A Formação do Especialista em Oftalmologia após o Programa Mais
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A Formação do Especialista em Oftalmologia após o Programa Mais Médicos Propostas do CBO Marcos Ávila Conselho Brasileiro de Oftalmologia AS CONDIÇÕES DE SAÚDE OCULAR NO BRASIL - 2015 Aliança pela Saúde Ocular V FÓRUM NACIONAL DE SAÚDE OCULAR Residências médicas ou cursos de especialização em localidades com baixa oferta de médicos oftalmologistas • Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-Residência) do MS custeia bolsas em especialidades médicas essenciais para o bom atendimento da população na rede pública . A iniciativa contempla a capacitação de supervisores (preceptores) e a disponibilização de R$ 80 milhões para serem investidos na infraestrutura dos hospitais e das Unidades Básicas de Saúde que ampliarem seus programas de residência médica. • Os centros oftalmológicos em áreas prioritárias do SUS poderiam receber os futuros cursos de especialização ou residência em áreas de baixa oferta de oftalmologistas, por meio de sistemas de ensino a distância, mantendo colaboração pedagógica com centros universitários de formação mais estruturados. Marcos P Ávila Censo CBO 2014 • • • • 16.395 Oftalmologistas 55% nas Capitais 97% em cidades com mais de 40 mil habitantes 848 municipios c/ Oftalmologistas: 133,9 milhões de hab (15% municípios = 67% da população) • 67 milhões em 4722 municípios • Rede Assistência a Saúde (RAS): 82,5% das 439 regiões Marcos P Ávila Residências médicas ou cursos de especialização em localidades com baixa oferta de médicos oftalmologistas • O CBO tem proativamente estimulado a criação de Centros de Residência em Oftalmologia em áreas do Centro-Oeste, Nordeste e Norte do Brasil, onde há uma menor taxa de oftalmologistas por população (Censo CBO 2014) para estarem operantes em 2015, com a parceria de gestores e oftalmologistas locais, além do apoio pedagógico e de telemedicina pelo CBO; • O CBO está organizando a criação de uma Rede Nacional de Ensino de Oftalmologia Social (ReNeos-CBO), que incluirá docentes dos 86 cursos de especialização em Oftalmologia por ele credenciados para atuarem como tutores para estas novas Residências de Oftalmologia Comunitária. Marcos P Ávila Ampliação do ACESSO Inclusão do médico-oftalmologista nas ações de atenção básica A construção da Atenção Primária em Oftalmologia Marcos P Ávila A resolubilidade do serviço oftalmológico em consultório simples é de 85,9% • Resolução dos problemas oftalmológicos que constituem a maior demanda na população requer a atuação do médico oftalmologista inserido na Atenção Básica e não necessita de procedimentos de maior complexidade. Gentil, RM et al. Avaliação da resolutividade e da satisfação da clientela de um serviço de referência secundária em oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP . Arq. Bras. Oftalmol. vol.66 no.2 São Paulo 2003 Marcos P Ávila Atuação do oftalmologista nas ações de atenção básica • O que é: a proposta é inserir o médico oftalmologista na atenção básica. • Benefícios: – Ampliar a porta de entrada para resolução do problema de saúde ocular no Brasil; – Inserção do médico oftalmologista como membro do NASF (Núcleo de Atenção à Saúde da Família) oferecendo consultas oftalmológicas, com exame de refração e prevenção às principais causas de cegueira e deficiência visual. – Apoio às ações do Programa Saúde na Escola, com melhoria na performance visual e desempenho escolar. Marcos P Ávila Programa de Oftalmologia Comunitária Profissional voltado para atuação na Atenção Básica Marcos P Ávila Programa de Oftalmologia Comunitária para atuar na Atenção Básica em Oftalmologia • Programa “Mais Médicos” (Lei 12.871/2013) Art 7º. § 2º.: 1 ou 2 anos do Programa de Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade (a ser disciplinado pela CNRM/AMB/CFM) • Proposta CBO é realizar um Programa de Oftalmologia Comunitária para o Residente nesta fase do treinamento. Na seqüência poderia optar por Oftalmologia Plena (2º. e 3º. ano). Marcos P Ávila Oftalmologia Comunitária • Em áreas de interesse do SUS (vazios assistenciais de oftalmologistas), que tenham estruturas já instaladas compatíveis com a Grade Curricular proposta; • Apoio de instituições Tutoras com tradição de ensino no Brasil, que seriam corresponsáveis pela formação profissional; • Apoio pedagógico e de Teleoftalmologia do CBO; • Criação da Rede Nacional de Ensino de Oftalmologia Social – CBO (ReNEOS –CBO). Marcos P Ávila Oftalmologia Comunitária - Conclusões Meta: • Minimizar a falta de acesso a Saúde Ocular; Ações: • Mapear microrregiões com condições mínimas; • Elaboração da nova Grade Curricular voltada para a Atenção Básica com ênfase em prevenção da cegueira e correção de erros refrativos; • Estabelecer parceria definitiva do CBO com o MS e MEC, com apoio da AMB e CFM; • Efetivar a recém criada Rede Nacional de Ensino de Oftalmologia Social – CBO (ReNEOS –CBO). Marcos P Ávila
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