Revista ARAN janeiro 2016
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Revista ARAN janeiro 2016
CONTRATO Nº 594655 Nº 294 Crescimento das vendas automóveis “travou a fundo” no último trimestre • Renault lidera mercado nacional há 18 anos consecutivos • SIVA foi a empresa que vendeu mais (todas as marcas representadas) • Mercedes e BMW com melhores anos de sempre Págs. IV, V e VIII Estudo da Continental Mobilidade virtual com ligação local vai crescer Págs. VI e VII Siemens ajuda a pôr fim às filas de trânsito Pág. VIII 01622 9 720972 000037 Comunicação veículo-semáforo Competição Rali de Portugal compete pela primeira vez no Porto Pág. IX GNR autoriza remoção de viaturas nos reboques “garfos” Pág. III sexta-feira, 22 de janeiro 2016 Editorial ANTÓNIO TEIXEIRA LOPES Presidente da direção da ARAN É urgente a fiscalização às oficinas ilegais N a qualidade de presidente da ARAN, estive na passada semana em audiência na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas da Assembleia da República. A audiência foi solicitada com vista a ser efetuado um ponto de situação sobre o seguimento dado pelo Governo às duas Resoluções da Assembleia da República, uma a 118/2012, em que o serviço de pronto-socorro é considerado um serviço prioritário e outra, a 128/ 2013, sobre a recomendação ao Governo de um estudo e adoção de medidas urgentes para o setor automóvel. Que se saiba, infelizmente os governos pouco ou nada fizeram. Em relação aos pronto-socorros (Resolução 118/2012), vão três anos e meio. Como se não chegasse nada ter sido feito, ainda foi liberalizado o acesso à atividade de reboque, o que é em nossa opinião no mínimo grave em termos de segurança rodoviária. Quanto à Resolução 128/2013, pouco se viu e vão dois anos e meio. O deputado Bruno Dias, do PCP, comprometeu-se a fazer um ponto da situação sobre os vários assuntos. Assim espero, para bem do setor e da economia portuguesa. Aproveitamos para reavivar uma “velha” solicitação da ARAN às autoridades de fiscalização, neste caso sobre a economia paralela. Nos últimos anos terão encerrado mais de metade das oficinas existentes no nosso País, por volta das seis mil. Dessas, 50% operarão na clandestinidade, portanto cerca de três mil oficinas. Ora, estas fazem uma concorrência perfeitamente desleal para com as que liquidam os seus impostos, pois podem trabalhar à volta de 40% mais barato. Pelas estimativas da ARAN, perto de 900 milhões de euros não serão faturados, deixando, por isso, de ser liquidados mais de 200 milhões de euros de IVA. É nosso entendimento que tanto a Autoridade da Concorrência como a ASAE poderiam efetuar mais na fiscalização das oficinas ilegais que sobretudo, trabalham à porta fechada. Habitualmente, as autoridades fiscalizam as oficinas legais, mas não fiscalizam as ilegais. A fiscalização aos operadores ilegais deveria também existir e, ser feita nas horas de expediente bem como fora destas e ao fim de semana. III GNR autoriza remoção de viaturas nos “garfos” A GNR passou a autorizar a remoção de viaturas com reboques tipo “garfo”, após diversas diligências tomadas pela ARAN junto do IMT, da GNR, da Assembleia da República e do Ministério da Administração Interna. O Comando Territorial de Setúbal da Guarda Nacional Republicana remeteu comunicação a informar que foram dadas indicações ao dispositivo policial para correção dos procedimentos que têm vindo a adotar, procedimentos esses que passavam pela autuação das empresas que efetuassem serviços de remoção de viaturas avariadas e sinistradas com tara superior a 750 kg, nos “garfos” do pronto-socorro• Salão expoMECÂNICA 2016 bate recorde de participação estrangeira IVA das seguradoras também preocupa Na audiência chamei ainda a atenção dos deputados para outro problema que afeta as oficinas. É que deveria existir um controlo sobre seguradoras, que tentam indemnizar diretamente o lesado, sem IVA, o que se traduz num incentivo à reparação ilegal, ou à reparação sem órgãos de segurança, airbags e pré-tensores, equipamentos dispendiosos, sendo posteriormente as viaturas colocadas à venda beira da estrada ou através da net• Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Sónia Guerra, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota | Arranjo Gráfico e Paginação: Célia César, Flávia Leitão e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran. pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN O expoMECÂNICA 2016 - Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto conseguiu já alcançar aquele que será o melhor registo de participação de empresas estrangeiras no certame. São 14, para já, os expositores internacionais inscritos, mas o organizador, a KiKai Eventos, admite que poderão chegar aos 20. O evento, de que a ARAN é um dos parceiros, reúne operadores do pós-venda automóvel português na Exponor – Feira Internacional do Porto, de 15 a 17 de abril próximo. O aumento de expositores internacionais tem a ver, aponta a organização, com a perceção e o aproveitamento da curva de recuperação económica encetada pelo mercado luso do aftermarket automóvel, que movimentará anualmente valores na ordem dos 2,5 mil milhões de euros. O setor, aliás, respondeu novamente em força à chamada e, a três meses de distância, a feira regista 136 empresas e entidades inscritas. E espera vir a conseguir chegar às 150, no que poderá ser um novo máximo. “O mercado luso do aftermarket automóvel movimenta anualmente valores na ordem dos 2,5 mil milhões de euros e encetou recentemente uma curva de recuperação económica. Estamos em crer que este aumento de expositores internacionais tem a ver, parcialmente, com a perceção e o aproveitamento desta nova conjuntura”, argumenta José Manuel Costa, diretor de desenvolvimento e projetos especiais na KiKai. Depois, completa o mesmo responsável, enquanto “polo agregador de referência da oferta de produtos e soluções” que há no setor em Portugal, as empresas e marcas estrangeiras “começam a ver a mostra como uma oportunidade de posicionamento nos vários nichos de atuação, reforçar a sua notoriedade e potenciar os negócios”• O evento, apoiado pela ARAN, realiza-se de 15 a 17 de abril na Exponor IV sexta-feira, 22 de janeiro 2016 sexta-feira, 22 de janeiro 2016 SIVA lidera mercado de ligeiros de passageiros A SIVA atingiu em 2015 uma quota de 16,5% no mercado de ligeiros de passageiros, assegurando o primeiro lugar no ranking (no somatório de todas as marcas importadas pela empresa), e de 15% no mercado de veículos ligeiros (que inclui os comerciais ligeiros até 3,5 toneladas). Com 31 435 unidades vendidas no total das seis marcas do grupo Volkswagen – Volkswagen, Audi, Bentley, Lamborghini, Skoda e Volkswagen Veículos Comerciais –, a SIVA regista uma variação de 19,2% em relação a 2014. No mercado de veículos ligeiros de passageiros, as 29 477 unidades vendidas corresponderam a um aumento de 21,6% face a 2014. “Numa envolvente difícil e adversa no último quadrimestre, os resultados comerciais alcançados em 2015 são a prova da solidez do projeto SIVA e das marcas representadas do grupo Volkswagen em Portugal”, refere Fernando Monteiro, administrador-executivo da SIVA. “A reputação e a imagem das marcas são o grande desafio para 2016, consolidando globalmente as posições alcançadas com volumes rentáveis e reforçando o nosso serviço ao cliente através da confiança e dedicação dos concessionários e das capacidades e estruturas que colocamos à sua disposição em Portugal, e isto num enquadramento de grande dinâmica na renovação dos produtos das marcas e de valores do grupo Volkswagen”, acrescenta. VW Golf em destaque Na Volkswagen, cujas vendas crescem 22% face ao ano anterior, é de realçar a performance de vendas da família Golf – líder no segmento médio –, assim como do novo Passat, os quais, de acordo com a empresa, “contribuíram decisivamente” para que a Volkswagen consolidasse o seu segundo lugar no mercado de ligeiros de passageiros com uma quota de 9,5%. De referir também o novo recorde de vendas da Audi em Portugal, a qual atinge 9453 unidades vendidas no ano, o que reflete a excelente aceitação pelo mercado das gamas A3, A5 e A6, – a que se juntou o novo A4 no final do ano – que lhe permitiu atingir uma quota de mercado de 5,3%, uma das mais elevadas da Europa. Quanto à Skoda, a renovação da gama Fabia e Superb trouxe os seus frutos, já que a marca cresce 30% face ao ano anterior, num ano em que a marca celebrou o seu 120º aniversário. A Volkswagen Veículos Comerciais aumentou as vendas em 4%, em 2015 e manteve o quarto lugar no ranking de comerciais ligeiros. As marcas exclusivas Bentley e Lamborghini venderam, respetivamente, oito e quatro unidades em 2015• Grupo BMW com melhor ano de sempre em Portugal O BMW Group Portugal celebrou, em 2015, o melhor resultado de sempre em todas as suas áreas de negócio. Com 15 967 unidades vendidas no mercado, entre automóveis BMW e Mini e motociclos BMW, o BMW Group cresceu 23% face ao ano anterior e atingiu recordes em todas as áreas de negócio, incluindo a área do após-venda que registou um volume de negócios superior a 58 milhões de euros em peças, correspondente a um crescimento de 10% face ao ano anterior. Nos automóveis BMW, em 2015 foram vendidas 12 889 unidades, a marca cresceu 20% Crescimento do mercado nacional termina ano em abrandamen to “Importa, por isso, avisar que os destaques e manchetes da comunicação social sobre as vendas de automóveis podem induzir os cidadãos em erro. De facto, o crescimento de 24% do total do ano pode propiciar uma imagem errada de que o setor automóvel voltou aos melhores dias”, salienta o comunicado. A ARAN considera que o setor vinha a recuperar ao longo de 2015, “ainda que não da forma que se esperava, pois muitas destas vendas não passam pelo retalho, sendo feitas de forma direta a grandes frotistas”, mas no final do ano “travaram a fundo”. “Pior, o total das vendas do ano que passou está, ainda assim, 22% abaixo do volume de 2008, que consideramos ser o mínimo aceitável para a sobrevivência dos concessionários”, refere a associação. Concessionários continuam em falência técnica AQUILES PINTO [email protected] O mercado português de automóveis ligeiros (veículos de passageiros e comerciais) aumentou 23,9% em 2015 em relação a 2014, para um total de 209 352 unidades. Em dezembro, o mercado evidenciou um crescimento de apenas 7,8% relativamente a igual mês do ano anterior, ascendendo a um total de 16 852 veículos desta categoria. A ARAN alerta que o crescimento das vendas de ligeiros de passageiros “passou de uma subida na ordem dos 30% nos primeiros nove meses de 2015 para cerca de 10% no último trimestre”. “Ou seja, o crescimento das vendas de automóveis em 2015 sofreu um claro abrandamento de outubro a dezembro. Mais, no caso dos veículos comerciais, houve estagnação (+0,1%), ficando o total de ligeiros com uma subida em cerca de 7%”, refere a nota. A Renault liderou o mercado em 2015. Destaque ainda para a Ford (na foto o Focus), que registou o maior crescimento percentual no “top” dez Na frente, tudo na mesma Ford e Nissan em destaque entre nas vendas de passageiros janeiro a dezembro Unidades O Série 1, com 3875 unidades, voltou a ser o BMW mais vendido. face a 2014 e registou o melhor resultado de sempre em Portugal, tendo atingido uma quota de mercado de 7,2%. Esta quota de mercado está entre as três melhores quotas de mercado BMW na Europa. A Mini logrou ultrapassar a barreira dos dois milhares de unidades pela primeira vez em Portugal. Durante o ano de 2015 foram vendidas 2101 unidades, o que corresponde a um crescimento de 36% em relação ao ano de 2014. Para este resultado, contribuíram os três lançamentos da marca em 2015, em destaque o novo Mini Clubman• % % no Mercado 2015 2014 Renault 20447 16319 25,3 11,46 11,43 Volkswagen 16900 13873 21,8 9,47 9,71 Peugeot 16566 13177 25,7 9,28 9,23 Mercedes-Benz 13525 10199 32,6 7,58 7,14 BMW 12889 10617 21,4 7,22 7,43 Nissan 10668 7403 44,1 5,98 5,18 Opel 10036 8410 19,3 5,62 5,89 Audi 9453 7954 18,8 5,30 5,57 Citroën 8534 7360 16,0 4,78 5,15 Ford 8491 5667 49,8 4,76 3,97 Fonte: ACAP Var. De acordo com os dados de uma consultora especializada no setor, 60% dos concessionários de automóveis em Portugal têm problemas financeiros e 12% estão, mesmo, em falência técnica. Daí a conclusão da ARAN de que o volume de vendas de 2008 – mais 15% que é o valor que estimamos ser vendido diretamente pelos importadores a grandes contas, como as rent-a-car – “é o limiar mínimo” para o funcionamento regular destas empresas. Este cenário tem, sem surpresa, reflexos tão ou mais gravosos no pós-venda. “Neste cenário, a ARAN apela ao sentido patriótico dos responsáveis políticos nacionais para que promovam medidas de relançamento da economia portuguesa, a bem de Portugal, da sua economia e, em particular, do setor automóvel, que emprega dezenas de milhares de pessoas no nosso país”, remata a ARAN. 2015 2014 Por marcas, a Renault mantém a liderança do mercado no acumulado de janeiro a novembro, seguindo-se Peugeot e Volkswagen. O maior crescimento do “top” dez coube à Ford, seguida de perto pela Nissan. Por segmentos, em 2015 as vendas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 178 496 unidades, o que se traduziu numa variação positiva de 25,0% relativamente a igual período homólogo de 2014. Em dezembro, foram vendidos em Portugal 13 126 automóveis ligeiros de passageiros, mais 10,3% do que no mês homólogo do ano anterior. Quanto aos comerciais ligeiros, de janeiro a dezembro de 2015 o mercado ascendeu a 30 856 veículos, o que representa mais 17,9% face ao período homólogo do ano anterior. Em dezembro de 2015 foram vendidos em Portugal 3726 veículos comerciais ligeiros, o que representou um acréscimo de 0,1%. Nos veículos pesados de passageiros e de mercadorias, verificaram-se no ano que passou vendas de 4293 unidades, mais 27,6% relativamente a 2014. Quanto a dezembro de 2015, verificou-se um acréscimo de 0,9% em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 431 veículos desta categoria• V HÁ 18 ANOS CONSECUTIVOS NA LIDERANÇA DO MERCADO PORTUGUÊS Renault obtém a “maioridade” na liderança O Renault Clio voltou a ser o modelo líder em Portugal, com 9574 unidades vendidas A Renault assegurou, em 2015, o seu 18º ano consecutivo de liderança, com 26 747 unidades vendidas (incluindo passageiros e comerciais ligeiros) e um crescimento das vendas de 23,4% praticamente ao mesmo nível do mercado. A marca liderou de forma confortável no mercado de veículos de passageiros, com 11,5% de quota de mercado (20 447 automóveis vendidos), e nos comerciais ligeiros (6300 unidades vendidas), com uma quota de 20,4%, perto do recorde histórico obtido em 2013, com 20,5%. Desde a criação, em 1980, da filial Renault Salto na mobilidade elétrica em 2015 A introdução, em 2015, de incentivos para a aquisição deste tipo de mobilidade, bem como a chegada de novas marcas ao mercado, foram, segundo a Renault Portugal, “um fator decisivo para a criação de uma dinâmica neste mercado que se materializou num crescimento superior a 230%”. “Mesmo se o valor total de vendas pouco ultrapassou as 700 unidades (quadriciclos excluídos) o resultado de 2015 é claramente a expressão de uma dinâmica que se deverá manter nos próximos anos”, salienta o comunicado. A Renault vendeu, em 2015, um total de 180 unidades (Zoe e Kangoo ZE), o que corresponde a um quarto (25,3%) do mercado português. A título de curiosidade, com a contribuição do quadriciclo Twizy o volume de vendas da Renault ascende a 238 unidades e a quota de mercado da marca seria de 30,9%. Portuguesa, a marca Renault liderou o mercado Português em 30 dos 36 anos de presença direta da marca em Portugal. “No que diz respeito ao mercado, o ano 2015 acabou por ser mais positivo do que antevíamos no início mas continua a um nível ainda bastante abaixo do seu potencial. No início, do ano tornámos públicas as nossas ambições: manter, com a marca Renault, a liderança em todos os mercados onde estamos presentes, e aumentar o volume de vendas e a quota de mercado da Dacia, independentemente da evolução do mercado. E ambos os objetivos foram plenamente cumpridos e ultrapassados. A Renault é líder do mercado e a Dacia consolidou a sua posição no ‘top’ 15. E o grupo Renault igualou, em 2015, a melhor quota de mercado da última década, com 15,1%. Este conjunto de resultados espelha o reconhecimento dos portugueses pelas marcas do grupo, a adequação das gamas ao mercado português em termos de prestações, qualidade-preço e, claro, o poder de atração dos novos modelos, como o Clio ou o Captur ou a resiliência da atual gama Mégane no seu último ano de comercialização. Mas tudo isto não seria possível sem uma forte presença da Renault, em todo o país, através da sua rede de concessionários e do empenho e profissionalismo de todos os colaboradores, da Renault e da Rede em prestar os melhores serviços aos clientes”, afirma Laurent Diot, administrador-delegado da Renault Portugal. Clio lidera mercado Para o grupo Renault, o ano 2015 cotouse como o melhor da última década. Em conjunto, a Renault e a Dacia (ver caixa desta marca) obtiveram 15,1% de quota de mercado, igualando assim a melhor quota de mercado dos últimos 10 anos. Num ano marcado pela consolidação da sua gama, apenas com o lançamento do novo Espace, a Renault apoiou-se nos pilares da sua gama (Clio, Captur e Mégane) para manter a sua liderança com uma quota de mercado de 11,5%. O Clio voltou a ser o modelo líder em Portugal com 9574 unidades vendidas. Manter liderança Como seria de esperar, a Renault espera manter a liderança em 2016. “Para 2016, a Renault espera um crescimento do mercado que deverá continuar a sua trajetória de recuperação mesmo se a um ritmo mais lento que em 2015”. A Renault estima que o mercado automóvel português possa crescer cerca 10%, atingindo assim as 230 mil unidades (passageiros e comerciais ligeiros). Nesta conjuntura a marca Renault pretende manter o seu estatuto de marca líder, o que a acontecer em 2016, sê-lo-á pelo 19º ano consecutivo. O ano 2016 será caracterizado pela renovação completa da gama da marca nos segmentos C e D com o lançamento da quarta geração do Mégane (berlina de cinco portas já em Janeiro) e do Talisman e Talisman Sport Tourer no final do primeiro quadrimestre do ano• Ano de consolidação para a Dacia Beneficiando de uma cada vez maior notoriedade junto dos portugueses, a Dacia teve em 2015 o seu ano de consolidação no mercado português. À beira das cinco mil unidades vendidas num único ano (4495 automóveis de passageiros e 406 comerciais ligeiros), a Dacia reforçou a sua presença no “top” 15 do mercado português (14º lugar), com 2,3% de quota de mercado. O sucesso continuado do Duster, um verdadeiro ícone da marca, e o sucesso da gama Sandero (com especial ênfase do Sandero Stepway) e do Logan MCV estiveram na base deste resultado. As ambições da Dacia para este novo ano vêm “na sequência do realizado em 2015: um efetivo crescimento das vendas (independentemente da evolução do mercado) e da quota de mercado da marca”. A Dacia (na foto o Sandero Stepway) cresceu 30,9% em 2015. VI sexta-feira, 22 de janeiro 2016 sexta-feira, 22 de janeiro 2016 Vendas da PSA Peugeot Citroën cresceram 1,2% A s vendas das PSA Peugeot Citroën subiram 1,2% em 2015, para 2,973 milhões de veículos. O grupo francês registou evolução positiva das vendas na Europa, Médio Oriente e África e Índia-Pacífico, tendo ficado estáveis na China, com uma recuperação no quarto trimestre. Na Europa, as vendas do grupo aumentaram 5,9% (total de 1 864 000 O grupo francês unidades), registandovendeu 2 973 se uma aceleração no 000 de unidades quarto trimestre. no ano passado Os responsáveis pelas três marcas do grupo, Peugeot, Citroën e DS, fazem um balanço positivo. “O forte crescimento da marca em 2015, em particular no quarto trimestre, com um aumento de 4,6% das suas vendas mundiais, demonstra que a Peugeot está de volta à corrida, apoiada em produtos eficientes, dinâmicos e inovadores. Este sucesso ilustra na perfeição a estratégia e a energia da Peugeot para se tornar a melhor marca generalista topo de gama”, referiu o diretor-geral da Peugeot, Maxime Picat. Linda Jackson, a diretora-geral da Citroën, faz balanço semelhante. “Em 2015 e apesar de contextos sempre difíceis na América Latina e Eurásia, a Citroën manteve-se sólida com um nível de vendas mundiais de 1,2 milhões de unidades. Para além dos nossos volumes europeus, ao mais alto nível desde 2012, temos registado progressos nas regiões do Médio Oriente-África e Índia-Pacífico e alcançámos um crescimento de 10% na China no quarto trimestre. Essa dinâmica assenta nos nossos mais recentes lançamentos: o novo C1, o C4 Cactus ou o C3-XR na China. Demonstra, também, o nível de atração do nosso novo posicionamento, ilustrado em especial com os nossos concepts Aircross e Cactus M”, disse. Também Yves Bonnefont, diretor-geral da DS, faz um balanço positivo. “2015 foi rico e intenso, ajudando a edificar os alicerces da nossa estratégia de longo prazo, com o lançamento mundial da nossa nova identidade de marca, o início da renovação da nossa gama e as aberturas dos espaços DS Store e DS Salon em todo o mundo. Neste momento toda a nossa gama está equipada com motores que combinam potência com eficiência, caixa de velocidades automática EAT6 de última geração, novos serviços conectados compatíveis com todos os tipos de smartphones. É com confiança que abordamos o ano de 2016, com o objetivo de dar continuidade a toda esta dinâmica”, referiu• Estudo da Continental aponta para uma mobilidade virtual com ligação local V irtualmente móvel, mas ao mesmo tempo ligado localmente – esta é, resumidamente, a atitude dos jovens em relação ao atual mundo do trabalho. “Num mundo cada vez mais interligado digitalmente, com comunicação 24 horas por dia, a nova geração parece estar a perder o interesse na mobilidade física para obter emprego”, explica Ariane Reinhart, membro do Conselho de Administração da Continental responsável pelos Recursos Humanos, analisando os dados do mais recente “Careers Survey 2015” da Continental. “Embora os jovens queiram trabalhar em equipas internacionais e num ambiente global, preferem que esse local de trabalho global seja vivido de forma virtual com a ajuda de desenvolvimentos tecnológicos, em vez de ser cara a cara”. O estudo também demonstra claramente que a primeira geração que cresceu rodeada pela internet, comunicações móveis e conectividade global deseja ter um local seguro para viver. Cerca de um em cada dois inquiridos preferiria procurar emprego na região onde vive atualmente. “O nosso estudo mostra que esta tendência se tem vindo a acentuar ao longo dos anos. Acreditamos que a razão possa ser o desejo de ter um porto seguro, um local para onde possam fugir do que consideram ser águas cada vez mais agitadas”, explica Reinhart. “De facto, sobretudo as empresas maiores oferecem uma base a partir da qual os funcionários podem evoluir. E no caso da Continental, onde podem ajudar a desenvolver a mobilidade de amanhã – e numa base verdadeiramente mundial”. O inquérito “Careers Survey 2015” da Continental perguntou a estudantes e a jovens licenciados que trabalham há menos de um ano na Continental quais as suas expectativas quanto ao mundo do trabalho, desenvolvimento de carreira e perspetivas pessoais e sociais. Neste inquérito representativo feito em nome da empresa, o German Institute for Applied Social Sciences (infas) inquiriu cerca de 1000 estudantes de cada país (Alemanha, Roménia e China) com especialização em engenharia, ciências naturais e economia e cerca de 1000 jovens funcionários da Continental de cada país. Equilíbrio entre vida pessoal e profissional O estudo reflete também o seu desejo pelo equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal e destaca a necessidade de tornar o mundo do trabalho mais flexível para que este objetivo tão importante para a geração Y seja alcançado. Por exemplo, quando questionados sobre o trabalho ao fim de semana de forma ocasional ou em combinação com horários flexíveis durante a semana, a maioria dos estudantes considerou esta opção concebível (Alemanha 72%, Roménia 60% e China 88%). No entanto, os jovens consideram a computação em nuvem, as salas de conferências virtuais ou as videoconferências muito mais eficazes do que os modelos de tempo de trabalho e encaram-nos como uma base tecnológica essencial para o trabalho móvel e como um componente para atingirem o nível desejado de flexibilidade e de equilíbrio. Quatro em cada cinco estudantes e jovens funcionários também esperam que o mundo do trabalho mude significativamente até 2035 em consequência de tecnologias que ainda não existem atualmente. Os estudantes chineses e os preparados para trabalhar no estrangeiro durante alguns anos, desde que essa colocação faça parte de um plano de carreira ou que suas funções sejam particularmente interessantes. Quando inquiridos sobre os países que teriam em consideração para um emprego no estrangeiro, os estudantes alemães mencionaram os EUA (65%) e a Suíça (64%), enquanto 20% considerariam passar algum tempo a trabalhar no Japão. Os jovens profissionais alemães também mostraram preferência pelos EUA (76%), Suíça (55%) e Japão (23%) caso tivessem de trabalhar no estrangeiro. Para os inquiridos na Roménia e na China, a Alemanha é atualmente tão atrativa como os EUA. Para a grande maioria, as principais razões para não aceitarem um cargo no estrangeiro estariam relacionadas com família ou cônjuges que poderiam não estar de acordo com esta transferência. Outra razão para não aceitar um cargo no estrangeiro seria a incerteza quanto à futura progressão na carreira e o medo de não estar suficientemente preparado. Perspetivas de carreira e previsões económicas A tecnologia está a mudar a forma de trabalhar jovens funcionários relevaram a maior afinidade com a tecnologia e com o espírito inovador: 96% em cada caso e, portanto, de longe, o maior número de inquiridos, espera mudanças significativas como resultado de inovações que ainda não existem. Este número ficou nos 82% na Alemanha e 90% na Roménia. Mobilidade e internacionalidade – a Alemanha é tão popular como os EUA Se deseja motivar os estudantes e os jovens profissionais a participarem numa missão internacional “real” e não apenas em reuniões virtuais no estrangeiro, a maioria dos jovens encara um ordenado acima da média como um incentivo. Além disso, muitos jovens talentosos estão Empresa atingiu resultados em 2015 Com vendas na ordem dos 39,2 mil milhões de euros e uma margem de EBIT ajustado de 11,7%, a empresa tecnológica atingiu confortavelmente os objetivos para 2015. “Em 2015 continuámos a ter um crescimento lucrativo num ambiente geralmente desafiante. O crescimento de mercado na Europa e nos EUA ajudou-nos a compensar um crescimento mais lento na China, grandes recessões na Rússia e no Brasil e a descida no setor industrial, particularmente no setor das matérias-primas. Mais uma vez, podemos confiar no trabalho árduo demonstrado pelos nossos funcionários em todo o mundo, que ultrapassam agora os 208 mil”, disse Elmar Degenhart, presidente do conselho de administração da Continental, durante a apresentação dos dados financeiros preliminares durante o Salão de Detroit, nos Estados Unidos. “Em 2016 esperamos que a produção global de veículos de passageiros ligeiros e comerciais com um peso de 6 toneladas aumente ligeiramente de cerca de 88 milhões para 89 milhões. Antecipamos um aumento nas vendas na ordem dos 5%, para aproximadamente 41 mil milhões de euros. Pretendemos manter a nossa margem de EBIT ajustada novamente em mais de 10,5%,” acrescentou Degenhart. A Continental apresentará os dados financeiros preliminares a 3 de março, durante uma conferência de imprensa totalmente digital. O estudo reflete também o seu desejo pelo equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal e destaca a necessidade de tornar o mundo do trabalho mais flexível para que este objetivo tão importante para a geração Y seja alcançado A Alemanha é um destino muito popular para quem quer trabalhar no estrangeiro, porque as pessoas esperam estabilidade económica. 84% dos estudantes alemães e 94% dos jovens profissionais alemães também têm esta opinião, avaliando a taxa de competitividade das empresas alemãs como (muito) boa em comparação com as empresas de outros países. E acreditam que esta estabilidade vai continuar elevada durante vários anos. Os jovens na Roménia e na China são muito mais cautelosos sobre as economias dos seus próprios países. 34% dos estudantes romenos avaliam a competitividade das empresas romenas como (muito) boa, mas este número fica nos 44% no caso dos jovens profissionais. Os chineses estão mais confiantes: 56% dos estudantes e 41% dos jovens profissionais responderam a esta pergunta com (muito) boa. Tendo isto em conta, é surpreendente que, quando questionados sobre a sua própria capacidade em competir por empregos atrativos com candidatos de outros países, os estudantes alemães tenham mostrado menos autoconfiança do que os inquiridos na Roménia e na China. Cerca de um em cada dois (53%) estudantes alemães classificaram a sua vantagem competitiva como (muito) boa – este número foi de 62% para os estudantes romenos e de 68% para os estudantes chineses. No entanto, esta imagem muda significativamente depois de terem alguma experiência profissional inicial: 84% dos jovens profissionais alemães avaliaram a sua vantagem competitiva como (muito) boa – este número foi de 78% para os jovens profissionais romenos e 48% para os chineses. Os seus principais objetivos profissionais também mudam quando têm alguma experiência profissional: enquanto os estudantes mencionaram sobretudo o gosto pelo trabalho (Alemanha: 75%, Roménia: 47%) e as oportunidades para realização pessoal (China: 45%) como os seus objetivos mais importantes, os jovens profissionais de todos os países inquiridos concordaram que um bom equilíbrio entre a vida pessoal e profissional era a sua prioridade (Alemanha: 63%, Roménia: 54 %, China: 54%). No entanto, no que respeita à escolha de um potencial empregador, um bom salário era a prioridade tanto para estudantes como para os jovens profissionais. VII Renault-Nissan lança dez modelos autónomos até 2020 A Aliança Renault-Nissan irá lançar mais de 10 veículos com a tecnologia de condução autónoma nos próximos quatro anos. A Aliança confirma o lançamento de uma gama de veículos com capacidades de condução autónoma que será comercializada, até 2020, nos Estados Unidos, Europa, Japão e China. “Esta tecnologia será instalada em modelos de grande volume e a preços acessíveis”, refere o comunicado do construtor automóvel. Para além disso, a Aliança Renault-Nissan irá lançar uma série de aplicações de conectividade que facilitarão o acesso dos passageiros às suas atividades profissionais, de lazer ou redes sociais. “A Aliança Renault-Nissan está comprometida com o atingimento de um duplo objetivo ‘zero emissões e zero fatalidades’”, declarou Carlos Ghosn presidente-diretor geral da Aliança no centro de pesquisa da Renault-Nissan em Silicon Valley. “É por isto que estamos a desenvolver automóveis, destinados ao grande público de três continentes, equipados com sistemas de condução autónoma e com uma maior conectividade”, acrescentou. Zero emissões e zero mortes A Aliança Renault -Nissan é o líder nos veículos zero emissões, com cerca de 300 mil a gestão automática dos perigos e permite a mudança de via em autoestrada, aparecerão em 2018. O ano de 2020 será o ano de lançamento do modo “Gestão autónoma das intersecções” através do qual o automóvel poderá andar em cidade sem qualquer intervenção do condutor. A aliança irá lançar, no decorrer de 2016, uma nova aplicação para aparelhos móveis que permitirá a interação à distância com o automóvel. No próximo ano será lançado o “Sistema Multimédia da Aliança” que irá oferecer novas funcionalidades multimédia e de navegação, que otimizará a integração com os smartphones e permitirá a atualização, em tempo real, das cartografias. Todas as tecnologias da Aliança relativas à condução autónoma estarão disponíveis como opção. Convergir para ganhar Em 2014 a Aliança Renault-Nissan fez convergir as divisões de engenharia das duas empresas. Os engenheiros da Renault e da Nissan trabalham em conjunto de forma a evitar a duplicação do desenvolvimento das novas tecnologias. As tecnologias desenvolvidas em comum são colocadas à disposição de cada uma das empresas que as utilizam em função das necessidades manifestadas pelos seus clientes. A Aliança Renault-Nissan dispõe de um or- “Esta tecnologia será instalada em modelos de grande volume e a preços acessíveis”, refere o construtor. veículos elétricos vendidos desde a venda do primeiro Nissan LEAF em dezembro de 2010. Também em termos de segurança, a eficiência dos automóveis da Aliança Renault-Nissan aumentou. O número de acidentes graves ou mortais a bordo de um Nissan baixou, no Japão, 61% nos últimos 20 anos; do mesmo modo, na Renault estes indicadores diminuíram 80%, em França, nos últimos 15 anos. A condução autónoma deverá permitir reduzir o fator de erro humano que está na origem de cerca de 90% dos acidentes mortais. Os primeiros modelos equipados com um sistema de delegação parcial da condução “manutenção na via” chegarão ao mercado ainda em 2016. Com esta funcionalidade o automóvel controla automaticamente a sua posição numa via, em autoestrada ou numa fila de trânsito. Os primeiros modelos da Aliança equipados com um sistema de delegação parcial da condução “mudança de via”, que assegura çamento para pesquisa e desenvolvimento de cerca de cinco mil milhões de dólares. O quarto maior grupo automóvel mundial, que vende um em cada dez automóveis vendidos no mundo, tem centros de pesquisa em Atsugi, Japão; Guyancourt, França; Farmington Hills, Michigan; e Sunnyvale, Califórnia, ambos nos Estados-Unidos. A Renault-Nissan dispõe de centros de engenharia na Índia, Brasil, Roménia, Turquia e China, entre outros. A Aliança anuncia também a nomeação de Ogi Redzic que será responsável pelas áreas de conectividade e serviços de mobilidade a bordo. Redzic junta-se à Aliança depois de ter ocupado postos na Nokia, NAVTEQ, Motorola e na cyberPIXIE, uma startup do sector das comunicações wireless. Mais recentemente ocupava o posto de Senior Vice-President, Automotive na Nokia HERE. Ogi Redzic, que assume funções de imediato, ficará sedeado em Paris com a supervisão de equipas em França e no Japão• VIII sexta-feira, 22 de janeiro 2016 NEWCASTLE TESTA TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO ENTRE VEÍCULOS E SEMÁFOROS Siemens ajuda a pôr fim às filas de trânsito A Siemens e os seus parceiros estão a investigar métodos de troca de informações entre automobilistas e sinais de trânsito, a fim de tornar o tráfego mais seguro e mais eficiente, no âmbito de um projeto europeu Compass4D. A ‘Communicating Cars Initiative’, que uniu a Siemens à Universidade de Newcastle e à Câmara Municipal local, tem como objetivo demonstrar os benefícios práticos de sistemas de transporte inteligentes (ITS) e a conveniência da sua utilização no dia a dia nas estradas da Europa. Para concretizar o projeto foram equipados com unidades de comunicação 12 ambulâncias, dois carros elétricos da Universidade de Newcastle e 20 semáforos localizados ao longo das duas artérias principais de tráfego daquela cidade inglesa. Através destas unidades de bordo, os veículos enviam aproximadamente 10 vezes por segundo mensagens de estado para as ‘roadside units’, as quais estão integradas nos semáforos. Estas unidades transmitem a informação recebida para o centro de controlo de tráfego. A comunicação é feita através de uma WLAN padrão, especificamente desenvolvida para sistemas de tráfego inteligentes. Os condutores dispõem de uma aplicação para visualizar a informação do centro do controlo num tablet. Assim, podem acompanhar a contagem decrescente até à próxima mudança de sinal e receber recomendações de como melhor adaptar o seu modo de condução às atuais condições de trânsito. Quando o veículo de teste estiver a 200 metros do semáforo, o sinal muda para verde sempre que possível. roadside com a aplicação, com a unidade de bordo e o software do controlo de tráfego. As unidades roadside utilizam sistemas de comunicação de dados da família Scalance, ou seja, sistemas originalmente concebidos para comunicar em ambientes industriais. Nos últimos anos, os investigadores do departamento de Corporate Technology da Siemens têm vindo a adaptar estas unidades para serem utilizadas em sistemas de tráfego inteligentes, tendo desenvolvido software específico para este fim. Desde então, os sistemas Scalance têm sido implementados em diversos ambientes de testes. O levantamento de dados relativos ao fluxo de tráfego e às emissões de escape, iniciativa liderada pela Universidade de Newcastle em parceria com a Siemens e a Câmara Municipal, continuaria no âmbito do Compass4D, projeto europeu que arrancou em 2013. Projeto Compass4D A empresa alemã está a testar a tecnologia no Reino Unido Ojebtivo é reduzir CO2 O objectivo é que a integração de informação com recurso à tecnologia permita tornar o trânsito, nos eixos rodoviários, mais seguro, mais fluido e energeticamente mais eficiente, reduzindo ao mesmo tempo as emissões de CO2. No projeto de Newcastle, a Siemens é sobretudo responsável pelas unidades roadside e pela troca de dados entre os veículos e o centro de controlo de tráfego. Isto inclui a integração das unidades Os testes realizados em Newcastle fazem parte do projeto Compass4D da União Europeia. O objetivo deste projeto é avaliar diferentes sistemas de tráfego inteligentes e cooperativos, instalados em sete cidades europeias. Desde há muito, a Siemens, um dos parceiros do projeto Compas4D, tem vindo a desenvolver soluções de hardware e software para sistemas de tráfego inteligentes cooperativos, tanto através do Corporate Technology, que é o departamento de investigação da empresa, como pela Divisão Mobility. A Siemens também tem participado em várias séries de testes em toda a Europa• Mercedes com recorde mundial de vendas pelo quinto ano consecutivo A Mercedes entregou mais viaturas a clientes em 2015 do que alguma vez na sua história. A marca “premium” com sede em Estugarda vendeu um total de 1 871 511 automóveis (+13,4%), registando o quinto ano recorde consecutivo. Adicionalmente, a Mercedes-Benz terminou 2015 com o melhor dezembro de sempre (178 017 unidades, +9,1%) e o melhor trimestre (495 159 unidades, +8,8%). “No ano passado, vendemos mais automóveis do que nunca. Conseguimos aumentar as nossas vendas nas três regiões principais – Europa, NAFTA e Ásia-Pacífico. E, com 373 459 vendidas, a China tornou-se no nosso maior mercado a nível mundial em 2015. Com um crescimento de 32,6%, a Mercedes-Benz cresceu significativamente mais rapidamente do que o mercado global”, disse Dieter Zetsche, presidente da Daimler. Aumento do número de condutores de SUV e dos modelos compactos Pela primeira vez, mais meio milhão de unidades foram vendidas em cada segmento. “Prevemos um impulso adicional de vendas em 2016 devido ao novo Classe E, a limousine executiva mais inteligente do mundo. E os novos ‘dream cars’, como o Classe S Cabrio, Classe C Cabrio e a nova geração do SL e do SLK irão impulsionar ainda mais o fascínio pela Mercedes-Benz”, afirmou Ola Källenius, também membro da direção da Daimler. A hibridização é um elemento importante para a estratégia de motores da Mercedes. Só no ano passado, a marca apresentou quatro novos modelos plug-in hybrid: o C 350e Limousine e Station, o GLE 500e 4MATIC e o GLC 350e 4MATIC. Em 2017, estarão no mercado um total de dez modelos plug-in hybrid. Europa: crescimento de dois dígitos em quase todos os mercados Na Europa, a Mercedes-Benz vendeu mais automóveis em 2015 do que nunca: um total de 798,852 clientes escolheu um automóvel da marca da estrela (+10,5%). No competitivo mercado alemão, a Mercedes-Benz manteve, uma vez mais, a liderança de mercado entre as marcas “premium” em 2015 e as vendas cresceram 4,7%. No Reino Unido, o segundo maior mercado europeu, outro recorde de vendas foi alcançado em 2015, com um total de 144 474 viaturas entregues a clientes. A marca atingiu um crescimento de vendas na ordem dos dois dígitos em praticamente todos os mercados, com taxas particularmente elevadas em Itália (+13,8%), Espanha (+27,3%), Turquia (+30,9%), Suíça (+21,6%) e Holanda (+30,7%). Em Portugal, a Mercedes-Benz foi a marca “premium” com maior número de matrículas de viaturas novas em 2015. Melhor ano de sempre em Portugal O ano 2015 foi o melhor ano de sempre da Mercedes em Portugal. A marca da estrela comercializou 13 525 automóveis no ano passado, um crescimento de 32% face a 2014, registando, assim, um recorde absoluto no mercado nacional. Foi igualmente alcançada uma quota de mercado de 7,6%, uma das mais elevadas a nível europeu. Também a Smart, outra marca do grupo Daimler, atingiu resultados positivos no mercado nacional. No total, no ano passado, foram comercializadas 2.597 unidades Smart, correspondendo a 1,5% de quota de mercado, acima do registado em 2014• A marca vendeu 1 871 511 automóveis (na foto o GLC) em 2015 sexta-feira, 22 de janeiro 2016 IX Quinto pódio para Elisabete Jacinto no Africa Race E lisabete Jacinto e a equipa Oleoban subiram, no dia de 10 de janeiro, ao pódio da categoria camião do Africa Eco Race. É a quinta vez em sete participações que a piloto portuguesa consegue um lugar no pódio da prova de todo-o-terreno que “decalca” o percurso do Dakar africano. Os portugueses completaram os 24 km cronometrados da jornada de consagração desta prova, os quais se realizam ao longo das margens do Lago Rosa, no quinto posto dos camiões. Uma vez que este setor seletivo já não entra na classificação final, o trio luso assegura, após concluir 12 etapas e feito cerca de 6000 km, a terceira posição dos T4 e o 14º lugar da tabela conjunta auto/ camião. Depois de cumprir, em Dakar, a mítica especial que se realiza num dos cenários mais famosos das grandes competições de todo-o-terreno, Elisabete Jacinto mostrou-se feliz por chegar ao fim: “A especial de hoje é uma festa. Mas aconteceu-nos uma situação caricata que ainda nos arrancou algumas gargalhadas no final. Saímos ao lado dos outros camiões e, como é habitual, eu tive um bom arranque. No entanto, para evitar uma grande poça de água desviámo-nos para encurtar caminho e por ironia do destino ficámos presos na lama. Esta especial é tão curta que não nos podemos dar ao luxo de perder tempo. Felizmente, o MAN que vinha atrás de nós teve a simpatia de nos puxar e ajudou-nos a sair dali. Acima de tudo estamos muito satisfeitos por chegar ao fim da nossa sétima presença nesta grande corrida”, contou a piloto portuguesa. Edição difícil A edição de 2016 desta maratona africana foi considerada uma das mais difíceis dos últimos anos, particularmente quando o rali entrou na Mauritânia. É também nestas pistas onde o trio estamos muito contentes por chegar ao fim em terceiro lugar entre os camiões e na 14ª posição da geral. Aliás, estou tão contente como se tivesse ganho a prova. Tivemos vários problemas ao longo de toda a prova, mas é a forma como lidamos com as adversidades que dita o nosso lugar na classificação final. O Marco foi o herói deste rali. Fez muito do trabalho sozinho e foi, sem dúvida, um grande profissional. O meu navegador José Marques foi também excelente e fez um trabalho magnífico. A equipa ganhou um novo alento nesta corrida e estamos todos de parabéns”, afirmou Elisabete Jacinto. O vencedor absoluto deste Africa Eco Race 2016 foi o cazaque Kanat Shagirov, aos comandos de um Toyota. Relativamente à categoria T4, na frente ficou o piloto da formação oficial KAMAZ, Anton Shibalov, líder incontestado desde o início da prova, enquanto Tomas Tomecek alcançou o segundo posto ao conseguir dominar a corrida nas etapas disputadas na Mauritânia. É a quinta vez em sete participações que a piloto portuguesa consegue um lugar no pódio português formado por Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho tem tendência a ter maiores dificuldades devido ao maior peso e menor potência do seu MAN TGS de competição. Ainda assim, a equipa Oleoban conseguiu ultrapassar todos os obstáculos com eficácia, mantendo um ritmo consistente que lhe permitiu mostrar a sua competitividade em vários momentos: na quarta etapa ficaram em segundo entre os camiões; na oitava jornada conseguiram alcançar a sétima posição da tabela conjunta auto/camião; na nona especial terminaram em segundo dos T4, à frente dos dois camiões da formação KAMAZ e no penúltimo dia de prova gastaram apenas mais seis segundos que o checo Tomas Tomecek a cumprir o setor seletivo numa jornada em que asseguraram o pódio final. Para Elisabete Jacinto, o balanço deste Africa Race é obviamente positivo. “Este rali foi, sem dúvida, um dos mais duros que já fiz. Por isso Rali de Portugal compete pela primeira vez na baixa da cidade do Porto O Rali de Portugal, pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis, terá uma prova competitiva em pleno centro da cidade do Porto, pela primeira vez. A classificativa, que começou a ser preparada pela Câmara do Porto e pelo ACP há meses, é a grande novidade da competição deste ano e terá lugar a 20 de maio. A organização, a cargo da empresa municipal Porto Lazer e do ACP, espera milhares de espetadores na baixa da cidade para assistir à prova, que será transmitida por televisões em todo o Mundo. Nas ruas do Porto estarão os melhores pilotos da disciplina de ralis, a mais popular do automobilismo em Portugal, que pilotarão quase uma centena de carros. A operação, que implica a montagem de um autêntico circuito de competição na Avenida dos Aliados e ruas envolventes, tem vindo a ser cuidadosamente estudada em todas as suas vertentes e aproveitará a experiência e materiais que a Porto Lazer possui, provenientes do antigo Circuito da Boavista. A “Porto Street Stage”, como prefere chamar-lhe a organização, corresponderá a duas passagens sucessivas por uma classificativa, com uma extensão de 1850 metros, nada tendo a ver com a demonstração realizada no Porto em 2010, a qual O Rali de Portugal disputa-se em 2016, tal como no ano passado, no Norte de Portugal, de 19 a 22 de maio, fazendo, pela primeira vez, uma incursão no centro do Porto. O traçado exato da “Porto Street Stage” será comunicado por Câmara do Porto e ACP assim que as duas entidades encerrem o dossiê. Retorno de mais de 100 milhões de euros Os bólides vão, desta vez, competir no Salão de Festas da Invicta envolveu apenas nove carros e não contava para qualquer classificação. Desta vez, a prova conta mesmo para a etapa portuguesa do Campeonato Mundial de Ralis e as exigências de segurança e organização são totalmente distintas, como prometem ser também o espetáculo e o retorno económico para o destino Porto. Em 2015, mesmo sem a classificativa no Porto, a despesa direta total (‘new expediture’) gerada pelo WRC Vodafone Rally de Portugal na economia do turismo do Porto e Norte de Portugal, assegurada por adeptos e equipas, atingiu os 65,2 milhões de euros. Os dados fazem parte de um estudo da autoria do Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo da Universidade do Algarve em parceria com a Universidade do Minho. Além deste valor, a audiência acumulada da prova foi estimada em 73,5 milhões de espetadores, que geraram um impacto adicional indireto de 62,2 milhões de euros, dando assim origem a um volume total de 127,4 milhões de euros de retorno para a economia do turismo e imagem do destino• X sexta-feira, 22 de janeiro 2016 Nos anos 1980 (e parte dos 1990) fez parte do dia a dia, ou pelo menos do imaginário, de muitos condutores que procuravam um carro pequeno e “mexido”. Passados 30 anos, é maior, mais veloz, mas também mais amigo do ambiente e, sobretudo, mais seguros. Eis que o Opel Corsa GT está de regresso. Disponível com três motorizações, tem preços entre 16 890 e 20 290 euros. Opel reedita mítico Corsa GT AQUILES PINTO [email protected] F oi uma versão que, nos anos 1980, fez bater muitos jovens corações, estando a Opel a recuperá-la. A marca alemã retomou o espírito desportivo do carismático GT de há 30 anos. O motor mais emblemático do anterior Corsa GT era um 1.3 a gasolina de 70 cv, tem um 1.0 de 115 cv. Em vez de carburador, possui um sistema de injeção direta e turbocompressor. No lugar de uma transmissão de quatro velocidades está uma de seis. As jantes crescem de 13 para 17 polegadas. A velocidade máxima aumenta de 162 para 195 km/h. A média de consumo baixa de 6,6 para apenas 4,9 litros/100 km. E em vez de um rádio de gaveta com leitor de ‘cassettes’, surge um completo sistema de ligação digital com o exterior e uma série de avançadas funções de apoio à condução. Os preços do 1.0 Turbo começam nos 16 890 euros e os do 1.4 Turbo nos 20 090 euros. O turbodiesel 1.3 CDTI tem preços 20 290 euros Tal como há 30 anos, o novo Opel Corsa GT está disponível em carroçaria de três portas. O Opel Corsa GT anterior tinha ainda um competente motor 1.5 turbodiesel com 67 cv, de origem Isuzu. No atual, além do já referido novo tricilíndrico 1.0 Turbo de injeção direta, com 115 cv de potência, é possível optar por um 1.4 Turbo com 150 cv ou ainda por um turbodiesel 1.3 CDTI com 95 cv. Os preços do 1.0 Turbo começam nos 16 890 euros e os do 1.4 Turbo nos 20 090 euros. O turbodiesel 1.3 CDTI tem preços 20 290 euros. “As diferenças do novo Corsa GT para o antigo são substanciais, mas o espírito, de há 30 anos, é o mesmo, bem como o prazer de conduzir”, salienta o comunicado da marca. “Exatamente como o Corsa GT da década de 80, que tanto sucesso alcançou, o novo Corsa GT que a Opel lança em Portugal, em janeiro de 2016, é um pequeno desportivo acessível, muito bem equipado, económico, com ‘performances’ de respeito e visual a condizer”, acrescenta. “Nos Anos 80, o Corsa GT foi um dos símbolos da emancipação económica e social de uma geração que participou ativamente no arranque de um Portugal mais moderno”, recorda o diretor-geral da GM Portugal, João Falcão Neves. “Não posso deixar de confessar que faço parte dessa geração. Por isso, sei reconhecer no novo Corsa GT o carisma de outrora, com todas as características que podem fazer deste automóvel, hoje o desportivo acessível de eleição de uma camada jovem dinâmica e empreendedora”, acrescenta o executivo. Diferença face aos demais Corsa A nova versão Corsa possui equipamento específico que está de acordo com o carácter da designação GT. No exterior sobressaem os “spoilers” dianteiro e traseiro, as saias laterais e jantes de 17 polegadas com desenho exclusivo. A grelha dianteira é de cor negra e a barra que integra o logótipo da Opel, bem como as capas dos espelhos retrovisores, sugerem revestimento em carbono. A Opel recupera os traços principais do antigo desenho da assinatura GT e coloca esse histórico símbolo na base dos pilares C. No habitáculo destacam-se os bancos desportivos com maior apoio lateral, um volante desportivo com base plana e as capas dos pedais a imitar alumínio. Na lista de equipamento incluem-se sistema de monitorização da pressão de pneus, assistência ao arranque em subidas, rádio com sistema mãos-livres Bluetooth e entrada USB, ar condicionado com controlo eletrónico, computador de bordo e espelhos retrovisores com regulação elétrica, para além de sensores de chuva e de luz, vidros elétricos e fecho centralizado de portas com comando à distância, entre outros• A maior, mais rápido e, acima de tudo, mais seguro, mas com espírito desportivo, o Corsa recupera a insígnia GT O interior tem, como seria de esperar, outro conforto e equipamento disponíveis Mais de 523 mil Corsa vendidos em Portugal O Opel Corsa figura há muito na história da indústria automóvel como um dos modelos mais vendidos de sempre. Antes do modelo atual, o percurso deste utilitário atravessa quatro gerações em 32 anos, ao longo dos quais foram vendidos mais de 13 milhões de unidades. Em Portugal, as vendas do modelo Corsa totalizam 523 430 unidades desde 1983, ano em que arrancou a comercialização, até dezembro de 2015. Da primeira geração (Corsa A), da qual fazia O Corsa GT de há 30 anos tinha muitos jovens fãs. parte a primeira versão GT, foram vendidas cerca de 158 mil unidades no mercado português. O Corsa é atualmente produzido em duas fábricas da Opel: a A de Eisenach, na Alemanha, e a de Saragoça, em Espanha• sexta-feira, 22 de janeiro 2016 XI INCENTIVO DE 4500 EUROS Renault oferece apoio à retoma que coloca elétrico Zoe ao preço de Clio a gasolina AQUILES PINTO [email protected] A Renault anunciou a criação de um incentivo de 4500 euros para qualquer retoma, independentemente da data da matrícula, para clientes particulares do veículo elétrico ZOE. O Renault ZOE passa, assim, a estar disponível a partir de 17 150 euros, um preço ligeiramente inferior ao do recém-lançado Clio TCe 90 GT Line. A Renault anuncia até 240 km de autonomia para ZOE, com um custo em energia elétrica na ordem dos 1,2 euros por cada 100 km. Já uma revisão do ZOE tem um custo inferior a 30 euros. Importa, porém, acrescentar aos valores referidos um custo mensal de 79 euros por mês para um contrato renovável de três anos e 12 500 km anuais. “Apesar de ser 100% elétrico e de, por isso mesmo, prescindir de escapes e das idas às bombas de gasolina, em tudo o resto o Renault ZOE é um automóvel vulgar”, de acordo com a marca. O motor elétrico debita 65 Kw, ou seja, 88 cv de potência. O binário máximo de 220 Nm (apenas menos 20 Nm do que o Clio RS 200 EDC) fica disponível em menos de um centésimo de segundo. Para acelerar dos zero aos 50 km/h, o ZOE só precisa de quatro segundos. Dimensões semelhantes ao Clio Já as dimensões e a habitabilidade são em tudo idênticas às de um Renault Clio. Esteticamente, realce para o azul “elétrico” nos faróis dianteiros e traseiros. No interior, realce para o ecrã TFT do pai- nel de instrumentos e o ecrã de sete polegadas da consola central do Renault R-Link. Em Portugal, o ZOE beneficia, tal como os restantes modelos da gama Renault, da garantia contratual de cinco anos ou 100 mil km• O Renault ZOE passa a estar disponível a partir de 17 150 euros. Vendas mundiais da Jaguar Land Rover crescem pelo sexto ano consecutivo Lançamentos como o Jaguar XE e o Land Rover Discovery Sport ajudaram ao desempenho do construtor A Jaguar Land Rover registou as melhores vendas a retalho de sempre em 2015, num total de 487 065 veículos, o que representa um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Este é o sexto ano consecutivo de crescimento nas vendas, com vendas a retalho em 2015 que são o dobro das de 2009. “Foi um ano importante para a Jaguar Land Rover, com modelos renovados em toda a gama, além da inclusão na carteira dos completamente novos Jaguar XE e Land Rover Discovery Sport”, refere o diretor de vendas da Jaguar Land Rover, Andy Goss. As vendas na Europa e no Reino Unido atingiram, pela primeira vez, os 100 mil veículos em cada região: a Europa foi a principal região de vendas para a empresa no ano passado com um volume de 110 298 veículos, o que representa mais de 28% em termos homólogos e um crescimento de 21% em relação a 2014. Nesta região, os clientes do Reino Unido compraram um total de 100 636 Jaguar e Land Rover. As vendas na América do Norte subiram 25% em relação ao ano anterior, tendo atingido 94 066 unidades. O crescimento nestes mercados compensou o desempenho na China e noutros mercados externos, com 92 474 e 89 592 unidades, e uma descida homóloga de 24% e 7%, respetivamente. “Isto refletiu as condições de mercado locais, as transições de modelo e o impacto da grande explosão industrial no porto chinês de Tianjin em agosto”, refere o comunicado. A Land Rover superou, pela primeira vez, os 400 mil veículos vendidos a retalho, mais precisamente 403 079. Aquele volume representa um aumento de 6% em relação a 2014. Em relação a Portugal, a Land Rover matriculou 752 unidades, o que representa um incremento de 37,2% em relação a 2014, em que foram matriculadas 548 unidades. Já a Jaguar matriculou 310 unidades, o que representa um incremento de 84,5% em relação ao ano 2014 no qual foram matriculadas 168 unidades• BP PLUS. Soluções para a gestão da sua frota. É preciso muito trabalho para manter a sua frota a funcionar com a máxima eficiência. Agora o cartão BP PLUS faz tudo isso e muito mais. Dá aos motoristas Liberdade para utilizarem cerca de 18.000 postos de abastecimento em toda a Europa, garantindo-lhe a si o Controlo de todas as transacções efectuadas, através dos Serviços Online BP PLUS, com o máximo de Segurança durante todo o processo. Para qualquer necessidade da sua frota, visite o site www.bpplus.pt e veja o que um simples cartão pode fazer. BP Plus 257x194 (2).indd 1 5/20/10 4:44:19 PM sexta-feira, 22 de janeiro 2016 1 Serviços Jurídicos - Breves Atualização do Salário Mínimo Nacional 2016 (SMN) para os €530 a partir de 1 de janeiro de 2016. Em 2010 o SMN era de €485,00. Em outubro de 2014 o salário mínimo nacional fixouse em €505,00. O Decreto -Lei n.º 144/2014, de 30 de setembro, fixava em € 505 o valor da RMMG, com efeitos entre 1 de outubro de 2014 e 31 de dezembro de 2015. Pelo que, findo o referido prazo, a partir de 1 de janeiro de 2016, caso não fosse regulado novo referencial para o RMMG, haveria uma vazio legal que se faria sentir com particular acuidade nos contratos celebrados a partir dessa data. A actualização do salário mínimo nacional para 530,00 está prevista no Decreto-lei nº 254-A/2015. Extinção da contribuição extraordinária de solidariedade A Lei nº 159-B/2015 de 30 de Dezembro pde 30 de dezembro prevê a extinção da contribuição extraordinária de solidariedade. Esta deixará de incidir sobre pensões e outras prestações que devam ser pagas a partir de 1 de janeiro de 2017. 1- No ano de 2016, a contribuição extraordinária de solidariedade prevista no Orçamento de Estado para 2015 é devida nos seguintes termos: a) 7,5% sobre o montante que exceda 11 vezes o valor do indexante dos apoios sociais (IAS) mas que não ultrapasse 17 vezes aquele valor; b) 20% sobre o montante que ultrapasse 17 vezes o valor do IAS. Extinção da sobretaxa de IRS no qual se manterá. A taxa da sobretaxa a aplicar pelos diversos escalões de rendimento será a definida na tabela ao lado. Assim, o montante a entregar ao Estado será menor atento que além da descida da taxa a aplicar em cada escalão, também o aumento do salário mínimo nacional para €530 refletir-se-á no cálculo da referida sobretaxa, incluindo no escalão mais elevado de rendimentos que mantêm a mesma taxa de 2015. No passado dia 23 de dezembro o governo aprovou em Conselho de Ministros a decisão de aumentar o salário mínimo nacional em A Lei nº 159-D/2015 prevê a extinção da sobretaxa de IRS a partir de 1 de Janeiro de 2017. Em 2016 esta sofrerá uma redução em todos os escalões de rendimento de IRS com exceção do último, o de maiores rendimentos, Terça-feira de Carnaval A esmagadora maioria dos Contratos Coletivo de Trabalho em vigor, estabelecem que a terça-feira de Carnaval é considerada como dia feriado. De facto, nos termos do artigo 235º Protocolo de protecção jurídica A ARAN, a TEMPU e a ARAG celebraram um Rendimento coletável (euros) Taxa (percentagem) Até 7 070 De mais de 7 070 até 20 000 De mais de 20 000 até 40 000 De mais de 40 000 até 80 000 Superior a 80 000 0 1 1,75 3 3,5 n.º 1 do Código do Trabalho, para além dos feriados obrigatórios, podem ser observados a título de feriado, mediante instrumento de regulamentação coletiva de trabalho (IRCT) ou contrato de trabalho, a terça feira de Carnaval e o feriado municipal da localidade. Assim, o feriado de 3ª feira de carnaval só é de observância obrigatória quando previsto em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho ou contrato individual de trabalho. Ora, nesses casos concretos, a terça-feira de Carnaval é mesmo feriado. Quanto ao sector automóvel, O IRCT aplicável determina que a terça feira de Carnaval é dia de feriado. protocolo cujo objecto consiste na subscrição de uma apólice de protecção jurídica para os associados desta associação, com condições adaptadas e específicas ao sector automóvel. O produto tem condições e coberturas que se adaptam às diversas áreas do sector que a ARAN representa, abrangendo actividades como manutenção e reparação, a compra e venda, a recolha e prestação de serviços de pronto-socorro, entre outras. Serviços Jurídicos Consumo de Bebidas Alcoólicas e Substâncias Psicoactivas A ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho disponibiliza no seu sítio online, um conjunto de questões frequentes sobre diferentes temas. Pelo interesse e atendendo ao facto de estar em curso a Campanha Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho da Condução Automóvel Profissional, divulgam-se as questões frequentes e respectivas respostas daquela Autoridade: «Qual a legislação que regulamenta esta matéria? A realização de exames ou testes de despistagem da alcoolémia ou da presença de substâncias psicoativas no organismo dos trabalhadores encontra a sua justificação na proteção da segurança do trabalhador e de terceiros (art. 19.º do Código do Trabalho) e situa-se no âmbito da organização da segurança e saúde no trabalho da empresa (art. 15.º/10 e 73.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro). Quais os procedimentos que devem anteceder a realização destes exames ou testes? Esta atividade pressupõe que tenha sido assegurado o quadro de 6 2 sexta-feira, 22 de janeiro 2016 sexta-feira, 22 de janeiro 2016 3 sexta-feira, 22janeiro de janeiro sexta-feira, 22 de 20162016 informação, consulta e participação Se nenhuma destas opções for adequada, dos pessoas para lhe dar ajuda ou, pelo menos, ser trabalhadores e seus representantes então, se sentir que o stresse está a afetar a (art. mais compreensivo/a se os seus problemas 18.º e fale 19.ºcom da Lei n.ºmédico 102/2009, de 10 de estiverem a afetar o seu trabalho. sua saúde, o seu ou a sua setembro). médica. Este/a pode não ser capaz de mudar o seu trabalho, mas será mais capaz de o/a Irá afetar a minha função? Quem pode solicitar a realização destes Provavelmente sim. Se forem fatores laborais ajudar se compreender o que está a provocar exames ou testes? os seus problemas. que estejam a contribuir para o seu stresse, é Devem ser oferecidas garantias de que a claramente importante que informe alguém atividade serão de controlo do consumo do álcool no trabalho, para que possa colaborar As conversas confidenciais? não é executada de forma discriminatória Todas as conversas sobre questões de saúde ou consigo no sentido de eliminar ou reduzir arbitrária. pessoal que tenha com o seu superior ou esses fatores. Em alguns casos, pode ser sua realização apenasdevem pode ocorrer sob a suaAsuperior hierárquico/a ser necessário fazer alterações na sua função para solicitação e/ou responsabilidade do médico salvaguardar a sua saúde. confidenciais. do trabalho (art. 108.º/1/2, 107.º e 103.º da Leime n.ºirá 102/2009, de se 10 falar de setembro). O que acontecer com alguém Consumir álcool ajuda-me a relaxar, por que me sinto stressado no trabalho”? Como são sentem efetuados recolha o Muitas pessoas queafalar sobree os tratamento de dados da realização seus problemas traz-lhes uma sensação de de exames testes de despistagem alívio, mesmoou antes de fazerem qualquer da alcoolemia? outra coisa. Por vezes, isto pode-se fazer com recolha tratamento de dados um/aAcolega eme vez de um/a superior ouna realização de exames ou testes uma pessoa com autoridade, embora ade ajuda despistagem da alcoolemia, que outro/a trabalhador/a possa darainda seja que de forma não automatizada, enquadram-se limitada. Qualquer pessoa com que fale pode na definição da lei sobre a proteção de ser capaz de lhe oferecer ajuda e apoiá-lo/a dados pessoais 2.º e 7.º da Lei n.º diretamente, ou pode(art. ela própria procurar 67/98, de 16 de outubro), pelo que o seu ajuda - para a ajudar a ajudá-lo/a. tratamento é objeto de autorização Quando existem fatores relacionados com apela CNPD – Comissão de Proteção sua profissão que sejam Nacional parte do problema, de Dados. então o/a seu/sua superior tem de analisar diferentes formas de reduzir o seu efeito. trabalhador pode recusar-se Se o O principal problema disser respeitoaaefetuar estes exames ou testes? Queser leitura questões não laborais, então pode capazpode deste de o ser ou afeita orientar nafato? procura de outras Não é legalmente possível (art. 349.º do Código Civil) estabelecer uma presunção iniludível, fazendo equivaler a recusa do trabalhador a teste positivo de presença do álcool no organismo. outras não. O que provoca o stresse numa pessoa pode não ter o mesmo efeito noutras. Isto fará com que algumas pessoas tenham maior probabilidade de sofrer de stresse do que outras, mas não deve ser visto como uma fraqueza. Não é fácil dizer quem será afetado/a, especialmente quando são tidas em conta pressões fora do trabalho. Diz-se que é uma boa ideia voltar a trabalhar assim que se conseguir - é verdade? Não estou a trabalhar devido ao stresse e a minha entidade empregadora quer que eu volte ao trabalho rapidamente - isto é uma boa ideia? isso, como é que agrava o stresse? Está provado que, no caso de qualquer No imediato, consumir álcool pode ajudádoença, quanto mais tempo estiver ausente lo ou a ajudá-la a descontrair e a sentir-se do trabalho, mais difícil se torna regressar. relaxado/a. No entanto, depois de consumir, Com o stresse o caso é o mesmo. Não deve pode sentir-se ansioso/a ou deprimido/a, regressar ao trabalho enquanto não se sentir levando-o/a a consumir mais álcool para preparado/a para o fazer, mas não precisa de voltar a sentir-se melhor. Isto pode levá-lo/a se sentir totalmente bem antes de o fazer. No tipo para o trabalhador em resultado da Quando é detetada a presença de álcool ou levá-la a desenvolver uma necessidade entanto, se o seu stresse se dever a fatores execução de medidas controlo do consumo no organismo pode ser instaurado cada vez maior de álcool que resulta em de risco psicossocial no trabalho, então deve do álcool e de substâncias psicoativas no processo disciplinar ao trabalhador? dependência ou vício. informar a sua entidade empregadora para local de trabalho (art. 15.º/12 da Lei n.º Da eventualidade de deteção de situações de que possa tentar mudá-los antes do seu 102/2009, de 10 de setembro). presença de álcool no organismo poderem Existem algumas pessoas com maior regresso. resultar consequências disciplinares, probabilidade de sofrer de stresse do que Por exemplo, se geralmente passa parte do Quando o trabalhador exerce funções pressupõe o conhecimento, caso a caso, outras? seu tempo no trabalho a lidar com público, fora da sua entidade pode ser submetido do trabalhador dessa possibilidade e que Todos e todas nós somos diferentes e todos/ mas considera este aspeto do seu trabalho a testes ou exames de despistagem da possam ser assegurados os direitos de as temos níveis diferentes de tolerância aos particularmente stressante, a sua entidade alcoolemia? defesa adequados (art. 329.º e 353.º e ss. desafios que nos são colocados - da mesma empregadora pode então ser capaz de o/a pôr Os trabalhadores apenas estão obrigados à do Código do Trabalho), designadamente a forma que algumas pessoas ficam doentes a trabalhar numa função de apoio em que não realização de exames e testes levados a cabo possibilidade de contraprova fiável. com químicos utilizados no trabalho e tenha de realizar esta tarefa.” no âmbito da empresa para a qual prestam o seu trabalho, não devendo obediência a Pode ser exigido ao trabalhador o empresas ou entidades terceiras (art. 16.º e pagamento da realização destes testes ou 17.º/1-a) – d) da Lei n.º 102/2009, de 10 de exames? setembro)». Não podem resultar encargos de qualquer Serviços Jurídicos Esclarecimento do Ministério da Administração Interna sobre o Pronto Socorro Serviços Jurídicos Um destacamento de um órgão policial o peso bruto rebocável não pode exceder autuação das empresas que efectuassem remeteu para algumas empresas que se os 750 kgs nos veículos destinados a atrelar serviços de remoção de viaturas avariadas e dedicam à actividade de prestação de reboques sem travão de serviço, que é o sinistradas com tara superior a 750 kg., nos serviços através de pronto-socorro um email caso de todos os PS, concluíram que apenas garfos do pronto socorro. que em suma referia o seguinte: podem ser atrelados aos PS, reboques com Por sua vez, o Gabinete da Sra. Ministra No seguimento do artigo publicado referentes ao ano de 2014, terão que A definição do enquadramento e emissão A referida entidade veio informar as empresas tara inferior a 750 kgs. da Administração Interna em resposta à na passada edição de outubro de 2015 solicitar novo DUC para pagamento da do DUC não é automático, tem de ser o que se dedicam ao pronto-socorro, quanto Pelo que, concluiu a referida entidade que pergunta nº 94/XIII/1º relativa ao assunto da revista da ARAN, respeitante ao taxa de submissão do MIRR referente ao utilizador a fazer durante o período da à eventual possibilidade da remoção das há infracção, designadamente quanto supra mencionado veio esclarecer o seguinte: regulamento de funcionamento do ano de 2015. Para os estabelecimentos campanha MIRR 2015 (01-01-2016 31-03viaturas avariadas/sinistradas através da ao excesso de peso, no caso de o veículo “Nos termos do disposto no artigo 57° do sistema integrado de registo eletrónico de que efetuaram o pagamento do DUC a 2016) suspensão nos garfos, poder constituir contra atrelado ter uma tara superior a 750 kgs, o Código da Estrada (CE), aprovado pelo resíduos, que possibilita o preenchimento partir de 01.04.2015 até 30.09.2015, ficarão 2. De acordo com o n.º 1 do Artigo 49.º-B ordenação por excesso de peso da carga que é bastante fácil de alcançar. Decreto-Lei n. ° 114/94, de 3 de maio, revisto dos mapas de resíduos, vimos reforçar com associados ao MIRR 2015, ou seja, aquando do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de transportada. Após diversas diligências tomadas pela ARAN e republicado pela Lei n. ° 72/2013, de 3 de esta peça as alterações ao pagamento da da submissão do formulário referente ao setembro, alterado e republicado pelo Entende para o efeito que, os veículos relativamente ao assunto em epígrafe, junto setembro: taxa. MIRR 2015, não necessitarão de solicitar Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho, transportados sobre o estrado do PS são do IMT, da GNR, da Assembleia da República “1 - Não podem transitar nas vias públicas os Deixamos em seguida informação novo DUC para pagamento. a inscrição deve ser efetuada no prazo considerados como carga. Por sua vez, os e do Ministério da Administração Interna, o veiculas cujos pesos brutos, pesos por eixo ou veiculada pela APA – Agência Portuguesa A submissão do MIRR só pode ser feita de 1 mês após o início da atividade ou veículos transportados suspensos nos garfos Comando Territorial de Setúbal da Guarda dimensões excedam os limites gerais fixados do Ambiente – junto da ARAN, que respeita quando o Estabelecimento se encontra funcionamento do estabelecimento. do PS assumem, de acordo com a referida Nacional Republicana remeteu comunicação em regulamento. a este tema: no estado ativo, com responsável 3. É da responsabilidade dos utilizadores informação, a qualidade de reboques. a informar que foram dadas indicações 2 - Quem infringir o disposto no número de estabelecimento definido, com emitir e efetuar o pagamento do DUC Partindo do pressuposto que a qualidade ao dispositivo policial para correcção dos anterior é sancionado com coima de € 600 a 1. “Para os estabelecimentos com registo Enquadramento MIRR definido e com a com antecipação de modo a evitar que é assumida pela viatura aquando da sua procedimentos que têm vindo a adoptar, € 3000. “ em dia (DUC pago) até 31.03.2015, taxa anual de submissão regularizada. constrangimentos.” remoção suspensa nos garfos e sabendo que procedimentos esses que passavam pela O Regulamento que fixa os pesos e as Regulamento de Funcionamento do Sistema Integrado de Registo Eletrónico de Resíduos 7 dimensões máximos autorizados para os ser rebocado não pode ser considerado um No entanto, relativamente as situações veículos em circulação (RPDVC), aprovado reboque, na medida em que tal veículo não descritas na Pergunta a que agora se pelo Decreto-Lei n.o 99/2005, de 21 de se destina habitualmente a transitar atrelado responde, confirma-se que, de facto, uma junho, revisto e republicado pelo Decretoa um veículo a motor. subunidade da Guarda Nacional Republicana Lei n. ° 133/2014, de 5 de setembro, para o Acresce que os pronto-socorro que possuem (GNR) difundiu esclarecimentos a diversas qual remete o citado artigo 57°, n.01 do CE, o dispositivo de «garfos» são projetados, empresas do ramo do transporte e remoção dispõe no artigo 10.°, n.o 1, alínea b), que: construídos e posteriormente homologados de viaturas sinistradas, no empregador sentido de que o No seguimento dos artigos publicados trabalhadoras doentes - ou pode agravar o própria saúde e informar o seu “1 - O peso bruto rebocável dos automóveis, efeitoe de aprovados pelo IMT, para transportarem transporte de viaturas sinistradas apoiadas em prévias edições da revista da ARAN, outras doenças. Ignorar o stresse é de qualquer problema. quando em circulação, ser o menor dos mau veículos avariados/sinistrados da nos chamados “garfos de suspensão” de continuamos a dar destaquedeve à temática do para a saúde. Pode também teratravés um efeito seguintes valores: suspensão de um dosdo/a eixostrabalhador/a. daqueles no um pronto-socorro, ou seja, rebocadas, stresse e dos riscos psicossociais no local negativo no desempenho O STRESSE É APENAS UMA DESCULPA (...) citado dispositivo adequado parade o efeito. constituiria contraordenação sempre que de trabalho, dando conta das informações Existem também bastantes evidências que Existem muitas doenças que não podem b) Metade da tara do automóvel, não Pelo que se pode concluir que os excedesse os 750 kg. contidas no guia eletrónico publicado pela o stresse é a principal causa de ausência por ser observadas ou ‘confirmadas’ através de podendo exceder 750 kg nosa veículos proprietários veículos pronto-socorro Uma sanguíneas vez detetada situação, única, no EU-OSHA (Agência Europeia para Segurança doença relacionadadecom o trabalho. Pode ser amostras ouesta outras medições destinados a atrelar reboques sem travão de mais equipados e homologados com um dispositivo o Comando da e Saúde no Trabalho). difícil manter bons trabalhadores e têm e o stresse é umaglobal delas.da SeGNR, estiver a gerir serviço”. de «garfos» Guarda determinou, imediato, acom correção Sendo este o último texto preparado para uma dispositivo maior probabilidade deque estartransportem, menos adequadamente os riscosde relacionados Por deixamos sua vez o artigo 2.°, n.oalgumas 2, do RPDVC, suspenso Ignorar por umodos eixos,pode um veículo desseé entendimento e dos procedimentos a o efeito, em seguida motivados/as. stresse portanto o stresse, mais provável que qualquer estabelece que a definição de reboque é a avariado/sinistrado, não incorrem na prática adotar nestas situações pela subunidade em considerações recorrentes sobre a temática afetar a sua empresa. motivo para o stresse dos seus trabalhadores que consta do artigo 110.°, n. °1 do Código da contraordenação rodoviária p.p. no artigo e trabalhadoras causa. em apreço: não seja causado pelo da Estrada (CE), que dispõe: 57.° domedir Cf, porosviolação do artigo 10.°, n.o 1, localPelo que, atualmente, todo o dispositivo É possível riscos psicossociais? de trabalho. Talvez o/a trabalhador/a “1 e - Reboque é o veiculoempregadoras) destinado a transitar Sim. Não alínea do RPDVC, nos veículos da de GNR se encontra a atuar emnão está “Mitos Factos (Entidades dab)mesma formasendo comoque, se mede o precise apoio num problema que atrelado a um veículo a motor.” com tais características conformidade com as disposições legais ruído,pronto-socorro mas existem ferramentas que ajudam é relacionado com o trabalho? Ora,se um veículo possível transportar, em simultâneo, dois aplicáveis à utilização de dispositivos de Por que devem asautomóvel entidadesque, num a avaliar a dimensão dos riscos psicossociais determinado momento, nãoopode circular - ou dos veículos avariados/sinistrados, em cima O STRESSE «garfo»Énas viaturas homologadas para a empregadoras preocupar com stresse efeitos (como o stresse) queum estes UMA VERDADEIRA DOENÇA pelos seus próprios meios por se encontrar podem do estar respetivo outro suspenso atividade de pronto-socorro nospode termos relacionado com o trabalho? a ter estrado nos seusetrabalhadores e e O stresse em si não é uma doença, mas e como tal necessita de trabalhadoras. atrelado nos «garfos». expostos.” Geriravariado/sinistrado os riscos psicossociais que podem Uma avaliação de risco pode resultar em doença ou agravar problemas provocar o stresse é uma obrigação legal. ajudá-lo nesta tarefa. existentes. Além disso, os sintomas do stresse podem ter um impacto negativo no desempenho Como pode um/a empregador/a saber que O stresse é provocado por aspetos que dos seus trabalhadores e trabalhadoras. o stresse está relacionado com questões estão para além das competências das Existem bastantes evidências de que o stresse laborais e não com a vida pessoal? entidades empregadoras. é a principal causa de ausência por doença Algumas pessoas podem ter stresse devido Não. As Abril) causas mais comuns de stresse PRÓXIMOS CURSOS ARAN (Fevereiro, Março, relacionada com o trabalho. Pode ser mais a desafios da sua vida pessoal. No entanto, relacionado com o trabalho devem-se difícil manter bons trabalhadores e têmNOME DE CURSO da mesma forma que não pode ter a certeza LOCAL a procedimentos e práticas de gestão VALOR DATAS PREVISTAS uma maior probabilidade de estar menos que a surdez induzida pelo ruído não foi deficientes. FIlTROS DE PARTÍCULAS PONTE DE LIMA 02.02.2016 - 05.02.2016 120,00 € motivados/as. Faz portanto bastante sentido provocada pela música de uma discoteca, COMMON RAIL PONTE DE LIMA MARÇO 2016 120,00 € para a empresa preocupar-se com o stresse. ou que uma dor de costas se deveu à Uma organização não é uma clínica de VEÍCULOS DE PROPULÇÃO HÍBRIDA PONTE DE LIMA ABRIL 2016 120,00€ jardinagem ou a atividades domésticas, não aconselhamento; Um/a empregador/a não AIRBAGS E PRE-TENSORES DIAGNÓSTICO E REPARAÇÃO DE AVARIAS FAFE MARÇO 2016 105,00 € Como empregador/a de uma pequena pode ter a certeza absoluta de que os fatores é um/a psiquiatra FILTROS DE PARTÍCULAS TORRES VEDRAS 14.03.2016 17.03.2016 120,00 € empresa, o que posso fazer para evitar este psicossociais no trabalho não tiveram a sua Ambos são verdade. Mas não lhe é pedido FILTROS DE PARTÍCULAS ABRIL 2016 que sofra de um120,00 € problema? importância, a menos que os esteja a gerir.CHAVES que trate uma pessoa ComoCOMMON primeiro RAIL passo, procure recursos Além disso, se o stresse tiver impacto na BRAGANÇA problema MARÇO de saúde2016 relacionado com o120,00 stresse, € adequados, como guia eletrónico, capacidade do trabalhador ou da trabalhadora (da mesmaABRIL forma2016 que não se espera que trate VEÍCULOS DE este PROPULÇÃO HÍBRIDA MIRANDELA 120,00€ e prepare-se lidar com o assunto. para fazer o seu trabalho, então tem de ALGARVE de uma pessoa com asma com o€ FILTROSpara DE PARTÍCULAS FEVEREIRO 2016relacionada120,00 Depois fale com os seus trabalhadores e tentar e fazer alguma coisa em relação a isso trabalho ou com outros problemas de saúde). COMMON RAIL ALGARVE MARÇO 2016 120,00 € trabalhadoras, torne-os/as conscientes do mesmo que não seja provocado pelo trabalho. O conselho é que gira o seu trabalho e os seus VEÍCULOS DE PROPULÇÃO HÍBRIDA ALGARVE ABRIL 2016 120,00€ que é o stresse e do que o pode provocar. Se os problemas exteriores ao trabalho forem trabalhadores e trabalhadoras, de forma que ELETRICIDADE/ELETRÓNICA ALGARVE ABRIL 2016 120,00 Encoraje-os/as a relatar os problemas de a principal questão, talvez possa ajudar a não ponha a saúde deles ou delas em risco e€ DESEMPANAGEM AUTOMÓVEL MARÇO 2016 que tomaram consciência e peça a sua ajuda pessoa a encontrar aconselhamento ou a LEIRIA se se desenvolverem problemas, faça 120,00 o que € para identificar o que nocom seuastrabalho é visto obterde ajuda. Alémvalor de ajudar o trabalhador puder para evitar que esses problemas se Associados da ARAN quotas em dia terão desconto 15% sobre comoPara fator deinformações stresse e osobre que podem fazer contactarou a trabalhadora, isto pode ser também agravem. mais cursos técnicos ARAN. Tel: 225091053; Fax: 225090646; E-mail: [email protected] em conjunto para gerir quaisquer riscos. Em vantajoso para si por ter um/a trabalhador/a Por exemplo, se surgirem riscos psicossociais particular nas pequenas empresas, alguns capaz. por não ser claro para os/as trabalhadores/as riscos, como a incerteza em relação ao NOME DE CURSO quais são os seus papéis e responsabilidades, LOCAL DATAS PREVISTAS trabalho podemsegurança, ser inevitáveis e ée saúde no Um/a empregador/a é responsável peloLISBOA então clarificar esses papéis pode minimizar 0349futuro, - Ambiente, higiene trabalho - conceitos básicos(25H) A DIVULGAR GRATUITO uma boa ajudar seus trabalhadores bem-estar a eficiência dos 6215ideia - Código deos contas e normas contabilísticas (50H) do/a trabalhador/a? LISBOA o risco (e melhorar 06-04-2016 a 03-05-2016 e trabalhadoras a tornarem-se mais capazes A responsabilidade pelo bem-estar dos trabalhadores a das trabalhadoras ao mesmo 4348 - Noções básicas de socorrismo(50H) LISBOA 17-02-2016 a 17-03-2016 de lidar com estes desafios, para que trabalhadores e das trabalhadoras é obrigação tempo). 0778 - Folha de cálculo (50h) LISBOA 22-02-2016 a 10-03-2016 permaneçam desafios em vez de causas de quer da entidade empregadora quer dos/as Os próprios empregadores e empregadoras 1602 Gestão de reclamações e conflitos com clientes / fornecedores(50H) COIMBRA A DIVULGAR stresse. trabalhadores/as. A entidade empregadora estão sob grande pressão e lutando para 7842 - Técnicas de atendimento(50H) COIMBRAque as suas empresas sobrevivam e que os deve garantir que os seus trabalhadores/as CURSO DEeste INFORMÁTICA FINANCIADO) ALVAIÁZERE FEV. recebam 2016. os seus salários Por que é que problema(50H não -pode ser e não ficam doentes devido ao trabalho que trabalhadores ignorado? fazem e os trabalhadores e as trabalhadoras Muitas pessoas veem as medidas para Para pode mais informações sobre outros cursos contactar: Lisboa 213 112 400 Porto: 223 392 680 | Coimbra:239 360 dos | Alvaiázere: 937242504 O stresse pôr os seus trabalhadores e têm a responsabilidade de| cuidar da sua proteger 851 a saúde seus trabalhadores Serviços Técnicos Gestão do stresse e dos riscos psicossociais no local de trabalho Formação 4 sexta-feira, 22 de janeiro 2016 sexta-feira, 22 de janeiro 2016 como um custo para a empresa - quer em termos de tempo, quer de recursos. No entanto, existem bastantes evidências de que, a longo prazo, tais ações podem representar uma vantagem e não um custo. Despender tempo a prevenir e a reduzir o stresse pode ser vantajoso para a empresa, através de fatores como a melhoria do desempenho e a diminuição do absentismo, aumentando assim a produtividade e o bemestar de trabalhadores e trabalhadoras. Uma empresa não tem recursos para lidar com os riscos psicossociais Não tratar dos riscos psicossociais pode significar um custo real para a sua empresa. As causas mais comuns de stresse relacionado com o trabalho devem-se a procedimentos e práticas de gestão deficientes e melhorar essas práticas pode simultaneamente reduzir riscos e melhorar a gestão da sua empresa. Muitas vezes não são necessários recursos especiais - basta uma compreensão da natureza do problema e das causas possíveis, o que pode obter através deste guia eletrónico. O conselho é que gira o seu trabalho e os seus trabalhadores e trabalhadoras, de forma que não ponha a saúde deles e delas em risco e se se desenvolverem problemas, faça o que puder para evitar que esses problemas se agravem e disponibilize ajuda. Se não aguenta o calor - afaste-se da cozinha É importante compreender a diferença entre as pressões e as exigência do trabalho e o stresse. É claramente importante que os trabalhadores e trabalhadoras tenham consciência das exigências que lhes serão impostas e, desde que estas sejam razoáveis, isso não deverá constituir um problema. No entanto, para utilizar o exemplo indicado, existe uma diferença entre reconhecer que para cozinhar é preciso calor e, por isso, espera-se um certo nível de tolerância ao calor e deixar que a cozinha fique tão quente que coloque as pessoas em risco de contraírem doenças relacionadas com o calor. É importante reconhecer que o que é stressante para um trabalhador ou trabalhadora pode não ser stressante para outros/as. É por isso que é importante que os/as trabalhadores/as exponham qualquer preocupação que tenham para ver se existem medidas que possam ser tomadas para minimizar o risco. No entanto, por vezes, um trabalhador ou uma trabalhadora pode achar que a natureza da sua profissão é particularmente stressante. Por exemplo, demasiado exigente emocionalmente, isolada ou orientada para os objetivos. Nestas circunstâncias, se não for realmente possível mudar a função, pode então acontecer que o trabalhador ou a trabalhadora não seja adequado/a para a função que está a desempenhar e pode ser do interesse comum considerar uma alternativa. Toda a gente precisa de stresse para se manter alerta, Toda a gente precisa de algum stresse, Os/as trabalhadores/as precisam de algum stresse para trabalhar com eficácia Não precisamos de stresse, precisamos de exigências ou de pressão. Os trabalhadores e as trabalhadoras precisam de algumas exigências para trabalhar com eficácia, para se manter alerta e motivados/as para desempenhar a sua função com sucesso (e alguns/algumas precisam mais do que outros/ as). Se forem demasiadas podem reduzir o desempenho geral e, se o/a trabalhador/a não for capaz de lidar com os desafios que enfrenta, isto pode levar a problemas de saúde relacionados com o stresse ou a reduções adicionais no desempenho. Por que deve um/a trabalhador/a ser encorajado/ a falar-me do seu stresse ou do de outras pessoas? É importante assegurar aos seus trabalhadores e trabalhadoras que podem vir ter consigo quando tiverem questões que gostariam de discutir e assegurar-lhes que estas discussões serão feitas em sigilo para os/ as encorajar a falar. Podem certamente querer falar consigo se sentirem que existem fatores laborais que estão a provocar ou a contribuir para o seu stresse ou para o de um ou uma colega. Uma pessoa que tenha stresse devido a problemas em casa pode sentir que isso está a afetar o seu trabalho. É uma boa ideia promover a sensibilização sobre os problemas que o stresse pode trazer, quer estejam relacionados com o trabalho ou não e encorajar os/as trabalhadores/as a falar disso, antes que se tornem demasiado graves. Ser afetado/a pelo stresse pode ser visto como uma fraqueza e as pessoas podem ter relutância em admitir que estão a ter problemas. O que devo fazer se um/a trabalhador/a se queixar de estar stressado/a? Primeiro que tudo, oiça-o ou ouça-a mesmo que a fonte principal do stresse seja fora do trabalho, pois pode ainda assim ter um impacto no desempenho do trabalho. Tente identificar a(s) fonte(s) do stresse, para que possa falar sobre a melhor forma de as minimizar e gerir. MITOS E FACTOS (TRABALHADORES E TRABALHADORAS) Como fazer a distinção entre as pressões laborais e o stresse que é mau para a minha saúde? Precisa de algumas exigências ou pressão para trabalhar com eficácia, para o/a manter alerta e motivado/a para desempenhar a sua função com sucesso. Pode sentir que trabalha bem sob pressão e prefere isso a não ter o suficiente para fazer (algumas pessoas consideram aborrecido e stressante não ter pressão suficiente). No entanto, se achar que o nível de pressão está a fazer com que seja difícil realizar o seu trabalho convenientemente, que tem de ir por atalhos e correr riscos para fazer o seu trabalho, então isso não é bom. Se as coisas não melhorarem, pode sentir que já não é capaz de lidar com o nível de pressão - e é aí que podem surgir os sentimentos de stresse. Por vezes, não é uma mudança nas exigências do trabalho que levam a isto, mas um aumento das exigências ou problemas em casa que exigem mais do seu tempo e atenção e resultam num sentimento de stresse no trabalho. É culpa minha ou uma fraqueza o facto de eu sentir stresse relacionado com o trabalho? Não. Todos e todas nós somos diferentes e todos/as temos níveis diferentes de tolerância aos desafios que nos são colocados - da mesma forma que algumas pessoas ficam doentes com químicos utilizados no trabalho e outras não. Quais são as minhas responsabilidades em termos de riscos psicossociais no trabalho? Como trabalhador ou trabalhadora tem a responsabilidade de cuidar da sua própria saúde e de se apresentar em forma para o trabalho. Tem também o dever de ter consciência dos possíveis riscos para a sua própria saúde e segurança e para a das outras pessoas no local de trabalho e de expor qualquer preocupação que possa ter à sua entidade empregadora. O stresse é possivelmente um desses riscos e não o deve ver de modo diferente de outros riscos no trabalho, como proteções de segurança com defeito ou sistemas de extração que não funcionem convenientemente. O stresse pode diminuir a sua concentração e afetar a sua tomada de decisão, resultando, por exemplo, em acidentes de trabalho. Medidas eficazes para minimizar o risco de stresse no trabalho envolvem com frequência a realização de mudanças e o trabalhador ou a trabalhadora deve também cooperar com a sua entidade empregadora, no sentido de trabalharem em conjunto para identificar soluções possíveis e as aplicarem ao seu trabalho. Qual é a responsabilidade da minha entidade empregadora? Da mesma forma que lhe cabe um papel na salvaguardar da sua própria saúde e segurança, a sua entidade empregadora tem obrigações semelhantes, não se esperando que lhe peça para realizar trabalho que possa representar riscos evitáveis para a sua saúde e segurança. Como parte dessas obrigações, é solicitado à sua entidade empregadora que esteja consciente dos riscos psicossociais no trabalho e que tome medidas para os gerir no sentido de minimizar qualquer risco. Tal como em relação a outros riscos para a sua saúde e segurança, o/a trabalhador/a e o/a empregador/a têm de trabalhar em parceria, trabalhando em conjunto para identificar soluções possíveis e as aplicarem ao seu trabalho. A sua entidade empregadora não é obviamente responsável por qualquer stresse provocado por causas exteriores ao trabalho. No entanto, pode ser útil para si falar com o seu empregador ou a sua empregadora se estiver a sentir stresse motivado por circunstâncias pessoais, pois poderá apoiá-lo ou apoiá-la durante os momentos difíceis e ajudá-lo/a a continuar a trabalhar se tiver dificuldades em o fazer. Eu trabalho melhor com o stress Não, pode sentir que precisa de algumas exigências para o/a manter alerta e motivado/a para desempenhar a sua função com sucesso, mas isso é pressão, não é stresse. Embora alguma pressão possa ser boa, se for demasiada pode reduzir o seu desempenho geral e se surgirem quaisquer problemas adicionais (no trabalho ou em casa), pode considerar que já não é capaz de lidar com o nível de pressão. Isto pode levar a problemas de saúde relacionados com o stresse ou a reduções adicionais no seu desempenho no trabalho. Pode também afetar negativamente a sua vida pessoal. Quem pode ficar com stresse? Qualquer pessoa pode ser afetada pelo stresse. Tal como com outros riscos para a sua saúde, como o ruído ou os químicos no local de trabalho, pessoas diferentes são afetadas em níveis diversos. Ser afetado ou afetada não indica qualquer fraqueza - da mesma forma que desenvolver perda de audição induzida pelo ruído não significa que tem ouvidos fracos. Os homens verdadeiros não ficam com stresse O género não tem nada a ver com o ser afectado/a pelo stresse. Os homens podem ter uma menor probabilidade em admitir que têm stresse (ou que não são capazes de lidar com ele) por verem isto como uma fraqueza. Isto está mais relacionado com a sua atitude do que com qualquer resiliência adicional ou força mental. Este é um ponto particularmente importante porque, se esses homens desenvolverem problemas relacionados com o stresse, têm maior probabilidade de os ver como uma falha ou fraqueza da sua parte - e como consequência sentem-se ainda pior. Têm também maior dificuldade em partilhar os seus problemas, até que estes se tornam tão graves que já não se podem esconder. Por que razão é importante para mim informar a minha entidade empregadora sobre o stresse fora do trabalho? Existem muitos motivos pelos quais é uma boa ideia. Se estiver a passar por uma vida pessoal stressante, isto pode tornar mais difícil para si tolerar as pressões da sua profissão - aumentando o risco de ter problemas de saúde graves se combinar o stresse de casa com o do trabalho. É também possível que o stresse de casa esteja a ter um efeito negativo no seu desempenho profissional. A sua entidade empregadora pode achar que não está a trabalhar com tanto cuidado e o seu trabalho pode ter menos qualidade. Em alguns casos isto pode colocar o seu emprego em risco. Se a sua entidade empregadora estiver consciente de que está a ter problemas graves, ela pode não ser capaz de o/a ajudar diretamente (embora possa conhecer fontes de apoio ), mas tem maior probabilidade de compreender e de o/a ajudar durante as suas dificuldades (e ao mesmo tempo ajuda-se a ele próprio melhorando o seu trabalho).” Tenho de informar a minha entidade empregadora se estiver a sentir-me stressado/a? É uma boa ideia, mesmo que o stresse seja proveniente de fatores fora do trabalho (consulte as perguntas frequentes: ‘Por que razão é importante para mim informar a minha entidade empregadora sobre o stresse fora do trabalho?). Tem uma obrigação para consigo próprio/a e para com a sua própria saúde e segurança. Por isso, se sentir que os fatores laborais o/a estão a pôr doente, então é importante que comunique a situação. As outras pessoas também podem ser afetadas, por isso, também as está a ajudar. Embora a sua entidadeempregadora tenha a obrigação de ter consciência dos possíveis riscos, ela não pode ver sempre tudo, por isso, está também a ajudá-lo/a a fazer o seu trabalho. Se a sua entidadeempregadora não tiver consciência das dificuldades que o seu trabalho está a 5 provocar, então não se pode esperar que ela as corrija. Também irá ajudar a sua entidade empregadora a olhar por si, ajudando-o/a a melhorar a sua situação laboral e reduzindo o seu stresse no trabalho. O stresse pode ser curado? O stresse não é uma doença e, por isso, não precisa de cura. No entanto, o stresse pode ter efeitos no seu corpo, como aumentar a sua tensão arterial, que pode levar a outras doenças (ou agravá-las) e estas podem precisar de tratamento. Como sucede com muitos outros problemas, descobri-los (e lidar com eles) precocemente é geralmente melhor, antes que se tornem demasiado graves. Problemas de saúde mental comuns, como a depressão ou a ansiedade, constituem impactos comuns do stresse na saúde. A maior parte dos/as trabalhadores/as que têm estes problemas de saúde recupera integralmente depois de lidarem com as causas. O stresse faz parte de qualquer profissão? Cada profissão envolve um certo grau de pressão, no entanto, quando esta pressão se torna exagerada e as exigências se tornam demasiadas para um/a trabalhador/a as enfrentar, então isto pode dar lugar a problemas. Fatores como, más práticas de gestão ou uma fraca organização laboral, podem aumentar esta pressão e a possibilidade de problemas relacionados com o stresse. Diferentes profissões podem resultar mais ou menos stressantes para diferentes pessoas, dependendo em parte do indivíduo e da sua resistência ou resiliência a fatores de stresse. Sinto-me stressado/a no trabalho, com quem devo falar? Isso dependerá da estrutura da sua própria organização. Numa micro ou muito pequena empresa, pode ser o seu patrão ou a sua patroa, ou pode ser o seu/sua superior hierárquico/a, ou pode haver uma pessoa que seja responsável pelas questões pessoais ou de saúde. Se não se sentir capaz de abordar o seu patrão ou a sua patroa ou o seu/sua superior, hierárquico/a existe outra pessoa de um nível mais elevado com quem possa falar? Se não, então falar com os seus ou as suas colegas pode ajudar. Pelo menos, partilhar o problema pode ser útil - e eles ou elas podem ser capazes de dar uma ajuda mais direta. Se for o seu patrão ou a sua patroa ou superior hierárquico/a que esteja a provocar os problemas, é provável que você não seja a única pessoa afetada e, se for um grupo a falar sobre isso, poderá ser mais eficaz. 6 2sexta-feira, sexta-feira, de janeiro 22 de22janeiro 20162016 sexta-feira, de janeiro sexta-feira, 22 de22janeiro 20162016 3 informação, e adequada, participação dos pessoas para lhe dar ajuda ou, pelo menos, ser Se nenhuma destasconsulta opções for outras não. O que provoca o stresse numa seus representantes então,trabalhadores se sentir que o estresse está a afetar a (art.mais compreensivo/a se os seus problemas pessoa pode não ter o mesmo efeito 18.º efale 19.º da oLei 102/2009, de 10 de estiverem a afetar o seu trabalho. sua saúde, com seun.º médico ou a sua noutras. Isto fará com que algumas pessoas setembro). médica. Este/a pode não ser capaz de mudar tenham maior probabilidade de sofrer o seu trabalho, mas será mais capaz de o/a Irá afetar a minha função? de stresse do que outras, mas não deve pode solicitar a realização destes Provavelmente sim. Se forem fatores laborais ajudarQuem se compreender o que está a provocar ser visto como uma fraqueza. Não é fácil exames ou testes? os seus problemas. que estejam a contribuir para o seu stresse, é dizer quem será afetado/a, especialmente Devem ser oferecidas garantias de que a claramente importante que informe alguém quando são tidas em conta pressões fora do atividadeserão de controlo do consumo do álcool no trabalho, para que possa colaborar As conversas confidenciais? trabalho. é executada de questões forma discriminatória ouconsigo no sentido de eliminar ou reduzir Todasnão as conversas sobre de saúde Diz-se que é uma boa ideia voltar a trabalhar arbitrária. pessoal que tenha com o seu superior ou esses fatores. Em alguns casos, pode ser assim que se conseguir - é verdade? sua realização apenasdevem pode ser ocorrer sob necessário fazer alterações na sua função para a sua A superior hierárquico/a Não estou a trabalhar devido ao stresse e a solicitação e/ou responsabilidade do médicosalvaguardar a sua saúde. confidenciais. minha entidade empregadora quer que eu do trabalho (art. 108.º/1/2, 107.º e 103.º da volte ao trabalho rapidamente - isto é uma n.ºirá 102/2009, dese 10falar de setembro). O queLei me acontecer com alguém Consumir álcool ajuda-me a relaxar, por boa ideia? que me sinto stressado no trabalho”? isso, como é que agrava o stresse? Está provado que, no caso de qualquer Como sãosentem efetuados recolha Muitas pessoas que a falar sobreeoso No imediato, consumir álcool pode ajudádoença, quanto mais tempo estiver ausente tratamento de dados realização seus problemas traz-lhes umada sensação de de lo ou a ajudá-la a descontrair e a sentir-se do trabalho, mais difícil se torna regressar. testes de despistagem alívio,exames mesmo ou antes de fazerem qualquer da relaxado/a. No entanto, depois de consumir, Com o stresse o caso é o mesmo. Não deve outraalcoolemia? coisa. Por vezes, isto pode-se fazer com pode sentir-se ansioso/a ou deprimido/a, regressar ao trabalho enquanto não se sentir recolha tratamento de dados um/aAcolega emevez de um/a superior ou na levando-o/a a consumir mais álcool para preparado/a para o fazer, mas não precisa de realização exames ou testesa ajuda de uma pessoa comde autoridade, embora voltar a sentir-se melhor. Isto pode levá-lo/a se sentir totalmente bem antes de o fazer. No tipose para o trabalhador em resultado Quando é detetada a presença de álcool entanto, despistagem da alcoolemia, que outro/a trabalhador/a possa dar ainda seja que de ou levá-la a desenvolver uma necessidade o seu stresse se dever a fatores da execução de medidas controlo dodeve consumo no organismo pode ser instaurado forma não automatizada, enquadram-se limitada. Qualquer pessoa com que fale pode cada vez maior de álcool que resulta em de risco psicossocial no trabalho, então do álcool e de substâncias psicoativas processo ao trabalhador? na definição da leiajuda sobree aapoiá-lo/a proteção de dependência ser capaz de lhe oferecer oudisciplinar vício. informar a sua entidade empregadora para no local de trabalho (art. antes 15.º/12 Lei n.º Da eventualidade de deteção de situações deque possa dados pessoais (art.própria 2.º e 7.º da Lei n.º diretamente, ou pode ela procurar tentar mudá-los doda seu 102/2009, de 10 de setembro). presença de álcool nocom organismo 16 de outubro), pelo que o seu Existem ajuda67/98, - para ade ajudar a ajudá-lo/a. algumas pessoas maior poderem regresso. resultar consequências disciplinares, tratamento é objeto de autorização Quando existem fatores relacionados com a pela probabilidade de sofrer de stresse do que Por exemplo, se geralmente passa parte do Quando o trabalhador exerce funções pressupõe o conhecimento, caso a caso, CNPD – Comissão Nacional de Proteção sua profissão que sejam parte do problema, outras? seu tempo no trabalho a lidar com público, fora da sua entidade pode ser submetido dessadiferentes possibilidade e que mas considera entãode o/aDados. seu/sua superior tem de analisar Todosdoe trabalhador todas nós somos e todos/ este aspeto do seu trabalho a testes oustressante, exames dea despistagem possam serdiferentes assegurados direitos de diferentes formas de reduzir o seu efeito. as temos níveis de os tolerância aos particularmente sua entidade da alcoolemia? defesa (art. 329.º- da e 353.º e ss. O trabalhador pode recusar-se Se o principal problema disser respeito aa efetuar desafios queadequados nos são colocados mesma empregadora pode então ser capaz de o/a pôr Os trabalhadores apenas estão Código do Trabalho), designadamente a a trabalhar estes exames ouentão testes? Que questões não laborais, pode serleitura capaz pode formadoque algumas pessoas ficam doentes numa função de apoio emobrigados que não à realização de exames e testes levados a cabo possibilidade de contraprova fiável. ser feita deste fato? de o ou a orientar na procura de outras com químicos utilizados no trabalho e tenha de realizar esta tarefa.” no âmbito da empresa para a qual prestam Não é legalmente possível (art. 349.º do o seu trabalho, não devendo obediência a Pode ser exigido ao trabalhador o Código Civil) estabelecer uma presunção empresas ou entidades terceiras (art. 16.º e pagamento da realização destes testes ou iniludível, fazendo equivaler a recusa do 17.º/1-a) – d) da Lei n.º 102/2009, de 10 de exames? trabalhador a teste positivo de presença do setembro)». Não podem resultar encargos de qualquer álcool no organismo. Serviços Jurídicos Esclarecimento do Ministério da Administração Interna sobre o Pronto Socorro Serviços Jurídicos Um destacamento de um órgão policial o peso bruto rebocável não pode exceder autuação das empresas que efectuassem remeteu para algumas empresas que se os 750 kgs nos veículos destinados a atrelar serviços de remoção de viaturas avariadas e dedicam à actividade de prestação de reboques sem travão de serviço, que é o sinistradas com tara superior a 750 kg., nos serviços através de pronto-socorro um email caso de todos os PS, concluíram que apenas garfos do pronto socorro. que em suma referia o seguinte: podem ser atrelados aos PS, reboques com Por sua vez, o Gabinete da Sra. Ministra No seguimento doinformar artigo publicado referentes ano de 2014, terão que A definição do enquadramento A referida entidade veio as empresas tara inferior a 750aokgs. da Administração Interna em resposta àe emissão nadedicam passadaao edição de outubro de 2015 solicitar novoaDUC para pagamento do DUC não é automático, tem de ser o que se pronto-socorro, quanto Pelo que, concluiu referida entidade que da pergunta nº 94/XIII/1º relativa ao assunto da revista da ARAN,darespeitante ao taxa de designadamente submissão do MIRR referente ao suprautilizador a fazer o período da à eventual possibilidade remoção das há infracção, quanto mencionado veiodurante esclarecer o seguinte: regulamento de funcionamento ano dede2015. os estabelecimentos MIRR 2015 (01-01-2016 viaturas avariadas/sinistradas através dado ao excesso peso,Para no caso de o veículo “Nos campanha termos do disposto no artigo 57° do 31-03sistema de registo eletrónico queter efetuaram pagamento 2016) suspensão nosintegrado garfos, poder constituir contra de atrelado uma tara osuperior a 750 do kgs,DUC o a Código da Estrada (CE), aprovado pelo resíduos, que possibilita de 01.04.2015 até 30.09.2015, ficarãoDecreto-Lei 2. De acordo com de o n.º 1 do Artigo 49.º-B ordenação por excesso de pesoodapreenchimento carga que épartir bastante fácil de alcançar. n. ° 114/94, 3 de maio, revisto dos mapas de resíduos, vimos reforçar comApósassociados ao MIRRtomadas 2015, oupela seja,ARAN aquandoe republicado do Decreto-Lei de35de de transportada. diversas diligências pela Lein.º n. 178/2006, ° 72/2013, de estapara peça as alterações ao pagamento da relativamente da submissão do formulário referente setembro, alterado e republicado pelo Entende o efeito que, os veículos ao assunto em epígrafe, junto ao setembro: taxa. MIRR 2015,da não necessitarão de solicitar “1 - Não Decreto-Lei n.º 73/2011, depúblicas 17 de junho, transportados sobre o estrado do PS são do IMT, da GNR, Assembleia da República podem transitar nas vias os Deixamos em seguida informação novo DUC para pagamento. a inscrição deve ser efetuada noeixo prazo considerados como carga. Por sua vez, os e do Ministério da Administração Interna, o veiculas cujos pesos brutos, pesos por ou veiculada pela APA – Agência A submissão só pode ser feita de 1 mês após oosinício dagerais atividade ou veículos transportados suspensos nosPortuguesa garfos Comando Territorialdo deMIRR Setúbal da Guarda dimensões excedam limites fixados Ambiente junto com da ARAN, que respeitaNacional quando o Estabelecimento se encontra funcionamento do estabelecimento. do PSdo assumem, de –acordo a referida Republicana remeteu comunicação em regulamento. a este tema: no estado ativo,dadas com responsável 3. É da responsabilidade utilizadores informação, a qualidade de reboques. a informar que foram indicações 2 - Quem infringir o disposto nodos número de estabelecimento emitir e efetuar ocom pagamento DUC Partindo do pressuposto que a qualidade ao dispositivo policial paradefinido, correcçãocom dos anterior é sancionado coima de do € 600 a 1. “Para os estabelecimentos com registo Enquadramento MIRR definido e com a com antecipação de modo a evitar que é assumida pela viatura aquando da sua procedimentos que têm vindo a adoptar, € 3000. “ em dia (DUC pago) até 31.03.2015, taxa anualesses de submissão regularizada. constrangimentos.” remoção suspensa nos garfos e sabendo que procedimentos que passavam pela O Regulamento que fixa os pesos e as Regulamento de Funcionamento do Sistema Integrado de Registo Eletrónico de Resíduos 7 dimensões máximos autorizados para os ser rebocado não pode ser considerado um No entanto, relativamente as situações veículos em circulação (RPDVC), aprovado reboque, na medida em que tal veículo não descritas na Pergunta a que agora se pelo Decreto-Lei n.o 99/2005, de 21 de se destina habitualmente a transitar atrelado responde, confirma-se que, de facto, uma junho, revisto e republicado pelo Decretoa um veículo a motor. subunidade da Guarda Nacional Republicana Lei n. ° 133/2014, de 5 de setembro, para o Acresce que os pronto-socorro que possuem (GNR) difundiu esclarecimentos a diversas qual remete o citado artigo 57°, n.01 do CE, o dispositivo de «garfos» são projetados, empresas do ramo do transporte e remoção dispõe no dos artigo 10.°, publicados n.o 1, alínea b), que: trabalhadoras construídos e posteriormente homologados desaúde viaturas sinistradas, noempregador sentido de que o No seguimento artigos doentes - ou pode agravar o própria e informar o seu “1 - Oedições peso bruto rebocável dos automóveis, efeitoede aprovados pelo IMT, para transportarem transporte de viaturas sinistradas apoiadas em prévias da revista da ARAN, outras doenças. Ignorar o stresse é de qualquer problema. quandoaem ser o do menor dosmau para veículos avariados/sinistrados da nos chamados “garfos de suspensão” de continuamos darcirculação, destaque àdeve temática a saúde. Pode também ter através um efeito valores: suspensão de um dosdo/a eixos daqueles no um pronto-socorro, ou seja, rebocadas, stresseseguintes e dos riscos psicossociais no local negativo no desempenho trabalhador/a. O STRESSE É APENAS UMA DESCULPA (...) citado dispositivo adequado parade o que efeito. Existem constituiria contraordenação sempre que de trabalho, dando conta das informações Existem também bastantes evidências muitas doenças que não podem b) Metade tara do automóvel, não Peloé que se pode concluir que os por excedesseou os‘confirmadas’ 750 kg. contidas no guiada eletrónico publicado pela o stresse a principal causa de ausência ser observadas através de podendo exceder 750 kg nos veículos proprietários veículos pronto-socorro Umasanguíneas vez detetada situação, única, no EU-OSHA (Agência Europeia para a Segurança doença relacionadade com o trabalho. Pode ser amostras ou esta outras medições destinados a atrelar reboques sem travão de mais difícil equipados e homologados com um dispositivo da estiver GNR, oaComando da e Saúde no Trabalho). manter bons trabalhadores e têm e o stresse é umaglobal delas. Se gerir dispositivo de «garfos» que transportem, Guarda determinou, de imediato, com a correção Sendoserviço”. este o último texto preparado para uma maior probabilidade de estar menos adequadamente os riscos relacionados Pordeixamos sua vez oem artigo 2.°, n.o 2, do RPDVC, suspensoIgnorar por umodos eixos, umportanto veículo desse entendimento e dos procedimentos a o efeito, seguida algumas motivados/as. stresse pode o stresse, é mais provável que qualquer estabelece que a definição reboque é a afetaravariado/sinistrado, não incorrem na prática motivo adotar nestas situações subunidade em considerações recorrentes sobre ade temática a sua empresa. para o stresse dos seuspela trabalhadores que consta do artigo 110.°, n. °1 do Código da contraordenação rodoviária p.p. no artigoe trabalhadoras causa. em apreço: não seja causado pelo da Estrada (CE), que dispõe: 57.° do Cf, por do artigo 10.°, n.o 1, local de Pelo que, atualmente, todo o dispositivo É possível medir osviolação riscos psicossociais? trabalho. Talvez o/a trabalhador/a “1e- Factos Reboque é o veiculo destinado a transitarSim. Não alínea do RPDVC, nos o veículos precise dade GNR se num encontra a atuar “Mitos (Entidades empregadoras) da b) mesma formasendo como que, se mede apoio problema queem não está atrelado a um veículo a motor.” com tais características conformidade com as disposições legais ruído,pronto-socorro mas existem ferramentas que ajudam é relacionado com o trabalho? Ora,seum veículo automóvel que, num possível transportar, em simultâneo, aplicáveis à utilização de dispositivos de Por que devem as entidades a avaliar a dimensão dos riscos psicossociaisdois determinado momento, não pode circular - ou dos veículos um em cima O STRESSE «garfo»É nas homologadas para a empregadoras preocupar com o stresse efeitosavariados/sinistrados, (como o stresse) que estes UMAviaturas VERDADEIRA DOENÇA pelos seus meios por se encontrar podem doestar respetivo estrado outro suspenso atividade de pronto-socorro nospode termos relacionado compróprios o trabalho? a ter nos seus etrabalhadores e e O stresse em si não é uma doença, mas avariado/sinistrado e como tal necessita de trabalhadoras. atrelado nos expostos.” Gerir os riscos psicossociais que podem Uma«garfos». avaliação de risco pode resultar em doença ou agravar problemas provocar o stresse é uma obrigação legal. ajudá-lo nesta tarefa. existentes. Além disso, os sintomas do stresse podem ter um impacto negativo no desempenho Como pode um/a empregador/a saber que O stresse é provocado por aspetos que dos seus trabalhadores e trabalhadoras. o stresse está relacionado com questões estão para além das competências das Existem bastantes evidências de que o stresse laborais e não com a vida pessoal? entidades empregadoras. é a principal causa de ausência por doença Algumas pessoas podem ter stresse devido Não. As causas mais comuns de stresse PRÓXIMOS CURSOS ARAN (Fevereiro, Março, Abril) relacionada com o trabalho. Pode ser mais a desafios da sua vida pessoal. No entanto, relacionado com o trabalho devem-se difícil manter bons trabalhadores e têm NOME DE CURSO da mesma forma que não pode ter a certeza a procedimentos e práticas de gestão LOCAL DATAS PREVISTAS VALOR uma maior probabilidade de estar menos que a surdez induzida pelo ruído não foi deficientes. FIlTROS DE PARTÍCULAS PONTE DE LIMA 02.02.2016 - 05.02.2016 120,00 € motivados/as. Faz portanto bastante sentido provocada pela música de uma discoteca, COMMON RAIL PONTE DE LIMA MARÇO 2016 120,00 € para a empresa preocupar-se com o stresse. ou que uma dor de costas se deveu à Uma organização não é uma clínica de VEÍCULOS DE PROPULÇÃO HÍBRIDA PONTE DE LIMA ABRIL 2016 120,00€ jardinagem ou a atividades domésticas, não aconselhamento; Um/a empregador/a não E PRE-TENSORES - DIAGNÓSTICO E REPARAÇÃO DE AVARIAS FAFE MARÇO 2016 105,00 € ComoAIRBAGS empregador/a de uma pequena pode ter a certeza absoluta de que os fatores é um/a psiquiatra empresa, o que fazer para evitar este psicossociais no trabalho não tiveram a suaTORRES VEDRAS Ambos são14.03.2016 verdade. Mas não lhe é pedido FILTROS DEposso PARTÍCULAS - 17.03.2016 120,00 € problema? importância, a menos que os esteja a gerir.CHAVES que trate uma pessoa FILTROS DE PARTÍCULAS ABRIL 2016que sofra de um120,00 € ComoCOMMON primeiro passo, Além disso, se o stresse tiver impacto na BRAGANÇA problema de saúde2016 relacionado com o120,00 stresse,€ RAIL procure recursos MARÇO adequados, como este guia eletrónico, capacidade do trabalhador ou da trabalhadora (da mesma forma que não se espera que trate VEÍCULOS DE PROPULÇÃO HÍBRIDA MIRANDELA ABRIL 2016 120,00€ e prepare-se para lidar com o assunto. para fazer o seu trabalho, então tem de de uma pessoa com asma relacionada com o FILTROS DE PARTÍCULAS ALGARVE FEVEREIRO 2016 120,00 € Depois fale com os seus trabalhadores e tentar e fazer alguma coisa em relação a isso trabalho ou com outros problemas de saúde). COMMONtorne-os/as RAIL ALGARVEO conselhoMARÇO 2016 trabalhadoras, conscientes do mesmo que não seja provocado pelo trabalho. é que gira o seu trabalho e120,00 os seus€ HÍBRIDA ALGARVEtrabalhadores ABRIL 2016 120,00€ que é VEÍCULOS o stresse eDE doPROPULÇÃO que o pode provocar. Se os problemas exteriores ao trabalho forem e trabalhadoras, de forma que ELETRICIDADE/ELETRÓNICA 2016 120,00 Encoraje-os/as a relatar os problemas de a principal questão, talvez possa ajudar a ALGARVEnão ponha ABRIL a saúde deles ou delas em risco e€ que tomaram consciência e peça a sua ajuda pessoa a encontrar aconselhamento ou a LEIRIA se se desenvolverem problemas, faça o120,00 que € DESEMPANAGEM AUTOMÓVEL MARÇO 2016 para identificar o que no seu trabalho é visto obter ajuda. Além de ajudar o trabalhador puder para evitar que esses problemas se Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valor como fator de stresse e o que podem fazer ou a trabalhadora, isto pode ser também agravem. Para mais informações sobre cursos técnicos contactar ARAN. Tel: 225091053; Fax: 225090646; E-mail: [email protected] em conjunto para gerir quaisquer riscos. Em vantajoso para si por ter um/a trabalhador/a Por exemplo, se surgirem riscos psicossociais particular nas pequenas empresas, alguns capaz. por não ser claro para os/as trabalhadores/as riscos, como a incerteza em relação ao NOME DE CURSO quais são os seus papéis e responsabilidades, LOCAL DATAS PREVISTAS trabalho futuro, podem ser inevitáveis e é Um/a empregador/a é responsável pelo então clarificar esses papéis pode minimizar 0349 - Ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho - conceitos básicos(25H) LISBOA A DIVULGAR GRATUITO uma boa ideia ajudar os seus trabalhadores bem-estar do/a trabalhador/a? o risco (e melhorar a eficiência dos 6215 - Código de contas e normas contabilísticas (50H) LISBOA 06-04-2016 a 03-05-2016 e trabalhadoras a tornarem-se mais capazes A responsabilidade pelo bem-estar dos trabalhadores a das trabalhadoras ao mesmo 4348 básicas para de socorrismo(50H) LISBOA tempo). 17-02-2016 a 17-03-2016 de lidar com- Noções estes desafios, que trabalhadores e das trabalhadoras é obrigação 0778 - Folha de cálculo LISBOA Os próprios22-02-2016 a 10-03-2016 permaneçam desafios em vez(50h) de causas de quer da entidade empregadora quer dos/as empregadores e empregadoras 1602 - Gestão de reclamações e conflitos com trabalhadores/as. clientes / fornecedores(50H) A DIVULGAR stresse. A entidade empregadoraCOIMBRAestão sob grande pressão e lutando para deve garantir que os seus trabalhadores/asCOIMBRAque as suas empresas sobrevivam e que os 7842 - Técnicas de atendimento(50H) Por que é queDEeste problema não ser e não ficam doentes devido ao trabalho que trabalhadores CURSO INFORMÁTICA (50Hpode - FINANCIADO) ALVAIÁZERE FEV.recebam 2016. os seus salários ignorado? fazem e os trabalhadores e as trabalhadoras Muitas pessoas veem as medidas para O stresse os seus trabalhadores e têm a responsabilidade de cuidar sua proteger a851 saúde seus trabalhadores Parapode maispôr informações sobre outros cursos contactar: Lisboa 213 112 400 | Porto:da 223 392 680 | Coimbra:239 360dos | Alvaiázere: 937242504 Serviços Técnicos Gestão do stresse e dos riscos psicossociais no local de trabalho Formação 8 sexta-feira, 22 de janeiro 2016 Formação Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN. INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM