Munidas de microfones, discos de vinil e corpos que se expressam
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Munidas de microfones, discos de vinil e corpos que se expressam
SME Munidas de microfones, discos de vinil e corpos que se expressam através de movimentos quebrados, as jovens das periferias das grandes cidades começam a aparecer nas rodas de um território origina/mente masculino: o hip hop, movimento nascido nos guetos marginais de Nova York e que desembarca no Brasil trazendo na bagagem o som do rap, a dança do break e garotas que se apresentam nesta reportagem como OJs, MCs, b. giris e sou! giris. Por Lina de Albuquerque. Fotos: Nair Benedicto '.liO\\ de acro.\caleça toma o ILIar dos l)lS. J pernas jogadas para o alto e braços parecem se :iciltiplicar em dez. E hoa de disputar O centro da grande roda rjue se iii a dura n te o intervatios shows na Casa do 1 n l-k)p. Clii menos de 1111 a no de existCncia t 'nvert i(ki no mais efert'.cen1e reduto do m()\IIii'litK) ciii 1 )itcicma. o municípicc mais chie da iegiao do AUC, na Grande Siu Pauk. ElIqllant() (15 dançarmos, Ciii sua iria ioria nego s e mu latos. alternam-se no centro, algtini;is garotas tent:im p , ii- ticipar. logo desistem. Fica claro que os (It IflO )5 (II) pediç > saí> 05 rapa ze,s —(lue ll11IIlls \'c'/.('.', fi'ch:iiii •i 0)01.1, empllrr:lnl UH1 h.IH.L5 58 as iii('r1ifla c' entram tlanc,',inclo Ii,> frente delas. Os caras licain moi'didos. terraclos IflCSTÏIO, flO (Lio espaço [Lira ii gente''. reclama Adriana 'i'e( )do lo) do) Nascimento. 21 anos, unia auxiliar de crédito hole desempregada. Ela ktla ('0 )lfl co )nhcc'inlcnt( ) de c'aisa. Drica é uma garota do hreak (unia h, girl), títuk) que para alguém merecer nio basta saber clanc:ir. Precisa conhecer mais a fundo a alma do lii ji hop. ma nitestaç'io SU rgida nos Fstados Unid >5 na década de O. Suas 1 ases si.o o rap, originalniente unia clapta'ío do canto falaci oih'icano i muSica jan'iaicana da década de 50, e o break, (lança de rua que nhisomi movimentos (111e brados a malabarismos de ciLio e coreogra tias cadenciadts. 1 hp 1101) era assim cciii um grito de guerra, um refrto> que o rilppcT lançava para estimular o público. 1 )rka tem vasta quikmemigem em haik' black, j:'l l'oi inestre-de-ceritnônia ( lC e R A ..i P 1 r Ii iI As irmãs Denise e Deise, do grupo Crítica Negra, seguem o ideário hip hopper compondo músicas que trazem mensagens antidrogas ia .1/tI ),lt 1 til ut. litii ii liiiiL, til ; it.uiido o palco'. (liz a sotil gui 1 lanaina '1(11 uru di». Santos, 19 ara». '1 )ança n- ou cantando, demorei para me tazer 1 t'speita r. \ Ias lii ije. qu andi ) danço. s;u , os pruos caras (jtue fecham a roda iiti ciii.rranl os outros que entram na frente. 1 'ap p:lree ter deixado .is iiiulheres liii'- in\ isiVe».. Pelo mcm ». é o que vêni 1 II ist ia nd as le't as pi (11111 )Vidas na ( ;a a Eh1) Ilol). aliús uni raro exemplo em 1) tIL '11 i'f)(0 mantido por uma prefei 1 1 sui,i id 'itidade subpela estrutura 1 )s cventos ali '.ilizados cosaii.tm avançar Garotas ensaiam passos nas aulas da Casa do Hip Hop. em Diadema; à noite, a b. giri Adriana Nascimento (Drica) dá um show na pista p:ll'ticip( )U de IIIii (k)S 1iriii)eil)s II( ) Uc 1)1 ) suliue la noite e reú- a -_ _ _ _ _ cm uni público de até SOO juens a da iicantar. grafitar ia p eiiiini iii > cki regiai de 1 )tadei na e St cabeça. com Bernardi >. ( ) extint( ) Neps. A(:ZIIX)LI tOlfl.(lId() da discreta gi )'.l( ) 1iekis 1)assOS do hi'eak. C15i)ti-se com mccc. O garoto que depois tusso co- n ,t redes, discutir • ulqun;; ia. 1 )iadeiu;,i ( !l 1 i'StOeS iJ( ia». e iii t icas (lttC flutrel ii liUs('UIiIia tkis dança- mete a audacia dc invadi raarea é re- as letra das iI1uitas. ri fl( )S eii,i adi )s fli.) mOVi Ii it nt i p lar cebido com vaias. E a destorra feiinnina. abril demonstrou que o rap esVi nuis dc- \iarcelinlu Back 5pm. e teve uni filho. ho- Nio chega a ser ti ina guerra dos sexos. e (i )ifl 1 alil > e " meses. \a pau )u de daii- Mas as meninas continuam dançando de liii icratico ('1)11) o geflero feminino, a jul- gar pela pequena iirtii.iÇ'O do Crítica çar. Na ksta em 1 )iadenia. é ela quem ago- um lado. E os meninos, do oul o. Uni I'i. 1 )V. a Vers 1) in estimula as gan ita.s: \am( )s esperar um C lx'at ii ia is file e fazer a ri itla, atiça. QuaSe ti )kli..L(S ai i gliifX.) (k)s iilenin( ;'.clas mau- guralil uni balé exclusivo. Se :is ,'t testa do mes de 'segr.i. O grupo é formado Ixla5 innfts Dei- ri >das de break ainda sto uni teu'- se Re(yina e 1)enise .'parecida Lima di is ritório maclusta, coni o rap miio é mLuito Santos. de 15 e 20 anos. diferente. 1i senti muito preconceito As irm:is sithinun ao palco com a ajuda de uni 1)1. que pS pariu tocar um velho '\chavamn que as mulheres sEu serviam pa- A guerra dos sexos ''7 1 li) \et era uia dt > i.ull p1). 1 )rica é a pf ulleir,1 a entrar no centro tent 1111 liii) siuingue ao exibir setis pas- (Ie IR' Sutil, o estilo tios anos 50 originou o break. e Eiz unia ' rie de iiioViiieiitos t'iideiicitdos as nEtos. Reconhece que teler alguns qui I inhi is para vi iliar a ifl ia 1 fatcr pLrL os tais ti os no chiao. (11)1:1 das mais conhecidas e\ uluçoes (10 break. Aproxiuna-Se Oi.itrl garota. que xtiLce cixldjuvan- tC CIa enorulie ti )lIcJ ('e espuma que cai- rci.a na calieçi —zttençao, a peça é um (Iiferencial importante, sinal de que a guina (1 usa grandii sa pode acontecer a qualquer mouulent(3 na pista de placas de competisido. 1 )e lato, 1 )aniela da Silva Ri )drigues. 2 1, :itixiliiir de almoxarihid , arranca unoS das colegas e (a plateia com um espetacular 'pe;o" —o que significa rodopiar o cor- 60 A DANÇA DAS PALAVRAS Fazer uma se musical em cima da qual DMestre-de-cerimônia. E o rapper responsável peco- se irá cantar. 11 111 1 !.1'1;.ti1Coisa boa, la animação da festa. moas garotas que "arregarara, de qualidade. CTilliJIJÍVIUsado para çam" nos passos do break. coisa muito bem-feita, I::Ii11:jl;j O"b"é de break. Não são apenas dançarmos que sabem acompanhar a quebrada da música. No plano ideal, deveriam também se interessar por questões sociais, I'TTflhiPessoaquenão sabeoquefaz.sinônimode "parada errada", (] Disc-jóquei responsável pela parte técnica do som. É o maestro do toca-discos (pick-up), escolhendo a ba- IJh1'I441Quemébomno . : confirmar alguma coisa. que faz. sinônimo de"da hora",sanguebom".'miIus". Assim como a expressão "Vamos nessa". IiIiIil[iI',Li1;El IJJiP];1 Disputar para ver Evolução do break em que se dança fazendo girar o corpo no chão. quem dança mais numa roda de break. [M Música com letras de Iiiil,Y.1 Casa de alguém. "Vamos colar lã na goma do mano" (Vamos para a casa de fulano), IIlIIl11l Estibodedançar fazendo movimentos cadenciados com as mãos. denúnciasocialetemasurbanos. L'H11ÍII*'1 Os efeitos produzidos pelo DJ ao arra- . nhar os discos num vaivém e fazer os jovens dançarem na quebrada da música. vinil instnimental dos anos 7 0 que urna delas trouxe socado tientro (la mochila. Entre efeitos de sou! e batidas de !'unk, inostraraiti a que vieram c m o i'ap inaugura! "C,N, esta em Açuo: "Somos urinas consCiCflteSCntiCai'flOs o sistema Nossa arma é a nossa unente:Somos aniiviolencia, O clima era de 'espi )nsahilidade, respousa'. como costumaiir dizer: na platéia estava um conhecido precursor do movimento. Nelson Triunfo. Ei ii ele quem na decada de 80 ahrasilei o a (1 break americano no centro de S:'io fti(iI( 1 —primeiro na ora 21 de maio e de1's ris, ji com o nipper Tiraide, no largo S'io Bento—. m(lc diariamente aconteciam aI)uesentações de 1). boys Naquela época, a presença feminina era raia. 1 )tias décadas depois. elas ganharam status, o título de b, giils e clicgarli a ser reverenciadas pelo público niasculino. 'Estou torcendo Lxr elas", diz Triunfo, Ele é homem de poucas palavras. "As palavra.s tievem ser acompanhadas (te 1011). O verdadeiro irip liop é aquele que revoluciona, modifica as M Garotas "sangue bom" dom bairro Jar'din'i Sio i, laicos, periferia do município • Nmbii, :15 irnias demoraram s h ras para chegar a Diajejua. A ure m é empregada donléstica, o pai morreu hú tr&s IflOs. E o rap ticou para sem\Rl:1 çk , las desde que ganharam i,rm l'' conru rsO 1 do dia das crianças pr in o v id pela Associaç':Ïo mie Amigos do Bairr Compuseram uma música sobre Aids. Ti. nham li e 13 anos, Foi qtrand ruiam As Metralhas —nio esqt'er que no jargto hip ho1)per algo mioto bom "é ciom lae riscaram de tanto ouvir os discos tios Racionais \1( ; 1 do rapper 'li'iakk. ts \ieuralhas e oluirani pait Crítica Negra e continiiantin arror:: bando a festa. Mas n:'io querem u tio para elas. Chamam a :rtenç'io [xiia a i ni porta nc ia de o 11111.05 gr'u p( femininos mais antigos. como Visir de Rua, liderado pel:i vocalista l)ina Dec, dc' Cariipinas. e Ladv Rap. iki vocalista e integrante do Geledés, lntiRito da Mulher Negra. 'Aprendi co mia todos eles (lut' ii)l,i,'Oica nfio e 50 balaninh a- ai: 1ço. Pm'ecka ter co >mrtm.'údr m. çúo. O importante é informar legal''. 'ala l)enise, que s recebe cachê quando é eIramada pa 'a se apresentar no camupus da 1 SE, por exemplo. Na periferia. ('alUam de grIca. \inoms do meSnio jeit , ,' Oiil (citez:i, A gente quer contribuir cormi o> social. fazer a nossa parte.'' Elas tanthemn pussaiu a mensagem ant ido g:r presente 01 ideu'io liip lropper. "E triste er colegas gados no ci)o porque estfro muito loucr O r:rpper telli o papel cli' alertar: '011 aí. droga nào é uma viagem legal'. E ir isso a i.ente precisa estudar, conlit'cer e si c,k'1x mis meter o pau', co mnipleirrenta 1 )eise C rir uma boa letnr, segun,k ela, as mn lliei'es conseguem marcar poxsicúo. "Alguns ('aras procuram a gente no final dos sh v» com aquele pap 1: 'Voces s'io bonitinh:c e canialli bem, mas (Iticili é que hiz as letrÁs?' Esses meninos rrio, têm idéia legal. 1 )iiidarii que as mulheres suo capazes de comp( ir,' Em outros casos, eles t:mmnbém duvidam dlIrc as rirulireu'es sejam capazes de Iech:ir c( mfltr'atos, A produtora de shovs Suijnr cli' Paula. 22, além de vendedora da loja de ri 11! p:rs e acessórios de gra 1 ite ltmixaim, na Galeria 24 de Maio, o maior centro de consumo hip hopper tio cciitio m (li' São Paulo, rec!auii:i de ceno nrachrsmilo) tio) mm o m imento. ''E uma coisa sutil, P0 a' exemplo, alguns grupos (ie rap acertavam O) valor do shov com um empresano. Mas. qualido era comigo, rent:ivam a too,km custo diminuir O preço conibinado," As irmis do Crítio:i Negra cieixani as roriciade no palco. Súo "garotas sangue bom', o que no linguajar classe i'nédi:i cquuvak a dizer "garotas cio bem". I':it'ticiparo de projetos sociais, divulgam campanh:is de a liii ientacíro, ajudam :i :rri'ec:idar r' mupas para institu iciJes, A favor de quem é do contra vc:ol,ide que muitas vezes pareci'ur se eflgajal' na mihitfruici:r tio it icamuemite correto e repo xlii/ei) 1 luigales-cOÍflhii'is nos (1i is a )cicdade é sempre o bandkio e iram'ginalizados sri uro >o'ini 105. )iitro tm'eclu) do) rap das im'Ulis: - - ()iihem na mídia: Poro ii o' el:i é suja e lede 1: muelhor ocupar o) seu tempo escLitando map" .10) tilenflias c'arism:tt ic:is e, nio tosse a distúnicia que os mcii is de co uniunk':içio m'calniente nianténi d( s 1:1! )pem's. tenau i tudo) para emplacar na rnkiia que diz(-111 :i! x aluO-ai', Como acabo >o i aco )uitm,'cen do com os Racion:us MGs no l'iuial do ms :rn is 80, Sum'gida na co mia de oiiii tia o iii lenir mar ginal, a Casa do 1-hp 1 lo >1). no bairro dc' Canhema, é também (ira amurbiente firmili:im', 1 uni espaço com di \eI'sOs ttmrsos dc tommliaç':'Io tE' MCs, l)js e dc' grafite. Ali, os hip lioppers levara filhos e parentes E Um grupo de meninas espera o momento de entrar na roda de '.1 4 (la,' olit'inas. (011)0 é 1) 015<) du \iil de OHeira. tiiestre-de-ceriinônia do gaIjS ) Guititralinentes e atitora de um fanzine (le letrias Si teia is cliaiiiid< 1 IÁ-t ius 1 ikricas. (n aqtielas tian iiiii:t cslilt 1 1). tiri itlilescente. \:tl :ll),Irent;I boi) menos que seus 36 anos. Atora esta ixdalhando pela pioducio de uma lit:t-demo. tinto om a lanzineira Mara e a 1)1 Preta. Sempre fui a ta\ï)r de quem em do contra, ressalta Vai. .\ missi a que ela fingia ir ci nu os primos quanc.li i tinha 11 anus, a idade da filha, era a quadra da Eset tl:t de Saiubit Vai-Vn. 1 )ep )is ci. >mec< )u a curtir 1)5 bailes hiaci. Chegou a presenciar mortes na p1 )rta (lo ,aLio da AS5 ciaç'ao de 1 )iadema. So da b:Inc;I que cii andava morreram i caras. Eles se env( iveramn com drogas. ehiam, ri. ai xlv:mm. '1 'ive um namorado que foi morto pela j)( )lki;i comil oito tiro' nas costas. Apenas ela e outras trés ammg:is t'aziani parte <laquel:i tribo. ''A gente era niimlfimIada pelas outras nitilheres por fimzer titIo que os homens laziam. Quan- do OS Ricioiiutis MCs cst turIi'ai11, viu que tinha uma histúria identificada i.'i. liii OS teluas sociais <inc :tlimentavani aquelas etra.s —pi )hreza vii)km flcia , exteflhlífliü. das das suas antenas ndo escaparam a percepcao de (lttC uns tanti )5 itip 1i >ipe 50li'i.i 11(11)11 tesil 1<) prt,'c( )n('eit() qi. ie (lese a mti acabar. Ela exemplifica: "Na despedida de um progm'ama de ddio, o Ice lliie ( .\1C dos Racionais) falou assim: 1 m salve espedai para a inull ter, a mulher pmeta iue esLi sozinha ciii casa cuidando dos lillios'. Ligilei na iliesili;i liora p:ir: O produtor (Iii j)rogrini..t Tiltão pam'('e que Si :1 iiiullii'r preta si ilrer Fui tenta) a pele dai'a. SOU li. )i ca por rap e criei meus filhos sozinha. \ ces estao combatendo racismo ci nu pw conceito. Isso e evidente ate nas letras A 1)1 Gisa Santos e a graliteira Cristimia da Silva, do grupo As Agenttz —a gral ia essa mesma—, citam uni reli'ao de um sucesso dos Racionais ("Capitulo IV, \-riculo VI"). cmii que uma branca parece estai a serviço do mal. O seu dinheiro jí 1110 fie seduz N em a sua puta de oliu is 5i5tefl('iiS di )mesticas. "Fui complicado) convencer meti pai de que aqui era 1 )u iiii. Ele achava que liip liop era coisa dc maluca. (til Angtlica. I)ificil definir o estilo do quinteto. l'elo menos ti rua delas. Aldenisia 1)antas, 1 S. admite adorar pgode. Outra se diz t'i dos sertanejos 1.eandro e Zcz.é de Camuargo. ' . 0 pt'oblerua é que nluilos sertanelos :ich:uii que o rap é coisa de bandido", diz a \ICaníii'ta dos Santos. s Chega de biablablá li isse lra o ,meSmo para ligar (fui.' 05 outros pens:ilu. •lanaína nLi:a'a teria realizado o sonho de si a vida: danca r e im lumes 1 ti mi, () lei cla si til tihilsie Ioi o cr iador de uni dos estili )5 de dancii mais copiados pela mapa ziada de \oVuI York. Em meadu is dos )tii (5 ). ti 1)J atno.i'icano Ahikii ltam'nbaataa, til)) d( IS criuid li-es iii t liii )V iflieiit() h i1i h)i)j), estiniult.>u as gangues i.lo Itm'i mxa resolver lifei'enças por nieio de col'npetiç(T)es A. \ \'iolcnciul r)(() acal'x)u, niuis niuicarani as (k'irionsrrações de f( mrça. Si t'os pelas exilrit'oes de hale de rua. ani) passuidi). lanaína iitpoti o colre impram- 1) ingresso mais barato p10'\' i.k> 1d)Io). Qtauitli 1 SOili)i.' que os (1 1 estavam estt )tad( s. caiu cmii pranna gai-ola de Juiz di.' Fora. interior de qie estava mia fila fiei m O )tl i pena e ela mais RS 5 para negociar com o sta, lanaina onseguiu entrai', e mais: iu a calca laia nja que t rui 'zia na micspem'ou as luzes se apagarem. diias seguranças e subiu ao pak) 1 quanm'o\\'n cantava "1 Feel Gxl". 1 )amiçou isica inteira e foi aplaudida. 1 )esde o. virou \ina Bro'n, \IC e sutil gui. assim que ela se apresenta para platéia de Diadeiri:i: ''Sou \in:i 'ovn: vocês v:o ter que inc aturar". 'ossegue com um rap feminista: "Eu 01.1 ul (luuria e muitos aquI s'ti t ('iVijeitos Isso e lilentira porque aqui is damas nunca vêm priil'ieiii Chek' pr'om1i'i.'itia lentos nossos d im'eitos- Chega de bluil dai ,lui Eu veilitiitO falis respeito) . Quase no ti n:il da a presentaei o). qi ien 1 d ri11011 os admiradores da primeisubiu ao tablado loi uma u'rian2 :iiios, Ft'a l.ain,'v. (,,umeri:m beilar e r ('1)1)1 a nainiie ltm' )\vn, .'