Conib recebe inscrições até 8/dezembro para 4ª turma de programa

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Conib recebe inscrições até 8/dezembro para 4ª turma de programa
Boletim Informativo da Confederação Israelita do Brasil | 13/11/2013 | Fale Conosco: [email protected]
Conheça nosso site e mídias sociais
Conib recebe inscrições até 8 de dezembro para a quarta turma de seu programa de liderança
“Causa judaica é justa”, diz Caio Blinder em debate sobre Judaísmo e Jornalismo, em São Paulo
Em entrevista exclusiva, rabino Yossi Alpern fala sobre conquistas do Beit Chabad em 40 anos no Brasil
Conib participa da abertura da exposição “Os papas em Israel”, na base do Cristo Redentor, no Rio
Cônsul de Israel em São Paulo fala nesta quarta-feira em Porto Alegre
Alemanha doa R$ 900 mil para o Museu Judaico de São Paulo, cujas obras serão concluídas em 2015
Embaixador da Polônia visita no Rio a Federação Israelita e aborda parceria em atividades culturais
Com especialista do Insper, comunidade gaúcha debate caminhos para inovação
Globo destaca mostra no Rio sobre a vida de Yitzhak Rabin
Escola Municipal Anne Frank, de Belo Horizonte, comemora 22 anos
Projeto Alicerces leva jovens ao Nordeste brasileiro para estudar a história judaica
Programa Marcha da Vida 2014 recebe até o final de novembro inscrição de jovens entre 20 e 30 anos
Rabino Schlesinger fala sobre bioética, no Hospital Albert Einstein
Empresários brasileiros ficam “incomodados” com lição de casa, após voltar de Israel
Cientista-chefe de Israel fala sobre alta tecnologia para empreendedores brasileiros, em São Paulo
Relação de bolsistas da Memorial Foundation inclui duas mulheres talmudistas
Morris Dayan recebe o Prêmio Scopus da Universidade Hebraica de Jerusalém
Em Porto Alegre, jovem escritora israelense autografa livro sobre sua experiência no Exército
Centro de Estudos Judaicos da USP comemora os 50 anos do bacharelado em Hebraico
Mohamed Habib, do Instituto da Cultura Árabe, debate com jovens judeus em SP o conflito no O. Médio
300 jovens vão a evento do Jewish IN, em São Paulo, para debater amor e sexo
Indicação de textos
Conib recebe inscrições até 8/dezembro para 4ª turma de programa de liderança
A Conib desenvolve, em parceria com o Instituto Insper, um programa de especialização em liderança, lato
sensu, com o objetivo de aprimorar as competências dos atuais e futuros líderes da comunidade judaica
brasileira. Três turmas já se formaram, com grande sucesso.
O foco do programa são os princípios e valores da liderança comunitária. Estruturado em módulos com
duração de uma semana, destina-se a participantes de 30 a 40 anos, de qualquer formação profissional,
comunitariamente comprometidos. Os candidatos devem ter inglês avançado, já que o quarto módulo do
programa será no Instituto Rutenberg, em Haifa, Israel.
Estão abertas até 8 de dezembro as inscrições para a quarta turma do programa, SOMENTE pelo site
especial do Insper. O início das aulas, em São Paulo, será em 17 de fevereiro de 2014.
O programa é subsidiado pela Conib, que é responsável por 80% do valor total. Cada participante deverá
pagar R$ 1.728,00, que podem ser parcelados em 10 vezes.
Este programa de capacitação de lideranças comunitárias é inédito na comunidade judaica brasileira.
Site especial do Insper para o Programa de Liderança da Conib.
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“Causa judaica é justa”, diz Blinder em debate sobre Judaísmo e Jornalismo
Caio Blinder e Jaime Spitzcovsky têm vários pontos em comum em sua carreira como jornalistas. Um deles:
ambos foram editores de Mundo da Folha de S. Paulo. Outro: ambos assumem, enquanto jornalistas, sua
origem judaica. Esse foi o ponto de partida para o debate “Judaísmo e Jornalismo”, promovido pela Conib em
parceria com a Congregação Beth-El, que levou na noite desta segunda-feira, 11 de novembro, cerca de 200
pessoas à sede da Beth-El, em São Paulo.
Em curta visita ao Brasil, Blinder também falou na capital federal: na noite chuvosa de 9 de novembro, ele
atraiu mais de 100 pessoas para a Associação Cultural Israelita de Brasília, onde abriu "A cabeça de um
jornalista e o quebra-cabeças do Oriente Médio", evento realizado em parceria com a Conib. Ele também
falou de sua larga experiência na vida comunitária judaica em São Paulo e nos EUA.
Caio Blinder participa do programa Manhattan Connection, da GloboNews, desde seu início, em 1993, é
colunista de VEJA.com, da Tribuna Judaica e correspondente da rádio Jovem Pan em Nova York. Jaime
Spitzcovsky, coordenador de Relações Institucionais da Conib, é jornalista e palestrante. Integra o Grupo de
Análise de Conjuntura Internacional da USP. Foi correspondente da Folha de S. Paulo em Moscou e em
Pequim.
“Mesmo em posições de comando, como na editoria de Mundo da Folha, assumi minha origem judaica”,
disse Blinder em São Paulo. “Nunca vi nisso nenhum problema ético-profissional, pois a causa judaica é
justa. Sempre colaborei com a imprensa judaica, desde o suplemento Campus, da Resenha Judaica, em
1975”.
Spitzcovsky lançou então a pergunta, que “muitos aqui talvez queiram fazer”: ‘ A mídia é anti-Israel e
antissemita?”. Para Blinder, “há uma preocupação das direções de jornalismo - seja na Globo, na Veja ou na
Folha – em não serem partidárias. Assim, vejo certas reações da comunidade judaica como exageradas”.
Para Spitzcovsky, estas reações podem ser explicadas por “fatores históricos e atávicos”. Ele observou que
as empresas de jornalismo são apartidárias, mas também são indústrias. “O chefe de redação é cobrado
duplamente – pela qualidade e pelo resultado comercial. Uma foto impactante gera mais tráfego. No conflito
entre Israel e Hamas, uma foto dos efeitos da guerra em Gaza terá mais impacto que uma foto de Sderot
[cidade israelense na fronteira]”.
Ele acrescentou: “Há mais fatores em jogo, na mídia brasileira: 1) o elemento ideológico: o sentimento
antiamericano é mais arraigado que o antissemitismo; 2) incompetência; 3) defeitos perversos – exemplo:
noticiar sobre a Colômbia apenas fatos ligados ao narcotráfico”.
Para Blinder, existe outro ponto que serve para colocar o foco em Israel: o acesso à informação que, “em
Gaza, era muito maior do que na Síria hoje, por exemplo”. Independentemente disso, há para ele, no Brasil,
“um excesso de interesse por Israel”, que Spitzcovsky explicou pelo fato de as notícias serem trazidas pelas
agências internacionais, com um “viés anglo-saxão ou francês”. Ele lembrou ainda a estratégia palestina de
luta no campo das comunicações - dada a impossibilidade de vitória no campo militar -, cujos “primórdios”
remontam ao voto que equiparou sionismo e racismo, na ONU, em 1975. Blinder acrescentou: “Os palestinos
refinaram o uso de imagens e estão dando uma importância maior à desobediência civil. Isso é um desafio
complexo para Israel”.
O comentarista do Manhattan Connection nota um crescimento do “jornalismo conservador” no Brasil, com
posições pró-Israel, para as quais pede a atenção da comunidade judaica, pois podem ser apenas “ativismo
para se opor à esquerda brasileira”.
A plateia pediu aos debatedores que comentassem o caso Tatá Werneck. Blinder disse que a reação da
comunidade judaica talvez tenha sido exagerada, mas “os judeus costumam reagir com mais humor que
outros grupos de pressão”. Para Spitzcovsky, a Conib precisa estar atenta ao “pulsar” da comunidade.
“Nossa reação é também uma estratégia de prevenção. Por outro lado, os judeus devem ser dogmaticamente
a favor da liberdade de expressão”.
Os dilemas do jornalismo contemporâneo – empregos em queda, instabilidade, papel das redes sociais também foram abordados. Para Blinder, “estamos no meio de um furacão, e ainda não é possível antever o
que virá”. Spitzcovsky diagnosticou uma “desintegração das estruturas clássicas, e um jornalismo que se
atomizou – na produção e na recepção”. O lado bom: “Há abundancia e acesso fácil à informação”. Blinder
completou: “A pulverização pode ser positiva, por aumentar o número de denúncias”.
“Mas são necessários filtros, pois o mercado pedirá critérios”, ponderou ele. A grande questão é: “Quem
pagará por estes filtros?”, completou Spitzcovsky.
Jaime Spitzcovsky e Caio Blinder. Foto: Divulgação.
Jaime Spitzcovsky, rabino Iehuda Gitelman, Caio Blinder e Daniel Feffer. Foto: Divulgação.
Casa cheia na Congregação Beth-El, em São Paulo. Foto: Divulgação.
Caio Blinder, Fernando Lottenberg e Jaime Spitzcovsky. Foto: Divulgação.
Casa cheia em Brasília para ouvir Caio Blinder. Foto: ACIB.
A partir da esquerda: diretor cultural da ACIB, Hélio Socolik; Caio Blinder; mediador Hugo Sternick e o presidente da ACIB, Peter Rembischevski.
Foto: ACIB.
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Rabino Yossi Alpern fala sobre conquistas do Beit Chabad em 40 anos no Brasil
Em entrevista exclusiva, o rabino Yossi Alpern, do Beit Chabad Central, em São Paulo, fala sobre conquistas
e desafios nos 40 anos do Beit Chabad no Brasil. O movimento foi fundado no Brasil por seu pai, o rabino
Shabsi Alpern.
Para comemorar a data, serão realizados eventos especiais, em São Paulo: em 28 de novembro, ocorrerá
um recital de música clássica com a Violinista Jacqueline Jove, no Beit Chabad Central, às 20h. No mesmo
dia e horário, no Centro da Cultura Judaica, ocorrerá o depoimento de Richard Bernstein, advogado da luta
pelos direitos de incapacitados, e show do cantor Choni Goldman, que ganhou o prêmio Jewish Star, em
Nova York, 2012.
Em 29 de novembro, Goldman participará da cerimônia de Shabat, no Beit Chabad Central, com prédica de
Richard Bernstein.
Leia abaixo a entrevista com o rabino Yossi Alpern.
Quais as principais conquistas do movimento no Brasil nestes 40 anos?
Poderíamos citar que houve ao longo destes anos uma revolução sem precedentes em termos de conquistas
nas mais diversas áreas. Seja em publicações, internet, cashrut [leis dietéticas judaicas], aulas. Ações
voltadas para a comunidade em geral, como o Projeto Felicidade para crianças com câncer, também fazem
parte de nossas prioridades. A meta é empreender sempre mais, pois a filosofia Chabad é explorar nosso
máximo potencial para praticar o bem.
Quais os principais desafios para o desenvolvimento do judaísmo no País?
Um dos maiores desafios do Judaísmo hoje em nível mundial é encontrar o judeu que perdeu o contato com
a comunidade e manter o elo com aqueles que moram em cidades e bairros afastados. O Beit Chabad
mantém a casa sempre aberta, à disposição de todo e qualquer judeu. Atualmente, o Brasil conta com
centros Chabad do Amazonas até o Rio Grande do Sul; são quase 30 centros e mais de 80 rabinos atuando
em benefícios de suas comunidades.
Como é a formação de novos rabinos no Brasil? O País poderá tornar-se um centro importante nessa
área?
Pode-se dizer que o Brasil já é um centro de formação de rabinos. Para isso, contamos com a Ieshivá
Machané Israel, em Petrópolis, e com a Ieshivá Lubavitch, em S. Paulo.
De que forma a experiência do Beit Chabad no Brasil influencia o movimento em outros países?
Em duas oportunidades anuais, em novembro e em fevereiro, uma delegação brasileira participa do
Congresso Internacional de Emissários Chabad, em Nova York, num intercâmbio de ideias e de experiências,
e podemos observar a delegação brasileira sempre bem ativa em todas as áreas.
Como vê a relação no Brasil entre as diversas correntes do judaísmo? É diferente do que ocorre em
outros países da diáspora ou em Israel?
Acredito que no Brasil as relações são de respeito mútuo. Cabe à Conib e à Fisesp cada vez mais
desenvolver esse relacionamento, fortalecendo os elos positivos entre todas as entidades.
Como observou as mudanças na comunidade judaica brasileira desde sua chegada ao Brasil?
Atualmente, é mais fácil praticar o judaísmo. Os rabinos estão mais preparados para acolher as pessoas do
jeito que são. A indústria alimentícia vem oferecendo uma variedade cada vez maior de produtos casher,
disponíveis em supermercados. Por outro lado, a vida tornou-se tão corrida que as pessoas têm cada vez
menos tempo para dedicar-se ao que realmente importa. No Beit Chabad, você encontra o ambiente propício
para fazer um intervalo e cuidar da sua vida espiritual.
Como as mudanças sociais e políticas no Brasil neste período podem ser analisadas sob um ponto de
vista judaico?
A mobilidade social ascendente e a redução da desigualdade apontam para a chegada de uma nova era, a
Era Messiânica. E justamente isso foi uma das principais campanhas do Rebe de Lubavitch, de conscientizar
e preparar o mundo para este novo período que tanto esperamos e que seja realmente em breve.
Rabino Yossi Alpern. Foto: Divulgação.
Rabinos David Weitman e Yossi Schildkraut, com Jack Terpins, Shimon Peres e Lula, em 2009. Foto: Crown Heights.
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Conib participa da abertura da mostra “Os papas em Israel”, no Cristo Redentor
Na segunda exposição que recebe em seus 82 anos de existência, o monumento do Cristo Redentor, no Rio
de Janeiro, abriga até 20 de novembro a mostra “Os papas em Israel, a Terra Santa”.
Paulo Maltz, diretor da Conib, participou da cerimônia de abertura, neste domingo, dia 10, em que estiveram
25 diplomatas israelenses, além do chefe de chancelaria de Israel na América Latina, embaixador Itzhak
Shoham, e do presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro, Jayme Salomão.
Os sete mil visitantes diários do monumento poderão conferir as imagens dos papas Paulo VI, João Paulo II e
Bento XVI em visita a locais sagrados para cristãos, judeus e muçulmanos, em Israel.
A exposição é uma iniciativa da Embaixada de Israel, com o apoio da Arquidiocese do Rio de Janeiro, do
Santuário do Cristo Redentor, da Conib e da Fierj.
Na inauguração da mostra, em primeiro plano, a partir da esquerda: Jayme Salomão, presidente da Fierj; padre Omar Raposo, responsável pela
capela do Corcovado; e Itzhak Shoham. No centro, de camisa azul, Paulo Maltz. Foto: Divulgação.
Primeiro secretário da Embaixada de Israel, Alon Lavi, e o padre Omar Raposo. Foto: J. Lucena.
Panorama da mostra no Rio. Foto: J. Lucena.
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Cônsul de Israel em São Paulo fala nesta quarta-feira em Porto Alegre
Yoel Barnea, cônsul-geral de Israel em São Paulo, ministrará palestra nesta quarta-feira, 13 de novembro, às
20 horas, na sede da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. O tema: “Israel Hoje:
Realizações de Desafios – O Alvo da Paz”.
Yoel Barnea. Foto: Divulgação.
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Alemanha doa R$ 900 mil para o Museu Judaico de São Paulo
O presidente do Museu Judaico de São Paulo, Sergio Simon, e o cônsul-geral da Alemanha, Friedrich Däuble
assinarão na próxima quinta-feira, 14 de novembro, em São Paulo, um contrato que trata do patrocínio, no
valor de R$ 900 mil, da República Federal da Alemanha para as obras que viabilizarão o funcionamento do
Museu. O ato solene ocorrerá na Congregação Israelita Paulista.
“O Museu Judaico de São Paulo tem o objetivo de ser o guardião da memória da comunidade judaica no
Brasil”, disse Simon. Para a diplomata alemã Irmgard Fellner, diretora de Difusão Cultural do Ministério das
Relações Exteriores, “os judeus alemães ajudaram no crescimento do Brasil e de São Paulo, em diferentes
áreas, como nas ciências e nas artes”. Para ela, “o nazismo cortou um braço, uma perna do povo alemão.
Porque os judeus eram nosso amigos, nossos irmãos”.
O acervo do Museu mostrará a influência da imigração judaica na história do Brasil. A instituição também
atuará com propósitos voltados à educação e à cultura.
As obras devem ser concluídas em 2015.
Panorama das obras no futuro Museu Judaico de São Paulo. Foto: Divulgação.
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Embaixador da Polônia visita FIERJ e aborda parceria em atividades culturais
O embaixador da Polônia no Brasil, Andrzej Braiter, visitou em 11 de novembro a Federação Israelita do
Estado do Rio de Janeiro e manifestou a intenção de realizar atividades culturais em colaboração com a
entidade, como a vinda de grupos musicais poloneses, exposições, intercâmbios e palestra de
personalidades e intelectuais poloneses.
Braiter foi recebido pelo presidente da Fierj, Jayme Salomão, o presidente do Conselho Deliberativo, David
Schipper, e o diretor de Cidadania, Israel Blajberg
O embaixador enfatizou as boas relações da Polônia com Israel, país recém-visitado pelo presidente polonês,
Bronisław Komorowski.
Em cerimônia no Monumento dos Pracinhas, que marcou o dia da Independência da Polônia e o Armistício
da Primeira Guerra Mundial, o embaixador condecorou, entre outros, o veterano tenente Israel Rosenthal.
Embaixador da Polônia no Brasil, Andrzej Braiter, condecora o veterano tenente Israel Rosenthal. Foto: Fierj.
Israel Blajberg, Israel Rosenthal e Andrzej Braiter. Foto: Fierj.
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Com especialista do Insper, comunidade gaúcha debate caminhos para inovação
Com o tema “Comunidade 2030: Qual a comunidade que queremos?”, a Federação Israelita do Rio Grande
do Sul (Firs) reuniu no dia 10 de novembro em Porto Alegre 50 representantes de entidades culturais,
religiosas e assistenciais.
O especialista em liderança do Insper, Maurizio Mauro, convidado para o evento, defendeu a necessidade de
encontrar novas formas de 'ser' comunidade. "Com a sociedade cada vez mais virtual e globalizada, há
multiplicidade de identidades, o que enfraquece as identidades individualmente. Só superam as mudanças os
que aceitam que um único tema já não agrega pessoas".
"Sempre teremos o judaísmo como elo, mas devemos pensar novas formas de manter nossa identidade e
atrair quem está se desinteressando pela vida comunitária", afirmou o presidente da Firs, Mario Cardoni.
Entre as propostas para serem implantadas a partir de 2014, foram apontadas: a captação de recursos para
entidades assistenciais e culturais que já possuam projetos; a organização coletiva de grandes eventos,
como o Iom Mitzvá [Campanha do Agasalho]; e a construção do Museu Israelita, aproveitando espaço e
recursos já existentes.
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Globo destaca mostra no Rio sobre a vida de Yitzhak Rabin
O noticioso Bom Dia Rio destacou a exposição "Yitzhak Rabin: um caminho pela paz", em cartaz até 14 de
novembro na capital fluminense.
A mostra possui fotos, vídeos e objetos que ajudam retratar a trajetória do líder político israelense que,
conforme a matéria da Globo, “dedicou sua vida a construir a paz no Oriente Médio” – e foi assassinado, há
18 anos.
A exposição, que é gratuita, está em cartaz até esta 5ª, das 17h ás 21h. Endereço: Rua Paulo Barreto, 30 –
Botafogo.
Confira o vídeo do Bom Dia Rio.
O coordenador do Núcleo de Estudos Judaicos da UFRJ, Michel Gherman, explica ao Comunidade na TV
que Rabin foi uma referência na política israelense. "Ele foi um verdadeiro líder, que não teve medo de
mudar". Assista.
A exibição deve ir para outras nove cidades brasileiras.
Repórter Fábio Júdice, na mostra sobre Yitzhak Rabin, no Rio. Reprodução.
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Escola Municipal Anne Frank, de Belo Horizonte, comemora 22 anos
Com uma homenagem ao ativista comunitário Marx Golgher, a Escola Municipal Anne Frank, de Belo
Horizonte, comemora em 21 e 23 de novembro seus 22 anos.
No dia 21, será lançado o livro “Anne Frank e a Escrita que Cosntrói a Paz”, dos alunos do 2º e 3º Ciclo. A
coordenação do evento é da professora Janice Faria.
Falecido em dezembro de 2012, Golgher foi o doador do terreno onde foi construída a escola, na periferia de
Belo Horizonte.
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Projeto Alicerces leva jovens ao Nordeste brasileiro para estudar história judaica
O projeto "Alicerces" é destinado a universitários judeus de 17 a 27 anos e propõe o estudo da história do
povo judeu em alguns dos principais países europeus e nas regiões brasileiras em que ela floresceu.
Em sua próxima edição, o Projeto Alicerces Brasil oferece uma semana em Pernambuco e Bahia, em julho,
após a Copa 2014. Serão visitados Recife, Olinda, Salvador, engenhos de açúcar, as rotas dos judeus e
cristãos-novos nos séculos 16 e 17. Inscrições até 13 de novembro via [email protected] ou (11)
3811-1314.
Na Europa, o projeto busca seguir os passos do judaísmo ashkenazita e sefaradita. No roteiro da viagem
mais recente, em julho de 2013, estiveram Áustria, Alemanha, França, Holanda, Inglaterra, República Checa
e Rússia. Entre os lugares visitados, as comunidades hispano-portuguesas em Amsterdã e Londres e os
campos nazistas de Dachau e Mauthausen.
O programa tem três fases: aulas ministradas em várias cidades brasileiras, dois seminários em Atibaia (SP)
- com ajuda de custo para transporte - e a viagem.
Os ensinamentos abordam a história e filosofia judaica dos países e regiões a serem visitados e é ministrado
por rabinos. Os seminários em Atibaia são intensivos sobre os assuntos que foram aprendidos ao longo ano.
Os requisitos para participar do projeto são simples: ser judeu, universitário e ter vontade de estudar. Número
de vagas: 120.
A realização é das Instituições Chabad Lubavitch, com apoio do Keren Nehor Menachem. Para saber mais
sobre o Alicerces, acesse www.projetoalicerces.com.
Participantes do Projeto Alicerces 3. Foto: Divulgação.
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Programa Marcha da Vida 2014 recebe inscrições até o final de novembro
Em 1988, um sobrevivente do Holocausto criou a Marcha da Vida, para contar aos jovens a história da
barbárie nazista e refazer o percurso entre os campos de extermínio de Auschwitz e Birkenau, que
costumava ser feito a pé pelos prisioneiros, num caminho sem volta.
Desde então, este percurso é repetido anualmente por participantes vindos de todas as partes do mundo, em
uma programação que inclui viagens para Polônia, Praga e Israel. Relembra o que o povo judeu suportou
durante a Segunda Guerra Mundial e mostra como a tragédia foi – em parte - superada com a criação do
Estado de Israel.
A próxima marcha para universitários ocorrerá na segunda quinzena de julho de 2014 (após a Copa do
Mundo), para jovens judeus na faixa etária de 20 a 30 anos. As inscrições podem ser feitas até o final de
novembro, no site do Fundo Comunitário.
Jovens judeus na floresta de Lupochowa, local onde, em 1941, os judeus da aldeia Tycocin foram fuzilados e enterrados em valas comuns. Foto:
Divulgação.
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Rabino Schlesinger fala sobre bioética, no Hospital Albert Einstein
O rabino Michel Schlesinger, da Congregação Israelita Paulista, falará sobre bioética nesta quinta-feira, 14 de
Novembro, no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), em São Paulo.
O encontro ocorrerá das 12h30 às 14h, na sala do CESAS – Centro de Educação em Saúde Abram Szajman
do HIAE, 1º SS – Bloco A.
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Empresários ficam “incomodados” com lição de casa, na volta de Israel
Um grupo de líderes empresariais brasileiros visitou Israel de 26 de outubro a 2 de novembro, na Accenture
Innovation Trip 2013, evento que tem a parceria e consultoria técnica da Câmara Brasil-Israel de Comércio e
Indústria,
com
o
objetivo
de
potencializar
o
empreendedorismo
e
a
inovação.
Os participantes vieram de diferentes setores empresariais: indústria, varejo, bancos e empresas de
tecnologia. Sergio Herz e Rafael Mantovani, diretores da Câmara Brasil Israel, acompanharam o grupo.
"A maioria das pessoas não tinha ideia do que é Israel. Saíram de lá encantados, inspirados, e talvez
incomodados com o tamanho da lição de casa que terão que fazer no Brasil. São formadores de opinião que
ficaram contagiados pelos ótimos exemplos de superação, empreendedorismo e perseverança. Com certeza,
eles têm hoje uma visão completamente diferente sobre Israel da que tinham antes", avalia Sergio Herz.
Rafael Mantovani reforça essa impressão: "Todos tiveram a oportunidade de conhecer a magnitude de Israel
e mudaram sua percepção do país, passando a enxergá-lo como um player mundial importante em vários
setores da economia".
Engenheiro da Netafim explica o processo de irrigação por gotejamento. Foto: Divulgação.
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Cientista-chefe de Israel fala sobre tecnologia para empreendedores brasileiros
Cerca de 40 empreendedores e empresários brasileiros participaram de um encontro no dia 6 de novembro
em São Paulo com Avi Hasson, cientista-chefe do Ministério da Economia de Israel, por iniciativa da Câmara
Brasil Israel de Comércio e Indústria.
O escritório de Hasson é o órgão governamental encarregado da execução da política do governo de apoio à
indústria de Pesquisa & Desenvolvimento. Hasson traçou um panorama sobre o setor de alta tecnologia
israelense e destacou o incentivo do governo aos empreendedores: “Israel é um dos líderes mundiais em
gastos do governo com pesquisa e também sede de muitas escolas de engenharia de primeira classe."
Sobre as relações com o País, ele afirmou: “O Brasil é uma fonte para a inovação e queremos estimular
a cooperação tecnológica por meio de parcerias, principalmente nas áreas de saúde, defesa, segurança,
tecnologia da informação, agribusiness e fontes de energia renováveis”.
Ilana Gross, Roy Nyr, Dovi Ollech, Renato Ochman, Avi Hasson e Jayme Blay. Foto Eliana Assumpção.
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Relação de bolsistas da Memorial Foundation inclui duas mulheres talmudistas
A Memorial Foundation for Jewish Culture busca preservar a distinção cultural judaica, apoiando a formação
de líderes comunitários e profissionais competentes. Por meio de bolsas de estudo, visa promover a conexão
judaica globalmente e desenvolver o capital social do povo judeu.
A entidade divulgou alguns dos principais trabalhos acadêmicos que receberão bolsas no biênio 2013-2014.
Segundo a Fundação, os cinco pesquisadores destacados, “especialmente as duas mulheres talmudistas”,
refletem a grande diversidade de seu programa de bolsas.
Ayelet Libson, de Jerusalém, está concluindo seu doutorado em Estudos Judaicos na Universidade de Nova
York. Sua tese de doutorado é "Subjetividade Radical: Autoconhecimento, Autonomia e os Limites da Lei
Talmúdica".
Mihaly Kalman, de Budapeste, recebeu o grau de mestre em Estudos Judaicos na Universidade de Oxford.
Ele está fazendo seu doutorado em Harvard, com o tema: "Os Heróis do Shtetl: Autodefesa Judaica, da
Região do Pale [zona de assentamento judeu na Rússia] até a Palestina, 1871-1936".
Sarah Zarrow está concluindo seu doutorado em História Judaica Europeia Moderna, na Universidade de
Nova York. Sua tese de doutorado é "Os Papéis Sociais da Etnografia para os Judeus na Polônia do EntreGuerras".
Jenny Labendz receberá bolsa de pós-doutorado para seu projeto, "O Destino das Nações no Imaginário
Judaico Antigo". Sua tese de doutorado é “Torá Socrática: Os Não-Judeus na Cultura Intelectual Rabínica”.
Justine Isserles receberá bolsa de pós-doutorado para o trabalho “Textos de Calendários Medievais Judaicos
e Cristãos na Inglaterra e Franco-Alemanha”.
A Conib participa do comitê executivo da Memorial Foundation, entidade que foi fundada em 1965 com
fundos de reparação por parte do governo da então Alemanha Ocidental. Seu objetivo inicial foi a
reconstrução da vida cultural judaica em todo o mundo após o Holocausto.
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Morris Dayan recebe o Prêmio Scopus da Universidade Hebraica de Jerusalém
A Sociedade Brasileira de Amigos da Universidade Hebraica de Jerusalém agraciará o ativista comunitário
Morris Dayan com o Prêmio Scopus 2013. A entrega será feita em 21 de novembro, em São Paulo, pelo
presidente da Universidade, Menahem Ben-Sasson.
Morris Dayan estudou filosofia e economia na Universidade Hebraica, onde permaneceu de 1987 a 1991.
Atualmente, é diretor executivo do Banco Daycoval, onde é responsável pelas áreas financeiras como
Captação, Tesouraria e Área Internacional, pela criação da Asset Management, bem como por abrir o banco
ao varejo. Também foi o responsável pela entrega do prêmio Doutor Honoris Causa da Universidade
Hebraica ao então presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2001.
O Prêmio Scopus simboliza a tradição de excelência e os altos ideais da universidade israelense. Ele é
apresentado a um indivíduo ou associação que se destacou em sua respectiva área e cujos esforços
humanitários e excelente compromisso contribuem para a melhoria da Universidade Hebraica, do Estado de
Israel, do povo judeu e da humanidade.
Várias personalidades receberam o prêmio: Zubin Mehta, Roman Polanski, Bill Clinton, Dalai Lama, Tony
Blair, José Mindlin, Gilberto Gil, Luís Fernando Veríssimo, Miguel Nicolelis e, no ano passado, o empresário
João Doria Jr.
Morris Dayan. Foto: Divulgação.
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Em Porto Alegre, escritora israelense autografa livro sobre sua vida no Exército
Shani Boianjiu, jovem escritora israelense, virá à Feira do Livro de Porto Alegre autografar e debater seu livro
"O povo eterno não tem medo".
A história tem como base suas experiências nos dois anos em que serviu o Exército de Israel.
O evento, gratuito, ocorrerá no dia 14 de novembro, às 18h30, no Centro Cultural Erico Veríssimo- Auditório
Barbosa Lessa, Rua dos Andradas, 1223. Mais informações: (51) 3228-9710 / 3226-7974.
Shani Boianjiu. Foto: Divulgação.
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Estudos Judaicos da USP comemora os 50 anos do bacharelado em Hebraico
O Centro de Estudos Judaicos do Departamento de Letras Orientais da FFLCH-USP comemorará em 27 de
novembro os 50 anos da criação do bacharelado em Hebraico.
Fundadores e professores serão homenageados, e será debatida a repercussão do programa no Brasil, com
a presença de Sérgio Adorno, diretor da FFLCH, Reginaldo Gomes de Araújo, chefe do DLO; professoras
Nancy Rozenchan e Jaffa Rifka Berezin. A coordenação do evento é de Gabriel Schvartzman e Luis Sérgio
Krausz.
O evento ocorrerá das 14 às 19h, no Prédio de Letras - Av. Prof. Luciano Gualberto, 403 - Sala 266 - Cidade
Universitária. Informações: [email protected].
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Habib, do ICAB, debate com jovens judeus em SP o conflito no Oriente Médio
O “Seminário Israel-Palestina: Narrativas em Jogo” reuniu 60 universitários em 10 de novembro, na sede da
B’nai B’rith Brasil, em São Paulo. Organizado pelo Fórum 18, o evento teve como objetivos aproximar jovens
e acadêmicos de tendências diversas.
Mohamed Habib, do Instituto da Cultura Árabe (ICAB), disse acreditar em um acordo de paz entre
israelenses e palestinos apenas em longo prazo (50 anos), “ou quando o petróleo não influir mais no Oriente
Médio”. Ele destacou as iniciativas em Israel que reúnem crianças israelenses e palestinas. Habib é
professor titular de Ecologia da Unicamp, onde foi Coordenador de Relações Internacionais e Pró-Reitor. Ele
ficou emocionado com o convite.
Também a mesa “Como os Movimentos Juvenis Enxergam o Conflito Israelo-palestino” suscitou amplo
debate, com representantes do Habonim Dror, Hashomer Hatzair, Bnei Akiva e Chazit Hanoar/Avanhandava
e participação de João Miragaya, do site Conexão Israel, por videoconferência.
Participaram do evento os professores Luiz Edmundo Moraes (UFRRJ), Michel Gherman (NIEJ/UFRJ) e
Samuel Feldberg (Fac. Rio Branco).
“A B’nai B’rith é sensível aos desafios comunitários e oferece aos jovens a possibilidade de interpretar as
várias narrativas sobre o Oriente Médio”, disse seu presidente, Abraham Goldstein.
O evento foi organizado por Daniel Douek, Jonatham e David Reichhardt e Uri Politis.
Mohamed Habib (centro) debate com Samuel Feldberg. Ao lado esquerdo, Uri Politis. Foto: BB.
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300 jovens vão a evento do Jewish IN, em São Paulo, para debater amor e sexo
A Associação Cultural Jewish IN e a Juventude da Hebraica São Paulo realizaram em 28 de outubro a Noite
dos 300, com a participação especial do psicólogo Leo Fraiman.
Ele falou aos jovens sobre "Amor e Sexo no século XXI - Novos Tempos, Novas Escolhas, Novos Arranjos: e
eu com isso?" e abordou relações pessoais, comunicação, autoconhecimento, paquera e maneiras de se
estabelecer um relacionamento gratificante.
Leo Fraiman durante sua palestra na Hebraica, em São Paulo. Foto: Divulgação.
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Indicação de textos
“Bons negócios entre Brasil e Israel”, por Rafael Eldad, embaixador de Israel, em O Globo.
“Violência contra judeus em Buenos Aires”, em O Globo.
“Incidentes en la Catedral: un grupo ultracatólico quiso impedir un acto por el Holocausto”, no Clarín.
“Cresce em Israel rede de escolas para crianças árabes e judias”, no blog da Conib.
“Israel manda ajuda médica e humanitária às Filipinas”, via Embaixada de Israel.
“New York Times Gets Hysterical Over Netanyahu”, no Honest Reporting.
“Papa lembra Noite dos Cristais e condena ódio e intolerância”, no Aurora.
“Museu Judaico sedia a Semana da Tolerância em Moscou”, no Diário da Rússia.
“Rabinos denuncian hostilidad hacia las minorías religiosas”, no Aurora.
“Fundo israelense é lançado no Brasil e planeja captar US$ 300 milhões”, no Info Money.
“Com cineasta palestino, mostra no RS discute paz no Oriente Médio”, no Terra.
“Rabino devolve US$ 98 mil encontrados dentro de escrivaninha usada nos EUA”, na agência EFE.
“Rota da paz: taça da Copa cruza fronteira entre israelenses e palestinos”, no Globo Esporte.
A Conib não necessariamente endossa as opiniões externadas nos textos e vídeos indicados.
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