junho de 2016 – nr. 500
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junho de 2016 – nr. 500
J POLÍTICA U N H O d e 2 0 1 6 Discurso do Camarada Presidente na 4ª Sessão Extraordinária do CC do MPLA Discurso pronunciado pelo Camarada José Eduardo dos Santos, Presidente do MPLA, na abertura da 4ª Sessão Extraordinária do Comité Central do Partido (01/07), no Complexo Turístico Futungo 2, em Luanda. por conta própria. Os cidadãos e as pessoas colectivas, partidos políticos ou associações, devem recorrer às autoridades quando alguém tentar violar ou violar de facto os seus direitos. No próximo ano, o país vai realizar as Eleições Gerais. Todos nós, independentemente do partido ou da religião a que pertencemos, temos de defender a paz e a estabilidade do país e continuar a dizer que “à guerra nunca mais voltaremos”. Os nossos problemas e divergências devem ser resolvidos pelo debate, pelo diálogo, respeitando a via democrática definida na Constituição da República. O poder político e a alternância do poder não devem ser conquistados pela força, mas sim através de eleições e do voto do Povo. Caros Membros do Comité Central, “Caros camaradas, Distintos membros do Comité Central, Esta reunião do Comité Central foi convocada para apreciar os documentos finais que serão submetidos à discussão e aprovação do próximo Congresso Ordinário do MPLA, a ter lugar no mês de Agosto. Refiro-me, designadamente, ao Relatório do Comité Central sobre o balanço de actividades, realizadas durante o seu mandato; ao Regulamento Interno; ao Programa de Trabalhos e à Proposta de Composição da Presidência das Comissões de Trabalho do Congresso. A apreciação dos critérios a seguir para renovação do Comité Central em 45 porcento será feita mais tarde. Na base dos mesmos, será apresentada pelo Bureau INSCRITO NO MINISTÉRIO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL SOB O Nº: 129/B/96 Propriedade: MPLA www.mpla.ao Político, na próxima reunião, a proposta para a composição do futuro Comité Central a ser submetida ao Congresso pelo Comité Central cessante. Neste sentido, um trabalho preliminar já foi feito pelas Conferências Provinciais do Partido, pela OMA e pela JMPLA nos termos dos Estatutos do nosso Partido. As Assembleias das organizações de base, as Conferências Municipais e Provinciais decorreram num clima de grande abertura, com o espírito crítico, democrático e construtivo, que permitiu discutir com profundidade a situação interna do Partido, os problemas da sociedade angolana e a situação económica do país. Nas próximas reuniões, a todos os níveis, deveremos aprofundar o carácter autocrítico de algumas das nossas intervenções, atitudes e conclusões para corrigirmos as nossas insuficiências, sobretudo, no que diz respeito à observância dos valores morais, éticos e cívicos. Em todo o país o trabalho do nosso Partido decorreu também num clima de paz e estabilidade que são factores essenciais para o desenvolvimento da Nação e o progresso do Povo e da sociedade. Neste âmbito, lamentamos os incidentes verificados no Cubal, província de Benguela, entre militantes da UNITA e do MPLA. As autoridades competentes da Polícia e d o Min is tério do Interior informaram-nos que estão a aprofundar o inquérito para determinar correctamente o que se passou. Tudo deve ser feito para evitar que situações como estas voltem a acontecer. Ninguém deve fazer justiça O Projecto de Relatório do Comité Central ao Congresso faz também uma apreciação do desempenho do Governo, sublinha os avanços registados na execução da sua Agenda Social, nomeadamente nos domínios da Educação, da Saúde, da Assistência Social, do Combate à Pobreza, da distribuição de água potável, etc. Mesmo assim, devemos aumentar um pouco mais o nosso esforço para superarmos as metas que já conseguimos atingir e melhorarmos ainda mais a qualidade de vida das populações apesar de estarmos a atravessar um ano muito difícil. Afirmei há poucos dias que o Governo não está a receber receitas da Sonangol, desde o princípio do ano por causa da baixa significativa do preço do petróleo, pois, as receitas que são arrecadadas mal chegam para pagar as dívidas contraídas pelo Estado e pela própria Sonangol. Entretanto, o Banco Nacional de Angola tem feito a gestão das receitas em divisas que provêm da venda de divisas que as empresas pe- trolíferas estrangeiras efectuam para obter kwanzas para os pagamentos das suas despesas em Angola. Este valor ronda em média os 300 milhões de dólares/mês, o que é manifestamente insuficiente para as necessidades dos bancos e para o Orçamento Geral do Estado. Por essa razão, o aumento das exportações de outros produtos para não continuarmos a depender só do petróleo, é uma tarefa urgente e inadiável. Mas, também deve sublinhar que quem exporta os seus produtos tem de ter apoio de bancos comerciais eficientes, com regulamentos claros e adequados para que saiba como depositar e movimentar no mercado externo as suas poupanças nesses bancos. Infelizmente, esse sistema ainda não existe, pois quem ganha o seu dinheiro licitamente em divisas, não consegue dispor dele nos nossos bancos, por isso quase todos preferem ter esse dinheiro ou recursos no estrangeiro. O Banco Nacional de Angola não faz parte da estrutura do Governo. É uma instituição autónoma que dispõe de autoridade monetária e cambial e actua em coordenação com o Governo. Já recomendamos várias vezes que trate com urgência desta matéria em articulação com os bancos comerciais para melhor proteger os interesses da República. Distintos Membros do Comité Central, É nos momentos mais difíceis e nos períodos de crise que os quadros têm de ser mais criativos e dinâmicos e os directores e chefes mais capazes de exercer a sua liderança para convencer os funcionários e trabalhadores a realizar os objectivos traçados. É esse empenho que solicito a todos. Com estas palavras declaro aberta esta Sessão do Comité Central, desejando a todos muitos êxitos”. Director: Emanuel Mangueira da Silva ([email protected]); Administrador: Fernando Jaime; Chefe de Redacção: Hermínia Tiny ([email protected]) – Redação: Estêvão Rodrigues (Editor); João Valente (Editor); Joaquim Guilherme (Editor); Ferraz Neto (Editor); Colaboradores: Ema Mungala, Nelson José, Domingos Luís Ganga, Ermelinda Júnior; Fotografia: Hélder Neto (Editor), João Luís e Domingos Gaio; Concepção Gráfica e Composição: Leonel Ganho (Editor) e António Pompílio – Contabilidade: Fátima Daniel, Relações Públicas e Marketing: Marisa de Oliveira; Distribuição e Vendas: Ângelo Vunda. 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O Eis o comunicado final na íntegra : Sob a Presidência do Camarada JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS – Presidente do MPLA, realizou-se a 1 de Julho de 2016, em Luanda, no Complexo Turístico “Futungo II”, a IV Sessão Extraordinária do Comité Central. No início da Sessão, o Camarada Presidente José Eduardo dos Santos proferiu o discurso de abertura, no qual destacou vários aspectos de crucial importância relativos à vida interna do Partido, no que diz respeito ao Processo Orgânico do VII Congresso Ordinário do MPLA, a ter lugar de 17 a 20 de Agosto de 2016, em Luanda, bem como sobre a actual conjuntura política, económica e social do País. Sobre o Processo de Renovação e Continuidade do Comité Central, o Camarada Presidente referiu que “a apreciação dos critérios a seguir para renovação do Comité Central em 45 por cento será feita mais tarde. Na base dos mesmos, será apresentada pelo Bureau Político, na próxima reunião, a proposta para a composição do futuro Comité Central a ser submetida ao Congresso pelo Comité Central cessante”. Ao proceder ao balanço do Processo Orgânico, o Camarada Presidente sublinhou que as “Assembleias das Organizações de Base, as Conferências Municipais e Provinciais decorreram num clima de grande abertura, com o espírito crítico, democrático e construtivo, que permitiu discutir com profundidade a situação interna do Partido, os problemas da sociedade angolana e a situação económica do país”. Visando o reforço da democracia interna no Partido, o Camarada Presidente recomendou que “…, a todos os níveis, deveremos aprofundar o carácter autocrítico de algumas das nossas intervenções, atitudes e conclusões para corrigirmos as nossas insuficiências, sobretudo, no que diz respeito à observância dos valores morais, éticos e cívicos”. Relativamente aos incidentes verificados no Cubal, província de Benguela, entre militantes da UNITA e do MPLA, o Camarada Presidente lamentou a ocorrência e referiu que “as autoridades competentes da Polícia e do Ministério do Interior informaram-nos que estão a aprofundar o inquérito para determinar correctamente o que se passou” e recomendou que “tudo deve ser feito para evitar que situações como estas voltem a acontecer. Ninguém deve fazer justiça por conta própria. Os cidadãos e as pessoas colectivas, partidos políticos ou associações, devem recorrer às autoridades quando alguém tentar violar ou violar de facto os seus direitos”. Sobre o próximo pleito eleitoral, o Camarada Presidente destacou que “no próximo ano, o país vai realizar as Eleições Gerais. Todos nós, independentemente do partido ou da religião a que pertencemos, temos de defender a paz e a estabilidade do país e continuar a dizer que “à guerra nunca mais voltaremos”. Sobre a convivência política e social, o Camarada Presidente destacou que “os nossos problemas e divergências devem ser resolvidos pelo debate, pelo diálogo, respeitando a via democrática definida na Constituição da República. O poder político e a alternância do poder não devem ser conquistados pela força, mas sim através de eleições e do voto do Povo”. No próximo ano, o país vai realizar as Eleições Gerais. Todos nós, independentemente do partido ou da religião a que pertencemos, temos de defender a paz e a estabilidade do país e continuar a dizer que “à guerra nunca mais voltaremos. Os nossos problemas e divergências devem ser resolvidos pelo debate, pelo diálogo, respeitando a via democrática definida na Constituição da República. O poder político e a alternância do poder não devem ser conquistados pela força, mas sim através de eleições e do voto do Povo”. Ao debruçar-se sobre a apreciação do Relatório do Comité Central ao Congresso respeitante aos avanços registados na execução da Agenda Social do Governo, o Camarada Presidente recomendou que “devemos aumentar um pouco mais o nosso esforço para superarmos as metas que já conseguimos atingir e melhorarmos ainda mais a qualidade de vida das populações apesar de estarmos a atravessar um ano muito difícil”. Sobre a difícil conjuntura económica e social vigente no país, o Camarada Presidente referiu que “o Governo não está a receber receitas da SONANGOL, desde o princípio do ano por causa da baixa significativa do preço do petróleo, pois, as receitas que são arrecadadas mal chegam para pagar as dívidas contraídas pelo Estado e pela própria SONANGOL”. Realçou a propósito que ”o Banco Nacional de Angola tem feito a gestão das receitas em divisas que provêm da venda de divisas que as empresas petrolíferas estrangeiras efectuam para obter kwanzas para os pagamentos das suas despesas em Angola”. Para fazer face à difícil situação económica e financeira que o país atravessa, o Camarada Presidente considerou que “o aumento das exportações de outros produtos para não continuarmos a depender só do petróleo, é uma tarefa urgente e inadiável”. Finalmente, o Camarada Presidente referiu que “é nos momentos mais difíceis e nos períodos de crise que os quadros têm de ser mais criativos e dinâmicos e os directores e chefes mais capazes de exercer a sua liderança para convencer os funcionários e trabalhadores a realizar os objectivos traçados. É esse empenho que solicito a todos”. A IV Sessão Extraordinária do Comité Central, debruçou-se sobre a seguinte Agenda de Trabalho: 1. Apreciação Do Projecto De Relatório Do Comité Central Ao VII Congresso Or3 dinário Do MPLA. 2. Apreciação da Proposta de Agenda de Trabalhos do VII Congresso Ordinário do MPLA. 3. Apreciação dos seguintes Projectos de Programas de Trabalhos do Congresso: a) Programa Geral; b) Programa Interno; c) Programa de Abertura; d) Programa de Encerramento. 4. Apreciação da Proposta de Composição da Comissão de Organização do Acto Central do VII Congresso Ordinário do MPLA. 5. Apreciação da Proposta de Composição da Presidência das Comissões de Trabalho do VII Congresso Ordinário do MPLA. 6. Apreciação do Projecto de Regulamento Interno do VII Congresso Ordinário do MPLA. Após análise e discussão dos assuntos agendados, o Comité Central apreciou e aprovou o Relatório do Comité Central ao VII Congresso Ordinário do MPLA, tendo considerado que o mesmo reflecte a materialização dos objectivos e das tarefas essenciais traçadas pelo VI Congresso, realizado em 2009, com destaque para a vitória do Partido nas Eleições Gerais de 2012, o reforço da sua capacidade organizativa e de mobilização, a redinamização do Sistema de Formação Político-Ideológica e o acompanhamento e apoio à implementação dos programas e planos de desenvolvimento económico e social. O Comité Central aprovou a Agenda de Trabalho do VII Congresso Ordinário do MPLA e os seguintes Programas referentes ao Evento: a) O Programa Geral; b) O Programa Interno; c) O Programa de Abertura; e, d) O Programa de Encerramento. O Comité Central apreciou e aprovou igualmente, a Composição da Comissão de Organização do Acto Central e da Presidência das Comissões de Trabalho, bem como, o Regulamento Interno do VII Congresso Ordinário do MPLA. O Comité Central saudou os militantes, simpatizantes e amigos do MPLA, pelo elevado espírito militante, dedicação e sentido de missão pela forma como participaram activamente nas actividades do Processo Orgânico do VII Congresso Ordinário com particular realce na preparação e realização das Conferências do Partido aos vários níveis. No âmbito das discussões e aprovação dos documentos, o Comité Central deliberou o seguinte: 1. Aprovar o Relatório do Comité Central ao VII Congresso Ordinário do MPLA com emendas, tendo acolhido as contribuições com vista ao seu enriquecimento. 2. Aprovar a Proposta de Agenda de Trabalhos do VII Congresso Ordinário do MPLA. 3. Aprovar os seguintes Projectos de Programas de Trabalhos do Congresso: a) Programa Geral; b) Programa Interno; c) Programa de Abertura; d) Programa de Encerramento. 4. Aprovar a Proposta de Composição da Comissão de Organização do Acto Central do VII Congresso Ordinário do MPLA. 5. Aprovar a Proposta de Composição da Presidência das Comissões de Trabalho do VII Congresso Ordinário do MPLA. 6. Aprovar o Projecto de Regulamento Interno do VII Congresso Ordinário do MPLA. O Comité Central, reafirmou o seu incondicional apoio ao Camarada José Eduardo dos Santos, Presidente do MPLA e Titular do Poder Executivo pelo esforço na implementação da Estratégia para a Saída da Crise Derivada da Queda do Preço do Petróleo no Mercado Internacional, visando a recuperação e a manutenção da estabilidade económica e a contínua melhoria das condiContinua na página 4 J POLÍTICA U N H O d e 2 0 1 6 Continuação da página 3 ções sociais e da qualidade de vida das populações. Nessa conformidade, o Comité Central manifestou o seu apoio ao Executivo pelas medidas tomadas para a saída da crise, sobretudo aquelas que concorrem para o aumento rápido da produção nacional não petrolífera susceptíveis de garantir a produção de bens exportáveis e daqueles de grande consumo da população, tendo exortado a sua implementação com celeridade. O Comité Central exortou, igualmente, o Executivo no sentido de dar continuidade às acções de consolidação da estabilidade macroeconómica, em particular no que se refere a garantia da estabilidade monetária e cambial e a redução da inflação. O Comité Central louvou os esforços e a perspicácia do Camarada Presidente José Eduardo dos Santos no que diz respeito à gestão de conflitos e diferendos na Região dos Grandes Lagos. Em resultado dos sucessos obtidos na vigência da Sua presidência, os Chefes de Estado e de Governos da Moção de Apoio M oção de Apoio à formalização da candidatura do Camarada José Eduardo dos Santos ao cargo de Presidente do MPLA Considerando que o cargo de Presidente do MPLA acarreta responsabilidades que exigem fortes qualidades de liderança, dedicação, inteligência, sentido de unidade nacional, patriotismo, conciliação, tolerância e experiência político-partidária; Considerando que todas estas qualidades são reconhecidas no militante José Eduardo dos Santos; O Comité Central do MPLA reunido na sua IV Sessão Extraordinária, no dia 1 de Julho de 2016 deliberou, reafirmar a Candidatura do Camarada José Eduardo dos Santos, ao Cargo de Presidente do MPLA, cuja formalização teve lugar no dia 30 de Junho de 2016. 4 Conferência renovaram a sua confiança e de forma extraordinária, reconduziramNo, para mais um mandato como Presidente da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos. O Comité Central reafirmou que o Camarada Presidente José Eduardo dos Santos, fruto da sua visão estratégica e elevada capacidade de liderança, tem demonstrado ser o militante melhor preparado e com perfil mais adequado para continuar a dirigir os destinos do MPLA. O Comité Central saudou o povo irmão de Moçambique pela comemoração do 41º Aniversário da Independência Nacional, augurando êxitos no restabelecimento de uma Paz duradoura. No desfecho da sua IV Sessão Extraordinária, O Comité Central aprovou o Comunicado Final e uma Moção de Apoio à Formalização da Candidatura do Camarada José Eduardo dos Santos ao Cargo de Presidente do MPLA. J U N H O d e 2 0 1 6 POLÍTICA Obras de requalificação do distrito Presidente da República visita Sambizanga O Presidente da República, Camarada José Eduardo dos Santos, realizou uma actividade de campo ao distrito do Sambizanga, onde constatou as obras de requalificação em curso, a construção do viaduto, projecto de expansão e cobertura do Estádio "Mário Santiago". Expansão do estádio Mário Santiago O projecto de expansão e cobertura do estádio "Mário Santiago", uma obra de impacto social que visa a massificação do desporto no país, foi dado a conhecer, em Luanda (24/06), ao Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, pelos empreiteiros. A cargo da Fundação José Eduardo dos Santos (FESA), o projecto será erguido no Distrito Urbano do Sambizanga, no prazo de 18 meses. Na ocasião, o estadista angolano, após ser informado das fases da implementação, procedeu ao lançamento da primeira pedra, acto que simbolizou o início da empreitada. O novo estádio "Mário Santiago" será transformado num equipamento desportivo de primeiro mundo, que impulsionará a requalificação urbana do bairro Sambizanga. A limpeza das linhas estruturais, em forma de diamante, será uma referência para todos os habitantes de Luanda e contribuirá para a educação desportiva dos clubes do bairro, utilizando o desporto como poderoso motor de transformação e progresso para o país. Na qualidade de patrono da FESA, o Presidente José Eduardo dos Santos impulsionou pessoalmente este projecto, que significará um marco urbano de grande visibilidade para o bairro Sambizanga e a cidade de Luanda. A estrutura, tanto da cobertura, quanto da fachada, vai ser construída com pilares e vigas de tréplicas metálicas triangulares. A complexa cristalografia, com aparência de diamante, será resolvida, no entanto, com um sistema construtivo diferente, bastante simples. Terá um sistema de barras e nós esféricos de aço, fabricado mediante um rigoroso controle de qualidade, que serão aparafusados na obra sem necessidade de solda. Tal procedimento de montagem garante um transporte de volumes, mínimo, uma instalação em obra muito simples, económica em tempo de construção e qualidade máxima na fabricação. A tecnologia utilizada juntamente com garantia de uma empresa especializada em instalações desportivas de nível internacional minimiza a manutenção futura das instalações. A proposta permitirá aumentar a capacidade actual do estádio, que passará de 8 mil para 16 mil. As fases de construção foram planejadas estrategicamente em primeiro lugar e será realizada a ampliação da capacidade das pessoas, com uma estrutura metálica em que serão apoiadas arquibancadas de concreto ora-fabricadas, de características similares às actuais. Posteriormente, vai ser construída toda a estrutura metálica da fachada e cobertura, em que será sobreposta a envolvente que protegerá o edifício contra chuva e o sol. Todo área urbana do estádio foi planificada para a chegada de veículos privados e transportes públicos, com amplos estacionamentos e plataformas de espera de passageiros. A entrada do público ao estádio será feita em acessos distintos, garantindo o controle de entradas e a rá- pida evacuação, em caso de emergência. Outra zona com estacionamento próprio permite o acesso seguro das autoridades e equipas organizadoras dos clubes desportivos. O Titular do Poder Executivo, no quadro da sua jornada de campo, inteirou-se no distrito do Sambizanga, província de Luanda, do andamento de obras de impacto social, inseridas no programa do Executivo Angolano. A jornada culminou com uma breve reunião de balanço, durante a qual os sectores públicos envolvidos nas obras prestaram informações. 5 Em relação ao projecto de estabilização das encostas da Boavista e ao viaduto de ligação à rua Senado da Câmara, tendo em conta que várias famílias continuam a residir nesta área em situação de grande risco, o Presidente José Eduardo dos Santos orientou que se priorize o realojamento das mesmas. Essa é a segunda visita de campo do Presidente da República ao Distrito Urbano do Sambizanga. A primeira ocorreu em Agosto de 2015, altura em que recebeu os devidos esclarecimentos sobre as obras estruturantes em curso na circunscrição. J POLÍTICA U N H O d e 2 0 1 6 MPLA prepara-se para novos desafios O secretário do MPLA para Organização e Mobilização, camarada Jorge Dombolo, considerou que o reforço e a consolidação da organização dos militantes do MPLA, tem em vista o aumento da sua influência na sociedade. orge Dombolo que falava durante uma entrevista sobre os objectivos da realização da IV Reunião Metodológica Nacional sobre a Gestão de Militantes, adiantou que, um dos objectivos do evento é avaliar o domínio dos conhecimentos e capacitar os intervenientes nas tarefas de gestão e controlo. J J.ÉME• Que Objectivos estão na base da realização pelo DOM/CC, da IV Reunião Metodológica Nacional sobre a Gestão de Militantes? Jorge Dombolo (JD)- Os objectivos fundamentais que estão na base da realização da IV Reunião Nacional sobre a Gestão de Militantes são o de aprimorar o trabalho de recolha e tratamento de dados estatísticos do Partido a todos os níveis, aprofundar as matérias a constar do Relatório do Comité Central ao VII Congresso Ordinário do MPLA sobre os dados estatísticos dos militantes do Partido e potenciar as habilidades e o enfoque nas competências , conhecimentos dos quadros na elaboração, organização e na avaliação de mapas estatísticos e avaliar o processo de dros, as preocupações que devem ter em relação as características e sobre a fiabilidade das fontes e dos dados estatísticos recolhidos, assim como mobilizar a forma de participação dos militantes, simpatizantes e amigos do MPLA, no previsto processo de actualização do registo eleitoral. Este tipo de reunião do departamento realizam-se, regularmente, uma vez por ano. J.ÉME-Que resultados se esperam dessa Reunião Metodológica? JD- Pretende-se, com essa reunião Metodológica, conhecer por um lado, o domínio que os quadros que trabalham nesta área têm sobre as principais orientações existentes e, por outro lado, capacitar os mesmos sobre outros desenvolvimentos à volta da tarefa de Gestão e Controlo de Militantes. preenchimento dos Livros de Registo de Militantes. Também fazem parte da meta a atingir incutir aos qua- J.ÉME• Como é que caracteriza o Partido, em termos de organização dos militantes e de mobilização de cidadão angolano? O MPLA continua a estender a sua acção principal junto da sua massa militante sem descurar os simpatizantes e os amigos do MPLA. A preocupação da Direcção do Partido aos vários níveis, relativamente ao reforço e consolidação da organização dos militantes do MPLA, tem em vista o aumento da sua influência na sociedade difundindo os seus ideais, mantendo as suas estruturas assentes no princípio da territorialidade. As actividades do Partido, em termos de organização dos militantes e de mobilização têm sido suportados com base nas estratégias de crescimento do Partido realizadas com regularidades pelas estruturas do Partido a todos os níveis. J.ÉME -Quais são os maiores desafios do Departamento de Organização e Mobilização do Comité Central, na fase actual? O Departamento de Organização e Mobilização é a estrutura auxiliar de apoio especializado do Comité Central, do Bureau Político e do seu Secretariado que tem por finalidade a concepção, estudo e análise das formas e dos métodos de organização e de funcionamento dos órgãos dos organismos e das organizações de base do Partido. Para além das tarefas gerais consignadas do Plano Geral de Actividades do MPLA, aprovados pelo Comité Central, o Departamento de Organização e Mobilização vai continuar a apoiar o Comité Central, o Bureau Político e o seu Secretariado na concepção, estudo e elaboração das estratégias e política do Partido no domínio da organização, mobilização e no funcionamento dos órgãos e organismos de Direcção e Organização de Base do Partido. Josué António Participantes à 4ª Sessão Extraordinária do Comité Central do Partido opinam Militantes preparados para o congresso Dentro das distintas tarefas, inerentes a preparação do 7º Congresso Ordinário do MPLA, os membros do Comité Central, presentes a 4ª Sessão Extraordinária foram unânimes em reconhecer que o processo de renovação de mandatos vai conferir maior actualidade e mais eficácia à intervenção do MPLA face aos próximos desafios. 1º secretário do MPLA em Luanda, camarada Higino Carneiro considerou positiva a realização da conferência de balanço e renovação de mandatos, já que cumpriu com os objectivos preconizados pela direcção do Partido no âmbito do processo orgânico. O dirigente fez saber que a campanha de recrutamento de novos militantes decorre de forma satisfatória e são já visíveis os seus resultados. Destacou ainda a participação dos militantes na mobilização da sociedade, e na sua entrega as tarefas que têm permitido ao Executivo melhorar a eficácia nos programas de desenvolvimento. No entanto o político manifestou a necessidade de se reflectir sobre algumas debi- O Camarada Higino Carneiro Camarada Aldina da Lomba Catembo Camarada, Norberto dos Santos lidades, e “encontrarmos os mecanismos para endireitar a trajectória, melhorar a actuação, e a nossa actividade, de maneira a continuarmos a trilhar o caminho rumo a vitória”. Por sua vez a 1ª secretária do Partido em Cabinda, camarada Aldina da Lomba Catembo, enalteceu a ati- tude dos militantes durante o processo de renovação de mandatos, e considerou que esta dinâmica vai permitir a implementação de novas estratégias de trabalho e responder positivamente aos desafios que se avizinham Sobre o contexto sócio económico da província a dirigente citou que existem projectos em curso que visam essencialmente a promoção do empreendedorismo, e a intensificação de acções para o combate a fome e a pobreza. Em relação a situação política, apontou que não existem quaisquer focos de tensão que periguem a estabilidade, e asseverou que o 6 Partido na província, tem promovido uma política de harmonia no seio da população. Para o camarada Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”, 1º secretário da província de Malanje, as assembleias serviram para fortificar o quadro orgânico do Partido e proporcionar melhor qualidade de intervenção as orientações do programa do governoSegundo o político, os militantes trabalham com as populações, no sentido de identificar e resolver os problemas das comunidades, permitindo ao governo criar políticas que visam melhorar as condições de vida das populações. Ermelinda Júnior, Nelson José (textos) João Luis e Domingos Gaio (fotos) J U N H O d e 2 0 1 6 POLÍTICA Candidatura à Presidente do MPLA O MPLA formalizou (30/06), em Luanda a candidatura do Camarada José Eduardo dos Santos, ao cargo de Presidente do Partido. uma mensagem lida durante o acto que decorreu na Sede Nacional, o vice-presidente do MPLA, camarada Roberto de Almeida, garantiu que a escolha reune em consenso e “é a opção mais acertada para os militantes, simpatizantes e amigos do MPLA, sob sua direcção, continuarem a confiar na orientação firme do Partido para alcance dos objectivos inscritos”. N Publicamos o discurso na íntegra: Camaradas membros do Bureau Político Camaradas membros da Comissão de Auditoria e Disciplina do Comité Central do MPLA Camaradas primeiros secretários dos Comités Provinciais do MPLA Camaradas deputados do MPLA em representação do grupo parlamentar Camaradas representantes da OMA Entrega formal da candidatura de José Eduardo dos Santos à presidência do MPLA A entrega formal da candidatura de José Eduardo dos Santos à presidência do MPLA ocorreu em Luanda, num acto que contou com a presença de membros do Bureau Político, Comité Central, de primeiros secretários provinciais, e outras entidades ligadas ao partido. urante a cerimónia o vice-presidente do MPLA, camarada Roberto de Almeida, fez a entrega dos documentos que formalizam esta candidatura ao primeiro coordenador adjunto deste processo, camarada Pedro Sebastião. O membro da Subcomissão de Candidaturas, Pedro Sebastião, que recepcionou os documentos, salientou as competências deste órgão que são as de receber e analisar a conformidade das propostas aos órgãos individuais e colegiais de direcção do MPLA, aos vários níveis. Ao fazer a explicação do processo, referiu que a subcomissão recebe esta candidatura com elevado sentido de responsabilidade, bem como o facto de ter sido a pri- D meira candidatura formal entregue. Pontualizou que outros passos serão desenvolvidos em conformidade com os princípios estabelecidos nos estatutos e regulamentos do Partido, e posteriorment remeter aos órgãos competentes do Congresso para a devida sequência do processo. 7 Camaradas representantes da JMPLA Camaradas directores dos Departamentos e Gabinetes do Comité Central do MPLA Camaradas Chefes de Divisão, Assistentes, Analistas, colaboradores e demais quadros do Aparelho Central do MPLA Saúdo cordialmente a vossa presença e participação neste acto de particular relevância para o nosso Partido- o MPLA, que visa formalizar a candidatura do Camarada José Eduardo dos Santos ao cargo de Presidente do MPLA. Nos termos do 76 dos Estatutos do MPLA, cito, “ o Presidente do Partido é o órgão individual que dirige, coordena e assegura a orientação política do Partido, garante o funcionamento harmonioso dos seus órgãos e organismos e representa-o perante os órgãos públicos e perante os partidos políticos e organizações a nível internacional”. Por seu turno, o artigo 28 do Regulamento Eleitoral do MPLA estabelece que, “ a lista ou listas de candidaturas à direcção do Comité de Acção do Partido, dos órgãos individuais e colegiais representativos, devem ser submetidos à comissão eleitoral do respectivo escalão, da seguinte forma: a). 15 dias antes da realização da Assembleia b). 20 dias antes da reali- zação da Conferencia c). 45 dias antes da realização do Congresso Camaradas membros da direcção do Partido Camaradas deputados Camaradas da OMA e da JMPLA Caros camaradas: Longe de ser um privilégio, o cargo de Presidente do MPLA acarreta um somatório de encargos e responsabilidades que exigem fortes qualidades de liderança, determinação, inteligência, sentido de conciliação, tolerância e experiencia partidária. Todas estas qualidades, concentradas no cidadão e militante José Eduardo dos Santos e confirmadas na sua notável acção como incansável obreiro da reconstrução, estratega político, diplomático e militar e pacificador da Nação, fazem dele a opção mais acertada para os militantes, simpatizantes e amigos do MPLA, sob sua direcção, continuarem a confiar na orientação firme do Partido para alcance dos objectivos inscritos no nosso Programa. Viva o Camarada Presidente José Eduardo dos Santos Viva o MPLA A Luta Continua A Vitória é Certa. J POLÍTICA U N H O d e 2 0 1 6 Reacções à candidatura do Camarada José Eduardo dos santos a presidente do MPLA Os militantes do MPLA consideraram (30/06) que a formalização da candidatura do Camarada Presidente José Eduardo dos Santos, para continuar na condução dos destinos do Partido e da Nação, corresponde ao perfil que o MPLA merece para nos brindar com mais outras vitórias. os seus depoimentos os primeiros secretários provinciais e outros membros da direcçao do Partido, manifestaram a firme convicção de que o Camarada Presidente é a personalidade com melhores condições para exercer este mandato. N Cda. Cândida Narciso, primeira secretária do Partido na Lunda Sul A recandidatura do Camarada Presidente José Eduardo dos Santos, na direcção do nosso Partido, representa uma mais-valia e tem a sua força nos militantes e no povo angolano.Tudo porque, desde muito cedo, entregou-se a causa do país e sabiamente tem dirigido com excelência os nossos destinos. O seu percurso como militante começou na luta anticolonial e até ao momento, lutou sempre para o bem do povo, manifestando o seu heroísmo e inteligência. É por essa razão que nós enquanto militantes do MPLA na Lunda Sul, representada por mim na qualidade de primeira secretária, subscrevemos a recandidatura do Camarada Presidente José Eduardo dos Santos. Cda. Aldina Matilde da Lomba Katembo, primeira secretária do Partido em Cabinda Eu acho que foi um acto simples mas bastante importante, porque o Partido apresenta aquele que é o seu candidato, cumprindo assim com o regulamento do Partido a luz do 7º Congresso e também porque foi anunciado que está aberta a candidatura para quem pretender concorrer. Neste âmbito, o cidadão José Eduardo dos Santos, é um militante do Partido e é aquele que mereceu da direcção, a confiança para continuar a dirigir os destinos do MPLA. Cda. Gonçalves Muandumba, ministro da Juventude e Desportos A recandidatura do C a marada Presidente José Eduardo dos Santos, veio num momento certo e oportuno. JES é um militante do nosso Partido, preparado desde a luta de libertação nacional, e que desde o momento mais difícil que antecedeu o processo para a Independência de Angola até hoje em que vivemos na paz, na unidade nacional, na independência e no fortalecimento cada vez mais do Camarada Cândida Narciso Camarada Aldina Matilde da Lomba Camarada Gonçalves Muandumba Camarada Inga dos Santos, é a pessoa mais capacitada que temos para nos dirigir e retirar Angola da crise. Sempre com a sua sábia direcçao, o Camarada Presidente, soube dirigir os destinos da Nação. Então com a sua recandidatura, estamos no bom caminho e em obediência ao Comité Central, estamos aqui hoje para a formalização e darmos vivas a ele, glórias a ele, por tudo quanto já fez e estamos a espera que faça muito mais em prol da estabilidade e da unidade nacional. Camarada Rui Falcão Camarada João Bernardo Miranda Camarada Ernesto Muangala nosso Partido, soube governar o país. José Camarada O Eduardo dos Santos, é um militante exemplar, destacado, respeitado e empenhado na causa do Partido e do povo, de modo que esta formalização da candidatura é merecida enquanto cidadão, mas sobretudo como antigo militante do MPLA que desde muito cedo entrou nas suas fileiras. Fazemos uma vénia pelo seu empenho e pela defesa intransigente dos princípios do MPLA e do povo angolano. Portanto, está de parabéns o MPLA, está de parabéns o povo angolano, por ter a recandidatura do Camarada José Eduardo dos Santos. satisfação e responsabilidade também, porque todos nós temos consciência que para ter um Partido com a grandeza do MPLA temos que ter uma pessoa a altura de poder continuar a dirigi-lo convenientemente e o Camarada Presidente José Eduardo dos Santos é a pessoa adequada. É o cidadão que tem as forças para poder continuar a levar avante toda a política do nosso Partido até onde ele não poder mais. Com essa continuação, poderá deixar convenientemente o legado a quem o venha substituir. A OMA enquanto organização do Partido apoia inesta condicionalmente candidatura do Camarada Presidente José Eduardo dos Santos. O acto assim foi simples e creio que corresponde as expectativas. Na verdade, temos um candidato forte, que corresponde ao perfil que o MPLA merece para nos brindar com mais outras vitórias. Quem vai a Namibe poderá ver com os seus próprios olhos qual é a f o r ç a politica mais forte e com isso vamos continuar a trabalhar e com a liderança do Camarada Presidente José Eduardo dos Santos, o MPLA vai ganhar e vai ganhar bem. Camarada Luzia Inglês Van-Dúnem “Inga”, secretária geral da OMA. É um momento de grande alegria e Camarada Rui Falcão Pinto de Andrade, primeiro secretário do MPLA no Namibe 8 Camarada João Bernardo Miranda, primeiro secretário do MPLA no Bengo. Esta actividade tem lugar num momento crucial da nossa história. Hoje o país está mergulhado numa crise severa e requer que as frentes que conduzem o país sejam eficientes e coesas e neste âmbito, o Camarada Presidente José Eduardo Ernesto Camarada Muangala, primeiro secretário do Partido na LundaNorte Um evento histórico, marcante, não só para mim, mas, creio que é para todos militantes do MPLA e de uma forma geral de todo o povo angolano. Uma vez que o Camarada José Eduardo dos Santos, tem demostrado ser o cidadão mais destacado dos destacados, mais exemplar, patriota, combatente pela liberdade, pela independência do povo angolano e lutador incansável pelo bem estar de todos. Recorda-nos o programa integrado de Combate a Pobreza e Desenvolvimento Rural, que marcou significativamente a vida da maioria dos angolanos e não só. Pensamos que o Camarada Presidente José Eduardo dos Santos, merece essa confiança da direcção do MPLA e do país em geral para que continue a frente dos destinos de angola nosso País e do nosso glorioso Partido. João Valente J U N H O d e 2 0 1 6 POLÍTICA MPLA recebe delegação da União Europeia O secretário geral do MPLA, camarada Julião Paulo “Dino Matrosse”, recebeu (10/06), numa das salas de reuniões da Sede Nacional do MPLA, uma delegação da União Europeia (UE), onde foi analisado o fortalecimento das relações. delegação foi encabeçada pelo representante da UE em Angola, Jean Cristian Gordon Kricke e integrou os embaixadores das Repúblicas da Bélgica, Polónia, Portugal, Suíça, Espanha, França, Itália, Alemanha e Suécia, bem como os dos Reinos dos Países Baixos e da Noruega. Segundo o primeiro secretário da Embaixada de França em Angola, François Sow, que falou em nome do grupo, as relações com Angola “são muito positivas e fortes e temos a intenção de fortalecer e ver facilitada a entrada de investimentos europeus”. A Na óptica do diplomata francês o encontro foi positivo, e bastante satisfatório, e encontros do géneros deveriam acontecer constantemente. O secretário geral do MPLA, considerou que a UE manifestou preocupação face a situação política do país, pontualmente no que concerne a realização das eleições gerais que se avizinham. Dino Matrosse apontou que esta instituição europeia manifestou o desejo de conhecer as estratégias que estão a ser implementadas com vista a saída da situação económica e os projetos para o desenvolvimento de Angola. A União Europeia é uma instituição económica e política que integrou 28 Estadosmembros independentes na Europa. A UE tem as suas origens na Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e na Comunidade Económica Europeia (CEE), formadas por Internacional Socialista em Genebra Dino Matrosse participa no Conselho seis países em 1957. Nos anos que se seguiram, o território da UE foi aumentando de dimensão através da adesão de novos Estados-membros, ao mesmo tempo que aumentava a sua esfera de influência através da inclusão de novas competências políticas. O Tratado de Maastricht O A democracia significa poder do povo e é “esta vontade que solidariamente devemos apoiar, onde quer que ela se manifeste”. Para o dirigente do MPLA “este conceito não coincide com a tese que defende uma governação mundial exercida pelos titulares das maiores fortunas mundiais e que se arrogam ao direito de dominar os recursos naturais a nível mundial” e utilizam a “democracia” como slogan para justificar acções de desestabilização. Em nome do MPLA, expressou a satisfação por Angola ter acolhido a última reunião do Conselho da IS, em Novembro de 2015, e ressaltou o papel do Presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, que “nas vestes de Presidente da República cumpre extraordinariamente o seu 2º mandato como Presidente da Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos”. Esta é uma prova que, segundo Dino Matrosse, o MPLA está a contribuir na construção da paz e da democracia para o continente. A IS, que surge das primeiras organizações internacionais do movimento operário, existe no seu formato actual desde 1951, quando foi reorganizada no congresso realizado em Frankfurt, Alemanha. A delegação angolana integra, entre outros, o Diretor do Departamento de Relações Internacionais do Comité Central do MPLA, Manuel Pedro Chaves e, Emanuel Mangueira, Diretor do Jornal ÉME. EM 9 João Cipriano Partido Comunista Português fortalece relações com o MPLA reforço das relações entre o Partido Comunista Português e o MPLA, bem como a análise da actual situação da realidade de Angola estiveram no centro das conversações mantidas (13/06), em Luanda entre as delegações dos dois partidos políticos. Esta informação foi prestada à imprensa pelo membro do Secretariado do Comité Central do Partido Comunista, Pedro Guerreiro, no termo do encontro que manteve com o secretário do Bureau Político do MPLA para a Organização e Mobilização, camarada Jorge Dombolo. A saída do encontro, o chefe da delegação lusa, disse que a visita de cinco dias a Angola inscreve-se no quadro do fortalecimento das relações entre o Partido Comunista de Portugal e o MPLA. Segundo Pedro Guerreiro, esta deslocação teve como objectivo, inteirar-se sobre os grandes desafios que se colocam à Angola e ao seu povo. Debruçando-se sobre uma campanha movida em Portugal por alguns sectores, contra membros do Executivo angolano, o político luso, disse que as relações entre Angola e Portugal “são históricas e devem ser desenvolvidas O secretário-geral do MPLA, camarada Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse”, participou (1-2/07) na reunião do Conselho da Internacional Socialista (IS), em Genebra, Suíça, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Participaram do Conselho da IS representantes de partidos socialistas, social-democratas e trabalhistas de todo o mundo. Ao discursar sobre o tema “Defendendo e assegurando a democracia: apoiando a luta pelos direitos e pelas liberdades onde estes estejam ameaçados”, Dino Matrosse, que também é Vice-presidente da IS, afirmou que “a democracia não é um chavão ou slogan. São valores cuja realização deve considerar os aspectos sócio-culturais”. instituiu a União Europeia com o nome actual em 1993. A última revisão significativa aos princípios constitucionais da UE, o Tratado de Lisboa, entrou em vigor em 2009. Bruxelas é a capital de facto da União Europeia. mutuamente, e por essa razão o PCP não pactua com este tipo de manobras”. “A posição do Partido Comunista foi sempre solidária com Angola, e neste contexto torna-se necessário que se fortaleçam as relações entre os povos português e angolano”, referiu. Pedro Guerreiro considerou de “prejudiciais estas manobras”, pois o seu partido sempre mostrou-se contrário, daí a aproximação ser vantajosa com o MPLA e o povo angolano. Durante a sua permanência em Angola a delegação lusa efectuou visitas ao Memorial Agostinho Neto, à Mediateca de Luanda, à cidade do Kilamba e a província do Huambo. De igual modo a delegação do Partido Comunista Português manteve uma audiência com o vice-presidente do MPLA, camarada Roberto de Almeida, com o Grupo Parlamentar, bem como visitou a sede do Comité Provincial do Partido em Luanda. Os laços de amizade e de cooperação entre o MPLA e o Partido Comunista Português remontam desde os primórdios da independência de Angola. João Cipriano J POLÍTICA U N H O d e 2 0 1 6 Manuel Júnior defende estratégias mais actuantes para inverter a crise “O impacto da queda do preço do barril de petróleo no mercado internacional e as medidas do Executivo para o contínuo crescimento da economia nacional” foi o tema de uma palestra, promovida (05/07) na província do Uíge. palestra realizada no quadro do 6º Fórum Provincial de Oportunidades de Negócios e Investimentos, foi organizado pelo Governo do Uíge e teve como objectivos à análise e debate dos diversos temas ligados ao desenvolvimento sustentável da região. Coube ao secretário do Bureau Político do Comité Central do MPLA, para a Política Económica e Social, camarada Manuel Nunes Júnior ser o orador, no debate, em que defendeu a aplicação de uma estratégia sustentada, para inverter o A quadro actual da crise cambial em Angola. Para o político, essa estratégia passa pelo aumento, a curto prazo, da produção e controlo de produtos exportáveis, de modo a gerar divisas para o país. E para a sua efectivação apostou que Angola deve criar condições objectivas para viver um novo ciclo, no qual haja estabilidade política, económica e social, mas sem depender da actividade petrolífera. Como exemplos, o palestrante apontou que, embora o peso do sector petrolífero, na constituição do Produto Interno Bruto, tenha vindo a baixar, de cerca de 60% em 2002, para 35%em 2015, o país ainda vive uma forte dependência da actividade extractiva. Manuel Júnior afirmou ser esta uma das razões pela qual a queda do preço do petróleo no mercado internacional induziu a redução das divisas e, consequentemente, provocou uma pressão sobre as reservas cambiais nacionais. O economista defendeu a necessidade da população "preparar-se para um novo ciclo de vida que vai exigir maior partilha no aumento da produção e produtividade na- cional, desenvolvendo a agricultura e um processo agro-industrial para uma prosperidade real". “Para o mérito e exactidão desse processo, é necessário que todos tenham talentos, oportunidades iguais, sem colocar barreiras à ninguém”, disse Manuel Júnior. Considerando a crise actual como "profunda e estrutural, que exige de toda população uma resposta eficaz numa evidência para evitar o colapso ressaltou a importância de reabilitar rapidamente a produção nacional com vista a diminuir a procura de divisas". O Governo tem actualmente em manga programas dirigidos que partem para o desenvolvimento da agricultura em toda extensão do território nacional, para responder os desafios técnicos do futuro, aumentar a produtividade e gerar empregos e o bem-estar da sociedade em geral" À intervenção inicial seguiram-se várias outras, ricas em informação detalhada quer sobre as imensas potencialidades dos sectores estratégicos da economia no desenvolvimento do País quer sobre a recuperação e o relançamento da economia Participaram 218 pessoas a que se juntaram dezenas de membros de diversas organizações representativas do empresariado nacional na palestra que decorreu no Grande Hotel Uíge. Hermínia Tiny DIP do Comité Central felicita CIAM pelo seu aniversário O Departamento de Informação e Propaganda do Comité Central do MPLA endereçou (24/06) uma mensagem de felicitações ao Centro de Imprensa Aníbal de Melo pela passagem de mais um aniversário desta instituição, cujo teor transcrevemos na íntegra: “Por ocasião do 40º aniversário do Centro de Imprensa Aníbal de Melo, que se assinala neste sábado, dia 25 de Junho de 2016, o Departamento de Informação e Propaganda (DIP) do Comité Central do MPLA endereça, à sua Direcção e ao colectivo de trabalhadores, as mais vivas felicitações e expressa votos de boa saúde e de bem-estar para todos. O CIAM, instituição de comunicação social do Estado angolano, vocacionada à coordenação, ao apoio e ao acompanhamento do trabalho de imprensa estrangeira na República de Angola, tem apresentado um serviço inovador, designadamente na promoção de conferências, palestras, debates, e exposições fotográficas, que muito têm contribuído na divulgação e compreensão dos feitos quotidianos do povo angolano. Nesta data de aniversário, o DIP do Comité Central do MPLA reitera a sua disposição de continuar a colaborar com o CIAM, na materialização dos desafios assumidos colectivamente, de continuar a contribuir na edificação de uma Pátria totalmente pacificada e reconciliada, rumo ao progresso social.” 10 J U N H O d e 2 0 1 6 MULHER ANGOLANA UNIDA PELA IGUALDADE E DESENVOLVIMENTO Acto de lançamento do Congresso da FDIM O Secretariado Executivo Nacional da OMA procedeu (24/06) em Luanda ao programa de lançamento e divulgação do décimo sexto Congresso da Federação Democrática Internacional das Mulheres “FDIM” evento irá decorrer de 15 a 18 de Setembro próximo na cidade de Bogotá capital da Colômbia, sob o lema “ Mulheres Unidas Pela Paz”. Ao usar da palavra, a secretária geral da OMA que também é vice presidente para África da “FDIM”, Luzia Inglês Van-Dúnem “Inga”, destacou a luta desta organização feminina em prol da paz e direitos das mulheres, a nível do mundo Segundo a dirigente, para esta reunião magna, será eleita a nova direção, e uma agenda de trabalhos com sete teses sobre questões actuais que preocupam os seus membros. Na sua óptica os quinze congressos já realizados serviram de base de sustentação para o alcance dos objetivos traçados, mormente os avanços na luta pelo respeito e igualdade. Luzia Inglês, salientou que, “desde a sua fundação a FDIM, tem estado a exigir a eliminação de todas as formas de discriminação e violência, contra as mulheres com destaque para a explora- O ção sexual, prostituição, assassinato e tráfico de drogas”, concluiu. Para este décimo sexto congresso, a dirigente fez saber que na qualidade de vice- presidente da FDIM para África, apresentará a tese sobre “A Luta das Mulheres em África, os seus Avanços e as Suas Conquistas”. Por outro lado no dia em que se comemorava mais um aniversário do Centro de Imprensa Aníbal de Melo, o director da referida instituição, António Mascarenhas, enalteceu as conquistas alcançadas pela OMA, e desejou que, os desafios augurados neste congresso sejam um êxito. Para o responsável, “ a OMA tem sido um parceiro válido do Governo na luta pelo resgate dos valores morais e bem estar nas famílias”, frisou. Para além da OMA, Angola faz-se representar pela, Federação das Mulheres Empreendedoras da Angola (FMEA), Associação Angolana do Bem estar e Família (Angobefa), Associação Angolana das Crianças Abandonadas (AACA), e a Associação das Mulheres Policias de Angola (AAMPA). Fundada em 1945 a FDIM, congrega no seu seio 660 organizações de 160 países do mundo, de diferentes sectores, crenças, e pontos de vista. O seu último congresso foi realizado de 8 à 12 de Abril de 2012 em Brasília (Brasil). Estiveram presentes ao acto de lançamento do programa, que teve lugar no CIAM, membros do Comité Central do MPLA, deputados, membros do Executivo, do Corpo Diplomático e distintos convidados. Ermelinda Júnior Orfanato Pequena Semente OMA doa bens de primeira necessidade Um donativo composto de bens alimentares, vestuário, mosquiteiros, livros de literatura infantil, um televisor, rádios portáteis foi entregue às crianças do Orfanato da Pequena Semente, no município de Cacuaco, norte da cidade de Luanda, pela secretária geral da OMA, Luzia Inglês Van-Dúnem “Inga”. m declarações à imprensa, a dirigente disse que o gesto deve-se ao convite formulado pela instituição à OMA, e coincide com a comemoração dos 13 anos da existência do orfanato. Luzia Inglês adiantou que a OMA, na qualidade de mãe, trouxe os bens para mi- E tar a responsabilidade dos pais dentro de cada família. Acrescentou ainda que, devido ao momento de guerra que o país viveu muitos pais perderam a capacidade de assumir as suas responsabilidades para com os seus filhos, por isso toda sociedade deve prestar apoio a este grupo de crianças. Fez referencia as duas datas do mês de Junho, dedicadas às crianças, uma internacional, 01 de Junho e outra da África o 16 de Junho que recorda o massacre das crianças jovens e adolescentes sul-africanas no tempo de apartheid. No mesmo dia técnicos do Ministério da Justiça e Direitos Humanos montaram um posto móvel dos serviços de Registo Civil para efectuar o registo de algumas crianças da instituição e da vizinhança. nimizar as dificuldades que enfrentam no quotidiano e para o efeito sente-se satisfeita pelo trabalho realizado pelo centro de acolhimento que se dedica a educação de crianças carentes. Apelou à todas pessoas de boa vontade que queiram dar o seu apoio as crianças que o façam, mas sem afas11 J JMPLA U N H O d e 2 0 1 6 Sábados académicos garantem melhor inserção dos jovens na sociedade O Secretariado Nacional da JMPLA realizou (25/06) no Complexo Futungo II, em Luanda, o lançamento da VIII edição do Programa Sucesso Escolar e Mérito Estudantil - "Sábados Académicos", que visa, entre outros aspectos, incentivar o intercâmbio juvenil entre estudantes de diferentes cursos e instituições de ensino do país. programa está inserido no plano anual de actividades desta organização juvenil e visa promover o talento, a excelência e a dedicação dos alunos, por meio de uma formação integral. Outro objectivo do evento é o de desenvolver nos alunos qualidades como o patriotismo e a cidadania, através de métodos práticos e atractivos, que incentivam os estudantes a se dedicarem mais na sua formação académica. A actividade conta com o apoio dos ministérios da Educação, da Juventude e Desportos e da Ciência e Tecnologia, assim como das associações estudantis. Em Julho deste ano, acontece a primeira fase do concurso em todos os municípios do país e o mês de Agosto será dedicado à segunda fase do concurso que terá lugar nas 18 províncias de Angola. A fase provincial do programa está prevista para Setembro do corrente ano. Ao intervir no acto, o primeiro secretário Nacional da JMPLA, camarada Sérgio Luther Rescova, fez saber que o Projecto Sucesso Escolar é um espaço de competição do saber, promoção de valores morais e de cidadania, ocupação útil dos tempos livres dos estudantes e a elevação do patriotismo no seio da juventude. “Com este programa a JMPLA presta o seu contributo, respondendo ao apelo do Executivo, porque entendem que a melhoria da qualidade do ensino não é uma O tarefa de um único departamento governamental ou de vários, mas sim de todos incluindo a sociedade organizada” sublinhou. O Projecto Sucesso Escolar é abrangente a todos os municípios do país, que envolve cerca de duzentos e cinquenta mil estudantes e mais de duas mil instituições de ensino, quer públicas e privadas a nível do ensino secundário e técnico profissional. Serão ministradas as disciplinas de Língua Portuguesa, Química, Física, Matemática e Cultura Geral. Vai defender o título da edição passada a província do Zaire por ser a vencedora da edicção passada, irá defender o titulo. Nelson José 12 J U N H O d e 2 0 1 6 LUTO Condolências Secretariado do BP consternado com morte de Mohamed Abdelaziz Secretariado do Bureau Político do MPLA endereçou (02/06) uma mensagem de condolências à direcção da Frente Polisário pelo passamento físico do secretáriogeral da Frente Polisário, camarada Mohamed Abdelaziz. O Passamos a seguir a mensagem na íntegra: Foi com a mais profunda consternação que tomámos o conhecimento do passamento físico do camarada Mohamed Abdelaziz, Presidente Da República Árabe Saharaui Democrática e secretário-geral da Frente Polisário. O camarada Mohamed Abdelaziz foi um dos fundadores da Frente Polisário, tendo-se destacado como um combatente activo da luta anticolonial, em prol da defesa dos direitos à liberdade, à autodeterminação e à independência do povo saharaui. O desaparecimento físico desta figura eminente da resistência do povo contra ocupação ilegal constitui uma perda irreparável para os filhos da República Árabe Saharaui Democrática. Neste momento de profunda dor, em nome da di- recção do MPLA dos seus militantes e simpatizantes, inclinamo-nos diante da memória do camarada Mohamed Abdelaziz e apresentamos, à Frente Polisário e à família enlutada, as nossas mais sentidas condolências”. Paz, Trabalho e Liberdade. A luta continua A vitória é certa MPLA lamenta morte de Carmen Pereira secretário-geral do MPLA, Julião Mateus Paulo "Dino Matrosse", destacou (07/07) as qualidades da nacionalista Carmen Pereira, que considera ter sido uma destacada combatente da luta de libertação nacional da Guiné Bissau. Numa nota de condolências endereçada à direcção do PAIGC, ressaltou que aquela nacionalista dedicou toda a sua vida em defesa dos ideais da liberdade O Morte da Camarada Marga Holness Eis a mensagem : Comunicado do SBP do MPLA Secretariado do Bureau Político do Comité Central do MPLA ressaltou (05/07) as qualidades de Margarita Holness "Marga", cidadã inglesa e amiga do povo angolano, desde os anos da Luta de Libertação Nacional de Angola, em 1963, falecida a 02 deste mês, em Londres, vítima de doença. O Eis a mensagem: “Foi com muita tristeza que o Secretariado do Bureau Político do Comité Central do MPLA tomou conhecimento do falecimento da Camarada Margarita Holness “Marga”, cidadã inglesa e grande amiga do povo angolano, desde os anos da Luta de Libertação Nacional de Angola, em 1963, ocorrido no dia 02 de Julho de 2016, em Londres, por doença. Intérprete do saudoso Camarada Presidente Agostinho Neto, Marga Holness foi, também, uma combatente pela libertação dos povos do continente africano do jugo colonial, mantendo sempre abertas as portas da sua casa, então em Dar-es-Salam, Tanzânia, aos combatentes dos movimentos de libertação das ex-colónias portuguesas, designadamente, do MPLA e da FRELIMO. Marga Holness Marga, que nunca cessou o seu vínculo à causa da libertação e do progresso de Angola, colaborou com a Camarada Maria Eugénia Neto, esposa e viúva do Fundador da Nação Angolana, na tradução da poesia revolucionária de Agostinho Neto, de português 2 inglês, o que propiciou a sua inserção no mundo anglófono. A sua inestimável contribuição estendeu-se, igualmente, à tradução de inúmeros documentos do MPLA, incluindo comunicados do Movimento, radiodifundidos a partir de Dar-es-Salam, no julgamento dos 13 mercenários capturados em Angola, em 1976 e nos serviços diplomáticos para a Embaixada Angolana no Reino Unido. Neste momento de dor e de luto, o Secretariado do Bureau Político do Comité Central do MPLA inclina-se perante a memória da Camarada Marga Holness e, em nome dos militantes, simpatizantes e amigos do Partido, endereça, à família enlutada, as suas mais sentidas condolências. O Secretariado do Bureau Político do Comité Central qualificou, nesta terça-feira (05), a ilustre desparecida, na foto, sentada, de grande amiga do povo angolano. 13 Foi com a mais profunda tristeza que tomámos conhecimento do passamento físico da Camarada Carmen Pereira, dirigente histórica e membro do Bureau Político do PAIGC. A Camarada Carmen Pereira foi uma destacada nacionalista e combatente da luta de libertação nacional, tendo dedicado toda a sua vida em defesa dos ideais da liberdade, da independência, da democracia e do progresso social da Guiné-Bissau. O seu desaparecimento físico constitui uma perda irreparável e deixa um enorme vazio no seio dos combatentes da liberdade e da sociedade guineense. Por este infausto acontecimento, neste momento doloroso, em nome da Direcção do MPLA, dos seus militantes e simpatizantes, inclinamo-nos diante da memória da Camarada Carmen Pereira e exprimimos, ao PAIGC e à família enlutada, as nossas mais sentidas condolências. P U B L I C I DA D E J U 14 N H O d e 2 0 1 6 J U N H O d e 2 0 1 6 OPINIÃO Paulo Teixeira Jorge Por: Fernando Jaime nossa fértil memória, leva-nos de volta ao passado, com eterna saudade, para recordar um homem, uma sumidade de estatura invulgar, de seu nome: PAULO TEIXEIRA JORGE. Completaram-se no dia 26 de Junho de 2016, seis anos desde o seu falecimento, em 2010, na altura membro do Bureau Político do Comité Central do MPLA e Secretário para as Relações Internacionais. Nascido em Benguela, em 15 de Maio de 1929, fez os seus estudos primários e liceais em Benguela e Luanda respectivamente, tendo dado sequência da sua formação superior em Portugal onde atingiu o 3º ano de Engenharia Química. Aquando da sua morte, contava com 81 anos de idade, acabava de regressar ao país, proveniente de Nova Iorque(EUA), depois de mais uma das suas inúmeras missões de serviço, em prol da defesa da causa angolana e dos ideais de justiça, solidariedade e fraternidade entre os povos. Nacionalista de fortes e grandes convicções, já na década de 1950, o camarada Paulo Jorge, fez parte do restrito grupo de patriotas que, de forma organizada, se batiam por uma Angola liberta e pela dignidade do povo angolano. Te n d o - s e a s s u m i d o simpatizante do MPLA, e m N o vembro de 1957 e seis anos depois A formalizado a sua militância, em Outubro de 1962, Paulo Jorge foi detentor de uma trajectória política irrepreensível e invejável, na luta pela liberdade e pela democracia, em Angola e no Mundo. Nestes seis anos de eterna saudade, eis-nos aqui, já com os olhos secos, para render-lhe a justa homenagem e exaltar as suas qualidades de político esclarecido, de exímio diplomata, de humanista e, sobretudo, defensor de causas justas. São dele as seguintes palavras: ”O MPLA nasceu para vencer e não para ser vencido” ditas num comício popular na cidade do Uíge, numa ocasião em que Angola enfrentava uma guerra intensa e sem piedade que devastou o país deixando-o em ruína total. A forma amiga, afável e de elevado espírito de compromisso e sobretudo a lealdade com que desempenhava as suas funções, permitiram-lhe ser proposto e eleito para cargos fundamentais na hierarquia do Partido e do Estado, destacando-se a sua eleição para Deputado a Assembleia Nacional em 1992 e reeleito em 2008 e para membro do Bureau Político do Comité Central do MPLA. O Camarada Paulo Jorge é sem dúvida, um dos filhos gerados por Angola de que todos os angolanos, sem qualquer distinção, dele, muito se poderão orgulhar. Com efeito, na sua longa caminhada podemos assinalar de modo marcante, para além de vários cargos e funções de responsabilidade que o camarada Paulo Jorge assumiu na luta de libertação, quer como representante do MPLA no Egipto, na Argélia, no Congo Brazzaville, bem como as de Responsável do Departamento de Informação e Propaganda do MPLA, na Frente Leste, de Agosto de 1971 a Setembro de 1973, o mandato que a Direcção lhe conferiu para integrar a delegação do MPLA para as negociações com a potência colonial, em finais de 1974 que culminaram com os acordos de Alvor, em janeiro de 1975. Com a proclamação da Independência nacional, a 11 de Novembro de 1975, o camarada Paulo Jorge é chamado a desempenhar as funções de Secretário do Presidente da República para as Relações Exteriores até Dezembro de 1976, altura em que foi chamado a desempenhar o cargo de Ministro das Relações Exteriores, iniciando aí um percurso em que se podem destacar as suas qualidades como diplomata, humanista e sobretudo defensor de causas justas. No seu percurso glorioso, registamos de igual modo, o seu papel activo na luta pela independência da Namíbia, com a adopção da resolução 435/78 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a admissão da República Árabe Saharaui Democrática como membro da OUA, a causa do Povo de Timor Leste, fez diplomacia de atenuação dos efeitos da “guerra fria”, através do protagonismo do Movimento dos países Não Alinhados e a defesa do internacionalismo e da luta pela libertação dos povos africanos. É digno recordar que o Camarada Paulo Teixeira Jorge foi cofundador da Organização de Solidariedade dos Povos de África, Ásia e América Latina(OSPAAAL) e nesta condição foi recentemente homenageado no dia (28/04) em Havana, Cuba, em reconhecimento do seu papel na fundação e consolidação da organização tricontinental. O camarada Paulo Jorge, foi galardoado com as medalhas da “Luta Clandestina” e de “Guerrilheiro do MPLA” e com altas condecorações outorgadas pelos Governos da República Popular e Democrática da Coreia, da República Federativa do Brasil, da República Democrática e Popular da Argélia e da República de Cuba. Em tempo de crise soluções inteligentes Por: Luiano Cavula actual crise económica e financeira internacional é tão complexa que as grandes potências industriais começaram a ser pequenas em termos de recursos. Angola involuntariamente também caiu na crise e, agora, precisa de encontrar soluções inteligentes e criar estruturas que lhe permitam resolver os problemas. Entre 1945, quando começou o processo de reconstrução das economias (pós guerra), e finais da década de 60, o capitalismo apresentou um padrão A de desenvolvimento jamais visto. Nesse período ninguém falava de crise e foram chamados “os 30 anos de o u ro” d a s e c o nomias ocidentais. Est a b e l e c e ram-se modelos de flexibilidade do monopólio estatal, privatizações e empresas estratégicas, consagrando assim em definitivo a economia global. O resultado visível desta metamorfose enquadrou-se na composição estrutural da vida humana: nas relações sociais, na construção de valores éticos, na ciência, na democracia, na razão e na produção de conhecimentos em todo o tecido institucional da sociedade. A passagem de paradigma, não obstante ser um período de transição, constitui para todos os efeitos a “crise global” que encerra dados novos e imprevisíveis, como a degradação da ética, desestruturação do mercado de trabalho e ampliação do trabalho precário. A sociedade revela graves problemas, como o abuso do álcool e outras drogas e o aumento da prostituição. Estes e outros factores influenciam negativamente o índice de desenvolvimento humano. O actual contexto pressupõe que as estratégias alternativas para saída da crise imponham o rigor nas contas 15 públicas e a redução de encargos supérfluos. Temos de arregaçar as mangas para enfrentar as exigências do momento. Em grande medida, o desenvolvimento deve conferir o restabelecimento da interacção do interior do país com as áreas costeiras. Neste quadro, impõem-se as mudanças de mentalidade e inovadoras metodologias de actuação executiva ou de gestão. Os sectores produtivos devem primar pela qualidade rumo ao mercado da competitividade, combinando na interacção com o sector terciário para potenciar e desenvolver o comércio rural, pressuposto fundamental e proteccionista aos produtores primários de integração das comunidades no tecido produtivo nacional, como subsídio essencial para a segurança alimentar e fomento de empregos. Neste particular, é inadiável que os gestores dos sectores que constituem a alavanca para a saída da crise vejam para além do objecto institucional e se preocupem com a criação de empregos. Para isso têm de identificar as competências ou padrões visíveis de desempenho e objectivos, mantendo-se responsáveis por esses padrões numa relação laboral, interactiva, justa e equitativa. J E N T R E V I S TA U N H O d e 2 0 1 6 Região dos Grandes Lagos Angola concita ao diálogo para dirimir conflitos O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, tem estado a fazer uso da sua experiência para concitar as partes internas ou externas da Região dos Grandes Lagos envolvidas em conflitos, ao diálogo. A revelação é do Secretário de Estado das Relações Exteriores, MANUEL DOMINGOS AUGUSTO, num exclusivo ao “Jornal ÉME”, na hora da súmula da recém-terminada 6ª Cimeira Ordinária de Chefes de Estados e de Governos da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL). Por: Angelino Gomes* ob o lema “ Aceleremos a Efectiva Implementação do Pacto e seus Protocolos para maior Democracia e Estabilidade na Região dos Grandes Lagos”, a Cimeira foi realizada na capital angolana, Luanda, a 14 do mês transato, a convite do Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos. O encontro visou a renovação de mandatos e passar em revista a situação política e de segurança na Região. Um dos resultados da Cimeira foi a recondução de Angola para mais um mandato de dois anos (até 2018) à frente da Conferência. Segundo o diplomata, “para Angola e o seu líder, o diálogo deve ser a primeira e, sempre que possível, a única forma de se resolver as desavenças. Temos estado a passar a mensagem para que os países possam sentar-se para um diálogo franco e aberto”. Falando da recondução de Angola, Manuel Augusto é de opinião que esta resultou do papel que o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, tem jogado na busca de soluções duradouras e, onde possível, definitivas para os vários problemas e desafios para a Região dos Grandes Lagos. “Não tem sido normal, desde a criação da Organização, a recondução de mandatos. Esta foi a primeira vez, e é testemunho do reconhecimento de toda a Região dos Grandes Lagos e a Comunidade Internacional, que segue atentamente a evolução da situação, dos esforços do Presidente José Eduardo dos Santos e do governo de Angola”, enfatizou. S Entretanto, Manuel Augusto reconheceu que a recondução é também uma grande responsabilidade. “ A Região dos Grandes Lagos é muito complexa. Vai do Sudão à Zâmbia. Nesta confluência encontramos conflitos que vão desde os políticos, de natureza económica, de processos internos não acabados ou mal-acabados. Uma diversidade de desafios que requerem de facto outros países a compreenderem que todos devem participar na busca de soluções. Ser presidente não pode implicar que todo o peso seja para Angola”, aclarou. O balanço do primeiro mandato foi positivo Segundo o diplomata Manuel Augusto, de um modo geral, o balanço dos primei- nesta empreitada, felizmente Angola tem contado com o apoio e a compreensão tanto dos países da região, do continente e de outros parceiros da comunidade internacional. “No discurso de abertura desta Cimeira o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, fez alusão aos apoios da França, dos EUA, da União Africana, entre outros, na solução de alguns “Queremos continuar a assumir este papel de líder desta Organização com humildade, sem nenhuma pretensão de sermos os únicos capazes de resolver os assuntos e, sobretudo, levar os outros países a compreenderem que todos devem participar na busca de soluções. Ser presidente não pode implicar que todo o peso seja para Angola” muita experiência, sabedoria e, sobretudo, moderação”, esclareceu. Para o diplomata, essas são qualidades que estão conjugadas na figura do Presidente José Eduardo dos Santos, e que tem colocado ao serviço da Região. Salientou que a recondução do Chefe de Estado Angolano foi acolhida com satisfação, mas cônscio de que isso aumenta as responsabilidades do país. “Queremos continuar a assumir este papel de líder desta Organização com humildade, sem nenhuma pretensão de sermos os únicos capazes de resolver os assuntos e, sobretudo, levar os ros dois anos de mandato de Angola em frente da CIRGL é reconhecidamente positivo nos mais variados aspectos. Como exemplos citou que “na República Centro Africana foi possível a realização de eleições, resultando num governo legal e legítimo, no Sudão do Sul criou-se um governo de Unidade e Reconciliação Nacional, na RDC se pode constatar uma evolução positiva do conflito do leste, e no Burundi, a última grande preocupação, tem-se conseguido baixar os níveis de tensão e levar as partes ao diálogo”. O Secretário de Estado assegurou com satisfação e sentido reconhecimento que, 16 dos problemas da Região dos Grandes Lagos, em particular, e de África, em geral”, lembrou Manuel Augusto. Conflitos potenciados por interesses externos Quanto aos conflitos na Região, Manuel Augusto afirmou ser diversa e complexa a quantidade de desafios a enfrentar, sendo que algumas situações são resultado de processos políticos internos, nomeadamente, pré ou pós-eleitorais. “ Há também questões de desavenças entre países, particularmente vizinhos que por alguma razão estão em litígio que, por vezes, evolui para conflito, resultando em violência”, lamentou. A fonte assegurou que existem outros conflitos que são potenciados por interesses externos à região, principalmente onde há recursos naturais importantes ou posições geoestratégicas. “Sem haver necessidade de mencionar nomes, existem conflitos onde as interferências são por demais evidentes, por estarem em causa interesses geoestratégicos ou o domínio e controlo de matérias primas que, em muitos casos, só existem em quantidade na nossa Região”, sublinhou. Segundo a fonte, Angola tem também sabido usar da sua qualidade de membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para puder estabelecer pontes de diálogo, particularmente na componente externa. “ Angola tem trabalhado com aqueles países que têm interesses na região que podem ser membros do Conselho de Segurança, fazendo-os ver que mesmo para exploração dos recursos naturais, um ambiente de paz e estabilidade é benéfico para todos. Menos custoso, menos perigoso e mais harmonioso”, sustentou o diplomata. O governante acrescentou que, junto do CS da ONU, a diplomacia angolana tem trabalhado no sentido de evitar que sejam tomadas medidas radicais e precipitadas na análise dos conflitos. “Para a comunidade internacional, o caminho mais fácil é entrar para as sanções ou as exclusões, mas que nunca provaram resolver os problemas. Os assuntos acabam sempre na mesa das negociações. Defendemos J U N H O d e 2 0 1 6 E N T R E V I S TA “A componente étnica não é um factor a descartar na génese de alguns conflitos, mas quase sempre não é a razão principal. Na maior parte dos casos é o pretexto. Reitero que as causas estão mais ligadas ao exercício do poder, à distribuição da riqueza e, em alguns casos, inter-estatais” que a abordagem não deve ser a punitiva, mas a conciliatória”, assinalou Manuel Augusto. Reiterou que o caminho ideal é através da paciência e da persuasão, levar as partes às negociações. Aspectos étnicos nem sempre são a base de conflitos O Secretário de Estado das Relações Exteriores explicou que, ao contrário do que é muitas vezes propalado, os problemas étnicos nem sempre são o mote principal para os conflitos na Região. “A componente étnica não é um factor a descartar na génese de alguns conflitos, mas quase sempre não é a razão principal. Na maior parte dos casos é o pretexto. Reitero que as causas estão mais ligadas ao exercício do poder, à distribuição da riqueza e, em alguns casos, inter-estatais”, aclarou. Acredita que há países na Região que são superpovoados e desprovidos de recursos, enquanto existem outros logo ao lado, com uma imensidão de recursos, aguçando apetites, porque o ser humano tem a tendência natural de ir procurar o bem estar. “O que se coloca em causa é a forma como esse objectivo é procurado. A melhor maneira é através da cooperação e integração regional. Neste capítulo, lembrar que Angola tem sido vítima do garimpo desenfreado por cidadãos de países vizinhos”, denunciou a fonte. A terminar a longa conversa Manuel Augusto, Secretário de Estado das Relações Exteriores, garantiu que felizmente a Região dos Grandes Lagos ainda não é vítima em grande medida do terrorismo. “Temos alguns fenómenos negativos que assolam, como o tráfico de seres hu- manos, o garimpo, em função dos recursos naturais, de que Angola é vítima. Mas procuramos evitar que tome assento na Região o terrorismo, algo que preocupa a humanidade”, concluiu o diplomata. Participaram na 6ª Cimeira Ordinária de Chefes de Estados e de Governos da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos, os Presidentes da República Centro-africana, Faustin-Archange Touadéra, da República Democrática do Congo, Joseph Kabila Kabange, do Sudão, Salva Kiir Mayardit, do Uganda, Yoweri 17 Kaguta Museveni, do Burundi, Pierre Nkurunziza, do Congo, Denis Sassou N´Guesso, do Quénia, Uhuru Kenyatta, do Sudão, Omar Hassan Al-Bashir, da Tanzânia, John Pombe Magufuli, e da Zâmbia, Edgar Lungu. Esteve igualmente presente o Presidente da República da África do Sul, Jacob Zuma. A cimeira elegeu um novo Secretário Executivo, o queniano Zachay Muburi- Muita, para um mandato de quatro anos, em substituição do congolês Ntumba Luaba. *Editor J E N T R E V I S TA U N H O d e 2 0 1 6 Secretária de Estado da Justiça “Campanha de registos decorre de forma positiva” A campanha de massificação de registo civil, criado pelo Executivo angolano, tem avaliação positiva, porquanto foram registados cerca de dois milhões e meio de assentos de nascimento e emitidos quase o mesmo número de Bilhetes de Identidade. A informação foi prestada recentemente em Luanda, pela Secretária de Estado da Justiça, MARIA ISABEL TORMENTA DOS SANTOS, durante uma entrevista concedida ao Jornal ÉME nesta cidade. Por: João Valente Jornal ÉME (J.ÉME): Angola iniciou recentemente a campanha de massificação do registo civil e atribuição do bilhete de identidade. Que avaliação faz deste processo? Isabel Tormenta (IT): Como todos nós sabemos, a campanha de massificação de registo civil é um programa criado pelo Executivo angolano, no âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento 2013/2017, cujo objectivo é o de registar num espaço temporário de três anos, oito milhões de cidadãos. Até ao momento, arrancamos com o projecto piloto em Luanda, onde temos já em funcionamento 10 postos móveis, nomeadamente, em Calumbo, nos bairros Mota e Vermelho, em Cacuaco, no projecto Zeca e no Kicolo, em Viana, no Capalanca e no Km12, no Cabo Ledo, na Maria Teresa e, na Barra do Kuanza. Temos também três salas de deferimento em funcionamento, das quais, uma funciona na loja de registo do Zango 4, outra na loja de Registo da Comuna do Camama e, a última, na primeira Conservatória do Registo Civil de Luanda. Os dados são recolhidos nos postos e são enviados para o deferimento para essas lojas. Portanto, a avaliação é positiva, porque, desde que o programa iniciou até agora, já registamos um número significante da população, mais de dois milhões e meio de cidadãos e emitimos quase o mesmo número de bilhetes de identidade. J.ÉME: Que importância dá a essa campanha? IT: Na verdade, todos nós sabemos que o problema do registo de crianças é um assunto sério, tendo em conta que o menor tem direito ao nome. Nós observamos vários casos de crianças em idade escolar, mas sem um nome próprio, por falta do registo de nascimento. Tudo isso porque também os pais não estão registados. Claro, é um problema transversal que temos vindo a resolver sem constrangimento neste programa de massificação. Devo acrescentar que dentro do programa de massificação existe um subprograma, do qual denominamos “Nascer com Registo”, que consiste em colocar brigadas de funcionários do registo civil nas maternidades e nos centros onde se observa mais nascimentos ou seja, onde haja maior afluxo de parturientes. Este projecto foi criado para facilitar a vida dos cidadãos, permitindo que as pes- ultrapassar paulatinamente estas questões. Sabe-se que as nossas mentes não são estáticas e, por essa razão, à medida que a sociedade vai evoluindo, as mentalidades vão mudando. Tanto é que temos vindo a contar grandemente com a parceria da OMA e outras organizações afins, para esta empreitada. Devemos também aqui apontar que se o cidadão não apresentar qualquer prova documental, nem testemunhal da nacionalidade dos seus progenitores, não lhe é vedado o registo. J.ÉME: Qual é o posicionamento do Ministério da Justiça e Direitos Humanos em relação ao surgimento e proliferação de igrejas no país? IT: O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, tem um gabinete jurídico, responsável pelas entradas dos processos dos líderes religiosos que pretendam legalizar as suas igrejas. Cabe a este departamento analisar os documentos necessários e ve- cial, para que sejam disciplinados criminalmente os violadores das normas estabelecidas. É importante referir que todo o pedido de legalização das seitas religiosas no nosso país só é deferido se estiverem reunidos os requisitos legais para o efeito. J.ÉME: Que considerações faz sobre o acesso à Justiça em Angola, refirome ao prescrito no artigo 29º da Constituição da República? IT: O artigo 29º da Constituição da República, estabelece um direito extremamente importante, porque garante a todos os cidadãos o acesso ao direito e à justiça, sendo este o princípio da tutela jurisdicional efectiva. O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, tem um papel extremamente importante no cumprimento deste direito fundamental, garantindo o acesso aos tribunais e aos meios de resolução extrajudicial de litígios. Pois, a ele compete garantir o acesso dos cidadãos aos O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, tem um papel extremamente importante no cumprimento deste direito fundamental, garantindo o acesso aos tribunais e aos meios de resolução extrajudicial de litígios soas registem os seus filhos logo à nascença. É neste âmbito que os nossos técnicos têm vindo a mobilizar as pessoas no sentido de aderirem ao registo de nascimento. Porém, nos deparamos com algumas dificuldades nesta campanha, sobretudo, relacionados aos nossos tabús ou tradições de certas regiões do nosso país, onde determinadas famílias, no caso o pai, espera um ano ou seis meses para verificar se os traços físicos do bebé, correspondem a este e aos seus, sendo esta uma das dificuldades que temos encontrado, mas que também com a nossa sensibilização temos vindo a rificar se estão em conformidade com as normas e assim emitir um parecer jurídico. Com base nos questionamentos vem a decisão de legalizar ou não a respectiva igreja. JÉME: E nas situações litigiosas, quais são os procedimentos? Os que praticam os cultos devidamente legalizados, prosseguem com os seus projectos, mas aqueles que praticam cultos à revelia da lei, são punidos, e é aí que intervém o Ministério do Interior, através do SIC (Serviço de Investigação Criminal), no sentido de se abrir um processo judi18 tribunais e meios de resolução extrajudicial de litígios, com a mediação, conciliação e a arbitragem, de modo que a todo o cidadão é dado o direito de fazer-se acompanhar de advogado e ao patrocínio judiciário sempre que necessitem. E isto também diz respeito aos desafios do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos que é de levar a justiça para mais próximo do cidadão até nos lugares mais longínquos para permitir que as pessoas tenham acesso aos nossos serviços sem percorrerem grandes distâncias. JÉME: Como avalia a formação de magistrados e outros técnicos de justiça no país e qual é a orientação dessa formação e a respectiva inserção de quadros no sector da Justiça? IT: O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, tem sob a sua tutela o Instituto Nacional de Estudos Judiciários, INEJ, que continuamente promove acções de formação de magistrados judiciais e do Ministério Público, bem como de técnicos da justiça. Os nossos formadores têm boa qualidade e os seus formandos que frequentam a instituição desenvolvem competências técnico-profissionais necessárias ao exercício da actividade jurisdicional e são enquadrados para exercerem as suas funções nestes áreas, garantindo o direito fundamental dos cidadãos poderem recorrer sempre que esteja em causa a defesa dos seus direitos e interesses legalmente protegidos. J.EME: O que dizer sobre a construção de novas unidades penitenciárias e, sobre o excesso de prisão preventiva? IT: O Executivo angolano sempre lutou contra o excesso de prisão preventiva, tanto é que foi já aprovada a Lei nº 25/15, Lei das Medidas Cautelares em Processo Penal, que diversifica as medidas cautelares, prescrevendo um vasto leque de medidas cautelares de coacção penal, bem como de medidas relevantes de garantia patrimonial e a figura da detenção, acto processual que antecede à prisão preventiva, mas que dela se distingue claramente. J.ÉME: Que outras considerações tem a fazer a respeito do sector? IT: Simplesmente louvar a iniciativa do Executivo em aproximar os serviços públicos ao cidadão com vista a registar a população. J U N H O d e 2 0 1 6 AC T UA L I DA D E Jovens enaltecem feitos do Presidente da República O Movimento Solidário de Angola - Movangola realizou (11/06) uma marcha nas artérias da cidade do Lobito, com o objectivo de enaltecer o Camarada Presidente José Eduardo dos Santos, pela forma sábia como tem vindo a dirigir os destinos do país. om um trajecto que teve início na zona sul do bairro Bela Vista, a marcha teve como itinerário diversas artérias e culminou no bairro Alto Liro. A actividade esteve inserida no programa geral estratégico de carácter político, recreativo e cultural, criado pelo Movimento Solidário de Angola (Movangola) para o biénio 2016/2017. No final da marcha que serviu igualmente para alertar a juventude sobre a visão do líder da Nação, o presidente do Movimento Nacional Solidário de Angola, An tónio Sawanga, afirmou que entre vários feitos desenvolvidos pelo Chefe do Executivo angolano, enumeram-se a conquista da paz efectiva, a salvaguarda do interesse nacional, a implantação da democracia e a integridade territorial. C António Sawanga acrescentou que com a conquistada da paz a juventude tem conseguido projectar as suas acções e viver num ambiente mais saudável. O responsável considerou igualmente que apesar da crise económico-financeira resultante da baixa do preço do barril de petróleo no mercado internacional, o país lançou mãos à diversificação da economia nacional. A cidade do Lobito apresenta-se como um dos grandes indicadores de desenvolvimento, com o surgimento de valias económicas como são os casos do Porto Seco, assim como os êxitos alcançados com o programa “Água para Todos”. A abertura de novos hospitais, centros e postos médicos, a entrada em funcionamento de novas escolas, a recuperação das vias ferroviárias, o melhoramento das vias secundárias e terciárias, “são realidades que demonstram o quanto foi feito, em prol do desenvolvimento, acrescentou António Sawanga. Estas realizações de igual modo servem de mola impulsionadora para o crescimento e estabilidade da economia nacional, facto que, o Movangola, considera argumentos convincentes para promover outras marchas que visam a exaltação dos feitos do Presidente da República em todo território nacional”, realçou. Para o presidente do Conselho da Administração dos Caminhos de Ferro de Benguela, Carlos Gomes, a visão estratégica do Presidente José Eduardo dos Santos exprime e responde claramente aos anseios da população, tendo em conta o nível de acções executadas durante os 13 anos de paz efectiva. De acordo com Carlos Gomes, no quadro do cumprimento de tarefas, o Presidente é uma figura que tem sabido orientar a materialização dos vários projectos socioeconómicos e políticos do país, no âmbito do espírito e do respeito dos princípios de cidadania e continua a promover de forma pacífica a inclusão social dos diversos estratos da sociedade. Segundo o responsável do CFB, a juventude deve seguir estes exemplos para a prossecução de outras ac- ções futuras e tirar proveito positivo dos bens já criados e assim preservar o património existente para que este sirva também as gerações vindouras. “Desta forma estaremos a promover uma boa imagem da realidade angolana a nível de África e do Mundo” – referiu. Participaram na marcha, além do governador provincial de Benguela, Isaac dos Anjos, jovens ligados às organizações da sociedade civil, autoridades tradicionais, líderes religiosos, membros e amigos da Movangola. Maximiano Filipe, em Benguela Ministério da Defesa Nacional Fórum sobre a crise económica A Direcção Nacional da Caixa de Segurança Social, Cultura e Desporto do Ministério da Defesa Nacional promoveu (01/07) em Luanda um fórum de reflexão sobre a actual situação socioeconómica do país para a troca de experiências no seio dos militares face a crise económica e financeira que Angola atravessa. evento presidido pelo Director Nacional da Caixa de Segurança Social, Cultura e Desporto do Ministério da Defesa Nacional, João Pereira Massano, teve como objectivo interagir com as associações filiadas para tomar conhecimento das dificuldades das associações no sentido do Executivo dar soluções às mesmas, para o aperfeiçoamento e melhoramento das instituições que estão ligadas ao apoio aos antigos combatentes e veteranos da pátria. Ao discursar na cerimónia de abertura, João Pereira Massano, fez uma abordagem da actual situação política, económica e financeira de Angola, assim como os esforços do Executivo angolano na busca de soluções para ultrapassar a crise. O fórum serviu ainda para discutir os problemas que os militares enfrentam na gestão dos recursos financeiros O e propiciar um momento de reflexão e estreitamento de relações entre as instituições. Por outro lado, ao disser- tar no fórum, o presidente da Associação de Apoio aos Combatentes das ExFAPLA, (Ascofa), António Fernando "Samora" disse 19 que a instituição que dirige, no quadro da estratégia de diversificação da economia, estabeleceu programas e projectos que convergem na melhoria de vida dos seus assistidos na criação de 141 cooperativas agrícolas a nível de todo o país. No entanto o camarada Samora reconheceu que devido a insolvência financeira, as cooperativas têm tido dificuldades em cumprir as suas obrigações (pagamentos). Mas vincou a firme posição da Ascofa em continuar a se juntar aos esforços do governo liderado pelo Presidente da República, Camarada José Eduardo dos Santos, pelo seu empenho e dedicação e pela forma exemplar como tem conduzido os destinos do Partido e do País. O prelector destacou que a instituição tem sobrevivido com os valores que recebe da inscrição dos associados de 500 kwanzas e de uma quota mensal de 100 kwanzas. Explicou que os resultados da produção agrícola é comercializado através do Ministério do Comércio no âmbito de um convénio com esta instituição em que uma parte é atribuída aos principais beneficiários (os ex-militares). Durante os trabalhos, os participantes realçaram o espírito de unidade que caracteriza os seus membros, ao mesmo tempo que apelaram ao cumprimento das resoluções finais. Participaram no referido fórum generais, oficiais superiores das FAA, funcionários do Ministério da Defesa Nacional, membros das mais variadas associações ligadas ao Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria. Domingos Nganga J POLÍTICA U N H O d e 2 0 1 6 Comité Provincial do Partido de Cabinda Delegados elegem Aldina da Lomba s delegados à 11ª Conferência Provincial do MPLA em Cabinda, reelegeram recentemente, naquela cidade, com 99% dos votos, a camarada Aldina da Lomba Catembo, no cargo de primeira secretária provincial do Partido. O encontro contou com a presença do secretário geral do Bureau Político do MPLA, camarada Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse”, e dos membros do grupo de acompanhamento à província de Cabinda. Os delegados aprovaram os documentos submetidos a 11ª Conferência Provincial do MPLA em Cabinda, o relatório da Comissão de Disciplina e Auditoria e a respectiva resolução que se fundamentam no acompanhamento e avaliações de desempenho dos militantes a vários níveis, no pagamento de quotas, contribuições e da disciplina partidária. O Intervenção da secretária eleita Na sua intervenção, a camarada Aldina da Lomba, balanceou as tarefas desenvolvidas durante o mandato cessante, com destaque à preparação e realização do processo orgânico do 7º Congresso Ordinário do Partido. A dirigente ressaltou os resultados alcançados no crescimento da massa militante na província, as várias acções levadas a cabo para realização dos seminários de capacitação dos militantes a todos os níveis. Ao falar do desenvolvimento das actividades destacou às acções que o Executivo angolano tem evidenciado na busca de soluções económicas e sociais “que vão proporcionar o bem estar da população”. De igual modo Aldina da Lomba apelou a massa militante no sentido de redobrarem os esforços para o trabalho político, o recrutamento de novos militantes e da organização das estruturas, tornando-as coesas e sólidas, com vista assumir o próximo processo eleitoral. Dino Matrosse termina conferência com apelos à firmeza e coesão No encerramento da conferência, o secretário geral do MPLA, camarada Julião Mateus Paulo “Dino Matrosse, considerou que a reunião foi “produtiva, frutuosa e activa”, onde os membros participa- Zaire Joanes André reeleito primeiro secretário provincial Comité Provincial do MPLA do Zaire, realizou (31/05), no município do Tomboco, a sua 11ª Conferência Provincial Ordinária de Balanço e Renovação de Mandatos onde reelegeu como primeiro secretário provincial o camarada, José Joanes André. Com 499 votos a favor e 33 contra, o primeiro secretário reeleito, vai dirigir um Comité composto por 125 membros efectivos e 11 suplentes eleitos durante o acto. No discurso de abertura o camarada Joanes André, considerou que durante o seu mandato, a província teve uma evolução digna de realce em vários aspectos. O Num discurso de aproximadamente 45 minutos entre assobios, ovação e palmas, destacou as potências sócios-económicas da província. Neste âmbito, lembrou que está em curso o Hospital Geral, que está a ser erguido no município do Mbanza Congo, com 400 camas, bem como a construção de várias vias urbanas e o projecto de instalação de energia eléctrica do Ciclo Combinado no Município do Soyo. Joanes André considerou que “ são visíveis os feitos que mostram uma evolução digna de realce em várias esferas da actividade do Partido”, mas reconheceu que deverão ser feitas melhorias com vista a vencermos os ram de forma democrática na discussão da vida interna do Partido. Apelou os cidadãos a apostarem na diversificação da economia, por ser “a resposta certa que a Direcção do Partido orientou ao Executivo para reduzir os efeitos negativos da queda do preço do petróleo e de outras matérias primas no mercado internacional”. No entanto reconheceu que a crise também afectou o mercado de trabalho na província de Cabinda. Esta situação tem feito com que certas entidades patronais tomem medidas para a redução da remuneração e de benefícios sociais e inclusive o despedimento da força de trabalho, provocando uma agitação no sector laboral. Dino Matrosse informou que o relançamento das acções dos investimentos públicos podem ser concretizados durante os próximos tempos, o que vai permitir a conclusão das obras do campo universitário, o alargamento da pista do aeroporto, avançar com as obras do Porto de águas profundas, a conclusão do Hospital de Cacongo, a melhoria do sistema de macro-drenagem das águas do morro do Tchizo e a reabilitação das vias estruturantes. O político enfatizou que a implementação dos projectos e acções preconizadas no âmbito do melhoramento das infiras-estruturas económicas e sociais vai exigir do Partido um envolvimento mais activo. Por isso, apelou aos dirigentes, militantes e simpatizantes do MPLA, da OMA e da JMPLA para aproveitarem as oportunidades da província no que diz respeito ao “Programa Especial”, bem como apoiar o Executivo para o bem estar da população de Cabinda. Solicitou aos militantes de Cabinda para trabalharem no sentido de garantirem a vitória do MPLA e do seu candidato presidencial, Camarada José Eduardo dos Santos nas eleições. “A nossa maior divisa não são os cargos acumulados, mas sim a manutenção da condição de militante activo, honesto e exemplar, para continuar a dar o seu contributo, podemos deixar o cargo menos a condição de um bom militante”,apontou o secretário Dino Matrosse, em alusão ao processo de renovação e continuação. No final da conferência, Dino Matrosse pediu firmeza e coesão aos militantes do MPLA, argumentando que a vitória só se constrói com trabalho árduo. senvolvimento 2013/2017 e do Combate a Fome e á Pobreza. Sobre o Relatório de Balanço do Comité Cessante Provincial, os conferencistas consideraram que o trabalho político-organizativo, foi bastante positivo. vai levar o Partido ao 7º Congresso mais fortalecido. Sobre a situação da crise económica que assola o país e o mundo, o político assegurou aos presentes que, “o Executivo preocupado com a situação aprovou uma estratégia para a saída urgente da crise, com a diversificação da economia”, frisou. O dirigente apontou como uma das estratégias do Partido, para a saída da crise, no país, a recuperação das infraestruturas, das vias rodoviárias principais, secundárias, terciárias e urbanas, bem como a melhoria do abastecimento da energia e água, para a melhoria da vida das populações. A margem da conferência, o Comité Provincial do Partido do Zaire, realizou uma grande marcha, que contou com a presença de mais de mil militantes, amigos e simpatizantes do MPLA das várias franjas da sociedade, que percorreram cerca de quatro quilómetros na estrada que dá acesso ao Cine Clube. Os militantes vestidos de vermelho, preto e amarelo, provenientes dos seis municípios da província do Zaire, visou apoiar o Presidente da República e do MPLA, Engenheiro José Eduardo dos Santos, como cabeça de lista ás eleições de 2017 e a realização do 7º congresso a ter lugar em Luanda, em Agosto próximo. Recomendações obstáculos e dificuldades para proporcionarmos uma vida melhor. Renovação de mandato vai fortalecer o Partido Durante a conferência os delegados analisaram e discutiram o relatório do comité cessante, que refletiu sobre o trabalho desenvolvido durante o período de 2009/2016. Nesta senda os Comités de Acção realizaram trabalhos que serviu para que a actuação e influência do Partido no seio das comunidades evoluísse, bem como avaliação dos Programas de Investimentos Públicos, no âmbito do Programa Nacional de De20 Quanto as recomendações, os delegados pediram maior esforço do Governo e do Executivo para melhorar as condições básicas da população e da província em particular. Os delegados á 11ª conferência provincial recomendaram as estruturas intermédias e de base do MPLA a aplicação de estratégias para o aumento constante de militantes nas fileiras do MPLA. A sessão de encerramento foi presidido pelo coordenador adjunto do grupo de acompanhamento á província do Zairé, camarada Yaba Pedro Alfredo, membro do Comité Central do MPLA e deputado a Assembleia Nacional em representação do coordenador do grupo de acompanhamento, e membro do Bureau Político do MPLA, camarada Armando da Cruz Neto. No seu discurso o camarada, Yaba Pedro, falou sobre a importância da realização da conferência, bem como pela forma como foi conduzido o processo orgânico que Nelson José João Cipriano J U N H O d e 2 0 1 6 POLÍTICA Lunda-Sul Conferência Provincial reconduz Cândida Narciso A camarada Cândida Maria Guilherme Narciso foi reconduzida ao cargo de 1ª secretária do Comité Provincial do MPLA da Lunda-Sul, durante a 11ª Conferência Provincial Ordinária de Balanço e Renovação de Mandatos, realizada (31/05) em Saurimo. plenária reuniu 560 delegados e contou com a presença do coordenador do Grupo de Acompanhamento à província da Lunda-Sul, camarada Mário António Cerqueira. Durante o evento foram eleitos 125 membros para o novo Comité Provincial e 16 suplentes, bem como, 5 candidatos ao CC e 80 delegados ao 7º Congresso Ordinário do MPLA que terá lugar de 17 a 20 de Agosto próximo em Luanda. Os delegados a este magno evento orientado pela, cda. Cândida Narciso, após exaustivos debates sobre o relatório de actividades desenvolvidas pelo A Comité Provincial no período de 2009 à 2015, consideraram positivo o cumprimento do Plano de Actividades . Manifestaram que os resultados obtidos adviram do engajamento e esforços de todos os seus membros e empenho dos Comités Municipais, Comunais, de Acção e de toda massa militante, simpatizantes e amigos do MPLA, JMPLA e OMA. Os agradecimentos foram extensivos a todos os militantes pela contribuição e ofertas de meios materiais e financeiros, construção e reabilitação de imóveis para a realização de actividades do Partido, desde os comités municipais, comunais e de acção. Os delegados a 11ª conferência aprovaram uma moção de apoio a candidatura do Camarada Presidente José Eduardo dos Santos para a continuidade na direcção dos destinos do Partido e da Nação angolana. O discurso de encerramento foi proferido pelo coordenador do Grupo de Acompanhamento do Secretariado do BP do CC do MPLA à província da LundaSul, camarada Mário António Cerqueira, que deixou como recomendação o aprimoramento e empenho no trabalho, tendo em conta os CAP nº83 promove palestra sobre a criminalidade U ma palestra sob o tema “O papel da família no combate à criminalidade”, foi realizada recentemente, no município de Viana, em Luanda, pelo Comité de Acção do Partido nº 83. A palestra teve como objectivo esclarecer os militantes do Partido que o combate à criminalidade passa necessariamente pela educação contínua dos filhos e pela dedicação de mais tempo dos pais aos filhos. Segundo o palestrante, António Américo Cunonoca, é imperioso que os pais dediquem-se mais aos seus descendentes porque a criminalidade resulta da falta de consciência moral e essa é passada pelos progenitores ou pelos adultos. "A criminalidade resulta da falta de consciência moral, visto que muitos indivíduos desconhecem a gravidade dos seus actos por falta de educação”, disse o palestrante. Salientando que quando não temos pessoas devidamente acompanhadas e formadas, tanto no aspecto físico, escolar e religioso, surgem potenciais criminosos. Por isso, é importante uma boa estruturação das famílias, sendo esta a base da sociedade”, concluiu o interlocutor. desafios políticos que se avizinham. Privilegiou a busca de novas estratégias de investimento e o engajamento total da massa militante na diversificação da economia, que se impõe com a subida do preço do barril do petróleo no mercado internacional. “A falta de emprego e o difícil acesso ao ensino são outros factores que contribuem para o surgimento de delitos na sociedade”, concluiu o militante. NJ 21 Francisco Memória CAP 313 realiza campanha de crescimento s militantes do Comité de Acção número 313 da Sapú II, Bairro 11 de Novembro, em Luanda, realizaram recentemente, uma campanha de crescimento no sentido de cada um mobilizar e recrutar pelo menos mais dez novos militantes para o crescimento das fileiras do Partido. Ao intervir no acto, o primeiro secretário do CAP nº313, camarada Sinatra Jacinto, apelou a todos os militantes do MPLA, no sentido de serem mais activos para o crescimento das fileiras do Partido, com vista a enfrentar os desafios do futuro. Lembrou que o movimento de revitalização teve como objectivo principal apurar os reais dados estatísticos dos militantes do Partido, O De acordo com o militante, camarada Tito Lourenço Correia, para se combater à delinquência, é fundamental também a realização de acções formativas, palestras e campanhas de sensibilização sobre a ética, religião e vida. A camarada Cândida Maria Guilherme Narciso, de 61 anos de idade, é a actual governadora da província da Lunda-Sul, nordeste da República de Angola. que permitiu saber “quem são, quantos são, onde estão e o que fazem”. Neste sentido, o camarada Sinatra Manuel Jacinto, esclareceu que as mulheres são os pilares mais importantes do novo edifício democrático, visando o fortalecimento da independência, enquanto a juventude, a força motriz do país, deverá renovar esforços de boa disposição para continuar a levar a bom porto os destinos da Pátria. O político, lembrou aos novos militantes que o membro de um partido político tem obrigações a cumprir e uma delas “é a devoção, a entrega, o respeito pelas hierarquias e a disciplina”. Nelson José J POLÍTICA U N H O d e 2 0 1 6 Cuanza-Sul Eusébio de Brito Teixeira reeleito No âmbito do processo orgânico do 7º Congresso Ordinário do MPLA, previsto para o próximo mês de Agosto, a província do Cuanza-Sul realizou (28/5) a 12ª Conferência de Balanço e Renovação de Mandatos, durante a qual o camarada Eusébio de Brito Teixeira foi reeleito para o cargo de primeiro-secretário provincial do Partido. encontro que juntou 798 delegados, dos 801 previstos, entre os quais 307 mulheres, contou com a presença de membros do grupo de acompanhamento do Bureau Político à província do Cuanza-Sul, coordenado pelo camarada Manuel Nunes Júnior, Secretário do Bureau Político para a Política Económica e Social. No seu discurso de abertura, o primeiro-secretário cessante, Eusébio de Brito Teixeira, sublinhou que aquela magna reunião “foi precedida de um conjunto de acções iniciadas com a realização, em toda a extensão da província do Cuanza-Sul, das assembleias de militantes, seguindo-se as conferências ordinárias comunais e municipais do Partido, que efectuaram o balanço e renovação de mandatos”. Estas acções, segundo Eusébio de Brito, “permitiram avaliar o estado organizativo e o funcionamento das organizações de base e das estruturas intermédias.” Destacou ainda que “o MPLA, desde a sua fundação em 1956, é a principal e tem sido a força política nacional que mais tem marcado a história do país e que se aperfeiçoa permanentemente, interpreta e realiza as aspirações do povo angolano, adaptando-se aos tempos modernos.” No decurso da sua intervenção orientou o aperfeiçoamento constante do funcionamento das estruturas de base e intermédias do Partido, exigindo dos membros o cumprimento rigoroso dos preceitos estabelecidos nos Estatutos e Regulamentos do MPLA. Na sequência, reiterou a necessidade do “contacto permanente entre os dirigentes, responsáveis e quadros aos vários níveis, com a população e militantes, esclarecendo-os sobre a situação socioeconómica do país, a necessidade da diversificação da economia, a estratégia do Executivo para a saída da crise, os conselhos sobre a poupança familiar.” Depois de apontar a necessidade da expansão da Universidade Katiavala Buila para o interior da província, exortou os militantes a reforçarem a coesão no seio do Partido e a defenderem a estabilidade das instituições públicas. Após exaustiva análise e discussão de todos os assuntos, os delegados aprovaram, com emendas, o Relatório do Comité Provincial à 12ª Conferência Provincial de Balanço e Renovação de Mandatos e respectiva Resolução. Bureau Político para a Política Económica e Social e, Coordenador do Grupo de Acompanhamento à Província do Cuanza-Sul, felicitou os camaradas eleitos e apresentou as principais linhas de trabalho do Partido para os próximos anos. O Cuanza-Sul ao rubro Aprovaram de igual modo as linhas de força do Programa de Trabalho para o período 2016/2021. No processo eleitoral, o camarada Eusébio de Brito Teixeira, membro do Comité Central, foi eleito para o cargo de primeiro-secretário do MPLA do Cuanza-Sul, para um mandato de cinco anos. A Conferência elegeu 130 delegados ao 7º Congresso Ordinário do Partido e, cinco candidatos a membros do Comité Central do MPLA. O novo Comité provincial é constituído por 155 membros. Na sessão de encerramento o camarada Manuel Nunes Júnior, Secretário do A 12ª Conferência do Partido, do Cuanza-Sul, realizada (28/05) na cidade do Sumbe, foi um autêntico termómetro que permitiu a constatação da grandeza do MPLA nesta circunscrição territorial do país. O percurso Luanda/Sumbe feito nas primeiras horas do dia 27 de Maio, por via terrestre, durou pouco mais de quatro horas. O acolhimento no destino foi completo. O primeiro contacto com o Comité Provincial do MPLA permitiu a recepção da documentação e instruções pontuais sobre a Conferência. Pouco tempo depois chegaram ao Sumbe os primeiros conferencistas do interior e, num abrir e fechar de olhos a cidade ficou superlo- tada e ao rubro, caravanas e mais caravanas perfilavam nas artérias da cidade, que ficou pequena para albergar a quantidade de gente que se fez àquela cidade do litoral centro de Angola. A solidariedade militante aliada ao nível de organização interna do MPLA deu resposta à solicitação de tanta gente, que, ao calar da noite, todos estavam condignamente hospedados. Foi lindo ver o reencontro dos militantes, os cânticos que imortalizam o nosso glorioso MPLA, os abraços e as trocas de lembranças, a batucada frenética numa demonstração clara de que o Partido está de facto muito bem enraizado na província do Cuanza-Sul. Certamente, na memória dos participantes jamais se apagará a imagem do rigor patenteado na organização desta Conferência. Foi a demonstração de um Partido que corre rumo à Vitória. O prestimoso apoio do 1º secretário eleito possibilitou trazer à estampa esta grande festa que reflete bem o êxito desta magna reunião de militantes. D e p o i m e n t o s Fernando Fonseca É para mim motivo de orgulho e muita satisfação participar na realização da 12ª Conferência de Balanço e Renovação de Mandatos do Comité Provincial do Cuanza-Sul. O nível de participação e organização que esta Conferência está a evidenciar reflete bem o aturado trabalho que o Comité Provincial do MPLA soube imprimir, dando cumprimento a uma das etapas do processo orgânico do 7º Congresso Ordinário do MPLA, a ter lugar em Luanda, de 17 à 20 de Agosto próximo. O Comité Provincial do Cuanza-Sul, os amigos, simpatizantes e militantes do MPLA podem dar-se por felizes, por tão grande feito. Jorge Boavida A 12ª Conferência do MPLA do Cuanza-Sul, termina de forma triunfante com a recondução do Camarada Eusébio de Brito Teixeira ao cargo de 1º Secretário. A unanimidade refletida nos votos que ditaram essa justa recondução é também sinónimo de unidade no seio do Partido, deixando antever Fernando Fonseca Jorge Boavida Francisco Mendes Lopes que a nossa vitória nas próximas eleições aqui no Cuanza-Sul será certa. Agora é momento de arregaçar as mangas e como um só homem trabalhar, trabalhar até a vitória final. fórum da magnitude desta Conferência. Para chegarmos até aqui galgamos etapas que compreenderam a realização de assembleias de militantes nos comités de acção do Partido, as conferências de balanço e renovação de mandatos ao nível comunal, distrital e municipal, antes de chegar ao presente escalão provincial, patamar derradeiro que antecede a realização do 7º Congresso do MPLA. Esta actividade decorreu num clima de plena harmonia, em conformidade com os documentos orientadores do Partido, daí a minha satisfação plena. Francisco Mendes Lopes É sempre motivo de satisfação marcar presença num 22 Fernando Jaime J U N H O d e 2 0 1 6 POLÍTICA MPLA reforça estruturas de base nos municípios O segundo secretário do comité provincial do MPLA de Benguela, apelou recentemente, no município da Baía Farta aos membros do Partido, no sentido de continuarem a trabalhar para o crescimento das estruturas de base. eríssimo Sapalo que discursava numa cerimónia de ingresso de novos militantes para as fileiras do Partido, OMA e JMPLA, afirmou que “é chegado o momento de nos mantermos firmes, coesos e imbuídos de um espírito congregador da ideologia do Partido para os grandes desafios que se avizinham”, sublinhou. Dessa forma, considerou que o ingresso de novos militantes interessados em abraçar o projecto político do MPLA, demonstra o trabalho que o Partido continua a desenvolver no aumento das condições sociais básicas e na melhoria da qualidade de vida dos angolanos. O dirigente político acrescentou que apesar de tudo, o MPLA na província, continua aberto e receptivo a qualquer elemento que queira pertencer às suas fileiras, sem discriminação, visto ser um Partido aberto à diversas sensibilidades humanas. Por esta razão, “no quadro da materialização do programa de governação do V país, o MPLA está preparado para vencer as eleições em 2017, e para isso vai apostar no reforço e refrescamento dos conhecimentos políticos, académicos, técnicos e pro- fissionais dos seus militantes e simpatizantes”, sustentou. Acrescentou que “com esta estratégia virada para as acções formativas, poderemos caminhar sempre jun- tos, ao mesmo nível, termos uma linguagem comum, e promover a cultura de convivência pacífica, respeito, tolerância e de reconciliação nacional”. Por sua vez, o primeiro secretário municipal do MPLA da Baía Farta, José Ferreira, considerou que o trabalho de mobilização para o engrandecimento das fileiras do Partido no município decorre a bom ritmo, tendo em conta a nova dinâmica implementada pela direcção local do Partido. “A mobilização porta a porta, é outra estratégia desenvolvida pelo Partido na Baía Farta, facto que tem trazido resultados positivos e porque permite que as comunidades tenham conhecimento sobre a real ideologia do Partido desde a sua fundação”, realçou o político. Durante a cerimonia ingressaram nas fileiras do Partido, 858 militantes, dos quais 542 para o MPLA, 161 para a OMA e 155 para a JMPLA. Assistiram a cerimónia membros de direcção dos comités municipais do Partido da Ganda, Lobito e da OMA. António Gonçalves e Maximiano Filipe, em Benguela MPLA aumenta competências dos militantes O primeiro secretário municipal do MPLA de Benguela, José Lucombo, afirmou (11/06) que o Partido continua apostado na formação técnico-profissional dos seus militantes e simpatizantes, no sentido de aumentar o número de quadros competentes e capazes de prosseguirem a materialização dos programas traçados. dirigente político que discursava durante a cerimónia de abertura da VI Reunião Ordinária do Comité Municipal da JMPLA, que decorreu sob o lema “Paz e Patriotismo, Rumo a um Futuro Melhor”, referiu que é com esta visão que o partido continua a trabalhar para o alcance dos êxitos que se pretende, face as eleições de 2017. O cda. José Lucombo apelou à juventude o seu contributo para a preservação da paz, a elevação do nível de consciência cívica e pedagógica, e a promoção do respeito e do espírito de unidade e de reconciliação nacional, virtudes que caracterizam o MPLA desde a sua criação. De acordo com o primeiro secretário municipal da JMPLA, Simão Kalunetele, decorrem, em todo o território do município, acções de mobilização da juventude para o engrandecimento da estrutura juvenil do Partido. “Estamos igualmente a desenvolver actividades de educação cívica para a cidadania, e sobre o estatuto da organização, para a elevação do nível de conhecimento dos nossos membros. Uma acção que decorre em simultâneo com outras de O sensibilização às comunidades sobre a preservação do meio ambiente”, sublinhou. A VI Reunião Ordinária do Comité Municipal da JMPLA abordou, entre outros assuntos, o relatório de actividades realizadas durante o primeiro trimestre de 2016, a reestru- turação do plano de actividades para o segundo quadrimestre do ano e, a estruturação da lista dos grupos de acompanhamento dos membros do secretariado municipal da JMPLA, junto dos comités comunais e do sector de ensino em 23 Benguela. No final dos trabalhos, os membros do secretariado municipal da JMPA de Benguela enalteceram a figura do Presidente da República, Camarada José Eduardo dos Santos, pela forma como tem dirigido os destinos do país e aprovaram uma moção de apoio pela forma positiva como tem desenvolvido os programas para a melhoria das condições sociais da população. Maximiano Filipe, em Benguela J S O C I E DA D E U N H O d e 2 0 1 6 Ministério do Urbanismo e Habitação realiza conselho consultivo O Ministério do Urbanismo e Habitação realizou (21/06), em Luanda, o seu 6º Conselho Consultivo que teve como objectivo balancear as actividades desenvolvidas no primeiro semestre deste ano e apresentar o plano de acção para o segundo semestre de 2016. reunião foi orientada pela ministra do Urbanismo e Habitação, Branca do Espírito Santo, e contou com a presença de secretários de Estado, vicegovernadores, directores nacionais e provinciais. O mesmo decorreu sob o lema “A gestão fundiária como suporte da diversifica- A colhido sustenta o princípio de que o planeamento é fundamental para superar os desafios enfrentados pelas cidades que constituem aglomerações urbanas. “O planeamento de áreas metropolitanas constitui um espaço privilegiado de negociação entre actores sociais, confrontando e articulando interesses e alternativas para a sociedade”, disse a ministra. Concluiu que a clarificação do direito de urbanizar, deverá ser uma prerrogativa exclusiva dos municípios, e do direito de edificar que dentro dos perímetros urbanos deve ser determinado por planos, ou tratados com critérios decorrentes da estruturação do povoamento associado à actividade agrícola. ção da economia” e abarcou temas como “O meio urbano como fonte de diversificação da economia” e “Os mecanismos e procedimentos técnicos e administrativos relativos ao licenciamento de operações urbanísticas”. Na sua intervenção a ministra, Branca do Espírito Santo, disse que o lema es- Nelson José Hospital Sanatório Movimento Espontâneo e Jovens Solidários doam bens Quatro províncias implementam projecto de pesca continental uinze mil pescadores, dos quais cinco mil são mulheres, das províncias de Luanda, Cuanza Norte, Bengo e Malanje, vão ser engajados no projecto de apoio à pesca continental e aquicultura comunal, lançado (27/06) em Luanda, pela ministra das Pescas, Victória de Barros Neto. O director geral do Instituto de Desenvolvimento da Pesca Artesanal e Aquicultura (IPA), Nkosi Leyeye, deu a conhecer que o projecto de apoio à pesca continental e aquicultura comunal, terá a duração de cinco anos e visa juntar-se as iniciativas do Governo de combate à fome e a redução da pobreza. O projecto será financiado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), e está avaliado em mais de 12 milhões de dólares norte-americanos, dos quais será complementado um milhão como contribuição do Governo angolano. O projecto vai envolver mais de 15 mil famílias, das quais cinco mil são mulheres ligadas à actividade pes- Q queira, das províncias de Luanda, Cuanza Norte, Malanje e Bengo . Explicou que, as razões que levaram a escolha das províncias acima referidas foram analisadas e discutidas entre o Ministério das Pescas, representado pelo IPA e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), para financiar este projecto de desenvolvimento, principalmente para a produção de alimentos tendo em vista a satisfação das necessidades básicas das populações O director disse que serão desenvolvidas acções para o reforço da capacidade institucional a nível nacional, provincial, e municipal com serviços de extensão, aumento da quantidade e qualidade da produção de peixe, melhoramento de participação das comunidades na economia e melhoramento de infra-estruturas e sistema de comercialização. O projecto de apoio à pesca continental e aquicultura comunal foi aprovado em Abril de 2015 e o acordo de financiamento assinado em Agosto do mesmo ano. ma doação composta por medicamentos e bens alimentares foi oferecido (08/06) ao Hospital Sanatório em Luanda, num gesto conjunto do Movimento Nacional Espontâneo e a Associação dos Jovens Unidos e Solidários com vista a minimizar a carência que esta unidade sanitária padece. O presidente desta instituição filantrópica, Justino Fernandes disse que com a conjugação dos esforços de várias entidades “conseguimos ajudar a minimizar algumas dificuldades que a unidade enfrenta e os bens alimentares" irão reforçar a dieta dos doentes”. Segundo o patrocinador, o Movimento Espontâneo vai continuar a trabalhar para diminuir as dificuldades que as unidades hospitalares enfrentam. Ressaltou a impor- U 24 tância da atenção a saúde por ser uma das áreas mais importantes e “porque tem a ver com a vida dos seres humanos”. Já o presidente da Associação Jovens Unidos e Solidários, Mário Durão, apontou que a doação visou apoiar os doentes internados e em estado de recuperação na unidade hospitalar. Mário Durão apontou que a associação tem estado a promover doações em diferentes unidades com vista a apoiar as políticas sociais do Executivo ,ligadas a solidariedade e amor ao próximo. Ao agradecer o gesto o director clínico do Hospital Sanatório, João Chiwana, disse que os bens entregues vão contribuir na melhoria da dieta alimentar dos pacientes internados. Ao falar da actividade clínica apontou que a institui- ção tem registado uma redução no número de doentes seropositivos. Deu a conhecer que a tuberculose é uma doença que tem vindo a causar vários transtornos, e ser um dos vectores que tem a probabilidade de destruir a estabilidade física e psicológica dos doentes. O Hospital Sanatório de Luanda, inaugurado em 1972, tem uma capacidade de 300 camas, atende diariamente mais de 450 pacientes que sao atendidos por 15 médicos em consultas ambulatórias. O Movimento Nacional Espontâneo trabalhou em estreita colaboração com o presidente dos Jovens Unidos e Solidários entre outros. Ema Mungala J U N H O d e 2 0 1 6 S O C I E DA D E Luanda Ausência de plano urbanístico impede organização habitacional A ministra do Urbanismo e Habitação,Branca do Espírito Santo, afirmou (26/06), em Luanda, que a ausência de planos urbanísticos tem desorientado as populações que, não encontrando resposta às suas necessidades básicas de habitação, no sistema de planeamento, enveredam por práticas de construção clandestina. governante fez este pronunciamento quando discursava no acto de abertura do VI Conselho Consultivo Alargado do Ministério do Urbanismo e Habitação, que decorre sob o lema “A gestão fundiária na diversificação da economia”. Na sua óptica, é urgente confrontar o planeamento com a gestão fundiária, de forma geral e em particular, com a formação do preço do solo. Fez saber que este confronto deve obedecer ao conceito de valor justo de rendimento e com o valor patrimonial, decomposto em duas partes fundamentais, a dos custos de investimentos em todas as operações envolvidas no processo de adaptação, construção e comercialização, e a correspondente ao valor do solo. Um outro aspecto a ter em conta neste processo, de acordo com a governante, é o da clarificação do direito de urbanizar, que deverá ser uma prerrogativa exclusiva dos municípios, dentro dos perímetros urbanos. Segundo disse, estes espaços podem ser empreendimentos turísticos, pelo que deve ser determinado por A planos de pormenor ou tratado de forma casuística, com critérios decorrentes da estruturação do povoamento, associado à actividade agrícola ou florestal. Considerou que os investimentos em infra-estruturas de base, como redes de estradas, telecomunicações, energia, água, saneamento, entre outros, criam as bases para a actividade económica se expandir de forma competitiva e sustentável. No Conselho Consultivo participaram vice-go- vernadores provinciais, directores nacionais e responsáveis de instituições tuteladas pelo Ministério do Urbanismo e Habitação. Governador garante reabilitação da rua da Brigada rua da Brigada, uma importante via que interliga as avenidas Hoji ya Henda (ex-avenida Brasil) e Ngola Kiluanje, no distrito urbano do Rangel, será brevemente reabilitada, garantiu (28/06), o governador provincial de Luanda, Higino Carneiro O responsavel prestou esta informação à imprensa no final de uma visita de campo ao distrito urbano do Rangel, que visou constatar o estado das ruas da Brigada, do Povo, 8 de Novembro, Ambaca, Vaidade, Ngola Mbandi, Alentejo e Estremadura. "Com relação à rua da Brigada, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, exarou um decreto que vai permitir uma intervenção tão depressa quanto possível, que é fundamental para a interligação no interior do Rangel", afirmou o governador. As referidas vias beneficiaram de terraplanagem, A mas, são muito críticas em tempo de chuva. Neste momento já se torna possível a circulação rodoviária e apeada, o que de acordo com moradores tem sido im- possivel em epocas chuvosas. De acordo com Higino Carneiro, é necessária uma intervenção rápida quanto possível de maneiras a se 25 melhorar a questão da salubridade de alguns bairros para se evitarem algumas doenças. Para isso, prosseguiu, serão necessários estudos, projectos e a definição da origem de recursos para responder as preocupações dos moradores. "Em relação à água é um pouco mais difícil dar-se uma resposta positiva àquilo que os munícipes pedem porque temos que esperar do Centro de Distribuição de Águas do Marçal, que está em reabilitação e ampliação, para depois se fazerem ligações domiciliarias para as residências, que até agora ainda carecem desse serviço", disse. Desta feita, informou tratar-se de um trabalho sob a égide da Epal, com a qual se está a trabalhar para se definirem prioridades e desta forma se poder dar uma resposta que salvaguarde as reocupações da população. Acrescentou que este caso se aplica igualmente no domínio da energia. Higino Carneiro, disse ter em consideração a necessidade de se construírem mais esquadras a nível do Rangel. J S O C I E DA D E U N H O d e 2 0 1 6 Saurimo (Lunda Sul) Governadora constata obras da escola agrária A governadora da província da Lunda Sul, Cândida Narciso, constatou (21/06), o andamento das obras da Escola Técnica Agrária da comuna de Mona Quimbundo, no município de Saurimo, cuja conclusão está prevista para Janeiro de 2017. A dirigente foi informada, entre outras, sobre o grau de execução da obra, números de trabalhadores envolvidos, prazos do termo e entrega. No final da visita, Cândida Narciso disse estar satisfeita com o curso dos trabalhos, salientando que a escola contribuirá para formação de quadros com qualidade, que poderão desenvolver o sector na província, tendo em conta a potencialidade hídrica que a região possui e a diversificação em termos de pescado. A infra-estrutura está a ser erguida numa área de dez hectares, comportando dez salas de aulas, das quais dois laboratórios para as disciplinas de Biologia e Química. A escola conta ainda, entre outros compartimentos, sala de informática, biblioteca, enfermaria, área administrativas e internato para 90 alunos. A unidade vai albergar cerca de 240 alunos entre os 15 e 18 anos, nos cursos de recursos florestais, pecuária, apicultura e auxiliar de agricultura, para o ensino de base e ensino geral. Ondjiva (Cunene) Mongua ganha novas infra-estruturas sociais Caála (Huambo) Terraplenados 77 quilómetros de estradas etenta e sete quilómetros de estrada, de 100 previstos, entre as comunas da Catata, Cuima e a sede comunal da Calenga, no município da Caála, foram terraplenados, no quadro de um programa local de melhoramento de vias secundárias e terciárias. A informação foi prestada (21/06) a imprensa pelo administrador municipal da Caála, Victor Tchissingui, afirmando que os trabalhos de terraplenagem iniciaram em 2015. As obras consistiram no desmatamento, construção de passagens hidráulicas para as águas pluviais, terraplenagem e melhoramento da plataforma da via, bem como prevê igualmente a requalificação de três pontes ao longo do itinerário. De acordo com o administrador local, a empreitada é uma parceria entre administração municipal e o projecto Bom Jesus, que assiste mais de oito mil famílias camponesas. Victor Tchissingui, afirmou que a reabilitação do referido troço vai permitir o escoamento fácil dos produtos agrícolas das referidas famílias camponesas. S Seis projectos de impacto social nos domínios da educação, saúde e habitacional estão a ser executados na comuna da Mongua, município do Cuanhama, província do Cunene, no âmbito do programa de combate à fome e à pobreza, (21/06), o administrador local, Nicolau Mwesipewa. Administrador municipal da Mongua, Nicolau Mwesipewa m declarações a imprensa, o respnsável referiu que constam das infra-estruturas em construção um centro de saúde E com capacidade de 50 camas, uma escola do I ciclo com 12 salas de aula e duas escolas do ensino primário com oito e seis salas por inaugurar. Explicou que estão em construção ainda um posto comunal da Polícia Nacional e 14 residências sociais das quais quatro concluídas e dez em fases conclusivas, que ofereceram melhor dignidade de acomodação aos quadros locais para a prestação de serviço de qualidade. O responsável afirmou que são grandes ganhos que a comuna vai beneficiar dentro deste ano, por forma aumentar, aproximar e melhorar a assistência médica às populações, bem como a inserção de novos alunos no sistema normal de ensino. Nicolau Mwesipewa reconheceu ainda que o crescimento da comuna é visível desde 2002 ano em que o país alcançou a paz em Angola, com destaque para os serviços de telecomunicações das operadoras móvel da Unitel e Movicel, bem como o fornecimento de água potável às populações das localidades de Xangongo a Ondjiva. Mongua tem uma população estimada em 62 mil e 325 habitantes que na sua maioria dedica-se à agricultura de subsistência. Vendedores do Mercado 11 de Novembro recebem aulas de alfabetização uzentos e oito comerciantes adultos de ambos os sexos do Mercado 11 de Novembro, em Luanda, estão a receber (11/07) na Comuna da Sapú, nesta cidade, aulas de alfabetização e Aceleração Escolar, informática e inglês. A iniciativa é do Grupo “Braços e Filhos e do Centro Profissional 4 Center, que têm como objectivo de apoiarem os adultos das zonas urbanas e rurais a aprenderem a ler e escrever e sobretudo dotando-os de conhecimentos necessários que facilitam a sua interação na sociedade e participação no desenvolvimento do país. D Segundo o administrador do mercado, Manuel Fernandes esta actividade além de proporcionar uma vida mais digna, a alfabetização é muito importante para aumentar o engajamento da população adulta. Garantiu que o Grupo Braços e Filhos nas suas acções sociais vai continuar a trabalhar com as administrações municipais, comunidades, igrejas, entre outras agremiações, para reforçar o programa de combate ao analfabetismo no seio da população. "A erradicação do analfabetismo permite ao cidadão compreender melhor os fac26 tos e participar de forma activa no processo de desenvolvimento socioeconómico do país", frisou. Pontualizou que o processo de alfabetização dos cidadãos constitui o caminho profícuo para o alcance das metas traçadas pelo governo, no domínio social, e respeitando com isso, o princípio da educação para todos. Por sua vez, a aluna Eduarda Manuela de 54 anos de idade, está entre as mais adultas de uma das salas de alfabetização "Eu estou aqui na escola para aprender a ler e escrever. Para mim é mais fácil ler. Es- crever está um pouco difícil", reconheceu a aluna, com um olhar trémulo, mas esperançoso. Vitória do Carmo é uma colega mais jovem, que reparte o mesmo sonho de aprender a ler e escrever. Diferente da anterior, teve outra motivação para inscrever-se na escola e espera, com essas aulas, poder ajudar os filhos nas tarefas de casa. "O motivo que me trouxe à escola são as crianças. Às vezes mandam-lhes tarefa ou precisamos assinar as cadernetas e por isso preferi estudar para ficar fácil", disse. Nelson José J U N H O d e 2 0 1 6 FA C T U A L I D A D E Quadros seniores do MPLA na Linha Directa da Rádio Kairós O rescaldo das conferências provinciais do MPLA dominou a edição (21/06) do espaço Linha Directa da Rádio Kairós, a Emissora Metodista de Angola. s quadros seniores do MPLA, designadamente, Jesuíno Silva, segundo-secretário do Comité Provincial de Luanda, Amaro Nguengo e Elias Mendes de Carvalho, ambos chefes de Divisão do Departamento de Organização e Mobilização (DOM) do Comité Central, animaram o debate radiofónico matinal. A comunicação, vivamente acompanhada pela larga audiência da Emissora Metodista de Angola, abordou vários assuntos, como a O democracia interna no MPLA, as fases do processo de preparação do 7º Congresso Ordinário do Partido, as candidaturas aos diversos níveis e os próximos desafios eleitorais. Os ouvintes da cidade de Luanda participaram no debate, com Jesuíno Silva a defender que o MPLA na capital vai continuar a crescer. Acrescentou que muitos ingressaram nas nossas fileiras por acreditarem que o nosso Partido é o único capaz de levar Angola rumo ao desenvolvimento. O trabalho dos militantes foi visível sobretudo pelo nível organizacional demonstrado durante a realização das conferencias a vários níveis, apontou o segundo secretário . Os interlocutores da Rádio Kairós sublinharam que o MPLA segue, com muita atenção, a actual crise financeira que assola o país, a problemática das grandes endemias, a questão do emprego para a juventude, entre outras Viaduto do Sambizanga termina em Outubro As obras do viaduto do Sambizanga, visitadas (22/06), pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, deverão ser concluídas até Outubro deste ano, assegurou o ministro da construção, durante a jornada de campo do Chefe de Estado naquele distrito. Waldemar Pires Alexandre aldemar Pires Alexandre prestou a informação quando apresentava uma síntese do estado das obras do viaduto, da conclusão da rua Ndun- W duma, do pacote dois da primeira fase na zona da Rádio Marconi, com 468 apartamentos já feitos. Explicou que no pacote C, que liga a Boavista ao São Paulo, passando pelo Miramar, as obras estão acima dos 60 porcento de execução e poderão ser concluídas também em Outubro do corrente ano. "Temos um programa de obras que está a decorrer na zona da Boavista, relacionadas com os acessos ao Porto de Luanda, que decorrem num ritmo bastante len to, condicionadas pelas situações de realojamentos. Mas tão logo se ultrapasse esse impasse, as obras terão o seu ritmo normal", esclareceu. O ministro disse terem incorporado duas novas empreitadas no Sambizanga, no âmbito da linha de créditos da China, relativas à reabilitação profunda da rua 12 de Julho e à conclusão da reabilitação da estrada Ngola Kiluanje. Waldemar Pires Alexandre, anunciou que a Ngola Kiluanje terá um viaduto, uma passagem superior do caminho-de-ferro, na zona da fábrica de plásticos da Cipal. 27 Camarada Mário Durão “O MPLA é a força mobilizadora no desenvolvimento de Angola" - Nome - Mário Durão - Naturalidade? - Quibala – Província do Kuanza Sul - Ocupação? - Secretário para actividades Multidisciplinares do Comité Municipal de Luanda da JMPLA - Em que comité de acção milita actualmente? - Actualmente milito no Cap nº 63 da Ingombota, agora também enquadrado no município do Rangel . - Como avalia a prestação do MPLA no âmbito da reconstrução e desenvolvimento de Angola? - A avaliação é positiva. O MPLA é a força mobilizadora na construção e desenvolvimento de Angola, e está e sempre esteve a frente na reconstrução do país. - Qual a sua trajetória como militante? - Ingressei no MPLA em 2006 e comecei a fazer as primeiras actividades na Ingombota em 2007. Participei em actividades partidárias com muito empenho e de forma particularmente activa entre a juventude em resultado da qual fui chamado pelo camarada Bento Bento para contribuir no trabalho de sensibilização e mobilização dos jovens. Também fui responsável provincial de passeatas e organização do Comité Provincial do Partido de Luanda, em que o movimento juvenil teve um papel importantíssimo e deram um grande contributo para a acção crescente dos jovens em Luanda. - Tem participado na mobilização e consciencialização dos militantes na sua zona de residência? - Tenho participado activamente, não só para ingressarem nas fileiras do Partido, mas também no asseguramento da grande imagem que espelha o MPLA. Julgo ser tarefa de todos os militantes do Partido, procurar sempre mobilizar e consciencializar os outros cidadãos para o crescimento do MPLA. - Que perspectiva vê para o país? - As perspectivas que tenho sobre o país é de um crescimento positivo, trabalhamos fortemente para que a saúde, educação de cada angolano seja prioridade para Angola alcançar o nível de desenvolvimento desejado por todos nós e que haja bastante calma, entendimento, trabalho e a máxima colaboração para o bem de todos os angolanos. Uma palavra de apreço ao povo angolano? - Ao povo angolano muita paz, trabalho e liberdade devemos estar mobilizados para apoiar as iniciativas do Executivo. P U B L I C I DA D E J U 28 N H O d e 2 0 1 6 J U N H O d e 2 0 1 6 DESPORTO Associação Jucarente fala dos desafios O presidente da Associação Jucarente, Kilucissa José Gombo considerou (06/07) em entrevista concedida ao Jornal ÉME, que uma das metas que a instituição pretende atingir nos próximos tempos é a construção de uma escola comunitária que vai trazer incentivos á aprendizagem e acções sócio-educativas. Jornal ÉME- Quando é que foi fundada a Associação? A associação foi fundada aos 23 de Maio de 2003, com o objectivo principal de resgatar e dinamizar os valores culturais, desportivos e intelectuais da camada jovem em diferentes áreas da sociedade angolana. A Jucarente pretende através das suas acções socializar as comunidades e resgatar os valores culturais da sociedade angolana, com principal foco para a juven- tude, a fim de contribuir para o desenvolvimento sócioeconómico das comunidades em desenvolvimento. Estamos sediados no distrito urbano da Maianga e temos orientado as nossas acções também para a mudança de práticas socialmente reprováveis , como é o caso do combate ao uso de drogas e álcool, delinquência juvenil e comportamentos desviantes que actualmente se assiste na sociedade. JÉME- Quais as activi- dades de destaque que a associação já desenvolveu? A associação já realizou várias actividades dentre elas os campeonatos desportivos, palestras nas comunidades os concursos de bairro e entre eles a missão de realizar o concurso Miss Maianga, o que permitiu sermos reconhecidos como os mentores do Comité Miss Maianga, que teve início , já lá se vão dez anos. Para além de outras actividades de promoção feitas em parceria na altura com a Administração da Maianga. O projecto já completou 12 anos de existência e os benefícios que já oferecemos foram doação brinquedos, medicamentos, bens alimentares, atender os jovens através de pessoas voluntárias. A estratégia de trabalho é através de palestras, dinâmicas de grupo, oficinas de trabalho, entre outas. Também fazíamos trabalho social, em lares, onde fizemos pintura, corte de cabelo, confeccionamos refeições, sensibilizamos sobre os benefícios da higiene pessoal e prestamos cuidados de enfermagem, etc. JÉME- Quais são os maiores desafios que têm enfrentado? A luta sempre foi muito grande. Nós não tínhamos um lugar adequado para desenvolvermos os nossos projetos, o desafio foi o de buscar recursos para conseguirmos desenvolver as actividades da forma como mereciam. Batalhamos e atraímos muitas pessoas que 29 hoje reconhecem o nosso trabalho. Mesmo assim sempre temos desafios e hoje, o maior deles é o de conseguir voluntários para ajudar a associação. JÉME- E quais as vossas maiores conquistas? É saber que hoje somos legalizados, trabalhamos arduamente para conseguir este estatuto em função da lei do Estado Angolano, prosseguindo na missão de servir melhor e sobretudo de desenvolver e de forma a acompanhar o percurso de crescimento da associação, demos os passos necessários para que o projecto fosse integro e sério. Este novo estatuto nos conferiu mais seriedade e certeza quando projectamos e realizamos as acções que preconizamos exercer na nossa missão. Foi uma grande conquista saber que do nada nos tornamos especiais. JÉME- Como é que vê a Associação daqui a cinco anos? Eu acredito que até lá, teremos a nossa escola comunitária que queremos fazer e muito mais são projetos, mas que será uma realidade. Mas, no geral, estou muito contente pelo pequeno número de pessoas que trabalha diretamente com a associação dando o seu máximo apoio nos trabalhos que nos desenvolvemos durante estes 12 anos. JÉME- Por fim creio que é relevante fazermos um balanço? Quais os êxitos e fracassos que a denotar? O balanço é positivo a nossa visão é o de promover o desenvolvimento para a população socioeconomicamente vulnerável, então defendemos uma linha temática que vai desde a promoção da melhoria das condições de vida, escolaridade, aprendizagem, sociabilidade e pleno desenvolvimento de crianças adolescentes e jovens contribuindo para a elaboração do projecto de vida. Neste sentido temos em carteira a construção de uma escola comunitária que é um projecto prioritário e vai trazer incentivos à aprendizagem e acções sócio educativos. Mas no geral tudo o que pretendemos estamos a conseguir realizar embora com algumas dificuldades. Os êxitos são muitos um deles é o de continuar a manter este sector aberto e trabalhar com pessoas que não hesitam em assumir compromissos, só explicáveis pela generosidade e empenho em colaborar nesta iniciativa , que continua a viver à sombra dos sonhos que a fizeram nascer. Fracassos também temos convivido com eles alguns ligados as contingências da vida, e dificuldades em conciliar o trabalho secular e o voluntariado , alguns acabam por desistir . Então temos que voltar a apostar na formação de outros elementos e foram muitos ter que formar novos membros que voluntariamente ajudam no trabalho da associação. Ema Mungala P U B L I C I DA D E J U N H O d e 2 0 1 6 LAND CRUISER HZJ-76 PAJERO GLS 3.5 GASOLINA AMBULÂNCIA LAND CRUISER HZJ-78 Rua Fernão Mendes Pinto nº 38 / 40 - Alvalade - Contactos: +244 923 339 068 / +244 924 221 637 / +244 928 303 708 30 J U N H O d e 2 0 1 6 BOA SAÚDE Benefícios das Folhas de Moringa São muitos os benefícios da árvore Moringa, mas os benefícios que o consumo das folhas desta árvore traz para a saúde são os mais importantes. Os povos indianos dizem que várias partes da árvore Moringa podem ser usadas para curar um mínimo de 300 doenças. Vamos ver alguns deles aqui: Outros benefícios Folhas de Moringa são ricas em vitamina A. Ela contém quatro vezes mais vitamina A ou beta-caroteno que as cenouras. Por isso, é uma arma contra a cegueira. É também uma rica fonte de vitamina C muitas vezes mais de laranjas. Normalmente o leite é dito ser uma fonte rica de cálcio, mas a quantidade de cálcio presente nas folhas de Moringa é muito maior que no leite. As folhas de Moringa contem duas vezes a proteína presente no leite. As bananas são uma fonte rica em potássio. Mas as folhas da Moringa contêm sete vezes mais potássio que bananas. Junto com o potássio, o zinco também é encontrado em grandes quantidades na Moringa. Se as folhas de Moringa fossem consumidas por toda humanidade, o mundo estaria livre de anemia, uma vez que esta árvore contém três vezes mais ferro que o espinafre. Com todos os alimentos gordurosos e fast-foods consumidos nos dias de hoje, muitas pessoas enfrentam problemas de colesterol alto. Moringa ajuda a equilibrar os níveis de colesterol no organismo. As folhas contém todos os aminoácidos essenciais que o corpo não produz. Junto com os benefícios de saúde da Moringa, há outros benefícios ligados a ela também. Estes são enumerados abaixo. Ele pode ser usado como fonte de biocombustíveis. Óleo de cozinha também pode ser produzido a partir da árvore Moringa. Os benefícios para a saúde do óleo de Moringa podem ser comparados ao óleo de girassol e ao óleo de oliva. É usado na fabricação de cosméticos e produtos para cuidados pessoais. Perfumes e óleos de aromaterapia também são fabricados a partir de sementes de Moringa. As flores da planta Moringa podem ser usadas para fazer chá de ervas, pois adiciona um aroma refrescante para o chá. Moringa contém mais de 90 nutrientes e 46 tipos de antioxidantes. Com todos os benefícios de saúde de Moringa, ela pode facilmente ser denominada como a planta mais nutritiva sobre a face da terra. Não existem efeitos colaterais quanto ao consumo das folhas da árvore Moringa que tenha se provado até agora. Ao mesmo tempo, ela pode ser consumida por crianças e adultos. Por isso, muitas pessoas começam a usá-la em mingais, massas, pães, etc., para colher os benefícios da saúde da extraordinária árvore Moringa. Moringa é também usada para equilibrar os níveis de açúcar, por isso é útil na luta contra o diabetes. Auxilia o sistema imunológico, ativando as defesas naturais do organismo contra doenças. Como é um estimulante da imunidade, a Moringa é recomendada para pacientes com AIDS. Bons resultados têm sido vistos em muitas províncias da África, especialmente as pessoas que não têm acesso a alimentos nutritivos e medicamentos, onde mui- tos pacientes são tratados com as folhas da Moringa. As folhas da Moringa podem ser consumidas para estimular o metabolismo, aumentando a queima de gordura pelo corpo. Diz-se também ter poderes digestivos. É um reforço nutricional e é conhecido por promover um sentimento de bemestar nas pessoas. A estrutura de células do organismo é estimulada pelas folhas de Moringa. É especialmente útil para 31 mães lactantes. O consumo de Moringa mostrou aumento dramático na quantidade de leite materno produzido. Também é famoso por suas propriedades antibacterianas. A pasta das folhas de Moringa é útil para embelezar a pele e é, portanto, utilizada em cosméticos em todo o mundo. Ela protege o fígado e os rins. Suas sementes também podem ser usadas como um purificador de água. J U N H O d e 2 0 Publicidade 1 6