A COMUNICAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS:
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A COMUNICAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS:
1 INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA APOSTILA METODOLOGIA CIENTÍFICA – COMO ESCREVER UMA MONOGRAFIA MINAS GERAIS 2 1. INTRODUÇÃO Os alunos graduandos e pós-graduandos devem, além de cumprirem a carga horária prevista pela legislação e obterem os créditos necessários exigidos pelo Ministério da Educação, elaborar um trabalho científico em forma de monografia, experimental ou bibliográfico, como último requisito para conclusão do curso. Todo trabalho científico deve ser apresentado dentro de normas préestabelecidas. Geralmente, as instituições brasileiras seguem as especificações técnicas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas- que reeditou a NBR 6029:2006 – Informação e documentação – Livros e Folhetos – Apresentação e a NBR 14724:2005 – Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Esta publicação tem por objetivo facilitar aqueles que pretendem desenvolver um relatório científico, uma vez que a maioria dos alunos encontra dificuldades, em montar, desenvolver e concluir esta etapa dentro do prazo previsto. Além disso, objetiva também conscientizar os docentes e discentes sobre a importância de um comportamento absolutamente científico, valorizando a aplicação de normas internacionalmente aceitas e que buscam padronizar as ações para simplificar a troca de informações com recomendações didáticas de forma prática e de consulta fácil, realçando as questões que se apresentam com freqüência ao autor de um trabalho acadêmico. É nosso interesse orientar o aluno na montagem técnica da monografia. Quero lembrar aos alunos que, a fidelidade a um cronograma pré-estabelecido é essencial para o cumprimento do prazo estabelecido. Em caso de dúvidas, entre em contato. Será um prazer atende-los. 3 2. O QUE É METODOLOGIA DA PESQUISA OU MÉTODOS E TÉCNICAS DA PESQUISA? É uma disciplina acadêmica construída a partir do princípio aceito de que não há produção de conhecimento científico, ou melhor, da ciência, a não ser através da pesquisa. Mas como há "ciência" e "ciência", assim, há "pesquisa" e "pesquisa". Daí a necessidade de fornecermos teoria e instrumental metodológico voltado para a formação de um pesquisador. Métodos e Técnicas de Pesquisa – estratégia e táticas indicadas para as diversas fases do processo: da problematização, da coleta de dados e informações, da mensuração, da formação do marco teórico de referência, da formulação de hipóteses, do levantamento de variáveis e seu relacionamento, da análise de dados, da prova ou da comprovação ou não da hipótese. Constitui um dos principais objetivos de nosso trabalho a produção da ciência em seus dois níveis: o da produção do conhecimento científico – nível da interioridade, da subjetividade do produtor do conhecimento – e o da produção da ciência propriamente dita – nível de exterioridade, da objetividade, ou seja, ciência com instituição e prática social do saber. 4 3. O QUE É PESQUISA? De acordo com o Prof. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, pesquisa é a indagação ou busca minuciosa para averiguação da realidade; é a investigação e o estudo, com o fim de descobrir ou estabelecer fatos ou princípios relativos a um campo qualquer do conhecimento. Assim sendo, pesquisar é inquirir, perquirir, investigar. Pesquisa é uma palavra de origem espanhola. Esta herdada do latim. Havia em latim o verbo perquiro, que significava “procurar; buscar com cuidado; procurar por toda parte; informar-se; inquirir; perguntar; indagar bem; aprofundar na busca”. O particípio passado desse verbo latino era perquisitum. Por alguma lei da fonética histórica, o primeiro R se transformou em S na passagem do latim para o espanhol, originando o verbo pesquisar que conhecemos hoje. Daí você percebe que os significados desse verbo em latim insistem na ideia de uma busca feita com cuidado e profundidade. (BAGNO, 2000). 4. IMPORTÂNCIA DA PESQUISA Sem pesquisa não há ciência, muito menos tecnologia. Todas as grandes empresas do mundo de hoje possuem departamentos chamados “Pesquisa e Desenvolvimento”. 5 As indústrias farmacêuticas vivem à procura de novos medicamentos mais eficazes contra velhas e novas doenças. As montadoras de automóveis querem produzir carros mais econômicos, menos poluentes, mais seguros. A informática não para de nos assustar com seus computadores cada dia mais rápidos, com maior capacidade de memória, com programas mais eficientes. Se não houvesse pesquisa, todas as grandes invenções e descobertas científicas não teriam acontecido. E é bastante lógico que nas universidades a pesquisa é muito importante. O professor universitário que se limita a dar suas aulas sem estar engajado em algum projeto de pesquisa não é visto com bons olhos pelos seus colegas. Afinal, a Universidade não pode ser um “depósito” do conhecimento. Acumulado ao longo dos séculos. Ela deve ser também uma “fábrica” de conhecimento novo. E esse conhecimento novo só se consegue... A importância da pesquisa é reconhecida também pelos órgãos governamentais. No Brasil, por exemplo, em nível nacional, existem entidades como a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Técnico) que financiam projetos de pesquisa. O pesquisa problemas é objetivo fundamental descobrir mediante respostas o emprego da para de procedimentos científicos. Assim sendo podemos entender pesquisa como sendo um processo que, utilizando a metodologia científica, permite a obtenção de novos conhecimentos no campo da realidade social. Realidade social é entendida com um sentido bastante amplo, envolvendo todos os aspectos relativos ao homem em seus múltiplos relacionamentos com outros homens e instituições sociais. Vivemos num mundo competitivo, 6 onde existe uma corrida muito intensa, pelo conhecimento, pela informação e pelas tecnologias, que são gerados, e constantemente aprimorados pelas pesquisas. Sobressaem os estudantes, os técnicos, as empresas ou instituições, que utilizarem mais rapidamente e com mais eficiência os conhecimentos, os avanços da ciência e a utilização adequada das tecnologias geradas pelas pesquisas. Desse modo, atualizarse na escola, nas leituras, nos cursos de curta duração, nos eventos, nos congressos, nos simpósios, nas palestras, nos seminários, nos documentários, na televisão e na internet, e também, através de contatos com outros profissionais é de fundamental importância. Pesquisar é uma necessidade de todos os indivíduos. Pesquisa científica é uma atividade desenvolvida nas diferentes áreas de conhecimentos, voltada para solução de problemas, utilizando metodologia científica. Pesquisas geram as ciências, e por sua vez, as tecnologias, abrangem todas as áreas onde atua o homem, desde a produção de utensílios domésticos, ferramentas e máquinas, passam pela produção industrial, armazenamento, agricultura, transporte, telecomunicação, informática atingem de forma até polêmica, a biotecnologia. Através da Biotecnologia o homem tem explorado de forma mais rápida e eficiente o meio ambiente, o espaço, o combate as pragas e doenças, a melhoria do setor agropecuário, através do aumento da produtividade, e melhoria da qualidade do produto final com menor agressão ao meio ambiente, além de novas descobertas nas áreas médica, farmacêutica, comunicação e informática. Assim, a pesquisa científica vem produzindo conhecimento, ciência e tecnologia, através da geração de procedimentos, equipamentos, produtos, métodos, para proporcionar melhor qualidade de vida a todos. É praticamente impossível ilustrar todas as tecnologias, os produtos, métodos, os protótipos, enfim, todos os conhecimentos gerados. Fazendo um exercício mental, podemos verificar que a maioria daquilo que era utilizado e consumido há dez anos, nas diferentes áreas, vem passando por modificações até os dias de hoje, como: Informática, telecomunicação, automobilismo, máquinas, eletrodomésticos, alimentos, empregos, construção civil, agricultura, ensino, medicina, gerenciamento de empresas e biotecnologia. 7 Estamos vivendo um mundo de transformações rápidas. No passado, as mudanças ocorriam mais lentamente. Há 80 anos, acontecia uma mudança tecnológica de impacto a cada dez anos. Hoje, ocorre em média uma mudança significativa por ano ou a qualquer momento. Percebem-se grandes mudanças que, com certeza, não aconteceram por acaso e sim, pela geração dos conhecimentos através das pesquisas. No laboratório do século XXI não há lugar para explosões coloridas como nos desenhos animados. O pesquisador de hoje transforma informação em conhecimento e conhecimento em soluções. A pesquisa faz parte do nosso quotidiano, quando você abre a página de classificados do jornal e sai marcando os anúncios que lhe interessam - está fazendo uma pesquisa. Supondo-se que você queira comprar um televisor e sai pelo comércio anotando tamanho, modelo, marca, preço e condições de pagamento, para depois comparar e se decidir. Você está fazendo – pesquisa. É difícil imaginar qualquer ação humana que não seja precedida por algum tipo de investigação. A simples consulta ao relógio, uma olhada para fora da janela para observar o tempo, a batidinha na porta do banheiro para saber se tem gente... Todos esses gestos são rudimentos de pesquisa. Mas é claro que não é dessa pesquisa rudimentar que vamos nos ocupar. A pesquisa que nos interessa é a pesquisa científica, isto é, a investigação feita com o objetivo expresso de obter conhecimento específico e estruturado sobre um assunto preciso. A característica maior da pesquisa científica é o acréscimo ao conhecimento já existente sobre o assunto pesquisado. Sem pesquisa não há ciência, muito menos tecnologia. Todas as grandes empresas do mundo de hoje possuem departamentos chamados Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento. Nas indústrias farmacêuticas - novos medicamentos, medicamentos mais eficazes contra velhas e novas doenças são desenvolvidos; nas montadoras de automóveis - carros mais econômicos, menos poluentes e mais fabricados. A informática seguros são não para de nos assustar, computadores cada dia mais rápidos, com maior capacidade de memória e programas mais eficientes. Se não houvesse pesquisa, todas as grandes invenções e descobertas científicas não teriam acontecido. Lâmpada elétrica, telefone, Mendel - ervilhas e) ,p. genética, avião, trem a vapor, automóvel, computador, DNA - código genético – 8 transgênicos, televisão, novos medicamentos, etc. É bastante lógico que nas Universidades e nas Escolas a pesquisa seja muito importante. Um professor não pode se limitar a dar suas aulas sem estar engajado em algum projeto de pesquisa. A universidade não é apenas, nem primariamente, um lugar de ensino, mas um território de pesquisa. O ensino só terá valor se de alguma forma brotar desta pesquisa e permitir que o aluno dela participe. Em outras palavras, a universidade ensina porque pesquisa e, pesquisa para ensinar. De outra forma não ensina , passa lições. Afinal, a Universidade não pode ser um “DEPÓSITO” de conhecimento acumulado ao longo dos séculos. Elas devem ser também uma “FÁBRICA” de conhecimento novo e esse conhecimento novo só se consegue PESQUISANDO. A importância da pesquisa é reconhecida também pelos órgãos governamentais no Brasil, CNPq, CAPES, FINEP, BNDS, BNDS que financiam projetos de pesquisa. Existem também outras instituições que apoiam pesquisadores, dando-lhes condições de executar seus projetos, dentre elas podemos mencionar: Fundação Banco do Brasil, Fundação Nacional de Meio Ambiente, FAPEMIG, Fundação o Boticário, grandes empresas nacionais e multinacionais. Em resumo, podemos dizer que a pesquisa está presente no progresso intelectual de um indivíduo, no dia-dia nas ações mais corriqueiras, no desenvolvimento da ciência e no avanço tecnológico. O objetivo fundamental da pesquisa é: descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos. 5. NÍVEIS E TIPOS DE PESQUISA CIENTÍFICA O domínio das necessidades humanas faz a história da Humanidade, gravada nos resultados positivos e negativos, todos formadores da cultura da qual gerações de beneficiam. Cada tentativa, seguida de avanços ou fracassos científicos, é um pedaço da história de uma necessidade humana, dividida e reconhecida por meio dos diferentes nomes com que se identificam as diversas ciências. Esse conjunto é a primeira referência organizada sobre aquilo que a Humanidade já conseguiu. Por exemplo, a agronomia reúne com seu conteúdo, os 9 avanços e suas limitações a respeito da necessidade humana de cultivar a terra para produzir alimentos vegetais; a zootecnia apresenta como conteúdo o que já se sabe ou não acerca da utilidade dos outros animais para o homem; a medicina apresenta como conteúdos os limites e as habilidades já conseguidas de manutenção, qualificação e extensão da vida biológica do ser humano; o direito apresenta-se como o conjunto de acordos mínimos de convivência, garantia e justiça mínima para uma dada sociedade; a filosofia compõe-se do conjunto organizado de sugestões de como “enxergar um palmo diante do próprio nariz, o que não é tão fácil nem tão inútil como muitos pensam” (GOMES, 1979, p .18) A cultura anterior, porém, ao apresentar as diversas ciências, oferece resultados da atividade intelectual e existencial já previamente desenvolvido e, ao mesmo tempo, exemplo e incentivo para, novas tentativas de ampliação. Naturalmente “ cavador de respostas”, o homem nega si mesmo quando se acomoda á rotina de uma ciência já desenvolvida. Ir à escola , Ler um livro, estudar uma ciência, ser presenteado com resultados prontos é aceitar um compromisso como desafio. De presente, recebem-se os resultados já conseguidos pelas gerações anteriores; o compromisso é continuar a perseguir as necessidades, questionar os modelos, aprender a aprender para superar (se). Nenhuma geração pode dar-se por satisfeita com um mundo de segunda mão. Não imagine um universitário de que ele seja um simples estudante e não um cientista; que, em decorrência disso, não precisa conhecer a metodologia cientifica; da que pesquisa em seus trabalhos não terá, portanto, pretensão de realizar pesquisa científica. Não são poucos os universitários que se acomodam à sombra desse sofisma. E bem verdade que o estudante universitário não aquele cientista, já formado, 10 já amadurecido, já experimentado e integrado numa equipe de pesquisadores, que trabalham nos grandes templos da ciência, movidos pelo objetivo da descoberta capaz de aumentar o conhecimento e o domínio do universo por parte da Humanidade. Os recurso desses cientistas, suas condições de trabalho, o porte e a relevância de suas pesquisas, que visam ao avanço da ciência e ao progresso da Humanidade, tornam, de fato a sociedade dos cientistas distinta da classe dos estudantes. Os estudantes universitários treinam passos no caminho da ciência. Isto é verdade. Mas, para treinar passos no caminho da ciência, devem imbuir-se não só de espírito cientifico e de mentalidade cientifica, mas também se instrumentar e se habilitar a trabalhar em critérios de ciências. Devem, ainda, estar em condições de realizarmos trabalhos de pesquisa que lhes forem sendo gradativamente solicitados, de acordo com as normas da metodologia cientifica. (RUIZ, 1986, p.49 4.1 Níveis de pesquisa cientifica Pode-se , portanto, localizar a atividade de pesquisa em duas frentes fundamentais, que caracterizam dois níveis: a pesquisa acadêmica e a pesquisa “de ponta”. 4.1.1 A pesquisa acadêmica 11 A educação escolar, a fase pedagógica da vida moderna, consiste no contato sistemático, organizado e ativo com os resultados julgados melhores entre aqueles já conseguidos até hoje pelos seres humanos. Considerando os limites das capacidade de assimilação das várias faixas etárias, a educação infantil, os níveis de ensino fundamental, médio e superior são passeios pelo que de melhor já se desenvolveu em relação às necessidades humanas de manutenção, preservação e reprodução da vida biológica, formação das individualidades, convivência com os outros, com a realização do homem e com os mistérios que “sobram” ao redor. Embora obviamente limitados, os conteúdos apresentados pelos programas escolares são o mundo conhecido/desconhecido pelas pessoas, apresentado a apreciação de cada individuo, para que dele se aproprie e também se torne seu. Representa o resultado do esforço de todos os homens que aqui já lidaram para fornecer a cada único homem que chegou depois um pedaço daquilo que, em seu tempo, conseguiram perceber da realidade. Para o racional, porém, a assimilação de conhecimentos, assim como a visão do mundo ao redor, é pura provocação. Conteúdos assimilados precisam de crítica e aprimoramento. Mais que o conteúdo assimilado, o que conta é o efeito desse conteúdo sobre o conteúdo crítico e criativo do sujeito. Dessa forma, junto com a informação transmitida e assimilada, geradora de uma rotina científico-profissional, vem o convite à negação-superação da mesma rotina. Daí a importância do desenvolvimento do espírito de busca, da indagação intencional, da pesquisa. A pesquisa acadêmica é, pois uma atividade pedagógica que visa o despertar o espírito de busca intelectual autônoma. É necessário que se aprendam as formas de problematizar as necessidades, solucionar problemas, indicar respostas adequadas etc. A pesquisa acadêmica é, antes de tudo, exercício, preparação. O resultado mais importante não é a oferta de uma resposta salvadora para a Humanidade, mas a aquisição do espírito e método da indagação intencional. 12 4.1.2 A pesquisa “de ponta” A fase acadêmica da formação profissional em nosso sistema de ensino culmina com o ensino superior, já que o país ainda da tradição de formação técnica de nível médio. Ou seja, é ao final do curso superior que se tem uma profissional de alto nível. Alguém que, pelo menos em tese, tenha aprendido assimilar, criticar e aprimorar informações em grau máximo, pois superior é um superlativo. Esse nível de formação profissional, pela aquisição dos resultados oferecidos nas diversas ciências estudadas e pelo concomitante preparo construído para criticá-las e aprimorá-las de maneira metódica e intencional, é considerado o mais apto a desenvolver novas soluções para velhas necessidades. Ou seja, o profissional de nível superior é naturalmente convidado a integrar se na pesquisa “de ponta”, a lidar com a problematização, a solução e a resposta ás necessidades que ainda perduram, seja porque simplesmente não respondidas, seja porque não satisfatoriamente trabalhadas. Dessa forma, a pesquisa “de ponta” caracteriza-se como a atividade típica do individuo que, tendo dominado as respostas comuns, já incorporadas à rotina de uma ciência ou profissão, parte em busca do novo, do ignorado, com intenção e método. A pesquisa “de ponta” é tentativa de negação/superação cientifica e existencial, a oferta de um dado novo para a Humanidade. 13 4.2 Tipos de pesquisa científica Fundamentalmente existem três tipos de pesquisas: pesquisa bibliográfica, pesquisa descritiva pesquisa experimental. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA - Busca estudar o problema a partir de um referencial teórico, contido em publicações e material documental. O objetivo dessa pesquisa é de desvendar, recolher e analisar as principais contribuições teóricas sobre um determinado fato, assunto ou ideia. PESQUISA DESCRITIVA - Estuda os fatos e os fenômenos, as suas frequências de ocorrência, relações e conexões entre eles. O pesquisador não exerce interferência, tão somente observa os dados sem manipulá-los. A pesquisa descritiva busca as diversas situações e relações que ocorrem na vida social, política, econômica e nos demais aspectos do comportamento humano, tanto do indivíduo isoladamente como de grupos e comunidades mais complexas. PESQUISA EXPERIMENTAL - Manipula diretamente as variáveis envolvidas no objeto de estudo. Nessa pesquisa, utilizam-se aparelhos e instrumentos disponibilizados pela técnica, para visualizar as relações que existem entre as variáveis do objeto de estudo. FORMAS DE PESQUISA DESCRITIVA ESTUDOS EXPLORATÓRIOS - Chamados por alguns de pesquisa quase científica ou não-científica. Não elaboram hipóteses e se restringem a definir objetivos e buscar informações mais aprofundadas sobre certo assunto. Esses assuntos são recomendados para a aplicação de conhecimentos sobre o problema em estudo. ESTUDOS DESCRITIVOS - Visam estudar e descrever as características, propriedades ou regiões na realidade objeto da pesquisa. Da mesma forma que os exploratórios, os 14 estudos descritivos contribuem para uma pesquisa mais ampla e completa do problema e da hipótese. PESQUISA DE OPINIÃO - Procura saber as razões inconscientes ou ocultas que levam a determinar a preferência por algum produto ou comportamento/atitudes. Estudo de caso - Realiza uma pesquisa sobre algum indivíduo, grupo ou comunidade visando estudar diversos aspecto da vida. PESQUISA DOCUMENTAL - Investiga documentos, objetivando descrever e comparar usos, costumes, tendências e outras características. Estuda o presente e não o passado. 6. O CONHECIMENTO Conteúdo psicológico adquirido pela aprendizagem e pela elaboração interior dos dados adquiridos. Conhecer a relação que se estabelece entre a pessoa e o objeto a ser conhecido. Através do conhecimento, o homem entra nas diversas áreas, tomando posse, sabendo da sua natureza, significado, função, origem, finalidade, subordinação. Enfim, de sua estrutura fundamental com todas as implicações daí resultantes. A capacidade elaborativa de conhecer e pensar do ser humano coloca o universo em suas mão, e o diferencia dos outros animais. A principal diferença do homem em 15 relação aos outros animais é que ele vê e conhece, conhece o que vê, pensa, analisa, interpreta, investiga e chega a conclusões. Enquanto os outros animais não possuem essas características. O homem é o único ser que possui razão ou seja, o homem tem a faculdade de: avaliar, julgar, ponderar ideias universais, estabelecer relações lógicas de conhecer, compreender, raciocinar tendo também a capacidade de relacionar e ir além da realidade imediata. Desse modo, o homem é o único ser que supera a sua animalidade com a racionalidade. O processo conhecer se manifesta de maneira tão natural que em alguns momentos nem nos damos conta de sua complexidade. Desde cedo, nossos pais e professores nos mostram a necessidade de aprender e conhecer e mais tarde, da necessidade de autoconhecimento de ser humano, valendo-se de suas capacidades, manifesta o desejo de conhecer a natureza das coisas e o comportamento humano. No passado o homem interpretava o mundo de forma empírica, intuitiva. Atualmente através das pesquisas e do conhecimento da ciência, o mundo vem sendo transformado, e passou a ser analisado, pensado, planejado, organizado, interpretado, pronto para o uso e para o consumo. Como reflexo disso, vivemos em uma sociedade organizada, com normas, leis, direitos regulamentos, religiões bem estabelecidas, além de programas de educação, saúde, e segurança bem elaboradas e executas. Quando se trata de conhecimento, tem-se em mente o conhecimento verdadeiro, apesar de muitos serem falsos. Para o ambiente científico o conhecimento falso não é, propriamente conhecimento e sim erro, ilusão. NÍVEIS DE CONHECIMENTO Buscamos constantemente o conhecimento e, consequentemente, cada vez mais pesquisamos mediante a necessidade de desvendarmos a complexidade do real onde se dá o conhecimento, faz-se necessários um estudo sobre a diversificação das formas de conhecimento. De acordo com a profundidade do conhecimento e a sua aproximação da verdade, podemos distinguir e caracterizar de forma geral, cinco níveis de conhecimento intuitivo, empírico, científico, filosófico, teológico. 16 CONHECIMENTO INTUITIVO INTUIR INTUIR PERCEBER INTUIÇÃO É uma modalidade de conhecimento que, pela característica de alcançar o objetivo sem “meio” ou intermediário das comparações, assemelha-se ao fenômeno do conhecimento sensorial especial da visão. Intuição sensorial é evidente em razão de que os sentidos não analisam, não comparam e não julgam o conhecimento que se tem, por exemplo da temperatura da água de uma vasilha em temperatura ambiente. Surge no instante em que se toca com a mão. Outro exemplo. É a emoção do prazer que se experimenta, é um dado de experiência interna aprendido imediatamente. Sendo uma característica do ser humano tomar conhecimento do mundo exterior de diversas maneiras, evidenciada primeiramente pelos órgãos dos sentidos, que têm a função de transmitir ao cérebro a existência dos objetos por Algumas de suas qualidades, a percepção de um objeto ocorre a partir das sensações causadas pelas suas qualidades. É o experimentar, o sentir, que caracteriza a sensação e a faz diferenciar dos outros fenômenos naturais, sendo imediata e exclusivamente um fato de consciência. A percepção, cujo objeto passa para a mente sem a necessidade de um conhecimento prévio. Tem sua origem na experimentação e no sentir mediante as sensações transmitidas pelos órgãos dos sentidos: visão, audição, tato, gustação e olfato. A este processo denominamos conhecimento intuitivo sensorial. Entretanto, o conhecimento intuitivo sensorial não se realiza exclusivamente pela experiência de fenômenos externos, visto que existe outra experiência interna a qual denominamos de reflexão, que pode se entendida como a ação de examinar o conteúdo por meio do entendimento da razão. 17 A experiência externa utiliza os órgãos dos sentidos para a apreensão do objeto a experiência interna limita-se a comparar os diferentes dados da experiência externa. Exemplificando: Podemos pela visão distinguir a cor vermelha da cor azul, mediante uma experiência externa. Podemos afirmar que o vermelho é diferente do azul, valendo-nos da experiência interna. CONHECIMENTO EMPÍRICO Conhecimento vulgar, popular, o conhecimento do povo é o conhecimento proativo, obtido ao acaso após inúmeras tentativas. Adquirido e acumulado através de terceiros, da vivência e dos problemas do dia-a-dia. Obtido por qualquer se humano e baseia-se na experiência pessoal. Todo ser humano, no transcurso de sua existência, vai acumulando conhecimentos daquilo que viu ouviu, provou, cheirou e pegou vai acumulando vivências, vai interiorizando as tradições da cultura da comunidade. É o modo comum, espontâneo e pré-crítico que o homem tem de conhecer tudo o que acontece ao seu redor. Os produtores rurais sabem: o momento certo de efetuar os plantios das diferentes culturas, os tipos de culturas que se adaptam bem à sua região, a variedade mais adequada para o plantio, o tipo de solo que predomina na sua propriedade, a época de fazer os tratos culturais e combater as ervas daninhas, as possíveis pragas e doenças que atacam as suas culturas e como combatê-las, a importância da água, da 18 luz e da temperatura para se obter boas produções, a época da colheita e a melhor forma de armazenamento. Pelo conhecimento empírico, o homem conhece o fato, a sua ordem aparente; tem explicações à razão de ser das coisas e dos homens, tudo isso por curiosidade, criatividade, experiência ao acaso adquirida por terceiros, realizada através dos problemas e das necessidades do dia-a-dia. É lógico que todo ser humano bem informado traz consigo “conhecimentos” de “psicologia”, “farmacologia”, especialmente algumas mulheres que já tiveram filhos, se veem “habilitadas” para dar gratuitamente “consultas” e “receitas infalíveis” para dores de barriga do recém-nascido e para qualquer dor de cabeça, tem conhecimento de um comprimido ou chá eficaz para o alívio. Entretanto, ignoram a composição do comprimido, a natureza da dor de cabeça e a ação do medicamento. E é isto, que caracteriza conhecimento vulgar ou empírico, pois o conhecimento das coisas ocorre superficialmente, seja por informação ou experiência casual. Sabemos que o psicólogo e o farmacêutico conhecem os enunciados cientificamente, porem o homem comum pode conhecer critérios da psicologia e da farmácia de outro modo, não cientificamente, mas de maneira vulgar ou empírica. Cabe ressaltar que, para qualquer homem, a porção maior de seus conhecimentos pertence à classe do conhecimento vulgar. Ninguém precisa estudar lógica e aprofundar-se em teorias sobre validação científica da indução ou nas leis mais formais do raciocínio dedutivo para ser natural e vulgarmente lógico; Ninguém precisa devotar-se aos estudos mais avançados da psicologia e qualquer religião e ter suas convicções são subjetivas e se traduzem por uma absoluta fixação de enunciados evidentes ou não, verdadeiros ou não. 19 CONHECIMENTO CIENTÍFICO É profundo, obtido através de experimentação, utilizando a metodologia científica. Vai além do empírico, não atinge simplesmente os fenômenos na sua manifestação global, mas suas causas, na sua constituição íntima. Está voltado para as causas, consequências e constituição dos fenômenos na sua manifestação global, caracterizando-se, dessa forma, pela sua capacidade de analisar explicar, desdobrar, justificar, induzir e aplicar leis, e de predizer com segurança eventos similares futuro. Esse conhecimento lembra laboratório, com metodologia, evidenciando o caráter de autoridade e de respeitabilidade. Ele se baseia no método científico, sendo por isso menos sujeito a erros. Ao contrário do empírico, o conhecimento científico, procura conhecer, além do fenômeno, as suas causas . O homem é tendencioso a procurar explicações válidas, questionar e exigir respostas e justificativas positivas e convincentes, destas inquietudes surge à ciência. O conhecimento científico distingue-se do conhecimento vulgar ou empírico pela forma o método ou o método e os instrumentos do conhecer. Exemplificando: Saber que a cultura do café conilon necessita de uma quantidade “X” de água para expressar o seu potencial produtivo e que, se não receber água de forma natural, através das chuvas , deve ser irrigado. Pode ser um conhecimento verdadeiro e comprovável, mas, nem por isso, é científico. Para se científico, é preciso ir além disso deve-se conhecer: a fisiologia dessa variedade, sua origem, sua composição, sua adaptação, seu ciclo de desenvolvimento, e produção, a condição climática que predomina na região e as particularidades dessa planta, que a distingue de outra espécie. Conclui-se que ciência não é o único caminho de acesso ao 20 conhecimento e à verdade. Um objeto ou fenômeno, como uma planta, um animal, um mineral, uma comunidade, uma sociedade, as relações entre chefes e subordinados. Pode ser matéria de observação tanto para o cientista quanto para o homem comum, que leva um ao conhecimento científico e o outro ao vulgar ou popular é a forma de observação. CONHECIMENTO FILOSÓFICO O significado etimológico da palavra Filosofia é Amor ao conhecimento. A palavra filosofia tem sido empregada com significados diversos. Na Grécia Antiga chamavam “filósofos” os homens mais sábios, que forneciam as explicações mais plausíveis na sua época para os mistérios da natureza, do pensamento, do universo. Foram os filósofos que elaboraram as primeiras concepções sobre os homem o mundo e o movimento no sentido de transformação da realidade. Filosofar é interrogar, questionar a si e a realidade. Filosofia não é algo feito, acabado. É uma busca contínua do sentido, de justificação, de possibilidades, de interpretação a respeito de tudo aquilo que envolve o homem e sobre o próprio homem, em sua existência concreta. Entre outros significados atribuídos a palavra filosofia, existem alguns de caráter quase pejorativo e que são empregados constantemente na linguagem cotidiana. Filosofia expressando uma atitude ou uma forma de encarar um aspecto mais restrito 21 da realidade; É comum ouvir dizer: Filosofia de administração ou filosofia de governo. Nesta mesma tendência de aviltamento da palavra filosofia, ela tem sido empregada para traduzir uma atitude de distanciamento, de alienação frente à realidade concreta. Exemplo: fulano vive a vida com filosofia sicrano é um filósofo. Outro significado bastardo que tem sido atribuído à palavra filosofia é o de teoria hermética, conhecimento inútil, sem a menor finalidade prática ou temas extremamente difíceis, que as pessoas comuns não podem alcançar. Exemplo: “Qual é meu, isso é filosofia”. Em nosso trabalho, filosofia deve ser entendida com o significado de uma concepção global da natureza da sociedade, do pensamento, do universo, ou seja uma concepção do mundo, da qual decorre uma determinada forma de conduta. A filosofia tem como objeto o universo, a natureza, a vida, o pensamento, o homem, o próprio conhecimento. Enfim, todo que existe, suas causas e o seu desenvolvimento. O conhecimento filosófico baseia-se na experiência e não na experimentação. Norteia-se principalmente através da reflexão sobre os diferentes tipos de conhecimentos e interroga os fatos, os problemas que cercam o homem, como: lei, justiça, verdade, liberdade, moral e ética. Constantemente reflete, interroga, problematiza as questões como: Há liberdade? O homem será dominado pela técnica? A máquina substituirá o homem? O ser humano será clonado? O progresso obtido pela ciência é um benefício para a humanidade? O conhecimento filosófico é: valorativo seu ponto de partida consiste em hipóteses, não poderão ser submetidas à observação e sim à experiência ( e não à experimentação); não verificável uma vez que os enunciados das hipóteses filosóficas não podem ser aceitos e nem rejeitados; racional em virtude de consistir num conjunto de enunciados logicamente correlacionados; sistemático suas hipóteses e enunciados visam a sua representação coerente da realidade estudada, numa tentativa de apreendê-la em sua totalidade. Finalmente, é falível e especulativo, pois na busca da 22 realidade é capaz de abranger todas as outras, quer na definição do instrumento capaz de aprender a realidade, seus postulados, assim como suas hipóteses, não são submetidas ao decisivo teste da observação, que é a experimentação. Filosofia não se confunde com devaneios sobre fantasias. Filosofia questiona problemas reais, usa princípios racionais, procede de acordo com as leis formais do pensamento, tem método próprio predominantemente dedutivo, nas suas colocações críticas. CONHECIMENTO TEOLÓGICO Apoia em doutrinas e na Bíblia Sagrada. Suas evidências não são verificadas, mas regidas pela fé. O conhecimento religioso ou teológico parte do princípio de que as “verdades” tratadas são infalíveis, e indispensáveis, por consistirem em “revelações” divinas. As verdades do conhecimento teológico estão dispostas nos textos bíblicos, que traduzem a palavra de Deus, isto é, é a comunicação da verdade de Deus tem em sua mente e comunica aos homens. A humanidade experimentou e vai continuar experimentando a necessidade de um simbolismo religioso que se sobreponha à razão. Caracteriza-se por um simbolismo religioso que se sobreponha à razão. Caracteriza-se por um conhecimento valorativo, inspiracional, sistemático, não verificável, infalível e exato. Mesmo existindo uma separação metodológica entre os quatro níveis de conhecimentos, no processo de apreensão da realidade do objeto, o sujeito cognoscente pode penetrar nas diversas áreas ao mesmo tempo. 23 LAKATOS e MARCONI (1996) estudando o homem, chegaram a várias conclusões: o seu modo de atuar na sociedade, baseado no senso comum ou na experiência do dia a dia – conhecimento empírico; o seu modo de viver como ser biológico, verificando o seu comportamento mediante a investigação experimental, as reações existentes entre determinados órgãos e as suas funções – conhecimento científico; questionar quanto a sua origem e destino, quanto à sua liberdade e sua existência, suas incertezas – conhecimento filosófico; o observá-lo como um ser criado pela divindade, à sua imagem e semelhança, e ainda meditar sobre o que dele dizer os textos sagrados – conhecimento teológico. 7. A MONOGRAFIA Salomon (1994) vai buscar em 1865 as origens históricas da monografia quando Le Play, sociólogo francês, publicou 57 monografias decrevendo minuciosamente a vida dos operários franceses e o orçamento de uma família-padrão daquele grupo. A especificação encontrada nos trabalhos de Le Play caracteriza até nossos dias os trabalhos monográficos. É a redução da investigação a uma só abordagem, ao estudo de um tema, o que confirma o sentido etimológico da palavra: monos (um só) e graphein (escrever). Costa (1993, p. 145) dá a seguinte definição para monografia: Estudo minucioso que propõe esgotar um determinado tema relativamente restrito. O relatório de pesquisa é editorado sob a forma de uma monografia que, conforme o grau de profundidade, pode ser um trabalho de iniciação científica, uma dissertação ou uma tese. Esta definição permite-nos esclarecer alguns pontos confusos em relação ao termo. Assim, pode-se afirmar que a monografia é um relatório de uma pesquisa sobre determinado tema e que, por conseguinte, é decorrência de uma investigação. Para haver monografia, deve ter havido pesquisa, quer seja de campo, de laboratório ou bibliográfica. 24 Outro aspecto a destacar é o grau de profundidade da monografia. Embora nos meios acadêmicos seja mais casual utilizar-se o termo monografia nos trabalhos de iniciação científica, apresentados ao final da graduação ou da pós-graduação “lato sensu”, o termo monografia aplica-se também às dissertações de mestrado e às teses de doutorado. O que as diferencia é o grau de profundidade com que o tema é abordado. Diz Salomon, 1994, que a tese caracteriza-se pelo tratamento exaustivo dado à parte teórica da pesquisa. O mesmo autor faz ainda um alerta àqueles que realizam monografias científicas, no sentido de que privilegiem a reflexão, sem a qual a monografia se reduz a um simples relatório de procedimentos de pesquisa ou compilação de obras de terceiros. A própria estrutura da monografia conduz a uma reflexão coerente e lógica. Na introdução expõe-se o estado da questão, a relevância do problema e os procedimentos de abordagem; o desenvolvimento traz a fundamentação lógica do trabalho, expõe e demonstra. A conclusão, por sua vez, é a síntese de toda a reflexão que se faz ao longo do trabalho. Severino (1994) destaca que, além de precedidos de um trabalho de pesquisa, os relatórios científicos devem apresentar um processo de reflexão com as seguintes características: ser pessoal, autônomo, criativo e rigoroso. Vejamos o que ele entende por estes aspectos qualitativos: - pessoal – a problemática deve estar ligada à vivência do pesquisador, ser relevante e significante para ele, frente a sua visão de mundo - autônomo - o estudo é o resultado do esforço do pesquisador e de sua capacidade de inter-relacionamento dialético com outros pesquisadores; - criativo – nos trabalhos de iniciação científica prevalece a apropriação da ciência acumulada, mas à medida que o pesquisador prossegue na sua caminhada, passa a colaborar na produção da ciência; - rigoroso – no trabalho científico não há lugar para o senso comum e o espontaneísmo. E conclui (p. 112): 25 Além da disciplina imposta pela metodologia geral do conhecimento e pelas metodologias particulares das várias ciências, exige-se ainda a disciplina do compromisso assumido pela decisão da vontade. Não se faz ciência sem esforço, perseverança e obstinação. Ao graduando e pósgraduando, como a qualquer pesquisador, impõem-se um empenho e um compromisso inevitáveis, sem os quais não há ciência e nem resultado válido. Em suma, a monografia é um relatório através do qual o pesquisador comunica os resultados de seu estudo sobre um tema específico, cujo grau de profundidade vai variar em função do nível de conhecimento do próprio pesquisador: iniciante ou profissional. Você acabou de refletir sobre os objetivos e características de um trabalho. Resta-nos, agora, orientá-lo sobre o processo de elaboração deste tipo de relatório científico bem como sob a montagem do mesmo, segundo a estrutura indicada pela ABNT. Veja, inicialmente, o quadro-síntese desta etapa. 26 QUADRO SÍNTESE DA ESTRUTURA DO RELATÓRIO CIENTÍFICO (MONOGRAFIAS) (NBR 14724:2005) ETAPA CONTEÚDO Capa (primeira e segunda) (obrigatório) Folha de rosto (obrigatório) Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória (opcional) Agradecimento(opcional) PRÉ-TEXTUAL Epígrafe (opcional) Resumo (em português); Abstract (inglês) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório) o TEXTUAL (Corpo do trabalho) Introdução (1 capítulo) Desenvolvimento (demais capítulos) Conclusão (último capítulo) Referências (obrigatório) Glossário (opcional) PÓS-TEXTUAL Anexo (opcional) Apêndice (opcional) Capa (terceira e Quarta) Índice (opcional) O relatório técnico-científico (monografia) é um documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situação de uma questão técnica ou científica. O relatório técnicocientífico apresenta, sistematicamente, informações suficientes para um leitor qualificado, traça conclusões e faz recomendações. 27 7.1. ETAPA PRÉ-TEXTUAL Esta etapa é constituída dos elementos que contém informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho e devem ser apresentados na seguinte ordem conforme NBR 14724:2005. 3.1.1 CAPA (Anexo A) Esta é a conhecida "capa dura". É a proteção externa, a cobertura, que reveste o trabalho. É composta de acordo com o modelo proposto pela Instituição e deve conter: ● cabeçalho (contendo nome da instituição, nome do centro universitário e do curso) (na margem superior da página em caixa alta, tamanho 14, em negrito); ● nome do autor (entre o cabeçalho e o título, em caixa alta, tamanho 14,não negrito, a 3 cm do cabeçalho); ● título do trabalho (no centro da página, em caixa alta, tamanho 14, em negrito) ● número de volumes (se houver mais de um, deve constar, em cada capa, a especificação do respectivo volume); ● local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (caixa alta, tamanho 14, não negrito,centralizado na margem inferior); ● ano da entrega do trabalho (caixa alta, tamanho 14, não negrito,centralizado na linha abaixo do nome da cidade); 3.1.2 FOLHA DE ROSTO (Anexo B) Nesta folha deve conter os elementos essenciais à identificação do trabalho (NBR 14724:2005). Deve constar no anverso: ● autor (em caixa alta, tamanho 14, não negrito, a 5 cm da margem superior); ● título e, se houver, subtítulo; ( em caixa alta, tamanho 14, em negrito, a 8 cm da margem superior); ● natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros), objetivo (grau pretendido e outros), indicação da instituição a que é submetido 28 e área de concentração. (a 4 cm do título do trabalho, na margem direita, em caixa baixa, tamanho 12, não negrito); ● nome do orientador e do co-orientador, se houver ( duas linhas após o texto anterior, centralizado, em caixa alta, não negrito, tamanho 12); ● local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (caixa baixa, tamanho 14, não negrito,centralizado na margem inferior); ● ano da entrega do trabalho (caixa baixa, tamanho 14, não negrito, centralizado na linha abaixo do nome da cidade); Verso da folha de rosto No verso da folha de rosto deve constara ficha catalográfica do trabalho, segundo o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente ( Anexo C). Serve de fonte de pesquisa para trabalhos futuros. Para elaborar esta folha busca-se orientação a um bibliotecário. 3.1.3 FOLHA DE APROVAÇÃO (Anexo D) Elemento obrigatório e deve conter: - nome do autor (caixa alta, tamanho 14, não negrito, a 3 cm da margem superior, centralizado); - título principal do trabalho e subtítulo, se houver, caixa alta, não negrito, a 3 cm do nome do autor; - número de volumes; - finalidade do trabalho: natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de concentração, a 2cm da título, ma margem direita, em caixa baixa, tamanho 12, não negrito - data da aprovação; - nome dos membros componentes da banca examinadora, titulação e nome das instituições que pertencem; - local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (caixa baixa, tamanho 14, não negrito,centralizado na margem inferior); 29 - ano da entrega do trabalho (caixa baixa, tamanho 14, não negrito, centralizado na linha abaixo do nome da cidade). 3.1.4 DEDICATÓRIA (opcional): Esta página, quando utilizada, o texto pode ser uma homenagem ou um oferecimento do trabalho à determinada pessoa ou pessoas. Quando pouco extensa localiza-se na parte inferior, à direita. Quando o texto é longo inicia-se a partir da metade inferior da página, também à direita. Utiliza-se em geral o tipo de letra em itálico. (Anexo E) 3.1.5 AGRADECIMENTO (opcional): São registrados os agradecimentos àqueles que realmente contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho; aos colaboradores diretos da pesquisa e que não tenha ligação afetiva com o autor , restringindo-se ao mínimo necessário. O texto fica abaixo da metade da folha, distribuído de tal maneira, que forme um parágrafo. Pode-se utilizar um tipo de fonte diferente do texto. (Anexo F) 3.1.6 EPÍGRAFE (opcional): A autora apresenta uma citação, seguida de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho ou não. Localiza-se à direita no meio da página ou na parte inferior, com a letra em itálico. (Anexo G 3.1.7 RESUMO ( com as palavras-chave) 3.1..7.1 EM PORTUGUÊS Condensação do trabalho, que delineia e/ou enfatiza os pontos mais relevantes do trabalho, de forma inteligível e suficiente para que o usuário possa decidir se é ou não necessária à leitura completa do trabalho. Na dissertação do resumo não se utilizam ilustrações, nem referências bibliográficas. Sugere-se ressaltar os objetivos, métodos empregados, resultados e conclusões 30 Deve conter de 150 a 500 palavras e redigido em parágrafo único, digitado em espaço simples, deve ser seguido das palavras mais representativas (palavras-chaves ou descritores) Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e o verbo na voz ativa. Deve ser precedido da referência do documento e elaborado de acordo com a NBR 6028; NBR 14724:2005 (Anexo H) 3.1.7.2 LÍNGUA ESTRANGEIRA É a versão do resumo em português para um idioma de divulgação internacional. Recomendamos utilizar a Língua inglesa (Abstract e Key words). Em casos excepcionais poderá ser utilizado outro idioma, de acordo com orientação da Instituição. 3.1.8 LISTAS Elemento(s) opcional (is) elaborado de acordo com a seqüência apresentada no texto. 3.1.8.1 Lista de Ilustrações Elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, fluxogramas, fotografias, desenhos, quadros, retratos, etc.) (Anexo J) 3.1.8.2 Listas de tabelas As tabelas devem ser relacionadas em lista à parte, dela constando os respectivos números seqüências, títulos e as páginas onde ocorrem. (Anexo K) 3.1.8.3 Listas de abreviaturas e siglas As abreviaturas e siglas devem ser relacionadas à parte, acompanhadas de sua respectiva forma por extenso. (Anexo L) 31 3.1.8.4 Lista de símbolos Os símbolos devem ser relacionados à parte, acompanhados de sua respectiva forma por extenso. (Anexo M) 3.1.9 SUMÁRIO: Elemento obrigatório que identifica a estrutura do assunto pesquisado e deve ser o mais detalhado possível. Os trabalhos de pesquisa adotam a divisão do assunto por capítulos seguidos de subdivisões ou subtítulos. Devem ser grafadas em letras maiúsculas e indicação da página inicial. As subdivisões terão apenas as letras iniciais em maiúsculas. No sumário conta a enumeração das seções do texto e pós-texto, seguidas de suas programações. Os capítulos que compreendem a partir da Introdução até conclusões, são numerados em algarismos arábicos. Havendo subdivisões nos capítulos, deve ser adotada numeração progressiva. Caso o trabalho seja apresentado em mais de um volume, o sumário completo deve constar em cada um deles. (Anexo I) Exemplo: 4 MATERIAL E MÉTODO ( caixa alta, negrito) 4.1 Material (caixa baixa, não negrito) 4.2 Método 3.2 ETAPA TEXTUAL A organização do texto deve ser determinada pela natureza do trabalho. Divide-se geralmente em capítulos, que variam de acordo coma natureza do problema e da metodologia adotada. 3.2.1 INTRODUÇÃO É a primeira seção do texto. Define brevemente os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração, bem como as relações existentes com outros trabalhos. Não deve repetir ou parafrasear o resumo, nem dar detalhes sobre teoria experimental, resultados ou conclusões, o que acarretaria um desinteresse pela leitura integral do texto. Para ajudar você a escrever a "Introdução", aqui estão algumas perguntas que, se bem respondidas, darão forma a esse capítulo: 32 a) De que assunto trata a sua monografia? b) Porque é importante tratar esse assunto? c) Como você tratou o assunto? d) Qual é o seu objetivo? 3.2.2 DESENVOLVIMENTO Constitui o elemento essencial da pesquisa. Deve ser dividido em tantos capítulos e seções quantas forem necessárias para o detalhamento da pesquisa e/ou estudo realizado (revisão de literatura, descrição de métodos, teorias, procedimento experimental, discussão de resultados). As descrições apresentadas devem ser suficientes para permitir a compreensão das etapas da pesquisa; contudo, minúcias de provas matemáticas ou procedimentos experimentais, se necessários, devem constituir material anexo. Todas as ilustrações ou quadros essenciais à compreensão do texto devem ser incluídas nesta parte do relatório. Podemos dividir este item, principalmente nos trabalhos experimentais, nos seguintes capítulos: 3.2.2.1 REVISÃO DA LITERATURA É o levantamento da literatura correspondente ao assunto já publicado na área e que serve de base para a investigação do trabalho. Para escrever uma monografia é preciso ler. Então leia tudo o que puder sobre sua área de trabalho, mas leia também sobre assuntos correlatos e sobre assuntos básicos, como estatística e metodologia científica. Deve-se referir, sempre que possível, somente aos assuntos que tenham relação direta e específica com o trabalho. Todos os autores citados devem constar nas referências. 33 3.2.2.2 MATERIAL E MÉTODO Aplica-se principalmente em trabalhos científicos experimentais. Deve-se descrever os materiais, equipamentos e métodos utilizados de forma precisa, pois são os elementos principais para o sucesso do trabalho científico. As marcas comerciais de equipamentos e materiais em geral, quando importantes, devem ser incluídas e podem aparecer no texto ou nota de rodapé. A metodologia utilizada precisa ser descrita com precisão para que o leitor possa compreender e interpretar os resultados assim como, para permitir a reprodução do estudo ou a utilização do mesmo método por parte de outros pesquisadores. Quando o experimento comportar registros de casos clínicos ou cirúrgicos, o capítulo deverá ser nomeado de Casuística-Material e Método(s). 3.2.2.3 RESULTADOS Aplica-se também em trabalhos experimentais. Devem ter apresentação clara e objetiva dos resultados obtidos, podendo, para maior facilidade, apresentar tabelas, gráficos, figuras, fotografias, etc. 3.2.2.4 DISCUSSÃO Recomenda-se neste capítulo: justificar a seleção do tema da pesquisa relacionar causas e efeitos elucidar exceções, contradições, modificações, teorias e princípios relativos ao trabalho em questão indicar as aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos, assim como suas limitações sugerir novas pesquisas, tendo em vista a experiência adquirida no desenvolvimento do trabalho e visando a continuidade da pesquisa. 34 3.2.2.5 CONCLUSÕES E/OU RECOMENDAÇÕES Neste capítulo, devem figurar, clara e ordenadamente, as deduções tiradas dos resultados do trabalho ou levantadas ao longo da discussão do assunto. Dados quantitativos não devem aparecer na conclusão, nem tampouco resultados comprometidos e passíveis de discussão. Recomendações são declarações concisas de ações, julgadas necessárias a partir das conclusões obtidas, a serem usadas no futuro. Dependendo da extensão, as conclusões e recomendações podem ser subdivididas em várias subseções, tendo em vista manter a objetividade e clareza. As conclusões devem ir ao encontro da idéia principal, ou seja, ao objetivo proposto do trabalho. 3.3 ETAPA PÓS-TEXTUAL 3.3.1. REFERÊNCIAS É a lista das referências bibliográficas dos documentos citados no texto pelo autor da monografia. (Anexo Q) As referências devem ser organizadas em ordem alfabética, pois as citações no texto obedecem ao sistema autor-data. 3.3.2 GLOSSÁRIO Elemento pós-textual opcional, o glossário é um vocabulário em que se dá o significado de palavras ou expressões referentes à determinada especialidade técnica, científica, etc. O glossário também para relacionar num vocabulário palavras ou expressões pouco usadas ou de sentido obscuro, ou ainda de uso regional. 3.3.3 APÊNDICE Constitui-se em suporte elucidativo e ilustrativo, porém não essencial. Consiste em um documento ou texto elaborado pelo autor, a fim de complementar sua 35 argumentação. Os apêndices devem ser identificados por letras maiúsculas consecutivas seguidas de travessão e respectivo título. Excepcionalmente utilizam-se letras dobradas na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. A paginação deve ser contínua dando seguimento ao texto principal. Exemplos: APÊNDICE A - Exemplos de referências para dissertações e teses APÊNDICE B - Radiografias dos casos clínicos controlados 3.3.4 ANEXO (S) É parte extensiva ao texto, destacado para evitar descontinuidade na seqüência lógica das idéias. Constitui suporte elucidativo e ilustrativo importante à compreensão do texto. Consistem em um documento ou texto não elaborado pelo autor, que serve de comprovação, fundamentação e ilustração. Os anexos devem ser identificados por letras maiúsculas consecutivas seguidas de travessão e respectivo título. Excepcionalmente utilizam-se letras dobradas na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. A paginação deve ser contínua dando seguimento ao texto principal. (Anexo N) Exemplo: ANEXO A - Parecer do Comitê de Ética ANEXO B - Modelo de Capa para Monografias Normalmente, o conteúdo dos anexos refere-se a: a) ilustrações que não são diretamente citadas no texto; b) descrição de equipamentos, técnicas e processos, se for necessário ressaltar em pormenores os aspectos de máquinas, e/ou 36 discriminar procedimentos de uma técnica específica ou programa utilizado; c) material de acompanhamento que não pode ser incluído livremente no corpo do relatório, quer por sua dimensão, quer pela forma de apresentação (fotografias, originais, microfichas, plantas e mapas especiais); d) modelos de formulários e/ou impressões citados no texto. 3.3.5 INDICE Elemento opcional,constituído de uma lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete às informações contidas no texto. Não confundir com sumário e lista. Os índices mais utilizado são: nomes (pessoas ou entidades), assuntos e títulos. Devem ser organizados em um padrão lógico, facilmente identificados pelo usuário e sempre que necessário indicar o(s) números da(s) página(s), folha(s), seção (os), ou outra indicação especificada do local onde o item ou assunto pode ser encontrado no texto. 4.0 INSTRUÇÕES GERAIS DE APRESENTAÇÃO A apresentação da monografia deve ser elaborada de acordo com os itens a seguir. As normas e padrões recomendados nesta parte objetivam dar condições exigíveis a uma apresentação uniforme dos trabalhos elaborados em cursos de pósgraduação. 4.1 REDAÇÃO Deve ser dada atenção especial à redação das monografias para que o conteúdo seja compreendido pelos leitores. Para tanto, é necessário que seja clara, objetiva e concisa, como convém a trabalhos científicos evitando-se frases introdutórias, prolixidade, repetições e descrições supérfluas. Deve-se ainda observar que a 37 linguagem e terminologia sejam corretas e precisas, coerentes quanto ao tempo do verbo adotado e uso do vocabulário técnico padronizado, evitando-se neologismos e estrangeirismos. 4.2 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES Para destaque do conteúdo do trabalho, recomenda-se o uso da numeração progressiva para as seções do texto. As seções e subseções devem ser numeradas utilizando-se algarismos arábicos, em uma seqüência lógica. Os títulos das seções primárias por serem as principais seções de um texto, devem iniciar em folha distinta. O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere ( NBR 6024:2003, seção 3.2; NBR 14724:2005, seção 5.3.2) Exemplos: 1 SEÇÃO PRIMÁRIA 1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA 1.1.1 Seção terciária 1.1.1.1 Seção quartenária 1.1.1.1.1 Seção quinária Os títulos das seções primárias são separados da primeira linha do texto por dois espaços simples. Os títulos das demais seções são separadas dos textos que os antecedem ou dos que os sucedem, por dois espaços simples Os títulos sem indicativo numérico: agradecimentos, lista de tabelas, resumos, apêndices, anexos, etc., devem ser centralizados e apresentados em folhas distintas. (NBR 6024:2003) 4.3 SIGLAS E ABREVIATURAS As abreviaturas e siglas são usadas para evitar a repetição de palavras freqüentemente utilizadas no texto. Quando a sigla aparece pela primeira vez no 38 trabalho deve-se colocar seu nome por extenso, acrescentando-se a sigla entre parênteses. Exemplo: PROAC : Pró Reitoria de Assuntos Acadêmicos 4.4 EQUAÇÕES E FÓRMULAS Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura, e é permitido o uso de uma entrelinha maior para compor seus elementos (expoentes, índices, etc.). Quando aparecem destacadas do parágrafo, são centralizadas e, caso haja necessidade de fragmentá-las em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão. 4.5 ILUSTRAÇÕES Elementos demonstrativos que servem para elucidar, explicar e simplificar o entendimento de um texto. As ilustrações compreendem desenhos, fluxogramas, esquemas, fotografias, gráficos, mapas, quadros, retratos e outros. As ilustrações recebem o nome genérico de Figuras, com exceção de Tabelas e Quadros. O título de ilustração aparece na parte inferior, escrito em letras minúsculas, exceto a inicial da frase e dos nomes próprios, após a palavra Mapa, Gráfico, etc. precedida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábico (Anexo P). O título de Quadros e Tabelas são colocados na parte superior (veja anexo O e P). Os Quadros compreendem ilustrações com informações qualitativas, normalmente textuais, dispostos em linhas e/ou colunas e que se caracterizam graficamente por terem os quatro lados fechados . Exemplos: Figura 4.1. Vista do aparelho utilizado no experimento. Figura 4 2 . Pós-operatório observado em 24, 48 e 72 horas 39 4.6 TABELAS (Anexo O) Tabela é o conjunto de dados estatísticos, dispostos em determinada ordem de classificação, que expressam as variações qualitativas de um fenômeno, cuja finalidade básica é resumir ou sintetizar dados. A construção da Tabela deve levar em consideração os seguintes critérios (IBGE 1993): - toda Tabela deve ter significado próprio, dispensando consulta ao texto e estar mais próxima possível do texto a que se refere; - o título deve ser precedido pela palavra Tabela (apenas com a inicial maiúscula), seu número de ordem em algarismos arábicos e um hífen; - as tabelas podem ser numeradas consecutivamente por capítulo ou no documento como um todo. Quando a numeração for feita por capítulo, o número de ordem deve ser precedido do número do capítulo e um ponto. Exemplos: Tabelas do capítulo 4 Tabela 4.1 - Dados obtidos por meio do exame clínico Tabela 4.2 - Avaliação clínica e radiográfica em função do selamento coronário - as colunas não devem ser delimitadas por traços verticais e as linhas não devem ser delimitadas por traços horizontais. - os traços horizontais superior e inferior ao cabeçalho devem ser mais fortes (negritos). - as tabela pequenas devem ser centralizadas e quando longas e estreitas, com poucas colunas e muitas linhas, aconselha-se dividir a coluna em partes iguais, de forma a tornar a tabela mais curta e larga. - quando houver necessidade, a tabela pode ser continuada na folha seguinte. Nesse caso, o final da primeira folha não será delimitado por traço 40 horizontal na parte inferior e o cabeçalho será repetido na folha seguinte. Cada folha deverá ter uma das seguintes indicações: continua para a primeira, continuação para as demais e conclusão para a última; - as fontes consultadas para a construção da tabela e outras notas devem ser colocadas logo abaixo do traço inferior. 5.0 APRESENTAÇÃO GRÁFICA As monografias (dissertações e teses) devem ser apresentadas de modo legível, através de documento impresso ou digitado em cor preta, ocupando apenas o anverso da folha, exceto a Folha de Rosto em cujo verso deve figurar a ficha catalográfica. Recomenda-se a utilização de fonte Arial tamanho 14, para os títulos , 12 para o texto e tamanho menor para as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas e referências bibliográficas. No caso de citações de mais de três linhas deve-se observar o recuo de 4cm da margem esquerda. 5.1 PAPEL Deve ser de cor branca, de boa opacidade e de qualidade que permita reprodução e a leitura, formato A-4 (210 mm x 297 mm) 5.2 MARGENS As margens devem permitir uma encadernação e uma reprodução correta, para tanto se recomenda os seguintes espaços: 1) Margem esquerda e superior : 3 cm 2) Margem direita e inferior : 2 cm 3) Os títulos (seções primárias) devem estar num espaço de 8cm da borda superior. 4) Parágrafos: usar a tabulação padrão (1,25 cm) a partir da margem esquerda 41 5) Citações longas : a 4 cm da margem esquerda do texto. Devem ser digitadas em corpo menor e em espaço simples, separadas do texto que as precede e do que as sucede por dois espaços simples. 6) As referências devem ser alinhadas à margem esquerda do texto. 5.3 ESPACEJAMENTO Todo o texto deve ser digitado em espaço 1,5, exceto: as citações de mais de três linhas, as notas de rodapé, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o grau pretendido, o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração, que devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço 1,5. A natureza do trabalho, o grau pretendido, o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser alinhados do meio da parte impressa da página para a margem direita na folha de rosto e na folha de aprovação. A distância entre o título do capítulo e o texto, deve ser de 2 espaços simples. Os capítulos são numerados com algarismo arábico precedendo o título e separado deste com um espaço, sem ponto ou hífen. Devem estar a partir da margem esquerda e situado a 8 cm da borda superior. Os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto que os precede, assim como do texto que os sucede por dois espaços simples. 5.4 PAGINAÇÃO Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente. As folhas pré-textuais, embora contadas, não são numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual (Introdução), em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2cm da borda direita da folha, em tamanho menor que o 42 do texto. Havendo mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das folhas. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de forma contínua e sua paginação deve dar seguimento á do texto principal. 5.5 REPRODUÇÃO E ENCARDENAÇÃO Um (1) exemplar deve ser encadernado em capa especial conforme modelo fornecido pela Instituição. Os outros exemplares poderão ser encadernados em espiral, com capa transparente. Trabalhos extensos (com mais de 150 páginas) podem ser divididos em 2 volumes. 6.0 CITAÇÕES Citações são trechos retirados dos documentos investigados e que são importantes para confirmar as idéias defendidas pelo autor em seu estudo. Quando têm até três linhas são chamadas de citações curtas e vêm no corpo do texto entre aspas. Quando ultrapassam três linhas são colocadas em destaque; são citações longas. Severino (1994) lembra que as citações bem escolhidas valorizam o trabalho e que não se deve, de maneira alguma, transcrever passagem de outro autor sem fazer referência bibliográfica. O autor utiliza-se de um texto original para extrair a citação, podendo reproduzi-lo literalmente (citação direta, literal ou textual), interpretá-lo, resumi-lo ou traduzi-lo (citação indireta ou livre), ou extrair uma informação de uma fonte (citação de citação) 6.1 CITAÇÃO DIRETA, LITERAL OU TEXTUAL: É a cópia literal de um texto. Transcrevem-se geralmente: intermediária 43 A reprodução de um texto de até três linhas deve ser inserida no próprio parágrafo, entre aspas duplas, citando a fonte e página consultada; com mais de três linhas, deve ser destacada abaixo do texto em parágrafo próprio, com recuo de 4cm da margem esquerda com letra menor que a do texto e sem aspas . Parte do trecho transcrito pode ser omitido, fazendo-se uso de reticências entre parênteses. A forma de apresentação dos autores encontra-se descrita no item 7. Exemplo: 1) 1)De acordo com conclusões recentes de Consolaro (2002, p. 113), “as duas causas principais da reabsorção cervical externa são a clareação dentária interna e o traumatismo, sendo que ambos podem ainda estar associados.” 2) Valendo-se de várias hipóteses, Sinhorini (1983, p. 55) constata que [...] o granuloma tuberculoso é constituído por dois sistemas independentes: o macrófago que controlaria tanto o escape de antígeno da lesão, quanto o crescimento bacteriano da mesma, e o imunocompetente, representado pela hipersensibilidade e o expresso morfologicamente pelo halo de células jovens da periferia da lesão, responsável pelo controle da saída de antígeno do granuloma e também pelo caráter crônico-produtivo do mesmo. 6.2 CITAÇÃO INDIRETA: São as reproduções de algumas idéias, sem que haja transcrição literal das palavras do autor consultado.Apesar de ser livre, deve ser fiel ao sentido do texto original. Não necessita de aspas. Exemplo: Muitos anos depois, um estudo tornou-se clássico na literatura endodôntica e confirmou o papel importante desempenhado por bactérias na etiopatogenia das doenças 1965). pulpares e perirradiculares (KAKEHASHI, 44 6.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO: É a citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original do documento. Deve-se indicar no texto o sobrenome do(s) autor (es) do documento não consultado, seguido da data, da expressão latina apud (citado por) e do sobrenome(s) do autor (es) do documento consultado e data. - Incluir a citação da obra consultada em Referências Ex.: REIS, J; NÓBREGA, P. Tratado de anestesiologia local. São Paulo: Melhoramentos, 1966. p. 30-55. Nota: Este tipo de citação só deve ser utilizado quando o documento original não for recuperado (documentos muito antigos, com dados insuficientes para sua localização) 6.4 CITAÇÃO DE FONTES INFORMAIS: Informação verbal Quando obtidas através de comunicações verbais, anotações de aulas, trabalhos publicados em eventos e não publicados (conferências, palestras, seminários, simpósios, etc.): indicar entre parênteses a expressão (informação verbal). Deve-se mencionar os dados disponíveis em Referências. Exemplos: Lopes (1986) afirma que o calor se constitui em fator de estresse ao ligamento [...] Em Referências: LOPES, Helio Pereira. Informação verbal em sala de aula, 1986. Indicar entre parênteses a expressão (informação pessoal) para dados obtidos através de comunicações pessoais, correspondências pessoais (postal, e-mail), mencionando os dados disponíveis em nota de rodapé. Exemplo: Souza Filho citou a utilização [...] 1 SOUZA FILHO,J.F. Utilização de clorexidina intracanal. Mensagem recebida por [email protected], em 2 de março de 2003. 45 Em fase de elaboração Trabalhos em fase de elaboração devem ser citados apenas em nota de rodapé. Exemplo: Lopes e Siqueira Jr., estudaram a estrutura dessas limas [...] (em fase de elaboração) 1 LOPES, Helio .Pereira., SIQUEIRA Jr., José Freitas. Endodontia, biologia e técnica. A ser editado pela MEDSI Ed., 2004. Em fase de impressão Trabalhos em fase de impressão devem ser citados na lista final de Referências. Exemplo: PAULA, F.C. et al. Incinerador de resíduos líquidos e pastosos. Revista de Ciências Aplicadas, São Paulo, v. 5, 2001. No prelo. 6.5 DESTAQUES E SUPRESSÕES NO TEXTO: - usar um grifo ou negrito ou itálico para ênfases ou destaques. Na citação indicar (grifo nosso) entre parênteses logo após a data. Exemplo: “Se existe alguém que não aceitamos um” não “, é porque, na verdade, entregamos o controle de nossa vida a esta pessoa.” (CLOUD, 1999,P). (grifo nosso) - usar a expressão grifa do autor caso o destaque seja do autor consultado. Exemplo: “Durante a instrumentação do canal radicular, para evitar desvio e manter o comprimento de trabalho, é de extrema importância manter o forame apical desobstruído.” (LOPES, 1999, p. 8, grifo do autor) 46 - indicar as supressões por reticências dentro de colchetes,estejam elas no início, no meio ou no fim do parágrafo e/ou frase. Exemplo: Segundo Cervantes (1999, p. 34) assinala “[...] a Sociologia, embora não pretenda ser mais a ciência capaz de incluir toda a sociedade [...] pretende ser sinóptica. - indicar as interpolações, comentários próprios, acréscimos e explicações dentro de colchetes, estejam elas no início, meio ou fim do parágrafo e/ou frase. Exemplo: “A Igreja Luterana de Domingos Martins [o mais antigo templo protestante do Brasil, com torre] foi fundada no ano de 1886.” (COSTA SILVA, 1987, p.10). - para dar ênfase, no texto citado, usa-se o ponto de exclamação entre colchetes, imediatamente após o que se deseja enfatizar. Exemplo: “Citar um autor do qual se utilizou uma idéia ou ma informação é pagar uma dívida” [!] - emprega-se também o ponto de interrogação, entre colchetes, imediatamente após algum trecho que suscite dúvida no texto citado. Exemplo: “Para enfatizar a importância da coexistência, [?] foi usado nos exemplos [...] (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p.6) 6.6 NOTAS DE RODAPÉ As notas de rodapé são esclarecimentos ou observações, cujas inclusões no texto são feitas pelo autor do trabalho. Inclui dados obtidos por fontes informais (ver 47 6.4) tais como: informação verbal, pessoal, trabalhos em fase de elaboração ou não consultados diretamente. Classificam-se em: - notas explicativas: constitui-se em comentários, complementações ou traduções que interromperiam a seqüência lógica se colocadas no texto; - notas de referência: indicam documentos consultados ou remetem a outras partes do texto onde o assunto em questão foi abordado. Devem ser digitados em fontes menores, dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de aproximadamente 3 cm, a partir da margem esquerda. As notas de rodapé podem ser indicadas por numeração consecutiva com números sobrescritos dentro do capítulo ou da parte (não se inicia a numeração a cada folha). 6.7 SISTEMAS DE CHAMADAS (APRESENTAÇÃO DE AUTORES NO TEXTO) São recursos utilizados para indicar, no texto, as fontes de onde foram extraídas as citações. Há dois sistemas : autor-data e numérico. O sistema adotado deve ser utilizado ao longo de todo o trabalho. Para a citação consideram-se como elementos identificadores: autoria (pessoal, institucional, ou entrar pela primeira palavra do título,quando se tratar de publicação anônima) e ano da publicação referida. Para citação direta, incluir a(s) página(s). A forma de entrada do nome do autor (pessoal ou institucional) na citação deve ser a mesma utilizada na lista de referências ou em notas de rodapé. Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, nome institucional ou título, incluídos na sentença, devem ser com a letra inicial em maiúscula e as demais em minúscula (caixa baixa), quando estiverem entre parênteses devem ser em letras maiúsculas (caixa alta) (NBR 10520: 2002) 48 6.7.1 SISTEMA AUTOR-DATA Neste sistema, a indicação da fonte é feita pelo sobrenome do autor ou pela instituição responsável ou, ainda, pelo título de entrada da data da publicação, seguido da data da publicação do documento e da (s) página (s) de citação, no caso de citação direta, separados por vírgula entre parênteses No caso das obras sem indicação de autoria ou responsabilidade, a indicação é feita pelo título da obra seguida de reticências, seguida da data de publicação do documento e da página de citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses. Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte (NBR 10520). Quando o (s) sobrenome (s) do (s) autor (es) fizer (em) parte da frase, adotam estes procedimentos, seguidos nos exemplos: Exemplo: um autor Segundo Lopes (2004), manter a patência foraminal é um fator relevante na desinfecção do canal radicular. dois autores Separar os sobrenomes dos autores citados pela letra e. Exemplo: Lopes e Siqueira Jr. (1999) confirmaram que [...] 49 até três autores Indicar o primeiro sobrenome do autor separado do seguinte por vírgula e o segundo sobrenome separa do último pela letra e. Exemplo: Lopes, Siqueira Jr., Araujo Filho (1999) confirmaram que [...] citação com mais de três autores Indicar o primeiro seguido da expressão latina et al. (e outros, em itálico. Exemplo: De Deus et al. (1992), avaliaram em pesquisa in vitro [...] citação de diversos documentos do mesmo autor e ano Acrescentar letras minúsculas após o ano sem espaço. Exemplo: [...] Antoniazzi (1992a) [...] Antoniazzi (1992b) [...] citação de vários documentos do mesmo autor em anos diferentes Seguir a ordem cronológica, separadas por vírgula (,). Exemplo: De acordo com Siqueira Jr., (1998, 1999, 2000, 2001, 2003). citação de vários documentos de autores diferentes Indicar em ordem alfabética os sobrenomes dos autores seguidos de vírgula e data e separados entre si por ponto e vírgula (;) Exemplo: Siqueira Jr. (1998); Peters (1999); Leonardo (2000), confirmaram o mesmo fenômeno [...] 50 citação com coincidência de sobrenome e ano Acrescentar as inicias dos prenomes para estabelecer diferenças. Exemplo: [...] Freitas, C. (1998) [...] Freitas, M. (1998) [...] citação com coincidência de sobrenome, inicial do prenome e ano Usar os prenomes completos para estabelecer diferenças. Exemplo: [...] Souza, Paulo (1998) [...] Souza, Pedro (1998) [...] citação de publicações anônimas Citar pela primeira palavra do título, seguida de reticências e do ano de publicação. Exemplo: De acordo com a publicação Registro [...] (1982), estima-se [...] citação de entidades coletivas Citar pela forma em que aparece na referência. Exemplo: Brasileira de Endodontia (2001) [...] citação de eventos Mencionar o nome completo do evento, desde que considerado no todo, seguido do ano de publicação. 51 Exemplo: Os trabalhos apresentados na Reunião Anual da SBPQO (2001) [...] Quando o(s) sobrenome(s) do(s) autor (es) não fizer (em) parte da frase, eles devem se situar entre parênteses com todas as letras em maiúsculas (caixa alta), conforme exemplo a seguir: A polpa dental é excepcional e ricamente inervada por axônios aferentes trigeminais ( BYERS, 1984; MORSE, 1993). Os diversos gêneros e espécies atualmente identificados em amostras de cáries radiculares compreendem bactérias anaeróbias facultativas ou anaeróbias estritas (ASSED, 1996; BAE, 1997; BAUMGARTNER, 1999) 6.7.2 SISTEMA NUMÉRICO No sistema numérico as chamadas dos autores são feitas por meio de algarismos arábicos, em numeração única e consecutiva, por todo o documento, a partir da primeira citação. As referências devem ser ordenadas de acordo com os respectivos números de chamada constantes no corpo do trabalho . Podem se apresentar sob as seguintes formas, de acordo com a NBR 10520:2002: A polpa dental é excepcional e ricamente inervada por axônios aferentes trigeminais 2,35. A polpa dental é excepcional e ricamente inervada por axônios aferentes trigeminais ( BYERS2 ; MORSE35 ). Segundo BYERS2 e MORSE35 , a polpa dental é excepcional e ricamente inervada por axônios aferentes trigeminais 52 7.0 MODELOS DE REFERÊNCIAS (Anexo Q) As referências são um conjunto de “elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material de divulgação. A ABNT diferencia a Bibliografia das Referências. Quando são apresentadas obras consultadas, mas não referidas no texto, tem-se a Bibliografia. Quando o autor apresenta apenas as obras citadas ou referidas no texto, têm-se as Referências. Nos relatórios científicos podem constar ambas as formas ou uma das duas, conforme a situação. São elementos essenciais das Bibliografias e Referências, o nome do autor, título e subtítulo (se houver) da obra, número de edição, local da publicação (cidade), editor e ano da publicação. Os modelos de referências são normalizados de acordo com: 1) Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) – NBR 6023 2) International Standardization Organization (ISO) – ISO 690 e 690.2; 3) International Committee of Medical Journal Editors (Vancouver Style) –Grupo de Vancouver Para simplificarmos nossas orientações, nos limitaremos nesta publicação às Normas da ABNT, que se baseia nos padrões recomendados pela Internacional Standartization Organization (ISO). Apresentarei os exemplos de referências dos tipos de documentos mais utilizados nos trabalhos acadêmicos. É importante que se observe a ordenação dos elementos, destaques tipográficos, pontuação e margem recomendadas. 53 7.1 MONOGRAFIAS (livros, folhetos, dicionários, trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, conclusões de cursos, memoriais) etc. 7.1.1 LIVRO (até três autores) ÚLTIMO SOBRENOME DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) e demais sobrenomes do(s) autor(es), separados por ponto e vírgula ou inicias seguidas de ponto, de cada autor, separadas por ponto e vírgula. Título da obra*: subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, ano de publicação. Número total de páginas. Obs.: Se o nome apresenta sufixo (Júnior, Neto, Filho), deve-se mencioná-lo após o sobrenome. * O título pode ser destacado em negrito ou itálico. Adotando um sistema, deve-se utilizá-lo em todo o documento. Exemplo: LUZ, Ricardo. Gestão do clima organizacional. 2a ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 143 p. ou LUZ, R. Gestão do clima organizacional. 2a ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 143 p. LOPES, Hélio Pereira; SIQUEIRA JÚNIOR, José Freitas. Endodontia: Biologia e Técnica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2004. 480 p. ou LOPES, H. P.; SIQUEIRA JÚNIOR, J. F. Endodontia: Biologia e Técnica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2004. 480 p. 54 7.1.1.1 Nome (s) do (s) autor (es) com mais de uma obra referenciada ÚLTIMO SOBRENOME DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) e demais sobrenomes do(s) autor(es), separados por ponto e vírgula. Título da obra : subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, ano de publicação. Paginação. ______*. Título da obra : subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, ano de publicação. Paginação. * esse traço é representado por seis toques sublineares (em substituição ao nome do autor). Exemplos: ESTRELA, C. Metodologia Científica, ensino e pesquisa em odontologia. São Paulo: Artes Médicas Ltda, 2001. 483 p. ______. Ciência Endodôntica. São Paulo: Artes Médicas Ltda, 2004. 1010 p. 7.1.1.2 Com indicação de mais de três autores ÚLTIMO SOBRENOME DO PRIMEIRO AUTOR, prenome(s) e demais sobrenomes seguidos da expressão et al*. Título da obra : subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, ano de publicação. Número total de páginas. * Quando se tratar de documentos em que a menção de todos os nomes for indispensável, como relatórios e outros trabalhos científicos, é facultado citar todos os nomes Exemplo: PASQUARELLI, M. L. R. et al. Avaliação do uso de periódicos. São Paulo: SIBi-USP, 1987. 14 p. 55 7.1.1.3 Publicação de autoria desconhecida PRIMEIRA palavra do título em maiúscula: subtítulo, Edição. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Paginação. Exemplo: SAÚDE bucal na América Latina.Santiago: Ed. Universitária, 1980. 245 p. 7.1.1.4 Com indicação de tradutor ÚLTIMO SOBRENOME DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) e demais sobrenomes do(s) autor(es). Título da obra: subtítulo. Indicação do tradutor, conforme aparece no documento. Edição. Local de publicação (cidade): Editora. Data de publicação. Paginação Exemplo: GOMES, A. C.; VECHI, C. A. Dores Orofaciais. Tradução Jose Maria Coutinho. São Paulo: Atlas, 1994. 200 p. 7.1.1.5 Com indicação de séries e coleções ÚLTIMO SOBRENOME DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) (iniciais ou por extenso). Título da obra: subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora. Data de publicação. Paginação. (Série, número da série). Exemplo: MONDELLI, J. C. Proteção do Complexo dentinopulpar. São Paulo: Artes Médicas, 1998. 316 p. (Série EAP-APCD, 1) 56 7.1.1.6 Com indicação de responsabilidade intelectual (editor, organizador, coordenador etc) ÚLTIMO SOBRENOME DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) (iniciais ou por extenso) (Coord.) Título da obra: subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora. Data de publicação. Paginação. Exemplo: TORTAMANO, N. (Coord.). Guia terapêutico odontológico. 8. ed. São Paulo: EBO, 1989. 248 p. 7.1.1.7 Autor entidade (entidades coletivas, governamentais, públicas, particulares, etc) AUTOR ENTIDADE POR EXTENSO EM MAIÚSCULAS. Título da obra: subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora. Data de publicação. Paginação. Exemplo: CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA. Manual de orientação profissional: gestão 2000-2001. Belo Horizonte: 2000. 120 p. 7.1.1.8 Catálogos ÚLTIMO SOBRENOME DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) (iniciais ou por extenso) (Coord.) Título da obra: subtítulo: catálogo. Local de publicação (cidade), data de publicação. Paginação. Notas complementares INSTITUIÇÃO (Local, UF). Título da obra: subtítulo: catálogo. Local de publicação (cidade), data de publicação. Paginação. Notas complementares 57 FARIAS, A. A. C. Amor= love: catálogo. São Paulo, 2001. Catálogo de exposição da artista Beth Moysés. Exemplo: UNIVERSIDADE SÃO PAULO. Museu de Arqueologia e Etnologia (São Paulo, SP). Brasil 50 mil anos: uma viagem ao passado pré-colonial, guia temático para professores; catálogo. São Paulo: Museu de arqueologia e etnologia, 2001. 28 p. il., 19 pranchas. Catálogo de exposição. 7.1.1.9 TESE ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR , Prenome(s) e demais sobrenomes (iniciais ou por extenso). Título da Tese: subtítulo. Local da instituição, Data (ano em que o trabalho foi aceito). Total de folhas, número de volumes, quando mais de um. Grau de dissertação ou tese- Unidade onde foi apresentado ou defendida.Local, data (ano da defesa). Exemplo: FARIAS, A. A. Análise clínica e radiográfica do tratamento endodôntico, realizado por alunos dos cursos de especialização em endodontia na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.1998. 98 fls. Dissertação (Mestrado em Endodontia)- Faculdade de Odontologia da Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 1999 . 7.1.1.10 Memorial ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR , Prenome(s) e demais sobrenomes (iniciais ou por extenso). Memorial. Ano. Paginação. Concurso para Docência – Instituição onde foi apresentada, Local. Exemplo: BARROS, E. F. Memorial. 1994. 180 p. Concurso para Docência – Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora. 58 7.1.2 Documentos considerados em parte 7.1.2.1 Parte de livro, tese ou dissertação com autoria distinta da obra no todo ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) ( iniciais ou por extenso) da parte referenciada. Título da parte referenciada. In: ÚLTIMO SOBRENOME Prenome(s) e demais sobrenomes do(s) autor(es) (inicias ou por extenso). Título da publicação: subtítulo. Edição. Local de publicação : Editora, data de publicação. Número total de páginas ou, quando mais de um, número de volumes. Capítulo, páginas (inicial e final) da parte referenciada Exemplo: ARAUJO FILHO, W.R. Seleção de casos para o tratamento endodôntico. In LOPES, H. P; SIQUEIRA Jr., J.F Endodontia, Biologia e Técnica. 2a ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2004. 480 p. Capítulo 9, p.185-221. 7.1.2.2 Parte de livro, tese ou dissertação com a mesma autoria da obra no todo ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) ( iniciais ou por extenso) da parte referenciada. Título da parte referenciada. In: ______. Título da publicação: subtítulo. Edição. Local de publicação : Editora, data de publicação. Número total de páginas ou, quando mais de um, número de volumes. Capítulo, páginas (inicial e final) da parte referenciada Exemplo: LOPES, H. P; SIQUEIRA Jr., J.F. Seleção de casos para o tratamento endodôntico. In:______. Endodontia, Biologia e Técnica. 2a ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2004. 480 p. Capítulo 9, p.185-221. 7.1.2.2 Verbete VERBETE (primeira palavra em maiúscula). In: Fonte de onde se retirou a definição do termo. Local de publicação (cidade) :Editora, ano. Página. 59 Exemplo: PROSSERVAÇÃO. In: STEDMAN Dicionário médico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1979, p. 655. 7.2 PUBLICAÇÃO SERIADA Inclui periódicos, jornais, publicações anuais, revistas, atas, comunicações de sociedade, etc. 7.2.1 Editorial ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais ou por extenso). Título do artigo. Editorial. Título do periódico, local,volume, número, páginas, mês, ano. Exemplo: COSTA, S., W.R. Os Sertões: cem anos. Editorial. Revista da USP, São Paulo, n. 54, p. 5, jul./ago. 2002. 7.2.2 Artigo e/ou matéria de periódico ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais ou por extenso). Título do artigo: subtítulo. Título da publicação, local de publicação (cidade): Editor, volume, fascículo, paginação inicial e final do artigo, período e ano de publicação do periódico. Exemplo: SOARES, I.M.L.; BRISTOT, A. Avaliação do selamento apical de três cimentos endodônticos à base de hidróxido de cálcio Revista Brasileira de Odontologia, Rio de Janeiro: v. 34, n. 12, p. 34 – 37, dez./2003. 7.2.3 Artigo de jornal ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais ou por extenso). Título da matéria: subtítulo. Título do jornal, Local de publicação, dia,mês e ano de publicação. Seção, caderno ou parte do jornal, paginação inicial final do artigo ou matéria. 60 Exemplo: TIBERIO, D. Doença de Alzheimer e a Odontogeriatria. Jornal da APCD. São Paulo, 21/janeiro/2005, Seção Desmistificando, p. 39. 7.3 EVENTOS ( congressos, seminários, encontros, etc.) NOME DO EVENTO, numeração em arábico se houver, ano, local da realização do evento. Título do documento. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número total de páginas, ou, quando mais de um, número de volumes. (quando considerado no todo).Quando considerado em parte, acrescenta: Número do volume e/ou seção (capítulo, parte) da parte referenciada, número da página inicial e final da parte referenciada. Exemplo: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PRÓTESE DENTÁRIA. 2000, São Paulo. Resumos: São Paulo: USP, 2000, 1 CDROM 7.3.1 Trabalho apresentado em evento ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes (iniciais ou por extenso). Título do trabalho apresentado. In: TÍTULO DO EVENTO, numeração do evento em algarismo arábico, se houver, ano, local de realização. Título do documento...(Anais, Atas, Resumos, etc.). Local de publicação: Editora, data de publicação. Páginas (inicial e final da parte referenciada). Exemplo: BRANDÃO, C. R. F. Sociologia no contexto da história da ciência. In: REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA, 16., 1988, Campinas. Anais... Campinas: Associação Brasileira de Antropologia, 1988. p. 22 61 7.3.2 Trabalho de evento publicado em periódico SOBRENOME(S) DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) (iniciais ou por extenso). Título do trabalho. Título do periódico, local, v., n., paginação, ano. Suplemento. Notas. Exemplo: MINGRONI-NETTO, R. C. Origin of fmr-1 mutation: study of closely linked microsatellite loci in fragile x syndrome. Brazilian Journal of Genetics, v. 19, n. 3, p. 144, 1996. Supplement. Program an abstract 42nd. National Congress of Genetics, 1996, apresentado em Caxambu. 7.4 DOCUMENTOS JURÍDICOS Inclui legislação, jurisprudência e doutrina. 7.4.1 Leis e decretos PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Lei ou Decreto, número da Lei e data (dia,mês ano). Ementa. Publicação, Local de publicação, data, dia,mês,ano. Seção, página. Exemplo: BRASIL. Lei n. 7000, de 20 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a proibição da pesca. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 jan. 1991. Seção 1, p. 51. 7.5 RELATÓRIOS ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do autor (iniciais ou por extenso). Título do relatório: subtítulo. Local: Editora, ano. Paginação (Série, número) Exemplo: COSTA, A.B. Epidemiologia da cárie dentária. São Paulo: FOUSP, 1998. relatório n. 3456. 62 7.6 IMAGEM EM MOVIMENTO Inclui filme cinematográfico, gravação de vídeo e som (videocassete, DVD, etc.) Título. Diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em unidades físicas. Exemplo: Os perigos do uso do tóxico. Produção de Jorge Ramos de Andrade, São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete. 7.7 DOCUMENTO ICONOGRÁFICO Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz, etc. SOBRENOME(S) DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) (iniciais ou por extenso). Título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação sem título entre colchetes). Data. Especificação do suporte. Notas complementares. Exemplo: KOBAYASHI,K. Doença dos Xavantes. 1980. 1 fotografia, color, 16cm x 56 cm. 7.8 DOCUMENTO SONORO Inclui CD, fita cassete, disco, fita magnética. 7.8.1 Documento sonoro considerado no todo COMPOSITOR (ES) OU INTÉRPRETE(S). Título. Local: Gravadora, ano. Especificação do suporte. FAGNER, R. Revelação. Rio de Janeiro: CBS, 1988. 1980. 1 Exemplo: cassete sonoro (60 min), estéreo. 63 7.9 DOCUMENTO DISPONÍVEL EM MEIO ELETRÔNICO Definição: Documento existente em formato eletrônico acessível. 7.9.1 Monografias consideradas no todo ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais ou por extenso). Título, serviço ou produto. Número da edição. Local: Editora, data de publicação. Disponível em < endereço eletrônico >. Acesso em: data (dia, mês e ano), podendo ou não citar a hora ( NBR 6023:2002). Exemplo: PRITZKER, T. J. Na early fragment from central Nepal. St Louis: Mosby, 1995. Disponível em : <http.//www. Ingress.com/~astanart/pritzker.html>. Acesso em: 8 jun. 1995, 20:30:35. 7.9.2 Partes de monografias ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais ou por extenso). Título da parte. In: AUTOR. Título do trabalho. Local de publicação: Editora, data. Número total de páginas ou, quando mais de um, número do volume. < endereço eletrônico>. Data de acesso e horário (opcional). Exemplo: SÃO PAULO (Estado).Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente. In ________. Entendendo o meio ambiente... São Paulo, 1999. V. 1 Disponível em: http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm. Acesso em: 8 mar. 1999. 64 7.9.3 Periódicos ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais ou por extenso). Título do artigo. Título do periódico abreviado ou por extenso, Local de publicação: Editora, número do volume, número do fascículo, mês e ano < endereço eletrônico>. Data de acesso. Exemplo: ZOLLNER, N.; ANTONIAZZI, J. H. Estudo in vitro da permeabilidade radicular de dentes humanos, na presença ou não de doença periodontal. ECLER Endod, São Paulo, v. 1, n. 1, jan./abr. 1999. Disponível em: <http://www.bireme.br/ecler>. Acesso em: 1 dez. 2000.. 7.9.4 Artigo de jornal ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais ou por extenso). Título do artigo. Título do jornal, Local de publicação, data. <Disponibilidade>. Data de acesso. Exemplo: SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em:http://www.providafamilia.org./pen morte nascituro.htm. Acesso em: 19 set. 1998. 7.9.5 E-mail ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais ou por extenso).). Assunto da mensagem [mensagem pessoal]. <Endereço eletrônico> Data. 65 Exemplo: ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 26 fev. 1999. As Mensagens trocadas por e-mail têm caráter informal, interpessoal e efêmera e desaparecem rapidamente, por isso seu uso não é recomendável. Elas devem ser utilizadas somente quando não se dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o assunto em discussão. 8.0 NOTAS GERAIS A edição somente é indicada a partir da segunda, com abreviatura dos numerais ordinais, na forma adotada no documento. Exemplos: 2.ed. 2nd ed. 3rd 3ème Quando o local e o editor puderem ser identificados, utilizar as expressões latinas, abreviadas e entre colchetes [S.l.: s.n.]. Quando a editora não é identificada, deve-se indicar a expressão latina “sine nomine”., abreviada, entre colchetes [s.n]. Se nenhuma data puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes. Exemplos: não indicada [1980] década certa [198-] década provável [198-?] data provável [1980?] um ano ou outro [1979 ou 1980] data aproximada [ca.1980] Nome do local é a cidade de publicação e no caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado. Exemplos: Viçosa, AL. Ou Viçosa, MG. 66 ANEXOS 67 Anexo A : Modelo de capa ISEED (INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO) INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO EM PEDAGOGIA ANA PAULA RODRIGUES ESTUDO DAS RELAÇÕES HUMANAS NAS ORGANIZAÇÕES DO SETOR EDUCACIONAL DA CIDADE DE CARATINGA - MG CARATINGA 2014 68 Anexo B: Modelo de Folha de rosto ANA PAULA RODRIGUES ESTUDO DAS RELAÇÕES HUMANAS NAS ORGANIZAÇÕES DO SETOR EDUCACIONAL DA CIDADE DE CARATINGA - MG Monografia apresentada ao Instituto Educacional Alfa parceria com o ISEED (INSTITUTO EDUCAÇÃO) SUPERIOR como Trabalho DE de Conclusão do Curso de complementação em Pedagogia. Orientador: Prof. Dr. Vagner Aquino Zeferino CARATINGA - MG 2014 69 Anexo C: Modelo de Ficha catalográfica B 862 Rodrigues, Ana Paula. Estudo das relações humanas nas organizações do setor educacional da cidade de Caratinga – MG. 98 f.: ,30 cm Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em pedagogia) – Instituto Educacional Alfa, ISEED (INSTITUTO SUPERIOR EDUCAÇÃO), Caratinga, 2014. Bibliografia: f. 105-131 1. Relações Humanas I. Título CDD 617.601 DE 70 Anexo D: Modelo de Folha de aprovação FOLHA DE APROVAÇÃO Ana Paula Rodrigues ESTUDO DAS RELAÇÕES HUMANAS NAS ORGANIZAÇÕES DO SETOR EDUCACIONAL DA CIDADE DE CARATINGA - MG Monografia apresentada ao Instituto Educacional Alfa parceria com o ISEED (INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO) como Trabalho de Conclusão do Curso de complementação em Pedagogia. Aprovado em : _______/______/_______ Banca Examinadora Prof. Dr. _________________________________________________________ Instituição: ______________________________Assinatura:_________________ Prof. Dr. _________________________________________________________ Instituição: ______________________________Assinatura:_________________ Prof. Dr. _________________________________________________________ Instituição: ______________________________Assinatura:_________________ 71 Anexo E - Dedicatória DEDICATÓRIA À Maria Teresa , pela amizade e eterno companheirismo Ao Prof. Pierre, pela constante disponibilidade e atenção, por transmitir seus conhecimentos e experiências. 72 Anexo F– Agradecimento AGRADECIMENTO Ao Prof. Dr. Jacob, pela orientação segura e apoio constante durante todo o curso. Ao Prof. Dr. Leão, pela análise estatística do trabalho. À Biblioteca da Associação Brasileira de Odontologia pela oportunidade da pesquisa e atenção de seus funcionários. 73 Anexo G - Epígrafe Nada é permanente, senão a mudança Heráclito 74 Anexo H-Resumo RESUMO O Preparo das paredes do canal radicular, com o uso concomitante de instrumentos e substâncias químicas, resulta na produção de aparas de dentina associadas à porção orgânica preexistente no interior do conduto e as substâncias químicas auxiliares, comporão o magma ou lama dentinária. Este, a par de se depositar nas paredes do canal, tende a se acumular nas porções apicais formando um tampão dentinário, que com o decorrer da instrumentação, pode extruir via forame para a região periapical. Avaliou-se o efeito de diferentes substâncias químicas, soro fisiológico, água oxigenada/soda clorada (técnica de Grossman), Endo PTC/líquido de Dakin (técnica de Paiva & Antoniazzi), e da feitura ou não de esvaziamento prévio do conteúdo do canal, na quantidade de material extruído durante o preparo químico-cirúrgico das paredes do canal. Os resultados indicam ser a extrusão de material via forame apical inerente ao processo de instrumentação e independe da execução ou não do esvaziamento prévio ou da substância química auxiliar utilizada. A técnica de Grossman e de Paiva & Antoniazzi, pelo poder de dissolução tecidual e pela efervescência provocada pela reação entre as substâncias químicas, previnem a formação do tampão dentário na região apical do canal. Constatou-se que uma parte do material extravasada é constituída de líquido, sendo marcante sua presença mais acentuada quando do esvaziamento prévio. Da mesma forma, o extravasamento foi freqüentemente maior nos dentes superiores, como também, quando não se realizou o esvaziamento prévio, no que concerne ao material sólido. Palavras chaves: Tratamento endodôntico. Instrumentação do canal radicular.Extrusão de material. 75 Anexo I – Sumário 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................. .1 2. REVISÃO DA LITERATURA..............................................................................4 3. MATERIAL E MÉTODO .................................................................................. 36 3.1 Material ...........................................................................................................36 3.2 Métodos ..........................................................................................................38 4. RESULTADOS .............................................................................................. . .43 5. DISCUSSÃO.................................................................................................... .51 6. CONCLUSÕES ............................................................................................... .69 ANEXOS ........................................................................................................... 70 REFERÊNCIAS ..................................................... ......................................... 78 76 Anexo J – Lista de ilustrações LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 4.1 - Extrusão de material pela técnica escalonada ........................ 23 Figura 4.2 - Extrusão de material pela técnica seriada ...................... . ..... . 24 Figura 4.3 - Desvio apical após uso de lima de níquel titânio .................... 32 Figura 4.4 - 33 Desvio apical após uso de lima de aço inoxidável ................. 77 Anexo K – Lista de tabelas LISTA DE TABELAS Tabela 1.1 – Freqüência em números e porcentagens da presença ou não de desvio apical, segundo a técnica de instrumentação empregada.................................................................................................. 29 Tabela 2.2 – Freqüência e porcentagens do formato do preparo, segundo a técnica de instrumentação empregada................................................... .31 Tabela 2.3 – Médias (mm) dos deslocamentos horizontais dos dentes,correspondentes à interação ciclo mastigatório x dente .........................34 78 Anexo L- Lista de abreviaturas e siglas abreviaturas e siglas Anexo 10- Lista de abreviaturas e siglas LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS INPM - Instituto Nacional de Pesos e Medidas NS -Não Significante ASTM - American Society for Testing Materiais UFF – Universidade Federal Fluminense ABO - Associação Brasileira de Odontologia PPR - Prótese Parcial Removível H - Hedstroem K - Kerr Anexo M – Lista de Símbolos LISTA DE SÍMBOLOS n – tamanho da amostra ou número de variáveis a’- distância intercaninas # - limas de aço inoxidável - limas de níquel titânio 79 80 Anexo N - Anexos ANEXO A – Autorização para pesquisa AUTORIZAÇÃO Por este instrumento dou plena autorização a aluna Ana Paula Rodrigues, do ISSED, em parceria com o Instituto Alfa, Matrícula n. 34500006, para utilizar os dados coletados, a fim de obter dados relativos a pesquisa, para fins de pesquisa científica. Caratinga, 4 de janeiro de 2014. Coordenador de Curso 81 Anexo O- Tabelas Tabela 5.27 - Teste do Qui-Quadrado para os dados do tratamento e retratamento endodôntico, realizados em sessão única, em função do sexo do paciente Valores parciais calculados 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 Valor total para 1 grau de liberdade : 0.0000 Probabilidade de H0 para esse valor: 99.510% Não Significante (ó>0.05) 82 Anexo P - Gráficos % 100 87 97 85 92 Legenda (período em anos) 80 2<4 60 40 20 4<6 6a8 >8 0 Figura 5.8 – Percentual geral de sucesso do tratamento endodôntico realizado em sessão única em função do período de prosservação 83 Anexo Q – Referências (sistema autor-data) REFERÊNCIAS ARAUJO FILHO, W. R. ; CLASEN, N. F.; SILVA, C. S.; AUN, C. E. Radiologia digital direta X radiografia convencional na obtenção da odontometria: uma comparação in vivo. Rev Bras Odontol. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Odontologia, v. 56, n. 6, p. 323-326, nov./dez. 1999. AUN, C. E.; ARAUJO FILHO, W. R.; CLASEN, N. F.; CARNEIRO, J. A. N. D. Avaliação da precisão da radiografia digital direta na determinação do comprimento de trabalho in vitro. Rev Odontol UNICID. São Paulo: Universidade da Cidade, v. 12, n. 1, p. 7-13, jan./jun. 2000. ARENS, D. L.; LEVY, G. C.; RIZOIU, I. M. A comparison of dentin permeability after bur and laser apicoectomies. Compendium, New Jersey, v. 14, n. 10, p. 1290-1297, Oct. 1993. COOLIDGE, E. D.; KESEL, R. G. Manual de endodontologia. Tradução Horácio Martinez. Buenos Aires: Bibliografia Argentina, 1957. 463 p. DUARTE, M. A. H.; WECKWERTH, P. H.; KUGA, M. C.; SIMÕES, J. R. B.; Ação antimicrobiana de cimentos endodônticos. J Bras Endo Perio, Curitiba: Sociedade Brasileira de Periodontia, v. 1, n. 4, jan./mar. 2001. De acordo com ABNT 6023/:2002, Abreviatura de periódicos segundo Base de Dados MEDLINE 84 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS MONOGRÁFICOS DE CONCLUSÃO DE CURSO, 9ª ed. Niterói: Eduff, 2007. 67 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento escrito : apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumo: procedimentos. Rio de Janeiro, 1990. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. CONSOLARO, A .O Ser Professor. 2a ed. Maringá: Dental Press International, 2000. 282 p. COSTA, A. F. G. Guia para elaboração de relatórios de pesquisa e monografias. Rio de Janeiro: UNITEC, 1998.77 p. 85 CURTY, M. G.; CRUZ, A. C.; MENDES, M. T. R. Apresentação de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses. Maringá: Dental Press, 2003. 109 p. LUCKESI, C. C. Fazer Universidade: uma proposta metodológica. 7a ed. São Paulo: Cortez, 1995. 94 p. MEDEIROS, J. B. Redação Científica. A prática de fichamentos, resumos, resenhas. 3a ed. São Paulo: Atlas, 1998. 183 p. SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 3a ed. Belo Horizonte: Interlivros, 1973. 304 p. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 21a ed. São Paulo: Cortez, 2000. 279 p.