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História e Arte – 6º Ano / Ensino Fundamental – Professoras: Mônica Lages e Shirley Rezende Quem faz História em BH (especial Museu) Caros alunos, O projeto “Quem faz História em BH” já é tradicional no 6º ano em nossa escola e tem por objetivo aproximá-los das pessoas que, com suas ações, participam ativamente e positivamente na escrita da nossa História. Mas, esse ano, faremos diferente... Buscando nos preparar para organizar uma exposição de pinturas rupestres na escola, na qual vamos apresentar os conhecimentos e habilidades adquiridos nas disciplinas de História e Artes, desenvolveremos nosso projeto com profissionais encarregados da preservação da nossa memória. O trabalho será ancorado em pesquisas, entrevistas e o fazer artístico, possibilitando a ampliação do conhecimento e estabelecimento do vínculo com as pessoas e as histórias dos museus, bem como o desenvolvimento de diferentes habilidades como observação, análise, síntese, criatividade e interpretação. Espero que vocês, conhecedores das histórias surpreendentes preservadas nos museus, tornem-se mais conscientes de sua importância como ser histórico integrado na sociedade, condição importante para entender o mundo em que vivem e para encontrar formas de transformá-lo. Mônica Lages. Museus – espaços de cultura AP1ºANO 2 A importância dos museus é desconhecida por uma grande parte da população, apesar de serem centros difusores de conhecimentos relevantes sobre o nosso mundo. A palavra “museu” é logo associada a coleções de objetos antigos, porém, a função dessas instituições vai além de simplesmente expor itens que despertem a curiosidade do público. Os museus, ao desempenharem a função de centros agregadores do patrimônio cultural e social, possibilitam o contato do visitante a um universo de conhecimentos produzidos pela humanidade ao longo de sua história. A origem do termo MUSEU vem da Grécia Antiga e abarca em sua história muito da mitologia desse povo. De acordo com tal tradição, Durante nove noites Zeus deita-se com Memória (Mnemosine), rainha das colinas de Eleutra (em grego = .liberdade.). Depois de uma gestação de um ano nasceram as nove Musas, responsáveis pela sagrada inspiração dos mortais. São elas Clio (Glória, Musa da história), Euterpe (Alegria, Musa da música), Thalia (Festa, Musa da comédia), Melpomene (Dançarina, Musa da dança), Terpsichore (Animacôro, Musa da tragédia), Érato (Amorosa, Musa da elegia), Polímnia (Muitoshinos, Musa da poesia lírica), Urânia (Celeste, musa da Astronomia), e, por fim, Calíope (Belavoz, Musa da eloquência e poesia heróica). O mito das Musas atravessa toda a compreensão ocidental da origem das belas-artes. Trata-se da explicação religiosa da origem das chamadas “artes liberais”, aquelas artes que têm por finalidade o cultivo do espírito. Esta compreensão está cristalizada no mundo grego da época do helenismo no fato de que a grande biblioteca de Alexandria era apenas uma parte daquilo que se chamava então de Museu, ou seja, o templo dedicado às musas. Dessa origem tão poética, talvez possamos afirmar que o museu nasceu mesmo da memória, da necessidade de exaltarmos o que acumulamos de experiências e produções humanas nas mais diversas possibilidades do saber. Mas não podemos perder de vista que os museus são estruturados, organizados, abastecidos, enfim, por pessoas. Eles não se fazem sozinhos. E nossa pesquisa busca descobrir como esses espaços se organizam. Vamos lá? 1.INTRODUÇÃO: AP1ºANO 3 Este trabalho fala um pouco sobre os museus, para que possamos saber mais sobre sua importância e descobrir algumas curiosidades sobre eles. O seu objetivo é nos ensinar sobre o que são os museus, e nos fazer aprender um pouco mais sobre esses locais. Com este trabalho, vamos aprender que museus não são apenas coleções de objetos antigos, eles são locais de conhecimento, novos saberes e reflexão. Vamos falar um pouco sobre alguns museus que conhecemos, e aprofundar o conhecimento sobre eles. Espero que depois deste trabalho, possamos adquirir novos conhecimentos sobre os museus, que são lugares de muita importância para as pessoas. Henrique Lopes De Assunção. (aluno 6º A) GABINETES DE CURIOSIDADES: AP1ºANO 4 Os “Gabinetes de Curiosidades” designam os lugares em que durante a época das grandes explorações e descobrimentos dos século XVI e século XVII, se colecionavam uma multiplicidade de objetos raros ou estranhos dos três ramos da biologia considerados na época: animália, vegetalia e mineralia; além das realizações humanas. Os Gabinetes de Curiosidades desapareceram durante os séculos XVIII e XIX, sendo substituídos por instituições oficiais e coleções privadas. Os objetos considerados mais interessantes foram transferidos para museus de artes e de história natural que começaram a ser fundados. Tiveram grande importância no estudo precoce de certas disciplinas de biologia ao criar coleções de fósseis, conchas e insetos. MUSEU NACIONAL DA QUINTA DA BOA VISTA É o Museu mais antigo do Brasil, localizado no Rio de Janeiro. . Em 1784, no mesmo local, foi aberta a Casa de Xavier dos Pássaros, que preparava exemplares da flora e da fauna brasileiras e artefatos indígenas para serem enviados para Portugal, permanecendo em funcionamento até o início do século 19. AP1ºANO 5 Museu Nacional da Quinta da Boa Vista é uma das unidades da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Foto: Divulgação) Com a chegada da Família Real portuguesa, em 1808, a Casa dos Pássaros foi demolida para a construção do prédio do Erário. Seu acervo serviu de base para a criação do Museu Real, no ano de 1818, por meio de decreto do então príncipe regente de Portugal, D. João. O Museu Real, hoje Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, é a instituição que concentra o maior número de bens culturais no acervo: mais de 20 milhões, 3,5 mil deles em exposição. MUSEU DO LOUVRE. Quem passa por Paris logo descobre que uma visita ao Museu do Louvreé obrigatória, não só por ele ser um dos maiores e mais célebres museus do Planeta, o que por si só justificaria sua exploração, mas também por sua não menos famosa arquitetura. Situado no centro da cidade-luz, entre o Rio Sena e a Rue de Rivoli, este prédio inusitado é constituído por uma pirâmide de vidro em seu pátio central, que se justapõe à linha dos ChampsÉlysées. É impossível entrar neste Museu sem passar pela Pirâmide, a qual tem 21 metros de altura e duzentas toneladas de vidro e de traves. Este fenômeno da arquitetura é submetido AP1ºANO 6 a uma limpeza semanal por um robô, criado justamente para desempenhar esta tarefa. Já no seu interior, quem por ele excursiona se verá entre obras ancestrais e criações contemporâneas,e caminhará entre a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia e a Vênus de Milo, bem como terá contato com objetos do Antigo Egito e da civilização greco-romana. Este edifício foi arquitetado entre 1852 e 1857, durante o reinado de Napoleão III. Ele serviu de sede do Ministério da Fazenda, de 1871 a 1989. Antes, porém, foi conhecido como ‘Castelo do Louvre’, instituído por Filipe II, em 1190, para atuar como um forte na defesa de Paris contra os vikings; foi testemunha histórica da Idade Média; depois passou por diversas mudanças, ganhando status social ao metamorfosear-se em castelo real. Vários reis concorreram para gerar o formato que atualmente define o Louvre. O Museu é administrado pelo governo francês por meio da Réunion des Musées Nationaux. Sua frequência de visitantes é surpreendente, o que fez dele o museu mais procurado do Planeta. Há no Louvre vastas galerias, expondo ao público a História da Arte desenvolvida pela Humanidade ao longo do tempo. A ala Denon é uma das mais percorridas até hoje, pois oferece ao olhar encantado dos visitantes as criações dos artistas mais célebres, principalmente a obra-prima de Leonardo da Vinci, La Gioconda, mais conhecida como o retrato da Mona Lisa. AP1ºANO 7 INSTITUTO BUTANTAN AP1ºANO 8 Vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o Instituto Butantan é um dos maiores centros de pesquisa biomédica do mundo, responsável por 51 % de vacinas e 56% de soros para uso profilático e curativo do país. O Instituto desenvolve estudos e pesquisas relacionadas, direta ou indiretamente, com a saúde pública nas áreas de Biologia, Biomedicina, Farmacologia e Biotecnologia. Realiza também missões científicas no país e no exterior através da Organização Mundial e Panamericana da Saúde, Unicef e ONU. Além da contribuição médica e científica, o Butantan também promove atividades relacionadas à educação, como curso de pós - graduação, cursos técnicos, estágios de aperfeiçoamento, eventos e palestras acadêmicas. A Instituição, localizada na zona oeste de são Paulo, possui ainda um belíssimo parque com cerca de 80 hectares, onde mais de 60% dessa dimensão são de área verde. Seu parque recebe mais de 300 mil pessoas por ano, atraídas pela imagem centenária de qualidade e por seus museus, o Biológico, o Histórico e o de Microbiologia. Há muitos anos que o Instituto Butantan preocupa-se com a educação. No intuito de divulgar os conhecimentos produzidos pela instituição, em 1912 foi fundado o Museu Biológico, que desde então recebe estudantes e a comunidade interessada em aprender mais sobre os animais pesquisados. Com uma ótima estrutura, a última reforma ocorreu em 2001. Atualmente o museu expõe anfíbios, répteis, artrópodes e peixes, peçonhentos e não peçonhentos, que vivem em ambientes fechados que imitam seu habitat natural. Mas as atrações principais são, sem dúvida, as serpentes. Além das espécies brasileiras, existem também vários exemplares exóticos, provenientes de várias partes do mundo. AP1ºANO 9 INSTITUTO INHOTIM AP1ºANO 10 Através de nossa pesquisa sobre museus, vários deles me chamaram a atenção. Conheço vários museus, mas se hoje tivesse que escolher, gostaria de conhecero Instituto Inhotim. O Instituto Inhotim foi idealizado pelo empresário Bernardo Paz em meados da década de 1980. Em 1984, o local recebeu a visita do renomado paisagista Roberto Burle Marx, que apresentou algumas sugestões e colaborações para os jardins. Desde então, o projeto paisagístico cresceu e passou por várias modificações. A propriedade particular foi se transformando com o tempo. Começava a nascer um grande espaço cultural, com a construção das primeiras edificações destinadas a receber obras de arte contemporânea. Ganhava vida também o rico acervo botânico, consolidado a partir de 2005 com o resgate e a introdução de coleções botânicas de diferentes partes do Brasil e com foco nas espécies nativas. Cronologia: 2002 - Foi fundado o Instituto Cultural Inhotim, instituição sem fins lucrativos, destinada à conservação, exposição e produção de trabalhos contemporâneos de arte e que também desenvolve ações educativas e sociais. 2005 - O extenso acervo cultural e ambiental abria suas portas timidamente, com préagendamento de visitas somente da rede escolar da região de Brumadinho e de grupos específicos. 2006 - Com estrutura completa, a obra particular chega ao grande público, com o Instituto passando a receber visitas em dias regulares, sem a necessidade de agendamento prévio. 2007 - O compromisso com o desenvolvimento social da população de Brumadinho e seu entorno originou a criação da Diretoria de Inclusão e Cidadania, em julho deste ano. 2008 - O número de visitantes é crescente. Até este ano, mais de 110 mil pessoas de diversas partes do País e do mundo já haviam visitado Inhotim. Em abril, foi reconhecido como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) pelo Governo de Minas Gerais. AP1ºANO 11 2009 - Em junho o governo federal também reconhece o Instituto Inhotim como uma OSCIP. Neste ano, mais de 160 mil pessoas visitaram o Inhotim. Em setembro/outubro, foi realizado Nove Novos Destinos, evento para lançar nove obras permanentes que só poderiam ser construídas em um lugar como o Inhotim. 2010 - Os jardins do Instituto Inhotim recebem, dia 5 de abril, o título de Jardim Botânico pela Comissão Nacional de Jardins Botânicos (CNJB). O registro foi aprovado após a 4ª Reunião da Comissão, ocorrida no Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, entre os dias 24 e 26 de março. O Instituto Inhotim possui atualmente cerca de 70 obras em exposição, que se dividem entre trabalhos permanentemente instalados e aqueles expostos em quatro galerias, que abrigam mostras temporárias de longa duração: Fonte, Lago, Mata e Praça. A proposta museológica do Inhotim compreende diferentes espaços expositivos. Muitas obras estão expostas ao ar livre, em meio ao jardim, imersas na mata, no topo de uma montanha, ou sobre um espelho d'água. Outros trabalhos se encontram em espaços fechados, exibidos individualmente em pavilhões construídos especialmente para abrigá-los, ou compondo mostras coletivas em grandes galerias. A coexistência de espaços abertos e fechados promove uma experiência singular de fruição da obra de arte. Outro diferencial deste espaço museológico do Inhotim é a ausência de um percurso linear preestabelecido, de uma ordem obrigatória, ou de uma perspectiva predominante. As trilhas que percorrem organicamente o parque propõem percursos livres entre as obras ao ar livre e as galerias. AP1ºANO 12 T Tunga - True Rouge, redes, madeira, vidro soprado, pérolas de vidro, tinta vermelha, esponjas do mar, bolas de sinuca, escovas limpa-garrafa, feltro,bolas de cristal, 1315 x 750 x 450 cm, 1997 O acervo artístico do Inhotim compreende cerca de 500 obras de mais de 100 artistas de 30 diferentes nacionalidades. Com foco na arte contemporânea produzida a partir dos anos 1960 até os nossos dias, o acervo abrange escultura, instalação, pintura, desenho, fotografia, filme e vídeo. Em permanente expansão, o acervo vem sendo formado desde fins dos anos 1990 e possui hoje relevância mundial, reunindo obras realizadas por algumas das vozes artísticas mais potentes da atualidade. Para o Inhotim, é importante trabalhar com artistas de diversos contextos culturais para criar a única coleção de arte contemporânea verdadeiramente internacional com acesso ao público no Brasil. Uma das principais estratégias adotadas pelo Inhotim para a ampliação de seu acervo é oferecer aos artistas a oportunidade de criar obras especialmente para a coleção, muitas vezes realizando projetos artísticos site-specific em diálogo com as características naturais e culturais do lugar. Inhotim também busca identificar obras singulares para incorporar à coleção, criando construções para exibi-las de forma permanente, e tem colecionado em profundidade artistas das novas gerações, reunindo conjuntos significativos de suas obras. AP1ºANO 13 Arte e educação Estação de trabalho O núcleo de Arte e Educação do Inhotim é um polo promotor de atividades capazes de potencializar a fruição e a compreensão do acervo artístico. Ao mesmo tempo, o núcleo assume, através das atividades desenvolvidas, o desafio de promover o acesso, cada vez mais significativo, a esse acervo artístico. Ao usar o conceito de acessibilidade, considera-se, principalmente, a acessibilidade cognitiva, ou seja, a possibilidade de compreensão dos códigos da linguagem da arte, o aprofundamento das reflexões acerca dos contextos específicos da produção contemporânea e a oportunidade de fruição a partir de um lugar como o Inhotim. Desde 2007, o núcleo de Arte e Educação desenvolve programas e projetos em parceira com a Prefeitura de Belo Horizonte, bem como por meio do Fundo Estadual de Cultura, Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Lei Rouanet. Oferece ainda pacotes de serviços tanto pagos quanto gratuitos de visita orientada para interessados em geral e comunidade escolar. Com o intuito de promover o acesso qualificado dos visitantes aos bens culturais presentes no Inhotim, o núcleo desenvolve ainda o programa Museu em Atividade, destinado aos arte-educadores. Trata-se de pesquisa continuada sobre processos de mediação e elaboração de projetos para as diferentes oportunidades educacionais. Esse eixo contribui para a formação de novos públicos e atores culturais, atuando como catalisador de transformação na esfera coletiva e individual. São oferecidas oficinas de férias, estações de trabalho, visitas temáticas especiais e seminários internos. AP1ºANO 14 MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL DE LONDRES O Museu de História Natural de Londres é um dos três museus principais localizados na Exhibition Road, no bairro de South Kensington. Acolhe inúmeras coleções de ciências da vida e da Terra, compreendendo cerca de 70 milhões de espécies ou itens, catalogados em cinco grandes grupos: Botânica, Entomologia, Mineralogia, Paleontologia e Zoologia. Existe também um jardim de vida saudável, que inclui várias espécies nativas de fauna e flora. Escolhi este museu por que é um dos principais atrativos de Londres, e é tão grande que não dá para visitar tudo em um só dia. Foi fundado em 1881 como departamento do Museu Britânico, mas atualmente é um organismo público patrocinado pelo Ministério da Cultura, Média e Desporto. Dada à idade da instituição, muitas das coleções têm um grande valor histórico, bem como valor científico, AP1ºANO 15 como as espécimes coletados por Darwin. A biblioteca contém extenso material, que inclui livros, jornais, manuscritos e coleções de arte ligadas ao trabalho ea pesquisa dos departamentos científicos. Uma das exclusividades é a exposição permanente de esqueletos de dinossauros. Estas fotos abaixo foram tiradas por um amigo da mãe do Henrique Lopes (6º A), seu nome é Arthur Barcelos e ele é apaixonado por museus. Ele visitou o Museu de Londres em outubro de 2012. AP1ºANO 16 AP1ºANO 17 AP1ºANO 18 AP1ºANO 19 AP1ºANO 20 AP1ºANO 21 AP1ºANO 22 VISITA AO MUSEU INIMÁ DE PAULA (Aluna Maria Luísa Albuquerque Oliveira) 1 - Nome completo do entrevistado: ALINE LINS ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA 2 – Idade: 44 anos 3 – Profissão: Pedagoga 4 – Por que escolheu esse museu? Já o visitou antes? A escolha do museu se deu, devido não o conhecermos, fomos buscar algo desconhecido, pois vários dos Museus citados no cronograma do trabalho já conhecíamos. 5 – Tem o hábito de visitar museus? Justifique a resposta. Sempre que podemos gostamos de ir a Museus aqui em BH e quando viajamos procuramos conhecer museus do local, pois torna mais interessante o passeio conhecer a história do local, bem como a população, a culinária, a cultura e a arte. 6 – Quais já visitou? Em BH já visitamos: Giramundo, Ciências Naturais PUC-MG, Histórico Abílio Barreto, Arte da Pampulha, Instituto Inhotim, da Telecomunicações, Presépio Pipiripau. 7 – O que mais gostou no museu visitado? A exposição de Ângelo Issa, ela é forte, mas leva-nos a questionar até quando iremos ser omissos, vendo tantas injustiças no mundo e a repensar a coragem de pessoas comuns que nem pensam no risco de vida que correm ao denunciar as injustiças e absurdos dos seres humanos. 8 – O que aprendeu de novo ao longo da visita? AP1ºANO 23 Como a visita tinha o propósito para um trabalho escolar, procuramos ver com mais detalhe e calma, pois estávamos apenas nós duas e pudemos ver obras, ler as informações e comentar o que achamos uma com a outra. Foi muito legal! Pudemos assentar de frente às obras e analisar com calma. Muito legal! Aprendi: “Esvaziar a mente para contemplar uma obra de arte sem pressa; faz bem à alma.” 9 – Indicaria a visitação ao museu para outras pessoas? Por quê? Indicaria sim o museu a todos que desejam conhecer um pouco sobre arte de um mineiro, que em nosso tempo pouco se ouve falar, e que foi de grande importância para a arte mineira e brasileira em seu tempo, e conhecer a arte de artistas consagrados e jovens talentos. VISITA AO MUSEU DOS BRINQUEDOS (Alunas Fernanda Carli e Giovanna Gonçalves Maia) 1 - Nome completo do entrevistado: JANE CARLI DINIZ 2 – Idade: 45 anos 3 – Profissão: Médica (cardiologista) 4 – Por que escolheu esse museu? Já o visitou antes? Escolhi este museu por sugestão da minha filha Fernanda e foi a primeira vez que o visitei. 5 – Tem o hábito de visitar museus? Justifique a resposta. Não muito, por falta de mais tempo e oportunidade. 6 – Quais já visitou? AP1ºANO 24 Giramundo, Museu Abílio Barreto, Museu de Arte da Pampulha, Museu do Louvre, Museu de História Natural de Nova Iorque, Museu do Cairo. 7 – O que mais gostou no museu visitado? Gostei principalmente de rever brinquedos que fizeram parte da minha infância. 8 – O que aprendeu de novo ao longo da visita? Aprendi que sonhos podem virar realidade, afinal, este museu só existe pela força do sonho e empenho de D. Luíza. 9 – Indicaria a visitação ao museu para outras pessoas? Por quê? Sim, pois é um museu que mostra a evolução e mudança dos brinquedos através de três gerações, que refletem as mudanças da sociedade, neste período. Reúne educação, cultura e lazer, com objetivo de pesquisar, preservar e divulgar o patrimônio cultural lúdico da infância. VISITA AO MUSEU DAS MINAS E DO METAL (Aluna Victória Regina Moura Vianna) 1 - Nome completo do entrevistado: DÉBORA MOURA DA SILVA 2 – Idade: 35 anos 3 – Profissão: Administradora de empresas 4 – Por que escolheu esse museu? Já o visitou antes? Primeiramente porque meu marido trabalha em uma empresa e está desenvolvendo um projeto na área de mineração, então decidi visitar antes para ver se tem algum objetivo real e concreto que ele possa utilizar quando for visitar o museu. Foi a primeira vez que eu fiz a visita. 5 – Tem o hábito de visitar museus? Justifique a resposta. AP1ºANO 25 Não, eu não tenho o hábito de visitar museus. Não fui acostumada a freqüentar esse tipo de ambiente. 6 – Quais já visitou? Já visitei museu de objetos antigos na cidade de São João Del Rei no interior de Minas Gerais e visitei o museu sobre a vida e a trajetória do ex-presidente Tancredo de Almeida Neves. 7 – O que mais gostou no museu visitado? O que mais eu gostei foi a balança de medida de metais no corpo. Subi na balança e um rastreador fez uma busca de todo metal existente no corpo e transforma em medidas de quilograma e essas medidas aparecem detalhadamente num painel à minha frente. Achei super interessante, nunca havia visto nada igual e nem sequer sabia que existia algo assim. 8 – O que aprendeu de novo ao longo da visita? Aprendi sobre o metal nóbio quando se junta com o aço é usado na fabricação de escapamentos automotivos, turbina de aeronaves e peças para computadores. 9 – Indicaria a visitação ao museu para outras pessoas? Por quê? Com certeza, foi um momento muito engrandecedor e de muita aprendizagem, pois tive acesso a informações que nunca parei para prestar atenção e que me serão úteis. Entrevista no Museu da Lapinha 1 - Nome completo da entrevistada: Erika Susanna Bányai 2 - Especialização: Historiadora, Educadora em Museus e Arte Educadora. 3 - Desde quando trabalha nesse museu? Comecei muito novinha, aos 13 anos, apenas como monitora. Assumi a direção em 2002. 4 - Que curso preciso fazer para me tornar um profissional como você? Formei-me em História, fiz um curso de especialização da UNESCO em Administração de Museus. Fiz curso de Educador em Museus pela UFMG. AP1ºANO 26 5 - Quais são os procedimentos para a criação de um museu? É bem burocrático. Normalmente a partir de um decreto, se for oficial... Mas, muitos museus surgem através de ações comunitárias, onde uma ou mais pessoas se reúnem com o objetivo de se preservar algo, uma história, ou através de coleções que contam a história de um local, comunidade ou simplesmente objetos que tomam daí certo tempo uma conotação histórica. 6 - Quem dirige o museu? Hoje sou eu mesma, com assistência de uma Associação de Amigos do Museu Arqueológico da Região de Lagoa Santa - AMAR. 7 - Quantos profissionais trabalham no local ao todo? No quadro permanente, somente eu. Mas temos eventualmente a colaboração de um biólogo e de outro historiador. Como já sabem não temos apoio/verba pública para mantermos uma infra-estrutura melhor. Mas, temos uma equipe da escola de Belas Artes do curso de Restauração e Conservação trabalhando em nosso inventário e contamos com jovens estagiários de Arqueologia, de História, de Restauração e Conservação. Mas o trabalho deles é interno no momento. Na reserva técnica e de vez em quando no acervo exposto. 8 - Quais as especialidades dos que trabalham no museu? Como disse na resposta anterior, historiadores, biólogo, restauradores, arqueólogos e museólogos. 9 - Como o museu adquire o seu acervo? Este museu em especial teve uma parte do seu acervo coletado/pesquisado pelo seu fundador MihályBánkai, um arqueólogo amador; outra parte, achados fortuitos e doações. Algumas peças foram compradas, como os minerais. 10 - Quantas peças existem nesse museu? Bem, em média 6.000 peças. Só saberemos a exatidão ao final do inventário. Mas ainda tem a reserva técnica que tem outro número (mais 22 fósseis humanos, 23 mil cacos cerâmicos, mais umas 150 ferramentas líticas, além das 400 em exposição permanente). Segundo especialistas temos a maior coleção de ferramentas pré-históricas do Brasil!!! 11 - Todas as peças estão em exposição? Como comentei na questão anterior, temos uma reserva técnica. Nem tudo vai ou cabe numa exposição permanente. Temos um laboratório onde ficam guardadas outras peças apenas para estudo ou para uma exposição temporária. 12 - Que cuidados são tomados para preservação das peças? AP1ºANO 27 Muita orientação aos visitantes para não tocarem nas peças. Mas, ultimamente, as pessoas estão muito conscientes. A criançada não decepciona a gente! Os próprios alunos do ICJ se comportam de forma exemplar em nosso espaço... Agora, mais tecnicamente falando, as peças mais frágeis ficam em vitrines para não serem tocadas, pois a gordura da mão vai se depositando na peça aos poucos e fica uma mancha que não sai nunca mais. Em breve as peças de nossa exposição passarão por uma limpeza especial por técnicos da EBA. 13 - Há trabalho para restauração das peças? No momento a equipe da EBA/UFMG trabalha somente com o inventário. Mas, em breve, estarão trabalhando com a restauração de um fóssil humano. 14 - O museu está preparado para receber deficientes? A entrada para cadeirantes é tranquila. Não é o ideal, talvez, mas vários que visitaram o museu não tiveram problema de locomoção dentro do espaço. O maior problema é o acesso até o museu. A reforma da praça da Gruta da Lapinha, recém inaugurada pelo Governo do Estado (21-09-2012) não se preocupou em acatar a lei por ele mesmo promulgado. Todos os passeios que levam ao Castelinho são pouco transitáveis para um cadeirante. Para deficientes visuais oferecemos algumas peças de nossa oficina para serem tocadas, o Busto da Luzia também pode ser tocado, e o Jacaré, basta ser agendado previamente para grupos maiores ou anunciado o interesse no momento da visita. AP1ºANO 28 AP1ºANO 29