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DOSSIER LED ILUMINAÇÃO COM UMA NOVA FONTE DE LUZ 3ª Edição, Outubro de 2012 Introdução A tecnologia LED evolui rapidamente. Prova disso é este manual LED, que já vai na sua terceira edição em apenas dois anos. Este documento fornece informação técnica objectiva, que deverá contribuir para que se possa ter uma visão clara sobre estas matérias complexas e em constante evolução. Quer saber quais são os mais recentes desenvolvimentos no campo dos OLED? Procura informações sobre a segurança fotobiológica dos aparelhos de iluminação LED? Quer saber quais são os aspectos mais delicados ao usar tubos LED? Este manual fornece respostas fundamentadas às suas perguntas. As actualizações mais recentes vêm anotadas nas margens deste documento. No nosso site www.etaplighting.com poderá consultar a versão mais recente do manual LED. 3ª Edição, Outubro de 2012 © 2012, ETAP 2 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com ILUMINAÇÃO COM UMA NOVA FONTE DE LUZ ÍNDICE 1. OS LED como fonte de iluminação ....................................................................................................................................................................... 4 1. Como funcionam os LED? ................................................................................................................................................................................. 4 2. Tipos de LED ............................................................................................................................................................................................................ 5 3. Vantagens dos LED ............................................................................................................................................................................................... 7 4. Fabricantes de LED .............................................................................................................................................................................................12 5. O futuro dos LED.................................................................................................................................................................................................13 6. O passo seguinte: os OLED..............................................................................................................................................................................13 2. A concepção de luminárias LED ............................................................................................................................................................................15 1. Opções e desafios ...............................................................................................................................................................................................15 2. Distribuição adequada da luz ........................................................................................................................................................................16 3. Luminância sob controlo .................................................................................................................................................................................18 4. Design térmico bem planeado ......................................................................................................................................................................18 5. Binning para uma qualidade de iluminação constante ......................................................................................................................20 6. Segurança eléctrica............................................................................................................................................................................................21 7. Publicar dados correctos .................................................................................................................................................................................22 8. Informação de qualidade objectiva .............................................................................................................................................................23 9. Segurança fotobiológica..................................................................................................................................................................................24 10. Tubos LED ............................................................................................................................................................................................................26 3. Drivers para luminárias LED ....................................................................................................................................................................................28 1. Critérios de qualidade para drivers .............................................................................................................................................................28 2. Fontes de corrente vs. fontes de tensão ...................................................................................................................................................29 4. A iluminação com LED – aspectos fotométricos .........................................................................................................................................31 1. Depreciação e factor de manutenção ........................................................................................................................................................31 2. Estudos de iluminação com luminárias LED............................................................................................................................................32 3. Integração de sistemas que poupam energia .........................................................................................................................................32 5. Perguntas e Respostas ................................................................................................................................................................................................34 Terminologia .........................................................................................................................................................................................................................35 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 3 | ETAP Secção 1: OS LED como fonte de iluminação 1. COMO FUNCIONAM OS LED? LED significa Light Emitting Diode (Díodo Emissor de Luz). Um LED é um semicondutor (díodo) que emite luz ao ser atravessado por corrente eléctrica. Os materiais semicondutores utilizados pelos LED convertem a energia eléctrica em radiação electromagnética visível, ou seja, em luz. Luz visível O estímulo é, portanto, criado pela corrente eléctrica que atravessa o díodo (mais especificamente, a derivação). O díodo atravessado pela corrente eléctrica, tal como todos os díodos, é unidireccional: só é produzida luz se a corrente contínua atravessar o díodo na direcção “certa”, ou seja, do ânodo (pólo positivo) para o cátodo (pólo negativo). Fluxo de corrente CC Ânodo (+) Cátodo (-) Fig. 1: Funcionamento de um LED 2.50 2.25 Fluxo lluminoso normalizado A quantidade de luz gerada é quase proporcional à quantidade de corrente que atravessa o díodo. Para fins de iluminação, utilizam-se sempre fontes de alimentação controladas por corrente (“corrente constante”) (“tensão constante”), consulte a secção 3. 2.00 1.75 1.50 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00 200 0 400 600 800 1000 1200 Corrente directa (mA) Fig. 2: Impacto da corrente no fluxo luminoso Ao conjunto formado pelo LED (semicondutor), pela caixa e pelas ópticas primárias dá-se o nome de componente LED. Esse componente LED cobre e protege o LED, garante a dissipação do calor internamente gerado e inclui um sistema de ópticas primárias, ou seja, uma pequena lente, para captar e emitir a luz gerada pelo LED num padrão definido. Ópticas primárias LED Junção Substrato Terminal eléctrico Fig. 3: Montagem de um componente LED 4 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com O LED emite luz monocromática. A cor da luz depende dos materiais utilizados durante a produção e pode ser qualquer uma das cores saturadas do espectro visível, do violeta e do azul ao verde e ao vermelho. A luz branca pode ser produzida das seguintes formas: 1. Bicromática: - O método predominante consiste em utilizar um LED azul com material luminescente (emissor de luz) que converte parte da luz azul em luz branca (ou melhor, “amarela”). A composição do referido material luminescente determina a temperatura de cor dessa luz. (Pode ler mais acerca de temperaturas de cor mais abaixo, nesta secção). 2. Tricromática - Misturando as cores vermelha, verde a azul (RGB). - Combinando LED brancos - de acordo com o primeiro princípio - com LED vermelhos ou âmbar. Neste caso, é possível obter diversas temperaturas de cor com um único módulo. 2. TIPOS DE LED Há muitas formas de classificar as fontes de iluminação LED. Na ETAP, distinguimos entre os seguintes tipos: TIPO 1. LED COM ÓPTICAS PRIMÁRIAS Neste caso, o fabricante de iluminação (ETAP) adquire componentes LED, produz PCB (circuitos impressos) personalizados e combina-os com ópticas secundárias, o que proporciona uma excelente flexibilidade em termos de design, pois o formato do módulo de iluminação pode ser plenamente integrado no design da luminária. Actualmente, são utilizados apenas LED SMD (de Dispositivo de Montagem Saliente), que são directamente soldados na superfície de uma placa de circuitos e beneficiam de uma extracção de calor muito mais eficaz. Esse tipo é mais recente e especificamente optimizado para lidar com cargas e fluxos luminosos mais elevados. A sua vida útil e eficácia melhoraram consideravelmente. Em termos de potência, está disponível uma gama completa que vai dos LED de Baixa Potência (entre 70 mW e 0,5 W) aos Power LED (entre 1 W e 3 W) e aos HighPower LED (até 90 W). O fluxo luminoso por LED varia de 4 a 6000 lumen (lm), nos LED de capacidade mais elevada. TIPO 2. PCB (CIRCUITOS IMPRESSOS) pré-montados O fabricante de iluminação compra, ao fornecedor de LED, PCB pré-montados, que são circuitos onde se encontram montados um ou mais LED. Os sistemas electrónicos necessários ao funcionamento também se encontram nos circuitos, o que permite ligar facilmente os módulos a uma fonte de alimentação. Esses PCB pré-montados integram várias versões (redondo, linear ou de faixas, substratos flexíveis, etc.) e podem ser equipados com LED SMD, quer de baixa potência, quer de potência elevada. São exemplos disso as fitas LED Osram e Philips. Os circuitos pré-montados têm a vantagem de ser módulos de luz prontos a utilizar. Por outro lado, o formato dos módulos é fixo, o que limita ligeiramente a liberdade de design. Além disso, a escolha desse tipo de LED não permite a optimização total em função da aplicação a que se destinam. TIPO 3. MÓDULOS LED (lâmpadas completas) Os módulos LED dão um passo em frente: o PCB pré-montado é integrado nas interfaces eléctrica e térmica necessárias que se encontram no interior da respectiva caixa. Podem ser integradas também ópticas secundárias. 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com Módulo Bridgelux 5 | ETAP Os módulos LED são o equivalente à “lâmpada” tradicional. O módulo mecânico normalizado é, todo ele, caracterizado pelo seu fluxo luminoso e potência nominal, pelo que a tecnologia interna se encontra plenamente protegida. Os módulos comerciais incluem, entre outros: • Módulos LLM (Módulos de Luz Lineares) e DLM (Módulos de Luz Downlight) Fortimo da Philips, que geram luz branca com base em LED azuis e na chamada tecnologia fosforosa remota. • Os módulos Citizen • Os módulos Bridgelux • PrevaLED da Osram (LED brancos tradicionais). • Módulos de projectores com anilhas da Xicato. • Tubos LED (ex., Osram, Philips). FAZER A MELHOR OPÇÃO Dependendo da aplicação, a ETAP opta por um dos três tipos (tipo 1, 2 ou 3). Por exemplo, na iluminação de emergência e produtos Flare, são utilizados componentes do tipo 1, uma vez que a liberdade de escolha a nível dos LED e do método de fixação (específico da tecnologia tipo 1) permite um desempenho óptimo com um design minimalista. Em outros casos, preferimos tirar o melhor partido da experiência do fabricante de LED (co-design), das possibilidades logísticas que este tem para oferecer (afinal, a rapidíssima evolução dos LED implica um envelhecimento rápido dos stocks) ou da evolução dos seus LED. Assim, as nossas luminárias podem acompanhar automaticamente a mudança da tecnologia de LED do fabricante. É por isso que a ETAP utiliza também LED de tipo 2 e tipo 3; por exemplo, em luminárias de difusor ou em downlights LED com um reflector secundário clássico. Tipo 1: K9 6 | ETAP Tipo 2: Módulo Kardó Uplight Tipo 3: D1 com LED 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 3. Aplicações ETAP com LED de alta potência VANTAGENS DOS LED VANTAGEM 1: LONGA VIDA ÚTIL LED de baixa potência 100 O tempo de vida útil dos LED é fortemente afectado por condições específicas de utilização, das quais a potência e a temperatura interna (e, portanto, também a temperatura ambiente) são os factores mais importantes. Por norma estima-se o tempo de duração em 50.000 horas. Isto referese ao tempo que o fluxo luminoso leva, em média, a cair para 70% do seu valor inicial (veja a caixa sobre o MTTF). Essa vida útil concretiza-se desde que o LED seja utilizado dentro dos limites de temperatura estabelecidos (tipicamente, 80 a 85°C). Quando se utilizam os LED correctos, em conjunto com um bom conceito, estes valores poderão ser significativamente mais elevados (consulte secção 4). 90 Fluxo luminoso relativo (%) 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1 10 100 Tempo (h x 1000) Fig. 4: Depreciação do fluxo luminoso ao longo do tempo Vida útil dos LED Para determinar a vida útil do LED, é necessário distinguir entre falha paramétrica (degradação do rendimento luminoso) e falha catastrófica (ausência de emissão de luz por parte do LED). Quando os fabricantes se referem a uma vida útil de L70 estão a falar do tempo em que uma percentagem específica dos LED diminui para 70% do fluxo luminoso original. Essa percentagem de LED é expressa em B. Por exemplo, B50 indica 50%. Porém, na determinação dessa vida útil, não se tem em conta qualquer possível avaria dos LED, factor que é excluído dos testes. Um LED defeituoso é, no entanto, importante para os utilizadores. Quando a determinação da vida útil tem em conta os LED avariados, faz-se referência à vida útil F, que é tipicamente inferior à vida útil B. Por exemplo, L70F-10 expressa o intervalo de tempo em que 10% dos LED caem para menos de 70% do fluxo luminoso original ou falham por qualquer outro motivo. As normas e recomendações internacionais vão promover e até impor cada vez mais a definição F para a vida útil dos LED Também positivo é o facto de as fontes de luz LED não incluírem componentes vulneráveis ou móveis, como vidro, filamento ou gás. As soluções de LED de qualidade são, portanto, bastante robustas e altamente resistentes a vibrações ou outros tipos de tensão mecânica. Apesar de robustos, os componentes LED (como todos os outros componentes electrónicos) são altamente sensíveis a influências electrostáticas. Nunca se deve, portanto, tocar nos circuitos dos LED sem uma ligação à terra adequada. A ligação directa dos LED a uma fonte de alimentação activa deve ser evitada. Os picos de tensão podem destruir completamente um LED. Halogéneo LED = 18x Cree XP-E Q4 4000K @ 350 mA B50/L70 5000 8000 Fluorescente compacta 120 Tempo funcionamento (khrs) UPDATE Valores típicos dos LED de alta potência 10000 HID Compacta (CDM-T) Vapor de mercúrio de alta pressão (HID) 12000 20000 Fluorescente linear LED 50000 0 10000 20000 30000 40000 50000 80 60 40 20 0 60000 horas Fig. 5: Valores típicos de tempo de vida útil (simplificado) 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 100 60 70 80 90 100 110 120 Temperatura da derivação do LED Tj (°C) Fig. 6: Influência da temperatura de derivação na vida útil 7 | ETAP Vantagem 2: Possibilidade de elevada eficiência energética Actualmente, os LED brancos frios com uma temperatura de cor entre 5.000 e 7.000 K (kelvin) atingem mais de 160 lm/W nas condições de referência e deverão estar disponíveis no mercado em 2013. De um modo geral, os LED com uma temperatura de cor mais baixa, entre 2.700 e 4.000 K (utilizados com mais frequência em soluções de iluminação na Europa), ficam ligeiramente atrás em termos de eficiência. Nessas temperaturas de cor, ficaram comercialmente disponíveis emissões de luminosidade até 120 lm/W em meados de 2012. UPDATE 120 Efficiency (lm/W) 100 UM2 LED U7/R7/E1 4000 K 6500 K 80 FLARE 60 K9 (segurda geraçao) Estes dados são baseados em performances reais dos LED em aplicações concretas. Estes poderão ser diferentes dos dados publicados pelo fabricante devido a comandos eléctricos e comportamento térmico específicos de cada produto. 40 K9 (primeira geraçao) 20 GUIA 0 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 Fig. 7: Evolução do fluxo luminoso específico dos LED para 2 temperaturas de cor, com a indicação de alguns produtos da ETAP, com temperatura de derivação em condições de utilização normal (lumens quentes) Eficácia: lm/W Aqui, referimo-nos ainda a lm/W (lumen por Watt) da “lâmpada” (como na iluminação fluorescente tradicional) nas condições de referência. (Para LED, a temperatura de derivação (Tj) é de 25 ºC). Em condições de utilização real, a eficácia da luminária será ainda mais baixa. Para o ilustrar, eis o exemplo das luminárias R7 e UM2 com LED: LED medido em teste de impulsos, a 85°C, em condições de utilização reais. LED medido em teste de impulsos, a 85°C, em condições de utilização reais. 103 lm/W 92 lm/W LED com controlador comercial Luminária LED (incluindo ópticas e lente) 20 40 98 lm/W LED com controlador comercial Luminária LED (incluindo ópticas e lente) 82 lm/W 0 112 lm/W 60 80 100 120 lumen/watt 87 lm/W 0 Fig. 8: R7 20 40 60 80 100 120 140 lumen/watt Fig. 9: UM2 com LED Para fins de comparação: luminária U5 com reflector equipada com lâmpada fluorescente 1 x 35W 94 lm/W Lâmpada fluorescente 87 lm/W Lâmpada fluorescente com balastro 82 lm/W Luminária com lâmpada fluorescente 0 20 40 60 80 100 lumen/watt Fig. 10: Luminária U5 com reflector 8 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com Os LED com elevada temperatura de cor e, portanto, com luz mais fria, têm um nível de eficiência superior ao dos mesmos LED com temperaturas de cor mais baixas. O material luminescente utilizado para criar o branco quente contém mais vermelho e a eficiência desse componente vermelho é inferior à do amarelo, razão pela qual a eficiência geral do LED é mais baixa. Comparação: 2012-2015 LED Lâmpadas de haleto metálico Lâmpadas fluorescentes Lâmpadas de halogéneo incandescentes de baixa tensão Lâmpadas de halogéneo incandescentes de baixa tensão Lâmpadas incandescentes 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 lumen/W Fig. 11: Valores típicos de eficiência de fontes de luz Vantagem 3: Reprodução de cor com elevada qualidade, escolha de temperatura de cor Temperatura de cor A temperatura de cor de uma fonte de luz branca define-se como “a temperatura de um corpo negro cuja luz emitida produz a mesma impressão de cor que a fonte de luz”. A temperatura de cor expressa-se em kelvin (K). A luz azulada tem uma temperatura de cor mais elevada e é sentida como sendo “mais fria” do que a luz com uma temperatura de cor mais baixa. Existem várias subdivisões e designações; cada uma com referência a temperaturas de cor reconhecíveis: Bluede Led chip Chip LED azul Phosphor 6000K Fósforo 6000 K Phosphor 3000K Fósforo 3000 K 10,000 Luz do norte (Céu Azul) y 0.9 9,000 520 0.8 540 8,000 0.7 7,000 Luz de dia enevoado 500 6,000 5,000 2,000 580 0.5 Luz do meio-dia, sol directo Flashes electrónios 4,000 3,000 560 0.6 1,000 Fig. 12: Indicação das temperaturas de cor 5000 3000 0.0 6000 0.4 2000 1500 10000 0.3 Lâmpadas domésticas Nascer do sol da madrugada Luz de tungsténio Luz de vela Tc (°K) 490 600 620 700 0.0 0.2 480 0.1 470 460 0.0 0.0 0.1 380 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 x Fig. 13: Princípio da geração de luz branca por meio de material luminescente Na luz branca dos LED RGB (que incluem vermelho, verde e azul), são possíveis todas as temperaturas de cor, mas o controlo ao longo do tempo é complexo, pois as três cores têm um tipo diferente de dependência da temperatura. Por esse motivo, essa opção não é utilizada com tanta frequência para fins de iluminação. Nos LED com conversão por meio de material luminescente, a temperatura de cor é determinada, por um lado, pela escolha do azul do LED e, por outro, pelo material luminescente. 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 9 | ETAP E quanto à iluminação de segurança? Na iluminação de segurança, a ETAP opta decididamente por temperaturas de cor elevadas. Os LED com temperaturas de cor elevadas são mais eficientes e, portanto, requerem menos potência de bateria. Além disso, o olho humano é mais sensível a luz azulada em baixos níveis de iluminação. Reprodução das cores O IRC ou Índice de Reprodução de Cor de uma fonte de luz reflecte a qualidade da reprodução da cor dos objectos iluminados por essa fonte. Para medirmos esse índice, comparamos a reprodução da cor de objectos iluminados pela fonte de luz e por um reflector negro (com a mesma temperatura de cor). O índice de reprodução de cor dos LED é comparável ao das lâmpadas fluorescentes e, dependendo da temperatura de cor, oscila entre 60 e 98. • • Para aplicações de luz normais em branco quente ou branco neutro, a ETAP opta por LED com um índice de reprodução de cor de 80 (segundo EN 12464-1). Em sistemas de iluminação de emergência alimentados por bateria, a eficiência é mais importante do que a reprodução da cor (neste caso, o índice mínimo necessário de reprodução de cor é de 40). É por isso que, na iluminação de emergência, utilizamos LED brancos frios altamente eficientes com um índice de reprodução de cor de, aproximadamente, 60. Nos LED brancos com conversão por meio de material luminescente, a reprodução de cor é determinada também pela escolha desse material (por ex., fósforo). No RGB, as três cores básicas saturadas são combinadas, o que também possibilita excelentes reproduções de cor. Ainda que, nesse caso, o controlo seja mais complexo. Comparação: Fluorescente: LED: Lâmpada incandescente: CDM: Lâmpada de sódio: Ra entre 60 e 98 Ra entre 60 e 98 Ra de 100 Ra entre 80 e 95 Ra de 0 Convém saber… Um LED com uma baixa temperatura de cor (e, portanto, com luz branca quente) oferece, geralmente, uma reprodução de cor mais elevada (melhor) do que um LED com uma temperatura de cor mais alta (luz branca fria). 10 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com Vantagem 4: Eficiência de iluminação imediata ao ligar a luz 140,0 120,0 Fluxo luminoso relativamente à temperatura ambiente As lâmpadas fluorescentes não atingem o fluxo luminoso máximo assim que são ligadas. Os LED, por sua vez, reagem imediatamente às alterações na fonte de alimentação. Assim que são ligados, atingem imediatamente o fluxo luminoso máximo. São, portanto, altamente indicados para aplicações em que a luz é ligada/desligada com frequência e permanece ligada apenas por breves períodos de tempo. Isto aplica-se também a ambientes com temperaturas mais baixas, em que o funcionamento é ainda melhor. Essa vantagem é oferecida, por exemplo, através da E1 com LED para aplicações de ultracongelação. 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 0:00 0:05 0:10 0:15 0:20 0:25 0:30 0:35 0:40 0:45 0:50 0:55 1:00 Tempo (h:mm) E1 LED Além disso, os LED - ao contrário, por exemplo, das lâmpadas CDM - também podem voltar a ser ligados, sem problemas, mesmo quando ainda estão quentes, na maioria dos casos, comutação frequente não tem qualquer impacto negativo no tempo de vida útil. E1 FLUORESCENTE COM LÂMPADAS E BALASTROS ADAPTADOS, INDICADO PARA AMBIENTES DE CONGELAÇÃO E1 FLUORESCENTE COM BALASTRO, INDICADO PARA AMBIENTES DE CONGELAÇÃO Fig. 14: Comparação do comportamento de arranque entre LED e lâmpadas fluorescentes a -30° Vantagem 5: Fácil e vasta amplitude de regulação Os LED têm uma vasta e eficiente amplitude de regulação (de quase 0% a 100%) e podem ser controlados dinamicamente, com base nos métodos de regulação normalizados como o DALI, o DMX, 1 -10 V ou TouchDim. Potência de entrada (W) As perdas com as regulações para níveis mais baixos são comparáveis às perdas com a regulação de luzes fluorescentes através de balastros. Com a luz regulada para o nível mínimo, o consumo de potência residual perfaz um total de 10% do consumo de potência nominal. Corrente do LED (mA) Fig. 15: Efeito da regulação no consumo energético Os LED são, portanto, altamente indicados para integração em ambientes programados e dinâmicos. 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 11 | ETAP Continua a haver uma diferença no grau de regulação. Os LED podem ser regulados, por exemplo, para não mais de 0,1%*. Isso não é possível com as lâmpadas fluorescentes, em que o limite de regulação é, na prática, 1 a 3%. (dependendo do balastro e do tipo de lâmpada). Abaixo desse limite, ocorrem problemas de arranque ou estabilidade. * Esta percentagem depende do controlador utilizado. Vantagem 6: Ecológicos Com base nos ACV (estudos de Análise de Ciclo de Vida, que examinam o impacto ecológico de um produto desde a sua produção até à reciclagem e processamento), parece que os LED, comparativamente a outras fontes de luz, terão o potencial para, no futuro, virem a ter uma pegada ecológica mais pequena. Além disso, ao contrário das lâmpadas fluorescentes, não contêm mercúrio. * Avaliação de Lâmpadas Ultra-Eficientes; Navigant Consulting Europe; 5 de Maio de 2009. Vantagem 7: Ausência de radiação IF ou UV O feixe luminoso dos LED não desenvolve radiação ultravioleta (UV) ou infra-vermelha (IF), o que os torna altamente indicados para ambientes em que é necessário evitar esse tipo de radiação, como é o caso dos museus e de lojas de produtos alimentares ou de vestuário. O próprio LED não gera calor, mas é conduzido para o fundo, para longe do objecto a iluminar (voltaremos a este assunto mais à frente: consulte a secção 2). 4. FABRICANTES DE LED Actualmente, encontra-se no activo um número limitado de intervenientes importantes com a sua própria produção de semicondutores (para LED brancos): por ex., a Cree (EUA), a Philips Lumileds (EUA), a Osram (Alemanha), a Nichia (Japão) e a Toyoda Gosei (Japão). Além disso, um grande número de fabricantes adquire materiais semicondutores e luminescentes e transforma-os em componentes LED tipo 1 ou tipo 2. Entre eles, estão a Citizen, a Bridgelux, a Luminus, a GE, a Edison, a Seoul Semiconductor, a Samsung, a Panasonic, a Toshiba e a LG. Na ETAP, temos vários critérios para selecção dos fabricantes com quem colaboramos. Os principais critérios são o desempenho, o preço, a documentação (dados demonstráveis com referência a normas válidas) e a disponibilidade a longo prazo (importante para a continuidade da nossa produção de luminárias). A ETAP trabalha em conjunto com alguns dos fornecedores supracitados, dependendo da aplicação. 12 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 5. O FUTURO DOS LED A tecnologia dos LED está a desenvolver-se rapidamente. • • • • UPDATE 6. O fluxo luminoso específico dos LED está a aumentar rapidamente. Actualmente, estão muito à frente das lâmpadas de halogéneo e incandescentes em termos de rendimento luminoso. Além disso, quando comparados com lâmpadas fluorescentes compactas, são hoje altamente competitivos. Em termos de eficiência e/ou potência específicas, alguns aparelhos de iluminação LED (por exemplo serie U7 ou R7) ultrapassam já os modelos fluorescentes mais eficazes. Quase se poderia dizer que, todos os anos, dá-se uma queda de 10% do preço para a mesma quantidade de lúmen ou que, pelo mesmo preço, irá obter mais 10% de fluxo luminoso específico. No entanto, de um modo geral, espera-se um limite de 180 a 200 lm/W para cores quentes. Estão ainda a ser desenvolvidas novas tecnologias destinadas a melhorar, a longo prazo, a eficiência e o custo. Estão em curso iniciativas de normalização adicional na área dos módulos, com quantidades de lumen preestabelecidas e interfaces mecânicas bem definidas (como exemplo, temos o Zhaga, um consórcio para a normalização do “exterior” dos módulos, ou seja, as interfaces). A ETAP é membro da O controlo de cor não pára de melhorar, o que resulta num binning de cores mais preciso (encontra mais informações sobre binning na secção 2). O PASSO SEGUINTE: OS OLED Os OLED (díodos orgânicos emissores de luz) são o próximo passo na evolução de novas fontes de iluminação, que geram luz através de semicondutores em vez de filamentos ou gás. Os OLED oferecem soluções de iluminação sustentáveis, que oferecem um vasto campo de possíveis novas aplicações. Os OLED em vários formatos OLED vs LED A principal diferença entre LED e OLED é a sua montagem: os OLED fazem uso de semicondutores orgânicos. Os LED, por seu turno, são constituídos por cristais de materiais inorgânicos. Também a nível visual distinguem-se um do outro. Os LED emitem uma luz cintilante, enquanto os OLED são constituídos por placas muito finas que distribuem a luz uniformemente sobre uma superfície. Os OLED produzem uma luz suave, sobretudo incandescente, difusa e não agressiva. A forma compacta dos LED adapta-se na perfeição para a criação de focos de luz fortes, com efeitos e acentuações. A forma fina e plana dos OLED oferece oportunidades únicas no campo do design e da integração, impossíveis com qualquer outra fonte de luz. Mas, e em resumo, os OLED nunca substituirão totalmente os LED: ambos estão ligados a tipos de aplicações muito específicos e na sua maioria complementares. 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 13 | ETAP UPDATE Como funcionam os OLED? Num OLED a corrente flui através de uma ou mais camadas muito finas de um semicondutor orgânico, fixas entre um eléctrodo positivo e um eléctrodo negativo. As camadas de semicondutor são, por sua vez, fixas numa placa de vidro ou outro material transparente, chamado substrato. Assim que a corrente começa a passar pelos eléctrodos (negativos e positivos), flui através do OLED. Quando esses eléctrodos se reúnem na camada activa, libertam muito brevemente uma grande quantidade de energia sob a forma de luz, que é chamada “excitação”. A combinação de diferentes materiais nas camadas orgânicas, permite aos OLED a emissão de luz em cores diferentes. Inspecção visual durante o processo de produção Os OLED no futuro Actualmente, os OLED são fixos em vidro e o vidro é o único substrato transparente que protege a parte interior do material contra os efeitos da humidade e do ar. Existe actualmente também um estudo relativo ao desenvolvimento de substratos de material plástico macio que possa corresponder às necessidades de protecção exigidas. Isto oferece perspectivas para painéis luminosos OLED flexíveis e moldáveis, para que cada superfície plana ou curva, se possa transformar numa fonte de luz. Isto poderá levar ao desenvolvimento de paredes, cortinas e tectos luminosos, sendo possível estender a sua aplicação também ao mobiliário. Espera-se que os painéis flexíveis OLED estejam disponíveis por volta de 2020. Actualmente os OLED formam uma superfície reflectora que se assemelha a um espelho. Os pesquisadores procuram também desenvolver um OLED completamente transparente, que poderá alargar ainda mais as áreas de aplicação. Painéis transparentes OLED poderão, durante o dia funcionar como uma janela e iluminar-se no escuro. Poderão assim fornecer uma imitação de luz natural e uma iluminação interior atraente. Durante o dia, poderão também ser utilizados para protecção em casa e no escritório. Os painéis OLED transparentes deverão estar disponíveis em 2017. (Fonte: Philips) OLEDs como espelho interactivo Os OLED para iluminação Durante o Salão “Light + Building”, em Abril de 2012, a ETAP propôs, pela primeira vez, um conceito de iluminação de emergência baseado em OLED. No ano de 2013, iremos lançar um sistema de iluminação de emergência com aparelhos de iluminação OLED. Graças aos seus baixos níveis de luz e emissão homogénea, os OLED são a aplicação perfeita. ETAP-conceito de iluminação de emergência com base em OLED 14 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com Secção 2: A Concepção de Luminárias LED 1. OPÇÕES E DESAFIOS Os LED são bastante mais pequenos do que as fontes de luz mais tradicionais, como as lâmpadas fluorescentes. Por outras palavras, a fonte de iluminação total de uma luminária pode ser difundida pela superfície total, o que permite criar luminárias mais esguias e com um design muito mais inovador. Mas, na concepção das luminárias LED, enfrentamos mais do que um desafio. Primeiro, temos de escolher os LED certos para a aplicação em questão. A potência, a emissão de luminosidade, o comportamento da temperatura, a vida útil e o custo são parâmetros importantes para essa escolha. O design e a integração de ópticas (lentes, difusores, reflectores) garantem a distribuição de luz desejada. Também a gestão de calor das luminárias LED é decisiva para o desempenho. E nós preferimos combinar tudo isso com um belo design. Design óptico Design mecânico Design eléctrico Design térmico Design físico Design 3D e técnicas de produção novos Fig. 16: Desenvolvimento do projecto Downlight-D4 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 15 | ETAP UPDATE 2. DISTRIBUIÇÃO ADEQUADA DA LUZ A maioria dos LED proporciona uma ampla distribuição da luz e emite luz a um ângulo entre 80 a 140º (ângulo completo). Com a ajuda de ópticas secundárias e terciárias (lentes, difusores, reflectores ou combinações desses elementos), conseguimos uma distribuição de luz específica. É importante uma distribuição de luz adequada para reduzir ao máximo a potência específica - e, portanto, o consumo de energia - em cada aplicação. a. Refractores ou lentes Lentes comercialmente disponíveis Exemplo: Projectores Flare com luminância altamente focalizada. Lentes específicas da ETAP Exemplo de iluminação: Serie LED + LENSTM (por exemplo R7 com lentes de emissão alargada) Exemplo de iluminação de segurança: K9 anti-pânico, distribuição luminosa extremamente extensiva b. Reflectores D1 com módulo LED 16 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com UPDATE c. Difusores ou folhas de tratamento de luz Ejemplo: UM2 LED com MesoOptics™ Ejemplo: R8 LED com difusor HaloOptics d.Transmissores de luz Exemplo de iluminação: UW Exemplo de iluminação de segurança: K7 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 17 | ETAP 3. LUMINÂNCIA SOB CONTROLO Com o aumento constante do desempenho e potência máxima dos LED, a luminância da fonte também aumenta rapidamente. Essa luminância pode facilmente chegar aos 10 a 100 milhões cd/m?. Quanto mais pequena for a superfície de onde emana a luz, maior se pode tornar a luminância da fonte. Eis alguns exemplos de luminâncias de fontes: • • • • • Fluorescente linear - T8 Fluorescente linear - T5 Fluorescente compacta, por ex., 26W LED nu 3W (100 lm) Luz solar 14.000 cd/m2 15.000 – 20.000 cd/m2 ¬ 17.000 cd/m2 (HE) e 20.000 - 33.000 cd/m2 (HO) 50.000 cd/m2 100.000.000 cd/m2 1.000.000.000 cd/m2 (=10x LED!) Um design óptico bem planeado é, portanto, uma necessidade absoluta para difundir a luz desses pontos intensamente luminosos, evitar a exposição directa e diminuir o encandeamento. Para o conseguirmos, podemos utilizar lentes e reflectores, bem como difusores. Eis alguns exemplos: • • 4. Downlights Flare (UGR<19, luminância <1000 cd/m2 a 65°): ƕ Difusão da fonte de luz ao longo de grandes superfícies para limitar a luminância. ƕ Utilização de superfície texturada para difusão da luminância de pico por fonte de luz. UM2 com LED: a fonte de luz é distribuída ao longo de toda a luminária. O difusor MesoOpticsTM limita a luminância e permite uma distribuição controlada da luz. DESIGN TÉRMICO BEM PLANEADO 35% DE LUZ A gestão de temperatura (refrigeração) é, sem dúvida, o ponto de maior interesse específico no desenvolvimento de luzes LED de elevada qualidade. Dependendo do desempenho do LED, 35% da energia são convertidos em luz visível e 65% são convertidos em calor no interior do componente (dissipação). 65% DE CALOR Comparação: as lâmpadas fluorescentes emitem cerca de 25% da energia convertida em forma de luz visível. A diferença reside no facto de, na iluminação fluorescente, cerca de 40% da energia serem emitidos em forma de radiação infra-vermelha ou de calor. A temperaturas mais baixas, a emissão de luminosidade aumenta: Os LED trabalham sempre melhor à medida que a sua temperatura de funcionamento diminui. led = 18x Cree XP-E Q4 4000K @ 350 mA Rendimento da luminária (lm) A emissão de luminosidade dos LED diminui gradualmente, dependendo do aumento da temperatura de derivação. Os fluxos e emissões luminosos publicados aplicam-se a uma temperatura de derivação de 25°C. Na prática, a saída de luz real será cada vez mais baixa. Recentemente, foram cada vez mais publicados lumens quentes, ou seja, o fluxo luminoso a uma temperatura de derivação de 85ºC, por exemplo. 100% 98% 96% 94% 92% 90% 88% 86% 84% 60 70 80 90 100 110 120 Temperatura da derivaçao do LED (°C) Fig. 17: Influência da temperatura de derivação na emissão de luminosidade da luminária. 18 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com Rendimento luminoso relativo A temperatura não tem impacto apenas no rendimento luminoso. Também o tempo de vida útil é afectado quando a temperatura crítica é ultrapassada. Tempo de funcionamento (hrs) Fig. 18: Depreciação do fluxo luminoso ao longo do tempo para diferentes temperaturas de derivação Uma boa gestão da temperatura é, portanto, decisiva. A extracção de calor do LED para o ambiente ocorre em passos sucessivos (através de várias resistências de calor): • O calor gerado pelos LED é conduzido pelo substrato até ao ponto de soldadura (1, interno do LED). • A partir daí, o calor é distribuído pelo circuito do LED (2). • Através da interface térmica (3) para transferência de calor entre o circuito e o substrato, o calor espalha-se pelo dissipador de calor (4). • Por meio de convecção e radiação, o calor é extraído para o ambiente. A livre circulação do ar em torno da luminária é essencial para uma emissão de calor adequada, razão pela qual existe uma diferença entre o comportamento térmico de um equipamento LED para luminárias de montagem saliente e para luminárias de encastrar. E tem de haver espaço livre suficiente em torno das luminárias de encastrar (portanto, nada de isolamento!). A manutenção do dissipador de calor (mantê-lo isento de poeiras) também é importante para um controlo adequado da temperatura. Fig. 19-20: Design térmico da D1 (esquerda) e da D4 (direita) 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 19 | ETAP 5. BINNING PARA UMA QUALIDADE DE ILUMINAÇÃO CONSTANTE Durante a produção, os LED do mesmo lote ou série apresentam diversas propriedades, como por exemplo, no que diz respeito à intensidade e à cor. A utilização de um misto de LED na mesma luminária conduziria, portanto, inevitavelmente, a vários níveis de intensidade luminosa e várias cores de luz, razão pela qual praticamos o “binning”. BIN 1 “Binning” é a organização dos LED de acordo com critérios específicos, como: BIN 2 BIN 3 • • • Binning de cor: organização de acordo com coordenadas de cor (x, y), centrado em torno temperaturas de cpr individuales; Binning de fluxo: organização de acordo com o fluxo luminoso, medido em lumen (lm); Binning de tensão: organização de acordo com a tensão directa, medida em volt. Fig. 21: O princípio do binning y 0.9 520 0.8 540 0.7 Ao escolhermos um “bin de cor” específico, garantimos a qualidade constante da luz. Os LED no mesmo bin têm, portanto, a mesma aparência. As diferenças nos bins de cor chamam a atenção quando uma parede é uniformemente iluminada. 560 0.6 500 580 0.5 0.4 No estudo de visão das cores, é utilizada a chamada elipse de McAdam (veja a figura), uma região do diagrama CIE que inclui todas as cores que o olho humano normal não consegue distinguir da cor existente no centro da elipse. Os fabricantes de LED utilizam a escala SDCM (Desvio Padrão na Correspondência de Cores), segundo a qual 1 SDCM equivale a 1 McAdam. 600 620 0.3 490 700 0.2 480 0.1 470 460 0.0 0.0 0.1 380 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 x Fig. 22: Visualização das elipses de McAdam (fonte: Wikipedia) Como é que a ETAP pratica o binning? A ETAP recorre a uma abordagem sistemática para garantir a uniformidade a todos os níveis: • • • • Para cada luminária, utilizamos sempre LED com uma variação inferior a 2 SDCM. Nós assinalamos os vários circuitos montados de acordo com o bin de cor utilizado, o que nos permite saber sempre de que bin de cor vieram os LED. Em cada entrega parcial, fornecemos sempre luminárias com mesmo código de cor. Para entregas parciais divididas no tempo, isto não é garantido. Os desvios de cor podem então chegar aos 7 SDCM. 20 | ETAP Colour bin Flux bin 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com Fig. 23: Ilustração de bins para diferentes temperaturas de cor (verde 5 2 SDCM; corado 5 7 SDCM) 6. SEGURANÇA ELÉCTRICA segurança eléctrica não é motivo de preocupação. Actualmente, as soluções de iluminação com LED podem funcionar com tensões iguais ou superiores a 100V. Consequentemente, devemos instituir medidas adicionais para que seja seguro tocar nos componentes. Os LED em série aumentam a tensão Sempre que possível, os LED das luminárias de iluminação são preferencialmente ligados em série. O resultado lógico é o aumento da tensão. Uma das vantagens dos LED é o facto de funcionarem com baixa tensão, com um diferença de tensão de aproximadamente 3V por LED. Mas se forem ligados 30 LED em série numa só luminária, só aí, ficamos com 90V. Existem até controladores de LED capazes de gerar uma tensão de saída superior a 200V. Estes requerem maior protecção eléctrica. Necessidade de isolamento adicional a partir dos 24V As normas internacionais (IEC 61347) estipulam que acima dos 24V*, devem ser instituídas medidas adicionais para tornar as luminárias seguras. O acesso aos LED e a outros componentes condutores de corrente não deve ser possível a partir do exterior. Além disso, deve haver um bom isolamento básico entre todos os componentes condutores tocáveis da luminária e de todas as partes electrificadas. Na prática, a ETAP proporciona espaço suficiente para a circulação do ar e para a manutenção e utiliza material electricamente isolado sem afectar a gestão térmica. AC DC V< 25 VRMS (IRMS < 0,7 mA) < 60 VDC (IDC < 2 mA) 25 VRMS < V < 60 VRMS 60 VRMS < V < 120 VRMS < 60 VDC < V < 120 VDC Fig. 24: de acordo com as normas internacionais IEC 61247, com uma voltagem até 24V (AC) ou 60V (DC) não existe perigo no contacto (verde). Nos aparelhos de iluminação LED com tensão de saída mais elevada (vermelho), há medidas de segurança adicionais. * O grau de isolamento do controlador determina se são necessárias medidas de segurança adicionais. 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 21 | ETAP 7. PUBLICAR DADOS CORRECTOS A eficácia luminosa é o novo critério Durante anos, a eficiência das luminárias fluorescentes foi expressa em termos percentuais, indicando o nível de eficiência com que uma luminária utiliza a luz. Mas na era dos LED, falamos em lumen por Watt, ou seja, rendimento luminoso por unidade de consumo. Neste contexto, é importante ter em conta a eficiência específica da solução global, Constituída pela fonte de luz e pela luminária. A eficiência de uma luminária fluorescente é determinada através da comparação do fluxo luminoso da luminária com o de uma lâmpada nua. É muito fácil demonstrar uma indicação de eficiência em termos percentuais. Isso mostra o grau de eficiência com que uma luminária lida com uma determinada quantidade de luz. Foi por isso que essa indicação se tornou o padrão para soluções fluorescentes. É também muito fácil de determinar: basta medir o fluxo luminoso da luminária com a lâmpada e compará-lo com o fluxo luminoso da lâmpada nua. Os LED nus não constituem uma referência utilizável Porém, em soluções com LED, tal não é possível, uma vez que o fluxo luminoso de um LED nu não é uma referência absoluta. Para começar, há muitos tipos de LED diferentes, não se trata de um produto normalizado. Actualmente, não existe nenhum método de medição padrão utilizável para o fluxo luminoso de um LED nu. E mais importante ainda é o facto de o fluxo luminoso ser termossensível. O desempenho é muito melhor em 25ºC do que numa luminária aquecida. É por isso que uma indicação percentual seria, no mínimo, enganadora. Eficácia luminosa específica da lâmpada + luminária É esse o motivo pelo qual o mercado da iluminação está a virar-se cada vez mais para um conceito diferente. Já não olhamos apenas para a luminária, mas para a combinação lâmpada/luminária. Trabalhos com lm/W, com base na quantidade de energia necessária numa luminária para obter um determinado fluxo luminoso. Poderá não ser uma indicação tão clara como uma percentagem, mas é mais rigorosa. O desempenho das soluções de LED depende de muitos factores, como a refrigeração, o controlador, a densidade de potência, o factor calor/ frio (o nível de declínio do fluxo luminoso quanto a temperatura sobe), etc. A indicação lm/W tem isso em conta: quanto mais favoráveis os factores, maior será o fluxo luminoso para a mesma potência. Na ETAP, tentamos chegar cada vez mais longe com as nossas luminárias LED. Actualmente, 80 lm/W podem ser considerados uma energia muito reduzida para uma luminária, mas à medida que os LED continuarem a evoluir, a fasquia continuará a subir. Fig. 25: Nas fichas de produto no site da ETAP, os aparelhos de iluminação stromo são referidos como fluxo luminoso específico (site screenshot). 22 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com UPDATE Além do fluxo luminoso específico, encontram-se outros pormenores sobre os LED no site da ETAP: • Classe de segurança fotobiológica • Temperatura de cor • Consumo de energia • Tipo de controlador: regulável ou não • Factor de potência • Factor de depreciação 8. INFORMAÇÃO DE QUALIDADE OBJECTIVA A indústria de iluminação europeia está a trabalhar no sentido de criar um quadro objectivo para a publicação de dados de qualidade no que diz respeito a aparelhos de iluminação LED. Os consumidores podem apenas avaliar os argumentos dos fabricantes se a informação qualitativa relativa à performance dos aparelhos de iluminação LED for avaliada e publicada de forma uniforme. Argumentos não comprováveis ou comparáveis Actualmente, não existem na Europa directrizes ou enquadramentos normativos no que diz respeito a aparelhos de iluminação LED. Os fabricantes publicam dados relacionados com a qualidade, que não são comparáveis. Por exemplo, alguns fabricantes têm bons resultados no que diz respeito à duração dos aparelhos mas não explicam como obtiveram esses resultados. Ou publicam saídas de luz e duração das fontes de luz LED separadamente, embora estes resultados sejam também fortemente influenciados pelo design óptico e pelo tipo de aparelho de iluminação. Esta falta de uniformidade é incómoda para o consumidor, porque deve frequentemente comparar peras com maçãs. Carta Europeia de Qualidade em elaboração Por essa razão, a Federação Europeia de fabricantes de iluminação CELMA publicou um Guia com os critérios de Qualidade para Aparelhos de Iluminação LED, intitulado “O Guia das peras e das maçãs”, no qual a ETAP participa activamente. Já há alguns anos que a ETAP procura mais transparência e uniformidade na publicação de argumentos relativos à qualidade da iluminação LED. Os Estados Unidos e um conjunto de países do Norte da Europa estão numa fase mais avançada. Nos últimos anos, a ETAP elaborou internamente uma Carta, em grande parte inspirada no modelo escandinavo. Esses elementos são agora também incluídos no Guia da CELMA. Também o Lighting Industry Liaison Group elaborou um guia para a especificação dos aparelhos de iluminação LED (“Guidelines for Specification of LED Lighting Products 2011”) Indicadores gerais para aparelhos de iluminação Guia da CELMA contém directrizes para a avaliação e publicação dos dados completos de desempenho e das características qualitativas de um aparelho de iluminação: A potência de entrada (W) do aparelho de iluminação, incluindo o fornecimento de energia, a saída do fluxo luminoso (lm) e a eficiência = saída/entrada (lm/W) A reprodução da intensidade luminosa (cd) num diagrama polar Um código fotométrico que dá uma indicação da qualidade da luz (temperatura de cor da luz, índice de rendimento de reprodução de cor, cromaticidade e fluxo luminoso) - Um código de serviço que dá uma indicação da depreciação do fluxo luminoso ao longo do tempo com indicação do tempo de vida útil esperado, a restante percentagem de fluxo luminoso e a percentagem de falha nesse momento (ver adiante) - A temperatura ambiente (°C) cujos dados publicados são válidos O seu fornecedor utiliza um factor de duração de confiança? O código acima mencionado para o factor de duração baseia-se numa característica de qualidade comprovada e mensurável, de um aparelho de iluminação. Na prática, esse código é normalmente determinado para uma duração de 6000 horas ou, no melhor dos casos, de 12.000 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 23 | ETAP generic data LLMF (%) F (lm) P (W) lm/W 25.000 h 50.000 h 75.000h UM2**/LEDW45 3107 38 82 95 89 85 UM2**/LEDN45 3297 38 87 95 89 85 Fig. 26: Para a extrapolação dos dados, a ETAP adopta a directriz americana TM21 (exemplo: um LED UM2 com Lamp Lumen Maintenance Factor). 9. SEGURANÇA FOTOBIOLÓGICA A norma europeia para a segurança fotobiológica NE 62471 descreve um método para determinar se uma lâmpada ou aparelho de iluminação contém algum tipo de risco de provocar danos ao nível dos olhos ou da pele. Dada a luminância elevada de muitos LED de maior potência, não se pode excluir o risco de danos nos olhos. É portanto muito importante que a segurança fotobiológica medida seja comunicada e publicada com precisão e clareza. A luz do LED (ou díodo emissor de luz) não contém praticamente qualquer tipo de luz resultante de ultravioletas ou infravermelhos, não sendo, por isso, perigoso para a pele. Contém, no entanto, um nível elevado de espectro azul, que pode provocar danos irreversíveis na retina no caso de se olhar prolongada e directamente para a fonte de luz (o chamado “Blue Light Hazard” ou perigo da luz azul). 100 4000K 80 Relative Radiant Power (%) UPDATE horas. Mas em estudos de iluminação trabalha-se sobretudo com depreciações de mais de 25.000 horas (que em muitas aplicações-padrão correspondem a um período de 10 anos), 50.000 ou 75.000 horas. Por isso, deverão ser efectuadas extrapolações. Uma vez que o Guia CELMA não faz qualquer referência a esses dados, a ETAP adopta a directriz Americana TM21. Com base nessa directriz, a ETAP faz a extrapolação dos seus dados, assegurando para cada projeto um factor de duração adequado. Assim, o cliente tem a certeza de que a iluminação escolhida corresponde perfeitamente às expectativas de duração desejadas. Para além disso, a vida útil do aparelho de iluminação é determinada pelo seu ponto mais fraco, que não é necessariamente o LED, mas pode, por exemplo, ser a sua alimentação. A ETAP tem todos estes aspectos em conta. 60 40 20 0 400 450 500 550 600 650 700 750 Wavelength (nm) Fig. 27: A iluminação LED contém um nível elevado de espectro azul, pelo que a devida atenção deverá ser dada às medidas de protecção. 24 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com UPDATE Quatro grupos de risco Se o risco de dano é real, tal depende de vários factores: a potência e a temperatura de cor do LED, mas também a distribuição de luz e a distância relativamente ao suporte desempenham um papel importante. Para permitir que os consumidores possam calcular a margem de risco, a norma NE 62471 determina que lâmpadas e aparelhos de iluminação sejam classificados em quatro grupos de risco. Para os grupos Blue Light (luz azul) os níveis são calculados como segue: • • • • Grupo de risco 0 - (grupo “isento”): significa que não existe qualquer perigo, mesmo em caso de observação ilimitada da fonte de luz. Grupo de risco 1: o risco é limitado, sendo permitidos até 10.000 segundos (pouco menos de 3 horas) de observação directa da fonte de luz. Grupo de risco 2: permitido um tempo máximo de 100 segundos de observação. Grupo de risco 3: permitido um período máximo de 0,25 segundos de observação da fonte de luz. Este período é inferior ao período de reacção natural do olho. Lente traseira segura ou difusor Para fontes de luz do grupo de risco 3 são sempre necessárias medidas de protecção. No que diz respeito aos outros grupos, a utilização dessas medidas depende da aplicação da fonte de luz. Se as fontes de luz se situam nos grupos 2 ou 3, é obrigatório que esse facto seja indicado. Normalmente não se olha demoradamente para fontes de luz, mas um técnico deve saber quais as precauções que deverá tomar quando em contacto com a mesma. Os LED pertencem normalmente ao grupo 2. Nos aparelhos de iluminação ETAP, os LED estão protegidos com uma lente ou um difusor, permitindo a difusão das luminâncias. Os LED encontram-se protegidos por um difusor ou lente que suaviza a iluminação LED. Medir correctamente, comunicar de forma clara O grupo a que pertence um aparelho de iluminação é determinado segundo um processo de medição específico, usando instrumentos especializados (espectrómetro). A ETAP possui a capacidade e o equipamento necessários para efectuar essas medições nas suas instalações. Isto significa que a ETAP pode controlar detalhadamente todos os aparelhos de iluminação no que diz respeito à sua segurança fotobiológica. O grupo de risco definitivo de cada elemento é publicado no site e incluído na documentação relativa ao produto. A ETAP possui o equipamento necessário para efectuar as medicções 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 25 | ETAP UPDATE Fig. 28: Nas especificações relativas ao produto, no nosso site, o consumidor encontrará as informações correctas relativas ao grupo de risco de cada um dos aparelhos de iluminação LED da ETAP (screenshot website, estado agosto 2012). 10. TUBOS LED Os tubos LED são lâmpadas LED prontas a usar, que se encaixam nos suportes de aparelhos de iluminação fluorescente. A ETAP chama, no entanto, à atenção para algumas dessas soluções: a segurança não é garantida e a qualidade e o conforto raramente são os desejados. Tubos LED não seguros proibidos pela UE A União Europeia, através do Sistema Rápido de Alerta (Rapid Alert System) mandou retirar vários tubos LED do mercado (consultar o site da Comissão Europeia http:// ec.europa.eu), porque estes não cumprem o estipulado na Directiva 2006/95/UE, relativa à baixa voltagem, e na norma NE 60598, relativa aos aparelhos de iluminação. Nestes produtos existe o risco de choque eléctrico porque durante a sua instalação, algumas das partes externas do aparelho poderão ficar sob tensão. Os tubos LED nem sempre são confiáveis ou seguros. 26 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com UPDATE Fabricantes aparelhos de iluminação deixam de ser responsáveis Não se pode substituir pura e simplesmente lâmpadas fluorescentes por tubos LED. Na maior parte dos casos, deverá proceder-se também à adaptação dos fios eléctricos e os componentes de fixação dos aparelhos devem ser alterados ou substituídos. Nesse caso, cessa imediatamente a responsabilidade do fabricante do dispositivo original. É a função da empresa que procede às modificações atestar a conformidade do dispositivo e proceder à entrega da declaração CE, o que na prática normalmente não acontece. Iluminação superior – inferior Por fim, também a qualidade da iluminação deixa muito a desejar. Cada aparelho é projectado para uma determinada emissão e distribuição de luz. Os tubos LED alteram essas características, obtendo-se consequentemente níveis de iluminação mais baixos, uma distribuição menos eficiente, incandescência, em resumo, perda de conforto. Também no que diz respeito à perda de luz com o passar do tempo, deverá ter-se em conta que no caso dos tubos LED esta pode chegar aos 30% ou mais, no final do seu tempo de vida útil. Por fim, deverá estar-se sempre bem informado sobre a temperatura de cor desejada e a sua difusão. Também aqui se podem frequentemente encontrar problemas. Fig. 29: Enquanto um modelo E12/136HFW (com 1 x 36W lâmpada fluorescente) tem um fluxo luminoso nominal de 3350 lm e um fluxo de luz específico de 72 lm/W, com um tubo LED o mesmo dispositivo alcança apenas 1340 lm e 61 lm/W. A distribuição de luz com tubos LED (à direita) é diferente do que com lâmpadas fluorescentes (central). Quem ponderar a utilização de tubos LED, deverá escolher suportes apropriados e dimensionados às zonas de aplicação, com base num estudo de iluminação. 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 27 | ETAP Secção 3: Drivers para luminárias LED 1. CRITÉRIOS DE QUALIDADE PARA DRIVERS A driver é um dos componentes mais vitais em termos de soluções LED, como agora se reconhece de forma generalizada. A qualidade das luminárias LED depende não só da fonte de luz LED e do design das ópticas, mas também da eficiência e fiabilidade da driver. Uma driver adequada para LED deve cumprir seis requisitos: Vida útil. No mínimo, a driver tem de ter o mesmo tempo de vida útil dos LED, que dura geralmente 50.000 horas (a 70% do fluxo luminoso). Eficiência. Um dos factores de sucesso dos LED é a eficiência energética. Assim, a conversão da tensão de rede em corrente deve ser o mais eficiente possível. Uma boa driver de LED tem uma eficiência mínima de 85%. Factor de potência. O factor de potência é um indicador técnico que mostra até onde a corrente da forma de onda se aproxima da referência sinusoidal da tensão. O factor de potência (h) é constituído por duas partes: a mudança entre tensão e corrente, (cos ) e a distorção da corrente (harmonia ou Distorção Harmónica Total). Quanto menores forem a mudança e a distorção da forma de onda, menores serão as perdas e a poluição na rede de distribuição do fornecedor de energia. As drivers de LED fornecidas pela ETAP pretendem alcançar um factor de potência superior a 0,9. Fig. 30: Para drivers com factor de potência elevado (esquerda), a forma de onda da corrente (azul) apresenta pouca distorção e mudança, por comparação com a tensão (amarelo). No entanto, é esse o caso das drivers com baixo factor de potência (direita). Compatibilidade electromagnética (EMC). A driver deve minimizar a interferência electromagnética na área envolvente e, simultaneamente, ser o menos influenciada possível por interferências electromagnéticas da área envolvente. Assim, uma compatibilidade electromagnética adequada é vital. Corrente de comutação. Quando uma driver de LED é colocada sob potência, há uma corrente de pico elevada na rede durante um breve período de tempo (uma fracção de milissegundo), porque no início, os condensadores estão a ser carregados. Em drivers com baixa corrente de comutação, os disjuntores não são desactivados quando um determinado número de luminárias é ligado. Onda de corrente: uma saída de corrente qualitativa garante que não haja alterações de cor, evitando cintilação e efeitos estroboscópicos. 28 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com Fichas técnicas As drivers são, portanto, componentes vitais em todas as soluções de LED. É possível reconhecer drivers de elevada qualidade solicitando as fichas técnicas ao fabricante para verificar se os requisitos supracitados se encontram cumpridos. A ETAP fornece sempre drivers de LED de elevada qualidade, perfeitamente adaptadas à solução e amplamente testadas nos nossos laboratórios. Laboratórios de ensaios de ETAP 2. FONTES DE CORRENTE VS. FONTES DE TENSÃO Os LED são componentes controlados por corrente. A corrente é directamente responsável pelo rendimento luminoso e, portanto, deve ser cuidadosamente ajustada. São utilizados dois métodos de controlo: • Fontes de corrente constante Convertem directamente a tensão de rede em corrente constante. Este método oferece a eficiência mais elevada e a melhor relação qualidade/preço. A desvantagem consiste no facto de uma fonte de corrente constante só poder ser ligada em série, o que torna a instalação mais difícil. Além disso, para níveis mais elevados, a tensão de saída necessária aumenta rapidamente (>100 V). Exemplos: ƕ Projector Flare 500 mA, DIPP4, etc. ƕ Downlight D4 Flare corrente constante 230 V AC • Controlador LED Fontes de tensão constante Fontes de alimentação que convertem a tensão de rede em tensão cuidadosamente controlada. Ao serem utilizadas com LED ou módulos LED, essas driver DC devem ser sempre equipadas com um limitador de corrente (por ex., uma resistência) ou um circuito electrónico que converta a tensão contínua em corrente constante. A principal vantagem das fontes de tensão é a possibilidade de ligar facilmente vários módulos em paralelo. Exemplos: ƕ Régua de LED com alimentação de 24 V (limitação por resistências em série) ƕ Projector Flare 24 V (driver LED DC integrado no cabo) Tensão constante 230 V AC Controlador LED DC Alimentaçao Os códigos de luminárias referentes a fontes de corrente terminam em C (de “current” - corrente); os códigos de luminárias referentes a fontes de tensão terminam em V [de “voltage” - tensão]. 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 29 | ETAP O rendimento máximo possível de um condutor é determinado pela potência nominal para a qual o driver foi projectado (ver figura 31). Para drivers com uma potência nominal <25W, o rendimento máximo nunca será superior a 80-85%. Para os condutores com uma potência acima dos 35W, poderão ser atingidos rendimentos máximos de 90% ou mais. 1,00 0,90 0,80 0,70 Controlador eficiente UPDATE Também para luminárias reguláveis A driver deve ser não só fiável e eficiente, mas também ter a flexibilidade para ser utilizada em qualquer instalação de iluminação moderna. Em muitos casos, o nível de iluminação tem de ser ajustável, por exemplo, através de um sistema de regulação da luz como o ELS ou um regulador externo. Nota: é importante que a eficiência e o factor de potência permaneçam iguais quando se utiliza um regulador. 0,60 25W 75W 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 0% 50% 100% Tensão do controlador como % da corrente nominal Fig. 31: Impacto da tensão do controlador na eficiência, para um controlador de baixa potência (azul) e um controlador de alta potência (amarelo) O gráfico acima demonstra que o desempenho real de um driver também depende do grau de sobrecarga. Para um condutor qualitativo, o rendimento será praticamente constante até uma carga mínima de 50-60%. Nas cargas ainda mais baixas, a eficiência é significativamente reduzida. Por isso é importante alinhar correctamente o módulo LED com driver, de modo a que este último funcione sempre dentro dos critérios ideais. Na prática, existem duas técnicas de regulação: reduzir o nível de corrente ou reduzir a corrente transformando-a em impulsos com uma duração cada vez mais curta (PMW ou Modulação por Largura de Impulso). A técnica a utilizar depende da aplicação. Os nossos especialistas terão todo o prazer em ajudar com aconselhamento concreto. Teoricamente, todos os sistemas de regulação conhecidos podem ser aplicados também à luz LED: • DALI • 1-10V (aplicado com menos frequência em iluminação de LED) • TouchDim • DMX (aplicado com menos frequência a iluminação; utilizado essencialmente na iluminação cénica) 30 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com Secção 4: A iluminação com LED – aspectos fotométricos DEPRECIAÇÃO E FACTOR DE MANUTENÇÃO A emissão de luminosidade de uma lâmpada diminui com o tempo; a isso, dá-se o nome de depreciação. A fim de que os estudos de iluminação tenham em conta essa perda, utilizase um factor de manutenção (um número entre 0 e 1), para que a iluminância não caia abaixo de um determinado nível com o tempo. Por um lado, quando utilizados correctamente, os LED – do ponto de vista eléctrico - funcionam durante muito tempo. Por outro, durante essa longa vida útil, o fluxo luminoso dos LED diminui (depreciação). Tanto a gestão da temperatura como o controlo eléctrico têm um grande impacto nessa queda. A redução do fluxo luminoso resulta principalmente da descoloração do reflector interno e do substrato, e de uma redução na eficiência da camada de fósforo que rodeia a luz. 100 90 80 Fluxo luminoso relativo (%) 1. 70 60 50 40 30 20 10 0 1 10 100 Tempo (h x 1000) Fig. 32: Depreciação do fluxo luminoso ao longo do tempo Depreciação na iluminação fluorescente Hoje em dia, nos estudos de iluminação com luminárias fluorescentes, utilizamos frequentemente uma depreciação (queda do fluxo luminoso) total de 15%, dos quais 10% são originados pelo envelhecimento da lâmpada. Uma depreciação de 15% corresponde a um factor de manutenção de 0,85. Factor de manutenção (MF) Niveís de emissão de poeiras mínimo baixo médio elevado Luminárias abertas para iluminação directa (T5 - Ø16 mm of T8 - Ø26 mm: Ra > 85) Substituiçáo de grupo 0,85 0,80 0,75 0,70 Substituiçáo de lâmpada fundida + substituiçáo de grupo 0,90 0,85 0,80 0,70 Factor de correcção para Luminárias com tampa para iluminação directa Luminárias com reflector pintado BF x 0,95 BF x 0,90 Fig. 33: Factores de manutenção típicos utilizados na iluminação fluorescente Depreciação na iluminação LED A vida útil hoje atribuída aos LED envolve uma perda de luz média de 30%, o que condiciona o modo como lidamos com os factores de depreciação nos estudos de iluminação. Em circunstâncias normais, a ETAP segue a norma do mercado. O problema é que, actualmente, não existe qualquer norma de mercado para LED, razão pela qual utilizamos os factores de manutenção correspondentes a um tempo de vida útil de aproximadamente 25.000 horas (+/10 anos em circunstâncias normais). Além disso, temos uma tabela de consulta que nos permite trabalhar com tempos de vida útil ajustados (consulte o ponto 2, “Estudos de iluminação com luminárias LED”). 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 31 | ETAP UPDATE 2. ESTUDOS DE ILUMINAÇÃO COM LUMINÁRIAS LED Na elaboração de estudos sobre iluminação, também consideramos: • O tempo de vida útil esperado (25.000, 50.000 ou 75.000 horas) • O LED usado (fator de manutenção da lâmpada ou LLMF - Lamp Lumen Maintenance Factor) • A sua aplicação (escritório ou industrial) • O factor “falha da lâmpada” • A poluição do espaço (factor “duração”) • A contaminação da unidade luminosa (dispositivo aberto ou fechado) Um exemplo Num estudo sobre iluminação de uma lâmpada do tipo U7, num ambiente de escritório, calcula-se o factor de duração da seguinte forma: 99% (factor de duração da lâmpada) x 1 (falha da lâmpada de dispositivos LED é quase inexistente, por isso não tem nenhuma influência) x 0,94 (contaminação do espaço) x 0,95 (factor duração dispositivo fechado) = 88%. Isto significa que, após 25.000 horas ainda restam 88% do fluxo de luz. Depois de 50.000 U7 ainda tem 87% do fluxo luminoso, que é significativamente superior aos 70% padrão após 50.000 (ver caixa na p. 7). A U7 ainda tem 86% do seu fluxo luminoso inicial após 75.000 horas de funcionamento. Tipo LED High Power Luminária LED U7 25kh 50kh 75kh LLMF (%) Escritório Indústria Escritório Indústria Escritório Indústria 25kh 50kh 75kh 88 84 87 83 86 81 99 97 96 Fig. 34: Extracto da tabela dos factores de manutenção e LLMF do U7, ápos 25.000, 50.000 e 75.000 horas (estado em meados 2012). 3. INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE POUPANÇA DE ENERGIA Os LED não são apenas fontes de luz eficientes, funcionam também perfeitamente em conjunto com sistemas de regulação de iluminação. Esta combinação assegura um elevado potencial de poupança, mas cria também alguns benefícios adicionais: os LED podem ser regulados de forma mais eficiente do que as lâmpadas fluorescentes e sua duração de vida não é reduzida por comutações frequentes. Os sistemas de regulação de iluminação mais conhecidos são todos eles dependentes do movimento do interruptor, para ligar ou desligar, quando o seu utilizador entra ou sai de um espaço e do controlo da luz natural, na qual a iluminação é ajustada à quantidade de luz natural que entra no espaço. Uma combinação dos dois sistemas pode, em certas situações, representar uma economia de energia de 55% ou mais. Actualmente, um em cada 6 aparelhos de iluminação lançados no mercado pela ETAP, dispõe de um sistema de controlo de iluminação individual. Downlight D4 com regulador de luz natural integrado (ELS) Os LED são menos susceptíveis aos movimentos Os LED têm uma série de características específicas que os tornam particularmente adequados para serem utilizados em sistemas de controlo de luz. Comutar frequentemente tem, por exemplo, muito pouca influência sobre o tempo de vida útil dos LED, em contraste com as lâmpadas fluorescentes, nas quais o movimento constante de acender e apagar a lâmpada significa o desgaste da mesma. Poderá comprovar-se este facto pelas manchas escuras nas extremidades da lâmpada. Em áreas com presenças relativamente curtas - como por exemplo casas de banho ou corredores - podemos ver que a frequência de substituição de lâmpadas fluorescentes aumenta rapidamente. 32 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com UPDATE Os LED não têm esse problema. Um LED é um componente electrónico insensível a movimentos frequentes. Além disso, os LED emitem logo após terem sido acesos, o fluxo de luz na sua totalidade, o que aumenta o conforto para o utilizador, ao entrar da sala. Os LED respondem mais rapidamente O interruptor electrónico tem uma segunda vantagem. Os LED não só reagem mais rapidamente no arranque, como também em caso de qualquer alteração. Isto significa que o seu fluxo de luz pode ser mais facilmente reduzido e regulado com mais precisão. As lâmpadas fluorescentes reagem mais lentamente, especialmente quando estão frias. Regulação da iluminação em função do movimento 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 33 | ETAP UPDATE Secção 5: Perguntas e respostas P: Onde posso encontrar as normas internacionais relativas à iluminação LED? R: Em www.celma.org encontra as mais recentes directrizes sobre dispositivos LED: “joint CELMA/ELC Guide on LED related standards”. De acordo com as directrizes do Lighting Industry Liaison group, as normas relativas à iluminação LED são: Tipo de produto Norma de Segurança Desempenho padrão Lâmpadas LED de luz mista para aplicações de iluminação geral>50V – Especificações de Segurança Edição IEC 62560 Publicação IEC 62612/PAS Especificações disponíveis Engrenagem de controlo para os módulos LED IEC 61347-2-13 IEC 62384 Módulos LED para iluminação geral – Especificações de Segurança EC 62031 IEC/PAS 62717 Aparelhos de iluminação LED IEC 60598-1 IEC / PAS 62722-2-1 1ª Ed. Desempenho de aparelhos de iluminação – parte 2 – 1: requisitos especiais para LED LED e Módulos LED LED IEC TS 62504 Termos e Definições para LED e módulos LED para iluminação geral Comités técnicos CIE TC2-46 CIE / ISO medições de intensidade LED TC2-50 Medição das propriedades ópticas dos agrupamentos LED e matrizes TC2-58 Medição de radiância e luminância LED TC2-63 Medição óptica de LED de alta potência TC2-64 Métodos de teste LED extremamente rápidos P: Qual é a política de garantia dos dispositivo LED da ETAP? R: Há uma garantia de 5 anos em cada equipamento. Dado o tempo de vida dos LED, a sua substituição é muito rara, mas está igualmente assegurada. A ETAP usa dispositivos LED universais (em termos de design e “footprint”). Toda a eficiência e emissões de lúmen são alteradas. Quando os LED se danificam a ETAP poderá substituir as placas de circuito LED sem qualquer problema. A emissão de lúmen pode, se desejado, ser ajustado ao nível original. Ao analisar as placas de circuito defeituosas, podemos descobrir a que tipo de cor pertencem os LED e, desta forma, ajustar as cores de acordo com os LED originais. P: Os lumen dos LED são superiores aos das lâmpadas fluorescentes? R: Não, são idênticos. Porém, em níveis de iluminação muito baixos, (ex., em iluminação de segurança, aplicações de exteriores), o olho humano torna-se mais sensível às tonalidades verdes/azuis, fenómeno a que se dá o nome de visão mesópica. Nessas circunstâncias, será, portanto, mais económico, utilizar fontes de luz que emitam mais luz verde/azul, como os LED ciano ou brancos com um elevado componente azul (branco frio, 6500K). 34 | ETAP 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com Terminologia Binning Organização/classificação (neste caso) dos LED em grupos com propriedades semelhantes, por ex., no que diz respeito à temperatura de cor. Módulo LED Equivalente a uma lâmpada tradicional, mas em versão LED. Segundo a terminologia da ETAP, corresponde ao tipo 3: consulte a secção 1). CDM Lâmpada de Ceramic Discharge Metalhalide PCB Circuito impresso. CIE Commission Internationale de l’éclairage / International Commission on Illumination Substrato: O material no qual o LED, juntamente com o reflector interno, é fixo. Cromaticidade Coordenadas de cor Tecnologia do fósforo remoto Tecnologia através da qual o fósforo necessário à geração de luz branca não é colocado directamente no LED azul, mas sim dentro ou sobre um suporte (de vidro ou plástico) a alguma distância do LED. Como resultado, o fósforo funciona a uma temperatura mais baixa o que, em alguns casos, pode conduzir a aumento da eficiência. Densidade de corrente A relação entre a corrente que flui através do díodo emissor de luz e a sua superfície. Temperatura de derivação Temperatura no interior do material semicondutor (na derivação PN: veja em baixo). Derivação Área activa no material em estado sólido em que a luz é gerada. Tempo de vida útil Vida útil económica relevante para uma determinada aplicação, que é inferior à vida útil média. Componente LED Combinação de LED, caixa e ópticas primárias. Díodo Semicondutor ou condutor de corrente eléctrica, óptima numa direcção, mas não na direcção oposta. UGR: Unified Glare Rating – é um modelo aproximado que expressa o risco de encandeamento. Os valores UGR padrão variam entre 16 UGR (risco reduzido) e 28 UGR. Factor de duração Factor através do qual a poluição, o envelhecimento e a redução das fontes de luz são tidos em conta no processo de cálculo de luz. Gamma ou ângulo de emissão Ângulo em relação a um eixo vertical num diagrama polar LED Abreviatura de Light Emitting Diode (Díodo Emissor de Luz). Lumens frios Fluxo luminoso medido com uma temperatura de derivação de 25°C Lumens quentes Fluxo luminoso medido com uma temperatura de derivação próxima das temperaturas de utilização real (geralmente, 85ºC) Luminescência Processo através do qual uma partícula de luz (fotão) é gerada quando um átomo passa de um estado de energia mais elevado para um mais reduzido. Luz hemisférica inferior A proporção do total de fluxo luminoso que é enviado no sentido descendente (numa fonte de luz horizontal suspensa). 3ª Edição, Outubro de 2012. Ultima versão em www.etaplighting.com 35 | ETAP www.etaplighting.com 10/12 8028761-036 P/2 - ETAP redigiu o presente documento com o maior cuidado. No entanto, as informações contidas nesta publicação são de caráter informativo e podem sofrer alterações em função da evolução técnica. ETAP não se responsabiliza por danos de qualquer espécie, resultantes da utilização deste documento. ETAP.SCHREDER – Iluminação Interior, Lda. Rua da Fraternidade Operária, 3A Apartado 1021 2791-701 Carnaxide Tel. +351-(0)214 242 600 Fax +351-(0)214 171 203 e-mail: [email protected]