo que é conhecido entre nós e a partir do qual progredimos à ciência do desconhecido. Portanto, será da intenção da filosofia também a lógica, que é a ciência racional. Ademais, dizem ser sinal disso ser a filosofia, entre os peripatéticos, dividida, por uma divisão primeira, em três partes: a física, dita de modo geral, a ética, dita de modo geral, e a racional, tomada de modo similar. Chamo física dita de modo geral, a que compreende a natural, a disciplinável e a divina; ética geral, a que em si contém a monástica, a econômica e a civil; racional geral, a que compreende todo modo de vir do conhecido ao desconhecido, de qualquer modo; o que se faz por muitos gêneros de prova, como se mostrará a seguir. Portanto, é manifesto que a lógica é uma parte da filosofia. Ademais, se algo é da intenção da filosofia, então o será em grau máximo aquilo sem o que não se pode vir ao conhecimento de nada na filosofia. Quem ignora a lógica, não pode adquirir o conhecimento perfeito de nada desconhecido, porque ignora o modo pelo qual é necessário vir do conhecido ao conhecimento do desconhecido. Logo, parece que a lógica é precipuamente da intenção da filosofia. Avicena e al-Farabi dizem ser frívola e infrutuosa essa controvérsia. Frívola, porque contradizendo-se a intenção não se referem à mesma coisa do mesmo modo. Dizendo que a lógica não é parte da filosofia, chamam a filosofia real e contemplativa. Contradizendo, e dizendo que a lógica é parte da filosofia, chamam a filosofia existente de qualquer modo, seja em si, seja em nós, enquanto cognoscentes ou operantes. E assim, discutem frivolamente, não se referindo à mesma coisa a sua intenção. Também é infrutuosa essa controvérsia, porque nada esclarece da coisa proposta, e assim nada serve para o seu propósito. Portanto, é a lógica uma das partes da filosofia, dita de modo geral, que tem como intenção compreender a verdade de todas as coisas admiráveis segundo o modo que é possível compreendê-las a partir dos princípios próprios daquilo que é admirado. Com efeito, isto varia segundo a propriedade de cada uma das ciências. Assim como na filosofia real segundo a diversidade da difusão (que é o meio na demonstração) varia a filosofia, assim nas lógicas, ou racionais, segundo as variações do raciocínio varia a ciência, isto é, o modo de saber. Com efeito, se a razão procede de sinais fazendo presunção, será uma parte da lógica que é chamada retórica. Mas se procede de ficções produzindo deleite ou abominação será outra parte da lógica que é chamada poética. Se procede de probabilidades comuns, que se encontram em várias coisas, será outra parte chamada dialética. Se procede das causas essenciais e próprias, será outra parte que é chamada demonstrativa. Se procede daquilo que parece, mas não é, será outra parte chamada sofística. Se a partir de uma cautela que prova ensina o respondente a proceder, será outra parte da lógica que é chamada tentativa; e assim é fácil entender todas as outras. Avicena dá a razão de tudo isso que foi dito, dizendo que todas as coisas podem ser tomadas de três modos: pelo primeiro, são tomadas nos princípios da sua essência; pelo segundo, na existência que têm nos próprios singulares; pelo terceiro, enquanto são tomadas no intelecto. Com efeito, muitas coisas são, segundo a sua essência, princípios separados do movimento e da matéria, as quais, todavia, segundo o ser são ou podem ser no movimento e na matéria, como a substância, a unidade, a identidade, a multiplicidade, a diversidade e outros semelhantes, que, de fato, nos princípios de sua essência são ingeneráveis e incorruptíveis; são assim, segundo Platão, os princípios formais das coisas e, por isso, Platão diz que são ingeneráveis e incorruptíveis. E se se diz que tais coisas se geram ou se corrompem, não será senão por acidente, isto é, segundo a existência que têm nas coisas geradas e corruptas. Ora, a acepção da coisa segundo a existência que têm nos supósitos será segundo a existência daqueles supósitos, e segundo a definição que podem ter segundo a existência que tem neles. Ora, a acepção da coisas enquanto existem no intelecto é segundo o conhecimento que têm, não segundo o que são em si, mas segundo que são tomadas pelo intelecto. E segundo todos estes três modos existem também acidentes consequentes que são chamados de paixões próprias suas. E assim a filosofia tem como intenção adquirir a verdade sobre qualquer um destes três modos. E isso é pela condução da razão, que diz respeito à lógica. Com efeito, a coisa enquanto existe na alma, tem acidentes próprios, assim como ser conhecido pelo homem e ser desconhecido, e quando comparadas entre si em algo se conjugam, será pela via da razão procedendo do conhecido ao desconhecido, por comparação do conhecido ao desconhecido segundo a conveniência ou a diferença do conhecido ao desconhecido. A partir do que se compreende que um se compõe com outro e se predica de outro, ou um se divide do outro, e é removido do mesmo; com efeito, segundo esse modo, se vem de um ao outro. Portanto, deste modo, é a lógica da intenção da filosofia geral. Capítulo III Da utilidade da dialética. Ora, a lógica é sumamente necessária e útil à filosofia. Com efeito, uma vez que a lógica ensina como o desconhecido se torna conhecido, é patente que em nenhuma filosofia algo pode se tornar conhecido senão por meio da doutrina lógica. Com efeito, a lógica, como diz Boécio em seus Tópicos, é a ratiodisserendi, isto é, que ensina como se deve explicar qualquer coisa, e que se divide, como ele mesmo diz, em duas partes: a saber, na ciência da descoberta, que os gregos chamaram de Tópica, e na ciência de asseverar, que os gregos chamaram de analítica e os latinos de resolutória. Ora, consta que sem o discurso e a investigação não se chega do conhecido ao desconhecido: o discurso nada mais é do que a investigação que discorre como o conhecido se compara com o desconhecido, como se acha em relação ele, se na forma de causa, princípio, sinal ou conjetura dele; ou, do contrário, se lhe repugna – sem o qual coisa alguma se pode conhecer em nenhuma ciência. Quanto ao fato de que a lógica é a ciência que ensina a discursar sobre todas as coisas, ela não apenas é útil em si, mas também necessária para tudo que temos a intenção de saber. Por isso, Aristóteles dizfreqüentemente em vários de seus livros que a causa do erro dos antigos era que não haviam encontrado nempossuíam a ciência lógica. A lógica, com efeito, ensina de que modo, com quais princípios e com quais argumentos se deve discursar a respeito de qualquer objeto possível de ciência; a não ser que se conheça este modo, o objeto não pode ser encontrado; porque quem procura o modo de descobrir a ciência do objeto não tem o propter quid. Também Aristóteles diz que o modo de saber se deve aprender antes de qualquer ciência para que por meio dele a ciência de qualquer objeto possível de ciência seja encontrada. Com efeito, como a ciência é o habitus da conclusão, convém que quem receba a ciência saiba concluir. Ora, não sabe concluir quem não sabe o que deve concluir. E como nada se deve concluir senão a questão, é necessário que saiba o que e como se deve procurar o que se quer concluir. Ainda não sabe concluir quem não sabe a partir de quais, de que sorte e por qual conclusão se deva concluir. Ora, nenhuma filosofia ensina tudo isso a não ser a lógica. Portanto, não é apenas útil e auxiliar a todas as ciências, como também necessária. Por isso, os que ignoram a lógica não sabem que sabem mesmo o que parecem saber; porque ignoram de que modo convém saber e como se prova ou se refuta cada coisa. Ora, estes ainda não têm nenhum domínio sobre o que sabem, enquanto não sabem por que concordam com o que sabem, nem como devem responder aos que lhes contradizem. O lógico, no entanto, sabe isso, se houver adquirido perfeitamente a ciência de explicar. Ora, o ignorante de lógica, mesmo que pareça saber algo, não o sabe, como já dissemos acima, uma vez que não conhece a razão do seu sabido; e está para o sabido e para o ato de saber como o fogo para queimar lenha. E é por isso que é dever de quem sabe [scientis est] (como ensina Aristóteles na filosofia primeira) poder ensinar [ou “é típico, é costume de quem sabe poder ensinar”, ou mais simplesmente: “quem sabe pode ensinar”]. Ora, não pode ensinar quem não sabe expor a razão do sabido. Tampouco sabe expor a razão do seu sabido quem desconhece as causas e os princípios da lógica. E, como fica claro, ele será assim também naquilo que parece saber, como o analfabeto [‘idiota’: pelo contexto parece significar analfabeto] está para o alfabetizado. Tal pessoa não compreende nem o seu erro nem o do outro, pois não tem o hábito [?] pelo qual julgue se sabe corretamente ou não corretamente aquilo que sabe. Ora, é ainda devido ao fato de que a ciência de encontrar qualquer sabido se dá por meio das condições/hábitos de um para o outro – que [as condições] se chamam tópicas ou locais, e pelas quais a compreensão [intellectus], a opinião, a fé/crença, o juízo/reputação [existimatio] ou a suspeita a respeito de uma mesma coisa coloca-se cada um em sua parte [assim interpretei essa parte, mas pode querer dizer apenas “coloca-se em outro”, “locatur in alio”, ou até mesmo ‘está colocada em outro’. Rafael Falcón me avisou que ‘aliud’ sozinho dificilmente indica uma correlação, que me parecia a hipótese mais provável. Melhor será dares tu mesmo uma olhada.], que já estará na mente [animo] de quem procura – sem a lógica não se pode proceder nem à investigação/indagação nem à invenção/encontro de qualquer coisa: nem sequer quando se acha o procurado pode-se saber se ele está encontrado ou não. É manifesto, portanto, que quanto a isso a lógica não apenas é útil, como necessária a toda filosofia. Ora, ainda devido ao fato de que é a ciência de julgar – com a qual se julga se o que foi encontrado foi conhecido por meio de seus princípios – é que a ciência lógica é necessária a toda filosofia. Ora, a lógica ensina isto de duas maneiras: ensinando a resolver/referir o sabido nos/aos princípios, a saber, as conseqüências que estão nas figuras e nos modos das conseqüências silogísticas [scilicetconsequentiaequae sunt in figurisetmodisconsequentiarumsyllogisticarum], e resolvendo/referindo-o aos princípios reais do que se segue, assim como (resolvendo/referindo) às causas imediatas, essenciais e convertíveis com o que é sabido através da conclusão: por este juízo tudo o que é sabido como que [= quasi] é ponderado/pesado/refletido, reconduzindo [reducens] à medida/ponderação [aequilibram] da razão tudo o que em todos os físicos/em tudo o que é físico [in omnibusphysicis] se procura para saber [isto é, para o conhecimento, para obter um conhecimento, ao que me parece]. Ora, é não apenas necessária, como também útil esta ciência, assim como é um bem a felicidade do homem segundo o ato mais perfeito da melhor parte da alma do homem, isto é, segundo o intelecto contemplativo; e o intelecto não poderá contemplar, a não ser que conheça os princípios da contemplação, e saiba encontrar o que procura contemplar, e julgar aquilo mesmo que, encontrado, ele já contempla [ou talvez “julgar como encontrado aquilo mesmo que ele já contempla”: dijudicareidipsum quod jamcontemplaturinventum]. É patente a conclusão de que, mais do que todas/tudo, esta ciência é útil para a felicidade, e sem ela/já que sem ela não se atinge o ato da felicidade, e pela qual o homem feliz/beato recebe o ato de operação não impedida [?] [actum non impeditaerecipitoperationis]. Com efeito, essa ciência libera das fantasias (que parecem ser e não são), condena os erros, mostra as falsidades, e dá a luz da correta contemplação em tudo/todos. Esta ciência, portanto, deve ser considerada antes de/mais do que todas. Capítulo III. Sobre a utilidade da dialética. A lógica é sumamente necessária e útil para a filosofia. Com efeito, como a lógica ensina de que modo o desconhecido faz-se conhecido, é patente que em nenhuma filosofia algo se pode fazer conhecido senão pela faculdade da doutrina da lógica. Com efeito, como diz Boécio nos Tópicos, a lógica é a ratiodisserendi, isto é, a razão que ensina de que modo se deve dissertar, que, como diz, se distribui em duas partes, a saber, a ciência da descoberta, que foi chamada tópica pelos gregos; e a ciência da asseveração, que foi nomeada analítica pelos gregos e resolutória pelos latinos. Ora, consta que sem a dissertação e a investigação não se vem do conhecido ao desconhecido, e que a dissertação não é senão a investigação que disserta de que modo o conhecido se compara ao desconhecido, de que modo se acha em relação a ele, como causa, princípio, signo ou conjetura a ele; ou, de modo contrário, como oposto a ele, sem o que não se pode saber nada em ciência alguma. Quanto a isto, portanto, que a ciência. Com efeito, a lógica ensina os princípios Capítulo IV. Qual o objeto da lógica? Como a lógica é uma ciência contemplativa, que ensina de que modo e por que meios se vem, pelo conhecido, ao conhecimento do desconhecido, é necessário que a lógica seja sobre tal instrumento da razão, pelo qual se adquire pelo conhecido a ciência do desconhecido em tudo aquilo que do desconhecido se faz conhecido. Ora, isto é a argumentação, enquanto a argumentação é o raciocínio da mente que argui e convence pela relação do conhecido ao desconhecido da ciência do desconhecido. Ora, entre as espécies de argumentação, a precípua é o silogismo. Por isso, disseram alguns que a lógica toda é sobre o silogismo e as partes do silogismo, determinando o objeto comum da lógica segundo aquilo que é seu objeto principal. Com efeito, nem todo convencimento poderá existir pelo silogismo, porque o discurso silogístico não é senaõ do universal tomado universalmente, o que não poderá ser em muitas ciências, como nas retóricas. Por isso, nelas atende-se precipuamente às relações tópicas, das quais se conclui, por entimema, aquilo que se quer. Portanto, como a lógica, como diz Aristóteles, dá o modo de dissertar de toda a ciência, e de descobrir e asseverar o que se quer, é necessário que seja tal o seu objeto, que é aplicável igualmente em todas. Capítulo V. Sobre a divisão da lógica, quais são as suas partes, e sobre o som vocal que significa arbitrariamente, o que e como significa. A divisão da lógica, e quais são as suas partes, como dizem Avicena e al-Farabi, devem ser tomadas de sua intenção. Como já foi dito, a intenção da lógica é ensinar os princípios pelos quais, a partir daquilo que é conhecido, se pode vir ao conhecimento do desconhecido. Ora, o desconhecido ou é o incomplexo, sobre o qual se questiona o que é, ou complexo, sobre o qual se questiona se é verdadeiro ou falso. Ora, não se pode saber o incomplexo, do qual se questiona o que é, senão pela definição. O complexo, por sua vez, do qual se questiona se é verdadeiro ou falso, não se pode saber senão pela argumentação. Estas são, portanto, as duas partes da lógica. Uma, enquanto se ensinam os princípios pelos quais se sabe a definição e a quididade da coisa, de modo que pelosprincípios se ensina qual é a verdadeira definição da coisa e qual não é, e qual parece ser, mas não é. Outra, enquanto se ensinam os princípios pelos quais, pela argumentação, se prove a verdade ou a falsidade da enunciação. E enquanto ensina a forma da argumentação, quanto à figura e ao modo, e a quietação, ou antes compleição; e enquanto ensina a matéria da argumentação. E enquanto ensina o que parece ser argumentação, mas não é, isto é, aquilo que tem uma aparência, mas não tem a verdadeira existência. E enquanto se ensinam as cautelas pelas quais o oponente ou o respondente Capítulo VI. Da parte da lógica que certifica o incomplexo, e dos requisitos à verdadeira definição, os seus pecados e os modos da definição. A partir do que foi dito, é patente que, se se quer Capítulo VII Sobre a parte da lógica pela qual se certifica a questão sobre o complexo e sobre a necessidade de toda lógica, e o que varia o modo de saber segundo a diversidade das matérias nas quais se busca a ciência. Assim como o lógico que ensina buscar a ciência do incomplexo ensina o instrumento pelo qual se obtém a notícia daquele segundo a definição, aquilo que leva à definição, aquilo que circunda a definição, aquilo que aperfeiçoa a definição e aquil que muda a definição: assim o que ensina a atingir a ciência do complexo, ensina o silogismo que é o seu instrumento próprio, ensina as outras espécies de argumentação, os princípios do silogismo e aquilo que o circunda, os seus princípios, suas partes e a matéria na qual se pode pôr a forma do silogismo e a forma das outras argumentação, e que mudam o silogismo. E, portanto, aquelas coisas de que trata o lógico se dividem e se multiplicam segundo estas coisas. : ALBERTI MAGNI, D. RATISBONENSIS EPISCOPI, ORDmiS PRiEDlCATORUM LOGICA. LIBER PRIMUS DE PRiEDICABILIBUS TRAfrFATUS I DE NATURA LOGICvE. CAPUT Ulrnm Logica nn cl sit sciciitin cl sit primum aliqua pars Philosophia', et cujus ulililatis dc aulcm de quo csl, : ut habilis sciatur dc logica, cun- est qualis scientia sit li)L:ica, quid ncccssaria, sius quando el ct ad (lciu- : qua^ dixisio omuihus partihus ip- ipsius est perfccte vel imperfecte omnia enim tradita vel descripta. Circa hffic spccialis ? diversa dicere videntur Antiqui.Qui- dam enim Anlicpiorum ' logicam nul- lani esse scientiam contenderunl, diccntes non posse esse scientiam omnis ucm : ouuiis aulciu persuasio pcr scrmo- logica est, sivo syllogismo, sive en- Ihymemate, sive inductione, sive exem- Intendenlibus siderandum quid I. scientite sive doctrin;e id quod est modus. Mo- plo utalur qui docet vel persuadet. Mo- dus igitur omnis doctrinte logica cst. Et omnis doctriua' modns cst scicnlia lo- sic gica. Nulla igilur cst doctrina qua; logica sit diccuda. spccialis, Proptcr quod et Aristoteles in secundoyj/v';«f'?? philosojihin' sufe S et similiter nis scientise Averroes dicunt oni- modum essc ipsam scien- liam quaj est et vocatur logica, et quod non simul addisci polcsl scicntia et scientia' modus, sed oporlel prius disccre modum, et deinde per modum jam perfectc apprchcnsum,addisceretentarescienliam. eo quod aliquo genere persuasionis utitur Sed non satis consideraveruut, quod quamvis scientiae sint multfe, ct qu;eli- omnis qui docet, vel astruere conaturali- bet specialem habeat dus autem omnis doctrinte logica est ' Hffic est opinio sectatur -Egidius in .\iiti(iuoram, I (luam etium Elencli. in princip. - Tex. com. 15. modum, qui differt si^scienUa' : MAG. ORD. PR.ED. D. ALB. modo a altorius, sciontia dilTert ab altera : unaqibTquo (Uvisionom, est tamon unus qua; comprehondit per sen- solum. Por hoc aulom quod adniirativus incoo-niti onim Jioc : omni in fit sciontia quocumque modo dicta, sive sil demonsnon demonstrativa. Et gratia illius communis, ost in omni scienlia modus unus commuuis omnis scionfia\ Et liic modus ost por actuni rationis, i|ui trativa, sive sivo ratiocinatio argumentatio est, cogniti proccdens in cognilione do scien- tiam ejus quod erat incognitum, secundum quod Isaac in libro de BiffinifioniJius rationem diffmiens, est aninuT intoUoctualis virlus, causam dicit in causalum. neralitcr vocans et large, cundum i|uuil lalio iaciens t^ausamgc- omne quod se- intoUoctumsimpliciter, velqnoad nos anlecedit ut cognitum, por cujus co- gnitionom notiliam diiclu devonilnr in riilionis incdguiti. llic miidus autoni qnamvis conimiinis sil por hoc qiiod ponitur in quaUbol scionlia, tamon sccundum se cohsideratus et non iinmixtus quoddam pcr sciontiis, esi se distinctum ab omnibus aliis. Et hoc modo considoralus liic modus, potest esse subjoclum sciontia', et sciontia in (|iia accipiondo ost in omni scientia. Et quod per investigationem ralio- nis ex cognito devenitur ad cognitionem currere admirativus eorum .sum et inteUectum, vol por inteUectum per scientia' communo quod ost fil quoddam communis modus hoc homo ot siciit lamon speciaUs scientia observari necossc ost, dt^ susponditur ad inquisitionom, ah oo quod notum deducitur ad ignoliic logicre modus a est notitiam. El sic ti natura quidem arte, ol usu tionem: incijiit Victoriuus ojilimo siciit et usus autem potenlem Et iiuitalur. sicnt porfocti ot iHini : : liil tiiliuin iii se hiibont, noc ab aUis sus- ciporo jiossunt, quos Ilosiodus ad et bonum cognoscendum naliira osl : a(Uiibilam. somiiiarium est qui in aulom por ai'lem quod in natura est, |iorlicilur Id ol oniiii iinpeiToctum in jKiloiilia oxislcns. est, el qnasi om Patet igitur quod higica una est speinfaliriii in qiia sjiociaiisesl iirs fahricandi maUoum: sivo cijiia quoddam jiostoa ot no- jier cst, (juod passio- parlos etj>rin- (him de ipso prohantur,ars eflicitur scionliii le Invostigatio eniiii, invosligans ignolum sj)ociaio quae. ' omnibus adhibetur, qua^ ar- nitio : cujus esse^ sjiociiilis, ciijus et usus omnilius adliiboliir scionliis. Sic igitur jiatot, quod logica ta, scientia cst speciiilis. gouoiiililor (Uc- do qiia iiiim- csl tractandum. Ex hoc enim quod liomo inloUoctualis ost ot intoUigenlii-p slraliim, in qiio slernunlur foruuo inlollocliialos ia aiiii liiiniiiis iiilolligcn(ia>, unius ciunposilivus forma cum per compositionera vel ost CAPLT Ulruin II. iof/ica sit jiars ji/iihisop/ii;r ? et j»or intollocliiiu alia vorum reputat inutiles. cialiumsciontiarum, sicut neshal)et ot ditroronlias iiiijierfeclus in animo jjonunt ot iUi boni ofliciuntur animo pouontos, jior conqjrelionsionem jirincijiiorum aiTis et scienti;o (|iiidain voro tam orronoi siint, quod ni- dicit Sod jior taUum lalia in nisi iiidiliis osl. Qui- : talibus sunt quidam autoin non modi non (piodaiiimodojior naluram) in scd quia Doctores naturam, ut h'cliiah'S suiil omnes et dicit Jlesiodus stdam ualiiram jior to faliiili fabriciinlur. modologico doceri potost: Aviccnna ', modus hic omnibus lioniinibus (por lioc quod intol- enini natura artcs Et hinc est, quod ars naturam scientia;. dani sic : omnes sunt perfecta} tum, oniin dicit, quo(i natnra facit hahilem, ars facilem, modum tahs autem porficitur : exorcilio recipil jierfoc- ct tiunen usus scioiilia per el unum allori. Por comparationem autom unius cum altoro, ipsoesl: ouiiidoiu quia est, inquisitionem comparat Iliiiic autoiii scioiiliain (jiii modiis omnis phiiosophia', quidam nuiiara ost jiar- ^cg; es^?'i so{jliit< tci ' AviOE^.NA, In priiiciiiio sii;i" logic;o. lio DE PJLEnrCABlLIIU LlBEIl teni esse ceiites philosophife (imtendiiiit, non nisi tres esse phi;e, scilicet sivc (lisciplinahilcin, ct pi-oplciMpiid (liflinitio mcdiuin Eorum autem quocausa per voiuntatem, uoii potest.esso apud nos scicnlia specuialiva, sed tantum practica. E;idem (mim ruin nos diccns sit in scien- suiit cqiia tcriain sensihilem, quoe cuiu ludlu est ct (piod et diflinilio tri|diciter, mulatione ligihilem, molu ; mutatione secundum ralioncm, ct magnitudo cundum numerus ct essentiam, in materia sit motu, et ; nec secunduni materiam sensihilcm quod piiiIos(jphia non Inihcat partes essentiales, dicere videtur '. sicut et lam cum re cujus inodus cst, vcnit iu -cneris gica -encralilcr dict;i mddus Non crgovenire phia;est. |.liiloso- vidctiir ;id iosophite divisionem, nec vidctur ({ua parte hujus gencris quod (,'st iii Ilaiic auleiii alii quidam di- cuntur esse aut ;ih opere nostro, sive a volunhttc. sivc cfiam ab iiitelleclu scieiiliain qu;crcntc: ;tut a nalura generiililcr dicta, qu;e pofest. Et ah opere noslro causari iion ea qute a natura sunt, cum iiostrpe sint causae scientiie, et sumus causa ipsorum, ntm non nos pofest de iilis esse scientia quod dc ' pracfica. llciinquitur ergo, talihus apud nos non est Aristotele.-., lii 6. piiinrp ]i|iitos iiplii'''. qti;o ikui sunt a smit ;i Eorum in oiiiiiil.us. iK.n p^.jost esse ii,,|.is, sc!ent!a vcia apitd nos nisi per ea prin- (puo suiit in nohis, per qu;o nos mus causa ( iijiis coruin, qu;e llnis i[iiod iK.l.is iK.n verum, sod est l.dnum mihis ii sii- sunt : h(.nuiii, Similiter i"itur ost. aliciiius [iliil(jsi.plti;o erit iiitentid c(.m- [>rclicii(lci-c vcriliiteiii cjiis ([ui.d in iK.l.is (iivhcndere V('ritalom ojus qiiofl rationis diict u via ost in omnem cognitionom om- jdiih,- qu;e sunt, oa ;tli- (luocumque modo entium comiirchendcre veritatem, quantum homini possihile esf comprehendere eam secunduin ratidnein Ea autem i-itur c,ius;ttis, csl, sccuiiduiii impugnanfes dicunt philosophife generahs essc intcntionem omnem, oniiiiiini et inteliectum. teni|.liilionom sunt iiiuin ojiinioncm HeiiiKpiilur phi- sophia contincri. ilo osl. a natura sciontia por iiiitein ipiio cipi;i sui divisionem. Constat aiilcin. qiiod lo- soqucrefur, , eorum h;ihetur priiicipiisc;msanlihus essenti;nii et esso eornm in natura, quaj non nisi per con- Aristotolcs Addunt cliam ad sine ;tsscrlionis conlirimilionem, (pmd nuHius ivi inodu<, nohis e.\ Proplcr qnod nonnulli |i;trtem dicunt esse philosophia'. aliter ;i mdiis, sed [idlius scionfia Ircs lojiicam scicntiam sive rationalem, nul- ;thsur(ltim potest esse essc iiisi tpiia : scitiir quod de entihus vidcfiir : ossendi id (pi(.(l (pidd sicut aut nec se- concipiat caus;B et elomenta cognosccndi, ipuo suntpriii- non scitur secundum id quod ost, sed putius sciretursocundum id ipiod non ost. Et sic lalso modo scireliir omne quod scitur, aut concipiat nuiteriam intelcujus essentia noii cst cum quanivis secundum esse qu;e est cum inutalione est et suinus quoiihetscihili principia iii mni possit vai-iari nisi scilicct quod ant concipiat ma- tia, quaj liiminc in- tciligenfia' |.cilicitur. metaphvsicain et Cuin cnim 8 1 sci('nfia C(>iileniplaliv;i, partcs pliiluso- physicam, matheMiatirani eo sivc (livinam. quid di- THArT. S, corum rationem qua nititur ([uoruiu cogiiitid his [lor ea qu;e cognita e.\: lit c(,iii- in no- sunt apud nos, quihus nos [iroliciscimur ad scientiam incogniloriim. Eiit igitur di; intonliono philoso[ihi;o etiitm h.gica scionlia qu;o est ralionalis. Adhuc aitleni (jund aj.iid hiijus signum dicunl, Peri|.aleticos philosophia in Ircs j.artcs [.liiiut divisione divisa cst, in jdiysiciim scilicel iivnoralilcr dicliim, ot clhicamgcncriilitci- dictaiii.cl rafidiialcm sunihlcr accoplain. Dico aitteiii [ihysiciim generalitor diclam, qu;o comj.ivhcndif et naluraleni et disciplinalom Ethicam aulcin contincf ef nidiiiisticam nisi et civilom. (p.x. com. >. i^vueritlein, Kalionaion et ct (li\inani. (juic iii se rocononiicam autom generalem Kalio. D. ALB. :\[Ar.. oninemmoilum deveniendi de noto ad ignolum quoeumqae liones modo:c[uodpermullageneraprobationum procedit ex signis facientibus prsesump- 3Ianifestum lit, ut in sequenti ostendetur. j^ars est aliqua logica est igitur, quod tionem, qufe coniproliendit Raiio. ^Yji^yp autem maxime de tunc hoc : in philosophia in quo sine eiit, intentione philosopliiie ni)-e inten- aliquid est de si tione philosophi» nuUus aliquam deve- potest cognitionem. Ignorans autem logicain hoc perfcctam potcst nullus ignoti variatur scientia, ratiocinationis modus. Si enim scienili est, erit alia vel pars logicse quse vocatur poesis vel poetica. Si autem pro- communibus, cedit ex [u-obaljilibus in inveniuntur, pluriluis erit pars tjute alia qu;e vocatur dialectica. Si autemproceilit ex causis essentialibus et propriis, erit alia acquirere cognilionem, eo quod ignorat modum per quem devenire oporlet de pars qua? vocatur demonstrativa.Si exhis noto ad ignoti nolitiam. Yidetur ergo \oo-icam prfficipue esse de inlentione pliilo- qu;n vocatur sopbislica. Si (jua; telis videntur llanc autein contentionem Avicenna ' ct Alfarahius dicunt esse frivoLim et in- frucluosam. Frivolani (piidem, ipiia in contradicendo sihi inlenlinnem ad ideiii eodem modo diclum non referunt. I)i- nun et sunl, erit pars alia autem ex cauprovocaulibus respondentem doceat procedere, sophi.T. pars logicae generalis erit ;ilia vocatur teutativa ([utv de omnibus Itorum autem ]U'iu ponil : et sic facile est aliis inlelligere. sunt, ralio-l^es' dicta (lua^ .\viccnna dicens res omnes tripliciter esse accipicnd;is, scilicet quod centes enim logicam philosophia' partem non esse, reakMn ei contemplativam phi- piinio accipi;uitur in cssenli;e sua' princi- losophiamvocant. Contradicentes autem philosohis, ct dicentes logicam partem compreliensionemveomnem phife cssc, singularibus propriis cxislenlis, sive in ritatis qualitercuiiii|ur vel opecognosceiiliiuis se sive in nohis ci])ia rantibus, vocanl phil()S()|)liiaiii. I''.l sic fri- vole contendunt non ad idcm siihiu rclcrcnles inlcnlionem. Infructuosaetiam Jiu)us contenlio, quia (k' proposita nihil de- claral intentione. VA sic nihil prodesl ad propositum. Est igitur logica una partium philosogeneraliter dicta', qua" omnis ad- coaciusio. piis cunduni quod jMulta qiia' tertio : accei^la» sunt in intellectu. enim secundum separata suul essentia? suse prin- motu ;i mirabilis intendit comprehendere tem secundum modum, i)Ossibiie esl verila- stanti;i, secundiiin (iiniu comprehendere eani ex |)ro- admiralur. IToc priis principiis ejus fpioil Quoniocio logica varijilur. e'. est ri;iiur.e. es ^.jijiii varialiir gj,j^,j^ji.^^, secundiim uniuscujusque pioprictatem. i Sicut * enim .. in in essentia' hujusmodi, qua^ quidem suai principiis incorruptil)ilia sunt : cundum Platonem sunt fornuilia, quod ])ro]itcr iiicoii'ii])lil)iri;i lali;i reali secundum dilVusiouis (|ua' iiiedium in demonslra- (liversilalem sic in iotioneest) variatur ])hilosophia, variasecundiim ralionalilius sive •ncis ' logiciB. AviCENN.^, lu priucipio"sua3 talia et ingenerabilia hoc rciiiiii modo se- ])rincipia iiig('Uerabili;i et l'lalo esse dicit. Lt dicanlur generari vel corrumjii, secundum accidens, boc est, esse quod habent in generatis et corruptis. Acceptio autem rei secundum esse quod Iiabet in sup|)ohoc non erit nisi secundum silis, cril secunilum exislcnti;uu illoriim . philosophia ( a materia multitudo, el uuihis, idcntitas, diversilas,el alia si et secundum esse suut vel ])osin motu el materia, sicul sub- lanuMi sunt esse (!t quod habenl in autem se- secundo in csse : ldii;p mulliplex. una autem procedit delectationem futis facientibus abominationem, ratio generalis pars logica? erit qu;e rhetorica vocatur. Si ex philosopliiff. 3. OHD. PR.ED. sup])osiloruiu, et secundiiiu difliuiliunem (liiiiiii liabcrc (juod habent in ])ossunt illis. rum secundum quod secundum esse Acceptio autem resunt in intellectu. "=" LIBIiU \)E PU.KDICABILIIUS, secuiiduni cugnitioneni (juani liabent, t'sl non secundum quod in se sunt, sed secun- duni (juod accept» sunt per inteilectuni. Et secundum omnes modos sunt istos tres jtotcsl sic triuni pbib^- sopbia de ipsis intendit acquirere verita- lem. Et hoc per ductum rationis ali- est (juem qui ad loyicam pertinet. Res enim qiiaHler so ut causa, vel principium, ilhi(l, : vcl conlrario uiodo ul rejiugnans ad ipsum, cantur propriae passiones ipsins. Et modorum ad vel signuni, vcl conjectura ad iHud sine istorum I tum comparalur ad ignotum, bal)et etiam cons(H]uenlia accidentia qu;c vo- (juolibet THACr. quo in nulla scienlia Quoad boc 2. ali([uid sciri ergo, (juod scientia doccns disserere de onmi est tanlum re, non cst utilis in se, sed etiam neces- omne quod intendimus saria est ad scire Propter quod Aristoteles frequenter dicit apud hominem, et aH(juid esse ignoliim: ct cum comparata ad invicem in aliquo quod causa eri'oris antiquorum fuit, qnia scientiam logicam non invcuerunt sivc babiiciunt. Docel cnim logica jirincijiia qu;diler boc et qui- se conjungant, bus principiis el dendo de noto ad ignotum, jicr comparationem noli ad ignolum secundum con- quoliliel scibili dissercndum veuientiam vel diirerentiam noti ad iijno- test quod di ]irout habent esse anima, accidentia in iiabent propria, sicut aliquid esse tuni. Ex via rationis, jjroce- erit quo nolum comjirebendilur, in diversis libris suis, dus nisi est : is scicnliam modum qui qu;crit sciiulis illius qui mo- non po- sci;itur, scibile inveniri quia ; quibus ;irgumentis de invcuien- non babot jiroji- unum componifur cum alio, et pr;cdicatur de illo vcl unum dividilur ;ib alio, ter (juid. rcmovetnr ab ipso sccundum enim bunc modum devenitur de uno in alterum. Hoc ii;itur modo loiiica est dc iu- sciondi antc sciontiam quamlibet discen- juslibot tcntione philosophiffi generalis. scientia babitus ; ct : utUUule Summe autem litas ad ^ , (juod tcl nolum liat potest nisi per Iriuic facultatem. lius in Topicis ', logica notum, pa- nuUa pbilosophia in lieri et utilis est Ex quo enim ddcct qualiler iguotum aliquid Est enim, ut scilicet quam topicam ' BoETics, 1. Iii quod concludi quid et qualiter Cum enim ex quibus et qualibus concludendum ((st. sc nescit qui nescit et (jua conclusionc Htec autem omnia docet philosopliia Non quajrendum intcnditur. Adhnc concludere gica. ergo tantum nisi tautum utilis lo- est ot ad- miniculans ad omnes scientias, sed ctiam neccssaria. Propter quod nescientes lo- ut dicit, distriliuitur scientiam iuvcnieudi, ciunt Gr;Bci vocaverunt quam : et Grajci anah'- autcm resolutoriam nunautem quod sine dissertione cl inquisilione non venilur de nolo ad iguolum: (ju;e disserlio non cst nisi in(juisilio dissercns qu;iliter no- lop. cap. scientia cu- conclusionis, oportet est id Boehoc est, Latini cupaverunt. modum gicam, etiam id quod scire videntur, nes- scienliam judicandi, ticam, sit sciat nulla dicit ratio disserendi, qu;c in du;is, partes, per illum scibilis inveni;itur. quod doc- logica- docens qualiter de quolibet disserendum (^st, est ut nihii concludi debeat nisi quaistio',portet(j; diulecllcie. necessaria _ )so-logica philosopbije. dus quod modus dicit quod concludere sciat ille qui sciontiam accipit. Non autem concludere scit, qul nescit quod coucludcre dcbeat. Et cuni CAPUT m. iJe Etiam Aristotcles Const;it Top. in I. Je difTerentiis se scire : quia ncsciunt qualiter unumquodijue sciri oportct, et qu;diler probandum vel inqiroli;indum csl. Adbuc autcm tales in scilis suis uullam habont potestatem, duni nosciunt propter quod scitis suis asscntiunt, nec qualiter contradiccntibus respondere de- beant. ^ Cf. Hoc I auteni scit logicus, sijicrfecte Pliys. uoiiira. 23. MAG. ORD. PR.ED. D. ALB. 6 scientifim disserendi dc (niuliliet adc])- sit Adhnc jam cut sui neseiens logicani, anteni diximus, su[ira nesciat sciti etsi videatnr, nescit tamen. ali([nid scire I']st cum raliunem eliam ad aclnm sciendi, sicul ignis ad com- bnrere lignum. Kt ideo scientis prima docel p]iilosoi)hia esl (ut in Aristoteles posse dncere. Docere anlem non ralionem ijui cit sciti exponere. Xes- nescit aulemexjionere sui ') ]ii)lesl, rationc^m, qui sciti esl non tantum necessaria, sed ;iuleni ulilis h;ec scientia actnni, lioc conteni[il;itivuin nis princi])ia, et sciat invenire (oiiteiiqihiri, ril igiturtalis etiaminliis quse scire videtnr, qii;e vel 0[iinio vel lides vel ;i(l attiiigitur t;isiis (([u;e [iroceih [lolest : lum est igltiii-, ([uiid gica non lauliim eliam iililis esl, eliam est ad onineni Adlmc anlem an .Manih^s- hor lo- sed m^cessaria ost li;oc [ler lioc phan- suiit) liberat, omnihus om- igitur cousideranda scientia. hc T IV. (|uchI ju- dc sitOjcclu ? (jno sil lotjua ul (.11111 ;iiitem logica sit scionlia conlem- lilati\;i, (locoiis t[ualitor, el [ler ([u;o \'eiiilur [lor nolum ad o|)()rtel li('cess;iri(i (|Uod Iogic;i oiiiui eo iiolum ])er sil de [ler liii- (jiKid igiioli scieiilia de ignoto (|U()(I do- ignoli noliliam, iuMuoili ratioiiis iiistrumonlo, ;ic(|iniitur [i]iiloso[)liiam. eliani sciontia a inlus [lolesl i|U(ia(i imjK.-dita^ liimen dat rect;o contimqdalionis in nec eliani quando qna'siliiminvenilur,sciri inveutum vel non inveiilum sil. quam ot [)er recipit videntur et non r.AlM jam qua^- idi[isum orrores damnat, el o.stendit falsitates, et hahetur in animo qua'renlis. Sine hjgica nec ad inquirendum, neqne ad invenienali([uid actum non Ha-c enim lelix i|)se actus, (i[ierati(mis. existimalin \(d suspicio locatiu' iu aho, (|nod dnm felicitatis hqiica' qnihus inteih'ctns quod dijudicare j;iiii nilius. l*r;e unius ad alterum, sivo locales vocantnr, et contemplaturinvenlum^ l*atet pr;e onmihus utilis est h'licit;iteni ha>c scieiitia, siiiequa non coiiclusio. ([iiod tudines intelleclum nec contcmplari pote- : intellectus, nisi novorit contemplatio- rit qiiod habentem litteram. Tahs etiam neque sunm neque aherins deprehendit errorejii. (]iiia non hahet hahitnm per ([uem dijuthcel utrum recte sciat (juod scil, vel non recte. Adlmc autem [ler hoc ([uod invenieiidi quodhbet scitum scieutia esl|ier iiahi- secundum est, o[)tim8e perfoctissimum liominis aniinte [liirlis notum iii oflicitur. dicandi scieiilia est (quia id quod iuveii- lloc ;iulein osl argiimeut;ilio, secunduin lum ([iiod dijudicatur an csl, principia scilum sit) recte [ler necessaria ad sua omiiem teiii ;irguinonlatio ost ratiociiuitio moii- iirguens ot convincons [lor liahiludi- philosiqihiani esl logica scientia. Iloc an- iieiii leni docet higica diqiliciter, resolvere do- Inler s|iecies cens scilum in cij)u;i est svllogisiiiiis. l'ro[iler ([iiotl ([ueiitia' ([lue [niiicijiia, scilicet coiise- siiiit liguris iii conse([uenliaruin syllogisticarum principia realia ejns in causas qnod immedialas converliliilos conclusionein cnm : oo et iiiodis et : et in sequitiir sicut esseuliales ([iiod scituin esl et per qno judicio omiie (juod ' Cf. 1 Mflaiiliys. Icx. - Cf. I Topicoruiii, ' I'io (juo vidc Algazel I. (liim iioli caji. su;n logica''. iguiiliiiii (le igiioli scieiilia. ;iiileiii ;trguiiieiil;itioiiis[ir;i'- (lixeruiit (|uod logica tota est ' (,'l Non onim qui- de syl- : de omuibus lidos csse poterit per syllogismnm. liiipi-oliiilur loyisiiiuiii i ad logismo [liirlibus svllogismi delormiinmtes commuiio subjoctum logic;o secuiidum iil quotl esl subjecliim [)rincip;ile. ' ciip. 2. iii Uulitaa lionum sicut -, hominis secundum i'elicil;is causas etprincijjia logicop non novit. Erii sicut idiola se liabet ad omniljus in pbysicis (|u;erilur ad sciendum. si- sc liahet ad srilnm et : ad aHinilibram reducens omiie quod r.ilidiiis tns. el scilur, qnasi ponderatnr, ;ili essi^ [iroiiter hoc ([uod dis- tiuitore ojjinio poiiciiliuiu syl- suiijcclum logica", quain etiani scclalur Scot. in 2 (]ua:sl. universaliuni. Um\\{ cursus sj'Uogisticus non est nisi uiiiversalitcr accepto versali non esse scienliis niullis PR.EDICABILIIUS, TllACr. 1)K ab uniquoil : in ut in poterit, cet cncurdialem, lioc iii iulerius qui ex signis, cst sui quilnis per enlhyuieniata concluditur id loijicus ct omni Aristoteles, det dicit ut taini igitur logica, quffisituni est. scientiai nujdura dissercndi, et invenieudi, et dijudicandi quod (juwsituni est ([uod de tali sit nibus in onmi : opoitet ut de subjecto, ([uod om- appHcabile est. ffi([ualiter Suut aulem adlmc ([ua'dam in quibus ex experiineulalibus, est, sicut in iiinotum (|uod invenire quajrimns siugulaiibus utinmr vel syllugismu V(d iuductione ad universale accipiendum, et ([uibus iu uon possumus uti syllogismo perfecto. 1'rupter (juodsyUogismus coinmune subjectum hjgica' esse nou potesl. Propter huc eliaiu syUogismus, sit : ab Antiquis logicis ([ute iii quid non sokuu docetur scriptai sunt, et qualiter, et ex quibus sed hic ctiam docetur quid argumen- tatio, et qute partes, et specics ejus. Sunt taineu qui ([uod tur idein lugicam inter[)rctan- scrniocinah.'m, logicain generalera dicenles idem esse quod qua dicunt scr- mociualein scienliam, sub et (juam vocant dialcc- ilieloi'icam, et eara ideo dicuul logictc gcncralis Et ticam. poeticam, gramniaticain, contineri suhjecluin csse scrnnuiem, jirout est de- rerum qutc signiiicantur per opiuionem impugnat Avidicens, quod sermo de se nihil signativus Quam i|)sum. cenna ' significat ret, : si enini aliquid de se signilica- scinper ct apud (nuiies illud lirarct ; ([uodfalsuin est. ergo accipit a placito signi- Significationera institueutis. Non seipsum et ad alium. Propter quod Bamascenus, quod ' ^ AvicENNA, In Et t in duo si- sic homo ad dicit dividitur,scili- potcst Avicenna;, Alfaiabii et ct ad altcruin utitur serpcr se et iioii (juia : non iiroccdcrc Ratiocinatione auteni utitur per se ' ad notitiam faciendam ejus quod decla- ratum Propter quod est. cum nilur in notitiam igiiuli pcr quod nolum subjectuin cst argumeutatiu est, Iugica3 per argumentaliunem (]uia quod logici in- docere ca, per quiC per se vc- tciilio sit eflicilur : id intcnditur. quamvis dcsignet ali([ui(l apud intellcctum simpliceni, tamen lidcui uun iacil au aliijuid sisit vel non sil, quia non aliquid csse venitur autem Non cssc. gnificat vel non ad notiliam ignoti nisi per aliqnid, quod de ignuto lidem facit,quod ita sit vel non sit. Sermo igitur incoraplcxus non potest scrnio incumplexus Adhuc esse instruinentum pcr de ignoto ([uod intellectus ad notitiam deducatur tur incomplexus nisi non assumitur a cumplcxi, sermonis lugico cst per accidens, in ({uantuni (jui quod : Scriiio igi- principaliter intendit logicus. pars intellcctus est compositi dcsignativus. Ainplius serino couqilexus in co (juod coni[)Iexus non esse : coinplexus caret : est, si nec signillcat esse vel cnini hoc esset, oranis sernio rcm esse vel et sic oratio non essc signili- dcprecativa, vel op- taliva, vel sulijunctiva, rem non Scrmo esse vel esse significarct, ([uod falsum cst. ergo complexus pcr lioc quod cuuntiarera csse vel nun csse siguili- per liuc auleni ([uud rem essc vcl non esse significal, non hahet arguere et fidcra faccre de cnuntialo. Per hoc igitur : quod cnuntiativus csl, non cst instrumenluni per (juod logicus consc^iuatur id Algazelis. Vide cap. logicie suec. liajc est opiiiio quod ad nolitiam ejus quod ignotuin Ocat (secundum quod intelligendo quia conceptus sermone designativo siuc est. ad sc per accidcns, iiioiie ceptus est in inlellectu instituentis. autcni sermonc augelus ([ui cordis nunliat ad alterum. Propter tivus est, gnificativus est concepti) utitur scrnKuiein est, disposituni, ct in euin uuntius, cordis ergo signilicat nisi secundum quod coiiTali mente iii iheturicis. Propterea quocl in illis prajcipue locales hahitudines attenduntur, a (juud [ et Avicennam incap. Algazelem in cap. 2. 3 sua; logica! , 8 ALI'.. I). «jihkI inl('ii(lil. lujc quoil vus est. autciu iM(|('in -MAd. (»UI). jht sionc iacit ad formaui aryuuienli coUecli- Ari^umeniaiio trumenluin i«:iiur Logica aulcm est. Ot (locOUS (lc llOC CSt Ut ({uod uteus loyicus i^^cucralis Sulljcclo, (1(3 ]MU' vcuit sciculiaui iu uotuui. iyuotijj.M' ius- loi^ici Arijuuientalio giamniaiica. et logica, vario niodo uiuii- tur seraio- quod cx coiuplcx;o jiiiinl sunl forlc quid;iiu adeo jicr- (jui;i sjiicaces, luiii id, cl lides, Ikjc niliil Irium IMiilosojilioruni scutcn- Avicenme scilicet, Alfarabii. Al- ct sermouc oinucs scrmocinales scicnlia", ^rammatica scilicct, taiiicn jjoetica, et rhclorica, et kigica. modus conslructionum cl simjjlicis comjiositi et vocalnr ea qu;e (iiMiiiuiatica jiroul iullc- iulellectus comjjlexe desi- gnativus cxistit simjiliciter absrjue eo quod sciat de signilicato idruin sil vcl non sit. 1'oetica antem iililur eo |ir(iiit modulus iiiduunlialns (l(dpctali(uic, v(d aliominalioue jirovocal audiculciu ad ali- luo nnllius csset si sa 11(111 soluin lidcs ijisius inslrumculi, ji;irs lit scrniiinc jiij;iciis de iucoynilo, ex noto arj^uitur ncin ;iryuiuciili. cuiii (|uii(l uoliti;i comjilexio- jier Pro|ilcr jicr iili- ci-o ;illcriim du- con sideratur. Jliiius lum uoii |ir(i|ilcr utiliir. cl aiilciii (|icr i|uod ijuod csl, |iroli,ili(i igiioli sci|isiiiii. iio- sciculi;i ;icci|iiliir) (liijilicilcr coiisi(lcr;ilur, sciliccl jiroiil csl rcs cxlra jiroul csl iiolio (ju;ed;ini Non autem scentis. jirout noscciilis ;iuiiii;uii est res tum esl j)ercij)it : animam vas ter. ill;ili\;i hc quod ignolum sic modo rocc <li' Divisio iil iio- iyiioti noscenlis rei iu .\viccnii;i ct (licuiit snnt cro \ nolnm csl, V(d bilsiim sil. conijilcxuiu voces perfecta uiodo signiHcali- non ali- coniprelicn- incom- |ii-i' sil, noii jiotest sciri Cie. (iiKcrilur Isl;e ;iii jiotcst (]uid sil. vcrum iiisi iiiiii- vel fiilsum iirguincntii- jicr ergo sunt du;c Una qnidcm vcriim (loiii|ilcxum ;iulcni, diriliiilioucui. lioncm, nou Sciri ;iiilcui ([110 logi- Dua jiartes ut doceantnr princi|il;i jier (ju;e sciiiliirdilliiiitio rci ct (juiddiliis: illii rei diflinilio, cl vi(lc;itur csse el non sit. doccatur qu;c iion, jirolirliir vcl falsitas. 1^1 ul (jiuc cl (ju;e Alia vcro ut do- ceantur princijiia qualiter per birKuicm 'fe'"f iiul P'*" : eoiii (Ir i|iio ijiiicriliir dc lo(jiuc jiolcst sit (jiucrilur iin (jiio (Ic (jiiod jicr iirinciju^i com|irclien- dcvcnirc 111 coiiijilcxuni. V(!r;i ;di(]uo per (luo (|ii;criliir (luid A^' iji- c^l. coi;nitioiiciu i^^uoli. Est ;iiilciu iilcxiim. sit i|isi diclum jirinci|ii;i it;i ciiiui .\lliir;i- cx inlcnlionc jiiiii ;iiitc doccrc iiitendit jicr id (juod iii itla- iiiilciu logic;c, ct (|ii;c suiil ]i;ii- sius. Sicul gicii ad iiniil cl qnnlilci' siijnificel ciliiin, si quic sint pnrlcs .sii/iiificante si- : r(U'uin considerat logicus el Dico aulcni c| vociiius V. (/iri.sioNf logicie, et ilisiiis. rl cjus (juod ii;uo- intelhsctus jicricchi sionc. lloc crgo ;ininia prout csl notio aninui noscentis existens g^niticativa cst cl in facil uotiti;iin extra accejjta, sed jkjIIus ^icccjilii, autcm aliis CAPUT 1 scriuonc seij)- jier ;iri;uiueulii- iuconiplexis cst pro|itcr illam. biiis, iiccijiicnda lurjiroul cst Nolum De de suhjecto. ut sigualiviis Solus aulcm De tionc igitur vcl svllogismo cst logicatota tcs ijisius, lcudil. scienti;c brutum animal, inessent houiini. metalogiam sive fabulam rmgit tcntaus mendacia qu;e jirovocent audientcs. Hlietorica autem senuone ntitur juuiut est dcjicrsuadcre in- in cnini lio- cognoscendi jirincipia jiriiii;i quia : est fiomini perccjitibilis vcl disciplinte, sicut nec facicudum \cl lugiciidum, jnojilcr (jnod cx \ ariis comjiositis et sccuiuiiiin jier (jiiod notum test accipere scientiam. Aliler (|uid ejus accipitur sciculi;i insitum, per quod ignoti po- et natura3 Utuntur no- efliciatur cst qn;ei'ere jier se ojiiis lioc facicnte. unde igiioti quolibct aliquid scd suflicit, Si qnis aiileui qu;erit Et haic xionniu pli<'iter non argumcutatione perfecte est non sed lioc est impevfectuni, ct : logicge docentis jiropciuni sulijccluni csl. est intellectu uuius vocis de ignoto iidem conci- sl;itiiu generale. Et ideo iuiluc gazelis. ca, rhetori- ; cx (juo tia, Quomodo 1'ILED. argumcn- cnuutialionis (locc;ilur menlalionis forma, quaniuui vcritas illius ;id argu- liguiam LIBEK DE PH.EDICAUIIJMI seu oomple- ol iiioiluiu. cl (|uii'laliuiiein xionein cl : ilucealur cjusileni iil mentationis materia. !*]t arj^u- ut doceatur quiB videatur esse arguinentatio, et non sil : TIUCT. S. !) I doral do voce signilicaiilo ad ot ipiid ot qualiter signilicet placitum, quod : quioros Peripatoci (ut dicnnt Algazel) et iii anti- Alfarabius ^dt^S-' (juinque modisdisliiixorunt. slgniVicaifvae Et ut doceantur cauteho quibus opponens vel rospondens por aliquam occasionem impedialur vol cominoveatur a Primo quidem et priiicipaliter diclio signilical id ad quod priiiia insliluliiuie signilicaro osl iiisliluta, ul lioiiio hominem, el dtmiiis donium, et sic do aJiis. Socun(lo iiiodo signilicare dicitur quml ox con- conjectu veiitatis, vel ad lioc quod soqiionli siipponitur in ipsa, sicut apparentiam aliquam eo (juod veram habet, sed non existeiitiam lecte videat vorilatem et non quidein liabet. por- divertat ah ipsa. Sed prima liaiuiu jiarliiiin tiquis tradita pervenit. iioii Avicenna tamen pervenisse.Dicil risque locis hanc Antiquis bebant. : siias parlos non tio dicuut ad Arabos noii causaiii erroris fuisse quia artom difliniendi non ha- Quodautem quidam fiivolum est fmiendi An- Aristoleles inph'- tradidisse Aristotelem riiin, paitoin Aifaraliius ot ali vel ad uos osl, oliam llaiic vol ' non : illiid insil ut diftinitio. dicunt hanc sexto Topico- oniinqiXirtom dif- ibi sed docet tradidit, nare probleina in toriul- quid ipio quteritur Adiiuc autcm quidam dicunt luec pertinore ad metaphvsihanc tradidisse iii alii cam, et Aiislulidem septimo el txiiwo jj/inia; p/ulosopkix : sed Iioe absurduin est. Aristotelos onim ibi docet qu;e diflinionlia tain subs- siiit tantiam quani accidens, nitio uuum physica, et el qualitor et non multa, Sed qualiter quie ot difdiiioiido sil difil- diffinitio est hujusmodi. talia lospondolur fundamentum cl quudlibet totum integrale ad qucestionem qua (piaM-itur quid est ros essenliam el (|uiddilalem, non docel quia hoc ad logicam pertinet, et ]ier doinus jiarictem, sigiiilical sic et significat inlegralesol piincipalcs. Ter- modo quando tionem ipsius res comitalur signlficn- sicut : paries osl, fuiula- si moiiliiin esse significat, el Irrluiii esl, si fuiiilaiiiontum et parietem esso signilicat. unum ost in inlelli'ctu homo significat animal, Quarlo quando terius, sicul signilical rationalc. reducilur, quod accidons sulijocliim, ficat Et ad nasiim, et album et moduin liiiin' el passio sigiii- sicut siinus sicut al- signilical significat corpus loriiiinatum, et cadera liujusmodi.Qiiinto sicut ojipositio oppositum ot lul disgregatio albi lioiioin ni"-ri, gidi ot et signilicat signilicat : : molum a conlro lioc si- aggrega- molus ad centrum por hoc, quod reiidi scientia opposilionom, oppositum cadera hujusmodi. Et poiiiiiol ut signilicat significat fri- calidi, ad logicam logica ost disse- disseii autoin iKui potest, Aiistoteles", nisi doliir ipiod iio- (lii il niina aliqiiid signilicant, eo (juod giiilicanl inlinita. Gratia communibus siderat de hiijiis non si- etiam con- vocibus in- et complexis. : non ad piiinani jdiilosophiain. Patet igitur, quod hiec pars nonduiu adnos pervenit. Suut el harum partiuin subdivi- siones qu;e exequilur Ioi;ica de quibus : in sequentibus erit Iraclatus. ejus, qui quierit ' ^ in intelleclu per nolum sibi venirc in nolitiam ignoti : gratia • I ol 1 . rei etiani voci inconijiloxio noii voxdupiex: I . secuiiduni (jiiud res est, nec socundum (juoil est vox sed secundum ijiiuil ndertur ad : accidunt voci intellectum simplicem vol composilum. Quia autom logica omnia considerat prout sunt iu anima sive Comjjlexio aulem accidunt horum Scilicet pars losicsequcc docet AmsTOTELEs, In quarlo primac consi- diffinire. pliilosopliia;, Simplicem autem dico intellectum, qui simj)Iex unius rei est non intuitivus. Talis enim intellectus aliuiii, nisivuce sivedictione incomplexa. tex. coin. 10. significatur ad complexa, incomple.xa. iO D. ALB. autcm dico intellectum, qui rem uoam in alia vel ut divisam (^oiiipositum est sol ribus, nec in aliquo vel qui intellectus voce incomplexa : d(!signari non xa homo est animal, vel homo vel homo non est lapis, et hu- sicLit : ambulal, vox quid. jusmodi. sed potius comple- potest, incom- l*i-opter (Miud difiinientes et id : non titudine de intenlioiK^- tutius rejiugnat ratione quin et eptangulum eptangulum se- possit esse in mullis, sicut ponimus. si nihil esse cundum actum, secundum tainen aptitu- dineni est et potest esse in multis. Et ut cum sicut : nomen generaliter dlcatur, onine quod iniponitur tio, multis, sive caliili forma illa universale, sive alia qua', esl nio, nihil signilicant communicetur, sive non. aliquod tum, iiicui Ai/co. et nomen etiam si composi- sit Adcoda/i/s, tamen, secunduin quod nnius cum|ilexa Quod unius simplicis rei ho- de simjilicis dictiu est, iii- Et hoc quud dicu huc quod dico gnificant de nomeu rei esl. inlenlione datiis, niliil tolius nominati si- per liuc noiiien Adeodalus. Complexa au- lem diclio est, cujus partes aliquid signi- cum ficant de intentione totius, sicut homo amhulai cimus, mo, et ha'c dictio di- et haec dictio /lo- ; Noinen ap- secundum actum multis est si- accidentiumcollectionem quaiu ifnilicanie impossibile est inveniri nisi in uno solo, ut socratilas, v(d phitonitas rentibiis subjeclis. convenire nisi uni impossibile est ut in aUo repe- jiolcsl. et rialur. quae ex pa- : hico nativitatis, et et non aliis lniiiisiiiudi, El hoc dupliciter lit acI : enim lit nomine pioprio, vel nulu demonstrationis ad hoc singdare, ut cum dicimus, /loc /igniim, hujus complexi, hosic est /loc, 1110 est et Proprium aiiteni sive singuhire quod impunilur a fornia accidenlali ambiilaf, aliquid signi- llcanl de inlehtione accideii- sit commune substantialis, talis, sive vel dic- forma communi- a dicilur /loi/iu, pars ita quie est ho, et pars miiiis intenlione. vel hoc album quod non potest : hoc ciiiiii esse aliud. (iiiihidiit. ^Vdliiic aiitem vox secundum proprium. ierliir ad iiilellecliim ejus qui venire ignoluiii per iioluni, (iiuerit in- haliet Adhuc re- (|liu(1 pellativuin et quod nec actu est in pliiuno solo, sedap- . piexum veteres \Perqiatetici dixerunt, quud dicliu sii;iiilicativa ad placitum incomplexa est ', cujus partes nihil signiiicant _{rompiexa PR.ED. 0710. accijdl ali alia incomiiiexa MAG. quod iul(dlectu sunt singiilares quie cadiint tur) vice signilicaliva esl non ex hoc quud rem dcsignatam, sed jn_commune, seu univcrsale et pruprium, sive singulare talium enim nihil accidit ei secundum qiiod ad rem designalam lehMlur. Iles enim omnes dividiliiv vox dictio sive arliculala, e.x refertur ad hoc quod est in quaMTntis scire ignolum per : iiuliim licel : etiam ([ua'dain i|tsius sit : siili sensu et secuiuhim qiiud consliluunlur a natura cumiiiuni' et iiilclleclu. Hoctius, Universaie nrest^u-.hus mociis. quod eslin I'^t quod uiiiversale esl niudis, sciiicet id pliires, homo ila el inlelli- quud in eis, est tribus estjiclu in pluri- qiiud actu divisibile est in (jiiod jier iialuraui et dum ^ vcru (lum scntitur. (^om- "'"'"' iaiueu ([uod est ut : accipitur ah ideo dicunl Aiisloteles o'''"'' «iiiguhire lius, eis, cst tijtiim ralionem : in singulis et id (juod aclu est iu unu, aptitiidiiie vero natur;e potest esse in pluribus, ' 2 Cf. 1 siciil lioc Pciilicr, cap. Scilicet nolione. 1. commune quod numeii, (jiuedam autem men autem pitui' : Pruiiu- (sicut el iiunien suuiii tesla- iKjiuinis su[ij)onendo acci- in cum jiarlici[)ium el \ciliuiii. sup[iletione vcrbi subslantivi in a[t[)()ncndu vcl dicandu sujijilet viccm verbi diciiur, \u\\\m cst amaiis, vcl homo vel : [ira'- sicut humu cum «/»«/, fuit amaiis, vcl \\i)\\\i>(imacit, vel hoino crit amaii.^, vel Iiomo ainahil. Cieterie autem partes indcclinabilcs sine adjunctis nullum habent inlellectuiii dicatur, si nisi homo addatur : ut non intelligitur in (juo sit, ut in domo.VA sinon est in, mililer cuin (Iicitur,hoiU() est su/ira et addatur supra qcid ; 3 Cr. 1 Pliys. le.\. el si coni. 49. dicatur, Iiomo Propri vel snig re 4ui ; LTBER DE PR/Enir.Al?ILIHrS, TUAfT. (iKtcin. ct ndii jimolio vcl : con- iui advcrsct ,i(l(laliii- (liiatiir, Ikiiiki si erijti, nisi (livcrsis ad iiaiitur, sicul ciis, iu scquciilibiis stautia est ad placitum sinetempore'.verbiim au- lem cum tempore quod ei subjicitur.Tdem (b^.nto quod ciii jiroiioilio- dicitiir sub- arKjnid ciitis i^st quia est et quaiilitas dicitur ('US, entis allirmatiir uiii. disjiositio entis. : mensura quia est qualitas dicitur ens, [ira'dicatur, vcl dicitur, vcl ncgatur, vel et de et jirincijialitcr, ct di^ acci- primo secundario, quia : subslantiam et iiiiiini aildatiir (jiiid iiifcratiir. Xdiiicii aiitcin, ut luiLcbitur, siguiliciitivuiu csse s(^cuiidiiiii jicr rcsjicctiim 11 I Aiialogia Et hoc, ut dicit Joaun(;s fit inliiis nioiiis. Adluic autcm voci n' iii- ;a. ^a, >.et . siijnilicativa' ... citum secuudum tiuod est inlcllcclu per notuiii, aceidunt quinque, scilicet quod voca, el qu;e(laiu portionata, fju.e (jua'(laiii a'(jui- analot;a sivc jmo- apud Aiabes vocanlur (jiKe foima imposita sunt, ad quam oiu- nium particijiantium unus secundum rein gis et minus sicut : eam est respectus rationcm sine ma- ct «///y»c// jiaiticipatiir a specicbus aiiimalium, et Jtoiini jiaitici- qiue suut sub individuis ijiso. nomina secundum substaueo quod instituens nomina illa Diversivuca autem sunt diversa unius tiam ejusdcm et : instituendo jeclum, ut ens mcdiciis a tali ab proportione divcrsivoca, (jii.edam sit convenientia. Univova antem sunt, [latur dis, scilicet efliciens vero qua'(lam in logica sua, uni- autem multivoca, etiam voca, iila- . scienliam ignoti ([u;erentis ad . iii Damasccnus rei divei'sis rei j)idj)rielatii)us : et lil triiius iiki- ad unuin subproportione ad iinum actum, ut medicus dicilnr vero secundum eam fjuto in ipso et mcdicus dicst mcdicinam opcratur citiir idiota, mcdicum per experta vel ex(jui : perimenta imilans et uon secundum in ojicih! medicandi, eam qua' in ijiso sit artem medicina- et medicus dicitur instrumentum medicinae per quod lit mcdi: catio, ut clvstcr, vcl siciit vel aliud projiortionc cjusdem, sanum qnod jiriucijialiter cousistit : in a'(jualitale coniplcxionis et ost in cibo sicut dem embotum, tertio liiijusniodi sanitatem, conscrvaulc iu cl in auimaliiiiii, eaiii- urina sicut in indi- canto, ot in aero vcl in veiitc, ct similitcr cst iii loco sicut in i'o- aliis. l[a'C au- dius, vestis, tuuica, ct liujusmodi. Miil- lcm oninia de lojj,icis exlracta sunl eo (juod Iktc convcniuut voci sii;nilicativai livuca sunt diversarum rciuin diversa iio- et articulala', fuit allectus, laina ut ensis, mucro, spata, i;la- eo quod instituens diversis divcr- : sarum reruni projirietatibus institiicndo ut equus, et asinus. ^E([ui~ fuit alfectns, : tutionem nolum lumus sccundiiiii aflicit cortilicarl qua^rit onini ([uain sccundiim diversam rationcm imjiositiim jKissiiniis jioncre, (jua' est : eo tjuod una venta qute diversis in tamen tionem aliqua jiroprietas inaflicit projirietas est iu iliis, aliis perlincnl doctrina' ut caiiis, unam raquod nomen : ' Cf. * Et I «quivoca, quse sunt imposita Perilierm. cap. lia;c erit Dr parti' tioneiii. .VlljerLi in om- VI. Uxjicu' qita' certificat incoinjih'- jiiiii, cl ile requisilis acl verain dilJini- ejiisque peccatis, ac de niodis (li/ linitionis. Ex liis autem qu;e dicla sunt "patet, quod si quis quffirit seire incomploxum qnod ignotum est, por id quod non potest sibi esse ignotum, non potest invenibus suis operibus. 3. consueliKjo D. ad illuiniuationem ". (.AITT jjer impositum latrabili, et stelbe ccBlesti, ct marino pisci propter uiiam jirojuictatem inventam in illis, qu;e est omnia hajc esse mordacia, cum tamen non una ratione mordacia sint. Analoija aulem sunt projiortionaliterdicta, ut Arabes dicunt, convenientia et sunt media inter et Yo- instituentem non est univoca de ignoto. secundum consueludinem babcinus. omnia quantum voca sunt quando iiuum noincn diversis iii (jiiod jicr iiisti- intelleclum cjus, qui per Quinque suntrequisi- ad verarn dinini- sita tioncm. : 12 ALB. MAC. OHl). PU.El). 1). nire nolitiain ejus piT diflinitii)nem quod aliud aliquid vel nisi diflinltiuiuMU imitalur incomplexi aliqua declaratione. Iluius auteni piincijiia et regulse suul quinque. corruptioncs. quincjue el Prinmni (piidem, quod omnia posita substan- diftinitione sunt substantialia et tialiter iu difliuilo existentia quod omnes nitio dicitur id ti.-e : in quia difli- iines essen- diffmlt, conjungit et unit, et explicat quse sunt principia difliniti sive esse difscilicet fmiti, potentiam, essentiam, ultimum actum complentem niti, sicut tale, quod posterius proccdat ex autecedentS. Quarlum est, (juod difrmiens ju'imum jier se notum ajuid eum (jni (pKtrit sit cognoscere difllnitum potestate tantia, esse difli- voluntarie mobile, diflinitionem esse non iiari Quintum qua iuchoatum est esse liomiiiis. Iliec autem inchoatio per raliouale determinata esl essentialiter ad actum rationis. Per morlale aulem ad spcciem est determinatum, prajcipue secundum Stoicos, qui calodtemoiies et cacodEemones aninialia ralionalia, corjiora aerea, et vita iuimorlalia esse dicebanl, ut dicunt Tbe- Per bocautemquod niistius et Apuleius. mobile voluiilarie aliis dicitur, qufe apta a natura separatur ali pliantasia sunt et ad motum. Et bocestprimum. Secunduiii docet in J/e/a/ihi/.sicis ferentia (iu;e aiileiii est tiilum esse difllniti sil totam cuiii ') quod ullima difliiiito ilifliiiiliiuiem : esse con- ad acluiii, ad delerminaiis, distinclum ad distinyuens, sicut et |((isila, iiiultis uiodis boiiuni lit sicut : mobile voluiitarie ad raortale : ita iii qiiibus malum Primum ergo peccatum accidentale unum vel per ac- Pylhagoras^. cit cidentalia jdura vcl sol cst (iit notitia essenr iiiiiiiia. dillinili sicut : si dicam, (liiit Ijiijicdocles) res alba ca- lida. Seciinduiii jicccalum esl, b'rculia sit non convcrliliilis reuliam csse iii iiltimaiii (bfliiiili nisi tii cl : sic ullinia dif- si : iiun iii liiiic ijisa pcr dilTc- jiius suiit, dctcrminaiitur ad pnlciitia sciliir : uec quid- pcr ea scien- sed in potenlia, non in ac- iioii [lerfecte scitur esse difli- iiili. Terlium jieccalum [iiiiiaiilur iii esl difliiiitiiiuc , si (iiKe iiKinlinale jionuntur Aristoteles, 7 Metapliys. tex. com. 42, ma ^ Notum bet siiiyularis (lefeclus causat raaluiu, cauKii, iiHiIiim i:i- : Bomim est ex hiteyra i/mvi^ defectu,^cii, ut a S. Ttio- qiiod aniiiial risibile, vel ' est elTatum au- tciu (Uiiuifariam et iiiodis inlinitis, ut di- tia iiuiversali, tionale, et sicut mortale ad rationale, et aliis iii causa, et sicut scnsibile, et sicut sensibile ad ra- cerlili- et et ex una re dilas et esse difliuili aniina- lotum cl quinque his op- ^^^l (piamvis (|ii(i(l[iliel peccalorum sil suntq"' Peccata ipsius sunt siciit cl faciunt talem cat difrmitum. pra'cc(lciilia (jua3 potentia projiiiupia sicut ultiiiiiim actuni. Ilsecigi- quod xcic diflinilionem, liiiiuii csl facit vcrum nomen et sic diflinitive considerala ttir (liiiid Tertlum aulein, quod prius posilum iu diflinilione, se babeat ad seipieiis, siciit tum ad usque ad (Oiiverlibilis, in ratione. deleruiiiiatum diain (pKeralur secundumquod voluntas sonat appelilum cjui est la, (pii tialis sicut lioc ipsuin at- non haberet. Et per hoc hadiflinitio, cjuod est unum et non niulsicut motus est unus et non multus, esl a prima potentia per viam me- dif- quod estvoiuntarie mobib;, convertitur cum homine veitibilem non aliler (juia : usque ad linem in quiddi- tate et esse difliniti, est, si jier (ipiod Aristolides in potes- (juud difliiiltio dicat autein, tingeret a iine lict et substaiitiam, notum et nisi sit : gnosci. in se includit c(hjius aiiinuilum sensibile in in subs- non potest per divisionem ipsius vediflinitio ejus quod (juicritur co- tate, (liflinitionis cst, substantia et notum potest esse principium cogni- bomiuis. Aiiimdl autem secundum quod prima potentia et in cjuia nisi sit ; tionis ignoti i't dicimus animal rationale, mor- uno motu generationis semper in expoiiilur ^la iu", q. xviii, a. 4 autcm causalur ex integra causa. ad 3) : Oiiili- Lonum UBER DE cnim actus sic PR.EniCABirjBrS, TRACT. prfpcedon' significaretiir potonliam in codem quodnunquam : con- quo est potentia et actus. In omnibus enim talibus potentia immediate pi\Tcedit actum in aliquo esse diffiniti, in tinu-it : ideo per talem diffiuitionem csse (sicut est) diffiniti non declararetur. Et buet (bcam, quod bo- jus exempbnn, mo est vivuiu, raliiuiabile, seusil>ib'. sicut si quod : ciMct qiiid est csse diffiniti, et ficarct dilfinltum nisi (pnnl prinuiiu slantia el potestate.Et boc contingit qua- los cum quia : est idein, per ignotius aaque ignolum, aiil per aul illo, diflinitur per id aut quod non id notumnisi per (bfiinilum, aut per id quod per aliud est notum. Per id (pmdesli(b^m exempbnnest, sicut quanpotest esse : tempus quod cst mensura niotus ([uoil euim dicitur de tempore, quia lempus dicitur de luensura motus motus el mensura nisi nibil abiid esl. iii quod est qui ignoral tempus, ignorat diffiuitur (lo : : : non ccrti- in parte. Sicut qui dlllinieus triangulum, dicit liis quod sic : quod per aliud cnim nuuquam id Quintum peccatum est, quod diffinilio uon dicat totum csse diffinili si eniiu non loliiin diceret ct expbcaret, non di- in sul)- tmu- modis pcr ibilur in infinitum. esl, nolum notum 13 scd semper diffinitur per aliud, et slabit, Quarlum peccatuiu diffiniens sit non per se diffinitur res debet esse T quod triangu- liguratrium angulorum tres angu- cst habons a^qualcs diiobus rcctis. Cum nou ponatur in dininitione, quod eiiim I riaugulus cst figura rectilinea liabens tres augulos a>quos duobus tur totum esse diriinili rectis, : potest non dicienim esse tiguia triuin anguloriim habons trcs an- gulos majorcs tribus rectis, si ex arcubus composita figura triangula. Alia oliaiu de causa peccat dicta diffinitio qiiia jio- sit : quod non est essontiale diffiuili. Ilabere cnim tros angukis ceqiios duobiis rectis, non est essentiale constiluens nit mensura motus. (lum vero diflinitur per ignotum est, sicut cum diflinilur albedo per id quod est esse conlrarium nigredini feque enim ignolum est quid trianguium rectiliuoiim, sed estpassio essontiamdiffiniti consequens. Aliud exemplum cjusdem (et est convcniontius isto contrarium, plana una linca contenta. Haec enim dif- ffique : : sil quid albedo, el sit ejus quod non totum scibcet nigredo. El sic de diflinitione re- linitio lativorum per se inviccm, sicut de 00 quod ost autem ipiod est ignotius sicut qui diffinit mam, : enim ignem pcr ani- quam ignotior est substantiam ignis per De eo quod quod non potest co- et difliuitioncin. diffinitur rcs per id gnosci nisi per diffinilum est, sicut qui difliuit : exempUim solem, dicens quod sol est pbmeta illuminatione sua diem. Cum enim soHs super C(uislat per culi, et liouom, hoc dies sit nostrum quod illuminatio difliiiituin : faciens mora lumiuis bemispbferium . orit si ]ilana dio circulus est ligiira dicit esse diffiniti quia principium formale cir: ox quo producitur, non ilbj est, ignem, dicens quod ignis diffinit (\me : corpora spiritui vel animaj est res inter simiHima '. De exemplum manifcstum in sequentibus erit iiiferius quod dicitur) est, est, dicatur sic una : circulus punctum est, a quo omnes in me- linciB ad conlinuuin direclum suut tequales. H;ec ergo sunt cavenda, si por diffinitionem doboat cer- tificari diffinitum. Sunt tamon ali?e quffidam notificationos, non pr(ipri;e diffinitiones, data?. aliquando por matoriam, aliipando jior ef- diei cognoscitiir liciontem tantum assignatffi, qu;e nisi re- et sic circularis erit difli- ducantur ad diffinitiones quae per genus quod valdc est inconveniens -. Omautem conveniunt in uuo, scilicet et essentiales dilTerentias datis. nia tinitiouos dici Cf. Tract. ligura qu;o in diffinitionibus sunt attendenda et nilio, ' est linea contonta, in cujus circumforoullam producl;e ot men- facit de ccntro. Perfccta ergo de relatione, cap. 9. Ut iiifra I sunt, dif- non possunt, sed quales- Poster. cap. 6 habetur. ^'" '!'<"' itio- nuni. 14 ALB. MAG. ORn. PILEl). 1). cumquc lioc autom notificationes. Reducantiii' modo, quod simplex accipitur, ma potentia non matei^ia ut matoria ipsa est seil proiit ])ii- ad esse. Sic enim accipitur secundum quod in ipsa est sentialis inchoata, et in jam formaes- quapotestate for- tiam notificant, sicut sffpe id qiiod quod sed quoad (?slcognoscitur per id non lem sinipHcitcr, in sequentibus erit nos. Hoc aumanifestum. Tali- hus tainen utitur logicus in accipiendo notitiam ignoti,sicut etiam utitur aliisar- mali sunt inclioat;e constituentes et divi- gumentationihus dentes dilferentife. Sicut complexi, quse sunt niiuus homo rationali tum dicatur. (piod si ex corpore est constitLLtiis aiiima et a animatumsensibile quodaniLnatiiin sen- : ex cujus potentia sibile est, et ne producitur rationale. Et inchoatio- ad redit sic iliam diffinitionem qute est ex genero et dilferentia quia corpus animatum scnsi- : animal, est ])ih^ animatuin aniina el ra- lalionab?. Qiui' aiitem pcr cf- tionali est licientem datiir. est, ut si dicalur, qiiod homo est quod generatur ab hoinine. 'l'iinc enim agens non sumitur ut efficiens lanlum, seil ul agcns secundum forniam et univoce. ruivoce autem ajj^eus, dal formam secLinduiu quod (h_' poleutia hu^maii exit acltmi. ruilc li-cncratiiin ah aii lioiiii- ne non est vivuiu et aniiual siiiiul. ncc animal et houiosiiuul secuiiiluiu acliiin : aclii, cl poteiitia sen- seiisihile in actu, el ])o- sed jirimo vivuiii iu sibile : secundo tenlia rationalc. El etiaiu dillinilio per causaiu elTiclentein data, reducitur ad genere ex qiia> est el ilillrrculia. difliuili, el iion cei lilicaliit Oinnis aulcni alia inciiin|ilcxi ilrclara- fmitio, sed descriplio vocatur. tcui (leclaratio non talia connnniiia. non siml qiiia de dicil '. : sed illis de])et (jiiia ])er li;ec maximam cognoscendum sive el ne ajitiUuHne j^rocednnl, ' AitisTOTELEs, com. 11. Iii Aliis auteni declar;itiiinihtis ulitur logiciis quandocuni(]ue decUi- siint niiijoris nomen quani ipsum lationis vel dictio incomplexa, cujus quierit notitiain non fjuainvis modo aliquo Et quod qtuerit, logici qu;e a et et princijiia dare per se cognitis deveniat in cognilioneiu (juaM'untur inci|)iat corum qua> iion iMiiin (iiuai;i jiossunt cssc : quia sic (prci.Mrlo piMccdcre- : inliniluiu-. I'riiicij)ia iu tiir snnt quasi siMuina j)cr iMiiin de magni qu;i' liis mis (Miim oriunliir Hiictus scmini- scicntiarum cognosciintiir pcr ipsa jiositis : jiri- per divisionem. cognos- ciliirquid jiolcntia sil iu ij)sis. quod ri;i est Iolhco, ut dicil eli;im Kl (Hvisio pnjducit us(jiic;i(l ultiniuin tiM' ij)s;i jniina naturain cognitioni lioininis inscrta, ex ijuihus quasi hiis co- CDUJeclans. ad incomplexicognitionem, per jjrincijiiis incoguila stultus cognos- jicr qiiiid quajsito igilur regulas 'raliuni jiotest id ;i!)jicil guoscerc potest de (!st (piuil ([u;erilnr. quanilo non jierfccte est qui cere declarant id sicut dicit I*lolein;eus, (juia, qu;e : taincn perfecte certiiicent, ; jiroj)- iHvisionis scieutia necessa- Boetius. dif- est CAIM acciden- jiropria, Arislolides r Vll. Dc partc ile l<iijic;e qua cerlificatur quieslio couiple.ro el de iwcessilale lolius quod rarielur uiodus scieudi accidenliiim logiae, el conferunt secunduni dieersilaleui malerinruui in (juod quid est. Ikcc sunt accidentia nalur;e, certificantes svllogismus. couvcrliliilia ;iccidenlalia iiarteni in accipiendo notitiam TaHs au- \)er li(M'i iulclli^ilur (jnnd (]ULi(l acciilriilia cognilio Alilcr i|isuin. per accidenlaHa, uon lit eam de esseulia ellicicus, eril acciqita caiisa tio tjuiB quam tuuc enim corpus non ahsolu- : fonna suinitm", sed potius dicitur prius est posterius, ;td enim quibus qtaerilur scientia. de ipsius natuet ]iriiiui lilu-ii ideo substan- ilc nitiiiKi, lcx. Si(iil " iinli lloc iilcni ipiarli. 111 lugiiLis luibctur dociMis qucercre supni. iu fine capituli LIBER DE PR.EDICABILTBUS, TRACT. scienliaui iiicomplcxi instrumcndiflini- (lunentura ex partc cius qui quterit acci- faciuut, et qu;B diflinitionem cir- t pere, inveut;e sunt Ctvutcue ttentatoris, in qua^ diflinitionom peiliciuul, et ea quce diftiuitionem uuilaut ; sic do- cens accipere scientiara complexi, docet syllogismum qui strunientum. est illius proprium in- docet alias spocics argu- et meutatiouum. priucipia sylloijismi, et ipsum. uuMitationum forma. secundum ista lialict trac- dividuntur et multiplicautur. est dillVrenlia : acci[)i faisuni. Et ideo accipi esl Sed : tantum scieu- (juia sol;i iudicti- sive(ut Arabes di: propter ipiodduas species docet constituere svUoDocc^t enim constituere gismuni eategorieum, et syllo- svllogismumliv- potlieticum, quamvis hypolheticus adca- Conslructio autcm syliogismi du[)liciler d in hisperlicitur uiu' opus logieum qu;e ora- : nia liunt aetu rationis, qui est ratiocin;i- qui actus discursus ralionis est ex uuo ad Et idco tales aliud. Diony- scientise a vocautur discursiv;c sio csse divisuin per sc non lioc essc discipliua^. i\on visl per accideus. Et potest, nisi accipiatur unura esse ordiiuilum ad aliud per se velper ac- Ordo autcm cidens. est prioris sccuiidum naturain rioris postc- et et esse : ct sic accipit universale et [larticulare per se vel [ler niodum accidens. Kt sie iiivenit [irai- dicandi unuin de altcro, vcl negandi. Et Uni- est scientia versalium,{ii scientia Praidicanienlurum. tudiuem noti ad iguotum, colligere, cuim opus est ordinare, couqioncre, ct resolvere et topicaestet wxlopicorain sciculia docetur. sunt Judicandi autcm scicnlia per resolutio- in aceipiendo scientiam nem a inventi est, quod resolvitur aut iu forraalia syllogismi principi;i, aut mat('rialia, ([ua" [)('r hoc sunt principia certilicantiarem ([110(1 sunl eaus;!! (jjus (juitur, ct illalum est. (|uod se- El du;e suiit partcs, priorum scilicet Anahjticornm, et posleriorum Analijticorum et docere principia et regulas islorura logici proprium est. : Nc quo opere : iiat deccptio eirca ea quai ea ([u;e C(jllccta utitur quasi instrumento uoto ad ignotum quando proccdit quorum : notilia (si perfectc tr;iditur) pi'£e])aratus est logicus ad acccptioncm dummodosciat scicnti;c, c;ivcr(' ei'rores et f;illaci;is, dc ([uiluis suf- iicieiilcr iuslriiitur iu so])Jiistieis elcuchis. igitur suiit [lartcs Iogic;e qufe ^ ll;e ^- ^- ,. . , nci-aliler liaheiit ,. . . ge- Modus y •! . , i- sciluli • • 1 , sciemiam variatur se- I incorapie- I', xo vel couiptexo. Et hocj;iiu ;iulenos deI I cundum nialeriam in qua qu^erilur scienlia. Ex quo palet, qiiod trumentum acquirendi ' ila syltogismus esl siciit rlilTinilio est scienti;uii ins- inconqjlexi, instiiimentuin acquirendi scientiam complexi. ^ Cf. 1 Periherni. cap. 4. ac- quii-endi docerc nioaura accipieii- i-i dc quolihet di scienliiuu 1 autcra ;ilio, inxeuta est scientia divisionuiu. U;itiouis i ""• logicae. tatihus et compositione enunliationis. Et Et quoad uujdum cducendi uuuinde qii;e ]i;tl)itudo Nei^essitas parlis illius quali- et jam diximus in aul(di;ii)itis, ad inveniendum scilicet, el judicaudum. luven^^^ autem esse non {)otest, uisi per hal)iut lit, "" cus dc enuntialiouc et partihiis quoad ordiuem inventa tcgoricum habeat reduci. %'tm- 1 rcre ratio, nisi [)riusacci[)iat iinum in alio tantum veri cunl) euuntiatio et eonjunctio gismorum. Quia vcro syllogismus uon scitur an sit ..... i compositum et coinplcxumquid, nisi scui- illius scientia p<3- htec est duplex, categorica sci: arguiueu- talioneiu. ;iulem potcst sie ex uno iu aliud discur- quia scieutia smus licet, et liypotethica ®' tenlaliva. vcriuu vel tiva oratlo est, cojus csl csse ^. nis, cujus scientia qu;erilur pcr tio, Ejus complexi cujus potest in- ut est, qualitcrconjunctus, ideo halict agerelogi- s^llogisuiiuu et (ju;e Quare venta sit sopiiisiie:! scicntia complete acci|)ipossit enuntiatio- in (|ua [)0ui iuimutaut. Et ideo ea de quiijus test oniuihus doctrina logici ([iiihus • 4 I ( tur ex quihus et quot et quaiihus est, et [)otest foi'ma syllogismi, et aliarum argu- non ( liat princi])ia et materiam i[)sius, et [)artes, et tare logicus, clenchis. ) et qu;e cireumstant tia, impe- ticis ea qua> ad cumstaut, ea .... Adhuc autem ne secun- accipialiu' notitia (luui difliuitionem, et ct dicta sunt, iuvcntaest scicntia de sopliis- illius lum quo tionem (locol ', lo I 16 lerminavit .Ufaiabius. motlus Ilic tanieii sccnndum matciiam in qua ptinilur, variatur socundum divcrsitatcm matcrifc in l\am ({ua qua'i'itur scicntia. in scrmoci- nalibus alitcr est in granuiiatica, tionum signiricanlium tam atlcndit quam in floxionc (jupc dic- modum conjunctione in constructionis. Alilcr ctiam est in poetica, qucB ex lictis et imagina!io7ie tendit ad didcctation:'m, vel ncm, vi'l odium. I']t vel ap|M'liluni, mulceat audilum, ut alitor est in- amorem, in orationc vel cantu ut provoccliir facilius provocet. El do- ad [iiTsnadcniiiiin indiccm, ail quo rhetoricos tam cjus dc dc- et longo, ul in rlictoricis, qiu¥ diccndi cimt copiam ncm moverc abominatio- idco labula et recitatione fac- torum heroicorum, ct utitur modulato bi-cvi vindictam vcl privatio[icrsuadct, in sumenslocos pcrsuadenilo, etiam in couqncslione riLED, AI.B. .MA(1. OllD. I). qiiain nis culturam. Alitcr cliam in laudabili- bus ct cthicis, in qiiilHis qnod proponitur piiusquam persuasionis. Etcnim in realibiis laudabilc virtute lil scientiis, aliter ost in probabilibus, et ali- tcr in nocossariis et siicntia^ qua? dcmnnstrationuin. non siciit in et snnt pby- siognomia, ct secuuda parle aslronomia', ct bujnsmodi scicn- nicrumantiii. ct aliis tiis. Talibns igitiirrt qu;c dicta snnt ha- liis omnc nogotium logimcthodum, intcndimus tradcrc cum, quo qua onmi' quoil ignotiim ost, notum tieri perfcctum bitis, |inlcst c\ positiim dam cii vi'l orit quod ])cr acccptum notum sc ul oniin sunt pcr sc nola qiKcdaiii aulciii et accusatione. Et nota, sit in quilitis unlla sermo- domonstrantibus, conjcclautilius aliter in sunt etiam colorcs oralionis, ut lcpida oratio, et vigeat acccpta proptei' laudis vel vitu- pcrationis demonstratione acceptabile ct sicut so nota. siiiit snnt notiiin. iii acccjila in scientiis est vel Qure- quilmsdam ali aliis : ul coujecturalibus, socundum rem per